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Palestra Regras de Arbitragem Natação – 2017 - 2021

SW 5 - Nado Livre

SW 5.1 - Nado livre significa que numa prova assim denominada, o competidor pode nadar
qualquer nado, exceto nas provas medley individual ou revezamento medley. Nado livre
significa qualquer nado diferente do nado de costas, peito ou borboleta.

SW 5.2 - Alguma parte do nadador tem que tocar a parede ao completar cada volta e no
final.

SW 5.3 – Alguma parte do nadador tem que quebrar a superfície da água durante a prova,
exceto quando é permitido ao nadador estar completamente submerso durante a volta e
numa distância não maior que 15 metros após a partida e em cada volta. Nesse ponto a
cabeça deve quebrar a superfície da água.

SW 6 - Nado Costas

SW 6.1 – Antes do sinal de partida, os competidores devem alinhar-se na água, de frente


para a cabeceira de saída, com ambas as mãos colocadas nos suportes de agarre. Manter-
se na calha ou dobrar os dedos sobre a borda da calha é proibido. Quando o suporte de
partida para o nado costas estiver sendo usada na saída, os dedos de ambos os pés devem
esta em contato com a borda ou com a placa de toque do placar eletrônico. Curvar os
dedos dos pés na parte superior da placa de toque é proibido.

SW 6.2 - Ao sinal de partida e quando virar, o nadador deve dar um impulso e nadar de
costas durante o percurso exceto quando executa a volta, como na SW 6.5. A posição de
costas pode incluir um movimento rotacional do corpo até, mas não ultrapassando os 90º
da horizontal. A posição da cabeça não é relevante.

SW 6.3 - Alguma parte do nadador tem que quebrar a superfície da água durante o
percurso. É permitido ao nadador estar completamente submerso durante a volta, na
chegada e por uma distância não maior que 15 metros após a saída e em cada volta. Nesse
ponto a cabeça tem que quebrar a superfície.

SW 6.4 – Quando executar a volta tem que haver o toque na parede com alguma parte do
corpo na sua respectiva raia. Durante a volta, os ombros podem girar além da vertical para
o peito após o que uma imediata contínua braçada ou uma imediata contínua e
simultânea dupla braçada pode ser usada para iniciar a volta. O nadador tem que retornar
a posição de costas após deixar a parede.

SW 6.5 - Quando do final da prova, o nadador tem que tocar a parede na posição de costas
na sua respectiva raia.

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SW 7 - Nado Peito

SW 7.1 – Após a saída e em cada volta, o nadador pode dar uma braçada completa até as
pernas, durante a qual o nadador pode estar submerso. Uma única pernada de borboleta
é permitida em qualquer momento antes da primeira pernada de peito após a saída e após
cada virada. A cabeça deve romper a superfície da água antes que as mãos virem para
dentro na parte mais larga da segunda braçada.

SW 7.2 - A partir da primeira braçada após a saída e após cada virada, o corpo deve ser
mantido sobre o peito. Não é permitido ficar na posição de costas em nenhum momento
exceto quando da volta, após o toque na parede onde é permitido girar de qualquer
maneira, contando que quando deixar a parede o corpo deve estar na posição sobre o
peito. A partir da saída e durante a prova, o ciclo do nado deve ser uma braçada e uma
pernada, nessa ordem. Todos os movimentos dos braços devem ser simultâneos e no
mesmo plano horizontal, sem movimentos alternados.

SW 7.3 - As mãos devem ser lançadas junto para frente a partir do peito, abaixo ou sobre a
água. Os cotovelos deverão estar abaixo da água exceto para última braçada antes da
volta, durante a volta e na última braçada antes da chegada. As mãos deverão ser trazidas
para trás na superfície ou abaixo da superfície da água. As mãos não podem ser trazidas
para trás além da linha dos quadris, exceto durante a primeira braçada, após a saída e em
cada volta.

SW 7.4 – Durante cada ciclo completo, alguma parte da cabeça do nadador deve quebrar a
superfície da água. Todos os movimentos das pernas devem ser simultâneos e no mesmo
plano horizontal sem movimentos alternados.

SW 7.5 - Os pés devem estar virados para fora durante a parte propulsiva da pernada. Não
são permitidos movimentos alternados ou pernada de borboleta, exceto o descrito na SW
7.1. É permitido quebrar a superfície da água com os pés, exceto seguido de uma pernada
de golfinho.

SW 7. 6 - Em cada virada e na chegada da prova, o toque deve ser feito com as duas mãos
separadas e simultaneamente, acima, abaixo ou no nível da água. No último ciclo do nado
antes da virada e no final da prova, uma braçada não seguida da pernada é permitida. A
cabeça pode submergir após a última braçada anterior ao toque, contanto que quebre a
superfície da água em qualquer ponto durante o último completo ou incompleto ciclo
anterior ao toque.

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SW 8 - Nado Borboleta

SW 8.1 – A partir do início da primeira braçada, após a saída e em cada volta, o corpo deve
ser mantido sobre o peito. Não é permitido ficar na posição de costas em nenhum
momento, exceto quando da volta, após o toque na parede é permitido girar de qualquer
maneira, quando deixar a parede o corpo deve esta na posição sobre o peito.

SW 8.2 - Ambos os braços devem ser levados juntos à frente por sobre a água e trazidos
para trás simultaneamente por baixo da água durante todo o percurso, conforme SW 8.5.

SW 8.3 – Todos os movimentos para cima e para baixo das pernas devem ser simultâneos.
As pernas ou os pés não precisam estar no mesmo nível, mas não podem alternar em
relação ao outro. O movimento de pernada de peito não é permitido.

SW 8.4 - Em cada virada e na chegada, o toque deve ser efetuado com ambas as mãos
separadas e simultaneamente, acima, abaixo ou no nível da superfície da água.

SW 8.5 - Após a saída e na volta, ao nadador é permitido uma ou mais pernadas e uma
braçada sob a água, que deve trazê-lo à superfície. É permitido ao nadador estar
completamente submerso até uma distância não maior do que 15 metros após a partida e
após cada virada. Nesse ponto, a cabeça deve quebrar a superfície. O nadador tem que
permanecer na superfície até a próxima volta ou final.

SW 9 - Nado Medley

SW 9.1 - Na prova de Medley individual, o nadador nada os quatros nados na seguinte


ordem: borboleta, costas, peito e livre. Cada nado deve percorrer um quarto (1/4) da
distância.

SW 9.2 – No nado livre, o nadador deve estar sobre o peito exceto quando executar a
virada. O nadador deverá retornar à posição sobre o peito antes de realizar qualquer
pernada ou braçada.

SW 9.3 - Nas provas de revezamento Medley, os nadadores nadam os quatro nados na


seguinte ordem: costas, peito, borboleta e livre.

SW 9.4 - Cada nado deve ser nadado e terminado com a regra aplicada a ele.

SW 10 – A PROVA

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SW 10.3 – O nadador deve permanecer e terminar a prova na mesma raia onde começou.

SW 10.4 - Em todas as provas, o nadador deve fazer contato físico com a borda de virada.
A virada deve ser feita contra a borda da piscina e não é permitido andar ou tomar
impulso no fundo da piscina.

SW 10.5 - Ficar de pé durante a prova de nado livre ou durante o nado livre nas provas de
medley, não deve desclassificar o nadador, mas ele não poderá andar.

SW 10.6 – Puxar a raia não é permitido.

SW 10.7 - Obstruir outros competidores, atravessando outra raia ou interferindo de


qualquer outra forma, será motivo de desclassificação do nadador infrator. Se a falta for
intencional, o árbitro deverá relatar o fato à entidade promotora e a associação do
nadador infrator.

SW 10.8 - A nenhum competidor deve ser permitido usar ou vestir qualquer objeto
adicional ou maiô que possa ajudar sua velocidade, flutuação ou resistência durante uma
competição (tais como: luvas, pés de pato, etc.). Óculos podem ser usados. Nenhum tipo
de adesivo no corpo é permitido, a menos que aprovado pelo Comitê de Medicina
Esportiva da FINA.

SW 10.9 - Qualquer nadador que entre na piscina durante a realização de uma prova em
que não esteja inscrito antes que todos os nadadores tenham completado sua prova, deve
ser desclassificado da próxima prova em que estiver inscrito.

SW 10.11 - Nas provas de revezamento, a equipe de um competidor cujos pés perderem


contato com o bloco de partida antes de o nadador anterior tocar na parede, será
desclassificado.

SW 10.12 - Qualquer equipe de revezamento deve ser desclassificada de uma prova, se um


membro da equipe diferentemente do nadador designado para nadar aquela distância,
entra na água enquanto a prova está sendo disputada e antes que todos os nadadores de
todas as equipes tenham acabado a prova.

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CRONOMETRISTA

FUNÇÃO

Cronometragem é a medida do desempenho do nadador. A função do Cronometrista é


determinar precisamente o tempo que cada nadador levou para cobrir a distância de cada
prova.

A colocação final dos nadadores em cada prova é determinada por seus tempos e posição de
chegada. Por isso precisão e acuracidade são importantes para o Cronometrista.
Dependendo do sistema de tomada de tempo utilizado, a função do Cronometrista pode
variar:

Cronometrista de cronômetro manual - opera um relógio digital é responsável por iniciar e


parar o cronômetro.

Cronometrista da pêra - opera um botão que é parte de um sistema de cronometragem


manual - eletrônica. Este Cronometrista é responsável por apertar o botão apenas na
chegada.

RESPONSABILIDADES

Os Cronometristas devem:

1- Usar todos os uniformes fornecidos pela empresa, camisa dentro da calça, ter postura
durante o evento, sempre que for pegar os tempos as mãos para traz.
2- Verificar o equipamento de cronometragem da raia a eles designada antes do início da
competição, na pasta consta 1 cronômetro em modo hora, 2 canetas, 2 capas de chuva, 1
prancheta, papeletas de desclassificação, folhas para anotar os tempos e normas para
escrever a desclassificação.
3- Em todos eventos realizados pela MG Esportes os atleta deverão apresentar a Carteira da
MG Esportes uso obrigatório, sem a qual ele nada em observação, em todos regulamentos
fala sobre a obrigatoriedade, não valendo nenhum outro documento.
4- Iniciar o cronômetro quando o sinal de partida for dado.
5- Quando o nadador terminar a prova, o Cronometrista deve parar o cronômetro e ou
apertar o botão da pera assim que qualquer parte do corpo do nadador tocar o fim da piscina
ou a placa de toque.
6- Anotar o tempo do nadador.
7- Estar preparado para tomar o tempo nas passagens intermediárias, quando designado.
8- Anotar as voltas completadas pêlos nadadores nas raias determinadas em provas de
distância.
9- Quando uma infração é observada, este deve anotar a raia, a série, e a prova enquanto
continua observando a prova em curso. No final da prova a infração é reportada ao árbitro e
uma folha de infrações é preenchida com todos os detalhes da infração cometida. Ao fazer
uma desclassificação ter 100% que houve a infração, e anotar na papeleta exatamente o que

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houve, e o momento da infração (ex. tocou apenas uma das não na virada dos 50 para os
100 metros).
10- Após o término do evento, o Cronometrista deverá juntar todas as folhas de anotações,
colocar o nome e raia no cabeçalho da primeira folha, grampear e entregar ao CPD do
evento.
11- O Cronometrista deverá guardar a pasta exatamente como a recebeu, colocando o
cronômetro em modo hora...
12- Todo material molhado deverá ser guardado separado.
13- DICAS PARA SAÍDA DE REVEZAMENTO
Os Cronometristas nas provas de revezamento devem:
• ignorar os espirros de água do nadador mantendo-se focado nos pés do nadador que está
no bloco de partida até que eles percam contato com o bloco.
• Os pés do nadador no bloco não precisam estar na beira do bloco. Podem se mover pelo
bloco desde que no momento em que o nadador que se aproxima tocar a parede, eles
estejam em contato com o bloco.
• Ter certeza absoluta antes de comunicar uma infração. Se houver alguma dúvida, o juiz
não deve considerá-la.
• Saber que um nadador pode se mover antes que o nadador que se aproxima toque na
parede.
• Observar todas as trocas subseqüentes, mesmo que uma infração tenha ocorrido na
primeira troca.

TIPOS DE CRONOMETRO

Cronômetro digital

- Antes da prova, o cronômetro deve ser ligado e verificado para confirmar o funcionamento
das baterias.
- O Cronometrista deve treinar o acionamento e parada do cronômetro e determinar se o
cronômetro marca tempos parciais.
- O Cronometrista deve praticar como zerar o cronômetro. Alguns cronômetros requerem
que dois botões sejam pressionados em seqüência, enquanto outros requerem que dois
botões sejam pressionados simultaneamente.
- Só zere o cronômetro depois que anotar o tempo ou ao soar o apito do juiz indicando o
início da próxima prova.
- O Cronometrista deve atentar para a existência de números piscando ou sumindo,
especialmente se o cronômetro foi molhado. O cronômetro deve ser secado com uma toalha
de mão se possível, ou as baterias devem ser substituídas.
- Se o cronômetro não desligar quando o botão for pressionado, pode ser necessário um
aperto firme, ou ser substituído.
- Ao término do evento se houver substituição do cronômetro indicar o que houve para
conserto.

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NA LARGADA

O Cronometrista deve ter uma visão clara do Árbitro de Partida, e não deve estar muito
próximo aos nadadores.
Se a buzina for utilizada em conjunto com o flash, o Cronometrista deve iniciar o
cronômetro ao som da buzina.

Quando os nadadores estiverem na água, o Cronometrista deve verificar o cronômetro para


certificar-se de que este funciona perfeitamente e notificar o Árbitro caso haja mal
funcionamento.

NA CHEGADA

Os Cronometristas devem mover-se à frente, juntos, quando o primeiro nadador alcançar a


marca dos 15m.

O Cronometrista deve ficar de pé exatamente acima da raia a ele designada para


que possa observar a parede e o nadador que se aproxima.

O Cronometrista deve parar o cronômetro ou apertar o botão assim que qualquer parte do
corpo do nadador toque o fim da piscina ou a placa de toque.

A legalidade do toque é responsabilidade do Cronometrista.

O Cronometrista deve observar toques debaixo da água.

O Cronometrista deve zerar o cronômetro quando sinalizado pelo apito do juiz. O


Cronometrista deve anotar o tempo e jamais falar o tempo para o atleta ou treinador.

ANOTANDO OS TEMPOS
A cronometragem manual deve, de acordo com SW 11.3, ser registrada com 1/100 de
segundo.

O Cronometrista deve observar o cronômetro digital como mostrado no display eletrônico.

Mesmo que haja uma desclassificação, os Cronometristas devem anotar o tempo de todos os
nadadores.

CALCULANDO TEMPOS OFICIAIS

Quando a cronometragem automática ou semi-automática é utilizada, todos os


tempos primários que estão livres de falha devem ser oficiais.

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Quando apenas o tempo manual é utilizado, o tempo oficial será calculado como segue:
Três Cronometristas: se pelo menos dois cronômetros coincidirem, este será o tempo
oficial. Se os três cronômetros tiverem tempos diferentes, o tempo do cronômetro
intermediário será o tempo oficial.
Dois Cronometristas: a média dos dois cronômetros será o tempo oficial. Por exemplo:
(45.68 e 45.69): 2=45.685=45.69
Um cronômetro: o tempo do cronômetro é o tempo oficial.

MAL FUNCIONAMENTO DO CRONOMETRO

O mal funcionamento ocorre quando:


• O cronômetro não inicia
• O Cronometrista pára o cronômetro antes da prova ser completada
• O cronômetro pára de funcionar
• O Cronometrista esquece de zerar o cronômetro antes do início da prova.
• O cronômetro pára no meio da prova.

Soluções para o mal funcionamento do cronômetro.

O Cronometrista deve:
• Notificar o Árbitro ou alternar o Cronometrista para anotar o tempo do nadador na
chegada
• Anotar "sem tempo devido ao mal funcionamento do cronômetro".
• Não copiar o tempo eletrônico ou criar um tempo
• não copiar o tempo de outro Cronometrista
Dicas para Cronometristas:
O Cronometrista deve:
• Não torcer ou assessorar nadadores durante a prova
• Saber a distância da prova que está sendo nadada
• Ler o cronômetro designado corretamente
• Tomar cuidado com os fios do sistema automático de cronometragem e da parte superior
da placa de toque
• Dar informações somente ao Cronometrista chefe ou ao juiz
Se o equipamento utilizado for automático ou semi-automático, o Cronometrista de raia se
torna um sistema de apoio. Quando servindo de apoio, o Cronometrista de raia deverá
verificar:
• Se o nadador deixa de encostar na placa de toque
• Se a placa de toque não funcionou

DEJALMA ALVES

arbitragem@mgesportes.com.br

(31) 9-9995-3634

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