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LIMITAO DO ACESSO AOS LOCAIS PUBLICOS PELOS DEFICIENTES FISICOS

NA CIDADE DE MAPUTO

Elaborado pelo grupo composto pelos estudantes

Suzette Artur Tamele- 325820

Hortência Jaime Muchanga- 325145

Do

Curso de Licenciatura em Ciências Jurídicas

Da

UNIVERSIDADE POLITÉCNICA

Maputo, Junho de 2018

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Índice
1. Introdução ......................................................................................................................................... 3
2. LEITURA BIBLIOGRÁFICA ......................................................................................................... 4
3. O PROCESSO DE INVESTIGAÇÃO ............................................................................................. 5
3.1. O PROBLEMA A SER INVESTIGADO ................................................................................ 5
3.1.1. Formulação do problema a ser investigado ...................................................................... 5
3.2. PRGUNTA A INVESTIGAR E AS HIPÓTESES A CONSIDERAR..................................... 5
3.2.1. Formulação da pergunta a investigar ................................................................................ 5
3.2.2. As Hipóteses H0 e H1 ...................................................................................................... 5
3.3. PERGUNTAS INVESTIGATIVAS DE APOIO À INVESTIGAÇÃO ................................... 6
4. A METODOLOGIA DE INVESTIGAÇÃO .................................................................................... 6
5. OS OBJECTIVOS DA INVESTIGAÇÃO ....................................................................................... 6
5.1. Objectivo geral ......................................................................................................................... 6
5.2. Objectivos específicos .............................................................................................................. 6
6. A IMPORTÂNCIA DO TEMA PROPOSTO PARA A INVESTIGAÇÃO .................................... 6
7. BIBLIOGRAFIA .............................................................................................................................. 8

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1. Introdução
As pessoas com deficiência apresentam limitações físicas, sensoriais ou mentais que podem
acarretar dificuldades e impossibilidades na execução de tarefas simples, dificultando o
deslocamento de um lugar para o outro. A acessibilidade consiste em um dos fundamentos
principais para a qualidade de vida e o pleno exercício da cidadania pelas pessoas portadoras
de deficiências.

A Constituição da Republica de Moçambique no seu artigo 37 estabelece de forma expressiva


que os cidadãos portadores de deficiência gozam plenamente dos direitos consignados na
Constituição e estão sujeitos aos mesmos deveres, com ressalva do exercício ou cumprimento
daqueles para os quais, em razão da deficiência, se encontrarem incapacitados.

Sabe-se que muitas mudanças precisam ser efectuadas em locais não acessíveis para o acesso
das pessoas com necessidades especiais, seja a limitação de qualquer natureza para favorecer e
fortalecer o seu direito de ir e vir, saúde, educação, trabalho e lazer como cidadãos. A
melhoria desses lugares para possibilitar a inserção social das pessoas com necessidades
especiais em qualquer órgão público e privado como pessoas normais, devem ter mais
reconhecimento e adaptações, para possibilitar o desenvolvimento de uma vida saudável e de
uma sociedade inclusiva. Mudanças têm sido feitas em estabelecimentos público e privados,
mas ainda falta uma rigorosa averiguação desses locais pelo governo e órgãos municipais, pois
é uma necessidade que precisa ser satisfeita. Neste caso, as escolas precisam de investimentos
urgentes para que possam se adequar às normas e afim de receber os alunos deficientes em
suas instalações. Essa acessibilidade traz o conceito do que seria desenho universal. Desenho
universal é o ambiente construído para ser estético e utilizável o mais possível por todos
independentemente de sua idade, capacidade, status ou qualidade de vida.

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2. LEITURA BIBLIOGRÁFICA
De acordo com a REVISTA DE DIREITOS HUMANOS- VOLUME 2, Direitos da Pessoa
com Deficiência, do Centro de Direitos Humanos, da Faculdade de Direito, da UEM, a União
Africana declarou a Segunda Década da pessoa com Deficiência (2010-2019) e em Outubro de
2010, Moçambique ratificou a Convenção Internacional das Pessoas Portadoras de Deficiência
(CIPPD). Estas acções vieram impulsionar não só a protecção dos direitos da pessoa com
deficiência como também dinamizar uma promoção dos direitos humanos. De uma forma
geral, o presente trabalho vem reconhecer a importância destes mesmos direitos e apelar à sua
concretização material pois o facto de estarem plasmados em instrumentos legais por si so não
basta, sendo necessária uma aplicação efectiva.

Segundo Gonçalves Alberto Sigaúque, no seu manual DIREITO DOS DEFICIENTES:


IGUALDADE DE OPORTUNIDADES, refere que as próprias políticas para a integração
social não são favoráveis aos deficientes físicos, que constituem uma camada vulnerável e
desfavorecida, devido à sua deficiência física sendo apenas favoráveis aos deficientes
militares, na medida em que estes gozam de um estatuto e beneficiam de pensões do Estado.

Assim, torna-se necessário a materialização das medidas com vista a integração social das
pessoas portadoras de deficiência, sem perder de vista as barreiras sociais por elas enfrentadas.
É necessário também compreender de que forma estão sendo desenvolvidas as políticas
legislativas no que tange à elaboração de leis (no sentido material) com vista a protelar, assim
como promover os direitos dos deficientes.

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3. O PROCESSO DE INVESTIGAÇÃO
Não é novidade que no nosso ordenamento jurídico o deficiente tem enfrentado várias vezes
quer de inserção social, assim como em instituições públicas quer privadas devido à sua
condição física. Assim, a investigação será conduzida nos seguintes moldes:

 Definição do Tópico;
 Definição do Problema a ser investigado;
 Definição da Pergunta a Investigar e as hipóteses a considerar;
 Identificação do paradigma de investigação e determinação da Metodologia;
 Definição dos objectivos geral e específicos a atingir;
 Colecta de dados e informações;
 Análise e interpretação de dados; e
 Escrever relatório de investigação

3.1. O PROBLEMA A SER INVESTIGADO


As pessoas com deficiência física ou mental sofrem de estigma impostas pela sociedade
dificultando a sua inserção social

3.1.1. Formulação do problema a ser investigado


Como combater a estigmatização perante a sociedade actual?

3.2. PRGUNTA A INVESTIGAR E AS HIPÓTESES A CONSIDERAR


Os problemas de inserção devem ser facilitados através de mecanismos que o Estado deve
adoptar com vista a desequilibrar o estigma social das pessoas deficientes.

3.2.1. Formulação da pergunta a investigar


Que mecanismos devem ser adoptados pelo Estado para mitigar o estigma das pessoas
deficientes garantindo-se assim a sua melhor inserção social?

3.2.2. As Hipóteses H0 e H1
H0: Não há mecanismos que possa ser adoptado pelo Estado para mitigar o estigma imposto
aos deficientes pela sociedade.

H1: Há mecanismos que possam ser adoptados pelo Estado para mitigar o estigma imposto
aos deficientes pela sociedade.

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3.3. PERGUNTAS INVESTIGATIVAS DE APOIO À INVESTIGAÇÃO
 O que pode ser feito para mitigar este estigma?
 O Estado tem estrutura para suportar essa situação?
 Como a sociedade pode reagir perante tais mecanismos a serem adoptados.

4. A METODOLOGIA DE INVESTIGAÇÃO
A metodologia usada é descritiva para descrever como é que uma sociedade trata ou se
relaciona com os deficientes físicos.

Outra metodologia é a explicativa para obter a opinião ou sentimento tanto de pessoas como
dos deficientes da forma como são tratados e o que a sociedade pensa sobre como essa
situação pode ser mitigada.

5. OS OBJECTIVOS DA INVESTIGAÇÃO

5.1. Objectivo geral


 Perceber se existem formas para mitigar o estigma que os deficientes estão sujeitos
e que são impostos pela sociedade.

5.2. Objectivos específicos


 Perceber porque é que a sociedade procede desse modo estigmatizante
 Perceber se o Estado tem mecanismos de responsabilidade social para mitigar esta
situação.
 Compreender que tipo de deficientes deve ser tratado com que tipo de cuidados.

6. A IMPORTÂNCIA DO TEMA PROPOSTO PARA A


INVESTIGAÇÃO
O tema mostra-se pertinente e da actualidade pois é um facto que os deficientes físicos não
tem recebido a devida protecção e apoio quer do Estado como da sociedade, apesar de termos
um manancial de legislação quer do âmbito internacional.

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Assim urge a necessidade de como a sociedade no seu todo traçarmos mecanismos para
minimizar a situação de vulnerabilidade que os deficientes físicos enfrentam. Portanto, a
sociedade deve estar unida no combate à estigmatização e com o apoio do Estado
combater em tudo quanto é lado para que as pessoas portadoras de deficiência possam ter
paz social.

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7. BIBLIOGRAFIA
ALVES, lc, AMOY, RA, PINTO, L.A. (2015), questão de acessibilidade das pessoas
portadoras de deficiência e actuação do ministério público estadual na cidade de Campos dos
Goytacazes/RJ, disponível em www.fdc.br, acesso em 28/05/2018

GABRILLI, M, Desenho Universal: um conceito para todos, disponível em


www.vereadoramaragabrilli.com.br, acesso em 26/05/2018

SIGAUQUE, Goncalves Alberto (2013), Manual de Direito dos Deficientes: igualdade de


oportunidade, s/e, s/d

CENTRO DE DIREITOS HUMANOS DA FACULDADE DE DIREITO DA UEM,


Direitos da Pessoa com Deficiencia, in Revista da Faculdade de Direito da UEM, Vol.II,
Centro de Direitos Humanos da Faculdade de Direito da UEM, s/d

COLECTIVO DE AUTORES (2005), É perguntando que se aprende: a inclusão das


pessoas com deficiência a educação, saúde e pessoas com deficiência, trabalho, Áurea
Editora, São Paulo

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