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Texto I
Pelicanos contra o crime
O helicóptero é uma aeronave que há décadas consolidou-se como ferramenta imprescindível para as polícias
das principais metrópoles de todo o mundo, e no Brasil não é diferente. Utilizadas discretamente nas investigações
policiais ou ganhando manchetes no caso de grandes tragédias, as aeronaves de asa rotativa, aliadas ao uso de
recursos tecnológicos e ao excelente treinamento dos tripulantes, são o diferencial para o combate ao crime e o
salvamento de vidas.
Um exemplo marcante ocorreu em fevereiro de 2004, quando homens e máquinas trabalharam no limite de sua
capacidade. Naquela tarde, uma grande enchente na região da avenida Aricanduva, na zona leste da capital paulista,
deslocou três helicópteros Águia do Grupamento de Rádio-Patrulha Aérea da Polícia Militar de São Paulo. Ao mesmo
tempo, outro helicóptero, do Serviço Aerotático (SAT) da Polícia Civil de São Paulo, o Pelicano 4, que realizava um
trabalho rotineiro de investigação, também se juntou a eles e se deslocou para a região da enchente. Juntas, as quatro
aeronaves realizaram dezenas de resgates de cidadãos ilhados em veículos ou dentro das próprias residências.
Atualmente, quase todas as polícias militares e civis brasileiras têm ao menos um helicóptero à disposição. As
duas polícias paulistas estão entre as que utilizam essa importante ferramenta há mais tempo. Assim como suas
colegas militares, a Polícia Civil de São Paulo também recebeu seu primeiro helicóptero próprio em 15 de agosto de
1984, e seu Serviço Aerotático, vinculado ao Departamento de Investigações sobre Crime Organizado (Deic), foi
formalmente estruturado em fevereiro de 1985.
A corporação opera quatro helicópteros AS350, que ficam baseados na cidade de São Paulo, sendo três
monomotores (AS350B/BA/B2) e um bimotor AS355 batizados de Pelicanos, aves conhecidas por defender os filhotes
com a própria vida. Segundo a lenda, a ave aquática rasga o peito para alimentar as crias caso perceba que não há
comida suficiente para isso.
A analogia com a lenda do pelicano não é mero romantismo. Frequentemente, os policiais arriscam a própria vida
nas missões.
(Avião Revue, nº. 151, abril de 2012 – com adaptações)
Metonímia é a figura de linguagem em que um termo é usado no lugar de outro para designar uma coisa, mantendo
uma relação lógica facilmente identificável. É o que acontece em “O Brasil exporta café” (Brasil = brasileiros) e
“Pelicanos contra o crime” (Pelicanos = policiais).
Fonte: FARACO, Carlos Emílio; MOURA, Francisco Marto. Gramática. 20ª Ed. São Paulo: Ática, 2006. Pág. 521.
02) Considerando o 2º§, informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma e, em seguida, assinale a alternativa
que apresenta a sequência correta.
( ) A exclusão do exemplo citado contribuiria para uma maior objetividade textual considerando-se as
características textuais apresentadas.
( ) A inversão do 1º§ com o 2º§ não prejudicaria a coesão e a coerência textual considerando que as ideias de
um completam as do outro.
( ) O exemplo citado constitui fato de caráter representativo que tem como objetivo dar embasamento ao exposto
no parágrafo anterior.
a) F – V – V
b) F – F – V
c) V – V – F
d) V – F – V
Exemplos são fatos típicos ou representativos de determinada situação. O exemplo é uma evidência, considerada por
Descartes como o critério da verdade, é a certeza manifesta, a certeza a que se chega pelo raciocínio (evidência de
razão) ou pela apresentação dos fatos (evidência de fato), como ocorre no texto em análise.
Fonte: Garcia, Moacyr Otton et. al. Comunicação em prosa moderna. 27ª Ed. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2010.
CFOE 2013 – Gabarito Comentado – Gramática e Interpretação de Texto – Versão A -1-
03) A adjetivação do termo “pelicanos”, no título do texto, é feita de acordo com a norma padrão em
a) Pelicanos, contra o crime.
b) Contra o crime: Pelicanos.
c) Pelicanos contrários ao crime.
d) A contrariedade dos Pelicanos ao crime.
Adjetivo é a palavra que caracteriza o substantivo. O termo “contrários” caracteriza o substantivo pelicanos. Quanto à
regência nominal, o adjetivo “contrário” exige a preposição “a”.
Fonte: FARACO, Carlos Emílio; MOURA, Francisco Marto. 20ª Ed. São Paulo: Ática, 2006.
04) De acordo com o contexto em que foi utilizado, o termo destacado em “... resgates de cidadãos ilhados...” (2º§)
a) exerce papel pronominal.
b) é um substantivo derivado de ilha.
c) tem sentido conotativo e significa “cercados”.
d) é um adjetivo que estabelece uma relação com “resgates”.
O termo “ilhados” é derivado de ilha (extensão de terra firme cercada de modo durável por água doce ou salgada em
toda a sua periferia). Portanto, ao dizer cidadãos ilhados, no texto significa que eles estão cercados de água, mas não
estão em uma ilha, efetivamente daí advém o sentido conotativo.
Fonte: FARACO, Carlos Emílio; MOURA, Francisco Marto. 20ª Ed. São Paulo: Ática, 2006.
“Ferramenta imprescindível para as polícias das principais metrópoles de todo o mundo, e no Brasil não é diferente.” (§
1º) A afirmativa I está correta.
“Utilizadas discretamente nas investigações policiais ou ganhando manchetes no caso de grandes tragédias, as
aeronaves de asa rotativa, aliadas ao uso de recursos tecnológicos e ao excelente treinamento dos tripulantes, são o
diferencial para o combate ao crime e o salvamento de vidas.” (§1º) A afirmativa II está incorreta, pois não está no
trabalho em grandes tragédias o seu principal objetivo, outras situações têm igual importância.
“A analogia com a lenda do pelicano não é mero romantismo.” (§5º) A afirmativa III está incorreta, pois o termo
romantismo é utilizado no sentido de ideais, utopias, sonho, formalismo é característica do que é formal, obedecendo
rigidamente a normas de comportamento.
Fonte: SAVIOLI, Francisco Platão; FIORINI, José Luiz. Para entender o texto: leitura e redação. 17ª Ed. São Paulo:
Editora Ática, 2007.
06) Assinale o termo em destaque que desempenha a mesma função sintática de “homens e máquinas” em: “... quando
homens e máquinas trabalharam no limite de sua capacidade.” (2º§)
a) “Pelicanos contra o crime”
b) “... três helicópteros Águia...” (2º§)
c) “... cidadãos ilhados em veículos...” (2º§)
d) “... a ave aquática rasga o peito para alimentar as crias...” (4º§)
Sujeito é o termo sobre o qual se declara algo e com o qual o verbo da oração concorda em número e pessoa.
Fonte: FARACO, Carlos Emílio; MOURA, Francisco Marto. 20ª Ed. São Paulo: Ática, 2006.
07) “Ao mesmo tempo, outro helicóptero, do Serviço Aerotático (SAT) da Polícia Civil de São Paulo, o Pelicano 4, que
realizava um trabalho rotineiro de investigação, também se juntou a eles e se deslocou para a região da enchente.”
(2º§) A respeito da oração em destaque no período anterior, analise as afirmativas a seguir.
I. Trata-se de uma oração subordinada adjetiva restritiva, pois caracteriza o antecedente.
II. Trata-se de uma oração subordinada adjetiva explicativa, pois amplia o sentido do antecedente.
III. O antecedente da oração em destaque é o termo “Serviço Aerotático”.
Está(ão) correta(s) somente a(s) afirmativa(s)
a) II.
b) III.
c) I e III.
d) II e III.
As orações explicativas agem como uma espécie de detalhe ou comentário adicional ao termo a que se ligam, portanto,
devem ser isoladas por vírgulas. O antecedente da oração é “Pelicano 4”.
Fonte: PASQUALE, Cipro Neto; INFANTE, Ulisses. Gramática da Língua Portuguesa (conforme o Acordo Ortográfico).
São Paulo: Scipione, 2008. Página. 434.
08) “Segundo a lenda, a ave aquática rasga o peito para alimentar as crias caso perceba que não há comida suficiente
para isso.” (4º§) O termo usado para introduzir o período em destaque pode ser substituído, mantendo-se a
correção semântica, por
a) contudo.
b) porquanto.
c) consoante.
d) conquanto.
Fonte: PASQUALE, Cipro Neto; INFANTE, Ulisses. Gramática da Língua Portuguesa (conforme o Acordo Ortográfico).
São Paulo: Scipione, 2008. Página. 324.
09) O texto jornalístico caracteriza-se por uma linguagem que procura ser objetiva. Dentre os trechos a seguir, tal
objetividade não é indicada por
a) “... realizaram dezenas de resgates de cidadãos ilhados...” (2º§)
b) “... brasileiras têm ao menos um helicóptero à disposição.” (3º§)
c) “... opera quatro helicópteros (...) batizados de Pelicanos,...” (4º§)
d) “Frequentemente, os policiais arriscam a própria vida nas missões.” (5º§)
Para a semântica estrutural, denotação é aquela parte do significado de uma palavra que corresponde aos semas
específicos e genéricos, aos traços semânticos mais constantes e estáveis, ao passo que conotação é aquela parte do
significado constituída pelos semas virtuais, só utilizados em determinado contexto. Denotação é o elemento estável da
significação de uma palavra, elemento não subjetivo e analisável fora do discurso (= contexto), ao passo que a
conotação é constituída pelos elementos subjetivos, que variam segundo o contexto. Deste modo, o termo “batizados”
possui sentido conotativo, visto que, no contexto, tal palavra não foi usada no sentido de sacramento, cerimônia de
batismo, remetendo-se à nomeação dos helicópteros e, sendo assim, caracteriza subjetividade.
Fonte: GARCIA, Moacyr Othon et. al. Comunicação em prosa moderna. 27ª Ed. Rio de Janeiro: FGV, 2010.
Os advérbios são classificados de acordo com as circunstâncias que expressam. Os termos “frequentemente” e
“atualmente” advérbios de tempo (temporais).
Fonte: PASQUALE, Cipro Neto; INFANTE, Ulisses. Gramática da Língua Portuguesa (conforme o Acordo Ortográfico).
São Paulo: Scipione, 2008. Página. 267.
Texto II
A sustentabilidade pessoal
Atender às necessidades pessoais exige pensamento estratégico.
Você já ouviu falar em uma mulher chamada Gro Harlem Brundtland? Ela foi primeira-ministra da Noruega há uns
20 anos e presidiu a comissão da ONU que criou o conceito de "sustentabilidade". O que ela diz é bastante simples –
que nós devemos "satisfazer as necessidades do presente sem comprometer a capacidade de garantir as necessidades
do futuro". Simples, mas não fácil. Por isso, atenção, pois, ainda que o Relatório Brundtland refira-se à sustentabilidade
planetária, quem lidera empresas, equipes ou simplesmente a si mesmo não pode ignorá-lo.
Pensar no futuro não é só tarefa dos futurólogos ou preocupação dos ecologistas. É atributo de quem pensa
estrategicamente. Todos temos necessidades e procuramos atendê-las rapidamente, pois provocam desconforto.
Antigamente precisávamos de comida, roupas, abrigo. Hoje acrescentamos outras prioridades – educação, lazer,
relações, tecnologia, comunicação, transporte. Além disso, mudou a frequência das necessidades. Consumimos hoje
coisas que precisaremos de novo amanhã e depois de amanhã. E assim por diante.
Essa lógica nos obriga a pensar sobre a linha do tempo, pois temos de atender às necessidades pessoais de hoje
lembrando das outras no futuro, próximo ou remoto. Vem daí a ideia da sustentabilidade pessoal.
(Mussak, Eugenio. A sustentabilidade pessoal. Revista Você S/A, mar. 2008 – com adaptações)
11) Acerca da regência verbal utilizada no texto, informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma e, em seguida,
assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.
( ) Em “Atender às necessidades pessoais” (3º§) a crase é facultativa.
( ) Em “... refira-se à sustentabilidade planetária,...” (1º§) a preposição é exigência do verbo referir.
( ) O verbo em “... não pode ignorá-lo.” (1º§) não exige complemento direto ou indireto.
a) V – V – F
b) F – V – V
c) F – V – F
d) V – F – F
Alguns verbos podem ser usados como transitivos diretos ou transitivos indiretos, sem que isso implique alteração de
sentido, entre eles está „atender‟ (a).
O verbo referir (pronominal – refira-se) apresenta complemento indireto: “à sustentabilidade”.
O verbo ignorar é transitivo direto e possui como complemento “o” (pronome).
Fonte: PASQUALE, Cipro Neto; INFANTE, Ulisses. Gramática da Língua Portuguesa (conforme o Acordo Ortográfico).
São Paulo: Scipione, 2008. Página. 511.
A argumentação visa sobretudo a convencer, persuadir ou influenciar o leitor ou ouvinte. Argumentar é convencer ou
tentar convencer mediante a apresentação de razões, em face da evidência das provas e à luz de um raciocínio
coerente e consistente.
Fonte: GARCIA, Moacyr Otton et. al. Comunicação em prosa moderna. 27ª Ed. Rio de Janeiro: FGV, 2010.
13) Quanto à função sintática, indique a classificação correta dos termos em destaque no período abaixo e, em seguida,
assinale a alternativa que apresenta a sequência correta. (Alguns números poderão não ser usados.)
(1) Complemento verbal direto
“Essa lógica nos ( ) obriga a pensar ( ) sobre a linha do tempo, pois
(2) Complemento verbal indireto temos de atender às necessidades pessoais ( ) de hoje lembrando das
(3) Complemento nominal outras no futuro, próximo ou remoto.” (3º§)
(4) Adjunto adnominal
a) 3 – 2 – 4
b) 3 – 1 – 3
c) 1 – 2 – 2
d) 4 – 3 – 3
Fonte: PASQUALE, Cipro Neto; INFANTE, Ulisses. Gramática da Língua Portuguesa (conforme o Acordo Ortográfico).
São Paulo: Scipione, 2008. Página. 369.
O sujeito da oração (“todos”) é o termo com o qual o verbo concorda em número e pessoa (“temos”).
Fonte: PASQUALE, Cipro Neto; INFANTE, Ulisses. Gramática da Língua Portuguesa (conforme o Acordo Ortográfico).
São Paulo: Scipione, 2008. Página 347.
15) Preencha corretamente os parênteses de acordo com a justificativa gramatical para o uso do acento gráfico das
palavras destacadas e, em seguida, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.
(1) Acentuam-se todas as proparoxítonas.
(2) Acentuam-se os monossílabos tônicos terminados em a, as, e, es, o, os.
(3) Acentuam-se as oxítonas terminadas em a, as, e, es, o, os.
(4) Acentuam-se as paroxítonas terminadas em ditongo oral, i, is, us, um, uns, l, n, r, x, ps, ã, ãs, ão, ãos.
“O que ela diz é ( ) bastante simples – que nós ( ) devemos „satisfazer as necessidades do presente sem
comprometer a capacidade de garantir as necessidades do futuro‟. Simples, mas não fácil ( ). Por isso,
atenção, pois, ainda que o Relatório Brundtland refira-se à sustentabilidade planetária ( ), quem lidera
empresas, equipes ou simplesmente a si mesmo não pode ignorá-lo ( ).” (1º§)
a) 3 – 3 – 1 – 3 – 2
b) 2 – 2 – 4 – 4 – 3
c) 2 – 3 – 4 – 3 – 2
d) 3 – 2 – 1 – 1 – 3
Fonte: PASQUALE, Cipro Neto; INFANTE, Ulisses. Gramática da Língua Portuguesa (conforme o Acordo Ortográfico).
São Paulo: Scipione, 2008. Páginas. 52 a 59.
A oração subordinada substantiva apositiva deve ser separada da oração principal por vírgula ou dois-pontos,
exatamente como ocorre com o aposto.
Fonte: PASQUALE, Cipro Neto; INFANTE, Ulisses. Gramática da Língua Portuguesa (conforme o Acordo Ortográfico).
São Paulo: Scipione, 2008. Página. 418.
17) O autor classifica a fala de Gro Harlem Brundtland, citada no texto, como “simples, mas não fácil”. Tais
características aplicadas ao contexto em que foram usadas constituem uma
a) ressalva.
b) metáfora.
c) alternativa.
d) contradição.
As conjunções adversativas, tais como “mas” e “porém”, exprimem oposição, contraste, ressalva e compensação.
Fonte: CEGALLA, Domingos Pascoal. Novíssima gramática da Língua Portuguesa. 46ª Ed. São Paulo: Companhia
Editora Nacional, 2005
18) De acordo com as ideias do texto e estabelecendo uma relação de sentido com os quadrinhos abaixo, informe se é
verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma e, em seguida, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.
( ) O conceito de sustentabilidade citado no texto tem sua aplicação demonstrada na realidade vivida pelos
personagens dos quadrinhos.
( ) A preocupação da personagem que questiona a mãe é contraditória ao trecho do texto: “Todos temos
necessidades e procuramos atendê-las rapidamente, pois provocam desconforto.”
( ) A crítica feita nos quadrinhos tem como objetivo fazer um alerta que se relaciona com a ideia de que:
“Consumimos hoje coisas que precisaremos de novo amanhã e depois de amanhã.”
CFOE 2013 – Gabarito Comentado – Gramática e Interpretação de Texto – Versão A -6-
a) V – F – F
b) V – F – V
c) F – V – F
d) F – F – V
O conceito de sustentabilidade não está aplicado na situação apresentada nos quadrinhos, já que a praia está
completamente poluída.
A preocupação da personagem com a poluição não estabelece contradição com o fato de se ter necessidades de
procurar atendê-las. Se forem imediatas, que sejam atendidas com a consciência de que amanhã poder tê-las
novamente.
O alerta dos quadrinhos é em relação ao cuidado com o meio ambiente, precisa-se dos recursos disponíveis na
natureza não só hoje, mas também no amanhã.
Fonte: CEREJA, William Roberto; MAGALHÃES, Thereza Cochar; CILEY, Cleto. Interpretação de Textos – construindo
competências e habilidades em leitura – para novo ENEM e Vestibular São Paulo: Atual, 2009.
19) No primeiro quadrinho, a mãe responde ao questionamento da filha e faz uma nova pergunta usando a expressão
“por quê”, já a filha responde usando o termo “porque”. A expressão “por quê” e o termo “porque” equivalem,
respectivamente, a
a) pois e alguma coisa.
b) como e uma vez que.
c) por qual motivo e pois.
d) por qual razão e por qual motivo.
A forma “por que” pode ser a sequência de uma preposição (por) e um pronome interrogativo (que). É uma expressão
equivalente a “por qual razão”, “por qual motivo”. Como está no final da frase, imediatamente antes de um ponto de
interrogação, a sequência deve ser grafada “por quê”, devido à posição na frase o monossílabo “que” passa a ser
tônico. Já a forma “porque” é uma conjunção, equivalente a “pois”, “já que”, “uma vez que”, “como”.
Fonte: PASQUALE, Cipro Neto; INFANTE, Ulisses. Gramática da Língua Portuguesa (conforme o Acordo Ortográfico).
São Paulo: Scipione, 2008. Página. 540.
Fonte: PASQUALE, Cipro Neto; INFANTE, Ulisses. Gramática da Língua Portuguesa (conforme o Acordo Ortográfico).
São Paulo: Scipione, 2008.