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& £ d ito m ^ e i r a
Rio de Janeiro
2009
Copyright © Editora Ferreira Ltda., 2005-2009
Capa
Bruno Barrozo Luciano
Diagramação
Bruno Barrozo Luciano e Diniz Comes dos Santos
Revisão
Fiávia Bozzi Costa
CIP-BRASJL, CATALOGAÇÃO-NA-FONTE
SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE UVROS, RJ.
Q58r
3.ed.
Quilelli, Paulo, 1946-
Raciocínio lógico ESAF / Paulo Quilelli. - 3.ed. - Rjo de Janeiro : Ed. Ferreira, 2009.
184p.-(Provas comentadas / da ESAF)
ISBN 978-85-7842-068-0
1. Lógica simbólica e matemática - Problemas, questões, exercidos. 2. Matemática - Problemas, questões,
exercidos .3. Serviço público - Brasil - Concursos. I. Escola de Administração Fazendária (Brasil). II. Titulo. III. Série.
09-1556.
CDD: 511.3
CDU: 510.6
06.04.09 09.04.09 011957
Editora Ferreira
contato@editoraferreira.com.br
www.editoraferreira.com.br
Pertinência............................................................................................................. 1
Representação do conjunto.................................................................................... 1
Igualdade........... ;.................................................................................................. 1
Conjunto vazio.....................................................-................................................. 2
Conjunto unitário.................................................................................................... 2
Conjuntos N um éricos.......................................................................................... 2
Relação de In c lu s ã o .......................................................................................... 3
Interseção de conjuntos...........................................................................................4
União de conjuntos..................................................................................................4
Diferença de conjuntos........................................................................................ 5
Conjuntos U niverso...............................................................................................5
Conjunto C o m p lem en tar................................................................................... 5
Conjunto das P artes.............................................................................................. 6
Lógica............................................... *.................................................................... 6
Operações L ógicas................................................................................................ 8
Tautologia ..................................................................................:....................... 11
C ontradição..................................................... i......... ........................................ 11
Contingência...................................................................................................... 12
lll
M atriz ................................„......... ................................................................... 18
Operações ........................................................................................................ 20
IV
Resumo Teórico
Conjunto
Uma ideia intuitiva de conjunto pode ser: conjunto é uma coleção de obje
tos. Entendem-se objetos como números, pessoas, animais, pontos, etc., que são
os elementos do conjunto.
É usual o emprego de letra maiúscula para representar conjunto, e de le
tra minúscula para representar um elemento desse conjunto.
Pertinência
Se a é elemento do conjunto A: j a e Ã| lê-se “a pertence a A”
Representação do conjunto
Igualdade
1
Provas Comentadas da Esaf
Conjunto vazio
A ~ {x e N | x 2 - -9}
A = {} ou A = 0
Conjunto unitário
A = {x | x é a capital do Brasil}
A é um conjunto que possui um só elemento:
A - {Brasília}, logo, A é conjunto unitário.
Conjuntos numéricos
Paulo Quilelli 2
Resumo Teórico
“São todos os números que podem ser colocados sob forma de fração com o
numerador sendo um inteiro e o denominador sendo um número inteiro não nulo”
“São todos os números que não podem ser obtidos pela divisão de dois
números inteiros”
Notas:
1 ) N c Z c Q c R (todo número natural é inteiro, é racional e é real)
2) Z+ - N
3) Diagrama dos Conjuntos Numéricos
Relação de inclusão
3 Raciocínio Lógico
Provas Comentadas da Esaf
A negativa se faz:
í A £ Bl A não é subconjunto de B ou A não está contido em B.
B í> AJ B não contém A.
Notas:
1) Todo conjunto é subconjunto de si mesmo: ÍM c M 1
Ou todo conjunto contém a si mesmo: ÍM 3 MÍ
Interseção de conjuntos
União de conjuntos
Propriedades
A u A =A
A n A —A
Au 0 = A
An 0 = 0
Au B= Bu A
AnB=BnA
Paulo Quilelli 4
Resumo Teórico
(AuB)uC =Au(BuC)
(AnB)nC = An(BnC)
Au(BnC) = (AuB)n(AuC)
An(BuC) = (AnB)u(AnC)
Diferença de conjuntos
A diferença entre um conjunto A e um conjunto B é o conjunto formado
por todos os elementos de A que não são elementos de B.
Ex.: A - {1,2,3,4} e B = {2,3, 5,6}
A - B = {1,4}
Logo A - B = { x | x e A A x ^ B }
Conjunto universo
Quando definimos um conjunto para fazermos uma operação matemáti
ca qualquer, a esse conjunto denominamos Conjunto Universo (U).
Ex.: A solução da equação x + 5 = 3, sendo U = Z,
é -2, mas, se U = N, a equação não tem solução.
Conjunto complementar
A condição para que exista o complementar de A em relação a B é que A
seja subconjunto de B. Então, determina-se o complementar de A em relação a
B pela diferença B - A.
Se A C B , então C* = B —A
<={4}
5 Raciocínio Lógico
Provas Comentadas da Esaf
A C _
Qy ” A ~ A .
Propriedades
*A ~ A = 0
* A -0 =A
*0 - A = 0
*A u  = U
*AnA = 0
*Sendo n (A) o número de elementos de A,n(AuB) = n(A)-f n(B)-n(AnB)
*n(AuBuC) = n(A) + n(B) + n(C) - n(AnB) - n(AnÇ) - n(BnQ + n(AnBnQ
Ex.: A = {1,2, 3}
P (A) - { 0 , {1}, {2}> {3}, {1,2}, {1,3}, (2}3}, {1,2,3}}
LÓGICA
Paulo Quilelli 6
Resumo Teórico
Exercício
Determinar o valor lógico das proposições abaixo:
1) O 2 é o único número natural par que é primo (V )
2) Manaus é a capital do Pará (F )
3) -2 < -9 (F )
4) D. Pedro II foi o último Imperador do Brasil (V )
As sentenças declarativas (proposições) possuem valor lógico verdadeiro (V)
ou falso (F). As sentenças interrogativas, imperativas ou exclamativas não são pro
posições e, por conseguinte, não possuem valor lógico.
São proposições:
a) Fernanda Montenegro é artista premiada.
b) Uma tonelada tem 1.000 gramas. ,
Não são proposições: .\
a) Obina é craque? (interrogativa)
b) Feliz aniversário! (exdamativa)
c) Vá embora, (imperativa)
Conectivos: São expressões utilizadas para, a partir de proposições simples,
formar proposições compostas. Essas expressões são representadas por sinais lógi
cos. São eles:
A., e
V., ou
-¥ s e ... então
O . se, e somente se
7 Raciocínio Lógico
Provas Comentadas da Esaf
Exemplos:
Manuela foi nadar e Rafaela foi ao cinema.
Curitiba é a capital do Paraná ou o rio Amazonas está na Região Norte.
Se João é médico, então sabe biologia.
„ Um triângulo é equilátero se, e somente se, os três lados forem congruentes.
OPERAÇÕES LÓGICAS
Negação (~ ou ~0
A negação de p é não p (~p) ou (-»p).
Se p é verdade, então ~p é falsa, e, se p é falsa, então ~p é verdade.
Tabela-verdade
Ex.: Se “Maria vai à praia” for uma proposição verdadeira, então “Maria
não vai à praia” é uma proposição falsa.
Conjunção (A)
Paulo Quilelli 8
Resumo Teórico
Tabela-verdade
p q pA q
V V V
V F F
F V F
F F F
Ex.: A Terra gira em torno do Sol e a Lua gira em torno da Terra (V).
A Terra gira em torno de Plutão e a Lua gira em tomo da Terra (F).
Disjunção (ou)
Na língua portuguesa não temos outra palavra para distinguir os dois sen
tidos da palavra “ou” Exemplo:
P: Paulo é professor ou engenheiro.
Q: Paulo é carioca ou cearense.
Na proposição P, o “ou” é inclusivo , pois aceita a interseção: engenheiro
ou professor, podendo ser engenheiro e professor. Desta forma, o símbolo lógi
co é “v”.
Na proposição Q, o “ou” é exclusivo, não aceita a interseção: carioca ou cea
rense, mas não ambos, carioca e cearense. Assim, o símbolo lógico é “V”
9 Raciocínio Lógico
Provas Comentadas da Esaf
p q pV q
V ' V F
V F V
F V V
F F F
Condicional (—>)
“se p, então q” (p —> q) é sempre verdadeira, exceto quando p é verda
deira e q é falsa.
Tabela-verdade
P q
V v v
V F F
F V V
F p v
Paulo Quilelli 10
Resumo Teórico
Bicondicional (<->)
“p se, e somente se, q” (p <-» q) só será verdadeira se ambas forem verdadei
ras ou ambas forem falsas, e será falsa quando tiverem valores lógicos contrários.
Tabela-verdade
p <í p > <j
V V v
V F F
F V F
F F V
Tautologia
Ê toda proposição verdadeira sempre, independente dos valores lógicos
das proposições que a compõem.
Ex.: p V ~p ,
P ~P ...: 'P v ~P
V F- V
F • V ' V
Contradição
É toda proposição sempre falsa, independente dos valores lógicos das
proposições que a compõem.
Ex,: p A ~p
11 Raciocínio Lógico
Provas Comentadas da Esaf
p ~P p A~p
V F F
F V F
Contingência
Implicação lógica
p => Q (P implica Q) lê-se “P implica Q”.
P só implicará Q se a condicional P => Q for tautológica, isto é, for sem
pre verdadeira.
Ex.: p A q => p V q
Paulo Quiielli 12
Resumo Teórico
Equivalência lógica
Proposição contrapositiva
'<
~q —» ~p é chamada de proposição contrapositiva de p —> q. São propo
sições equivalentes: ‘
(p —»q) <=> (-rq —> ~p)
P q p q “P ..~q ...~q.-»~p
V V ' ’V F F V
V F F F V F
F V V V F v
F F V V V v
Sendo verdadeira a proposição “Se x2 é ímpar, então x é ímpar” (p —> q), será
verdadeira também a proposição “Se x é par, então x2 é par*((_q_> ~p). Caso uma
seja falsa, a outra também será.
13 Raciocínio Lógico
Provas Comentadas da Esaf
REGRAS DE NEGAÇÃO
Regras de Morgan
~(p A q) <=> ~p v ~q
~(p v q) <=> ~p a ~q
Negação da condicional
~ (p —>q ) <í=>p A ~q
Ex.: A negação de “Se faz sol vou à praia” é “Faz sol e não vou à praia”
Negação da bicondicional
~(p B q ) « ( p A ~q) V (~P A q)
Paulo Quilelli 14
Resumo Teórico
Ex.: A negação de “Dois lados de um triângulo são congruentes se, e somente se,
os seus ângulos opostos são congruentes” é “Dois lados de um triângulo são congruen
tes e seus ângulos opostos não são congruentes” ou “Dois lados de um triângulo não são
congruentes e seus ângulos opostos são congruentes”
Argumentação lógica
Um argumento P1, P2, P ai- Qé válido (legítimo) se, e somente se, a con
dicional (Pxa P2A P3 ..., Pn) -» Q for tautológica, o que se conclui que é válido o
argumento quando a conclusão Q é verdadeira sempre que todas as premissas
forem verdadeiras.
Exemplos:
1) Se chove, Paulo vai ao cinema.
Paulo não foi ao cinema. ,
V Q
P q p -» q ~P
V V V F F
V F F V F
F V V F V
F F V V V
15 Raciocínio Lógico
Provas Comentadas da Esaf
Q: Choveu.
Q P2 P.
P q p ^q
V V V
v F F
F y V
F F V
Quantificadores
Diagramas lógicos
Paulo Quilelli 16
Resumo Teórico
~(vx)(p) (3x)(~p)
17 Raciocínio Lógico
Provas Comentadas da Esaf
MATRIZ
1. M atriz Genérica
Exemplo:
/I 2 3\
(1) M = L q g é a matriz do tipo 2 x 3 (2 linhas por 3 colunas); é uma
matriz retangular.
(2) Na matriz anterior, o elemento 2 é o aJ2>pois é da primeira linha e se
gunda coluna. O elemento 5 é o a21>segunda linha e primeira coluna.
2. M atriz Linha (m = 1)
B = (l 4 -3 7)m
3. Matriz Coluna (n = 1)
4. M atriz Nula
Paulo Quilelli 18
Resumo Teórico
5. M atriz Q uadrada (m = n)
'4 1 -3
A= 2 0 5 Os elementos da diagonal principal são: 4,0 e 9 e
6 -2 9 os da diagonal secundária são: -3, 0 e 6.
1 0] 1 0 0
|3 _ 0 1 0
0 lj
0 0 1
I a) (A O ^A
2a)(A + B)t = At + Bt
3a) (K.A)1= JLA\ K constante
4a) (A.B)1= B*. A1
19 Raciocínio Lógico
Provas Comentadas da Esaf
OPERAÇÕES
Adição e Subtração: só podemos somar ou subtrair matrizes de mesma
ordem.
Ex.:
/ 4 1\ 3 - 1\ / 4 + 3 1 - 1 \ 17 0 \
(1) - 5 7 + 4 7 — _5 4. 4 7 + 7 = - 1 14
\ 0 ~ 6
8 2 I ^0 + 8 —6 + 21 \ 8 ~ 4
(2)
~6 8 - 5 ) 17 - 4 5 \ _ / - 6 - 7 8 - (-4 ) - 5 - 5 13 12 - 10
0 1 3) \1 2 1-2 3 - ( ~ 6 ) j " \ - l -1 9
Propriedades:
( 1 ) (A + B) + C = A + (B + C)
(2 ) A + B = B + A
Paulo Quilelli 20
Resumo Teórico
1 ~3 4 x 1 4 x (— 3)' 4 -1 2 '
0 5 4x0 4x5 0 20
Ex.:
A YB = P
' ' 2x4 A 4x3 2x3
A xA "1 = A4 x A =1 a
2 51 A-i r § - 5 ' 1 0
3 8j Í A ~ [ - 3 2 ; AxA“l = 0 L
Logo: X - A'l.C.B'1
21 Raciocínio Lógico
Provas Comentadas da Esaf
DETERMINANTE
2) Matriz 2 x 2
Calcula-se o determinante fazendo a diferença entre o produto dos elemen
tos da diagonal principal e o produto dos elementos da diagonal secundária.
1 2 1 2
Ex.: A = => det. A = 1 x 4 ~~2 x 3
3 4 3 4
XX
105
/xx\J
1
8
0 3
/ 4
/ w
5 - 1
/ \
Paulo Quilelli 22
Resumo Teórico
0 2 4
Ex.: A = 1 3 - 1
5 6 0
Escolhe-se um elemento, por exemplo 5, que é o a31. Retira-se a linha e a
coluna do elemento escolhido:
2 4
3 -1
2 4
Ao determinante da matriz que resta,
3 ~ 1 , chamamos de menor com-
plementar do elemento escolhido.
Ms. = - 2 - 12 = - 14.
23 Raciocínio Lógico
Provas Comentadas da Esaf
Determinante de uma matriz com uma fila multiplicada por uma constante
5 10 1 2
logo 5x 3 4 5 x (—2) = —10
3 4
Ka Kb Kc a b c
d e f K . d e f
8 h i g h i
Conseqüência:
a b Ka Kb a bj
Dado A = K:
Kc Kd c d
Paulo Quilelli 24
Resumo Teórico
Propriedades
1 0 5
Ex.: 3 0 - 2 = 0
4 0 0
2) Determinante de uma matriz que possui duas filas paralelas (duas li
nhas ou duas colunas) proporcionais (ou iguais) é igual a zero.
l 1
1 0 3 —*> 2 5 3
Fx • - 3 2 - 9 = 0 6 0 -1 = 0
5 - 2 15 2 5 3
2 0 0
Ex.: A : 0 5 0 det. A = 2 x 5 x 3 = 30
0 0 3
ip ,
3 1 2'
Ex.: A = 0 4 - 5 det. A = 3 x 4 x 2 = 24
0 0 2
5) Se uma fila for uma combinação linçar de outras filas paralelas a ela, en
tão o determinante será nulo.
-1 2 0
Ex.: 2 1 1 =0 (L2 = 2 x L l + L 3 )
4 -3 1
SISTEMA LINEAR
Equação linear
25 Raciocínio Lógico
Provas Comentadas da Esaf
Pauio Quilelti 26
Resumo Teórico
Ex J 4 x + y = 1 (D
|x + y = - 2 (2)
1° método: Adição
|4x 4- y = 1
-x - y = 2
x= 1 (2) 1 + y = -2 .*. y = -3
3x =3
Solução: (1,-3)
2o método: Substituição
Í4x + y = 1 (1)
jy = —X— 2 (2)
(2 ) —» (1 ) => 4x - x~ 2 = 1 3x = 3 x= 1
(2 ) 1 + y ~ -2 | y = -3
Solução: (1 , -3 )
3o método: Comparação
jy = - 4 x + 1 (1)
y = —X — 2 (2)
( 1 ) = ( 2 ) => 1 ~ 4 x - - 2 - x
- 3x = - 3 x= 1
(2) y - - 2 - 1 y=-3
Solução: (1, -3 )
Sistema
©i x —y = 4
2x + y ——1 Solução: (1, -3)
Matriz de um sistema
Í3x + 2y —z —2
Ex.: | x —5y + 3z = / 5
—l l x + lOy 4- 9z = 0
27 Raciocínio Lógico
Provas Comentadas da Esaf
Solução de um sistema
Regra de Cram er
Paulo Quilelli 28
Resumo Teórico
Cálculo da solução:
X1 = Xo = _ÍL
Ap Ap Ap
(
2x + 2y -f- z = 5
2x —y —z = 2
x —2y + z = 7
2 2 1 2 5 1
Ap = 2 - 1 - 1 = —15 Ay = 2 2 - 1 = 15
1 -2 1 1 7 1
5 2 1 2 2 5
Ax = 2 - 1 - 1 ——30 Az —2 - 1 2 = —45
7 -2 1 1 -2 y
-30 15 = -1 -45 .
x = "E-15 = 2 z -15 “ 0
jaix + biy = ci
|a 2x + b2y = c2
ai bi
a2 b2
Si Çl
a2 C2
at _ bi ^ C;
a2 b2 c2
29 Raciocínio Lógico
Provas Comentadas da Esaf
Sistemas homogêneos
Todo sistema homogêneo possui pelo menos uma solução, chamada solu
ção trivial ( x = 0 e y = 0 ). Observe:
J1.0 + 4.0 = 0
|3.0 - 1.0 = 0
ANÁLISE COMBINATÓRIA
Princípio Fundamental da Contagem
Solução:
2 6 .2 6 . 26 . 10 . 10 . 10 = 17.576.000 placas
Fatorial
Notação: 6!
Leitura: seis fatorial ou fatorial de seis
Operação: 6! - 6.5.4.3.2.1 - 720
Atenção: Sendo n um número natural qualquer maior que 1: n! =
n.(n-l).(n-2)...l
Casos particulares: l! = 1 0! = 1
Observação: 6! = 6.5! = 6.5.4! = 6.5.4.3!
n! = n.(n-l)! = n.(n-l).(n-2)!
31 Raciocínio Lógico
Provas Comentadas da Esaf
Arranjo simples
A „ = 4 ou Al = ^ ^ j = ^ = 4,logoA M = n
Permutações simples
Pn
n = Anji = (n _ n)J
- ~ 0! ^1 - n! então P» = n!
Exemplos: P3 = 3! = 3.2.1 = 6
Pj =1! = 1
Combinações simples
Pauio Quiielli 32
Resumo Teórico
Exemplos
Solução: A5 3 - 5 .4 . 3 - 60 números
Exemplos ,
33 Raciocínio Lógico
Provas Comentadas da Esaf
PROBABILIDADE
casos possíveis
Notas:
Paulo Quilelli 34
Resumo Teórico
Propriedades:
1) A probabilidade que ocorra A ou B: p(A uB )= p(A )+p(B)~p(A nB )
Exemplos
Solução:
Número de casos possíveis = 52
Número de casos favoráveis a ocorrência do evento “sair dama” - 4
Probabilidade de ocorrência do evento “sair dama” = -Á = i
52 13
35 Radodnio Lógico
Prova 01
Agência Nacional de Águas-ANA/2009
37
Provas Comentadas da Esaf
23) Alguns amigos apostam uma corrida num percurso em linha reta
delimitado com 20 bandeirinhas igualmente espaçadas. Á largada é na
primeira bandeirinha e a chegada na últim a. O corredor que está na
frente leva exatamente 13 segundos para passar pela 13a bandeirinha. Se
ele mantiver a mesma velocidade durante o restante do trajeto, o valor
mais próximo do tempo em que ele correrá o percurso todo será de:
a) 17,54 segundos.
b) 19 segundos.
c) 20,58 segundos.
d) 20 segundos.
e) 21,67 segundos.
13s
1 13 20
Paulo Quiielli 38
Prova 01 - Agência NacionaJ de Águas-ANA/2009
19*13
x --------- x —20,58$
12
25) Três esferas rígidas estão im óveis em uma superfície plana horizontal,
sendo que cada esfera está encostada nas outras duas. Dado que a
m aior delas tem um raio de 4cm e as outras duas têm raios de lcm ,
os pontos em que as esferas tocam o chão formam um triângulo cuja
área é: . ^
^ yll5,75 2 . '
—------- cm
2
b) >/l5,75 cm2
c) 2\/6 cm2
d) >Jl5 cm2
e) v6 cm2
39 Raciocínio Lógico
Provas Comentadas da Esaf
oo” = BC = 2
4+ 4+ 2
Semiperímetro: p = — ----- -- 5
Paulo Quiielli 40
Prova 01 - Agência Nadonal de Águas-ANA/2009
2 1 0
B= a b c
4+a 2+b c
a) 2bc + c - a
b) 2b - c
c)a + b + c
d )6 + a + b + c
e) 0
det. B = 2.b.c + l.c. (4+a) + o.a (2+b) - o.b. (4+a) - a.l.c- c.(2 + b).2
detB - 2.b.c + 4c + ac + 0 -- 0 -ac - 4 c - 2.b.c
det.B = 0 \
Podemos também aplicar a propriedade,que diz que quando uma matriz
possui uma fila igual a uma combinação linear de outras paralelas seu
determinante é igual a 0.
Observe que a 3a linha é igual ao dobro da Ia linha somado à 2a linha.
41 Radocínio Lógico
Provas Comentadas da Esaf
5 az
4 vm
4 am
2 vd
15 bolas
4 4 4 10 + 4 + 4 18
p —------- 1---------- !---------- 1------------- = ----- —0,03956
7x13 35x13 35x13 35x13 455
/. p = 3,96%
Paulo Quiieili 42
Prova 01 - Agência Nacional de Águas-ANA/2009
1 99 99 , 29.403
Logo: p = ---- x -----x -----x3 --------------- = 0,029403
& r 100 100 100 1.000.000
p = 2,94 %
43 Raciocínio Lógico
Gabarito:
22. B
23. C
24. B
25. D
26. E
27. E
28. C
Prova 02
Controladoria Geral da União/TFC/2008
27) Cinco moças, Ana, Beatriz, Carolina, Denise e Eduarda, estão vestindo
blusas vermelhas ou amarelas. Sabe-se que as moças que vestem blusas
vermelhas sempre contam a verdade e as que vestem blusas amarelas
sempre mentem. Ana diz que Beatriz veste blusa vermelha. Beatriz diz
que Carolina veste blusa amarela. Carolina, por sua vez, diz que Denise
veste blusa amarela. Por fim , Denise diz que Beatriz e Eduarda vestem
blusas de cores diferentes. Por fim* Eduarda diz que Ana veste blusa
vermelha. Desse m odo, as cores das blusas de Ana, Beatriz, Carolina,
Denise e Eduarda são, respectivamente:
a) amarela, amarela, vermelha, vermelha e amarela.
b) vermelha, vermelha, vermelha, amarela e amarela.
c) vermelha, amarela, amarela, amarela e amarela.
d) vermelha, amarela, vermelha, amarela e amarela.
e) amarela, amarela, vermelha, amarela e amarela.
45
Provas Comentadas da Esaf
A ----------- B vm
B ------------C am
C ----------- D am
D ................B E
E ................A vm
28) Sou amiga de Abel ou sou amiga de Oscar. Sou amiga de Nara ou não
sou amiga de Abel. Sou amiga de Clara ou não sou amiga de Oscar. Ora,
não sou amiga de Clara. Assim,
a) não sou amiga de Nara e sou amiga de Abel.
b) não sou amiga de Clara e não sou amiga de Nara.
c) sou amiga de Nara e amiga de Abel.
d) sou amiga de Oscar e amiga de Nara.
e) sou amiga de Oscar e não sou amiga de Gára.
Pauío Quilelli 46
Prova 02 - Controladoria Geral da União/TFC/2008
A —(a. )3x3
X = (xj)3lS = i1'2 . v " ’ :-
Y=(y,J)M = 0 - i ) 2 , • ■ •
A=X+Y
Se A é de terceira ordem e é igual à soma de X + Y, obriga a que X e Y sejam
de terceira ordem.
47 Raciocínio Lógico
Provas Comentadas da Esaf
1 1 1
X= ^ V2 4 i
“J3 yÍ3
Toda matriz quadrada que possui duas filas paralelas proporcionais tem
determinante nulo (det. X = 0)
{
x —x = 2
1 2 , pode-se
2xx + px2 = q
Letra (a) p = -2 e q ^ 4
j x 1 x2 2
O sistema fica, então:
|2Xj —2x2 - q
1 - 1 2
~ = — * ---- , logo, sistema impossível (vide teoria na página 29).
2 —2 * 4
Paulo Quiielli 48
Prova 02 - Controladoria Gerai da União/TFC/2008
Como as 10 questões que Ana precisa resolver não têm ordem obrigatória,
faremos combinação de 15 questões, 10 a 10:
15x14x13x12x11
C“ - Cf, = = ----------------------= 3003
15 15 P5 5x4x3x2xl
49 Raciocínio Lógico
Provas Comentadas da Esaf
Gabarito:
26. D
27. E
28. C
29. D
30. A
31. D
32. A
33. C
Paulo Quilelli
Prova 03
Vários cargos/MPOG/ENAP/SPU/2006
01) Sabe-se que x pertence ao conjunto dos números reais R. Sabe-se também
que 3 x + 2<-x + 3 < x +4. Então, pode-se afirmar que
a) -0,5 < x < 0,25.
b) -0,5 < x < 0,25.
c) 0,5 < x < - 0,25.
d) 0,5 < x< 0,25.
e) -0,5 < x < 0,25.
02) A média aritmética entre as idades de Ana, Amanda, Clara e Carlos é igual
a 16 anos. As idades de Ana e Amanda são, respectivamente, iguais a seis
e oito anos. Paulo, primo de Aná, é quatro anos mais novo do que Carlos.
Jorge, irmão de Amanda, é oito anos mais velho do que Clara. Assim, a
média aritmética entre as idades de Jorge e Paulo é, em anos, igual a
a) 20.
b) 13. '
c) 24.
d) 27.
e) 38.
51
Provas Comentadas da Esaf
03) Uma função g(x) composta com f(x) - representada por (g o f) (x) - é dada
por g(f(x)).
Se g(x) - 3 x - 2 e
(f o g) (x) = 9x2 - 3x + 1, então f(x) é igual a
a) x2 - 3x + 3.
b) x2 + 3x - 3.
c) x2 + x + 3.
d) x2 + 3x + 2.
e) x2 + 2x + 6.
Paulo Quiielli 52
Prova 03 - Vários cargos/MPOG/ENAP/SPU/2006
B M C
*“ 1 — ................ v ................... J
X
53 Raciocínio Lógico
Provas Comentadas da Esaf
Paulo Quiielli 54
Prova 03 - Vários cargos/MPOG/ENAP/SPU/2006
Como CQ é z, então; z = 18 - (x + y)
0 lado AB = c - x + y, logo, z = 18 - c
06) Uma loja de doces trabalha apenas com dois tipos de balas» a saber: balas
de chocolate e balas de café. Cada bala de chocolate custa R$ 0,50 e cada
bala de café custa R$ 0,20. Sabe-se que um quilograma (kg) de balas de
chocolate eqüivale, em reais, a dois quilogramas debalas de café. Sabe-se
também que uma bala de café pesa 8 gramas. Assim, o peso, em gramas,
de uma bala de chocolate é igual a
a) 5.
b) 8.
c) 15.
d) 6.
e) 10.
Logo,
8g — 0,20
l.OOOg— x x = ^ = 25, •
Daí que:
1.000 g — 50
y — 0,50 y = - ^ = 10g
55 Raciocínio Lógico
Provas Comentadas da Esaf
07) Quatro carros de cores diferentes, amarelo, verde, azul e preto, não-ne-
cessariamente nessa ordem, formam uma fila. O carro que está imediata
mente antes do carro azul é menos veloz do que o que está imediatamente
depois do carro azul. O carro verde é o menos veloz de todos e está depois
do carro azul. O carro amarelo está depois do carro preto. As cores do
primeiro e do segundo carro da fila são, respectivamente,
a) amarelo e verde.
b) preto e azul.
c) azul e verde.
d) verde e preto.
e) preto e amarelo.
Io 2o 3o 4o
O carro azul possui um carro imediatamente antes e um imediatamente
depois.
az
O carro verde, se está depois do azul, só poderá ser o 4o carro, porque não
pode ser imediatamente após o azul.
az vd
Io 2o 3o 4o
Se o carro amarelo está depois do carro preto, então, ele será o 3o e o preto o Io.
pt az am vd
Io 2o 3o 4o
Paulo Quilelli 56
Prova 03 - Vários cargos/MPOG/ENAP/SPU/2006
Tj 4 alunos
T2 3 alunos
09) Nas férias, Carmem não foi ao cinema. Sabe-se que, sempre que Denis viaja,
Denis fica feliz. Sabe-se também que, nas férias, ou Dante vai à praia ou
vai à piscina. Sempre que Dante vai à piscina, Carmem vai ao cinema, e,
sempre que Dante vai à praia, Denis viaja. Então, nas férias,
a) Denis não viajou e Denis íicou feliz.
b) Denis não ficou feliz, e Dante não foi à piscina.
c) Dante foi à praia e Denis ficou feliz.
d) Denis viajou e Carmem foi ao cinema.
e) Dante não foi à praia e Denis não ficou feliz.
57 Raciocínio Lógico
Provas Comentadas da Esaf
Conclusão:
Carmem não foi ao cinema.
Denis viaja.
Denis fica feliz.
Dante vai à praia.
Dante não vai à piscina.
Pauío Quilelli 58
Prova 03 - Vários cargos/MPOG/ENAP/SPU/2006
Pelo processo das tentativas, vamos iniciar atribuindo a “Carla é fada” valor
lógico (V), o que faz: P4 ser verdadeiro. Daí, “Carla é princesa” e “Carla é
bruxa” têm valor lógico (F).
Conclusão:
Ana é bruxa.
Beatriz é princesa.
Carla é fada.
11) Dizer que “Ana não é alegre ou Beatriz é feliz” é, do ponto de vista lógico,
o mesmo que dizer:
a) se Ana não é alegre, então Beatriz é feliz.
b) se Beatriz é feliz, então Ana é alegre.
c) se Ana é alegre, então Beatriz é feliz.
d) se Ana é alegre, então Beatriz não é feliz.
e) se Ana não é alegre, então Beatriz não e feliz.
\
“Ana não é alegre ou Beatriz é feliz” é um modelo ~ p v q, equivalente, então,
a p -> q.
Então, será equivalente a “Se Ana é alegre, então Beatriz é feliz”
12) A razão de semelhança entre dóis triângulos, T1} e T2, é igual a 8. Sabe-se
que a área do triângulo è igual a 128 m2. Assim, a área do triângulo
X2 é igual a
a) 4 m 2.
b) 16 m 2.
c) 32 m2.
d) 64 m2.
e) 2 m 2.
59 Raciocínio Lógico
Provas Comentadas da Esaf
13) Três amigos Lucas, Mário e Nelson moram em Teresina, Rio de Janeiro
e São Paulo - não necessariamente nesta ordem. Todos eles vão ao ani
versário de Maria que há tempos não os encontrava. Tomada de surpresa
e felicidade, Maria os questiona onde cada um deles mora, obtendo as
seguintes declarações:
Sabendo que o que mora em São Paulo mentiu e que o que mora em Te
resina disse a verdade, segue-se que Maria concluiu que Lucas e Nelson
moram, respectivamente, em
Pauio Quiielli 60
Prova 03 - Vários cargos/MPOG/ENAP/SPU/2006
Conclusão:
São culpadas Carmem e Maribel.
Gerusa é inocente.
15) Ana possui tem três irmãs: uma gremista, uma corintiana e outra flum i
nense. Uma das irmãs é loira, a outra; morena, e a outra ruiva. Sabe-se
que: 1) ou a gremista é loira, ou a flum inense é loira; 2) ou a gremista é
morena, ou a corintiana é ruiva; 3) ou a fluminense é ruiva, ou a corintiana
é ruiva; 4) ou a corintiana é morena, ou a fluminense é morena. Portanto,
a gremista, a corintiana e a flum inense, são, respectivamente,
a) loira, ruiva, morena.
b) ruiva, morena, loira.
c) ruiva, loira, morena.
d) loira, morena, ruiva.
e) morena, loira, ruiva.
61 Raciocínio Lógico
Provas Comentadas da Esaf
Gabarito:
01. A
02. D
03. Anulado
04. B
05. A
06. E
07. B
08. D
09. C
10. A
11. C
12. E
13. Anulado
14. B
15. A
Paulo Quilelli 62
Prova 04
Analista de Finanças e Controle/AFC/2006
01) Márcia não é magra ou Renata é ruiva. Beatriz é bailarina ou Renata não
é ruiva. Renata não é ruiva ou Beatriz não é bailarina. Se Beatriz não é
bailarina então Márcia é magra. Assim,
a) Márcia não é magra, Renata não é ruiva, Beatriz é bailarina.
b) Márcia é magra, Renata não é ruiva, Beatriz é bailarina.
c) Márcia é magra, Renata não é ruiva, Beatriz não é bailarina.
d) Márcia não é magra, Renata é ruiva, Beatriz é bailarina.
e) Márcia não é magra, Renata é ruiva, Beatriz não é bailarina.
Px: Márcia não é magra ou Renata é ruiva.
P2: Beatriz é bailarina ou Renata não é ruiva.
P3: Renata não é ruiva ou Beatriz não é bailarina.
P4: Se Beatriz não é bailarina então Márcia é magra.
Nesta argumentação, não temos nenhum a premissa formada por uma
proposição simples e nenhuma premissa formada por uma proposição
composta que possua o e (A). Em qualquer um a destas duas situações,
atribuiríamos uma valor lógico verdade (V).
A premissa P 4 é um a condicional. Vamos arbitrar para o conseqüente
(Márcia é magra) valor lógico (F), pois obriga que se atribua ao antece
dente (Beatriz não é bailarina) valor lógico (F), para que a premissa P 4
seja verdadeira.
Na P3, o conseqüente (Beatriz não é bailarina), então, é (F), logo, o ante
cedente (Renata não é ruiva) deverá ser verdadeiro, para a premissa ser
verdadeira. . v
A P 2 já é então verdadeira (V otf V). -
A Pj é verdadeira também (V ou F).
Conclusão:
Márcia não é magra.
Renata não é ruiva.
Beatriz é bailarina.
63
Provas Comentadas da Esaf
P,:XcY4XcZ
P2: X c P - > X c T
P3:Xjzf Y 4 X c P
P4: X j / T
Paulo Quilelli 64
Prova 04 - Analista de Finanças e ControIe/AFC/2006
65 Raciocínio Lógico
Provas Comentadas da Esaf
Conclusão:
Ana não é artista.
Carlos é compositor.
Mauro não gosta de música.
Flávia é fotógrafa.
Daniela não fuma. ,
Paulo Quilelli 66
Prova 04 - Analista de Finanças e Controle/AFC/2006
06) Uma escola de idiom as oferece apenas três cursos: um curso de Alemão,
um curso de Francês e um curso de Inglês. A escola possui 200 alunos e
cada aluno pode m atricular-se em quantos cursos desejar. No corrente
ano, 50% dos alunos estão m atriculados no curso de Alemão, 30% no
curso de Francês e 40% no de Inglês. Sabendo-se que 5% dos alunos estão
m atriculados em todos os três cursos, o número de alunos matriculados
em mais de um curso é igual a
a) 30.
b) 10.
c) 15.
d) 5.
e) 20.
1=80
n(A) - 50% de 200 = 100
n(F) - 30% de 2 0 0 - 60
n(í) = 40% de 200 - 80
n (A H F n l ) = 5% de200 = 10
Sabe-se que: \
n(A U F U I)=n(A)+n(F)+n(í)-n(A h F)-n(A n í)-n(F n T)+n(A D F n í)
Logo:200 = 100 + 60 + 8 0 - n(A O F ) - ri(A H I ) - n(F n i ) + 10
Daí: n(A f iF ) + n(A D I) + q(F H I) = 50
O número de alunos matriculados em mais de um curso é dado por:
67 Radodnio Lógico
Provas Comentadas da Esaf
Pauio Quiielli 68
Prova 04 - Analista de Finanças e Controle/AFC/2006
a) Delta,
b) Alfa.
c) Gama.
d) Beta.
e) Épsilon.
09) Perguntado sobre as notas de cinco alunas (Alice, Beatriz, Cláudia, De-
nise e Elenise), um professor de Matemática respondeu com as seguintes
afirmações:
lo “A nota de A lice é maior do que a de Beatriz e menor do que a de
Cláudm”;
2. “A nota de Alice é maior do que a de Denise e a nota de Denise é maior
do que a de Beatriz, se e somente se a nota de Beatriz é menor do que a de
Cláudia”;
3. “Elenise e Denise não têm a mesma nota, se e somente se a nota de
Beatriz é igual à de Alice” '•
Sabendo-se que todas as afirmações do professor são verdadeiras, con-
clui-se corretamente que a nota de:
a) Alice é m aior do que a de Elenise, ínènor do que a de Cláudia e igual
à de Beatriz. <
b) Elenise é m aior do que a de Beatriz, menor do que a de Cláudia e
igual à de Denise.
c) Beatriz é m aior do que a de Cláudia, menor do que a de Denise e
menor do que a de Alice.
d) Beatriz é menor do que a de Denise, menor do que a de Elenise e
igual à de Cláudia.
e) D enise é m aior do que a de Cláudia, m aior do que a de A lice e
igual à de E lenise.
69 Raciocínio Lógico
Provas Comentadas da Esaf
B Á C
2. Como a nota de Beatriz (B) é menor que a de Cláudia (C) conclui-se que
é verdade que a nota de Alice (A) é maior do que a de Denise (D) e a
nota de Denise (D) é maior do que a de Beatriz (B).
B D \ A C
3. Como a nota de Beatriz (B) não é igual à de Alice (A), então Elenise (E)
e Denise (D) têm a mesma nota.
B D=E A C
10) Cinco irmãs nasceram, cada uma, em um Estado diferente do Brasil. Lúcia
é morena como a cearense, é mais moça do que a gaúcha e mais velha do
que Maria. A cearense, a paulista e Helena gostam de teatro tanto quanto
Norma. A paulista, a mineira e Lúda são, todas, psicólogas. A mineira
costuma ir ao cinema com Helena e Paula. A paulista é mais moça do que
a goiana, mas é mais velha do que a mineira; esta, por sua vez, ém ais velha
do que Paula. Logo:
a) Norma é gaúcha, a goiana é m ais velha do que a m ineira, e H dena é
mais moça do que a paulista.
b) Paula é gaúcha, Lúcia é mais velha do que Helena, e a mineira é mais
velha do que Maria.
c) Norma é m ineira, a goiana é m ais velha do que a gaúcha, e Maria é
mais moça do que a cearense.
d) Lúcia é goiana, a gaúcha é mais moça do que a cearense, e Norma é
mais velha do que a mineira.
e) Paula é cearense, Lúda é mais velha do que a paulista, e Norma é mais
m oça do que a gaúcha.
Paulo Quilelli 70
Prova 04 - Anaiista de Finanças e Controle/AFC/2006
- Lúcia é mais moça que a gaúcha (Helena) e mais velha que Maria.
- A paulista (Maria) é mais moça que do que a goiana (Lúcia), mas é mais
velha que do que a mineira (Norma) e esta (Norma), por sua vez, é mais
velha que Paula.
------ 1--------- 1---------j--------- 1---------1--------- ►
P N M L H
71 Raciocínio Lógico
Provas Comentadas da Esaf
Gabarito:
01. A
02. C
03. E
04. B
05. D
06. A
07. C
08. D
09. B
10.E
Paulo Quiielli
Prova 05
Técnico administrativo/Aneel/2006
a )x 2 + 2 x * 2 0 0 e y = 200. ^
b )x 2 + 2 x - 2 0 0 e y = 200. ■'
c) x2 + 2x = 200 e y ^ 200.
d) x = 0 e y * 0 .
e) x * 0 e y = 200.
Para um a fração ser igual a zero (0) é necessário que o numerador seja
zero e o denominador seja diferente de zero. Logo,
x2 + 2 x - 2 0 0 = 0 x2 + 2 x = 2 0 0
y -200 * 0 y* 200
73
Provas Comentadas da Esaf
03) Sabe-se que Beto beber é condição necessária para Carmem cantar e
condição suficiente para Denise dançar. Sabe-se, também, que D enise
dançar é condição necessária e suficiente para Ana chorar. Assim, quando
Carmem canta,
a) Beto não bebe ou Ana não chora.
b) Denise dança e Beto não bebe.
c) Denise não dança ou Ana não chora.
d) nem Beto bebe nem D enise dança.
e) Beto bebe e Ana chora.
Na condicional p q
p é condicional suficiente para q e q é condição necessária para p.
Na bicondicional p <-> q
p é condição necessária e suficiente para q e q é condição necessária e su
ficiente para p.
Visto isso:
P : Carmem canta Beto beber
P2: Beto beber Denise dançar
P3: Denise dançar <-» Ana chorar
Paulo Quilelli 74
Prova 05 - Técnico administrativo/Aneel/2006
-j=-x + 300 = ^ x
300 = | x - | x
n(X n Y) = 2
c
X=6 Y=8
n (Y - X) = 6
75 Raciocínio Lógico
Provas Comentadas da Esaf
a L= 30.29.28 = 24.360
07) Uma empresa possui 200 funcionários dos quais 40% possuem plano de
saúde» e 60 %são hom ens. Sabe-se que 25% das mulheres que trabalham
nesta empresa possuem planos de saúde. Selecionando-se, aleatoriamen
te, um funcionário desta empresa, a probabilidade de que seja mulher e
possua plano de saúde é igual a
a) 1/10.
b) 2/5.
c) 3/10.
d) 4/5.
e) 4/7.
Paulo Quilelli 76
Prova 05 - Técnico administrativo/Aneel/2006
mulheres = 2 0 0 - 120 - 80
77 Raciocínio Lógico
Provas Comentadas da Esaf
“Elaine não ensaia” é condição suficiente para “Elisa não estuda”, e “Elisa
não estuda” é condição necessária para “Elaine não ensaia”.
Com isso, não encontramos nenhuma opção.
Vamos verificar a contrapositiva:
Elisa estuda -» Elaine ensaia
“Elisa estuda” é condição suficiente para “Elaine ensaia” e “Elaine ensaia” é
condição necessária para “Elisa estuda”.
10) Uma sentença logicam ente equivalente a “Se Ana é bela, então, Carina
é feia” é:
a) Se Ana não é bela, então, Carina não é feia.
b) Ana é bela ou Carina não é feia.
c) Se Carina é feia, Ana é bela.
d) Ana é bela ou Carina é feia.
e) Se Carina não é feia, então, Ana não é bela.
Gabarito:
Pauío Quilelli 78
Prova 06
Auditor-fiscal do Trabalho/AFT/2006
01) Quer-se formar um grupo de dança com 9 bailarinas, de modo que 5 de
las tenham menos de 23 anos, que uma delas tenha exatamente 23 anos,
e que as demais tenham idade superior a 23 anos. Apresentaram-se, para
a seleção» quinze candidatas» com idades de 15 a 29 anos» sendo a idade»
em anos» de cada candidata» diferente das demais. O número de diferentes
grupos de dança que podem ser selecionados a partir deste conjunto de
candidatas é igual a
a) 120.
b) 1220.
c) 870.
d) 760.
e) 1120.
5 bailarinas < 23 anos
1 bailarina = 23 anos
3 bailarinas > 23 anos
02) Beatriz* que é muito rica, possui cinco sobrinhos: Pedro, Sérgio, Teodoro,
Carlos e Quintino. Preocupada com a herança que deixará para seus fa
miliares, Beatriz resolveu sortear» entre seus cinco sobrinhos, três casas. A
probabilidade de que Pedro e Sérgio, ambos, estejam entre os sorteados,
ou que Teodoro e Quintino, ambos, estejam entre os sorteados é igual a
a) 0,8.
b) 0,375.
c) 0,05.
d) 0,6.
e) 0,75.
79
Provas Comentadas da Esaf
Se Pedro e Sérgio estão sorteados sobra 1 casa sortear entre os outros três
sobrinhos. O mesmo acontecendo quando Teodoro e Quitino estiverem
sorteados.
casos favoráveis (CF) = Cj + C* = 3 + 3 = 6
probabilidade - ~ = 0 ,6
03) Ana encontra-se à frente de três salas cujas portas estão pintadas de verde»
azul e rosa. Em cada uma das três salas encontra-se uma e som ente uma
pessoa - em uma delas encontra-se Luís; em outra, encontra-se Carla;
em outra, encontra-se Diana. Na porta de cada uma das salas existe uma
inscrição, a saber:
Sala verde: “Luís está na sala de porta rosa”
Sala azul: “Carla está na sala de porta verde”
Sala rosa: “Luís está aqui”.
Ana sabe que a inscrição na porta da sala onde Luís se encontra pode
ser verdadeira ou falsa. Sabe, ainda» que a inscrição na porta da sala
onde Carla se encontra é falsa, e que a inscrição na porta da sala em
que Diana se encontra é verdadeira. Com tais inform ações, Ana con
clui corretamente que nas salas de portas verde, azul e rosa encontram-
se, respectivamente,
a) Diana, Luís, Carla.
b) Luís, Diana» Carla.
c) Diana, Carla» Luís.
d) Carla, Diana, Luís.
e) Luís, Carla, Diana.
Paulo Quilelli 80
Prova 06 - Auditor-fiscal do Trabalho/AFT/2006
{.(f. _ 2 ^
Número de diagonais de um hexágono: d = — — - = 9
A fórmula do número de diagonais que partem de um vértice de um po
lígono é:
dV- n - 3
Logo: 9 = n - 3 n = 12 (dodecágono)
05) Sabendo-se que 3 cos x + sen x = -1, então um dos possíveis valores para
a tangente de x é igual a
a) -4/3.
b) 4/3.
c) 5/3.
d) -5/3.
e) 1/7.
- 'í
3 cosx + s e n x = -1 sen x = -1 - 3 cosx (1)
sen 3 x + cos2 x = 1 (2 )
5 cos2 x + 3 cos x = 0
cos x . ( 5 . cos x + 3) = 0
81 Raciocínio Lógico
Provas Comentadas da Esaf
Gabarito:
OLE
02. D
03. C
04. B
05. A
Paulo Quilelli 82
Prova 07
Auditor-fiscal da Receita Estadual/AFRE-MG/2005
A .Z .B= C
1) multiplicar a equação por A' 1 pela esquerda
A-1 . A . Z . B = A-1.C
2) A 1. A = I (identidade) e
I . Z = Z (elemento neutro da multiplicação)
Logo: Z . B = A-1. C
3) multiplicar a equação por B 1pela direita
Z .B .B -1= A*1.C .B -1
4) como B . B' 1 = I e Z . I = Z, então:
Z = A 1. C . B' 1
02) Sete m odelos, entre elas Ana, Beatriz, Carla e Denise, vão participar de
um desfile de modas. A promotora do "desfile determinou que as modelos
não desfilarão sozinhas, mas sempre em filas formadas por exatamente
quatro das m odelos. A lém disso, a últim a de cada fila só poderá ser ou
Ana, ou Beatriz, ou Carla ou Denise. Finalmente, Denise não poderá ser
a primeira da fila. Assim, o número de diferentes filas que podem ser
formadas é igual a
a) 420.
b) 480.
c) 360.
d) 240.
e) 60.
83
Provas Comentadas da Esaf
1) Fixando a Denise como última da fila, para primeira da fila tem-se seis
opções, que são todas menos a Denise:
JD_ __ __ __
•l
6
A segunda da fila poderá ser qualquer um a das outras cinco e a terceira da
fila, qualquer uma das 4 restantes:
_D_ _ _ _
'i' X vi- 4*
1 x 4 x 5 x 6 - 120 diferentes filas
2) Deixando como opção para última da fila Ana ou Beatriz ou Carla, a pri
meira da fila não poderá sei Denise nem repetir ou Ana ou Beatriz ou Carla:
C
B
A _ _ _ _ _ _
i í
3 5
A segunda da fila poderá ser qualquer uma das cinco restantes e a terceira
qualquer uma das quatro restantes
C
B
A. _ _
J' 4' 'i- ■>1'
3 x 4 x 5 x 5 - 300 diferentes filas
Total = 120 + 300 = 420
03) Ana precisa chegar ao aeroporto para buscar uma amiga. Ela pode es
colher dois trajetos, A ou B. Devido ao intenso tráfego, se Ana escolher
o trajeto A, existe uma probabilidade de 0,4 de ela se atrasar. Se Ana
escolher o trajeto B, essa probabilidade passa para 0,30. As probabili
dades de Ana escolher os trajetos A ou B são, respectivamente, 0,6 e 0,4.
Sabendo-se que Ana não se atrasou, então a probabilidade de ela ter
escolhido o trajeto B é igual a
a) 6/25.
b) 6/13.
c) 7/13.
d) 7/25.
e) 7/16.
Paulo Quilelli 84
Prova 07 - Auditor-fisca! da Receita Estadual/AFRE-MG/2005
escoiher A e se
atrasar -
probab. escolher A
escolher
■eso° « )w è ;
probab.~êscõiheí^~
e nao se atrasar = 0,4 x 0,7 = 0,28
04) O reino está sendo atormentado por um terrível dragão. O mago diz ao
rei: “O dragão desaparecerá amanhã se e somente se Aladim beijou a
princesa ontem”. O rei, tentando compreender melhor as palavras do
mago, faz as seguintes perguntas ao lógico da corte:
1. Se a afirmação do mago é falsa e se o dragão desaparecer amanhã,
posso concluir corretamente que Aladim beijou a princesa ontem?
2. Se a afirmação do mago é verdadeira e se o dragão desaparecer ama
nhã, posso concluir corretamente que Aladim beijou a princesa ontem?
3. Se a afirmação do mago é falsa e se Aladim não beijou a princesa on
tem , posso concluir corretamente que o dragão desaparecerá amanhã?
O lógico da corte, então, diz acextadamente que as respostas logicamente
corretas para as três perguntas são, respectivamente,
a) Não, sim , não.
b) Não, não, sim . , •>
c) Sim, sim , sim.
d) Não, sim , sim.
e) Sim, não, sim.
A proposição composta
“O dragão desaparecerá amanhã se, e somente se, Aladim beijou a prince
sa ontem.”
é uma bicondicional do tipo p <-» q que será verdadeira se p e q forem am
bos verdadeiros ou ambos falsos, caso contrário, será uma proposição falsa.
85 Raciodnio Lógico
Provas Comentadas da Esaf
Gabarito:
Paulo Quilelli 86
Prova 08
Gestor fazendário/Gefaz-MG/2005
02) Em uma caixa há oito bolas brancas e duas azuis. Retira-se, ao acaso, uma
bola da caixa. Após, sem haver recolocado a primeira bola na caixa, reti-
ra-se, também ao acaso, uma segunda bola. Verifica-se que essa segunda
bola é azul. Dado que essa segunda bola é azul, a probabilidade de que
a primeira bola extraída seja também azul é ,
a) 1/3.
b) 2/9.
c) 1/9. ^ , >•
d) 2/10.
e) 3/10. '
Numerando as oito bolas brancas como Bx, B2, ..., Bg e as duas bolas azuis
como Axe A2, temos:
espaço amostrai reduzido (todos os pares onde a 2 a bola é azul) =
= {(Bj, A,), (B2, A,),... (B8, At), (Bj, A,), (B2, A2) ... (Bg, A 2), (Al5 A,), (A,, A )}
evento (I a e 2a bolas azuis) = {(A1}A2), (A2, A })}
87
Provas Comentadas da Esaf
, , n° de elementos do evento
probabilidade =
n° de elementos do espaço amostrai
p 18 9
03) Marcela e Mário fazem parte de uma turma de quinze formandos, onde
dez são rapazes e cinco são m oças. A turma reúne-se para formar uma
com issão de formatura com posta por seis form andos. O núm ero de
diferentes com issões que podem ser formadas de m odo que Marcela
participe e que Mário não participe é igual a
a) 504.
b) 252.
c) 284.
d) 90.
e) 84.
r 5 - 13.12.11.10.9 _ 1 0 o7
■»“ 5.4.3.2.1 "
04) A afirmação “Não é verdade que, se Pedro está em Roma, então Paulo
está em Paris” é logicam ente equivalente à afirmação:
a) É verdade que ‘Pedro está em Roma e Paulo está em Paris’.
b) Não é verdade que ‘Pedro está em Roma ou Paulo não está em Paris’.
c) Não é verdade que ‘Pedro não está em Roma ou Paulo não está em
Paris’.
d) Não é verdade que ‘Pedro não está em Roma ou Paulo está em Paris’.
e) É verdade que ‘Pedro está em Roma ou Paulo está em Paris5.
Pauío Quilelli 88
Prova 08 - Gestor fazendário/Gefaz-MG/2005
Chamemos de:
p: Pedro está em Roma.
q: Paulo está em Paris.
“Não é verdade que, se Pedro está em Roma, então Paulo está em Paris” na
representação lógica fica assim:
~(p-»q)
Essa negação da condicional é uma conjuntiva:
~(p -> q) ^ p a ~q
Temos de verificar em cada uma das opções qual delas é equivalente a
p a ~ q (Pedro está em Roma e Paulo não está em Paris).
A única opção afirmativa é a letra (e), que não é equivalente. Todas as ou
tras opções são negativas. Façamos, então, a negativa: Pedro não está em
Roma ou Paulo está em Paris. A letra (d) satisfaz.
89 Raciocínio Lógico
Provas Comentadas da Esaf
Gabarito:
OLE
02.C
03. Anulado
04. D
05. B
Paulo Quilelli
Prova 09
Analista de Planejamento e Orçamento/MPOG/2005
02) Mauro, José e Lauro são três irmãos. Cada um deles nasceu em um estado
diferente: um é m ineiro, out^o é carioca, e outro é paulista (não necessa
riamente nessa ordem). Os três têm, também, profissões diferentes: um é
engenheiro, outro éveterinário, e outró é psicólogo (não necessariamente
nessa ordem). Sabendo que José é m ineiro, que o engenheiro é paulista,
e que Lauro é veterinário, conclui-se corretamente que
a) Lauro é paulista e José é psicólogo.
b) Mauro é carioca e José é psicólogo.
c) Lauro é carioca e Mauro é psicólogo.
d) Mauro é paulista e José é psicólogo.
e) Lauro é carioca e Mauro é engenheiro.
91
Provas Comentadas da Esaf
Tosé é mineiro
Se o engenheiro é paulista, então, José não é engenheiro.
Lauro é veterinário, então, José não é veterinário nem engenheiro logo, Tosé
é psicólogo e sobra para Mauro, engenheiro, e por conseguinte paulista.
Resta para Lauro ser carioca.
Há duas opções corretas a (D) e a (E).
03) Pedro e Paulo estão em uma sala que possui 10 cadeiras dispostas em
uma fila. O número de diferentes formas pelas quais Pedro e Paulo po
dem escolher seus lugares para sentar, de m odo que fique ao menos uma
cadeira vazia entre eles, é igual a
a) 80.
b) 72.
c) 90.
d) 18.
e) 56.
Paulo Quiielli 92
Prova 09 - Anaíista de Planejamento e Orçamento/MPOG/2005
a) Helena não vai à Holanda, Carlos não vai ao Canadá, Alexandre não
vai à Alemanha.
b) Helena vai à Holanda, Carlos vai ao Canadá, Alexandre não vai à
Alemanha.
c) Helena não vai à Holanda, Carlos vai ao Canadá, Alexandre não vai
à Alemanha.
d) Helena vai à Holanda, Carlos não vai ao Canadá, Alexandre vai à
Alemanha.
e) Helena vai à Holanda, Carlos não vai ao Canadá, Alexandre não vai
à Alemanha.
Podemos representar:
P:: p q
P2: r ~q
p ,:q -> ~ p
P4: ~r-»p
Conclusão:
Alexandre não vai à Alemanha.
Carlos vai ao Canadá.
Helena não vai à Holanda.
93 Raciocínio Lógico
Provas Comentadas da Esaf
05) O sultão prendeu Aiadim em uma sala. Na sala há três portas. Delas,
uma e apenas uma conduz à liberdade; as duas outras escondem terrí
veis dragões. Uma porta é vermelha, outra é azul e a outra branca. Em
cada porta há uma inscrição. Na porta vermelha está escrito: “esta porta
conduz à liberdade” Na porta azul está escrito: “esta porta não conduz
à liberdade”. Finalmente, na porta branca está escrito: “a porta azul não
conduz à liberdade” Ora, a princesa - que sempre diz a verdade e que
sabe o que há detrás de cada porta - disse a Aiadim que pelo m enos uma
das inscrições é verdadeira, mas não disse nem quantas, nem quais. E
disse mais a princesa: que pelo menos uma das inscrições é falsa, mas não
disse nem quantas nem quais. Com tais informações, Aiadim concluiu
corretamente que
a) a inscrição na porta branca é verdadeira e a porta vermelha conduz
à liberdade.
b) a inscrição na porta vermelha é falsa e a porta azul conduz à liberdade.
c) a inscrição na porta azul é verdadeira e a porta vermelha conduz à
liberdade.
d) a inscrição na porta branca é falsa e a porta azul conduz à liberdade.
e) a inscrição na porta vermelha é falsa e a porta branca conduz à liberdade,
Pela fala da Princesa, conclui-se que não existe a hipótese de as três inscri
ções serem verdadeiras nem as três serem falsas.
Paulo Quiieili 94
Prova 09 - Analista de Planejamento e Orçamento/MPOG/2005
06) Há três moedas em um saco. Apenas uma delas é uma moeda normal» com
“cara” em uma face e “coroa” na outra. As demais são moedas defeituosas.
Uma delas tem “cara” em ambas as faces. A outra tem “coroa” em ambas
as faces. Uma m oeda é retirada do saco, ao acaso» e é colocada sobre a
mesa sem que se veja qual a face que ficou voltada para baixo. Vê-se que
a face voltada para cima é “cara” Considerando todas estas informações,
a probabilidade de que a face voltada para baixo seja “coroa” é igual a
a) 1/2.
b) 1/3.
c) 1/4.
d) 2/3.
e) 3/4.
07) Você está à frente de três umas, cada uma delas contendo duas bolas. Você
não podever o interior das umas, mas sabe que em uma delas há duas bolas
azuis. Sabe, ainda, que em uma outra um a há duas bolas vermelhas. E sabe,
finalmente, que na outra um a há uma bola azule uma vermelha. Cada uma
possui uma etiqueta indicando seu conteúdo, “AA”, “W ”, “AV” (sendo “A”
para bola azul, e “V” para bola vermelha). Ocorre que - e isto você também
sabe- alguém trocou as etiquetas de tal forma que todas as umas estão, agora,
etiquetadas erradamente. Você pode retirar uma bola de cada vez, da um a
que bem entender, olhar a sua còr, e recolocá-la novamente na uma.
E você pode fazer isto quantas vezes quiser. O seu desafio é determinar,
por m eio desse procedimento, o conteúdo exato de cada um a, fazendo o
menor número de retiradas logicamente possível. O número mínimo de
retiradas necessárias para você determinar logicamente o conteúdo exato
de cada uma das três um as é
a) 1.
b) 2.
c)3.
d) 4.
e) 5.
95 Raciocínio Lógico
Provas Comentadas da Esaf
(I) (II) m
AA VV AV
Paulo Quilelii 96
Prova 09 - Analista de Planejamento e Orçamento/MPOG/2005
ÃP = ÃQ
BQ = BK
CP = CR
20 = b — 1 - f c — 1
20 — b -{- c — 2
22 = b 4- c
perímetro = 20 + b + c = 20 + 22 = 42cm
09) O raio do círculo A é 30% menor do que o raio do círculo B. Desse modo»
em termos percentuais, a área do círculo A é menor do que a área do
círculo B em
a) 51%.
b) 49%.
c) 30%.
d) 70%.
e) 90%.
10) O menor complem entar de um elem ento genérico x.. de uma m atriz X
é o determ inante que se obtém suprim indo a linha e a coluna em que
esse elem ento se localiza. Uma m âtriz Y = y^, de terceira ordem, é a
m atriz resultante da som ay das m atrizes * A = (a.*r) e B = (b..). Sabendo-se
que (a..) = (i + j)2 e que b.. ~ i2, então o menor complementar do elemento
y ^ éig u a la
a) 0.
b) -8.
c) -80.
d) 8.
e) 80.
97 Raciocínio Lógico
Provas Comentadas da Esaf
Y=A + B
V 0 +j)2
ail- ( l + l)2= 4
ai2~ (1 + 2)2- 9
a13= (1 + 3)2~ 16
a 21 = (2 + 1)2= 9 e assim por diante.
4 9 16
Logo, A = 9 16 25
16 25 36
b.. = i2
b’, = i 2= i
b„-l> -4
b 31 = l 2 - 9 e assim por diante.
1 1 1
Logo, B = 4 4 4
9 9 9
'4 9 16 1 1 1 '5 10 17
Y = 9 16 25 + 4 4 4 13” " 2 0 29
16 25 36 9 9 9 25 45
5 10
5 x 34 - 1 0 x 25 = 170 - 250 = -8 0
25 34
y» 32 y y
Paulo Quiielli 98
Prova 09 - Analista de Planejamento e Orçamento/MPOG/2005
Yn
l^3i y*
tu + bu = (l + l)2 + l 2 = 4 + l =5
i12+ b12 = (1 + 2 f + l 2 = 9 + 1 = 10
3i + K ~ (3 + l)2+ 32 = 16 + 9 = 25
L
32 + b32= (3 •+2)2 + 32 - 25 + 9 = 34
99 Raciodnio Lógico
Provas Comentadas da Esaf
Gabarito:
01. A
02. Anulado
03. B
04. C
05. E
06. B
07. A
08. D
09. A
10. C
01) Um avião XIS decola às 13:00 horas e voa a uma velocidade constante
de x quilôm etros por hora. Um avião YPS decola às 13:30 horas e voa na
mesma rota de XIS, mas a uma velocidade constante de y quilômetros
por hora. Sabendo que y > x, o tempo, em horas, que o avião YPS, após
sua decolagem, levará para alcançar o avião XIS é igual a
a) 2 / (x+y) horas.
b) x / (y-x) horas.
c) l / 2 x horas.
d) 1 /2 y horas.
e) x / 2 (y-x) horas.
d
A -
B
A - ponto de partida
B - ponto em que YPS alcança XIS
d - distância de A a B
t - tempo que YPS leva de A até B, em horas
t + j ~ tempo que XIS leva de A até B, em horas
distância percorrida
tempo que levou para percorrer a distância
d = yt
d = xt +
Duas quantidades iguais a uma terceira são iguais entre si, logo:
yt = xt 4 - J
101
Provas Comentadas da Esaf
____ x
t=
2 (y - x)
02) Maria ganhou de João nove pulseiras, quatro delas de prata e cinco delas
de ouro. Maria ganhou de Pedro onze pulseiras, oito delas de prata e três
delas de ouro. Maria guarda todas essas pulseiras - e apenas essas - em sua
pequena caixa de jóias. Uma noite, arrumando-se apressadamente para ir
ao cinema com João, Maria retira, ao acaso, uma pulseira de sua pequena
caixa de jóias. Ela vê, então, que retirou uma pulseira de prata. Levando
em conta tais informações, a probabilidade de que a pulseira de prata que
Maria retirou seja uma das pulseiras que ganhou de João é igual a
a) 1/3.
b) 1/5.
c) 9/20.
d) 4/5.
e) 3/5.
5 ouro 3 ouro
9 pulseiras 11 pulseiras
Neste caso, retirar uma pulseira da caixa de jóias é um evento com número
de casos possíveis igual a 2 0 .
A probabilidade de a pulseira retirada ser de João, já sabendo que é de prata,
é uma probabilidade condicional.
p( J | pt) probabilidade da pulseira ter sido dada por João, já sabendo que
é de prata
p( J n pt) probabilidade da interseção de ter sido dada por João e ser de prata
Podemos também entender que foi criado um espaço amostrai reduzido, que
são as pulseiras de prata (número de casos possíveis igual a 1 2 ). As pulseiras
de prata que Maria ganhou de João é o número de casos favoráveis (4). Logo,
03) Paulo possui três quadros de Gotuzo e três de Portinari e quer expô-los
em uma mesma parede, lado a lado. Todos os seis quadros são assinados
e datados. Para Paulo, os quadros podem ser dispostos em qualquer
ordem, desde que os de Gotuzo apareçam ordenados entre si em ordem
cronológica, da esquerda para a direita. O número de diferentes maneiras
que os seis quadros podem ser expostos é igual a
a) 20.
b) 30.
c) 24.
d) 120.
e) 360.
terminam uma arrumação diferente. Temos, então, que perm utar as três
posições dos quadros:
P 3 = 3 .2 .1 = 6
Logo, para cada uma das 2 0 arrumações dos quadros de Gotuzo, há seis ar
rumações dos quadros de Portinari. Então: 20 x 6 = 120 maneiras diferentes
como os seis quadros podem ser expostos.
Ou, ainda, há outra interpretação. Como a troca dos quadros de Gatuzo não
será contada, pois só pode ser na ordem G f j f i # chamemos todos os três
quadros de G, ficando, então, uma arrumação da forma GGGP1P2P3. Com
isso, temos uma permutação de seis livros com uma repetição de três livros:
(Pr ); = | = ^ = 6.5.4 = 120
04) Marcelo Augusto tem cinco filhos: Primus, Secundus, Tertius, Quartus e
Quintus. Ele sorteará, entre seus cinco filhos, três entradas para a peça Júlio
César, de Sheafcespeare. A probabilidade de que Primus e Secundus, ambos,
estejam entre os sorteados, ou que Tertius e Quintus, ambos, estejam entre os
sorteados, ou que sejam sorteados Secundus, Tertius e Quartus, é igual a
a) 0,500.
b) 0,375.
c) 0,700.
d) 0,072.
e) 1,000.
Casos possíveis: número de agrupamentos de três pessoas que podem ser
feitos com os cinco filhos.
Neste caso, como os agrupamentos não se diferem pela ordem, por exemplo,
Primus, Secundus e Tertius é o mesmo agrupamento de Secundus, Tertius e
Primus. Então, calcula-se combinação de 5,3 a 3: C|
A3 d. 3
Por definição Cs = -p5- = j = 10 (casos possíveis)
p= + W + À * Ã =Ezõõ
05) Uma empresa produz andróides de dois tipos: os de tipo V, que sempre
dizem a verdade, e os de tipo M, que sempre mentem. Dr. Turing, um es
pecialista em Inteligência Artificial, está examinando um grupo de cinco
andróides - rotulados de Alfa, Beta, Gama, Delta e Épsilon fabricados
por essa empresa, para determinar quantos entre os cinco são do tipo V.
Ele pergunta a Alfa: “Você é do tipo M?” Alfa responde mas Dr. Turing,
distraído, não ouve a resposta. Os andróides restantes fazem, então, as
seguintes declarações:
Beta: “Alfa respondeu que sim”
Gama: “Beta está mentindo”
Delta: "Gama está mentindo”
Épsilon: “Alfa é do tipo M”
Mesmo sem ter prestado atenção à resposta de Alfa, Dr. Turing pôde,
então, concluir corretamente que o número de andróides do tipo V,
naquele grupo, era igual a
a) 1.
b) 2.
c) 3.
d) 4.
e) 5.
06) Luís é prisioneiro do temível imperador Ivan. Ivan coloca Luís à frente
de três portas e lhe diz: “Atrás de uma destas portas encontra-se uma
barra de ouro, atrás de cada uma das outras, um tigre feroz. Eu sei onde
cada um deles está. Podes escolher uma porta qualquer. Feita tua escolha,
abrirei uma das portas, entre as que não escolheste, atrás da qual sei que
se encontra um dos tigres, para que tu mesmo vejas uma das feras. Aí, se
quiseres, poderás mudar a tua escolha”. Luís, então, escolhe uma porta e o
imperador abre uma das portas não-escolhidas por Luís e lhe mostra um
tigre. Luís, após ver a fera, e aproveitando-se do que dissera o imperador,
muda sua escolha e diz: “Temível imperador, não quero mais a porta que
escolhi; quero, entre as duas portas que eu não havia escolhido, aquela
que não abriste”. A probabilidade de que, agora, nessa nova escolha, Luís
tenha escolhido a porta que conduz à barra de ouro é igual a
a) 1/2.
b) 1/3.
c) 2/3.
d) 2/5.
e) 1.
07) Ricardo, Rogério e Renato são irmãos. Um deles é médico, outro é profes
sor, e o outro é m úsico. Sabe-se que: X) on Ricardo é médico, ou Renato
é médico, 2) ou Ricardo é professor, ou Rogério é músico; 3) ou Renato
é músico, ou Rogério é m úsico, 4) ou Rogério é professor, ou Renato
é professor. Portanto, as profissões de Ricardo, Rogério e Renato são,
respectivamente,
a) professor, m édico, músico.
b) médico, professor, m úsico.
c) professor, m úsico, m édico.
d) m úsico, m édico, professor.
e) m édico, m úsico, professor.
08) Ana e Júlia, ambas filhas de Márcia, fazem aniversário no mesmo dia, Ana,
a mais velha, tem olhos azuis; Júlia, a mais nova, tem olhos castanhos.
Tanto o produto como a soma das idades de Ana e Júlia, consideradas as
idades em número de anos completados, são iguais a números primos.
Segue-se que a idade de Ana - a filha de olhos azuis em número de anos
completados, é igual
a) à idade de Júlia mais 7 anos.
b) ao triplo da idade de Júlia.
c) à idade de Júlia mais 5 anos.
d) ao dobro da idade de Júlia.
e) à idade de Júlia mais 11 anos.
09) Se Pedro é pintor ou Carlos é cantor» Mário não é m édico e Sílvio não é
sociólogo. Dessa premissa pode-se corretamente concluir que,
a) se Pedro é pintor e Carlos não é cantor, Mário é m édico ou Sílvio é
sociólogo.
b) se Pedro é pintor e Carlos não é cantor, Mário é m édico ou Süvio não
é sociólogo.
c) se Pedro é pintor e Carlos é cantor, Mário é m édico e Sílvio não é so
ciólogo.
d) se Pedro é pintor e Carlos é cantor» Mário é m édico ou Sílvio é soció
logo.
e) se Pedro não é pintor ou Carlos é cantor, Mário não é m édico e Sílvio
é sociólogo.
Se Pedro é pintor ou Carlos é cantor
2 2 b 0
0 —a a —a
X=
0 0 5 b
0 0 0 6
onde a e b são inteiros positivos tais que a > l e b > l , é igual a;
a) -60a.
b )0 .
c) 60a.
d) 2 0 ba2.
e) a (b-60).
Gabarito:
OLE
02. A
03. D
04. C
05. B
06. C
07. E
08. D
09. B
10. A
O P V N
mineiro V X X X
paulista X V X X
carioca X X X
baiano .À* X v X
111
Provas Comentadas da Esaf
02) Quando não vejo Carlos, não passeio ou fico deprimida. Quando chove,
não passeio e fico deprimida. Quando não faz calor e passeio, não vejo
Carlos. Quando não chove e estou deprimida, não passeio. Hoje, passeio.
Portanto, hoje
a) vejo Carlos, e não estou deprimida, e chove, e faz calor.
b) não vejo Carlos, e estou deprimida, e não chove, e não fez calor.
c) não vejo Carlos, e estou deprimida, e chove, e faz calor.
d) vejo Carlos, e não estou deprimida, e não chove, e faz calor.
e) vejo Carlos, e estou deprimida, e não chove, e faz calor.
P : Se não vejo Carlos, então, não passeio ou fico deprimida.
P2: Se chove, então, não passeio e fico deprimida.
P3: Se não faz calor e passeio, então, não vejo Carlos.
P4: Se não chove e estou deprimida, então, não passeio.
P5: Passeio.
O argumento é válido, quando a conclusão for verdadeira, sempre que as
premissas forem verdadeiras. Então, iniciemos pela premissa que é uma
proposição simples (P5).
Atribuímos a “passeio” valor lógico verdade (V). Daí, em P4 “não passeio” é (F),
em P3 “passeio” é (V), em P2 “não passeio” é (F) e em P: “não passeio” é (F).
Em P2, a conjunção “e” já é falsa, porque “não passeio” é (F). Então, a con
dicional em que o conseqüente é falso, para ser verdadeira, o antecedente
tem de ser falso. Logo, “chove” é (F).
Em P4, o conseqüente é (F), logo, o antecedente tem que ser (F). O antece
dente é uma conjunção onde “não chove” é (V), então, “estou deprimida”
tem de ser (F).
Em P , o conseqüente da condicional é (F), porque as duas proposições
da disjunção são falsas (F). Logo, o antecedente tem que ser (F), “não vejo
Carlos” é (F).
Em P3, o conseqüente é (F), então, o antecedente tem de ser (F). Como é
uma conjunção e uma das proposições é (V), a outra, “não faz calor”, tem
de ser (F).
Conclusão: As proposições verdadeiras são:
- vejo Carlos,
- passeio,
- não fico deprimida,
- não chove,
- faz calor.
04) Uma curiosa máquina tem duas teclas, A e B, e um visor no qual aparece
um número inteiro x. Quando se apertá a tecla A, o número do visor é
substituído por 2x + 1. Quando sé aperta a tecla B, o número do visor é
substituído por 3x - 1. Se no yisor está o número 5, o maior número de
dois algarismos que se pode obter, apertando-se qualquer seqüência das
teclas A e B, é
a) 92.
b) 87.
c) 95.
d) 85.
e) 96.
A B
2x + 1 3x- 1
l A- »2 . 5 + 1 = 11 l B - » 3 . 5 - 1 = 14
2 A ->2.11 + 1 = 23 2B->3.14-1=41
3A 2 .23 + 1 = 47
4A -> 2 .47 + 1 = 95
Você pode fazer a seqüência que quiser. Se apertarmos a tecla A quatro vezes
seguidas, encontraremos 95. Se apertarmos a tecla B duas vezes seguidas,
encontraremos o maior número de dois algarismos, 41.
Podemos adotar qualquer combinação de A com B, por exemplo:
Io toque em A: 2 .5 + 1 - 1 1
2 o toqueem B: 3. 11 —1 —32
3o toque em B: 3 . 32 - 1 = 95
Verificamos, com esses experimentos, que o maior número possível de dois
algarismos que se pode obter é 95.
05) Você está à frente de duas portas. Uma delas conduz a um tesouro; a ou
tra, a uma sala vazia. Cosme guarda uma das portas, enquanto Damião
guarda a outra. Cada um dos guardas sempre diz a verdade ou sempre
mente, ou seja, ambos os guardas podem sempre mentir, ambos podem
sempre dizer a verdade, ou um sempre dizer a verdade e o outro sempre
mentir. Você não sabe se ambos são m entirosos, se ambos são verazes,
ou se um é veraz e o outro é m entiroso. Mas, para descobrir qual das
portas conduz ao tesouro, você pode fazer três (e apenas três) perguntas
aos guardas, escolhendo-as da seguinte relação:
Pjí O outro guarda é da mesma natureza que você (isto é, se você é
m entiroso ele também o é, e se você é veraz ele também o é)?
P2: Você é o guarda da porta que leva ao tesouro?
P3: O outro guarda é mentiroso?
P,: Você é veraz?
Então, uma possível seqüência de três perguntas que é logicamente suficiente
para assegurar, seja qual for a natureza dos guardas, que você identifique
corretamente a porta que leva ao tesouro, é
a) P2 a Cosme, P2 a Damião, P3 a Damião.
A escolha deverá ser uma pergunta que se faça a um guarda sobre o outro,
repeti-la ao outro sobre o primeiro.
A Pj se presta ao que queremos.
Temos quatro situações: os dois falando a verdade, os dois mentindo e um
falando a verdade e o outro mentindo.
Ia situação: os dois falando a verdade.
Fazendo Pxa Cosme: como os dois são da mesma natureza e ele fala a ver
dade, vai responder que SIM.
Repetindo P 2 a Damião: idem, vai responder que SIM.
Como os dois deram a mesma resposta, são da mesma natureza, e a res
posta foi SIM, pode-se concluir que os dois falam a verdade, e aí a terceira
pergunta será P2, que o levará ao tesouro.
2 a situação:
os dois mentindo.
Fazendo P: a Cosme: como os dois são da mesma natureza e ele mente, vai
responder NÃO.
Repetindo Pt a Damião: pelo mesmo motivo a resposta será NÃO.
Como os dois deram a mesma resposta, são da mesma natureza, e como
a resposta foi NÃO, conclui-se que os dois mentem. Sabendo que os dois
mentem você fará a pergunta P2 a qualquer um dos dois e chçgará ao tesouro,
pois você sabe que os dois mentem.
3a situação: Cosme fala a verdade e Damião mente.
Faz-se Pj a Cosme e ele responderá NÃQ, pois fala a verdade. Repete-se
a Damião e ele responderá SIM, pois mente.
Com essas duas respostas diferentes, concluímos que um fala a verdade e o
outro mente, são de naturezas diferentes. Quem respondeu SIM à pergunta,
“se são da mesma natureza?”, está mentindo (Damião) e quem respondeu
NÃO está falando a verdade (Cosme). Então pode-se fazer a P2 a qualquer
um dos dois que chegará ao tesouro.
A 4a situação é a mesma dessa, com os nomes trocados.
Uma seqüência possível de três perguntas, então, para levá-lo ao tesouro
é Pxa Cosme, Pl a Damião e P 2a Cosme.
06) Carlos sabe que Ana e Beatriz estão viajando pela Europa. Com as infor
mações que dispõe, ele estim a corretamente que a probabilidade de Ana
estar hoje em Paris é 3/7, que a probabilidade de Beatriz estar hoje em
Paris é 2/7, e que a probabilidade de ambas, Ana e Beatriz, estarem hoje
em Paris é 1/7. Carlos, então, recebe um telefonem a de Ana informando
que ela está hoje em Paris. Com a informação recebida pelo telefonema
de Ana, Carlos agora estim a corretamente que a probabilidade de Beatriz
também estar hoje em Paris é igual a
a) 2/3.
b) 1/7.
c) 1/3.
d) 5/7.
e) 4/7.
™ -A rs - 1
Pa ” 7 Pb ~ 7
Vn 1
Logo: p (B | A) = = -j
/l
e igual a
a) 15.
b) 45.
c) 20.
d) 25.
e) 30.
Pelo enunciado: V x = 3 . x 3
Logo: V 3 = 3 . 3 .3 =3.3=2
í 2 = ^ = -~~ = l X y = 2
2
Levando para a expressão:
2
V 3 Í - ( ^ ) OÍ = 2 7 - ( / 7 ) ! = 2 7 -2 = 25
27
1 4
13 4 5
A 2 6 e B=
1 2 3 4
3 3
e seja x.. o elem ento genérico de uma matriz X tal que X =(A.B)t, isto
é, a matriz X é a matriz transposta do produto entre as matrizes A e B.
Assim, a razão entre x31 e x12é igual a
a) 1.
b) 2.
c) 3.
d) 1/3.
e) 1/2.
X = (A . B)‘
Se A . B = C , então X = C
lXjl = Cl3 = 1 x 4 + 4 x 3 = 4 + 12 = 16
x ij~ Sj = * | X u _ Cai = 2 x 1 4 - 6 x 1 = 2 + 6 = 8
X s, _ 16 _
X 21 8
09) A matriz S - s.., de terceira ordem, é a matriz resultante da soma das ma
trizes A = (a.*) e B = (b..). Sabendo-se que (a..) = i2 + f e que b.. = \\ então
a razão entre os elem entos s22 e s12 determinante da matriz S é igual a
a) 1.
b) 3.
c) 6.
d) 4.
e) 2.
S =A+B
12 ‘ ^ 1 2 1 2 Y 22
bn = 1 = 1
S22 12 o
S12 6
Gabarito:
01. B
02. D
03. A
04. C
05. E
06. C
07. D
08. B
09. E
10. A
01) Quatro casais compram ingressos para oito lugares contíguos em uma
mesma fila no teatro. O número de diferentes maneiras em que podem
sentar-se de m odo a que a) homens e mulheres sentem-se em lugares alter
nados; e que b) todos os homens sentem-se juntos e que todas as mulheres
sentem-se juntas são, respectivamente,
a) 1112 e 1152.
b) 1152 e 1100.
c) 1152 e 1152.
d) 384 e 1112.
e) 112 e 384.
MMMMHHHH
121
Provas Comentadas da Esaf
probabilidade = £ £ = ^ = 0,20
04) Sócrates encontra-se em viagem por um distante e estranho país, formado por
apenas duas aldeias, uma grande e outra pequena. Os habitantes entendem
perfeitamente o português, mas falam apenas no idioma local, desconhecido
por Sócrates. Ele sabe, contudo, que os habitantes da aldeia menor sempre
dizem a verdade, e os da aldeia maior sempre mentem, Sabe, também, que
“Milango” e “Nabungo” são as palavras no idiomalocal que significam “sim” e
“não”, mas não sabe qual delas significa “sim” e nem, consequentemente, qual
significa “não” Um dia, Sócrates encontra um casal acompanhado de um jovem.
Dirigindo-se a de, e apontando para o casal, Sócrates pergunta:
- Meu bom jovem, é a aldeia desse homem maior do que a dessa mulher?
- Milango - responde o jovem.
- E a tua aldeia é maior do que a desse homem? - voltou Sócrates a per
guntar.
- Milango - tornou o jovem a responder.
- E, dize-me ainda, és tu da aldeia maior? - perguntou Sócrates.
- Nabungo - disse o jovem.
Sócrates, sorrindo, concluiu corretamente que
a) o jovem diz a verdade, e o homem é da aldeia grande e a mulher da
grande.
b) o jovem mente, e o homem é da aldeia grande e a mulher da pequena.
c) o jovem mente, e o homem é da aldeia pequena e a mulher da pequena.
d) o jovem diz a verdade, e o homem é da aldeia pequena e a mulher da
pequena.
e) o jovem mente, e o homem é da aldeia grande e a mulher da grande.
É uma questão de erro e acerto, de tentativas.
Vamos, inicialmente, ordenar as perguntas:
Ia) Meu bom jovem, é a aldeia desse homem maior do que a dessa mulher?
2a) E a tua aldeia é maior do que a desse homem?
3a) E, dize-me ainda, és tu da aldeia maior?
Vamos iniciar pela 3a pergunta. Temos duas opções: o jovem é da aldeia
maior, e aí ele sempre mente; ou o jovem é da aldeia menor, e aí ele sempre
fala a verdade. Vamos optar pela primeira:
Q jovem é da aldeia maior. Logo, sempre mente.
Resposta da 3a pergunta: Nabungo
Como ele sempre mente, negará, logo, Nabungo = Não
Por conseguinte Milango = Sim
À 2a pergunta ele respondeu Milango (Sim). Como ele mente, então, a al
deia dele não é maior que a aldeia do homem. O homem, então, é da aldeia
maior também.
À I apergunta, respondeu Milango (Sim). Como ele mente, então, a aldeia do
homem não é maior que a da mulher. A mulher também é da aldeia maior.
Não havendo contradição nas respostas, é certo, então, que:
O jovem é da aldeia maior.
O homem é da aldeia maior.
A mulher é da aldeia maior e todos mentem.
a) 93.
b) 110.
c) 103.
d) 99.
e) 114.
A informação de que 21 alunos não praticam nem futebol nem vôlei quer
dizer que podem existir alunos que praticam somente basquete e/ou não
praticam nenhum dos três.
30 entre os 45 não praticam vôlei, então, praticam somente futebol e bas
quete, logo, 15 praticam os três. Então, 2 praticam apenas futebol e vôlei e
5 apenas basquete e vôlei. Podemos calcular agora o X:
x = 60 - (30 + 15 + 2) = 60 - 47 = 13
60 - (30 + 15 + 5) = 65 - 50 = 15
Os que não praticam nem futebol, nem vôlei são 21.
Destes, 15 praticam apenas basquete e 6, então, não praticam nenhum dos três.
O número total de alunos será: 60 + 15 + 5 + 13 + 6 = 99.
06) Cinco irmãos exercem, cada um, uma profissão diferente. Luís é paulista,
como o agrônomo, e é mais m oço do que o engenheiro e m ais velho do
que Oscar. O agrônomo, o economista e Mário residem no mesmo bairro.
O econom ista, o matemático e Luís são, todos, torcedores do Flamengo.
O matemático costuma ir ao cinema com Mário e Nédio. O econom ista
é mais velho do que Nédio e mais m oço do que Pedro; este, por sua vez,
é mais moço do que o arquiteto.
Logo,
07) Caio, Décio, Éder, Felipe e Gil compraram, cada um, um barco. Combi
naram, então, dar aos barcos os nomes de suas filhas. Cada um tem uma
única filha, e todas têm nom es diferentes. Ficou acertado que nenhum
deles poderia dar a seu barco o nom e da própria filha e que a cada nom e
das filhas corresponderia um e apenas um barco. D écio e Éder deseja
vam, ambos, dar a seus barcos o nome de Laís, mas acabaram entrando
em um acordo: o nom e de Laís ficou para o barco de Décio e Éder deu
a seu barco o nom e de Mara. Gil convenceu o pai de Olga a pôr o nome
de Paula em seu barco (isto é, no barco dele, pai de Olga). Ao barco de
Caio, coube o nome de Nair, e ao barco do pai de Nair, coube o nom e de
Olga. As filhas de Caio, Décio, Éder, Felipe e Gil são, respectivamente,
a) Mara, Nair, Paula, Olga, Laís.
b) Laís, Mara, Olga, Nair, Paula.
c) Nair, Laís, Mara, Paula, Olga.
d) Paula, Olga, Laís, Nair, Mara.
e) Laís, Mara, Paula, Olga, Nair.
Mara X X ® X X
Olga X X X X ®
Paula X X X ® X
Nair ® X X X X
Mara X ® X X X
Olga X X X ® X
Paula X X ® X X
Nair X X X X ®
I a informação: Décio e Éder queriam batizar seus barcos de Laís, logo, Laís
não é filha de nenhum dos dois. Marque X na segunda tabela.
2a informação: Laís ficoupara o barco de Décio e Mara para o de Éder. Mar
que na primeira tabela © para Laís - Décio, e também para Mara - Éder.
Na primeira tabela, nas caluàas de Décio e Éder, preencha com X e também
nas linhas de Laís e Mara. Outravcohdusão é que Mara não é filha de Éder.
Marque X na 2a tabela em Mara - Éder.
3ainformação: Gil convenceu o pai de Olga a por o nome de Paula no seu barco.
Com isso, Olga não é filha de GiL Marque X na segunda tabela em Olga - Gil Se
o barco do pai de Olga é Paula, então, o barco de Gil não é Paula Marque um X
na primeira tabela em Paula - Gil Por eliminação o pai de Olga é Caio ou Felipe,
que são os únicos que poderão ter barco com nome de Paula. Na segunda tabela,
marque X em Olga - Dédo, e Olga - Éder.
08) Ana, Bia, Clô, Déa e Ema estão sentadas» nessa ordem e em sentido horário»
em tom o de uma mesa redonda. Elas estão reunidas para eleger aquela que»
entre elas, passará a ser a representante do grupo. Feita a votação, verificou-
se que nenhuma fora eleita, pois cada uma delas havia recebido exatamente
um voto. Após conversarem sobre tão inusitado resultado, concluíram que
cada uma havia votado naquela que votou na sua vizinha da esquerda (isto
é, Ana votou naquela que votou na vizinha da esquerda de Ana, Bia votou
naquela que votou na vizinha da esquerda de Bia» e assim por diante). Os
votos de Ana, Bia, Clô, Déa e Ema foram, respectivamente, para
a) Ema, Ana, Bia, Clô» Déa.
b) Déa, Ema, Ana» Bia, Clô.
c) Clô, Bia, Ana, Ema, Déa.
d) Déa, Ana, Bia, Ema, Clô.
e) Clô, Déa, Ema, Ana, Bia.
Cada uma recebeu um voto e cada uma votou naquela que votou na sua
vizinha da esquerda.
Ninguém pode ter votado na sua vizinha da esquerda porque ela não votou
nela mesma. Então, A só pode ter votado em C, D ou E. O processo é de
tentativa, erro e acerto.
Se A votou em D, então, D votou em B, que está à esquerda de A.
Se D votou em B, então, B votou em E, que está à esquerda de D.
Se B votou em E, então, E votou em C.
Se E votou em C, então, C votou em A e aí fechou o ciclo corretamente.
Conclusão:
Ana votou em Déa.
Bia votou em Ema.
Clô votou em Ana.
Déa votou em Bia.
Ema votou em Clô.
Para cada valor diferente atribuído a a, o sistema terá uma solução diferente
(x, y). Logo, o sistema tem solução não trivial para uma infinidade de valo
res de a.
1 1
10) Sabendo-se que a m atriz A = e que n e N e n >1 então o determ i
0 1
nante da m atriz Aa- Aa 1é igual a
a)l.
b ) ~ l.
c) 0.
d) n.
e) n-1.
1 1
A
0 1
1 í í 1 \ 1 2
A x A = A2 = X
0 1 0 1 0 1
1 2 1 1 1 3
A x A x A = A2x A = A3 =
0 1 0 1 0 1
Observe que na matriz A = A1o elemento a12 é X; que na matriz A2, o ele
mento a12 é 2; que na matriz A3, o elemento ai2 é 3 e que todos os outros
três elementos permaneceram constantes: au = 1, a21 = 0 e a22 = 1. Então,
podemos concluir que:
1 II
An - ^ , onde o elemento a12 é n (expoente de A)
0 1
1 n -1
A**‘l =
0 1
Logo:
1 n 1 n —1 1 - 1 n ~~ (n — 1) 0 n-n+1 0 1
A“ - A"'1=
0 1 0 1 0_ o 1- 1 0 0 0 0
Cálculo do determinante:
\
k
0- 0=0
0 0
Gabarito:
01) Ana é prim a de Bia, ou Carlos é filho de Pedro. Se Jorge é irm ão de Maria,
então Breno não é neto de Beto. Se Carlos é filho de Pedro, então Breno
é neto de Beto. Ora» Jorge é irm ão de Maria. Logo:
a) Carlos é filho de Pedro ou Breno é neto de Beto.
b) Breno é neto de Beto e Ana é prim a de Bia.
c) Ana não é prim a de Bia e Carlos é filho de Pedro.
d) Jorge é irm ão de M aria e Breno é neto de Beto.
e) Ana é prim a de Bia e Carlos não é filho de Pedro.
Atribuem-se letras às proposições:
p : Ana é prima de Bia.
q : Carlos é filho de Pedro,
r : Jorge é irmão de Maria,
s : Breno é neto de Beto.
Monta-se o argumento:
ÍV pV q
* 1* •.•.•.•.•.•■•■•A
P2 • * o
P3 : q ^ s
P<:r
Observe que a premissa P4é uma proposição simples. Vamos atribuir
valor lógico (V). Com isso, ò antecedente da premissa P2 é (V), logo,
“não s” tem de ser (V).
Na premissa P3, o consequènte s é (F), èntão q tem de ser (F).
Em PJ} se q é (F), p tem de ser (V) para que a disjunção seja verda
deira.
Conclusão:
Ana é prima de Bia.
Carlos não é filho de Pedro.
Jorge é irmão de Maria.
Breno não é neto de Beto.
133
Provas Comentadas da Esaf
02) Três homens são levados à presença de um jovem lógico. Sabe-se que
um deles é um honesto marceneiro, que sempre diz a verdade. Sabe-se
também que um outro é um pedreiro, igualmente honesto e trabalhador,
mas que tem o estranho costum e de sempre mentir, de jam ais dizer a
verdade. Sabe-se, ainda, que o restante é um vulgar ladrão que ora mente,
ora diz a verdade. O problema é que não se sabe quem, entre eles, é quem.
À frente do jovem lógico, esses três hom ens fazem, ordenadamente, as
seguintes declarações:
O primeiro diz: “Eu sou o ladrão”.
O segundo diz: “É verdade; ele, o que acabou de fator, é o ladrão”
O terceiro diz: “Eu sou o ladrão”.
Com base nestas inform ações, o jovem lógico pode, então, concluir
corretamente que
Mc Mr
(45 s) . r (30 s)
Mc Mr
,______________ , 2°________________ |
Mr Mc
3o
90 s— h——--------------------------------------------------- i
Mc
Mr
,________________ £ _______________ (
Mc Mr
,________________ 5!_______________ f
Mr Mc
180 s— ► •--------------------------------------------------- ' voltaram à posição
Mc Mr inicial
05) Lúcio faz o trajeto entre sua casa e seu local de trabalho caminhando, sempre
a uma velocidade igual e constante. Neste percurso, ele gasta exatamente 20
minutos. Em um determinado dia, em que haveria uma reunião importante,
ele saiu de sua casa no preciso tempo para chegar ao trabalho 8 minutos antes
do início da reunião. Ao passar em frente ao Cine Bristol, Lúcio deu-se conta
de que se, daquele ponte, caminhasse de volta à sua casa e imediatamente rei
niciasse a caminhada para o trabalho, sempre à mesma velocidade, chegaria
atrasado à reunião em exatos 10 minutos. Sabendo que a distância entre o
Cine Bristol e a casa de Lúdo é de 540 metros, a distância da casa de Lúcio a
seu local de trabalho é igual a
a) 1.200m.
b) 1.500m.
c) 1.080m.
d) 760m.
e) 1.128m.
540m
20 m in.
O tem po que ele perdeu, que foram os 8 m inutos que chegaria adianta
do mais os 10 m inutos que ele chegou atrasado, foi de 18 m inutos. Esse
tem po foi relativo ao percurso até o cine e à volta para casa. Logo, no
percurso até o cine, ele gastou 9 m inutos.
Regra de três
9 m in ........... - ................. 540m
20 m in ............................. ............ x
06) Durante uma viagem para visitar familiares com diferentes hábitos ali-
raentares, Alice apresentou sucessivas mudanças em seu peso. Primeiro,
ao visitar uma tia vegetariana, Alice perdeu 20% de seu peso. A seguir,
passou alguns dias na casa de um tio, dono de uma pizzaria, o que fez
Alice ganhar 20% de peso. Após, ela visitou uma sobrinha que estava
fazendo um rígido regim e dé emagrecimento. Acompanhando a sobri
nha em seu regim e, Alice também emagreceu, perdendo 25% de peso.
Finalmente, visitou um sobrinho, dono de uma renomada confeitaria,
visita que acarretou, para Alice, um ganho de peso de 25%. O peso final
de Alice, após essas visitas a esses quatro familiares, com relação ao peso
imediatamente anterior ao início dessa seqüência de visitas, ficou
a) exatamente igual.
b) 5% maior.
c) 5% menor.
d) 10% menor.
e) 10% maior.
Peso de Alice = x
Se ela perdeu 20% de seu peso, ficou, então, com 80% (0,80) do seu peso:
x . 0,80
Perdeu, agora, 25% do peso, ficando com 75% (0,75) do peso anterior:
x . 0,80 .1,20. 0,75
Depois ganhou 25% do peso anterior, ficando com 125% (1,25) do mesmo,
x . 0,80 .1,20 . 0,75 .1,25 = 0,90x - 90%x
07) G enericam ente, qualquer elem ento de um a m atriz M pode ser re
presentado por m.., onde “i” representa a linha e “j” a coluna em que
esse elem ento se localiza. Uma m atriz X - x.. de terceira ordem , é a
m atriz resultante da som a das m atrizes A = (a.' %y) e B - (b..).
v xy Sabendo-
se que (a..) = i2 e que b.. - (i-j)2>então o produto dos elem entos x31 e
x13 é igual a
a) 16.
b) 18.
c) 26.
d) 65.
e) 169.
X 3I == S l + b 3i = 3 2 + ^3 ' 1 ) 2 - 9 + 4 - 1 3
Conclusão:
Homero é honesto.
Júlio é justo.
Beto é bondoso.
09) Foi feita uma pesquisa de opinião para detenninar o nível de aprovação
popular a três diferentes propostas de políticas governam entais para
redução da crim inalidade. As propostas (referidas com o “A” “B” e
“C”) não eram m utuam ente excludentes, de m odo que o entrevistado
poderia se declarar ou contra todas elas, ou a favor de apenas uma, ou
a favor de apenas duas, ou a favor de todas as três. D os entrevistados,
78% declararam-se favoráveis a pelo m enos uma delas. Ainda do total
dos entrevistados, 50% declararam-se favoráveis à proposta A, 30%
à proposta B e 20% à proposta C. Sabe-se, ainda, que 5% do total dos
entrevistados se declararam favoráveis a todas as três propostas. Assim,
a percentagem dos entrevistados que se declararam favoráveis a m ais
de uma das três propostas foi igual a
a) 17%.
b) 5%.
c) 10 %.
d) 12%.
e) 22%.
Diagrama inicial:
100% - 78% = 22% se declararam não favoráveis a qualquer das três pro
postas.
Logo:
4 5 ~ x - y + 2 5 - x - z + 1 5 - y - z + x + y + z + 5 = 78
90 - x ~ y - z = 78 90 - 78 = x + y + z
Como x + y + z = 12, então x + y + z + 5 = 17%
Gabarito:
OLE
02. B
03. B
04. E
05. A
06. D
07. D
08. C
09. A
10. D
01) Três amigas encontram-se em uma festa. O vestido de uma delas é azul,
o de outra é preto, e o da outra é branco. Elas calçam pares de sapatos
destas mesmas três cores, mas somente Ana está com vestido e sapatos de
mesma cor. Nem o vestido nem os sapatos de Júlia são brancos. Marisa
está com sapatos azuis. Desse m odo,
a) o vestido de Júlia é azul e o de Ana é preto.
b) o vestido de Júlia é branco e seus sapatos são pretos.
c) os sapatos de Júlia são pretos e os de Ana são brancos.
d) os sapatos de Ana são pretos e o vestido de Marisa é branco.
e) o vestido de Ana é preto e os sapatos de Marisa são azuis.
143
Provas Comentadas da Esaf
02) Pedro e Paulo saíram de suas respectivas casas no mesmo instante, cada
um com a intenção de visitar o outro. Ambos caminharam pelo mesmo
percurso, mas o fizeram tão distraidamente que não perceberam quan
do se cruzaram. Dez m inutos após haverem se cruzado, Pedro chegou
à casa de Paulo. Já Paulo chegou à casa de Pedro m eia hora mais tarde
(isto é, meia hora após Pedro ter chegado à casa de Paulo). Sabendo que
cada um deles caminhou a uma velocidade constante, o tem po total de
caminhada de Paulo, de sua casa até a casa de Pedro, foi de
a) 60 minutos.
b) 50 minutos.
c) 80 minutos.
d) 90 minutos.
e) 120 m inutos.
t
Pauio x E d -x Pedro
i----------------- j--------------------- )
^ ..... ..... ►
10 min 40 min
d
v - x - á ■ r - 10d m
10 ~ t+io ■' x “ t + 10 w
vPlul0= - 40x ~ t / 40 ®
1___ KL_
t+ 10 _ 1 t + 1 0 - 1 0 _ ___ 1
40 t + 40 " 40 (t + 10) t H- 40 "
03) Três pessoas, Ana, Bia e Carla, têm idades (em número de anos) tais que
a soma de quaisquer duas delas é igual ao número obtido invertendo-se
os algarismos que formam a terceira. Sabe-se, ainda, que a idade de cada
uma delas é inferior a 100 anos (cada idade, portanto, sendo indicada
por um algarismo da dezena e um da unidade). Indicando o algarismo
da unidade das idades de Ana, Bia e Carla, respectivamente, por A l, BI
e C l; e indicando o algarismo da dezena das idades de Ana, Bia e Carla,
respectivamente, por A2, B2 e C2, a soma das idades destas três pessoas
éiguala
a) 3 (A2 + B2 + C2).
b) 10 (A2 + B2 + C2).
c) 99 - (A l + BI + Cl).
d) 11 (B2 + B1).
e) 3 (A l + BI + Cl).
A soma das idades de duas dá'a idade da terceira com os algarismos in
vertidos.
10 (A2 + C2 - B l) + (A l + C l - B2) = 0
ÍA2 + C 2 - B 1 = 0 A2 + C2 —Bl
|A1 + C 1 - B 2 = 0 ••• A l 4* Cl = B2
04) Um professor de Lógica percorre uma estrada que liga, em linha reta, as
vilas Alfa, Beta e Gama. Em Alfa, ele avista dois sinais com as seguintes
indicações: “Beta a 5 km” e “Gama a 7 km” Depois, já em Beta, encontra
dois sinais com as indicações: “Alfa a 4 km” e “Gama a 6 km”. Ao chegar
a Gama, encontra mais dois sinais: “Alfa a 7 km” e “Beta a 3 km”. Soube,
então, que, em uma das três vilas, todos os sinais têm indicações erradas;
em outra, todos os sinais têm indicações corretas; e na outra um sinal
tem indicação correta e outro sinal tem indicação errada (não necessa
riamente nesta ordem). O professor de Lógica pode concluir, portanto,
que as verdadeiras distancias, em quilôm etros, entre Alfa e Beta, e entre
Beta e Gama, são, respectivamente,
a) 5e3.
b) 5 e 6.
c) 4 e 6.
d) 4e3.
e) 5e2.
a P Y
i---------------------- ,-----------------------j
(JaSIcm 0E a 4 km CE a 7 km
Y a 7 km Ya6km (Ja3km
a fi r
a X c c
fi F X
r C X
(—>aTye —>yt a)
Vamos considerar, agora, como correta a sinalização de a para (3; marque
mos C no quadro ( a T p). Com isso, a Vila a fica com as duas sinali
zações corretas. Como a Vila y já tem uma correta, a outra tem que estar
errada e as sinalizações da Vila {$, as duas, erradas. Então, atendemos ao
problema e a distância da Vila a à Vila (3 é de 5km e da Vila |3 à Vila y é de
7 - 5 = 2 km.
05) Uma estranha clínica veterinária atende apenas cães e gatos. Dos cães
hospedados, 90% agem como cães e 10% agem como gatos. Do mesmo
m odo, dos gatos hospedados 90% agem como gatos e 10% agem como
cães. Observou-se que 20% de todos os animais hospedados nessa es
tranha clínica agem como gatos e que os 80% restantes agem como cães.
Sabendo-se que na clínica veterinária estão hospedados 10 gatos, o nú
mero de cães hospedados nessa estranha clínica é
\
a) 50.
b) 10. • " ♦
c) 20.
d) 40.
e) 70. 1
Façamos um quadro
06) Quatro casais reúnem-se para jogar xadrez. Como há apenas um tabu
leiro, eles combinam que: a) nenhuma pessoa pode jogar duas partidas
seguidas; b) marido e esposa não jogam entre si. Na primeira partida,
Celina joga contra Alberto. Na segunda, Ana joga contra o marido de Júlia.
Na terceira, a esposa de Alberto joga contra o marido de Ana. Na quarta,
Celina joga contra Carlos. E na quinta» a esposa de Gustavo joga contra
Alberto. A esposa de Tiago e o marido de Helena são, respectivamente,
a) Celina e Alberto.
b) Ana e Carlos.
c) Júlia e Gustavo.
d) Ana e Alberto.
e) Celina e Gustavo.
Iapartida:
Celina x Alberto. Logo, não são casados. Marca-se X no quadro (—>Alberto
T Celina)
2a partida:
Ana x marido de Júlia. Logo, Alberto não é marido de Júlia, pela regra (a).
Marca-se X no quadro (—> Alberto T Júlia)
3a partida:
Esposa de Alberto x marido de Ana, conclui-se que a esposa de Alberto
não é a Ana. Marca~se X no quadro (—>Alberto T Ana)
Primeira conclusão: a esposa de Alberto é Helena.
Marca-se V no quadro (—» Alberto T Helena) e marca-se X em toda a co
luna de Helena.
4a partida: Celina x Carlos. Logo, Celina e Carlos não são casados.
Marca-se X (—»Carlos T Celina) e Carlos não é marido de Ana (regra (a)).
Marca-se X (—> Carlos T Ana)
Segunda conclusão: a esposa de Carlos é Júlia. M arca-se V (-> Carlos
T Júlia) e marca-se X na coluna de Júlia.
5apartida: esposa de Gustavo x Alberto, conclui-se que a esposa de Gustavo
não é Celina (regra (a)). Marca-se X (—> Gustavo T Celina)
Terceira conclusão: A esposa de Gustavo é Ana. Marca-se V (—» Gustavo
t A n a ) e X na coluna de Ana.
Por exclusão, a esposa de Tiago e Celina.
08) Se não durmo, bebo. Se estou furioso, durmo. Se durmo, não estou furioso.
Se não estou furioso, não bebo. Logo,
a) não durmo, estou furioso e não bebo.
b) durmo, estou furioso e não bebo.
c) não durmo, estou furioso e bebo.
d) durmo, não estou furioso e não bebo.
e) não durmo, não estou furioso e bebo.
Gabarito:
01. C 05. E
02. A 06. A
03. D 07. B
04. E 08. D
Conclusões:
151
Provas Comentadas da Esaf
02) Pedro, após visitar uma aldeia distante, afirmou: “Não é verdade que todos
os aldeões daquela aldeia não dormem a sesta”. A condição necessária
e suficiente para que a afirmação de Pedro seja verdadeira é que seja
verdadeira a seguinte proposição:
a) No máximo um aldeão daquela aldeia não dorme a sesta.
b) Todos os aldeões daquela aldeia dormem a sesta.
c) Pelo m enos um aldeão daquela aldeia dorme a sesta.
d) Nenhum aldeão daquela aldeia não dorme a sesta.
e) Nenhum aldeão daquela aldeia dorme a sesta.
Afirmação: “Não é verdade que todos os aldeões daquela aldeia não dor
mem a sesta”
Esta proposição é a negação do quantitativo todos, e a negação de “todos não
são” é “existe pelo menos um que é” Logo, neste caso, a proposição equiva
lente é “Existe pelo menos um aldeão daquela aldeia que dorme a sesta”.
Conclusão:
André é inocente.
Beto é culpado.
Caio é inocente.
Dênis é culpado.
04) Uma escola, que oferece apenas um curso diurno de Português e um curso
noturno de M atemática, possui quatrocentos alunos. D os quatrocentos
alunos, 60% estão m atriculados no curso de Português. D os que estão
matriculados no curso de Português, 50% estão m atriculados também
no curso de Matemática. D os m atriculados no curso de Matemática, 15%
são paulistas. Portanto, o número de estudantes m atriculados no curso
de Matemática e que são paulistas é
a) 42.
b) 24.
c) 18.
d) 84.
e) 36.
N° de alunos = 400
01. D
02. C
03. B
04. A
154
Prova 16
Analista de Finanças e Controle/AFC/2002
01) Ou Lógica é fácil, ou Artur não gosta de Lógica. Por outro lado, se Ge
ografia não é difícil, então Lógica é difícil. Dai segue-se que, se Artur
gosta de Lógica, então:
a) Se Geografia é difícil, então Lógica é difícil.
b) Lógica é fácil e Geografia é difícil.
c) Lógica é fácil e Geografia é fácil.
d) Lógica é difícil e Geografia é difícil.
e) Lógica é difícil ou Geografia é fácil.
p : Lógica é fácil
q : Artur gosta de Lógica
r : Geografia é difícil
P3:<1
Conclusão:
“Lógica é fácil”, “Artur gosta de Lógica” e “Geografia é difícil”
155
Provas Comentadas da Esaf
02) Se Iara não fala italiano, então Ana fala alemão. Se Iara fala italiano,
então ou Ching fala chinês ou Débora fala dinamarquês. Se Débora fala
dinamarquês, Elton fala espanhol. Mas Elton fala espanhol se, e somente
se, não for verdade que Francisco não fala francês. Ora, Francisco não
fala francês e Ching não fala chinês. Logo,
a) Iara não fala italiano e Débora não fala dinamarquês.
b) Ching não fala chinês e Débora fala dinamarquês.
c) Francisco não fala francês e Elton fala espanhol.
d) Ana não fala alemão ou Iara fala italiano.
e) Ana fala alemão e Débora fala dinamarquês.
Vamos atribuir a cada proposição simples uma letra:
p : Iara fala italiano,
q : Ana fala alemão,
r : Ching fala chinês,
s : Débora fala dinamarquês,
t : Elton fala espanhol,
u : Francisco fala francês.
Montemos a argumentação:
P : ~p —» q
P2: p ^ r v s
P3: s -> t
P4.: t ^ u
P5: ~u A ~r
03) Um agente de viagens atende três amigas. Uma delas é loura» outra é
morena e a outra é ruiva. O agente sabe que uma delas se chama Bete»
outra se chama Elza e a outra se chama Sara. Sabe» ainda» que cada uma
delas fará uma viagem a um pais diferente da Europa: uma delas irá à
Alemanha» outra irá à França e a outra irá à Espanha. Ao agente de via
gens, que queria identificar o nom e e o destino de cada uma, elas deram
as seguintes informações:
A loura: “Não vou à França nem à Espanha”
A morena: “Meu nom e não é Elza nem Sara”.
A ruiva: “Nem eu nem Elza vamos à França”.
O agente de viagens concluiu, então» acertadamente» que:
lo u ra m o ren a ruiva
. V
Bete X ■V X
Elza V' X
Sara X V
04) Dizer que não é verdade que Pedro é pobre e Alberto é alto é logicam ente
equivalente a dizer que é verdade que
a) Pedro não é pobre ou Alberto não é alto.
b) Pedro não é pobre e Alberto não é alto.
c) Pedro é pobre ou Alberto não é alto.
d) se Pedro não é pobre, então Alberto é alto.
e) se Pedro não é pobre, então Alberto não é alto.
Nomeando as proposições:
p : Pedro é pobre
q : Alberto é alto
“Não é verdade que Pedro é pobre e Alberto é alto” é negar a conjunção “e” ( a).
A negação do “e” é equivalente a: “transformar em “ou” (v) e negar as duas”
~ ( p A q ) « (~p) v (~q)
Nessa argumentação, temos uma premissa (P2) com uma proposição simples.
Vamos atribuir a ela, então, valor verdade (V).
A premissa P t ficou com o conseqüente (F), logo, (p) tem de ser (F).
Na premissa P3, o conseqüente (p) é (F), então o antecedente (~r) tem de
ser (F).
Conclusão: Carina não é amiga de Carol.
Carmem não é cunhada de Carol.
Carina é cunhada de Carol.
Essa questão exige, agora, uma análise das opções para se saber qual delas é
a verdadeira. Faremos uma análise começando pela opção (a).
(a) F A F é falso
(b) V v V é verdade.
01. B
02. A
03. E
04. A
05. B
Prova 17
Analista/Serpro/2001
01) Hermes guarda suas gravatas em uma única gaveta em seu quarto. Nela
se encontram sete gravatas azuis» nove amarelas» uma preta» três verdes
e três vermelhas. Uma noite» no escuro, Hermes abre a gaveta e pega al
gumas gravatas. O número m ínim o de gravatas que Hermes deve pegar
para ter certeza de ter pegado ao menos duas gravatas da mesma cor é
a) 2.
b) 4.
c) 6.
d) 8.
e) 10.
7 azuis
9 amarelas
1 preta
3 verdes
3 vermelhas
161
Provas Comentadas da Esaf
02) Considere o seguinte argumento: “Se Soninha sorri, Sílvia é miss simpatia.
Ora, Soninha não sorri. Logo, Sílvia não é miss simpatia*\ Este não é um
argumento logicam ente válido, uma vez que
a) a conclusão não é decorrência necessária das premissas,
b) a segunda premissa não é decorrência lógica da primeira.
c) a primeira premissa pode ser falsa, embora a segunda possa ser ver
dadeira.
d) a segunda premissa pode ser falsa, embora a primeira possa ser ver
dadeira.
e) o argumento só é válido se Soninha na realidade não sorri.
P j: Se Soninha sorri, entãó Sílvia é miss simpatia.
P2: Soninha não sorri.
03) Todas as amigas de Aninha que foram à sua festa de aniversário estive
ram, antes, na festa de aniversário de Betinha. Como nem todas amigas
de Aninha estiveram na festa de aniversário de Betinha, conclui-se que,
das amigas de Aninha,
a) todas foram à festa de Aninha e algumas não foram à festa de Betinha.
b) pelo m enos uma não foi à festa de Aninha.
c) todas foram à festa de Aninha e nenhuma foi à festa de Betinha*
d) algumas foram à festa de Aninha mas não foram à festa de Betinha.
e) algumas foram à festa de Ajünha e nenhuma foi à festa de Betinha.
04) Cícero quer ir ao circo, mas não tem certeza se o circo ainda está na cidade.
Suas amigas, Cecília, Célia e Cleusa, tem opiniões discordantes sobre se o
circo está na cidade. Se Cecília estiver certa, então Cleusa está enganada.
Se Cleusa estiver enganada, então Célia está enganada. Se Célia estiver
enganada, então o circo não está na cidade. Ora, ou o circo está na cidade,
ou Cícero não irá ao circo. Verificou-se que Cecília está certa. Logo,
a) o circo está na cidade.
b) Célia e Cleusa não estão enganadas.
c) Cleusa está enganada, mas não Célia.
d) Célia está enganada, m as não Cleusa.
e) Cícero não irá ao circo.
05) No últim o domingo, Dorneles não saiu para ir à missa. Ora, sabe-se que
sempre que Denise dança, o grupo de Denise é aplaudido de pé. Sabe-se
também que, aos domingos, ou Paula vai ao parque ou vai pescar na praia.
Sempre que Paula vai pescar na praia, Dorneles sai para ir à missa, e sempre
que Paula vai ao parque, Denise dança. Então, no últim o domingo,
a) Paula não foi ao parque e o grupo de Denise foi aplaudido de pé.
b) o grupo de Denise não foi aplaudido de pé e Paula não foi pescar na
praia.
c) Denise não dançou e o grupo de Denise foi aplaudido de pé.
d) Denise dançou e seu grupo foi aplaudido de pé.
e) Paula não foi ao parque e o grupo de Denise não foi aplaudido de pé.
06) Três meninas, cada uma delas com algum dinheiro, redistribuem o que
possuem da seguinte maneira: Alice dá a Bela e a Cátia dinheiro suficiente
para duplicar a quantia que cada uma possui. A seguir, Bela dá a Alice
e a Cátia o suficiente para que cada uma duplique a quantia que possui.
Finalmente, Cátia faz o mesmo, isto é, dá a Alice e a Bela o suficiente
“Todos os alunos de matemática são também alunos de inglês” pode ser re
presentado através do diagrama
cateto 3 6 ? 30
cateto 4 8' 12 40
hipotenusa 5 10 \1 5 50
perímetro 12 24 36 120
09) Genericam ente, qualquer elem ento de uma m atriz M pode ser repre
sentado por m.., ondè i representa a linha e j a coluna em que esse
elem ento se localiza. Uma m atriz S = s.., de terceira ordem , é a m atriz
resultante da som a das m atrizes A= (a..) e B = (b..). Sabendo-se que
(a..) - i2+j2 e que b.. ~ (i+j)2, então, a razão entre os elem entos s31 e s13
é igual a
a) 1/5.
b) 2/5.
c) 3/5.
d) 4/5.
e) 1.
Sjj = 1 0 + 1 6 = 2 6
$ 3 i_2 6 __ i
Si3 — 1 0 -f-1 6 — 2 6 S13 “ 2 6
------------ »crian-
______ r _________________ _r _________ 7... A probabilidade
>crianças escolhidas serem do mesmo sexo é
a) 0,10.
b) 0,12.
c) 0,15.
d) 0,20.
e) 0,24.
Casos possíveis são todos os grupos de três crianças escolhidas entre as dez.
Gabarito:
01. C
02. A
03. B
04. E
05. D
06. B
07. C
08. A
09. E
10. D
Conclusão:
Anais é profesora.
Anelise não será cantora.
Anamélia não será pianista.
Ana não será atleta.
171
Provas Comentadas da Esaf
02) Se é verdade que “Nenhum artista é atleta” então também será verdade que
a) todos não-artistas são não-atletas.
b) nenhum atleta é não-artista.
c) nenhum artista é não-atleta.
d) pelo menos um não-atleta é artista.
e) nenhum não-atleta é artista.
0 3
(w n p) -q = a -----------------------------------
a + b + c = 50
Pelo enunciado podemos escrever: b + c > 30
b<10
2o) b + c = 30 e b = 0
c = 30 e a = 20 ••• X = 20 + 0 X = 20
30
3o) b •+*c - 50 e b = 1 0
• c = 40 e a = 0 /. X = 0 + 10 i X = 101
4o) b + c = 50 e b = 0
c = 50 e a = 0 X- 0+0 IX = 0
50
05) Se X = 3 sen a e Y = 4 cos oc, então, para qualquer ângulo a , tem-se que
a) 16 X2 - 9 Y2 = -144.
b) 16 X2 + 9 Y2 = 144.
c) 16 X2 - 9 Y2 = 144.
d) -16 X2 + 9 Y2 - 144.
e) 16 X2 + 9 Y2= -144.
x = 3 sen a .\ sena - ^
y
y = 4 sen a /. cos a =
sen2 a + cos2 a = 1
06) Beraldo espera ansiosam ente o convite de um de seus três amigos, Adal-
ton, Cauan e Délius, p a ra participar de um jogo de futebol. A probabili
dade de que Adalton convide Beraldo p ara participar do jogo é de 25%,
a de que Cauan o convide é de 40% e a de que Délius o faça é de 50%.
Sabendo que os convites são feitos de form a totalm ente independente
entre si, a probabilidade de que Beraldo não seja convidado por nenhum
dos três amigos p ara o jogo de futebol é
a) 12,5%. : .
b) 15,5%.
c) 22,5%.
d) 25,5%.
e) 30%.
X- Y= 2
2X + WY = Z
Sendo W = -2 e Z = 4, o sistema fica assim:
X —Y = 2
2X —2Y = 4
09) As rodas de um automóvel têm 40cm de raio. Sabendo-se que cada roda
deu 20.000 voltas, então a distância percorrida pelo automóvel, em qui
lômetros (Km), foi de
a) 16km.
b) 16 n km.
c) 16 n z km.
d) 1,6.103n km.
e) 1 , 6 . 1037r2km.
A cada volta que uma roda dá ela percorre linearmente uma distância igual
à sua circunferência retificada.
A fórmula do comprimento de uma circunferência é:
C=2n R
10) Um triângulo possui seus vértices localizados nos pontos P(l, 4), Q (4,1)
e R(0, y). Para que o triângulo tenha área iguál a 6, é suficiente que y
assuma o valor
a) 2,5. .. .
b) - 3,7.
c) - 4,2. ’
d) 7,5.
e) 9,0.
1 4
4 x 4 = 16
0x1=0
+
1 x y ~y 0x4 = 0
y +16 4y + 1
Subtraia da soma dos produtos para a direita (4y + 1) a soma dos produtos
para a esquerda (y + 16). Esse é o valor de À :
À = 4y + 1 - (y + 16) = 4y + 1 - y -16 = 3y -15
~-| À | = 6 /. |A | = 12
Gabarito:
01. A
02. D
03. A
04. C
05. B
06. C
07. E
08. B
09. B
10. E