Professional Documents
Culture Documents
Introdução…………………………………………………………………………....... 01
Desenvolvimento……………………………………………………………………… 02
Conclusão………………………………………………………………………………17
Bibliografia……………………………………………………………………………..19
0
Introdução
Todos nós gostamos de nos distrair, mas nem sempre sabemos como. A
televisão é sempre uma boa opção. Sentamo-nos num sofá confortável, ligámos a
televisão, até aqui é tudo muito simples. Mas não foi assim tão simples proporcionar
a todos nós esse aparelho que monopoliza a atenção de milhões de pessoas pelo
mundo fora. Para chegar aos dias de hoje a televisão precisou de muita ciência e anos
de estudo. Hoje em dia nunca pensamos no trabalho que dá e o número de pessoas
que passam horas a fio a trabalhar para que nós a possamos ver. Deste trabalho
procuramos mostrar um pouco dessa trajectória de descobertas, tentativas, erros e
acertos.
1
Aparecimento da televisão
O aparecimento da televisão deve-se em grande parte a cientistas, visionários e
homens de ideias muito avançadas. Desde o inicio do século XIX, os cientistas
estavam preocupados com a transmissão de imagens à distância. E foi com a
invenção de AlexanderBain, em 1942, que se obteve a transmissão telegráfica de
uma imagem (fac-símile), actualmente conhecido como fax.
Mas já em 1817, o químico sueco Jons Jacob Berzelius descobriu o selénio.
Mas só 56 anos depois, em 1873, é que o inglês Willoughby Smith comprovou que o
selénio possuía a propriedade de transformar energia luminosa em energia eléctrica.
Através desta descoberta conseguiu-se realizar a transmissão de imagens por meio da
corrente eléctrica.
2
sendo que o mesmo ocorreria na Rússia por Boris Rosing. O sistema empregava a
exploração mecânica de espelho somada ao tubo de raios catódicos.
Por volta desta altura, mais concretamente no ano de 1923, o russo Vladimir
Zworykin patenteou o Iconóscopio, invento que utilizava tubos de raios catódicos.
Também PhiloEarsworth em 1927 patenteou um sistema dissecador de imagens por
raios catódicos, mas com uma resolução pouco satisfatória. Zworykin foi convidado
pela RCA para encabeçar a equipa que viria a produzir o primeiro tubo de televisão
chamado Orticon, que passou a ser produzido à escala industrial a partir de 1945.
3
A BBC foi inaugurada em 1936, na Inglaterra, com uma imagem composta por 240
linhas, padrão mínimo que os técnicos chamavam de “alta definição”, por garantir
uma boa qualidade e nitidez. No espaço de três meses o seu sistema oficial já era de
405 linhas. No ano seguinte três câmaras electrónicas transmitiram a cerimónia da
coroação de Jorge VI para cerca de 50 mil telespectadores.
Televisão de 1936
Na Rússia a televisão começou a funcionar em 1938. Um ano depois nos
Estados Unidos, onde a NationalBroadcastingCompany (NBC) transmitia
inicialmente para cerca de 400 aparelhos na cidade de Nova Iorque, utilizando uma
resolução de 340 linhas com 30 quadros por segundo.
Neste mesmo ano (1939) acontece no Brasil, na cidade do Rio de Janeiro, a primeira
transmissão de televisão em circuito fechado, de que se têm conhecimento. Foi
durante a Feira Internacional de Amostras e utilizando equipamentos de origem
alemã.
A segunda guerra mundial começou em 1939 e a Alemanha foi o único país da
Europa a manter a televisão no ar durante esse período. Paris voltou com as
transmissões em Outubro de 1944, Moscovo em Dezembro de 1945 e a BBC em
Junho de 1946.
No ano de 1950 já a França possuía uma emissora com definição de 819 linhas,
a Inglaterra com 405 linhas, a Rússia com 625 linhas e os Estados Unidos e Japão
com 525 linhas.
4
comité recebeu o nome de NationalTelevisionSystemCommittee (também conhecido
como NationalTelevisionStandarsComittee), cujas iniciais serviam para dar nome ao
novo sistema, NTSC.
Em Portugal, as emissões a cores começaram a ser regulares em 1980, sendo o
Festival RTP da Canção de 1980, o primeiro programa emitido a cores em Portugal.
Tudo começa na lente da câmara que têm três espelhos, que dividem a luz e
uma válvula que combina as cores e a transmite, transformando-a. Depois de
captadas e decompostas em sinais eléctricos as imagens são mandadas para um
centro electrónico, o modelador (aparelho que modula as ondas em um oscilador).
5
Os sinais são enviados em forma de ondas por uma grande antena transmissora. Os
transmissores estão quase todos nos satélites, que aumentam os sinais e permitem a
transmissão a longa distância, que é encaminhada ao aparelho receptor que desfaz os
sinais, recompondo-os na sua posição original, reproduzindo na televisão a imagem
transmitida.
6
As primeiras televisões eram como a que se encontra na imagem e eram uns
autênticos imóveis. Embora o ecrã fosse pequeno e as imagens de fraca qualidade, os
componentes electrónicos necessários requeriam grandes espaços.
Televisão Digital
A Televisão digital, usa um modo de modulação e compressão digital para
envio de vídeo e áudio, bem como sinais de dados aos aparelhos compatíveis com
esse tipo de tecnologia, proporcionando dessa forma, a transmissão e recepção de
7
uma quantidade maior de conteúdo por uma mesma frequência, garantindo, assim,
uma imagem de alta definição.
Qualidade do som - A televisão iniciou com som mono (um canal de áudio),
evoluiu para o estéreo (dois canais, esquerdo e direito). Com a TV digital, passará
para seis canais (padrão utilizado por sofisticados equipamentos de som.
Recepção
8
ser transmitido (com sinal menos robusto) de modo a ser recebido em locais mais
favoráveis, através de antenas externas.
Acessibilidade
Tal como a televisão do tipo analógica, convencional, o sinal digital viaja por
diferentes meios que deverão continuar a coexistir após a adopção do padrão digital.
9
alternativa de acesso à televisão digital, que se distingue tecnologicamente da
televisão analógica terrestre e visa a sua substituição até 2012.
10
reconversão em um aparelho (o televisor) que recebe também o mesmo nome do
sistema ou pode ainda ser chamado de aparelho de TV. Esse aparelho capta as ondas
electromagnéticas e através de seus componentes internos as converte novamente em
imagem e som.
Outra investigação concluiu que a variação de luz nas imagens televisivas pode
antecipar o surgimento da puberdade. A elevada exposição a essa alteração de
luminosidade interfere na segregação da hormona que ‘controla’ o relógio interno
dos humanos, acelerando todo o processo, de desenvolvimento humano e psíquico.
11
genética. A exposição muito precoce aos écrãs, sobretudo à televisão, com as suas
muitas imagens rápidas e variadas, poderá estar a condicionar o seu cérebro a só
aceitar um alto nível de estimulação. “Formatados" pela velocidade e pela
fragmentação, existirá já um fosso irremediável entre eles e uma escola que lhes
exige o que já perderam. Neste cenário intervém a omnisciente Ritalin (Ritalina, na
gíria portuguesa), a anfetamina que, por receita médica, milhões de crianças em todo
o mundo estão a tomar por conta da desatenção (…)”
“ (...) nos Estados Unidos foi dada como testada uma relação entre a exposição
precoce à televisão e os problemas de atenção que, nos últimos anos, parecem estar a
tomar de assalto as crianças e jovens do mundo desenvolvido. "Não é possível saber
se o crescimento da desordem por défice de atenção e hiperactividade é real, ou se é
motivado pelo maior conhecimento da desordem. Mas existem razões para acreditar
que, na primeira infância, os factores ambientais são importantes no
desenvolvimento da desordem. Deste modo, a televisão pode muito bem ser um
desses factores", comentou à Pública o pediatra norte-americano DimitriChristakis.
Foi ele que liderou o estudo do “ChildHealthInstitut”, da Universidade de
Washington, que veio dar uma primeira grande resposta afirmativa à questão,
abanando assim a abordagem genética do chamado défice de atenção, ainda a
preponderante nos EUA, em Portugal ou em mais meio mundo (…)”Não era por
acaso que Michel Foucault dizia que a loucura era um 'facto de civilização'... Muito
há, pois, a pensar, para além das 'razões' genéticas.
12
Em Portugal, esta contagem só tem sido feita a partir dos 4 anos. No ano
passado, os que tinham entre esta idade e os 14 anos, despendiam a ver televisão
uma média de 179 minutos por dia - quase três horas.
Na Espanha, as crianças de seis a sete anos vêem uma média de duas horas de
TV por dia, mas cerca de 36% delas assistem a mais de quatro horas diárias, de
acordo com estudo apresentado no ano passado pela Associação Espanhola de
Pediatria. O estudo da Universidade de Otago baseou-se em 1.037 crianças
examinadas a cada dois anos dos cinco aos 15 anos, como parte de uma ambiciosa
pesquisa sobre o desenvolvimento e saúde infantis. Entre outras perguntas, os pais e
as crianças foram convidados a informar quanto tempo dedicavam à TV a cada dia.
Para avaliar se sofriam de qualquer deficiência de atenção, as crianças, os seus pais e
professores tiveram de responder se conseguiam se manter atentas por apenas um
período curto, se a sua capacidade de concentração era baixa ou se terminavam por
se distrair facilmente. Entre as perguntas feitas, por exemplo, estava "quando alguém
fala contigo, é difícil ter atenção?", "frequentemente começas a fazer as tuas lições
mas não as terminas?", "é difícil fazeres as lições se há ruídos, ou algum tipo de
actividade no mesmo quarto?".
13
Os dados desse estudo não esclarecem de que forma o excesso de TV afecta a
capacidade de atenção, contudo os pesquisadores apontam para diversas hipóteses.
As mais prováveis é que as imagens televisivas, com os seus estímulos constantes,
podem fazer com que a vida real pareça monótona, de certa forma comparativa, dado
que as crianças tendem a aborrecerem-se com actividades de ritmo mais lento, como
assistir a aulas ou fazer os trabalhos de casa. Outra possível explicação é que o
celebro infantil, ainda em formação, se desenvolva de forma inadequada quando
estimulado em excesso pela rápida sucessão de imagens dos programas de TV.
14
tipo de assunto ou matéria. É, de facto, uma certa magia contagiante, proveniente de
uma caixa. A caixinha mágica.
15
Os maiores consumidores deste meio são:
Pelo contrário, os jovens dos 15 aos 24 anos e os indivíduos das classes sociais
altas e média alta são os que apresentam os índices de audiência de televisão mais
baixos.
16
Conclusão
A televisão é, por excelência, um meio de comunicação audiovisual
extremamente importante, em quase todos os aspectos. Por mais que queiramos não
conseguimos evitar que a dita “caixinha mágica” exerça, de forma bastante vincada,
alguma influência sobre o nosso quotidiano.
Por vezes, é tão inconsciente a acto de ligar um aparelho de televisor, que nem
sequer nos apercebemos o quão influente se pode tornar nas nossas vidas. Damo-nos
por percorrer todos os canais a procura de algo que nos chame a atenção e que
alimente, de certa forma, o nosso ego.
17
A televisão também constitui um meio de comunicação de utilidade muito
significativa. Poder-se-á dizer mesmo de grande utilidade pública.
Quanto à cultura, também nos permite instruirmo-nos acerca dos mais variados
temas.
18
Bibliografia/Webgrafia
Portugal Século XX – Crónicas em Imagens 1950-1960 (Círculo de Leitores)
http://sic.aeiou.pt/online/homepage
http://www.mediacapital.pt/contentBusinessT1.aspx?hMenuID=25&id=1
http://irrealtv.blogspot.com/2005/11/perigos-graves-da-baby-sitter.html
http://antesedepoisld.blogspot.com/2007/07/publicado-em-maputo-moambique-no-jornal_1742.html
www.pt.wikipedia.org
www.antebolicas.com
www.marktest.com
http://irrealtv.blogspot.com/2005/12/televiso-os-seus-perigos-e-criana.html
19