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Escrita fiscal
Goianésia/2011
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Governador Otávio Lage
S umário
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TRIBUTO (GÊNERO)
IMPOSTOS
Imposto é um tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de
qualquer atividade estatal específica, relativa ao sujeito passivo.
TAXA
A taxa não pode ter base de cálculo ou fator gerador idênticos aos que correspondam a
imposto, nem ser calculada em função do capital das empresas.
CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA
É o tributo cobrado para fazer face ao custo de obras públicas, de que decorram
benefícios a proprietários ou detentores de domínio útil de imóveis.
EMPRÉSTIMOS COMPULSÓRIOS
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São decretados privativamente pela União e só podem ser instituídos por lei
complementar para atender despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, guerra
externa ou sua iminência, ou, no caso de investimento público de caráter urgente e de relevante
interesse nacional.
CONTRIBUIÇÃO SOCIAL
BASE DE CÁLCULO - É o valor sobre o qual é aplicada a alíquota (percentual) para apurar o
valor do tributo a pagar.
ALÍQUOTA - É um fator definido em lei que, aplicado sobre a base de cálculo, determina o
montante do tributo a ser pago.
PRAZO DE PAGAMENTO - Pode ser fixado pelo ente competente para arrecadar o tributo,
por lei ordinária.
CONTRIBUINTE - O Sujeito passivo da obrigação tributária que tem relação pessoal e direta
com o fato gerador.
RESPONSÁVEL - A pessoa que a lei escolher para responder pela obrigação tributária, em
substituição ao contribuinte de fato.
A Imunidade é estabelecida pela Constituição Federal. Ex: Imunidade dos Templos de Qualquer
Culto, Entidade Sindicais, Partidos Politicos, e etc.
A Isenção pode ser concedida somente por lei específica, federal, estadual ou municipal. Ex.
Isenção de Impostos das Associações.
IMPOSTOS FEDERAIS
• Imposto de importação e imposto de exportação;
• Imposto sobre renda e proventos de qualquer natureza;
• Imposto sobre produtos industrializados;
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IMPOSTOS ESTADUAIS
• Imposto sobre transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos;
• Imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de
serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação
• Imposto sobre propriedade de veículos automotores.
IMPOSTOS MUNICIPAIS
• Impostos sobre a propriedade predial e territorial urbana;
• Impostos sobre a transmissão "inter vivos", a qualquer título, por ato oneroso, de bens
imóveis;
• Imposto sobre serviço de qualquer natureza.
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CONTRIBUINTE
Contribuinte é o prestador do serviço.
ESTABELECIMENTO
O local onde o contribuinte desenvolva atividade de prestar serviços, de modo permanente ou
temporário, e que configure unidade econômica ou profissional, sendo irrelevantes para
caracterizá-los as denominações de sede, filial, agência, posto de atendimento, sucursal,
escritório de representação ou contato ou quaisquer outras que venham a ser utilizadas.
FATO GERADOR
O fato gerador além de prestar serviços, inclui, doravante, utilizar serviços e disponibilizar
serviços.
A BASE DE CÁLCULO
É o preço dos serviços.
Não se incluem na base de cálculo do ISSQN o valor dos materiais fornecidos pelo prestador
dos serviços.
ALÍQUOTA MÍNIMA
A alíquota mínima do ISS em 2% (dois por cento).
ALÍQUOTA MÁXIMA
A alíquota máxima de incidência do ISS foi fixada em 5% (cinco por cento).
O imposto incide sobre serviços proveniente do exterior do País ou cuja prestação se tenha
iniciado no exterior do País.
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RETENÇÃO NA FONTE
Atribuição da responsabilidade tributária a terceira pessoa vinculada ao fato gerador da
respectiva obrigação. Os responsáveis ficam obrigados ao recolhimento integral do imposto
devido, multa e acréscimos legais, independentemente de ter sido efetuada sua retenção na
fonte.
Conforme a lei 116/2003, alguns tipos de prestação de serviços estão sujeitos a retenção conf.
segue: Cessão de andaimes, palcos, reparação, conservação e reforma de edifícios, estradas,
pontes. Vigilância, segurança ou monitoramento de bens e pessoas. Empreitadas de obras de
construção civil.
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25 - Serviços funerários.
26 – Serviços de coleta, remessa ou entrega de correspondências, documentos, objetos, bens ou
valores, inclusive pelos correios e suas agências franqueadas; courrier e congêneres.
27 – Serviços de assistência social.
28 – Serviços de avaliação de bens e serviços de qualquer natureza.
29 – Serviços de biblioteconomia.
30 – Serviços de biologia, biotecnologia e química.
31 – Serviços técnicos em edificações, eletrônica, eletrotécnica, mecânica, telecomunicações e
congêneres.
32 – Serviços de desenhos técnicos.
33 – Serviços de desembaraço aduaneiro, comissários, despachantes e congêneres.
34 – Serviços de investigações particulares, detetives e congêneres.
35 – Serviços de reportagem, assessoria de imprensa, jornalismo e relações públicas.
36 – Serviços de meteorologia.
37 – Serviços de artistas, atletas, modelos e manequins.
38 – Serviços de museologia.
39 – Serviços de ourivesaria e lapidação.
40 – Serviços relativos a obras de arte sob encomenda.
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PRODUTO INDUSTRIALIZADO
Caracteriza industrialização qualquer operação que modifique a natureza, o
funcionamento, o acabamento, a apresentação ou a finalidade do produto, ou o aperfeiçoe para
consumo, tal como:
I – a que, exercida sobre matéria-prima ou produto intermediário, importe na obtenção de
espécie nova (transformação); Ex: ferro em chapa metálica.
II – a que importe em modificar, aperfeiçoar ou, de qualquer forma, alterar o funcionamento, a
utilização, o acabamento ou a aparência do produto (beneficiamento); Ex. Beneficiamento de
grãos (soja, arroz, feijão e etc.).
III – a que consista na reunião de produtos, peças ou partes e de que resulte um novo produto ou
unidade autônoma, ainda que sob a mesma classificação fiscal (montagem); Ex: Montagem de
Veículos.
IV – a que importe em alterar a apresentação do produto, pela colocação da embalagem, ainda
que em substituição da original, salvo quando a embalagem colocada se destine apenas ao
transporte da mercadoria (acondicionamento ou reacondicionamento); Ex; Envasamento de
vinho, água.
V – a que, exercida sobre produto usado ou parte remanescente de produto deteriorado ou
inutilizado, renove ou restaure o produto para utilização (renovação ou recondicionamento). Ex:
Recapagem de pneus, Recondicionamento de embreagens.
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ESTABELECIMENTO INDUSTRIAL
Estabelecimento industrial: é o que executa qualquer das operações consideradas
industrialização, de que resulte produto tributado, ainda que de alíquota zero ou isento.
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IMUNIDADE TRIBUTÁRIA
I – os livros, jornais, periódicos e o papel destinado à sua impressão;
II – os produtos industrializados destinados ao exterior;
III – o ouro, quando definido em lei como ativo financeiro ou instrumento cambial;
IV – a energia elétrica, derivados de petróleo, combustíveis e minerais do País.
CONTRIBUINTES
São obrigados ao pagamento do IPI como contribuinte:
I – o importador, em relação ao fato gerador decorrente do desembaraço aduaneiro de produto
de procedência estrangeira;
II – o industrial, em relação ao fato gerador decorrente da saída de produto que industrializar
em seu estabelecimento, bem assim quanto aos demais fatos geradores decorrentes de atos que
praticar;
III – o estabelecimento equiparado a industrial, quanto ao fato gerador relativo aos produtos que
dele saírem, bem assim quanto aos demais fatos geradores decorrentes de atos que praticar;
IV – os que consumirem ou utilizarem em outra finalidade, ou remeterem a pessoas que não
sejam empresas jornalísticas ou editoras, o papel destinado à impressão de livros, jornais e
periódicos, quando alcançado pela imunidade.
É ainda responsável, por substituição, o industrial ou equiparado a industrial, mediante
requerimento, em relação às operações anteriores, concomitantes ou posteriores às saídas que
promover, nas hipóteses e condições estabelecidas pela Secretaria da Receita Federal.
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XII – o reparo de produtos com defeito de fabricação, inclusive mediante substituição de partes
e peças, quando a operação for executada gratuitamente, ainda que por concessionários
ou representantes, em virtude de garantia dada pelo fabricante;
XIII – a restauração de sacos usados, executada por processo rudimentar, ainda que com
emprego de máquinas de costura;
XIV – a mistura de tintas entre si, ou com concentrados de pigmentos, sob encomenda do
consumidor ou usuário, realizada em estabelecimento varejista, efetuada por máquina
automática ou manual, desde que fabricante e varejista não sejam empresas
interdependentes, controladora, controlada ou coligadas.
FATO GERADOR
Fato gerador do IPI é:
1 – o desembaraço aduaneiro de produto de procedência estrangeira;
2 – a saída de produto do estabelecimento industrial, ou equiparado a industrial.
Considera-se ocorrido o fato gerador:
I – na entrega ao comprador, quanto aos produtos vendidos por intermédio de ambulantes;
II – na saída de armazém-geral ou outro depositário do estabelecimento industrial ou
equiparado a industrial depositante, quanto aos produtos entregues diretamente a outro
estabelecimento;
III – na saída da repartição que promoveu o desembaraço aduaneiro, quanto aos produtos que,
por ordem do importador, forem remetidos diretamente a terceiros;
IV – na saída do estabelecimento industrial diretamente para estabelecimento da mesma firma
ou de terceiro, por ordem do encomendante, quanto aos produtos mandados industrializar por
encomenda;
V – na saída de bens de produção dos associados para as suas cooperativas, equiparadas, por
opção, a estabelecimento industrial;
VI – no quarto dia da data da emissão da respectiva nota fiscal, quanto aos produtos que até o
dia anterior não tiverem deixado o estabelecimento do contribuinte;
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SUJEITO PASSIVO
O importador ou equiparado, quanto ao produto de origem estrangeira
O estabelecimento industrial ou equiparado que der saída em produto industrializado
O arrematante de produto de origem estrangeira apreendido e levado a leilão.
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NÃO INCIDÊNCIAS
O imposto não incide sobre:
I – operações com livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão;
II – operações e prestações que destinem ao exterior mercadorias, inclusive produtos primários
e produtos industrializados semi-elaborados, ou serviços;
II – operações interestaduais relativas a energia elétrica e petróleo, inclusive lubrificantes e
combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, quando destinados à industrialização ou à
comercialização;
IV – operações com ouro, quando definido em lei como ativo financeiro ou instrumento
cambial;
V – operações relativas a mercadorias que tenham sido ou que se destinem a ser utilizadas na
prestação, pelo próprio autor da saída, de serviço de qualquer natureza definido em lei
complementar como sujeito ao imposto sobre serviços, de competência dos Municípios,
ressalvadas as hipóteses previstas na mesma lei complementar;
VI – operações de qualquer natureza de que decorra a transferência de propriedade de
estabelecimento industrial, comercial ou de outra espécie;
VII – operações decorrentes de alienação fiduciária em garantia, inclusive a operação efetuada
pelo credor em decorrência do inadimplemento do devedor;
VIII – operações de arrendamento mercantil, não compreendida a venda do bem arrendado ao
arrendatário;
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CONTRIBUINTE
Contribuinte é qualquer pessoa, física ou jurídica, que realize, com habitualidade ou em volume
que caracterize intuito comercial, operações de circulação de mercadoria ou prestações de
serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações
e as prestações se iniciem no exterior.
É também contribuinte a pessoa física ou jurídica que, mesmo sem habitualidade:
I – importe mercadorias do exterior, ainda que as destine a consumo ou ao ativo permanente do
estabelecimento;
II – seja destinatária de serviço prestado no exterior ou cuja prestação se tenha iniciado no
exterior,
III – adquira em licitação de mercadorias apreendidas ou abandonadas;
IV – adquira lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos derivados de petróleo e energia
elétrica oriundos de outro Estado, quando não destinados à comercialização ou à
industrialização.
BASE DE CÁLCULO
É o valor correspondente ao montante sobre o qual deve ser calculado o imposto, mediante a
utilização da alíquota aplicável à operação ou prestação.
A base de cálculo do Imposto é:
• nas operações relativas à circulação de mercadorias, o valor da operação;
• nas prestações de serviços de transporte e de comunicação, o valor da prestação;
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ALÍQUOTA
Alíquota é o percentual à base de cálculo para determinar o montante do imposto devido, em
virtude da ocorrência do fato gerador.
As alíquotas do imposto são:
I - 17% (dezessete por cento), nas operações ou prestações internas, excetuadas as hipóteses
previstas nos incisos II, III, VII, IX e X;
II - 12% (doze por cento), nas operações internas com os seguintes produtos:
a) açúcar; arroz; café; farinhas de mandioca, de milho e de trigo; feijão; fubá; iogurte; macarrão;
margarina vegetal; manteiga de leite; milho; óleo vegetal comestível, exceto de oliva; queijo,
inclusive requeijão; rapadura; sal iodado e vinagre;
b) ovo, leite em estado natural, pasteurizado ou esterilizado (UHT), ave, peixe e gado vivos,
bem como carne fresca, resfriada, congelada, salgada, temperada ou salmourada, e miúdo
comestível resultantes do abate desses animais;
c) pão francês;
d) energia elétrica, para o consumo em estabelecimento de produtor rural;
e) gás natural ou liquefeito de petróleo para uso doméstico;
f) hortifrutícola em estado natural;
g) veículo automotor relacionado no anexo IV desta lei;
h) absorvente higiênico, água sanitária, fósforo, papel higiênico, pasta dental, sabão em barra e
sabonete;
III - 25% (vinte e cinco por cento), nas operações internas com:
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VII - 7% (sete por cento), na operação interna realizada com insumo agropecuário, assim
definido e relacionado em regulamento, que estabelecerá forma, limites e condições para a sua
aplicação.
VIII - 4% (quatro por cento), na prestação de transporte aéreo interestadual de passageiro, carga
e mala postal;
X - 18% (dezoito por cento), nas operações internas com óleo diesel;
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E S T A D O S E T E R R IT Ó R IO S D E S T IN A T Á R IO S
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Nota Fiscal do Produtor, modelo 4 e o Cupom Fiscal, desde que seja exigido pela legislação
estadual;
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Exemplo:
Total do ICMS devido pelo sujeito passivo: R$ 50.000,00
Valor do imposto anteriormente cobrado, decorrentes de entradas de mercadorias R$ 10.000,00.
Valor do ICMS a pagar: R$ 50.000,00 – R$ 10.000,00 = R$ 40.000,00
VEDAÇÃO DE CRÉDITO
Não dão direito a crédito as entradas de mercadorias ou utilização de serviços resultantes de
operações ou prestações isentas ou não tributadas, ou que se refiram a mercadorias ou serviços
alheios à atividade do estabelecimento. Salvo prova em contrário, presumem-se alheios à
atividade do estabelecimento os veículos de transporte pessoal.
É vedado o crédito relativo à mercadoria entrada no estabelecimento ou a prestação de serviços
a ele feita:
I – para integração ou consumo em processo de industrialização ou produção rural, quando a
saída do produto resultante não for tributada ou estiver isenta do imposto, exceto quando tratar-
se de saída para o exterior;
II – para comercialização ou prestação de serviço, quando a saída ou a prestação subseqüente
não forem tributadas ou estiverem isentas do imposto, exceto as destinadas ao exterior.
ESTORNO DE CRÉDITO
O sujeito passivo deverá efetuar o estorno do imposto de que se tiver creditado sempre que o
serviço tomado ou a mercadoria entrada no estabelecimento:
I – for objeto de saída ou prestação de serviço não tributada ou isenta, sendo esta circunstância
imprevisível na data da entrada da mercadoria ou da utilização do serviço;
II – for integrada ou consumida em processo de industrialização, quando a saída do produto
resultante não for tributada ou estiver isenta do imposto;
III – vier a ser utilizada em fim alheio à atividade do estabelecimento;
IV – vier a perecer, deteriorar-se ou extraviar-se.
Não se estornam créditos referentes a mercadorias e serviços que venham a ser objeto de
operações ou prestações destinadas ao exterior.
PRESCRIÇÃO DO CRÉDITO
O direito de utilizar o crédito extingue-se depois de decorridos cinco anos contados da data de
emissão do documento (parágrafo único do art. 23 da LC 87/96).
SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA
A Lei estadual poderá atribuir a contribuinte do imposto ou a depositário a qualquer título
a responsabilidade pelo seu pagamento, hipótese em que o contribuinte assumirá a condição de
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substituto tributário efetuando o pagamento de imposto antecipado agregando valor para todas
as etapas posteriores.
A responsabilidade poderá ser atribuída em relação ao imposto incidente sobre uma ou
mais operações ou prestações, sejam antecedentes, concomitantes ou subseqüentes, inclusive ao
valor decorrente da diferença entre alíquotas interna e interestadual nas operações e prestações
que destinem bens e serviços ao consumidor final localizado em outro Estado, que seja
contribuinte do imposto.
A atribuição de responsabilidade dar-se-á em relação a mercadorias ou serviços previstos
em lei de cada Estado. É assegurado ao contribuinte substituído o direito à restituição do valor
do imposto pago por força da substituição tributária, correspondente ao fato gerador presumido,
que não se realizar.
LIVROS FISCAIS: A empresa deve registrar e apurar os impostos existentes através dos livros
de registros conforme o RCTE GO art. 308 a 337, e diante disso devem autenticar no órgãos
competentes e manter na empresa pelo prazo decadencial, conforme os modelos abaixo:
a) que não transitar pelo estabelecimento adquirente, ainda que por meio de título que a
represente;
b) para o ativo imobilizado, cuja escrituração deve ser feita de forma individualizada;
c) para uso ou consumo, cuja escrituração pode ser feita de forma englobada, para cada período
de apuração pelo contribuinte não usuário de sistema eletrônico de processamento de dados,
ressalvada a hipótese do imposto relativo ao diferencial de alíquotas.
II - modelo 1-A, deve ser utilizado (Convênio SINIEF SN/70, art. 63, § 3º):
b) pelo prestador de serviço cuja atividade envolva emprego de mercadoria, sujeita ou não ao
pagamento do ICMS.
A escrituração deve ser feita, por período de apuração (Convênio SINIEF SN/70, art. 70, § 2º):
I - operação por operação ou prestação por prestação, em ordem cronológica, até o dia seguinte
ao da:
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d) da utilização do serviço;
II - documento por documento, desdobrados em tantas linhas quantas forem as naturezas das
operações ou das prestações, segundo o Código Fiscal de Operações e Prestações.
II - prestação de serviço.
Parágrafo único. Deve ser também escriturado o documento fiscal relativo à transmissão de
propriedade da mercadoria que não tenha transitado pelo estabelecimento.
A escrituração deve ser feita, por período de apuração, em ordem cronológica, até o dia seguinte
ao da data de emissão do documento fiscal, pelos totais diários das operações ou prestações da
mesma natureza, de acordo com o Código Fiscal de Operações e Prestações, sendo permitido a
escrituração conjunta dos documentos de numeração seguida e da mesma data, emitidos com
idêntica série (Convênio SINIEF SN/70, art. 71, § 2º).
II - modelo 2-A, deve ser utilizado (Convênio SINIEF SN/70, art. 63, § 3º):
b) pelo prestador de serviço cuja atividade envolva emprego de mercadoria, sujeita ou não ao
pagamento do ICMS.
A escrituração do livro Registro de Saídas deve ser totalizada até o dia seguinte ao do término
de cada período de apuração.
O livro Registro de Apuração do ICMS deve ser utilizado por todo o estabelecimento inscrito
como contribuinte do ICMS (Convênio SINIEF SN/70, art. 63, § 10).
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A escrituração, para efeito de apuração do ICMS a pagar ou do saldo credor, deve ser feita até o
segundo dia subseqüente ao término do período de apuração do imposto.
O livro Registro de Inventário deve ser utilizado por todo estabelecimento que mantiver
mercadoria, matéria-prima, produto intermediário, material de embalagem, produto
manufaturado, material de uso e consumo, produto em fabricação e bem para o ativo
imobilizado em estoque.
O inventário deve ser levantado anualmente em cada estabelecimento no último dia do ano
civil.
A escrituração do livro Registro de Inventário deve ser efetivada até o último dia do mês de
fevereiro do exercício seguinte ao de referência do inventário.
O livro pode ser constituído de folhas soltas que são enfeixadas e encadernadas por ano civil no
prazo previsto no caput deste artigo, hipótese em que fica dispensada a sua autenticação prévia
pela delegacia fiscal.
Uma vez realizada a escrituração anual, o livro deve ser encaminhado, até o 10º (decimo) dia
após a data prevista no caput deste artigo, à repartição competente para aposição de visto, nos
termos estabelecidos pela legislação.
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Facultativamente, a empresa que não constar da lista dos obrigados à EFD pode optar pela
entrega da EFD.
O arquivo digital da EFD gerado pelo contribuinte deve ser submetido à validação de
consistência de leiaute efetuada pelo software denominado Programa de Validação e Assinatura
da Escrituração Fiscal Digital - PVA-EFD que é disponibilizado na internet nos sítios
www.sefaz.go.gov.br e www.receita.fazenda.gov.br.
O arquivo digital da EFD deve ser enviado até o dia 15 (quinze) do mês subseqüente ao
encerramento do mês da apuração.
Tabela Blocos
Bloco Descrição
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H Inventário Físico
1 Outras Informações
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TIPOS DE DPI
1. DPI Mensal
FINALIDADES DA DPI
1. Normal ; 2. Baixa ; 3. Paralização Temporária ; 4. Mudança de Município ; 5. De Ofício ;
6. Retificação de Normal ; 7. Retificação de Baixa ; 8. Retificação de Paralização Temporária ;
9. Retificação de Mudança de Município e 10. Retificação de Ofício.
Referida obrigatoriedade persiste ainda que não tenha havido movimentação no período, e se
estende, inclusive, ao depósito fechado e ao armazém geral.
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É a GI-ICMS, uma obrigação imposta pelo ajuste SINIEF 01/96, que solicita do contribuinte as
informações necessárias para levantamento da balança comercial interestadual. Preenchimento
obrigatório para todos os contribuintes que realizarem operações ou prestações interestaduais.
SINTEGRA
Do Registro Fiscal:
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Para o contribuinte o Sintegra é uma obrigação acessória, que consiste na geração de arquivos
magnéticos contendo informações fiscais referentes às entradas e às saídas de mercadorias de
alguns estabelecimentos pré-determinados pela legislação pertinente apresentados por registros.
Com isso, é possível o controle de circulação das mercadorias, tanto nas operações internas
quanto nas interestaduais, cruzando o arquivo contendo as informações geradas pelo remetente
com as geradas pelo destinatário.
É importante lembrar que o citado Convênio tem aplicação nacional e prevê regras gerais de
aplicação. No entanto, a legislação de cada Unidade da Federação poderá trazer disposições
complementares. Por isso, o contribuinte deverá observar, além da regra geral, as
particularidades estabelecidas pelos Estados envolvidos na operação, ou prestação realizada.
Entende-se por registro fiscal as informações gravadas em meio magnético, referentes aos
elementos contidos nos documentos fiscais.
O arquivo magnético de registros fiscais, conforme especificação e modelo previstos no Manual
de Orientação, conterá as seguintes informações:
I - tipo do registro;
II - data de lançamento;
III - CGC do emitente/remetente/destinatário;
IV - inscrição estadual do emitente/remetente/destinatário;
V - unidade da Federação do emitente/remetente/destinatário;
VI - identificação do documento fiscal modelo, série e subsérie e número de ordem;
VII - Código Fiscal de Operações e Prestações;
VIII - valores a serem consignados nos livros Registro de Entradas ou Registro de Saídas; e
IX - Código da Situação Tributária Federal da operação.
Do lado dos fiscos estaduais, objetivo é propiciar maior agilidade e confiabilidade ao tratamento
das informações recebidas dos contribuintes e a troca de dados entre as diversas unidades da
Federação.
Deve entregar a Secretaria da Fazenda do Estado de Goiás –SEFAZ até o ultimo dia do mês
subsequente, arquivo digital contendo o registro fiscal de todas as operações ou prestações
efetuadas no periodo de apuração, o contribuinte, inclusive o enquadrado no Simples Nacional,
que:
I – auferiu no exercício imediatamente receita bruta superior a R$ 36.000,00.
II – iniciar as atividades no exercicio corrente e obtiver:
A) no primeiro mes de atividade superior a R$ 6.000,00 (Seis mil reais), situação em que a
obrigação inicia-se no próprio mês;
B) a partir do segundo mes de atividade, media mensal da receita bruta a R$ 3.000,00, situação
em que a obrigação inicia-se no mês subsequente ao da obtenção da média.
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REGIMES TRIBUTÁRIOS
No Brasil, as micro e pequenas empresas (MPEs) podem optar entre alguns regimes
tributários distintos: Simples, lucro presumido e lucro real. A diferenciação entre os regimes
existe, sobretudo, para fins da arrecadação de Imposto de Renda e da CSLL (Contribuição sobre
Lucro Líquido).
Nesse regime tributário, os vários impostos e contribuições são unificados em uma única
alíquota, que incide sobre a receita bruta auferida pela empresa. O Simples é um regime
tributário que engloba vários impostos federais, assim como a contribuição previdenciária, e,
em alguns casos, até mesmo impostos estaduais, como o ICMS e municipais como o ISS.
Apesar dos custos envolvidos, a escolha entre o regime de lucro presumido e de lucro real
exige uma análise detalhada do montante de despesas dedutíveis da empresa. Diante da
possibilidade de pagar imposto sobre uma base de cálculo menor, as empresas com volume alto
de deduções podem acabar se beneficiando mais do regime de lucro real.
SIMPLES NACIONAL
O Simples (Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições das
Microempresas e das Empresas de Pequeno Porte) é um sistema tributário simplificado, cujo
objetivo é facilitar e desburocratizar a carga tributária incidente sobre as MPEs.
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A grande vantagem do Simples é a unificação de vários impostos sob uma única alíquota,
que incide sobre a receita bruta mensal da empresa e varia de acordo com o nível de seu
faturamento.
Além da maior facilidade de cálculo e recolhimento, as empresas que podem optar pelo
Simples também se beneficiam do fato de que as alíquotas adotadas são mais baixas do que
aquelas praticadas no regime de lucro presumido ou lucro real.
Porém, nem todas as empresas podem adotar o Simples, pois existem restrições com
relação ao faturamento bruto anual, que não pode superar R$ 3.600.000,00 (três milhões e
seiscentos mil reais), e quanto ao setor de atuação da empresa. Não podem optar pelo Simples,
por exemplo, empresas importadoras, corretoras imobiliárias, e empresas que prestam serviços
relativos a profissões regulamentadas, como advocacia, análise de sistemas etc.
PAGAMENTO UNIFICADO
Diminuir a burocracia que consome o tempo do empresário é uma das principais
vantagens do Simples. Isto porque, além de facilitar o cálculo dos impostos, agiliza o
pagamento, uma vez que o recolhimento de vários impostos e contribuições é feito
mensalmente de forma unificada, através de um único documento: o DAS que pode ser gerado
no PGDAS no site da receita federal.
06 VALOR DA MULTA
Número do Documento: nn.nn.nnnnn.nnnnnnn
-n
dd/mm/aaaa
Data limite para acolhimento:
07 VALOR DOS JUROS E / OU
ENCARGOS
08 VALOR TOTAL
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detalhe estas restrições, tanto para as microempresas (ME) como para as empresas de pequeno
porte (EPP) e aquelas em situação especial.
Microempresas (ME)
O imposto devido no regime Simples é função da incidência de uma alíquota única sobre
o faturamento bruto da empresa. Como esta alíquota varia em função do faturamento da
empresa, sendo maior à medida que ele aumenta, é muito importante entender o critério de
enquadramento do faturamento adotado no Simples.
De acordo com o Simples, uma empresa será considerada como Microempresa (ME) caso
tenha receita bruta anual de até R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil). Atualmente existem
05 (cinco) anexos conforme segue: anexo I Comércio, Anexo II Indústria, Anexo IIIServiços e
Locação de Bens Móveis, Anexo IV Serviços, Anexo V Demais Serviços.
Receita Bruta em 12 meses (em R$) Alíquota IRPJ CSLL Cofin s PIS/Pasep CPP ICMS
Vigência: 01/01/2012
Anexo II – Indústria-PARTILHA DO SIMPLES NACIONAL
(Redação dada pela Lei Complementar nº 139, de 1 0 de novembro de 2 011)
Receita Bruta em 12 meses (em R$) Alíquota IRPJ CSLL Cofins PIS/Pasep CPP ICMS IPI
Até 180.000,00 4,50% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 2,75% 1,25% 0,5 0%
De 180.000,01 a 360.000,00 5,97% 0,00% 0,00% 0,86% 0,00% 2,75% 1,86% 0,5 0%
De 360.000,01 a 540.000,00 7,34% 0,27% 0,31% 0,95% 0,23% 2,75% 2,33% 0,5 0%
De 540.000,01 a 720.000,00 8,04% 0,35% 0,35% 1,04% 0,25% 2,99% 2,56% 0,5 0%
De 720.000,01 a 900.000,00 8,10% 0,35% 0,35% 1,05% 0,25% 3,02% 2,58% 0,5 0%
De 900.000,01 a 1.080.000,00 8,78% 0,38% 0,38% 1,15% 0,27% 3,28% 2,82% 0,5 0%
De 1.080.000,01 a 1.260.000,00 8,86% 0,39% 0,39% 1,16% 0,28% 3,30% 2,84% 0,5 0%
De 1.260.000,01 a 1.440.000,00 8,95% 0,39% 0,39% 1,17% 0,28% 3,35% 2,87% 0,5 0%
De 1.440.000,01 a 1.620.000,00 9,53% 0,42% 0,42% 1,25% 0,30% 3,57% 3,07% 0,5 0%
De 1.620.000,01 a 1.800.000,00 9,62% 0,42% 0,42% 1,26% 0,30% 3,62% 3,10% 0,5 0%
De 1.800.000,01 a 1.980.000,00 10,45% 0,46% 0,46% 1,38% 0,33% 3,94% 3,38% 0,5 0%
De 1.980.000,01 a 2.160.000,00 10,54% 0,46% 0,46% 1,39% 0,33% 3,99% 3,41% 0,5 0%
De 2.160.000,01 a 2.340.000,00 10,63% 0,47% 0,47% 1,40% 0,33% 4,01% 3,45% 0,5 0%
De 2.340.000,01 a 2.520.000,00 10,73% 0,47% 0,47% 1,42% 0,34% 4,05% 3,48% 0,5 0%
De 2.520.000,01 a 2.700.000,00 10,82% 0,48% 0,48% 1,43% 0,34% 4,08% 3,51% 0,5 0%
De 2.700.000,01 a 2.880.000,00 11,73% 0,52% 0,52% 1,56% 0,37% 4,44% 3,82% 0,5 0%
De 2.880.000,01 a 3.060.000,00 11,82% 0,52% 0,52% 1,57% 0,37% 4,49% 3,85% 0,5 0%
De 3.060.000,01 a 3.240.000,00 11,92% 0,53% 0,53% 1,58% 0,38% 4,52% 3,88% 0,5 0%
De 3.240.000,01 a 3.420.000,00 12,01% 0,53% 0,53% 1,60% 0,38% 4,56% 3,91% 0,5 0%
Vigência: 01/01/2012
2) Nas hipóteses em que (r) corresponda aos intervalos centesimais da Tabela V-A, onde “<”
significa menor que, “>” significa maior que, “ ≤
” significa igual ou menor que e “ ≥
” significa maior
ou igual que, as alíquotas do Simples Nacional relativas ao IRPJ, PIS/Pasep, CSLL, Cofins e CPP
corresponderão ao seguinte:
TABELA V-A
Anexo
Até V - Serviços
180.000,00 17,50% 15,70% 13,70% 11,82% 10,47% 9,97% 8,80% 8,00%
De 180.000,01 a 360.000,00 17,52% 15,75% 13,90% 12,60% 12,33% 10,72% 9,10% 8,48%
De 360.000,01 a 540.000,00 17,55% 15,95% 14,20% 12,90% 12,64% 11,11% 9,58% 9,03%
De 540.000,01 a 720.000,00 17,95% 16,70% 15,00% 13,70% 13,45% 12,00% 10,56% 9,34%
De 720.000,01 a 900.000,00 18,15% 16,95% 15,30% 14,03% 13,53% 12,40% 11,04% 10,06%
De 900.000,01 a
18,45% 17,20% 15,40% 14,10% 13,60% 12,60% 11,60% 10,60%
1.080.000,00
De 1.080.000,01 a
18,55% 17,30% 15,50% 14,11% 13,68% 12,68% 11,68% 10,68%
1.260.000,00
De 1.260.000,01 a
18,62% 17,32% 15,60% 14,12% 13,69% 12,69% 11,69% 10,69%
1.440.000,00
De 1.440.000,01 a
18,72% 17,42% 15,70% 14,13% 14,08% 13,08% 12,08% 11,08%
1.620.000,00
De 1.620.000,01 a
18,86% 17,56% 15,80% 14,14% 14,09% 13,09% 12,09% 11,09%
1.800.000,00 Página 35
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De 1.800.000,01 a
18,96% 17,66% 15,90% 14,49% 14,45% 13,61% 12,78% 11,87%
1.980.000,00
De 1.980.000,01 a
19,06% 17,76% 16,00% 14,67% 14,64% 13,89% 13,15% 12,28%
2.160.000,00
De 2.160.000,01 a
19,26% 17,96% 16,20% 14,86% 14,82% 14,17% 13,51% 12,68%
2.340.000,00
De 2.340.000,01 a
19,56% 18,30% 16,50% 15,46% 15,18% 14,61% 14,04% 13,26%
2.520.000,00
De 2.520.000,01 a
20,70% 19,30% 17,45% 16,24% 16,00% 15,52% 15,03% 14,29%
2.700.000,00
De 2.700.000,01 a
21,20% 20,00% 18,20% 16,91% 16,72% 16,32% 15,93% 15,23%
2.880.000,00
De 2.880.000,01 a
21,70% 20,50% 18,70% 17,40% 17,13% 16,82% 16,38% 16,17%
3.060.000,00
De 3.060.000,01 a
22,20% 20,90% 19,10% 17,80% 17,55% 17,22% 16,82% 16,51%
3.240.000,00
De 3.240.000,01 a
22,50% 21,30% 19,50% 18,20% 17,97% 17,44% 17,21% 16,94%
3.420.000,00
De 3.420.000,01 a
22,90% 21,80% 20,00% 18,60% 18,40% 17,85% 17,60% 17,18%
3.600.000,00
3) Somar-se-á a alíquota do Simples Nacional relativa ao IRPJ, PIS/Pasep, CSLL, Cofins e CPP
apurada na forma acima a parcela correspondente ao ISS prevista no Anexo IV.
4) A partilha das receitas relativas ao IRPJ, PIS/Pasep, CSLL, Cofins e CPP arrecadadas na
forma deste Anexo será realizada com base nos parâmetros definidos na Tabela V-B, onde:
(J) = pontos percentuais da partilha destinada ao IRPJ, calculados após o resultado do fator (I);
(K) = pontos percentuais da partilha destinada à CSLL, calculados após o resultado dos fatores (I)
e (J);
(L) = pontos percentuais da partilha destinada à Cofins, calculados após o resultado dos fatores
(I), (J) e (K);
(M) = pontos percentuais da partilha destinada à contribuição para o PIS/Pasep, calculados após
os resultados dos fatores (I), (J), (K) e (L);
TABELA V-B
Receita Bruta em 12 meses (em R$) CPP IRPJ CSLL COFINS PIS/Pasep
I J K L M
0,75 X 0,25 X
0,75 X
Nx (100 - (100 -
Até 180.000,00 (100 - I - 100 - I - J - K - L
0,9 I) I)
J - K)
XP XP
0,75 X 0,25 X
0,75 X
N x (100 - (100 -
De 180.000,01 a 360.000,00 (100 - I - 100 - I - J - K - L
0,875 I) I)
J - K)
XP XP
0,75 X 0,25 X
0,75 X
Nx (100 - (100 -
De 360.000,01 a 540.000,00 (100 - I - 100 - I - J - K - L
0,85 I) I)
J - K)
XP XP
0,75 X 0,25 X
0,75 X
N x (100 - (100 -
De 540.000,01 a 720.000,00 (100 - I - 100 - I - J - K - L
0,825 I) I)
J - K)
XP XP
0,75 X 0,25 X
0,75 X
Nx (100 - (100 -
De 720.000,01 a 900.000,00 (100 - I - 100 - I - J - K - L
0,8 I) I) J - K)
XP XP
0,75 X 0,25 X
0,75 X
N x (100 - (100 -
De 900.000,01 a 1.080.000,00 (100 - I - 100 - I - J - K - L
0,775 I) I) J - K)
XP XP
0,75 X 0,25 X
0,75 X
Nx (100 - (100 -
De 1.080.000,01 a 1.260.000,00 (100 - I - 100 - I - J - K - L
0,75 I) I)
J - K)
XP XP
0,75 X 0,25 X
0,75 X
N x (100 - (100 -
De 1.260.000,01 a 1.440.000,00 (100 - I - 100 - I - J - K - L
0,725 I) I)
J - K)
XP XP
0,75 X 0,25 X
0,75 X
Nx (100 - (100 -
De 1.440.000,01 a 1.620.000,00 (100 - I - 100 - I - J - K - L
0,7 I) I)
J - K)
XP XP
0,75 X 0,25 X
0,75 X
N x (100 - (100 -
De 1.620.000,01 a 1.800.000,00 (100 - I - 100 - I - J - K - L
0,675 I) I)
J - K) Página 37
XP XP
Centro de Educação Profissional
Governador Otávio Lage
0,75 X 0,25 X
0,75 X
Nx (100 - (100 -
De 1.800.000,01 a 1.980.000,00 (100 - I - 100 - I - J - K - L
0,65 I) I)
J - K)
XP XP
0,75 X 0,25 X
0,75 X
N x (100 - (100 -
De 1.980.000,01 a 2.160.000,00 (100 - I - 100 - I - J - K - L
0,625 I) I)
J - K)
XP XP
0,75 X 0,25 X
0,75 X
Nx (100 - (100 -
De 2.160.000,01 a 2.340.000,00 (100 - I - 100 - I - J - K - L
0,6 I) I)
J - K)
XP XP
0,75 X 0,25 X
0,75 X
N x (100 - (100 -
De 2.340.000,01 a 2.520.000,00 (100 - I - 100 - I - J - K - L
0,575 I) I)
J - K)
XP XP
0,75 X 0,25 X
0,75 X
Nx (100 - (100 -
De 2.520.000,01 a 2.700.000,00 (100 - I - 100 - I - J - K - L
0,55 I) I)
J - K)
XP XP
0,75 X 0,25 X
0,75 X
N x (100 - (100 -
De 2.700.000,01 a 2.880.000,00 (100 - I - 100 - I - J - K - L
0,525 I) I)
J - K)
XP XP
0,75 X 0,25 X
0,75 X
Nx (100 - (100 -
De 2.880.000,01 a 3.060.000,00 (100 - I - 100 - I - J - K - L
0,5 I) I)
J - K)
XP XP
0,75 X 0,25 X
0,75 X
N x (100 - (100 -
De 3.060.000,01 a 3.240.000,00 (100 - I - 100 - I - J - K - L
0,475 I) I)
J - K)
XP XP
0,75 X 0,25 X
0,75 X
Nx (100 - (100 -
De 3.240.000,01 a 3.420.000,00 (100 - I - 100 - I - J - K - L
0,45 I) I)
J - K)
XP XP
0,75 X 0,25 X
0,75 X
N x (100 - (100 -
De 3.420.000,01 a 3.600.000,00 (100 - I - 100 - I - J - K - L
0,425 I) I)
J - K) Página 38
XP XP
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II - que seja filial, sucursal, agência ou representação, no País, de pessoa jurídica com sede no
exterior;
III - de cujo capital participe pessoa física que seja inscrita como empresário ou seja sócia de
outra empresa que receba tratamento jurídico diferenciado nos termos desta Lei Complementar,
desde que a receita bruta global ultrapasse o limite de que trata o inciso II do caput deste artigo;
IV - cujo titular ou sócio participe com mais de 10% (dez por cento) do capital de outra empresa
não beneficiada por esta Lei Complementar, desde que a receita bruta global ultrapasse o limite
de que trata o inciso II do caput deste artigo;
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V - cujo sócio ou titular seja administrador ou equiparado de outra pessoa jurídica com fins
lucrativos, desde que a receita bruta global ultrapasse o limite de que trata o inciso II do caput
deste artigo;
III - de cujo capital participe entidade da administração pública, direta ou indireta, federal,
estadual ou municipal;
IV - que possua débito com o Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, ou com as Fazendas
Públicas Federal, Estadual ou Municipal, cuja exigibilidade não esteja suspensa;
a) cigarros, cigarrilhas, charutos, filtros para cigarros, armas de fogo, munições e pólvoras,
explosivos e detonantes;
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1 - alcoólicas;
XIV - que realize atividade de locação de imóveis próprios, exceto quando se referir a prestação
de serviços tributados pelo ISS - constituída sob a forma de sociedade por ações;
A ME ou a EPP, após efetuar a inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ), bem
como obter a sua inscrição municipal e estadual, caso exigível, terá o prazo de até 30 (trinta)
dias, contados do último deferimento de inscrição, para efetuar a opção pelo Simples Nacional;
b) for oferecido embaraço à fiscalização, caracterizado pela negativa não justificada de exibição
de livros e documentos a que estiverem obrigadas, bem como pelo não fornecimento de
informações sobre bens, movimentação financeira, negócio ou atividade que estiverem
intimadas a apresentar, e nas demais hipóteses que autorizam a requisição de auxílio da força
pública;
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e) tiver sido constatada prática reiterada de infração ao disposto nesta Lei Complementar;
f) a empresa for declarada inapta, na forma dos arts. 81 e 82 da Lei nº 9.430, de 27 de dezembro
de 1996, e alterações posteriores;
i) for constatado que durante o ano-calendário o valor das despesas pagas supera em 20% (vinte
por cento) o valor de ingressos de recursos no mesmo período, excluído o ano de início de
atividade;
j) for constatado que durante o ano-calendário o valor das aquisições de mercadorias para
comercialização ou industrialização, ressalvadas hipóteses justificadas de aumento de estoque,
for superior a 80% (oitenta por cento) dos ingressos de recursos no mesmo período, excluído o
ano de início de atividade.
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jurídica a pessoas físicas, Contribuição para o PIS/Pasep, Cofins e IPI incidentes na importação
de bens e serviços;
ICMS devido:
a) nas operações ou prestações sujeitas ao regime de substituição tributária;
b) por terceiro, a que o contribuinte se ache obrigado, por força da legislação estadual ou
distrital vigente;
b) na importação de serviços;
A legislação prevê ainda que a inscrição no Simples dispensa a empresa do pagamento das
demais contribuições instituídas pela União, inclusive as destinadas ao Sesc, ao Sesi, ao Senai,
Senac, Sebrae, e seus congêneres, bem assim como as relativas ao salário-educação e à
contribuição sindical patronal.
Regime Caixa
As empresas optantes pelo SIMPLES NACIONAL poderão adotar o critério de
reconhecimento de suas receitas de venda de bens ou direitos ou de prestação de serviços com
base no regime de caixa.
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As pessoas jurídicas e aquelas a elas equiparadas pela legislação tributária não optantes
pelo Simples Nacional terão direito a crédito correspondente ao ICMS incidente sobre as suas
aquisições de mercadorias de microempresa ou empresa de pequeno porte optante pelo Simples
Nacional, desde que destinadas à comercialização ou industrialização e observado, como limite,
o ICMS efetivamente devido pelas optantes pelo Simples Nacional em relação a essas
aquisições.
O segundo regime tributário existente é o chamado lucro presumido. Assim como o regime
Simples, o regime de lucro presumido facilita e desburocratiza a vida das microempresas e
empresas de pequeno porte.
Como acontece no Simples, nem toda empresa pode se enquadrar nesse regime tributário, pois
é preciso ter faturamento anual de, no máximo, R$ 48.000.000 (quarenta e oito milhões de
reais). Na determinação do limite de faturamento bruto devem ser incluídas todas as receitas da
empresa (venda de bens e prestação de serviços), juntamente com os rendimentos com
aplicação financeira, ganho de capital, locação de imóveis, etc. São excluídas desse cálculo
tanto as vendas canceladas e as transferências.
Lucro que se pressupõe e/ou admite-se obter, determinado pela aplicação de um percentual
sobre as receitas auferidas, conforme a atividade da empresa.
Assim como acontece no Simples, mesmo que uma empresa se enquadre no limite de
faturamento bruto anual, ela pode acabar sendo impedida de adotar o regime de lucro
presumido, caso:
• Atue no setor financeiro (ex. bancos comerciais, sociedades de crédito, corretoras de
valores, empresas de seguros e previdência privada, etc).
• Explore atividade de prestação cumulativa e contínua de serviços na área de gestão
de crédito, seleção e riscos, administração de contas, factoring, etc.
• Tenha obtido lucros, rendimentos ou ganhos de capital oriundo do exterior.
No regime de lucro presumido, o lucro da empresa é estimado como sendo um percentual do
faturamento, sendo que esse percentual varia de setor para setor. Por sua vez, a base de
tributação nesse regime é calculada em função desse percentual do faturamento, de forma que o
lucro não precisa ser documentado.
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Como mencionamos anteriormente os diferentes regimes tributários existem apenas para fins de
cálculo da base de tributação do imposto de renda e da CSLL. Abaixo discutimos como ambos
são calculados nesse regime tributário:
Imposto de renda (IR): equivalente a 15% da base de tributação, que é determinada em função
do lucro presumido, sendo que esse último é determinado com base na aplicação de uma
alíquota sobre o faturamento da empresa. Esta alíquota varia de 1,6% a 32%, de acordo com a
área de atuação da empresa, como ilustrado abaixo:
• 1,6%: revenda de combustíveis
• 8,0%: fabricação própria, revenda de mercadoria, industrialização por encomenda,
transporte de cargas, serviços hospitalares e atividade rural
• 16%: serviço de transporte, exceto cargas e prestadoras de serviço com receita bruta
anual inferior a R$ 120 mil.
• 32%: administração de consórcios, hotelaria e estacionamento, serviço profissional
habilitado (ex. advogado, arquiteto, dentista, economista, etc.), representante comercial,
administração, locação e cessão de bens imóveis, móveis e direitos de qualquer
natureza, intermediação e corretagem de seguros ou imóveis e serviços de construção
civil.
Além da alíquota de 15% sobre o lucro presumido, as empresas que adotarem esse regime de
tributação estão sujeitas ao pagamento de um adicional de 10% sobre a parcela do lucro
presumido que exceder R$ 60.000,00 (sessenta mil reais) no trimestre.
Como o recolhimento do imposto é trimestral, no caso das empresas que iniciaram suas
atividades e operaram por um período inferior a três meses, esse excedente cai de R$ 60 mil
para R$ 20 mil, devendo então ser multiplicado pelo número de meses em que efetivamente
operaram durante o trimestre.
Exemplo prático
Para ilustrar melhor esse cálculo, vamos assumir uma empresa cujo faturamento bruto mensal
é de R$ 100 mil e que atue na administração de consórcios. Nesse caso, a alíquota de
presunção do lucro a ser usada é de 32%, portanto, o lucro presumido nesse caso será de R$
32 mil. Sobre esse lucro será recolhido 15% de imposto de renda, ou o equivalente a R$ 4,8
mil.
Por sua vez, como o lucro presumido acumulado no trimestre é de R$ 96 mil, então sobre o
montante que exceder R$ 60 mil deve-se pagar um adicional de 10% a título de imposto. No
caso em questão, como a parcela excedente é de R$ 36 mil, o adicional de recolhimento é de
R$ 3,6 mil.
A partir de janeiro de 2006, essa mesma empresa terá uma base de cálculo maior, de R$ 40 mil,
já que a alíquota subirá para 40%, sobre o que terá que pagar 15% de imposto de renda, ou o
equivalente a R$ 6 mil.
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Assim como no regime de lucro presumido, na declaração simplificada não são aceitas
deduções, pois a Receita afirma que ao inferir o lucro (ou base de tributação) o contribuinte,
seja ele individual ou pessoa física já teria se beneficiado de uma dedução.
Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL): O lucro presumido também é usado na
determinação da base de tributação da CSLL. Desde o ano calendário de 2001, esta contribuição
é calculada como sendo equivalente a 9% da base de cálculo. Por sua vez, a base de cálculo é
determinada como sendo a soma de 32% da receita bruta auferida no trimestre pela empresa,
com os ganhos de capital (como venda de bens, etc) e ganhos com aplicações financeiras, assim
como valores recuperados pela empresa. A partir de abril de 2005 a alíquota para determinação
da base de cálculo da CSLL será elevada para 40%.
Exemplo prático
Isso significa que até março de 2005, uma empresa cujo faturamento bruto mensal é de R$ 100
mil e que atue na administração de consórcios deveria recolher R$ 2,880 mil a título de CSLL.
Esta quantia era calculada com base em um lucro presumido de R$ 32 mil, ou 32% do
faturamento, e de uma alíquota de 9% a título de CSLL.
Com a nova alíquota o lucro presumido passa a ser de R$ 40 mil, de forma que o recolhimento,
que continua sendo feito com base em 9%, sobe para R$ 3,6 mil. Na prática o empresário irá
gastar 25% a mais com o pagamento de CSLL.
Além desses dois impostos, a empresa que adota o lucro presumido deve recolher PIS/PASEP,
COFINS, INSS e IPI, esse último somente caso se trate de empresa industrial, e os demais
impostos estaduais e municipais. Ao contrário do IR e da CSLL, todos esses impostos tem como
base de tributação a receita bruta da empresa.
2089 – IRPJ
2372 – CSLL
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9.065, de 1995, art. 1º, Lei nº 9.430, de 1996, art. 51, parágrafo único, e Lei nº 9.532, de 1997,
art. 10).
No caso em que o imposto retido na fonte ou pago seja superior ao devido, a diferença poderá
ser compensada com o imposto a pagar relativo aos períodos de apuração subseqüentes.
Ambas contribuições incidem sobre o faturamento mensal e tiveram suas bases de cálculo
unificadas pelas Leis nos 10.637/02 e 10.833/03. A partir dessas leis estes tributos são não
cumulativos.
Fato Gerador: Faturamento Mensal, assim entendido o total das receitas auferidas pela pessoa
jurídica, independentemente de sua denominação ou classificação contábil.
CODIGO DE RECOLHIMENTO
COFINS: 2172
PIS : 8109
ALIQUOTAS:
COFINS: 3,00 % SOBRE A RECEITA BRUTA
PIS: 0,65% SOBRE A RECEITA BRUTA
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As empresas que não se encaixam nas condições exigidas pelo regime Simples, ou pelo
regime de lucro presumido discutidas acima, devem, obrigatoriamente, optar pelo regime de
lucro real. A Receita Federal define o lucro real como sendo o lucro líquido ajustado pelas
adições, exclusões e compensações exigidas ou permitidas por lei. Antes de discutirmos quais
são os ajustes a serem feitos no lucro líquido, é importante explicar como ele é calculado.
• Lucro líquido. Nesse contexto, o lucro líquido é determinado como sendo a soma do
lucro operacional, dos resultados não-operacionais e das participações, e deverá ser
determinado com observância dos preceitos da lei comercial (RIR/1999, art. 248). Por sua vez,
o lucro operacional da companhia é definido como o resultado das atividades principais ou
acessórias que constituam objeto da pessoa jurídica. Dessa maneira, ao fim de cada período de
apuração do imposto (trimestral ou anual), a empresa deverá apurar o lucro líquido, mediante
elaboração do balanço patrimonial, da demonstração do resultado do período de apuração e da
demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados, com observância das disposições da lei
comercial (RIR/1999, art. 274). Uma discussão mais detalhada sobre o tema pode ser
encontrada no material sobre Planejamento Financeiro, que se encontra disponível na biblioteca
virtual do Banco do Brasil.
A necessidade de elaboração de mecanismos de controle, assim como de divulgação de
demonstrativos exigidas no regime de lucro real, acarreta custos adicionais para as empresas, o
que acaba reduz a atratividade desse regime para as micro e pequenas empresas.
Ajustes ao lucro líquido Aqui é importante entender que existe uma diferença entre o conceito
de lucro para fins comerciais e em termos tributários. Pode se afirmar que os ajustes efetuados
no lucro líquido para se determinar o lucro real tem como objetivo exatamente reconciliar a
abordagem comercial com a tributária.
a)Adições ao lucro líquido
• Despesas não dedutíveis: algumas despesas podem ser incluídas no cálculo do lucro
líquido, mas não são aceitas como dedutíveis para a determinação do lucro real, pois, do ponto
de vista da Receita Federal, não são consideradas como necessárias às atividades da empresa.
Essas despesas devem, portanto, ser acrescidas ao lucro líquido, e não podem ser usadas para
diminuir a base de cálculo do imposto. Dentre as despesas não dedutíveis que devem ser
adicionadas para se determinar o lucro real, podemos citar: multas fiscais e contratuais, seguro
de vida dos sócios ou funcionários, aluguel de bens de sócios, perdas com aplicações
financeiras, despesas com propaganda, alimentação de sócios, etc.
• Vamos assumir, por exemplo, uma empresa cujo lucro líquido foi de R$ 10.000,00 e que
teve despesas de R$ 2.500,00 com o pagamento de seguro de vida de sócios, nesse caso,
assumindo que a empresa não tenha incorrido em outras despesas não dedutíveis, o lucro
líquido ajustado seria de R$ 12.500,00. É sobre esse montante que seria recolhido o imposto de
renda, e não sobre o lucro contábil.
• Receitas não incluída: algumas receitas não são incluídas na determinação do lucro
líquido de uma empresa, mas são consideradas tributáveis pela Receita, e, portanto, devem ser
somadas ao lucro líquido. Esse é o caso, por exemplo, do lucro obtido por empresas controladas
no exterior. Da mesma forma, que as despesas não dedutíveis essas receitas aumentam a base de
cálculo do imposto.
b)Exclusões do lucro líquido:
• Despesas dedutíveis: algumas despesas são consideradas dedutíveis para fins de cálculo
do lucro real, mas não são consideradas na determinação do lucro líquido. Nesse caso, essas
despesas devem ser abatidas do lucro líquido para se determinar o lucro real. Como exemplo
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desse tipo de despesa podemos citar os gastos com a depreciação acelerada de um determinado
bem, créditos de sócios e acionistas, etc.
• Por exemplo, vamos imaginar uma empresa cujo lucro líquido foi de R$ 10.000,00 e
que incorreu em despesas dedutíveis, mas não incluídas no lucro líquido, de R$ 3.000. Nesse
caso, o lucro real seria de R$ 7.000,00.
• Receitas não tributável: algumas receitas são incluídas na determinação do lucro
líquido de uma empresa, mas, por serem isentas de tributação, devem ser excluídas do cálculo
de lucro real. Assim, como no caso acima, elas devem ser abatidas do lucro líquido. Um
exemplo desse tipo de receita é o ganho com dividendos, o rendimento com aplicações
financeiras que já foram tributadas na fonte, as vendas a prazo de ativo imobilizado,
adiantamento para aumento de capital, etc.
c) Compensações ao lucro líquido
• Prejuízos fiscais: As empresas podem utilizar prejuízos fiscais para compensar ganhos
futuros, desde que seja respeitado o limite máximo de 30% do lucro líquido ajustado pelas
adições e exclusões previstas na legislação tributária, como discutido acima.
• No caso das empresas que apuram lucro anualmente, esse limite se refere a 30% do
lucro real antes de compensação auferido no ano calendário. Já entre as empresas que apuram
trimestralmente, então é possível compensar até 30% do lucro real antes de compensação do
trimestre subseqüente.
Exemplo prático A título de ilustração vamos assumir uma empresa que tenha contabilizado
um lucro líquido no período de R$ 30.000,00, que precise efetuar adições exigidas por lei de
R$ 10.000,00 e que seja permitida a deduzir R$ 4.000,00, e que tenha prejuízos fiscais de R$
20.000,00 para compensar. Abaixo ilustramos como será determinado o lucro real:
Apuração do lucro real
Lucro líquido + R$ 30.000,00
Adições exigidas + R$ 10.000,00
Deduções permitidas - R$ 4.000,00
Lucro antes de compensação = R$ 36.000,00
Nesse caso, a parcela de prejuízo que não pode ser utilizada para compensação pode ser usada
para abater o lucro líquido ajustado em exercícios futuros. No caso em questão estamos
falando de um montante equivalente a R$ 9.200,00, ou seja, os R$ 20.000,00 de prejuízos que
podiam ser compensados menos os R$ 10.800,00 que foram efetivamente compensados.
Incentivos fiscais
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Abaixo discutimos alguns dos incentivos fiscais concedidos pela Receita Federal e que
podem ser usados para abater o lucro real de uma empresa. Lembramos, contudo, que, os
percentuais discutidos abaixo são referentes aos resultados obtidos em 2003, podendo ser
distintos caso esse mesmo resultado seja referente a um período anterior.
• Programa de alimentação ao trabalhador: a empresa pode deduzir até 15% das
despesas de custeio da alimentação do trabalhador, sendo que, isoladamente, esta dedução não
pode exceder 4% do imposto devido pela empresa.
• Atividade cultural e artística: a empresa pode deduzir investimentos feitos nestas
áreas, através de doações e patrocínios, sendo que, isoladamente, esta dedução não pode
exceder 4% do imposto devido pela empresa.
• Atividade audiovisual: a empresa pode deduzir investimentos feitos nestas áreas
através de doações e patrocínios, sendo que, isoladamente, esta dedução não pode exceder 3%
do imposto devido pela empresa.
• Programa de desenvolvimento tecnológico industrial/agropecuário (PDTI e
PDTA): a empresa poderá deduzir do imposto devido o valor equivalente ao resultado da
aplicação da alíquota de 15% sobre o total dos dispêndios realizados em atividades de
desenvolvimento tecnológico no período de apuração, sendo que a dedução do imposto de renda
a esse título não poderá exceder, isoladamente, a 4% do imposto de renda devido.
• Fundos dos Direitos da Criança e do Adolescente: A pessoa jurídica poderá deduzir,
do imposto de renda devido em cada período de apuração, o total das doações efetuadas aos
Fundos dos Direitos da Criança e do Adolescente – nacional, estaduais ou municipais,
devidamente comprovados, sendo que o limite máximo de dedução permitida é de 1% do
imposto devido.
• Gastos com vale transporte: observados os limites impostos nas deduções acima, a
dedução dos gastos com vale transporte, PAT, PDTI e PDTA não podem exceder a 8% do
imposto devido.
• Incentivos regionais e setoriais: fazem parte dos incentivos fiscais que podem ser
usados para reduzir a base de tributação os investimentos em áreas da SUDAM ou SUDENE,
por exemplo. Já no âmbito setorial são concedidos incentivos aos fabricantes de veículos
automotores.
Finalmente, vale lembrar que, para as empresas que estão registrando prejuízo, o regime
de lucro real é o mais vantajoso, pois além de não se pagar imposto, o prejuízo pode ser usado
para abater ganhos futuros da mesma empresa. Por outro lado, no regime de lucro presumido, se
a empresa estimar um resultado positivo, mas efetivamente registrar prejuízo, ainda assim terá
que recolher o imposto. Nesse contexto, a escolha do melhor regime depende do
acompanhamento rígido dos gastos da empresa, pois só assim é possível analisar o regime
tributário mais atrativo.
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Objetivos do LALUR
Composição do LALUR
Parte A: Destinado aos lançamentos de ajustes ao lucro líquido do período base de apuração
para apuração do lucro real.
O LALUR não precisa ser autenticado em nenhum órgão oficial (JUCEG, Receita Federal,
etc.);
A falta de escrituração do LALUR é considerada como não apoiada em leis comerciais e
fiscais, podendo ser motivo de arbitramento do lucro pela Receita Federal
Deverá ser escriturada na parte “A” do LALUR a apuração do lucro real, demonstrando o lucro
contábil as adições, exclusões e compensações.
Somente podem compensar prejuízos fiscais as pessoas jurídicas que mantiverem os livros e os
documentos, exigidos pela legislação fiscal, comprobatórios do montante do prejuízo fiscal
utilizado para a compensação.
Tributos incidentes sobre as operações da empresas optantes pelo Lucro Real, com a
possibilidade do aproveitamento dos créditos diante de suas aquisições, onde débitos – créditos
= Pis e Cofins a Pagar.
CÓDIGO DE RECOLHIMENTO:
PIS - 6912
COFINS - 5856
ALÍQUOTAS:
PIS - 1,65%
COFINS – 7,60%
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Lucro determinado pela autoridade fiscal, quando o contribuinte não cumpre a obrigação
acessória de apuração do lucro pelos regimes presumido ou real, ou ausência de escrituração
contábil, conforme a legislação comercial e fiscal.
O contribuinte deve ficar muito atento por ocasião da opção pelo Lucro Presumido, tendo em
vista que a opção por este regime, quando indevida, poderá ocasionar o arbitramento do lucro
da pessoa jurídica. As hipóteses que obrigam à apuração do imposto pelo Lucro Real e, logo,
impedem a opção ao Lucro Presumido, estão previstas no art. 14 da Lei nº 9.718/98.
h) o contribuinte, optante pelo lucro presumido, não escriturar ou não apresentar o livro Caixa,
nos termos do art. 527 do RIR/99, quando não possua escrituração comercial;
Tabela de incidência pelo Lucro Arbitrado Com Base na Receita Bruta: Apurada –
Contribuinte
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Bibliografia:
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