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Sergio Lima/AFP
Ela defendeu ainda que, "se for para ampliar para além das modalidades já
existentes previstas em lei, que seja por um plebiscito", destacando que a consulta
popular é convocada pelo Congresso Nacional, e não pelo Executivo.
Marina lembrou que hoje o aborto é previsto em lei para os casos de estupro, de
risco de vida para a gestante e para os casos em que a criança não tem cérebro.
"Ampliação para essa questão deve ser mediante plebiscito. Não acho que o
Congresso, mesmo tendo representativa para a sociedade deva fazê-lo, muito
menos a Justiça", afirmou.
"A Justiça não pode, nesse caso, substituir o Legislativo", declarou, dizendo que
trata de uma questão com alto nível de complexidade, que envolve questões de
natureza ética, moral, religiosa e de saúde pública.
A candidata disse ainda que o plebiscito é adotado "na maioria das democracias
evoluídas". Questionada se faria um, ela respondeu que a consulta à população é
decidida pelo Congresso Nacional.
"O que eu defendo é que, se for para ampliar para além das modalidades já
existentes previstas em lei, que seja por um plebiscito. É isso que eu defendo desde
2010 e é isso que eu irei continuar defendendo, mas quem convoca o plebiscito não
é o Executivo, é o Legislativo", concluiu.
Licenciamento ambiental
No evento, Marina também foi questionada por empresários sobre crédito imobiliário
e respondeu que é preciso diversificá-lo com auxílio de outros bancos,
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