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Plano de Negócios

Cervejaria Artesanal

Renan Alonso
Ademar Menon
Diego Gustavo
Caio Henrique
2013
Sumário
1. Sumário Executivo ........................................................................................................... 4
1.1. Enunciado do Projeto................................................................................................. 4
1.2. Competência dos responsáveis ............................................................................... 4
1.3. Produtos e Tecnologia ............................................................................................... 4
1.4. Mercado em Potencial ............................................................................................... 5
1.5. Diferencial .................................................................................................................... 5
1.6. Previsão de Demanda ............................................................................................... 6
2. A Empresa .......................................................................................................................... 6
2.1. Missão .......................................................................................................................... 6
2.2. Objetivo da Empresa.................................................................................................. 7
2.3. Situação Planejada Desejada .................................................................................. 7
2.4. Foco .............................................................................................................................. 7
2.5. Estrutura Organizacional e Legal ............................................................................ 8
2.5.1. Descrição Legal ...................................................................................................... 8
2.5.2. Estrutura Funcional ................................................................................................ 9
2.5.3. Descrição da Unidade Fabril................................................................................. 9
2.5.4. Equipamentos ......................................................................................................... 9
2.5.5. Matéria-Prima ........................................................................................................ 10
2.5.6. Embalagem ............................................................................................................... 11
4. Plano de Marketing ........................................................................................................ 12
4.1. O Mercado ................................................................................................................. 12
4.3. Analise de oportunidade e ameaças ..................................................................... 13
4.4. Público alvo ............................................................................................................... 14
4.5. Concorrentes ............................................................................................................. 15
4.6. Fornecedores ............................................................................................................ 15
4.7. Marketing ................................................................................................................... 15
4.8. Preços ........................................................................................................................ 16
5. Plano Financeiro............................................................................................................. 16
5.1. Investimento Inicial ................................................................................................... 16
5.2. Custos ........................................................................................................................ 16
5.3. Análise de Viabilidade Econômica do Projeto ..................................................... 17
5.4. Indicadores de Viabilidade Econômica ..................................................................... 18
5.4.1. TMR e Payback .................................................................................................... 18
5.4.2. VPL ......................................................................................................................... 19
5.4.3. IL – Índice de Lucratividade ................................................................................ 19
5.4.4. TIR – Taxa Interna de Retorno ........................................................................... 20
1. Sumário Executivo

1.1. Enunciado do Projeto


Este Plano de Negócios tem como objetivo viabilizar a criação de uma
cervejaria artesanal, a Alonso Ltda. O foco inicial será produzindo cervejas do
tipo Weiss e ao longo do tempo sempre adicionando novos produtos.

A empresa terá uma estrutura dividida para evitar a contaminação dos


produtos e manter o fluxo de produção. As divisões são:

 Armazenagem de matéria-prima
 Processamento
 Envasamento e rotulagem

Os nossos clientes estão concentrados na região de Campinas e Sul de


Minas Gerais e nossos produtos serão oferecidos apenas aos maiores de 18
anos, podendo ser encontrados em bares ou supermercados.

1.2. Competência dos responsáveis


Os quatro sócios irão assumir seus os respectivos cargos de gerente de
produção e mestre-cervejeiro, gerente vendas, gerente de compras e gerente
de marketing. Com eles atuando diretamente na empresa, espera-se agregar
maior valor nestes setores que são considerados primordiais para o sucesso
desta cervejaria.

1.3. Produtos e Tecnologia


O produto inicial a ser comercializado é a cerveja tipo Weiss, que é uma
cerveja a base de malte de trigo, malte de cevada, lúpulo e levedura. Ela é
muito comum no Sul da Alemanha e foi escolhida por ser ideal para ser
consumida no verão já que é pouco amarga e muito refrescante, e bem
parecida com a cerveja do tipo Pilsen, que domina 98% do mercado brasileiro
segundo o Sindicato Nacional da indústria da Cerveja.
O processamento da cerveja será feita em instalações de propriedade
dos sócios usando equipamentos adequados e sempre visando o baixo custo e
alta qualidade além também de estoques baixos. O produto será envasado em
garrafas de 500 mL com tampinhas e rótulos personalizados com a marca da
empresa.

1.4. Mercado em Potencial


A Alonso Ltda espera atuar na região de Campinas e Sul de Minas
Gerais. O público-alvo será pessoas acima de 18 anos e que apreciam
cervejas diferenciadas e de alta qualidade. Estima-se que nestas regiões onde
a empresa prentende atuar há aproximadamente seis milhões de habitantes de
acordo com o site do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

O mercado de cervejas artesanais é novidade no Brasil porque cerca de


noventa porcento dos brasileiros consome apenas um tipo de cerveja (Lager).
A oportunidade seria oferecer produtos novos e diferenciados em todos os
sentidos e introduzir o povo brasileiro neste mercado de modo a divulgar cada
vez mais nossos produtos.

1.5. Diferencial
O consumo de cerveja per capita no Brasil vem aumentando ao longo
dos anos, tendo um salto de 38 Litros/ano por habitante para 50 Litros/ano por
habitante de acordo com o Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja e por ter
um clima predominantemente quente, o ideal é começar com uma cerveja que
melhor se adapte a este cenário. Por isso começar a fabricar a cerveja do tipo
Weiss é nosso diferencial.

Outro diferencial da cervejaria será a divulgação dos produtos que será


feita por mídia social (facebook, twitter e etc.). Esta é uma forma de
propaganda de baixo custo, mas que facilita o contato com os consumidores
finais e também a interação com eles.
1.6. Previsão de Demanda
Nossa previsão da demanda foi calculada em base com dados obtidos
em entrevistas com proprietários de depósitos de bebidas e supermercados.
Foram feitas entrevistas em Mococa e São João da Boa Vista, ambas cidades
do Estado de São Paulo. Nestas conversas foram feitas descobertas quanto a
preço e a demanda de outras cervejarias e assim permitiram o cálculo
estimado da demanda da Alonso Ltda.

A demanda empresa foi calculada em torno de 20 a 30 litros de cerveja


por cidade a cada mês em uma média de 30 a 40 cidades. No total a demanda
será 800 a 1200 litros por mês. Decidimos que a demanda seria nestes valores
pela média de venda dos depósitos e supermercados da cerveja do tipo Weiss,
algo que foi usado de forma modesta visto que a venda de 20 a 30 litros
acontece em um estabelecimento e a empresa põe este valor por cidade.

1.7. Rentabilidade e Projeções Financeiras

De acordo com a projeção de demanda e a composição de custos, o


produto proporcionará a cobertura dos custos e lucrativadade para a empresa,
qu pode ser comprovado na Projeção de Resultados do Plano Financeiro.

1.8. Necessidade de Financiamento

Haverá necessidade de financiamento conforme foi apurado o


investimento inicial do projeto.

2. A Empresa
2.1. Missão

A Alonso Ltda. tem como objetivo produzir e fornecer cervejas


diferenciadas em todos os sentidos para clientes acima de dezoito anos.
2.2. Objetivo da Empresa

O maior desafio será estabelecer uma média de vendas neste mercado


pouco conhecido pelos brasileiros, e isto em longo prazo. Em curto prazo a
empresa apresentará o produto, através de mídias sociais, para que ele seja
conhecido nas regiões em que será pretendida a venda dele.

Haverá objetivos também a cerca da produção como evitar altos custos


de produção eestoques em excesso e manter a qualidade do produto sempre
alta.

2.3. Situação Planejada Desejada

Como o mercado de cervejas artesanais é pouco conhecido aos


brasileiros, a Alonso Ltda. planeja divulgar seu produto através de mídias
sociais e assim tornar sua cerveja conhecida aos clientes das regiões de
Campinas e Sul de Minas Gerais. Manter o preço estável e acessível aos
clientes também será uma estratégia para conseguir manter a demanda entre
800 e 1200 litros.

A distribuição de nossos produtos será feita por via de terceiros para


evitarmos altos custos com logística devido à quantidade de cidades que
receberão nossos produtos.

O crescimento da empresa será planejado ao longo que os objetivos


serão completados e os nossos produtos estajam cada vez mais consolidados
no mercado. Também é esperada uma expansão das regiões em que a cerveja
será vendida.

2.4. Foco

As atividades iniciais serão concentradas na divulgação da cerveja e a


disponibilização delas nas regiões a serem atendidas. Assim, o foco será
consolidar o produto no mercado com uma ótima imagem dele. Nenhuma outra
cerveja será lançada até atingir este objetivo para que a marca fique
conhecida.

2.5. Estrutura Organizacional e Legal

2.5.1. Descrição Legal

Dentro do ramo de atividade da nossa empresa em questão sendo


produção de cerveja ficando obrigada a respeitar o que rege o Decreto n°
2.314, de 4 de Setembro de 1997.O qual regulamenta a Lei nº 8.918, de 14
de Julho de 1994, que dispõe sobre a padronização, a
classificação, o registro, a inspeção, a produção e a fiscalização de
bebidas.Além do registro da empresa que pode ou não adotar o regime da lei
geral das micro e pequenas empresas, qualquer atividade econômica deve
respeitar o código de defesa do consumidor (CDC - Lei nº 9.870/1999), pois
ele estabelece uma série de direitos e obrigações ao fornecedor e ao
consumidor. A empresa deverá atender a algumas regras, tais como:
responsabilidade sobre o fornecimento dos produtos e serviços, garantia da
qualidade, rastreabilidade, entre outros. Outro aspecto importante se refere
ao rótulo do produto, estaremos implantando conforme legislação tendo
informações obrigatórias que o mesmo deve conter, tais como: informações
completas sobre os dados da empresa fabricante, número do registro de
licença, volume do produto, composição nutricional, número de lote, data
fabricação e data validade entre outras informações.

Estaremos sujeitos à fiscalização sanitária do estabelecimento e do


produto. Portanto devemos ter conhecimento das legislações a seguir:
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA: Instrução de
Serviço Nº 1, DE 28 DE JANEIRO DE 1977. Registro de Fábrica de Cerveja.
Portaria Nº 879, de 28 de
Novembro de 1975. Aprova as “Normas para Instalações e Equipamentos
Mínimos para Estabelecimentos de Bebidas e
Vinagres”. Instrução Normativa Nº 54, de 05 de Novembro de 2001. Adota o
Regulamento Técnico MERCOSUL de Produtos de Cervejaria.Agência
Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA: Decreto Nº 2.314/97. Regulamenta
a Lei nº 8.918, de 14 de julho de 1994, que dispõe sobre a padronização, a
classificação, o registro, a inspeção, a produção e a fiscalização de bebidas. -
LEI Nº 6.437/77. Configura infrações à legislação sanitária federal, estabelece
as sanções respectivas, e dá outras providências. - LEI Nº 7967, de 22 de
Dezembro de 1989. Dispõe sobre o valor das multas por infração à legislação
sanitária, altera a Lei nº 6.437, de 20 de agosto de 1977, e dá outras
providências.Informações detalhadas sobre exigências legais e requisitos para
a obtenção dos registros devem ser solicitados diretamente junto ao Ministério
da Agricultura e a ANVISA.

2.5.2. Estrutura Funcional


A Alonso Ltda. terá uma estrutura simples, mas que contará com a
participação direta dos quatro sócios nas áreas administrativas e operacionais.
O foco maior deles será em áreas como compras, produção, logística e
marketing e vendas.

2.5.3. Descrição da Unidade Fabril


A produção será feita em fábrica própria, que será instalada em um
galpão alugado de 200 m². Ela será dividida em três partes: Armazenagem de
matéria-prima, Processamento e Envasamento e Rotulagem. A empresa terá
essas divisões para evitar a contaminação do produto ao longo de seu
processamento. Todas as áreas da empresa terão ótimas condições higiênico-
sanitárias para também evitar contaminação dos produtos.

2.5.4. Equipamentos
Segue abaixo a lista dos equipamentos usados para a fabricação da cerveja.

 Balança Digital
 Moinho de Cereais
 Panela de Fervura 94,2 Litros
 Panela de Filtração 68,3 Litros
 Panela de Fervura 38,5 Litros
 Fogareiro 14 Caulins
 Pá Cervejeira Média
 Termômetro com Proteção
 Termômetro tipo Espeto
 Placa de Toque 6 Cavidades
 Densímetro de Vidro
 Proveta 250 mL
 Suporte Plástico
 Chiller Duplo
 Erlenmeyer 250 mL
 Balde Plástico 30 Litros
 Airlock com Rolha
 Chave para Balde Fermentador
 Tubo Enchimento
 Pipetador 25 mL
 Pipeta 25 mL
 Pisseta 500 mL
 Peneira Cônica
 Ebulidor 230 V
 Escova Grande
 Arrolhador
 Manômetro para Garrafa sem Rosca
 Jarra 1000 mL
 Refratômetro

2.5.5. Matéria-Prima
Segue abaixo a lista da matéria-prima usada na fabricação da cerveja.

 Malte Pilsen em Grãos


 Malte ChâteauWheat Blanc
 Malte Château Cara Blond
 Lúpulo HallertauHersbrucker T-90
 Fermento WB-06
 Água

2.5.6. Embalagem

Segue abaixo a lista de materiais para embalar a cerveja.

 Garrafa de 500 mL
 Rótulo personalizado com marca da empresa
 Tampinha personalizada com marca da empresa

3. Plano de Operações

3.1. Administração

Por ser uma micro-empresa o quadro de funcionários será formado


apenas pelos quatro sócios, sendo que três deles atuarão nas áreas de
vendas, compras e marketing. O outro sócio organizará toda a produção, sendo
ele o mestre-cervejeiro.

Com estas medidas não terá custos de mão-de-obra para a produção da


cerveja além de preparar os demais sócios quanto a administração da empresa
conforme ela irá crescer.

3.2. Controle de Qualidade

Por ser um produto alimentício é de extrema importância que ele esteja


com uma qualidade elevada, assim o controle de qualidade será feito a cada
lote de produção da cerveja. Os produtos serão analisados de acordo com os
objetivos da empresa, que é disponibilizar uma cerveja diferente em todos os
sentidos. Assim o sabor, aroma, cor, entre outras características serão
analisadas a cada lote.
As embalagens também sofrerão inspeção para evitar contaminação do
produto, e isto acontecerá também com os barris de armazenagem. Toda
produção também será feita em ambientes sob normas de higiene e qualidade.

3.3. Terceirização

Todo o sistema de logística da empresa será terceirizado para evitar


altos custos com transporte de produto. Espera-se conseguir parcerias nesta
área para facilitar a entrega da cerveja nas regiões desejadas pela empresa.

3.4. Sistemas de Gestão

O foco da gestão será evitar altos custos de produção e manter a


qualidade do produto. A estrutura da empresa é simples e não contará com
tecnologia sofisticada, mas todo o controle será feito de modo informatizado. O
estoque da empresa também será enxuto para não ter gastos desnecessários.

4. Plano de Marketing

4.1. O Mercado
No Brasil, atualmente, existem cerca de cento e oitenta micro cervejarias
em funcionamento, onde a maioria está localizada na região sul e sudeste.

A produção no Brasil é em média cerca de 8,5 bilhões de litros de


cerveja anualmente, onde cerca de 0,3% é referente a cervejas artesanais e
diferenciadas. O setor cresce em media cerca de 40% anualmente, com
previsão de crescer ate treze vezes ate 2016. E um mercado que não interessa
as grandes cervejarias, pois é um produto de grande valor agregado. Ainda
pouco explorado e muito pouco conhecido.
O consumo per capita no Brasil e de 50L/ano, onde em países europeus
e de 150L/ano. Isso mostra que na medida em que o país melhore as
condições econômicas, o mercado tende a se expandir.

Segundo a pesquisa realizada em Mococa, é vendida cerca de 300


litros/mês de cerveja artesanais, onde a tipo Lager, a mais vendida, chega a
representar 45% das vendas. A cerveja Weiss mais conhecida nessa região é a
Colorado com a marca Appia, que vende em media cerca de 30 litros/mês.

4.2. Produto

O produto a ser comercializado será a cerveja do tipo Weiss, que e uma


cerveja a base de maltes de trigo e cevada. Esta cerveja e muito consumida no
sul da Alemanha por ser refrescante e de baixo teor alcoólico.

Este produto foi escolhido para ser comercializado pela Alonso Ltda por
ser o tipo de cerveja mais parecido com o do tipo pilsen, que e o mais
consumido no Brasil. O nome fantasia da cerveja será Meister, que e mestre
em alemão.

4.3. Tecnologia e ciclo de vida

Os equipamentos para a produção da cerveja fazem parte de um kit


cervejeiro artesanal, de fácil uso e de baixo custo de manutenção. Os
procedimentos para manuseio do kit são bem simples e seguros.

O mercado para produtos deste tipo esta em crescimento, impulsionado


pela boa fase econômica do pais. Este aumento da renda do povo brasileiro
permite que produtos mais refinados possam ser consumidos por classes mais
baixas.

4.3. Analise de oportunidade e ameaças


É um mercado ainda pouco explorado, onde não há empresas de grande
porte interessadas em entrar nesse tipo de negocio, pois quem busca esse tipo
de produto, busca qualidade e inovação. Ainda e pouco conhecido pelo público,
mas vem sendo muito divulgada em eventos, feiras e supermercados. O setor
cresce cerca de 40% ao ano e existe pouca padronização entre os
concorrentes, pois cada um tem uma receita diferenciada com um sabor
totalmente diferente. O público que gosta de determinado sabor, sempre volta
para comprar o mesmo produto. Isto mostra que existe fidelidade por parte da
clientela.

A maior ameaça é o preço elevado, pois em países como Alemanha e


Bélgica, o litro da cerveja artesanal custa cerca 12 reais, o que no Brasil custa
em media 25 reais, mas podendo chegar ate 50 reais. O custo elevado se da
pela matéria prima, que é praticamente toda importada, mas também, os
impostos envolvidos encarecem o preço do produto. O preço elevado impede
que o produto seja conhecido e divulgado. Existe também a ameaça das
cervejas importadas, pois, apesar do preço mais elevado, o público brasileiro
prefere pagar mais em produto importado.

4.4. Público alvo


Devido ao alto valor agregado nas cervejas artesanais, o público que
consome são as classes A e B a partir de 18 anos. Segundo a Acerva, o
consumidor masculino solteiro (de 25 a 38 anos) que procura esse tipo de
produto constantemente, ganha acima de R$3.600,00/mês. Para casados,
acima de 6.500,00. Para o consumidor feminino, começam a procurar o
produto a partir de 30 anos de idade. Geralmente serão consumidores que
tenham uma estabilidade financeira.

Segundo a pesquisa feita com vendedores finais na região de Mococa, o


público alvo são as classes A e B de pessoas a partir dos 30 anos de idade. Os
moradores dessa região gostam de experimentar diferentes tipos de cerveja e
buscam principalmente inovações. Mas sempre levam a cerveja que preferem
com outra que apostam ser de sabor diferenciado. Mais uma vez pode ser
constatada a fidelidade dos clientes quando eles apreciam a cerveja.
4.5. Concorrentes
Temos várias cervejarias na região sudeste, a principal é a BadenBaden
que produz também a cerveja do tipo Weiss com a marca Celebration. Na
região de Ribeirão Preto, temos a Colorado, que tem como produto mais
vendido a Weiss com a marca Appia, que recentemente recebeu várias
premiações pela qualidade e inovação com o toque de mel de laranjeira. Seria
nosso concorrente direto, pois só em Mococa e vendido em media 30 litros/mês
somente da Appia. Temos também a Eisenbahn, que possui fábrica localizada
em Blumenau, Santa Catarina. Ela tem grande participação no mercado, porém
para o tipo Weiss na região de Mococa ainda não recebeu grande aceitação.

As cervejas importadas do tipo Weiss mais vendidas são a Erdinger e a


Paulander, ambas alemãs, que segundo alguns consumidores têm qualidade e
sabor inigualável.

4.6. Fornecedores
A matéria-prima usada será em sua maioria importada e o nosso
fornecedor principal será a WE Consultoria, que importará os maltes e os
outros ingredientes da CastleMalting, que é uma empresa da Bélgica.

4.7. Marketing
O produto seria inicialmente divulgado através das redes sociais
(facebok, twitter entre outros), pois atinge uma grande quantidade de pessoas
em curto espaço de tempo e é a forma mais barata e de fácil interação com os
consumidores. A divulgação em fóruns específicos e sites relacionados atingirá
o público que busca conhecer e comprar o produto. A venda poderá ser feita
pela internet e também por revendedores em lojas específicas.

Primeiramente iremos atingir os consumidores da região de Campinas e


sul de Minas Gerais, podendo expandir de acordo com a aceitação do produto.
4.8. Preços
De acordo com a pesquisa realizada em Mococa e São João da Boa
Vista, os revendedores estão dispostos a pagar até R$8,00 em um litro de
cerveja Weiss. Por exemplo, a cerveja Appia (Colorado) é comprada por
R$10,00 e vendida para o consumidor final por R$16,00 (600 ml).

5. Plano Financeiro
5.1. Investimento Inicial

Investimento inicial
6 Barris 50 L p/ Armazenagem R$ 3.807,18
Kit Cervejeiro 60 Litros R$ 2.790,82
Logotipo R$ 500,00
Total R$ 7.675,00

A tabela acima demonstra o investimento inicial para a realização da


cervejaria artesanal. Neste Kit Cervejeiro já está contabilizado todos os
equipamentos necessários para fabricar e produzir cerveja com qualidade.
Serão necessários também barris para armazenagem porque no processo de
fabricação, o produto necessita ser armazenado por até alguns dias até estar
pronto. O logotipo da empresa também será um investimento inicial porque
este desenho será nossa propaganda antes do lançamento da cerveja e
também para os fornecedores de embalagem já poderem disponibilizar a
embalagem com o desenho da marca.

5.2. Custos

Custos - Receita 1000 L


Maltes
Malte Pilsen 56% 112 Kg R$ 482,20
Malte Wheat Blanc
40% 80 Kg R$ 450,20
(Trigo)
Malte Cara Blond 4% 8 Kg R$ 46,60
Lúpulo
Lúpulo Hallertau
1200 g R$ 124,20
Hersbrucker T-90
Fermento
Fermento WB 06 - Env.
230 g R$ 204,00
11,5 g
Água
Água mineral 1840 L R$ 552,00
Embalagem
Garrafa 500 mL - Tipo
2000 unidades R$ 4.280,00
Alemã
Tampinha 2000 unidades R$ 160,00
Embalagens Papelão 333 unidades R$ 577,00
Total R$ 6.876,20

Este serão os custos mensais para uma demanda de até 1000 litros de
cerveja. Nesta tabela tem os custos de matéria-prima para fabricação da
cerveja como os maltes, lúpulo, fermento e água. Também tem os custos de
embalagens como a garrafa em que será feito o envasamento do produto e
será lacrado pela tampinha. A embalagem de papelão servirá para
proporcionar um transporte adequado ao nosso distribuidor.

5.3. Análise de Viabilidade Econômica do Projeto

PROJETO A PROJETO B
Final Valor Entrada Valor
do Entrada atual das atual das
entradas entradas
ano Receitas Despesas de caixa de caixa Receitas Despesas de caixa de caixa
0
1 69.600,00 33.005,76 36.594,24 R$ 174.000,00 82.514,40 91.485,60 R$
33.267,49 83.168,73
2 69.600,00 33.005,76 36.594,24 R$ 192.000,00 99.017,28 92.982,72 R$
30.243,17 76.845,22
3 69.600,00 33.005,76 36.594,24 R$ 230.400,00 118.820,76 111.579,24 R$
27.493,79 83.831,13
4 69.600,00 33.005,76 36.594,24 R$ 230.400,00 118.820,76 111.579,24 R$
24.994,36 76.210,12
5 69.600,00 33.005,76 36.594,24 R$ 345.600,00 178.231,20 167.368,80 R$
22.722,14 103.922,86
MÉDIA 69.600,00 33.005,76 36.594,24 234.480,00 119.480,88 114.999,12
TOTAL R$ TOTAL R$
138.720,96 423.978,06
Foram feitas duas simulações: uma com cenário pessimista e outro com
o cenário realista (otimista) em uma projeção dos cinco primeiros anos da
empresa.

O cenário pessimista é o Projeto A, assim aumentamos o valor do


investimento inicial em 50% do valor que já estava estabelecido anteriormente
na tabela de investimento inicial. A demanda também sofreu alteração e ao
invés de ser a média planejada de 800 a 1200 litros, ela é de apenas 400 litros
de cerveja ao mês. O preço de venda de cada garrafa é de R$ 8,00 e com este
preço mantido durante os cinco anos.

O cenário realista é o projeto B, e por ser o mais otimista foi mantido o


valor do investimento inicial que é de R$7.675,00. A demanda neste projeto é
de 1000 litros de cerveja ao mês, mas somente nos dois primeiros anos e
depois ela sobe para 1200 litros e no último ano ela é de 1800 litros. Seu preço
inicial é de R$ 7,25 por garrafa e a partir do segundo ano ele sobe para R$
8,00 e é mantido até o final.

Ao analisar estes cenários pode-se perceber que é um ótimo


investimento este projeto, tendo em vista que o cenário pessimista proporciona
um bom lucro mesmo com uma demanda pequena. Esta demanda também
ajuda no fator mão-de-obra, que por ser pequena, não haveria gastos com
colaboradores já que necessita apenas de um mestre-cervejeiro, que será um
dos sócios. O investimento inicial também é baixo o que facilita o retorno do
investimento ser mais rápido além também de que os equipamentos são
baratos e possuem baixo custo de manutenção e reposição. Outro ponto a
favor é a propaganda do produto que não gera custo algum porque será feita
por mídia social e irá atingir rapidamente os consumidores.

5.4. Indicadores de Viabilidade Econômica


5.4.1. TMR e Payback

PROJETO A TMR = 3,1787 317,87%


PROJETO B TMR = 14,9836 1498,36%
PROJETO A Pay-Back 0,3146
=
PROJETO B Pay-Back 0,0667
=

Acima se encontram, respectivamente, o TMR e o Pay-back do projeto


para o cenário pessimista (A) e realista (B). O TMR significa a taxa média de
retorno sobre o investimento e mesmo no projeto A esta taxa está muito boa
mostrando um ótimo retorno. O pay-back é o tempo necessário para recuperar
o dinheiro do investimento inicial, sendo medido em anos. Analisando pelo
projeto A, o retorno aconteceria em aproximadamente quatro meses e se for
utilizar o projeto B para análise, o retorno seria em um mês.

5.4.2. VPL

PROJETO
VPL = R$ 115.644,06
A
PROJETO
VPL = R$ 378.457,33
B

Valor Presente Líquido (VPL) é uma fórmula para se analisar


atratividade do projeto. Ele é calculado a partir do valor presente de
pagamentos futuros descontados a uma taxa de juros apropriada, menos o
custo do investimento inicial. Desta forma pode-se ver que o projeto A é
atrativo porque está acima de zero e isto mostra que além de pagar os
investimentos iniciais haverá um excedente financeiro.

5.4.3. IL – Índice de Lucratividade

PROJETO
IL = R$ 12,05
A
PROJETO
IL = R$ 55,24
B
Este índice mede a lucratividade para cada real investido no projeto,
então quanto maior o IL, maior será o lucro do negócio. O projeto A
proporciona um lucro de R$12,05 para cada real do investimento inicial.

5.4.4. TIR – Taxa Interna de Retorno

PROJETO A PROJETO B
AN0
0 -11.512,50 -7.675,00
1 36.594,24 91.485,60
2 36.594,24 92.982,72
3 36.594,24 111.579,24
4 36.594,24 111.579,24
5 36.594,24 167.368,80
TIR 317,62% 1194,97%

A TIR é definida como a taxa de desconto de um investimento que torna


o valor presente líquido nulo, ou seja, faz com que o projeto pague o
investimento inicial quando considerado o valor do dinheiro no tempo. Esta taxa
pode ser interpretada como o retorno do investimento, assim se analisar o
Projeto A é visto que o retorno será de 317,62% sobre o investimento inicial.

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