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SUMÁRIO
1 Finalidade
2 Âmbito de aplicação
3 Conceitos básico
3.1 Aterramento primário
3.2 Aterramento secundário
3.3 Transformador de isolamento
4 Descrição dos sistemas
4.1 Sistema monofásico a dois fios (fase – fase)
4.2 Sistema monofásico com retorno pela terra (MRT)
5 Escolha do tipo de sistema
6 Uso do sistema mrt
6.1 Critérios para a utilização do sistema MRT
6.2 Projeto de linhas mrt
6.3 Transformador de isolamento
6.4 Aterramento e medição da resistência de aterramento e resistividade do solo
7 Uso do sistema monofásico a dois fios (fase – fase)
8 Condutores
ANEXO I - Manual para efetuar as medições
ANEXO II - Tabelas
1 FINALIDADE
1.1 Esta Norma é um complemento à Norma Técnica “Projeto de Redes Aéreas de
Distribuição Rural” e tem por objetivo fornecer critérios, dados técnicos e
metodologia básica a ser adotada na elaboração de projetos de redes de
distribuição de energia elétrica rural com sistemas monofásicos.
1.2 Os projetos feitos conforme esta Norma devem atender à Norma Técnica “Projeto
de Redes Aéreas de Distribuição Rural” em todos os pontos não especificados
nesta.
1.3 Esta Norma aplica-se somente aos projetos de redes aéreas rurais específico
para o Programa de Eletrificação Rural do Estado de São Paulo “Luz da Terra” e
para o Programa de Eletrificação Rural “Luz no Campo”.
2 ÂMBITO DE APLICAÇÃO
Em toda a área de concessão da CPFL.
3 CONCEITOS BÁSICO
A terminologia usada nesta Norma é a mesma da Norma Técnica “Projeto de
Redes Aéreas de Distribuição Rural”, acrescido das seguintes definições:
5.2 Para o custo de cada sistema deve ser levado em consideração todos os custos
para a construção da rede, incluindo-se os aterramentos e o transformador de
isolação para o sistema MRT, quando usado.
5.3 O projetista deverá estimar o custo pelo menos dos sistemas MRT e monofásico
a dois fios, desde que ambos atendam a carga, antes de decidir qual sistema
usar.
6.4.9 Para o aterramento secundário deve-se procurar obter um valor menor que 50
Ω.
6.4.10 Os valores dos dois aterramentos deverão ser medidos por ocasião do
recebimento da ligação.
6.4.11 Por ocasião do recebimento do ramal serão feitas as medições das tensões de
passo e de toque para o aterramento primário, conforme método do anexo I,
independente do valor obtido para a resistência de aterramento. Caso essas
tensões fiquem acima dos valores máximos, deverão ser tomadas outras
providências, como por exemplo a utilização de brita e a restrição ao acesso na
região do aterramento, cercando-o.
8 CONDUTORES
O condutor padronizado para uso nas redes primárias MRT ou bifásico é o cabo de
alumínio com alma de aço, na bitola 4 AWG cujas características podem ser vistas
na Norma Técnica “Projeto de Redes Aéreas de Distribuição Rural”.
ANEXO I
Vft
I = Iccft =
Rat
Onde:
Vft é a tensão fase – terra do sistema;
Rat é a resistência de aterramento, medida no item 1.
Como os transformadores utilizam elos do tipo H, deverão ser utilizados os
seguintes valores de tempo:
a. Para valores de corrente de curto fase – terra até 150 A, adotar t = 0,14s;
b. Para valores de corrente de curto fase – terra entre 150 e 500 A, adotar
t = 0,09s;
c. Para valores de corrente de curto fase – terra maiores que 500 A, adotar
t = 0,04s.
A estes tempos já estão adicionados os tempos de arco.
a primeira haste de prova, obtidas conforme os itens 4.2 e 4.3, devem ser
menores do que as tensões de passo e de toque calculadas no item 3.
5 EXEMPLO
5.1 Medições realizadas
• resistência do aterramento instalado: Rat = 26 Ω;
• resistividade superficial do solo: ρs = 552 Ω.m;
• resistências efetivas medidas nas haste de prova:
R1a /2a haste = 0,86 Ω
R2a /3a haste = 2,87 Ω
Rposte/1a haste = 0,5 Ω
• corrente de curto-circuito fase-terra calculada:
13800
Vft 3 = 309 A
Iccft = =
Rat 26
• tempo de atuação do dispositivo de proteção:
t = 0,09 s
5.2 Cálculo das tensões de passo e de toque nos pontos medidos
Conforme itens 4.4.1 e 4.4.2:
Vpasso1a /2a haste = Rp1a /2a haste x Iccft = 0,86 x 309 = 265 V
Vpasso2a /3a haste = Rp2a /3a haste x Iccft = 2,87 x 309 = 886 V
Vtoque poste = Rtposte/1a haste x Iccft = 0,5 x 309 = 154 V
5.3 Cálculo das tensões de passo e de toque máximas suportáveis pelo corpo
humano:
Conforme item 3:
Vpasso = (116 + 0,696 x 552) / 0,09 = 1.118 V
ANEXO II
Tabelas