Walter Benjamin - El Origen Del Trauerspiel Aleman

EL ORIGEN DEL TRAUERSPIEL ALEMÁN
P rqyectado en 19 16 R ed a cta d o en 19 2 5
E n to n c e s co m o hqy, d ed ica d o a mi esposa
S U M A R IO
P ró lo g o e p i s t e m o c r í t i c o ................................................................. 223
El CONCEPTO DE TRATADO - CONOCIMIENTO Y VERDAD - LA

BELLEZA FILOSÓFICA - DIVISIÓN Y DISPERSIÓN EN EL CON
CEPTO - L A IDEA COMO CONFIGURACIÓN - LA PALABRA COMO
ID EA- LA IDEA, NO CLASIFICATORIA - E l NOMINALISMO DE
Bu r d a c h - V e r is m o , s in c r e t is m o , in d u c c ió n - L os
GÉNEROS ARTÍSTICOS EN CROCE - E l ORIGEN - LA MONADO-
LOGÍA - DESPRECIO Y MALA INTERPRETACIÓN DE LA TRAGEDIA
BARROCA - 'H o m e n a je s ’ - E l BARROCO y e l e x p r e s io n is m o -
P ro d o m o
T r a u e r s p ie í y t r a g e d i a ....................................................................
U TEORÍA BARROCA DEL T r AUERSPIEL - LA SUPUESTA

INFLUENCIA DE ÂRISTÓTELES - L A HISTORIA COMO CONTE
NIDO DEL TRAUERSPIEL - L A TEORÍA DE LA SOBERANÍA -
FuENTES BIZANTINAS - LOS DRAMAS DE HERODES - LA
INCAPACIDAD PARA DECIDIR - E l TIRANO COMO MÁRTIR, EL
MÁRTIR COMO TIRANO - INFRAVALORACIÓN DEL DRAMA DE
MÁRTIR - LA CRÓNICA CRISTIANA Y EL T R A U E R S P IE L — L A
INMANENCIA DEL DRAMA BARROCO - JUEGO Y REFLEXIÓN -
E l SOBERANO COMO CRIATURA - E l HONOR - L A ANIQUILA
CIÓN DEL É T H O S HISTÓRICO - L A ESCENA - E l CORTESANO,
SANTO E INTRIGANTE - LA INTENCIÓN DIDÁCTICA DEL
T ra u erspiel
LA E s t é t i c a d e l o t r a 'g i c o de VoLKELT - E l n a c im ie n t o 308

D E L A T R A G E D IA DE NIETZSCHE - LA TEORÍA DE LA TRAGEDIA
EN EL IDEALISMO ALEMÁN - TRAGEDIA Y SAGA - REALEZA Y
TRAGEDIA - ANTIGUA Y NUEVA 'TRAGEDIA' - LA MUERTE

TRÁGICA COMO MARCO - DIÁLOGO TRÁGICO, FORENSE Y
PLATÓNICO - L u t o y t r a g e d i a - S t u r m u n d D r a n g , CLA
SICISMO - A c c i ó n p r i n c i p a l y d e E s t a d o , t e a t r o de
m u ñ e c o s - E l i n t r i g a n t e c o m o p e r s o n a je c ó m ic o - E l
CONCEPTO DE DESTINO EN EL DRAMA DEL DESTINO - CULPA
NATURAL Y TRÁGICA - E l ACCESORIO - LA HORA DE LOS
ESPÍRITUS Y SU MUNDO
LA DOCTRINA DE LA JUSTIFICACIÓN, ÓlTá8ELa, M ELANCOÚA- 351

LA ME^LANCOLÍA DEL PRÍNCIPE - LA MELANCOLÍA, CORPORAL
Y ANÍMICA - LA DOCTRINA DE SATURNO - SÍMBOLOS: EL
PERRO, LA ESFERA, LA PIEDRA - ACIDIA E INFIDELIDAD -
H am let
A le g o r ía y T r a u e r s p i e l .................................................................................... 375
El s ím b o l o y LA a l e g o r ía en e l CLASICISMO - E l s ím b o l o
Y LA ALEGORÍA EN EL ROMANTICISMO - E l ORIGEN DE LA ALE
GORÍA m o d e r n a - E je m p lo s y d o c u m e n t o s -ANTINOMIAS
DE LA ALEGORESIS - LA RUINA - LA PÉRDIDA DE ALMA DE LO
ALEGÓRICO - LA FRAGMENTACIÓN ALEGÓRICA
E l p e r s o n a je a l e g ó r i c o - E l e n tr e m é s a l e g ó r i c o - 409
T í t u l o s y s e n t e n c ia s - L A m e t a f o r i c i d a d - E le m e n to s
DE UNA TEORÍA LINGÜÍSTICA BARROCA - E l ALEJANDRINO -
El D E S M E M B ^ IL U IIE N T O DEL U N G U L E - l.A ÓPERA -
Y LA u c ^ a r R A
EL ^ AVER COMO E Y B U M A - L o s CUE^RPO DE LOS D IO S U 437

EN E L CRISTIANISMO - E l Û TrO EN EL ORIGEN DE lA ÂUGO-
IÍA - L o S TEU OU S Y lA S PROMESAS DE SATÁN - E l Ú M rn
DE LA MEDITACIÓN - 'PONDERACIÓN MI^STERIOSA'

L . al р к d.r lA p r e w n u d.r El dtl aon d.rl p r o p io fc n ja m in ,
w inda.quc lo c o n t n n o . ( N o ta d.rl ^ n o r ^ npaAol.]
PRÓLOGO EPISTEMOCRÍTICO
Puesto que ni en el saber ni en la reflexión puede a lc a f1 r s e un to d o ,y a que a

aquél le fa lta lo internoy a ésta lo externo, necesariamente tenemos quepensar
la ciencia como arte si es que esperamos de ella alguna clase de totalidad. Г
ciertamente no hemos de buscarla en lo general, en lo excesivo, sino que, así
como el arte se êxpone siempre entero en cada obra de arte, así la ciencia debe
ría m o^w rse siempre entera en cada uno de los objetos tratados.
Jo HANN WoLFOANG VON Go>E-™£,

M aterialespara la historia de la teoría de los colores
Ea p r o p io d e la e s c r it u r a f i l o s ó f i c a e n f r e n t a r s e d e n u e v o , a c a d a v ir a je ,
co n la c u e s t i ó n d e l a ^ e x p o s ic ió n . E n s u f o ^ n a a c a b a d a s e r á d o c t r i n a
c i^ ^ r n e n t e , c o n f e r i r l e e s te a c a b a m ie n t o n o se ^ ^ la e n p o d e r d e l
m ero p ^ ^ O T . L a d o ^ ^ ^ a f i l o s ó f i c a e s tr ib a j u s t a m e n t e e n la c o d i f i c a
ció n ^ ^ tô r ic a . A s í, n o se la p u e d e co n j^ ^ u * moregeomêtrico. L o m is m o q u e
las m a tr m á ü ^ B p r u ^ r n r la r a m e n t e q u e la e l i m i ^ r ió n d e l p r o b le ^ t t d e
la êxposición, ta l c o m o la o f r e c e t o d a d id á c tic a ^ ñ ^ r n e n t e adaptatada al
116 - [O iw a s ^ ^ ^ ], e^ ^ ón deljubileo,
con Ko^nrad (y <^^m ). ^ ^ ^ n de Edouard von der H ^ a ,
a. a. b9 0 7 • . ] , toI. 4-0:
D , pp. J.40 L
asu n to , es la m arca d el a u té n tic o c o n o c im ie n t o , d e m o d o igualm ente
co n clu yen te se exp o n e su re n u n c ia al á m b ito d e la verdad supuesto por
los le n g u a je s. L o q u e e n lo s p r o y e c to s filo s ó f ic o s es el m é to d o n o se
disuelve en su o rg a n iz a c ió n d id á ctic a . Y esto n o q u ie re d e cir o tra cosa
sin o qu e les es p r o p io u n esoterism o del q u e n o se p u e d e n deshacer, del
que les está p r o h ib id o ren egar, van ag lo ria rse d e l cual los co n d en aría. La
alternativa a la fo r m a filo s ó fic a q u e p la n te a n lo s c o n c e p to s de d octrina
y de ensayo eso térico es lo q u e ig n o r a el c o n c e p to d e c im o n ó n ic o de sis
tem a. E n la m ed id a e n q u e es d e te rm in a d a p o r éste, la filo so fía corre el
p elig ro de aco m o d arse a u n sin cretism o q u e in te n te atrapar la verdad en
u n a tela de araña te n d id a en tre d istin to s c o n o c im ie n to s , co m o si aqué
lla v in ie r a v o la n d o d e fu e r a . P e ro su a p r e n d id o u n iv e rs a lis m o queda
lejo s de alcan zar la a u to rid a d d id á ctic a d e la d o c tr in a . S i la filosofía, no
en cu an to in tr o d u c c ió n m e d ia tiza d o ra , sin o e n cu a n to exp o sició n de la
v e rd a d , q u ie r e c o n s e r v a r la ley d e su fo r m a , tie n e q u e c o n c e d e r la
c o rre sp o n d ie n te im p o rta n c ia al e je r c ic io m ism o de esta fo rm a , pero no
a su a n tic ip a c ió n en el sistem a. Este e je r c ic io se h a im p u e sto a todas las
épocas que han r e c o n o c id o la im p a ra fra sea b le esen cia lid a d de la verdad,
en u n a p ro p e d é u tica q u e p u e d e d esig n a rse c o n el té r m in o escolástico de
tra ta d o , ya qu e éste c o n t ie n e , a u n q u e la te n te , aqueU a a lu sió n a los obje
tos de la te o lo g ía sin lo s q u e n o se p u e d e p e n sa r la ve rd a d . L o s tratados
p u ed en ser ciertam en te d id á ctico s en su to n o ; p o r su talante más íntim o
les resulta n egada la p e r e n to r ie d a d de u n a e n se ñ a n za qu e , com o la doc
trin a , p o d r ía a firm a rse p o r su a u to r id a d . P e ro ta m p o c o re c u rre n a los
m e d io s c o e rc itiv o s de la p r u e b a m a te m á tic a . E n su fo r m a ca n ó n ica se
e n co n tra rá la cita d e a u to rid a d c o m o ú n ic o c o m p o n e n te de u n a in ten
ción casi m ás educativa qu e d id á ctica. L a q u in ta e se n cia de su m étod o es
la ex p o sició n . E l m é to d o es r o d e o . L a e x p o s ic ió n e n cu anto ro d eo : ése
es el carácter m e tó d ic o d el tratad o . L a r e n u n c ia al curso in am ovible de
la in te n c ió n es su p r im e r sig n o d istin tiv o . T en a z m e n te co m ien za el p en
sam iento siem p re u n a vez m ás, ^m inuciosam ente regresa a la cosa misma.
Esta in can sable to m a de a lie n to es la fo r m a más p r o p ia de existencia de
la co n te m p la c ió n . P ues, al se g u ir lo s d ife r e n te s n iveles d e sen tido en la
co n sid era ció n de u n o y el m ism o o b je to , recib e el im p u lso para aplicarse
siem p re de n u ev o ta n to c o m o la ju s t if ic a c ió n de lo in te rm ite n te de su
ritm o . A s í co m o la m ajestad de lo s m o s a ic o s p e r d u r a pese a su trocea-
m ien to en caprich osas partícu las, ta m p o co la m ism a co n sid era ció n filo
sóficas tem e p erd er em p u je . A m b o s se c o m p o n e n de lo ind ivid ual y dis-
p a re jo ; y n a d a p o d r ía e n s e ñ a r m ás p o d e r o s a m e n t e la tra s c e n d e n te
p u ja n za sea d e la im a g e n sa g ra d a, sea d e la v e rd a d . E l v a lo r d e lo s fr a g
m en to s d e p e n s a m ie n to es ta n to m ás d e cisiv o c u a n to m e n o s se p u e d a n
m ed ir in m e d ia ta m e n te p o r la c o n c e p c ió n fu n d a m e n ta l, y d e él d e p e n d e
el b r illo d e la e x p o s ic ió n e n la m is m a m e d id a e n q u e d e p e n d e el d el
m osaico d e la c a lid a d q u e te n g a e l e s m a lte . L a r e la c ió n d e l tra b a jo
m ic ro sc ó p ic o c o n la m a g n itu d d e l to d o p lá s tic o y d e l in te le c tu a l expresa
có m o el c o n t e n id o d e v e r d a d s ó lo se p u e d e a p r e h e n d e r c o n la in m e r
sión m ás p recisa e n lo s detaU es d e ^ c o n t e n id o o b je tiv o . E n su su p rem a
c o n f ig u r a c ió n o c c id e n t a l, m o s a ic o y tr a ta d o p e r t e n e c e n a la E d a d
M edia; así, lo q u e p o s ib ilit a su c o m p a r a c ió n es u n a a u té n tic a a fin id a d .
L a d ific u lta d i n h e r e n t e a ta l e x p o s ic ió n s ó lo p r u e b a q u e es u n a fo r m a
p rosaica p o r n a c im ie n t o . M ie n t r a s q u e el h a b la n te a p o y a e n la m ím ic a
y la vo z las fra se s a is la d a s, in c lu s o c u a n d o éstas n o p o d r í a n so s te n e rse
p o r sí m ism a s , y c o m p o n e c o n eU as u n a r g u m e n t o a m e n u d o va g o y
vacilan te, c o m o si c o n u n ú n i c o t r a z o e s b o z a r a u n d ib u jo s u m a m e n te
alusivo, es p r o p io d e l e s c rito d e te n e r s e y e m p e z a r d e n u e v o a ca d a frase.
L a e x p o s ic ió n c o n t e m p la t iv a h a d e a t e n e r s e a e llo m ás q u e n in g u n a
o tra . P ara eU a la m e t a n o es a r r e b a t a r n i e n tu s ia s m a r . S ó lo c u a n d o
o b lig a al l e c t o r a d e t e n e r s e e n lo s m o m e n t o s d e la c o n s i d e r a c i ó n , se
e n c u e n tr a d e h e c h o m ás s e g u r a d e s í. C u a n t o m á s g r a n d e su o b je t o ,
^ n to m ás d is ta n c ia d a esta c o n s id e r a c ió n . S u p r o s a ic a so b r ie d a d es p a ra
la in d a g a c ió n f i l o s ó f i c a , m ás acá d e la im p e r a t iv a p a la b ra d id á c tic a , e l
ú n ic o m o d o d e e s c r i b i r a d e c u a d o . O b j e t o d e esta i n d a g a c ió n s o n las
ideas. S i la ^ exp o sició n q u i e r e a f ir m a r s e c o m o m é t o d o p r o p ia m e n t e
d i & o d e l tr a ta d o f i l o s ó f i c o , s in d u d a d e b e se r e x p o s ic ió n d e las id e as.
L a v e rd a d , r e p r e s e n t a d a e n la d a n z a d e las id e a s e x p u e s ta s, e sca p a a
c u a lq u ie r clase d e p r o y e c c ió n e n e l á m b it o d e l c o n o c i m ie n t o . P e ro e l
cono^cim iento es ^ h a b e r . S u m is m o o b je to se d e te r m in a p o r el h e c h o
de q u e se h a d e t o m a r p o s e s i ó n d e é l e n la c o n s c ie n c ia , sea ésta o n o
^trascendental. A s í c o n s e c r a e l c a r á c te r d e la p o s e s ió n . L a e x p o s ic ió n es
sm m ^ a r â p ^ ^ ^ e l. E sta y a n o existe e n ^ m to a lg o q u e se a u to e x p o n e .
P ero p r e c is a m e n t e e s to se p u e d e d e c i r d e la v e r d a d . E l m é t o d o , q u e
e l c o n o c^ im ie n to es u n c a m in o a p to p a r a o b t e n e r —a u n q u e sea
êngen^^rndolo e n la c o n s c ie n c ia — e l o b je t o d e la p o s e s ió n , es p a ra la
ve^rdad ^ exposición d e s í m is^m a d a d o p o r ta n to c o n eU a e n c u a n to
fo^rma. P e ro fo ^ n a n o p e r t e n e c e a uuna c o n e x ió n e n la c o n s c ie n c ia ,
com o en el caso de la m e to d o lo g ía d e l c o n o c im ie n to , sin o ya a u n ser.
La tesis de q u e el o b je to del c o n o c im ie n t o n o c o in c id e con la verdad
aparecerá una y o tra vez c o m o u n a d e las más p ro fu n d a s in ten cion es de
la filo s o fía e n su o r ig e n , la t e o r ía p la t ó n ic a de las id e as. Y es que el
c o n o c im ie n to es in t e r r o g a b le , p e r o la v e r d a d n o . E l co n o cim ie n to
apunta a algo in d ivid u a l, p e r o n o in m e d ia ta m e n te a su u n id ad . L a ûni
dad del c o n o c im ie n to - s i es q u e e x i s t e - se ría m ás b ie n u n a conexión
só lo m e d ia ta m e n te e s ta b le c ib le s o b r e la b a se d e lo s co n o cim ie n to s
in dividuales y, e n cierta m e d id a , m e d ia n te su co m p e n s a c ió n , mientras
que en la esen cia de la v e rd a d la u n id a d es a b so lu ta m e n te d eterm in a
ció n in m ed iata y d ire c ta . E n c u a n to d ir e c ta , es p e c u lia r de esta deter
m in a ció n q u e n o se la p u e d a in t e r r o g a r . A sa b e r, si la u n id a d integral
en la esen cia de la v e rd a d fu e se in t e r r o g a b le , la p r e g u n ta ten d ría que
rezar: ¿hasta qué p u n to la respu esta a eUa ya está d ad a en toda respuesta
pensable con q u e la v e rd a d c o r r e s p o n d e r ía a las p re g u n ta s? Y , a su vez,
ante la respuesta a esta p r e g u n ta , d e b e r ía re p e tirs e la m ism a pregunta,
de m anera q u e la u n id a d d e la v e rd a d esca p a ría a cu a lq u ie r in terro ga
c ió n . E n c u a n to u n id a d e n el se r y n o e n c u a n t o u n id a d e n el c o n
cepto, la verd ad está fu e ra d e c u e s tió n . M ie n tra s q u e el co n cep to surge
de la e s p o n ta n e id a d d e l e n t e n d im i e n t o , las id e a s le están dadas a la
o b serv a ció n . Las id eas s o n a lg o d a d o d e a n te m a n o . A s í, la distin ción
entre la verdad y la c o n e x ió n d el c o n o c e r d e fin e a la id ea co m o ser. Este
es el alcance de la d o c tr in a de las id eas p a ra el c o n c e p to de verdad. En
cuanto ser, ve rd a d e id e a c o b r a n a q u e l s u p r e m o s ig n ifica d o metafísico
que el sistem a p la tó n ic o les a trib u y e e x p re sa m e n te .
Esto lo d o cu m e n ta so b re to d o E l banquete * . E l d iá lo g o co n tie n e en par

ticular dos a firm a cio n e s decisivas e n este c o n te x to . L a verdad - e l reino
de las id e a s - se d e s a r r o lla ahí c o m o c o n t e n id o e s e n c ia l de la belleza.
P latón d eclara bella a la v e rd a d . C o m p r e n d e r la c o n c e p c ió n platónica
de la relació n de la v e rd a d c o n la b e lle za es n o só lo u n o de los requisi
tos p rim o rd ia le s p a ra to d a ten tativa e n la filo s o fía del arte, sino indis
p en sab le p a ra la d e te r m in a c ió n d e l c o n c e p to m is m o d e verdad. Una
c o n c e p c ió n s is te m o ló g ic a , q u e s ó lo v ie r a e n estas frases el venerable
esbozo de u n p a n e g íric o d e la filo s o fía , sería ex clu id a inevitablem ente
del círcu lo de p e n sa m ie n to p r o p io d e la d o c tr in a de las ideas. Sobre el
Cfr. Platón: ElbanqueteoDelamor, en Obras completas, Âguüar, Madrid, 1974, PP- 5^3 -597*
(n. del T.]
m od o de ser d e las id e a s, q u izá s en n in g u n a p a rte a r r o je éste u n a lu z
más clara q u e e n las citad as a firm a c io n e s . L a se gu n d a de ellas tie n e en
p r in c ip io m e n e s te r de h a c e r u n c o m e n t a r io r e s tr ic tiv o . C u a n d o se
llama bella a la verd a d , esto es algo q u e h a d e co n ce b irs e s in d ud a en el
contexto de E lb a n q u ete, q u e d escrib e la escala d e lo s d eseo s e ró tico s. E ros
- a s í d eb e e n t e n d e r s e - n o t r a ic io n a su a fá n o r ig in a r io al d ir ig ir su
a n h elo a la verd ad ; p o r q u e ta m b ié n la v e rd a d es b e lla . Y lo es n o tan to
en sí cu a n to para E ro s. E n el a m o r h u m a n o , sin em b a rg o , ta m b ié n rige
la m ism a re la c ió n : el ser h u m a n o es b e llo p a ra el e n a m o ra d o , a u n q u e
n o lo es e n sí; y c ie r t a m e n te es así p o r q u e su c u e r p o se e x p o n e e n u n
o rd en su p e rio r al d e lo b e llo . A s í su ce d e ta m b ié n a la verd a d , qu e es n o
tanto beUa e n sí c o m o p a ra el qu e la b u sca. Si esto c o n tie n e u n so p lo de
relativism o, n o será n i p o r lo más r e m o to p o r q u e la b elle za q u e la v e r
dad debe p o se e r se haya c o n v e r tid o e n u n m e ro e p íte to m e ta fó r ic o . L a
esencia d e la v e rd a d , e n c u a n to r e in o de las id e as q u e se e x p o n e , más
bien garantiza q u e el d iscu rso de la beU eza de lo v e rd a d e ro n o pueda ser
nunca d e ro g a d o . E n la v e rd a d ese m o m e n to ex p o sitivo es el re fu g io de
la beU eza e n g e n e r a l. L o b e llo sig u e sie n d o a p a re n te y p a lp a b le m ie n
tras se r e c o n o z c a fr a n c a y l ib r e m e n t e c o m o tal. S u a p a r e n ta r , q u e
seduce en tan to n o q u ie r e m ás q u e a p a r e n ta r , p r o v o c a la p e r s e c u c ió n
del e n te n d im ie n to y d e ja ú n ic a m e n t e q u e se r e c o n o z c a su in o c e n c ia
cuando se refu gia e n el a lta r d e la v e rd a d . A s í, E r o s la sig u e e n esta fuga,
n o co m o p e r s e g u id o r , s in o c o m o e n a m o ra d o ; d e m o d o qu e la beUeza,
por m o r de su a p a r ie n c ia , sie m p r e h u y e de dos: p o r t e m o r d el in te le c
tual, y p o r an gu stia d e l e n a m o r a d o . Y sólo éste p u ed e atestigu ar qu e la
verdad n o es d e sv e la m ie n to q u e a n u le el m is te r io , sin o re v e la c ió n que
le hace ju s tic ia . ¿ E s cap az la v e rd a d de h a c e r ju s t ic ia a lo b eU o ? Esta es
la cu estión cen tra l d e E l banquete. P la tó n la co n testa asig n a n d o a la verdad
la tarea d e g a r a n tiz a r el s e r a lo b e U o . E n este s e n tid o , d e sa rro lla p o r
tanto la ve rd a d c o m o c o n t e n id o d e lo b e llo . P e ro éste n o sale a la luz e n
e l d e sv e la m ie n to , m ás b i e n se p r u e b a e n u n p r o c e s o q u e , a m o d o d e
sím il, p o d r ía d e fin ir s e c o m o el lla m e a r d e l v e lo a l e n tr a r e n e l círcu lo
de las ideas, c o m o a q u e lla c o m b u s t ió n de la o b r a e n la q u e su fo r m a
alcanza ya su p u n to c u lm in a n te d e fu e r z a lu m ín ic a . Esta re la ció n entre
verdad y b elleza , q u e m u e stra m ás n ítid a m e n te qu e n in g u n a otra cosa
cuán d ife r e n te es la v e rd a d d e l o b je to d e l c o n o c im ie n t o ( c o n el q u e
h a b itu a lm en te se la h a e q u ip a r a d o ) , c o n t ie n e la clave d e aqu el h e c h o
se n c ilo , p e r o c la ra m e n te im p o p u la r , d e la a ctu a lid a d d e algu n o s siste
m as filosóficos cuyo c o n te n id o ep istém ico h a ce m u c h o n o guarda rela
ció n c o n la cie n c ia . Las g ra n d e s filo s o fía s e x p o n e n el m u n d o en el
o rd e n de las id eas. P o r reg la g e n e r a l, lo s c o n t o r n o s co n cep tu a les en
que esto o cu rría resu lta ro n q u e b ra d o s h ace tie m p o . N o obstante, estos
sistemas a firm a n su va lid ez en c u a n to p r o y e c to de u n a d escrip ció n del
m u n d o , co m o P la tó n c o n la d o c t r in a de las id e a s, L e ib n iz con la
m o n a d o lo g ía o H e g e l c o n la d ia lé c tic a . Es en e fe c to p r o p io de todos
estos in ten to s segu ir esta b le cie n d o su s e n tid o , y a m e n u d o desplegarlo
p o te n c ia d o , c u a n d o s o n r e fe r id o s , e n v e z d e al m u n d o e m p írico , al
m u n d o de las ideas. P u es estas c o n s tr u c c io n e s in te le c tu a le s surgieron
com o d e scrip ció n d e u n o r d e n de las id eas. C u a n to más intensam ente
trataban los pen sadores de trazar en ellas la im a g e n de lo real, tanto más
ric a m en te te n ía n qu e c o n f ig u r a r u n o r d e n c o n c e p tu a l que a ojos de
in térpretes p o sterio res d eb ía se r releva n te p a ra la e x p o sició n o ri^ n aria
del m u n d o de las ideas c o m o la que en el fo n d o se bu scaba. Si su tarea
es el e je rcicio en la p r o y e c c ió n d e sc r ip tiv a d e l m u n d o de las ideas, de
m o d o que el m u n d o e m p íric o se a d e n tre p o r sí m ism o y se disuelva en
él, el filó s o fo o c u p a e n c o n s e c u e n c ia la p o s ic ió n in te r m e d ia entre el
investigador y el artista. E l artista traza u n a p e q u e ñ a im ag en d el mundo
de las ideas y, co m o la traza c o m o sím il, ésta d eb e ser d efin itiva en cada
m o m e n to p re se n te . E l in v e s tig a d o r , p o r su p a rte , d is p o n e el m undo
para la d isp ersió n e n el á m b ito de las id eas al d iv id ir lo desde dentro en
el co n ce p to . A él lo v in cu la c o n el filó s o fo el in te r é s en la extinción de
lo que es m era em p iria ; al artista, e n c a m b io , la tarea de la exposición.
H a sido co rrie n te c o lo c a r a l filó s o fo d e m a sia d o cerca d el investigador,
y a éste a m e n u d o en la q u e es su v e rs ió n m ás lim itad a. N in g u n o parecía
ser lu gar, en la tarea p r o p ia d e l filó s o f o , p a ra a te n d e r a la exposición.
E l co n c e p to de e s tilo f ilo s ó f ic o se e n c u e n t r a lib r e de p arad ojas. Sus
postulados son: el arte de se c c io n a r en c o n tr a p o s ic ió n co n la cadena de
la d e d u c c ió n ; la te n a c id a d d e l tra ta d o e n c o n tr a p o s ic ió n co n el gesto
d el fra g m e n to ; la r e p e t ic ió n de lo s m o tiv o s en c o n tr a p o s ic ió n con el
universalism o su p e rficia l; la p le n itu d de la co n cisa positividad en con
tra p o sició n c o n la p o lé m ica re fu ta d o ra .
Para que la verdad se exponga en tan to q u e u n id a d y u nicid ad , de

m odo se exige u n a co n e x ió n d eductiva co h e re n te a la m anera de la cien
cia. Y , sin em bargo, es esta co h eren cia la ú n ica fo rm a en que la lógica del
sistema se relaciona co n la n o ció n de la verd ad. P ero tal clausura sistemá
tica n o tiene más e n co m ú n co n la verd ad q u e cu a lq u ier o tra exposición
que trate de cercio ra rse de ella m e d ia n te m ero s co n o cim ie n to s y co n e
xion es de c o n o c im ie n t o s . C u a n t o m ás e s c r u p u lo s a m e n te se aplica la
teoría d e l c o n o c im ie n to c ie n tífic o a las d ife re n te s d iscip lin as, tanto más
in co n fu n d ib le m e n te se e x p o n e la in c o h e r e n c ia m e tó d ica de éstas. C o n
cada ám b ito c ie n tífic o in d iv id u a l se in t r o d u c e n n u ev o s e in d ed u cib le s
p resu p u esto s, m ie n tr a s q u e en cada u n o lo s p r o b le m a s de los p r e s u
puestos p re ce d e n te s a él se c o n s id e r a n re su e lto s c o n el m ism o énfasis
con q u e se a fir m a la in c o n c lu s iv id a d d e su s o lu c ió n e n o tro s c o n te x
tos hl. U n o de lo s rasgos m en o s filo s ó fic o s d e aqueU a te o ría de la cien cia
que n o parte en sus in v estiga cio n es de las d isciplin as in d ivid u a les sin o de
postulados su p u e s ta m e n te c ie n tífic o s es c o n s id e r a r esta in c o h e r e n c ia
co m o a ccid e n tal. S ó lo q u e esta d is c o n tin u id a d q u e se da e n el m éto d o
científico está le jo s d e d e te r m in a r u n estadio de m e n o r valor, p ro v i
sional, d el conocîm iento, q u e más b ie n p o d r ía p ro m o v e r positivam ente
la te o ría de éste si n o se in t e r p u s ie r a la p r e t e n s ió n de a p ro p ia rse de la
verdad, la cual sigue sie n d o u n id a d sin grietas, m ed ia n te u n a in tegración
en ciclo péd ica de los c o n o c im ie n to s . U n ic a m e n te d o n d e e n su esquem a
básico se haUa in s p ira d o p o r la c o n s titu c ió n qu e es p r o p ia del m u n d o de
las ideas, el sistem a tie n e v a lid ez. L as g ra n d e s a rtic u la c io n e s q u e n o sólo
determ inan los sistem as sin o ta m b ién la te r m in o lo g ía filo só fica - l a s más
generales: ló g ica , ética y e s té tic a - n o t ie n e n ta m p o c o sig n ifica d o co m o
nom bres de d is cip lin a s esp ecia liza d a s, sin o c o m o m o n u m e n to s de u n a
estructura d is c o n tin u a c a r a c te r ís tic a d e l m u n d o de las id eas. P e ro los
fen ó m en o s n o e n tr a n in te g r a lm e n te a l in t e r io r d el m u n d o d e las ideas
en lo q u e es su estado e m p ír ic o b r u to , c o n el q u e se m ezcla la a p a rie n
cia, sin o ú n ic a m e n t e en sus e le m e n t o s , e n tan to q u e salvados. A s í se
despoj'an d e su u n id a d fa lsa p a r a p a r tic ip a r , d iv id id o s , d e la a u tén tica
ûnidad de la v e rd a d . E n esta d iv is ió n , q u e es p r o p ia suya, los fe n ó m e
nos se s u b o r d in a n a lo s c o n c e p to s , lo s cu a les c o n s u m a n la d is o lu c ió n
de las cosas e n los e le m e n to s . L a d if e r e n c ia c ió n e n c o n c e p to s q u ed a a
salvo d e c u a lq u ie r s o s p e c h a de p u n t i ll i s m o d e s tr u c tiv o e x c lu siv a
m ente aUí d o n d e se h a ya p r o p u e s t o ese rescate d e los fe n ó m e n o s en
las ideas, el т а <f>aLvóêva aW(€LV* q u e P la tó n e n u n c ia ra . G racias a su
I Cfr. E^m.ile Meyerson: De l'aplication dans lessciences [De la aplicación delas ciencias], 2 vols.,
Pârís, 1921, ^pasm.
• « S ^ ^ lo s fenómenos». [n. del T.]
p a p el d e m ed ia d o res, lo s c o n c e p to s p e r m it e n a los fe n ó m e n o s parti
cipar d el ser d e las id e as. Y ju s t a m e n t e este p a p e l de m e d ia d o re s los
hace aptos para a q u ella o tr a tarea, q u e re su lta ig u a lm e n te origin aria,
c o r r e s p o n d ie n te a la filo s o f ía , a s a b e r, la e x p o s ic ió n de las ideas. A l
c o n su m a rse la sa lv a c ió n de lo s f e n ó m e n o s p o r la m e d ia c ió n de las
ideas se co n su m a la e x p o s ic ió n de las id eas e n el m e d io de la em piria.
Pues las id eas n o se e x p o n e n en sí m is m a s , s in o ú n ic a y exclu siva
m e n te e n la o r d e n a c ió n de e le m e n t o s c ó s ic o s q u e se d a en el c o n
c e p to . Y en c u a n to c o n f ig u r a c i ó n d e d ic h o s e le m e n t o s es co m o lo
h acen c ie rta m e n te .
La p an oplia de co n ce p to s q u e sirve sin d ud a a la e x p o sic ió n de u n a idea

hace a ésta p re se n te c o m o c o n f ig u r a c ió n de a q u e llo s co n ce p to s . Pues
los fe n ó m e n o s n o están in c o r p o r a d o s c o m o tales en id e as, n i están
tam p o co en ellas c o n te n id o s . L as id eas so n m ás b ie n su virtu a l ordena
m ien to o b je tiv o , su in t e r p r e ta c ió n o b je tiv a . S i n i c o n tie n e n en sí por
in c o r p o r a c ió n lo s fe n ó m e n o s , n i ta m p o c o se e v a p o ra n e n funciones,
en la ley de los fe n ó m e n o s , es d e c ir, en la 'h ip ó te s is ’ , su rge la pre^m ta
de en qué m o d o y m a n e r a se a lc a n z a n lo s fe n ó m e n o s . Y a ello ha de
rep licarse qu e se alcan za n en su r e p r e s e n ta c ió n . E n c u a n to tal, la idea
p erten ece a u n á m b ito r a d ic a lm e n te d is tin to del a p re h e n d id o p o r ella.
N o se p u ed e p o r tan to a d o p ta r co rn o c r ite r io d e su existencia si lo apre
h e n d id o lo c o m p re n d e b a jo sí co rn o el c o n c e p to d e g é n e r o contiene a
las especies. U n a c o m p a r a c ió n p u e d e ilu s tr a r su sig n ific a d o . Las ideas
son a las cosas lo q u e las co n s te la c io n e s a las estrellas. E sto quiere decir,
e n p rim e r lu gar: n o son n i sus c o n c e p to s n i sus leyes. L a ideas n o sir
ven para el c o n o c im ie n to de lo s fe n ó m e n o s , y éstos n o p u e d e n ser cri
te rio s p a ra la e x iste n c ia d e las id e a s . M ás b ie n , e l s ig n ifica d o de los
fe n ó m en o s para las ideas se agota en sus ele m e n to s concep tu ales. M ien
tras q u e los fe n ó m e n o s , c o n su e x is te n c ia , c o m u n id a d y diferencias,
d e te rm in a n la e x te n sió n y c o n te n id o d e los c o n c e p to s q u e los abarcan,
su re la c ió n c o n las id e as es la in v e rsa en la m e d id a e n q u e la idea, en
cu a n to in te rp re ta c ió n de los fe n ó m e n o s ^ , m ás b ie n , de sus elem en
tos—, d e te rm in a p r im e r o su m u tu a p e r t e n e n c ia . P u es las ideas son
constelaciones eternas, y al captarse los e le m e n to s co m o puntos de tales
co n ste la cio n es lo s fe n ó m e n o s s o n al tie m p o d iv id id o s y salvados. Y,
ciertam ente, es en los ex trem o s d o n d e esos ele m en to s, cuya separación
de los fen ó m en o s es tarea d el co n c e p to , salen a la lu z co n m ayor preci
sión. L a idea se p a ra fr a s e a c o m o c o n f ig u r a c i ó n d e la c o n e x ió n de lo
ex tre m o -ú n ico c o n lo a él se m e ja n te . P o r eso es falso e n te n d e r las r e fe
rencias m ás g e n e ra le s d e l le n g u a je e n tan to q u e co n ce p to s, e n lu g a r de
reco n o cerla s co m o id e a s. E s u n e r r o r , e n e fe c to , p r e s e n ta r lo g en era l
co m o m e d io c r e . L o g e n e r a l es la id e a . E n c a m b io , e n lo e m p íric o se
p en etra tan to m ás p r o f u n d a m e n t e c u a n to m ás se lo p u e d e v e r co m o
algo e x tre m o . Y el c o n c e p to p a rte d e lo e x tre m o . A s í c o m o a la m ad re
sólo se la ve c o m e n z a r a v iv ir co n tod as sus fu e rza s cu a n d o el círcu lo de
sus h ijo s, al s e n tir su p r o x im id a d , se c ie r r a s o b re eü a, así las ideas sólo
cobran v id a c u a n d o se ju n t a n lo s e x tre m o s a su a lr e d e d o r . Las ideas - o ,
en te rm in o lo g ía d e (G oethe, m ás b ie n : lo s id eales— s o n las m ad res fáu s-
ticas. P e r m a n e c e n o s c u r a s e n ta n to lo s fe n ó m e n o s n o se les d e c la ra n
a g ru p án d o se a su a lr e d e d o r . P e r o la r e c o le c c i ó n d e lo s fe n ó m e n o s es
cosa d e lo s c o n c e p to s , y el fr a c c io n a m ie n to q u e e n eUos se co n su m a e n
v irtu d d e l e n t e n d im ie n t o d if e r e n c i a d o r es ta n to m ás sig n ific a tiv o p o r
cuanto c u m p le d o s cosas m e d ia n t e u n a y la m ism a o p e r a c ió n : la salva
ció n de lo s fe n ó m e n o s y la e x p o s ic ió n d e las id eas.
ideas n o están d ad as e n e l m u n d o d e los fe n ó m e n o s . S u rg e e n to n

ces p o r ta n to la p r e g u n ta d e e n q u é c o n s is te su m o d o d e se r dadas, d el
que más a r r ib a se h a h e c h o m e n c ió n , y la d e si es in e lu d ib le c o n fia r la
a p lic a c ió n d e la e s tr u c tu r a d e l m ^ d o d e las id e as a la a m e n u d o in v o
cada in tu ic ió n in te le c tu a l. S i e n a lg u n a p a r te q u ed a a b ru m a d o ra m e n te
clara la d e b ilid a d q u e t o d o e s o te r is m o c o m u n ic a a la filo s o fía , es e n la
'visión ’ q u e se p r e s c r ib e a lo s a d e p to s d e to d a s las d o c tr in a s d e l p a g a
nism o p la tó n ico co m o a c titu d filo s ó fic a . E l ser d e las ideas n o p u e d e ser
p en sado e n a b s o lu to c o m o o b je to d e u n a in t u ic ió n . P u e s n i e n la m ás
p arad ójica d e sus p a rá fr a s is , c o m o intellectus arche!JPus, p e n e tr a ésta e n el
p e c^ ^ tf darse d e la v e r d a d , p o r el cu a l se su strae a to d a clase d e in te n
ció n , in c lu id o el h e c h o d e a p a r e c e r c o m o in t e n c i ó n e lla m ism a . Y es
qu e la v e rd a d n o e n tra n u n c a e n n in g u n a r e la c ió n , y n u n c a e s p e c ia l
m ente en r d a c i ó n in te n c io n a l. P u es el o b je to d e l c o n o c im ie n to , e n
p ia n to o b je to d e t e r ^ ^ ^ d o e n la in t e n c ió n c o n c e p tu a l, n o es e n m o d o
^ ^ rn o la v e rd a d . L a v e rd a d es ^ s e r d e s p r o v is to d e in t e n c ió n q u e se
f o ^ a a p a r t ir d e las id e a s . L a a c t it u d a d e c u a d a r e sp e c to a e lla n u n c a
p uede ser p o r c o r n i c i e n t e u n a m ir a e n el c o n o c im ie n t o , sin o u n
p en etrar e n y d e sa p a re c e r . L a v e rd a d es la m u e r te d e la in te n c ió n .
M ás aún , ése ju s ^ m e n t e p u e d e s e r e l s ^ ^ t â c a d o d e la fá b u la d e aqu ella
im agen velada de Sais q u e, al ser d escu b ierta, d estru ía a aquel que pen
saba averiguar la verdad *. Y esto n o se d eb e a ■una e n ^ ro á ü ca atrocidad
de la circunstancia, sino a la n a tu ra leza de la verd a d , ante la cual el
más p u ro fu ego de la b ú sq ueda se ex tin g u e cu al si estuviera bajo el âgua.
E n cu a n to p e r te n e c ie n te al o r d e n d e las id e a s, el se r d e la verdad es
diferen te del m o d o de ser de lo s fe n ó m e n o s . L a estru ctu ra de la verdad
re q u ie re p o r ta n to u n ser q u e , e n su a u s e n c ia de in t e n c ió n , iguale al
sencillo ser de las cosas, p e r o le sea s u p e r io r en co n sisten cia . L a verdad
no consiste en u n a m ira que e n c o n tra r ía su d e te rm in a c ió n a través de la
em piria, sino en la fu erza q u e p r im e r o p lasm a la esen cia de esa empiria.
E l ser apartado de toda fe n o m e n a lid a d , el ú n ic o al q u e pertenece d i^ a
fuerza, es el ser d el n o m b r e , q u e d e te r m in a el d arse de las ideas. Pero
éstas so n dadas n o ta n to en u n le n g u a je p r im o r d ia l c o m o en aquella
p e rc e p c ió n p r im o r d ia l en la qu e las p a la b ra s p o s e e n su n o b leza deno
m inativa, sin h aberla p e r d id o a fa v o r del s ig n ific a d o co g n itiv o . « E n un
cierto sen tid o , se pu ed e d u d a r d e q u e la d o c tr in a p la tó n ica de las 'ideas'
hu biera sido p o sib le si el se n tid o de las p a la b ra s n o le h u b iese sugerido
al filó so fo , que sólo c o n o c ía su le n g u a m a te rn a , la d iv in iza ció n del con
cepto de palabra, la d iv in iz a c ió n de las p a la b ra s: en e fe cto , las 'ideas' de
P latón no son e n el fo n d o , si p o r u n a vez es p o s ib le ju zg a rla s desde este
p u n to de vista u n ila tera l, n a d a m ás q u e p a la b ra s y co n ce p to s de palabras
d iv in iz a d o s » 121. L a id ea es, en e fe c to , u n m o m e n to lin g ü ístico , siendo
ciertam en te en la esen cia de la p a la b ra , cada vez, a q u e l m om en to en el
cual ésta es sím b o lo. A h o r a b ie n , e n el caso d e la p e rc e p c ió n em pírica, en
la que las palabras se h a n d e s in te g r a d o , ju n t o a su aspecto sim bólico más
o m enos o cu lto p o se e n u n s ig n ific a d o a b ie r ta m e n te p r o fa n o . Cosa del
filó so fo será restaurar en su p rim a cía m e d ia n te la e x p o sició n el carácter
sim bólico de la palabra en el que la id ea Uega al a u to e n te n d im ie n to , que
es la co n tra p a rtid a de to d a c o m u n ic a c ió n d ir ig id a h acia afuera. Pero
esto, puesto qu e la filo so fía n o se p u e d e a rro g a r el d iscu rso de la revela-
2 Hermann Güntert: Von der Sprache der GoHer und Geister. Bedeutu^^pchichtiiche Untenuchungrn{l.lr
homerischen und eddischen GoHersprache [Del lenguaje de losdiosesy de los espíritus. In^^^cionesde la his
toria delsignificado en ellenguaje de los dioses homéricoy aédico], Haüe/Saale, 1921, p. 49 - Cfr. Her
mann Usener: GoHemamen. Versuch einer Lehre von der religiosen Begriffibildung [Los nombres de los
Bonn, 1896, p. 321.
dioses. Ensl!Yo de una doctrina de laformación de los conceptos religiosos],
• Benjamin alude aquí a lo que es el origen de la imagen vulgar del 'velo de Isis'. Según
Plutarco (De Isisy Osiris, cap. v), en la ciudad egipcia de Sais se encontró una estatua
velada de la diosa con la inscripción siguiente: «Soy todo lo que ha sido, es y será, y
jamás ningún mortal ha corrido mi velo». [ n . del T .]
ció n , ú n ic a m e n te p u e d e su c e d e r m e d ia n te u n r e c o rd a r q u e se haya
rem on tad o al p e r c ib ir p r im o r d ia l. L a a n á m n esis p la tó n ic a n o se halla
quizá lejo s de este r e c u e r d o . S ó lo que n o se trata de una a ctu alización
intuitiva de im ágenes ; e n la co n te m p la c ió n filo só fica la idea se desprende
de lo más ín tim o d e la r e a lid a d en c u a n to p a la b ra q u e reclam a n u eva
mente su derecho deno^m inativo. P ero tal actitu d n o es en ú ltim a instan
cia la a ctitu d de P la tó n , s in o la d e A d á n , el p a d re d e los h o m b re s , en
cuanto p a d re d e la filo s o fía . E n e fe c to , e l d e n o m in a r ad án ico está tan
lejos de ser ju e g o y a r b itr io que en ç1 se c o n fir m a el estado parad isíaco
com o aquel q u e a ú n n o ten ía q u e lu c h a r c o n el sig n ifica d o com un icativo
de las palabras. L o m ism o q u e las ideas se d a n desprovistas de in te n ció n
en el n o m b ra r, en la c o n te m p la c ió n h a n de ren o va rse. Y a través de tal
renovación se restaura la p e r c e p c ió n o r ^ m a r ia p ro p ia de las palabras. De
este m o d o , en el cu rso de su h is to ria , qu e tan a m e n u d o ha sido objeto
de burlas, la filo s o fía es sin d ud a c o n r a z ó n u n a luch a p o r la ex p o sició n
de unas pocas, siem p re las m ism as palabras: a saber, las ideas. D e n tro del
ámbito filo s ó fico , p o r ta n to , la in tr o d u c c ió n de nuevas term in o logías, en
la m ed id a en q u e n o se a te n g a e s tr ic ta m e n te al á m b ito c o n ce p tu a l sino
que apunte a lo s o b je to s ú ltim o s d e co n s id e r a c ió n , resu lta delicada. Tales
ter^minologías —e n su n o m b r a r fa U id o , en el q u e la m ira tiene m ás p a rti
cipación que el le n g u a je - c a re ce n d e la o b je tiv id a d q u e h a dado la h isto
ria a las p lasm acio n es p r in c ip a le s de las c o n sid e ra cio n e s filosóficas. Estas
es^ n, co m o las m eras palabras n-unca p u e d e n estarlo, en perfecto
aislam iento p a ra sí. A s í a ca ta n las id e a s a q u e lla ley qu e d ic e : tod as las
esencialidades existen e n c o m p le ta a u to n o m ía e in ta n g ib ilid a d , n o sólo
con resp ecto a lo s fe n ó m e n o s , s in o , s o b r e t o d o , en tre sí. A s í c o m o la
arm o n ía d e las esferas e s trib a en el r o ta r d e u n o s astros q u e jam á s se
tocan m u tu a m e n te , así la e x is te n c ia d el m undus intelligibilis estriba e n la
siem pre ^ ^ alvable d istan cia e n tr e las p u ras esen cialid ad es. Cada idea es
u n sol y se r e la c io n a c o n sus s e m e ja n te s c o m o los so les se re la cio n a n
entre sí. l a rela ció n so n o ra d e tales esencialidades es precisam ente la ver
dad. Su p lu ra lid a d co n creta se revela co n ta b le . Pues la d isco n tin u id a d se
puede predi^œ de aqueUas « esen cia lid ad es ... q u e Uevan u n a vida toto coelo
distinta de lo s o b je to s y de sus cu a lid a d es; cuya existen cia n o p u ed e ser
impuesta d ia lécticam en te se lec cio n a n d o a ca p rich o ... u n co m p lejo que
no en co n tre m o s en u n o b je to y a ñ a d ié n d o lo Ka0’ aÚTO *, sin o q u e su
«Por sí mismo>>. [n. del T.]

n ú m e r o e stá c o n t a d o y se h a d e b u s c a r l a b o r i o s a m e n t e c a d a u n a e n el
lu g a r c o r r e s p o n d i e n t e d e s u m u n d o h a s t a t o p a r c o n e lla c o m o si fu e ra
u n rocher de bronce*, o h a s t a q u e l a e s p e r a n z a e n s u e x i s t e n c i a s e d e m u e s t r e
e n g a ñ o s a » 131• A s í , n o h a s i d o r a r o q u e l a i g n o r a n c i a d e s u ^ ^ a c t e r í s t i c a
fin itu d d is c o n tin u a h aya fr u s tr a d o a lg u n o s e n é r g ic o s in te n to s d e re n o

v a r la d o c t r i n a d e la s i d e a s , i n c l u s o e n ú l t i m a i n s t a n c i a e l d e lo s p r i m e
ro s r o m á n tic o s . P u e s e n su e s p e c u la r a s u m ió la v e r d a d , e n l u g a r d e l
ca rá c te r l^ ^ h is t ic o s u y o , e l d e u n a c o n s c ie n c ia r e fle x iv a .
E n e l s e n t i d o e n q u e e s t r a t a d o e n l a f i l o s o f í a d e l a r t e , e l Trauerspiel s i n
d u d a e s u n a id e a . L o m á s U a m a t iv o q u e l o d i s t i n g u e d e l p r o p i o d e la h is
t o r i a d e l a l i t e r a t u r a e s q u e t a l e n f o q u e p r e s u p o n e u n a ^ u n id a d , m i e n t r a s
q u e e l o t r o e s t á o b l i g a d o a d e m o s t r a r u n a m u l t i p l i c i d a d . I Las d i f e r e n c i a s y
ex trem o s q u e , d e s d e e l p u n to d e vista d e la h is t o r ia d e la lite r a tu r a , el a n á

lis is a m a lg a m a y r e l a t i v i z a c o m o a l g o e n d e v e n i r , a c c e d e n e n e l d e s a r r o llo
c o n c e p t u a l a l r a n g o d e e n e r g í a s c o m p l e m e n t a r i a s , a p a r e c i e n d o la h is to r ia
s o l a m e n t e c o m o e l b o r d e c o l o r e a d o d e u n a s i m u l t a n e i d a d c r i s t a l i n a . A la
f i l o s o f í a d e l a r t e l e r e s u l t a n n e c e s a r i o s l o s e x t r e m o s , m i e n t r a s q u e el
d e c u r s o h is t ó r ic o s in d u d a le r e s u lt a v i r t u a l . Y a la i n v e r s a , la i d e a e s e l
e x t r e m o d e u n a f o r m a o g é n e r o q u e , e n c u a n t o t a l, n o t i e n e s u c a b id a e n
la h i s t o r i a d e l a l i t e r a t u r a . E l Trauerspiel, e n c u a n t o c o n c e p t o , s e e n c u a d r a
r ía s i n p r o b l e m a s e n la s e r i e d e c o n c e p t o s c l a s i f i c a t o r i o s d e la e s té tic a .
P e r o la i d e a s e c o m p o r t a d e m a n e r a d i s t i n t a r e s p e c t o a l á m b i t o d e la s c la
s i f i c a c i o n e s , p u e s n i d e t e r m i n a n i n g u n a c la s e n i c o n t i e n e e n s í m is m a
a q u e l l a ^ u n i v e r s a l i d a d s o b r e l a q u e s e b a s a , e n e l s i s t e m a d e la s c l a s i f i c a c i o
n e s , e l n iv e l c o n c e p t u a l r e s p e c t iv o , a s a b e r , e l p r o p i o d e la m e d ia . A l a
la r g a n o h a s id o p o s i b l e o c u l t a r h a s t a q u é p u n t o , d e b i d o a e s t o , se h a
v u e l t o p r e c a r i a la i n d u c c i ó n e n l a s i n v e s t i g a c i o n e s d e t e o r í a d e l a r t e , c o n
lo c ^ d , e n t r e lo s m o d e r n o s in v e s t i g a d o r e s , c u n d e la p e r p l e j i d a d c r ític a de
m o d o g e n e r a l . A p r o p ó s i t o d e s u i n v e s t i g a c i ó n Sobre el fenóm eno de lo trágico
d ic e S c h e le r : « ¿ C ó m o . . . se h a . . . d e p r o c e d e r ? ¿ D e b e m o s r e u n i r to d a
3 J e a n H e rin g : « B e m e r k u n g e n ü b e r das W e se n , d ie W e se n h e it u n d d ie Idee>> [ "«Obser

vaciones sobre la esen cia, la e se n c ia lid a d y la idea>> ], en JahrbuchforPhilosophie undphanome-
nologische Forschung4 [Anuario defilosofiayde invêstigación fenomenològica 4] Ü92 i) , p . 52 2.
* « R o c a de b r o n c e » . E x p r e s ió n fr a n c e s a q u e se h izo p r o v e r b ia l desde q u e el em pera
d o r F e d e rico G u i l e r m o 1 d e P ru sia la e m p le a ra e n u n d is c u r s o p a ra referirse con eUa
a su c a n c ille r v o n B ism arck e n o p o s ic ió n a la ro ca d e S an P e d ro c o n la q u e contaban
los 'h e rm a n o s' ca tó lic o s. [n. d e l T.]
clase de ejem p los d e lo trá g ic o , esto es, to d a clase d e sucesos y a co n te ci
m ientos de lo s q u e lo s h o m b r e s p r e d ic a n la im p r e s ió n d e lo trá g ic o , y
preguntar lu e g o de m a n era in d u ctiv a q u é tie n e n en tre eUos 'e n co m ú n ’ ?
Esto sería u n a esp ecie d e m é to d o in d u c tiv o q u e p o d r ía apoyarse e x p e ri
m entalm ente. P e ro n o n o s Uevaría ta n lejo s sin em b a rg o c o m o la o b se r
vación d e n u e s tro y o c u a n d o lo trá g ic o se haUa o p e r a n d o e n n o s o tro s .
Pues ¿qu é n o s a u to riza a c o n fia r e n las d e cla ra cio n e s de la g e n te d e qu e
tam bién es trágico lo q u e ellos lla m a n a s í ? » [**. E n ve rd a d q u e n o p u ed e
conducir a nada el in te n to d e d e te rm in a r in d u ctiv a m e n te las ideas - p o r
lo ^ n to , c o n fo rm e a su 'e x te n sió n ’- a p a rtir d e l m o d o p o p u la r de hablar,
para acabar lu e g o e x p lo ra n d o la esen cia d e lo q u e se ha fijad o de m an era
extensiva. P u es, p a ra el f i ló s o f o , el u so lin g ü ís tic o re su lta c ie r ta m e n te
inestimable si se lo acepta c o m o a lu s ió n a las ideas, re su lta n d o en cam bio
capcioso si se em p lea c o m o fu n d a m e n to c o n c e p tu a l fo r m a l e n su in t e r
pretación a través de ^ n d iscu rso o u n p e n sa m ie n to d e ca rá cte r laxo . Este
hecho p e r m ite in c lu s o a fir m a r qu e tan s ó lo c o n u n a ex tre m a reserva
puede el filó so fo apro^ximarse a la u san za p r o p ia d e l p e n s a m e n to o rd in a
rio consistente e n h a cer d e las palabras co n ce p to s específicos, a fin. de ase-
^tfarse m e jo r d e eUas. P recisa m e n te la filo s o fía d el arte n o p ocas veces ha
cedido a esta su g eren cia. P ues c u a n d o - e n t r e m u ch o s, ^ n ejem p lo drás
tic o -la Estética d e lo trágico de V o lk elt* in c lu y e en el se n o de sus inves^tigacio-
nes piezas de H o lz ** o d e H a lb e *** en el m ism o se n tid o qu e lo s d r e n a s de
4 M ax S ch eler: Vom Umstutzder Werte [De la subversión de los valores], 2 a e d ic ió n re v isa d a d e los
Abhandlungen un d A u fia k t [Enstyosy artículos], L e ip z ig , 1 9 1 9 , v o l. I, p. 2 4 1
• J o h a n n e s V o lk e lt ( 1 8 4 8 - 1 9 3 0 ) : f il ó s o f o a le m á n . P r im e r o h e g e lia n o , lu e g o s c h o p e n -
h a u e ria n o , m ás ta rd e h a r t m a n n ia n o , a l f i n te r m i n a r ía p r o fe s a n d o u n n e o k a n tis m o d e
o rie n ta c ió n m e ta físic a . P a r t ie n d o d e la c o n s t a t a c ió n d e q u e las m ism a s c ie n c ia s n a t u
rales m ás aUá d e lo s lím it e s d e la e x p e r ie n c ia , V o lk e lt p r o p u g n a u n a m eta física c r í
tica basada e n u n m ín im o t r a n s u b je t iv o , es d e c ir , c o m p a r tid o p o r to d o s lo s in d iv id u o s
co gn o scen tes. C o n s e c u e n t e m e n t e c o n e sto s p la n te a m ie n to s , c o n s id e r a la ló g ic a co m o
parte d e la e p iste m o lo g ía y la e sté tica c o m o u n a c ie n c ia n o rm a tiv a d e m é to d o a n a lítico
q u e se ^ rn d a e n la p s ic o lo g ía . S u Asthetik des Tragischen c o n o c ió tre s e d ic io n e s : e n 1 8 9 7 ,
19 0 6 y 1 9 1 7 . [n. d e l T.]
• A r n o H o lz ( 1 8 6 3 - 1 9 2 9 ) : e s c r it o r a le m á n . A u t o r d e u n m a n ifie s t o n a tu ra lista e n su
ju ve n tu d (El libro del tiermpo, 1 8 8 5 ) , se a le ja n d o p o c o a p o c o respecto d e aqueUa p o s i
c ió n ^ ^ ta e s c rib ir e n 1 9 0 8 u n a p ie z a t it u la d a Eclipse de sol, cu y o h é r o e va « e n bu sca d e
id e a e n la q u e creer>>. [n. d e l T.]
H a lb e ( 1 8 6 5 - 1 9 4 4 ) : e s c r ito r a le m á n . E l n a tu r a lis m o y la d e n u n c ia d e la v io le n
cia d e lo s d ife re n te s p r e ju ic io s so c ia le s , q u e e r a n p r o p i o s d e su p r im e r te a t r o (El des
hielo, 1 8 9 2 ; Juventud, 1 8 9 3 ) , ir ía n r e m it ie n d o a fa v o r d e u n a n o v e lística c o s tu m b r is ta
a b i e ^ ^ e n t e d e s c o m p r o m e t id a . [n. d e l T.]
E squilo o d e E u ríp id es, s in p re g u n ta r siq u ie r a si lo trá g ico es ^ una fo^na
que pueda cu m p lim en tarse a ctu alm en te de m o d o g en era l o si no será por
el co n tra rio u n a fo r m a h is tó ric a m e n te c o n d ic io n a d a , e n to n c e s, p o r lo
que a lo trágico se refiere, en tre tan diversos m ateriales n o existe tensión,
sin o sólo u n a m u erta d isparid ad . .^ n te la a c u m u la c ió n así surgida de unos
h ech os en tre los cuales los m ás o r d in a r io s , qu e resu ltan ta m b ién los
esqu ivos, n o tard an m u c h o en ve rse r e c u b ie r to s p o r la m a ra ñ a de los
h ech o s m ás m o d e r n o s , a la in v e s tig a c ió n q u e p a ra e x p lo r a r lo qu e es
'co m ú n ’ quiso im p o n e rse esta c o m p ila c ió n no le q u e d a n p o r tan to entre
las m anos sin o a ^ ^ n o s datos p s ic o ló g ic o s qu e ca m u fla n en la subjetividad
—si n o la p r o p ia d el in v e stig a d o r sí d e l b u r g u é s c o n te m p o r á n e o m edicr-
lo resueltam en te h e te r o g é n e o , gracias a la im p e r a n te u n ifo r m id a d de su
em p o b recid a rea cció n . E n los c o n c e p to s de la p s ic o lo g ía es p o sib le quizá

re p ro d u cir lo m u ltifo rm e de -unas im p re s io n e s de las q u e p o c o im porta si
h an sido efecti^vamente p rovocad as p o r o b ras d e arte, p e r o no aquello que
es la esencia de u n á m b ito a rtístic o . E sto su ce d e p r e fe r e n te m e n te en un
análisis p o ^ n e n o riz a d o de su c o n c e p to d e fo r m a , cu y o co n ten id o m etafí-
sico sin d uda a lg u n a rio d eb e a p a re ce r tan to c o m o algo q u e se encuentra
cuanto com o algo q u e o p e ra en su in t e r io r , tra n s m itie n d o d e este m odo
el pulso al igu a l qu e la sangre lo tra n s m ite al c u e r p o .
E l a p ego a la m u lt ifo r m id a d , p o r u n a p a r t e , y la in d ife r e n c ia hacia el

p e n s a m ie n to r ig u r o s o , p o r la o tr a , h a n s id o ca u sa s c o n s ta n te m e n te
d e te rm in a n te s de lo q u e es u n a i n d u c c ió n a c r ític a . Se trata así siem pre
de la a p re n s ió n fr e n te a las id e as co n s titu tiv a s - e s d e c ir, lo s universalia in
re-, q u e e n a lg u n a o c a s ió n fu e f o r m u la d a c o n a g u d e z a p a rtic u la r por
B u rd a ch * . « P r o m e tí h a b la r d e l o r ig e n d e l H u m a n is m o c o m o si fuera
u n ser vivo qu e vin o al m u n d o c o m o u n t o d o en u n lu g a r y u n tiem po
c u a le s q u ie ra , y qu e s ig u ió c r e c i e n d o lu e g o c o m o u n t o d o ... D e este
m od o p r o c e d e m o s c o m o lo s lla m a d o s realista s e n tr e los escolásticos de
la E dad M ed ia , los cu ales a tr ib u ía n r e a lid a d a lo s c o n c e p to s generales,
es d e cir, a los 'u n iv e r sa le s’ . D e la m ism a m a n e r a , p o stu la m o s - h ip o s -
ta sia n d o , c o m o las m ito lo g ía s p r im it iv a s — u n a e s e n c ia u n ita r ia en su
sustancia y p o se y e n d o p le n a re a lid a d , y lu e g o la lla m a m o s H um anism o
co m o si fuera u n in d iv id u o v iv o . P e r o , c o m o en tan to s casos sem ejan
tes, d e b e m o s . . . te n e r c la ro q u e lo ú n ic o q u e a q u í estam os h a cien d o
* K o n r a d B u rd a ch ( l 8 5 9 - 1 9 3 6 ): g e rm a n is ta a le m á n . [n. del T.]

consiste e n in v e n ta r n o s u n a b stra cto c o n c e p to a u x ilia r, p a ra abarcar y
captar p o r su in t e r m e d io in fin ita s se ries d e m ú ltip le s fe n ó m e n o s espi
ritu a les y p e r s o n a lid a d e s t o t a lm e n t e d is tin ta s . D e a c u e r d o c o n u n
p r in c ip io fu n d a m e n ta l d e la p e r c e p c ió n y e l c o n o c im ie n t o h u m a n o s,
esto p o d e m o s lo g r a r lo s o la m e n te p o r q u e , y e n d o m o v id o s p o r nuestra
innata n e cesid a d d e siste m a , cie rta s p e c u lia r id a d e s q u e , e n estas series
d e va ried ad es se n o s a p a r e c e n s e m e ja n te s o c o in c id e n t e s , las p e r c ib i
m os m ás a g u d a m e n te y las a c e n tu a m o s c o n m ás fu e r z a q u e las d ife r e n
cias ... E tiq u e ta s c o m o H u m a n is m o o R e n a c im ie n t o s o n p o r tan to
a rb itra ria s, e in c lu s o e r r ó n e a s , p o r q u e d a n a esta v id a d e m ú ltip le s
fuentes, fig u ra s y e s p íritu s la falsa a p a r ie n c ia d e u n a re a l e se n cia lid a d .
Así, el h o m b r e d e l R e n a c i m i e n t o , tan p o p u la r d e s d e B u r c k h a r d t * y
desde N ie tz s c h e , es i g u a lm e n t e u n a m á s c a ra a r b it r a r ia , in c lu s o u n a
d esorientadora> > ls). Y u n a n o t a d e l a u t o r a e s te p a sa je in s iste de este
m od o: « L a m a la r é p lic a d e l in e r r a d ic a b le 'h o m b r e d e l R e n a c im ie n to ’
es 'e l h o m b re g ó t i c o ’ , q u e h o y d e s e m p e ñ a u n p a p e l d e s o r ie n t a d o r e
incluso pasea su ser e s p e c tra l p o r el u n iv e rs o in te le c tu a l d e rele van tes e
in clu so v e n e r a b le s h i s t o r i a d o r e s ( ¡ E . T r o e lt s c h ** !). A l c u a l se a ñ ad e
luego 'el h o m b r e b a r r o c o ’ , d e l q u e S h a k e sp e a re , p o r e je m p lo , co n s ti
tuye p a ra n o s o tro s u n s in g u la r r e p r e s e n ta n te » !61. E sta to m a de p o stu ra
está ju s tific a d a e n la m e d id a e n q u e se d ir i g e c o n t r a la h ip ó sta s is de
con cep tos g e n e ra le s, ya q u e ésto s n o in c lu y e n e n to d a s sus ve rsio n e s a
los ûniversales. P e ro f a l a to ta lm e n te an te la c u e s tió n d e u n a teo ría de
la c ie n cia p la t ó n ic a o r ie n t a d a a la e x p o s ic ió n de u n a s e s e n c ia lid a d e s
cuya n e c e sid a d n o a d v ie r t e e n a b s o lu t o . L a f o r m a lin g ü ís tic a d e lo s
análisis c ie n tífic o s , ta l c o m o se m u e v e n fu e r a d e lo m a te m á tic o , es lo
5 Konrad Burdach: Reformation, Renaissance, Humanismus. ZJvei Anhandlungen über die Grundlage
modemerBildung und Spm&lrunst [Reforma, Renacimiento, Humanismo. Dos e^rucgossobre losfUndamentos
Berlín, 1918, pp. IOO ss.
dela ^culturaylafilología m odem a],
6 Burdach: ibid., p. 213 (nota).
• Jakob Burckhardt (1818-1897): historiador suizo de expresión alemana. Hijo de un
pastor prot^^rnte, abandonó la teología por la historia. Especi^^ta en historia del arte
y de la ^^^ración, es autor de a^^ôs fañosos trabajos sobre el Renacimiento it^úno
y la Grecia antigua en los que se preocupaba por captar la individualidad de cada época.
D^^^te unos años compartió con Nietzsche el claustro de la Universidad de Basilea,
ejerciendo influencia sobre él. Combatió la idea de progreso, oponiéndole los signos
de decadencia que le parecas, eviden^ciarse en Occidente. [n. del T.]
•• Troeltsch (1865-1922): historiador y filósofo ale^mán. Su visión de la filosofía de
la ^historia trata de êxplicitar la unidad del devenir a ^través de cada cul^tura y ^ valores; la
nuna poñción muy pró^û a la de la de Bade y a Dilthey. [n. del T.]
ú n ic o q u e p u e d e p re se rv a r a la c ie n c ia de la a c o m e tid a d e ^ n escepti
cism o sin lím ites, el cu al a m en a za en ú ltim a in s ta n c ia co n arrastrar en
su t o r b e llin o c u a lq u ie r p o s ib le m e t o d o lo g ía in d u c tiv a p o r m ás sutil
qu e sea, sin que le p u e d a n h a c e r fr e n t e lo s m ás a g u za d o s argum entos
de B u r d a c h . P u e s ésto s s ó lo s o n u n a p r iv a d a reservatio m entalis, n o un
segu ro m e tó d ic o . P o r lo q u e h a ce a los tip o s y p a rtic u la re s épocas h is
tó rica s, n u n c a p o d r á a d m it ir s e c ie r t a m e n t e q u e id e a s c o m o la del
R e n a c im ie n to o d el B a r r o c o p u e d a n d o m i n a r c o n c e p tu a lm e n te el
tem a, y el su p u e s to de q u e u n a m o d e r n a i n t e l e c c i ó n de lo s distintos
p e r ío d o s h is t ó r ic o s p u e d a c o n s e g u ir a c r e d it a r s e en e v e n tu a le s c o n
fro n ta c io n e s en las cu ales, co m o en los g ra n d e s p u n to s de in fle x ió n , se
e n fr e n te n a cara d e sc u b ie rta , se ría ig n o r a r el c o n t e n id o d e las fuentes,
el cu a l su ele v e n ir d e te r m in a d o p o r lo s in te r e s e s actuales y n o p o r las
ideas h isto rio g rá fica s. Y , s in e m b a rg o , lo q u e tales n o m b re s n o pueden
h a c e r c o m o c o n c e p to s lo c o n s i g u e n s in d u d a e n c u a n t o id eas, en el
se n o d e las cu a le s lo p a r e c id o n o lle g a r á al s o la p a m ie n t o , p e r o lo
ex trem o Uega hasta la sín te sis. Y esto a d e m á s s in m e n o sc a b o de que el
análisis c o n ce p tu a l c h o q u e b a jo to d a s las circu n s ta n c ia s c o n fenóm enos
q u e so n to ta lm e n te d is p a re s , y de q u e , e n o c a s io n e s , el p e r fil de una
síntesis p u e d a U egar a ser v isib le , a u n q u e in d u d a b le m e n te no legítim o.
A s í h a o b serv a d o c o n r a z ó n S t r ic h * , a p r o p ó s it o d el B a r r o c o literario
en el q u e su rgió el Trauerspiel a le m á n , « q u e lo s p r in c ip io s de co n fig u ra
c ió n s ig u ie ro n sie n d o lo s m is m o s a lo la r g o d e l s ig lo » ^
L a reflexió n crítica de B u r d a c h la in s p ira n o tan to la id e a de u n a revolu

c ió n p ositiva e n el ca m p o d e l m é to d o c u a n to la m arca d a p reo cu p ació n
p o r errores factuales de d etalle. P ero la m e to d o lo g ía , a fin de cuentas, no
debe en n in g ú n caso p resen tarse g u ia d a p o r el m e r o te m o r a insuficien
cias factu ales, es d e c ir , d e m o d o n e g a tiv o y c o m o u n m e r o ca n o n de
advertencias. D e b e m ás b ie n p a r t ir de in tu ic io n e s d e o r d e n su p erior que
las q u e o fr e c e el p u n to de vista de u n v e r is m o c ie n tífic o . E l cual, ante
cada p ro b le m a in d ivid u a l, tie n e n e cesa ria m en te q u e toparse co n aqueUas
7 F ritz S tr ic h : « D e r ly r is c h e S til des s ie b z e h t e n J a h rh u n d erts> > [<<El estilo lírico del

siglo xvil> > ], e n Abhandlungen .tur deutschen Literaturgeschichte. Fran.tMuncker.tUm 60 Gebui'Ytage
dargebracht von Eduard Berend [u. a.] [EnsC!Yos sobre la historia de la literatura alemana. Ofrecidos a Fra^
Munckeren su 6 o ° aniversarioporEduard Berend [y otros]], M u n ic h , 19 16 , p . 5 2 .
• F ritz S tric h ( 1 8 8 2 - 1 9 6 3 ) : h is t o r ia d o r a le m á n d e la lite r a tu r a . Se le co n sid e ra el p r i
m er estu d io so q u e a p lic ó e l c o n c e p t o d e b a r r o c o a la lite ra tu r a . [n . d el T.]
cuestiones de a u tén tica m e to d o lo g ía q u e p o r su p a rte ig n o ra e n su cred o
científico. P o r lo g e n e r a l, su s o lu c ió n pasará p o r u n a re v isió n d el p la n -
teâmiento, la cu a l es fo r m u la b le p o n d e r a n d o có m o p u e d e n o ta n to res
ponderse c ie n tífic a m e n te c o m o m ás b ie n p la n te a r s e la p re g u n ta :
« ¿ C ó m o fue, pues, p r o p ia m e n te h a b la n d o ? » . A través d e tal p o n d e ra
ción, preparad a p o r lo q u e a n te c e d e p e r o c o n c lu id a e n lo q u e sigue, se
decide an te to d o si la id e a es ^ a a b rev ia tu ra in d e se a d a o si ^ m d a m en ta
en su êxpresión lin g ü ís tic a a lg ú n v e r d a d e r o c o n t e n id o c ie n tífic o . U n a
ciencia que se agota e n la p r o te s ta c o n t r a el le n g u a je d e su in vestiga ció n
constituye u n a b s u r d o . L as p a la b ra s so n d e h e c h o , ju n t o a los sig n o s de
las m atem áticas, el ú n ic o m e d io d e e x p o s ic ió n d e la c ie n c ia , p e r o ellas
mismas n o so n sig n o s. P u e s e n el c o n c e p to , al q u e sin d u d a c o rre sp o n d e
el signo, q u e d a d e s p o t e n c ia d a ju s t a m e n t e esa m ism a p a la b ra q u e , e n
cuanto idea, es p o se e d o ra d e su e s e n cia lid a d . Âquel v e ris m o a cuyo servi
cio se d is p o n e el m é to d o in d u c tiv o d e la te o r ía d e l a rte n o es e n n o b le
cido p o r el h ech o d e q u e a l ^ n a l lo s p la n te a m ie n to s resp ectivam en te d is
cursivo e in d u c tiv o c o i n c i d a n e n u n a 'i n t u i c i ó n ’ 181 q u e , c o m o R . M .
Meyer * y o tro s im a g in a n , p o d r ía r e d o n d e a r s e c o m o sin c r e tis m o e n tre
m últiples m é to d o s . C o n lo c u a l u n o se e n c u e n t r a , c o m o su ce d e co n
todas las paráfrasis in g e n u o - r e a lis ta s d e l p r o b le m a d e l m é to d o , situado
de nuevo e n el c o m ie n z o . P ues es p r e c is a m e n te la in tu ic ió n la q u e d ebe
ser in terpretad a. A q u í ta m b ié n la im a g e n d e l p r o c e d im ie n to in d u ctiv o ,
en lo q u e es la in v e s tig a c ió n e s té tic a , m u e s tr a su t u r b ie d a d h a b itu a l,
teniendo e n cu en ta q u e d ic h a i n t u ic ió n n o es la d e la cosa resu elta e n la
idea, sino la d e los estados su b jetivo s d el r e c e p to r según so n p royectad o s
en l a obra, que es e n lo q u e d e se m b o c a la em p a tia co n sid erad a p o r R . M .
Meyer co m o p ie z a clave d e s u m é t o d o . E s te m é t o d o , o p u e s to e n te r a
mente al que se va a a p lica r e n e l c u r s o d e esta in v estig a ció n , « co n sid era
la form a artística d e l d ra m a , así c o m o d e la tra g e d ia o la c o m e d ia , o el
sainete d e s itu a c ió n o d e c a r á c te r , m a g n itu d e s d ad as c o n las q u e se
8 R ic h a rd M [ o r it z ] M e y e r : « Ü b e r d a s V e r s t a n d n is v o n K u n stw e rk e n > > [ « S o b r e la

c o m p r e n s ió n d e o b ra s d e a r t e » ] , e n N eu eJa h rb ü ch erfird a sk li^ ^ d ieA ltertu m , (Gtschichte und
Ute^ratur u n d fir Padagogik 4 [Nuevos anuarios de la Antigüedad clásica, historiay literatura ale-
manay de 4 ] ( i g o i ) ( = N e u e Ja h rb ü ch erfir das kl<^œ he Altertum, (Gtschichte und deutsche
u n d fir Pa^dagogik 7 [ N u ^ s anuarios de la Antigüedad clásica, historiay literatura alemanay de
^ r e ' “ 7] ) ’ p . 3 7 8 .
* R irb a rd M o n t e M e y e r ( i 8 6 o - 1 9 1 4 ) : h is t o r ia d o r ale^mán d e la lite r a tu r a . E n su o b ra se
p r e c e d e n te s d e la t e o ^ a d e lo s ^ ^ p o s s e m á n tic o s y fu n d a m e n ta c ió n
teó rica d e la ^^mó n p o r d é c a d a s d e la lite r a t u ra a le ^ ^ r a d el sig lo ^XIX. [n. d e l T .]
cuenta. L u ego , a p a rtir d e la c o m p ^ ^ c ió n d e m u e s t ^ destaca^të de c a d a
g é n e ro , trata de o b te n e r reglas y leyes p o r las q u e m e d ir el p rod u cto
ind ivid ual. Y , a su vez, a p a rtir de la c o m p a r a c ió n de lo s g én ero s, aspira
a leyes a rtística s g e n e r a le s q u e se a n v á lid a s p a r a ca d a o b r a » ls1^ L a
' d e d u c c ió n ’ d el g é n e r o en la f ilo s o f ía d e l arte e s tr ib a ría p o r tan to en
u n p ro c e d im ie n to in d u c tiv o lig a d o al a b stractivo ; lu e g o , d e estos géne
ros y especies n o se o b te n d r ía d e d u c tiv a m e n te u n a se cu e n cia sin o que
ésta más b ie n resu lta ría p re se n ta d a e n el e sq u e m a d e la d ed u cc ió n .
M ie n tra s qu e la in d u c c ió n re b a ja las id e a s a c o n c e p to s m ed ia n te la
re n u n c ia a su a r tic u la c ió n y o r d e n a c ió n , la d e d u c c ió n h a ce lo p ro p io
m ed ian te su p ro y e c c ió n e n u n c o n tin u o p s e u d o ló g ic o . E l re in o del p e n
sam iento filo só fico n o se d eshilvana sig u ie n d o las lin eas îninte^^mpidas
de las d ed u ccio n e s co n ce p tu a les, sin o al d e s c r ib ir el m u n d o de las ideas.
Su e je c u c ió n c o m ie n z a de n u ev o c o n ca d a u n a c o m o si fu era u n a idea
o rig in a ria . P ues las id eas c o n s titu y e n u n a p lu r a lid a d irr e d u c tib le .
ideas están dadas a la c o n s id e r a c ió n e n c a lid a d de p lu r a lid a d sujeta a
n ú m ero —m e jo r , a n o m b r e , p r o p ia m e n t e h a b la n d o - . D e ah í la vehe
m ente crítica d e B e n e d e tt o C r o c e * a la d e d u c c ió n del co n ce p to de
g én ero e n la filo so fía d el a rte. C r o c e ve c o n razó n en la clasificación, en
cuanto a rm azó n de d e d u cc io n e s especulativas, el ^fundamento de una crí
tica s u p e rfic ia lm e n te e s q u e m a tiz a n te . Y m ie n tra s que el n o m in alism o
p ra ctica d o p o r B u r d a c h en c u a n to a lo s c o n c e p to s de ép o ca histórica,
c o n su rep u gn an cia a rela jar en lo m ás el co n ta cto co n el factum,
se rem on ta al tem o r a alejarse d e lo a certa d o , en C r o c e u n nom inalism o
e n to d o a n á lo g o en c u a n to a lo s c o n c e p to s de g é n e r o estético, un aná
logo aferrarse a lo in d iv id u a l, nos r e m ite a la p r e o c u p a c ió n p o r, al ale-
9 M eyer: ibid., p. 3 7 2 .
• B e n e d e tto C r o c e ( 1 8 6 6 - 1 9 5 2 ) : c r ít ic o lit e r a r io , h is t o r ia d o r , filó s o fo y p o lítico ita
lia n o . D is c íp u lo d e S p a v e n ta , d u r a n te u n tie m p o se s in t ió atraíd o p o r el m arxism o (al
q u e m ás ta rd e c r itic a r ía d u r a m e n t e ) , s ie n d o lu e g o in f lu id o p o r las teoría s estéticas e
históricas d e J. B. V ic o . P e ro fu e e l id e a lis m o h e g e lia n o la d o c tr in a a la q u e d e fin iti
v am en te se a d h irió su filo s o fía d e l e s p ír itu . A s í e x p u so su cesiv am en te u n a concepción
o r ig in a l d e la c r e a c ió n y d e l le n g u a je a rtístic o q u e p o n ía e l acen to e n la u n id ad in tu i
tiva d e l c o n t e n id o y d e la fo r m a d e la o b r a d e arte (La estética como ciencia de la expresión,
1 9 0 2 ) , u n a t e o r ía d e l c o n o c im ie n t o (La lógica como ciencia del concepto puro, 19 0 9 ) y de la
p rá c tic a , e c o n ó m ic a y é tica (Filosofíade la práctica, 1 9 0 9 ) . R e a c io a toda trascendencia,
d e fin ió su filo s o fía co m o u n 'h is t o r ic is m o ’ a b s o lu to , p a ra el cu al el se n tid o d e la his
to ria n o es sin o la p r o g r e s iv a a f ir m a c ió n d e la lib e r t a d y d e la a ctiv id a d creativa del
e sp íritu (Teoríae historia de la historiografía, 1 9 1 2 ) . S u p e n s a m ie n to , pu es, se p reten d ió total
jarse de ello, qu ed arse a b so lu ta m e n te p riv a d o d e lo esencial. E sto es p re-
cîsamente lo q u e m ás q u e c u a lq u ie r o tra cosa se presta para p o n e r a la luz
adecuada el verd ad ero se n tid o de lo s n o m b re s d e lo s g é n e ro s estéticos. El
Breviario de estética r e p r u e b a e l p r e ju ic io « d e la p o s ib ilid a d de d is tin g u ir
varias o m uchas fo rm a s p a rticu la re s d e a rte, cada u n a d ete rm in a d a e n su
concepto p a rticu lar, al in t e r io r de sus lím ites, y p ro v ista adem ás de leyes
propias ... M uch os sig u e n c o m p o n ie n d o tod avía tratad os sobre la estética
de lo trágico, de lo c ó m ic o , d e la lírica o d el h u m o r is m o , así co m o estéti
cas de la pin tu ra, d e la m ú sica o d e la p o e sía ... ; y, lo q u e es p e o r, ... los
críticos, al ju z g a r las o b ra s d e arte, a ú n n o h a n a b a n d o n a d o p o r en te ro el
hábito de m ed irlas p o r los g é n e r o s y las artes p a rticu la res a las qu e, según
eUos, p e r te n e c e n » |l0'. « C u a lq u ie r te o r ía so b re la d iv isió n d e las artes es
del to d o înfundada. E l g é n e r o o la clase es, e n este caso, só lo u n o , el arte
^ r a o o la in tu ic ió n , m ie n tra s q u e las o b ra s de arte in d ivid u a les son sin
duda in co n tab les: tod as o r ig in a le s y n in g u n a tra d u c ib le en otra ... E n tre
lo ûniversal y lo p a rtic u la r n o se in t e r p o n e en la c o n s id e r a c ió n filo só fica
e le m e n to in te r m e d io , n in g u n a serie d e g é n e r o s o d e especies, es
decir, generaíia»[nl. E sta a fir m a c ió n tie n e u n a p le n a va lid ez e n lo q u e res
pecta a lo s c o n c e p to s d e lo s g é n e r o s e sté tico s. P e r o se q u e d a a m ita d de
^camino, p u es al ig u a l q u e la a lin e a c ió n d e o b ra s d e a rte q u e vaya desta
c a d o lo c o m ú n es em p resa o c io s a a tod as lu c e s c u a n d o d e lo q u e se trata
n o es de a n to lo gía s estilísticas o h is tó ric a s s in o d e lo q u e e n eUas resulta
esencial, así ta m b ié n es im p e n s a b le q u e la filo s o fía d el arte se despren da
de sus id eas m ás p u r a s , c o m o las d e lo tr á g ic o o lo c ó m ic o . P ues
esto no son c o m p e n d io s d e reglas, sin o q u e s o n fo r m a s eUas m ism as, al
m enos d el m ism o n iv el d e d en sid a d y re alid ad q u e lo es cu a lq u ie r dram a,
aunque en a b so lu to re su lte n c o n m e n s u r a b le s c o n él. A s í q u e n o tie n e n
(«El pensamiento piensa todo o nada>>), sin perder nunca de vista en todo caso la
^realidad con^^ta. Fundador de la revista Cnñca (1903), se consagró a importantes tra
bajos de Sutoria, crítica literaria (La literatura de la nueva Italia, 1914-1940) e historiogra-
fia (Historia del m n o de Nápoles, 1925 ; Historia de Europa en el siglo X I X , 1932). Tomando parte
activa en la vida política italiana, a diferencia de Gentile nunca dejó de afi^nar sus
liberales. Senador (1910) y ministro de Infracción Pública (1920-1921),
^ûfestó su rotunda oposición al fascismo. Tras el hundimiento del régimen, en
1944 mimió la presidencia del Partido Liberal, y fue elegido primero diputado y
lu^^ senador de la República Italiana [n . del T.]
10 Benedetto Croce: ^ w ndrij i d e r ¿Asthirtíi. Vier Vorlesungen, edición alemana autorizada de
'Theodor Poppe, Leipzig. 1913 (W w e n und Forschen 5 [Saber e investigar 5]), p. 4 3 [ed.
esp.: Aldebârán, Madrid, 2002, pp. 61 s.].
11 Croce: ibid., p. 4 6 [ed. êsp. cit.: pp. 6 4 s.].
n ^ ^ ^ M p re te n s ió n de su bsu m ir cierto n ú m e r o de o bras literarias sobre
la base de cualesquiera p ^ t o s e n c o m ú n . Pues a^ n cûando n o hubiese n i
tragedia p u ra n i p u ro d ra m a c ó m ic o a lo s q u e p o d e r Uam ar tales, estas
ideas p o d ría n existir. A elio tie n e q u e ayudar ^ a in vestigació n qu e en su
p u n to de p a rtid a no se lig u e a to d o a q u e llo que ja m á s se p u e d a d efin ir
co m o trágico o có m ic o , sino q u e a tie n d a a lo e je m p la r, a^ n a riesgo de
no p o d e r a tr ib u ir este ca rá c te r m ás q u e a lo q u e es u n fra g m e n to d is
perso. P o r tanto, n o provee de 'pautas’ a los autores de recensiones. N i la
crítica n i los c rite rio s de u n a te r m in o lo g ía , p ie d r a de to q u e d e la d o c
trin a filo só fica d e las ideas e n arte, se fo r m a n a p lica n d o la pauta externa
de la c o m p a ra ció n , sin o an tes b ie n de m a n e r a in m a n e n te , gracias a ^
d esa rro llo d e l le n g u a je fo r m a l p r o p io de la o b ra , e l c u a l ex terio riza su
co n ten id o a costa de su efecto . A esto se añade q u e precisam en te las obras
significativas, e n la m e d id a e n qu e e n ellas e l g é n e r o n o aparece por vez
p rim e ra y al tie m p o p o r así d e c ir c o m o id e al, se e n c u e n tr a n fu era de los
lím ites d el g é n e ro . Pues u n a o b ra s ^ ^ ^ c a tiv a o efunda el g én ero com o tal
o lo supera, y e n las p erfectas se u n e n am bas cosas.
E n la im p o sib ilid a d d e u n d e sa rro ilo d ed u ctiv o d e las fo rm a s artísticas, y

en la co n sigu ien te d esv ig o riza ció n d e la regla c o m o instancia crítica - p o r
más qu e n u n ca d eje d e co n stitu ir u n a in sta n cia d e la enseña^nza artística—,
h alla su fu n d a m en to unn fe c u n d o escep ticism o . A éste cabe sin d u d a com
p ararlo co n la p r o fu n d a to m a d e a lie n to d e l p e n sa m ie n to tras de la cual
p u e d e p e r d e rs e en lo m in ú s c u lo , ya s in r a s tr o de a g o b io . De lo más
m in ú scu lo , en efecto , es de lo que se h a b la cada vez que la consideración
se sum erja e n u n a o bra y e n la fo r m a d el arte p a ra evaluar su contenido.
l a p recip itació n co n q u e se suele tratar a las o bras, c o n el m ism o m an o
tazo c o n q u e se p u e d e e s c a m o te a r u n a p r o p ie d a d a je n a , es p ro p ia de
exp ertos, n o sie n d o m e jo r e n a b s o lu to q u e la b o n h o m ía de lo s lerdos.
Para la verd adera co n te m p la c ió n , e n ca m b io , el ap artam ien to del p roce
d im ie n to d ed u ctivo va lig a d o a u n r e to r n o cada vez m ás h o n d o , cada vez
m ás fe rv ie n te , a lo s fe n ó m e n o s , lo s cu a le s n u n c a c o r r e n el p eligro de
resu lta r o b je to s de u n a s o m b r o t u r b io , p o r c u a n to su exp o sició n es
igu alm en te la ex p o sició n d e las ideas, y só lo e n ello se salva lo que poseen
de in d ivid u al. E v id en tem en te , el ra d ica lism o , q u e p rivaría a la term in o
logía estética de u n a p o r c ió n de sus m e jo re s p lasm acio n es, redu cien do al
silen cio a la filo s o fía d el a rte, n o es p a ra C r o c e la ú ltim a palabra. Pues
éste más b ie n d ice: « C u a n d o se n ieg a a las clasificacion es abstractas todo
v a lo r r e t ó r i c o , e s o n o s ig n ific a n e g a r v a lo r te ó r ic o a e sa c la s ific a c ió n
g e n é tic a y c o n c r e t a , q u e p o r l o d e m á s n o e s 'c l a s i f i c a c i ó n ’ , s i n o q u e m á s
b ie n s e l l ^ a h i s t o r i a » lla l. C o n e s t a o s c u r a f r a s e e l a u t o r r o z a , p o r d e s
g r a c ia s ó l o d e p a s a d a , e l n ú c l e o d e l a d o c t r i n a d e l a s i d e a s . D e e U o n o l e
p e r m ite d a r s e c u e n t a u n p s i c o l o g i s m o q u e , m e d i a n t e la d e f i n i c i ó n d e l
a rte c o m o 'i n t u i c i ó n ’ , a r r u i n a s u d e f i n i c i ó n d e l a r t e e n t a n t o q u e 'e x p r e
s ió n ’ . L e q u e d a a s í e x c lu i d o h a sta q u é p u n to la c la s if ic a c ió n q u e d e ja
d e fin id a e n c a li d a d d e « c l a s i f i c a c i ó n g e n é t i c a » c o in c id e c o n u n a d o c
t r in a d e la s i d e a s d e l a s d i f e r e n t e s e s p e c i e s a r t í s t i c a s j u s t a m e n t e e n e l p r o
b le m a d e l o r i g e n . P u e s é s t e , a u n q u e c a t e g o r í a a b s o l u t a m e n t e h i s t ó r i c a ,
n o tie n e q u e v e r n a d a c o n la g é n e s i s . P o r q u e , e n e f e c t o , e l o r ig e n n o
d e s ig n a e l d e v e n ir - d e l o n a c i d o , s i n o l o q u e le s n a c e al p a s a r y a l d e v e n ir .
E l o r ig e n r a d ic a e n e l f lu jo d e l d e v e n ir c o m o t o r b e llin o , e n g u le n d o en
su r ít m ic a e l m a t e r i a l d e l a g é n e s i s . L o o r i g i n a r i o n o s e d a n u n c a a c o n o
c e r e n la n u d a e x i s t e n c ia p a l m a r i a d e l o f á c t i c o , y s u r í t m i c a ú n i c a m e n t e
se r e v e la a u n a d o b l e i n t e l e c c i ó n . A q u é U a q u i e r e s e r r e c o n o c i d a c o m o
r e s ta u r a c ió n , c o m o r e h a b i l i t a c i ó n , p o r u n a p a r t e , lo m is m o q u e , j u s t a
m e n te d e b id o a e llo , c o m o a lg o i n c o n c l u s o e i m p e r f e c t o . E n c a d a f e n ó
m e n o d e o r i g e n se d e t e r m i n a la f i g u r a b a jo la c u a l u n a id e a n o d e ja d e
e n fre n ta rs e al m u n d o h i s t ó r i c o h a s ta q u e a lc a n z a s u p le n it u d e n la t o t a
lid a d d e s u h i s t o r i a . E l o r i g e n , p o r t a n t o , n o s e p o n e d e r e l i e v e e n e l d a t o
f á c t i c o , s i n o q u e c o n c i e r n e a s u p r e h i s t o r i a y p o s t ^ i s t o r i a . E n c u a n t o a la s
d ir e c tr ic e s c o r r e s p o n d i e n t e s a la c o n s i d e r a c i ó n f i l o s ó f i c a , se e n c u e n t r a n
tra za d a s e n la d ia lé c t ic a ^ in h e r e n te al o r ig e n . Y é sta p r u e b a c ó m o , e n to d o
lo e s e n c ia l, la u n i c i d a d y la r e c ip r o c id a d se c o n d ic io n a n . l a d e o r ig e n n o
e s p o r ^ n t o , t a l c o m o c r e e C o h e n ll3l/* , c a t e g o r í a p u r a m e n t e l ó g i c a , s i n o
h is tó r ic a . E l h e g e l i a n o « T a n t o p e o r p a r a lo s h e c h o s » es so b ra d a m e n te
12 Croce: ibid., p. 67.

13 Cfr. Hermann Cohen: der reinen Erkenntnis (fystem der Philosophie, i ) [LóLógica del conoci-
Logik
mientopuro (Sistema defilosofia, i ) ],Berlín, 1914 2a ed., pp. 35 s.
• He^nann Cohen (1842-1918): filósofo alemán. Líder de la escuela neokantiana de
Marburgo, su influencia se dejó sentir en Natorp y Cassirer. Rechazando la oposición
ka ntiana entre sensibilidad y entendimiento, consideraba el pensamiento como una
actividad or^âria capaz de producir por sí misma (apriori) su propio objeto (el con
cepto lógico) e hizo del conocimiento objetivo la ciencia matemática de la naturaleza,
^cuyo ins^^mento es el cálculo ^^^útesimal. El intelectualismo de Cohen se extiende
^también a los terrenos de la moral y de la estética. En sus primeras ediciones las tres
partes de su fyrtem der Philosophie [Sistema defilosofia ] (B^runo Cassirer: Berlín) aparecieron
en 1902 (^Logikder reinen Erkenntnis [Lógica del conocimiento puro]), 1904 (Ethik des reinen Wollens
[Ética del quererpuro]) y 1912 ^ ^ h e tik des reinen Gefohls [Estética del sentimiento puro]). [n . del T.]
co n o cid o . E n el fo n d o , lo q u e q u iere d e c ir es: la in te le cció n d e las con e
x io n e s e sen cia les le in c u m b e al f i ló s o f o , y las c o n e x io n e s esenciales
sig u e n sien d o lo q u e so n p o r m ás q u e e n e l m u n d o d e lo s h ech o s n o se
p lasm en p u ra m e n te . Esta a ctitu d a u té n tica m e n te idealista p ^ ^ e n c o n
se cu en cia su se g u rid a d al p re c io d e l n ú c le o d e la id ea d e o r ig e n . Pues
toda d em o stra ció n c o n c e r n ie n te al o r ig e n d e b e estar d ispu esta a la p re
gu n ta p o r la a u ten ticid ad de lo m o s tra d o . S i n o p u e d e acreditarse com o
a u tén tica , el títu lo q u e p o rta es ile g ítim o . C o n esta m e d ita c ió n parece
su perada, p o r lo q u e a lo s o b je to s su p re m o s d e la filo s o fía se refiere, la
d istin ció n en tre la quaestio ju ris y la quaestiofacti. E sto es in d iscu tib le e inevi
tab le, p e r o la c o n s e c u e n c ia n o es, s in e m b a r g o , q u e c o m o m o m e n to
con stitu tivo d e la esen cia q u e p a a d o p ta r c u a lq u ie r 'h e c h o ’ p rim itivo sin
m ás. A q u í c o m ie n z a la tarea d e l in v e s tig a d o r , qu e n o p o d r á te n e r tal
h ech o p o r segu ro m ás que si su m ás ín tim a e stru ctu ra ap arece tan esen
cia l q u e lo revela e n ca lid a d d e o r ig e n . L o a u té n tic o --ese sello d el o r i
g e n p re se n te e n lo s fe n ó m e n o s — es o b je to d e d e s c u b r im ie n to , y de u n
d e sc u b rim ie n to v in c u la d o de m o d o ú n ic o c o n el r e c o n o c im ie n to . En
lo más ex cén trico y sin g u la r de lo s fe n ó m e n o s , en las tentativas más to r
pes e im p o ten tes así com o e n las m a n ife s ta c io n e s ob so letas d e ^ a época
de d eca d en cia es d o n d e el d e s c u b r im ie n to p u e d e h a c e r lo salir a la luz.
N o p a ra c o n s tr u ir u n a u n id a d a p a r t ir d e ellas, n i m e n o s para extraer
algo c o m ú n , asu m e en sí la id e a la se rie h is tó r ic a de sus plasm aciones.
E n tr e la r e la c ió n d e lo in d iv id u a l c o n la id e a y c o n e l c o n c e p to n o se
en cu en tra n in g u n a a n alo gía: e n e l se g u n d o caso lo in d iv id u a l cae bajo el
co n ce p to y sigu e sie n d o p o r tan to lo q u e era: in d iv id u a lid a d ; e n el p ri
m e ro , e n ca m b io , está e n la id ea, y así Uega a se r lo q u e n o era: se co n
vierte e n to ta lid a d . Y ésta es s u 'sa lv a ció n ’ p la tó n ic a .
L a h isto ria filo s ó fica , e n cu a n to q u e es la c ie n c ia d e l o rig e n , es tam bién

la fo rm a q u e, a p a rtir d e lo s ex tre m o s separado s, d e lo s excesos aparentes
de la evolu ción , hace qu e su rja la c o n fig u r a c ió n d e la id ea co m o totalidad
caracterizada p o r la p o s ib ilid a d d e u n a c o e x iste n c ia d e d ich o s opuestos
q u e ten g a s e n tid o . L a e x p o s ic ió n d e u n a id e a n o p u e d e , b a jo n in guna
circu n sta n cia , co n s id e ra rs e fe liz e n tan to n o se haya r e c o r r id o virtual
m ente el c ír c u lo d e lo s extrem os e n eUa p o sib le s. P e ro ese reco rrid o no
deja de ser virtual, ya q u e lo captado e n la idea de o r ig e n sólo tiene toda
vía historia e n cu an to c o n te n id o , ya n o en cu an to aco n tecer q u e lo afec
tara. L a h isto ria sólo c o n o c e esa idea in te r n ^ n e n te , y n o ya en el sentido
im ita d o , sino e n el referid o al ser esencial, lo cual p erm ite caracterizarla
como s u prehistoria y su p o sth isto ria . E n cu an to signo de su salvación o
de su re u n ió n en el r e c in to d el m u n d o d e las ideas, la p re h isto ria y la
posthistoria de esa esen cia n o so n h is to ria p u r a , sin o qu e so n historia
natural. La vida de las obras y las fo rm a s, q u e sólo bajo esta p rotecció n se
despliega clara e im p ertu rb ad a p o r la h u m a n a, es así u n a vida natural h4).
Y si este ser salvado se en cu en tra establecid o e n la idea, la presencia de la
prehistoria y la posthistoria im p ro p ia m e n te dichas, es d ecir, de la h isto
ria natural, es u n a presen cia virtu a l. Y a n o es real pragm áticam ente, sino
que, en cu anto h isto ria n a tu ra l, se la ha d e le e r e n el estado p erfe c to y
Uegado al reposo, en el estado de la esen cialid ad. C o n lo cual la ten d en
cia que es p r o p ia d e to d a c o n c e p tu a liz a c ió n filo s ó fic a se d ete rm in a de
nuevo en el viejo se n tid o : esta b le ce r el d e v e n ir de los fe n ó m e n o s en su
ser. Pues el c o n ce p to d e ser de la c ie n c ia filo s ó fic a n o se satisface en el
fenóm eno, sino so lam en te en la a b so rc ió n de su h isto ria . Y es que, p o r
p rin cipio, la p r o fu n d iz a c ió n d e la p e rsp e ctiv a h istó rica e n sem ejantes
investigaciones n o c o n o c e lím ite s , sea en lo pasado o e n lo p o r ve n ir,
sino que le da la to ta lid a d a la id e a . L a e s tru c tu ra d e ésta, tal co m o la
plasma la to ta lid a d e n el c o n tr a s te c o n su in a lie n a b le a isla m ien to , es
m onadológica. Pues la idea es m ó n a d a . E l ser q u e ingresa en eUa, co n la
p^rehistoria y la pos^thistoria, d ispensa, oculta en la p ro p ia , la figura abre
viada y oscurecida del resto d el m 'u n do de las ideas, d el m ism o m od o que
en las m ónadas d el Discurso de metafísica de L e ib n iz de 16 8 6 tam b ién se dan
en una cada vez todas las d em ás in d istin t^ n e n te . L a idea es m ón ad a, y en
estriba preestablecida la rep resen ta ció n d e los fen ó m e n o s com o en su
obje^ra in terp reta ció n . C u a n to m ás elevado el o rd e n d e las ideas, tanto
más perfecta la r e p r e s e n ta c ió n p u esta en eü as. Y así p u e d e ser tarea el
mundo real en el sen tido de q u e habría q u e p en etra r p ro fu n d ^ n e n te
en todo lo real qu e e n eUo se descu briese u n a in te rp reta ció n objetiva del
m undo. C o n sid erad o d esd e la tarea d e sem ejan te in m e rsió n , n o parece
^ ^ w o qu e el pe^nsador d e la m o n a d o lo g ía fuera el ^ m d ad o r del cálculo
infinitesimal- L a idea es m ó n a d a , y eso sig n ifica, en pocas palabras, que
cada idea co n tie n e la im a g e n d e l m u n d o . Y su e x p o sic ió n tie n e co m o
atarea nada m en o s q u e trâzar e n su abrêviación esta im agen d e l m ^ d o .
14- Cfr. Walter Benja.min: «Die Aufgabe des Übersetaers» [<<La tarea del traductor»],
en CCharles Baudelaire: Tableaw:parisiens [Cuadrosparisinos], traducción alemana con un
prólogo de Walter Benja m in, Heidelberg, 1 9 2 3 - Die Druclce des¿Argonautenkreises 5 [La
imprmtodtl^árculodelos^CJT>naufasS], 1 9 2 3 , p p . V III-IX .
La h is to ria de la in v e stig a ció n d e l B a r r o c o lite r a r io a le m á n co n fie re al
análisis d e u n a de sus fo r m a s p r in c ip a le s - u n a n á lis is q u e h a de o cu
parse n o d el esta b lecim ien to de reglas y te n d e n cia s , sin o ante to d o de la
m etafísica, a p r e h e n d id a c o n c r e t a m e n t e y e n su p le n it u d , d e d i ^ a
f o r m a - u n a a p arien cia p a ra d ó jic a . Es s in e m b a rg o in d u d a b le q u e entre
lo s m ú ltip le s o b stá c u lo s c o n q u e se h a e n fr e n t a d o la in t e le c c ió n de la
lite r a tu r a de esa é p o c a u n o de lo s m ás im p o r t a n te s lo co n stitu ye la
fo rm a to rp e au n q u e sig n ifica tiva qu e es p r o p ia esp e cia lm e n te de su tea
tro . P u es la fo r m a d ra m á tica a p ela de la m a n e r a m ás resu elta a la reso
nan cia h istó rica, p o r m ás q u e a la d ra m á tica del B a r r o c o d ich a resonan
cia se le h a v e n id o n e g a n d o . H a s ta la fe c h a a c tu a l, la r e n o v a c ió n del
p a trim o n io lite r a rio a le m á n q u e c o m e n z ó c o n el R o m a n tic is m o apenas
si ha afectado a la lite ra tu ra del B a r r o c o . F u e an tes q u e nada el dram a de
S h akesp eare el q u e c o n su r iq u e z a y lib e r t a d lo g r ó o s c u r e c e r p ara los
e s c rito re s r o m á n t ic o s las te n ta tiv a s a le m a n a s c o n te m p o r á n e a s , cuya
seried a d resu ltab a a d em á s e n te r a m e n t e e x tra ñ a al te a tro e scén ico . Por
su p a rte , la n a c ie n te f ilo lo g ía g e r m á n ic a c o n s id e r a b a so sp ech o sa s las
tentativas a b so lu ta m e n te im p o p u la r e s de u n fu n c io n a r ia d o cultivado.
E n efe cto , a p esar d e la im p o r ta n c ia q u e t u v ie r o n los serv icio s de estos
h o m b r e s en fa v o r de la ca u sa de la le n g u a y d e la c u ltu r a p o p u la r , y a
p esar de su c o n s c ie n te p a r t ic ip a c ió n e n la f o r m a c ió n d e u n a literatura
n a c io n a l, de h e c h o su tra b a jo se e n c o n t r a b a m a r c a d o c o n dem asiada
cla rid a d p o r la m á x im a a b so lu tista « t o d o p a ra el p u e b lo , nad a a través
de é l» co m o p a ra gan arse a lo s filó lo g o s d e la escu ela de G r im m * y la de
L a ch m a n n **. Y no es lo q u e c o n tr ib u y ó e n m e n o r m e d id a a la violencia
vejatoria d e su gesto ese e s p íritu q u e les im p e d ía , a eUos q u e se sujetaban
firm e m e n te al esq u ele to del d ra m a a le m á n , r e c u r r ir al estrato material
de la cu ltu ra p o p u la r a le m a n a . N i la le y e n d a a le m a n a n i la h isto ria ale
m a n a d esem p eñ a n , e n e fe cto , n in g ú n p a p e l e n e l d ra m a b a rro c o . Pero
ta m p o co b e n e fic ió a la in v e s tig a c ió n d e l Trauerspiel b a r r o c o la d ifusión y
hasta s u p e r fic ia liz a c ió n h is t o r ic is t a de lo s e s tu d io s g e rm a n ís tico s a lo
* Jakob Gri^mm (1 7 8 5 - 1 8 6 3 ) : filó lo g o y e scrito r a lem án . F u n d a d o r d e la flo lo g ía ale^mana,

r e u n ió y p u b lic ó c o n su h e r m a n o W ilh e lm ( 1 7 8 6 - 1 8 5 9 ) У c o n j o h a n n j o s e p h Gorres
Ü 7 7 6 - 1848) varia s c o le c c io n e s d e c u e n to s y leyen d as. S u ya es t^ n b ié n Historia de/a len
gua a/emana (1 8 4 8 ), así c o m o Dicdonario alemán ( 1 8 5 2 - 1 8 5 8 ) . [n. d el T.]
** K a r l L a c h m a n n Ü 7 9 3 ~! 8 5 l) : filó lo g o a le m á n . C r e a d o r d e \m fe c u n d o m éto d o d e crí
tica te x tu a l e n b ase a l c u a l él m is m o r e a liz ó i m p o r t a n t e s e d ic io n e s d e textos clásicos
(L u c re c io ), b íb lic o s y a le m a n e s m ed ie va le s. [n. d el T.]
largo del ú ltim o te rc io d e l sig lo . A q u e lla esqu iva fo r m a le resultaba sin
duda inaccesible a u n a c ie n c ia p a ra la q u e la crítica estilística y el a n á li
sis form al eran d iscip lin a s a u x iliares d el m ás ín fim o ra n g o , y adem ás a
muy pocos p o d ía in d u c ir a r e a liz a r e s b o z o s h is t ó r ic o - b io g r á fic o s la
triste m irada q u e e m itía n las fis o n o m ía s de eso s a u to re s d esd e u nas
obras tan mal c o m p r e n d id a s . E n c u a lq u ie r caso, en n in g u n o de estos
dramas resulta p o sib le el h a b la r d e u n d e s p lie g u e lib re , o b ie n lú d ico ,
del îngenio lite ra rio . P u es los d ra m a tu rg o s d e la ép oca m ás b ie n se sin
tieron fuertem ente ligad o s a la tarea d e cre a r la fo r m a de u n dram a secu
lar en gen eral. Y p o r m ás q u e , c o n fr e c u e n c ia m e d ia n te r e p e tic io n e s
estereotipadas, d esd e G ^ p h iu s * a H ^ a la n n * * , a b u n d a ra n los esfuerzos
en este sentido,' e l d ra m a a le m á n d e la C o n tr a r r e fo r m a n ^ c a en co n tró
la forma m aleable, d ó cil a c u a lq u ie r to q u e v irtu o sista , q u e C a ld e r ó n le
dio al españ ol. E n e fe c to , a q u e l d r a m a se fo r m ó —p re cisa m e n te p o r
haber sûrgido de m o d o n e cesa rio d e esa ép o ca su y a - gracias a u n esfuerzo
s^ a m e n te v io len to , lo q u e ya p o r sí s ó lo in d ica ría qu e n o h u b o n in g ú n
genio so b eran o q u e le d ie r a su im p r o n t a a aqueUa fo r m a . Y , sin
embargo, es e n ella d o n d e se haUa e l cen tro d e g raved ad d e cada ejem p lo
del Trauerspiel b á rro co . L o q u e a h í p u d o ca p ta r cada e s c rito r se e n c u e n
tra de m anera in c o m p a ra b le e n d e u d a c o n eUa, s ie n d o u n a fo r m a cuya
p rofu n d id ad n o se ve p e r ju d ic a d a p o r la l im i t a c ió n de esos a u to re s.
C o m p ren d er esto es c o n d ic ió n p revia al d esa rro U o d e la in vestigació n .
Por supuesto qu e lu e g o c o n t in ú a s ie n d o im p r e s c in d ib le u n a c o n s id e
• .Andreas G r e if , lla m a d o G r y p h iu s ( 1 6 1 6 - 1 6 6 4 ) : p o e ta y d r a m a tu r g o alem án . C o n s i

derado d e las fig u ra s m ás re p re s e n ta tiv a s d e la lite r a tu r a b a r r o c a a le m a n a , su vida
y su ob ra estu vie ro n ^marcadas p o r las graves d esgracias d e u n a patria arrasada p o lític a y
esp iritu a lm en te d u r a n te la G u e r r a d e lo s T r e in t a Âños. S u se n tim ie n to tr á g ic o d e la
fragilidad de la existen cia h u m a n a y la v a n id a d d e l m u n d o , fr e n te al cu al o p o n e u n a fe
cristiana te ñ id a de e s to ic is m o , se r e fle ja r á e n su o b r a lír ic a y e n u n te a tro h e c h o de
co m p le jas e in t e n c ió n ética y d id á c tic a , e n e l q u e tra tó d e sin te tiza r a Sh akes
peare, e l teatro fr a n c é s ( s o b r e t o d o C o r n e i lle ) y la tr a g e d ia clá sica (d e la cu al tom ó
prestado e l p e rs o n a je d e l c o r o ) . [n. d e l T.]
•* J o ^ ^ ^ C^hristian H a llm a n n ( ca. 1 6 4 0 -c a . 1 7 0 5 )) : p o e ta y d ra m a tu rg o a le m á n . E n su
obra, d e s p re c ia d a e n b lo q u e p o r la m a y o r ía d e c o m e n ta r is ta s d el siglo XVIII y só lo
re v i^ ^ u d a a p a r t ir d e m ^ ^ ^ .o s d e l sig lo s ig u ie n te , c a b e la d is t in c ió n de d o s p e r ío
dos: an tes y despu és d e su c o n v e r s ió n al c a to lic is m o . E n e l se g u n d o , a b a n d o n a d o p o r
sua an tigu os m ec e n a s p r o te s ta n te s , su le n g u a je , s ie m p r e o r n a m e n ta l y r e t ó r ic o , fu e
in c o r p o r a d o progrcsi^vam ente e le m e n to s d e l drâma b a r r o c o je s u ític o , así c o m o d e l
teatro îtine^^te (a d ic ió n d e ^ na se cu n d a ria bulfa q u e p a ro d ia a la serio p rin cip a l)
y ^ m b ié n d e la óp e ra v en e cia n a . [n. d el T.]
r a c ió n q u e se m u estre capaz d e elevarse a la in t u ic ió n de u n a fo ^ n a en
g en era l en el se n tid o d e q u e vea e n eUa a lg o b ie n d istin to d e u n a abs
tra cció n operad a e n el c u e r p o d e la o b ra lite ra ria . L a idea de una forma
- s i se n o s p e rm ite r e p e tir en p a rte lo ya d i c h o - n o es algo m en o s vivo
que cu a lq u ie r o b ra lite r a ria c o n c r e ta . M ás a ú n , la fo r m a del Trau erspiel,
co m p a ra d a c o n ten ta tiv as in d iv id u a le s d e l B a r r o c o , es s in d ud a más

ric a . Y así c o m o to d a fo r m a lin g ü ís tic a , a u n la d e su sad a y la aislada,
p u ed e ser c o n c e b id a n o só lo c o m o te stim o n io d e q u ie n la plasm ó sino
co m o d o c u m e n to de la v id a de la le n g u a y de sus p o s ib ilid a d e s en un
m o m e n to d a d o , ta m b ié n cada fo r m a a rtística c o n t ie n e - y c o n m u d o
m ay o r p r o p ie d a d qu e c u a lq u ie r o b r a in d iv id u a l— el ín d ic e de una
d e te rm in a d a c o n fig u r a c ió n d e l arte o b je tiv a m e n te n e cesaria. L a inves
tig a ció n más antigu a se vio p riva d a d e esta c o n s id e r a c ió n p o rq u e el aná
lisis fo rm a l y la h isto ria de las fo r m a s e sca p ab a n d e h ech o a su atención.
P ero n o sólo p o r eso. M ás b i e n c o n t r ib u ir ía a e ü o u n a a d h esió n escasa
m en te crítica a la te o ría b a r ro c a del d ra m a , q u e es la te o ría de A ristóte
les adaptada a las te n d e n cia s de la é p o c a . P e ro e n la m ayo ría de las pie
zas esta a d a p ta c ió n r e s u ltó se r u n e v id e n te e m b r u te c im ie n to . Sin
tom arse la m olestia d e in d a g a r las ra z o n e s releva n tes q u e d eterm in aron
esta v a ria ció n , se ha estado b ie n d is p u e sto a h a b la r c o n dem asiada lige
reza de u n d is to rsio n a n te m a le n t e n d id o , y d e a h í a p e n sa r q u e los dra
m atu rgo s de la ép o ca n o h a b ía n h e c h o e n lo ese n cia l sin o aplicar p rin
cip io s ve n era b le s sin c o m p r e n d e r lo s v e rd a d e r a m e n te ta n sólo había un
p a so . D e este m o d o , el T r a u e r s p ie l d e l B a r r o c o a le m á n a p arecía como
m era ca ricatu ra d e la tra g ed ia a n tig u a . P ues d e n tr o d e este esquema se
q u ería en caja r sin d ific u lta d a q u e llo q u e a u n gu sto re fin a d o se le anto
ja b a extrañ o , b á rb a ro in c lu so , e n aqueU as o b ra s. Las a ccio n es p rincipa
les y de E stado d is to r s io n a b a n so b re el fo n d o d e l a n tig u o dram a de los
reyes; el e n g o la m ie n to d estru ía lo q u e fu e el n o b le p à th o s de los helenos,
y e l s a n g r ie n to e fe c to c o n c lu s iv o d e s v ir tu a b a la c a tá s tr o fe trágica. El
T r a u e r s p ie l se p re se n ta b a así c o m o e l to r p e r e n a c im ie n to de la tragedia.
D e este m o d o se im p u so u n a n u eva c la s ific a c ió n q u e tenía que frustrar
e n te r a m e n te to d a p o s ib le v is ió n de d ic h a fo r m a : c o n s id e r a d o como
d ra m a d e l R e n a c im ie n to , el T r a u e r s p ie l a p a r e c e a fe c ta d o e n sus rasgos
característicos p o r otros tantos d e fe cto s estilístico s. D e b id o a la autori
dad de u n o s re g is tro s te m á tic o s e la b o r a d o s c o n u n c r ite r io histórico,
este in v en ta rio estuvo p o r m u c h o tie m p o sin r e ctifica r. A consecuencia
de e ü o , la m u y m e r ito ria o bra de S ta ch el S é n e c a y e l d r a m a a le m á n d e l R e n a c i
miento*, qu e fu n d ó la b ib lio g r a fía en este c a m p o , se ha visto privada
estrict^ en te de toda c o m p re n s ió n esen cial qu e resulte digna de m e n
ción, a la cual tam p o co aspira e n a b so lu to . E n su trabajo sobre el estilo
lírico del siglo XVII, ya p u so S trich de m a n ifie sto d ich o e q u ív o co , q u e
desde hace tie m p o h a p a ra liz a d o la in v e s tig a c ió n : « S e suele d esign ar
como R en acim ien to el estilo p r o p io d e la lite ra tu ra alem ana a lo largo
del siglo Pero si p o r él se e n tie n d e algo más que la in esencial im i
tación del aparato a n tig u o , este n o m b r e re su lta p o r c o m p le to e n ga
ñoso, sien d o tan só lo m u e s tr a d e la g ra v e fa lta d e o r ie n ta c ió n e n la
ciencia de la lite ra tu ra p o r lo q u e a la h is to r ia de los estilos se refiere,
dado que ese siglo n o t e n ía n a d a en a b s o lu to del e s p ír itu clá sico d el
Renacim iento. E l e stilo d e su lite r a tu r a es m ás b ie n b a r r o c o , p o r más
que uno n o piense só lo e n el e n g o la m ie n to y r e ca rg a m ie n to , sino que
se rem onte a los p r in c ip io s m ás p r o fu n d o s d e c o n fig u r a c ió n » 1151. O tro
error m an ten id o con a so m b ro sa y co n s ta n te o b s tin a c ió n e n la h istoria
propia d el p e río d o se c o n e c ta c o n el p r e ju ic io q u e a lim en ta la crítica
estilística. C o n eUo nos esta m o s r e fir ie n d o al ca rá c te r n o escén ico ,
supuestamente, de esta d ram atu rgia. Q u iz á n o sea ésta la p rim era vez que
la perplejidad ante ^ in s ó lito escen a rio lleva a p en sa r qu e éste n o exis
tió, y que obras se m e ja n tes n u n c a fu n c io n a r o n e n la p rá ctica , sien d o
regazadas p o r la escena. E n to d o caso, e n la in te rp re ta ció n de Séneca se
encuen^tran a le m a s co n troversias q u e se asem ejan n o tab lem en te en esto
a las disccusiones a p ro p ó s ito d el d r^ n a b a r ro c o . Sea co m o fu ere, p o r lo
que al B ^ o c o se refiere se ha refu ta d o aqueUa fábu la cen ten aria, trans
mitida de A . W . S c h le g e l [l6) a L a m p r e c h t117^**, s e g ú n la cu al su teatro
15 Stri^: loe. á t , p. 21.

16 Cfr. Wilhelm Schlegel: Semìtiche №rke [Obras completas], editadas por Eduard Bloc
king, vol. 6: Vbrlesungenüberdramatische Kunst und literatur [Leccionessobre arte dramáticoy literatura],
3a ed., 2a parte, Leipzig, 1846, p. 403. - También A[u^^t] W[ilhelm] Schlegel: Vor-
über schone Literatur und Kunst [Lecciones sobre artey literatura], editadas por J [akob]
^ t a or, 3a parte (1803-1804): Geschichte der romantischen Lite ratur [Historia de la literatura
rom^^ra], Heilbro^, 1884 (Deutsche Lite raturdenkmaledes 18. und 19 . Jah rhunderts. 19 [Monu-
dela literatura alemanade los siglos X V I I iy XIX 19]), p. 7 2 .
17 Cfr. Karl Lammprecht: Deutsche ^ Ge.schi&U [Historia de Alemania], 2a sección: Neutre ftit. ftitalter
des Sultnlebens [La ^^tt'm odem a. La era de la vida del alma individual], 3" vol., Ia mitad
(* vol. 7 de toda la serie, Ia mitad), 3a edición inalterada, Berlín, 1912, p. 267.
• Paul Sta&d: ¡Sento unddas d^ ^ tà e Rena^&nudrama: S tu d ie n ^ lite r a tu r - undStlgeschichte des 16.
w vlty.J^ ^ un derts [Sinecay el drama alemán del Renacimiento: Estudiossobre la historia de la literatura
y d tle stilo m lo .ssW o s^ X V Ij^ ^ ^ , Berlín, 1907. [n . del T.]
•• ^^1 (1856-1915): historiador alemán. Sus estudios sobre la historia eco-
estaba d est^ ^ d o a la lectu ra . P e ro d o n d e lo teatral lo g ra expr^^ree a tra
vés d e ûna f u e ^ p a rticu la r es preciosamente e n lo s sucesos vio len tos, que
provo^can el p la cer d el esp ecta d o r. In c lu s o la te o ría subraya e n dete^rmi-
nadas o casion es los e fe cto s escé n ico s, y la se n te n c ia d e H o r a c io « Et p ro-
d e se v o lu n tet deledare p o eta e >>*
p la n tea a la p o é tic a d e B u ch n e r* * la p re^ m ta
d e c ó m o es c o n c e b ib le esto ú lt im o r e sp e c to al Trauerspiel; a la cual. c o n
testa d e este m o d o : n o p o r su c o n t e n id o , p e r o sí p o r la fo r m a de su
p rese n taci o n te a tra l1'81 .
L a investigación, q u e se en co n tra b a co n p r e ju ic io s m ú ltip les ante este

teatro, al in ten ta r r e a liz a u n h o m e n a je o b jetivo - l o cual, para b ie n o p ^
m al, tenía que resultarle extraño al a s u n t o - no h izo sin o aum en tar la con
fu sió n a la q u e a h ora se d eb e e n fre n ta r d e en tra d a tod a re fle x ió n a ese res
p ecto . E n efecto, n o cabe te n e r p o r p o s ib le q u e se p u d ie ra pe^nsar qu e de
lo que se trataba era d e d e m o s tra r la c o in c id e n c ia d e l efe cto d el Trauerspiel
b rn -o co con lo s efectos d e te m o r , tanto c o m o de co m p a s ió n , qu e Âristó
teles co n sid era efecto d e la traged ia, p a ra concluir- en co n secu en cia que se
trata de autén tica tragedia, p o r m ás q u e a A r istó te le s n u n c a se le oc^n-iera
afirm ar qu e sólo las trage^dias p u d ie r a n p r o v o c a r co m p a s ió n y tem or. U no
de los p rim ero s autores m e n c io n a d o s h izo la sig u ie n te o b s e ^ c i ó n , ^ ^ и -
m en te grotesca: « G r a c ia s a sus estu d io s, L o h e n ste in * ** lle g ó a v iv ir hasta
n ó m ic a d e F ra n cia y A le m a n ia d u r a n t e la E d a d M e d ia , y e n t r e eUos la Historia de Alema

nia q u e cita B e n ja m in ( p r im e r a e d i c ió n : i 8 9 I - I 9 ° 9 )« c o n s t it u y e r o n im p o rta n te s con
tr ib u c io n e s a la r e n o v a c ió n e n A le m a n ia d e los tr a b a jo s so b re h is to r ia . [n . d el T.]
i8 C f r . H an s H e in r ic h B o r c h e r d t : Augustus Buchner und seine Vedeutungfir die deutsche Literatur des
siebz:.ehntenjahrhunderts [Augustus B uchn ery su importanta para la literatura alemana del siglo X V II],
M ú n ic h , 1 9 1 9 , P* 5 8 .
* « S e r d e p r o v e c h o y d e le ita r q u ie r e n lo s p o e t a s » . La cita exacta d ic e : « Autprodese volunt
aut de/ectarepoetae>> ( « O ser d e p r o v e c h o o d e le ita r q u ie r e n los p o e ta s » ) . H o r a d o : De arte
poetica, v. 333^ [ n . d el T .]
** A u g u s tu s B u c h n e r Ü 5 9 1 - 1 6 6 1 ) : e s c r i t o r y p r o f e s o r d e r e t ó r ic a y p o é tic a alem án . Su
r ig u r o s a sis te m a tiz a c ió n d e lo s p r i n c i p io s d e a m b a s d is c ip lin a s , q u e estaba basada en
e l e s tu d io e x h a u s tiv o de lo s c lá s ic o s la t in o s , e j e r c ió g r a n in f lu e n c ia s o b re to d o s los
lite ra to s d e su é p o c a . [ n . d el T .]
* * * D a v id K .aspar L o h e n s t e in ( 1 6 3 5 - 1 6 8 3 ) : p o e ta , n o v e lis ta y d ra m a tu rg o a lem á n . .Ama
n e ra d o e n su lír ic a , y a u t o r d e u n a in a c a b a d a n o v e la h e r o ic a q u e evocab a la legendaria
fig u ra d el « v a lie n te d e fe n s o r d e la lib e r ta d d e A le m a n ia » (El magnánimo caballero Ânim'us),
sería , c o n su riv a l A n d r e a s G r y p h iu s , u n o d e lo s p r in c ip a le s cre a d o res d e la tragedia
b a r ro c a , g é n e ro e n e l que, a p a r t ir d e u n o s a n á lisis p s ic o ló g ic o s su m a m en te pesim is
tas, sie m p re m o s tró u n a in t e n c ió n n ítid a m e n te m o r a liz a d o r a (Cleopatra, l 6 6 l; ^ppina,
16 6 5 ; Sofonisba, 1 6 8 o ) . [ n . d e l T .]
tal p u n to e n u n m u n d o p a sa d o q u e se o lv id ó d e l su yo , y p o r su e x p re
sión, p e n sa m ie n to y s e n tim ie n to s h a b ría sido m e jo r c o m p re n d id o p o r
u n p ú b lic o a n tig u o q u e p o r el d e su t i e m p o » 1’ 91. P e ro m ás a p re m ia n te
qu e r e fu ta r tal e x tra v a g a n c ia sea q u iz á la u r g e n c ia de se ñ a la r q u e u n a
fo rm a artística n u n c a p u e d e ser d e te r m in a d a e n fu n c ió n d e sus efectos:
« ¡L a etern a e x ig e n c ia in d is p e n s a b le es la p e r fe c c ió n d e la o b ra de arte
en sí m ism a! j L astim a q u e A r is tó te le s , qu e ten ía a n te sí lo m ás p e rfe c to ,
se pusiese a p e n sa r e n el e fe c to ! » lao1. Eso d ice G o e th e . P o co im p o rta si
A ristó te le s está a b s o lu ta m e n te a salvo d e la so sp ech a d e la q u e G o e th e lo
d e fie n d e : u n o d e lo s a p r e m ia n t e s r e q u is ito s e n c u a n to al m é to d o de
d eb ate so b re t e a tr o , d e s d e el p u n t o d e vista d e la filo s o f ía d e l a rte, lo
co n stitu ye el q u e d e éste se e x clu y a p o r c o m p le to e l e fe c to p s ic o ló g ic o
p o r él d e fin id o . E n este s e n t id o e x p lic a W ila m o w it z - M o e lle n d o r f f * :
« d e b ería e n te n d e rse qu e la KÔSapaiç** n ^ c a p u e d e ser esp ecífica m en te
d ete rm in a n te d el d ra m a , e in c lu s o e n el caso de q u e se q u isie ra a d m itir
co m o e s p e c ífic a m e n t e c o n s t it u t iv o s lo s a fe c to s a cu yo través o p e r a el
dram a, la d e sd ic h a d a p a r e ja fo r m a d a p o r el t e m o r y la c o m p a s ió n a ú n
segu iría n s ie n d o e n te r a y t o t a lm e n t e i n s u f i c i e n t e s » 1*1'. A ú n m ás d e s
a fo rtu n a d o y m ás f r e c u e n t e q u e e l i n t e n t o d e salvar el Trauerspiel c o n
A ristóteles resu lta ese t ip o d e 'h o m e n a je ’ q u e c o n lo s m á s b an ales aperfUS
p reten d e h a b e r d e m o s tr a d o la 'n e c e s id a d ’ d e este te a tro , y c o n eUa o tra
cosa q u e n o suele estar cla ro si se trata d e l v a lo r p o sitiv o o, al c o n tra rio ,
de la p r e c a rie d a d p r o p ia de c u a lq u ie r v a lo r a c ió n . C o n to d a evid en cia,
en el te rre n o d e la h is to r ia la c u e s tió n d e la n e c e sid a d de sus m a n ife sta -
19 C o n r a d M ü l e r : B eitra g e& m Leben und Dichten D aniel Caspers von Lohenstein [Contribuciones a la
viday obra de Daniel Casper von Lohenstein], B r e s la u , 1 8 8 2 (GermanisticheAbhandlungen, 1 [Enstôs
degennanística, 1 ] ), p p . 72 s.
20 G o e th e : Wérke [O bras], e d i c i ó n p o r e n c a r g o d e la G r a n D u q u e s a S o p h ie d e S a jo n ia
(= E d i c i ó n d e W e im a r ) , 4 a s e c c i ó n : B r ieft [C a rta s], v o l . 4 2 : e n e r o - j u l i o d e 1 8 2 7 ,
W e im a r, 1 9 0 7 , p . 1 0 9 .
21 U lr ic h v o n W i l a m o w i t z - M o e l l e n d o r f : Einleitung in diegriechische Tragedie [Introducción a la
^tragediagriega], r e im p r e s a a p a r t ir d e la I a e d i c ió n d e l Hércules d e E u r íp id e s , 1, caps. I-IV ,
B e rlín , 1 9 0 7 , p . 1 0 9 .
• Ш Л v o n W ila m o w it e - M o e lle n d o r f ( 1 8 4 8 - 1 9 3 1 ) : f iló lo g o a le m á n e sp e cia liz a d o e n la
cu ltu ra d e la a n t ig u a G r e c ia , a c u y o e s t u d io a p lic a r ía e l m é t o d o p o s itiv is ta . E n el
á m b ito d el f e n ó m e n o d io n is ia c o , es d e d e s ta c a r la a c e r b a c r ític a q u e , e n n o m b r e d e
los filó lo g o s a c a d é m ic o s , s ie m p r e a te n to s a la e s p e c if ic id a d d e l fe n ó m e n o h is t ó r ic o -
lite ra rio , d ir ig ió c o n t r a las tesis c o n t e n id a s e n E l nacimiento de la tragedia, d e su c o n d is c í
p u lo N ie tz s c h e . [ n . d e l T .]
•• C a tarsis. [n . d e l T .]
cio n es siem p re es a p r ió r ic o . E l falso t é r m in o o rn a m e n ta l de 'n ecesi
dad', co n el que a m e n u d o se ha a d o rn a d o el Trauerspiel b a rro co , b r ila en
m u chos co lo res. N o só lo se re fie re a u n a n e cesid a d h istó rica, en ocioso
contraste con el m e r o azar, sin o ta m b ié n a la su bjetiva de una bonafida
en con traste c o n la p ieza v irtu o sa y lo g r a d a . P e ro ta m b ié n , al tiem po,
resulta evidente qu e co n co n sta tar q u e la o b ra su rge necesariam en te de
u n a d is p o s ic ió n su b jetiva n a d a se n o s d ic e d e su a u to r . N o o tra cosa
sucede c o n la 'n ece sid a d ' q u e c o n c ib e las o b ra s y las fo rm a s co m o fases
previas d el d e s a r ro llo u lt e r io r d e n t r o de u n c o n te x to p ro b le m á tico .
« Q u iz á su co n c e p to d e la n a tu ra leza y su v is ió n del arte estén destrui
dos y a rru in a d o s p ara siem p re ; lo q u e sigu e flo r e c ie n d o inm architable,
in c o r r o m p ib le e im p e r e c e d e r o s o n , p r i m e r o , lo s d escu b rim ie n to s
m ateriales, y lu e g o , a ú n m ás, los h a lla zg o s té c n ic o s q u e co rresp o n d en
al siglo XVII» A s í rescata tod avía la e x p o s ic ió n m ás re cien te a la lite
ratura de d ic h o p e r ío d o r e d u c ié n d o la a la c o n d ic ió n d e m e ro m edio.
L a 'n e c e s id a d ’ lasl d e lo s h o m e n a je s se sitú a en u n a e sfe ra plagada de
equívocos, y si a ú n co n sig u e d ar el p e g o es d e b id o al ú n ic o con cepto de
necesidad estéticam en te releva n te: a q u e l e n q u e N o va lis pien sa cuando
habla de la a p rio rid a d de las o b ras de a rte co rn o la n e cesid a d de ser ahí
que eUas c o m p o rta n . P ero salta a la vista que ésta ú n ica m e n te se revela a
u n análisis que la p e n e tre hasta el c o n te n id o m eta fisico . P o r el contra
rio , el 'h o m e n a je ' tim o ra to se le sustrae d e c id id a m e n te , y en u n o así se
queda a fin de cuentas el re cie n te in te n to realiza d o p o r Cysarz *. Si a los
estu d ios a n te rio re s se les escap aban lo s m o tiv o s p ara a d o p ta r u n en fo
qu e totalm en te d istin to , lo que en éste s o r p r e n d e es có m o ideas valiosas
y o bservacio n es precisas n o lle g a n a p r o d u c ir m e jo re s fru to s debido al
sistem a de la p o é tic a clasicista al q u e están c o n s c ie n te m e n te referidas.
E n ú ltim o té rm in o , n o nos h abla a q u í tan to la consabida 'salvación’ clá
sica co m o u n nada p e rtin e n te o fr e c im ie n to d e d iscu lp as. E n obras más
antiguas se suele e n co n tra r e n este p u n to la G u e r r a de lo s Treinta .Años.
22 Herbert Cysarz: Deutsche Barockdichtung. Renaissance, Barock, Rokoko [Literatura barroca alemana.
Leipzig, 1924, p. 2 9 9 ^
Renacimiento, Barroco, Rococó],
23 Cfr. J[ulius] Petersen: «Der Aufbau der Literaturgeschichte» [«La estructura de la
historia de la literatura»], en Germanisch-romanische Monatscrift 6 [Revista mensualgermano-
románica 6 ] (1914), pp. 1-16 y pp. 129 - 152 ; especialmente, pp. 149 y 151.
• Herbert Cysarz (1896-1985) : filósofo, historiador y germanista alemán. El libro que
cita Benjamin fue novedoso por la osada síntesis que planteaba sobre la base de una
tensión entre la forma clásica por un lado y el éthos y el sentimiento cristianos de la
literatura barroca por el otro. [n. del T.]
D e to d o s lo s d eslices q u e se e n c o n tr a b a n cen su ra b le s e n estas fo rm as ella
aparece c o m o r e s p o n s a b le . « C e s o n t, a - t - o n dit b ie n des fo is, des p iè
ces é crite s p a r d es b o u r r e a u x et p o u r d es b o u r r e a u x . M a is c ’est ce q u ’il
fallait aux: g e n s d e ce te m p s la . V iv a n t d a n s u n e a tm o s p h è r e d e guerres,
de luttes sa n glan tes, ils tr o u v a in t ces scèn es n a tu re lle s ; c' était le tableau
de leu rs m œ u r s q u ’ o n le u r o ffr a it . A u s s i g o û t è r e n t - ils n a ïv e m e n t, b r u
talem en t le p la is ir q u i l e u r éta it o f f e r t » b4j/* .
D e este m o d o es c ó m o , a fin a le s d e sig lo , la in v e s tig a c ió n se h a b ía a le

ja d o sin r e m e d io d e u n a e x p lo r a c ió n c r ític a d e la fo r m a d e l Trauerspiel. E l
sin c re tis m o p r o p io d e l e n f o q u e d e la h is t o r ia c u ltu r a l, de la h is to r ia
litera ria y d e la b io g r a fía , c o n q u e se in t e n tó s u s titu ir la r e fle x ió n desde
el p u n to d e vista d e la f i lo s o f í a d e l a rte t ie n e e n e l caso d e la in v estiga
c ió n m ás r e c ie n te u n e q u iv a le n te e s tr u c tu r a l m ás in o fe n s iv o . L o m ism o
que ^ e n fe r m o b a jo lo s e fe c to s d e la fie b r e r e e la b o r a e n las acu cian tes
r e p resen ta cio n es d e l d e li r i o to d a s las p a la b ra s q u e p e r c ib e , así ta m b ié n
e l esp íritu d e l tie m p o r e c u rr e a d o c u m e n to s d e m u n d o s esp iritu ales qu e
le so n c r o n o ló g ic a o e s p a c ia lm e n te r e m o to s p a ra a rreb a társe lo s e in c o r
p o ra rlo s b r u ta lm e n te a sus e g o c é n tr ic a s fa n ta sía s. S in e m b a rg o , ésta es
su m arca m ás c a r a c te r ístic a : n o se p o d r ía h a lla r n in g ú n n u e v o estilo n i
n in g u n a c iv iliz a c ió n d e s c o n o c id a q u e , c o n to d a e v id e n c ia , n o h ab lara
en se^ ñ d a a la s e n s ib ilid a d d e los c o n t e m p o r á n e o s . A esta fu n esta suges-
tio n a b ilid a d p a to ló g ic a , m e r c e d a la c u a l e l h is t o r ia d o r trata d e o cu p a r
s u b r e p tic ia m e n te , p o r 's u s t i t u c i ó n ’ l,sl, el p u e s to q u e c o r r e s p o n d e al
crea d o r, c o m o si é l, j u s t a m e n t e p o r h a b e r la h e c h o , fu e r a ta m b ié n
in té rp re te d e su o b r a , se le h a d a d o e l n o m b r e d e 'e m p a tía ’ , d o n d e lo
q u e es m era c u r io s id a d c o b r a u n in s o le n t e a tr e v im ie n to c u b r ié n d o s e
c o n el m an to d e l m é t o d o . E n d ic h a in c u r s ió n , la falta d e a u to n o m ía de '
la g en era ció n actu a l h a s u c u m b id o la m a y o r p a rte d e las veces a la im p o
nente p u jan za c o n q u e e l B a r r o c o le sale a l e n c u e n t r o . H asta a h o ra tan
24 L o u is G . Wysoclci.: Andreas ^Gryphius et la tragédie allemande au )XVIIe siècle. These de doctorat [Andreas
Gryphiusy la t^ragedia alemana en el siglo ^XVII. Tais de doctorado], París, 1 8 9 2 , p. 1 4 .
25 P etersen : op. d t , p . 1 3 .
* « S o n , c o m o se h a d ic h o m u c h a s v e c e s , o b ra s d e te a tro e s c rita s p o r v e r d u g o s y p a ra
v erd u go s. P e ro e sto es lo q u e le s h a c ía fa lta a las p e rs o n a s d e a q u e l tie m p o . A l v iv ir e n
a tm ó s fe r a d e g u e rra s y d e lu c h a s sa n g rie n ta s, estas escen as les p a re c ía n n atu rales;
lo q u e se les o f r e c í a e r a e l c u a d r o d e su s c o s t u m b r e s . P o r eso d e g u s ta b a n in g e n u a y
bm ^talm ente e l p la c e r q u e le s e ra o f r e c i d o » . [ n . d e l T .]
sólo e n u n n ú m e ro m ín im o d e casos la r e e v a lu a c ió n q u e p ro v o c ó la
ir r u p c ió n d el ex p resio n ism o —a u n q u e n o sin in flu e n c ia s d e la poética
de la escu ela d e G e o r g e l261— h a lle v a d o a u n a a u té n tic a c o m p re n s ió n ,
re vela d o ra d e nuevas c o n e x io n e s n o e n tr e el m o d e r n o c r ític o y su
o b je to , sin o en el in t e r io r d e l o b je to m is m o 1271 • P e ro la v a lid e z de los
viejos p re ju icio s se en cu en tra a ctu a lm e n te v a cila n d o . C ie rta s U^nativas
an a lo g ía s c o n la s itu a c ió n a ctu a l q u e a fe cta a las letra s a lem an as han
incitado u n a y o tra vez a u n a in m e r s ió n ; y ésta, a u n q u e la m ayoría de las
veces h aya re su lta d o s e n tim e n ta l, se o r ie n t a p o s itiv a m e n te en el
B a rro co . Y a en 19 0 4 , u n h is to ria d o r de la lite r a tu r a d e esa ép o ca expo
nía lo sig u ien te: « M e ... p a re ce c o m o si d esd e hace d o scie n to s años la
sensib ilidad artística de n in g ú n p e r ío d o estuviera en el fo n d o em pa
rentada con la se n sib ilid a d a rtística d e n u e s tro s días c o m o la literatura
b a r ro c a d e l sig lo X V II c u a n d o estab a en b u sc a d e su e s tilo . I n te r io r
m e n te va cío s o c o n v u ls io n a d o s en lo m ás p r o f u n d o , e x te rio rm e n te
a b so r b id o s p o r p r o b le m a s t é c n ic a m e n te fo r m a le s q u e en p r in c ip io
p a re cía n te n e r p o c o q u e ver c o n las cu e stio n e s ex isten ciales de la época,
así fu e r o n la m ay o ría d e los e s crito re s b a r r o c o s , y, hasta d o n d e a lo c u a
n u estra vista, sem eja n tes a ello s s o n al m e n o s lo s e s crito re s d e nuestro
tie m p o cuya p r o d u c c ió n d eja rá h u e lla » 1281^L a o p in ió n tím id a y escueta
qu e qu ed a reco gid a e n estas frases se ha id o c o n fir m a n d o desde e n to n
ces en u n sen tid o m u ch ísim o más a m p lio . E n 1 9 ^ Lastrl!Janas de Werfel*
a p a r e c ie r o n c o m o in a u g u r a c ió n d e l d r a m a e x p r e s io n is ta . Y no p o r
casualidad se e n c u e n tr a n lo s m ism o s tem a s en la o b r a de O p itz ** que
26 C f r . C h ris tia n H o fm a n v o n H o fm a n s w a ld a u : Auserlesene Gedichte [Poemas escogidos], edita

d o s c o n u n a in t r o d u c c ió n d e F e lix P a u l G r e v e , L e ip zig , 1907» p- 8 .
27 C f r . , sin e m b a r g o , A r t h u r H ü b s c h e r : « B a r o ^ als G e s ta ltu n g a n tith e tisc h e n Lebens-
g e fü h ls. G r u n d le g u n g e in e r P h a s e o lo g ie d e r G eistesgeschich te> > [<<El B a rro c o com o
c o n fig u r a c ió n d e l s e n tim ie n to a n tité tic o d e la v id a . F u n d a m e n ta c ió n d e u n a faseolo-
g ía d e la h is to ria d e l e s p ír it u » ] , e n Euphorion [Euforión] 2 4 Ü 9 2 2 ) , p p . 517 y 7 I 9 ~8 ° 5 *
28 V ic t o r M a n n h e im e r : D ie f.:yrik des Andreas Gryphius. Studien undMaterialien [LapoesíadeAndreas
Gryphiw. Estudiosy materiales], B e r lín , 1 9 0 4 , p . XIII.
• F ra n z W e rfe l ( 1 8 9 0 - 1 9 4 5 ) : p o e ta , d ra m a tu rg o y n o v e lista a u stría co n a cid o en Praga y
fa ü e c id o e n B e v e rly H i l s . E n to d o s lo s te r r e n o s lite r a r io s su fig u r a a p arece ligada fo r
m a lm e n te al e x p re s io n is m o , y a u n o s c o n te n id o s d e s e n tim ie n to h u m a n ita rio , liberal
y p a c ifis ta , in s p ir a d o s p o r las p r e o c u p a c io n e s r e lig io s a s d e e ste e s c r it o r de origen
ju d ío , fu e r te m e n te a tr a íd o p o r e l c ris tia n is m o . [ n . d e l T .]
•• M a rtin O p it z ( 1 5 9 7 - 1 6 3 9 ) : p o e ta y d r a m a t u r g o a le m á n . D e s e m p e ñ ó u n p a p e l muy
im p o r ta n te e n la e v o lu c ió n d e l te a tro a le m á n d e l sig lo X VII, n o ta n to p o r sus obras
teóricas co m o p o r sus d ra m a s y sus tra d u c c io n e s d e tra g e d ia s griegas (entre eUas, por
c ie rto , u n as Tfânas d e E u r íp id e s ) . [ n . d el T.]
se halla al c o m ie n z o d e l d ra m a b a r r o c o . E n am b as o b ra s p r e o c u p a r o n a
los autores el p o rta v o z y la r e s o n a n c ia d e l la m e n to . Y p a ra ello e n n i n
g u n o d e a m b o s casos f u e r o n n e c e s a r io s u n o s a m p lio s d e sa rro llo s artís
ticos, sin o m ás b i e n u n a v e r s i f i c a c ió n q u e se h a lla m o d e la d a so b re el
recitativo d ra m á tico . S o b r e to d o e n lo lin g ü ís tic o es d o n d e salta a la vista
la a n a lo g ía e n tr e lo s e s fu e r z o s d e e n t o n c e s c o n lo s d e l pasado m ás
reciente, e in c lu s o c o n lo s a ctu a le s. P e c u lia r d e u n o s y o tro s es sin d ud a
la exageración . L as o b ra s de estas d o s lite r a tu r a s n o h a n n a c id o tanto de
una ex isten cia c o m ú n c o m o d e l h e c h o d e q u e d e l m o d o más v io le n to
tratan d e d is im u la r e l d é f i c i t d e p r o d u c t o s v á lid o s e n e l t e r r e n o d e las
letras. P u es, d e ig u a l m o d o q u e e n el e x p r e s io n is m o , la d e l B a r r o c o es
sin d ud a u n a é p o c a n o t a n t o d e p r á c tic a a r tís tic a p r o p ia m e n t e d ic h a
co m o de v o lu n t a d a rtístic a i n q u e b r a n t a b le . A s í su ce d e s ie m p r e e n lo s
llam ad o s p e r ío d o s d e d e c a d e n c ia , e n lo s q u e la r e a lid a d s u p r e m a d el
arte es la o b r a c e r r a d a y a isla d a . Y s u c e d e q u e a veces la o b r a re d o n d a se
en cuentra ú n ic a m e n te al a lc a n c e d e e p íg o n o s . S o n é p o ca s d e 'd e c a d e n
cia ’ d e las a rte s , a s a b e r , é p o c a s d e su 'v o lu n t a d ’ . P o r eso d e s c u b r ió
R ieg l* d ic h o t é r m i n o p r e c is a m e n t e a p r o p ó s it o d e l ú lt im o a rte d el
Im perio R o m a n o . S in d u d a , a la v o lu n t a d s ó lo le re su lta a cce sib le la
form a, p ero n u n c a la o b ra sin ^ a la r lo g r a d a . Y es e n esa m ism a vo lu n tad
d on de se fu n d ^ n e n ta la a c tu a lid a d d el B a r r o c o , tras e l d e rru m b a m ie n to
de la cu ltu ra cla sicista a le m a n a . A e llo se a ñ a d e el e m p e ñ o e n u n estilo
rústico e n e l le n g u a je q u e lo h ic ie r a a p a re c e r a la a ltu ra d e la p u ja n za d e
lo s a c o n te c im ie n to s h is t ó r ic o s . N o es d e h o y la p r á c tic a c o n s iste n te e n
compri^mir e n u n b lo q u e , c o n e l su s ta n tiv o , a d je tiv o s q u e n o c o n o c e n
n in g ú n u so a d v e r b ia l. 'G rofltaro:.'** y ' G ro flg ed ich t’ * * * (es d e c ir , 'e p o p e y a ’)
son v o ca b lo s b a r r o c o s . L o s n e o lo g is m o s se e n c u e n t r a n p o r d o q u ie r .
• A lo is R ie g l ( 1 8 5 8 - 1 9 0 5 ) : h is t o r ia d o r d e l a rte a u s tr ía c o . E n t r e 1 8 8 6 y 1 8 9 7 tra b a jó e n
el M u se o d e l A r t e y la I n d u s t r ia d e V ie n a , e n c u y a u n iv e r s id a d im p a r tió clases a partir-
de 1897 y d o n d e fu e m i e m b r o f u n d a d o r d e la E s c u e la V ie n e s a d e H is to r ia d e l A r t e .
E n e l p la n o t e ó r ic o d e s ta c a su a t e n c ió n a p e r ío d o s d e la h is t o r ia d e l a rte d esp re cia d o s
hasta e n t o n c e s ( la .A n t ig ü e d a d t a r d ía , la a lta E d a d M e d ia , e l B a r r o c o ) , así c o m o su
co n c e p to d e u n a 'v o lu n t a d a r t ís t ic a ' e n e v o l u c i ó n c o n t in u a q u e , p o r e je m p lo , e n las
artes p lá stic a s p e r m i t i ó e l p a s o d e u n e s p a c io héptico (fig u ra s a m o n t o n a d a s o s u p e r
puestas sin o r g a n iz a c ió n h o m o g é n e a y u n it a r ia ) a u n e sp a c io óptico (q u e c u lm in a c o n
el s o m e tim ie n t o a la p e r s p e c t iv a li n e a l a p a r t i r d e l R e n a c i m i e n t o ) . E n t r e sus o b ra s
d esta c a n Problemas de estilo ( 1 8 9 3 ) , E l arte industrial tardorromano ( 1 9 0 1 ) , E l culto moderno a los
monumentos Ü 9 0 3 ) y El nacimiento del arte barroco en Roma ( i g o 8 ) . [ n . d el T .]
•• L ite r ^ m e n te , 'g r a n d aanzV. [ n . d e l T .]
••• Lite^ralmente, 'g r a n p o e m a ’ . [n. d e l T .]
P ero h o y co m o e n to n c e s m u c h o s d e e ilo s tr a d u c e n el in te n to d e h a la r
u n n u evo páthos. L o s escrito res tra tab an d e a p o d e ra rse, cada ^ o p erso
n a lm e n te , d e la m ás ín tim a c a p a c id a d im a g in a tiv a d e la q u e b r o ta la
d e te rm in a d a , y sin em b a rg o d elica d a , m e ta fó r ic a d e l le n g u a je . Se bu s
caba u n a re p u ta c ió n n o tan to co n d iscu rso s a n a ló g ic o s co m o c o n pala
bras a n a ló g ica s, c o m o si el p r o p ó s it o in m e d ia t o de a q u e lla in v e n c ió n
literaria verb al fu e ra d ire c ta m e n te la c r e a c ió n ^ ^ ^ u stic a . L o s tra d u cto
res b a r ro c o s g u stab a n d e las p la s m a c io n e s m ás v io le n ta s , lo m ism o que
hoy e n d ía las e n c o n tra m o s s o b re to d o c o m o arcaísm o s en lo s que u n o
cree asegurarse las fu en te s de la vid a d e l le n g u a je . E sta v io le n c ia es siem
p re el sig n o p ro p io d e u n a p r o d u c c ió n e n la q u e d e l co n flicto d e fue^rzas
d esen cad en ad as apenas cabe ex tra er u n a e x p re sió n a rticu la d a d el verda
d e ro c o n t e n id o . C o n tal d e s g a r r a m ie n to , el p r e s e n te r e fle ja cie rto s
aspectos d e la c o n c e p c ió n b a r ro c a d e l e s p íritu h asta e n los d etalles de la
p r á c tic a a rtística . A la n o v e la p o lít ic a , a la c u a l e n to n c e s co m o h o y se
d e d ic a b a n au to re s d is tin g u id o s , se c o n t r a p o n e n h o y d ía las d e cla ra cio
nes p acifistas d e lo s lite ra to s a fa v o r d e la sim ple life, d e la b o n d a d natural
d el h o m b re , c o m o e n to n c e s el tea tro p a sto ril. Y ad em á s, a lo s literatos,
cuya existen cia se d esen vu elve c o m o s ie m p r e e n u n a e sfera q u e se halla
separada d e la p o b la c ió n activa, lo s c o n s u m e d e n u e v o u n a ^ n b ic ió n que
sin d u d a a lg u n a lo s e s c r ito r e s de e n to n c e s s a t is fic ie r o n m e jo r que los
actuales. P ues h o m b re s co m o O p it z , G^ryphius y L o h e n s te in co n sig u ie
r o n p restar d e vez e n cu a n d o se rv icio s g e n e r o s a m e n te re trib u id o s en los
asu n to s p o lític o s . A h í e n c u e n tr a su lím it e este p a r a le lis m o . E l literato
b a r r o c o se sentía p e r m a n e n t e m e n te v in c u la d o al id e a l d e u n r é g im e n
absolutista co m o el q u e apoyaba la Iglesia d e las dos co n fe sio n e s . L a acti
tu d de sus actuales h e re d e ro s es, si n o r e v o lu c io n a r ia y h o stil al Estado, sí
d e te rm in a d a p o r la a u se n cia d e to d a id e a de E s ta d o . P e ro más allá de
diversas analogías, n o se d e b e o lv id a r u n a g ra n d ife re n c ia : e n la A le m a
n ia d e l sig lo X V II la lite r a tu r a , p o r p o c a a te n c ió n q u e le p restara la
n a c ió n , c o n tr ib u y ó a su r e n a c im ie n to de m a n e r a m u y sign ificativa. E n
ca m b io , los v e in te añ os d e letras alem an as a lo s q u e se ha h e ch o re fe re n
cia p ara exp licar e l r e n o v a d o in te r é s q u e m u e s tr a n p o r la é p o ca , d e fi
n e n sin d u d a u n a d e c a d e n c ia , p o r in a u g u r a l y fr u c t íf e r a q u e sea.
De aqu í q u e resu lte tan to m ás fu e r te la im p r e s ió n q u e a h o ra p u ed e ju s

ta m e n te p r o d u c i r la p la s m a c ió n , e m p r e n d id a c o n r e c u rs o s artísticos
extravagantes, d e te n d e n cia s a n á lo g a s e n el B a rr o c o a lem án . A n t e una
literatura q u e m e d ia n te e l d e s p lie g u e d e s u té c n ic a , la u n ifo r m e a b u n
dancia de sus p r o d u c c io n e s y la v e h e m e n c ia d e sus ju ic io s de va lo r trataba
en cierto m o d o d e r e d u c ir al s ile n c io a la p o s te r id a d y a sus c o n te m p o rá
neos, se h a de a c e n tu a r la n e c e s id a d d e u n a a c titu d so b e ra n a , tal co m o lo
exige la e x p o sic ió n d e u n a id ea d e fo r m a . E in c lu s o e n to n c e s n o se ha de
desdeñar el p e lig r o d e a c a b a r p r e c ip it a d o d e s d e las a ltu ra s d e l c o n o c i
m iento a las in m e n sa s p r o f u n d id a d e s d el ta la n te b a r r o c o . E n los im p r o
visados in te n to s d e h a ce r p r e s e n te el s e n tid o d e esta é p o ca , se re p ro d u ce
una y otra vez la c a r a c te r ís tic a s e n s a c ió n d e v é r tig o q u e causa el esp ectá
culo d e su e s p iritu a lid a d m ie n tr a s g ir a e n tr e c o n tr a d ic c io n e s . « H a sta las
más íntim as in f le x io n e s d e l B a r r o c o , h a sta su s m ás ín f im o s d eta ü es — y
quizá p re cisa m e n te ésto s— , s o n s in d u d a a n t ité t ic o s » 1291 • S o la m e n te u n
análisis d is ta n cia d o , y a d e m á s u n o q u e e n p r i n c i p i o r e n u n c ie a la c o n
te m p la ció n d e la t o t a lid a d , p u e d e c o n d u c i r a l e s p ír it u , m e d ia n te u n
adiestram ien to d e c a r á c te r e n c ie r t o g r a d o a s c é tic o , a la fir m e z a q u e le
perm ita co n serva r el c o m p le t o d o m i n i o d e sí m is m o an te el esp ectácu lo
de aquel p a n o ra m a . Y es el cu rso d e d ic h o a d ie s tr a m ie n to lo q u e a q u í se
debía d escrib ir.
D e r e r s t e n H a n d l u n g . E r s t e r E i n t r i t t . H e i n r i ^ . ls a b e U e . D e r S ^ a u -
EINRICH. Ich bin Kônig. IsABELLE. Ich bin KOni-
p l a t z is t d e r K o n i g l . S a a l. H
gin. H EiNlliCH. Ich kan und will. l sABELLE. Ihr kont nichtund must nicht wollen.
H EINRICH. Wer will mirs wehren ? Isabe^j:. Mein Verboth. H einrich. Ich h'n
KOnig. IsABEû.E. Ihrstyd mein Sohn. H EINRICH. Ehre ich euch schon alsMutter /
so m üset ihr doch w isen / das ihr nur Stiefinutter styd. Ich will sie haben. I s a b e l .
Ihr sollt sie nicht haben. H ein rich . Ich sage: Ich will sie haben / die Em elinde.
F iu d o r*: Emelinde Oder Die Viem ahl Braut
La necesaria o r ie n t a c ió n h a c ia lo e x tr e m o , q u e e n las in v estig a cio n e s f i l o

sóficas co n stitu ye la n o r m a d e fo r m a c i ó n d e lo s c o n c e p to s , tie n e ^ d o b le
s ^ ^ & c a d o p a ra la e x p o s ic ió n d e l o r ig e n d e l Im u ersp iel b a r r o c o a le m á n . E n
p ^ m e r l^ ^ ^ , im p u ls a a la in d a g a c ió n a t e n e r e n c u e n ta im p a r c ia lm e n te
el mate^rial e n to d a su a m p lit u d . A n t e la p r o d u c c i ó n d ra m á tica , n o d e m a -
Motto R l i d o r [ ¿ C a s p a r S t i e le r ? ] : Trauer- ^Lust- und Misch-Spriele [TrCJg!dias, c o m e d ia s tragicomedias],

Ia p a r t e , Jena 16 6 5 , p . I. [ d e la p a g i n a c i ó n p a r t i c u l a r d e Ernelinde O d er D ie Vielmahl
Braut, Miîschspiel, R u d o ls t a d t , s. a. ( i, i ) ] . <<Acto 1. E s c e n a 1. E n r iq u e . I s a b e l. La escen a
re p re s e n ta la ^sala d e l t r o n o . ENJUQ.UE: Yo IsABEL: Yo reina. E n u q .u e : Puedoyquiero.
I s .u n : N ipodéis ni debéis querer. ENJUQ.UE: ¿ Q u ién me lo itmpedirá? IsABEL: Miprohibid6n. ENRIQ.UE:
Yo soy"!'. IsABEL: Sois m ihijo. ENJUQ.UE: A unque os honre como madre, / debéis saber/que no sois más que
mi m ^ ^ ^ n La quiero. IsABEL: N o x r n i ^ ^ ^ . ENJUQ.UE: Yo digo que la quiero. Q u ie ro /a Emelinda>>.
• R lid o rd e rD o i^ m r, p s e u d ó n i m o d e Câspar (o ^ ^ ^ a r ) S t ie le r ( 1 6 3 2 - 1 7 0 7 ) : p o e ta y ^ r a -
^ t u r g o a le m á n . F u e a d e m á s i n v e s t ig a d o r d e la l e n g u a a le m a n a , a cu y a u n i f i c a c i ó n
c o n t r ib u y ó c o n e l p ^ m e r d i c c i o n a r i o c o m p r e h e n s i v o ( l 6 g i ) . [ n . d e l T .]
siado ab u n ^ m te p o r lo dem ás, su o b jetivo n o d ebe co n sistir e n el intento
de buscar en ella, tal co m o lo haría c o n to d o d erech o la ^historia de la lite
ratura, escuelas y p e río d o s creativos, o estratos en cada ^ n a de las obras.
Más b ien se deberá d ejar guiar e n to d o m o m e n to p o r la hipótesis de que
lo que aparece d isp erso y d ifu s o se e n c o n t r a r á lig a d o e n lo s conceptos
adecuados com o los elem en to s de ^ n a síntesis. E n este sen tido, n o valo
rará m en os los d o cu m e n to s d e lo s escrito res m e n o re s, e n cuyas obras es
frecuente lo más extravagante, qu e lo s d e lo s g ran d es escritores. Por
que u n a cosa es e n c a r n a r u n a f o r m a y o tr a p la s m a rla . Si lo p rim ero es
cosa de lo s e scrito res e le g id o s , lo s e g u n d o a m e n u d o se p ro d u ce de
m anera s e c u la r m e n te destacada en las esforzadas tentativas de los que son
más débiles. L a fo r m a m ism a, cuya v id a n o es id é n tic a a la o b ra p o r ella
d eterm in ad a, es m ás, cuya p la s m a c ió n p u e d e se r in v ersa m en te p ro p o r
cio n a l a la p e r fe c c ió n d e u n a o b r a lit e r a r ia , salta a la vista m ás precisa
m ente e n el e n ju to c u e rp o de la o b ra p o b r e , c o m o su esqueleto en cierto
m o d o . E n se g u n d o lu g a r, el estu d io d e lo s ex tre m o s im p lica respeto a la
teoría b a rro ca d el d ram a. L a h o n e s tid a d d e lo s te ó ric o s a la h o ra de fo r
m ular sus p resc rip cio n e s es u n rasg o qu e re su lta p a rticu la ^ n e n te atractivo
e n esta literatu ra, y sus reglas so n extrem as ya p o r el m ism o h ech o de pre
sentarse co m o m ás o m e n o s im p era tiv a s. A s í p u es, las excentricidades de
este d ram a rem iten e n g ra n p a rte a las p o ética s, y, c o m o inclu so los esca
sos patrones de sus fábu las se q u ie r e n d eriv a d o s d e teorem as, los manua
les de los autores se n o s m u e s tra n c o m o fu e n te s im p rescin d ib les para el
análisis. Si aquélios fu e se n crítico s en el se n tid o m o d e r n o , su testimonio
sería m en os rele va n te. A s í, la vu elta a e llo s n o n os la ex ige solam ente el
o b je to , sin o q u e lo ju s tific a d e m o d o c o n c r e t o el estado de la investiga
ció n , la cual, hasta los tie m p o s m ás r e c ie n te s , h a estado fren ad a por los
prejuicios de la cla sifica ció n estilística y el e n ju ic ia m ie n to estético. El des
cu b rim ien to d el B a rro co lite ra rio se ha p r o d u c id o tan tardíam ente y bajo
u n o s a u sp icio s ta n e q u ív o c o s p o r q u e a u n a p e r io d iz a c ió n demasiado
cóm oda le en can ta extraer d e los tratad o s d e tie m p o s pasados sus caracte
rísticas y datos. P o r e llo m is m o , c o m o en A le m a n ia n o h a sido en nin
guna parte m an ifiesta la existen cia d e u n B a r r o c o litera rio —incluso para
las artes plásticas, la e x p r e s ió n n o se e n c u e n t r a hasta alcanzar el siglo
X V III— , y c o m o la p r o c la m a c ió n cla ra , fu e r te , p o lé m ic a n o interesaba a
u n os literatos q u e te n ía n p o r m o d e lo ^ n to n o á u lico , tam poco más tarde

se encabezó ya c o n n in g ú n títu lo esp e cia l esta p á g in a de la historia de la
literatura alem ana. « L a co m p leta a u sen cia d e se n tid o p o lém ico es carac
terística ^ p d ^ n e n t e d istin tiv a del B a r r o c o en su c o n ju n t o . A u n cu an d o
siga su p ro p ia voz, cada a u to r trata de m a n te n e r tan to co m o sea posible la
aparien cia d e q u e m arch a s ig u ie n d o el c a m in o d e a m a d o s m aestro s y de
autoridades co n sag rad a s» hl. A este resp e cto , n o debe U ^ n a rn o s a e^ngaño
el crecien te in terés e n la d isp u ta p o é tic a q u e se su scitó c o n te m p o rá n e a
m e n te c o n las c o r r e s p o n d ie n t e s p a s io n e s a p r o p ó s it o d e las a cad em ias
rom anas de p in tu ra b l. A sí, la p o é tic a se m o v ió e n v a ria cio n es de los Poeti
ces libri septem* d e J u lio C é s a r E s c a líg e ro * * , a p a r e c id o s e n 1 5 6 1. S in d u d a,
lo s esquem as clasicistas r e s u lta r o n e n este a su n to d o m in a n te s: « G r y p h iu s
es el viejo m aestro in c o n te s ta d o , el S ó fo c le s a le m á n , tras el cu al L o h e n s-
tein ocu paría el l^ ^ ^ s e c u n d a r io d e u n S é n eca a le m á n , y só lo c o n restric
ciones es p o sib le c o lo c a r ju n t o a ellos a H a llm a n n , q u e equivale al E squilo
a le m á n » 1:1. P o r lo d e m á s , e n lo s d r a m a s r e su lta in n e g a b le q u e algo
co rresp o n d e a u n a fa c h a d a r e n a c e n tis ta d e las p o é tic a s . C o m o a n tic ip a
ció n cabe se ñ a la r q u e su o r ig in a lid a d e s tilís tic a es in c o m p a r a b le m e n te
m ayor e n lo s detaUes q u e e n to d o su c o n j ^ t o . P o r lo q u e a éste respecta,
co m o subraya l a m p r e r h t 14,1, le s o n d e h e c h o p ro p ia s u n a cierta pesadez y,
pese a tod o , ^ a se n cille z e n la a c c ió n q u e n o s re c u e rd a d e lejo s al teatro
b u rgu és d e l R e n a c im ie n to a le m á n . S i n e m b a r g o , a la lu z de u n a crítica
estilística seria, q u e n o se p e r m it a t o m a r e n c o n s id e r a c ió n el to d o m ás
que en la m ed id a e n q u e se e n c u e n tr a d e te rm in a d o p o r el d e ta le , lo s ras
gos extrañ os al Renacîm iento, p o r n o d e c ir b a r ro c o s , desde e l len g u aje y
el c o m p o ^ ^ n ie n to d e los a cto res hasta la e s ce n o g ra fía y la e le c c ió n de los
temas, su rgen p o r tod as p a rtes. A l m is m o tie m p o , re su lta esclareced o r, y
así se m o stra rá , q u e se p o n g a e l a c e n to e n los te x to s tra d ic io n a le s de la
poética qu e p o s ib ilita n la in t e r p r e ta c ió n b a r ro c a , e in clu so có m o la fid e
lid a d a ello s sirvió m e jo r a las in t e n c io n e s b a r ro c a s q u e la p rá c tica de la
1 loe. c i t , p. 72..
2 Cfr. Alois Riegl: Die Entstehung der Barocklrunst in Rom [El nacimiento del arte barroco en Roma] , edi
tado a partir de su legado por /Arthur Burda y Max Dvorák, 2a ed., Viena, 192.3, p. 147
3 Paul Starei : & n eca und das deutsche Renaissancedrama. Studien .{Jir Literatur- und Stilgeschichte des l 6.
und 17. Jahrhunderts [Sén ecay el drama renacentista alemán. Estudios sobre la historia de la literaturay del
rstilo de lo s ^ o s XVIly XI Berlín, 1 9 0 7 (Palaestra. 4 6 ) , p. 32.6.
V
4 Cfr. Lampre^t: p. 2 .65.
loe. c i t ,
• S im libros de^poitictl. [n. del T.]
•• Giulio Cesare S^caligero ( 1 4 8 4 - 1 5 5 8 ) : médico y humanista italiano. De carácter muy
entero, se opuso a no pocos sabios de su tiempo (Car^dano, Erasmo). Es autor de tra
bajos científicos sobre Hipócrates, ^ûtóteles y Teofrasto, así como de obras litera-
^rias, en de la Poética mencionada por Benjamín, generalmente considerada
como anuncio del clasicismo. [n . del T.]
rebelión . L a v o l i t a d d e C lasicism o h a b ía sid o ^ i el púnico r a s g o prop io
del R en acim ien to g en u in o - y , no o b sta n te, es n o ta b le ha.â q u é p ^ t o lo
sobrepasó p o r su v io le n cia , in c lu so p o r su im p la c a b ilid a d - , es d ecir, de
^ una literatura que, ^ i sin m e d ia c ió n , se vio en fre n ta d a a fo^rmales
para las q u e n o estaba adiestrada. S in te n e r e n cu en ta lo consegu id o en el
caso singular, cada in te n to , al a p ro ^ ximarse a la f o ^ nna a n ^ ^ ía , tenía que
d isp o n er m ed ia n te la v io le n c ia al e m p e ñ o d e u n a c o ^ ^ ^ ^ c i ó n ^suma
m en te b a rro ca . E l d esin terés d e la c ie n c ia d e la lite ra tu ra p o r el analirâ
estilístico de tales in te n to s cabe e x p li^ ^ lo p o r e l ve re d icto q u e eUa
p ro n u n ció so b re la época d el e n g o la m ie n to , la c o ^ ^ p c ió n y la
poesía eru dita. E n la m ed id a e n q u e h a in te n ta d o m o d e ^ ^ lo m ed ian te la

p o n d e ra ció n de q u e la escuela a risto té lica d e d i^ n a tu r g ia h abía sido a f i n
d e cuentas u n estadio tra n s ito rio n e c e sa rio p a ra la lite r a ^ ^ a renacen^tista
de A le m a n a , opuso a u n p re ju icio otro s e ^ ^ d o . Y ^ n b o s están de h e A o
conectados, p o rq u e la tesis so b re la fo r m a ren a ce n tista d el d ia m a ale^mán
en el siglo ^XVII se apoya e n el a ris to te lis m o de lo s te ó ric o s. Y a se ha seña
lado hasta q u é p ^ t o las d e ^ u lc io n e s a risto télica s se o p u sie r o n c o n efecto
paralizante al ejercicio de la r e fle x ió n so b re el v a lo r de lo s d re n a s. Más lo
que aquí se ha d e resaltar es el h e c h o de q u e c o n el té ^ ^ in o q u e lo define
co m o 'tragedia d el Renacîm iento’ se está so b re v a lo ra n d o la înfluencia de
la d o ctrin a aristotélica sobre e l d ra m a B a r r o c o .
E n efecto, la h isto ria d el d ra m a a le m á n m o d e r n o n o co n o ce otro

p erío d o e n el q u e los tem as d e lo s tr á g ic o s a n tig u o s h a y a n sido menos
influyentes. Basta c o n eso p a ra d e s m e n tir la p r e s ^ t a h egem on ía de ^ Aris
tóteles. Para su c o m p re n sió n faltaba to d o , y la v o lu n ta d n o lo que menos.
Pues e n el g rieg o ev id en tem en te n o se estaba b u sca n d o u n a instrucción de
seria ín d o le té c n ic a y te m á tic a c o m o la q u e en c a m b io d esd e G ^ p h iu s
fue recibida u n a y o tra vez a n te to d o d e l m o d e lo d e l C lasicism o holandés
y d el teatro de los je su ita s . P o r q u e lo e s e n c ia l era a firm a r, m ediante el
r e c o n o c im ie n to d e su a u to r id a d , el c o n ta c to c o n la p o ética renacentista
de E scalígero y c o n e llo la le g itim id a d d e lo s p r o p io s em peñ os. Además,
a m ediados d el siglo ^ XVII, la p o é tic a a ris to té lic a n o era todavía el senci
llo e im p o n e n te a p ara to d e d o g m a s al q u e se o p u s o L essin g. Trissino *,
* Gian Giorgio Trissino (1478-155°) : escritor italiano. Exiliado de Venecia por razones
políticas, viajó por Lombardia y Alemania antes de conocer en Roma el favor de León
X, Clemente VII y Paulo 111. Estos papas, además de encomendarle diversas misiones
diplomáticas, le apoyaron, como Dante, en su trabajo de gramático a favor de la iûnifi-
p r im e r co m e n ta ris ta d e la P o é tica , s e r e fie r e a n te t o d o a la u n id a d d e
acción co m o c o m p le m e n to d e la d e tie m p o : p o r q u e , e n efecto, la ûnidad
de tiem p o só lo p o se e u n v a lo r e s té tic o c u a n d o t a m b ié n c o m p o r ta la de
acción. A estas u n id a d e s se a t u v ie r o n G r y p h iu s y L o h e n s t e in , p o r m ás
que la d e a cció n fu e r a d is c u tib le e n P a p in ia n o * . C o n este h e c h o a islad o se
cierra el in v en ta rio d e sus rasgo s d e te r m in a d o s p o r la e n se ñ a n za de .Aris
tóteles. L a te o r ía im p e r a n t e p o r e n t o n c e s n o c o n c e d e s ig n ific a d o m ás
preciso a la u n id a d d e t ie m p o . E n c u a n to a la d e H a r s d o r ffe r * * , q u e p o r
lo dem ás n o se a p a rta d e la t r a d ic ió n , c o n s id e r a a ce p ta b le to d a v ía u n a
acción de c u a tro a c in c o d ías. L a u n id a d d e lu g a r , p o r su p a rte , q u e ^ n
sólo a p a ^ in d e C a ste lv e tro *** va a a p a r e c e r e n e l d e b a te , e n n a d a cu en ta
para el Trauerspiel b a r r o c o , m ie n tr a s q u e ta m p o c o la c o n o c e e l teatro d e los
jesuitas. P e ro a ú n d e m á s f u e r z a p r o b a t o r i a es la i n d i f e r e n c ia d e lo s
m anuales fr e n te a la t e o r ía a r is to t é lic a d e l e fe c t o tr á g ic o . N o es q u e esta
parte de la Poética, q u e lle v a in s c r it o e n la fr e n te c o n m u c h a m ás cla rid a d
que to d o e l r e s to lo d e t e r m i n a d o p o r e l c a r á c t e r c ú lt ic o d e l te a tr o
grieg o, tu v ie r a q u e se r a c c e s ib le e s p e c i a lm e n t e a la c o m p r e n s i ó n d e l
siglo XVII. S in e m b a r g o , c u a n t o m á s im p o s ib le se m o s tr a r a la p e n e t r a
ció n e n esta d o c t r i n a , e n la q u e i n f l u í a la t e o r í a d e la p u r i f i c a c i ó n
co n se g u id a a tra v é s d e lo s m i s t e r io s , t a n t o m á s l i b r e m a r g e n h a b r ía
ten id o la i n t e r p r e t a c i ó n , q u e es ta n p o b r e e n c o n t e n i d o in t e le c t u a l
com o c o n t u n d e n t e e n la d is t o r s i ó n d e lo q u e f u e la i n t e n c i ó n a n tig u a .
Así, el te m o r y la c o m p a s i ó n n o l o s c o n c i b e c o m o p a r t i c i p a c i ó n e n el
ín tegro to d o d e la a c c i ó n , s in o s o la m e n t e e n e l d e s t in o q u e c o r r e n las
c a c ió n d e la le n g u a it a l i a n a , e m p e z a n d o p o r e l a l f a b e t o . C o m o p o e t a y d r a m a t u r g o
q u iso ^ u- e je m p lo d e la i m i t a c i ó n d e lo s c lá s ic o s d e la a n t ig ü e d a d q u e p r e c o n iz a b a e n
sus o b r a s te ó r ic a s : su Sofonisba Ü 5 1 5 ) f u e m o d e lo d e la s tr a g e d ia s it a lia n a s d e l s ig lo ^XVI,
y c o n Italia liberada de los godos ( l 54 -7 _I 54 -8 ) t r a t ó ig u a lm e n t e d e d o t a r a Ita lia d e im a e p o
p e y a c o m p u e s ta e s t r ic t a m e n t e e n c o n f o r m i d a d a la s r e g la s a r is t o t é lic a s . [ n . d e l T .]
• Papíniano: t r a g e d ia d e .A n d r e a s G ^ ryph iu s ( 1 6 5 9 ) s o b r e la f i g u r a d e l j u r i s c o n s u l t o
r o m a n o E^milio P a p i n i a n o (s. 11 d . C . ) , c u y a m u e r t e a s o c ia la le y e n d a c o n s u n e g a c ió n
e n e l S e n a d o e l f r a t r i c i d i o d e C a r a c a U a . [ n . d e l T .]
•• G e o rg -P ^ h ilip p H a r s d o r f e r ( 1 6 0 7 - 1 6 5 8 ) : p o e t a lír ic o a le m á n . F u n d a d o r e n N ú r e m -
b e r g e l g r u p o p o é t i c o d e l o s 'p a s t o r e s d e P e g n i t z ' u 'o r d e n d e lo s c u lt iv a d o r e s d e
flo r e s ', p r a c tic ó u n c a r a c t e r ís t ic o e s t ilo p r e c io s is t a . [n . d e l T .]
••• L o d o v ic o C a s t e lv e t r o ( l 5 0 5 ~I 5 7 I ) : e s c r i t o r it a l i a n o . F u e c o n d e n a d o e n c o n t u m a c ia
p o r la I n q u is ic ió n a l êxilio d e s u M ó d e n a n a t a l, d e b i d o p r o b a b le m e n t e a u n a á s p e ra
p o lé m ic a s o r t ^ ú d a c o n .^ ^ m b a l C a r o ( l 5 5 3 ) . T r a d u j o al it a lia n o la Poética d e A r i s t ó
te le s (d e la q u e e n su s c o m e n t a r i o s r e s a lt ó la o b l i g a t o r i e d a d d e la s tr e s u n id a d e s ) y
co n tr ib u y ó a la n o ^ r m a tiv iz a c ió n d e la le n g u a it a lia n a s o b re c r it e r io s h is t ó r ic o s q u e la
d e r r a b a n d e m a n e r a d ir e c ta d e la la t in a . [n. d el T.]
fig u ra s destacadas. E l f i n d e l m a lv a d o p r o d u c e t e m o r , c o m p a s ió n en
cam bio el del h é r o e p ia d o s o . P e r o in c lu s o esta d e f i n i c i ó n le p arece a
B irk en todavía d em asia d o clásica, y c o m o m e ta d e los Trauerspiele ^ t i -
tu ye el te m o r y la c o m p a s ió n p o r la d ir e c t a g lo r if ic a c i ó n d e D io s y la
ed ifica ció n de lo s c o n c iu d a d a n o s . « N o s o t r o s lo s cristia n o s, / que
e n tod as n u estra s o c u p a c io n e s , / al e s c r ib ir y r e p r e s e n ta r las que son
nuestras obras d e te a tr o , d e b e m o s t e n e r e l ú n ic o p r o p ó s ito / d e h onrar
co n eüo a D io s / y al tie m p o e n se ñ a r e l b i e n a l p ró jim o s» lsl. E l Trauerspiel
debe e n co n secu en cia fo r ta le c e r la v irtu d de sus esp ectad o res. Y si
u n a q u e fu era o b lig a to r ia p ara sus h é r o e s y e d ific a n te p ara su p ú blico,
ésa es la antigu a drrá8Eia**. L a u n i ó n d e la é tica esto ica c o n l a teoría de
la nu eva tra g e d ia se lle v ó a c a b o e n H o la n d a , d o n d e L ip s io *** había
señ alad o q u e el éXeoç**** a r is to t é lic o h a b ía q u e e n te n d e r lo solam ente
com o u n im p u lso activo q u e estaba d e s tin a d o a m i t ^ ^ e l d o lo r p o r los
s u frim ie n to s y a flic c io n e s a je n o s , p e r o n o c o m o d e sm o ro n a m ie n to
p a to ló g ic o a n te e l e s p e c tá c u lo d e u n d e s t in o p a v o r o s o ; p o r tan to , no
co m o pusillanimitas sin o sólo c o m o m isericordia 161. N o cab e d u d a d e que tales
glosas s o n e s e n c ia lm e n te a je n a s a la d e s c r i p c i ó n q u e A r is tó te le s nos
o frece d e la c o n te m p la c ió n d e las tra g e d ia s. A s í p u es, lo ú n ic o que daba
m otivo para q u e la c r ític a r e la c io n a r a u n a y o tr a vez e l n u e v o Trauerspiel
co n la antigua tra g ed ia d e lo s g r ie g o s es el h e c h o de q u e su h éroe sea un
rey. Y p o r eso la e x p lo r a c ió n de su e s p e c if ic id a d n o p u e d e p artir de
nad a m ás a d e c u a d o a l a s u n to q u e d e la c é le b r e d e f i n i c i ó n d e O p itz,
expresada e n el le n g u a je c a ra c te rístic o d e l Trauerspiel m ism o .
5 Teutsche Rede-bind- und D ich t-K u n st / verfasset durch Den Erwachsenen [Sigmund von Birken] [El arte
alemán de la retóricay la poesía, redactadopor el adulto [Siigmund von B ir k en ]], N ú r e m b e r g , 1679»
P- З З 6 .
6 C f r . W ilh e lm D ilt h e y : № ltanschauung und AnaJyse des Menschen seit Renaissance und Reformation.
Abhandlungen .{Ur Geschichte der Philosophie und Religion [La concepción del mundoy el análisisdel hombre
desde el Renacim ientoy la Reforma. E n s^ o s sobre la historia de la filo so fia y la religión], Gesammelte
Schriften. 2 [Obras completas, 2 ] , L e ip z ig / B e r lín , 1 9 2 3 , p. 4 2 5 *
• S ie g m u n d v o n B ir k e n ( 1 6 2 6 - 1 6 8 1 ) : p o e t a d e c o r t e e ig le s ia , p e r t e n e c ió al gru p o de
'p a sto res d e P e g n itz ’ f o r m a d o p o r su a m ig o G e o r g - P h i l i p p H a r s d o r ffe r . [n . del T.]
** dná8ELa: 'A p a tía ’ , 'a u s e n c ia d e p a s ió n '. [ n . d e l T .]
* * * J u s to L i p s io , e n l a t í n j u s t u s L i p s iu s , J o o s L i p s e n h o la n d é s ( l 5 4 7 - I 6 o 6 ) : hum a
n is t a f la m e n c o . A d h e r i d o a l l u t e r a n i s m o e n 1 5 7 0 , la s o p i n i o n e s q u e sostuvo en
De una religione ( 1 5 9 0 ) le h i c i e r o n s o s p e c h o s o a lo s o jo s d e lo s re fo rm ista s, regresando
al c a t o lic is m o . E s a s im is m o a u t o r d e u n a o b r a d e in s p i r a c i ó n e s to ic a titu lad a Dt
constantia ( 1 5 8 3 ) . [ n . d e l T .]
****EAeOS': ’P ie d a d ' o 'c o m p a s ió n '. [ n . d e l T .]
<<La tragedia es ig u a l e n m a je sta d al p o e m a h e r o ic o , / salvo q u e rara vez
tolera / q u e se in t r o d u z c a n p e r s o n a je s de b a ja c o n d i c i ó n o cosas m alas:
porque só lo de la v o l i t a d real, / d e asesinatos, / d e d esesp era cio n es, / de
in fa n ticid io s y p a r r ic id io s , / de in c e n d io s , / d e in c e s to s , / d e g u e rra s y
levan tam ien tos, / d e la m e n to s , / d e g e m id o s , / d e s u s p ir o s y d e cosas
sem ejantes tra ta » 171. E s p o s ib le q u e e n p r i n c i p i o esta d e f i n i c i ó n n o le
merezca a la estética m o d e r n a u n a v a lo r a c ió n d e m a sia d o alta d ad o q u e ta n
sólo parece ser u n a c ir c u n s c r ip c ió n d e l te m a r io trá g ic o . A s í pues, n u n ca
se la ha te n id o p o r s ig n ific a tiv a , p o r m ás q u e ésa sea, sin e m b a r g o , u n a
apariencia e n g a ñ o sa . P o r q u e O p i t z n o d ic e - e n su t ie m p o eso e ra e v i
d e n te - q u e lo s su ce so s m e n c io n a d o s n o se a n ta n to el m a te r ia l c o m o el
núcleo d el arte e n el Trauerspiel. E l c o n t e n id o d e éste, su v e rd a d e ro o b je to ,
es la vida h is tó r ic a tal c o m o se la r e p r e s e n t a b a a q u e lla é p o c a . E n eso se
diferencia d e la tra g ed ia . P u e s su o b je to n o es la h isto ria , sin o el m ito , y lo
que c o n fie re el sta tu s t r á g ic o a las d ram a tis p er so n a e n o es e l e s ta m e n to - l a
m on arq u ía a b s o lu t a - , s in o la é p o c a p r e h is t ó r ic a de su e x is te n c ia - e l
pasado h e r o i c o - . A l m o d o d e v e r de O p i t z , lo q u e d e fin e al m o n a r c a
como p erso n a je p r in c ip a l d e l Trauerspiel n o es el e n fr e n ta m ie n to c o n D io s
y e l d estin o , la a c t u a liz a c ió n d e u n p a s a d o i n m e m o r i a l q u e c o n t ie n e la
clave d e u n a p o b la c ió n viva, sin o la c o n s a g r a c ió n d e las v irtu d es p r in c ip e s
cas, la rep resen tació n d e lo s v ic io s p r in c ip e s c o s , la c o m p r e n s ió n de la a cti
vidad d ip lo m ática y, e n ^ n , la d estreza e n las m a q u in a c io n e s p o lítica s. E n
cûanto p ^ m e r e x p o n e n te d e la h is t o r ia , e l s o b e r a n o U ega casi c o n ello a
p ^ ^ - p o r su v e rd a d e ra e n ^ ^ n a c ió n . D e m o d o p r im itiv o , e n la p o é tic a se
pone p r o fu s a m e n te e n p a la b ra s la p a r t ic ip a c ió n e n e l c u r s o a c tu a l d e la
historia d e l m u n d o : « Q u i e n q u ie r a e s c r ib ir tra g ed ia s:» , se lee e n Úl diver
sión mas noble de todas, q u e es la o b ra d e ^ ^ t* , « d e b e r á e n las crón icas y lib ro s
de historia, ya sean a n tig u o s co m o m o d e r n o s , / estar m u y b ie n versad o, /
debe los j u n t o s d e l m ^ d o y d e l E sta d o , / e n c u a n to a q u e llo e n q u e c o n
siste la política p r o p i^ n e n te d i^ ía , / c o n o c e r lo s a fo n d o ... saber / c u á l es el
^^rao de ^ r e y o d e u n p r ín c ip e / ta n to e n tie m p o s d e g u e rr a c o m o de
paz, / có m o g o b e rn a r tie rr a y a las gen tes, / m a n te n e rse e n el p o d e r, /
7 O p ite : Prosodia Gennanica, O der Buch von der Deudschen Poeterg. N u n m ehr& m síebenden mal
aim dgedrückt [Prosodiagennánica, o Libro de la poesía alemana. Ahora impresa con siete correcciones],
M âin s. a. [ca. 1 6 5 0 ] , p p . 3 0 s.
• J o h a ^ e s R.i.st ( 1 6 0 7 - 1 6 6 7 ) : p a s t o r p r o t e s t a n t e y p o e t a a le m á n . D is c íp u lo d e M a r tín
O p ite, c o m p u s o e n la tín y a le m á n poe^mas d e ^ e s tilo a v eces n o t a b le m e n t e s o b r e c a r
gado. d e o b ^ , d e i n s p ir a c ió n r e lig io s a , f u e r o n m u y p o p ^ ^ ra . [n. d e l T .]
e v ita r e n t e r a m e n t e lo s c o n s e jo s fu n e s t o s , / q u é h a b r á q u e h a c e r p ^
t o ^ m a r e l ^ ^ d o , / ^ ^ n d o h a y q u e h a c e r s e c o n e l p o d e r , / ^ ^ n d o ^ expu l-
^ a lo s d e m á s , / e in c lu s o q u it á r s e lo s d e e n m e d i o . E n ^ ^ r a , / e l a rte d e
g o b e r n a r ta n b ie n / d e b e r á e n te n d e r lo c o m o s u le n g u a m a te r n a » [íl . Se
c r e ía p o r ta n to que, en el d e c u rso h is t ó r ic o , ya se e sta b a to c a n d o el
Trauerspiel c o n l a s m a n o s ; a s í , n a d a m á s e r a m e n e s t e r q u e e n c o n t r a r la s
p a la b r a s . E in c lu s o e n e s te p r o c e s o ^ o n o q u e r ía s e n tir s e lib r e . A u n q u e
e n t r e l o s a u t o r e s b a r r o c o s d e Trauerspiele H a u g w i t z * h a y a s i d o e l m e n o s
d o ta d o , e in c lu s o e l ú n i c o r e a lm e n t e n o d o t a d o , s e r ía d e s c o n o c e r la té c
n i c a d e l Trauerspiel a t r i b u i r a u n a f a l t a d e t a l e n t o ^ a d e c la r a c ió n q u e rea
l i z a e n l a s n o t a s a M aría Estuardo. se q u e ja d e q u e , d u r a n t e la c o m p o s i
c ió n de la o b ra, s ó lo d is p u s o de un a fu e n te —L a gran sala fúnebre d e

F r a n c i s c u s E r a s m u s - , d e m a n e r a q u e « t u v o q u e a t e n e r s e d e m a s i a d o a la s
p a l a b r a s d e l t r a d u c t o r d e F r a n c i s c u s > > [s l. E n L o h e n s t e i n l a a c titu d
c o n d u c e a la a b u n d a n t e p r o l i f e r a c i ó n d e la s n o t a s , c u y a e x t e n s i ó n
c o n la d e lo s d r a m a s ; y e n G r y p h i u s , ^ ta m b ié n e n e s t o s u p e r i o r e n e s p ír itu
y e x p r e s i ó n , c o n d u c e a e s t a s p a l a b r a s e n l a c o n c l u s i ó n d e s u s n o t a s a P a p i-
niano: «Y a sí h a s ta a q u í p o r e s ta v e z . P e r o , ¿ p a r a q u é t a n t o ? P a r a lo s d o c
t o s , e s t o s e e s c r i b e e n v a n o ; p a r a l o s i n d o c t o s , e s d e m a s i a d o p o c o > > t№l.
C o m o e l ^ ^ f ì c a t i v o d e 't r á g i c o ’ h o y e n a sí ta m b ié n ¡ c o n m ás ra zó n —
e n e l s ig lo XVII l a p a l a b r a T rauerspiel s e a p l i c a b a t a n t o a l d r a m a c o m o al
m is m o a c o n te c e r h is t ó r ic o . H a sta e l e s tilo m u e s t r a lo m u y cerca que
a m b o s se e n c o n t r a b a n p a r a la c o n s c i e n c i a c o n t e m p o r á n e a . L o q u e en la s
o b r a s d e t e a t r o se s u e le r e p u d i a r c o m o b o m b á s t i c o n o s e p o d r í a d e s c r ib ir
m e j o r e n m u A o s c a s o s q u e c o n l a s p a l a b r a s c o n la s c h a l e s ^ œ a c t e r i z a E r d -
m a n n s d o r f e r * * e l t o n o d e la s f u e n t e s h i s t ó r i c a s e n a q u e li a s d é c a d a s : « E n
l a t o t a l i d a d d e l o s t e x t o s q u e h a b l a n d e l a g u e r r a y s u s d e s a s t r e s s e a d v ie r t e
u n e x c e s o d e g im o te a n te s la m e n t a c io n e s c o n v e r t id o e n a m a n e ra m ie n to
8 D ie A ller Edelste Belustigung K un st- und Tugendliebender G em ühter [Aprilgesprách] / beschrieben und
f i i ^ t f e lle t von Dem Rüstigen ¡Johann R ist] [La diversión más noble de todaspara los ánimos amantes del
arley la virtud [D iálogo de abril], / descritoy compuesto p o r el Robusto J o h a n n R ist], F ran k fu rt,
1 6 6 6 , p p - 241 s.
9 A ( u g u s t) A ( d o lp h ) v o n H ( a u ^ « t z ) : Prodromw Poeticw, Oder: Poetischer Vortrab [^Prodromus Poe-
ticw, o: La vanguardia poética] , D r e s d e , 1 6 8 4 , p. 78 (d e la p a g in a c ió n p a rtic u la r d e &huldrge
Unschuld / Oder Maria Stuarda [La inocencia culpable / o María Estuardo] , n o t a ) .
10 A n d re a s G r y p h iu s : Trauerspiele, e d . d e H e r m a n n P a lm , T u b in g a , 1882 (B ib lio teca de la
U n ió n L ite r a r ia d e S tu ttg a rt, 1 6 2 .) , p. 6 3 5 ^<.AmiliusPaulwPapinianw, n o ta ).
• A u g u s t A d o lf v o n H a u ^ « t z ( l 6 4 5 ~I 7 0 6 ): p o e ta y d r a m a tu r g o a le m á n . [n. d e l T.]
** B e r n h a r d E r d m a n n s d o r ffe r ( 1 8 3 3 - 1 9 0 1 ) : h is t o r ia d o r a le m á n . [n. d el T.]
constante; se c o n v irtió e n c o m ú n g e n e r a lm e n t e u n m o d o d e e x p re sió n
que, p o r así d e c ir, d e m a n e r a co n s ta n te se r e to r c ía las m a n o s . M ie n tra s
que la m is e r ia , p o r g r a n d e q u e f u e r a , t e n ía sus a ltib a jo s , para su d e s
c r ip c ió n la lit e r a t u r a d e a q u e l t ie m p o c a si n o c o n o c e lo s m a tic e s » [l,).
La c o n s e c u e n c ia r a d ic a l d e la a s im ila c ió n d e la e s ce n a te a tra l a la h is tó
rica h a b ría c o n s is t id o e n q u e e l a g e n te d e l p r o c e s o h is t ó r ic o h u b ie r a
sid o el p r i m e r o e n s e n t i r la lla m a d a d e la l it e r a t u r a . A s í c o m ie n z a ,
p u es, O p it z el p r ó l o g o a L a s tr<!}anas: « C o m p o n e r T rau ersp iele f u e e n
tie m p o s p a s a d o s d e e m p e r a d o r e s / o c u p a c ió n , d e g r a n d e s h é r o e s y de
sabios. D e e n tr e e l lo s J u l i o C é s a r se p r o p u s o e n su ju v e n t u d u n E d ip o, /
Aûgusto u n A q u i l e s j t y a x , / M e c e n a s ^ P rom eteo, / C a s io S e v e ro P arm en se
u n P o m p o n io S e g u n d o , / y N e r ó n y o t r o s m ás c o sa s p a r e c i d a s » llaI. K l a i *
sigu e a O p it z y s o s tie n e q u e « n o s e r ía d i f í c i l d e m o s tr a r c ó m o in c lu s o
tan só lo lo s e m p e r a d o r e s , p r í n c i p e s , g r a n d e s h é r o e s y s a b io s se h a n
o cu p a d o e n la e s c r it u r a d e T ra u ersp iele, y n o la g e n te b a ja » 1131 • S in te n e r
que lle g a r a tal e x t r e m o , H a r s d o r f f e r , a m ig o y m a e s tr o d e K .lai, e n u n
e s q u e m a tism o a lg o n e b u l o s o d e c o r r e s p o n d e n c i a s e n t r e e s ta m e n to y
fo r m a —a c u y o tr a v é s se p u e d e p e n s a r t a n t o e n e l o b je t o c o m o e n el
le c to r , ta n to e n el a c t o r c o m o e n e l a u t o r — , a s ig n a b a , e n tr e los e s ta
m e n to s, a l c a m p e s i n o el d r a m a p a s t o r i l , a l b u r g u é s la c o m e d ia , y al
p ^ n c ip e s c o , s in e m b a r g o , el T rau ersp iel j u n t o a la n o v e la . P e ro la c o n s e
cu en cia in v ersa d e estas t e o r ía s a ^ n r e s u lta b a m u c h o m á s g ro te sca . P u es
las in trig a s p o lí t i c a s i n t e r f i r i e r o n d e h e c h o e n e l s e n o d e l c o n f lic t o
lite r a rio ; así H ^ o l d ** y W e r n i cke *** se a c u s a n m u tu a m e n t e el u n o al
o tro an te lo s reyes d e E s p a ñ a y d e I n g la t e r r a .
11 E r d m ^ ^ u d o r f e r : Deutsche êschichte vom Wetsfalischen Frieden bis{Um Regiemrngsantritt

FritdriA’s des G ro jen , 1 6 4 8 - 1 7 4 0 [Historia de Alem ania desde la Paz de Wesifalia hasta la subida al poder
dt & d tr ic o el (Grande, 1 6 4 8 - 1 7 4 0 ] , v o l . 1 , B e r l í n , 1 8 9 2 (AJIg emeine Geschichte in Eiw ld a rstellu n-
gm [Historia Universal en m onografías], 3 , 7 ) , p . 1 0 2 .
12 O p it a : A nn a ei Senecae Trojanerinnen [Las t r i a r a s de Anneo Séneca], W it t e n b e r g , 16 2 5 ,
p . 1 (d e l p r ó lo g o n o p a lm a d o ) .
13 J o ^ ^ m Ю ш , c it a d o s e g ú n K a r l W e is s : D ie W!"ener H a u p t- und Staatsactionen. Ein Beitrag{Ur
desd ^ ^ A e n Theaters lim o n esp r in c ip a lesy de Estado en Mena. Una contribución a lahistoria del
alemán], V ie n a , 1854-, p. 14-.
• J o ^ ^ r n ^Klai, K l a j u s ' ( 1 6 1 6 - 1 6 5 6 ) : p o e ta y d r a m a t u r g o a le m á n . [n . d e l T .]
•• F r i e d r i ^ H u n o l d , 'M e n a n te s ' ( 1 6 8 0 - 1 7 2 1 ) : e s c r it o r y t e ó r ic o a le m á n . Fue
a u to r d e lib r e t o s de ópe^ ras ^cantatas y o r a t o r io s , p e r o ^también de es^candalo-
sas n^ôvela e n destilo g a la n t e . [n . d e l T .]
••• ( 1 6 6 0 - 1 7 2 5 ) : ^ ^ r ito r ^ r e ^ ^ r o r d e l a D ^ ^ ^ r íó n , dejârla ûna
o b ra q u e c o n fr e c u e n c ia c r it ic ó p o r e n g o la d o e l destilo b ^ r o c o . [n . d d T .]
Es el soberano q u ie n represen ta a la h isto ria , so ste n ie n d o e n la m ano el
acontecer h istó rico co m o u n cetro . Esta c o n c e p c ió n es to d o lo contrario
a u n a licen cia de los h o m b re s de tea tro . Se basa en c ie g a s ideas políticas.
E n u n a ú ltim a c o n f r o n t a c ió n c o n las d o c tr in a s ju r íd ic a s d e la Edad
M edia, a lo largo del siglo XVII se iría fo r m a n d o u n n u ev o co n cep to de
so beran ía. El c e n tro de esta d isp u ta lo o c u p a b a e l v ie jo caso escolástico
del tira n icid io . E ntre las clases de tir a n o que d isti^ ^ ú a la antigua teoría
p o lítica , la del u s u r p a d o r h a sid o e s p e c ia lm e n te c o n tr o v e rtid a desde
siem p re. L a Iglesia h ab ía r e n u n c ia d o a d e fe n d e r lo , p e r o la d iscu sión
pasó a la cu estió n de si la señal p a ra e lim in a r lo d e b ía p a rtir d el pueblo,
d el p r e te n d ie n te q u e fu e r a su riv a l o b i e n ú n ic a m e n t e d e la cu ria . La
p o stu ra de la Iglesia n o h a b ía p e r d id o a ctu a lid a d ; p recisa m en te, en u n
siglo de lu ch as religiosas, el clero se a fe rra b a a u n a d o ctrin a q u e le p ro
p o rc io n a b a a lgu n as arm as c o n tr a lo s p r ín c ip e s h o stile s . P u es el protes
tan tism o rechazaba esas p r e te n s io n e s teo crá ticas, y co n o ca sió n del asesi
n ato de E n riq u e IV d e F ra n cia * n o d e jó de d e n u n c ia r las consecuencias
de esta d octrin a. P o r fin , c o n la a p a r ic ió n d e los artícu lo s galicanos en el
año 168 2 ** cayó la ú ltim a p o s ic ió n d e la d o c t r in a p o lític a teocrática: la

absoluta in m u n id a d del s o b e r a n o se h a b ía d e fe n d id o victo rio sam en te
ante la cu ria. Esta d o ctrin a extrem a d e l p o d e r d el p r ín c ip e fu e e n ^ orí
genes -p e s e al a ^ ^ p a m ie n to en to r n o a ella de lo s p a rtid o s co ntrarrefor-
m is ta s - m ás in g e n io s a y m ás p r o f u n d a q u e su v e r s ió n m o d e r n a . Si el
co n ce p to m o d e r n o de s o b e r a n ía acaba p o r o to r g a r s in reservas al p rín
cipe u n su p rem o p o d e r eje cu tiv o , el b a r r o c o se d e sa rro lla p o r su parte a
p a rtir d e u n a d is c u sió n sobre el esta d o de e x c e p c ió n , y co n sidera que la
fu n c ió n m ás im p o r t a n te d e l p r í n c i p e c o n s is te e n e v ita rlo ,I41. Q u ie n
m an da está d estin ad o de a n tem a n o a d e te n ta r d icta to ria lm en te el poder
d u ra n te el estad o de e x c e p c ió n , c u a n d o la g u e r r a , la r e b e lió n u otras
catástrofes así lo p r o v o q u e n . E sta tesis es c o n tr a r r e fo r m is ta . D e la rica
se n s ib ilid a d del R e n a c im ie n to se e m a n c ip a n sus a sp ecto s d esp ótico-
14 Cfr. Carl Schmitt: Polítische Theologie. Vier Kapitel.tUr Lehre derSouveranitat, Múnic^ ^ eipzig,
1922, pp. 11 s. [ed. esp.: «Teología political, en Estudios políticos, Doncel, Madrid,
1975, PP- 41 s.].
* El 14 de mayo de 1610, a manos de François Ravaillac. [n . del T .]
** Los Cuatro artículos galicanos fue una declaración firmada por los obispos franceses en
1682 a instancias del rey Luis ^XIV. El movimiento 'galicano', de antecedentes medie
vales, reconocía la autoridad papal, pero trataba al tiempo de conservar frente a Roma
la autonomía de la iglesia nacional en cuestiones fundamentales de organización
interna y de relaciones con el poder temporal. [n . del T .]
m u n d an o s p a ra d e s a r r o lla r el id e a l d e u n a p le n a e sta b iliza ció n , de una
restauración tan to eclesial c o m o estatal c o n todas las co n secu en cias n e ce
sarias. Y u n a de éstas era la e x ig e n c ia d e e s ta b le ce r u n rtatus de lo s p r í n
cipes cuya p o s ic ió n c o n s titu c io n a l g a r a n tic e la c o n tin u id a d de esa flo r e
ciente esen cia c o m ú n e n las a rm a s y las c ie n c ia s , así c o m o e n las artes y
la Iglesia. E n el m o d o d e p e n s a r t e o ló g ic o - ju r íd ic o ta n característico del
sig lo 1,51 se e x p re sa la e x a lt a c ió n de la t r a s c e n d e n c ia q u e su b yace a lo s
acentos p ro v o c a tiv o s q u e el B a r r o c o p o n e s ie m p r e e n el m ás acá. P u es a
éste la idea d e ca tá stro fe se le a n to ja c a b a lm e n te a n tité tic a d el id e a l h is
tó rico de la r e s t a u r a c ió n . Y s o b r e esta a n títe s is se a c u ñ a la te o r ía del
estado de e x c e p c ió n . A s í p u e s , n o s ó lo h a y q u e r e fe r ir s e a la m ay o r esta
b ilid a d d e las r e la c io n e s p o lít ic a s e n el s ig lo XVIII si se q u ie r e ex p licar
cóm o « la c o n s c ie n c ia v iv a d e l s i g n i f i c a d o d e l caso e x c e p c io n a l q u e
d o m in a e n e l d e r e c h o n a t u r a l d e l s ig lo X V II» ll61 d e s a p a re c e e n el
siguiente sig lo . A sa b e r, si « p a r a K a n t . . . el d e r e c h o de n e cesid a d ya n o
[era] d e re c h o e n a b s o l u t o » h71, e llo t ie n e q u e v e r c o n su r a c io n a lis m o
teo ló gico . E l h o m b r e r e lig io s o d e l B a r r o c o t ie n e ta n to a p ego al m u n d o
dado q u e se sie n te a rra stra d o c o n él hacia u n a catarata. N o h a y e n efecto
una escatología b a r r o c a ; y ju s t a m e n te p o r eUo sí h a y u n m e ca n ism o qu e
reúne y exalta to d o lo n a c id o s o b r e la tie r r a a n tes de q u e se e n treg u e a su
final. E l más a l á es v a cia d o de t o d o a q u e llo en q u e se m u eve hasta el más
leve h á lito d el m u n d o , y e l B a r r o c o le a rr e b a ta u n a p r o f u s ió n de cosas,
n o rm a lm en te su straídas a c u a lq u ie r ^figuración, q u e a h o ra e n su ap ogeo
saca a la lu z c o n u n a fig u r a d rá stica , a f i n d e d e s p e ja r u n ú ltim o cielo y,
en cuanto va cío , p o n e r lo e n c o n d ic io n e s d e a n iq u ila r a lg ú n d ía e n sí a la
tierra c o n ^ a ca ta stró fica v io le n c ia . A l m is m o estad o d e cosas, só lo qu e
transpuesto, se r e fie r e la c o m p r e n s ió n d e q u e el n a tu ra lis m o b a r ro c o es
« el arte d e las ^ ^ ^ m a s d ista n cia s . .. E n c u a lq u ie r caso, el recu rso n a tu
ralista sirve a su a c o r t a m ie n t o . . . P a r a v o lv e r r á p id a m e n t e y co n tan ta
m ayor se g u rid a d a la s u b lim id a d d e la f o r m a y las a n tesalas d e lo m e ta -
físico se b u sc a el c o n t r a p e s o e n la e s fe r a d e la m ás v ív id a a c tu a lid a d
15 Cfr. August Koberstein: Geschichte der deutschen Nationalliteratur vom Anfangdessieb&hnten bis.{J.Im
f r i t e n Vtertel des acht&hten Jahrhunderts [Historia de la literatura nacional alemana desde comieru:.osdel siglo
^XVIIhasta el segundo cuarto del ^XVIJl], 5a edición revisada por Karl Bartsch, Leipzig, 1872
(Grundrijl der GescGeschichte der deutschen Nationalliteratur [Líneasfondamentales de la literatura nacional ale
mana] 2), p. 15.
16 S^chmitt: loe. cit., p. 44.
17 S^ chmitt: loe. cit., p. 44.
obje^tual» IlW.fo ^ ^ u êxaltadas d e l b iza n tin ism o b ^ r o c o tam poco nie
gan, pues, la ten sión existente en tre el m ^ n d o y la t^rascendencia. P^^cen
siem pre inquietas, y el e ^ ^ t i s m o satu rad o les resulta ^ ^ ^ ñ o . .Así, en el
p rólo go a las Cartas heroicas se d ice lo s f i n e n t e : « C ó m o m e co ^ m ela, pues,
vivir confiado / e n q u e m i osadía / al a trev e^ n e a r ^ ^ r c em o cion es m o
rosas hace tie m p o exti^ ^ u d as d e ^ ^ la s ilu stres / a las q u e yo h iiumil-
d em en te h o n r o / y a las q u e, si n o fu e ra c o n tr a D io s , / estoy dispuesto a
adorar, / n o será vista c o n dem asiad a h o s tilid a d » b9j. ^ ^ u p e ra b le Birken:
cu anto m ás altas se e n cu e n tra n las p erso n a s, tan to m e jo r se rpalfoa su elo
g io , « seg ú n p rim e ra m e n te es d e b id o a D io s y a los p ia d o so s dioses d e la
tierra » lao1. ¿ N o es esto u n a r é p lic a p e q u e ñ o b u r g u e s a d e lo s cortejos rea
les p in tad o s p o r R u b e n s? « E l p r ín c ip e ap arece en e llo s n o sólo como el
h éro e de un tr iu n fo a n tig u o , s in o q u e , al m is m o tie m p o , se le p o n e en
contacto in m ed iato y d irecto c o n seres d iv in o s, sie n d o p o r ellos servido y
festejad o: así p a rtic ip a él m is m o d e lo q u e es u n a d iv in iz a c ió n . Figuras
terrenales y celestiales se m ezcla n en su sé q u ito y se su b o rd in a n a la
idea de g lo r ific a r lo » . Pero esta id ea n o d eja de ser pagana. N i el monarca
n i el m á rtir escapan e n el Trauerspiel a la in m a n e n c ia . A la h ip é rb o le teoló
g ica se añade adem ás u n a a r g u m e n ta c ió n c o s m o ló g ic a m u y e n boga. La
c o m p a ra ció n d el p r ín c ip e co n el sol atraviesa la lite ra tu ra d e la época en
repeticion es in co n ta b les. Se alu d e co n eUo sobre tod o a la u n icid ad de su
in stan cia d e c iso ria . « Q u i e n a a lg u ie n e n e l t r o n o / a su lad o sienta,

m erece / q u e co ro n a / y p ú r p u r a le q u ite n . U n solo p rín c ip e y u n solo sol
/ hay en el u n iverso y e n el r e in o >>lM l. « E l cielo sólo p u e d e to lerar un sol,
/ y n i el t r o n o n i e l tálam o n u p c ia l p u e d e n d o s d is fr u ta r lo » la2\ d ice la
A m b ic ió n e n la M ariana de H a l l m a n . C o n q u é fa cilid a d la u lte rio r exége-
sis de esta m etafórica pasaba d e la fija c ió n ju r íd ic a d e la soberanía interior
al ideal d esm esurado d e la so b era n ía ûniversal, el cu al se correspondía con
la p asión te o crá tica b a r r o c a ta n to c o m o era in c o m p a tib le c o n su razón
política, segú n lo en señ a u n pasaje m u y n o ta b le d el Com pendio de unpríncipe
18 Hausenstein: loe. cit. , p. 42 .

19 [Christian Hofmann von Hofmannsvaldau:] H eld en -B riefe [Cartas heroicas], Leipzig/
Breslavia, 1680, pp. 8 s. [del prólogo no paginado].
20 Birken: Deutsche Redebind- und Dichkunst, loe. cit., p. 242.
21 G^ryphius: loe. cit., p. 6l (LeoArm enius [León deA n n en ia], 11, 433 ss.).
22 Johann Christian HaUmann: Trauer- Freuden- und Schafer-Spiele [Obras teatrales trágicas, cómi-
casypadoriles], Breslavia, s. a. [1684], p. 17 (de la paginación especial de D ie beleidiigteLiebe
oder die groflmuütige M ariam ne [El amor ultrajado o la magnánima Mariana], 1, 477 ~478 )- -
Cfr. loe. cit., Mariamne, p. 12 (i, 355 ).
p o litic o - c r e a n o representado en cien to un em blem as d e S a a ved ra F ajard o *. .A lí, a
propósito de u n g ra b a d o a le g ó r ic o d o n d e se rep resen ta u n eclip se de sol
provisto co n el lem a « P resen tía n o c e t » (sc. lu n a e) * * , se ex p lica q u e lo s p r ín c i
pes h an de evita r la m u tu a c e r c a n ía . « C o n s e r v a n lo s p r ín c ip e s am istad
entre sí p o r m e d io d e m in is tr o s y d e cartas. M as, si U egan a co m u n icarse ,
nacen lu ego d e las vistas so m b r a s d e so s p e c h a y d isg u sto s, p o r q u e n u n ca
halla el u n o e n el o tr o lo q u e a n te s se p r o m e t ía , n i se m id e cada u n o co n
lo que le toca, n o h a b ie n d o q u ie n n o p r e te n d a m ás d e lo q u e se le debe.
U n d u e lo s o n las vistas d e d o s p r ín c ip e s , e n q u e se b a ta lla c o n las ce re
m onias, p r o c u r a n d o c a d a u n o p r e c e d e r y s a lir v e n c e d o r d e l otro>> lasI.
Se recu rría c o n a b ierta p r e fe r e n c ia a la h is to r ia d e O r i e n t e , e n d o n d e el

p o d er im p e ria l a b so lu to lle g a r ía a te n e r u n a p u ja n z a n u n c a c o n o c id a e n
O ccid en te. A s í, G^ryphius r e c u r r ir á e n C a ta lin a a l sha d e P e rs ia y L o h e n s
tein al su ltan ato e n e l p r i m e r o y e l ú lt i m o d e sus d ra m a s . P e r o el p a p e l
principal lo d e s e m p e ñ a e l I m p e r io B iz a n t in o , q u e estaba fu n d a m e n ta d o
teo crá tica m en te . E n t o n c e s e m p e z ó « e l d e s c u b r im ie n t o y la in v e stig a
ció n sistem áticos d e la lit e r a t u r a b iz a n t in a ... c o n las g ra n d e s e d ic io n e s
de los h is t o r ia d o r e s b i z a n t i n o s , q u e . . . b a j o lo s a u s p ic io s d e L u is X IV
fu ero n p rep a ra d a s p o r e r u d it o s fr a n c e s e s c o m o D u C a n g e ***, C o m b e -

fis **** , M a ltr a it ***** y o tro s> > t241 . E s to s h i s t o r i a d o r e s , y s o b r e t o d o
23 [Diego Saavedra Fajardo :] Abris Eines Christlich-Politischen Pnru:ens / in C l Sinn-Bild em . / fytvor

auft dem spanischen ins Lateinisch: N u n in Teutsch versetet [Com pendio de unpríncipepolitico-cristiano /
enciento un emblemas. A ntes del español al latín: ahora traducido a la le m á n ], Colonia, 1674, p. 897
[or. esp.: Idea de unpríncipe político-cristiano representada en cíen empresas, Editora Nacional,
Madrid, 1976, pp. 741 s.].
24 Carl ^^mbacher: D ie griechische Literatur des Mittelalters [La literatura griega de la Edad M edia],
en: Die Kultur der ^Gegenwart. Ihre Entwicklung und ihre Zjele [L a cultura delpresente. Su evolucióny rus
metas], ed. de Paul Hinneberg, parte I, sección 8: Diegriechische undlateinischeLiteraturund
Sprache [Las literaturasy las lernguasgriegasy la tin a s], de U[lrich) v(on) Wilamowitz-Moe-
llendorff [y otros], 3a ed., Leipzig/Berlín, 1912, p. 367-
• Diego de Saavedra Fajardo (1584-1648): político, diplomático y escritor español.
Representó al rey Felipe IV en la firma de la Paz de Westfalia (1648). Contra el
maqûiavelismo dominante en su tiempo escribió Empresas políticas o Idea de unpríncipe cris
tiano n p tmentada en cien emp ^ resas (1640), donde, explicando en cada capítulo la emp rresa o
dibujo alegórico con ^ lema que lo encabeza, pasa revista a las virtudes que han de
ado^^ a un príncipe. [n. del T.]
•• '^ ^ m tia ntoat.' (se. lunae) : 'La presencia perjudica’ (es decir, la de la luna). [n. del T.]
••• de F^reme, ^seigneurdu(16Ю-1688): bîzan^^^yl^^^^ô ^^^ó. [N. ddT.]
**** F^rnçois Combefis (l6o5-l67g): dominico francés, teólogo filólogo y patrologista.
••..•Claude Maltrait o Maltret (1621-1674): jesuíta francés, historiador de los primeros
tiempos de la Iglesia Católica. [n. del T.]
C e d ren u s* y Z o n aras**, fu e r o n m u y le íd o s, q u izá n o s ó lo a camusa d e los
san grien tos relatos q u e o fr e c ía n de lo s d e stin o s d el Im p e r io R o m an o de
O r ie n te , sin o ta m b ié n d e b id o al in te r é s p o r las im á g e n e s e x ó t i ^ . El
e fe c to d e estas fu e n te s se in t e n s if ic ó a lo la rg o d e l sig lo ^XVII y hasta
en trad o el sig lo XVIII. P u es a m e d id a q u e , ya h a cia e l ^ n a l d e l B ^ r o c o ,
el t ir a n o d el Trauerspiel se ib a c o n v ir t ie n d o e n ese p e r s o n a je s e c ^ d a r io
que e n c o n tra ría u n fìn al n o m u y in d ^ ra o en las farsas vienesas d e Stra-
nitzky***, tan to m ás ú tile s re s u lta b a n a l e fe c to las c r ó n ic a s atestadas de
atrocidad es de la R o m a d e O r ie n te . se le e , p u es: « Q u e se cu e^ u e, se
descuartice e n la ru ed a , se d esa n g re y se a h o g u e e n la E stigia a q u ien nos
o fe n d a (a rro ja to d o al su e lo y p a rte f u r i o s o ) » l2S1^ O b ie n : « F lorezca la
ju s tic ia , r e in e la c r u e ld a d , t r i u n f e n e l a se s in a to y la tir a n ía , para que
W en cesla o p u e d a s u b ir v ic t o r io s o a su t r o n o p is a n d o s o b r e cadáveres
ch o rre a n te s d e sa n gre en lu g a r de g r a d a s » l261- M ie n tr a s e n el n o r te las
a ccio n e s p r in c ip a le s y d e E stad o a c a b a r o n a l f i n d e s e m b o c a n d o en la
ó p era, e n V ie n a te r m in a r ía n c o n v ir tié n d o s e e n p a ro d ia s . Una nueva trage
dia, titulada: B em ardón, lafielp rincesa P u m p h ia y H an s Wurst, el tiránico Culicán de los tár
taros, una parodia compuesta en versos cóm icos 1271 U evaría ad absurdum los m otivos del
gran Trauerspiel c o n el p e r so n a je d e l tir a n o p u s il^ ^ m e y la castidad salvada
en el m a tr im o n io . C a s i p o d r ía lle v a r co rn o d ivisa c ie r to pasaje de G ra-
cián qu e ilu stra cu án e s cru p u lo s a m e n te e n lo s Trauerspiele h a d e ajustarse el
p a p el d el p r ín c ip e al e s te re o tip o y el e x tre m o : « N o hay m ed ian ía en los
reyes. Son co n o c id o s , o p o r m u y b u e n o s , o p o r m u y m a lo s» 1281^
A los « m u y m a lo s» c o r r e s p o n d e n el d ram a d e l tir a n o y el tem or, y a los

« m u y b u e n o s » el d ra m a d e l m á r tir y la c o m p a s ió n . Estas form as m an
tie n e n su c u r io s a y u x ta p o s ic ió n m ie n tr a s e l a n á lisis n o co n tem p le el
25 [.Anónimo:] Die Glorreiche MarterJoannes von N ep om uk [£7 glorioso martirio deJuan Nepomuceno],
citado por Weifl.: loe. cit., p. 154
26 Die Glorreiche MarterJoannes von N epom uk, citado por Weifl.: loe. cit., p. 120.
27 J oseph [Felix] Kurz: Priru;essin Pumphia [La princesa Pum phia ] , Viena, 1 8 8 3 (reimpresión
vienesa, 2), p. 1 (reproducción del antiguo frontispicio).
28 Staats-kluger Catolischer Ferdinand / aus dem Spanischen überseêt von Daniel Caspem von Lohenstein
[El prudente estadista Fernando el Católico, / traducido del español por Daniel Caspar von Lohenstein],
Breslavia, 1676, p. 123 [or. esp.: Baltasar Gracián: El político, .^naya, Madrid/Sala
manca, 1961, p. 64].
• Georgius Cedrenus (s. XI d.C.): historiador bizantino. [n . del T.]
•• loannes Zonaras (s. XII. d. C.): historiador bizantino. [n . del T.]
••• Josef ^^ton Stranitzky (1676-1726): actor y director de teatro austríaco. Cultivó sobre
todo los géneros más populares, basándose a menudo en libretti italianos. [n. del T.]
aspecto ju r íd ic o de la n o c ió n b a r ro c a d e p r ín c ip e . S i sigue las in d ica cio
nes de la id eolo gía, a p a re c e n r ig u r o s a m e n te co m p le m e n ta ria s . El tirano
y el m ártir son e n el B a r r o c o las cabezas d e J a n o del c o r o n a d o , las plas-
maciones n ecesa riam en te extrem a s d e la m ism a esen cia p rin cip esca . Esto
se echa de ver p o r lo q u e al t ir a n o se r e fie r e . L a te o r ía d e la so b era n ía ,
para la que el caso ex ce p cio n a l, c o n su d esp lie g u e d e instancias d ictatoria
les, resulta ejem p lar, o b lig a a c o m p le ta r v ir tu a lm e n te la im a g e n del sobe
rano e n el se n tid o c o n c r e to d e l tir a n o . E n e fe cto , el d ra m a p o n e to d o su
em peño en hacer d el gesto eje cu tiv o e l rasgo característico d el g o b e rn an te
y en presentarlo co n p a la b ra s y c o n a d e m a n e s d e tir a n o , in clu so e n aquel
caso en que n o lo e^xige la situ a c ió n ; ex a ctam en te d el m ism o m o d o e n que
a la aparición e n escen a del g o b e r n a n te só lo e x c e p c io n a lm e n te le faltarán
el ornato co m p leto , la c o r o n a y e l c e t r o 1*9'- Esta n o r m a d e la soberan ía no
la altera p ro p ia m e n te h a b la n d o - y éste es el rasgo b a r r o c o en la im a g e n -
ni la más espantosa d e g e n e r a c ió n d e l p e r s o n a je p r in c ip e s c o . L o s d iscu r
sos solem nes, c o n sus in a c a b a b le s v a r ia c io n e s d e la fa m o s a m áxim a « la
p^úrpura d e b e tap a rlo » (ío1, r e s u lta n c ie r ta m e n te p ro v o c a tiv o s, p e ro p r o
ducen u n s e n tim ie n to d e a d m ir a c ió n in c lu s o c u a n d o se v e n fo rza d o s a
en cubrir, p o r e je m p lo , e l f r a t r ic id io , ta l c o m o s u c e d e e n el Papiniano de
Gryphius, o b ie n el in c e sto , c o m o e n la Agrippina d e L o h e n s te in , el a d u lte
rio, com o e n su So fo n isb a , o e l a se s in a to c o n y u g a l, c o m o e n la M ariana de
Pre ^ ^ r n e n te la fig u r a d e H e r o d e s , tal c o m o el tea tro eu rop eo
de estos tiem p os la p re se n ta p o r d o q u i e r 1*11, es característica d e la c o n ce p
ció n d el t ir a n o . S u h is t o r ia p r o v e ía lo s ra s g o s m ás im p a c ta n te s p ara la
rep resen tació n d e la d e s m e s u r a de lo s re y e s. E n e fe c to , n o só lo e n esta
época envolvía al rey ^ t e r r ib le m is t e r io . ^ ^ te s d e co n vertirse, e n calidad
de autócrata d e m e n te , e n e l p e r fe c to e m b le m a d e la c r e a c ió n p ervertida,
al p ^ m er ^cristia^nismo se le p r e s e n tó c o m o a ú n m ás h o r r ib le q u e el A n t i-
^cristo. T ^ ^ ^ a n o * ¡ , sin d u d a , n o es el ú n i c ^ n os h a b la d e ^ a secta de
hero^dianos q u e a d o ra b a n a H e r o d e s e n ta n to q u e M esías. Su v id a n o fue
29 Cfr. WiUy 1F emming: Andreas Gryphius und die Bühne [Andreas Gryphiusy la escena], Halle del
^Sae, 1921, p. 386.
30 G^phius: loe. cit., p. 212 (Catharina von Georgien [Catalina de Georgia], 111, 438).
31 Cfr. Marcus I Landau: «Die Dramen von Herodes und Mariamne » [«Los dramas de
Hêrodes y M ^ ^ ^ » ], eni^ vergleichende Uteratu ^ rgeschichte [Rêvistaparela historia co impa-
mradadtlal^^^m], bf8 (1895), pp. 175*212 y 279'3I7> así como bfg (1896), pp. 185-223.
• Septimius Florens Tertullianus (ca. 155-222?): escritor y polemista latino cristiano.
[ n . delT .]
sólo u n te ^ de d r ^âs. U n a o b r a ju v e n il de G ryp h iu s, L a s e^ ^ ^ h ^ erodia-
nas, escrita en la tín , m uestra así c o n to d a cla rid ad lo q u e tanto interesaba
a aqu ellas p erso n a s: el so b e r a n o d e l sig lo X V I I , el á p ice de la creación,
ro m p ie n d o e n d e lir io co m o u n v o lcá n y a rra stra n d o e n su p ro p ia des
tru c c ió n a la co rte . L a p in tu r a se c o m p la c ía en e x h ib ir la im a g e n de
có m o, sosten iend o en sus m an o s a dos re c ié n n a cid o s a lo s q u e se appresta
a estrellar, es presa d e u n ataque de lo cu ra . E l esp íritu d e lo s prin
cipescos nos lo revela cla ra m en te el h e ^ o de qu e en este típ ico del
rey de los ju d ío s se en trelacen lo s rasgos de la traged ia d e Pues si
cuand o despliega su p o d e r su m id o en la m áxim a em briagu ez, se reconoce
e n el g o b e rn a n te la m a n ife s ta c ió n de la h is to r ia y al tie m p o la instancia
que p o n e un alto a sus vicisitudes, só lo ^ un a cosa en to n ce s habla a favor del
C ésar qu e se p ie rd e en la b o rr a c h e r a del p o d e r: su caer co m o víctim a de
d esp ro p o rció n entre la i^limitada d ^ n id a d je rá r q u ic a con que D ios lo
inviste y la situ ació n de su p o b r e esen cia h u m a n a .
L a a n títe s is e n tr e e l p o d e r d e l g o b e r n a n t e y la fa c u lta d d e g ob ern ar

co m p o rtó p a ra el Trauerspiel u n rasgo p r o p io , só lo a p a re n te m en te gené
ric o , cu ya e x p lic a c ió n se d estaca ú n ic a m e n t e s o b re el fo n d o d e la d oc
trin a de la so b era n ía . Se trata d e la in c a p a c id a d d e l tir a n o p ara decidir.
E l p r ín c ip e , a q u ie n c o r r e s p o n d e la d e c is ió n s o b re el estado de excep
c ió n , e n la p r im e r a o c a s ió n q u e se le p r e s e n ta n o s d e m u e stra ser casi
in cap az de a d o p ta r u n a d e c is ió n . A s í c o m o la p in t u r a de lo s m anieris-
tas d e s c o n o c e p o r c o m p le to la c o m p o s i c i ó n b a jo u n a ilu m in a ció n
serena, las fig u ra s teatrales d e la é p o c a a p a r e c e n en vu eltas e n el directo
y cru do re sp la n d o r d e lo q u e es su m u d a b le d e c is ió n . L o q u e en ellas se
im p o n e n o es a llí ta n to la s o b e r a n ía , de la q u e h a c e n o ste n ta ció n los
d iscu rso s e s to ic o s , c o m o la b r u s c a a r b it r a r ie d a d q u e es fr u to de una
vio le n ta tem p esta d a fectiva y sie m p re c a m b ia n te , e n la q u e las figuras,
sobre to d o las d e L o h e n s t e in , se a g ita n c o m o b a n d e r a s desgarradas.
T a m p o c o d e ja n d e p a r e c e r s e a las d el G r e c o en la p e q u e ñ e z de la
cabeza l3aI, si se n o s p e r m ite e m p le a r esta e x p re sió n figuradam en te. Pues
lo q u e los d e te r m in a n o s o n e n r e a lid a d sus p e n s a m ie n to s , sino unos
im p u lso s físicos q u e hay q u e d e fin ir co m o vacilan tes. A aqueUas m ane
ras le s c o n v ie n e el h e c h o d e « q u e la lite r a tu r a d e la ép o ca, incluida la
épica, m en o s rígida, resulta a m e n u d o a fo rtu n a d a en la captación de los
32 Cfr. Hausenstein: loe. cit., p. 9 4 ^

gestos más h u id iz o s , m ie n tr a s q u e re su lta im p o t e n te al e n fre n ta rs e co n
el rostro h u m a n o » l33^ M a s in is s a e n v ía a S o fo n is b a , a través d e D is a l
ces, su e m isa rio , el v e n e n o q u e d e b e s u s tr a e r la al c a u tiv e r io r o m a n o :
«Ve, D isalces, / n o m e r e p l iq u e s m á s . 1 P e r o / ¡d e t e n t e ! ¡F e n e z c o ,
tiem blo, m e p a ra liz o ! 1 ¡V e d e t o d o s m o d o s ! N o q u e d a tie m p o p a ra la
duda. ¡Espera! ¡M á rch a te! ¡A h ! ¡M ir a c ó m o se m e d e sg a rra n e l co ra zó n
y la vista! 1 ¡A d e la n te ! ¡S ie m p r e a d e la n te ! ¡ Q u e la d e c is ió n ya n o p u e d e
a m b ia r !» Is+1. E n el p a sa je c o r r e s p o n d ie n t e d e C a ta lin a , e l sha .Abas d es
pacha al im á n K u l i c o n la o r d e n d e e je c u t a r a C a t a lin a , c o n c lu y e n d o :
« ¡N o aparezcas d e n u e v o a n te m i vista 1 a n tes d e h a b e r rea liza d o ese tra
bajo! ¡A h! ¿ Q u é es lo q u e a b r u m a d e h o r r o r 1 m i p e c h o t o r t u r a d o ?
¡Vamos! ¡M árch ate! ¡Âh, n o ! 1 ¡Q u é d a t e ! ¡V e n aqu í! ¡N o , vete! D esp u és
de todo, ha de s u c e d e r » [3Sl- T a m b ié n e n la fa rsa vien esa se e n c u e n tra ese
com plem ento de la tir a n ía s a n g u in a r ia q u e es la in d e c is ió n : « P e lifo n te :
¡Pues b ien !, qu e viva, q u e viva ... P e ro n o ... sí, sí, q u e viva ... N o , n o , q u e
muera, q u e p e r e z c a , q u e le q u i t e n la v id a . . . V e , p u e s , d e b e v iv ir » l361^
Así habla, b re v e m e n te in t e r r u m p id o p o r o tr o s , e l t ir a n o .
Lo qu e n o d eja d e fa s c in a r e n la ca íd a d e l t ir a n o es la c o n t r a d ic c ió n e n
que para la m e n t a lid a d d e la é p o c a se e n c u e n t r a n la i m p o t e n c ia y la
depravación d e su p e r s o n a c o n la c o n v i c c i ó n d e l s a c r o s a n to p o d e r de
su papel. L e estaba p r o h ib id o , p o r lo ta n to , ex tra er d e la caída d e l tir a n o
una ro m a s a tis fa c c ió n m o r a l a l e s t ilo d e lo s d r a m a s d e H a n s S a ch s *.
A saber, si acaba m a l n o s ó lo a t ít u lo p e r s o n a l, sin o e n c u a n to g o b e r -
33 ^ ^ O T : loe. cit., p. 31.

34 David Caspar von Lohenstein: Sophonisbe [S o fo n isb a ], Fra^ûrt/Leipzig, 1724, p. 73
(IV, 504 м.).
35 Gryphius: loe. cit., p. 213 (C a tha rin a von Georgien, III, pp. 457 ss.). - Cfr. Hallmann:
Trauer- Freuden- undSchéiferspiele, loe. cit., p. 86 (v, 351).
36 (Josef ^ston Stranitzky:) W iener H a u p t- und Staatsaktionen [Acciones principalesy de Estado en
Viena], introducción y edición de Rudolf Payer von Thurn, vol. I, Viena, 1908.
(Scltriften des Literarisches Vereinsin Wien. 1 o [E s c rito sd ela Unión Literaria de Viena. 1 o]), p. 301
(Die GestüT"Ue "ljrannyi in derPerson defi M essinischen Wüttrichs Pelifonte [La tiranía derribada en la
^ m n a delfurioso Pelifonte de Mesina] , II, 8).
• Sac:hs (I494~I5 7 6 : poeta alemán. Combinó los oficios de zapatero y de maestro
cantor. Humanista adepto desde muy pronto a la Reforma luterana, dejó una obra
c^mti°sa: p °e ^ s líricos, narraciones en verso y obras de teatro. Autor también de
° b ^ religio!sas e históricas, así como de tragedias, sus comedias y farsas alegóricas
destinadas al Carnaval fueron las que más é:rito y popularidad le reportaron en su
tìempo. Ri^ ^ d Wagner contribuyó a i ^ o ^ ^ ^ su nombre al hacer de él el héroe
de la ópera Los m a^toscantores de Núremberg. [n. dd T.]
n a n te en n o m b r e de la h u m a n id a d h istó ric a , su caíd a se p ro d u ce como
u n v e re d icto d e cuyo fa llo el s ú b d ito se sie n te c o p a r tíc ip e . L o q u e un
exam en m ás preciso de a q u e l d ra m a h e r o d ia n o n os revela resu lta obvio
en o b ras co m o L eón de A n n e n ia , C a r lo sE stu a r d o , o P a p in ia n o, que lin d a n en
cu a lq u ie r caso c o n las tra g ed ia s de m á rtire s o b ie n h a n de contarse sin
d ud a en tre eUas. T a m p o c o se exagera, p o r lo ta n to , si e n las d e fin ic io
nes d el d ram a q u e d an lo s m a n u a le s se r e c o n o c e e n el f o n d o la des
c r ip c ió n d e l d ram a d e m á r tir e s . P u e s éstas n o se c e n tr a n tan to en los
h ech o s d el h éro e co m o en sus e n o r m e s p a d e c ^ u ie n to s , y hasta co n
fr e c u e n c ia n o ta n to e n los t o r m e n t o s d e su alm a c o m o e n el d o lo r de
la a d v e rsid a d fís ic a q u e s o b r e é l se a b a te . E l d r a m a de m á rtire s, sin
e m b a rg o , n u n c a fu e p e r e n t o r ia m e n t e d e f i n i d o salvo e n u n a frase de
H a r s d o ffe r : « E l h é r o e . . . d e b e se r e je m p lo d e to d a s las v irtu d e s más
p e rfec ta s 1 y a flig irse c o n la d e sle a lta d de sus a m ig o s 1 y en em ig o s; /de
tal m o d o , s in e m b a r g o , 1 q u e e n to d a s la s c ir c u n s ta n c ia s se m uestre
m a g n á n im o 1 y su p e re co n c o r a je lo s s u fr im ie n t o s 1 q u e le h acen pro
r r u m p ir en su sp iro s, 1 e le v a c ió n de la vo z y a b u n d a n te s la m e n t o s » ^ .
E l a flig id o « p o r la d e slea lta d d e sus a m ig o s y e n e m ig o s » , p o d ría pre
dicarse de la fig u r a de C r is t o e n la P a s ió n . C o m o C r is to R ey padece en
n o m b re de la h u m a n id a d , así ta m b ié n p a d e c e c u a lq u ie r m ajestad según
la c o n c e p c ió n d e lo s escrito re s b a r r o c o s . « T o U a r q u i te n o n noverit>> *,
reza e l le m a d e la lá m in a ^LXI d e lo s C ie n em blem as é t ic o - p o l ñ icos d e Z in c-
g r e f **. E n el p r im e r p la n o de u n p a isa je a p a r e c e visib le u n a corona
im p o n e n te . Y , d eb a jo ,' lo s versos: « C e fa r d e a u p a ro ist autre a celuy qui
le p o rte , 1 q u ’a ceu x q u ’il esb lo u y t d e s o n lu stre tr o m p e u r , 1 ceuxcy n ’en
o n t jam a is c o n n e u la p esa n teu r, 1 m ais 1’ autre sçait ex p ert q u el tourm ent
il a p p o rte » [з81'***. A sí, en o ca sio n e s n o se ten ía rep aro e n con ceder a los
p rín cip e s el títu lo de m á rtir. 'C a r lo s el m á r tir ’ , 'C a r o lu s M a rtyr’ , se lee
37 [ G e o r g P h ilip p H a r s d o r ffe r :] Poetischen Trichters í^ tyter Theil [Breviariopoético, segunda parte],

N ú r e m b e r g , 1 6 4 8 , p. 8 4 .
38 J u liu s W ilh e lm Z in c g r e f : Emblematum Ethico-Politicorum Centuria. Editio secunda, Franlcfurt,
1 6 2 4 . E m b le m a 7 1 .
• 'Q u e q u ie n n o te c o n o z c a te le v a n te '. [n. d el T.]
•• J u li u s W ilh e lm Z i n c g r e f Ü 5 9 1 - 1 6 3 5 ) : p o e t a a le m á n . P e r t e n e c ie n t e al círcu lo de
M a rtín O p it z , se d is t in g u ió p o r e l f o m e n t o d e u n a le n g u a a le m a n a u n ifica d a y por la
u tiliz a c ió n d e la lite ra tu r a e n lo s te rre n o s d e la m o r a l y la p o lític a . [n. d e l T.]
••• E n fra n c é s: « E s ta ca rg a p a re c e d is tin ta a q u ie n la p o r ta 1 q u e a q u ie n e s deslum bra su
e n ^ rn o so b r illo . E sto s n o h a n c o n o c id o n u n c a su p e s o , 1 p e r o el o tro sabe p o r expe
rie n cia c u á n to to r m e n to c o m p o r t a » . [n. d e l T.]
bajo el fr o n tis p ic io d e la A p o lo g ía r e a lp a r a C a r lo s I I39^ D e m o d o in su p e ra
ble, y p o r supuesto t ^ n b ié n d e s c o n c e r ta n te , estas an títesis se m e zc la n en
el p rim er T r a u e r s p ie l d e G ^ ryphius. L a s u b lim e p o s i c i ó n d e l e m p e r a d o r
por u n lado y la o p r o b io s a im p o t e n c ia d e sus a cto s p o r o tr o d eja n en el
fondo sin d e c id ir si se tra ta d e l d r a m a d e u n t ir a n o o d e la h is to ria d e
un m ártir. G r y p h iu s se h a b r ía i n c l i n a d o c ie r t a m e n t e p o r la p r im e r a
opinión ; p e r o S ta c h e l e n c a m b io p a rece ten er por e v id e n te la
se^mda [40
-1. E n estos d ra m a s , la e s tr u c tu r a es la q u e in v a lid a lo s estable
cidos estereotip os te m á tic o s . P o r s u p u e s to , e n n in g ú n lu g a r m ás q u e en
León d e A r m e n i a , en d e t r i m e n t o d e u n a m a n i f e s t a c i ó n é tic a c la ra m e n te
delineada. — N o es n e c e s a r ia p o r t a n to u n a in v e s tig a c ió n m ás p r o fu n d a
precisam ente p a ra c o m p r o b a r c ó m o e n t o d o d r a m a d e tir a n o s se o cu lta
un elem ento de la tra g e d ia d e m á r tir e s . P e ro m u c h o m e n o s fá cilm e n te
se descubre el m o m e n to d e l d ra m a d e t ir a n o s e n la h is to r ia de u n m á r
tir. La c o n d ic ió n p r e v ia p a ra e llo r e s u lta ser el c o n o c im ie n t o de aqueUa
imagen p a rticu lar q u e e n e l B a r r o c o - a l m e n o s e n e l l i t e r a r i o - resultaba
ser la tr a d ic io n a l d el m á r t i r . E s ta n o t ie n e n a d a q u e ve r en t o d o caso
con las c o n c e p c io n e s r e lig io s a s , p u e s e l m á r t i r p e r f e c t o se su strae tan
poco a la in m a n e n c ia c o m o lo h a c e la im a g e n id e a l d e l m o n a r c a . E n el
drama del B a rr o c o , el m á r t ir es u n e s to ic o r a d ic a l y se lo p o n e a p ru eb a
con o ca sió n d e u n a lu c h a p o r la c o r o n a o d e u n a d is p u ta r e lig io s a , al
final de las cu ales le e s p e r a n i n v a r i a b le m e n t e e l s u p li c i o y la m u e r te .
Resulta ig u a lm e n te p e c u lia r q u e la m u je r a p a r e z c a e n m u c h o s d e estos
dramas co m o v íc tim a d e la e j e c u c ió n : a sí s u c e d e e n la C a t a l i n a d e G e o r g ia
de Gryphius, e n la S o fía y e n la M a r ia n a d e H a llm a n n , y e n la M a r í a E s tu a r d o
creada p o r H a u g w itz. E s to es d e c is iv o p a r a u n a ju s t a a p r e c ia c ió n d e la
tragedia d e m á r tir e s . C o m e t i d o d e l t ir a n o es r e s t a u r a r el o r d e n e n el
seno d el estado d e e x c e p c ió n : u n a d ic ta d u r a cu ya u t o p ía sie m p re c o n
sistirá en su stitu ir e l e r r á tic o a c o n t e c e r h is t ó r ic o p o r la fé r r e a c o n s titu
ción p rop ia de las leye s n a tu ra le s. P e r o la té c n ic a esto ica ta m b ié n q u iere
dotar de u n a e sta b ilid a d c o r r e s p o n d ie n t e p a r a u n esta d o d e e x c e p c ió n
del alma, co n e l d o m i n i o p l e n o d e lo s a fe c to s . Y p e r s ig u e ig u a lm e n te
n u ^ crea ció n d e ca rá c te r a n tih is tó r ic o - e n la m u je r , la a firm a ció n
39 [^Claudiua S a lm a s iu s :] Koniglíche Verthátigungfür Carl den I, geschrieben an den durchlauchtigrten

IKónig von Gmfib^fannien Carl den A ndem [[Apologfa real de Carlos 1, escrito para el serenCsimo '9 ' de Gran
Bi^rdaña Carlos el (Otroi], 1 6 5 0 .
40 C f r . S t a ^ e l: loe. c it , p . 2 9 .
de la ca stid a d -, q u e n o se e n c u e n tr a m e n o s alejad a d e l in o c u o p rim er
estado de in o c e n c ia d e l p r im e r tie m p o d e la c r e a c ió n q u e la co n stitu
ció n d ictatorial p ro p ia d e l t ir a n o . Ig u al q u e a q u í la d e v o ció n burguesa,
la señal distin tiva será u n a ascesis física . D e re su lta q u e la p r in
cesa casta ve n g a a o cu p a r el p r im e r lu g a r e n e l d ra m a d e m ártires.
M ien tras q u e b a jo el té r m in o d e d ra m a d e m ártires e l d eb ate teórico

nun ca se abrió siquiera ante sus fig u ra s m ás extre^mas, la dis^cusión sobre la
tr^ ^ d ia de m ártires constituye ^na de las c o n s e n te s de la d r a m a ^ ^ ^ ale
m ana. Todas las reticencias q u e, a p ^ ^ d e .Âristóteles, a pârtir de la abo
m inable cru eld ad d e la fáb u la y, n o e n ú ltim o té ^ ^ in o , a p ^ t ir de m oti
vos lin g ü ístico s, se fo r m u la r o n h a b itu a lm e n te c o n tr a lo s Trauerspiele sin
d ud a p a lid e ce n a n te la s u fic ie n c ia c o n q u e d esd e h a ce c ie n to cincuenta
años los autores los r e c h í n e m p le a n d o el c o n c e p to d e tragedia de ^már
tires. L a ra z ó n d e esta u n a n im id a d n o se h a d e b u sc a r e n la cosa misma,
sino más b ien e n la a u to rid a d d e L e s s in g [4,). S i se tie n e e n cuen ta la insis
tencia c o n q u e las h isto rias d e la lite ra tu ra a so cian d esde siem p re la discu
sión crítica de las o bras c o n co n troversias h a m u c h o con clu idas, la im por-
^ n c ia de L essing n o p u ed e extrañ ar. Y en eso u n e n fo q u e p sicológico que
no p artiera de la cosa m ism a sin o d e sus efe cto s so b re el ciu dad an o nor
m al c o n te m p o r á n e o , cuya r e la c ió n c o n e l e s c e n a rio y co n el p ú blico ha
qu ed ad o e n te ra m e n te r e d u c id a a lo q u e ya s o n lo s r u d im e n to s de una
cierta avidez d e a cció n , nad a p o d r ía al efecto c o rr e g ir. Pues el pobre resto
afectivo de u n a ten sió n , q u e p a ra este tip o resultaba eviden cia ú n ica de lo
teatral, n o p u ed e g en era rlo la puesta en escena de la h isto ria de u n
S u d ecep ció n ad o p tó e n to n ces e l le n g u a je d e la p rotesta erudita, creyendo
fijar de^niü^vamente el va lo r d e estos dram as co n la constatación de su falta
de co n flicto s in te m o s y la ausencia d e to d a cu lp a trágica. A lo cual se ^wde
en to d o caso la evalu ación d e la in trig a , d i s t in t ié n d o s e del Uamado anta
gonista d e la tragedia clásica p o r el a islam ien to d e lo s m otivos, las escenas
y los tipos. A sí, d el m ism o m o d o q u e lo s tiran o s, los ju d ío s o los diablos se
m uestran sobre el escenario d el teatro d e la P asión co n u n a crueldad y
m aldad in son dables, sin exp licarse n i d esarro llarse sus figuras, y sin poder
co n fesa r o tra cosa q u e la r u in d a d d e sus p la n e s, así ta m b ién este drama
41 Cfr. Gotthold Ephraim Lessing: Samtlíche Schriften [Escritoscompletos], nueva edición auto
rizada, ed. de Karl Lachman, vol. 7, Berlín, 1839, pp. 7 ss. (HamburgischeDramaturgíe,
fragmentos 1 y 2 [ed. esp. : Dramaturgia de Hamburgo, Asociación de Directores de Teatro,
Madrid, 1993, pp. 79 ss.]).
B arroco se co m p la ce e n c o lo c a r a lo s antagonistas e n escenas crudam ente
ilum inadas en las q u e la m o tiv a c ió n su ele d e se m p e ñ a r ^ m ín im o papel.
La in triga b ^ - o c a , p o d r ía d ecirse, se desarroU a co m o ^ cam bio de d eco
rados a teló n alzado : ta n escasa es la ilu s ió n q u e se p reten d e, y ta n fu erte
m ente se acentúa la eco n o m ía d e esta co n tra a cció n . N ad a m ás instructivo a
este respecto q u e la ca racterística d e se n v o ltu ra c o n q u e m o tivo s decisivos
de la in triga h a n d e b u sc a r su lu g a r e n las n o ta s. A s í, e n la M ariana escrita
p o r H a llm a n n , a d m ite e l rey H e r o d e s : « E s ve rd a d : le h ab íam o s 1 o rd e
nado co n el m a y o r se cre to 1 1 m a ta r a la p rin ce sa 1 e n caso d e q u e A n to n io
nos asesinara d e i m p r o v is o » 1+21 • Y e n la n o ta se in f o r m a : « P o r q u e la
amaba d em asiad o 1 para q u e fu e r a de n a d ie tras su m u e r te » [+31- T ^ n b ié n
habría q u e cita r - s i n o c o m o e je m p lo d e in tr ig a d esh ilvanada, sí de c o m
p o sició n p o c o cu id a d a — e l L e ó n ¿ e n m e n i a . L a e m p e r a tr iz T e o d o s ia m ueve
a l al so b eran o a aplazar la e je c u c ió n d e l re b e ld e B a lb o , lo cu al dará l u ^ -
a la m uerte d el e m p e r a d o r L e ó n . E n su larga la m e n ta c ió n p o r el m arid o ,
T eo d o sia n o p r o n u n c ia sin e m b a r g o u n a p a la b r a s o b r e sus o b je c io n e s ,
co n lo q u e u n m o tiv o d e c is iv o se p asa p o r a lto . — L a 'u n id a d ’ d e u n a
acció n s im p le m e n te h is t ó r ic a im p o n í a a l d ra m a u n d e c u rs o u n ív o c o ,
p o n ié n d o lo así co m o tal e n pe^ligro. P u e s ta n s e ^ ^ o c o m o q u e tal d ecu rso
es a p o rta c ió n ^ m d ^ n e n t a l p a ra tod a êxposición p ragm ática d e la h is
toria, lo es ta m b ié n q u e la d r a m a tu r g ia e x ig e p o r n a tu ra leza u n a fo r m a
cerrada, para así c o n q u is ta r la to ta lid a d q u e le es n e g a d a a to d o d ecu rso
cro n o ló g ico e x te r n o . L a a c c ió n s e c u n d a r ia , ya sea p a ra lela o contrastad a
c o n la p ^ n cip a l, se la g a ra n tiza e n t o d o caso. M ás sólo L o h e n ste in recu rre
a ella c o n fre cu e n cia ; lo s d em ás la e x clu ía n , cre y é n d o se tan to m ás se ^ ^ o s
al ex p o n er la h is to r ia p u r a y s im p le . L a e s c u e la d e N ú r e m b e r g en señ a
îngenuamente q u e a las o b ra s d e te a tro se las U am aba Trauerspiele « p o r q u e
antañ o, d u r a n te el p a g a n is m o , e l p o d e r estab a e n su m a y o r p a rte en
ámanos de tira n o s / y p o r eso so^lían te n e r u n ^ n c r u e l» l++I. E n co n secu en
cia, el ju ic io de G eiV in u s* sobre la estru ctura dram ática, « q u e ... las escenas
tan sólo se s u c e d e n c o n el f i n d e e x p lic a r y de h a c e r q u e p r o g r e s e n las
42 Hallma^ : Trauer-, Freuden- und Schüferspiele, loe. cit., Mariamne, p. 27 (n, 2 6 3 / 2 6 4 ) .

43 HaUmann: Tm uer-, Freuden- und Schüferspiele, loe. cit., Mariamne, p. I I 2 (Nota).
44 Birken: DeutscheR edebind-undDichlrunst, loe. cit., p. 3 2 3 .
• Georg Gottfried Gervinus ( 1 8 0 5 - 1 8 7 1 ) : historiador y político alemán. Liberal y
nacionalista, diputado en el parlamento de Frankfurt en 1 8 4 8 , sus ideas políticas
tiñeron el contenido de sus obras históricas: Historia de la literatura nacional alemana
( 1 8 3 5 - 4 2 ) e H istoria delsig lo XIXdesde lostratadosde Viena hasta 1 8 3 0 ( 1 8 5 5 - 6 6 ) . [n. del T .]
acciones, n o estand o e n n in g ú n caso d estin ad as al f i n d e p r o d u c ir u n
efecto d ra m á tico » l4Sl, es a certa d o en c o n ju n to , a u n q u e co n reservas al
m enos p o r lo que a Cardenioy Celinda * se refiere. P ero lo qu e im p orta sobre
todo es que tales obse^ ^ciones, ^válidas p e r o aisladas, n o sirven com o ^m -
d am en tos de la crítica. Y a p o r el h e c h o de no h a b e rlo co n d icio n a d o , la
form a dram ática de G ryphius y sus co n te m p o rá n e o s no es in fe rio r al tea
tro de las gen eracion es posteriores, sin o que su valor se d eterm in a por s u
a utorid ad en u n contexto.
E n éste se ha de tener en cuenta el p are n tesco q u e u n e al d ram a b ^ ro c o

c o n el relig io so m ed ieval, tal c o m o se revela p o r e je m p lo e n su com ún
carácter de P asión . P ero , a la vista de las o b serv acio n es de una bibliogra
fía q u e se e n c u e n tr a b a jo el fu e r te d o m in io d e lo e m p á tic o , esta refe
ren cia tie n e q u e p u rga rse de la so sp ech a de p r e te n d e r establecer analo
gías o cio sas qu e n o e s tim u le n , s in o qu e o s c u r e z c a n , el análisis de
carácter estilístico. H ab ría d e señalarse en este se n tid o qu e la exposición
de elem en to s m edievales en el d ra m a d e l B a r r o c o y su teo ría debe leerse
co m o p r o le g ó m e n o a u lte r io r e s c o n fr o n t a c io n e s del m u n d o d el espí
r itu m ed ie v a l c o n r e la c ió n al m u n d o d e l b a r r o c o , q u e a p arece rán en
o tro co n tex to . Q u e las teo rías m ed ievales reviven e n la ép o ca de las gue
rras d e re lig ió n 1461, q u e en « e l E stad o y en la e c o n o m ía , así com o en el
arte y e n la c ie n c ia » 1+71, la E dad M e d ia seguía d o m in a n d o , qu e su supe
ra ció n , com o la a p a r ic ió n m ism a d e su n o m b r e , n o se p r o d u jo sino en
tie m p o s ya d e l p le n o sig lo X V II 1481, t o d o esto se ha d ic h o h ace m ucho
tie m p o , y, si se d irig e la a te n c ió n a lo s d etalles, so rp re n d e la abundancia
de las pruebas. In clu so una c o m p ila c ió n p u ra m e n te estadística de la poé
tica p ro p ia d e la época llega ráp id a m en te a la co n c lu sió n d e que d núcleo
d e las d e fin ic io n e s de tra g e d ia es « e x a c ta m e n te el m ism o qu e en las
45 G [e o rg ] G [ o t t fr ie d ] G e rv in u s : Geschichte des Deutschen Dichtung [Historia de la poesía alemana],

v o l. 3 , 5 a ed. a ca rg o d e ^ ^ r l B a rtsc h , L e ip zig , 1 8 7 2 , p. 5 5 3 ^
46 C f r . A lf r e d v [ on ] M a r tin : Coluccio Salutati's Traktat » Vom ?)rannen « . Eine kulturgeschichtliche
Untersuchung nebst Te.rtedition. Mit einer Einleitung über Salutati's Leben und Schriften und einem über
seine philologisch-historische Methode [El tratado «Del tirano» de Coluccio Salutati. Una in^^^cio'n desde
el punto de vísta de la historia de la cultura junto a una edicio'n del texto. Con una introducción sobre la viday
escritos de Salutati)» un excurso sobre su método histó'rico-filolcgico], B e r l^ ^ L e ip z ig , 1913 (Abhandlungen
,uJr Mittleres und Neueren Geschichte 4 7 [Ens191os sobre historia medieval) moderna 47 ]), p. 4 8 .
47 F le m m in g : Andreas Gryphius und die Bühne, loe. cit., p. 7 9
48 C f r . B u rd ach : loe. cit., p p . 135 _1 3 6 , así c o m o 215 (n o ta ).
• O b r a d e .Andreas G r y p h iu s (1 6 5 7 )- [ N* d el T .]
obras g ra m a tic a le s y lé x ic a s de la E d a d M edia>> 1+91. E n c u a n to al s o r
p re n d e n te p a r e n te s c o d e a q u e lla d e f i n i c i ó n d e O p it z c o n las d e B o e
c io * o la s d e P lá c id o * * , m u y c o r r i e n t e s d u r a n t e la E d a d M e d ia , n o
resulta a fe cta d o c u a n d o E s c a líg e r o , e n t o d o lo d e m á s c o in c id e n t e co n
ellos, a d u ce e je m p lo s c o n t r a su d i s t i n c i ó n e n t r e la p o e s ía trá g ic a y la
có m ica, la cu a l, c o m o es s a b id o , d e s b o r d a lo d r a m á tic o l5cl P o r e je m
p lo , e n el te x to d e V i n c e n t d e B e a u v a is * * * , e sto se f o r m u la d e este
m od o : « E s t a u te m C o m o e d i a p o e s is , e x o r d iu m tris te la e to fin e c o m -
m utans. T r a g o e d ia v e r o p o e s is , a la e t o p r i n c i p i o i n tris te m fin e m d es-
in e n s » lsd'****. Q u e este tr is te a c o n t e c im ie n t o se p r e s e n te e n la fo r m a
del d is c u r s o a lt e r n a d o o b i e n d e u n f l u j o e n p r o s a se c o n s id e r a u n a
d ife r e n c ia ca si i n e s e n c i a l . A c o n s e c u e n c i a d e e llo , F r a n z J o se p h
M on e ***** d e m o s tr a r á c o n v in c e n t e m e n t e la v in c u la c ió n e n tr e el teatro
m edieval y la c r ó n ic a . A l p a r e c e r , « lo s c r o n is ta s c o n s id e r a b a n la h is to
ria u n iv e rsa l c o m o u n g r a n T rau ersp iel >> ; « e n t r e las c r ó n ic a s u n iv e rsa les
4-9 G e o r g P o p p : Über den B eg riff des Dramas in den deutschen Poetiken des 17. Jahrhunderts. Diss. [Sobre
ti concepto de drama en las poéticas alemanas del siglo X VII. Tesis doctoral], L e ip z ig , 1 8 9 5 , p. 8 0 .
50 C f r . J u liu s C a e s a r S c a lig e r : Poetices libri-septem [Siete libros de poesía]. Editio quinta, G in e b r a ,
1 6 1 7 , p p . 3 3 3 s. ( n i , 9 6 ) .
51 V in z e n z d e B e a u v a is : Bibliotheca m undi seu speculi majoris. Tomas secundas, qui speculum doctrinale
í^mlbitur-[Biblioteca del mundo o de su espeejo m t^ sr, que ind¡ge el espejo dôctrinal], D u a ti, 1 6 2 4 . Sp . 2 8 7.
• Ânicius M a n liu s S e v e r in u s B o e c iu s ( 4 8 0 - 5 2 5 ) : ff ló s o f o y p o l ít ic o la t in o . T ra s acab ar
^ e stu d io s f il o s ó f ic o s y c ie n t í f ic o s e n la e s c u e la d e A t e n a s , e n e l 5 1 0 fu e n o m b r a d o
c ó n s u l p o r T e o d o r ic o . P e r o , acûsado- d e c o n s p ir a c ió n y m a g ia , fu e e n c a r c e la d o . .Antes
d e se r e je c u ta d o , e s c r ib ió s u o b r a p r in c i p a l: Consolación de la filosofía. H e r e d e r o de la c u l-
griiega, d e s e a b a t r a n s m it ir la a l m u n d o o c c id e n t a l. C o m e n z ó a t r a d u c ir y c o m e n
t a r e n la t ín lo s t r a t a d o s d e A r i s t ó t e l e s , c u y a f i l o s o f í a p r e t e n d ía c o n c ilia r c o n la de
P la t ó n . S u lûgar e n la h i s t o r ia d e la ló g ic a es t a m b ié n i m p o r t a n t e , e n t r e A r i s t ó t e
le s y lo s e s t o ic o s p o r u n la d o y la E d a d M e d ia p o r o t r a . S e g ú n su d e f i n i c i ó n , la t r a
g e d ia es la e x p e r ie n c ia d e la v id a c u a n d o , p o r fa lt a d e c o m p r e n s ió n d e las a u té n tica s
e se n c ia s f i l o s ó f i ^ , v ic is it u d e s se a t r ib u y e n a u n h a d o o d e s t in o c ie g o . [ n . d e l T.]
•• L a c t a n t iu s P la c id u s ( s . V - V l ) : g r a m á t i c o l a t i n o . S u s c o m e n t a r i o s y p a r á fr a s is d e
a u to r e s ^clásicos f u e r o n m u y in f lu y e n t e s e n la E d a d M e d ia . L a c ita d e su d e f in ic ió n
d e la t^ragedia c o m o « g é n e r o p o é t ic o e n e l c u a l lo s p o e t a s d e s c r ib e n la t r is t e c a íd a d e
lo s re y e s y c r í m e n e s t e r r i b l e s , e s c r i t o s e m p l e a n d o e l e s t ilo e l e v a d o » , p a r e c e se r
oportûna e n ^relación c o n e l a n á lis is d e B e n j a m í n . [ n . d d T.]
V i c e n t d e B e a u v a is ( ca. 1 1 9 0 - 1 2 6 4 ) : e r u d i t o d o m i n i c o f r a n c é s . S u Speculum Majas
m ^ r ] , p r o b a b le m e n t e ^ ^ r i t o p o r en^cargo y b a jo la supe^rvisión d e l re y L u is IX,
co^nstituyye la más» c o m p le t a e n c i c lo p e d i a d e s u t ie m p o . [ n . d e l T.]
••— « L a c o m e d ia es o b r a q u e c o n v i e r t e u n c o m i e n z o t r is t e e n u n f in a l a le g r e . L a
t^ragedia, e n c a m b i o , es u n a o b r a q u e c o n d u c e d e u n p r i n c i p i o a le g r e a u n f in a l
atriste» . [ n . d e l T .]
• • — • F^ranzjo^seph M o n e ( 1 7 9 6 - 1 8 7 1 ) : ^ h isto riad o r a le m á n . [ n . d e l T . ]
y el a n tig u o teatro a lem á n h ay u n a r e la c ió n . A saber, e n la m edida en
que el J u ic io F in al co n stitu ye la c o n c lu s ió n d e esas cró n ica s, así como
el f i n del d ra m a d e l m u n d o , la h is t o r io g r a fía c r is tia n a se en cu en tra
vinculada p o r su p u esto c o n el te a tro c r is tia n o , y a q u í co n v ien e tener
e n cu en ta las a fir m a c io n e s de lo s c r o n is ta s qu e a lu d e n claram en te a
d icho n e x o . O t t o v o n F r e is in g e n * d ic e p o r e je m p lo (praefat. ad Frid.
im p .**): "co gn oscas, n o s h a n c h is to r ia m ex a m a r ritu d in e an im i scrip-
sisse, ac o b h o c n o n tam r e r u m g e s ta r u m s e r ie m q u a m earundem
m iseriam in m o d u m tra g o e d ia e te x u is s e ” ***. Y esa m ism a o p in ió n la
repite en el praefat ad Singrim um ****: " i n q u ib u s (lib ris) n o n tam historias
quam a eru m n o sas m o r t a liu m c a la m ita tu m tra g o e d ia s p ru d en s lector
in ven ire p o te r it ”*****. P o r lo ta n to la h is to r ia u n iv e rs a l era para Otto
una tra g ed ia , c ie r ta m e n te n o se g ú n la fo r m a , p e r o sí se^gún el conte
n id o Q u in ie n to s a ñ o s más tard e, se dará la m ism a co n ce p ció n en
Salmasius******: « C e q u i re sto it de la T r a g e d ie iu sq u es à la conclusion
a esté le p e rso n n a g e des In d e p e n d a n s , m ais o n a v e u les Presbyteriens
iu esq u es au q u a tr ie s m e a cte et au d e là , o c c u p e r a u e c p o m p e tou t le
theatre. L e seul cin q u ie sm e et d e r n ie r acte est d e m e u ré p o u r le partage
des In d e p e n d a n s ; q u i o n t p a r u e n ce tte s c e n e , a p re s a u o ir sifflé et
chassé les p rem ie rs acteu rs. P eu t estre q u e c e u x -lâ n 'a u r o ie n t pas fermé
52 [Obras teatrales de la Edad M edia], editadas y explicadas a partir de

Schauspiele des Mittelalters
los manuscritos por F[ranz] J[oseph] Mone, vol. 1, Karlsruhe, 1846, p. 336 .
53 Claude de Saumaise: Apologie RC?Jalepour Charles J, r<p d'Angleterre [Apología n a id e Carlos ide
Inglaterra], París, 1650, pp. 6 4 2 s.
* Otto von Freising (III2 -II 58 ): obispo (de Freising) e historiador alemán. Monje
cisterciense, fue tío del emperador Federico Barbarroja, de cuyas ’gestas’ fue cro
nista. Su filosofía de la historia sigue la doctrina providencialista de San .Âgustín, cuya
doct^rina de las dos ciudades de^saroüó con la aportación de nuevos heôs históricos.
** Prefacio al emperador Federico. [n. del T.]
•** «Sabe que esta historia la hemos escritomovidos por laamargura de nuestro
ánimo y que por eso no hemos entretejido tanto una serie de gestas como su ^ê-
ria, a la manera de una tragedia». [n . del T.]
***• Prefacio a Síngrimo. [n. del T.]
***** «En los cuales (libros) el lector prudente podráencontrarno tanto historias
cuanto desastrosas tragedias de calamidades mortales». [n. del T.]
****** Claude de Saumaise (en latín, Claudius Salmasius; 1588-1653): filólogo y erudito
francés. Además de estudiar derecho, teología, medicina e historia, había adqui
rido un buen conocimiento del latín, el griego, el árabe, el hebreo y el persa.
Pasado a la Reforma, se estableció en Leyden, donde enseñó filología. Espíritu
enciclopédico, dejó obras de erudición y controversias jurídicas y teológicas, en
especial trabajos en los que demostraba la compatibilidad de la usura con los
principios del cristianismo. [n . del T.]
la scene p a r v n e si t r a g iq u e et s a n g l a n te c a ta s tr o p h e » [5S,/* . A q u í , lej o s
del terren o ve d a d o d e la D ram aturgia d e H am burgo, p o r n o h a b la r d e la d ra
matu rgia p o stc lá s ic a , e n la 't r a g e d i a ’ q u e la E d a d M e d ia in te r p r e ta b a
quizás aú n m ás e n la e x ig u a t r a d ic ió n d e lo s a n tig u o s tem as d ra m á tico s
que la v e ía r ealizad a e n sus m is t e r io s , se n o s re v e la v e r d a d e r a m e n t e e l
universo fo rm a l p r o p io d e l Trauerspiel b a r r o c o .
Po r el c o n tr a r io , m ie n tr a s q u e ta n to e l m is t e r io c r is tia n o c o m o la c r ó
nica cristian a p r e s e n ta n la t o t a lid a d d e l c u r s o d e la h is t o r ia , la h is to ria
universal, c o m o h is t o r ia d e la s a lv a c ió n , p o r s u p a rte la a c c ió n p r i n c i
pal y de E sta d o tie n e q u e v e r c o n u n a m e r a p a r t e d e lo q u e es e l p r a g
m ático a c o n te c e r . L a c r is t ia n d a d o E u r o p a se d iv id e n e n u n a se rie d e
cristian ism os e u r o p e o s cu y a s a c c io n e s h is t ó r ic a s y a n o a s p ir a n a i n t e
grarse e n el flu jo d e l p r o c e s o d e s a lv a c ió n . E l p a r e n t e s c o d e l Trauerspiel
con e l m iste rio es p u e s to así e n c u e s t ió n p o r la d e s e s p e r a c ió n s in salida
que p arece se r o b lig a t o r ia m e n t e la ú lt im a p a la b r a d e l d r a m a c r is tia n o
secu larizad o. P u e s n a d ie c o n s id e r a r á la m o r a lid a d e s to ic a e n q u e d e s
emboca el m a r tir io d e l h é r o e n i la j u s t i c i a q u e c o n d u c e la fu r ia d e los
tiranos a la lo c u r a c o m o s u f ic ie n t e s p a r a c im e n t a r la t e n s ió n d e lo q u e
sería u n a b ó v e d a d r a m á t ic a p r o p i a . L a p i e d r a cla ve d e ésta la c u b r e e n
efecto u n a m aciza ca p a d e e s tu c o o r n a m e n t a l, v e r d a d e r a m e n te b a r r o c o ,
y ú n iram en te e l c á lc u lo p r e c is o d e la t e n s ió n d e su a r c o p e r m it e lo c a li
zarla. Es ésta la t e n s ió n d e u n a c u e s tió n r e la tiv a a la h is t o r ia d e la salva
ción, a la q u e la s e c u la r iz a c ió n d e l m i s t e r i o d r a m á t i c o , q u e n o se d io
tan sólo e n tre lo s p r o t e s t a n t e s d e las e s c u e la s d e S ile s ia y N ú r e m b e r g
sino ^ m b ié n p r e c is ^ n e n te e n tr e lo s je s u it a s y e n C a ld e r ó n , le p e r m it ió
d e sm e s u ra d a s p r o p o r c i o n e s . P u e s c u a n d o la m u n d a n iz a -
rión de la C o n t r a r r e f o r m a U eg ó a i m p o n e r s e e n a m b a s c o n fe s io n e s , las
in q u ietu d es r e lig io s a s n o p e r d i e r o n p o r eU o s u i m p o r t a n c i a : e l s ig lo
so^m ente les n ^ p b a la s o lu c i ó n rêligiosa, êxigiéndoles y o b ^ ^ ^ d o le s e n
su l^ ugar a m u n d a n a . B a jo e l ^yugo d e esa ob^ligación y d e l âguijón d e
esa ^ v i e r o n d o lo ro ^ sam en te estas g e n e r a c io n e s su s c o n flic to s .
•Lo que quedaba de la ^tragedia huta la conclusión era el personaje de los indepen-
dintes, pero »e veía a los presbiterianos ocupar con pompa todo el teatro hasta el
acto y ,,m más *d^ffite. Sólo d quinto y último acto lea correspondía, según
IU • los mdependientea; los cuales aparecían en êsta esceena después de haber
y ez:pulad o a los prim.eros actores. értos no hab^rn cerrado la e. cen»
con una ^trágica y ^sangrientas. [n . del T.]
D e entre las épocas m ás d es^ ^ rad as y escind idas d e la h isto ria europea,
el B arroco es la ú n ica e n c o in c id ir con u n p e r ío d o d e hegem on ía abso
luta del cristian ism o. L a v í a m ed ieva l de la r e b e lió n , a saber, la herejía,
le estaba vedada; en parte p recisa m en te p o rq u e el cristian ism o ^^raaba
con fuerza su a u to rid ad , p e ro so b re to d o p o r q u e el ferv o r de ûna nueva
vo lu n ta d m u n d a n a no p o d ía ex p re sa rse ni a u n re m o ta m e n te en los
m atices h eterod o xo s de la d o ctrin a o d el m o d o d e vida. D e m anera que,
co m o n i la r e b e lió n n i la s u m is ió n e r a n r e lig io s a m e n te consum ables,
toda la fuerza de la ép o ca se d irig ió a u n a total re v o lu c ió n d el contenido
de la vid a b a jo la o r to d o x a o b s e r v a n c ia de las fo r m a s eclesiales. Pero
aq u ello llevaba a p r iv a r al h o m b r e de to d o s lo s m e d io s de expresión
autén tica, in m e d ia ta , d a d o q u e ésta h a b r ía c o n d u c id o a la inequívoca
m an ifestació n de la v o lu n ta d de la é p o ca , p re cisa m e n te a aqu el enfren
tam ien to con la vid a c ristia n a al que m ás ta rd e su c u m b ió el R o m an ti
cism o . A lg o q u e p o r e n to n c e s se evitó ta n to en s e n tid o p o sitivo como
negativo. Pues d o m in a b a u n a d is p o s ic ió n e s p iritu a l q u e, p o r más que
exaltara ex cén trica m en te lo s actos d e a r r o b o , c o n elios no tanto transfi
gu ra b a el m u n d o c o m o ib a e x t e n d ie n d o u n n u b la d o c ie lo sobre su
su p erficie. L o s p in to re s d el R e n a c im ie n to sa b en m a n te n e r el cielo alto,
m ie n tra s q u e en lo s c u a d r o s del B a r r o c o la n u b e se m u eve oscura o
radian te hacia la tie rra . F re n te al B a r r o c o , el R e n a c im ie n to aparece no
co m o época de irr e lig io s o p a g a n is m o sin o c o m o lapso de laica libertad
en la vida de la fe , m ie n tr a s que c o n la C o n t r a r r e f o r m a el carácter
je rá r q u ic o p r o p io de la E d a d M e d ia c o m e n z a r á a im p o n e rse sobre un
m u n d o al que se n egaba el acceso in m e d ia to al m ás allá. A l redefin ir el
R e n a cim ie n to y la R e fo r m a c o n tr a lo s p r e ju ic io s d e B u rck h ard t, B ur-
dach es el p r im e r o en c o lo c a r p er contra rium esto s rasgo s decisivos de la
C o n tr a r r e fo rm a b a jo u n a lu z a d ecu a d a . Y a q u e, resp ecto a ésta, nada se
e n c o n tra b a m ás a le ja d o q u e la ex p e c ta tiv a d e u n tie m p o term in al o
siqu iera de u n a re v o lu c ió n te m p o ra l, expectativas qu e B u rd a ch ha h e á o
visibles co m o fuerza m otriz del R e n a c im ie n to . S u filo so fía de la historia
tenía el acm é co m o id e al: u n a ed ad d e o r o d e la paz y las artes, ajena a
tod o rasgo a p o c a líp tic o , instaurada y g aran tizad a in aetemum p o r la espada
de la Iglesia. L a in flu e n c ia de esta m e n ta lid a d se extend ió al teatro reli
gioso q u e ha lle g a d o a n o s o tr o s . A s í, lo s je s u ita s « ya n o [adoptarán]
co m o p r e te x to el d ra m a de la s a lv a c ió n , e in c lu s o cada vez m enos la
P asión, sin o q u e p r e fie r e n r e c u r r ir a tem as d e l .A n tigu o Testam ento,
expresando su p r o p ó s ito m is io n e r o p r e fe r e n te m e n te c o n la leyenda de
los santos»» l54'-. P o r su p a r te , el e fe c t o d e la f ilo s o f ía d e la h is to ria d e la
restau ración te n ía q u e i n f l u i r a ú n c o n m ás fu e r z a s o b r e e l d ram a p r o
fano, qu e se e n fr e n t a r ía a lo s te m a s h is t ó r ic o s : la in ic ia tiv a d e e s c rito
res co m o G r y p h iu s , q u e t o m a r o n c o m o p r e t e x to e l a c o n te c e r actual, o,
co m o h i c i e r o n L o h e n s t e i n y H a l l m a n n , a c c io n e s p r in c ip a le s y de
E stado, fu e m u y p o d e r o s a . P e r o estas te n ta tiv a s q u e d a r o n c o n fin a d a s
de a n te m a n o a u n a i n m a n e n c i a r ig u r o s a , sin n in g u n a a p e r tu r a al m ás
allá d e l m is te r io , lim it a d a s a s í e n e l d e s p lie g u e d e su r ic a tra m o y a a la
rep resen tació n d e a p a r ic io n e s d e e s p ír itu s y a p o te o s is d e los g o b e r n a n
tes. B a jo estas r e s t r ic c i o n e s f u e c r e c i e n d o e l d r a m a b a r r o c o a le m á n .
No es pu es d e e x t r a ñ a r q u e s u c e d i e r a d e f o r m a e x tr a v a g a n te , p e r o ,
tam bién p o r e llo , m ás in t e n s a . D e l d ra m a a le m á n d e l R e n a c im ie n to casi
nada sobreviviría e n él; L a str9 J a n a s d e O p it z ya h a b ía n r e n u n c ia d o a la ale
gría a te m p e ra d a y a la s e n c i l e z m o r a liz a n t e d e esas p ie z a s . E n c u a n to a
G ryph iu s y L o h e n s te in , h a b r ía n r e iv in d ic a d o a ú n c o n m ás fu e rza el valor
^ tístico y el p eso m e ta fís ic o d e sus d ra m a s d e n o h a b e r estad o p r o h ib id o
cualquier su b ra ya d o d e l o f ic io , salvo e n lo s p a n e g ír ic o s y las d ed ica to ria s.
La c o n s tit u c ió n d e l l e n g u a j e f o r m a l d e l T ra u ersp iel p u e d e e n te n d e r s e

co m o e l d e s a r r o llo d e las n e c e s i d a d e s c o n t e m p la t iv a s in h e r e n t e s a la
situ a c ió n t e o ló g ic a d e la é p o c a . Y u n a d e e lla s , tal c o m o c o m p o r t a la
d esap arició n d e t o d a e s c a to lo g ía , es el i n t e n t o d e e n c o n t r a r c o n s u e lo a
la p le n a r e n u n c ia a u n e s ta d o d e g r a c ia e n la c o n s u m a d a r e g r e s ió n al
m ero estado c r e a tu r a l. C o m o e n o tr a s e s fe ra s d e la v id a b a r ro c a , a q u í es
d ete^ ^ u ian te la t r a n s p o s ic ió n d e u n o s d ato s e n o r ig e n te m p o ra le s a u n a
im p ro p ie d a d y s im u lt a n e i d a d e s p a c ia le s , t r a n s p o s i c i ó n qu e va a ca lar
muy h o n d o e n lo q u e es la e s tr u c tu r a d e esta f o r m a d ra m á tic a . M ie n tra s
qu e la E d ad M e d ia e x h ib e la p r e c a r i e d a d d e la h i s t o r i a u n iv e r s a l y la
cad u cid ad d e la c r ia t u r a c o m o e ta p a s e n el c a m in o d e s a lv a c ió n , el
Trauerspiel a le ^ ^ n se su m e p o r e n t e r o e n el d e s c o n s u e lo d e la c o n d ic ió n
terrena. S i r e c o n o c e u n a r e d e n c i ó n , ésta se e n c u e n t r a m ás e n lo p r o -
^rndo d e d ic h a fa t a lid a d q u e e n la id e a d e c o n s u m a c i ó n d e u n p la n
d i^ n o d e las s a lv a c ió n . E l a le j a m ie n t o d e la e s c a to lo g ía p o r p a rte d el
teatro r e lig io s o c a r a c t e r iz a a l n u e v o d r a m a e n to d a E u r o p a , p e r o la
54 1 e m ^ r ç : Geschichte desJesuitentheaters in den Landen deutscher.{Jlnge [Historia del teatro de los

W il F
jtSUitas m los países de lengua alem ana], B e r l í n , 1 9 2 3 (Schriften f i r Theatergeschichte 3 2 [Êscrios sobre
la historia del teatro 3 2 ] ) , p p . 3 s.
h u id a a u n a n atu raleza a b a n d o n a d a p o r la g ra cia resu lta, s in em bargo,
esp e cífica m e n te a le m a n a . P u es e l d ra m a e s p a ñ o l - e l d e m ás altura de
a qu el teatro e u r o p e o —, e n el q u e los rasgos b a r r o c o s se d esa rro lla n de
u n m an era m u ch o m ás b r i l a n t e , c o n m u ch o m ás a cierto y m ás relieve
en el seno de u n país d e c u ltu r a ca tó lic a , resu elve lo s c o n flic to s de un
estado cre a tu ra l p r iv a d o d e la g r a c ia m e d ia n te u n a r e d u c c ió n , hasta
cierto p u n to lú d ica , e n el e n to r n o co rte s a n o , d e ^ a m o n a r q u ía que se
revela co m o p o d e r d e sa lv a ció n s e c u la r iz a d o . L a stretta d e l te rce r acto,
c o n su in c lu s ió n in d ir e c ta d e la tra s c e n d e n c ia p o r así d e c ir co m o p o r
m ed io d e u n esp ejo, o d e u n cristal o u n tea tro d e m ario n etas, le ^ ^ m -
tiza al dram a ca ld e ro n ia n o u n d esen lace s u p e r io r al d e los Trauerspiele ale
m an es. N o p u d ie n d o n e g a r la p r e t e n s ió n de t o c a r e l c o n te n id o de la
e x isten cia , si el d ra m a m u n d a n o d e b e d e te n e r s e s in em b a rg o en el
lím ite de la tra sc e n d e n cia , ta m b ié n in te n ta a p ro p ia rs e d e eUa m ediante
rod eo s, lú d ica m e n te . E n n in g u n a p a rte resu lta esto m ás claro q u e en La
v ida es sueño, ex istien d o e n el fo n d o u n a to ta lid a d ad ecu ad a al m isterio en
el cu al e l s u e ñ o , c o m o u n c i e l o , e n v u e lv e c o n su b ó v e d a la vid a des
p ie rta . Y e n él te n d r á j u r i s d i c c i ó n p r e c is a m e n te la m o r a lid a d : «Mas,
sea v e rd a d o s u e ñ o , 1 o b r a r b i e n es lo q u e im p o r t a . 1 S i fu ese verdad,
p o r serlo ; 1 si n o , p o r g a n a r am ig os 1 para c u a n d o d esp e rte m o s» lssl- En
n in g u n a o tra p a rte c o m o e n C a ld e r ó n p o d r ía e s tu d ia rse p o r tan to la
cabal fo r m a a rtístic a d e l Trauerspíel b a r r o c o , n o s ie n d o lo q u e m enos
co n stitu ye su v a lid e z —v a lid e z d e la p a la b r a , tan to co m o d el o b jeto — la
p r e c isió n co n q u e aUí Trauer* y S p íe l* * p u e d e n a rm o n iz a r s e . L a historia
del c o n c e p to d e j u e g o e n la e s té tic a a le m a n a c o n o c e tres períodos:
B a rro co , C la sicism o y R o m a n tic is m o . S i e n e l p r im e r o lo que importa
es el p r o d u c to , en el se g u n d o es la p r o d u c c ió n y e n el tercero ambos. l a
m ism a c o n c e p c ió n d e la vid a c o m o j u e g o , la cu a l a fo r tio r i tien e que
d e n o m in a r así a la o b r a d e a rte , resu lta ex tra ñ a para el C lasicism o. l a
teo ría schiU eriana d e l in stin to d e ju e g o a p u n ta b a a la génesis y el efecto
d el arte, n o a la e s tru ctu ra d e sus o b ra s . Éstas p u e d e n ser jo v ia les', en
efecto, a u n q u e la vid a sea 's e r ia ’ , p e r o só lo se p u e d e n p resen tar lúdica-
55 Don Pedro Calderón de la Barca : Schauspiele [Obras teatrales], trad. al. de J[o^^m] D[iede-
n é ] Gries, vol. 1, Berlín 1815, p. 295 (DasLeben ein Traum, 111) [or. esp.: Lavida essueño,
en Obras completas, vol. 2: Dramas, Aguilar, Madrid, 1987, p. 5 2 5 ].
* Trauer: tristeza, duelo, luto. [n. del T.]
** Spiel: juego, pero también espectáculo, representación teatral, así como tañido de
instrumentos musicales. [n. del T.]
mente cu a n d o t a m b ié n la v id a , f r e n t e a u n a in t e n s id a d d ir ig id a a lo
in co n d icio n a d o , h a p e r d id o su ú ltim a se rie d a d . Y éste fu e e l caso, pese
a todas sus d ife r e n c ia s , d e l B a r r o c o y d e l R o m a n tic is m o . Y e n am b os
ciertam en te d e tal m o d o q u e a q u e lla in t e n s id a d tu v o q u e crea rse su
expresión e n las fo r m a s y tem as p r o p io s d e l e je r c ic io m u n d a n o d e l arte.
A cen tu a n d o o s t e n t o s a m e n t e e l m o m e n t o d e j u e g o e n el sen o d el
drama, tan só lo p e r m it ía q u e la tr a s c e n d e n c ia d ije r a su ú lt im a palabra
bajo u n d isfraz p r o f a n o d e te a tro d e n t r o d e l t e a t r o . P e ro la té cn ic a n o
queda sie m p re al d e s c u b ie r t o , c o m o c u a n d o el m is m o e s ce n a rio se in s
tala sobre el e s c e n a rio o el esp a cio d e l e s p e c ta d o r se in c lu y e e n el espa
cio de la escena. S in e m b a r g o , ta n só lo e n u n a p a r a d ó jic a r e fle x ió n de
juego y ap arien cia r e sid e la in s ta n c ia sa lva d o ra y r e d e n to r a p a ra el teatro
de la sociedad p r o fa n a , q u e resu lta 'r o m á n t ic o ’ ju s ta m e n te p o r e llo . Esa
intencionalidad cu y a a p a r ie n c ia es p r o p ia se g ú n G o e th e d e toda o b ra de
arte es lo q u e v ie n e a d is ip a r el lu t o en el Trauerspiel r o m á n t ic o id e a l de
C alderón. P ues, p a ra e l n u e v o te a tr o , D io s está e n la m a q u in a c ió n p r e
cisamente. P ero es c a r a c te r ís tic o d e lo s Trauerspiele b a r r o c o s a lem a n es n o
desarroUar ju s ta m e n te ese j u e g o , n i c o n la b r illa n t e z d e las p r o d u c c io
nes esp añ olas n i c o n la d e s t r e z a d e la s p o s t e r i o r e s r o m á n t ic a s . Y , sin
em bargo, p o s e e n el m o t iv o , cu y a s p la s m a c io n e s m ás p o te n te s se
encuentran e n la lír ic a d e .A n d re a s G r y p h iu s . E n la d e d ic a to r ia d e S o fo -
nisba, L o h e n ste in lo v a r ió c o n in s is te n c ia : « A s í c o m o p a ra los m o rtales
el curso de su vid a 1 su ele e m p e z a r e n la n i ñ e z c o n ju e g o s , / 1 así cesa la
vida c o n u n van o j u g a r . 1 A s í c o m o R o m a c e le b r ó c o n j u e g o s e l d ía
mismo / 1 e n q u e n a c ie r a A u g u s t o ; así c o n j u e g o y p o m p a 1 e r a n tra n s
portados e n su fu n e r a l e l c u e r p o d e lo s m u e r t o s / 1. . .. C i e g o , S a n s ó n
desciende a la tu m b a ju g a n d o ; 1 y n u e s t r o b r e v e t ie m p o n o es m ás que
un poem a. 1 U n ju e g o / e n e l q u e u n o o r a e n tr a , / o ra sale; 1 co n lá g r i
mas em pieza, / se d e sv a n ece c o n lá g r im a s . 1 I n c lu s o tras la m u e rte suele
jugar el tie m p o c o n n o s o t r o s / 1 c u a n d o la p o d r e d u m b r e y c o n ella las
larvas y g u san o s se a g it a n e n n u e s t r o s c a d á v e r e s » ls61. E l m o n s tr u o s o
decurso d e S ofon isba p r e fig u r a b a la p o s t e r i o r e v o lu c ió n d e lo lú d ic o tal
como a través d e l m e d io s u m ^ n e n te sig n ific a tiv o del te a tro d e m a r io n e
tas deriva a lo g ro te sco p o r ^ la d o , y a lo su til p o r o tr o , sien d o el a u to r
consciente d e lo in v e r o s ím il d e lo s g ir o s : « L a q u e a h o ra q u ie r e m o r ir
por am or al m a r id o , 1 só lo d o s h o ra s m ás ta rd e h a o lv id a d o el afecto q u e
56 Lohenstein: Sophonisbe, loe. cit., pp. 13 s. (de la dedicatoria no paginada).

am b o s se te n ía n . 1 Y el a r d o r d e M a sin issa n o será sin o u n tru c o 1
cuando a la qu e antes q u iere d evo ra r d e a m o r 1 en vía p o r la n o ch e como
regalo m o rtífe ro v e n e n o , 1 y q u ie n fu e p r im e r o p re te n d ie n te la estran
g u la al fin co m o v e rd u g o . 1 ¡Tal es el ju e g o d e l d eseo y la am b ició n en el
m u n d o ! » 1571. D ic h o j u e g o n o h a d e s e r p e n s a d o c o m o cosa d e azar,
sien d o preciso q u e sea al m ism o tie m p o c a lc u la d o d e a cu erd o c o n u n
p lan , ju e g o d e m arion etas cu yos h ilo s m a n e ja n j o t a m e n t e la am bición
y el d eseo . Sigue sie n d o en to d o caso in d is c u t ib le q u e e n e l curso del
siglo XVII e l dram a a le m á n n o h a a lc a n za d o a ú n el d esarroU o de aquel
ca n ó n ico recu rso q u e el d ra m a r o m á n tic o , de C a ld e r ó n a T ie c k * , supo
enm arcar y m in im iz a r u n a y o tra vez: la r e fle x ió n . L a cual, sin embargo,-
n o so la m e n te a d q u ie r e s u v a lid e z e n la c o m e d ia r o m á n tic a , sin o, de
ig u a l m o d o , en su lla m a d a tr a g e d ia , a sa b e r, el d ra m a d e l destino,
sie n d o p a ra el d ra m a d e C a ld e r ó n exacta y ju s t a m e n te lo q u e es a la
arqu itectu ra co n te m p o rá n e a la v o lu ta . L a cu a l se re p ite a sí m ism a hasta
el in fin ito , m in im iz a n d o hasta lo in c a lc u la b le el c írc u lo q u e eUa misma
d elim ita. Ig u alm en te esen ciales so n estos d o s aspectos d e la reflexión : la
lú d ica re d u c c ió n d e lo real, y la in t r o d u c c ió n d e u n a in^finitud reflexiva
d el p e n sa m ie n to e n la c e r r a d a f in it u d de u n e sp a c io p r o fa n o d el des
tin o . P ues el m u n d o d e lo s d ra m a s d e l d e s t in o —a n tic íp e se aquí esta
observación — n o está cerrad o e n sí. L o estuvo so b re tod o e n C alderón,
en cuyo d ra m a h e r o d i a n o , E l m<9or m onstruo los celo s, se h a q u e rid o ver el
p r im e r d ra m a del d e s tin o de la lit e r a t u r a u n iv e r s a l. E ra el m undo
su blu n ar en se n tid o estricto , u n m u n d o de la cria tu ra , m iserable o glo
rio sa , e n el q u e , ad m aiorem d e i gloriam y p a r a d e le it e d e los o jo s de los
esp ectad o re s, la re g la d e l d e s tin o d e b ía c o n f ir m a r s e de u n m od o al
m ism o tie m p o p la n ific a d o y s o r p r e n d e n t e . N o e n van o u n hom bre

co m o Zach arias W ern er**, a n tes de r e fu g ia r s e en la Iglesia Católica, se
57 Lohenstein: Sophonisbe, loe. cit., pp. 8 s. (de la dedicatoria no paginada).

* Ludwig Tieck (l773 ~I853 ) ; escritor alemán. Epígono en sus inicios del Sturm undDmng,
acabó abriendo la vía a la novela y al arte realistas. Destaca por sus cuentos populares con
grandes dosis de ingenio y fantasía (La montaña de runas). Su novela más importante es la
aquí citada por Benjamin, Las andará de Fran.tStembald, donde las anda^nzas por el pasado
alemán simboli^zan el recuerdo sentimental del paraíso perdido. [ n . del T.]
** Zacharias Werner (1768-1823) '■escritor alemán. Tras una vida de poeta a la moda en
lo literario y de disipación en lo personal, en 1810 se convirtió al catolicismo y cuatro
años más tarde fue ordenado sacerdote. Aspiraciones vitales tan contradictorias
encontraron reflejo en sus obras de teatro, muchas de ellas de tema religioso. Se le
considera el creador del llamado 'drama del destino'. [ n . del T .]
probó en el dram a del d e s tin o . L a m u n d a n id a d sólo pagana en apa
riencia que es la p r o p ia de éste v ie n e a ser en verdad el com plem en to
profano del m isterio dram ático eclesiástico . Pero lo q u e en C a ld eró n
cautivaba tam bién a los ro m á n tico s de o rie n ta ció n teórica, y tan m ági
camente que, más aliá de Shakespeare, se le p u ed e quizá calificar com o
su dramaturgo кат' é£ox^y *> es el sin par virtuosism o de la reflexión, a la
que recurren sus héroes en cualqu ier m o m e n to para en ella dar la vuelta
al orden del d e stin o c o m o se v u elve u n a p e lo ta en tre las m anos para
observarla ora de este, ora d e aq uel lad o . ¿ Q u é anhelaban los ro m á n ti
cos en ú ltim o té r m in o sino el g e n io q u e , exen to de responsabilidad,
■
reflexiona dentro de las doradas cadenas de la au to rid ad ? Sin em bargo,
precisamente esta in co m p a ra b le p e rfe c c ió n española, que, por m uy alta
que esté en el p la n o a rtístico , sie m p re p arece situada u n p eld añ o más
arriba en el p lan o del cá lcu lo , quizá n o d eje q u e la estatura del drama
barroco, que d esb o rd a el á m b ito d e la literatu ra pu ra, aparezca en no
pocos respectos tan cla ra m e n te c o m o el dram a alem án, en el cual una
naturaleza lim itada se d is im u la en la p r im a c ía de lo artístico m uch o
menos que se revela en la de lo m oral. el m oralism o luterano, siem
pre preocupado, co m o p r o c la m a c o n fu e rza su ética p ro fe sio n a l, p o r
vincular la trasce n d e n cia d e la v id a de la fe a la in m a n e n c ia de la vida
cotidiana, nunca p e rm itió c o n fr o n ta r ab iertam en te la m iseria terrenal
del hombre con la p o te n c ia je r á r q u ic a del p rín cip e , en la cual estriba el
desenlace de m uchos de los dram as cald ero n ian os. L a co n clu sió n de los
Trauerspiele alem anes será p o r c o n s ig u ie n te ta n to m e n o s fo rm a lm e n te
acabada cuanto m en o s d o gm ática, p e ro más responsable - e n lo m oral,
no desde luego en lo a r tís tic o - q u e el dram a de los españoles. Más allá
de esto, no resulta p e n s a b le q u e la in v e s tig a c ió n n o dé c o n m últiples
conexiones que sean relevantes para la form a, rica en co n ten id o e igual
mente cerrada, de C a ld e r ó n . C u a n to m en o s lugar haya en lo que sigue
para referencias y excursos, tanto más d e c id id a m e n te tiene que aclarar
la investigación la relación fu n d a m e n ta l con el Trauerspiel del español, a la
altura del cual la A lem a n ia co n te m p o rá n e a n o posee nada q u e oponer.
El nivel del estado de criatura, suelo sobre el que el Trauerspiel se desarro

lla, dete^îna tam bién al soberano de m anera inequívoca. Por m u y alto
que esté entronizado sobre los súb d ito s y el Estado, su rango se incluye
'P o r e x c e le n c ia ’ . [n. del T.]

d e n tro d e l m u n d o d e la c r e a c ió n ; é l es e l s e ñ o r d e las criatu ras, sin dejar
de ser él m is m o c r ia tu ra . Y esto p r e c is a m e n t e se p u e d e e je m p lif ic a 1 e n
C a ld e r ó n . Las sig u ie n tes p alabras d e l p ^ n c ip e co n sta n te D o n F ernando
n o expresan so la m e n te u n a o p i n i ó n específi^cam ente esp añ o la , sin o que
d esarro ü an el m o tivo d e l n o m b r e d e l rey e n el se n o d e la crea ció n : « Q u e
a u n en tre b ru to s y fiera s 1 este n o m b r e es d e ta n su m a 1 a u to rid a d , que la
ley 1 d e n a tu ra le z a a ju sta 1 o b e d ie n c ia s . Y a sí, le e m o s 1 e n re p ú b lic a s

incu ltas, 1 al le ó n , r e y d e las fie ra s, 1 q u e c u a n d o la fr e n te 1 d e gue
dejas se c o ro n a , 1 es p ia d o s o , p u e s q u e n u n c a 1 ^ teo p resa e n e l re n d id o . 1
E n las saladas e s p u m a s 1 d e l m a r , el d e lf í n , q u e es r e y 1 d e los p eces, le
d ib u ja n 1 escam as d e p la ta y o r o 1 s o b r e la esp ald a cerú le a 1 co ro n a s, y ya
se vio 1 d e una to r m e n ta im p o r t u n a 1 sacar lo s h o m b r e s a tie rr a , 1 p o rq u e
el m a r n o los c o n s u m a ... P ues si e n tr e fie ra s y p e c e s, 1 p la n ta s, piedras y
aves, usa 1 esta m a je s ta d d e l r e y 1 d e p ie d a d , n o s e rá in ju s ta 1 e n tre los
h o m b re s, señor>> 1581. E l in te n to d e situ a r e n e l estado d e c ria tu ra el o r i
g e n d e la m o n a r q u ía se e n c u e n t r a in c lu s o e n la t e o r ía ju r íd ic a . A sí, los
c o n t r a r io s al t ir a n i c i d io se e m p e ñ a b a n e n d e s a c r e d it a r a lo s regicid as
co m o parricidi. C la u d iu s S a lm a siu s, R o b e r t S ilm e r y o tr o s m u ch o s deriva
ban « e l p o d e r q u e o s te n ta b a el rey d e l d o m i n i o d e l u n iv e r s o qu e A d á n
re cib ió c o m o s e ñ o r d e to d a la c r e a c ió n , q u e se le g ó a d e te rm in a d o s jefes
de fa m ilia , p a ra fin a lm e n t e h a c e r s e h e r e d it a r io e n u n a fa m ilia aun que
d e n tro d e ^ á m b ito lim ita d o . U n r e g ic id io es p o r tan to co m o ^ p ^ i-
cidio>> l5gI. I n c lu s o la n o b le z a p o d í a a p a r e c e r e n c a lid a d d e fe n ó m e n o
n a tu r a l, h asta e l p u n t o d e q u e H a U m a n , e n su s D iscu rsos fú n eb res, puede
d ir ig ir a la m u e r te esta q u e ja : « ¡ A h , q u e n i s iq u ie r a p a ra las personas
p rivilegiad as tengas tú lo s o jo s y lo s o íd o s a b ie rto s! » [6cl • C o n toda razón,
p u e s, el sim p le s ú b d it o , es d e c ir , e l h o m b r e , es u n a n im a l: « e l anim al
d iv i n o » , « e l a n im a l i n t e l i g e n t e » 1611, « u n a n im a l in q u is it iv o y sensi-
58 D o n P e d r o C a ld e r ó n d e la B a rc a : Schauspiele [Obras teatrales], tra d . a l. d e A u g u st W ilh ^ m

S c h le g e l, s e g u n d a p a r t e , V ie n a , 1 8 1 3 , p p . 8 8 s.; c fr . t a m b ié n p . 9 0 (Derstandhafte PriTI.{
[El príncipe constante], 11l) [ e d . e s p .: E l príncipe constante, en Obras completas, v o l. 2: Dramas,
Âguilar, M a d r id , 1 9 8 7 , p p . 2 7 3 s . ] .
59 H a n s G e o r g S c h m id t : Die Lehrevom Tyrannenmord. Ein Kapitel der Rechtsphilosophie [ L a doctrina del
tiranicidio. Un capítulo de la filosofia del derecho), T u b in g a / L e ip z ig , 1 9 0 1 , p . 9 2 .
60 J o h a n n C h r i s t i a n H a l lm a n n : L eich -R ed en 1 Todten Gedichte u n d a u s dem italianischen Ubersetzte
G rab-Schriften [Discursosfúnebres 1 Poem asfúnerariosy epitafios traducidos del italiano], F ran k fu rt/
L e ip z ig , 1 6 8 2 , p . 8 8 .
61 C f r . H a n s H e in r ic h B o r c h e r d t : Andreas Tscheming. Ein BeitragzurLiteratur- und Kultur-^œhichte
des 17. Jahrhunderts [Andreas Tscheming. Una contribución a la historia de la literaturay de la cultura del siglo
X V ll] , M ú n ic h / L e ip z ig , 1 9 1 2 , p p . 9 0 s.
ble>>16al- A s í se expresan O p it z , Tschernîng* y B u c h n e r . Y , p o r o tro lado,
d ice B u tsch k y **: « Q u é es . . . u n m o n a r c a v ir t u o s o / s in o u n a n im a l
celestial» l6î1Â esto se a ñ a d e n los b e llo s ve rso s d e G ry p h iu s: «'V o so tro s,
que habéis p e r d id o la im a g e n d e l A ltís im o , 1 ¡m ira d la im a g e n q u e os ha
n a cid o ! 1 j N o p r e g u n t é is p o r q u é v in o e n u n e s ta b lo ! 1 É l n o s b u sca a
n o s o tro s , q u e s o m o s m ás b e s tia le s q u e u n a b e s t ia » 16*^ E sto ú ltim o es
precisam en te lo q u e los d é sp o ta s m u e s tr a n e n su lo c u r a . S i al A n tío c o de
H a llm a n n lo p r e c ip ita e n la lo c u r a el r e p e n tin o h o r r o r q u e le p r o d u c e la
v isió n d e u n a c a b e z a d e p e z s o b r e la m e s a 1651 y H u n o l d p re se n ta a su
N a b u c o d o n o s o r e n fig u r a d e a n im a l - l a e s c e n a n o s p re se n ta « u n d es
cam pad o d e s ie r to . N a b u c o d o n o s o r e n c a d e n a d o c o n p lu m a s y garras d e
á^guila en tre m u c h o s a n im a le s salvajes . .. H a c e e x tra ñ o s gestos ... B ram a y
se m u estra m a lv a d o » l661-, se d e b e a la c o n v ic c ió n d e q u e e n el so b e ra n o ,
la criatu ra su p re m a , p u e d e r e s u c ita r e l a n im a l c o n fu e rza in so sp ech a d a.
S o b re dicha base d e ^ r o ü ó el tea tro esp añ o l ^ im p o r ta n te m otivo carac

terístico q u e pe^rmite r e c o n o c e r c o m o o tro la im it a d a seriedad del
Trauerspiel a le m á n e n c u a n t o n a c io n a lm e n t e c o n d ic io n a d o . Q u e el p a p el
predo^minante d e la h o n r a e n los e n r e d o s d e la comedia de capay espada***, así
co m o ta m b ié n e n e l Trauerspiel, s u r g e d e l e s ta d o d e c ria tu ra d e l p e rso n a je
d ra m á tic o p u e d e r e s u lt a r s o r p r e n d e n t e . Y , s in e m b a r g o , es a sí. L a
h o n r a es, c o m o H e g e l la d e f i n e , « l o a b s o lu t a m e n t e v u ln e r a b le » l6?^
62 Aûgust B u c h n e r : Poetik [Poética], e d . d e O t h o n e P r a t o r io , W it t e n b e r g , 1 6 6 5 , p. 5^

63 S a m [ u e l] v o n B u t s c h k y : W ohl-B ebauter R o sen -T h a l [El valle de rosas bien construido], N ú r e m -
b erg, 16 7 9 , p. 7 6 1 .
64 G ^ p h iu s : loe. cit., p. 1 0 9 (L eoA rm en ius, VI, 3 8 7 ss .).
65 C f r . H a llm a n n : Trauer-, F reuden- und Scháferspiele, loe. cit., D ie gottliche Rache oder der verführte
Theodoricus Veronensis [La v en g a ra divina o el descarriado Teodorico de Verona], p. 1 0 4 (v, 3 6 4 ss.).
66 Theatralische / Galante und Geistliche Gedichte / Von M enantes [Poemas teatrales / galantesy religiosos de
Menantes] [ C h r i s t i a n F r i e d r i c h H u n o l d ] , H a m b u r g o , 1 7 0 6 , p . 18 1 [d e la p a g in a c ió n
p a r t ic u la r d e lo s Teatralische G edichte [Poem asteatrales] (Nabucadne¡:¡:Jr [Nabucodonosor], III, 3;
a c o ta c ió n e s c é n ic a ) ] .
67 G e o r g W ilh e lm F r ie d r ic h H e g e l: Werke. Vollstandige Ausgabe durch einen Verein von Freunden des
Vm uigien [Obras. Edición compieta llevada a cabo p o r un grupo de amigos del finado] : P h [ ilip p ] M a r -
h e in e k e [y o t r o s ] , v o l . I O , 2: Vorlesungen über die A sthetik, e d . d e H [ e i n r i c h ] G [u s ta v ]
H o th o , v o l. 2 , B e r lí n , 1 8 3 7 , p . 1 7 6 [ e d . e s p .: Lecciones sobre la emética, Âkal, T o r r e j ó n d e
A r d o z , 1 9 8 9 , p. 4 1 3 ] .
• A n d r e a s T s c h e r n i n g ( 1 6 1 1 - 1 6 5 9 ) : p o e t a y t r a d u c t o r a le m á n . E n e l p r im e r r e s p e c to ,
to m ó c o m o m o d e lo la lír ic a d e O p it e ; e n e l s e g u n d o , p u b lic ó p o e m a s o r ig in a lm e n t e
e scrito s e n á r a b e . [n. d d T .]
•• S ^ u e l v o n B u tsch lcy ( 1 6 1 2 - 1 6 7 8 ) : f i l ó s o f o p o p u l a r a le m á n . [n. d e l T .]
• • • E n e s p a ñ o l e n e l o r ig in a l. [n. d d T .]
« L a a u to n o m ía p e r s o n a l p o r la q u e lu c h a la h o ^ r a n o se m u e s tr a c o m o
l a b r a v u r a e n d e f e n s a d e ^ un a e n t i d a d c o m u n i t a r i a ni p o r la l l a m a d a d e
l a j u s t i c i a e n l a m i s m a o d e l a r e c t i t u d e n e l c í r ^ c u lo d e l a v i d a p r i v a d a ; la
h o n r a s ó lo c o m b a t e , p o r e l c o n t r a r io , p o r e l r e c o n o c ^ n ie n t o y la in v u l-
n e r a b i l i d a d a b s t r a c t a d e l s u j e t o s i n ^ a l a r » l6 íl. P e r o e s t a c a r a c t e r í s t i c a
in v u ln e r a b ilid a d a b s t r a c t a n o e s o t r a s in e m b a r g o q u e la m á s e s tr ic ta
in v u ln e r a b ilid a d d e la p e r s o n a f ís ic a , e n la c u a l, e n c u a n t o in t e g r id a d d e
la c a r n e y la s a n g r e , t i e n e n s u f u n d a m e n t o o r i g i n a r i o h a s t a la s m e n o s
a c u c ia n te s e x ig e n c ia s d e l c ó d ig o d e h o n o r . Y p o r e s o la h o n r a n o se ve
t a n a f e c t a d a p o r e l u l t r a j e s u f r i d o p o r u n p a r i e n t e c o r n o p o r la a f r e n t a
d e la q u e e s o b j e t o e l p r o p i o c u e r p o . Y e l n o m b r e , q u e c o n s u in ^ a ln e -
r a b ilid a d q u ie r e d a r t e s t im o n io d e la a p a r e n t e m e n t e a b s tr a c ta d e la p e r
s o n a , e n e l c o n t e x t o d e la v id a d e la c r i a t u r a , y a d i f e r e n c i a d e lo q u e
s u c e d e e n e l d e la r e l i g i ó n , n o es e n y p a r a s í s in o e l e s c u d o d e s tin a d o a
p r o t e g e r l a s i e m p r e v u l n e r a b l e p}9 s is h u m a n a . E l h o m b r e d e s h o n r a d o e s
u n p r o s c r it o : a l r e c la m a r e l c a s t ig o d e l q u e s u f r e la a f r e n t a , é sta r e v e la su
o r ig e n e n u n d e fe c to fís ic o . A s í, e n e l d r a m a e s p a ñ o l, c o m o e n n in g u n a
o tr a p a r te , la in c o m p a r a b le d ia lé c tic a d e l c o n c e p t o d e h o n r a p u d o p r e
se n ta r d e m a n e ra s u p e r io r , d e m a n e r a in c lu s o r e c o n c ilia d o r a , el d es
a m p a r o d e la p e r s o n a e n c u a n t o c r ia t u r a . E l s a n g r ie n t o s u p lic io e n q u e
c o n c l u y e la v i d a d e la c r i a t u r a e n el d r a m a d e m á r tir e s tie n e su c o n tra
p a r tid a e n e l c a lv a r io d e la h o n r a , q u e , p o r o f e n d i d o q u e h a y a s id o ,
p u e d e r e s ta b le c e r s e a l fin a l d e l d r a m a c a ld e r o n ia n o p o r ^ d e c r e to rea l
o u n s o f i s m a . P u e s e l d r a m a e s p a ñ o l d e s c u b r i ó e n l a e s e n c i a d e la h o n r a
la e s p ir it u a lid a d d e la c r i a t u r a a d e c u a d a a s u c u e r p o , y c o n e ü o u n c o s
m o s d e lo p ro fa n o que no se le s r e v e ló a lo s e s c r it o r e s a le m a n e s d e l
B a r r o c o , n i s iq u ie r a a lo s t e ó r ic o s p o s t e r io r e s . A é s t o s n o s e le s e s c a p a b a
s in em b argo el p a re n te s c o de lo s m o tiv o s en c u e s tió n . A s í, e s c r ib e
S ch op en h au er: « L a d ife r e n c ia d e la que ta n a m en u d o se h a b la e n
n u e s t r o s d ía s e n t r e p o e s ía c lá s ic a y r o m á n t ic a p a re c e b asa rse en que
a q u é lla n o c o n o c e m á s m o t i v o s q u e l o s p u r a m e n t e h u m a n o s , r e a le s y
n a t u r a le s ; y é s ta , e n c a m b i o , h a c e v a le r t a m b i é n c o m o e fic a c e s m o tiv o s
a r t i f i c i a l e s , c o n v e n c i o n a l e s e i m a g i n a r i o s : e n t r e e ü o s e s t á n lo s q u e p r o
c e d e n d e l m it o c r is t i a n o , y lu e g o lo s d e l c a b a U e r e s c o , e x tr a v a g a n te y fa n
t á s t i c o p r i n c i p i o d e l a h o n r a . . . P e r o a q u é g r o t e s c a d e f o r m a c i ó n d e la s
r e la c io n e s y la n a tu r a le z a h um an a lle v a n esos m o tiv o s puede verse
68 H e g e l: loe. cit., p. 1 6 7 [e d . e s p . c it .: p. 4 0 8 ] .
in c lu s o e n lo s m e jo r e s p o e t a s d e l g é n e r o r o m á n t ic o , p o r e je m p lo e n
C a ld e r ó n . P o r n o h a b la r d e lo s a u t o s , m e r e f ie r o t a n s ó lo a p ie z a s c o m o
N o sie m p re e l p e o r es c i e r t o y E l p o s t r e r o d u e l o e n E s p a ñ a , y c o m e d i a s a n á l o g a s d e ca p a
y e sp a d a : a a q u e l l o s e l e m e n t o s s e u n e l a e s c o l á s t i c a s u t i l e z a q u e c o n f r e
c u e n c ia a p a r e c e e n la c o n v e r s a c i ó n , y q u e e n a q u e lla é p o c a se in c lu ía e n
l a f o r m a c i ó n i n t e l e c t u a l d e l o s e s t a m e n t o s s u p e r i o r e s » l6 sl. S c h o p e n
h a u e r n o lo g r a e n t r a r e n e l e s p ír it u d e l d r a m a e s p a ñ o l, p o r m á s q u e - e n
o t r o p a s a j e - p r e t e n d i e r a e l e v a r e l T r a u e r s p ie l c r i s t i a n o m u y p o r e n c i m a d e
la m is m a t r a g e d i a . Y u n o se ve te n ta d o a e x p lic a r esa in c o m p r e n s ió n e n
b ase a a q u e lla a m o r a lid a d , t a n a je n a a lo g e r m a n o , q u e c a r a c t e r i z a la
c o n c e p c i ó n e s p a ñ o l a . E n l a . c u a l se b a s ó la i n t e r a c c i ó n e n t r e t r a g e d ia s y
c o m e d ia s e s p a ñ o la s .
P r o b le m a s s o f ís t ic o s , e i n c l u s o s o l u c i o n e s , c o m o lo s q u e a llí se e n c u e n
tra n n o a p a r e c e n e n e l p e s a d o r a z o n a m ie n to d e lo s d r a m a t u r g o s p r o
te s ta n te s a le m a n e s . P e r o es q u e la c o n c e p c i ó n q u e la é p o c a t e n ía d e la
h is to r ia h a b ía im p u e s t o lo s m á s e s t r ic t o s lím it e s a s u m o r a lis m o lu t e
ra n o . E l e s p e c tá c u lo c o n s ta n te m e n te r e p e t id o d e l a s c e n s o y c a íd a d e lo s
p r ín c ip e s , y la p a c i e n c i a p r o p ia de la v i r t u d h o n o r a b le , n o lo v e ía n
a q u e llo s e s c r it o r e s t a n t o c o m o m o r a l i d a d c u a n t o c o m o e l a s p e c t o e s e n
c ia l e n s u p e r s is t e n c ia , en c o n fo r m id a d a la n a t u r a le z a , d e l d e c u r s o
m is m o d e la h is t o r ia . Q u e n i n g u n a í n t i m a a m a lg a m a d e c o n c e p t o s h is
tó r ic o s y m o r a le s fu e r e c o n o c id a p o r e l O c c id e n t e p r e r r a c io n a lis ta ,
c o m o le fu e e n t e r a m e n t e e x t r a ñ a d e l m i s m o m o d o a la A n t ig ü e d a d , se
c o n fir m a e s p e c ia lm e n t e e n e l B a r r o c o p o r la i n t e n c i ó n o r ie n t a d a h a c ia
la h is t o r ia u n i v e r s a l c o n a f á n d e c r ó n i c a . E n l a m e d i d a e n q u e s e s u m í a
e n lo s d e ta lle s , n o h a c ía s i n o s e g u ir m in u c io s a m e n t e , e n e l s e n tid o d e
u n p r o c e d im ie n to m ic r o s c ó p ic o , e l c á lc u lo p o lític o im p líc ito e n la
in tr ig a . E l d r a m a del B a rro co n o co n o ce la a c t iv id a d h is t ó r ic a s in o
c o m o in d u s tr ia d e p r a v a d a d e m a q u in a d o r e s . E n lo s n u m e r o s o s r e b e l
d es q u e se e n fr e n ta n a u n m o n arca q u e e stá p a r a liz a d o e n la a c titu d
c r is ^ a n a p r o p i a d e l m á r t i r n o se e n c u e n t r a n i u n s o p lo d e u n a c o n v ic
c ió n r e v o lu c io n a r ia . S u m o t iv o c lá s ic o es e l d e s c o n t e n t o . D e d ig n id a d
é tic a h a y r e f l e j o ú n i c a m e n t e e n e l s o b e r a n o , y é s t a n o e s o t r a q u e la d e l
6g .Ârthur SAope^nhauer: SamtlicheWerke [Obrascompletas], ed. de Eduard GrisebaA, vol. 2 :

Die Weltals Wille und Vorstellung, 2 , Leip zig, s. a. [ l 8 g i ] , p p . 505 s. [ed. esp.: El mundo como
voluntady representación. Complementos, T r o t t a , Madrid, 2003, p. 4 8 1 ] .
e s t o i c o , e n t e r a y t o t a l m e n t e a j e n a a l a h i s t o r i a . P u e s l a a c t i t u d q u e se
e n c u e n tr a in v a r ia b le m e n te e n lo s p r o ta g o n is ta s d e l d ra m a b a r ro c o
r e s u lta s e r é sta , y n o la e x p e c ta tiv a d e s a lv a c ió n p r o p ia d e l h é r o e c r is
t ia n o d e la f e . E n t r e la s o b j e c i o n e s a la h i s t o r i a d e l m á r t i r , la m á s ^ r n -
d a d a e s s in d u d a la q u e p o n e e n c u e s t i ó n t o d a p r e t e n s i ó n d e u n c o n t e
n i d o h i s t ó r i c o . S ó lo q u e e sta o b j e c i ó n a f e c t a a u n a fa ls a t e o r í a d e esta
f o r m a , y n o y a a e sta m i s m a c o m o t a l . La s i^ ñ e n te ^ ^ ^ ^ c ió n d e W ac-
k e r n a g e l* es ta n in s u f ic ie n t e e n c u a n t o c o n s e c u e n c i a c o m o p e r tin e n te
la t e s is q u e d e b e r í a a p o y a r l a : «La tr a g e d ia , e n e fe c to , n o d e b e p r o b a r
m e ra m e n te q u e to d o lo h u m a n o n a d a p u e d e c o n t r a l o d i ^ n o , s in o
p r o b a r t a m b i é n q u e a s í d e b e s e r ; n o d e b e r á s i l e n c i a r p o r t a n t o la s f r a -
g il id a d e s q u e c o n s t it u y e n la c a u s a n e c e s a r i a d e la r u i n a . S i a llí se p r e
se n ta ra un c a s tig o s in c u lp a , c o n tr a d ir ía ... la h i s t o r i a , la c u a l n o
c o n o c e n a d a s e m e ja n t e , y d e la c u a l , s in e m b a r g o , d e b e e x t r a e r la tr a g e
d i a la s r e v e l a c i o n e s d e e s a i d e a t r á g i c a f u n d a m e n t a l » l,o ) . D e j a n d o a q u í
a u n l a d o e l d u d o s o o p t i m i s m o d e l a c o n c e p c i ó n d e la h i s t o r i a , l a c a u s a
d e l a r u i n a e n e l s e n t i d o p r o p i o d e l a d r a m a t u r g i a d e m á r t i r e s n o e s s in
d u d a la t r a n s g r e s i ó n m o r a l, s in o ya el m is m o e sta d o d e c r ia tu r a del
h o m b r e . E s t a r u i n a t í p i c a , q u e es t a n d i s t i n t a d e la e x t r a o r d i n a r i a q u e
a fe c ta al h é r o e t r á g i c o , e r a la q u e l o s e s c r i t o r e s t e n í a n e n c u e n t a c u a n d o
-co n u n a p a la b r a q u e la d r a m a t u r g i a h a e m p l e a d o m á s c o n s e c u e n t e
m e n t e q u e l a c r í t i c a — l l a m a b a n a u n a o b r a T r a u e r s p ie l. N o e s p u e s c a s u a l
- e n u n e je m p l o c u y a a u t o r i d a d p e r m i t i r á o lv id a r s e d e lo m u c h o q u e
d i s t a p o r l o d e m á s d e l o b j e t o — q u e s e d e n o m i n e T r a u e r s p ie l a L a h ija n a tu
r a l* * , q u e t a n l e j o s s e e n c u e n t r a d e e s t a r m o v i d a p o r l a v i o l e n c i a d e la
h i s t o r i a u n i v e r s a l , e n c a r n a d a e n e l p r o c e s o r e v o l u c i o n a r i o e n t o r n o al
q u e g i r a . E n l a m e d i d a e n q u e d e a q u e l a c o n t e c i m i e n t o p o l í t i c o s ó l o le
l l a m ó la a t e n c i ó n e l h o r r o r d e u n a v o l u n t a d d e d e s t r u c c i ó n q u e v e n í a
a c t u a n d o p e r i ó d i c a m e n t e a l a m a n e r a d e la s f u e r z a s n a t u r a l e s , G o e t h e
a fro n tó ese te m a com o un p o e ta d e l s ig lo X V II. E l to n o a r c a iz a n te
e m p u ja e l a c o n t e c i m i e n t o h a c ia u n a p r e h i s t o r i a c o n c e b i d a e n c ie r to
m o d o e n t é r m in o s d e h is t o r ia n a t u r a l; p o r eso e l e s c r it o r lo exageró ,
70 W ilh [e lm ] W ack ern ag el: Über die dramatiker Poesía [Sobre lapoesía dramática], escrito para una
o ca sió n acad é m ica , B asilea, 1 8 3 8 , p p . 34 s.
• W ilh e lm W a ck e rn a g el ( 1 8 0 6 - 1 8 6 9 ) ; e s c r it o r a le m á n . A u t o r de p oem as, se le conoce
sob re t o d o p o r su Historia d e la literatura alemana ( 1 8 5 1 -1 8 5 3 ) - [n . d el T.]
•• Die natürliche Tochter, d e J . W . G o e t h e [e d . e s p .: L a bastarda, e n Obras completas, Âguilar,
M ad rid , 1973 » vo l. I ll, pp. 1 6 6 4 ss.]. [n. d e l T .]
h a sta e n c o n t r a r s e c o n l a a c c i ó n e n u n a r e l a c i ó n d e t e n s i ó n l í r i c a m e n t e
t a n i n c o m p a r a b l e c o m o d r a m á t i c a m e n t e i n h i b i t o r i a . E l é th o s d e l d r a m a
h is tó r ic o r e s u lta ta n a je n o a e sta o b r a d e G o e t h e c o m o r e s p e c t o a u n a
a c c ió n de E sta d o b arro ca, s in qu e, p o r su p u e sto , com o en é sta , e l

h e r o í s m o h i s t ó r i c o h a y a c e d i d o a f a v o r d e l e s t o i c o . P a r a e l la la p a t r ia , la
lib e r ta d y la fe n o s o n m ás q u e p r e te x to s a r b it r a r ia m e n te in te r c a m b ia
b le s p a r a p o n e r a p r u e b a la v i r t u d p r i v a d a . S i n d u d a s e r á L o h e n s t e i n e l
q u e vaya m á s le jo s e n e s te s e n t id o . N in g ú n e s c r ito r h iz o u so c o m o é l d e l
re cu rso d e m e lla r e l filo d e la in c ip ie n t e r e f le x ió n é tic a a tra v é s d e u n a
m e ta fó r ic a q u e h a c e a n á lo g o s lo h is t ó r ic o y e l a c o n te c e r n a tu r a l. M á s
a llá d e l a m e r a o s t e n t a c i ó n e s t o i c a , t o d a a c t i t u d o d i s c u s i ó n é t i c a m e n t e
m o tiv a d a q u e d a p r o s c r i t a p o r p r i n c i p i o con t a l r i g o r q u e , m á s q u e la s
a tr o c id a d e s d e u n p r o c e s o , lo g r a c o n f e r i r a lo s d r a m a s d e L o h e n s t e in
aquel c o n te n id o ta n su yo q u e co n t a l v iv e z a se d e s ta c a e n su d ic c ió n
p r e c io s is ta . C u a n d o en 174° J o h a n n J a co b B r e i t i n g e r * a ju s ta c u e n ta s
co n e l c é le b r e d r a m a t u r g o en e l T r a t a d o c r í t i c o s o b r e la n a t u r a l e z a , l o s f i n e s y e l
e m p le o d e s í m i l e s , s e ñ a l a su rta n e ra d e r e a l i z a r a p a r e n t e h in c a p ié e n lo s
p r in c ip io s m o r a le s m e d ia n t e u n o s e je m p lo s n a t u r a le s q u e lo q u e h a c e n
s i n e m b a r g o e s s o c a v a r l o s 171' • E s t a e s e n c i a a n a l ó g i c a s ó l o a d q u ie r e su
m ás a d e c u a d o s ig n i f i c a d o cu an d o de u n a tr a n s g r e s ió n m o r a l se r e s
ponde p u ra y s im p le m e n te a p e la n d o al c o m p o r ta m ie n to n a tu r a l.
« U n o e v i t a l o s á r b o l e s q u e e s t á n a p u n t o d e c a e r > > [ 7 ïl; c o n e s t a s p a l a b r a s
se d e s p i d e S o f í a d e . A g r i p i n a , e n e l m o m e n t o en q u e é sta se a p r o x im a a
su f i n . P e r o ta le s p a l a b r a s n o se h a n d e e n t e n d e r c o m o s ig n o d is tin tiv o
d e l p e r s o n a j e q u e la s p r o n u n c i a , s i n o c o m o l a m á x i m a d e u n c o m p o r
ta m ie n to n a t u r a l a d e c u a d o a lo s a c o n t e c i m i e n t o s d e la a l t a p o l í t i c a . E l
te so ro d e i m á g e n e s q u e t e n í a n l o s a u t o r e s a s u d i s p o s i c i ó n p a r a la r e s o
lu c ió n c o n v in c e n te de c o n flic to s h is tó r ic o - m o r a le s p o r m e d io de
d e m o s tr a c io n e s d e la h i s t o r i a n a t u r a l e r a m u y a b u n d a n t e . B r e it in g e r
o b servab a a ese r e s p e c to : « E ste a la r d e d e e r u d ic ió n c ie n t ífic a es ta n
p r o p io d e n u e s t r o L o h e n s t e i n q u e n o s d escu b re u n s e c r e t o d e la n a t u -
71 C f r . J o h [ a n n ] J a c [ o b ] B r e i t i n g e r : C ritische A b h a n d lu n g v o n d e rN a tu r , denAbsíchten unddem

Gebrauched erG leich n ise, Z u r ic h , 1 7 4 0 , p . 4 8 9 .
72 D a n ie l C a s p e r v [ o n ] L o h e n s t e i n : Agrippina. Trauer-Spíel, L e ip z ig , 1 7 2 4 , p . 7 8 ( v , I l8 ) .
• J o h a n n J a c o b B r e i t i n g e r ( 1 7 0 1 - 1 7 7 6 ) : c r í t i c o y e r u d i t o s u iz o d e e x p r e s ió n a le m a n a .
J u n to c o n s u a m ig o J. J . B o d m e r , se d i s t i n g u i ó e n la c r ít ic a d e la s re g la s d e l id e a l c lá
sico d e f e n d id o p o r G o t s c h e d , y le s o p u s o , b a j o la in f lu e n c i a d e la l i t e r a t u r a a n g lo s a
jo n a , e l p a p e l d e l g e n i o y d e la i m a g i n a c i ó n e n la c r e a c ió n a r tís tic a . [ n . d e l T .]
r a le z a c a d a v e z q u e q u i e r e d e c i r n o s q u e a lg o e s i m p o s i b l e o r a r o , q u e
su ce d e rá m ás p r o n to , m e n o s , n u n c a ... C u a n d o . . . e l p a d r e d e A r s in o e
q u ie r e d e m o s t r a r q u e es i n d e c e n t e q u e s u h i j a se p r o m e t a a a lg u ie n
in fe r io r a ^ p r í n c i p e r e a l, c o n c lu y e d e e s te m o d o : 'E s p e r o d e A r s in o e ,
s i es q u e la d e b o c o n s id e r a r c o m o h i j a m ía , q u e n o se v u e lv a d e la e sp e
c ie d e la h ie d r a , q u e , i m i t a n d o a la p l e b e , t a n p r o n t o a b r a z a a ^ a d a ti
l e r a c o m o a u n a v e l l a n o . Y a q u e la s p l a n t a s n o b l e s s i e m p r e v u e lv e n la
c a b e z a h a c i a e l c i e l o ; l a s r o s a s n o s e a b r e n s i n o e n p r e s e n c i a d e l s o l; la s
p e r n e r a s n o t o le r a n a s u la d o n i n ^ ^ a p la n t a i n f e r i o r : in c lu s o la inani -
m a d a m a g n e t i t a n o o b e d e c e a n i n g ú n a s t r o q u e n o s e a l a ^ n a lt a y e s ti
m a d a e s tr e U a p o l a r . ¿ Y d e b e r í a la c a s a d e P o l e m ó n ( é s t a es la c o n c l u
s i ó n ) r e b a j a r s e a n t e l o s d e s c e n d i e n t e s d e l s e r v i l M a c h a r ? ’ >> 1731 • C o n
p a s a je s c o m o é s t o s , c u y o n ú m e r o e s i n c a l c u l a b l e s o b r e t o d o e n e l caso
d e e s c r it o s r e t ó r i c o s , e p i t a l a m i o s y d i s c u r s o s f ú n e b r e s , t e n d r á e l le c t o r
p o r p r o b a b le c o n E r ic h S c h m id t * q u e e n t r e lo s ú t ile s d e tr a b a jo de
a q u e l l o s e s c r i t o r e s n o s o l í a n f a l t a r g e n e r a l m e n t e l a s p o l i a n t e a s 1h 1^ L a s
c u a le s c o n t e n ía n no s ó lo d a to s c o n c r e to s , s in o f l o r e o s p o é t i c o s a la
m a n e r a d e l G ra dus a d P a m a ssu m m e d i e v a l . E s t o a l m e n o s p u e d e c o n s e g u
r i d a d d e d u c i r s e d e l o s D is c u r s o s f ú n e b r e s d e H a l l m a n , q u e d i s p o n e n d e
e x p r e s i o n e s e s t e r e o t i p a d a s p a r a u n a c i e r t a c a n t i d a d d e r e m o t a s p a la b r a s
c la v e , c o m o G e n o v e v a l7s1 y cu áq u ero 1761, e n tre o tra s. La u t iliz a c ió n de
s í m i l e s e x t r a í d o s d e l a h i s t o r i a n a t u r a l p l a n t e a b a a l a e r u d i c i ó n d e lo s
a u t o r e s e l e v a d a s e x i g e n c i a s , n o m e n o s q u e u n t r a t o m i n u c i o s o c o n la s
fu e n t e s h is t ó r ic a s . D e e s te m o d o c o m p a r t e n lo s e s c r it o r e s e l id e a l d e l
p o l i h i s t o r i a d o r q u e L o h e n s t e i n v e í a r e a l i z a d o e n G ^ r y p h iu s . « E l s e ñ o r
G r y p h iu s . . . 1 t e n ía p o r s e r s a b io n o / 1 t e n e r la g u n a s e n n a d a , / 1sa b er
d e m u c h a s c o s a s s ó lo a lg o , / 1 p e r o d e u n a to d o > > 1771 •
73 B r e itin g e r : loe. cit., p p . 4 6 7 y 4 1 0 .

74 C f r . E r ic h S ch m id t: « [ B e s p r .] F e lix B o b e r ta g : Geschichte des Romans und der ihm uelWCindten
Dichtui^gattungen in Deutschland >> [<<[Reseña d e] F e lix B o b e r ta g : Historia de la novelayde los
génerospoéticos con ella emparentadose n A le m a n ia » ], l a s e c c ió n , 2° v o l., I a m itad , Breslavia,
. 1 8 7 9 , en : ArchivforLiteraturgeschichte [Archivoparala historia de la literatura] 9 ( l 8 8 o ) , p. 4 H*
75 C f r . H a lm a n n : Leichreden, loe. cit., p p . 115 y 2 9 9 ^
76 C f r . H a lm a n n : Leichreden, loe. cit., p p . 6 4 y 2 1 2 .
77 D a n ie l C a sp e r v o n L o h e n s te in : Blumen [flores], B reslavia, 1 7 0 8 , p. 27 [de la paginación
e sp e cia l d e Hyacinthen (Die Hohe Des Menschen Geistes über das Absterben Herrn Andreae Gryphii)
(Jacintos (La cima del espíritu humano a propósito delfallecimiento del señor Andreas Gryphius)]].
* E ric h S c h m id t ( 1 8 5 3 - 1 9 1 3 ) : h i s t o r i a d o r de la lit e r a t u r a y e d i t o r de las obras de
G o e th e , cuyo Urfaust d e s c u b r ió . [n. d e l T .]
L a c r ia tu r a e s e l ú n ic o e s p e jo e n c u y o m a r c o s e le r e v e la b a a l B a r r o c o e l
m u n d o m o r a l. P e r o se t r a t a d e u n e s p e jo c ó n c a v o ; p u e s e sto n o e r a p o s i
b le s in c ie r t a s d i s t o r s i o n e s . C o m o p a r a la m e n t a lid a d d e la é p o c a to d a
v id a h i s t ó r i c a c a r e c ía d e v i r t u d , é s t a p e r d i ó s u s i g n i f i c a d o p a r a la m is m a
in t e r io r id a d d e lo s p e r s o n a je s d r a m á t ic o s , la c u a l n u n c a h a a p a r e c id o
m e n o s i n t e r e s a n t e q u e e n l o s h é r o e s d e e s t o s T r a u e r s p ie le , e n l o s q u e s ó l o e l
d o l o r f í s i c o d e l m a r t i r i o r e s p o n d e a la l l a m a d a d e la h i s t o r i a . Y lo m is m o
q u e la v i d a i n t e r i o r d e l p e r s o n a j e r e d u c i d o a l e s t a d o d e c r i a t u r a , i n c l u s o
s o m e tid o a t o r m e n t o s m o r t a le s , t ie n e q u e s a tis fa c e r s e m ís t ic a m e n t e , así
e sto s a u to r e s i n t e n t a b a n t a m b i é n c a n a liz a r e l a c o n t e c e r h is t ó r ic o . P e r o
a ü í la s e c u e n c i a d e la s a c c i o n e s d r a m á t i c a s s e d e s p l i e g a i g u a l q u e e n l o s
d ía s d e la C r e a c i ó n , e s d e c i r , cu an d o n o h a b í a h i s t o r i a . E n e f e c t o , la
n a tu r a le z a d e la C r e a c i ó n , q u e r e c o g e e n sí e l a c o n te c e r h is tó r ic o , es
e n t e r a m e n t e d is t in t a d e la r o u s s e a u n i a n a . D e e s te m o d o , se t o c a la c u e s
tió n , a u n q u e d e s d e lu e g o n o s u f u n d a m e n t o , c u a n d o se n o s d ic e : « L a
te n d e n c ia s ie m p r e h a s u r g i d o d e la c o n t r a d i c c i ó n ... ¿ C ó m o se h a d e
c o n c e b ir e l in t e n t o p o d e r o s a m e n t e v io le n t o d e l B a r r o c o d e c r e a r e n la
é g lo g a g a la n t e a lg o a s í c o m o la s í n t e s i s d e l o s m á s h e t e r o g é n e o s e l e m e n
to s? L o q u e a q u í t a m b ié n e sta b a e n ju e g o e r a u n a n h e l o a n t i t é t i c o d e la
n a tu r a le z a p o r o p o s i c i ó n a la u n i ó n a r m ó n i c a c o n e lla . P e r o la c o n t r a v i
v e n c ia e r a o t r a , a s a b e r , la v i v e n c i a d e l t i e m p o h o m i c i d a , d e la c a d u c id a d
in e v it a b le y d e la c a íd a e n e l a b i s m o . D e a h í q u e , l e j o s d e la s c o s a s e le v a
d a s, la e x i s t e n c i a d e l b e a tu s ille d e b a su stra e rse a to d o c a m b io . P a ra el
B m - o c o , p o r t a n t o , la n a t u r a le z a n o e s s in o u n a v ía p a r a h u i r d e l t ie m p o ,
r e s u ltá n d o le a je n a la p r o b l e m á t i c a c o r r e s p o n d i e n t e a lo s t ie m p o s p o s t e
r i o r e s » 1781 • M á s b i e n , s o b r e t o d o e n e l d r a m a p a s t o r il, lo q u e se p o n e
a q u í d e m ^ ^ f ie s t o e s l o p e c u lia r d e l e n t u s i a s m o b a r r o c o p o r e l p a is a je . Y
es q u e e n la h u i d a b a r r o c a d e l m u n d o la ú l t i m a p a l a b r a n o la t i e n e la
a n títe s is d e h i s t o r i a y n a t u r a l e z a , s i n o la t o t a l s e c u l a r i z a c i ó n d e lo h i s t ó
r ic o e n l o q u e e s e l e s t a d o d e C r e a c i ó n . A l c u r s o d e s e s p e r a n z a d o d e la
c r ó n ic a d e l m u n d o n o se c o n t r a p o n e la e t e r n i d a d , s in o a n t e s b i e n la r e s
ta u r a c ió n d e ^ n a i n t e m p o r a l i d a d p a r a d is í a c a . L a h i s t o r i a se d e s p la z a a sí
al t e a t r o . Y s e r á n lo s d r e n a s p a s t o r i l e s lo s q u e e s p ^ ^ a n la s s e m illa s d e la
h is to r ia e n e l s u e lo n u t r i c i o . « E n u n l u ^ ^ e n q u e s e s u p o n e q u e h a o c u
r r id o u n s u c e s o m e m o r a b le d e ja e l p a s to r c o m o r e c u e r d o u n o s v e rso s
g ra b a d o s e n la r o c a , e n ^ a p i e d r a , e n u n á r b o l . T Las c o l u ^ m n a s c o n m e -
78 Hübssc:her: loe. cit., p . 5 4 2 -

m o r a t iv a s d e l o s h é r o e s q u e p o d e m o s a d ^ m ir a r e n e s o s t e m p l o s d e l a fa m a
p ó s t u m a p o r d o q u i e r c o n s t r u i d o s p o r e s t o s p a s t o r e s e s t á n c u b ie ^ r t a s d e
in s c r ip c io n e s p a n e g ír i^ » 1791. L a c o n c e p c i ó n d e la h i s t o r i a c a r a c t e r í s t i c a
d e l s i g l o ^XVII s e ^ ^ f i c ó , c o n a c i e r t o , d e ' p a n o r ^ á r n i c a ' |8cI. « T o d a l a c o n
c e p c i ó n d e l a h i s t o r i a d e e s t a é p o c a p i n t o r e s c a s e d e t e ^ r m i n a p o r y^ uxta-
p o s i c i ó n d e c u a n t o r e s u l t a m e m o r a b l e » |8lì. La s e c u la r iz a c ió n d e la h is
t o r ia e n e l t e a t r o e x p r e s a la m is m a t e n d e n c i a m e t a f ís ic a q u e c o n d u jo
c o n t e m p o r á n e a m e n t e e n la s c i e n c i a s e x a c t a s a l m é t o d o i n f i n i t e s i m a l.
E n a m b o s caso s, el p r o c e s o c r o n o ló g ic o se a b o r d a y a n a liz a a tra v é s d e
u n a im a g e n e s p a c ia l. La i m a g e n d e l a e s c e n a , o m á s e x a c t a m e n t e d e la
c o r t e , se c o n v i e r t e e n c la v e p a r a la c o m p r e n s i ó n h is t ó r ic a . P u e s la c o r te
e s l a m á s í n t i m a d e l a s e s c e n a s . E n s u B r e v i a r io p o é t i c o r e u n i r í a H a r s d o r f f e r
i l i m i t a d a c a n t i d a d d e s u g e r e n c i a s p a r a l a r e p r e s e n t a c i ó n a l e g ó r i c a —y al
m is m o t ie m p o c r ít ic a — d e la v id a d e la c o r t e , la m á s d ig n a d e c o n s id e r a
c i ó n l**1^ E n s u i n t e r e s a n t e p r ó l o g o a S o f o n i s b a s e d i c e m á s o m e n o s : « P e r o
n in g u n a v id a r e p r e s e n t a m á s e l t e a t r o y e l e s p e c t á c u l o 1 q u e la d e q u ie n e s
e s c o g e n la c o r t e c o m o e l e m e n t o » 1831 • E s a s m i s m a s p a l a b r a s s e g u i r á n
s ie n d o v á lid a s c u a n d o a la g r a n d e z a h e r o ic a le s o b r e v ie n e la c a íd a ,
c u a n d o la c o r t e s e r e d u c e a la c o n d i c i ó n d e p a t í b u l o « y t o d o l o q u e se
l l a m a m o r t a l e n t r a e n e s c e n a > > 18+1. E n l a c o r t e v e e l T r a u e r s p ie l e l d e c o r a d o

e t e r n o y n a t u r a l d e l c u r s o d e la h i s t o r i a . Y a d e s d e e l R e n a c im ie n t o , y
s ig u ie n d o a V itr u v io *, e sta b a e s ta b le c id o que p ara e l T r a u e r s p ie l s o n
« p a l a c i o s m a j e s t u o s o s / y v i l l a s p r i n c i p e s c a s / e s c e n a r i o s » |8sl. M i e n t r a s
79 J u li u s T i t t m a n n : Die Nümberger Dichterschule. H a r d o r fr , Klaj, Birken. Beitrag.{l.lrdeutschen Litera-

tur- und Kulturgeschichte des siebzehntenjahrhunderts [La escuela poética de Nuremberg. Hardortfer, Klaj,
Birken. Contribución a la historia de la literaturay de la cultura alemanas del siglo X V Il] (Kleine Schriften .{Ur
deutschen Literatur- und Kulturgeschichte [Pequeños escritos sobre la historia de la literaturay de la cultura
alemanas] l ) , G o t i n g a , 1 8 4 7 , p* 1 4 8 .
80 C y s a r z : loe. cit., p . 27 ( n o ta ) *
81 C y s a r z : loe. cit., p* 1 0 8 ( n o t a ) ; c f r . t a m b i é n p p . 1 0 7 s.
82 C f r . [ G e o r g P h i l i p p H a r s d o r f f e r : ] Poetischen Trichters Dritter Teil [Tercera parte del Breviario poé
tico], N ú r e m b e r g , 1 6 5 3 » p p * 2 6 5 - 2 7 2 .
83 L o h e n s t e i n : Sophonisbe, loe. cit., p . IO ( d e la d e d i c a t o r i a n o p a g in a d a ) .
84 G r y p h iu s : loe. cit., p. 437 (CarolusStuardus [C arlos£ stu ard o], IV, 47) .
85 [ G e o r g ] P h i l i p p H a r d o r f f e r : Vom Theatrum oderSchawplatz:., F ü rdie Gesellschaftfor Theate^&hichte
aufs Newe in Truck gegeben [D el teatro o escena. Reimpreso para la Sociedadpara la historia del teatro],
B e r lín , 1 9 1 4 , p. 6 .
• M a r c o V i t r u v i o P o l l i o (s* I a . C . ) : a r q u i t e c t o r o m a n o . I n g e n i e r o m ilit a r a las ó rd e n e s
d e C é s a r y a u t o r d e la b a s ílic a d e F a n o , se le c o n o c e s o b r e to d o p o r s u tr a ta d o De Archi-
tectura, d e d i c a d o a A u g u s t o , e n e l c u a l i n t e n t ó c o d i f i c a r lo s p r i n c i p i o s re c to r e s de la
a r q u i t e c t u r a h e l e n í s t i c a : s is t e m a d e p r o p o r c i o n e s , u t i l i z a c i ó n d e lo s ó r d e n e s , etc.
q u e el te a tr o a le m á n se a d h ie r e h a b it u a lm e n te s in re se rv a s a e sta p r e s
c r i p c i ó n - e n l o s T r a u e r s p ie le d e G ^ r y p h i u s n o h a y n i n g ú n e s c e n a r i o p a i s a
jís t ic o - , a l t e a tr o e s p a ñ o l le e n c a n t a i n t e g r a r e n s í a la n a tu r a le z a e n te r a
e n c u a n to o b e d ie n t e a l m o n a r c a , d e s a r r o U a n d o c o n e l l o u n a d ia lé c tic a
fo r m a l d e la e s c e n a . P u e s , p o r o t r o l a d o , e l o r d e n s o c ia l y la c o r t e , s u
r e p r e s e n ta c ió n , e s e n C a l d e r ó n u n f e n ó m e n o n a t u r a l d e l n iv e l m á s a lto ,
cu ya p r im e r a le y e s la h o n r a p e r t e n e c i e n t e a l s o b e r a n o . C o n la s o r p r e n
d e n te s e g u r i d a d q u e l e e s p r o p i a , v e A . W . S c h l e g e l e n e l f o n d o d e la
c u e s tió n c u a n d o d ic e a p r o p ó s i t o d e C a ld e r ó n : « S u p o e s ía , sea c u a l
f u e r e e n a p a r i e n c i a s u c o n t e n i d o , e s u n i n c a n s a b l e h i m n o d e j ú b i l o a la s
m a g n ific e n c ia s d e la C r e a c i ó n ; p o r e s o fe s t e ja s ie m p r e c o n r e n o v a d o
a s o m b r o a le g r e lo s p r o d u c t o s d e la n a t u r a le z a y d e l a r t e h u m a n o , c o m o
si lo s c o n t e m p la r a p o r v e z p r i m e r a e n s u s g a la s fe s tiv a s a ú n in ta c ta s . E s
e l p r im e r d e s p e r ta r d e A d á n , a lia d o a u n a e lo c u e n c ia y s o ltu r a d e e x p r e
s ió n , y a u n a p e n e t r a c i ó n e n la s m á s s e c r e t a s r e l a c i o n e s d e la n a t u r a le z a ,
c o m o s ó lo u n a e le v a d a f o r m a c i ó n e s p ir it u a l y u n a s e r e n a m a d u r e z p u e
d en p r o c u r a r la s . C u a n d o a l a u t o r r e ú n e lo m á s r e m o t o , lo m á s g r a n d e
y l o m á s p e q u e ñ o , l a s e s t r e i l a s y la s f l o r e s , e l s e n t i d o d e t o d a s s u s m e t á
fo r a s e s la a t r a c c i ó n r e c í p r o c a q u e m u e s t r a n t o d a s la s c o s a s e n v i r t u d d e
su c o m ú n o r ig e n » 1861• A l p o e t a l e e n c a n t a t r a s t o c a r e l o r d e n d e la s c r i a
tu ra s : « c o r t e s a n o d e u n o s m o n t e s » 1871, s e H a m a a S e g i s m u n d o e n L a v id a
es su eñ o ; m i e n t r a s d e l m a r s e h a b l a e n c a l i d a d d e « b r u t o c r i s t a l i n o » 1881^
P e r o t a m b i é n e n e l T r a u e r s p ie l a l e m á n e l e s c e n a r i o n a t u r a l s e a b r i r á p a s o
c r e c ie n te m e n te e n e l a c o n te c e r d r a m á tic o . E s c ie r to que G r y p h iu s
s ó lo c e d i ó a l n u e v o e s t i l o e n s u t r a d u c c i ó n d e l o s H e r m a n o s d e V o n d e l * ,
E sta o b r a , q u e c o n s t i t u y e e l ú n i c o e n f o q u e t e ó r i c o c o n s e r v a d o d e la a r q u it e c t u r a
antigua, fu e u t iliz a d a e in t e r p r e t a d a p o r lo s a r q u it e c t o s d e l R e n a c im ie n t o . [n. d e l T.]
86 Aûgust W ilh e lm S c h le g e l: Sam tlicheW erke [O brascom pletas], v o l. 6 , loe. cit. , p . 3 9 7 .
87 C a ld e ró n : Schawpiele [Obras], tr a d . a l. d e G r ie s , v o l . 1, loc. cit., p . 2 o 6 (Das Leben ein Traum
[La vida es sueño], i) [e d . e sp . c it .: p . 5 0 9 ] .
88 C a ld e r ó n : Schaw piele [Obras], tr a d . a l. d e G r ie s , v o l. 3 . B e r lín , 18 18 , p. 2 3 6 (Eifersucht
dasgroJte Scheusal [El m'!Yor mo^nstruo los celos], 1) [ o r . e s p .: E l m'!Yor monstruo los celos, e n Obras
completas, v o l. 2 : Dramas, A g u ila r , M a d r id , 1 9 8 7 , p . 4 6 6 ] .
* Joost d e n V o n d e l ( 1 5 8 7 - 1 6 7 9 ) : p o e ta y d ra m a tu rg o h o la n d é s. N a c id o e n C o lo n ia d e
pa^dres f^ m e n c o s, p e ^ g u i d o s p o r c o n v ic c io n e s p ro t^ ^ rn tes, su fam ilia tuvo que e m i-
n u ^ ^ m e n te a H o la n d a e n 1597 p o r las ^ u o n e s . Se le c o n sid e ra la c im b r e de
la poêsía lírica y del S ig lo d e O r o h o la n d é s. T ^ u n a agitada vida e n tre c o n t r o -
ve^rsiaspolíticas y ^ ^ p o s a s , acab ó con^virtiéndose a l ca to licism o . C o m o d ram atu rgo c o n o
cía b ie n a lo s a u to re s g r ie g o s y la tin o s, e je r c ie n d o înfluencia c o n s id e ra b le so b re el
teatro alem án ( c o m o es e sp e c i ^m e n te p e r c e p tib le e n A n d re a s G ^p h iu s). [n. d e l T.]
a sig n a n d o u n o de lo s R gen * d e este d ra m a al J o r d á n y a las ^ninfas l,gl.
E n el tercer acto de Epicharis, sin e m b a rg o , L o h e n s te in ya h ace aparecer
el Rgen del T í b e r y de las siete c o lin a s lgo1. E n Agrippina el escen a rio se
inm iscuye, si nos es líc ito exp resarlo así, a la m a n e ra d e las 'representa
cio n es m udas’ p ro p ia s d el tea tro d e los je su ita s: la em p e ra triz, em bar
cada p o r N e ró n e n u n a nave q u e m e d ia n te o c u lto m eca n ism o se v a a
d esin teg rar e n alta m a r, se salvará e n e l R gen a través de la ayuda de las
n ereid a s1*1'. E n la MaríaEstuardo de H augwitz aparece ^ 'R^ m de sirenas' l92l ,
m ien tras q u e H a llm a n n tie n e v a r io s p a sa jes de la m ism a ín d o le . Así,
en Mariana h izo q u e el p r o p io M o n te S ió n ju s t ific a r a m in u c io s ^ n ente
su p a r t ic ip a c ió n en la a c c ió n . « A q u í , / m o r t a le s , / se os o fr e c e la
r a z ó n / 1 p o r la c u a l in c lu s o la m o n t a ñ a y lo s p e ñ a s c o s s in len gu a 1
a b re n la b o c a y los la b io s . 1 P u e s / c u a n d o el h o m b r e in se n sa to n o se
c o n o c e a sí m ism o / 1 y e n su ciego d e lir io le d e c la r a la g u e rra incluso
al A ltís im o , / 1 s o n las m o n ta ñ a s , / lo s r ío s y las estreU as m o vid o s a la
v e n g a n za / 1 ta n p r o n t o c o m o se e n c ie n d e la a b r a s a d o r a ira d el gran
D io s . 1 ¡D e s d ic h a d a S ió n ! ¡A n t a ñ o a lm a d e l c ie lo , / 1 h o g a ñ o una
cám ara d e to rtu ra ! 1 ¡H e r o d e s ! ¡A h ! ¡A h ! ¡A h ! 1 ¡T u ra b ia , / m astín, /
hace / q u e in c lu s o las m o n ta ñ a s t e n g a n q u e g r it a r / 1 y m ald ecirte! 1
¡V en g an za! ¡V e n g a n za ! ¡V e n g a n z a !» 1931 • S i el Trauerspiel y la pastoral,
co m o d e m u e stra n los pasajes d e este t ip o , c o in c id e n e n su concep ción
d e la n a tu r a le z a , n o n o s p u e d e a s o m b r a r q u e e n e l c u r so d e su des
a rr o llo , el cu al a lcan za e n H a U m a n n su p u n to exacto d e ferm entación ,
a m b o s h ayan te n d id o a a sim ila rse . S u a n títesis só lo se da e n la superfi
cie; la te n te m e n te se a fa n a n p o r u n ir s e . A s í in t r o d u c e H a lm a n n «en
el te a tro s e rio m o tiv o s p a s t o r ile s , p . e j ., e n Sofíay Alejandro, el elogio
estereo tip ad o de la v id a b u c ó lic a , o el m o tiv o d e l sátiro d el Taso, m ien
tras q u e t r a n s p o n e p o r o tr o la d o al te a tro p a s t o r il escen as trágicas,
c o m o las e scen a s h e r o ic a s de d e s p e d id a , lo s j u i c i o s d e D io s sobre el
89 C f r . G r y p h iu s : loe. cit., p p . 756 ss. (D iesieben Briider [Lossietehennanos], II, 3 4 3 “ .).

90 C f r . D a n ie l C a s p a r v [ o n ] L o h e n s t e in : Epicharis. Trauer-Spiel, L e ip z ig , 1724 , pp. 74 s
( h i , 7 2 1 ss.).
91 C f r . L o h e n s te in : Âgrippina, loc. cit., pp . 53 ss. ( i n , 4 9 7 ss.).
92 C f r . H au gw itz: loc. cit., Maria Stuarda, p. 5 0 ( h i , 2 3 7 ss.).
93 H a llm a n n : Trauer-, Freuden- und Schaferspiele, loc. cit., Mariamne, p. 2 ( l, 4 0 ss.).
* E l Rgien es u n pasaje e n v e r so , g e n e r a lm e n t e c a n ta d o y d a n z a d o , e n el que personajes
a le g ó ric o s o m ito ló g ic o s c o m e n ta n , a la m a n e ra d e l c o r o g r ie g o , la a cció n dramática
en los e n tre a c to s d e l Trauerspiel. [n . d e l T .]
b i e n y e l m a l , o t a m b i é n l a s d i v e r s a s a p a r i c i o n e s d e e s p í r i t u s » l941. A s í ,
in c lu s o f u e r a d e la s h i s t o r i a s d r a m á t i c a s , a s a b e r , e n la l í r i c a , e n c o n t r a
m o s u n a p r o y e c c ió n d e l d is c u r r ir t e m p o r a l e n e l e s p a c io . L o s lib r o s d e
p o e m a s d e la e s c u e la d e N ú r e m b e r g , l o m is m o q u e o t r o r a la p o e s ía e r u
d ita a l e ja n d r in a , i n c l u y e n « t o r r e s . . . f u e n t e s , o r b e s , ó r g a n o s , la ú d e s ,
c l e p s i d r a s , b a l a n z a s , c o r o n a s y c o r a z o n e s » 1951 c o m o c o n t o r n o g r á f i c o d e
su s p o e m a s .
E l p r e d o m i n i o d e e s ta s t e n d e n c i a s d e s e m p e ñ ó s u p a p e l e n la d is o lu c i ó n
d el d ra m a b a r r o c o . P a u la tin a m e n te - e n la p o é t ic a d e H u n o ld se p u e d e
o b s e r v a r e s t o c o n e s p e c i a l c l a r i d a d [9 61- e l b a lle t fu e o c u p a n d o s u lu g a r .
C o n f u s i ó n ’ s e r á y a e n l a t e o r í a d e l a e s c u e l a d e N ú r e m b e r g u n t e r m in u s
t e c h n ic u s d e l a d r a m a t u r g i a . E l d ram a d e L o p e d e V e g a E l p a la c io c o n fu s o ,
t^ b ié n r e p r e s e n t a d o e n A l e m a n i a , e s t í p i c o e n s u t í t u l o . E n B i r k e n se
le e : « E l e n c a n t o d e l a s o b r a s h e r o i c a s se p r o d u c e / c u a n d o t o d o s e c o n
fu n d e c o n t o d o / y n o s e n a r r a / s e g ú n e l o r d e n , / c o m o e n la s h is to r ia s ;
/ la in o c e n c ia se r e p r e s e n t a e s c a r n e c i d a , / y la m a ld a d r e c o m p e n s a d a , /
p ero al fin a l to d o se d e s e m b r o lla y se e n c a m in a a u n d e s e n la c e
j u s t o » l97). ' C o n f u s i ó n ’ s e h a d e e n te n d e r a q u í n o s ó lo m o r a lm e n te ,
s in o t a m b i é n d e m a n e r a p r a g m á t i c a . E n o p o s i c i ó n a u n d e c u r s o c r o n o
l ó g i c o e i n t e r m i t e n t e , c o m o l o p r e s e n t a l a t r a g e d i a , e l T r a u e r s p ie l t r a n s
cu rre e n u n c o n tin u o e s p a c ia l q u e se p o d r ía lla m a r c o r e o g r á fic o . E l
o r g a n iz a d o r d e s u e n r e d o , p r e c u r s o r d e l c o r e ó g r a f o , e s e l in t r ig a n t e ,
a p a r e c ie n d o com o te r c e r tip o ju n t o a lo s d e l d é s p o ta y e l m á r tir ^ ^
S u s d e p r a v a d o s c á l c u l o s l l e n a n a l e s p e c t a d o r d e la s a c c i o n e s p r i n c i p a l e s
y d e E sta d o d e u n in te r é s ta n to m a y o r c u a n to e n e lla s c o n t e m p la n o y a
s ó lo el d o ^ ^ u n io d e l a m a q u i n a r i a p o l í t i c a , s i n o u n s a b e r a n t r o p o l ó g i c o ,
e in c lu s o f i s i o l ó g i c o , q u e le a p a s i o n a b a . E l p e r f e c t o i n t r i g a n t e e s t o d o
in te lig e n c ia y v o lu n t a d . E n e U o c o r r e s p o n d e a u n i d e a l q u e M a q u ia v e lo
fu e r a e l p r im e r o e n tra z a r, s ie n d o e n é r g i c a m e n t e d e s a r r o l l a d o e n la
lite r a tu r a p o é t i c a y t e ó r i c a d e l s i g l o XVIIa n t e s d e d e g e n e r a r e n e l e ste -
94 K^rt Koüte: Johann Christian Hallmanns Dramen. Ein Beitragzur Gechichte des deutschen Dramas in der
[Los dramas deJohann Chrristian Hallmann. Una contribución a la historia del drama alemán en el
Berlín, 1911, pp. 158 s.
95 Tittmann: loe. cit., p . 212.
96 Cfr. Hûnold: loe. cit., ^pas.sim.
97 Birken: DeûtscheRedebind- undDichtkunst, loe. cit., pp. 329 s.
98 Cfr. E ri^ S^^rndt: loe. cit., p. 412.
re o tip o d e l in trig a n te q u e ap arece e n las p a ro d ia s vien esas o e n e l T m u m -
piel b u rgu és. « M a q u iavelo ^ m d ó el p e n sa m ie n to p o lític o sobre p rin
cip io s a n tr o p o ló g ic o s . L a u n ifo r m id a d de la n a tu ra le z a h u m a n a, el
p o d e r de la ^ ^ m a lid a d y lo s afectos, so b re to d o d e l a m o r y del tem or, y
su caren cia de lím ites, son las ideas en q u e tie n e n q u e ^fundarse el p e g a
m ie n to y a c c ió n p o lític o s c o n s e c u e n te s , a sí c o m o la c ie n c ia política
L a fantasía p o lítica d el estadista q u e o p e r a co n los h e ^ o s tiene su
fu n d a m e n to en estos c o n o c im ie n to s q u e c o n c ib e n al h o m b re e n ^calidad
de fu erza n a tu ra l, y q u e n os e n s e ñ a n a d o m in a r los afecto s al p o n e r en
ju e g o o tro s a fecto s» 1991. L o s afecto s h u ^ ^ n o s co m o m o to r calculable de
la criatu ra: ésa es la ú ltim a p ie za e n el in v e n ta rio d e c o n o c im ie n to s que
iban a tra n sfo rm a r la d in ^ n ic a de la h isto ria u n ive rsal e n a cció n política.
Y es al m ism o tie m p o e l o r ig e n de u n a m e t a fó r ic a q u e e n el lenguaje
p o é tic o se esfo rza b a p o r m a n t e n e r a le rta a este sa b e r, tal co m o hacían
S a rp i* o G u ic c ia r d in i ** e n tr e las fila s de lo s h is to r ia d o r e s . Pero esta
m etafórica n o se d e te n d rá en la p o lític a . J u n t o a u n a frase co m o: « E n el
r e lo j d el p o d e r los c o n s e jo s s in d u d a s o n las ru e d a s, / p e r o el príncipe
tiene qu e ser n ada m e n o s q u e la agu ja y las p esas» hooJ p u e d e n ponerse las
palabras de 'la V i d a ’ e n el s e g u n d o Rtyen de M a ria n a : « M i áurea luz la
e n c e n d ió D io s m is m o / c u a n d o e l c u e r p o de A d á n se c o n v irtió en un
r e lo j d isp u esto a f u n c i o n a r » |loxl. Y e n la m is m a cita: « M i co ra zó n se
in fla m a p a lp ita n te / p o r q u e m i s a n g re le a l l p u ls a to d a s las venas con
a rd or in n ato 1 1 y se m u eve c o m o u n relo j p o r to d o el c u e r p o » |loal .
m en te se d ice d e A g r ip in a : « H e a h í p o r t ie r r a a la b e s tia o rg u lo s a , la
m u je r u fa n a 1 q u e p e n sa b a q u e el r e lo j d e su c e r e b r o 1 p o d ía invertir el
ru m b o de las estreU as» |l03). N o es ca su a lid a d q u e el relo j d o m in e con su
99 Dilthey: loe. cit., pp. 439 s.

100 Johann Christoph Mennling [Mannling]: Schaubühne des Todes / Oder Leich Reden [Teatro de
la muerte / oDiscursosfinebres], Wittenberg, 1692, p. 367.
101 HaUmann: Trauer-, Freuden-undSchàferspiele, loe. cit., Mariamne, p. 34 (n, 493 s.).
102 HaUmann: Trauer-, Freuden-undSchàferspiele, loe. cit., Mariamne, p. 4 4 (ni, 194 ss*).
103 Lohenstein: ^ Agrippina, loe. cit., p. 79 (V, 160 ss.).
• Pietro Sarpi (Uamado Fra Paolo; 1552-1623): monje e historiador veneciano. Doctor
en teología, se interesó por la ciencia, y parece que habría descubierto la circulación
de la sangre en 1580. En Roma y Nápoles mantuvo relación con Belarmino, Na^varo y
Galileo. Miembro del Consejo de los diez, se opuso (con éxito) al Papa a propósito
del conflicto entre Venecia y la Santa Sede bajo el pontificado de Paulo v. Calificado
por Bossuet de 'protestante disfrazado’, escapó a sus enemigos (sobrevivió con muéa
suerte a varios atentados) entrando en un convento servita, donde escribió una Historio
del Concilio de Trento (1619). Sus Obras completas se publicaron en 1750 . [n . dd T.]
** Francesco Guicciardini (1483-1540): historiador y político italiano. Cumplió delicadas
im agen e n to d a s estas fra se s. E n e l c é le b r e s ím il d e lo s r e lo je s d e G e u
lincx *, q u e e s q u e m a tiz a el p a r a le lis m o p s ic o p s íq u ic o e n el m o d o de
avanzar dos re lo je s s in c r o n iz a d o s y p e r fe c to s , el s e g u n d e r o , p o r d ecirlo
así, lleva el c o m p á s d e l a c o n t e c e r e n a m b o s m u n d o s . D u r a n t e m u ch o
tiem po - a ú n se rá p e r c e p t ib le e n las c a n ta ta s d e B a c h - la é p o c a p a rece
h alarse fascin ad a p o r esta id e a . L a im a g e n d e l m o v im ie n to d e las agujas
es, tal co m o B e r g s o n d e m o s t r ó , in d is p e n s a b le p a r a la r e p r e s e n ta c ió n
del tie m p o r e p e t ib le y s i n c u a lid a d e s d e la c i e n c i a m a te m á tic a d e la
naturaleza llo4). E n éste n o t r a n s c u r r e s o la m e n te lo q u e es la vida o r g á
nica d el h o m b r e , sin o t a m b ié n las m a n io b r a s d e l c o r te s a n o y la a cció n
del m ism o s o b e r a n o , el c u a l, s e g ú n la im a g e n o c a sio n a lista d e l d io s q u e
gobierna, in te r v ie n e i n m e d ia t a m e n t e a cada m o m e n t o e n la m á q u in a
del Estado, a f m d e o r d e n a r lo s d a to s d e l p r o c e s o h is tó r ic o e n su cesió n
espacialm ente m e n s u r a b le , así c o m o a r m ó n i c a y r e g u la r . « L e P rin c e
développe to u te s les v ir tu a lité s d e l ’ E ta t p a r u n e s o r te d e c r é a tio n c o n
tinue. L e P r in c e est le D i e u c a r té s ie n tr a n s p o s é d a n s le m o n d e p o li t i
que» [l°5l/**. E n el cu rso d e l a c o n t e c e r p o lí t i c o la in t r ig a m arca el ritm o
de los se g u n d o s q u e lo fija y c o n t r o l a . L a in t e lig e n c ia sin ilu s io n e s d el
cortesan o v ie n e a s e r p a r a é l m is m o f u e n t e p r o f u n d a d e lu t o , ta n to
como p u e d e r e s u lta r p e lig r o s a p a r a lo s d e m á s p o r e l u so q u e d e ella es
m is io n e s d ip lo m á t ic a s p a r a la R e p ú b l i c a f l o r e n t i n a ( e n p a r t i c u l a r e n E s p a ñ a , a n te
F e rn a n d o e l C a t ó l i c o ) y o c u p ó i m p o r t a n t e s c a r g o s e n la s c o r t e s d e C l e m e n t e VII y
L o re n z o d e M e d i d . M u c h a s d e e sta s e x p e r ie n c ia s la s c o n s ig n ó e n su s Recuerdospolíticosy
cívicos (in ic ia d o s e n 1 5 2 5 ) . E n s u Historia de Florencia ( in ic ia d a e n 1 5 0 8 e in aca b ad a; p u b li
ca d a e n 1 8 5 9 ) y e s p e c ia lm e n t e e n s u i m p o r t a n t e H istoria de Italia ( c o m e n z a d a e n 1 5 3 5 ;
póst. 1561) d e s a r r o lló su c o n c e p c i ó n d e ^ g o b ie r n o m o d e r a d o q u e escap ara ta n to a las
p resio n es p o p u la r e s c o m o a l d o m i n i o d e u n a a u t o r i d a d t ir á n ic a . G r a n h is t o r ió g r a fo
d e l R e n a c im ie n t o , se d is t i n g u e p o r s u a fá n d e o b j e t iv id a d , a sí c o m o su s e n t id o d e la
m ed id a y u n p o d e r o s o e s t ilo r e a lis t a q u e e stá p r ó x im o al d e M a q u ia v e lo . [ n . d e l T .]
104 C f r . H e n r i B e r g s o n : Z / it und Freiheit. Eine A bhan dlun güberdie unmittelbaren Bewufitseinstatsachen,
Jen a, 1911, p p . 8 4 s. [ e d . e s p .: Ens'!Yo sobre los datos inmediatos de la consciencia, e n Obras escogi
das, Âguilar, M a d r id , 1 9 6 3 , p . 1 1 9 ] .
105 F ré d é r ic A tg e r : E s a i sur l'histoire des doctrines du contrat social. 1he s e pour le dodorat [Ens'!Yosobre la
historia de las doctrinas del contrato social. Tesis de doctorado], N im e s , 1 9 0 6 , p . 1 3 6 .
• A r n o ld G e u lin c x (ca. 1 6 2 5 - 1 6 6 9 ) : f i l ó s o f o f la m e n c o . P r o fe s o r e n L o v a in a y L e y d e n ,
q u e c o n tr ib u y ó e n g r a n m e d id a a la d if u s ió n d e la f ilo s o f ía d e D esca rtes e n H o la n d a ,
au n q u e apro^ xim án d ose e n su c a so a l o c a s io n a lis m o d e M a le b r a n c h e , f o r m u ló p o r su
p a rte u n a filo s o fía m o r a l e n e l e s p í r i t u d e l r a c io n a li s m o c a r te s ia n o . E s a u to r d e u n a
^^ш. [n. d e l T.]
•• « E l Pr in c ip e d e s ^ r o l l a to d a s las v i r t u a lid a d e s d e l E s ta d o e n u n a e sp e c ie d e c r e a c ió n
con tin u a. El p r ín c ip e es e l D io s c a r te s ia n o tr a n s p u e s t o a l m u n d o p o l ít ic o » . [n . d e l T .]
capaz de hacer en cada m om ento. A sí, en este signo, adopta la imagen
de esta figura sus rasgos más som bríos. S ólo q u ien escruta la vida del
cortesano conoce enteramente p o r qué la corte es el escenario
ble para el T ra u e r s p ie l. En la obra de .Antonio de Guêvara * se contiene la
siguiente observación: « C a ín fue el prim er cortesano, ya que la maldi
ción de D ios le había privado de u n hogar p r o p io » (Io61. Según el espa
ñol, éste no es ciertamente el único rasgo câinita propio del cortesano;
la m aldición con que D io s fu lm in ó al asesino cae tam bién a menudo
sobre él. Pero m ientras que en el caso del dram a español el b r i l o del
poder era pese a todo el prim er signo distintivo de la corte, el Trauerspiel
alemán es totalmente acorde co n el ton o som brío de la intriga. « ¿Q u é

es, pues, la corte sino un cubil de asesinos, 1 ^ lugar de traidores y una
morada de los peores canaUas?» 11071, se lamenta M ichael Balbus en León
d e ^ m ie n ia . E n la dedicatoria de I b r a h im B a x a presenta Lohenstein al intri
gante Rusthan com o exponen te en cierto m o d o de la escena y le U^na
«hipócrita cortesano olvidado de la h o n ra y so pló n que incita al asesi
n ato » I“ *1. En tales y semejantes descripciones se presenta al ^mciona-
rio de la corte elevado en p o d e r, saber y v o lu n ta d a lo demoníaco,
secreto consejero que tien e abierto el acceso al gabinete del príncipe,
donde se trazan los proyectos de la alta política. A eUo mismo se alude
cuando en sus D is c u r s o s f ú n e b r e s observa H aU m ann elegantemente: « Sólo
que a m í, 1 en cuanto p o lític o , no me corresponde 1 entrar en el secreto
gabinete de la celestial sabiduría» |l0gl. E l drama de los protestantes ale
manes pone pues el acento en los rasgos infernales propios de este con
sejo; en la católica España, p o r el co n trario , aparece adornado con la
10 6 R o ch u s F r e ih e r r v [o n ] L i lie n c r o n : Einleitung.tU Aegidius Albertinus: Lucifers Konigreich und See-

lengejaidt [Introducción a Egidio Albertino: El imperio de Lucifery la cata de almas], e d . de Rocûs
F r e ih e r r v [ o n ] L i l i e n c r o n , B e r lín / S t u t t g a r t , s. a. [ 1 8 8 4 ] (Deutsche National-Literatur
[Literatura nacional alemana], 2 6 ) , p . XI.
107 G r y p h iu s: loc. cit., p. 2 0 (LeoArm enius, 1, 2 3 / 2 4 ) .
10 8 D a n ie l C a sp e r v o n L o h e n s te in : Ibrahim B asa. Trauer-Spiel, Breslavia, 1 7 0 9 , pp . 3 s. (de la
d e d ic a t o r ia n o p a g in a d a ) . — C f r . J o h a n n E lia s S c h le g e l: Asthetische und dramaturgische
Schriften [Escritos estéticosy dramatúrgicos], [ e d . d e] J o h a n n v o n A n to n ie w ic z , H eilb ron n ,
18 8 7 (Deutsche Literaturdenkmale des 18. u. 19 . Jahrhunderts [Monumentos de la literatura alemana de los
siglos X V iiiy x i x ] 2 6 ]) , p . 8 .
10 9 H a llm a n n : Leichreden, ¡oc. cit., p . 1 3 3 .
* A n t o n io d e G u e v a ra (ca. 1 4 8 0 - 1 5 4 8 ) : fr a n c is c a n o e h is t o r ia d o r esp añ ol. C o n fesor de
C arlo s V, ob ispo d e C á d iz ( 1 5 2 8 ) , y lu e go d e M o n d o ñ e d o ( l 5 3 9 )» trazó su imagen del
p rín c ip e id eal e n El libro llamado Relor de Príncipes, en el cual va incorporado el m.g famoso libro del
emperadorMarcoAurelio ( 1 5 2 9 ) . [n. d d T.]
d i g n i d a d d e l s o s ie g o *, « q u e c o m b i n a e l é t h o s c a t ó l i c o c o n l a a n t i g u a a t a r a
x ia e n u n i d e a l d e c o r t e s a n o e c l e s i á s t i c o y m u n d a n o » 1,101. Y es c ie r ta
m e n te e n la i n c o m p a r a b le a m b i g ü e d a d d e s u s o b e r a n í a e s p ir it u a l d o n d e
se f u n d a m e n t a la d i a l é c t i c a e n te ra m e n te b a rro ca d e su p o s ic ió n . E l
e s p ír itu - a s í r e z a la te s is d e l s ig lo — se d e m u e s t r a j u s t a m e n t e e n e l p o d e r ;
e l e s p ír it u e s la f a c u l t a d d e e j e r c e r la d i c t a d u r a . Y e s ta fa c u lta d e x ig e
ta n to r ig u r o s a d i s c i p l i n a in te r n a com o la a c c ió n m á s in e s c r u p u lo s a
h a c ia e l e x t e r i o r . S u p r a x i s c o m p o r t a b a r e s p e c t o a l c u r s o d e l m u n d o u n
d e s e n c a n to c u y a fr ia ld a d s ó lo p u ed e co m p ararse en in te n s id a d a la
a r d ie n te a s p i r a c i ó n de la v o l u n t a d de p o d er. La p e r fe c c ió n d e e ste
m o d o c a lc u la d a r e s p e c t o a la c o n d u c t a d e l h o m b r e e n e l m u n d o s u s c ita
e l lu to e n la c r i a t u r a q u e h a s i d o d e s p o ja d a d e t o d o im p u ls o in g e n u o .
Y e ste e s t a d o d e á n i m o p e r m i t e p l a n t e a r a l c o r t e s a n o l a p a r a d ó j i c a e x i
g e n c i a d e q u e s e a u n s a n t o , o a f i r m a r q u e l o e s , c o m o h a c e G r a c i á n 1,1, 1.
L a in te g r a c ió n in a u t é n t ic a d e la s a n t id a d e n e l e s t a d o d e á n im o d e l lu to
da paso a l ^ ^ ú t a d o c o m p r o m is o c o n e l m u n d o q u e c a r a c te r iz a a l c o r t e
san o d e l a u t o r e s p a ñ o l. P e r o l o s d r a m a t u r g o s a le m a n e s n o se a tr e v e r á n
a s o n d e a r e n la f i g u r a d e u n s o l o p e r s o n a j e la v e r t i g i n o s a p r o f u n d i d a d
d e a q u e ü a a n títe s is . D e l c o r t e s a n o c o n o c e n lo s d o s r o s t r o s : e l in t r ig a n t e
en c u a n to e n c a r n a e l e s p ír it u m a lig n o d e su s d é s p o ta s , y e l fie l s e r v id o r
en c u a n to c o m p a ñ e r o d e s u f r i m i e n t o s d e la i n o c e n c i a c o r o n a d a .
B a jo c u a l q u i e r c i r c u n s t a n c i a , e l i n t r i g a n t e t e n í a q u e a s u m i r u n p u e s t o
d o m in a n te e n la e c o n o m í a d e l d r a m a . P u e s , s e g ú n la t e o r ía d e E s c a lí-
g e ro , q u e e n e sto se a v e n ía e s t r ic t a m e n t e c o n e l in te r é s d e l B a r r o c o ,
a f ir ^ m a n d o c o n e ü o s u v a l i d e z , e l o b j e t i v o a u t é n t i c o d e l d r a m a c o n s i s t í a
en c o m u n ic a r e l c o n o c im ie n t o d e la v i d a p s í q u i c a , q u e e l i n t r i g a n t e
o b se rv a b a s in d u d a m e j o r q u e n a d i e . E n l a c o n s c i e n c i a d e la s n u e v a s
g e n e r a c io n e s , a la i n t e n c i ó n m o r a l p r o p ia d e lo s p o e ta s d e l R e n a c i
m ie n to se a g r e g a la c i e n t í f i c a . « D o c e t a ffe c tu s p o e ta p e r a c tio n e s , vt
b o n o s a m p le c ta m u r , a tq u e im i t e m u r a d a g e n d u m : m a lo s a s p e r n e m u r
o b a b s tin e n d u m . E s t ig it u r a c tio d o c e n d i m o d u s : a ffe c tu s , q u e m d o c e -
m u r a d a g e n d u m . Q u a r e e r it a c tio q u a s i e x e m p la r , a u t in s tr u m e n tu m
110 C^^TC: loe. cit., p . 2 4 8 .

111 C fr . E g o n C o h n : Ge.sellschaftsideale und Gesellschaftsroman des lf.Jahrhunderts. Studíenturdeutschen
B ildur^ ^ ^ iichte [Ideas socialesy novela social en el siglo ^XVII. EstuEstudiossobre la historia cultural alemana],
B e rlín , 19 2 1 (Germanische Studien [^ fa d io s germánicos] 1 3 ), p^ II.
• E n e sp a ñ o l e n e l o r ^ û a l . [ n . d d T .]
in fa b u la , a ffe c tu s v e r o fin is . A t i n c iu e a c tio e r it a f f e c t u s e r i t e iu s
fo r m a » E s te e s q u e m a , e n e l c u a l E s c a líg e r o q u ie r e v e r a la r e p r e
s e n t a c ió n d e la a c c ió n s u b o r d in a d a e n c u a n t o m e d i o a la r e p r e s e n ta c ió n
d e lo s a f e c t o s , e n t a n t o q u e f i n d e la e s t r u c t u r a d r a m á t i c a , p u e d e s e r v ir
e n c ie r to r e s p e c to d e c r it e r io p a r a la id e n t i f i c a c i ó n d e e le m e n t o s b a r r o
c o s e n c o n t r a s t e c o n lo s d e u n m o d o lit e r a r i o a n t e r i o r . A s a b e r , la e v o lu
c i ó n e n e l s ig lo XVII se c a r a c t e r iz a p o r e l h e c h o d e q u e la r e p r e s e n t a c ió n
d e l o s a f e c t o s e s c a d a v e z m á s e n f á t i c a , m i e n t r a s . u e e l p e r f i l a d o d e la
a c c i ó n , c u y a t r a z a n u n c a f a l t a e n e l d r a m a d e l R e n a c i m i e n t o , se v u e lv e
c a d a v e z m á s i n s e g u r o . E l tem p o d e l a v i d a a f e c t i v a s e a c e l e r a h a s t a e l p u n t o
d e q u e l a s a c c i o n e s s o s e g a d a s s o n m á s r a r a s c a d a v e z , c o m o la s d e c i s i o n e s
m a d u r a d a s . E l s e n t i m i e n t o y l a v o l i t a d s e e n c u e n t r a n e n c o ^ n flic t o n o y a
s ó lo en e l á m b ito d e la m a n if e s t a c ió n p lá s tic a d e la n o r m a h u m a n a
b a r r o c a - c o m o d e m a n e r a ta n h e r m o s a n o s lo m u e s tra R ie g l a p r o p ó s ito
d e la d i s c r e p a n c i a e n t r e la s p o s t u r a s d e la c a b e z a y d e l c u e r p o d e G i u
l i a n o y l a N o c h e e n l a t u m b a d e l o s M e d i c i s |l13l— , s i n o a h o r a t a m b i é n
e n su m a n ife s ta c ió n e n e l d r a m a . Y e s to r e s u lt a U a m a tiv o s o b r e to d o e n
e l caso d e l tir a n o , cu y a v o lu n ta d , e n e l c u rs o d e l d e s a r r o t lo , ce d e cada
v e z m á s a l s e n t im ie n t o : a s í, a l f in a l a p a r e c e la lo c u r a . H a s ta q u é p u n to
la a c c ió n , q u e d e b ía s e r s u f u n d a m e n t o , p o d í a c e d e r e l p a s o a la r e p r e
s e n t a c i ó n d e l o s a f e c t o s l o m u e s t r a n l o s T r a u e rsp ie le a l e m a n e s , d o n d e , c o n
e l m a y o r f u r o r d i d á c t i c o , la s p a s i o n e s s e s u c e d e n a r i t m o d e s e n f r e n a d o .
L o c u a l a r r o j a l u z s o b r e l a o b s t i n a c i ó n c o n q u e l o s T r a u e r s p ie le d e l s i g l o
^ XVII s e ir ía n e n c e r r a n d o e n u n e s t r e c h o c ír c u lo t e m á t ic o . P u e s , b a jo u n as
c o n d i c i o n e s d a d a s , d e l o q u e se t r a t a b a e r a d e m e d ir s e c o n p red eceso res
y co n te m p o rá n e o s, e x p re sa n d o de m o d o c a d a v ez m ásd rá s tic o y c o n tu n
d e n t e la s e x a l t a c i o n e s p a s i o n a l e s . A s í , u n f u n d a m e n t o d e h e c h o s d r ^ a -
t ú r g i c o s c o n c r e t o s , s e g ú n n o s l o p r e s e n t a n l a a n t r o p o l o g í a p o l í t i c a y la
t i p o l o g í a d e l o s T r a u e r s p ie le , e s c o n d i c i ó n p r e v i a p a r a la l i b e r a c i ó n d e las
tra b a s d e u n h is t o r ic is m o q u e d e s p a c h a s u o b je t o e n ta n t o q u e fe n ó m e n o
112 E sca líg e ro : loe. cit., p. 8 3 2 ( v i , 3 ).

113 C f r . R ie g l: loe. cit., p. 33 -
• « E l poeta enseña lo s a fecto s a través de las a c c io n e s p ara q u e abracem os a los buenos y
los im ite m o s e n n u e s tr a s o b ra s; y para q u e d e s p r e c ie m o s y evitem os a los m alos. La
a c c ió n , p o r ta n to , es u n m o d o d e e n s e ñ a r el a fe c to , a sa b er, lo que se nos enseña con
vistas a n u estro m o d o d e actuar. P o r eso e n la fá b u la la acció n será u n ejem plo o ins
tru m e n to , m ie n tra s e l a fecto será el fin . P e ro e n e l caso de la vida civil la acción será el
fin , y el afecto su forma>>. [n. d el T.]
de tr a n s ic ió n n e c e s a r io p e r o i n e s e n c i a l. E s e n e l c o n t e x t o d e e s to s d a to s
c o m o se n o s h a c e m a n i f i e s t o e l p e c u lia r s ig n ific a d o d e l a r is to te lis m o
b a rro c o , q u e se h a lla d e s t in a d o a i n d u c i r a e r r o r a c u a l q u i e r a n á lis is
s u p e r f i c i a l . E n e f e c t o , e n c u a n t o a q u e l l a « t e o r í a a j e n a a l a e s e n c i a » 1" * 1 ,
la i n t e r p r e t a c i ó n , c o n c u y a f u e r z a lo n u evo se a s e g u r a , r e a liz a n d o u n
g e sto d e s u m i s i ó n , la a u t o r i d a d m á s in c o n te s ta b le , p e n e t r a r í a e n la
A n tig ü e d a d . A l B a r r o c o le s e r ía c o n c e d i d a la c o n t e m p l a c ió n d e l p o d e r
d el p re se n te e n e l m e d io d e a q u é U a . P o r eso m is m o e n te n d ió sus p r o
p ia s f o r m a s c o m o « c o n f o r m e s a la n a t u r a l e z a » , y e llo n o ta n to c o m o
o p o s ic ió n cu a n to com o s u p e r a c ió n y e le v a c ió n de su r iv a l. D e e sta
m a n e r a , la t r a g e d i a a n t i g u a v i e n e a s e r l a e s c l a v a e n c a d e n a d a a l c a r r o
t r i u n f a l d e l T r a u e r s p ie l.
II4 H ü b s ^ e r : loe. cit., p . 5 4 6 .

i
t
Hier in dieser Z ,iÜ ^ H
1st bededet meine Crohne
M it dem Flohr der Trauripeit;
Dorten/ da sie mir .tUm l.ohne
A w Genaden istgesteüetl
1st s i e ^ g / und ganb umhelltt.
J O^RANN G e o ï o S c a n a u :
Neuerbauter Schaiûs .
L o s e le m e n t o s d e la t r a g e d ia g r i e g a - l a f á b u l a t r á g ic a , e l h é r o e tr á g ic o y
la m u e r t e tr á g ic a — se q u i s i e r o n reco n o cer, aunque d e fo rm a d o s en

m a n o s d e i m i t a d o r e s c o r t o s d e e n t e n d e d e r a s , e n e l s e n o d e l T rauerspiel, y
c ie r t a m e n t e e n t a n t o q u e e s e n c ia le s . P o r o t r a p a r te — y e s to y a te n d ría
m u c h a m á s r e le v a n c ia e n la h is t o r ia c r ít ic a d e la f ilo s o f ía d e l a r t e - , en l a
t r a g e d ia , a s a b e r , e n la d e lo s g r i e g o s , se q u is o v e r u n a f o r m a primitiva
d e l T r a u e r s p ie l, e s e n c i a l m e n t e e m p a r e n t a d a c o n l a p o s t e r i o r . L a f i l o s o f o
d e la t r a g e d i a s e d e s a r r o l l ó s e g ú n e s t o s i n r e l a c i ó n c o n lo s contenidos
h is t ó r ic o s o b je t iv o s , e n u n s is t e m a d e s e n t im ie n t o s u n iv e r s a le s que se
c r e ía ló g i c a m e n t e e d i f ic a d o s o b r e lo s c o n c e p t o s d e 'c u lp a ’ y 'expiación'.
C o n i n g e n u i d a d t o t a l m e n t e a s o m b r o s a , e n la t e o r ía d e lo s epígonos
lit e r a r io s y f ilo s ó f ic o s d e la s e g u n d a m it a d d e l s ig lo XIX se asim ilaría este
MoHo Johann Georg Schiebel: N eu-erbauterkhausaa l [Sa la d e eexposincionesnco^ nstruida] , Núremberg,

1684, p. 127.
• <<Aquí, en esta temporalidad, / está cubierta mi corona / con el crespón del luto; /
allí, / donde como recompensa / por una gracia se me concedió, / libre / y entera
resplandece». [n . del T .]
o rd en c ó s m ic o , p a r a s a t is fa c c ió n d e la d r a m a t u r g ia n a tu r a lis ta , a l e fe c to
in m e d ia to d e la c a u s a lid a d n a t u r a l , a tr a v é s d e l o c u a l e l d e s t in o tr á g ic o
se c o n v e r t í a e n u n a c o n d i c i ó n « qu e s e e x p r e s a e n la i n t e r a c c i ó n d e l
in d iv id u o re sp e c to del e n to rn o le g a lm e n te o r d e n a d o » h l. D e e ste
m o d o , e s a E s té tica d e l o t r á g ic o , q u e e s c o d i f i c a c i ó n m e r a m e n t e f o r m a l d e
los p r e j u i c i o s m e n c i o n a d o s , s e a s e n t a b a e n la h i p ó t e s i s s e g ú n l a c u a l l o
tr á g ic o p u e d e d a r s e d e m o d o i n c o n d i c i o n a l e n c i e r t a s c o n s t e l a c i o n e s
fá c t ic a s q u e o c u r r e n e n l a v i d a . P u e s n i n g u n a o t r a c o s a s e q u i e r e d e c i r
c u a n d o se c a r a c t e r i z a « la c o n c e p c ió n m o d ern a del m u n d o » com o
ú n ic o e le m e n t o « e n q u e lo t r á g ic o p u e d e d e s a r r o lla r s e s in tra b a s c o n
to d a s su s fu e rz a s y p le n a c o n s e c u e n c i a » [a l. « A s í, la c o n c e p c ió n
m o d ern a d el m u n d o tie n e t a m b ié n q u e ju z g a r q u e e l h é r o e tr á g ic o ,
cu yo s d e s t in o s d e p e n d e n d e la s i n t e r v e n c i o n e s p r o d i g i o s a s d e u n p o d e r
tra sce n d e n te , e stá s u m id o e n m e d io de un o rd en c ó s m ic o d el to d o
in s o s t e n ib le , q u e n o r e s i s t e a u n a v i s i ó n p u r i f i c a d a , y q u e la h u m a n id a d
por él re p re s e n ta d a p o r ta e n sí e l c a r á c te r d e lo c o a r ta d o , o p r ^ n id o y p r i
v a d o d e l i b e r t a d » 1з). T a n v a n o e s f u e r z o p o r p r e s e n t a r l o t r á g i c o c o m o
c o n te n id o h u m a n o u n iv e r s a l e x p lic a t o d o lo m á s c ó m o s u a n á lis is se h a
p o d i d o ^ m d a m e n t a r e n la i m p r e s i ó n « q u e l o s h o m b r e s m o d e r n o s r e c i
b im o s c u a n d o n o s e x p o n e m o s a l i n f l u j o d e l o s e f e c t o s a r t í s t i c o s d e la s
^figuras q u e l o s p u e b l o s a n t i g u o s y l o s t i e m p o s p a s a d o s i m p r i m i e r o n a l
d e s t in o t r á g i c o e n s u s c o n c r e t a s o b r a s l i t e r a r i a s » 1+1. E n v e r d a d n a d a h a y
p r o b l e m á t i c o q u e la c o m p e t e n c i a d e l o s d e s o r i e n t a d o s s e n t i m i e n t o s
d e l 'h o m b r e m o d e r n o ' , s o b r e t o d o a l a h o r a d e j u z g a r s o b r e l a t r a g e d i a .
I d e a q u e n o r e s p a l d a s o l ^ n e n t e E l n a c im ie n to d e la tra g e d ia , a p a r e c i d a c u a r e n t a
a ñ o s a n t e s q u e l a E s té tic a d e lo tr á g ic o , s i n o q u e l a s u g i e r e c o n g r a n f u e r z a la
c o ^ n s ta ta c ió n d e q u e la e s c e n a m o d e r n a n o o f r e c e t r a g e d i a a l g u n a q u e se
p a re z c a a la t r a g e d i a d e l o s g r i e g o s . C o n la n e g a c i ó n d e e s t e e s t a d o d e
co sa s, t a l e s t e o r í a s d e l o t r á g i c o p a t e n t i z a n l a p r e s u n c i ó n d e q u e h o y e n
d ía d e b e r í a n s e g u i r c o m p o n i é n d o s e t r a g e d i a s . T a l e s s u m o t i v o o c u l t o y
y ju s t a m e n t e p o r e llo r e s u lt ó s o s p e c h o s a u n a t e o r ía d e lo tr á g ic o
capaz d e h a c e r t e m b la r a q u e l a x io m a d e n u e s t r a a r r o g a n c ia c u lt u r a l.
A ta l e f e c t o , la f i l o s o f í a d e l a h i s t o r i a n o s e t e n í a e n c u e n t a e n a b s o lu t o .
1 Jo ^^rnes V o lk elt: Âsthetik des T^ragischen ^[Esttica de lo trágico], 3 a edición, nuevamente revi
sada, м ^ ш Л , 19 17 , p p . 4 6 9 s-
2 V o ^ d t: loe. cit., p . 4 6 9 .
3 V o ^ elt: loe. cit., p . 4 5 0 .
4- V o ^ elt: loe. cit., p. 4 4 7 .
P e r o p a r a m o s t r a r q u e s u s p e r s p e c tiv a s s o n s in d u d a a l g ^ a in d is p e n s a
b le s p a r a u n a t e o r ía d e la t r a g e d i a e s e v i d e n t e q u e é s ta n o c a b e e s p e r a r la
s in o a llí d o n d e u n a a d e c u a d a in v e s t ig a c ió n d e m u e s t r e c o m p r e n s ió n
s o b r e e l e s ta d o d e la p r o p i a é p o c a . É s te e s , p u e s , t a m b ié n e se p u n t o d e
A r q u ím e d e s q u e d e t e r m in a d o s p e n s a d o r e s m o d e r n o s , e n e s p e c ia l F ra n r
R o s e n z w e ig * y G e o r g L u k á c s , h a n e n c o n tr a d o en la o b r a ju v e n il de
N ie tz s c h e : « E n vano q u is o n u e s tr a é p o c a d e m o c r á tic a im p o n e r u n a
e q u ip a r a c ió n con re sp e cto a lo tr á g ic o ; v a n o h a s id o e n e fe c t o to d o
i n t e n t o d e a b r i r e s t e r e i n o d e l o s c i e l o s a l o s p o b r e s d e a l r n a » ls1 •
S e m e j a n t e s te s is s e c i m e n t a b a n e n l a o b r a d e N i e t z s c h e y s u c o m p r e n
s ió n d e la v i n c u l a c i ó n d e l a t r a g e d i a c o n l a l e y e n d a y d e la i n d e p e n d e n
c ia d e lo tr á g ic o fr e n te a l é th o s . P a r a e x p l i c a r la v a c i l a n t e , la b o r io s a
r e p e r c u s i ó n d e e s t a s i d e a s n o e s m e n e s t e r r e m i t i r a l a l i m i t a c i ó n d e la s
s ig u ie n te s g e n e r a c io n e s de in v e s tig a d o r e s . E ra m ás b ie n la o b ra de
N i e t z s c h e la q u e e n s u m e t a f í s i c a s c h o p e n h a u e r i a n a y w a g n e r i a n a p o r
t a b a l o s e l e m e n t o s q u e d e b i l i t a b a n p o r f u e r z a l o m e j o r d e e U a . Y a e n la
m is m a d e f i n i c i ó n d e m i t o s e n o t a su i n f l u e n c i a . « É l lle v a e l m u n d o d e
la a p a r i e n c i a a l o s l í m i t e s e n q u e é s t e s e n i e g a a s í m i s m o , p a r a b u s c a r
r e fu g io n u e v a m e n te en el sen o de la r e a lid a d ú n ic a y v erd a d e ra ...

G u i á n d o n o s p o r la s e x p e r i e n c i a s d e u n o y e n t e v e r d a d e r a m e n t e e s té tic o ,
n o s r e p r e s e n t a m o s a l a r t is t a t r á g ic o c u a n d o , c u a l e x u b e r a n t e d iv in id a d
d e l a in d iv id u a tio , c r e a s u s f i g u r a s , e n c u y o s e n t i d o d i f í c i l m e n t e c a b r ía
c o n c e b i r s u o b r a c o m o 'l i m i t a c i ó n d e la n a t u r a l e z a ’ , m ie n t r a s s u e n o r m e
in s tin to d io n is ía c o e n g u lle to d o ese m u n d o de la s a p a r i e n c i a s p a r a
h a c e r b a r r u n t a r p o r d e t r á s d e é l, m e d i a n t e s u a n i q u i l a c i ó n p r e c is a -
5 G e o r g v o n L u k ács: Die Seele und die Fonnen. Escgs [El almay lasfonnas. Enscgos], B e rlín , 191I,
p p . 3 7 0 s. [e d . e sp .: El alm ay susfonnas. La teoría de la novela, G r ija lb o , B a rce lo n a, 1975,
p . 2 7 2 ].
• F ra n z R o se n zw e ig ( 1 8 8 6 - 1 9 2 9 ) : H ló so fo a le m á n . J u n to c o n M a rtín B u b e r y Abraham
H eschel, u n a d e las fig u ra s in te le c tu a le s m ás im p o rta n te s d e l ju d a ism o contem poráneo
y d el p r im e r e x iste n c ia lism o . M ie n tr a s p r e p a ra b a su tesis d o c to r a l sob re H egel, reac
c io n ó c o n t r a su id e a lis m o s is te m á tic o y a b stra c to e n fa v o r d e u n m é to d o existencial
b asad o e n las e x p e rie n c ia s c o n c r e ta s d e l in d iv id u o . E n 19 13 , a raíz de un a crisis reli
giosa, se p r o d u c e s u r e to r n o a la f l o s o f í a ju d ía . S u o b ra p r in c ip a l, La estrella del a redención
(19 2 1), critica a la f l o s o f í a o c c id e n ta l, e sp e c ia lm e n te a H e g e l, p o r haber reducido los
tres e le m e n to s d e la re a lid a d (D io s, e l m u n d o y la h u m a n id a d ) a pen sam ien to y cons
cien cia, y h ab erse o lv id a d o d e la e x p e rie n c ia p a rtic ip a tiv a y el p e n sa m ie n to dialógico
q u e R o se n z w e ig e n c u e n tra e n la re lig ió n b íb lic a . [n . d el T .]
mente, una su p rem a a le g ría a rtística p r im o r d ia l e n e l sen o d e lo U n o
p rim ordial» 161• C o m o este pasaje d eja cla ro , p a ra N ietzsch e el m ito trá
gico es una creación p u r a m e n te estética, p o r lo que al ám bito de lo esté
tico quedará igu a lm en te c o n fin a d o , en c u a n to a p a rien cia y d iso lu ció n
de la apariencia, el c o n tr a p u n to c re a d o p o r las fu erzas de lo a p o lín eo y
lo dionisiaco. C o n la r e n u n c ia a u n c o n o c im ie n to d el m ito de la trage
dia desde el p u n to de vista d e la filo s o fía d e la h isto ria , N ietzsch e pagó
cara la em a n cip a ció n d e l e s te re o tip o de e ticid a d que solía im p on erse al
acontecer trágico. H e a q u í la fo r m u la c ió n de esta ren u n cia : «Pues, para
nuestra h u m illació n y ex a lta ció n , tie n e que q u e d a r cla ro sobre todo que
la totalidad de la co m e d ia del a rte, p o r e je m p lo , n o es representada para
nosotros por m o r de n u e s tra m e jo r a y fo r m a c ió n ; m ás aún , que tam
poco som os los c re a d o re s p r o p ia m e n t e d ic h o s de ese m u n d o del arte;
pero sí nos cabe s u p o n e r de n o s o t r o s m is m o s q u e , p a ra su verd ad ero
creador, ya so m o s im á g e n e s y p r o y e c c io n e s a rtística s, y q u e nuestra
suprema ^dignidad la te n e m o s e n el sig n ific a d o d e las obras de arte, dado
que sólo en tan to que fe n ó m e n o estético están ete rn a m e n te justificad os
la existencia y el m u n d o , m ie n tra s q u e, cie rta m e n te , n u estra co n scien
cia de ese sig n ifica d o n u e s tr o a p e n a s es d istin ta d e la q u e los guerreros
pintados sobre u n lie n z o t ie n e n de la b a t a l a en él rep resen ta d a » l7\ Se
abre así el abism o del e s te ticism o , en el q u e esta g e n ia l in tu ic ió n acabó
perdiendo tod o s los c o n c e p to s , de m o d o q u e d io ses y h éro e s, el desafío
y el su frim iento, es d e c ir, lo s p ila re s d e l e d ific io trá g ico , fin alm en te se
de^svanecen e n la n a d a. Âlí d o n d e el a rte o cu p a el c e n tro de la existen
cia, de m od o qu e hace del h o m b r e su m a n ife s ta c ió n e n vez de r e c o n o
cerlo com o su fu n d a m e n to - n o co m o su cre a d o r, sin o r e c o n o c ie n d o su
existencia co m o tem a e te r n o d e sus c r e a c io n e s —, n o cabe en gen eral la
reflexión p o n d erad a . Y si c o n el d esp la za m ie n to d el h o m b re del centro
del arte el nirvana, la a d o r m e c e d o r a v o lu n ta d de vid a, o cu p a su lugar,
como en S c h o p e n a h u e r , o si es la « e n c a r n a c ió n d e la d is o n a n c ia » 181
la que, com o e n N ietasche, ha cread o los fe n ó m e n o s del m u n d o hum ano
tanto com o ha crea d o al h o m b r e , se tra ta sie m p re del m ism o pragm a-
6 Friedrich N ietzsch e: №rke [Obras] [ 2 Л ed. c o m p le ta ] , Ia se c., vol. 1: Die Geburt der Tragedie
[etc.] (ed . de F ritz K o e g e l) , L e ip z ig , 1 8 9 5 , p . 155 [ed . e s p .: El nacimiento de la tragedia,
A lianra, M ad rid , 1977 , pp . 174 s.] ■
7 Nietzsche: loe. cit., pp . 4 4 s. [ed . esp. c it.: p. 6 6 ].
8 Nietzsche: loe. cit., p. 171 [ed . esp . c it.: p. 8 0 ] .
tism o. Pues, ¿q u é im porta q u e sea la v o l i t a d de v id a o, al con^trario, la de
su ^ ñ q u ila ció n , la que al in spire d e m o d o supuesto tod a o b ra de arte,
cu a n d o d ich a o b ra , e n c u a n to p r o d u c t o r d e l a v o lu n ta d ab so lu ta, se
desvaloriza a sí m ism a al d esvalorizarse c o n e l m ^ d o ? E l n ih ilism o que
habita las p ro ^ m d id a d es de la filo s o fía d el arte d e B a yreu th ^frustraba - y
n o le era posible o tra c o s a - el c o n c e p to de la h istó rica y cru d a inm edia
tez de la tragedia griega. « C h is p a s -im á g e n e s , p oesías líricas, que, en s u
d espliegue su p rem o , se lla m a n tragedias y d itir ^ n b o s d i^ n á tic o s » lsl: la
tragedia se disuelve e n las visio n es d e l co ro y d e la m u ltitu d de especta
d o res. N ie tz sch e d e s a r ro lla así la id e a de q u e se d e b e « te n e r siem pre
p resen te que el p ú b lic o d e la tra g e d ia ática se r e e n c o n tr a b a a sí m ismo
en el co ro de la orqu esta, q u e en el fo n d o n o h a b ía antítesis entre
pú blico y c o ro : pues lo ú n ico que h ay es ^ g ra n c o ro sublim.e de sátiros
que b a ila n y ca n ta n , o de q u ie n e s se h a c e n re p re se n ta r p o r estos sátiros
... Ese c o ro de sátiros es ante to d o u n a v is ió n de la masa d ion isiaca»
decir, los esp ectad o res—, « d e ig u a l m o d o q u e e l m u n d o de la escena se
revela, a su vez, co m o u n a visió n de ese co ro d e sá tiro s» 1,с1. T an e x t r e ^
a cen tu ación de la ap arien cia a p o lín e a , p resu p u esto de la d iso lu ció n esté
tica d e la tra g ed ia , es in s o s te n ib le . D e s d e u n p u n t o d e vista filoló gico ,
« falta pues ... e n el cu lto toda c o n e x ió n co n el co ro trá g ic o » lnl. Otrosí:
al e x tá tico , ya sea éste la m asa o sea u n i n d iv id u o , e n tan to qu e n o esté
p aralizad o , sólo cabe p e n sa rlo en la a c c ió n más ap asion ad a; plantear el
co ro , qu e ahí in te rv ie n e m o d e ra d a y p o n d e r a d a m e n te , al tiem po como
su jeto d e las v isio n e s resu lta im p o s ib le , p o r n o h a b la r d e u n coro que,
re su lta n d o él m ism o m a n ife s ta c ió n d e u n a m asa, se co n vertiría en
so p o rte de u lte r io r e s v is io n e s. E s p e c ia lm e n te el p ú b lic o y lo s coros no
so n en absoluto u n a u n id a d . Y a ú n h a b rá q u e c o n tin u a r d icién d olo en la
m ed id a en qu e el abism o existen te e n tre am b os, es d ecir, la orquesta, no
nos lo dem uestre c o n su m e ra p resen cia .
L a in vestigació n de N ie tz sch e se a p a rtó de la te o ría ep ig o n al d e la trage

dia sin p o d e r re fu ta r la . P ues n o e n c o n t r ó o c a s ió n p a ra o p on erse a su
p arte n u c le a r , a sa b e r, la d o c t r in a d e la cu lp a y la e x p ia c ió n trágicas,
p u es h a rto p r e d is p u e s to se e n c o n t r a b a a c e d e r le e l cam po d el debate
9 N ie tzsch e : loe. cit., p . 41 [ed. esp . c it.: p. 6 3 ] .

10 N ietzsch e: loe. cit., p p . 58 s. [ed. esp. c it.: p . 8 2 ] .
11 W ila m o w itz -M o e lle n d o r ff: loe. cit., p . 5 9 -
moral. Y , sin em b a rg o , al o m it ir tal c r ític a , se le ce rró el acceso a los
conceptos de la filo so fía d e l arte o d e la r e lig ió n e n los que se plasma en
último térm in o la d e c is ió n s o b r e la e s e n c ia d e la tra g e d ia . Pues en
cuanto se entabla la d is cu sió n , n o se p u e d e evitar u n p reju icio al pare
cer intocable. Se trata a q u í de la s u p o s ic ió n d e q u e las acciones y m odos
de com portam iento que se e n c u e n tr a n en lo s p erso n ajes de ficció n cabe
utilizarlos para d iscu tir de p r o b le m a s m o ra le s, co m o el m an iq u í para la
enseñanza de la a n a to m ía . E n la o b r a de a rte , a la que n o es fá cil que
âlguien se atreva a c o n c e b ir tan a la lig e ra co rn o rép lica fiel de la natura
leza, se confía e n cam b io co rn o c o p ia e je m p la r de fe n ó m e n o s m orales
sin mostrar la m e n o r v a c ila c ió n y sin p la n te a rse ta n siqu iera la re p ro -
ductibilidad de esos fe n ó m e n o s . L a c u e s tió n s in em b a rg o n o es en
absoluto el significad o d e lo s h e c h o s m o ra le s para h acer la crítica de una
obra de arte, sin o , m ás b ie n , u n a c u e s tió n d o b le . ¿ L a s a ccio n es y los
modos de c o m p o r ta m ie n to , s e g ú n lo s r e p r e s e n ta u n a o b ra de arte,
poseen quizás ^ sig n ifica d o m o r a l en cu an to rep ro d u ccio n e s de la rea
lidad? O tro sí: ¿es quizás en n o c io n e s m o r a le s c o m o cabe apreh en d er
adecuadamente lo q u e es el c o n t e n id o d e u n a o b r a ? R esp o n d er afirm a
tivamente a am bas p re g u n ta s ^ q u izá m ás b ie n pasarlas p o r a lt o - es lo
que m ejor ca racteriza a la in t e r p r e t a c ió n y te o r ía al uso de lo trágico.
Pero es tam bién p r e cisa m e n te c o n la resp u esta negativa a estas p re g u n
tas como se revela la n e ce sid a d d e a p r e h e n d e r el c o n te n id o m oral de la
poesía trágica n o c o m o su ú lt im a p a la b r a , s in o c o m o m o m e n to de su
pleno c o n te n id o de v e r d a d ; d ic h o de o t r o m o d o , d esd e el p u n to de
vista de la filo so fía de la h is to r ia . C i e r t o q u e la resp u esta negativa a la
primera p reg u n ta p la n te a d a h a d e b a sa rse en ta n to m ayor m ed id a en
otros contextos cu an to q u e la respu esta negativa e n lo que co n ciern e a la
s ^ ^ d a es de la in c u m b e n c ia so b re to d o d e u n a filo so fía d el arte. Pero
una cosa está clara q u e ta m b ié n vale p a ra la p r im e r a : los personajes de
ficción tan só lo e x isten e n la o b r a lit e r a r ia . Y hasta tal p u n to están
entretejidos e n el t o d o d e su o b r a lit e r a r ia , c o m o los m otivo s de un
tapiz se en tretejen c o n su c a ñ a m a z o , q u e n o se hace p o sib le en m odo
^ w o sacarlos de eüa in d iv id u a ^ n e n te . E n la literatu ra, y en general en
el arte, la ^û-a h u m a n a es b ie n d istin ta precisam en te en esto de la real,
e n la cual en cam bio el a is l^ n ie n to d el c u e r p o , q u e e n tantos respectos
es sólo aparen te, tie n e su in c o n f u n d ib le c o n t e n id o precisam en te en
^cuanto êxpresión d e la so led ad m o ra l fren te a D io s. « N o harás ninguna
îmagen» no vale so lam en te co rn o d efen sa co n tra la idolatría. L a p r o h i
b ic ió n d e rep resen tar el c u e r p o p re v ie n e sin d u d a c o n e l m áx im o énfa
sis c o n tra la ilu s ió n de que cab e r e p r o d u c ir esa e sfera en cuyo seno la
esen cia m o r a l d e l h o m b r e r e su lta r ía p e r c e p t ib le . T o d o lo m o ra l se
e n c u e n tr a lig a d o c o n la vid a en su s e n tid o d r á s tic o , a sa b e r, en
don de ésta se en cu e n tra co n sigo m ism a en la m u e rte e n cuanto sede por
ex celen cia d e l p e lig r o . Y esta v id a , q u e n o s c o n c ie r n e m o ra lm e n te , es
d e c ir , en n u e s tra u n ic id a d , a p a r e c e o d e b e r ía a p a r e c e r p recisa m en te
co m o negativa desde el p u n to d e vista d e c u a lq u ie r fì^ ^ -a ció n artística.
P u e s, p o r su p a rte , e l a rte n o p u e d e a d m it ir v e rs e p r o m o v id o e n sus
obras a d ir e c to r d e c o n c ie n c ia , n i q u e se p re ste a te n c ió n a lo rep resen
tado en lu g a r de a la r e p r e s e n ta c ió n m ism a . E l c o n t e n id o d e verdad de
ese t o d o , q u e n u n ca se e n c u e n tr a en e l p r e c e p to e x tr a íd o , p e r o m enos
aú n e n el m o ra l, sino tan só lo e n e l d e s p lie g u e c r ític o , co m e n ta d o , de
la o b ra m ism a luI, in c lu y e ju s t a m e n te r e fe r e n c ia s m o r a le s só lo de un
m o d o s u m a m e n te m e d ia d o 1131 • Y c u a n d o éstas d e sta c a n c o m o p u n to
cu lm in a n te de la in v e stig a ció n , tal c o m o resu lta ca racterístico de la crí
tica de la tra g e d ia en el id e a lis m o a le m á n - a s í en el caso típ ic o del
en sayo d e S o lg e r * s o b r e S ó f o c l e s 1141- , es p o r q u e se h a d isp en sa d o el
p e n sa m ie n to d el m u ch o m ás n o b le e s fu e r z o d e e x p lo r a r la p o sició n de
u n a o bra o de u n a fo r m a e n la filo s o fía d e la h isto ria , y ello al m ezquino
p recio d e p ra c tica r u n a r e fle x ió n c la ra m e n te in a u tè n tic a , y p o r lo tanto
m en o s relevante q u e lo es c u a lq u ie r d o c tr in a ética, y ello por más filistea
qu e ésta sea. P or lo qu e respecta a la tra g ed ia , ese esfu erzo tien e una
más segu ra e n el análisis d e su r e la c ió n co n la le y e n d a .
12 Cfr. Walter Benjamin: <<Goethes Wahlverwandtschaften », en: Neue Deutsche Beitrage

[Nuevas contribuciones alemanas], 2 a serie, cuaderno 1 (abril de 1924), pp. 83 ss. [ed. esp.:
supra, pp. 163 ss.].
13 Cfr. Croce: loc. cit., p. 12.
14 Cfr. [Carl Ferdinand] Solger: Nachgelassene Schriften und Briefwechsel [Legado de escritosy
correspondencia], ed. de Ludwig Tieck y Friedrich von Raumen, vol. 2, Leipzig, 1826,
pp. 445 ss.
* Carl Wilhelm Ferdinand Solger (1780-1819): filósofo alemán. Discípulo de Sche
lling y rector de la Universidad de Berlín en los años 1814-1815, cultivó un idealismo
postkantiano que , frente a la insistencia de los idealistas absolutos en la unidad del
todo, afirma la interacción entre lo limitado y lo ilimitado, lo visible y lo inteligible.
En su estética son fundamentales dos conceptos: tragedia e ironía. La tragedia
plasma la realidad de ambos reinos; la ironía (ironía trágica) se manifiesta en el
reconocimiento de que la comprensión de todo es equivalente a su destrucción. La
ironía no es pues para Solger fundamento de la imaginación, sino del reconoci
miento de la realidad. [n . del T.]
W ila m o w itz n o s d a la d e f i n i c i ó n s ig u ie n te : « u n a tr a g e d ia á tic a es u n
fr a g m e n t o e n s í c e r r a d o d e la le y e n d a d e lo s h é r o e s , p o é t ic a m e n t e e la
b o r a d a e n e s tilo s u b lim e p a r a la r e p r e s e n t a c ió n p o r u n c o r o d e c iu d a
d a n o s á tic o s y d o s o a lo s u m o tre s a c to r e s , d e s tin a d o a ser p u e sto e n
escen a c o m o p a rte d e l c u lto p ú b lic o e n e l s a n tu a r io d e D i o n i s o » 1,51.
Y , e n o t r o p a s a je : « c u a l q u i e r e n f o q u e a c a b a r e m it ie n d o a la r e la c ió n d e
la t r a g e d i a c o n la l e y e n d a . P u e s a h í s e e n c u e n t r a la r a í z d e s u e s e n c ia , d e
a h í se d e r iv a n sus p a r t ic u la r e s v e n ta ja s y fla q u e z a s , y e n e s o e s t r i b a la
d if e r e n c ia e n t r e la t r a g e d i a á t ic a y c u a l q u i e r o t r o t ip o d e p o e s ía d r a m á
t i c a » I,sl. L a d e t e r m i n a c i ó n f i l o s ó f i c a d e l a t r a g e d i a h a d e p a r t i r d e a q u í ,
y lo h a r á c ie r t a m e n t e s a b i e n d o q u e é sta n o se p u e d e c o n s id e r a r c o m o
m e r a f o r m a t e a t r a l d e la l e y e n d a . P u e s , p o r n a t u r a l e z a , la le y e n d a c a r e c e
d e t e n d e n c ia . L a s c o r r i e n t e s d e la t r a d i c i ó n , q u e se p r e c i p i t a n c o n v i o
le n ta e fe r v e s c e n c ia d e s d e v e r t ie n t e s o p u e s t a s a m e n u d o , se a c a b a r ía n
re m a n s a n d o e n e l e s p e jo é p ic o d e u n le c h o d iv id id o d e m ú ltip le s b r a
z o s . A la p o e s ía é p i c a s e c o n t r a p o n e la t r á g ic a e n c u a n t o d e f o r m a c i ó n d e
la t r a d i c i ó n . Y cu án in te n s a y s ig n ific a tiv a m e n te s a b ía d e f o r m a r lo
m u e s t r a p o r e j e m p l o e l m o t i v o d e E d i p o ll7 )^ T i e n e n r a z ó n s i n e m b a r g o
t e ó r i c o s m á s a n t i g u o s , c o m o W a c k e r n a g e l , c u a n d o d e c l a r a n a la i n v e n
c ió n in c o m p a tib le c o n lo t r á g i c o 1,81. A s a b e r , la t r a n s f o r m a c i ó n d e la
le y e n d a n o se p r o d u c e e n la b ú s q u e d a d e c o n s t e l a c i o n e s t r á g ic a s , s in o
e n la p l a s m a c i ó n de un a te n d e n c ia que p e r d e r ía to d o s ig n ific a d o si
a q u e llo e n l o q u e s e m a n i f e s t a r a d e j a r a d e s e r le y e n d a , e s d e c i r , la h i s t o
r ia p r im o r d ia l d e l p u e b l o . L o q u e c o n s t i t u y e e l s e llo d e la t r a g e d ia n o
es, p o r t a n t o , s in m ás u n 'c o n f l i c t o d e n i v e l e s ’ 1,91 e n t r e e l h é r o e y su
e n t o r n o c o m o e l q u e la i n v e s t i g a c i ó n d e S c h e l e r S o b r e e l f e n ó m e n o d e lo t r á
g ic o d e c l a r a c a r a c t e r í s t i c o , s i n o la s in g u la r í n d o l e g r ie g a d e ta le s c o n f lic
to s . ¿ D ó n d e s e h a d e b u s c a r é s t a ? ¿ Q u é t e n d e n c ia se d is im u la a l in t e
r io r d e lo t r á g ic o ? Y , ¿ p o r q u é m u e r e e l h é r o e ? L a lit e r a t u r a tr á g ic a se
b a sa e n la id e a d e s a c r i f i c i o . P e r o el s a c r ific io tr á g ic o se d is tin g u e d e
c u a lq u ie r o t r o p o r s u o b j e t o — es d e c i r , e l h é r o e — y e s a l m is m o tie m p o
c o m ie n z o y fin a l. F in a l e n e l s e n t id o d e s a c r ific io e x p ia to r io o fr e c id o a
15 W i l^ n o w i t z - M o e ll e n d o r f f : loe. cit., p. 1 0 7 .
16 W ila m o w it z - M o e lle n d o r f f : loe. cit., p . 119.
17 C fr . M ax W u n d t : Geschichte dergrieehisehen Ethik [Historia de la éticagriega], v o l. I: Die Entstehung
dergriechische Ethik [Lagénesis de la étieagriega], L e ip z ig , 1 9 0 8 , p p . 1 7 8 s.
18 C f r . W a ^ œ ^ ^ ^ e l: loe. cit., p . 3 9 .
19 C f r . S ^ e l e r : loe. cit., p p . 2 6 6 ss.
lo s d io s e s g u a r d ia n e s d e u n a n t ig u o d e r e c h o ; p r i n c i p i o e n e l s e n tid o d e
a c c i ó n s u s t it u t iv a e n la q u e s e a n u n c i a n n u e v o s c o n t e n i d o s d e la v id a d e l
p u e b l o . P e r o é s t o s , q u e a d i f e r e n c i a d e la s a n t i g u a s s u j e c i o n e s m o r t a le s
n o r e m i t e n a u n m a n d a t o s u p e r i o r s in o a l a v i d a d e l h é r o e c o m o ta l, a l
f i n a l l o a n i q u i l a n p o r q u e , i n a d e c u a d o s a la v o l u n t a d i n d i v i d u a l , s ó lo
b e n e f i c i a n a l a v i d a d e l a c o m u n i d a d p o p u l a r a 'ú n p o r n a c e r . L a m u e r t e
tr á g ic a t ie n e e l d o b le s ig n if ic a d o d e d e s v ig o r iz a r e l d e r e c h o a n tig u o d e
lo s o lím p ic o s y d e o f r e n d a r a l d io s d e s c o n o c id o e l h é r o e e n c u a n to p r i
m ic ia d e n u e v a c o s e c h a h u m a n a . P e r o t a m b i é n a l s u f r i m i e n t o tr á g ic o ,
ta l c o m o lo r e p r e s e n t a n E s q u ilo e n l a O r e s t í a d a y S ó f o c l e s e n e l E d ip o ,
p u e d e s e r le in h e r e n t e e sta d o b le f u e r z a . S i e n e sta f ig u r a r e s u lta m e n o s
e v id e n te e l c a r á c te r e x p ia t o r io d e l s a c r i f i c i o , t a n to m á s c la r a es s u m e ta
m o r fo s is , q u e e x p r e s a la s u s t it u c ió n d e la e x p o s ic ió n a la m u e r t e p o r u n
p a r o x i s m o q u e s a t is f a c ía a l a a n t i g u a c o n s c i e n c i a d e lo s d i o s e s y d e la v íc
t im a e n t a n t o se r e v is t e v i s i b l e m e n t e d e la f o r m a d e la n u e v a . L a m u e r t e
se c o n v ie r t e p o r t a n t o e n s a lv a c ió n : c r is is d e la m u e r t e . U n a n tiq u ís im o
e j e m p l o l o c o n s t i t u y e la s u s t i t u c i ó n d e la e j e c u c i ó n d e la p e r s o n a a n te e l
a lt a r p o r la a c c i ó n d e h u i r d e l c u c h i l l o d e l s a c r ific a d o r , es d e c ir , p o r
u n a h u id a c o r r ie n d o y d a n d o v u e lta s e n t o r n o d e l a lta r h a s ta q u e el
c o n s a g r a d o a l a m u e r t e t e r m i n a a f e r r á n d o s e a é s t e , c o n l o c u a l e l a l t a r se
c o n v i e r t e e n a s ilo , e l d io s a i r a d o e n m i s e r i c o r d i o s o , y e l q u e ib a a m o r ir
e n p r i s i o n e r o y s e r v i d o r d e l d i o s . T a l e s c a b a l m e n t e e l e s q u e m a d e la
O r e s tía d a . E s t a p r o f e c í a d e t i p o a g o n a l se d i s t i n g u e d e la s é p i c o - d i d á c t i
ca s p o r s u li m i t a c i ó n a l á m b it o d e la m u e r t e , p o r s u v i n c u la c i ó n c o n d i
c i o n a l a la c o m u n i d a d y s o b r e t o d o p o r e l c a r á c t e r d e f i n i t i v o , e n ta n to
q u e p e r fe c ta m e n te g a r a n tiz a d o , de- su d e s e n la c e y r e d e n c ió n * . P ero
a q u í, a f i n d e c u e n t a s , ¿ q u é n o s d a d e r e c h o a r e f e r i r n o s a u n a re p re s e n
t a c i ó n 'a g o n a l ’ ? U n d e r e c h o q u e e n t o d o c a s o n o p o d r í a s u s t e n t a r s u fi
c i e n t e m e n t e l a d e d u c c i ó n h i p o t é t i c a d e l p r o c e s o t r á g i c o a p a r t i r d e la
c a r r e r a s a c r i f i c i a l e n t o r n o a l a t é m e l e * * . P r u e b a e s t o a n t e t o d o q u e la s
f u n c i o n e s t e a t r a le s á tic a s se d e s a r r o l l a b a n e n f o r m a d e c o m p e tic io n e s .
P o r q u e n o s ó lo c o m p e t í a n lo s a u t o r e s , s in o t a m b i é n lo s p r o ta g o n is ta s ,
e i n c l u s o l o s c o r e g a s . P e r o , i n t e r n a m e n t e , e s t e d e r e c h o s e f u n d a e n la
* Losungun dErlosung. [n. del T.]

** témele (tim e le ): p e q u e ñ a p ie d r a c ir c u la r q u e e n la G r e c ia a n tig u a solía colocarse ante
los te m p lo s o e n e l c e n t r o d e la orch^tra e n los te a tr o s . E n este se g u n d o caso, ju n to a
o tro s usos a ñ a d id o s , co n se rv a b a e l d e a ra o a lta r s a c r ific ia l. [n. d el T.]
m u d a o p r e s ió n q u e t o d a r e p r e s e n t a c i ó n á tic a n o t a n t o t r a n s m it e a lo s
e s p e c ta d o r e s c o m o la m u e s t r a e n s u s p e r s o n a j e s , e n t r e lo s c u a le s se c o n
s u m a e n la s i l e n c i o s a c o n c u r r e n c i a d e l a g ó n * . E n s u a n á lis is d e l 'h o m b r e
m e ta é tic o ’ , F r a n z R o s e n z w e ig c o n v i e r t e e n p i e d r a a n g u la r d e la t e o r ía d e
l a t r a g e d i a l a a f a s i a ** d e l h é r o e t r á g i c o , q u e d i s t i n g u e a l a f i g u r a p r i n c i
p a l d e la t r a g e d i a g r i e g a d e c u a lq u ie r o tro tip o p o s te rio r. « T a l es el
s ig n o d is t in t iv o d e l s í m i s m o , e l s e l l o d e s u g r a n d e z a c o m o e l e s t i ^ n a d e
su d e b i l i d a d , a s a b e r : q u e c a l l a . E l h é r o e t r á g i c o s ó l o t i e n e u n l e n g u a j e
q u e le c o r r e s p o n d a p e r f e c t a m e n t e : j u s t a m e n t e e l c a lla r . A s í es d e s d e e l
c o m ie n z o . L o t r á g ic o s e h a d o t a d o d e la f o r m a a r t ís t ic a d e l d r a m a p a r a
p o d e r r e p r e s e n t a r p r e c i s a m e n t e e l c a i l a r . . . A l c a l l a r , e l h é r o e r o m p e lo s
p u e n te s q u e lo u n e n c o n d io s y c o n e l m u n d o , e le v á n d o s e d e lo s p a is a je s
d e la p e r s o n a l i d a d , q u e se d e l i m i t a e in d iv id u a liz a fr e n t e a lo s o tr o s
m e d ia n te la p a la b r a , h a sta la g la c ia l s o le d a d d e l sí m is m o . P ero en
c u a n t o q u e e l s í m i s m o n o s a b e d e n a d a q u e e s t é f u e r a d e s í, e n c o n t r á n
d ose s in m á s s o lo , ¿ c ó m o m a n ife s t a r s u s o le d a d , esa r íg id a a c titu d d e
d e s a fío , s i n o p r e c i s a m e n t e c a l l a n d o ? E s o e s l o q u e o c u r r e e n la s t r a g e
d ia s d e E s q u i l o , com o ya a d v ir tie r o n d esde lu e g o su s c o n te m p o r á
n e o s » [2° '• P e r o e l s i l e n c i o t r á g ic o , t a l c o m o s ig n ific a t iv a m e n t e se p r e
se n ta con e sta s p a la b r a s , n o p u ed e p en sarse com o d o m in a d o
ú n ic a m e n te p o r u n a a c titu d de d e s a fío . D ic h a a c titu d d e d e s a fío se
fo r m a a tr a v é s d e la e x p e r i e n c i a d e la p r i v a c i ó n d e le n g u a je , d e ig u a l
m o d o q u e é s ta se r e f u e r z a a t r a v é s d e a q u é l l a . E l c o n t e n i d o d e la s o b r a s
d e lo s h é r o e s p e r t e n e c e a la c o m u n i d a d t a n t o c o m o la l e n g u a , y c u a n d o
la c o m u n i d a d p o p u la r lo n ie g a , se qu ed a s in le n g u a je en el h éro e,
te n ie n d o é s te q u e i n c l u i r f o r m a l m e n t e e n lo s lím it e s d e s u s í m is m o
fís ic o t o d a a c c i ó n y t o d o s a b e r c o n t a n t a m á s v i o l e n c i a c u a n t o m á s g r a n
des e in f lu y e n t e s s e a n é s t o s . P u e s t a n s ó l o a s u p ljs is , p e r o n o a l le n g u a je ,
d eb e é l e l p o d e r p e r s e v e r a r e n s u c a u s a , y p o r e s o d e b e h a c e r l o c o n la
m u e rte . A e s te m is m o h e c h o s e r e f i e r e L u k á c s c u a n d o , a l e x p l i c a r la
d e c is ió n t r á g ic a , o b s e r v a : « L a e s e n c i a d e e s t o s g r a n d e s i n s t a n t e s d e la
20 Franz Rosenzweig: Der Stem der Erlosung [La estrella de la redención], Francfort am Main,
1921, pp. 98 s. — Cfr. Walter Benjamín: «Schicksal und Charakter>>, en DieAgonau-
ten [Los argonautas]. 1a serie (1914 ss.), 2° vol. (1915 ss.), cuaderno 10-12 (1921), pp.
187-196 [ed. esp.: «Destino y carácter», enAngelusNovus, Edhasa, Barcelona, 1971,
pp. 201-210].
• ф n: en griego, combate, lucha, certamen. [n. del T.]
•• «^minoría de edad» o «i^^du^>>, literalmente «incapacidad p ^ el de
la p^ alabra» (o, con precisión aún, <<incapacidad p^ e l usoo de la boca>>). [n. del T.]
v i d a e s l a p u r a v i v e n c i a d e l a m i s m i d a d » 12,1 • P e r o a ^ n m á s c l a r ^ n e n t e
n o s m u e s tr a u n p a s a je d e N ie t z s c h e q u e s in d u d a n o se le e s c a p ó la
s itu a c ió n d e l s ile n c io tr á g ic o . S in h a b e r s o s p e c h a d o s u s ^ ^ t ô c a d o co m o
f e n ó m e n o d e lo a g o n a l e n e l á m b i t o t r á g i c o , s u c o n f r o n t a c i ó n e n tre
im a g e n y d is c u r s o l o e x p r e s a r á c o n e x a c t it u d d i c i e n d o : lo s « h é r o e s [trá
g ic o s ] h a b la n e n c ie r t a m e d id a m á s s u p e r f ic ia ^ n e n t e q u e c o m o a ^ ^ r n ;
p u e s e l m ito n o e n c u e n t r a e n m o d o a lg u n o s u a d e c u a d a o b je tiv a c ió n e n
la p a la b r a h a b la d a . L a a r t i c u l a c i ó n d e la s e s c e n a s y la s im á g e n e s intuitivas
r e v e la n u n a s a b id u r ía m á s p r o f u n d a q u e la q u e e l p o e t a m is m o es capaz
d e a p r e h e n d e r m e d i a n t e p a l a b r a s y c o n c e p t o s » 1221 • P e r o , p o r s u p u e s t o ,
d ifíc ilm e n te se tra ta , c o m o N ie tz s c h e p r e t e n d e a c o n tin u a c ió n , d e u n
m e r o m a l o g r a r s e . P u e s c u a n t o m á s r e z a g a d a s e q u e d a l a p a l a b r a tr á g ic a
r e s p e c to a la s it u a c i ó n - l a cu al ya n o se p u e d e U a m a r t r á g i c a s i a q u é lla
la a l c a n z a - , t a n t o m á s se h a l i b e r a d o e l h é r o e d e lo s a n t i g u o s e s ta tu to s ,
a lo s c u a le s , c u a n d o a l f i n lo a lc a n z a n , n o le s s a c r if ic a s in o la m u d a
s o m b r a d e e s e s í m i s m o , d e s u e s e n c i a , m i e n t r a s e l a l m a s e s a lv a a l p a s a r
a la p a la b r a d e u n a r e m o t a c o m u n i d a d . La r e p r e s e n t a c i ó n t r á g i c a c o b r a
así una a c tu a lid a d in a g o ta b le , p o r cu a n to en la v is ió n d el h éro e
s u fr ie n te a p r e n d e la c o m u n id a d e l a g r a d e c im ie n t o r e s p e t u o s o p o r la
p a la b r a c o n q u e s u m u e r t e la d o t ó : u n a p a l a b r a q u e , a c a d a n u e v o g ir o
q u e e l a u t o r le d a b a a l a l e y e n d a , v e n í a a e n c e n d e r s e c o m o u n d o n
r e n o v a d o e n o t r o lu g a r . M u c h o m á s a ú n q u e e l p á th o s t r á g ic o , el s ile n
c io tr á g ic o se c o n v ir t ió en e l r e c e p tá c u lo de una e x p e r i e n c i a d e lo
s u b lim e d e la e x p r e s ió n lin g ü ís tic a , la cual s u e le v iv ir m u c h o m ás
in t e n s a m e n t e e n la l i t e r a t u r a a n t i g u a q u e e n la p o s t e r i o r . E l e n fr e n ta
m i e n t o g r i e g o , e l d e c i s i v o , c o n e l o r d e n d e m ó n i c o d e l m u n d o , d e j a su
s e llo e n la p o e s í a t r á g i c a e n t é r m i n o s d e f i l o s o f í a d e la h is t o r ia . A h í lo
t r á g i c o e s a l o d e m ó n i c o l o q u e l a p a r a d o j a a l a a m b i g ü e d a d . E n to d a s
la s p a r a d o j a s d e la t r a g e d i a - e n e l s a c r ific io q u e , c o n d e s c e n d ie n te con
l o s a n t i g u o s e s t a t u t o s , v a a f u n d a r o t r o s n u e v o s ; e n l a m u e r t e , q u e es
e x p ia c ió n , p ero s ó lo se lle v a c o n s ig o a l sí m is m o ; o en el fin que
d e c r e t a la v i c t o r i a d e l h o m b r e y t a m b i é n la d e l d i o s - la ^ n b ig ü e d a d , el
e s t ig m a d e l o d e m o n í a c o s e h a l l a e n e x t i n c i ó n . P o r d é b i l q u e se a , to d o
lle v a a ce n to . A s í su cede ta m b ié n en e l s ile n c io d el h éro e, que ni
e n c u e n t r a r e s p o n s a b i l i d a d n i t a m p o c o la b u s c a , h a c i e n d o d e e ste m o d o
21 Lukács: loe. cit., p . 3 3 6 [ed . e s p . c it .: p . 2 4 9 I-

22 N ietzsch e: loe. cit., p . I l8 [ e d . e s p . c it.: p . 1 3 9 ].
recaer la so sp ech a s o b r e la in s ta n c ia d e lo s p e r s e g u id o r e s . P u e s su sig n i
ficado al f i n se in v ie r te , y lo q u e e n tr a e n liza n o es la c o n s te r n a c ió n del
in cu lp ad o , sin o el t e s t im o n io d e u n s u f r im ie n t o s ile n c io s o ; c o n lo cu al
la tragedia, qu e a n te s p a r e c ía d e d ic a d a al e n ju i c i a m i e n t o d e l h é r o e , se
tran sform a en u n d e b a te s o b r e lo s o lí m p i c o s en el c u a l a q u é l d a te s ti
m o n io y, c o n t r a la v o l u n t a d d e lo s h é r o e s , p r o c la m a « e l h o n o r d e l
sem id iós» l*31. A s í, el p r o f u n d o im p u ls o j u s t i c i e r o d e E s q u i l o l,+1 a n im a
la p r o fe c ía a n t i o l í m p ic a p r o p i a d e t o d a p o e s ía t r á g ic a . « N o f u e e n el
derecho, s in o e n la t r a g e d ia , d o n d e se a lzó p o r vez p r im e r a la cabeza d el
genio d e la espesa n ie b la d e la c u lp a , p u e s e n la tr a g e d ia se q u e b r a n ta el
destino d e m ó n ic o . P e r o n o p o r q u e la c o n c a t e n a c i ó n d e c u lp a y e x p ia
ción, in c a lc u la b le d e s d e e l p u n t o d e vista p a g a n o , fu e r a su stitu id a p o r la
pureza d e l h o m b r e a b s u e lt o y r e c o n c i l i a d o c o n e l d io s p u r o . S in o q u e,
en la tra g ed ia , el h o m b r e p a g a n o a d v ie r t e q u e es m e j o r q u e sus d io se s,
pero este c o n o c i m ie n t o le q u it a la p a la b r a , p e r m a n e c i e n d o m u d o . S in
declararse, ese c o n o c i m i e n t o tr a ta d e r e u n i r fu e r z a s e n se c re to . .. N o se
trata en a b s o lu to d e la r e s t a u r a c i ó n d e l 'o r d e n é t ic o d e l m u n d o ’ , s in o
antes b ie n d e l h e c h o d e q u e e l h o m b r e m o r a l, p o r m á s q u e m u d o , p r i
vado de la p a la b r a c o m o está e l h é r o e , in s is te e n le v a n ta r s e e n m e d io d e
la in e s ta b ilid a d d e t o d o a q u e l m u n d o a t o r m e n t a d o . L a p a r a d o ja d e l
nacim iento d e l g e n i o e n m e d io d e la i n c a p a c id a d m o r a l d e h a b la r , d e l
infantilism o m o r a l, es así lo s u b li m e d e la t r a g e d ia » las1^
Que lo su b lim e d e l c o n t e n i d o n o se e x p lic a p o r el r a n g o y e l lin a je d e

los person ajes es u n a o b s e r v a c ió n q u e s e r ía s u p e r flu a si la re a le za d e ta n
tos h éro e s n o h u b ie s e d a d o l u g a r a c u r io s a s e s p e c u la c io n e s y c o n f u s i o
nes obvias. U n a s y o tr a s e n t i e n d e n esta c o n d i c i ó n e n y p a r a sí y e n s e n
tido m o d e r n o , p e r o n a d a es m á s e v id e n t e q u e e l h e c h o d e q u e se trata
de un m o m e n t o a c c i d e n t a l , h e r e d a d o d e l a c e r v o d e la t r a d i c i ó n q u e
constituye la b ase d e la lit e r a t u r a t r á g ic a . E n la é p o c a a rc a ic a ésta g ir a e n
efecto e n t o r n o a l s o b e r a n o , c o n lo q u e el r e g i o l i n a j e d e l p e r s o n a je
23 [F rie d ric h ] H ò l d e r l i n : Séimtliche 'Wérke [Obras completas ] , e d i c i ó n h i s t ó r i c o - c r í t i c a , c o n la

c o la b o r a c ió n d e F r i e d r i c h S e e b a f t , a c a r g o d e N o r b e r t v [ o n ] H e l l i n g r a t h , v o l. 4 :
Gedichte 1 8 0 0 - 1 8 0 6 [Poemas 1 8 0 0 - 1 8 0 6 ] , M ú n i c h / L e i p z i g , 1 9 1 6 , p . 1 9 5 ( Patmos 1, b o r r a
d o r, 1 4 4 / 1 4 5 ) [ e d . e s p .: Poesía com pleta. E dición bilirngüe, v o l . II, R ío N u e v o , B a r c e lo n a ,
1979, P- 149 ] ■
24 C fr . W u n d t: loe. cit., p . 3 3 6 .
25 B e n ja m ín : « S c h ic k s a l u n d C h a ra k te r> > , loe. cit., p . 1 9 1 [ e d . e s p . c it .: p . 2 0 5 ] .
d r a m á tic o n o s in d ic a e l o r ig e n e n la e d a d h e r o ic a . Y s ó lo p o r es
e ste lin a je r e l ^ ^ t e , p o r e s o e s d e s d e lu e g o d e c is iv o . P u e s la r u d ^ a d e l
s í m i s m o h e r o i c o - q u e n o e s ^ ^ ^ ^ n r a s g o d e ^ c a rá c te r, s i n o el s e lo del
h é ro e d esde el p u n to de vista d e la f i l o s o f í a d e l a h i s t o ^ ^ c o ^ s p o n d e
ju s ta m e n te a su p o s ic ió n d o m i n a n t e . F r e n t e a e s t e s l m p l e h e ^ o , la
e x p lic a c ió n q u e d e la r e a le z a tr á g ic a n o s d a S ^ o p e n h a u e r a p ^ ce co m o
ûna d e e s a s n i v e l a c i o n e s e n l o u n i v e r s a l m e n t e h u m a n o q u e h a c e n ^ r e
c o n o c ib le la d ife r e n c ia e s e n c ia l e n tr e la d r a m a tu r g ia a n ^ t ig u a y l a
m o d e r n a . « L o s g r i e g o s t o m a b a n s i e m p r e c o m o h é r o e s d e l Trau ersp iel a
p e r s o n a je s r e g io s ; lo s m o d e r n o s t a m b ié n , e n s u m a y o r ía . P e r o n o p o r
q u e e l r a n g o le d é m á s d i g n i d a d a l q u e a c t ú a o s u f r e : d a d o q u e a q u í se
t r a t a d e p o n e r e n j u e g o la s p a s i o n e s h u m a n a s , e l v a l o r r e l a t i v o d e lo s
o b j e t o s a t r a v é s d e l o s c u a l e s e s o s e p r o d u c e e s i n d i f e r e n t e , y l o s ^ ca m p e
s i n o s s e p r e s t a n p a r a e U o l o m i s m o q u e l o s r e y e s . . . IL a s p e r s o n a s d e
p o d e r y d e a p a r i e n c i a s o n t a m b i é n , s i n e m b a r g o , la s m á s a p r o p ia d a s
p a r a e l T r a u e r s p ie l p o r q u e l a d e s g r a c i a e n l a q u e h e m o s d e r e c o n o c e r e l
d e s t in o d e la v id a h u m a n a h a d e t e n e r m a g n i t u d s u f i c i e n t e c o m o p a ra
q u e a l e s p e c t a d o r , s e a q u i e n s e a , le p a r e z c a t e r r i b l e . . . P e r o la s c ir c u n s
ta n c ia s q u e U e v a n a u n a f a m ilia p le b e y a a la n e c e s id a d y la d e s e s p e r a c ió n
r e s u lta n m u y n im ia s a o jo s d e lo s g r a n d e s o l o s r i c o s , y p u e d e n ser
s u p r i m i d a s c o n a y u d a h u m a n a , a v e c e s h a s t a c o n u n a p e q u e n e z : p o r eso
n o p u e d e n c o n m o v e r t r á g i c a m e n t e a e s p e c t a d o r e s t a l e s . E n c a m b i o , la s
d e s g r a c ia s d e lo s p o d e r o s o s y lo s g r a n d e s s o n t e r r ib le s in c o n d i c io n a l
m e n t e y n o s o n s u s c e p tib le s d e r e m e d io e x t e r n o ; p u e s lo s re y e s h a n d e
a y u d a rse a sí m is m o s c o n su p r o p io p o d e r o s u c u m b ir . A e so se a ñ a d e
q u e la c a íd a d e s d e l o a lt o e s s in d u d a m a y o r . Y p o r e s o m is m o a lo s p e r
s o n a j e s p l e b e y o s l e s f a l t a a l t u r a d e s d e l a q u e c a e r > > 1a61^ L o q u e a q u í s e
e x p lic a c o m o d ig n id a d j e r á r q u i c a d e l p e r s o n a j e t r á g ic o - d e u n m o d o
a d e m á s d ir e c ta m e n te b a r r o c o e n fu n c ió n d e lo s d e s a fo r tu n a d o s in c i
d e n t e s p r o p i o s d e l a ' t r a g e d i a ’- n a d a t i e n e q u e v e r c o n e l r a n g o d e la s
f i g u r a s h e r o i c a s s u s t r a í d a s a l t i e m p o ; p e r o p a r a e l T r a u e r s p ie l m o d e r n o la
c o n d ic ió n p r in c ip e s c a sí p o s e e e l s ig n ific a d o e j e m p l a r y m u c h o m ás
p r e c is o q u e y a se s e ñ a ló e n s u lu g a r . L a in v e s t ig a c ió n m á s r e c ie n te aún
n o se h a d a d o c u e n t a d e lo q u e e n e s te e n g a ñ o s o p a r e n t e s c o sep ara al
T r a u e r s p ie l y a l a t r a g e d i a g r i e g a . E , i n v o l u n t a r i a m e n t e , p o s e e u n e fe c to
26 S c h o p e n h a u e r : Samtliche Werke [Obras completas], v o l. 2, loe. cit., p p . 513 s. [e d . esp. cit.:

p p . 488 s . ] .
sum am ente ir ó n ic o el q u e a p r o p ó s ito d e lo s escarceos trágicos de S ch i
lle r e n La novia de M esin a , los cu ales tu v ie r o n lu e g o q u e transm utarse tan
v e h em e n tem en te en Trauerspiel s in d u d a g ra cia s a la a ctitu d ro m á n tica,
B orin ski* a firm e , s ig u ie n d o a S c h o p e n a h u e r , co n resp ecto a la elevada
p o sició n de lo s p e r s o n a je s p e r s is te n t e m e n t e resa lta d a p o r el co ro :
«¡ C u á n ta r a z ó n te n ía sin e m b a rg o la p o é tic a d el R e n a c im ie n to —y no
con án im o 'p e d a n te ’ , sino viv am en te h u m a n o — al atenerse escru p u losa
m ente a los ’reyes y h é r o e s ' d e la traged ia a n tig u a » h71.
Sch o p en h a u er c o n c e b ía la tra g e d ia c o m o Trauerspiel; en tre los grand es

m etafeicos alem anes p o s te r io r e s a F ich te, p ro b a b le m e n te n o h u b o n in
guno que estuviera m e n o s d o ta d o q u e él p a ra p o d e r ve r el d ram a g rie g o .
T ^ b i é n veía, pues, e n el m o d e r n o la fase su p e rio r, y co n esta co n fro n ta
ción, p o r in su ficien te q u e sea, d e fin ió al m e n o s el p ro b lem a : « L o q u e da
a lo trágico, en cu a lq u ie r fo ^ n a q u e se n o s p resen te, el p ecu liar im pulso a
la elevación es el in c ip ie n te c o n o c im ie n t o d e q u e el m u n d o , la vida, no
pueden g a ra n tiza r u n v e r d a d e r o p la c e r, c o n lo cual n u e stro apego res
pecto a ello s n o vale la p e n a : e n eso c o n s iste el e s p íritu trá g ico : e n que
conduce a la re s ig n a c ió n . A d m ito qu e e n el Trauerspiel d e los antiguos ese
espíritu de re sig n a c ió n só lo raras veces se m a n ifie sta y se expresa d irecta
mente ... A s í co m o la im p a s ib ilid a d estoica se d istin g u e ra d ica lm en te de
la re sig n a ció n c r is tia n a p o r c u a n t o s ó lo e n s e ñ a a s o p o r ta r tr a n q u ila
mente y a esp erar s e re n a m e n te u n m al in e lu d ib le m e n te n e c e s a r io , y en
^cambio el cristia n ism o la r e n u n c ia y a b d ic a c ió n d e la v o lu n ta d , así ta m
bién los h é ro e s trá g ic o s d e los a n tig u o s m u e stra n u n co n sta n te so m e ti
miento a lo s in e x o ra b le s g o lp e s d e l d e s tin o , m ie n tra s q u e e n cam b io el
Trauerspiel cristian o m u estra la a b d ic a c ió n d e la v o lu n ta d de vivir, es d ecir,
el alegre a b a n d o n o d el m u n d o , e n la to ta l c o n s c ie n c ia d e su fa lta de
valor y n u lid a d . P e ro ta m b ié n yo so y e n te r a m e n te d e la o p in ió n de que
el Trauerspiel de lo s m o d e r n o s es s u p e r io r al de lo s a n tig u o s » l281- F rente a
27 B o riru k i: D ie Antike in Poetik und Kunstheorie von Ausgang des klasischen Altertums bis a u f Goethe
und Wilhelm von Humboldt [La Antigüedad en la p o é tica j en la teoría del arte desde elfinal de la Antigüedad
dásica hasta ^ w th e j Wilhelm von H um boldt], 11 : ed. R i c a r d Ne^wald a p a r tir d e l le ga d o , L e ip
zig, 1 9 2 4 (Das Erbe derAlten [La herencia d e lo s a n ^ p o s]. Schriften uber Wesen und WirkungderAntike,
[^rotos sobre la esenciaj la influencia de la Antigüedad] 1О, p. 31 5 *
28 S c h o p e n h a u er: Sàmtliche Werke [Obras completas], v o l. 2 , loc. cit., p p . 5 0 9 s. [ed. esp. cit.:
pp- 4 8 4 s .] .
• K a r l B o rin sk i: h is t o r ia d o r a le m á n d e la lite r a tu r a b a r r o c a . [ n . d e l T .]
e sta v a g a v a lo r a c ió n , p r is io n e r a d e ^ a m e t a fís ic a e x tr a ñ a a la h is to r ia ,
se pu ed en o p o n er a lg u n a s e x p r e s io n e s de R o s e n z w e ig p ara d arse
c u e n ta d e l p r o g r e s o q u e la h is t o r ia f il o s ó f ic a d e l d r a m a h a h e ^ o con
lo s d e s c u b r im ie n t o s d e e s te p e n s a d o r . « E x is te u n a d if e r e n c ia ín tim a
e n t r e la s t r a g e d i a s m o d e r n a y a n t i g u a . . . y e s q u e s u s f i g u r a s s o n t o ^ u
d is t in t a s e n t r e s í, d is t in t a s c o m o t o d a p e r s o n a l i d a d p u e d a s e r l o a s u v e z
d e la s d e m á s . . . E n la t r a g e d i a a n t i g u a n o e r a a s í; e n é s t a s ó l o e r a n d is
tin ta s la s a c c i o n e s , p ero , en c u a n to h éro e tr á g ic o , e l h é r o e v e n ía
s ie n d o s ie m p r e e l m is m o , s ie m p r e e l m is m o s í m is m o d e s a fia n te m e n te
s e p u l t a d o e n s í. A la c o n s c ie n c ia p o r ta n to n e c e s a r ia m e n t e lim ita d a d e l
h éro e m o d ern o le r e p u g n a la e x i g e n c i a de ser en g e n e r a l e s e n c ia l
m e n te c o n s c ie n te , a s a b e r, c u a n d o e s tá s ó lo c o n s ig o . L a c o n s c ie n c ia
s i e m p r e p r e t e n d e s e r c l a r a ; la c o n s c i e n c i a l i m i t a d a e s i m p e r f e c t a ...
A s í , la t r a g e d ia m o d e r n a v a p e r s i g u i e n d o u n fin q u e le e ra e n te ra
m e n t e e x t r a ñ o a la a n t ig u a , la t r a g e d ia d e l h o m b r e a b s o lu t o e n s u r e la
c ió n c o n e l o b je t o a b s o lu to ... Y d ic h o fin , a p e n a s c o n o c id o . . . e s é ste :
s u s t it u ir la in c a l c u l a b le m u l t i p l i c i d a d d e c a r a c t e r e s p o r e l ú n ic o c a r á c
te r a b s o lu to , p o r u n h éro e m o d ern o que sea u n o y s i e m p r e ig u a l,
c o m o e l a n t ig u o . P e r o e s e p u n t o d e c o n v e r g e n c i a e n q u e se c o r ta r ía n
la s l í n e a s d e t o d o s l o s c a r a c t e r e s t r á g i c o s , e s e h o m b r e a b s o l u t o . . . n o es
o t r o q u e e l s a n t o . L a t r a g e d ia d e s a n to s es s in d u d a e l a n h e lo se cre to
d e l tr á g ic o ... Y d a ig u a l si . .. e s te f i n s ig u e s ie n d o p a r a lo s a u to r e s trá
g ic o s u n f i n a lc a n z a b le e n t o d o c a s o , a u n q u e i n a l c a n z a b l e p a r a la t r a
g e d ia e n cu a n to o b ra de a rte , d ad o que ese fin p ara la c o n s c ie n c ia
m o d ern a c o n s titu y e la e x a c ta c o n tr a p a r tid a del h éro e de la a n ti
g u a » [*91- L a 't r a g e d i a m o d e rn a ’, cu ya d e d u c c ió n de la s a n t i g u a s se
in t e n t a e n e sta s fr a s e s , s e lla m a , c o m o a p e n a s e s p r e c is o s e ñ a la r , c o n e l
n o m b r e , c u a l q u i e r c o s a m e n o s i n s i g n i f i c a n t e , d e 'T r a u e r s p i e l '. C o n c u y a
e x a c ta d e n o m i n a c i ó n la s id e a s c o n q u e c o n c l u y e e l p a s a je c it a d o a b a n
d o n a n la f o r m a h i p o t é t i c a d e la p r e g u n t a . A s í , e n c u a n t o f o r m a d e la
t r a g e d i a d e s a n t o s , e l T r a u e r s p ie l e s c o n v a l i d a d o p o r e l d r a m a d e m á r t i
res. Y s ó l o e n la m e d i d a e n q u e la m i r a d a a p r e n d a a r e c o n o c e r su s
r a s g o s e n t r e la s m ú lt i p le s c la s e s d e d r a m a d e C a l d e r ó n a S tr in d b e r g ,
h a d e s e r le e v id e n t e e l f u t u r o a ú n a b i e r t o d e e s ta f o r m a , e s d e c ir , u n a
fo r m a d e l m is te r io .
29 R o se n zw e ig : loe. cit., pp . 2 6 8 s.
De lo que a q u í se trata es d e su p a sa d o . Y éste se re m o n ta m u y atrás, a
un p u n to de in fle x ió n e n la h is to ria d el e s p íritu g rie g o : a la m u erte de
Sócrates. E l d ra m a d e m á r tire s en c u a n to p a ro d ia de la tragedia surge
en el S ó cra tes m o r i b u n d o . Y a q u í, c o m o tan ta s v e ces, la p a ro d ia de
una fo rm a señala su fin . Q u e p a ra P la tó n se tratab a d el fin de la trag e
dia lo m u estra W ila rn o w itz: « P l a t ó n q u e m ó su te tra lo g ía ; n o p o rq u e
renunciara a ser u n p o e ta e n el s e n tid o d e E s q u ilo , sin o p o rq u e r e c o
nocía que ah ora el trá g ic o ya n o p o d ía sin d uda se gu ir sien d o el m aes
tro e in s p ir a d o r d e l p u e b lo . P o r s u p u e s to , in t e n tó - t a n fu e r te era el
poder d e la t r a g e d ia - cre a rse u n a n u ev a fo r m a artística de carácter d ra
m ático, y así, e n lu g a r d e la ya s u p e ra d a le y e n d a h e r o ic a , se creó o tro
ciclo le g e n d a rio , e l c ic lo d e S ó c r a te s » (îo1. D e m o d o q u e este ciclo de la
leyenda so crá tica es u n a e x h a u s tiv a p r o f a n a c ió n de la ley e n d a h e ro ica
m ediante el a b a n d o n o de sus d e rn ó n ic a s p a ra d o ja s al e n te n d im ie n to .
Desde fu e ra , p o r s u p u e s to , la m u e r t e d e l filó s o f o se asem eja a la tr á
gica. E l es la v íc tim a e x p ia to r ia c o n f o r m e a la le y de u n a n tig u o d e r e
cho, la m u erte s a c r ific ia l q u e fu n d a u n a c o m u n id a d en e l e s p íritu de
una ju s tic ia p o r v e n i r . P e r o p r e c is a m e n t e esta c o in c id e n c ia m u estra
co n cla rid a d c u á l es p r o p ia m e n t e h a b la n d o la re le v a n c ia de lo a go n a l
en la autén tica tra g e d ia : esa d is p u ta sin p a la b ra s, esa h u id a m u d a de los
héroes, q u e en los d iá lo g o s c e d ie r o n e l lu g a r a tan b r illa n te d esp lieg u e
del d iscu rso y de la c o n s c i e n c ia . D e l d r a m a s o c r á tic o se ex p u lsó p o r
tanto lo a g o n a l - i n c l u s o s u d is p u ta f i lo s ó f ic a sig u e s ie n d o u n training
sim u la d o - m ien tra s q u e , d e g o lp e , la m u e r te d e l h é r o e se tra n s fo rm ó
en la m uerte d e ^ n m á r tir . A l ig u a l q u e el h é r o e cristia n o de la fe --cosa
que d etectó c o n i n f a li b le o lf a t o la s im p a tía d e n o p o c o s P ad res de la
Iglesia, co m o m o d e r n a m e n t e el o d i o d e N ie t z s c h e - , S ó c r a te s m u e re
vo lu n tariam en te , co rn o t a m b ié n v o lu n t a r ia m e n t e , c o n s u p e r io r id a d
inaudita p e ro s in d e sa fío , S ó c r a te s e n m u d e c e c u a n d o calla. « P e r o qu e
se le se n te n c ia se a m u e r t e y n o s ó lo a d e s t ie r r o p a re c e h a b e r lo
impuesto, c o n p le n a c la rid a d y s in s e n tir el h o r r o r n a tu ra l a la m u erte,
ju s t ^ e n te sin d u d a el m ism o S ó c ra te s ... S ó cra te s m o r ib u n d o se c o n
vertía así en el n u e v o id e a l, a n tes ja m á s v isto e n p a rte a lg u n a , para los
jóvenes de la n o b le z a g r ie g a » 13,1. C u á n a le ja d o estaba d el d e l h é ro e trá
gico no p u d o s e ñ a la r lo P la t ó n c o n m a y o r e lo c u e n c ia q u e d a n d o la
30 W i^ m o w ita - M o e U e n d o r f: loe. c it , p . 1 0 6 .
31 N ie ^ ^ b e : loe. c it, p . 9 6 [ e d . e s p . c it .: p . I l 8 ] .
in m o r t a lid a d p o r o b je t o a l ú lt im o d iá lo g o d e s u m a e s t r o . S i tr a s la A p o
lo g ía l a m u e r t e d e S ó c r a t e s h u b i e r a p o d i d o s e g u ir a p a r e c i e n d o tr á g ic a
-a fín c o m o e s a la d e A n d i n a , i l u m i n a d a y a p o r ^ c o n c e p t o e x c e s iv a
m e n te r a c io n a l d e l d e b e r — , e l c lim a p it a g ó r ic o d e l íe d ó n m u e s t r a a e sta
m u e r t e d e s p r e n d id a d e t o d o v í n c u l o t r á g ic o . S ó c r a t e s m ir a a la m u e r te
a lo s o jo s c o m o u n m o rta l - c o m o el m e jo r y e l m á s v ir tu o s o d e lo s
m o r ta le s , s i se q u ie r e — , p e r o la r e c o n o c e e n t a n t o q u e a lg o e x tra ñ o ,
m á s a llá d e lo c u a l e s p e r a r e e n c o n t r a r s e , e n la i n m o r t a l i d a d . N o a s í el
h é r o e tr á g ic o , q u e r e tr o c e d e te m b lo r o s o a n te e l p o d e r d e la m u e r te
c o m o a n t e u n p o d e r q u e le e s f a m i l i a r , i n h e r e n t e y p r o p i o . E s m á s , su
v i d a d e s c i e n d e d e l a m u e r t e , q u e n o e s s u f i n a l , s i n o s u f o r m a . P u e s la
e x is te n c ia tr á g ic a s o la m e n t e e n c u e n t r a s u m is ió n p o r c u a n t o lo s lím i
te s , lo s d e la v id a l i n g ü í s t i c a t a n t o c o m o s o m á t i c a , l e h a n s id o d a d o s , le
e s t á n i m p u e s t o s a é l d e s d e e l p r i n c i p i o . E s t o se e x p r e s a d e la s f o r m a s
m á s d iv e r s a s , p e r o n u n c a q u iz á c o n t a n t o a c ie r t o com o en u n a ob ser
v a c ió n o c a s io n a l q u e d e f i n e la m u e r t e t r á g ic a c o m o « e l s ig n o , a d o s a d o
d e s d e f u e r a , d e q u e e l a l m a h a m u e r t o > l32'- E s m á s , e l h é r o e t r á g i c o , s i
se q u i e r e , c a r e c e d e a lm a . L o s l e j a n o s n u e v o s m a n d a t o s d e lo s d io s e s
v a n r e s o n a n d o e n s u v a c í o i n m e n s o , y d e e s t e e c o a p r e n d e n la s g e n e r a
c io n e s v e n id e r a s s u le n g u a je . C o m o e n l a c r i a t u r a c o m ú n s e p r o p a g a la
v id a , e n e l c a s o d e l h é r o e se p r o p a g a una m u e r t e , y la i r o n í a tr á g ic a
su rg e cad a v ez q u e —c o n p r o fu n d o d e r e c h o , d e l q u e él n ad a b a rru n ta —
c o m i e n z a a h a b l a r d e la s c i r c u n s t a n c i a s d e s u r u i n a c o m o c ir c u n s t a n c ia s
d e la v id a . « T a m b i é n la r e s o l u c i ó n d e l h o m b r e a n t e la m u e r t e e s . . .
h e r o i c a s ó lo e n a p a r i e n c i a , s ó lo p a r a la c o n s i d e r a c i ó n h u m a n o - p s i c o
ló g i c a ; lo s m o r i b u n d o s h é r o e s d e la t r a g e d i a - a s í m á s o m e n o s e s c r ib e
u n jo v e n tr á g ic o — e s tá n m u e rto s m u c h o a n te s d e m o r i r > > l33^ E n s u
e x is te n c ia e s p ir it u a l- c o r p ó r e a , e l h é r o e e s m a r c o d e l s u c e s o tr á g ic o . Si
e fe c t iv a m e n t e la « a u t o r i d a d d e l m a rc o > > , c o m o h a s id o f o r m u la d a c o n
a c ie r t o , se c o n s t it u y e e n u n e le m e n t o e s e n c ia l p a r a la s e p a r a c ió n e n tr e
la c o n c e p c i ó n a n t i g u a d e la v i d a y la m o d e r n a , e n la c u a l u n a i n f in it a y
m a tiz a d a p r o l i f e r a c i ó n d e l o s s e n t i m i e n t o s o la s s i t u a c i o n e s p a r e c e lo
e v id e n t e , e n t o n c e s e s ta a u t o r i d a d n o p u e d e s e p a r a r s e d e la q u e c o r r e s
p o n d e a la t r a g e d ia m is m a . « N o la f u e r z a s i n o la d u r a c i ó n d e l s e n ti-
32 L e o p o ld Z ie g le r : fyrM etapfyisik des Tragischen. Einephilosophische Studie [Sobre la metafísica de lo

trágico. Un estudio filosófico], L e ip z ig , 1 9 0 2 , p . 4 5 ^
33 L u k ács: loe. cit., p . 3 4 2 [ e d . e sp . c it .: p . 2 5 3 ].
m ie n t o e le v a d o h a c e a l h o m b r e e l e v a d o » * . E s ta m o n ó t o n a d u r a c ió n
d e l s e n tim ie n to h e r o ic o ta n s ó lo se g a r a n tiz a e n e l m a r c o p r e e s ta b le
c id o d e su v id a . E l o r á c u lo d e la tr a g e d ia n o es a sí s o la m e n te u n c o n ju r o
m á g ic o d el d e s tin o , s in o la c e r t e z a e x t e r io r iz a d a d e q u e fu e r a d e su
m a r c o n o e x is te v id a t r á g ic a . La n e c e s id a d , ta l c o m o a p a r e c e c o n s o lid a d a
e n e l m a r c o , n o e s n u n c a c a u s a l , m a s t a m p o c o m á g i c a . E s l a m u d e z d e la
a c t it u d d e s a f i a n t e c o n l a c u a l e l sí m i s m o s a c a a la l u z s u s m a n i f e s t a c i o
n es. B a jo e l e f e c t o d e l s o p lo d e la p a la b r a se d e r r e t ir ía c o m o n ie v e c o n
el v ie n to d e l s u r , p e r o e s to ta n s ó lo b a jo el e fe c to d e u n a p a la b r a a ú n
d e s c o n o c id a . E l d e s a f í o h e r o i c o c o n t i e n e e sta p a la b r a d e s c o n o c id a , a ú n
e n c e r r a d a e n e l i n t e r i o r d e s í; y e s t o l o d i s t i n g u e d e la ljb r is d e u n h o m
b r e a l q u e la c o n s c i e n c i a p l e n a m e n t e d e s a r r o U a d a d e la c o m u n i d a d ya
n o le r e c o n o c e n i n g ú n p o s i b l e o c u l t o c o n t e n i d o .
L a lg b r is t r á g i c a , q u e p a g a s u d e r e c h o a p e r m a n e c e r c a l l a d a c o n l a v i d a
d el h é r o e , s ó lo e r a p o s ib le e n é p o c a s a r c a ic a s . E l h é r o e , q u e d e s d e ñ a
r e s p o n d e r d e sí a n te lo s d io s e s , e s ta b le c e c o n é s to s u n a e s p e c ie d e p a c to
d e e x p ia c ió n q u e t ie n e e l d o b le s ig n if ic a d o d e v a le r n o s ó lo c o m o r e s
ta u r a c ió n d e u n a a n t ig u a c o n s titu c ió n ju r íd ic a , s in o ta m b ié n com o
c o m ie n z o d e s u d e b i l i t a m i e n t o e n la c o n s c i e n c i a l i n g ü í s t i c a d e la c o m u
n id a d r e n o v a d a . C o m p e t i c i ó n , d e r e c h o y t r a g e d ia , la g r a n tr ía d a a g o n a l
d e l a v i d a g r i e g a - a l a g ó n e n c u a n t o e s q u e m a a l u d e l a H is t o r ia d e la c u ltu r a
g rieg a d e J a c o b B u r c k h a r d t 13* 1- , c o n c lu y e f in a lm e n t e b a jo e l s ig n o del
p a c to . « E n la H é l a d e , la l e g i s l a c i ó n y e l p r o c e d i m i e n t o le g a l se f o r m a
r o n e n l u c h a c o n t r a l a l e y d e l m á s f u e r t e y l a a u t o d e f e n s a . A l l í d o n d e la
in c lin a c ió n a t o m a r s e la j u s t i c i a p o r s u m a n o d e s a p a r e c ía o d o n d e e l
E sta d o c o n s e g u ía a t a ja r la , e l p r o c e s o n o a s u m ió en u n p r in c ip io u n
ca rá cte r d e b ú s q u e d a d e u n a d e c is ió n j u d i c i a l , s in o d e u n d e b a te c o n
a la ^ n a l e x p i a c i ó n . . . E n e l m a r c o d e t a l p r o c e d i m i e n t o , c u y o f i n
34- C f r . J a k o b B u rc lc h a r d t: Griechische Kulturgeschíchte, e d . d e J a k o b O e r i , v o l. 4, B e r lín /

S tu tt^ - t, 1 9 0 2 , p p . 8 9 » . [ed . e s p .: Historia de la cultura griega, I b e r ia , B a r c e lo n a , 1 9 6 3 ,
vol. IV, p . 1 2 8 ].
• La cita, cuya re fe r e n c ia n o da B e n ja m in , es u n a v a ria n te d e l a fo r is m o 7 2 d e Más allá del
bimy del mal, d e F r ie d r ic h N ie tz s c h e : « N o la fu e r z a , s in o la d u r a c ió n d e la se n sa c ió n
e l ^ d a h a c e a lo s h o m b r e s e le v a d o s » . F r ie d r ic h N ie te s c h e : Jenseítsvon C u t undBóse, en
Wrlre, e d . c rític a d e G i o r g i o C o l l i y M ^ i n o M o n t in a r i, 6 a se c., v o l. 2, W alter
de G r u y te r & C o , B e r lí n , 1 9 6 8 , p . 8 6 [ e d . e s p .: M á s allá del bieny del mal, A lia n z a ,
M adrid, 1 9 7 5 , p . 9 3 ] . [n. d e l T .]
p r in c ip a l n o e ra e n c o n tr a r e l d e r e c h o a b s o lu to , s in o m á s b ie n m o v e r al
o f e n d i d o a q u e r e n u n c i a r a a la v e n ^ ^ a a , la s f o ^ n a s s a c r a s d e la p r u e b a y
la s e n t e n c i a , p o r m o r d e la i m p r e s i ó n d e q u e ta m p o c o f a H a b a n a la
p a r te p e r d e d o r a , te n ía n q u e c o b r a r u n a im p o r t a n c ia p a r tic u la r m e n te
e l e v a d a » l3Sl^ E l p r o c e s o a n tig u o —y e n e s p e c ia l e l p r o c e s o p e n a l— es
c o m o ta l d iá lo g o , p o r e s ta r c o n s t r u id o s o b r e e l d o b le p a p e l d e l a c u s a d o r
y e l a c u s a d o , s in q u e se e s t a b le z c a p r o c e d i m i e n t o o f ic i a l. E n e ste s e n
tid o , p o s e e su c o r o , q u e e stá fo r m a d o e n p a r t e p o r te s tig o s ju r a d o s
( p u e s , p . e j ., e n e l d e r e c h o p a l e o c r e t e n s e la s p a r t e s a p o r t a b a n la p r u e b a
c o n a y u d a d e c o m p u r g a d o r e s , es d e c i r , a v a la d o r e s d e la r e p u t a c i ó n , lo s
c u a le s o r i g i n a r i a m e n t e s a l e n f i a d o r e s d e s u p a r t e i n c l u s o c o n la s a r m a s
e n e l c a s o d e la s o r d a l í a s ) , e n p a r t e p o r la i n t e r v e n c i ó n d e l o s c a m a r a d a s
d el a c u sa d o im p lo r a n d o c le m e n c ia a l t r ib u n a l, y e n p a r te fin a lm e n te
p o r la a s a m b le a p o p u l a r , q u e e s la q u e e s tá e n c a r g a d a d e j u z g a r . P a r a e l
d e r e c h o a t e n i e n s e l o i m p o r t a n t e y m á s c a r a c t e r í s t i c o e s s i n d u d a e l s a lto
d i o n i s í a c o , e s d e c i r , e l h e c h o d e q u e la p a l a b r a e b r i a , e x t á t ic a , p u d i e r a
tr a n s g r e d ir e l p e r ím e tr o r e g u la r d e l agón, y q u e d e la f u e r z a p e r s u a s iv a
d e l d is c u r s o v iv o s u r g ie r a u n a ju s t ic ia m u ch o m á s e le v a d a q u e la q u e
s u r g e d e l p r o c e s o d e lo s c la n e s c o n t e n d ie n d o c o n a r m a s o c o n fo r m a s
v e r b a le s o b lig a t o r ia s y c o d ific a d a s . E l lo g o s t r a n s g r e d e e n c o n s e c u e n c ia
la o r d a l í a en d ir e c c ió n a la l i b e r t a d . E s t e es e l p r o fu n d o p a re n te s c o
e n tre p roceso ju d ic ia l y tr a g e d ia en A te n a s. La p a la b r a d el h éro e,
c u a n d o a l f i n a tr a v ie s a e s p o r á d i c a m e n t e la r íg id a c o r a z a d e l s í m is m o , se
c o n v ie r t e s in d u d a e n u n g r i t o d e in d ig n a c ió n . La t r a g e d i a s e a ju s t a e n
t o d o c a s o a la im a g e n d e l d e s a r r o llo d e u n p r o c e s o ; p o r q u e t a m b ié n e n
e ü a se p r o d u c e u n d e b a t e c o n v is ta s a u n a f i n a l e x p i a c i ó n . D e r e s u lta
q u e e n S ó fo c le s y e n E u r íp id e s lo s h é r o e s a p r e n d a n « n o a h a b la r ...,
[ s i n o ] m e r a m e n t e a d e b a t i r » , y d e a h í q u e « a l a a n t i g u a d r a m a t u r g i a le
r e s u l t e e x t r a ñ a la e s c e n a d e a m o r » 1361 • P e r o s i e n l a m e n t e d e l a u t o r e l
d e b a t e es e l m i t o , s u o b r a es r e p r o d u c c i ó n y r e v is ió n d e l p r o c e d im ie n t o
a l m is m o tie m p o . Y to d o e ste p r o c e s o c r e c ió i m p a r a b le m e n t e h a sta
a d q u ir ir la d im e n s ió n d e l a n f it e a t r o . A e sta c o n t i n u a c i ó n d e l p r o c e d i
m ie n to la c o m u n i d a d a s is t e e n c a li d a d d e i n s t a n c i a d e c o n t r o l , y a u n
35 K u r t L a t t e : Heiliges Recht. Untersuchungen zur Geschichte der sakralen Rechtsformen in Griechenland

[Derecho sacro. I n ^ ^ ^ c io n e s sobre la historia de lasformasjurídicas sacrales en Grecia], T u b in g a , 1920 ,
p p . 2 s.
36 R o se n z w e ig : loe. cit., p p . 9 9 s.
com o instancia de j u i c i o . T rata d e p r o n u n c ia r s e p o r su parte en lo que
hace al a cu e rd o , c o n cuya in t e r p r e ta c ió n el p o e ta ren u eva la m em oria
que nace de las o bras d e los h é r o e s . P e ro en la c o n c lu s ió n de la tragedia
sin duda que siem p re re su e n a u n non liq u e t* . C ie r to q u e en cada caso el
desenlace es tam bién u n a r e d e n c ió n ; p e r o ésta es tan sólo m om en tán ea,
y p o r eUo lim itad a y p r o b le m á tic a . L a p ieza satírica an teced e n te o su b
siguiente es sin d u d a e x p r e s ió n de q u e al non liquet d el p ro ce so re p resen
tado sólo lo p rep a ra o re a c c io n a el im p u lso d e la c o m ic id a d . « E l h éroe,
que en otros suscita s e n tim ie n to s de t e m o r o de c o m p a s ió n , co n tin ú a
siendo u n yo m ism o in m ó v il y r ig id ific a d o . T e m o r y co m p a s ió n que en
el esp ectad o r se a b s o r b e n e n s e g u id a , h a c ie n d o d e é l ta m b ié n o tr o sí
mismo en cerra d o e n sí m is m o . C a d a u n o sig u e sie n d o p ara sí, cada u n o
sigue sie n d o ese sí m is m o . N o se g e n e r a c o m u n id a d a lg u n a , y sin
em bargo se g en era u n c o n t e n id o c o m ú n . L o s sí m ism o s n o se e n c u e n
tran, y sin e m b a rg o e n to d o s su e n a u n a m ism a n o ta , el se n tim ie n to de
aquel p r o p io sí m ism o >>1371 • L a d r a m a tu r g ia fo r e n s e d e la tra g e d ia tuvo
su co n s e c u e n c ia fa ta l y d u r a d e r a e n la d o c t r i n a de las u n id a d e s . Esta
objetiva d e te r m in id a d se le e s c a p ó t a m b ié n p o r ta n to a la p r o fu n d a
in terp reta ció n se gú n la c u a l: « L a u n id a d d e lu g a r es el o b v io sím b o lo
înmediato de ese e s ta r - d e t e n id o e n tr e el c a m b io co n sta n te de la vida en
torno; p o r eso es el c a m in o t é c n ic a m e n t e n e c e s a r io de su c o n fig u r a
ción. L o trágico tan só lo es u n in s ta n te : éste es el se n tid o q u e se expresa
en la u n id a d d e t ie m p o » [3S1. N o es q u e esto se haya d e p o n e r e n d uda;
es más, el e m e r g e r a p la z o fijo de lo s h é r o e s s o b r e el m u n d o su b te r r á
neo realiza el m áx im o ^hincapié e n la d e te n c ió n d e l c u r s o te m p o ra l. Jean
Paul** n o h a ce o tr a co sa q u e n e g a r esa a s o m b ro s a a d iv in a c ió n cu an d o
dice r e tó r ic a m e n te d e la t r a g e d ia : « ¿ Q u i é n p r e s e n ta r á en las fiestas
públicas y a n te u n a m u lt it u d lú g u b r e s m u n d o s d e s o m b r a s ? » A
nadie más e n su tie m p o se le o c u r r i r í a algo se m e ja n te . P e r o , c o m o en
37 Rose^nzweig: loe. cit., p. 1 0 4 .

38 I Lukáács- loe. cit., p . 4 3 0 [e d e s p . c it .: p . 2 5 1 ] .
39 [ F r i e d r i ^ R ic h te r ] J e a n P a u l: Sammtlíche Werke [O bras completas], v o l. 18, B e r lín , 18 4 1,
p. 82 (^m elapreparatoria de la estética, I a s e c ., § 1 9 ) .
• Nonliquet: e n la tín , « la co sa n o está clara>>. [ n . d e l T .]
•• J o b e a n P a u l F r ie d r ic h R ic h t e r , p s e u d . J e a n P a u l ( 1 7 6 3 - 1 8 2 5 ) : n o v e lista a le m á n . S u s
novelas c o m b in a n e l id e a lis m o d e F ic h te c o n e l s e n tim e n ta lis m o r o m á n t ic o d e l Sturn
undDirang. F u e p o p u la r y a d m ir a d o e n vida, e n t r e o tra s cosas p o r ^ is c á lid o s re tra to s de
la vida se n cilla , y p o r s u h u m o r . [ n . d e l T .]
to d a s p a r t e s , t a m b i é n a q u í e l e s t r a t o m á s f e c u n d o d e la in t e r p r e t a c ió n
m e t a f í s i c a s e e n c u e n t r a e n e l p l a n o m i s m o d e l o p r a g m á t i c o . E n e l ^cual
la u n i d a d d e l u g a r r e s u lt a s e r l a s e d e d e l t r i b u n a l ; la u n i d a d d e tie m p o ,
l a s i e m p r e d e l i m i t a d a - p o r e l c u r s o d e l s o l o d e o t r o m o d ^ d e l d ía d el
j u i c i o ; y la u n i d a d d e a c c i ó n , l a d e l d e b a t e . E s t a s c i r c u n s t a n c i a s s o n la s
q u e h a c e n d e l o s d i á l o g o s d e S ó c r a t e s i r r e v o c a b l e e p í l o g o d e la tr a g e d ia .
D u r a n t e e l c u r s o d e s u p r o p i a v i d a , e l h é r o e m i s m o n o s ó l o a d q u i e r e la
p a la b r a , s in o t a m b i é n u n g r u p o d e d i s c í p u l o s , q u e s o n s u s j ó v e n e s in te r
lo c u t o r e s . S u s i l e n c i o y a , n o s u d i s c u r s o , e s lo q u e e n a d e la n t e e stá c o l
m a d o c o n u n a e n o r m e c a r g a d e i r o n í a . S o c r á t i c a , l o c o n t r a r i o d e la t r á
g ic a . T r á g i c o es e l d e s c a r r ila m ie n to d e l d is c u r s o , q u e r o z a e n to n c e s
in c o n s c ie n t e m e n t e la v e r d a d d e la v id a h e r o i c a , e l sí m is m o c u y o h e r m e
t i s m o e s t a n p r o f u n d o q u e n o d e s p i e r t a s i q u i e r a c u a n d o e n s u e ñ o s s e le
v ie n e lla m a n d o p o r el n o m b r e . E l s ile n c io i r ó n i c o d e l filó s o fo , reser
v a d o , m í m i c o , e s s in d u d a c o n s c i e n t e . E n l u g a r d e la m u e r t e s a c r ific ia l
d e l h é r o e , S ó c r a t e s n o s p r o p o n e c o m o e j e m p l o e l d e l p e d a g o g o . P e r o la
g u e r r a q u e s u r a c i o n a l i s m o le h a b í a d e c l a r a d o a l a r t e t r á g ic o la e m p r e n
d e r á la o b r a d e P l a t ó n c o n c r e t a m e n t e c o n t r a l a t r a g e d i a c o n s u p e r io
r id a d q u e va a a c a b a r a fe c ta n d o m á s d e c is iv a m e n te al p r o v o c a d o r que a
lo s p r o v o c a d o s . P u e s e s t o n o s u c e d e e n e l e s p í r i t u r a c i o n a l d e S ó cra te s,
s in o a n te s b i e n e n e l e s p í r i t u d e l d i á l o g o m i s m o . C u a n d o a l fin a l del
B a n q u ete S ó c r a t e s , . A g a t ó n y . A r i s t ó f a n e s se s i e n t a n s o l o s u n o s f r e n t e a
o t r o s , ¿ n o d e b e r í a s e r l a s o b r i a l u z d e s u s d i á l o g o s l a q u e , c o n e l a lb a ,
h i c i e r a i r r u m p i r P l a n t ó n s o b r e lo s t r e s c o i n c i d i e n d o c o n e l d is c ^ r e o d el
v e r d a d e r o p o e t a , q u e r e ú n e e n s í m i s m o l a t r a g e d i a y la c o m e d i a p o r
i g u a l ? P e r o e n e l d i á l o g o a p a r e c e , m á s a c á d e l o t r á g i c o y l o c ó m ic o , el
p u r o le n g u a je d r a m á tic o de su d ia lé c tic a . Y e s to q u e es a sí p u ra m e n te
d r a m á t i c o r e s t a u r a a q u e l m i s t e r i o q u e e n la s f o r m a s p r o p i a s d e l d ram a
g r i e g o se h a b ía m u n d a n i z a d o p o c o a p o c o : s u l e n g u a j e , q u e es ya so b re
t o d o , c o m o e l d e l n u e v o d r a m a , e l T r a u e r s p ie l.
A l e q u i p a r a r l a t r a g e d i a a l T r a u e r s p ie l, d e b e r í a p a r e c e r m u y s o r p r e n d e n t e
q u e la p o é t i c a a r i s t o t é l i c a g u a r d e t o t a l s i l e n c i o s o b r e e l l u t o c o m o re so
n a n c i a d e l o t r á g i c o . P e r o , m u y l e j o s d e e s t o , s i n e m b a r g o , l a e s té t ic a
m o d e r n a h a c r e í d o a m e n u d o a p r e h e n d e r e n e l c o n c e p t o d e l o t r á g ic o
u n s e n t i m i e n t o , l a r e a c c i ó n s e n t i m e n t a l a l a t r a g e d i a y a l Trauerspiel. L a
tr a g ic id a d es u n a fa s e p r e l i m i n a r d e la p r o f e c í a , h e c h o q u e s ó l o se
e n c u e n t r a e n l o l i n g ü í s t i c o : t r á g i c o s s o n l a p a l a b r a y e l s i l e n c i o p r o p io s
del tiem po a rcaico e n los q u e la vo z p r o fè tic a se ensaya, co m o lo son la
m u erte y el s u fr im ie n t o e n c u a n to r e d im e n esta vo z, p e r o n u n c a un
destino en el p ra g m á tico c o n te n id o de su e n re d o . El Trauerspiel es pen sa
ble en té r m in o s d e p a n t o m im a , la tr a g e d ia n o . P u e s a la p a la b ra del
genio está ligada la lu ch a c o n tr a el d e m o n is m o d el d e re ch o . La vo latili
zación p sicolo gista d e lo trá g ic o y la e q u ip a ra c ió n d e tragedia y Trauerspiel
van em parejadas. Y a el n o m b r e de este ú ltim o alu d e al h ech o de qu e su
co n ten id o su scita el lu to e n el e s p e c ta d o r . L o cu a l n o sig n ific a que se
pueda ex p lica r m e jo r q u e el d e la tra g e d ia c o n ca teg o ría s p ro c e d e n te s
del ám bito de u n a p s ic o lo g ía e m p ír ic a : an tes b ie n , p o d r á q u e re r d ecir
que para ú n a d e s c r ip c ió n d e l lu t o esto s e s p e c tá c u lo s p o d r ía n servir
m ucho m e jo r q u e lo h a ce e l esta d o de a flic c ió n . Pues el Trauerspiel n o es
tanto u n e s p e ctá c u lo q u e n o s p o n g a tris te s c o m o a q u e l en q u e el luto
en cu en tra al fin su s a tis fa c c ió n : es d e c ir , u n e s p e c tá c u lo p a ra tristes.
Propia de éstos es cie rta o s te n ta c ió n . A s í, sus c u a d ro s están aUí d isp u es
tos co n el cla ro o b je to d e ser visto s, h a lá n d o s e o rd e n a d o s co m o q u ie
ren ser vistos ju s ta m e n te . D e ig u a l m o d o , el tea tro ren a cen tista , in flu
yente en m ú ltip le s resp e cto s so b re el d ra m a p r o p io d el b a r ro c o alem án,
nace d e una p u r a o s te n ta c ió n , a sa b e r, la c o n te n id a e n los trion fi1^ , c o r
tejos con recitad o a c la r a to r io q u e f lo r e c ie r o n b a jo L o r e n z o de M édicis
en F loren cia. P o r lo d em ás, e n t o d o e l Trauerspiel e u r o p e o la escena n o es
^m poco rig u ro sa m e n te fija b le , n o es u n lu g a r p r o p ia m e n te d ic h o , sino
dialécticam en te d e s g a r r a d o . L ig a d a c o n la c o r te , n o d e ja rá d e ser una
escena am b ulan te; sus tablas r e p r e s e n ta n de m o d o b ie n im p r o p io la tie
rra com o e scen a rio c r e a d o de la h is to r ia q u e va c o n su co rte de ciu dad
en ciudad. P o r el c o n t r a r io , en el caso g r ie g o , la escen a vien e a ser u n
tópos có sm ico . « L a f o r m a d e l te a tr o g r ie g o n o s r e c u e r d a u n so lita r io
^ ^ e de m o n tañ a: la a rq u ite c tu ra d e la escen a se ap arece e n tan to im a
gen re sp la n d e cie n te d e u n a s n u b e s q u e las b a c a n te s q u e vagan p o r la
montaña p u e d e n c o n te m p la r d esd e la c u m b r e , c o m o m a g n ífic o recu a
dro en c u y o c e n tr o se n o s re v e la la im a g e n de D ioniso>> 1+11. P o co
importa si esta b ella d e s c r ip c ió n es lo su fic ie n te m e n te fiel, o si acaso p o r
^ u lo g ía co n los l^ímites q u e m a rca el tr ib u n a l el q u e « la escena se c o n
vierta en tribunal>> d e b e m o s tr a r s e v á lid o p a ra tod a c o m u n id a d en
cuestión: en cu a lq u ie r ^ ^ o , la tr ilo g ía g rie g a n o es m o d e lo m eram en te
40 C fr . Werner Weisbach: Trionfi, Berlín, 1 9 1 9 , p p . I 7 s.

41 Nie^ ^ h e: loe. cit., p . 5 9 [ed. esp. cit.: p p . 82 s .] .
r e p e t i b l e , s i n o ú n i c a c o n t i n u a c i ó n d e l p r o c e s o t^ r á g ic o e n l o q u e es ^ una
in s ta n c ia s u p e r io r . C om o s u g ie r e n e l te a tro a b ie r t o y la r e p e tic ió n
n u n c a ^ ^ ^ m e n t e r e p e t i d a , l o q u e e n e U a s e d a e s ^ n s u c e s o d e ^ c is iv o en
e l c o s m o s . A l l í la c o m u n id a d es in v ita d a a p r e s e n c ia r y ju z ^ u 1 d i& o
s u c e s o . M i e n t r a s q u e e l e s p e c t a d o r d e l a t r a g e d i a re ^ s u lta e ^ x ig id o y jûsti-
f i c a d o p o r e l l a , e l T r a u e r s p ie l t a n s ó l o e s p o s i b l e e n t e n d e r l o a p ^ a rtir d e l
e s p e c ta d o r . E s te , e n e f e c t o , e x p e r i m e n t a c ó m o s e le p r e s e n t a n d e m o d o
in c is iv o d iv e r s a s s it u a c i o n e s e n la e s c e n a , j ^ n t o a u n e s p a c io in t e r io r d el
s e n t i m i e n t o q u e q u e d a t o t a l m e n t e s i n r e l a c i ó n c o n e l c o s m o s , m ien ^ tra s
q u e e l n e x o e x i s t e n t e e n t r e e l l u t o y la o s t e n t a c i ó n , s e g ú n se p la s m a e n el
t e a t r o d e l B a r r o c o , s e e s t a m p a l a c ó n i c a m e n t e e n l o ^ ^ ^ n s t i c o . .A s í, la
« escen a d e l lu to > > * , que v ie n e a ser, « f i g u r a d a m e n t e , la tie r r a e n

c u a n to e s c e n a r io d e a c o n t e c im ie n t o s lu c t u o s o s . . . » ; « la s p o m p a s fú n e
b r e s ** ; o b i e n e l t u m u lo fu n e r a r i o *** , u n t u m u lo c u b ie r to d e p añ o s y
p r o v i s t o d e a d o r n o s , d e s í m b o l o s , e t c . , s o b r e e l c u a l s e e x p o n e e l cu^ erpo
de ^ i l u s t r e ^ d i f u n t o e n s u a t a ú d ( c a t a f a l c o , ^ ^ w m d o lo r is , T r a u e jb ü h n è )>>l*21•
La p a la b r a 'l u t o ’ **** s ie m p r e e s t á d i s p o n i b l e p a r a e s ta s c o m b in a c io n e s ,
e n la s q u e e l m e o U o d e l s ig n ific a d o s e a b s o r b e d e l a s p a l a b r a s q u e la
a c o m p a ñ a n 1*31 • D e m o d o c a r a c t e r í s t i c o p a r a e l s ^ ^ Æ c a d o m á s ^ d rástico,
e n a b s o lu to d o m in a d o p o r lo e s t é t ic o , d e l t é r m i n o b a r r o c o , e n H a l -
m a n n s e l e e : « ¡ T a l e s p u e s e l T r a u e r s p ie l q u e c a u s a n t u s v ^ ú d a d e s ! 1 ¡ T a l l a
d a n z a m a c a b r a q u e e n e l m u n d o s e i n c u b a ! >> l++l .
E l p e r í o d o s u c e s i v o s e g u i r í a e n d e u d a c o n l a t e o r í a b a r r o c a q u e s u p o n ía
a l o b j e t o h i s t ó r i c o p a r t i c u l a r m e n t e a p r o p i a d o p a r a e l T r a u e r s p ie l. Y a s í
c o m o n o v i o q u e e n lo s d r a m a s b a r r o c o s la h i s t o r i a s e t r a n s fo r m a b a ju s
ta m e n t e e n h i s t o r i a n a t u r a l , a s í e n e l a n á l i s i s d e l a t r a g e d ia n o se a te n
d ió a la d i s t i n c i ó n e n tr e h is t o r ia y le y e n d a . D e e ste m o d o a lc a n z ó el
42 Theodor Heinsius: VO/bfhüm/iches Worlerbuch der Deutschen Sprache mit B^ ichnungderA iu s n À e

und Betonungfor die Geschafts- und Lesewelt [D iccionariopopu lar de la lengua alemana con indicación de
Ib pronunciación^ Ib acentuación para el mundo Uterarioy de los negocios], vol. IV, Ia sec. : S a T,
Hannover, l822, p. 1050.
43 Cfr. Gryphius: loc. cit., p. 77 (LeoArm enius, III, 126 ).
44 Hallmann: Trauer- Freuden- undSchafor-Spiele [Obras teatrales trá&icas, cómicasypastoñles] , loe. cit.
Mariamne, p. 36 (n , 529 /5 3 0 ). —Cfr. G^ryphius, loe. dt., p. 458 (CarolusStuardus, V, 25°).
* T[rauer]bühne: t^nbién traducible por 'catafalco'. [n. dd T.]
** das T[rauer]geprange. [n. dd T.]
* * * T[rauer]gerüst. [n. del T.]
* * * * Trauer. [n. del T.]
c o n c e p to d e u n a h is t ó r ic a t r a g ic id a d . O t r a c o n s e c u e n c ia e n e l m is m o
r e s p e c t o f u e l a r e a l i z a d a e q u i p a r a c i ó n d e l o s T r a u e r s p ie le c o n l a t r a g e d i a ,
q u e a s u m ió la f u n c i ó n t e ó r i c a d e c a m u f l a r la p r o b l e m á t i c a p r o p i a d e l
d ra m a h is t ó r ic o ta l c o m o e l C la s ic is m o a le m á n lo tr a jo a l m u n d o . U n a
in s e g u r a r e l a c i ó n c o n l o q u e e s e l m a t e r i a l h i s t ó r i c o e s u n o d e lo s a s p e c
to s q u e r e s u lt a n m á s c la r o s en e sta p r o b le m á t ic a . L a lib e r ta d d e su
in t e r p r e t a c ió n s ie m p r e q u e d a r á m u y p o r d e b a jo d e la t e n d e n c io s a e x a c
t it u d d e l a r e n o v a c i ó n t r á g i c a d e l o s m i t o s ; y , p o r o t r a p a r t e , e s ta c la s e
d e d r a m a , p o r c o n t r a s t e c o n e l e s t r i c t o a t e n e r s e a la s f u e n t e s c o n m e n
t a l i d a d d e p u r o c r o n i s t a d e l a q u e a d o l e c e e l T r a u e r s p ie l b a r r o c o , q u e e s
p e r fe c ta m e n te c o m p a t ib le c o n u n a a u t é n t ic a c r e a c ió n p o é t ic a , se sa b rá
p e lig r o s a m e n te v in c u la d o a la 'e s e n c ia ' m is m a d e la h is t o r ia . M ie n tr a s
q u e l a t o t a l l i b e r t a d d e l a f á b u l a e s c o n f o r m e e n e l f o n d o a l T r a u e r s p ie l. E l
s ig n if ic a t iv o d e s a r r o ü o d e e s ta f o r m a e n e l S tu rm u n d D ra n g p u e d e e n t e n
d e rs e , si s e q u i e r e , c o m o e x p e r i e n c i a p r o p i a d e la s p o t e n c i a s la t e n t e s e n
e lla y a l m i s m o t i e m p o c o m o e m a n c i p a c i ó n d e l c í r c u l o a r b i t r a r i a m e n t e
lim ita d o d e la c r ó n i c a . D e d i f e r e n t e m o d o se c o n f i r m a e s ta in f lu e n c i a
d e l u n iv e r s o f o r m a l p r o p i o d el b arro co e n la f i g u r a d e l 'g e n io p o d e
r o s o ’ e n c u a n t o h í b r i d o b u r g u é s d e l t i r a n o y e l m á r t i r . M i n o r * U a m ó la
a te n c ió n s o b r e ta l s ín t e s is e n e l A t i l e d e Z a c h a r i a s W e r n e r 1^ I n c lu s o el
m á r tir p r o p i a m e n t e d i c h o y la c o n f i g u r a c i ó n d r a m á t ic a d e s u s t o r m e n
t o s p e r v i v e n e n l a m u e r t e p o r i n a n i c i ó n d e U g o lin o ** o e n e l m o t i v o d e l a
c a s t r a c ió n d e E lp r e c e p to r * * * . T a l e s c o m o s e s i g u e r e p r e s e n t a n d o e l d r a m a
45 C fr. Ja co b M in o r : Die Schichals-Tragòdie in ihren Hauptvertretem [La tragedia del destino en sus prin
cipales representantes], F ra ^ ^ fu rt a m M a in , 1 8 8 3 , p p . 4 4 У 4 9 -
• Jacob M in o r ( 1 8 5 5 - 1 9 1 0 ) : g e r m a n is t a a u s t r ía c o , e s tu d io s o e s p e c ia liz a d o e n e l teatro
alem án d e l sig lo X V III. [ n . d el T .]
•• Ugolino: tra g e d ia ( 1 7 6 8 ) d e H e i n r i c h W ilh e lm v o n G e r s t e n b e r g ( l7 3 7 ~ ! 8 2 3 ) , p o e ta ,
d ram atu rg o y c r ít ic o a le m á n a d m ir a d o r d e S h a k e sp e a r e y a m ig o d e K lo p s to c k d en tro
del mo^vimiento Sturm und Drang. C u e n t a la h is t o r ia d e U g o lin o G h e ra rd e s c a , p e rso n a je
h is tó r ic o d e l s. XIII q u e , tra s i m p o n e r u n r é g i m e n d e t e r r o r e n su P is a n a ta l, fu e
d e rro c a d o y e n c e r r a d o p o r su s c o n c iu d a d a n o s e n u n a t o r r e (la T o r r e d e l H a m b re ),
d o n d e m u r ió tras h a b e r d e v o r a d o a t o d o s sus h ijo s . S u s u p lic io in s p ir ó , e n tre otros, a
D ante e n su Infierno. [ n . d e l T .]
• • • Elpreuptoro Las ventajas de una educación privada: c o m e d ia Ü 7 7 4 ) d e j a k o b M ic h a e l R e in h o ld
(17 5 1-17 9 2 ), p o e ta y d^^ramaurgo a le m á n ta m b ié n p e rte n e c ie n te al Stu m undDrang. E n un
p ^ n cip io a trib u id a al m ism o ^ ^ e t h e , la in t e n c ió n de crítica social no basta para d isim u
lar lo ^ ^ ra ^ ^ rn te de la situ a c ió n y la in c o ^ ^ ^ e n t e m ezcla de h u m o res có m ico y tr á g ic o ,
rasgos c a ra cte rístico s d e l teatro d e R e i n h o ld q u e se d a n ig u a lm e n te e n esta h isto ria de
u n ^ fah er q u e acaba s u stitu y e n d o e l s u ic id io p o r la a u to ca stra ció n . [n . d el T .]
propio de la criatura, por que aquí la muerte ceda el puesto al ^ o r .
Pero, también aquí, la caducidad aún sigue teniendo la ú l tima palabra.
«¡.Ah, que el hom bre pase por la tierra sin dejar una huella tras de sí,
como la sonrisa en el rostro o el acanto del pájaro a través del bosque!»[f6).
E n el sentido propio de tales l^ nen tos leyó el Sturm und Drang los coros de
la tragedia, y con ello recuperó una co m p o n en te de la interpretación
barroca de la tragicidad. C o n ocasión de la crítica del Laocoonte* en la
prim era de sus Silvas criticas, H e rd er, en cu a n to portavoz de la época
ossiánica, nos presenta a los griegos m ientras se lam entan en voz alta
con su «susceptibilidad ... para las tiernas lágrim as» 1+71• Pero lo.cierto
es que en el coro de la tragedia no existen lam en to s. A la vista de los
profun dos sufrim ientos, ésta adopta u n a actitud de superioridad, lo
cual contradice la entrega al lam ento. Superioridad que sólo se describe
exteriormente cuando se busca su razón en la impasibilidad, o bien en
la compasión. L a dicción del coro restaura las ruinas del diálogo trágico
convirtiéndolas en construcción lingüística consolidada, tanto más acá
como más aUá del conflicto: y eUo tanto en el caso de la sociedad ética
como en el seno de la co m u n id ad religiosa. La presencia continua de
los m iembros del coro, lejos de disolver el acontecer trágico en lamen
tos, pone u n lini i te, com o ya seri a l o Lessi n g [+81, al afecto mismo en 1os
diálogos. L a concepción del coro co m o 'lam ento funebre' en el que aún
«resuena el dolor prim ord ial de la C r e a c ió n » 1+91 sin duda es una rein
terpretación auténticam ente barroca de su esencia. Y ésta es una tarea
que corresponde, p o r lo m en o s en parte, a los R g en que incluye el
Trauerpiel alem án. T a m b ié n se da una segund a, más oculta. Pues los
coros del drama b a rro co n o so n tan to intermew, com o lo son los del
46 J o h ( a n n ) .A n to n Leisew itz: Séimmtliche Schriften & m erstenmale vollrtandiggesammelt und mit einer
Lebensbeschreibungdes Autors eingeleitet. Nebrt Leisew iü! Portrait und einem Facsímile. Ei^rvjg rechtmafiigt
Gesammtausgabe [Escritos completos. Reunidosporprim era vt.t e introducidos con una biografia dei autor.
Junto a un retrato de Leisewitzy unfacsímil. Unica edición completa a u to r^ d a ], B raunschw eig, 1838,
p. 88 (/ulius von Tarent ûlio de Tarento], V, 4 ) .
47 J o h a n n G o ttfr ie d ] H e r d e r : Werke [Obras], ed. d e H a n s ^ ^ n b e l, 3 Л parte, 2 1 sección,
S tu ttg a rt, s. a. [ca. 1 8 9 o ] (D eutscheN ational-Literatur, 76 [Literatura nacional alemana, 76]),
p. 19 [Kritische Walder (Silvascríticas)], 1, 3 ’
48 C f r . L e ss in g : loe. cit., p . 2 6 4 (Hamburgische Dramaturgie [Dramaturgia de Hamburgo], frag
m en to 5 9 ) [ed. e sp . c it.: p. 3 4 5 ] .
49 H e n s E h re n b e rg : Tragadie und Kre ^ [Tragediay (2 v o ls .) , W ü rz b u rg , 192 0 , vol. 21:
Die Tragôdie unterdem OJymp [Latragedia bajo e l O lim po], p p . 112 s.
• D e H e rd e r. [n . d d T .]
dram a a n tig u o , c u a n to c o m p e n d io s d e l a c to q u e resu lta n a éste lo
m ism o que las orlas de la tip o g ra fía ren a cen tista a la página im presa. En
efecto, en eUos la n a tu ra le za d e l acto se a cen tú a en cu a n to co m p on en te
de un m ero e s p e c tá c u lo . D e a h í qu e lo s Rtyen* del Trauerspiel estén b as
tante más d esa rro lia d o s y m u ch o m e n o s ligados co n la a cció n q u e lo está
el coro respecto a la tra g e d ia . D e u n m o d o to ta lm e n te d ifere n te que en
el caso del Stunn und Drang se revela la p e rv iv e n cia a p ó c rifa del Trauerspiel en
las tentativas clasicistas de d ra m a h is tó r ic o . A s í, e n tre los d istin tos a u to
res m o d e r n o s , n i n g u n o ha lu c h a d o c o m o S c h ille r p o r m a n te n e r el
antiguo pathos e n u n o s m a te ria le s q u e a h o r a n ada tie n e n en co m ú n co n
el m ito p ro p io d e los trá g ic o s . L a ir r e p e tib le p re m isa qu e e n el m ito se
le dio a la traged ia él crey ó a se g u rá rse la re n o v a d a e n la fo r m a de la h is
toria. Pero ésta n o c o n tie n e d e p o r sí n i u n m o m e n to trágico en el se n
tido an tigu o n i u n m o m e n to d e l d e s tin o e n e l m o d e r n o , a m en o s que
éstos se a n u len y n iv e le n en lo q u e es el c o n c e p to de n ecesid ad causal. El
drama h istó rico p r o p io d e l C la s ic is m o se a p ro x im a a esta vaga y m o d e -
rantista c o n c e p c ió n , d e tal m o d o q u e n i u n a e ticid a d q u e se halle re d i
mida d e lo trágico n i u n r a z o n a m ie n to su stra íd o a lo q u e son las dialécti
cas del d estin o son capaces de c o n s o lid a r su c o n s tr u c c ió n . M ientras que
G oethe p r o p e n d ía a r e a liz a r m e d ia c io n e s sig n ifica tiva s y b ie n fundadas
sin duda e n el asu n to - n o en v a n o u n fr a g m e n to su y o , qu e p o r înfluen
cia de C a ld e r ó n e x p e rim e n ta c o n u n m a te ria l extra íd o a p a rtir de la h is
toria caro lin g ia , U eva el títu lo , c u r io s a m e n te a p ó c r ifo , d e Trauerspiel de la
^ cristiandad, S c h ille r in te n tó ^ m d a r el d ra m a so b re el esp íritu de la h isto
r ia , se^ in y co m o ésta era e n te n d id a p o r e l id e a lism o alem án. Y aunque
sus d ren a s p u e d a n se r ju z g a d o s c o m o o b ra s h ech a s p o r u n gran artista,
nos parece in n e g a b le q u e c o n eU os e s ta b le c ió u n a fo r m a e p ig o n a l. A sí
arrebató al C la s ic is m o , e n el m a r c o p r o p io de lo h is tó r ic o , el re fle jo
mism o del d esu n o e n cu a n to p o lo o p u e sto a la lib e rta d in d ivid u al. Pero
c^ m to m ás le jo s Uevó el e x p e r im e n t o , ta n to más in e x o r a b le m e n te se
aproxim aba, c o n el d r a m a r o m á n t ic o d e l d e s tin o del q u e L a novia de
Mesina es varian te, al tip o ca ra c te rístic o d e l Trauerspiel. S in d ud a, es signo
de s u su p e rio r in te lig e n c ia a rtística el h e c h o de q u e, a p esar de los teo -
re^mas idealistas, r e c u r r ie r a e n e l Wallenstein a lo a stro ló g ico , e n L a doncella
de Orleans a los efectos m ila g ro so s c a ld e r o n ia n o s y e n Guillenno Tell a m o ti
vos calderon:^nos de a p e rtu ra . P o r su p u esto q u e la fo rm a rom án tica del
V^éase supra, n o ta • d e 3 0 0 . [ n . d e l T .]
T rauerspiel, e n e l d e l d e s t i n o o e n ( ^ c u a lq u ie r o t r o , d if íf ír ilm e n t e p o d í a
r e s u l t a r o t r a c o s a q u e ^ un a m e r a y t o t a l c o n t i n u a c i ó n . D e a h í q u e G o ^ h e
d ije r a q u e C a ld e r ó n h a b r ía s id o p e lig r o s o p a r a S c ^ h ile r . C o n r a z ó n
p o d ía é l c r e e r s e a s a lv o c u a n d o , e m p l e a n d o ^ n ím p e t u q u e s u p e r a b a a l
m is m o C a ld e r ó n , d e s p le g ó e n la c o n c lu s ió n d e s u F a u sto , d e m a n e r a
c o n s c i e n t e y f r í a , a q u e llo a l o q u e S c h i l l e r se s e n t í a a m e d i a s e m p u j a d o
c o n t r a su v o lu n t a d , p e r o t a m b ié n a m e d ia s a t r a íd o ir r e s is tib le m e n te .
L a s a p o r í a s e s t é t i c a s d e l d r a m a h i s t ó r i c o t e n í a n q u e m a n i f e s t a r s e d e la
m a n e r a m á s c la r a e n s u c o n f i g u r a c i ó n m á s r a d ic a l y p o r e llo t^ n b ié n
m e n o s a r t í s t i c a , a s a b e r , e n l a a c c i ó n p r i n c i p a l y d e E s t a d o . E s t a e s la
r é p l i c a m e r i d i o n a l y p o p u l a r d e l d o c t o T r a u e r s p ie l n ó r d i c o . S ^ ^ Æ c a t i v a -
m e n t e , e l ú n i c o t e s t i m o n i o , d e e s ta o c u a l q u i e r o t r a id e a e n g e n e r a l,
p r o c e d e p r e c i s a m e n t e d e l r o m a n t i c i s m o . E s c o n c r e t a m e n t e e l lite r a to
F r a n z H o r n * q u i e n c a r a c t e r i z a la s a c c i o n e s p r i n c i p a l e s y d e E s t a d o c o n
^ a s o r p r e n d e n t e in t e li g e n c i a , s in d e t e n e r s e p o r s u p u e s t o e n e la s en el
c u rs o d e su h is to r ia d e La p o e s í a y la r e tó r ic a d e lo s a le m a n e s . E n e l l a s e l e e : « E n
l a é p o c a d e V e l t h e m * * e r a n e s p e c i a l m e n t e p o p u l a r e s la s a c c i o n e s p r i n
c i p a l e s y d e E s t a d o , d e l a s q u e c a s i t o d o s l o s h i s t o r i a d o r e s d e l a h tera ^ tu ra
se h a n r e í d o c o n a r r o g a n t e e s c a r n i o , s i n a ñ a d i r n o o b s t a n t e n in ^ r n a
^ e x p lic a c ió n . E s a s a c c i o n e s s o n d e o r i g e n v e r d a d e r a m e n t e a le m á n y e n t e
r a m e n te a p r o p ia d a s p a r a s u c a r á c t e r . E l a m o r a lo lla m a d o p u ra m e n te
t r á g ic o e r a r a r o , p e r o e l O r n a t o i m p u l s o a l o r o m á n t i c o r e q u e r ía s e r a li
m e n t a d o a b u n d a n t e m e n t e , d e i g u a l m o d o q u e e l g u s t o p o r la fa r s a , q u e
s u e le s e r m á s v i v o p r e c i s a m e n t e e n l o s á n i m o s m á s m e d i t a t i v o s . T o d a v ía
e x is te s in em b argo una in c lin a c ió n p e c u lia r d e l a le m á n q u e n o se
h a lla b a p le n a m e n t e s a t is fe c h a e n t o d o s e s t o s g é n e r o s , a s a b e r , aqueU a
q u e r e m it e a lo q u e e s s e r io e n g e n e r a l , a la s o le m n id a d , o a la ^ p l i t u d ,
o t a m b ié n , e n s u c a s o , a la b r e v e d a d d e c a r á c t e r s e n t e n c io s o , o p o r fin a
la s in u o s id a d . A t a l f i n se i n v e n t a r o n e s a s lla m a d a s a c c io n e s p r in c ip a le s y
d e E s ta d o , c u y o m a t e r ia l s u m in is t r a b a n lo s lib r o s h is t ó r ic o s d e l
T e s t a m e n t o ( ? ) , o l a s h i s t o r i a s d e G r e c i a y R o m a , o d e T u r q u í a , e t c .,
p e r o c a s i n u n c a d e A le m a n i a m is m a . . . A q u í lo s r e y e s y p r ín c ip e s a p are
* F ra n z H o r n ( 1 7 8 1 - 1 8 3 7 ) : h is t o r ia d o r a le m á n d e la lite ra tu r a . A d em á s d e la obra aquí

citada p o r B e n ja m in , es a u to r d e u n o s Perfiles de la historiay la cnlica de las bellas l^ w alemanas
entre l 790y 18 18 ( I 8 I 9 ) . [ n . d e l T .]
** J o h a n n e s V e lth e m (siglo XVII): c o m e d ió g r a fo a le m á n . [n . d e l T.]
c e n m u y tr is te s y s o m b r ío s con su s co ro n a s de p a p el d o rad o e n la
cabeza, a s e g u ra n d o al c o m p a s iv o p ú b lic o q u e n a d a h a y m ás d ifíc il q u e
g o b e r n a r , y q u e u n .l e ñ a d o r d u e r m e m e j o r q u e u n r e y ; l o s m a r i s c a l e s y
o fic ia le s p r o n u n c i a n u n o s m a g n í f i c o s d is c u r s o s y c u e n t a n c o n d e ta lle
s u s h a z a ñ a s ; la s p r i n c e s a s s o n , c o m o e s d e b i d o , e x t r e m a d a m e n t e v i r t u o
s a s, y , c o m o n o l o e s m e n o s , p o r l o c o m ú n e s t á n s u b l i m e m e n t e e n a m o
ra d a s d e a lg u n o de sus g e n e r a le s ... Los m in is tr o s , a lo s q u e p o r lo
c o m ú n s e le s p r e s e n t a c o m o m a lin te n c io n a d o s y d o ta d o s d e u n n e g ro
ca rá cte r, o p o r lo m e n o s g r is , g o z a n d e m u c h a m e n o s p o p u la r id a d e n tr e
e s t o s p o e t a s . . . E l c lo w n y e l f o o l r e s u l t a n a m e n u d o f a s t i d i o s o s p a r a l o s
p e r s o n a je s d e la p ie z a ; p e r o é sto s n o p u ed en lib r a r s e s in m á s d e e sta
e n c a r n a c i ó n d e l a p a r o d i a q u e , e n c u a n t o t a l , e s i n m o r t a l » lso1. N o p o r
c a s u a lid a d e s ta e n c a n t a d o r a d e s c r i p c i ó n n o s h a c e p e n s a r e n e l t e a t r o d e
títe r e s . S t r a n it z k y , d e s t a c a d o a u t o r v i e n é s d e e s t a s a c c i o n e s , e ra d u e ñ o
de u n te a tro d e m a r io n e ta s . A u n q u e q u iz á s a ilí n o se r e p r e s e n t a r a n lo s
te x to s q u e d e é l n o s h a n ll e g a d o , n o c a b e s i n d u d a p e n s a r o t r a c o s a s in o
q u e c u a lq u ie r c la s e d e r e p e r t o r i o p r o p i o d e e s te t e a t r o d e g u iñ o l te n ía
m u ^ o s p u n to s d e c o n ta c to c o n la s a c c i o n e s c u y o s e p í g o n o s p a r ó d i c o s
d esd e lu e g o p o d r ía n h a b e r e n c o n t r a d o u n l u g a r e n é l. La m in ia tu r a e n
q u e t i e n d e n d e e s t e m o d o a t r a n s f o r m a r s e la s a c c i o n e s p r i n c i p a l e s y d e
E sta d o n o s la s m u e s t r a así p a r tic u la r m e n te p r ó x im a s al m u n d o que
c o n f i g u r a e l T r a u e r s p i e l. . ^ h o r a b i e n , y a e l i j a l a s u t i l r e f l e x i ó n a l a e s p a
ñ o la o e l g e s to e s t ir a d o p r o p i o d e la a le m a n a , c o n s e r v a s ie m p r e a q u e
ll a e x c e n t r i c i d a d d e t o n o l ú d i c o q u e t i e n e a s u s h é r o e s t r a d i c i o n a l e s e n
e l m u n d o d e la s m a r i o n e t a s . « ¿ Q u e lo s c u e r p o s d e P a p in ia n o y d e su
h ijo ... n o f u e r o n r e p r e s e n t a d o s p o r m u ñ e c o s ? E n t o d o c a s o , s ó lo a sí
se p u d o h a c e r c o n e l c a d á v e r a r r a s t r a d o de L eó n , o cuan do hubo que
re p re s e n ta r a lo s c u e r p o s d e C r o m w e ll, d e l r r e t o n y B r a d s h a w e n la
h o r c a . . . S e i n c l u y e t ^ r a b i é n e n e s te c o n t e x t o la e s p a n t o s a r e l i q u i a d e la
cabeza c a r b o n iz a d a d e la p r i n c e s a de G e o r g ia ... En e l p r ó lo g o d e la
E t e ^ ñ d a d a C a t a li n a u n m o n t ó n d e a c c e s o r i o s se e n c u e n t r a n e s p a r c id o s
por el s u e lo , e n a n a lo g í a a c o m o se m u e s t r a e n e l f r o n t i s p i c i o d e la e d i
c i ó n d e 1 6 5 7 . J u n t o a l c e t r o y e l b á c u l o h a y e n e f e c t o 'j o y a s , u n c u a d r o ,
m o n e d a s e i n c l u s o u n d o c t o e s c r i t o ’ . S e g ú n s u s p r o p i a s p a l a b r a s , la E t e r
n id a d p is o te a . . . a p a d r e e h i j o . E n e l c a s o d e q u e e f e c t iv a m e n t e s e r e p r e -
50 F^ranz H o rn : Die Poesiie und Beredsamkeit der Deutschen, von Luthers .<íit bis ;oJr [La ^poesíay la
elocuencia de los alemanes, dêsdela época] de Í^Lutero hasta e lp ^ u n te ], v o l. 2, B e rlín , 1 8 2 3 , p p . 2 9 4 » .
s e n t a r a n , t a n t o é s t o s c o m o e l p r í n c i p e i g u a ^ n e n t e m e n c i o n a d o s o la
m e n t e p u d i e r o n s e r m u ñ e c o s » l5 d . La filo s o fía d e l E s ta d o , a la q u e t a le s
p e r s p e c t iv a s t u v i e r o n q u e p a r e c e r ^ n s a c r i l e g i o , c o n s i e n t e s in d u d a u n a
p r u e b a e n c o n t r a r i o . E n S ^ m a s i u s s e l e e : « C e s o n t e u .x q u i ^ tr a itte n t le a
te s te s d e s R o y s c o m m e d e s b a l l o n s , q u i se i o ü e n t d e s C o u r o n n e s c o i r n e
le s e n f a n t s f o n t d 'v n c e r c l e , q u i c o n s i d e r e n t le s S c e p t r e s d e s P r in c e s
c o m m e d e s m a r o t t e s , e t q u i n ’ o n t p a s d e v e n e r a t i o n p o u r l e s l i u r é e s d e la
s o u e r a i n e M a g i s t r a t u r e , q u e p o u r d e s q u i n t a i n e s » Isïl/* . La apa
r i e n c i a f í s i c a d e lo s a c t o r e s , s o b r e t o d o d e l r e y , q u e se m u e s t r a v e s tid o
c o n e l m ^ ^ r n o o r n a t o , p o d í a p r o d u c i r a q u í e l e f e c t o d e l a r i g i d e z d e lo s
m u ñ e c o s . « L o s p r ín c ip e s , 1 a lo s q u e la p ú r p u r a es O rn a ta , 1 1 e n fì^ ro a n
s i s o n p r i v a d o s d e s u c e t r o » 1531 • E s t e v e r s o d e L o h e n s t e i n j u s t i f i c a l a c o m
p a r a c i ó n d e lo s s o b e r a n o s d e l t e a t r o b a r r o c o e s t r i c t a m e n t e c o n lo s reyes
d e la b a r a ja . A s í , e n e l m i s m o d r a m a , M i c i p s a h a b l a d e l a c a íd a d e M a s i-
n i s s a , « q u i e n e s t a b a c a r g a d o d e c o r o n a s » l54]. Y t o d a v ía , p o r ú ltim o ,
c i t a r e m o s a H a u ^ v i t z : « A l c a n z a d n o s e l t e r c i o p e l o r o j o 1 a s í c o m o e s ta
f l o r i d a v e s t i d u r a 1 y e l r a s o n e g r o , 1 q u e 1 l o q u e a l e g r a l a m e n t e 1 y âflige
a l c u e r p o 1 p u e d a s e r l e í d o e n lo s r o p a j e s ; 1 v e d q u i é n e s h e m o s s id o en
e s t e e s p e c t á c u l o 1 1 e n e l q u e l a p á l i d a m u e r t e r e c i t a e l ú l t i m o a c t o » l s 5l.
E n t r e lo s r a s g o s in d i v i d u a le s d e la s a c c i o n e s d e E s t a d o in v e n t a r ia d o s p o r
H o r n , e l m á s r e l e v a n t e p a r a e l e s t u d i o d e l T r a u e r s p ie l e s s i n d u d a l a in^triga
m i n i s t e r i a l , q u e t a m b i é n d e s e m p e ñ a s u p a p e l e n e l d r a m a d e e le v a d a
p o e s ía ; e n e ste s e n t id o , j ^ t o a « l a s b a l a d r o n a d a s , 1 la s la m e n t a c io n e s , /
y f i n a l m e n t e la s l á p id a s y e p i t a f i o s » , B i r k e n i n c l u y e e n e l r e p e r t o r i o d el
T r a u e r s p ie l « e l p e r j u r i o y l a t r a i c i ó n . . . j u n t o a lo s e n g a ñ o s y lo s e m b u s
t e s » l56\ P e r o l a f i g u r a d e l c o n s e j e r o m a q ^ i n a d o r n o s e m u e v e c o n p le n a
l i b e r t a d e n e l d r a m a d o c t o , c o m o s í e n a q u e U a s p i e z a s p o p u l a r e s , e n las
c u a le s se e n c u e n t r a e n s u e le m e n t o e n c a lid a d d e fig u r a c ó m ic a . A s í « e l
51 Flemming: Andreas Gryphius und die Bühne, loe. cit., p. 221 .

52 Saumaise: Apologie rC?Ja¡e pour Charles 1 [Apología reaipara Carlos i] , loc. d t., p. 25.
53 Lohenstein: Sophonisbe, loe. cit. , p. 11 (i, 322/32 3) ■
54 Lohenstein: Sophonisbe, loe. cit., p. 4 (i, 89).
55 Hau^Wtz: loe. cit. María Stuarda, p. 63 ( v , 75 ss.).
56 Birken: DeutscheRedebind- undDichtkunst, loe. cit., p. 3 2 9 *
• « Son ellos quienes tratan como globos las cabezas de los reyes, quienes juegan con las
coronas como los niños con un aro, quienes consideran los cetros de los príncipes
como bastones de bufón y no tienen más veneración por las libreas de la soberana
magistratura que por meros maniquíes». [n . del T.]
d o cto r B ab ra, u n c o n f u s o ju r i s t a fa v o r ito d e l rey>>. Su s <<golpes de
Estado p o lítico s ju n t o a su fin g id a sim p lic id a d ... c o n fie re n a las escenas
de Estado ^ m o d e sto e n tr e t e n im ie n t o » D e este m o d o , co n el in tri
gante se in c o r p o r a la c o m ic id a d al Trauerspiel, qu e n o será e n éste, sin
em bargo, episód ica. L a c o m ic id a d ^ , m e jo r d ic h o : la p u ra brom a— es la
cara oculta obligad a d el lu to , q u e se h ace n o ta r de vez en cu a n d o co m o el
fo rro de u n v e stid o e n sus b o r d e s , o e n su revés. E n co n s e c u e n c ia , su
represen tan te es in s e p a r a b le d e l d e l lu t o . « N a d a de ira , so m os b u en os
^ ^ ^ os, los señores colegas n u n ca se h a rá n n a d a » ^ 8!, le d irá H answurst*
al « p e rso n a je d e P e lifo n te , t ir a n o de M e s in a » . O b ie n , d e m od o bas
tante ep ig ram ático , e n u n g ra b a d o q u e re p re se n ta u n escen ario sobre el
que se m u e stra n u n g r a c io s o a la iz q u ie r d a y a la d e re c h a u n p r ín c ip e :
« C u a n d o el escen a rio se vacía, / 1 ya n o h a y n i rey n i loco>> R ara vez,
quizás in clu so n u n c a , se h a d a d o c u e n ta la estética especulativa de lo m uy
cerca que la estricta b r o m a se e n c u e n tr a a su vez de lo c ru e l. ¿ Q u ié n no
ha visto a los n iñ o s r e ír d e lo q u e esp a n ta a lo s a d u lto s ? D e q u é m an era
alternan e n el sá d ic o el i n f a n t i li s m o q u e se ríe y el se r a d u lto q u e se
espanta es a q u e llo q u e hay q u e d e s c ifr a r en la fig u r a d e lo s in trig a n tes.
Así lo hace M o n e e n la e s p lé n d id a d e s c r ip c ió n q u e nos o fre ce del picaro
de una o b ra p r o c e d e n t e d el s ig lo XIV q u e tra ta d e la in fa n c ia d e Jesús.
« Q u e e n este p e r s o n a je se e n c u e n tr a el in ic io d e l b u fó n de co rte resulta
bien claro ... ¿ C u á l es e l rasgo fu n d a m e n ta l en el ca rácter de este p e rso
naje? Ju stam en te, el e s c a rn io de la a r r o g a n c ia h u m a n a . Esto es p recisa
mente lo q u e d istin g u e a este p íc a r o d el g ra c io so ya s in in te n c ió n p ro p io
de la época s u b s id íe n t e . H a n ^ rnrst tie n e sin d u d a algo d e in o cu o , pero
este viejo p íca ro a lim e n ta u n e s c a r n io m o r d a z , p r o v o c a tiv o , q u e lo
im pulsa de m o d o c la r ^ n e n te in m e d ia to a c o m e te r u n atro z înfanticidio.
H ay en esto algo d e d ia b ó lic o , y só lo p o r q u e este p íca ro es, p o r así decir,
un pedazo d e d ia b lo fo r m a p a r te n e c e s a r ia m e n te d e esta o b ra , para, en
caso de que eUo resu ltase p o s ib le , im p e ^ ír q u e se c o n su m e la red e n ció n
m ediante el asesinato d e l N iñ o Jesús>>I60^ C o n f o r m e a la secu larización
57 Die Gloireiche M arterJoannes von N epom uck [E lg lorio so mártirJuan N epom uceno]; citado según
Weii, loe. cit., pp. 113 s.
58 Stranitzky: loe. cit., p. 276 (D ie Gestür;de ryrannl9' in der Person de.fl Messinischen Wüttrichs Peli
fonte, 1, 8).
59 Filidor: Trauer- ^Wst- und M isch-Spiele [Trauerspiele, comediasy obras mixtas], loe. cit., frontispicio.
60 Mone en: Schawpiele des Mittelalters, loe. cit., p. 136.
• Ha^ urst, literalmente, Juansalchicha': personaje bufonesco del teatro popular ale
mán. [n. del T.]
d e la s P a s i o n e s q u e v i e n e a p r o d u c i r s e e n e l t e a t r o b ^ r o c o , e l p e r s o n a je
e n c u e s tió n v ie n e a o c u p a r e l p u e s t o d e l d ia b lo . A l p í^ ^ o se r e m o n ta ,
p u e s , t a m b i é n - y q u i z á p r o v o c a d a p o r l a c i t a d a e x p o s i c i ó n d e M o n e - la
c a r a c t e r i z a c i ó n d e l i n t r i g a n t e e n u n a d e s c r i p c i ó n d e la s a c c i o n e s p ^ n c i -
p a le s y d e E s ta d o v ie n e s a s . E n e ^ a s el H ^ ^ ^ u r s t d e la s a c c io n e s d e E sta d o
a p a r e c ía « c o n la s a r m a s d e la i r o n í a y d e la b u r l a , a c o s ^ tu m b r a n d o e n g a
ñ a r a su s c o le g a s - c o m o S c a p in y R i e p l - , y n i s iq u ie r a d u d a b a e n r a im ír
la ^ • e c c i ó n d e la i n t r i g a e n la p ie z a . . . I g u a l q u e a c h ia lm e n t e e n e l te a tro
p r o f a n o , y a e n lo s d r a m a s s a c r o s d e l s i g l o XV h a b ía a s u m id o e l p ic a r o el
p a p e l d e f ig u r a c ó m ic a d e la p ie z a y, l o m i s m o q u e a h o r a , y a se a d a p ta b a
e n t o n c e s p e r f e c t a m e n t e a lo q u e es e l m a r c o d e la o b r a , e je r c ie n d o so b re
e l d e s a r r o ü o d e l a a c c i ó n u n a i n f l u e n c i a d e c a r á c t e r e s e n c i a l » lGd. S ó l o
q u e la p a r t e s e c u n d a r i a n o e s , c o m o e s ta s p a l a b r a s s u g i e r e n , ^ a c o p la
m ie n to d e e le m e n to s m u t u a m e n te h e te r o g é n e o s . La b r o m a m á s c r u e l es
t a n o r i g i n a r i a c o m o la d i v e r s i ó n m á s i n o c u a ; o r i g i n a r i a m e n t e la s d o s
e stá n m u y p r ó x im a s , y ju s t a m e n t e a la fig u r a d e l in t r ig a n t e le d e b e el
T ra u e rsp ie l, q u e a m e n u d o c a m i n a s o b r e z a n c o s , m a n t e n e r e l c o n t a c t o c o n
e l s u e lo n u t r ic io d e e x p e r ie n c ia s i n c r e í b le m e n t e p r o ^ m d a s . P e r o cu a n d o
a m b a s c o s a s , e l l u t o d e l p r í n c i p e y e l b u e n h u m o r d e s u c o n s e j e r o , se
h a l a n ta n e s t r e c h a m e n t e u n id a s , n o es s in o p o r q u e e n e ü a s se r e p r e s e n
ta b a n e n ú lt im a in s t a n c ia la s d o s p r o v i n c i a s d e l r e i n o d e S a t á n . Y e l lu t o ,
c u y a fa ls a s a n t id a d h ace ta n a m e n a z a n te e l p o s ib le h u n d im ie n to del
h o m b r e é tic o , a p a r e c e d e p r o n t o , a p e s a r d e t o d o s u d e s a m p a r o , n o d es
p r o v is to d e e s p e r a n z a e n c o m p a r a c ió n con el b u en h u m o r en el que
a s o m a i n c o n ^ m d i b l e la m u e c a d e l d i a b l o . P o c a s c o s a s m a r c a n ^ n im p la
c a b le m e n te lo s lím ite s e n e l a rte del d ram a b arro co a le m á n c o m o el
h e c h o d e q u e é ste a b a n d o n a r a a l t e a t r o p o p u l a r la p la s m a c ió n d e u n a
r e la c ió n ta n s ig n if ic a t iv a . E n I n g l a t e r r a , e n c a m b i o , S h a k e s p e a r e b asó
fig u r a s c o m o Y a g o y P o lo n i o e n e l e s q u e m a d e l lo c o d e m o n ía c o , y co n
e l l o s p e n e t r a e l L u s t s p i e l * e n e l T r a u e r s p ie l. Y es q u e la u n ió n e n tr e am bas
fo r m a s , q u e a tr a v é s d e m u tu a s t r a n s ic io n e s e s tá n ta n e s tre c h a m e n te
d a s ( n o s ó lo d e s d e e l p ^ t o d e v is t a e m p í r i c o s i n o s e g ú n la l e y d e s u f o r
m a c ió n ) c o m o o p u e s t a s la t r a g e d ia y la c o m e d i a , e s d e t a l ín d o le q u e el
L u s t s p ie l p e n e t r a al in te r io r d e l T r a u e r s p i e l; n u n c a p o d r í a e n c a m b io el
61 Weifi.: loe. cit., p. 48.

• Lust.spiel: a veces traducidapor 'sainete', es palabra compuesta de Lurt (placer, gozo,
alegría, regocijo, júbilo) y Spiel (pieza, representación, actuación, juego). [n. del T.]
Trauerspiel desarroUarse e n el L u s t s p ie l. Esta im a g e n tiene u n sentido buen o:
el L u s ts p ie l d is m in u y e de ta m a ñ o y p o r así d e c ir in g re sa e n el T r a u e r s p ie l.
« Y o , te r re n a c r ia tu r a , o b je t o d e las b r o m a s d e lo m ortal*» l62\ escribe
L oh en stein . D e n u e v o h ay q u e r e c o r d a r a q u í la m in ia tu r iz a c ió n qu e se
p ro d u ce en los q u e s o n o b je t o d e r e f le x ió n . E sta fig u r a có m ic a es sin
duda u n r a z o n a d o r; p e r o e n su r e fle x ió n va a c o n v e rtirse ella m ism a en
una m arion eta. Es m ás, el T r a u e r s p ie l alcan zará su á p ice n o e n sus ejem pla
res o rto d o x o s, s in o c u a n d o , c o n lú d ic a s tr a n s ic io n e s , h a ce q u e en sí
resuene el L u s t s p ie l. D e a h í e l h e c h o d e q u e C a ld e r ó n y Shakespeare crea
ran más s ig n ific a tiv o s T r a u e r s p i e le q u e lo s a le m a n e s d el sig lo X V II, qu e
n u n ca se a p a r ta r o n d e su t ip o e s tr ic t o . P u es ^ L u s r s p ie l y T r a u e r s p ie l gan an
m u á o , y sólo lle g a n a se r p o é tic o s p r o p ia m e n t e h a b la n d o , gracias a u n a
delicada c o n e x ió n s im b ó lic a » |6з1; así d ic e N o v a lis, y c o n eUo, al m en os
p o r lo q u e resp ecta al T r a u e r s p i e l, d a sin d u d a d e Heno e n la verd ad. U na
exigencia q u e verá c u m p lid a d e l m o d o más ex a cto p o r el g e n io de S h a
kespeare: « E n S h akesp eare lo p o é tic o a ltern a ab so lu ta m e n te c o n lo an ti
poètico, la a r m o n ía c o n la d e s a r m o n ía , lo v u lg a r , b a jo y fe o con lo
rom ántico, s u p e rio r y beU o, c o m o lo rea l co n lo fic tic io : es precisam ente
el caso co n trario re sp e cto al T r a u e r s p ie l g r ie g o >>tó*1 • L a graved ad d el dram a
barroco alem án b ie n p o d r ía estar en c o n s e c u e n c ia en tre los pocos rasgos
que cabe exp licar h a c ie n d o r e fe r e n c ia al caso g r ie g o , au n q u e n o p u d iera
en caso d e d u c irse de éste. B a jo la c o n c r e ta in flu e n c ia de Shakes
peare, el S tu rm u n d D r a n g q u iso p o n e r d e n u e v o d e re lie v e el in t e r io r d el
Lustspiel en el seno d e l p r o p io T r a u e r s p ie l, y así, de in m e d ia to , reap areció en
su escena la fig u ra d e l m a q u in a d o r c ó m ic o .
En c o n ju n to , la h is t o r ia de la lit e r a t u r a a le m a n a tra ta la e s tirp e d el

Trauerspiel b a r ro c o , las a c c io n e s p r in c ip a le s y d e E sta d o , el d ram a p r o p io
del S t u n n u n d D r a n g , así c o m o la tra g e d ia d e l d e stin o c o n u n a ru d eza que
no tiene sin d uda fu n d a m e n t o n i e n u n a m e r a in c o m p r e n s ió n n i ta m
poco en ■una d ire cta a n im o s id a d , cu y o o b je to saldrá só lo a la lu z co n los
m ism os fe r m e n to s m e t a fís ic o s q u e r e s u lta n p r o p io s d e esta fo rm a .
Entre el co n ju n to d e los m e n c io n a d o s ^ ^ ^ o p arece m e re ce r más esta
62 Lo hen stein : Blumen, l<x. cit., « H y a c in t h e n » [ « J a c in t o s » ] , p. 47 - (RedenterToodten-KopfHerm1

M e l a t i M adm m [Muertos parlantes-La c a ^ & del señor Matthaus Machner] ).
63 No^valis [ F r ie d r ic h v o n H a r d e n b e r g ] : Schriflen [Escritos], e d . d e j [ a k o b ] M in o r , J e n a ,
1 9 0 7 , v o l. 3, p . 4 .
64 No^valis: loe. r it, p. 2 0 .
ru d eza, qu e in c lu so U ega hasta el d e s p r e c io , q u e e l U ^ n a d o d r ^ a d e l
destin o. L a cual estará ju s tific a d a si se tie n e e n cu en ta el snivel p ro p io de
ciertos p ro d u cto s tard ío s d e este g é n e r o . P e ro la a rg u m e n ta c ió n tradi
cio n a l se basa e n el esquem a d e estos d ra m as, n o e n la frá g il factura que
m u estra n lo s d e ta le s . Y así, es in e v ita b le e x a m in a r la , p u e sto q u e este
esqu em a, tal co m o an tes d e b im o s s e ñ a la r, está tan fir m e m e n te em pa
rentado con el q u e es p r o p io d e l Trauerspiel b a r r o c o q u e se h a d e conce
b ir sin d u d a alguna co m o u n a d e sus v a rie d a d e s. S o b r e to d o e n la obra
de C a ld e r ó n aflora co m o tal m u y c la ra m e n te y d e m an era sig^nificativa.
Im p o sib le será e lu d ir p o r tan to esta flo r e c ie n te p r o ^ n c ia d el d r ^ a con
quejas sobre la supuesta lim it a c ió n d e l q u e es su m á vim o representante,
co m o e n su teo ría d e lo trá g ico trata d e h a cer V o lk e lt n e g a n d o p o r p rin
cip io to d o s lo s a u tén tico s p r o b le m a s q u e su r g e n d e su á m b ito de estu
d io . « N u n c a d e b e o lv id a r s e » , a fir m a , « q u e este a u t o r » se h a la b a
so m etid o « a la p r e s ió n de u n a só lid a fe ca tó lic a y de u n co n ce p to de la
h o n r a q u e estaba e x a g e ra d o h a sta lo a b s u r d o » l6s1^ P e r o ya G oeth e
rep lica fren te a sem ejan tes d iv a ga cio n es: « ¡P ién sese e n Shakespeare y en
C a ld e ró n ! C o m p a r e c e n en c u a n to ir r e p r o c h a b le s ante el su p rem o tri
b u n a l estético, y a u n c u a n d o a lg ú n e x p e r to , d e b id o a cierto s pasajes, se
viera o b lig a d o a critica rlo s d e la fo r m a m ás e n ca rn iz a d a , eü o s señârían
so n r ie n d o u n a im a g e n p r o p ia d e aq u eU a n a c ió n y d e la é p o ca para las
cuales tra b a ja ro n , y acaso c o n e ü o n o só lo se g ra n je a ría n la indulgencia,
sin o q u e, p o r h a b e rse sa b id o a m o ld a r ta n fe liz m e n te a aquellas co n d i
cio n es, se m e re c e ría n o tr o s n u evos la u r e le s » 1661- N o será pu es p a ra dis
c u lp a r lo q u e so n sus c o n d i c i o n a m i e n t o s , sin o p a ra ca p tar de qué
m a n e ra se su strae a e llo s , p o r lo q u e in v ita G o e t h e a q u e se estudie la
o b ra te a tra l d e l e s p a ñ o l. P r e c a u c ió n a d e m á s d e te r m in a n te para una
b u e n a c o m p r e n s ió n d e lo q u e es e l d ra m a d e l d e s tin o . P u es el destino
n o es u n a c o n te c e r d e c a r á c te r p u r a m e n te n a tu r a l, n i ta m p o co p u ra
m e n te h is tó ric o . Sea cu a l fu e r e e l r e v e s tim ie n to , p a g a n o o m itológico,
qu e ad o p te, el d estin o te n d rá sólo se n tid o e n cu a n to catego ría d e la his
toria n a tu ra l e n el e s p íritu d e la te o r ía d e la re sta u ra c ió n q u e es la p ro
p ia d e la C o n t r a r r e f o r m a . E ste es el p o d e r e le m e n ta l q u e ejercerá la
65 V o lk e lt: loe. cit., p. 4 6 0 .

66 G o e th e : Séimtliche Werke [Obras completas], e d i c i ó n d e l j u b i l e o , loe. cit., vol. 3 4 : Schriflen:tUr
Kunst, 2 [Escritos sobre arte, 2 ] , p p . 1 6 5 s- (RameausNeffe, Ein Dialogvon Diderot; .Anm er^rngen
[Elsobrino de Rameau, u n d iá lo g o d e D id e r o t ; o b s e r v a c io n e s ] ) .
naturaleza sobre u n a c o n te c e r h is tó r ic o q u e n o es d el to d o , él, n atu ra
leza, ya que la c o n d ic ió n d e c r ia tu ra sigu e r e fle ja n d o todavía el sol de la
gracia. P ero en el ch arco d e la cu lp a a d á n ica se r e p ro d u c e su reverbera
ción. Pues n o es e n sí fatal el in e lu c ta b le e n c a d e n a m ie n to de la's causas.
Por m u cho qu e se lo p u e d a r e p e t ir , n u n c a se rá v e rd a d q u e al d ra m a
turgo pueda co m p e tirle la tarea d e p re se n ta r e n el tea tro el desarroUo de
un aco n tecer c o m o si fu e r a c a u s a lm e n te n e c e s a r io . ¿ C ó m o p o d r ía el
arte hacer tal h in c a p ié e n u n a tesis r e sp e c to d e la cu a l el d eterm in ism o
pueda actuar corno d e f e n s o r ? L a s d e t e r m in a c io n e s filo s ó fic a s que se
incluyen en la o b r a d e arte s o n sin d u d a las q u e se r e fie r e n al sen tid o
que tien e la existen cia, y las d o c tr in a s d e la fa c tic id a d c o n fo r m e a leyes
naturales q u e se im p o n e n al c u r s o d el m u n d o , a u n q u e se r e fie r a n a él
en su totalid ad , r e s u lta n e n te r a m e n t e irr e le v a n te s . L a c o n c e p c ió n del
d eterm in ism o n o p u e d e d e t e r m in a r en m o d o a lg u n o n in g u n a fo rm a
artística. D is tin ta es la id e a de d e s tin o , cuyo m o tiv o h a b ría que buscar
en u n sen tido etern o c o r r e s p o n d ie n te a tal d e te rrn in id a d . A p a rtir de él
no tiene ésta n in g u n a n e c e s id a d de c o n s u m a r s e d e a c u e rd o co n leyes
naturales; p o rq u e d ic h o s e n tid o , q u e n o se e n c u e n tr a e n la in elu ctab ili-
dad fáctica, p o d r ía d e ig u a l m o d o s e ñ a la r lo u n m ila g ro . E l n ú cle o de la
idea de d estin o es más b ie n la c o n v ic c ió n de qu e la cu lp a , q u e , e n este
contexto, es sie m p re c u lp a de la s c r ia tu r a s —o q u e , d ic h o e n té rm in o s
cristianos, co n s iste e n e l p e c a d o o r i g i n a l —, n o es ética in fr a c c ió n de
quien actúa, p o r más que a través de u n a m a n ife s ta c ió n de carácter fugaz
desencadene la ca u sa lid ad co rn o in s tr u m e n t o de fatalidad es que se des
envuelven im p a r a b le s . E l d e s t in o es la e n t e le q u ia d e l a c o n te c e r e n el
campo de la cu lp a , lo cu a l c a r a c t e r iz a e n c o n s e c u e n c ia u n ca m p o de
fuerzas aislado e n el q u e to d o lo in t e n c io n a l y a ccid e n ta l se v a n in te n si
f i c a d o de tal m o d o q u e los e n re d o s , la h o n r a p o r e je m p lo , d elatan en
su paradójica v e h e m e n c ia el h e c h o de q u e esa o b ra h a sido galvanizada
por un destin o . P o r lo ta n to , se ría r a d ic a lm e n te falso d ecir: « C u a n d o
afrontam os azares im p r o b a b le s , s it u a c io n e s a la m b ica d a s o in trigas
dem asiado c o m p lic a d a s . . . , la im p r e s ió n de fa ta lid a d . .. se desva
nece» 1671• Pues las c o m b in a c io n e s más rem o ta s, qu e n o p o seen n ada de
naturales, so n p r e cisa m e n te las q u e c o r r e s p o n d e n a los distintos desti
nos en los distintos ca m p o s d el a c o n te c e r . P ero a la tragedia d el destino
alemana le faltaba u n ca m p o d e tales id e as, tal c o m o lo exige la re p re -
67 Volkelt: /oe. át., p. 125.

s e n ta c ió n d e l d e s t in o . La i n t e n c i ó n t e o l ó g i c a d e ^ n W e r n e r n o p o d ía
s u p l i r e n n ^ in g ú n ^ o la a u s e n c i a d e a q u e l l a c o n v e n c i ó n e s p e c ífic a m e n te
p a g a n o -c a tó lic a q u e e n e l te a tr o d e C a ld e r ó n s o m e te lo s p e q u e ñ o s co m
p le jo s d e la v id a a la a c c i ó n d e u n d e s t in o a s tr a l o m á g ic o . P e ro e n el
d r^ am a d e l e s p a ñ o l , e n c a m b i o , s e d e s p l i e g a e l d e s u n o e n c a l i d a d d e e s p í
r i t u e le m e n t a l d e la h is t o r ia , s i e n d o p o r t a n t o ló g i c o q u e s ó lo e l re y , q u e
e s t a m b i é n e l g r a n r e s t a u r a d o r d e l o r d e n p e r t u r b a d o d e l a c r e a c i ó n , se a
c a p a z d e a p l a c a r l o . A s t r a l d e s t i n o y s o b e r a n a m a j e s t a d : s o n s in d u d a lo s
p o l o s q u e p o s e e e l m u n d o c a l d e r o n i a n o . E n c a m b i o , e l T r a u e rsp ie l a le m á n
d e l b a r r o c o se d is t in g u e p o r s u g r a n p o b r e z a d e id e a s n o c r is tia n a s . Y
p o r eso m is m o ¡ c a s i se e s ta r ía t e n t a d o d e d e c ir : s ó lo p o r e s ^ n o con -
s ^ u ió lle g a r a lo q u e es e l d r^ rn a d e l d e s t i n o . U ^ r n a la a te n c ió n e n e sp e
c ia l v e r h a s ta q u é p u n t o l o a s t r o l ó g i c o q u e d a a q u í d e s p la z a d o p o r la re s
p e t a b l e c r i s t i a n d a d . C u a n d o e l M a s i n i s s a d e L o h e n s t e i n o b s e r v a : « A lo s
i n f l u j o s d e l c i e l o n a d i e e s c a p a z d e s o b r e p o n e r s e » 1681 o c u a n d o l a « c o n
j u n c i ó n d e e s tr e lla s y d e á n i m o s » e v o c a p o r e j e m p l o la s d o c t r in a s e g ip
c i a s s o b r e l a d e p e n d e n c i a d e l a n a t u r a l e z a c o n r e s p e c t o a l c u r s o d e lo s
a s t r o s 169' , n o d e j a d e s e r u n e l e m e n t o t a n a i s l a d o c o m o i d e o l ó g i c o . E n
c a m b i o , l a E d a d M e d i a - e n c l a r o p a r a l e l o a a q u e l e r r o r c o m e t i d o p o r la
c r í t i c a m o d e r n a , q u e s i t ú a e l d r a m a d e l d e s t i n o b a j o l a p e r s p e c t i v a d e lo
t r á g i c o — b u s c a b a la f a t a l i d a d d e lo a s t r o l ó g i c o c o n c r e t a m e n t e e n la tr a
g e d ia g r ie g a . A é sta e n e l s ig lo X I H i l d e b e r t o d e T o u r s * « la ju z g a e n te
ra m e n te e n e l s e n tid o d e la c a r ic a t u r a q u e h iz o d e e lla la c o n c e p c ió n
m o d e r n a q u e s e e x p r e s a m e d i a n t e l a 't r a g e d i a d e l d e s t i n o ’ . A s a b e r , e n su
a c e p c i ó n g r o s e r a m e n t e m e ^ c á n ic a o , c o m o e n t o n c e s s e c o n c e b í a e n g e n e
r a l d e a c u e r d o c o n la im a g e n q u e e r a p r o p i a d e la a n t ig u a c o n c e p c ió n
p a g a n a d e l m u n d o : l a a c e p c i ó n a s t r o l ó g i c a . A s í , H i l d e b e r t o l l ^ n a ’ liber
m a t h e m a t i c a '* * a s u l i b r e e l a b o r a c i ó n ( d e s g r a c i a d a m e n t e in a c a b a d a ) d el
p r o b l e m a d e E d i p o > > 17° ' .
68 L o h e n s te in : Sophonisbe, loe. cit., p. 65 (IV , 2 4 2 ) .

69 C f r . L o h e n s te in : Blumen, loe. cit., « R o s e n » [ « R o s a s » ] , p p . 1 3 0 s. (VereinbarungderSteme
und der Gemüther [Conjunción de las estrellas} los ánim os]).
* H ild e b e r t d e L a v a r d in ( 1 0 5 6 - 1 1 3 3 ) : o b is p o d e M a n s ( 1 0 9 6 ) y a rzo b isp o de Tours
( 1 1 2 5 ) , f u e a u t o r d e s e r m o n e s , j u n t o a v id a d e s a n to s y p o e m a s , a lg u n o s de eUos
au tén ticos p a n e g ír ic o s d e la R o m a p a g an a y la c ris tia n a . [n . d e l T .]
** T é n g a s e a q u í e n c u e n t a la d o b le a c e p c ió n q u e t ie n e mathematica e n latín : 'matemáticas'
y 'a s tro lo g ia ’ . [n . d e l T .]
70 K a r l B o rin s k i: D ieA ntike in Poetik und Kunsttheorie von Ausgang des klassischen Altertums bis aufGot-
the und Wilhelm von Humboldt. 1 Mittelalter, Renaissance, Barock [LosanfWuosen la poéticay la teoría del
El destino co rre al e n c u e n tr o de la m u e rte . P ero ésta n o es castigo, sino
expiación, u n a e x p r e sió n d e la s u je c ió n d e la vid a cu lp ab iliza d a bajo el
p redom inio de la ley d e lo n a tu ra l. E n el d e stin o y e n el dram a d el des
tino se en cu en tra e n su e le m e n to aqueU a c u lp a e n to r n o de la cual se ha
articulado a m e n u d o la t e o r ía d e lo t r á g ic o . P e r o , ad em á s, esa culpa
que, según los a n tig u o s estatu to s, d e b ía r e ca e r so b re el h o m b re a través
de la desgracia, la a su m e u n h é r o e s o b r e sí y en su in t e r io r en el curso
del suceso trá g ic o . A l r e fle ja r la en la a u t o c o n s c ie n c ia , escap ará a su
férula d em ón ica. C u a n d o en lo s h é r o e s trá g ic o s se h a b u scad o « c o n s
ciencia de la d ia lé c tic a d e su d e s t in o » , c u a n d o e n las r e fle x io n e s trá g i
cas se ha e n c o n tra d o u n a f o r m a d e « r a c io n a lis m o m ístico*» l7I\ quizás
a lo que con ello se haya esta d o a lu d ie n d o - p e s e a qu e el co n texto p e r
mite dudarlo y hace q u e las p a lab ras sean su m a m e n te p rob lem áticas— sea
a la nueva culpa, a la c u lp a trá g ic a , d e l h é r o e . P a ra d ó jic a co m o todas las
m anifestaciones p r o p ia s d el o r d e n tr á g ic o , ésta n o co n siste sin o en la
orguUosa c o n s c ie n c ia de c u lp a en la q u e lo h e r o ic o se sustrae a la a él
atribuida serv id u m b re d el 'in o c e n t e ’ re sp e c to d e la cu lp a d e m ó n ic a . En
el sentido p ro p io d el h é r o e trá g ic o y s ó lo e n éste vale a q u ello que Lukács
afirma: « V isto d esd e fu e r a , n o h a y c u lp a a lg u n a , y n o p u e d e h aberla;
cada cual ve la cu lp a d el o t r o c o m o e m b ro U o y azar, c o m o algo q u e con
el más p eq u eñ o c a m b io d e u n s o p lo d e v ie n to h a b ría p o d id o ser de otra
manera. P ero m e d ia n te la c u lp a e l h o m b r e d ic e sí a c u a n to le ha o c u
rrido ... Los h o m b re s eleva d o s ... n o d e ja n q u e se p ie r d a n a d a qu e haya
pertenecido en a lg u n a o c a s ió n a su v id a : p o r eso t ie n e n la tra g ed ia
como su p r iv ile g io » l7ïl. T o d o lo c u a l v ie n e a ser v a r ia c ió n de la célebre
frase de H egel, se gú n la cu a l « L a h o n r a de los g ra n d e s caracteres c o n
siste en ser c u lp a b le » *. É sta es sie m p r e la c u lp a de lo s cu lp ab les n o p o r
la acción sin o p o r la v o lu n t a d , m ie n t r a s q u e e n el c a m p o d e l d e stin o
demónico el acto n o es n a d a sin o a q u e llo c u y o azar sa rd ó n ico arrastra a
los inocentes al a b ism o d e u n a c u lp a de ca rá c te r g e n e r a l[?з1^ L a antigua
maldición, hered ad a a lo largo d e g e n e r a c io n e s, se co n vierte en ^ bien
arft desde el comientO de la antigüedad clásica hasta Goethey Wilhelm von Humboldt. I: Edad Media, Renaci
miento, Barroco], Leipzig, 1914 (Das Erbe der Alten, Schriften über W&sen und Wlrkungder Antike
[Lahermciade la an^fiedad. ^ w t o s sobre la esenciay la influencia de los anf\guos]).
71 L^ ukács: loe. cit., pp. 352 s. [ed. esp. cit.: p. 260].
72 L^ ilics: loe. cit., pp. 355 s. [ed. esp. cit.: pp. 261 s.].
• Cfr. GeorgWilhelm Friedrich Hegel: Vorlesungen überdie Asthetik, Berlín, 1985, p. 566
[ed. êsp.: Ltccionessobrelaestética, Torrejón de Ardoz, 1989, p. 869]. [n . del T.]
i n t e r i o r e n la p o e s ía t r á g ic a , u n b ie n a u to e n co n tra d o d e l p e r s o n a je
h e r o i c o . D e ese m o d o se e x t in g u e . P e r o s u e f e c t o , e n c ^ n b i o , se h a ce
s e n t i r e n e l d r a m a d e l d e s t i n o , y d e e s t e m o d o , e n ^ n a a cla ra d i f e r e n c i a
c i ó n d e l a t r a g e d i a r e s p e c t o a l T r a u e r s p ie l, s e a c l a r a l a o b s e r v a c i ó n d e q u e l o
t r á g i c o ’ n o s u e le c i r c u l a r « d e a c á p a r a a ü á c o m o ^ n e s p í r i t u in c o n s t a n t e
e n t r e l o s p e r s o n a j e s d e l a s ' t r a g e d i a s ' s a n g r i e n t a s » t7"'^ « E l s u j e t o d e l
d e s t i n o e s i n d e t e r m i n a b l e » [7sl. D e q u e e l T r a u e r s p ie l n o c o n o z c a h é r o e
a lg u n o , s in o s ó lo su s c o n s t e la c io n e s . La m a y o r ía d e lo s p e r s o n a je s p r in
c ip a le s q u e se e n c u e n t r a n e n t a n t o s d r a m a s b a r r o c o s - L e ó n y B a lb o e n
L e ó n d e A r m e n ia , C a t a l i n a y e l s h a A b á s e n C a t a lin a d e G e o r g ia , C a r d e n i o y
C e l i n d a e n e l d r a m a d e ig u a l n o m b r e , N e r ó n y .A g r ip in a , y M a s in is s a y
S o fo n is b a e n L o h e n s t e in - n o s o n tr á g ic o s , p e r o s e a d a p t a n b i e n a la
tr is te z a p r o p i a d e ese e s p e c t á c u lo .
E l h a d o y a n o s ó l o s e r e p a r t e e n t r e l o s p e r s o n a j e s , s i n o q u e o p e r a ^tam
b i é n s o b r e la s c o s a s . « C a r a c t e r í s t i c o d e l a s t r a g e d i a s d e l d e s t i n o n o es
m e r a m e n t e la h e r e n c i a d e u n a m a l d i c i ó n o d e u n a c u lp a a lo la r g o de
g e n e r a c i o n e s , s i n o t a m b i é n s u v i n c u l a c i ó n a . . . u n f a t a l a c c e s o r i o » " 61.
P u e s s o b r e la v i d a h u m a n a , u n a v e z r e d u c i d a a l a c o n d i c i ó n d e m e r a c r ia
t u r a , t a m b i é n a d q u i e r e p o d e r la v i d a d e la s c o s a s m u e r t a s e n a p a r ie n c ia .
S u e f ic a c ia e n la e s f e r a d e la c u l p a b i l i z a c i ó n e s la m e n s a j e r a d e la m u e rte .
E l a p a s io n a d o m o v im ie n t o d e la v id a d e la s c r ia t u r a s e n e l h o m b r e - o ,
e n u n a p a la b r a : la m i s m a p a s i ó n — p o n e p u e s e n a c c i ó n e l f a t a l a c c e s o r io ,
e l c u a l n o es o t r a c o s a q u e la a g u ja d e s is m ó g r a f o q u e r e g is tr a c o n a c t i
t u d s u s m o v im ie n t o s . B a jo la c o m ú n le y d e l d e s t i n o , e n e l d r a m a del
d e s t i n o s e e x p r e s a l a n a t u r a l e z a d e l h o m b r e a t r a v é s d e u n a p a s i ó n c ie g a ,
l o m i s m o q u e l a n a t u r a l e z a d e l a s c o s a s s e e x p r e s a m e d i a n t e e l c i e g o âzar.
U n a le y q u e a p a r e c e r á t a n t o m á s c la r a c u a n t o m á s a d e c u a d o se a e l in s -
73 Cfr. W a lt e r Benjamin: «Zur ^xitik der Gewalt>>, enArchivforSo,tialwissenschafiundSorjal-

47 [Archivodesociologíay política social, 47] (1920-1921), p. 828 (cuaderno 3; agosto
politik,
de 1921) [ed. esp.: «Para una crítica de l a violencia», en Para una cnñcadela violenciay otros
ensgios. fluminaciones /V, Taurus, Madrid, 2 0 0 1 , p. 3 9 ].
74 Ehrenberg: loe. cit., vol. 2 : Tragadie und K r e ^ , p. 5 3 *
75 Benjamín: «Schicksal und Charakter>>, loe. cit., p. 192. [ed. esp. cit.: p. 206]. —Cfr.
en general Benjamín: Goethes Wahlverwandtschaften, loe. cit., pp. 98 ss. [supra, pp. 167 ss.];
asimismo, Benjamín: «Schicksal und Charakter>>, loe. cit., pp. 189-192. [ed. esp. cit.:
pp. 203-206].
76 Minor: loe. cit., pp. 75 s.
tr u m e n to d e r e g i s t r o . D e a h í q u e n o r e s u lt e i n d i f e r e n t e s i, c o m o e n t a n
to s d r a m a s d e l d e s t i n o a le m a n e s , un a c c e s o r io p o b r e y m i s e r a b l e se
im p o n e a l p e r s e g u id o c o n m e z q u i n o s e n r e d o s o s i, c o m o s u c e d e e n C a l
d e r ó n , s o n m á s b i e n m o t i v o s p r i m o r d i a l e s l o q u e s a le n a la lu z e n ta l
lu g a r . L a v e r d a d p r o p i a d e l a o b s e r v a c i ó n d e A . W . S c h l e g e l d e q u e n o
c o n o c ía a « n i n g ú n d r a m a t u r g o q u e h u b i e r a s a b i d o p o e t i z a r ta n b i e n e l
e f e c t o » 1771 s e n o s e v i d e n c i a e n e s t e c o n t e x t o . C a l d e r ó n f u e m a e s t r o e n
e s ta f a c e t a , p o r q u e e l e f e c t o es s in d u d a n e c e s id a d in t e r n a d e s u fo r m a
m ás p r o p i a , a s a b e r , e l d r a m a d e l d e s t i n o . Y la m is te r io s a e x te r io r id a d
d e d ic h o a u t o r n o c o n s is t e t a n t o en có m o e n lo s e n r e d o s p r e s e n te s e n
su s d r a m a s d e l d e s t i n o e l a c c e s o r i o c o n t i n ú a a f i r m á n d o s e v i r t u o s í s t i c a -
m en te e n p r im e r p la n o , c u a n to en la e x a c t i t u d con q u e la s m is m a s
p a s io n e s a s u m e n l a n a t u r a l e z a d e l o s a c c e s o r i o s . D e e s t a m a n e r a , e n u n a
t r a g e d ia d e c e l o s e l p u ñ a l s e h a c e u n o c o n a q u e l l a s p a s i o n e s q u e l o g u í a n ,
p o r q u e e n C a l d e r ó n lo s c e l o s s o n t a n c o r t a n t e s y m a n e j a b le s c o m o lo es
u n p u ñ a l. T o d a la m a e s t r í a d e l e s c r i t o r r a d i c a e n la s u p r e m a e x a c t it u d
co n q u e e n u n a p ie z a c o r n o e l d r a m a d e H e r o d e s * e m a n c ip a a la p a s ió n
d el m o tiv o p s i c o l ó g i c o d e l a a c c i ó n q u e e l l e c t o r m o d e r n o b u s c a e n é sta .
A lg o s o b r e l o c u a l s e h a U a m a d o l a a t e n c i ó n s o l a m e n t e p a r a r e c h a z a r l o .
« Lo n a t u r a l h a b r ía s i d o m o t i v a r la m u e r t e d e M a r i e n e e n lo s c e lo s d e
H ero d es. La s o l u c i ó n se i m p o n í a i n c l u s o c o n u n a f u e r z a c o e r c i t i v a , y la
in te n c io n a lid a d c o n q u e C a l d e r ó n s e o p u s o a e lla a f i n d e d a r a la 't r a
g e d ia d e l d e s t i n o ’ l a c o n c l u s i ó n q u e le c o r r e s p o n d í a n o s r e s u lta e v i
d e n t e » 17,1. A l g o q u e e s a s í p o r c u a n t o H e r o d e s n o m a ta p o r c e lo s a su
esp osa, s in o q u e e lla m u e r e de s u s c e lo s . A tr a v é s d e lo s c e lo s H e r o d e s
se e n c u e n t r a s o m e t i d o a l d e s t i n o , y é s t e se s ir v e d e e llo s e n s u e s fe r a
c o m o d e la i n f la m a d a n a t u r a l e z a del h o m b re, n o d e d is tin to m o d o a
c o m o se s ir v e d e l p u ñ a l p a r a e l d e s a s t r e y a u n c o m o s ig n o d e l d e s a s tr e .
E n c u a n to d e s c o m p o s ic ió n d e l a c o n t e c e r e n e le m e n to s fr a g m e n ta d o s
co m o co sas, e l a za r c o r r e s p o n d e p e r fe c ta m e n t e a l s e n tid o p r o p io d e l
a c c e s o r io . A s í, e l a c c e s o r i o es e l c r ite r io d e la a u t é n t ic a d r a m a tu r g ia
r o m á n tic a d e l d e s t i n o a l d is tin g u ir s e de la tr a g e d ia a n t i g u a , la c u a l
r e n u n c ia e n l o m á s p r o ^ m d o a t o d o o r d e n a m i e n t o d e l d e s t in o .
77 А^^Л Wilhelm Sichlegel: Séimtliche Werke [Obras completas], vol. 6 , loe. cit., p. З 1^.
78 P(eter) Berens: « Calderons Sîûalstragodie» [<<Las tragedias del destino de Cal
derón»], en Romanische Forschungen [In^^vestigacionesrománicas] 3 9 Ü 9 2 6 ), pp. 55 s.
• Con eUo se refiere a El mg>or monstruo los celos. [n. del T.]
L a tr a g e d ia d e l d e s tin o e stá e s b o z a d a e n e l T r a u e r s p i e l. E n t r e e l l a y e l
d ra m a b a r r o c o a le m á n n o h a y d e h e c h o o t r a c o s a q u e la in tr o d u c c ió n
d e l a c c e s o r i o . E n c a m b i o e n s u e x c l u s i ó n s e h a c e p a t e n t e ^ un a a u t é n t i c a
i n f l u e n c i a d e la a n t i g ü e d a d , u n r a s g o r e n a c e n t is t a si se q u ie r e . P u es
p o c a s c o s a s d i s t i n g u e n c o n m a y o r a g u d e z a l a p o s t e r i o r d r a m a ^ t u r g ia d e la
a n t ig u a q u e e l h e c h o d e q u e e n é sta n o h a y a lu g a r p a r a e l m u n d o p r o
f a n o d e la s c o s a s . Y a lg o p a r e c i d o e s t a m b i é n v á lid o p a r a e l C la s ic is m o
del B a rro co e n A l e m a n i a . M a s s i la t r a g e d i a se e n c u e n t r a t o t a l m e n t e
d e s lig a d a d e l m u n d o d e la s c o s a s , é s t e se e l e v a o m i n o s o s o b r e e l h o r i
z o n t e d e l T r a u e r s p i e l. L a f u n c i ó n d e la e r u d i c i ó n con e l f á r r a g o d e su s
n o t a s e s s e ñ a l a r l a o p r e s i ó n q u e e j e r c e n s o b r e l a a c c i ó n l a s c o s a s r e a le s .
P e r o la f o r m a e l a b o r a d a d e l d r a m a d e l d e s t i n o n o c a b e a b s t r a e r ía d e l
a c c e s o r io . S ó lo q u e j u n t o a e s t o e n é l s e h a U a n l o s s u e ñ o s , la s a p a r ic io
n e s d e lo s e s p í r i t u s , l o s t e r r o r e s p r o p i o s d e l f i n a l , t o d o lo c u a l y a se
c u e n t a e n t r e la s c o m p o n e n t e s o b l i g a d a s d e s u f o r m a f u n d a m e n t a l, el
T r a u e r s p ie l. E n u n c í r c u l o m á s a m p l i o o m á s e s t r e c h o , a g r u p a d a s e n t o r n o
d e la m u e r t e , a q u e l l a s c o m p o n e n t e s se d e s a r r o l l a n p l e n a m e n t e e n e l
B arro co e n t a n t o s o n la s d e l m á s a llá , r e la c i o n a d a s s o b r e t o d o c o n el
tie m p o , e n c o n tr a s te con la s d e l m á s a c á , e s p a c ia le s p r e d o m in a n t e
m e n te , q u e s o n p r o p ia s d e l m u n d o d e la s c o s a s . G r y p h i u s e n p a r tic u la r
c o n c e d e r ía e l m á x im o v a lo r a t o d o lo c o n e c t a d o c o n lo s e s p ír it u s . A él
d e b e e l a l e m á n l a m a r a v i l . o s a t r a n s p o s i c i ó n d e l d e u s e x m a c h in a q u e s e c o n
t ie n e e n la s s i g u i e n t e s f r a s e s : « S i le p a r e c i e r a r a r o a a lg u i e n q u e n o s
o tro s n o s a q u e m o s c o m o lo s a n tig u o s u n d io s d e la tr a m o y a , s in o u n
e s p ír it u d e la t u m b a , q u e p i e n s e e n lo q u e u n a y o t r a v e z s e h a e s c r ito
s o b r e l o s e s p e c t r o s » l79^ A s í , é l m i s m o c o n f i ó o q u i s o c o n f i a r s u s id e a s
s o b r e e s t a s c o s a s a u n t r a t a d o D e s p e c t r is , p o r m á s q u e s o b r e é l n a d a h a y a
s e g u r o . A la s a p a r i c i o n e s d e e s p í r i t u s se a ñ a d e n u n o s s u e ñ o s p r o f é t ic o s
d e c a r á c te r casi o b lig a t o r io , c o n c u y o r e l a t o a lg u n a s v e c e s c o m ie n z a el
d r a m a c o m o c o n u n p r ó l o g o , p o r m á s q u e h a b i t u a l m e n t e a n u n c i e n su
fin a l a lo s t ir a n o s . L o s d r a m a t u r g o s d e e n t o n c e s q u iz á c r e y e r o n in tr o
d u c i r d e e sta m a n e r a e l o r á c u lo g r ie g o en e l te a tro a l e m á n ; e n e s te
p u n t o e s t a m b i é n d e r e l e v a n c i a s e ñ a l a r s u p e r t e n e n c i a n a t u r a l a l á m b ito
p r o p i o d e l d e s t i n o , e n l o c u a l s ó l o p u e d e n e s t a r e m p a r e n t a d o s c ie r to s
o r á c u lo s d e lo s a n t i g u o s g r i e g o s , m u y e s p e c i a lm e n t e lo s t e lú r ic o s . E n
79 G ^ p h iu s : loe. cit., p. 2 6 5 (Cardenio und Celinde, p r ó lo g o ) .

cambio, la su p o sició n d e q u e el s ig n ific a d o d e esto s su eñ o s consistiría
en el hecho de que el « e s p e c ta d o r [se vería] in d u c id o a u n a com para
ción intelectual de la a c c ió n co n su p r o p ia a n tic ip a c ió n m etafó rica » lSo1
no es más q u e u n d e v a n e o in te le c tu a lis ta . P ues la n o c h e , segú n lo
patentizan las a p aricio n es o n ír ic a s y lo s efe cto s de espectros, desem peña
aquí un gran papel. Y ta m b ié n d esd e a q u í hay sólo u n paso al dram a del
destino, provisto de sus pasajes d o m in a n te s de la h o ra e n que aparecen
los espíritus. E l C a r l o s E s t u a r d o de G r y p h iu s y la A g r ip in a de L o h e n ste in
com ienzan a m e d ia n o c h e ; y a u n o tr o s n o só lo tr a n s c u r re n de n o ch e,
como a m en u d o lo ex igía la u n id a d de tie m p o , sin o q u e, co m o en los
casos de Ú ó n d e A n n e n i a , C a r d e n i o y C e li n d a y E p ic h a r is , to m a n de ella prestada
la atm ósfera p o é tic a e n g ra n d e s escen a s. L a v in c u la c ió n d el a co n tecer
dramático c o n la n o c h e , y e n p a rtic u la r c o n la m e d ia n o c h e , tie n e b u e
nas razones, sien d o m u y e x te n d id a la id e a de q u e a esa h o ra el tiem po se
suspende com o si fu e r a el fiel de u n a b a lan za . A h o r a b ie n , dado que el
destino, verd ad ero o r d e n a m ie n t o d e l e te r n o r e t o r n o , só lo im p ro p ia
mente, es d ecir, p a ra s ita ria m e n te , p u e d e d e fin ir s e c o m o tem p o ra l l8l),
sus m anifestaciones b u sca n sie m p re el tie m p o - e s p a c io . A sí, se sitúan en
la m edianoche c o m o la cla ra b o y a en cu y o m a r c o se ap arece una y otra
vez la misma im agen esp ectral. P ero el a b ism o existen te en tre la tragedia
y el Trauerspiel se ilu m in a hasta sus p r o fu n d id a d e s si se lee de m anera te r
m inológicam ente rig u ro sa la o b s e r v a c ió n d e l .Abbé B ossu *, a u to r de u n
Traité su r la p o é s ie é p i q u e , s e g ú n p u e d e e n c o n t r a r s e c ita d a en J e a n Paul:
« ninguna tragedia debe tra n s c u r r ir d e n o c h e » . L a lu z d iu rn a qu e exige
la acción trágica se o p o n e a esa h o r a de lo s e s p íritu s en lo s T r a u e r s p ie le .
«H e aquí la h o ra de lo s e sp e ctro s d e la n o c h e , 1 e n la cu a l bostezan los

sepulcros, y el m ism o in f ie r n o 1 exh ala sobre e l m u n d o su peste*» I8al. El
mundo de los espíritus carece de h isto ria , y a él se Ueva el T r a u e rsp ie l a sus
SO KoliU: loe. cit., p. 163.

81 Cfr. Benjamin: «Schicksal und Charakter>>, loe. cit., p . 192 [ed. esp. cit.: p. 206].
82 William S^h.akespeare: Dramatische Werke [Obras dramáticas], según la traducción de August
Wilhelm Schlegel y Ludwig Tieck, cuidadosamente revisada y en parte reelaborada,
pro^rta de introducciones y de notas, bajo la redacción de H[ermann] Ulrici, editadas
a través de la Sociedad shakespeareana de Alemania, 6. Vol. 2, en edición nuevamente
revisada, Berlín, 1877, p. 98 (Hamlet, 111, 2 ) [ed. esp.: Hamlet, príncipe de Dinamarca, en
Obras completas, Ag\^^, Madrid, 1978 , vol. 11, p. 258].
• René le B o^ , conocido como el .Abad Bossu (1631-1680): famoso crítico litera-
río francés. En el Tratado aquí citado por Benjamín, publicado en 1675, defendía a
los p^ncipios poéticos de Âristótéles. [n . del T.]
asesin a d o s. « A y de m í, m u e r o , sí, sí, m a ld it o , m u e r o , p e r o has de
se g u ir te m ie n d o m i v e ^ ^ ^ ^ : in c lu so b a jo tie r r a se ^ guiré s ie n d o t u en e
m igo a c é r rim o y la fu r ia v e n g a d o ra d e l r e in o d e M e sin a . H a r é tem blar
tu tr o n o , desasosegaré tu n u p c ia l le c h o , tu a m o r y tu c o n te n to , e ^ in fli
g iré c o n m i ira to d o el d a ñ o p o s ib le al rey y al r e in o » C o n razón s e
ha observad o e n el T r a u e r s p ie l p resh a k esp ea rea n o de los in gleses q u e « n o
tie n e u n fin a l p r o p ia m e n te d ic h o , sin o q u e sig u e flu y e n d o i n d e b i d a
m e n te » P ero esto vale para el T r a u e r s p ie l e n g e n e r a l; p u e s su co n clu
sión n o m arca el ^ ^ a l de u n a é p o ca , c o m o su ced e p a ten tem en te, e n
sentido h istó rico e in d iv id u a l, al p r o d u c ir s e la m u erte d e l h éro e trágico.
D ic h o sen tid o in d iv id u a l - a l cu a l se a grega e l h is tó ric o d e l ^ n d el mito
se caracteriza con las p a la b ra s se g ú n las cu a les la vida trá g ica es « la vida
más exclu sivam ente c ism u n d a n a de to d a s. Y p o r eso su lím ite vital ha de
fu n d irse sie m p re c o n la m u e rte ... Para la tra g e d ia , la m u e rte l^ímite
en s í - es una rea lid a d sie m p re in m a n e n te , q u e está lig a d a in d iso lu b le
m en te a cada u n o de sus a c o n t e c im ie n t o s » [8sl- N o es ex tra ñ o qu e la
m u erte, qu e en cu a n to fig u ra d e la vida trá g ic a es ^ n d estin o individual,
aparezca sin em b a rg o e n ta n to q u e d e s tin o c o le c tiv o , co m o si convocara
a to d o s lo s p a r tíc ip e s a n te el s u p r e m o t r ib u n a l: « D e n t r o de tres días
d e b e n som eterse a j u ic io , 1 pu es están c o n v o c a d o s a n te el tro n o de Dios;
1 dejad ah ora q u e p ie n s e n e n c ó m o d e fe n d e r s e » [861- S i e n su 'in m ortali
d a d ’ e l h é r o e trá g ico n o salva la v id a sin o tan s ó lo e l n o m b r e , los perso
najes d el T r a u e r s p ie l n o p ie r d e n co n la m u e r te m ás q u e la n o m in a d a in d i
v id u alid a d , n o la fu e r z a v ita l d e su p a p e l, q u e revive e n e l m u n d o de los
esp íritu s. « A o tr o sin d u d a se le p u e d e o c u r r i r tra za r u n Fortimbrás des
pués de u n H a m le t; n a d ie m e p u e d e i m p e d i r e n e fe c to q u e haga que
tod o s los p erso n a jes se r e ú n a n d e n u e v o e n el in fie r n o o e n el cielo, que
de nuevo a ju ste n cu e n ta s m u tu a m e n t e » 1871 • A l a u to r d e la observación
se le h a escapado qu e eso estará c o n d ic io n a d o p o r la ley d el T rau erspiel, de
n in g ú n m o d o p o r la o b r a m e n c io n a d a , y a ú n m u c h o m en o s p o r su
83 S tra n itz k y : ioc. cit., p . 3 2 2 (D ie Gestün;te '!JrannC3Y in der Person defl Messinischen Wüttrichs Peli-
fonte, 111, 12) .
84 E h re n b e rg : ¡oc. cit., vol. 2, p. 4 6 .
85 Lukács: ioc. cit., p . 345 [ed . e sp . c it.: p . 2 5 5 ]*
86 F rie d rich Sch legel: Aiarcos. Ein Trouerspiei [A/arcos. Un Trouerspiei], B e rlín , l8 0 2 , p. 4 6 (il, 46).
87 A lb e r t L u d w ig : < < F ortsetzungen. E in e S t u d ie z u r P s y c h o lo g ie d e r L ite r a t u r a [ « C o n
tin u a c io n e s. U n e stu d io s o b re la p s ic o lo g ía d e la lite r a tu r a * * ] , e n Gemani.sche-romanische
Monatschrift, 6 [Revirfa mensual germánico-románica, 6] ( 1 9 1 4 ) , p. 4 3 3 •
t e m a . F r e n t e a e s o s g r a n d e s T r a u e r s p ie le q u e , c o m o H a m le t , h a n i d o a t r a
y e n d o a la c r í t i c a u n a y o t r a v e z , h a c e t i e m p o d e b i ó s e r d e s p a c h a d o e l
in c o h e r e n te c o n c e p t o d e t r a g e d i a c o n q u e lo s s o m e t e n a j u i c i o . P u e s ¿ a
q u é v ie n e a t r i b u i r a S h a k e s p e a r e en la m u e r t e d e H a m le t u n ú ltim o
« re sto d e n a t u r a l i s m o e i m i t a c i ó n d e l a n a t u r a l e z a , q u e h a c e o lv i d a r al
p o e ta t r á g ic o que su ta re a no es en a b s o lu to m o t i v a r la m u e rte ni
s iq u ie r a f i s i o l ó g i c a m e n t e » , o b i e n , e n o t r o c a s o , a r g u m e n t a r q u e e n
Hamlet la m u e r t e n o g u a r d a « e n a b s o l u t o n i n g u n a r e l a c i ó n c o n e l c o n
flic to . H a m le t , q u e i n t e r i o r m e n t e s e v a a p i q u e a l n o p o d e r h a ll a r o t r a
s o lu c ió n a l p r o b l e m a d e la e x i s t e n c i a q u e la n e g a c i ó n m i s m a d e la v id a ,
¡m u e r e a c a u s a d e u n flo r e te en ven en ado! A ca u sa p o r ta n to d e u n a
c o n tin g e n c ia t o t a l m e n t e e x t e r n a . . . P a r a s e r e x a c t o s , e sta in g e n u a e s c e n a
de la m u e rte de H a m le t a n u la p o r c o m p le to la tr a g ic id a d del
d r a m a » ? 1811 É s t o s s o n l o s e n g e n d r o s d e u n a c r í t i c a q u e , a m b i c i o n a n d o
pasar p o r i n f o r m a d a f i l o s ó f i c a m e n t e , q u i e r e a h o r r a r s e la i n m e r s i ó n e n
las o b r a s d e l g e n i o . E n s u v e h e m e n t e e x t e r i o r i d a d , l a m u e r t e d e H a m
le t , q u e s i n d u d a n o t i e n e m á s e n c o m ú n c o n l a t r á g i c a q u e e l m i s m o
p r í n c i p e c o n Á y a x , e s c a r a c t e r í s t i c a d e l T r a u e r s p ie l, y d i g n a d e s u a u t o r y a
s ó lo p o r e l h e c h o d e q u e H a m l e t , c o m o l a c o n v e r s a c i ó n c o n O s r i c p e r
m ite c o n o c e r , q u i e r e r e s p i r a r e l a i r e c a r g a d o d e d e s t i n o , ta l c o m o si
fu e ra u n g a s a s fix ia n t e , e n la m á s p r o f u n d a i n h a l a c i ó n . Q u i e r e m o r ir
p o r o b r a d e l a z a r , y a m e d i d a q u e lo s fa t a le s a c c e s o r io s v a n a g r u p á n d o s e
a su a lr e d e d o r c o m o r o d e a n d o a s u s e ñ o r y a m o , e n l a c o n c l u s i ó n d e e s te
Trauerspiel b r i l a i n t e n s o e l d r a m a d e l d e s t i n o c o m o e n é l i n c l u i d o y , p o r
su p u e sto , s in d u d a s u p e r a d o . S i la t r a g e d i a t e r m i n a c o n u n a d e c is ió n
- p o r i n c i e r t a q u e s e a - , e n l a e s e n c i a d e l T r a u e r s p i e l, y e n l a e s c e n a d e l a
m u e rte s o b r e t o d o , h a y u n a a p e la c i ó n c o m o la q u e f o r m u la n ig u a lm e n te
lo s m á r t i r e s . E l l e n g u a j e d e l T r a u e r s p ie l p r e s h a k e s p e a r e a n o h a s i d o j u s t a
m e n te d e ^ r n d o c o m o e l « s a n g r i e n t o d i a l o g o p r o p i o d e la s a c ta s j u d i c i a -
l e s » |8gl. S i n d u d a p u e d e l l e v a r s e a ú n m á s l e j o s e l e x c u r s o p r a c t i c a d o e n
lo j u r í d i c o y h a b l a r , e n e l s e n t i d o d e l a l i t e r a t u r a l i t i g i o s a d e l m e d i e v o ,
d el p r o c e s o d e la c r ia t u r a c u y a a c u s a c i ó n c o n t r a la m u e r t e - o , e n fin ,
c o n t r a q u i e n s e a - s e c o n s i g n a a l f i n a l d e l T r a u e r s p ie l a u n a c ta s ó lo a
m e d ia s i n s t r u i d a . P e r o l a r e a n u d a c i ó n e s t á i m p l í c i t a e n e l T r a u e rsp ie l, y a
v e c e s s a ld r á d e s u l a t e n c i a . E s t o , p o r s u p u e s t o , u n a v e z m á s , s ó l o s e d a e n
88 Ziegler: loe. cit., p. 5 2 .

89 Ehrenberg: loe. cit., vol. 2 , p. 57.
su r ic o d esa rro U o e n E sp a ñ a . A s í, e n ÚJ. v id a es s u e ñ o l a r e p e t i c i ó n d e la
s i t u a c i ó n p r i n c i p a l e s p u e s t a e n e l c e n t r o . L o s T r a u e r s p ie le d e l s i g l o
tra ta n ^ a y o tr a v e z lo s m is m o s o b je t o s , y lo s t r a ^ ^ d e m o d o q u e p u e
d e n e in c lu s o d e b e n r e p e t ir s e . L a h a b it u a l p e r p le jid a d t e ó r ic a h a c e q u e
e sto n o se r e c o n o z c a y q u e se h a y a q u e r id o d e m o s t r a r e n L o h e n s te in
« e r r o r e s p e c u lia r e s » e n r e l a c i ó n c o n lo t r á g i c o , « c o m o q u e e l e fe c to
t r á g i c o d e la a c c i ó n se r e f u e r c e c u a n d o é s t a v e a u m e n t a d o s u a lc a n c e
m e d ia n te e l a ñ a d id o d e s u c e s o s a n á lo g o s . P u e s , e n lu g a r d e r e c o ^ ^ ^ a r
p lá s t ic a m e n t e la p r o g r e s i ó n s a c á n d o le p u n t a a n u e v o s e im p o r ta n te s
a c o n te c im ie n to s , L o h e n s te in p r e fie r e a d o r n a r su s m o m e n to s p r in c ip a
le s c o n n u e v o s y a r b i t r a r i o s a r a b e s c o s q u e v a n r e p r o d u c i e n d o lo s a n t i
g u o s , ¡c o m o si la b e U e z a d e u n a e s ta tu a a u m e n t a r a a l d u p lic a r e l m á ^ o l
d e su s m ie m b r o s e s c u lp id o s c o n e l m á x im o a r t e ! » [90]. E l n ú m e r o d e
a c to s d e e s t o s d r a m a s n o d e b í a n u n c a s e r i m p a r , c o m o t e n d r í a q u e s e r lo
p o r a p r o x i m a c i ó n a lo s d e l o s g r i e g o s ; e l p a r se a v ie n e m á s c o n e l s e n tid o
d e l a c o n t e c e r r e p e t i b l e q u e d e s c r i b e n . E n Ú ó n d e A n n e n ia , e n t o d o c a s o , la
a c c ió n te r m in a c o n e l c u a r to a c to . C o n la e m a n c ip a c ió n d e l e s q u e m a de
l o s t r e s y d e l o s c i n c o a c t o s , la d r a m a t u r g i a m o d e r n a h a c e t r i u n f a r u n a
t e n d e n c i a p r o p i a d e l B a r r o c o tsi1.
90 M üU er: loe. cit., p p . 82 s.

91 C f r . C o n r a d H o fe r : Die RudolstadterFestpiele aus derJahren 1 6 6 5 - 6 7 und ihr D ieter. Eine Uteror-
historische Studie [Los festiivales de Rudolrtadt durante los años l 66 $ - 67j sus poetas. Un estudio de historio
de la literatura], L e ip z ig , 1 9 0 4 ( Probefahrten, 1 [Viajes de prueba, l] ) , p. 141.
Ich sit;z/ich lieg / ich steh / ist alies in Gedancken.
Ich finde nirgends Ruh / muflselber mit mirzancken.
.ANDREAS TscHERNiNG: Melancholy Redetselber
Los g ra n d e s d r ^ n a t u r g o s a le m a n e s d e l B a r r o c o e r a n lu te r a n o s . M ie n
tr a s q u e e n l a s d é c a d a s d e l a r e s t a u r a c i ó n c o n t r a r r e f o r m i s t a e l c a t o l i
c is m o i m p r e g n a b a l a v i d a p r o f a n a c o n e l p o d e r d e s u d i s c i p l i n a , e l l u t e
ra n is m o a d o p t ó d e s d e e l p r i n c i p i o u n a a c t i t u d a n t i n ó m i c a f r e n t e a lo
c o tid ia n o . La r i g u r o s a m o r a l i d a d d e l a c o n d u c t a b u r g u e s a q u e p r e d i
caba c o n t r a s t a c o n s u r e c h a z o d e l a s 'b u e n a s o b r a s ' . A l n e g a r le s a é sta s s u
e fe c t o m i l a g r o s o p a r t i c u l a r , r e m i t i r e l a l m a a l a g r a c i a d e l a f e y h a c e r d e l
á m b ito e s t a t a l - m u n d a n o el te rre n o d e p r u e b a s d e u n a v id a r e lig io s a
m en te ta n s ó lo m e d i a t a , d e t e r m i n a d a a la m o s t r a c i ó n d e t o d o e l c o n
ju n to d e v ir t u d e s b u r g u e s a s , e l l u t e r a n i s m o l o g r a r í a i n c u l c a r la e s tr ic ta
o b s e r v a n c ia d e l d e b e r en el p u e b lo , y en c a m b io en lo s g r a n d e s la
m e la n c o lía . Y a e n e l m i s m o L u t e r o , c u y o s d o s ú lt im o s d e c e n io s e stá n
U enos d e u n a c r e c i e n t e o p r e s i ó n d e l a lm a , s e a d v ie r t e u n a c la r a r e a c c ió n
fre n te a lo s a t a q u e s a la s o b r a s . P o r s u p u e s t o , la ' f e ’ a ú n l o U e v a b a m á s
a llá d e e U a s , p e r o e l l o n o i m p e d í a q u e l a v i d a s e v o l v i e r a i n s u l s a . « ¿ Q u é
es p u e s e l h o m b r e 1 c u a n d o e l r é d i t o d e su tie m p o , el b ie n su p re m o , 1
c o n s is te t a n s ó l o e n d o r m i r y c o m e r ? U n a b e s tia , n a d a m á s. 1 C ie r ta -
Motto A n d re a s T s c h e r n in g : [Habla la M ela n colía ] Vortrab D esSom m ers Deutscher Getichte [Avantada
delospoemas alemanes de estío], R o s t o f , l 6 5 5 * [ S in p a g in a r .] « M e sie n to , / y m e ech o, /
y m e l^ ^ n t o , / y t o d o está e n e l p e n s a ^ ñ e n t o // E n n in g u n a p a rte haU o re p o s o , / h e
de p e le a r c o n m ig o m ism a>>.
m e n t e , e l q u e n o s c r e ó c o n ^ ta m a ñ a f u e ^ a in t e le c ^ t u a l 1 p a r a v e r e l a n t e s
y e l d e s p u é s, n o n o s d io 1 ta l f a c u l t a d y la d i v i n a r a z ó n 1 p a r a q u e se
e n m o h e c i e r a n e n n o s o t r o s p o r f a l t a d e u s o » 1,1 : estas p a l a b r a s d e H ^ a m le t
so n filo s o fía w itte n b e r g ia n a , m a s ta m b ié n , a l tie m p o , r e b e lió n c o n tra
e lla . U n a p a r te i m p o r t a n t e d e l p a g a n i s m o g e r m á n i c o y d e la o s c u r a fe
e n l o q u e r e s p e c t a al s o m e t i m i e n t o a l d e s t i n o s e e x p r e s a e n e s a e x c e s iv a
r e a c c i ó n q u e a f i n d e c u e n t a s e x c l u í a la b u e n a o b r a s in m á s , y y a n o s o la
m e n t e s u c a r á c t e r d e e x p i a c i ó n y m é r i t o . C o n e U o se p r i v ó d e t o d o v a lo r
a la s o b r a s h u m a n a s ; p e r o s u r g i ó a lg o n u e v o : u n m u n d o v a c ío . E l c a lv i
n is m o , e n c a m b io - p o r s o m b r ío q u e f u e r a - , c o m p r e n d i ó e sta im p o s i
b i l i d a d y la c o r r i g i ó p a r c i a l m e n t e . P e r o la f e l u t e r a n a o b s e r v ó c o n r e c e lo
esa s o lu c ió n s u p e r f i c i a l y se o p u s o a e lla . ¿ Q u é s e n t i d o t e n í a la v id a
h u m a n a si n i s iq u ie r a , c o m o e n e l c a lv in is m o , la m is m a f e te n ía q u e
p r o b a r s e ? ¿ S i é s t a , p o r u n a p a r t e , e r a d e s n u d a , a b s o l u t a , e f i ^ , m ie n ^ tra s
p o r o t r a n o se d i s t i ^ ^ ú a n la s a c c i o n e s h u m a n a s ? N o h a b í a r e s p u e s t a p a r a
e s to s a lv o e n la m o r a l d e la g e n t e o r d i n a r i a - l a 'f i d e l i d a d e n lo p e q u e ñ o ’ ,
e l ' v i v i r r e c t a m e n t e ’- , q u e p o r e n t o n c e s s e e s t a b a d e ^ n e a n d o y a l a c u a l s e
o p o n í a e l t a e d i u m v it a e d e l a s n a t u r a l e z a s m á s f e c u n d a s . P u e s l o s q u e m á s
ahondaban se v i e r o n p u e sto s de p ro n to en la e x i s t e n c i a c o m o e n u n
c a m p o d e ^ ^ n a s h e c h o d e a c c io n e s a m e d ia s , in a u t é n t ic a s . L a v id a
se r e b e la c o n t r a e sto a l s e n t ir e n lo h o n d o que no e stá a h í m e r a m e n te
p a r a q u e la fe le a r r e b a t e s u v a lo r , y se s o b r e c o g e d e h o r r o r a l p e n s a r q u e
t o d a la e x i s t e n c i a p o d r í a i r t r a n s c u r r i e n d o d e e s t e m o d o . L a i d e a d e la
m u e r t e la a t e r r a h o n d a m e n t e ; p o r s u p a r t e , el lu t o e s la m e n t a l i d a d
m e d i a n t e la c u a l e l s e n t i m i e n t o v i e n e a r e a v iv a r , e n m a s c a r á n d o lo , e l
m u n d o d e s a lo ja d o p r e v ia m e n t e , p a r a o b t e n e r d e s u c o n t e m p la c ió n u n a
s a t is fa c c ió n q u e es s in d u d a e n i g m á t i c a . T o d o s e n t i m i e n t o e stá lig a d o a
u n o b j e t o a p r io r i y s u r e p r e s e n t a c i ó n e s s u f e n o m e n o l o g í a . L a t e o r í a d e l
lu t o , q u e se m o s t r a b a v i s i b le m e n t e d e p e n d i e n t e d e la c o r r e s p o n d ie n t e a
la t r a g e d i a , s ó lo c a b e d e s a r r o lla r la a c a u s a d e e llo e n la d e s c r ip c ió n d e
e se m u n d o q u e s e a b r e b a j o la m i r a d a d e l m e l a n c ó l i c o . P u e s lo s s e n t i
m i e n t o s , e n e f e c t o , p o r v a g o s q u e le p u e d a n p a r e c e r a la p r o p i a a u t o -
p e r c e p c ió n , r e s p o n d e n , e n ta n to q u e c o m p o r ta m ie n to m o to r, a una
e s t r u c t u r a o b j e t u a l d e l m u n d o . S i e n l o q u e h a c e a l T r a u e r s p ie l la s l e y e s se
e n c u e n tr a n d e s a r r o lla d a s e n p a r t e , p e r o e n p a r t e n o d e s a r r o lla d a s , en
lo q u e e s e l c o r a z ó n d e l l u t o , s u r e p r e s e n t a c i ó n n o se h a l a d e d ic a d a n i
I S h ak esp eare: loe. cit., p p . I l 8 s. (Hamlet, IV, 4 ) [e d . e sp . c it .: p . 2 6 7 ].

al e sta d o d e s e n t im ie n t o s d e l p o e t a n i t a m p o c o a l d e l p ú b lic o , s in o q u i
zás a u n s e n t i r q u e s e d e s li g a d e l s u j e t o e m p í r i c o m i e n t r a s q u e s e v in c u la
i n t e r i o r m e n t e a la p l e n i t u d de un o b je to . A u n a a c titu d m o tr iz q u e
tie n e s u lu g a r d e t e r m i n a d o en la j e r a r q u í a i n t e n c i o n a l y a la q u e se
U am a s e n tim ie n to p o r n o se r e l m á s a lto , s im p le m e n t e . A lg o q u e d e te r
m in a e n t o d o c a s o la a s o m b r o s a t e n a c i d a d d e la i n t e n c i ó n , t e n a c id a d
q u e e n tr e lo s s e n t im ie n t o s , m á s a llá d e é s te , y q u iz á n o p o r j u e g o , s o la
m e n t e e s p r o p i a d e l a m o r . P u e s m i e n t r a s q u e e n e l á m b i t o d e la a f e c t i
v id a d n o e s s i n d u d a e x t r a ñ o q u e la a t r a c c i ó n v a y a a l t e r n a d a c o n e l d i s -
t a n c ia m ie n t o , e n la r e la c i ó n d e u n a i n t e n c i ó n c o n e l o b j e t o e l lu t o se
n o s r e v e la c a p a z d e u n a i n t e n s i f i c a c i ó n p a r t i c u l a r , d e u n a c o n t i n u a p r o -
f u n d iz a c ió n d e s u i n t e n c i ó n . A s í , d e l t r is t e es a n t e t o d o p r o p i a la p r o
fu n d id a d in t e le c t u a l. E s ta i n t e n c i ó n a v a n z a h a c ia e l o b je t o - p e r o no:
d e n tro d el o b je to m is m o — c o n ta n ta le n t it u d y s o le m n id a d c o m o se
m u e v e n lo s c o r t e j o s d e lo s p o d e r o s o s . L a a p a s i o n a d a p a r t i c i p a c i ó n e n la
p o m p a d e la s a c c i o n e s p r i n c i p a l e s y d e E s t a d o , u n a e v a s ió n d e lo s lím it e s
d e u n a p ia d o s a d o m e s t ic id a d , p o r u n a p a r t e , r e s p o n d ía , p o r o t r a , a esa
p r o p e n s ió n c o n q u e l a p r o f u n d i d a d i n t e l e c t u a l s e s i e n t e a t r a í d a p o r la
g r a v e d a d c e r e m o n i a l , e n la c u a l r e c o n o c e s u p r o p i o r i t m o . L a a f i n i d a d
e n t r e lu t o y o s t e n t a c i ó n , t a n g r a n d i o s a m e n t e d o c u m e n t a d a p o r la s c o n s
t r u c c io n e s v e r b a l e s d e l B a r r o c o , t i e n e e n e s t o u n a d e s u s r a í c e s , c o m o la
tie n e el e n s i m i s m a m i e n t o a n t e c u y o s o j o s a q u e U a s g r a n d e s c o n s t e l a c i o n e s
d e la c r ó n ic a d e l m u n d o se p r e s e n t a n c o m o e s p e c tá c u lo cu y a c o n te m
p la c ió n p u e d e v a le r la p e n a c i e r t a m e n t e p o r m o r d e l s ig n if ic a d o q u e e n
é l se p u e d a c o n f i a d a m e n t e d e s c ifr a r , p e r o cu ya r e p e tic ió n a d in fin itu m
p r o m u e v e h a s ta e l p r e d o m i n i o d e s e s p e r a n z a d o la d e s g a n a v it a l p r o p ia
d e la e s t i r p e d e l o s m e l a n c ó l i c o s . I n c l u s o a la h e r e n c i a r e n a c e n t i s t a le
a r e b a t ó a q u e U a é p o c a l o s m a t e r i a l e s q u e h a b í a n d e p r o f u n d i z a r la p a r á
lis is c o n t e m p l a t i v a . D e la á n á 0 E L a r e n a c e n t i s t a a l l u t o h a y s ó l o u n p a s o ,
s ó lo p o s i b l e p o r s u p u e s t o e n e l e s p a c i o d e l c r i s t i a n i s m o . P s e u d o a n t i g u o ,
co m o to d o lo que es a n t ig u o en el B a rro c o , se r e v e la ig u a lm e n te su
e s to ic is m o . P u e s p a r a é s te la r e c e p c i ó n d e l p e s im is m o r a c io n a l p esa
m u c h o m e n o s q u e la d e s o la c i ó n a la q u e la p r a x is e s t o ic a a b o c a a l h o m
b r e . E l a m o r t i g u a m i e n t o d e l o s a f e c t o s c o n l o s c u a l e s r e f l u y e n la s o l e a d a s
de vida q u e l o s h a c e n s u r g i r d e n t r o d e l c u e r p o p u e d e l l e v a r l a d i s t a n c i a
d e l e n t o r n o h a s ta e l e x t r a ñ a m i e n t o d e l p r o p i o c u e r p o . E n la m e d id a e n
q u e e rte s ín t o m a d e d e s p e r s o n a li z a c i ó n s e e n t e n d i ó c o m o e x t r e m o g r a d o
d e e s ta r t r i s t e , e l c o n c e p t o m i s m o d e e s ta p a t o l ó g i c a c o n s t i t u c i ó n , e n la
c u a l c u a lq u ie r c o sa , in c lu s o la m á s in s ^ ^ tô ^ c a n te , a fa lta d e u n a r e la c ió n
n a t u r a l y c r e a t iv a c o n e ü a , a p a r e c e c o m o c i f r a d e u n a e ^ n ig m á tic a s a b id u
r ía , e n tr a r á e n u n c o n t e x t o in c o m p a r a b le m e n t e m á s fe c u n d o . C o n -
fo ^ n e a é s te es e l h e c h o d e q u e e n t o r n o a la ^ ^ ^ a d e la « M e la n c o lía »
d e A l b e r t o D u r e r o y a z c a n p o r e l s u e l o s i n u s a r l o s u t e n s i l i o s d e la v id a
d ia r ia e n c a lid a d d e o b j e t o d e l r u : m ia r . T a l g r a b a d o , e n e f e c t o , a n tic ip a
m u c h o d e l B a r r o c o . E l s a b e r d e l r u m i a n t e y e l i n v e s t i g a r d e l e r u d i t o se
fu n d ie r o n e n é l ta n i n t i m a m e n t e c o m o lo h i c i e r o n e n el h o m b r e del
B a r r o c o . E l R e n a c i m i e n t o e x p l o r a e l u n i v e r s o ; e l B a r r o c o , la s b i b l i o t e
c a s. L a m e d it a c ió n q u e e s p r o p i a d e é s te a d o p t a ju s t a m e n t e la f o ^ n a de
lib r o . « N in g ú n lib r o m a y o r c o n o c e e l m u n d o q u e é l m i s m o ; m a s s in
d u d a su p a r te m á s n o b le es e l h o m b r e , a n te e l q u e D io s im p r im ió , e n
lu g a r d e u n h e r m o s o f r o n t i s p i c i o , s u e f ig ie i n c o m p a r a b le , c o n lo cu a l
h i z o d e é l a d e m á s ^ n c o m p e n d i o , n ú c l e o y p i e d r a p r e c i o s a d e la s r e s ^ n -
t e s p a r t e s d e l g r a n l i b r o d e l m u n d o > > 1,1 • E l « l i b r o d e l a n a t u r a l e z a » y e l
« l i b r o d e lo s t i e m p o s » s o n a s í o b j e t o d e l a m e d i t a c i ó n b a r r o c a , e n la
c u a l é s ta e n c u e n t r a s u c a s a y s u t e c h o . P e r o e n e U o s s e e s c o n d e a l m is m o
t ie m p o la p e r p l e j i d a d b u r g u e s a d e l p o e t a c o r o n a d o p o r e l e m p e r a d o r ,
q u e h a c ía m u c h o t ie m p o n o t e n ía la d ig n id a d d e P e t r a r c a y q u e tie n d e a
e le v a r s e a r i s t o c r á t i c a m e n t e s o b r e lo s d e l e i t e s d e s u s 'h o r a s d e o c i o ’ . N o
e n ú lt im a in s t a n c ia v a lía e l li b r o c o m o p e r e n n e m o n u m e n to so b re el
e s c e n a r i o , t a n r i c o e n e s c r i t o s , d e l a n a t u r a l e z a . E l e d i t o r d e A y r e r *, e n
u n p r ó l o g o a la s o b r a s d e l p o e t a q u e r e s u lt a n o t a b l e p o r h a c e r h in c a p ié
e n la m e l a n c o l í a c o m o e l e s t a d o d e á n i m o d e s u t i e m p o , e x p r e s ó ju s t a
m e n te e ste s i g n i f i c a d o d el lib r o , u n s ig n ific a d o c o n e l c u a l t i e n e la
in te n c ió n d e r e c o m e n d a r u n a rc a n o c o n t r a lo s a ta q u e s d e a flic c ió n .
« D e la c o n s id e r a c ió n d e q u e la s p i r á m i d e s y e s t a t u a s d e c u a le s q u ie r a
m a t e r i a l e s se d a ñ a n con el tie m p o , se la s d e s t r u y e c o n v io le n c ia o
d e c a e n s im p le m e n te .. . , d e q u e c iu d a d e s e n te r a s se h a n h u n d id o , han
2 S a m u e l v o n B u t s c h k y : <c P a r a b e l n u n d A p h o r is m e n > > , e n Monatschrift von undforS chi esien

[Revistamensualdeypara Silesia], ed . d e H e ^ ^ i c h H o f f m a n n (B r e s la v ia , 1 8 2 9 ) , v o l. 1, p. 330.
• Ja k o b A yrer ( ? - l 605): d r a m a t u r g o a le m á n . S u O pus Theatricum, p u b lic a d o e n N ú re m b e rg
e l a ñ o 1 6 1 8 , c o n t i e n e tr e in ta t r a g e d ia s y c o m e d ia s , m á s t r e in t a y seis Fastnachtsiele (obras
d e C a r n a v a l) y Sí^ngspíele (o b r a s e n la s q u e se a l t e r n a n la p a la b r a h a b la d a y e l a canto: ^ ^ u e-
la s ). A la h e r e n c ia d e H a n s S a c h s v in o a s u m a rs e la i n f lu e n c ia d e las c o m p a ñ ía s d e actores
in g le s e s q u e f r e c u e n t e m e n t e c r u z a b a n e l C a n a l d e la M a n c h a a fin a le s d e l s ig lo y
c o m ie n z o s d e l X V II, lle v a n d o c o n s i g o e l r e p e r t o r io d e l t e a t r o is a b e lin o . A y r e r a p r e n dió
d e é s to s a in s u f la r v id a a s u s d r a m a s m e d i a n t e la i n c l u s i ó n in c id e n t a l d e sen sacion es y
e fe c to s e s p e c ta c u la r e s ; a d e m á s le s t o m ó p r e s t a d o e l p e r s o n a j e p a y a se s c o . [n . d e l T.]
p e r e c i d o y e s t á n c u b i e r t a s p o r la s a g u a s , m i e n t r a s e n c a m b i o lo s e s c r i
to s y lo s lib r o s se e n c u e n t r a n a s a lv o d e ta l d e s t r u c c i ó n , p u e s t o d o s lo s
q u e d e s a p a r e c e n o se d e s t r u y e n e n u n p a ís o lu g a r se v u e lv e n a e n c o n
t r a r s in d if ic u lt a d e n o t r o s p a ís e s e i n n u m e r a b l e s lu g a r e s , r e s u lt a q u e e l
h u m a n o n o t i e n e n a d a m á s d u r a d e r o e i n m o r t a l q u e j u s t a m e n t e lo s
l i b r o s » 1з1. P o r l a m i s m a m e z c l a d e c o n t e m p l a c i ó n y c o m p l a c e n c i a , « e l
n a c io n a lis m o b a r r o c o » « a p a r e c i ó t a n p o c o e n c o n e x i ó n c o n la a c c ió n
p o lític a ... c o m o p o c o p o d ía c u a ja r e l a n tic o n v e n c io n a lis m o b a r r o c o
e n la v o l u n t a d r e v o l u c i o n a r i a d e l S tu rm u n d D ra n g o e n la g u e r r a r o m á n
tic a c o n tr a e l filis t e ís m o d e l E s t a d o y d e l a v i d a p ú b l i c a » l41. P u e s e l
v a n o a je tr e o d e l in t r i g a n t e e r a t e n i d o c o m o i n d ig n a c o n t r a fig u r a d e la
c o n t e m p l a c ió n a p a s i o n a d a , a la q u e ú n i c a y e x c lu s iv a m e n t e se c o n c e d í a
e l d o n d e s u s t r a e r a lo s d e a lt o r a n g o d e l s a t á n ic o e n r e d o d e la h is t o r ia ,
en d o n d e el B a rro c o n o v e ía y a n in g u n a o t r a co sa q u e p o lít ic a . Y , s in
e m b a rg o , e l e n s im is m a m ie n to c o n d u c í a c o n d e m a s i a d a f a c i l i d a d a la
p é r d i d a d e s u e l o , t a l c o m o n o s l o e n s e ñ a la t e o r í a p r o p i a d e la d i s p o s i
c ió n m e la n c ó lic a .
E n ese im p o n e n t e p a t r im o n io q u e e l R e n a c im ie n t o le g a r ía a l B a r r o c o
c o m o h e r e n c i a y q u e s e h a b ía m o d e l a d o e n e l e s p a c io d e c a s i d o s s ig lo s ,
la p o s t e r i d a d c u e n ta s in d ud a co n u n c o m e n ta r io m ás p r e c is o del
T r a u e r s p ie l q u e e l q u e l a s p o é t i c a s p o d í a n o f r e c e r l e . E n t o r n o a e llo se
o r d e n a n a r m ó n i c a m e n t e la s id e a s f i l o s ó f i c a s y c o n v i c c i o n e s p o lít ic a s
q u e e s tá n a la b a s e d e la r e p r e s e n t a c i ó n d e la h i s t o r i a c o m o T r a u e r s p ie l.
E n e l c u a l e s e l p r í n c i p e p a r a d i g m a c a b a l d e l m e l a n c ó l i c o . N a d a ilu s tr a
m ás d rá s tic a m e n te la f r a g i l i d a d de la c r i a t u r a que el h e c h o de que
in c lu s o é l e sté s o m e t i d o a esa fr a g ilid a d c o n s titu tiv a . E n u n o d e lo s
p a s a je s m á s p o t e n t e s d e s u s P e n s a m ie n to s , p r e s t a v o z P a s c a l a l s e n t i r d e s u
é p o c a h a c i e n d o l a s i g u i e n t e c o n s i d e r a c i ó n : < < L ’^ Á m e n e t r o u v e r i e n e n
e lle q u i la c o n t e n t e . E lle n 'y v o i t r i e n q u i n e l ’a fflig e quand e lle y
p e n s e . C ’est c e q u i la c o n t r a in t d e se r é p a n d r e a u d e h o r s , e t d e c h e r
c h e r d a n s 1’ a p p l i c a t i o n a u x c h o s e s e x t é r i e u r e s , à p e r d r e l e s o u v e n i r d e
s o n é ta t v e r it a b le . S a j o i e c o n s is te d a n s ce t o u b li; e t i l s u f f i t , p o u r la
3 (Jak.ob) A y r e r : Dramen [Dramas], e d . d e A d e l b e r t v o n K e l l e r , v o l. 1, S tu ttg a r t, 1 8 6 5

(Bibliothelc des litterarisches frein s inSuttgort, 7 6 [Biblioteca de la Unión Literaria de Stuttgart, 7 6 ], p. 4 ^—
C fr . ta m b ié n B u ts ^ ^ y : W>hlbebauterRosental, loe. cit., p p . 4 1 0 s.
4 H ü b s ^ e r : loe. cit., p. 5 5 2 -
r e n d r e m i s é r a b l e , d e l ’ o b l i g e r d e s e v o i r e t d ’ ê t r e a v e c s o i » 151'*. « l a d i g
n it é r o y a le n ’e s t - e ü e p a s a s e z g r a n d e d ’ e U e - m ê m e p o u r r e n d r e c e lu i q u i
la p o œ è d e h e u r e u x p a r la s e u l e v u e d e c e q u ’i l e s t ? F a u d r a - t - i l e n c o r e le
d iv e r t ir d e c e tte p e n s é e c o m m e le s g e n s d u c o m m u n ? J e v o is b ie n q u e
c ’ est r e n d r e u n h o m m e h e u r e u x q u e d e le d é t o u r n e r d e la v u e d e ses
^ m is è re s d o m e s t i q u e s , p o u r r e m p l i r t o u t e s a p e n s é e d u s o i n d e b i e n ^dan
s e r . M a is e n s e r a - t - i l d e m ê m e d ’u n R o i ? E t s e r a - t - i l p lu s h e u r e u x e n
s ’a t t a ^ a n t à c e s a m u se m e n ts q u ’à la v u e d e sa g r a n d e u r ? Q u e l o b je t
p lu s s a tis fa is a n t p o u r r a i t - o n d o n n e r à s o n e s p r i t ? N e s e r a it - c e p a s fa ir e
t o r t à sa j o i e d ’ o c c u p e r s o n â m e à p e n s e r à a ju s t e r s e s p a s à la c a d e n c e
d ’u n a i r , o u à p l a c e r a d r o i t e m e n t ^ e b a l l e , a u li e u d e le la is s e r j o u i r e n
r e p o s d e la c o n t e m p l a t i o n de la g l o i r e m a je s tu e u s e q u i 1’ e n v i r o n n e ?
Q u ’o n e n fa sse l ’ é p r e u v e ; q u ’o n la is s e u n R o i t o u t s e u l, sa n s a u c u n e
s a tis fa c tio n d es sen s, sa n s a u c u n e s o in d a n s l ’ e s p r it , s a n s c o m p a g n ie ,
p e n se r à so i to u t à lo is ir , e t l 'o n verra q u ’u n R o i q u i se v o it est u n
h o m m e p le in d e m is è r e s , e t q u ’ i l le s r e s s e n t c o m m e ^ a u tre . A u ssi o n
é v i t e c e l a s o i g n e u s e m e n t e t i l n e m a n q u e j ^ n a i s d ’y a v o i r a u p r è s d e s p e r
s o n n e s d e s R o is ^ g r a n d n o m b r e d e g e n s q u i v e i l e n t à f a i r e s u c c é d e r le
d iv e r t is s e m e n t a u x a f f a ir e s , e t q u i o b s e r v e n t t o u t le t e m p s d e le u r lo is ir
p o u r l e u r f o u r n i r d e s p l a i s i r s e t d e s j e u x , e n s o r t e q u ’ i l n ’y a i t p o i n t d e
v id e . C ’ e s t - à - d i r e q u ’ ils s o n t e n v i r o n n é s d e p e r s o n n e s q u i o n t u n s o in
m e r v e ille u x d e p r e n d r e g a r d e q u e le R o i n e s o it s e u l e t e n é ta t d e p e n s e r à
s o i , s a c h a n t q u ’ i l s e r a m a l h e u r e u x , t o u t R o i q u ’ i l e s t , s ’ i l y p e n s e » 161, . V
D e e sto se h a c e a m p lio eco e l T r a u e r s p ie l a l e m á n . N o b ie n e x is te y ya
5 B[laise] Pascal: Pensées (edición de 1670.) ([Con una] nota sobre Blaise Pascal, [un]
proemio [y el] prefacio de Étienne Périer), París s. a. [1905] (Les meilleurs auteurs clasi-
ques [Los mejores autores clásicos]), pp. 2 II s.
6 Pascal: loe. cit., pp. 215 s. [ed. esp.: Pensamientos, Alianza, Madrid, 1981, p. 6o ] .
• <<El alma no encuentra en sí nada que la contente. No ve en ella nada que no la aflija
cuando piensa en sí. Esto es lo que la obliga a salir fuera de sí y a tratar, en la aplica
ción a las cosas exteriores, de perder el recuerdo de su estado verdadero. Su alegría
consiste en este olvido; y basta, para hacerla miserable, obligarla a verse y a estar con
sigo misma>>. [ n . del T.]
•• «¿La dignidad real no es lo bastante grande por sí misma para aquel que la posee
como para hacerle feliz con la simple visión de lo que es? ¿Hará falta distraerle con
este pensamiento, como a las personas ordinarias? Bien veo que es hacer feliz a un
hombre distraerle de la visión de sus miserias domésticas para Uenar su pensamiento
con el cuidado de bailar. Pero ¿será lo mismo con ^n rey? ¿Y será más feliz atenién
dose a esos va;nos entretenimientos que a la visión de su grandeza? ¿Qué objeto más
satisfactorio podría darse a su espíritu? ¿No equivaldría a dañar su alegría el ocupar
su alma en ajustar sus pasos a la cadencia de un aria o en colocar diestramente una
r e s u e n a e n é l. L e ó n d e .A r m e n ia h a b la a s í d e l p r í n c i p e : « T i e m b l a é l a n te
s u e s p a d a . C u a n d o s e s ie n t a a la m e s a , 1e l v i n o m e z c la d o q u e e n e l c r is ta l
r e p o s a 1 se le t o r n a h i e l y v e n e n o . 1 ^ A p e n a s p a l i d e c e e l d ía , l la t u r b a e n l u
ta d a , e l e j é r c i t o d e l m i e d o , s e d e s l i z a 1y v e l a j u n t o a s u l e c h o . A d o r n a d o
c o n m a r fil, 1 p ú r p u r a y e s c a r la ta , n u n c a p u e d e 1 e s ta r s e ta n t r a n q u ilo 1
c o m o lo s q u e c o n f í a n s u c u e r p o a l a d u r a t i e r r a . 1A u n c u a n d o s e le c o n
ce d e u n b r e v e s u e ñ o , 1 M o r f e o le a s a lt a y le p i n t a d u r a n t e la n o c h e 1 c o n
g ris e s im á g e n e s lo q u e d e d ía h a p e n s a d o , 1 y lo a te rr a b ie n c o n sa n g re,
b ie n c o n e l t r o n o d erro cad o , 1co n u n in c e n d io , c o n e l s u fr im ie n to y
c o n l a m u e r t e , y c o n l a u s u r p a c i ó n d e l a c o r o n a » l7). Y ta m b ié n d ic e d e
m o d o e p i g r a m á t i c o : « ¡ D o n d e e s t á e l c e t r o t a m b i é n e s t á e l t e m o r ! » 181^ O
b ie n : « L a tr is te m e l a n c o lía h a b it a s o b r e t o d o e n l o s p a l a c i o s » Igl. E s t a s
a fir m a c io n e s c o n c ie r n e n t a n t o a la c o n s t it u c ió n in t e r n a d e l s o b e r a n o
c o m o a su s itu a c ió n e x te r n a , y c o n r a z ó n c a b e a p r o x im a r la s al te x to d e
P a s c a l. P u e s c o n e l m e l a n c ó l i c o s u c e d e « a l p r i n c i p i o . . . c o m o c o n u n o al
que h a m o rd id o u n p e r r o r a b i o s o : le s o b r e v i e n e n s u e ñ o s e s p a n t o s o s ,
t i e n e m i e d o s i n c a u s a » b o 1. A s í e s c r i b e A e g i d i u s A l b e r t i n u s * , a u t o r m u n i -
q u é s d e e s c r i t o s e d i f i c a n t e s , e n E l r e i n o d e L u c i f e r y la c a z a d e a lm a s , d o n d e s e
c o n tie n e n te s t im o n io s c a r a c t e r ís tic o s d e la c o n c e p c ió n p o p u la r p r e c is a
m e n te p o r h a b e r q u e d a d o a l m a r g e n d e la s n u e v a s e s p e c u la c i o n e s . Y en
el m is m o lu g a r t a m b ié n se le e : « E n la s c o r t e s de lo s s e ñ o r e s p o r lo
bola, en vez de dejarle gozar en reposo de la contemplación de la gloria que le rodea?

Hágase la prueba; déjese a un rey completamente solo, sin ninguna satisfacción de los
sentidos, sin ninguna preocupación en el espíritu, sin la menor compañía, pensando
en sí con total tranquilidad, y pronto se verá que un rey que se ve es un hombre lleno
de miserias. Así que se evita cuidadosamente, y nunca deja de haber cerca de las perso
nas de los reyes gran cantidad de gente que vela para que la diversión siga a los negocios
y que atiende a todo el tiempo de su ocio proveyéndoles de placeres y de juegos, de
modo que nunca se dé el vacío. Es decir, están rodeados depersonas que ponen un
cuidado maravilloso en procurar que el rey nunca esté solo y en estado de pensar en sí,
sabiendo que sería desgraciado, por muy rey que sea, si pensara en ello>>. [n . del T.]
7 Gr¡phius: loe. cit., p. 34 (LeoArm enius, 1, 385 ss.).
8 Gr¡phius: loe. cit., p. I II (LeoA rm enius, V, 5 3 ) .
9 filidor: loe. cit., Em elinde, p. 138.
10 Cfr. Aegidius Albertinus: Lucifers Konigreich undSeelengejaidt: O derN anenhaU [E/ reino de Lucifer
y la de almas: o La cacería de locos], Augspurg, 1617, p. 3 9 °.
• Aegidius Albertinus (1560-1620) : escritor y sobre todo traductor alemán. Jesuita,
secretario áulico y bibliotecario del duque Maximiliano de Baviera, adaptó obras de
autores extranjeros, sobre todo españoles, entre ellas el G Û.{lTián de Mateo Alemán.
Gran maestro de la lengua popular, es precursor claro de ^guras como Moscherosch
y Grimmelshausei)., además de agente de los cambios de la cultura católica bávara en
su tiempo. [n . del T .]
co m ú n hace frío , 1 es siem pre in v ie r n o , 1 p u e s el sol de la ju sticia se
en cu en tra lejo s de eUas ..., p o r lo cu al lo s co rtesan os tiri^rn de puro
frío , 1de tem or y tristeza» l u . Particip an d o de la especie el êstig
matizado cortesano descrito p o r Guêvara, al que tradujo Albe^rtinus, y я
ante él se piensa en el in trigan te, y u n o se acuerda al p ^ n to del ^ r n o ,
la im agen de la corte n o es m u y distinta a la im agen del ^ infierno, al que
de hecho se define en tanto que el lu gar de la eterna tristeza. Pero ^tam
poco el « espíritu de la tristeza» bal que se en cu en tra en H a r sd o r fe r e s
p ro b a b le m e n te o tro q u e el d ia b lo . A la m ism a m ela n co lía , que con
estrem ecim ientos de an gustia m an ifiesta su d o m e ñ o sobre el hombre,
suelen adscribir los eruditos aqueUos fe n ó m e n o s en m edio de los ^cuales
se consum a p o r fuerza el fin a l de los déspotas. Y se da p o r seguro que
los casos más graves d e sem b o ca n en el fren esí. D e m o d o que el tirano
sigue siend o un m o d e lo hasta e n su ru in a . « P ie r d e , pu es, aún vivo el
cu e rp o , los sen tid o s, pu es n i ve n i oye ya e l m u n d o q u e en torno a él
vive y se agita, sin o so lam en te las m en tiras que le p in ta el diablo en el
cerebro y q u e le susurra en lo s o íd o s , hasta que en ú ltim o término
com ienza a delirar y m uere in m erso en la d esesp eració n » . Este es seîn
A egidius A lb ertin u s el fin del m ela n có lico . Característica y sorprenden
tem en te se e n cu e n tra en Sofonisba el c o n c r e to in te n to de conjurar los
'c e lo s’ co m o fig u ra a le g ó rica , de m o d o que se ajuste su conducta a la
im agen del m elan cólico dem en te. E n efecto, si b ie n la refutación alegó
rica de los celos se n o s a n to ja ex tra ñ a en este p a s a je 1131, porq ue los de
Syphax respecto a M asin issa se e n c u e n tr a n m ás q u e justificados, es
sum am ente s o r p r e n d e n te q u e al p r in c ip io la lo c u r a de los celos se
caracterice en calidad de en gañ o d e los se n tid o s - e n la m edida en que
los escarabajos, los saltam ontes, las pu lgas, las som bras, etc., se tienen
p o r rivales—, p e ro que lu e g o , pese a las e x p lic a c io n e s de la razón, y
debido al recuerdo de ciertos m ito s, los « c e lo s » sospechen que diâs
criaturas son rivales divinos m etam o rfo sead o s. T o d o lo cual no es, por
tan to, caracterización de u n a p a sió n , sino m ás b ien de u n grave tras
to r n o m en tal. A s í, A lb e r tin u s aco n seja fo r m a lm e n te encadenar a los
m elancólicos « p a ra q u e tales fantásticos n o se conviertan en monstruos,
/ tiranos y asesinos de n iñ o s o m u je res» ll41. D e l m ism o m odo, el Nabu-
codonosor de H u n o ld hsl aparece tam b ién en cadenado.
11 A l b e r t i n u s : loe. c i t . , p . 4 ^4 .
12 H a r s d o r f f e r : Poetisehe Triehter [B r e v ia r io p o é tic o ], 3a p a r t e , loe. c it., p . I l 6.
13 C f r . L o h e n s t e i n : Soph on isb e, loe. cit., p p . 52 s s . ( i l l , 431 s s .) .
La co d ificació n de d ic h o c o m p le jo d e sín to m a s hay q u e rem on tarla a la
alta E dad M ed ia , y la f o r m a d a d a ya e n el sig lo X II a la d o c tr in a de los
tem peram en tos p o r la e scu e la d e m e d ic in a d e S a le r n o a través de su
principal rep resen tan te, C o n s ta n tin o el M r ic a n o *, sigu ió en v ig o r hasta
el R en a cim ien to . Para ella , el m e la n c ó lic o es « e n v id io s o , triste, c o d i
cioso, avaro, desleal, t im o r a to y d e tez t e r r o s a » [l61, y el h u m o r m e la n c h o lic u s
se describe com o el « c o m p le jo m ás i n n o b le » 11,1 • La p a to lo g ía h u m o ral

encontraba la causa de estos fe n ó m e n o s en la c o m p o n e n te excesiva del
elem ento frío y seco e n el h o m b r e . D ic h o e le m e n to era la b ilis negra - b ilis
innaturalis o a tra , p o r o p o s ic ió n a la b ilis n a t u r a lis o c a n d id a -, del m ism o m od o

que el te m p e ra m e n to h ú m e d o y c á lid o - s a n g u í n e o - se creía qu e estaba
basado en la san gre, el h ú m e d o y fr ío - f l e m á t i c o - e n el agua y el seco y
cálido - - o l é r i c o - se ach acab a a la b ilis a m a riila . P o r lo dem ás, según esta
teoría, el bazo era d e im p o r ta n c ia d ecisiva en la fo r m a c ió n de la funesta
bilis negra. La san gre « e sp e sa y s e c a » q u e a él aflu y e y e n él p re d o m in a
înhibe la risa h u m a n a p r o v o c a n d o la h ip o c o n d r ía . La d eriv a ció n fis io ló
gica de la m e la n co lía - < < ¿ O es q u e n o es m ás q u e la fantasía q u e en tris
tece al espíritu can sad o , 1 el cu a l, c o m o está en el c u e r p o , am a su p rop ia
a flic c ió n ? » 1,81, se lee en G ^ ry p h iu s- h a b ía d e p r o d u c i r u n a im p re s ió n
fortísim a d u ra n te el p e r ío d o b a r r o c o , q u e ta n p re se n te ten ía la m iseria
de la h u m ^ ú d a d e n su c o n d ic ió n d e c r ia tu ra . S i la m ela n co lía surgía de
las pro^fundidades d el á m b ito cre a tu ra l, al q u e la e sp ecu la ció n de la época
se veía atada p o r las trabas d e la p r o p ia Ig lesia , su o m n ip o te n c ia quedaba
explicada. D e h e c h o , e n tr e las i n t e n c i o n e s c o n te m p la tiv a s , ella es la
propiam ente h a b la n d o c r e a tu r a l, y s ie m p r e se h a señ alad o q u e su fu erza
no tiene p o r q u é ser m e n o r e n la m ir a d a d e u n p e r r o q u e e n la actitud
del gen io ru m ia n te . « S e ñ o r , las tristezas n o se h ic ie r o n para las bestias,
14 A lb e ^ in u s : loe. c it., p . 4 1 4 .
15 C f r . H u n o ld : loe. cit., p . 1 8 0 (Nabucodonosor, i l i , 3 ).
16 C a rl G ie h lo w : « D ü r e r s S t ic h 'M e l e n c o l ia 1' u n d d e r m a x im ilia n is c h e H u m a n is te n -
heis>> [ « E l g r a b a d o d e D u r e r ò 'M e l a n c o lí a i' y e l c ír c u lo h u m a n ís tic o d e M a x im i
lia n o » ] , e n Mitteilungen der GesellschaftJür vervielfaltigende Kunst [Comunicaciones de la Sociedad del
arte hedográSfico]; s u p le m e n to de « G r a p h i s c h e m K ^ n s t e » [ « A r t e s g rá fic a s » ], V ie n a , 2 6
(19 0 3 ), p . 3 2 ( n ° 2 ) .
17 B ib lio te c a I m p e r ia l d e V i e n a , C ó d i c e 5 4 8 6 ( v o lu m e n q u e re ú n e m a n u s c r ito s d e
m ed icin a d el a ñ o 147 i ) ¡ c ita d o p o r G ie h lo w , loe. cit., p . 34
18 G ^ p h iu s : loe. cit., p . 9 1 (L e o A n n en iw , i l i , 4 0 6 / 4 0 7 ) .
• C o n s ^ n t in o el A fr ic a n o ( 1 0 1 0 - 1 0 8 7 ) : m é d ic o p r im e r o fo r m a d o y lu e g o cabeza d e la
fam osa êscuela de S a le r n o ( ^ ^ fic a d a d e 'civitas H i p p o ^ t i c a ') . In tr o d u c to r en O ccid e n te
de la m ed ic in a fu e au tor d e ^ Trotando de andrología y De Melancolía. [n . d el T .]
s in o p a r a lo s h o m b r e s , p e r o s i lo s h o m b r e s la s s i e n t e n d e m a s i a d o , se
v u e lv e n b e s tia s » 1
( sl ; c o n e s t a s p a l a b r a s s e d ^ i r i g e S a n c h o a D o n Q u i j o t e .
T e o ló g i^ c a m e n te a p lic a d a - y d i ñ c i h n e n t e c o m o r e s u lt a d o d e la s p r o p ia s
d e d u c c i o n e s - , la m is m a id e a se e n c u e n t r a e n P a r a c e l s o * . «La a l e a r é y la
tr is te z a / n a c ie r o n t a m b ié n d e A d á n y E v a . La a le ^ r â se d e p o s it ó e n E v a /
y la t r is t e z a e n A d á n ... U n a p e r s o n a ta n a le g r e / c o m o fu e E v a / n u n c a
n a c e rá : ^ ^ ^ m e n t e , ^ n tr is te c o m o fu e A ^ dán / n o n a c e r á o tr o h o m
b r e . P u e s la s d o s m a t e r i a s d e A d á n y E v a se h a n m e z c l a d o d e t a l m o d o /
q u e la tr is te z a h a s id o a te m p e r a d a p o r la a le g r ía / y la a l e ^ r â a s u v e z p o r
la t r is t e z a ... L a i r a , / l a t i r a n í a / y l a f u r i a , / c o m o l a m a n s e d u m b r e , l a
v i r t u d / y la m o d e s t ia , / t a m b i é n d e r i v a n d e a m b o s : la s p r i m e r a s d e E v a , y
la s o t r a s d e A d á n , s e h a n r e p a r t i d o m e z c l a d a s e n t r e t o d a l a p r o l e » [ao1.
A d á n , c r ia t u r a p u r a e n c u a n t o p r i m o g é n i t o , t ie n e la tr is te z a c r e a ^ ^ a l,
m ie n tr a s q u e E v a , c r e a d a p a r a d iv e r t ir le , t ie n e la a le g r ía . La a s o c i a c i ó n
c o n v e n c i o n a l d e l a m e l a n c o l í a y e l f u r o r n o e s a q u í o b s e r v a d a ; E v a te^nía
q u e s e r c a r a c te r iz a d a co m o in s tig a d o r a de la c a í d a en el p eca d o . P or
s u p u e s t o , e sta s o m b r í a c o n c e p c i ó n d e la m e l a n c o l í a n o e s o r i g i n a r i a . E n
la A n t ig ü e d a d se la v e ía m á s b i e n d ia lé c tic a m e n te . B a jo e l c o n c e p to de
m e la n c o lía , u n p a s a je c a n ó n i c o d e A r i s t ó t e l e s v i n c u l a l a g e n i a l i d a d a la
lo c u r a . La d o c t r i n a d e l o s s í n t o m a s d e l a m e l a n c o l í a , t a l c o m o a p a r e c e
d e sa rro U a d a e n e l c a p ítu lo ^ X X d e l o s Problemata, U e v a e n v i g o r m á s d e d o s
a ñ o s , m ie n tr a s q u e e l p r o t o t i p o d e l in g e n io q u e es c a p a z d e e l e s s e
a lo s m a y o r e s a c to s a n t e s d e l h u n d i m i e n t o e n la lo c u r a es H é r c u le s E g ip
c ía c o . « L o s c o n tr a s te s e n t r e la m á s in t e n s a a c tiv id a d e s p ir itu a l y su d e c a
d e n c i a m á s p r o f u n d a » Iai1 a r r e b a t a r á n s i e m p r e , g r a c i a s a t a l v e c i n d a d , a l
e s p e c ta d o r c o n u n h o r r o r d e la m is m a fu e r z a . A e llo se a ñ a d e e l h e c h o de
19 [ M ig u e l] d e C e r v a n t e s [ S a a v e d r a ] : D o n Q u ixo te [ E d i c i ó n a le m a n a d e b o ls i l lo , e n d os
v o lú m e n e s , a c a r g o d e K o n r a d T h o r e r e n la e d i c i ó n a n ó n i m a d e 1 8 3 7 , c o n u n a
i n t r o d u c c i ó n d e F e l i z P o p p e n b e r g ] . L e i p z i g , 1 9 1 4 , v o l . 2 , p . 1 0 6 [ e d . e s p .: Don
Q uijote, I n s t itu t o C e r v a n t e s 1 C r ític a , B a r c e lo n a , 1 9 9 8 , p. 7 11).
20 T h e o p h r a s t u s P a r a c e ls u s : Erster Theil der Bücher und Schriften [Primera parte de los librosy escritos],
B a s ile a , 1 5 8 9 , p p . 3 6 3 s.
21 G ie h lo w : « D ü r e r s 'M e l e n c h o l i a 1' u n d d e r m a x i m i l i a n i s c h e H u m a n iste n k re is> > , en
Mitteilungen der G esellschafifür vervielfoltigende K unst, loe. cit., 2 7 ( i 9 ° 4 ) , p. 72 ( n ° 4 ) .
* P h ilip p u s A u r e o lu s " T h e o p h ra stu s B o m b a s tu s d e H o h e n h e im , Ü am ad o Paracelso (14 9 3
1 5 4 1 ) : m é d ic o s u iz o . E n B a sile a , d o n d e e s t a b le c ió su c á te d ra , e s c a n d ^ ^ ^ o n sus críticas
d e ^Galeno y A v ic e n a , c u y a s o b r a s lle g ó a q u e m a r , se g ú n la le y e n d a . S u te o ría m éd ica se
basaba e n la id e a alquîmista d e la s c o r r e s p o n d e n c ia s y a n a lo g ía s e n t r e las d ife re n te s p a r
tes d e l c u e r p o h u m a n o ( e l m ic r o c o s m o s ) y el u n iv e r s o e n su to ta lid a d (e l m acrocosm os).
P o r lo d em ás, c o n t r ib u y ó al d e^ saroU o d e la q u ím ic a y q u iz á d e la h o m e o p a tía . [n . d el T .]
q u e la g e n ia lid a d m e l a n c ó l i c a s u e le m a n if e s t a r s e p a r t ic u la r m e n t e e n lo
a d i v i n a t o r i o . A n t i g u a —y p r o c e d e n t e d e l t r a t a d o d e A r i s t ó t e l e s t i t u l a d o D e
d iv in a tio n e s o m n i u m - e s l a c o n c e p c i ó n s e g ú n l a c u a l l a m e l a n c o l í a f a v o r e c e la
fa c u lta d p r o f è t ic a . Y e s t e r e s t o n u n c a e l i m i n a d o d e t e o r í a s a n t i g u a s s a le
l u e g o a la lu z e n la t r a d i c i ó n m e d i e v a l d e l o s s u e ñ o s p r o f é t i c o s , j u s t a
m e n t e c o n c e d i d o s a l o s m e l a n c ó l i c o s . P e r o t a m b i é n e n e l s ig l o X V II se
e n c u e n t r a n ta le s c a r a c t e r iz a c io n e s , m á s t e n d e n t e s c a d a v e z a lo s o m b r ío .
« U n a tr is te z a g e n e r a l e s la p i t o n i s a d e t o d o s l o s m a le s f u t u r o s » . I g u a l
m e n te , y h a c ie n d o e l m á x im o h in c a p ié , se n o s m u e stra el h erm o so
p o e m a d e T s c h e r i n g H a b la l a M e l a n c o l ía : « Y o , m a d r e d e s a n g r e e s p e s a , / y o ,
p e r e z o s a c a r g a d e la t ie r r a , 1 q u ie r o d e c ir / l o q u e s o y / y lo q u e a m i tra v é s
p u e d e a d v e n i r . 1Y o s o y l a b i l i s n e g r a , / p e r t e n e c i e n t e a l l a t í n p r i m e r o / y
a l a le m á n a h o r a , / a u n q u e n i u n o n i o t r o m e h a y a n e n s e ñ a d o . 1 G r a c ia s
a la l o c u r a p u e d o e s c r i b i r v e r s o s q u e s o n c a s i t a n b u e n o s / 1 c o m o lo s q u e
in s p ir a e l s a b io F e b o , / 1 p a d r e d e t o d a s la s a r t e s . S ó l o t e m o 1 s u s c it a r e n
e l m u n d o la s o s p e c h a / 1 d e q u e q u i e r o e x p l o r a r e l e s p í r i t u i n f e r n a l . / 1
D e lo c o n t r a r io , p o d r ía a n te s d e t ie m p o / a n u n c ia r / lo q u e n o es t o d a
v ía . / 1 M i e n t r a s t a n t o , n o d e jo d e s e r u n a p o e tis a : / 1 c a n to lo q u e m e
p a s a / y l o q u e s o y y o m i s m a . 1 E s t a f a m a m e v i e n e d e m i n o b l e s a n g r e , 1y
cu a n d o e l e s p ír itu c e le s t e / se m u e v e en m í, / in fla m o lo s c o r a z o n e s ,
r á p i d a m e n t e , c o m o u n D i o s . / 1 É s t o s s e p o n e n e n t o n c e s f u e r a d e s í, / y
bu scan ^ c a m in o 1q u e e s m á s q u e m u n d a n o . S i a lg u ie n h a v is to a lg o , / 1
g r a c i a s a m í h a o c u r r i d o m e d i a n t e la s s i b i l a s » L a l o n g e v i d a d d e e ste
e sq u e m a , s in d u d a n o d e s p r e c ia b le , e n a n á lis is a n t r o p o ló g ic o s m á s p r o -
^ rn d o s r e s u lta a s o m b r o s a . T o d a v ía K a n t p in t ó la im a g e n d e l m e la n c ó lic o
c o n lo s c o lo r e s c o n q u e a p a r e c e n e n lo s t e ó r i c o s a n t i g u o s . A s í, la s O bser
v a cio n es s o b r e e l s e n t im ie n t o d e lo b e l l o y lo s u b lim e l e a t r i b u y e n « a v í d e z d e v e n g a n z a
... in s p ir a c io n e s , v is io n e s , t e n t a c io n e s . . . s u e ñ o s s ig n ific a t iv o s , p r e s e n t i
m i e n t o s y s e ñ a l e s m i l a g r o s a s » Ii3^
D e l m is m o m o d o q u e la a n t i g u a p a t o l o g í a h u m o r a l r e v iv ir á e n la e s c u e la
d e S a le r n o g r a c ia s a la c i e n c i a p r o c e d e n t e d e A r a b i a , t a m b ié n se d e b e a
A r a b i a la c o n s e r v a c i ó n d e la o t r a c i e n c i a h e l e n í s t i c a d e la q u e se n u t r i ó la
22 T s ^ e r n i n g : loe. cit. (Melanchol9 ' Redetselber [H abla enpersona la M elancolía]).

23 I m m a n u e l K a n t: Beobachtungen über das Gefohl des Schonen und Erhabenen, K o n ig s b e r g , 1 7 6 4 ,
p p . 33 s* [ e d . e s p .: Observaciones sobre elsentimiento de lo belloy losublime, e n Prolegómenos a toda
metafísica del porvenir, Observaciones sobre el sentimiento de lo b ello y lo sublime y Critica del ju icio,
Po^rrúa, M é x ic o , 1 9 7 8 , p. 1 4 3 ] .
te o r ía d e l m e la n c ó lic o : la a s t r o lo g ía . C o m o f u e n t e p r in c i p a l d e la s a b i
d u r ía a s tr o ló g ic a m e d ie v a l se h a s e ñ a la d o la a s t r o n o m í a d e . A b ú M a ’s a r ,
q u e p o r su p a rte d e p e n d e d e la a s t r o lo g ia ta r d o a n ^ tig u a . E n e fe c t o , la te o
r ía d e la m e l a n c o l í a s e h a ll a e n p r e c i s a c o n e x i ó n c o n l a d o c t r i n a d e lo s
in f lu jo s a s tr a le s . Y a u n e n tr e é sto s, s ó lo e l m á s in fa u s to , e l d e S a ^ ^ o ,
p o d ía r e g ir e l te m p e r a m e n t o m e la n c ó lic o . S i e n la t e o r ía d e l te m p e r a
m e n t o m e l a n c ó l i c o e l s is t e m a a s t r o l ó g i c o y e l m é d i c o p e r m a n e c e n e v i
d e n te m e n te sep arad o s -a s í, P a r a c e ls o q u e r ía a b s o lu ta y to ta lm e n te
e x c lu i r la m e l a n c o lí a d e l p r i m e r o y e n c a m b i o a s ig n á r s e la a l s e g u n d o ^ —,
y s i e v i d e n t e m e n t e la s e s p e c u l a c i o n e s a r m o n i z a d o r a s q u e s e h a n h ilv a
n a d o a p a r t ir d e e llo s t e n ía n q u e p a r e c e r n e c e s a r ia m e n t e c o n tin g e n te s
c o n re sp e c to al c a rá c te r e m p ír ic o , ta n to m á s a s o m b r o s a y d ifíc ^ m e n te
e x p lic a b le es la a b u n d a n c i a d e n o c io n e s a n tr o p o ló g ic a s e n q u e d ic h o
c a r á c t e r d e s e m b o c a . ^ A flo r a n a l r e s p e c t o d e t a U e s r e m o t o s , c o m o la p r o
p e n s ió n d e l m e la n c ó lic o a lo s v ia je s la r g o s ; d e e l m a r e n e l h o r iz o n te
d e l a M e la n c o lía d e D u r e r o ; p e r o t a m b i é n e l f a n á t i c o e x o tis m o d e lo s d r a
m a s d e L o h e n s t e i n , o e l g u s t o d e l a é p o c a p o r la s d e s c r i p c i o n e s d e v ia je s .
L a d e d u c c i ó n a s t r o n ó m i c a r e s u l t a a q u í o s c u r a . C o s a d i s t i n t a e s c u a n d o la
d i s t a n c i a d e l p l a n e t a y l a c o n s i g u i e n t e l a r g a d u r a c i ó n d e s u ó r b i t a y a n o se
e n t ie n d e n e n e l m a l s e n t id o a q u e se a d h ie r e n lo s m é d ic o s d e S a le r n o ,
s i n o e n u n o b e n é f i c o h a c i e n d o r e f e r e n c i a a la r a z ó n d iv in a , q u e le a s ^ r n
a l a s tr o a m e n a z a n t e e l lu g a r m á s l e j a n o , y , p o r o t r o la d o , se c o n c ib e e l
e n s im is m a m ie n to q u e s u fre e l a flig id o ju s t a m e n t e a p a r tir d e S a tu rn o ,
q u e , « e n c u a n t o e l p la n e t a m á s a lt o y m á s a le ja d o d e la v id a c o tid ia n a , e n
c u a n t o i n s t i g a d o r d e t o d a c o n t e m p l a c i ó n p r o ^ m d a , U a m a a l a l m a d e la s
e x t e r io r id a d e s a l i n t e r i o r , h a c i é n d o l a e le v a r s e c a d a v e z m á s y c o n c e d ié n
d o l e f i n a l m e n t e e l s a b e r s u p r e m o y l o s d o n e s p r o f é t i c o s » [ ,s l. E n r e i n t e r
p r e t a c io n e s d e e s ta í n d o l e , q u e o t o r g a n s u c a r á c t e r f a s c in a n t e a ta le s d o c
tr in a s , se m a n ifie s ta u n r a s g o d ia lé c t ic o d e la r e p r e s e n t a c ió n d e S a tu rn o
24 C f r . P a r a c e ls o : loe. cit., p p . 8 2 s. y 8 6 ; loc. cit.: A n d e r ih e il d erB ü ch er und Schriften [Otraparte

de los librosy escritos], p p . 2 0 6 s .; loc. cit.: Vierdter Ih e il der B ü cher und Schriften [Cuarta parte de
los librosy escritos], p p . 157 s . - P o r o t r a p a r t e , 1, p . 4 4 ; t a m b ié n IV, p p . 18 9 s. [en espa
ñ o l , p u e d e v e r s e : Obras com pletas (O pera o m n ia ), R e n a c i m i e n t o , S eviU a, 1 9 9 2 . pp . 52 s.
y 16 8 ].
25 G ie h lo w : « D ü r e r s S t ic h 'M e l e n c o l i a 1' u n d d e r m a x im ilia n is c h e H u m a n is te n k re is » ,
e n Mitteilungen der Gesellschaftfirvervielfìltiigende Kunst, loc. cit, 2 7 ( 1 9 0 4 ) , p . 14 ( n ° 1/2).
* A b ü M a ’s a r a l- B a h l i ( 7 8 7 - 8 8 6 ) : a s t r ó n o m o á r a b e , p i o n e r o e n la tr a d ic ió n d e relacio
n a r lo s t e m p e r a m e n t o s c o n la a s t r o lo g í a . A l d e s c r i b i r e l t ip o m e l a n c ó lic o , q u e fue
r e la c io n a d o p o r él c o n S a t u r n o , d i c e q u e su n a t u r a le z a es f r ía y se ca , a m arga, negra,
o sc u ra , á sp e ra , v io le n ta . . . [n. del T .]
q u e se c o o r d in a d e m o d o s o r p r e n d e n t e c o n la d ia lé c t ic a p r o p i a d e l c o n
c e p to g r i e g o d e m e l a n c o l í a . E n h a b e r d e s c u b i e r t o e s ta v iv a f u n c i ó n d e la
im a g e n p r o p i a d e S a t u r n o e s t r ib a r á la c u l m i n a c i ó n a q u e e n s u h e r m o s o
e s t u d i o s o b r e « L a M e l a n c o l í a 1 d e D u r e r o > > l l e v a r o n P a n o f s k y * y Sax1 **
lo s e x t r a o r d i n a r i o s d e s c u b r i m i e n t o s d e s u m o d e l o , lo s e s t u d io s d e G i e h -
l o w * * * s o b r e L a M e la n c o l í a I d e D u r e r o y e l c ír c u lo h u m a n ís t ic o d e M a r i m ili a n o . A s í , e n
e l m á s r e c i e n t e d e e s t o s e s c r i t o s s e l e e : « A h o r a b i e n , e s t a '^ f r e m i t a s ’ , q u e ,
e n a b ie r to c o n tr a s te c o n lo s o t r o s tr e s 't e m p e r a m e n t o s ’ , h iz o ta n s ig n if i
c a tiv a y p r o b l e m á t i c a p a r a l o s s i g l o s s i g u i e n t e s , t a n d i g n a d e e n v i d i a e
in q u ie t a n te a la m e l a n c o lí a . . . f u n d a m e n t a ig u a lm e n t e la m á s p r o f u n d a y
d e c is iv a c o r r e s p o n d e n c i a d e l a M e l a n c o l í a c o n S a t u r n o . . . L o m i s m o q u e
la M e l a n c o l í a , t a m b i é n S a t u r n o , d a ím o n d e l o s o p u e s t o s , c o n f i e r e a l a l m a
d e u n la d o i n e r c i a e i n s e n s i b i l i d a d , y d e o t r o la f u e r z a d e la c o n t e m p l a
c ió n y la i n t e l i g e n c i a ; a s í, l o m i s m o q u e e U a t a m b i é n é l a m e n a z a a l o s a é l
s o m e tid o s , p o r m u y ü u ^ ^ n a d o s q u e e n y p a r a s í s e a n , c o n lo s p e lig r o s d e
la a f li c c i ó n o e l é x t a s is d e l i r a n t e : é l, q u e . . . c i t a n d o a F i c i n o , 'r a r a v e z
d e fin e c a r a c te r e s y d e s t in o s h a b it u a le s , s i n o p e r s o n a s q u e se d is t in g u e n
d e la s d e m á s , d i v i n a s o b e s t i a l e s , f e l i c e s u o p r i m i d a s p o r la m á s h o n d a
^ ^ e r i a '» P o r l o q u e a e s t a d i a l é c t i c a p r o p i a d e S a t u r n o s e r e f i e r e , se
26 E rw in P a n o fs k y [y] F r it z Sa.xl: « D ü r e r s 'M e l e n c o l i a 1 '. E in e q u e l l e n - u n d ty p e n g e s -

c h ic h tlic h e U n t e r s u c h u n g » [ « L a 'M e l a n c o lí a 1' d e D u r e r ò . U n a in v e s t ig a c ió n d e la
h isto ria d e las fu e n t e s y lo s tipos> > ], L e i p z ig / B e r lín , 1 9 2 3 (Studien derBiblíothekltárburg, 2
[Estudios de la Biblioteca Warbur;g, 2 ] ) , p p . 18 s.
• E ^ n n P a n o fs k y ( 1 8 9 2 - 1 9 6 8 ) : h i s t o r i a d o r d e l a r t e . N a c i d o e n A le m a n i a , e n 1935
e m ig r ó a l o s E s ta d o s U n i d o s , c u y a n a c i o n a l i d a d a c a b ó a d o p t a n d o . D e s a r r o l ló u n
e n fo q u e ic o n o g r á f ic o d el arte ( s o b r e t o d o d el a r te m e d ie v a l, así c o m o e l re n a c e n tista ,
m a n ie r is ta y b a r r o c o ) a p a r t ir d e l a n á lis is d e l s im b o lis m o , j u n t o c o n la h is t o r ia y lo s
facto res so cia le s. L i b r o s su y o s t r a d u c id o s a l e s p a ñ o l s o n lo s s ig u ie n te s : La caja de Pandora:
aspectos cambiantes de un símbolo milico ( B a r r a l) , Arquitectura góticay pensamiento escolástico ( E d ic io
n e s d e la P iq u e ta ) , ^ fadiossob re iconología ( A lia n z a ) , Idea. Contribución a la historia de la teoría del
arte (C á te d ra ), La perspectiva com ofonna simbólica (T u s q u e ts ), Los primitivosflamencos (C á te d ra ),
Renacimientoy renacimientos en el arte occidental ( A lia n z a ) , E l significado de las artes visuales (A lia n za ),
Viday arte deAlberto Durero ((A lii^ ^ a), Sobre el estilo. Tres ens<9os inéditos (P a id ó s I b é r ic a ) y Tí.Uano.
Problemas de iconografía . [n. d el T .]
•• F rita S ax l ( 1 8 9 0 - 1 9 4 8 ) : h i s t o r i a d o r a u s t r ía c o d e l a r t e ; d is c íp u lo d e M a x D v o r a k e n
V ie n a , d e H e in r ic h W ò^ llflin e n B e r l í n y d e .Ahy W a r b u r g e n H a m b u r g o , fu e el s e g u i
d o r m ás fie l d e las d o c t r in a s d e é s te , a q u i e n e n 1 9 2 1 y d u r a n te v e in te a ñ o s su ce d ió e n
la d ir e c c ió n d e la B ib lio t e c a q u e d e s d e a q u eU a fe c h a se c o n v ir t ió e n In stitu to W arb u rg .
La vida de las imágenes. Estudios iconográficos sobre el arte occidental ( A lia n z a ) es la ú n ic a de sus
o b ra s tr a d u c id a a l e s p a ñ o l. [n. d e l T .]
• • • G ie h lo w : filó lo g o ale^mán.c ru c ia l e n la re h a b ilita c ió n d e la a le go ría a p r in c i
p io s d el siglo XX, pos^tulaba u n a r e la c ió n e n tr e la r e s u r r e c c ió n d e la a le g o r ía d u r a n te e l
siglo y el e n to n c e s rêanudado d e s ^ ^ ^ r o e n t o d e lo s je r o g lífic o s e g ip cio s. [n. d e l T .]
r e q u ie r e u n a e x p lic a c ió n « q u e s ó lo se p u e d e b u s c a r e n la e s tru c tu ra
i n t e r n a d e la r e p r e s e n t a c i ó n m i t o l ó g i c a d e C r o n o s . . . L a r e p r e s e n t a c ió n
d e C r o n o s n o es d u a lis ta ta n s ó lo e n r e la c ió n c o n e l e fe c t o e x t e r io r d e l
d io s , s in o t a m b ié n e n r e la c i ó n c o n s u d e s t i n o p r o p i o , p e r s o n a l, p o r así
d e c ir ; y lo es a d e m á s h a sta tal p u n to y c o n tal p r e c is ió n , q u e ca si se p o d r ía
d e ^ fin ir a C r o n o s c o m o u n d i o s d e l o s e x t r e m o s . P o r u n l a d o e s e l s e ñ o r
d e la e d a d d e o r o . . . , p o r o t r o es e l d io s tr is t e , d e s t r o n a d o y u ltr a ja d o ...;
p o r u n l a d o e n g e n d r a ( y l u e g o d e v o r a ) i n c o n t a b l e s h i j o s , p o r o t r o e stá
c o n d e n a d o a u n a e t e r n a e s t e r ilid a d ; p o r ^ n la d o es . . . u n m o n s tr u o q u e
r e s u lt a b u r l a d o c o n u n a b u r d a a s t u c ia , y p o r o t r o es e l v i e j o y s a b io d io s
... v e n e r a d o c o m o s u p r e m a in te lig e n c ia , co m o TIpO|!1Í8EUs* y 1Tpojl.áv-

TLOS**. E n e sta in m a n e n t e p o la r id a d d e l c o n c e p t o d e C r o n o s ... e n c u e n
t r a s u u l t i m a ^ e x p lic a c ió n e l c a r á c t e r p a r t i c u l a r d e l a r e p r e s e n t a c i ó n a s t r o
ló g ic a d e S a t u r n o : c a r á c t e r d e t e r m i n a d o e n ú ltim o té r m in o p o r aquel
d u a l i s m o p a r t i c u l a r m e n t e a c u s a d o y f u n d a m e n t a l » l a7)^ « U n a v e z m á s ,
J a c o p o d e U a L a n a * * * , e l c o m e n t a r i s t a d e D a n t e , d e s a r r o U ó c o n t o d a c la
r id a d e ste c a r á c te r a n t it é t ic o in m a n e n t e , y lo e x p lic ó s a g a z m e n te al
m a r q u e g r a c ia s a s u c u a lid a d , e n c u a n t o a s t r o p e s a d o c o m o la tie r r a , y
ad em ás fr ío y se co , S a tu r n o en gen d ra a lo s h o m b r e s c o m p le ta m e n te
m a t e r i a l e s , s ó l o a p r o p i a d o s p a r a e l d u r o t r a b a j o d e l c a m p o ; p e r o , g r a c ia s
a s u p o s ic ió n , e n c u a n t o q u e e s e l m á s a lto d e lo s p la n e ta s , p r e c is a m e n t e a
l a i n v e r s a t a m b i é n e n g e n d r a a l o s e x t r e m a d a m e n t e e s p i r i t u a l e s , a l o s 'r e li
g io s i c o n t e m p la t i v i ’ , e n t e r a m e n t e a p a r t a d o s d e t o d a v i d a t e r r e n a » ll8]. L a h is
t o r ia d e l p r o b l e m a d e l a m e l a n c o lí a t i e n e lu g a r e n e l e s p a c io d e e sta d ia
lé c tic a , y en e lla a lc a n z a el p u n to c u lm in a n te la m a g ia p r o p ia del
R e n a c ^ im ie n t o . M i e n t r a s q u e la s i n t u i c i o n e s a r i s t o t é l i c a s d e l a d u p lic id a d
a n ím ic a d e la d i s p o s i c i ó n m e l a n c ó l i c a , a l i g u a l q u e la a n t it e t ic id a d d e l
in flu jo d e S a tu rn o e n la E d a d M e d ia , h a b í a n d a d o lu g a r a u n a r e p r e
s e n ta c ió n d e m o n ía c a d e a m b a s , ta l c o m o d ic h a d is p o s i c ió n se a r tic u ló
e n e l s e n o d e la e s p e c u la c ió n c r is tia n a , c o n e l R e n a c im ie n to s a l i ó a la
lu z d e n u e v o , a p a r t i r d e s u s f u e n t e s , la r i q u e z a d e l a n t i g u o c a v ila r . E l
h a b e r d e s c u b ie r to ta l p u n t o d e i n f l e x i ó n y r e p r e s e n t a r l o a d e m á s c o n la
27 P a n o f s k y y S a x l: loe. cit., p . IO .
28 P a n o f s k y y S a x l: loe. c it ., p . 1 4 .
* (p rom éth eu s): « p r o v i d e n t e » . [ n . d e l T .]
•• (p rom án tios) : « p r o f e t i c o » . [ n . d e l T . ]
*** J a c o p o d e l l a L a n a (s. X I V ): c o m e n t a r i s t a b o l o ñ é s d e D a n t e y B o c c a c c i o . [n . d e l T .]
p u ja n z a d e p e r ip e c ia d r a m á t ic a c o n s t it u y e s i n d u d a e l e le v a d o m é r it o
y g ra n b e lle z a d e l t r a b a jo d e G i e h l o w . P a r a e l R e n a c im ie n t o , q u e , c o n
r a d ic a lid a d n u n c a a lc a n z a d a e n e l p e n s a m i e n t o d e la A n t i g ü e d a d , l l e
v ará a c a b o l a r e i n t e r p r e t a c i ó n d e la m e l a n c o l í a s a t u r n i n a e n e l s e n t i d o
de u n a d o c tr in a d el g e n io , « e l te m o r de S a tu rn o » se h a lla b a , p o r
d e c ir lo c o n p a la b r a s d e W a r b u r g * , « e n e l c e n t r o d e la fe e n la s e s t r e -
U a s » ía9). Y a l a E d a d M e d i a s e h a b í a a p o d e r a d o d e l c i c l o d e l a s c o n c e p
c io n e s s a t u r n in a s m e d i a n t e m u c h a s r e c o n f i g u r a c i o n e s . E l s e ñ o r d e lo s
m eses, « e l d io s g r i e g o d el tie m p o y e l d a ím o n r o m a n o d e la s c o s e
c h a s » [зо1 s e h a n c o n v e r t i d o e n l a m u e r t e p r o v i s t a d e s u g u a d a ñ a s e g a
d o ra , q u e a h o r a y a n o se o c u p a d e la m ie s s in o d e l g é n e r o h u m a n o , d e
ig u a l m o d o q u e a q u e l l o q u e d o m i n a a l t i e m p o y a n o e s e l c i c l o a n u a l
co n su r e c u r r e n c ia d e s ie m b r a , c o s e c h a y b a r b e c h o , s in o ese r o d a r
in e x o r a b le q u e lle v a t o d a v id a h a c ia la m u e r t e . P e r o a u n a é p o c a e m p e
ñada en el in te n to d e d e s c u b r i r a t o d a c o s t a la s f u e n t e s d e l c o n o c i
m ie n to o c u lt o d e la n a t u r a le z a , la i m a g e n d e l m e l a n c ó l i c o le p l a n t e
aba e l p r o b le m a de cóm o era p o s ib le lle g a r a c a p ta r la s fu e r z a s
e s p ir itu a le s de S a tu rn o y escap ar s in em b argo a la d e m e n c ia . La
m e l a n c o l í a s u b l i m e , l a M e le n c o lia « i l l a h e r o ic a » d e M a r s ilio F ic in o **, o
29 A[by] Warburg: H eidnisch-antike Weiss<agung in Wort und Biid zu Luthers Q ite n

[La profería pagano-
antigua en lapalabray ¡a imagen durante ¡os tiempos de Lutero],Heidelberg, 1920. (Si^ngsberichte
derHeidelbergerAkademie der Wissenschaften. Phiíosophisch-hitiorische Kíasse [Actas de las sesiones de la
Academia de Ciencias de Heidelberg. Clase de historia de filo sofia ] . Âño 1920 [es decir, 1919]*
Ensayo 26.), p. 2 4 .
30 Warburg: loe. cit., p. 2 5 .
• Ahy Warburg ( 1 8 6 6 - 1 9 2 9 ) : historiador alemán del arte. Hijo de un potentado ham
burgués, muy pronto renunció a la primogenitura a cambio de que su hermano le
asegurara de por vida la compra de cuantos libros deseara. Tras estudiar historia del
arte en Bonn, Florencia y Estrasburgo, influido porJakob Burc.khardt y a partir del
interés por la pervivencia de símbolos antiguos en la Italia del siglo XV , fue ampliando
progresivamente los límites del campo de su investigación hasta situarlos muy lejos del
continente europeo y de la cultura occidental, estando en un sentido cada vez más
ligado a la antropología. En 1 9 1 3 se le unió como colaborador Fritz Saxl, que en 1921
con^virtió la biblioteca en un Instituto en cuya dirección sucedió a Warburg a la muerte
de éste. Tras la llegada de Hitler al poder, el Instituto Warburg se trasladó a Londres.
Entre 1 9 5 9 y 1 9 7 6 lo dirigió Ernst Gombrich. Dejó una obra escrita relativamente
es^casa, pero de gran influencia y duración. [ n . del T . ]
•• Marsilio Ficino (1433-1499): conocido filósofo y humanista italiano. Sacerdote, filó
sofo y helenista, fue el maestro de la escuela 'platónica1 de Florencia, entre cuyos dis
cípulos y corresponsales se encontraban Margarita de Navarra, Paracelso y Lorenzo de
Médicis (el Magnífico), que fue su protector. Tradujo varios diálogos de platón, así
como parte del Corpushermeticum, la obras de los filósofos neoplatónicos (porfirio,
Plotino, Proclo) y las atribuidas a Dioûo el Areopagita. Escribió una Teologííaplatónica y
d e M e la n c h th o n 3l d* , d e b ía d e s ^ ^ r c e d e la o tr a c o m ú n y pe^rniciosa. A
u n a p re c isa d ie té tic a d e l c u e r p o y d e l alm .a se a ñ a d e d e este m o d o la
m a g ia a s tr o ló g ic a : e l e n n o b l e c í m i e n t o d e la m e la n c o lía es así e l t e ^ a
p r in c ip a l de la o b ra titu la d a De vita triplici d e M a r s ilio F ic in o . Y a q u e l ^cua
d ra d o m á g ico q u e está in s c r ito e n la ta b la q u e a p a re ce s o b re la cabeza de
la M e la n c o lía de D u r e r o r e s u lta s e r e l s ig n o p la n e t a r io d e J ú p it e r , cuyo
in flu jo sin d u d a c o n tr a r r e sta las o scu ra s fue^rzas d e S a ^ ^ n o . J ^ t o a êsta
ta b la cu elga la b a la n za , e n ta n to q u e d ir e c ta r e fe r e n c ia a la im a g e n
p r o p ia d e J ú p ite r : « M u lt o g e n e r o s io r este m e la n c h o lia , si c o n iu n c tio n e
S a tu rn i et lo u is i n lib ra te m p e r e tu r , q u a lis uide^tur A ^ ^ is t i m ela n ch o lia
fu is s e » h»1'**. B a jo e l înflujo jo v ia l, las in s p ir a c io n e s m a lé fic a s se trans
fo r m a n e n b e n é fic a s , m ie n tr a s S a t u r n o se c o n v ie r t e e n p r o t e c t o r de las
in v estig a cio n es m ás s u b lim e s ; la a s tr o lo g ía m is m a le p e r te n e c e . A s í p u d o
D u r e r o p la n t e a r e l p r o y e c t o d e « e x p r e s a r e n lo s r a s g o s s a tu r n in o s del
r o s tr o la c o n c e n t r a c ió n a d iv in a to r ia d e l e s p ír it u » Ьз1,
L a te o ría d e la m e la n c o lía c r is t a liz a d e este m o d o e n t o r n o a u n a gran

c a n tid a d d e a n t ig u o s s ím b o lo s e n lo s q u e , p o r s u p u e s t o , so la m e n te el
R e n a c im ie n to p r o y e c ta r á c o n u n a in c o m p a r a b le g e n ia lid a d in te rp re ta
tiva la im p o n e n t e d ia lé c tic a p r e s e n te e n tales d o g m a s . E n tr e lo s acceso
r io s q u e se a g o lp a n d e la n te d e la m e la n c o lía d e D u r e r o está s in d u d a el
p e r r o . D e ta l m o d o q u e n o p o r c a s u a lid a d u n a d e s c r i p c i ó n d e l estado
a n ím ic o d e l m e la n c ó lic o re a liz a d a p o r A e g id iu s A lb e r t i n u s h a ce pensar
una De christiana religione. Su filosofía espiritual concordaba con las preocupaciones

morales y espirituales de su tiempo, incluido el deseo de una profunda transforma
ción de la Iglesia. [n. del T .]
31 Philippus Melanchthon: D eA n im a [D ela lm a ], Vitebergae Wittemberg], 1548 , folio 82 r°;
citado según Warburg: loe. cit., p. 61.
32 Melanchthon: loe. cit., folio 76 v°; citado según Warburg: loe. cit., p. 62.
33 Giehlow: «Dürers Stich 'Melencolia 1' und der ma.ximilianische Humâniste^nkreis»,
en Mitteilungen der G esellschaflfirven iielfáltigen deK un st, loe. cit., 27 (1904), p. 78 (n° 4).
* Philip Schwarzerd, helenizado como Melanchthon (1497^560): importante refor
mador religioso alemán. Profesor de griego en la universidad de Wittemberg, cono
ció a li a Lutero, convirtiéndose en su discípulo principal. En 1519, en Leipzig, escri
bió su Apología pro Luthero contra los ataques de Johann Eck. A la muerte de Lutero lo
sucedió al frente de la nueva Iglesia. Menos intransigente que el fundador, intentó
alanar las divergencias entre las diversas corrientes reformistas e incluso entre protes
tantes y católicos. [n. del T.]
•• «La melancolía resulta mucho más generosa si la templa la conjunción de Saturno y
Júpiter en Libra, tal como parece ser el caso de la melancolía de Augusto». [ n . del T.]
e n la r a b ia . S e g ú n u n a a n t ig u a t r a d i c i ó n , « e l b a z o d o m i n a e l o r g a n is m o
d e l p e r r o » l34\ q u e tie n e e sto e n c o m ú n c o n el m e la n c ó lic o . S i a q u e l
ó r g a n o , d e s c r ito c o m o e s p e c ia lm e n t e d e lic a d o , v ie n e a d e te r io r a r s e , el
p e r r o p ie r d e s u v iv e z a y ca e p r e s a d e la r a b ia . E n ta l m e d id a s im b o liz a e l
a s p e c to s o m b r ío d e la c o m p l e x i ó n . P o r o t r o la d o , a l a te n e r s e a l s e n t id o
d e l o lf a t o y a la p e r s e v e r a n c i a d e l a n i m a l s e lo s r e v e s t ía c o n la i m a g e n d e l
in v e s t ig a d o r y c a v i l a d o r i n f a t i g a b l e . « E n s u c o m e n t a r i o a e ste j e r o g l í
fic o , P ie r io V a le r i a n o * d ic e e x p re sa m e n te que en e l ra stre a r y e n el
c o r r e r s e r ía e l m e j o r p e r r o e l q u e 'f a c i e m m e l a n c h o l i c a m p r a e s e f e r a t ’ ** » [3Sl^
P o r su p a r t e , e n la l á m i n a d e D u r e r o , la a m b iv a le n c ia d e e s te s ím b o lo la
e n r iq u e c e s o b r e t o d o e l h e c h o d e q u e se r e p r e s e n t a d o r m i d o a l a n im a l:
si lo s m a lo s s u e ñ o s p r o v i e n e n d e l b a z o , p r i v i l e g i o d e l m e l a n c ó l i c o s e r á n
t a m b i é n l o s a d i v i n a t o r i o s . L o s T r a u e r s p ie le l o s c o n o c e n b i e n c o m o p a t r i
m o n io d e p r ín c ip e s y m á r t ir e s . P e r o in c lu s o e sto s s u e ñ o s d e c a rá c te r
p r o fè tic o h a n d e s e r e n t e n d id o s a p a r t ir d e u n a d o r m e c im ie n t o g e o -
m á n tic o e n e l te m p lo de la c r e a c ió n , y n o en c a lid a d de s u g e s tió n
s u b lim e o in c lu s o s a g r a d a . P u e s t o d a la s a b i d u r í a d e l m e l a n c ó li c o , q u e
e s e s c la v a d e l a p r o f u n d i d a d , s e a d q u i e r e m e d i a n t e l a i n m e r s i ó n e n la
v id a d e la s c o s a s c r e a t u r a l e s , s i n q u e n a d a le d e b a a la v o z d e la r e v e l a
c ió n . T o d o l o s a t u r n i n o r e m i t e a la s p r o f u n d i d a d e s d e la tie r r a , donde
se r e c o n o c e la n a t u r a le z a d e l a n t ig u o d i o s d e la s c o s e c h a s . Según ^ A g r ip a
d e N e tte s h e im * * * , S a t u r n o d a « l a s e m i lla d e la p r o f u n d i d a d y .. . lo s
o c u l t o s t e s o r o s » 1361 • L a m i r a d a b a j a d i s t i n g u e a h í a l h o m b r e s a t u r n i n o ,
que a tr a v ie s a el s u e lo con lo s o jo s . T a m b ié n lo d ic e T s c h e r n in g :
« Q u ie n a ú n n o m e c o n o c e 1 m e c o n o c e p o r lo s g e s t o s . 1Y o d i r i j o d e
34 G ie h lo w : loe. cit., p . 72.

35 G ie h lo w : loe. cit., p. 72.
36 C ita d o se g ú n F r a n z B o ll: Ste^mglaube und Stemdeutung. Die Geschichte und das Wesen der ¿Astrologie.
(Unter Mitwirlrung von Carl B ^ l d dai^táellt von F r a ^ B o ll) [L a fe en las estrellasy la interpretación de las
Afollas. La historiay la esencia de la astrologia (ExpExpuestas por F r a ^ B o ll en colaboración con Carl Bezpld)],
L e ip zig / B e r lín , 19 18 (A u sN a tu r und Geisteswelt [D e la n a tu r a l^ iy elm undo del espíritu], 6 3 8 ), p .
4S .
• P ie r io V a le r ia n o Ü 4 7 7 - I 5 5 8 ) : e r u d i t o ita lia n o y t r a d u c t o r d e je r o g lífic o s , se e sfo rzó
p o r p r o b a r u n a p r e f i g u r a c i ó n d e la R e v e l a c i ó n c r is t i a n a e n e l se n o d e la a n tig u a
re lig ió n e g ip cia . [ n . d e l T .]
•• « ...p u s ie r a o s te n s ib le m e n te c a r a m e la n c ó lic a » . [ n . d e l T.]
••• H e in r ic h C o r n e l i u s A g r ip a d e N e tte s h e im ( 1 4 8 6 - 1 5 3 5 ) : m é d ic o , a lq u im is ta y f i l ó
so fo a lem á n . F u e m é d ic o d e d e S ab o y a e h is t o r ió g r a f o d e C a rlo s V . A c u s a d o de
fu e e n c a r c e la d o . S u o b r a D e occultaphilosophia e x p o n e los te m a s fu n d a m e n ta le s
d e la a lq u im ia . [ n . d e l T.]
c o n tin u o o jo s a la t ie r r a / 1 d a d o q u e a n te s d e la t ie r r a b r o t é . / l N o
m iro así e n parte si n o es a la ^madre» 3l 71• Para el m ^ a n c ó lic o las
in s p ir a c io n e s d e la M a d r e tie r r a despun^tan de la n o c h e d e la caVilación
c o m o lo s te so ro s d e l su b su e lo ; la i n t u i c i ó n q u e i m i m p e fu lm in ante a la
m a n e r a d e l ray o le es a je n a . L a t ie r r a , h a sta e n to n c e s r e le v a n te só lo e n
cu a n to fr ío e le m e n to se co , a lc a n za la r iq u e z a d e su s ^ ^ ific a d o esotérico
e n u n a in f le x ió n c ie n tífic a q u e se d a e n el p e n s a m ie n t o d e F ic in o . Es la
n u e v a a n a lo g ía e n tr e la fu e r z a d e la g r a v e d a d y la c o n c e n t r a c ió n m en tal
c o n lo q u e el v ie jo s ím b o lo se in s e r ta e n e l g r a n p r o c e s o in te rp re ta tiv o
q u e realiza el filó s o fo r e n a c e n tis ta . « N a t u r a lis a u te m cau sa esse vid etu r,
q u o d a d s c ie n tia s , p r a e s e r t im d if f i c i le s c o n s e q u e n d a s , n e c e ss e est a n i-
m u m ab e x te r n is a d in t e r n a , tam q u ^ rn a c ir c u m f e r e n t ia q u a d a m ad cen -
t ^ ^ sese r e c ip e r e a tq u e , d ^ m s p e c u la tu r , in ip s o (u t ita ^ i e r i m ) h o m i-
n is ce n tro sta b ilissim e p e r m a n e r e . A d c e n t ^ ^ n ve ro a c ir c u m fe r e n tia se
coH igere fig iq u e i n c e n t r o , m ^ r n e te r r a e ip s iu s est p r o p r i u m , c u i q u i-
d e m atra b ilis p e r s im ilis est. I g i t u r a tra b ilis a n i m ^ m , u t se et co llig at in
u n u m et sistat i n u n o c o n t e m p l e t u r q u e , a s s id u e p r o v o c a t . A t q u e ipsa
m u n d i c e n tr o s im ilis a d c e n t r u m r e r u m s i n g u l a r u m c o g it in v e stig a n -
d u m , e v e h itq u e a d a ltis s im a q u a e q u e c o m p r e h e n d e n d a » t38l/*. T ie n e n
p u e s r a z ó n P a n o fs k y y Saxl c u a n d o o b s e r v a n a este p r o p ó s it o c o n tra
G ie h lo w q u e n o p u e d e d e c irs e q u e F ic in o 'r e c o m ie n d e ’ c o n c e n tra c ió n al
m e la n c ó lic o t3íl- P e r o c o n u n a a f i r m a c i ó n q u e s ig n ific a p o c o fre n te a la
serie d e a n a lo g ía s que a b a rca al p e n s a m ie n t o , c o n la c o n c e n tr a c ió n , con
la tie rra y c o n la b ilis , y p o r c ie r t o q u e n o e x c lu s iv a m e n te p a ra Hevar del
p r im e r o h a sta el ú lt i m o m i e m b r o , s in o t a m b i é n s in d u d a e n a lu sió n
in e q u ív o c a a u n a r e n o v a d a i n t e r p r e t a c i ó n d e la t ie r r a e n la a n tigu a
e s tr u c t u r a s a p ie n c ia l d e la d o c t r i n a d e l o s t e m p e r a m e n t o s . L a tie rra ,
37 T s c h e r n in g : loe. cit. (M elancho/9 Redet selber).

38 M a r s i lio F i c i n o : D e vita trip/ici I [De la triple vida i] ( 1 4 8 2 ) , 4 (M arsilii Ficini opera [Obras de
Marsilio R a n o ], B asilea, 1 5 76 , p . 4 9 6 ; c ita d o se g ú n P a n o fs k y y Saxl: loe. d t., p 5 1 (n ota 2).
39 C f r . P a n o fs k y y S a x l: loe. cit., p. 5 1 ( n o t a 2 ) .
* « P e r o la causa n a tu ra l p a r e c e ser q u e , p a ra c u ltiv a r la s c ie n c ia s , e s p e c ia lm e n te las d ifí
c ile s , la m e n t e t ie n e q u e d ir ig ir s e d e las c o sa s e x t e r n a s a las in t e r n a s , c o m o d esd e u n a
c ir c u n f e r e n c i a h a sta su c e n t r o , m ie n t r a s , c u a n d o e s p e c u la , d eb e p e r m a n e c e r m u y fija
( p o r así d e c i r ) e n e l c e n t r o m i s m o d e l h o m b r e . R e c o g e r s e d e s d e la c ir c u n fe r e n c ia
p a ra fija r s e e n e l c e n t r o es e n v e r d a d p r o p i o s o b r e t o d o d e la t ie r r a , c o n la c u a l la bilis
n e g r a g u a r d a u n a e s p e c ia l a f in id a d . P o r eso la b ilis n e g r a im p u ls a a la m e n te de c o n
t in u o a q u e se c o n c e n t r e e n u n a c o s a , se d e t e n g a e n e lla y la c o n t e m p l e . Y c o m o la
b ilis n e g r a es ya s e m e ja n t e d e p o r sí a l c e n t r o d e l m u n d o , o b lig a a in v e stig a r e l cen tro
d e las cosas s in g u la r e s y e le v a a la c o m p r e n s ió n d e las m ás a lt a s » . [ n . d e l T .]
s e ^ in u n a a n t ig u a o p i n i ó n , d e b e s u f o r m a e s f é r ic a y p o r t a n t o , c o m o ya
le p a r e c í a a P t o l o m e o , s u p e r f e c c i ó n y p o s i c i ó n c e n t r a l e n e l u n i v e r s o a
la f u e r z a d e c o n c e n t r a c i ó n . A s í , n o h a b r í a q u e r e c h a z a r s i n m á s l a s u p o
s ic ió n d e G ie h lo w s e g ú n la c u a l e n la c o m e n t a d a l á m i n a d e D u r e r o la
e s f e r a e s s í m b o l o d e l p e n s a r d e q u i e n c a v i l a [+o1. Y e ste « m u y m a d u r o ,
s e c r e t o f r u t o d e l a c u l t u r a c o s m o l ó g i c a d e l c í r c u l o d e M a x i m i l i a n o » 14,11,
s e g ú n la lla m a W a r b u r g , p o d r í a p a s a r j u s t a m e n t e p o r u n g e r m e n e n e l
q u e la a b u n d a n c i a d e a le g o r ía s en e l B a r r o c o , t o d a v í a f r e n a d a p o r la
fu e rz a d e u n g e n i o , e s t á d i s p u e s t a a u n d e s p l i e g u e r e p e n t i n o . N o o b s
t a n t e , e l r e s c a t e d e l o s a n t i g u o s s í m b o l o s d e l a m e l a n c o l í a , t a l c o m o se
d ab a e n e sta lá m in a y e n la e s p e c u l a c i ó n c o n t e m p o r á n e a , p a s ó p o r a lto
u n o q u e h a b r ía a t r a íd o s in e m b a r g o la a t e n c i ó n d e G ie h lo w y d e o t r o s
in v e s tig a d o r e s . S e t r a t a d e la p i e d r a . S u p u e s t o e n e l in v e n t a r io d e lo s
s ím b o lo s lo tie n e asegu rad o . C u a n d o se le e e n A e g id iu s A lb e r tin u s
a ce rca d e la m e l a n c o l í a : « L a t u r b a c i ó n , q u e e n o t r a s o c a s i o n e s a b la n d a
e l c o r a z ó n h a s ta la h u m i l d a d , n o c o n s i g u e s i n o q u e é s te se o b s t in e c a d a
v e z m á s e n s u d i s l o c a d o p e n s a m i e n t o , p u e s s u s l á g r i m a s n o le c a e n d e n
tro d e l c o r a z ó n a b l a n d a n d o s u d u r e z a , s i n o q u e s u c e d e c o n é l c o m o c o n
la p ie d r a , q u e s ó l o s u d a p o r f u e r a c u a n d o e l t i e m p o e s t á h ú m e d o » l+a l,
u n o a p e n a s c o n s ig u e r e t e n e r s e d e c o n c e d e r a e sta s p a la b r a s u n s ig n if i
ca d o e s p e c ia l. P e r o la im a g e n c a m b ia c u a n d o e n la o r a c i ó n f ú n e b r e d e
H a U m a n n p o r e l s e ñ o r S a m u e l v o n B u t s c h k y e n c o n t r a m o s la s ig u ie n t e
fr a s e : « F u e d e n a t u r a l e z a m e d i t a b u n d a y c o m p l e x i ó n m e l a n c ó l i c a , á n i
m os q u e c o n s ta n te m e n te r e f le x io n a n s o b r e u n a co sa / y q u e se c o m p o r
t a n c o n c a u t e l a e n t o d a s l a s a c tio n ib u s . N i l a c a b e z a d e M e d u s a l l e n a d e
s e r p ie n te s , / ni e l m o n s t r u o a f r i c a n o , n i e l c o c o d r i l o l l o r a n d o p u d i e r o n
a p a r ta r su s o jo s d e e s te m u n d o , / n i m u c h o m e n o s t r a n s fo r m a r su s
m ie m b r o s e n u n a r u d a p i e d r a » lH l. P o r t e r c e r a v e z a p a r e c e l a p i e d r a e n
el h e r m o s o d i á l o g o d e F i l i d o r e n t r e l a m e l a n c o l í a y l a a l e g r í a : « M e l a n
c o lía . A le ^ g r ía L a p e r n e r a e s u n a v i e j a / v e s t i d a c o n h a r a p o s m i s e r a b l e s , /
c o n la c a b e z a v e l a d a (!), / s e n t a d a e n u n a p i e d r a / a l p i e d e u n á r b o l
se co , / c o n la c a b e z a a p o y a d a e n e l r e g a z o . / J u n t o a e lla , u n a le c h u z a ...
M e la n c o lía : la d u r a p i e d r a , / e l á r b o l s e c o , / e l c i p r é s m u e r t o / 1 d a n
lûgar s e ^ ^ o a m i p e s a d u m b r e / y h a c e n q u e m e o l v i d e d e l a e n v i d i a . . .
4-0 Cfr. Pan ofsk y y Saxl: loe. cit. , p. 64 (nota 3).

41 Wi^burg: loe. cit., p. 54*
4-2 Cfr. Albertinus: loe. cit., p. 4°6.
4-3 Hâlân: Leichreden, loe. cit., p. 131-
A le g r ía : ¿ Q u i é n es e sta m a r m o t a / e n c o r v a d a j^ n t o a la r a m a s e c a ? 1L o s
p r o fu n d o s o jo s r o jo s 1 ir r a d ia n / c o m o u n c o m e t a d e sa^ n gre / 1 q u e
a n u n c ia r u i n a y t e r r o r . . . 1 ^ A h o ra te r e c o n o z c o , / t ú , e n e m ig a d e m is
a le g r ía s , / 1 M e l a n c o lía , / e n g e n d r a d a e n lo s a b is m o s d e l T ^ ^ a r o 1 p o r e l
p e r r o tr ic é fa lo . 1 ¡O h ! ¿ H e d e s o p o rta rte e n m is d o m i n i o s ? 1 ¡N o , e n
v e rd a d / n o ! 1 L a fr ía p ie d r a , / 1 e l a rb u s to d e s h o ja d o / 1 d e b e n se r e r r a
d ic a d o s , 1 y tú , / m o n s t r u o , / ta m b ié n :»
E s p o s i b l e q u e e n e l s í m b o l o d e l a p i e d r a t a n s ó l o q u e p a v e r l a c o ^ n fig u -
r a c ió n m á s e v id e n te d e l fr ío y s e c o r e in o d e la t ie r r a . P e r o e s s in d u d a
p e n s a b l e , e i n c l u s o n o i m p r o b a b l e a la v is t a d e l p a s a je d e A l b e r t i n u s ,
q u e c o n la m a s a in e r t e se e sté a lu d ie n d o a l c o n c e p t o t e o ló g ic o p r o p ia
m e n te h a b la n d o d e l m e la n c ó lic o , q u e se h a lla p r e s e n te e n u n o d e lo s
p e c a d o s c a p ita le s . S e tr a ta d e la a c id ia , es d e c ir , la p e r e z a d e l c o r a z ó n .
E n tre é sta y e l m e l a n c ó li c o , la le n t a r e v o l u c i ó n d e la lu z s in b r iU o d e
S a t u r n o e s ta b le c ía u n a r e la c ió n q u e —b a s a d a e n f u n d a m e n t o s a s tr o ló g i
co s o e n o tr o s d is tin to s — y a se h a lla a te s tig u a d a e n u n m a n u s c r ito d e l
s ig lo X III. « D e la p e r e z a . E l c u a r to p e c a d o c a p i t a l e s la p e r e z a e n s e r v ir
a D io s . L o cual su ced e cu an d o m e a p a rto de un a la b o r io s a y d ifíc il
b u e n a o b ra y m e e n tre g o a u n van o a r r e p e n t im ie n t o . S i m e a p a rto d e
u n a b u e n a o b r a p o r q u e m e e s d i f í c i l , n a c e l a a m a r g u r a d e c o r a z ó n » [4 ïl.
E n D a n t e la a c id ia e s e l q u i n t o m ie m b r o e n e l o rd e n d e lo s p e c a d o s
c a p ita le s , y e n s u c í r c u l o d e l i n f i e r n o r e i n a u n f r í o g la c ia l, l o c u a l r e m ite
a lo s d a t o s d e la p a t o l o g í a d e lo s h u m o r e s , la c o n s t i t u c i ó n f r ía y s e c a d e
la t ie r r a . E n c u a n t o a c id ia , la m e la n c o lía d e l t ir a n o a p a r e c e b a jo u n a
n u e v a y m á s p r e c i s a i l u m i n a c i ó n . A l b e r t i n u s . a s i g n a e x p r e s a m e n t e a la
a c id ia e l c o m p le jo d e s ín to m a s d e l m e la n c ó lic o : « L a a c i d i a o p e r e z a se
com p ara a la m o rd ed u ra de u n p e rro r a b io s o , / pues a q u ie n é ste
m u erd e / le s o b r e v ie n e e n s e g u id a u n te r r ib le su eñ o , / a d e m á s p asa
m ie d o m ie n tr a s d u e r m e , / se p o n e fu r io s o / y d is p a r a ta d o , / rech aza
to d a b e b id a , / te m e a l a g u a , / la d r a co m o u n p erro / y se v u e lv e ta n
m e d r o s o / q u e se c a e d e m i e d o . L a g e n t e q u e e s a s í m u e r e e n s e g u id a /
c u a n d o n o s e l a a y u d a » 1461 • S o b r e t o d o l a i n d e c i s i ó n d e l p r í n c i p e n o e s
s in o la a c id ia s a tu r n in a , pues S a tu rn o h ace « a p á tic o , in d e c is o y
44 F i l i d o r : loe. cit., Em elinde, p p . 1 3 5 s.

45 C i t a d o s e g ú n Schauspiele des Mittelalters, loe. cit., p . 329
46 A l b e r t i n u s : loe. cit., p . 3 9 O -
lento>> l471- A s í, el tir a n o va h a c ia la r u in a p o r la p e re za d e su co ra zó n .
C o m o e n esto la fig u r a d e l t ir a n o , a sí la d e l c o r te s a n o es afectada p o r
efecto d e la in fid e lid a d , o t r o ra sg o d e l h o m b r e s a tu r n in o . E n efe cto ,
nada es más o scila n te q u e la m e n te d e los co rte s a n o s tal co m o los pin ta
el Trauerspiel: sin d u d a la t r a ic ió n es su e le m e n to . N o es p o r lab ilid ad n i
por torpeza en las c a r a c te r iz a c io n e s de lo s a u to re s p o r lo qu e lo s adu la
dores en los in sta n tes c r ític o s , y sin to m a rs e a p e n a s tie m p o para r e fle
xion ar, a b a n d o n a n r a u d o s al s e ñ o r y se p a s a n a l p a r tid o o p u e s to . Su
com portam iento m u e stra so b re to d o u n a falta d e e scrú p u lo s q u e de una
parte es u n g esto c o n s c ie n t e de m a q u ia v e lis m o , p e r o de o tra u n a
entrega tan d e s c o n s o la d a c o m o m e la n c ó lic a a l o r d e n c o n s id e r a d o
im penetrable de u n as c o n s te la c io n e s d esastrosas q u e a d o p ta sin rod eo s
un carácter có sico . la c o r o n a , la p ú r p u r a y el c e tr o so n , en u ltim a in s
tancia, accesorios d e l d ra m a d e l d e s t in o , y t ie n e n e n sí u n h a d o al qu e
en cuanto su a u g u r el c o rte s a n o es sin d u d a e l p r im e r o en som eterse. Su
infidelidad re sp e cto al h o m b r e c o r r e s p o n d e a u n a fid e lid a d hacia estas
cosas q u e se abism a en eUas v ir t u a lm e n t e en u n a d e v o c ió n c o n te m p la
tiva. El c o n c e p to d e ta l c o m p o r t a m ie n to ta n só lo alcan za el p u n t o d e su
adecuado cum p^lim iento a través d e ta n d e se sp e ra d a fid e lid a d a lo crea-
tural y a la ley d e la c u lp a de su v id a . E s d e c ir , q u e la to ta lid a d de las
decisiones esen ciales q u e se p u e d e n to m a r a n te lo s h o m b re s p u e d e n fa l
tar a la fid e lid a d : en e lla s r ig e n le y e s s u p e r io r e s . T a l fid e lid a d só lo
resulta ser adecuad a a la r e la c ió n d e l h o m b r e c o n el m u n d o d e las cosas.
Pues éste n o co n o ce n in g u n a le y q u e sea s u p e r io r , n i la fid e lid a d n in -
^ in obj eto al q u e p e r te n e z c a e n exclu siva, c o m o lo h a ce al m u n d o d e las
cosas. Este la reclam a ju n t o a é l, y to d o v o to o c o n m e m o r a c ió n se rodea,
p o r fid e lid a d , d e lo s fr a g m e n to s d el m u n d o d e las co sas c o m o d e sus
objetos m ás p r o p io s , q u e de h e c h o n o le e x ig e n d e m a s ia d o . T o r p e , e
incluso in ju stific a d a m e n te , expresa así a su m o d o u n a verd a d e n virtu d
de la cual t r a ic io n a al m u n d o . T r a i c i o n a a l m u n d o la m e la n c o lía y lo
hace ju sta m e n te p o r m o r d e l sa b e r. P e r o su p e rse v e ra n te e n sim is m a
miento asum e e n su c o n t e m p la c ió n las cosas m u e rta s a fin de salvarlas.
El poeta que se cita e n lo q u e sig u e n o s h a b la e n e fe cto d esd e el esp íritu
47 A[nton] Hauber: Planetenkinderbílder und Stembílder. .(JAr Geschichte des menschlichen Glaubens und
Irnns [imágenes infantiles de losplanetas e imágenes de las êstrellas. Sobre la historia del creery el errar huma
nos], E^strasbûrgo, 1916 (Studien,tUrdeutschen Ku r^nstge.schichte, 194 [^fadios sobre la historia alemana
del arte, 194]), p. 126.
d e la p e s a d u m b re . « P é g u y * p a r la it d e c e tte in a p titu d e d e s A o s e s à être
sau vé es, de ce tte r é s is ta n c e , de c e tte p e s a n t e u r d e s c h o s e s , d es êtres
m êm es, q u i n e la isse su b sister e ^ ^ n q u ’u n p e u d e c e n d r e d e l ’ e ffo r t des
h é ro s et des s a in ts » 1+s)/**. l a o b s t in a c ió n q u e se p lasm a e n la in te n c ió n
d e l lu t o n ace d e su fid e lid a d a l m u n d o d e las co sa s. A s í es ig u a lm e n te
c o m o h a y q u e e n t e n d e r la in f id e lid a d q u e lo s c a le n d a r io s a tr ib u y e n al
h o m b r e s a t u r n in o , c o m o t a m b ié n se h a d e r e i n t e r p r e t a r esa aislada
o p o s ic ió n d ia lé c tic a , la « f id e lid a d e n e l a m o r » , q u e .A bú M a ’sa r r e c o
n o c e e n e l h o m b r e s a tu r n in o 1491 • la f id e lid a d es e l r it m o d e lo s grados
e m a n a to r ia m e n t e d e s c e n d ie n t e s d e la i n t e n c i ó n e n q u e se r e fle ja n ,
t r a n s fo r m a d o s c o n g r a n r iq u e z a d e r e fe r e n c ia s , l o s a s c e n d ie n te s d e la
te o so fía n e o p la tó n ic a .
S e g ú n la a c titu d c a r a c te r ís tic a d e la r e a c c ió n c o n t r a r r e fo r m is t a , la f o r
m a c ió n d e lo s t ip o s e n e l Trauerspiel a le m á n se a ju sta a la im a g e n escolás
tica m e d ie v a l d e la m e la n c o lía . S i n e m b a r g o , la f o r m a d e esta tip o lo g ía
d if ie r e r a d ic a lm e n te d e la f o r m a g lo b a l d e d ic h o d r a m a : e s tilo y le n
g u a je n o p u e d e n ser p e n s a d o s sin ese g ir o a u d a z c o n q u e las e sp ecu la
cio n es re n a ce n tista s p e r c ib ie r o n , e n lo s rasgos d e la c o n te m p la c ió n afli
g id a l5o\ e l r e f l e j o d e u n a lu z le ja n a q u e b r i ll a b a e n e l f o n d o d el
e n s im is m a m ie n to . E n u n a o c a s ió n al m e n o s c o n s ig u ió la ép o ca c o n ju
r a r la fig u r a h u m a n a c o r r e s p o n d ie n t e a la d ic o t o m ía d e la ilu m in a c ió n
n e o a n tig u a y m e d ie v a l b a jo la q u e el B a r r o c o veía al m e la n c ó lic o . P ero
n o fu e A le m a n ia la q u e lo g r ó h a c e r lo . Se trata d e H a m le t. E l secreto de
su p e r s o n a je está e n c e r r a d o e n el p a so lú d ic o p e r o p o r e llo m ism o c o n
tro la d o p o r tod as las e s ta c io n e s d e a q u e l e s p a c io in t e n c io n a l, d e igual
48 D a n ie l H a lé v y : Charles P ^ y et les Cahiers de la QuiTl.{Cline [Charles P ^ ty jlo s Cuadernos de la Quin

cena], P a rís, 1 9 1 9 , p. 2 3 0 .
49 .A b u M a 's a r , tra d . d e l C o d . L e id . O r . 4 7 , p. 2 5 5 ; c ita d o s e g ú n P a n o fs k y y Saxl: loe. cit.,
P- 5
50 C f r . B o ll: loe. cit., p. 4 6 . Díe siebente Todsünde. ZJ»ei Novellen [Los siete pecados capitales. Dos nove
las], L e ip z ig , 1 9 0 3 .
• C h a r le s P é g u y ( l 8 7 3 - I 9 I 4 ): e s c r it o r fr a n c é s . P r i m e r o d is c íp u lo d e B e r g s o n , su p e n
s a m ie n t o , s ie m p r e c o m p r o m e t i d o , e v o l u c i o n ó d e l r e v o lu c io n a r i s m o so c ia lista hasta
u n a m ís t ic a p a t r ió t ic a , c a t ó l i c a y a n t i p a c i f i s t a . P r á c t ic a m e n t e o lv id a d o , c u a n d o n o
r e c h a z a d o p o r t o d o s a l m o r i r c o m o s o ld a d o e n la b a ta lla d e l M a r n e , la in flu e n c ia de
su e s tilo lit e r a r io n o h a d e ja d o d e c r e c e r . [ n . d el T .]
•• « P é g u y h a b la b a d e e sa i n e p t it u d d e la s c o sa s p a r a se r salvad as, d e e sa re siste n cia , de esa
p e sa n te z de la s co sa s, de lo s se re s m is m o s , q u e a f i n de c u e n ta s n o d e ja su b sistir sin o
u n p o c o d e c e n iz a d el e s fu e r z o d e lo s h é r o e s y s a n t o s » . [ n . d e l T .]
m o d o q u e e l s e c r e to d e s u d e s t in o e s tá e n c e r r a d o e n u n a c o n te c e r to ta l
m e n t e h o m o g é n e o c o n s u m i r a d a . P u e s , p a r a e l T r a u e r s p ie l, H a m l e t e s e l
ú n ic o e s p e c t a d o r p o r la g r a c i a d e D i o s ; p e r o l o q u e p u e d e s a t is f a c e r lo
n o es lo q u e a n t e é l se r e p r e s e n t a , s i n o ú n i c a y e x c lu s iv a m e n t e s u p r o p io
d e s tin o . S u v id a , en cu a n to o b je to que se o f r e c e a su lu to de m odo
e je m p la r , r e m i t e , p r e v i a m e n t e a l a e x t i n c i ó n , a la p r o v i d e n c i a c r is t ia n a ,
en cu y o s e n o la t r i s t e z a de s u s i m á g e n e s se t r a n s f o r m a e n e x is te n c ia
b ie n a v e n tu r a d a . S ó lo e n u n a v id a d e la í n d o l e d e e s t a p r i n c i p e s c a , la
m e la n c o lía , e n c o n t r á n d o s e a s í m i s m a , se r e d i m e . Y e l r e s to es s ile n
c io . P u e s t o d o l o n o v i v i d o s u c u m b e i r r e m i s i b l e e n e se e s p a c io e n e l
cu al s ó lo a lie n t a e l f a n t a s m a e n g a ñ o s o d e la p a la b r a d e la s a b id u r ía .
T a n s ó lo S h a k e s p e a r e s u p o h a c e r s a l t a r la c h i s p a c r i s t i a n a d e la r i g i d e z
b arro ca d el m e la n c ó lic o , q u e e r a ta n p o c o e s to ic a c o m o c r is tia n a , ta n
p s e u d o a n tig u a com o p s e u d o p ie tis ta . Si p o r lo d e m á s la p r o fu n d a
m ir a d a c o n q u e R o c h u s d e L i l i e n c r o n * d e s c i f r ó la a s c e n d e n c ia s a t u r
n i n a a s í c o m o a l g u n a s s e ñ a l e s d e l a a c i d i a e n l o s r a s g o s d e H a m l e t 15,1 n o
q u ie r e v e r s e p r i v a d a d e s u m e j o r o b j e t o , v e r á e n e s t e d r a m a e l e s p e c t á
c u lo ú n i c o d e s u s u p e r a c i ó n d e n t r o d e l e s p í r i t u c r i s t i a n o . P u e s s ó l o e n
e ste p r í n c i p e l l e g a a l a c r i s t i a n d a d e l e n s i m i s m a m i e n t o m e l a n c ó l i c o . E l
Trauerspiel a l e m á n n u n c a p u d o a n i m a r s e y s u s c it a r e n s u i n t e r i o r la c la r a
lu z d e l a a u t o m e d i t a c i ó n . S i g u i ó s i e n d o a s o m b r o s a m e n t e o s c u r o p a r a
sí, y n o s u p o p i n t a r a l m e l a n c ó l i c o s i n o c o n l o s c o l o r e s c r u d o s y g a s t a d o s
de lo s lib r o s m e d i e v a l e s s o b r e c o m p l e x i o n e s . P e r o , ¿ p o r q u é e n t o n c e s
e s te e x c u r s o ? L a s i m á g e n e s y f i g u r a s q u e p r o p o n e s e h a U a n d e d i c a d a s a l
g e n io d u r e r i a n o p r o p i o d e la a l a d a m e l a n c o l í a . Y a sí a n te é l d a in ic io a su
v id a i n t e r i o r s u t o s c a e s c e n a .
51 C f r . R o c h u s F r e ih e r r v o n L i l i e n c r o n : W ie man in Amwald M w ik macht [Cómo se hace música

en ^ ^ rn ld ].
* R och u s W ilh e lm T r a u g o t t H e i n r i c h F e r d in a n d , b a r ó n d e L i lie n c r o n ( 1 8 2 0 - 1 9 1 2 ) :
g e ^ ^ ^ t o e h is to r ia d o r d e la m ú sic a a le m á n . [ n . d e l T .]
ALEGORÍA Y TRAUERSPIEL
Wer diese gebrechliche Hiiten / wo das Elend alle Ecken ¡jeret / mit einem
vemünftigen Wortschlusse wolte beglanken / der wiirde keinen unfonnli-
chen Ausspruch machen / noch das Zjelm afl der gegründeten Wahrheit
überschreiten / wann er die Welt nennte einen allgemeinen Kauffladen /
eine ZJ>llbude des Todes / wo der Mensch diegangbahre Wahre / der Tod der
wunderbahre H andels-M ann / Gott dergewisseste Buchhalter / das Grab
aber das versiegelte Gewand und K au ff-H a ufi ist.
C h w stop h M A N N U N o ': Schaubühne des Todes oder Leich-Reden
D esd e h a c e m á s d e c i e n a ñ o s p e s a s o b r e la f i l o s o f í a d e l a r t e e l d o m i n i o
de u n u s u r p a d o r , q u e a c c e d i ó a l p o d e r e n la c o n f u s i ó n d e l R o m a n t i
c is m o . E l c o q u e t e o d e l a e s t é t i c a r o m á n t i c a c o n e l c o n o c i m i e n t o d es
lu m b r a n t e , y e n d e f i n i t i v a g r a t u i t o , d e u n a b s o l u t o d i o c a r t a d e n a t u r a
le za e n l o s m á s s i m p l e s d e b a t e s s o b r e t e o r í a d e l a r t e a u n co n ce p to de
s ím b o lo q u e n o t i e n e e n c o m ú n c o n e l a u té n tic o m á s q u e su n o m b r e .
El cu al d e h e c h o , s ie n d o p e r t in e n t e e n lo q u e h a c e a l á m b ito t e o ló g ic o ,
Mot M^ ^ & ng: [Teatro de la muerte o Discursosfinebres]. loe. c it., pp. 86 s. « Quien estas fr^ês
cabañas / en que la miseria adorna cada rincón / quisiera abriUantar con razonable
epítome / no se expre^ria inapropiadamente / ni sobrepasaría los límites de la verdad
/ si П^^ы-a al mundo una tienda universal, / un fielato de la muerte, / donde
es el hombre la mer^mcía en ^^зд, / la muerte el prodigioso mercader, / Dios el con
tador escrupuloso, / el selado embalaje y el a^lmacén la sepultara».
• Jo^^n <^^ôph (1659-1723): spoeta y teórico alemán de la litera^ tura. [N. delT.]
n u n c a h a b r ía p o d id o e x te n d e r e n la filo s o fía d e lo b e llo esa p e n u m b ra
d e to n o s se n tim e n ta le s q u e d e sd e el ^ n a l d e l R o m a n tic is m o temperano
se h a id o h a c ie n d o cada vez m ás d e n sa . Y , sin e m b a rg o , es p re cis^ n e n te
el uso su b re p tic io de ese m ism o d is c u r so de lo s im b ó lic o lo q u e al fi final
p o sib ilita el ex a m e n ' e n p r o ^ m d id a d ’ d e c u a lq u ie r c o ^ ^ ^ ^ a c ió n artís
tica, lo cu a l c o n tr ib u y e e n o r m e m e n t e a la c o m o d id a d d e las in vestiga
c io n e s e n la c ie n c ia d e l a r te . L o m ás s o r p r e n d e n t e e n éste , e n su uso
lin g ü ís tic o v u lga r, es sin d u d a el h e c h o d e q u e el c o n c e p to , q u e co n u n a
actitu d im p era tiv a se re fie r e a u n a lig a z ó n in d is o lu b le d e fo ^ n a y co n te
n id o , q u e d a p u e s to al se rv ic io d e u n a m it ig a c ió n d e c a r á c te r filo s ó fic o
d e esa in c a p a c id a d e n v ir t u d d e la c u a l, a fa lta d e u n a u té n tic o te m p le
d ia lé c tic o , e n el a n á lis is fo r m a l se p ie r d e e l c o n t e n id o , y e n la estética
d e l c o n t e n id o se p i e r d e la f o r m a . P u e s este a b u s o , e n e fe c t o , tie n e
s ie m p r e lu g a r c u a n d o e n la o b r a a rtístic a se ex p resa la 'm a n ife sta c ió n ’ de
u n a 'id e a ’ en c u a n to 's í m b o l o ’ . La u n id a d d e o b je t o s e n s ib le y su p ra
se n s ib le , la p a ra d o ja d e l s ím b o lo t e o ló g ic o , se d is to r s io n a e n u n a re la
c ió n e n tre m a n ife s ta c ió n e id e a . C o m o d e r r o c h e r o m á n t ic o y co n tra rio
a la vid a , la i n t r o d u c c ió n d e u n c o n c e p to de s ím b o lo así d e fo rm a d o en
lo q u e es el ca m p o d e la esté tica p r e c e d e r ía al y e r m o d e la m o d e rn a c r í
tica d e a rte. E n c u a n to c o n s tr u c c ió n s im b ó lic a , lo b e llo d eb e resolverse,
sin s o lu c ió n d e c o n t in u id a d , e n lo d iv in o . La ilim ita d a in m a n e n c ia d el
m u n d o ético al m u n d o d e lo b e llo la d e s a r r o lla r ía la estética te o só fica de
lo s r o m á n tic o s . P e ro su fu n d a m e n t o se h a b ía e s ta b le c id o m u c h o antes.
L a te n d e n c ia p r o p ia d el C la s ic is m o a la a p o te o sis d e la existen cia n o sólo
e n u n in d iv id u o é t ic a m e n t e p e r f e c t o es b a s t a n t e c la r a . T íp ic a m e n t e
r o m á n t ic a n o es s in o la i n s e r c i ó n d e ese i n d i v i d u o p e r fe c t o e n u n
d e cu rso in f in ito c ie r ta m e n te , p e r o s o t e r io ló g ic o e in c lu s o hasta sacro
P e r o u n a vez q u e e l s u je to é t ic o h a s id o a b s o r b id o p o r e l in d iv id u o ,
n in g ú n r ig o ris m o - n i s iq u ie r a el k a n tia n o — p u e d e ya sa lva rlo n i p rese r
var la v ir ilid a d d e su p e r f il. S u c o r a z ó n se p ie r d e e n el a lm a bella. Y el
ra d io d e a c c ió n , o m ás b i e n s ó lo e l ra d io d e la e d u c a c ió n , d e l in d ivid u o
así p e r fe c c io n a d o , d el in d iv id u o b e l l o , d e s c r ib e el c ír c u lo e n te r o de lo
's im b ó lic o ’ . M as, p o r el c o n t r a r io , la a p o te o s is b a r r o c a sí es dialéctica,
p u e s se c o n s u m a e n la r e v e r s ió n d e lo s e x tr e m o s . E n este m o v im ie n to
I Cfr. Walter Benjamin: Der Begrifder Kunstkritik in der deutschen Romantik, Berna, 1920
(Neue Berner Anhandlungen .tur Philosophie und ihrer Geschichte, 5 [Nuevos enstyos bemeses sobre la
filosofíaysu historia, 5 ] ) . pp^ 6 s. (nota 3) y p p . 8 o s.
excéntrico y d ia lé c tic o la in t e r io r id a d sin c o n tr a r io s d e l C lasicism o n o
desempeña ya n in g ú n p a p e l, p o r q u e , e n c u a n to p o lític o -r e lig io s o s , los
problem as actuales d el B a r r o c o n o a fecta b a n tan to sin d u d a al in d ivid uo
y a su ética c o m o a su p r o p ia c o m u n id a d e c le s iá s tic a . A q u í, al m ism o
tiempo que el p r o f a n o c o n c e p t o d e s ím b o lo p r o p io d e l C la sicism o , se
va fo rm a n d o su e q u iv a le n te e s p e c u la t iv o , a s a b e r, el de lo a le g ó ric o .
Ciertam ente q u e n i n a c ió e n to n c e s n i existía d e antes u n a d o ctrin a p r o
piamente d ich a d e la a le g o r ía . P e r o d e f i n i r c o m o esp ecu lativo el nuevo
concepto de lo a le g ó r ic o es le g í t i m o al p r o p o n e r s e c o m o el o scu ro
fondo contra el cu a l el m u n d o d e l sím b o lo d eb ía destacarse claram en te.
La alegoría, lo m ism o q u e o tra s fo r m a s d e e x p r e s ió n , n o p e r d ió su sig
nificado p o r el m e r o h e c h o de 'e n v e je c e r ’ . M ás b ie n , e n ésta co m o en
tantas o casion es, se p r o d u jo u n a c ie r ta c o n tr o v e r s ia e n tre la a n te r io r y
la p o sterior, q u e re su lta b a ta n to m á s p r o p e n s a a p a sa r e n s ile n c io p o r
cuanto ta m b ién era a c o n c e p tu a l, e n c a r n iz a d a y p r o fu n d a . H a cia 18 0 0 ,
la m entalidad sim b o liz a n te estaba ta n a je n a a la o r ig in a r ia fo rm a aleg ó
rica de expresión q u e lo s a is la d o s in t e n to s d e d is c u s ió n te ó ric a carecen
totalmente de va lo r - e n ta n to en c u a n to so n d e fin it o r io s de la p r o f u n
didad d el a n ta g o n is m o — p a r a e l e x a m e n d e la a le g o r ía . C o m o r e tr o s
pectiva c o n s tr u c c ió n n e g a tiv a p u e d e s in d u d a a lg u n a d e fin ir s e la
siguiente a fir m a c ió n de G o e t h e : « H a y u n a g r a n d if e r e n c ia en tre el
h e A o de q u e el p o e ta b u sq u e lo p a r tic u la r e n fu n c ió n de lo u n iversal y
el hecho de q u e vea lo u n iv e rs a l en lo p a r tic u la r . D e lo p r im e r o nace la
alegoría, d o n d e lo p a r tic u la r c u e n ta tan s ó lo c o m o p a ra d ig m a , e n tan to
que ejem p lo d e lo u n iv e rs a l; p e r o la n a tu ra le z a d e la p o e sía es p r o p ia
mente h ab lan d o la se g u n d a : p u e s eUa exp resa a lg o p a rtic u la r sin pen sar
en lo u n iversal n i r e fe r ir s e a e llo . A h o r a b i e n , el q u e cap ta c o n viveza
esto p a rtic u la r o b t e n d r á c o n e llo lo u n iv e r s a l al m is m o tie m p o , sin
darse cuen ta de e llo o ta n s ó lo a d v ir t ié n d o lo m ás tarde>> b l. T al sería, a
propósito de ^ escrito d e S c h i l e r , la p o s tu r a d e G o e th e c o n respecto a
la alegoría: e l p o e ta n o p o d ía h a lla r en e lla n in g ú n o b je to d ig n o de
reflexión. Más p r o lija resu lta u n a o b s e r v a c ió n a lg o p o s te r io r de S c h o
penhauer en el m ism o se n tid o : « A h o r a b ie n , si el fin de to d o arte es la
co m u n icació n de la id e a a p r e h e n d id a . . . ; si, m ás a ú n , en e l arte es
2 Goethe: Sâmtliche Werke [O bras completas], edición del jubileo, loe. cit., vol. 38: Schriflen{l.lr
literatur, 3 [Escritos sobre literatura, 3 ], p. 261 (Marimen und Reflerionen [ed. esp.: Máximasy refle
xiones, Е^^зд, Barcelona, 1996, pp. 7 ° s . ] ) .
r e p r o c h a b l e e l p a ^ r t ir d e l c o n c e p t o , n o p o d r e m o s a d m i t i r q u e ^ a ob ra
d e a r t e s e d e s t i n e c o n f e s a y d e l i b e r a d a m e n t e a la ^ e x p r e s ió n d e ^ con
c e p to : é ste es e l c a s o e n la a le g o r ía ... Y s i, e n c o n s e c u e n c i a , ^ cu ad ro
a le g ó r i c o t ie n e t ^ n b i é n a l g ú n v a l o r a r t í s t i c o , é s te e stá t o t a l m e n t e s e p a
r a d o y e s d e l t o d o i n d e p e n d i e n t e d e s u ^ f u n c i ó n c o m o a l e g o r í a : ^ un a o b r a
d e a r te a s í s ir v e a l t i e m p o a d o s f i n e s , a s a b e r , a la ^ e x p r e s ió n d e ^ con
c e p t o y a la e x p r e s ió n d e ^ a id e a : p e r o s ó lo el se^ ^ d o p u e d e c o ^ n stitu ir
u n f i n a r tís tic o ; e l o t r o es u n f i n e x t r a ñ o , e l lú d ic o p a s a tie m p o d e ^
h a c e r q u e u n c u a d r o fu n c io n e , e n su c o n d ic ió n d e je r o g lífic o , p o n ié n
d o s e a l s e r v ic io d e ^ a in s c r ip c ió n ... C ie ^ ^ m e n te , ta m b ié n u n cu a d ro
a le g ó r ic o p u e d e , p o r e sta m is m a p r o p ie d a d , s u s c ita r u n a viva i m p r e s i ó n

e n e l á n i m o ; p e r o e n t o n c e s l o ^ d s m o p o d r í a p r o d u c i r , e n ^ ^ a l c ir c ^ u n s -
ta n c ia , u n a m e r a in s c r ip c ió n . P . e j., si e l d e s e o d e fa m a se d u rad era
y fir m e m e n te a r r a ig a d o e n el á n im o de u n h o m b re . . . y é s te a h o r a se
s i t ú a a n t e E l g e n i o d e la f a m a * t o c a d o c o n su s c o r o n a s d e la u r e l, e n to n c e s
to d o su á n im o se v e r á e n a r d e c id o y s u fu e r z a c o n v o c a d a a la a c c ió n : p e ro
lo m is m o o c u r r ir ía si d e r e p e n te v ie r a en la p a r e d la p a l a b r a 'f a m a ’
e s c r ita e n g r a n d e s y c la r o s c a r a c t e r e s » ^ P o r m u c h o q u e c o n la ú ltim a
o b s e r v a c i ó n c a s i s e r o c e l a e s e n c i a d e l a a l e g o r í a , e l r a s g o l o g i c i s t a d e la
r e p r e s e n t a c i ó n , q u e a t r a v é s d e l a c o n c r e t a d i s t i n c i ó n e n t r e 'l a e x p r e s i ó n
d e u n c o n c e p t o y la e x p r e s ió n d e u n a i d e a ’ a d o p t a e x a c t a m e n t e e l d is
cu rso m o d ern o e in s o s t e n ib le d e la a le g o r ía y e l s ím b o lo —a u n q u e el
m is m o S c h o p e n h a u e r e m p le e e s te c o n c e p t o d e o t r o m o d ^ , im p id e q u e
t o d a s e s ta s d i s q u i s i c i o n e s se a p a r t e n d e la s e r i e d e s u m a r i o s r e c h a z o s d e
l a f o r m a a l e g ó r i c a d e e x p r e s i ó n . U n a s d i s q u i s i c i o n e s q u e h a n m a r c a d o la
p a u t a h a s t a a l c a n z a r l o s t i e m p o s m á s r e c i e n t e s . I n c l u s o g r a n d e s a r tis ta s y
te ó r ic o s fu e r a d e lo c o m ú n , c o m o e s e l c a so d e Y e a ts м , s ig u e n a ú n s u p o
n i e n d o q u e la a l e g o r í a e s u n a r e l a c i ó n c o n v e n c i o n a l e n t r e u n a im a g e n
d e n o ta tiv a y s u s ig n if ic a d o . P u e s lo s a u t o r e s n o s u e le n p o s e e r s in o u n a
vaga n o c ió n d e lo s q u e s o n lo s a u t é n t ic o s d o c u m e n t o s d e la m o d e r n a
c o n c e p c i ó n a l e g ó r i c a , a s a b e r , la s o b r a s e m b le m á t i c a s , g r á f ic a s y lit e r a
r ia s , d e l B a r r o c o . A tr a v é s d e lo s e p í g o n o s t a r d ío s y m á s d if u n d id o s d el
3 S c h o p e n h a u e r : Sammtliche Vkrke, loe. cit., v o l. 1: Die Vkltals WiUe und Vorsteüung. 1, 2 a im presión ,
L e ip z ig s. a. [ 1 8 9 2 ] , p p . 314 ss. [ e d . e s p .: El mundo como voluntady representación, P orrú a,
M é x ic o , 1 9 8 3 , p p . 1 8 9 s .] .
4 C f r . W iH ia m B u t le r Y e a ts : Erztihlungen und Esqys, t r a d u c c ió n a le m a n a e in t r o d u c c ió n de
F r ie d r ic h E c k s te in , L e ip z ig , 1 9 1 6 , p . 1 1 4 .
* C u a d r o d e l p in t o r ita lia n o .A n n ib a le C a r r a c c i Ü 5 6 0 - 1 6 0 9 ) . [ n . d e l T .]
s ig lo ^Ш , s u e s p í r i t u h a b l a t a n d é b i l m e n t e q u e t a n s ó l o e l l e c t o r d e la s
m ás p r i m i t i v a s d e e s t a s o b r a s s i e n t e la f u e r z a i n t a c t a d e la i n t e n c i ó n
a le g ó r ic a . M a s s o b r e e lla s p e s a b a c o m o u n v e r e d i c t o e l p r e j u i c i o c la s i-
c is t a q u e c o n s i s t e , d i c h o b r e v e m e n t e , e n l a d e n u n c i a d e u n a f o r m a d e
o p r e s i ó n q u e la a l e g o r í a r e p r e s e n t a e n t a n t o q u e m e r o m o d o d e d e s ig
n a c ió n . P e r o la a l e g o r í a — y d e m o s t r a r l o e s la m i s i ó n d e la s p á g in a s
s ig u ie n te s — n o e s u n a t é c n i c a l ú d i c a d e p r o d u c c i ó n d e im á g e n e s , s in o
q u e es e x p r e s ió n , ta l c o m o e s s in d u d a e x p r e s i ó n e l le n g u a je , y t a m b ié n
l a e s c r i t u r a . E n e s t o c o n s i s t í a j u s t a m e n t e e l e x p e r im e n t u m c r u c is , p u e s j u s t a
m e n t e la e s c r i t u r a a p a r e c í a c o m o e l s i s t e m a d e s i g n o s c o n v e n c i o n a l p o r
e x c e le n c ia . D e h e c h o S c h o p e n h a u e r n o e s e l ú n i c o q u e c r e e h a b e r d e s
p a j a d o la a le g o r ía s e ñ a l a n d o s in m á s q u e e n l o e s e n c i a l e n n a d a se d is
tin g u e d e lo q u e e s la e s c r i t u r a . D e e s ta o b j e c i ó n d e p e n d e , e n ú ltim o
t é r m i n o , la r e l a c i ó n q u e m a n t i e n e c o n lo s g r a n d e s o b j e t o s d e la f i l o l o
g ía b a r r o c a , c u y a f u n d a m e n t a c i ó n f i l o s ó f i c a - p o r l a b o r i o s a q u e p u e d a
p a r e c e r — r e s u lt a i n s o s l a y a b l e . C o n s t i t u y e n d o s u c e n t r o j u s t a m e n t e la
d is c u s ió n s o b r e l o a l e g ó r i c o , u n co n c re to a v a n c e d e la c u a l se h a ll a s in
d u d a a l g u n a e n l a P o e s ía b a r r o c a a le m a n a d e H e r b e r t C y s a r z . P e r o , b i e n s e a
p o r q u e la a f i r m a c i ó n d e l a p r i m a c í a d e l C l a s i c i s m o e n t a n t o q u e e n te -
le q u ia d e la p o e s í a b a r r o c a im p e d ía en g e n e r a l la c o m p r e n s i ó n d e su
e s e n c ia y e n p a r t i c u l a r e l e x a m e n d e l a a l e g o r í a , o b i e n p o r q u e e l p r e j u i
c io m a n t e n i d o c o n t r a e l l a c o l o c a a l C l a s i c i s m o e n p r i m e r p l a n o c o m o s i
fu e ra s u p r o p i o a n t e p a s a d o , a l n u e v o c o n o c im ie n to d e q u e e l a le g o -
r is m o c o n s t it u y e « l a le y e s t i l í s t i c a d o m i n a n t e d e l a l t o B a r r o c o e n p a r t i
c u l a r s le h a c e p e r d e r s u v a l o r e l i n t e n t o d e a d o p t a r s u f o r m u la c i ó n d e
u n m o d o to ta lm e n te in c id e n ta l, com o si fu e r a u n e s lo g a n . P u e s e n
o p o s ic ió n a l C la s ic is m o , lo p r o p i o del B a rro co « n o es ta n to e l a rte d e l
s í m b o l o c o m o l a t é c n i c a d e l a a l e g o r í a » l61. P e r o h a s t a e n e s t a n u e v a f o r
m u la c ió n se le r e c o n o c e e n t o d o c a s o e l c a r á c t e r d e s ig n o , m a n t e n i é n
d ose e l v ie jo p r e j u i c i o a c u y a a p r o p ia d a a c u ñ a c i ó n lin g ü ís t ic a c o n t r i b u i
r ía C r e u z e r * c o n e l t é r m i n o « s i g n o - a l e g o r í a » 171 •
5 Cysan: loc. cit. , p. 4 0

6 C ^ ^ : loc. dt., p. 296.
7 Friedrich Creuzer: fym bolik und Anthologie der alten I [Simbolismo^
Volker, besonders des Gnechen,
mitología de lospueblos antiguos, especialmente de losgriegos, r], 2a parte, edición completamente
reelaborada, Leipzig/Darmstadt, 1819, p. 1l8.
* Friedrich Creuzer (l 77 I“ I8 5 8 ): erudito y filólogo alemán. Profesor en Heidelberg y
miembro del 'cenáculo romántico', se le deben diversos estudios sobre la literatura y
la mitología an^tiguas, así como diversas traducciones. [n . del T.]
P o r lo demás, las grandes disquisiciones t e ó r i ^ sobre ^ îm .bolism o en
el p rim er v o lu m e n de la Mitología de C r e u z e r s o n meruatam.ente muy
valiosas para el co n o cim ie n to de lo alegó rico. J ^ n to a la bânal d o ^ ^ M
antigua que en ellas perdura, c o n tie n e n constataciones cuya elaboración
ep istem o ló g ica C r e u z e r p u d o llevar m u c h o más le jo s. A sí, la esencia
m ism a de los sím b o lo s, cuyo ra n g o , a saber, la d istan cia respecto a lo
alegórico, le interesa m an ten er, la d e sco m p o n e en los cuatro m om en
tos siguientes: « L o m o m en tá n eo , lo total, lo in so n d able de su origen y
lo n ecesario » |81; además, a p ro p ó s ito del p rim e ro , hace en otro pasaje
esta ex traord in aria observació n : « E s e e le m e n to estim u lan te y algunas
veces so b recoged o r co n ecta c o n o tra p r o p ie d a d , la brevedad. Es como
^ espíritu que se aparece de re p e n te , o c o m o u n relám pago que ilu
m in a de p r o n to la o sc u rid a d de la n o c h e . U n m o m e n to que inviste
nuestro ser ... A causa de esa fe c u n d a breved a d , ellos>> - l o s an tigu o s-
« lo co m paran sobre to d o c o n el la c o n is m o ... Por eso, en situaciones
im portantes de la vida, cuando cada m o m e n to escon de to d o u n futuro
rico en consecuencias, m o m e n to q u e m a n tie n e al alm a en tensión, en
instantes fatales, los antiguos p e rcib ía n las señales divinas que ... l i b a
ban ^mbola» 191• A esto se o p o n e n , p u e s , las <<e^xigencias al sím bolo ... de
claridad ..., brevedad, lo gracioso y lo b e ll o » bo1, c o n lo que en la pri
m era y las dos últim as se m anifiesta u n a c o n c e p c ió n q u e C reu ze r com
parte co n las teorías clasicistas d e l s ím b o lo . Se trata de la doctrin a del
sím bolo artístico, el cual, en cu an to sím b o lo su p rem o, se ha de distin
gu ir del lim itado sím b o lo religioso o in clu so m ístico . N o cabe duda de
que la v e n e r a c ió n que W in c k e lm a n n * sen tía p o r la escultura griega,
cuyas im ágenes de dioses se to m a n co m o ejem plo s en este contexto, fue
en esto norm ativa. El sím bo lo artístico es plástico. Pero es el espíritu de
W in ck e lm a n n e l q u e h abla a través d e la an títesis de C r e u z e r entre el
sím bolo plástico y el m ístico. « P u e s aquí p re d o m in a lo inefable, que, al
8 C r e u z e r : loe. cit., p. 6 4 .
9 C r e u z e r : loe. cit., p p . 59 ss.
10 C r e u z e r : loe. cit., p p . 6 6 s.
* J o h a n n J o a c h i m W in c k e lm a n n ( l7 I 7 ” l7 6 8 ) : a r q u e ó lo g o e h is t o r ia d o r d e l arte alem án.
P r o m o v ió u n a^nálisis m e t ó d ic o d e la e v o lu c i ó n d e l a rte b asad o e n la id e a estética de q u e
e l a rte, lig a d o a u n a fU o so fía y a u n a c o n c e p c i ó n d e l m u n d o y d e l h o m b re , aspira a una
BeU eza u n iv e rsa l e in m u t a b le , a u n id e a l d e e q u ilib r io , s e r e n id a d y m e s u ra a cuyo tra
vés n o se exp resa e l in d iv id u o sin o u n t ip o . T a l id e a l lo e n c a r n a b a p a ra é l e l arte g rieg o.
S u in f lu jo fu e d e c is iv o so b re la n a c ie n t e c o r r i e n t e n e o c lá s ic a , q u e e n la lite ra tu r a y en
el a rte se o p o n ía a l r o c o c ó d o m in a n t e e n su t ie m p o . [ n . d e l T .]
buscar e x p r e s ió n , c o n la i n f in i t a fu e r z a d e su ser t e r m in a r á p o r q u e
brar, co m o u n a vasija d e m a sia d o fr á g il, la fo r m a te rre n a . P ero co n ello
resulta a n iq u ila d a la cla rid ad m ism a de la v is ió n , y sólo q u ed a u n a so m
b ro m u d o » . E n el sím b o lo p lá stico , « e l ser n o tie n d e a lo excesivo, sin o
que, o b e d e c ie n d o a la n a tu ra le z a , se ad a p ta a su fo r m a , la p e n e tr a y la
anim a. A q u e l c o n flic t o e n tre lo in f in it o y lo fin ito lo resu elve el h ech o
de que lo p r im e r o , al lim ita rse , se c o n v ie rte e n a lg o h u m a n o . Esta p u r i
ficación de lo fig u ra tiv o , p o r u n la d o , y la r e n u n c ia v o lu n ta ria a lo d es
m esurado, p o r o tr o , p r o d u c e n el fr u to m ás beU o d e to d o lo sim b ó lic o .
Es el sím b o lo d e lo s d io s e s, q u e a ú n a p r o d ig io s a m e n t e la b e lle z a d e la
fo rm a y la s u p r e m a p l e n i t u d d el se r, y q u e , p u e s to q u e a lc a n z ó su
m áxim a p e r fe c c ió n en la e s c u ltu r a g rie g a , p u e d e d e n o m in a r s e el s ím
b o lo p lá s tic o » [h1. E l C la s ic is m o b u sc a b a , p u e s , lo 'h u m a n o ' e n cu a n to
suprem a 'p le n itu d d e l se r' y, m o v id o p o r este a n h e lo , co m o d e b ía d e s
preciar la a leg o ría , n o c a p tó s in o u n a e n g a ñ o sa im a g e n d e lo sim b ó lic o .
A c o n s e c u e n c ia de e s to , t a m b ié n se e n c u e n t r a en C r e u z e r u n a c o m
p a ra ció n , n o a le ja d a d e las t e o r ía s e n b o g a , d e l s ím b o lo « c o n la a le
goría, a la q u e el u s o lin g ü ís t ic o h a b itu a l c o n f u n d e t a n a m e n u d o c o n
el s ím b o lo » ln l. L a « d i f e r e n c i a e n tr e la r e p r e s e n t a c ió n s im b ó lic a y la
a le g ó ric a » c o n s is te e n q u e « é s t a m e r a m e n t e s ig n ific a u n c o n c e p to
general o u n a id e a q u e es d is tin ta d e e lla m ism a ; m ie n tra s q u e a q u élla es
la idea hech a se n sib le, e n c a r n a d a . .Ahí se d a u n a su s titu c ió n ... A q u í este
co n c e p to h a d e s c e n d id o a este m u n d o c o r p ó r e o , y en la im a g e n lo
vem os a él m ism o y d e m o d o in m e d ia t o » . C o n e llo regresa C r e u z e r a su
c o n c e p c ió n o r ig in a l. « P o r eso la d if e r e n c ia e n tr e a m b o s m o d o s t a m
b ién se ha d e p o n e r en lo m o m e n tá n e o , de lo q u e ca rece la a le g o ría ...
A llí» - e n el s ím b o lo — « h a y u n a m o m e n tá n e a to ta lid a d ; a q u í, u n p r o
greso en u n a se rie de m o m e n to s . D e a h í q u e sea la a leg o ría , p e r o n o el
sím bo lo, la q u e c o m p r e n d e al m ito . . . , cu ya e s e n c ia ex p resa del m o d o
más p e rfe c to el épos p r o g r e s iv o » 1131. E sta id e a , sin e m b a rg o , n o daría n i
m ucho m e n o s lu g a r a u n a n u e v a v a lo r a c ió n d e l m o d o a le g ó r ic o de
ex p resió n , ya q u e , b a s á n d o s e e n estas a fir m a c io n e s , p o d e m o s le e r e n
otro pasaje a p r o p ó s ito d e lo s f iló s o f o s jó n ic o s d e la n atu raleza: « R e s ti
tuyen sus a n tig u o s d e r e c h o s a l s ím b o lo , d e s p la z a d o p o r la lo c u a z
11 C r e u z e r : ¡oc. cit., p p . 6 3 s.
12 C r e u z e r : ¡oc. cit., p. 6 8 .
13 C r e u z e r : loe. cit., p p . 70 s.
le y e n d a ; a l s ím b o lo q u e , s ie n d o o r ig i n a r i a m e n t e h i j o d e la ^ g u r a tiv i-
d a d , e s t a n d o i n c l u s o é l m i s m o i n c o r p o r a d o a l d is ^ c u r s o , g r a c i a s a s u s ig
n ific a t iv a b r e v e d a d , g r a c ia s a la t o t a lid a d y a la c o n c e n t r a d a e x u b e r a n c ia
d e su e s e n c ia , es m u c h o m á s a p r o p i a d o q u e l a le y e n d a p a r a a l u d i r a lo
u n o e i n e f a b l e d e l a r e l i g i ó n » [r+] . A p r o p ó s it o d e e sta s y o tra s d is q u is i
c io n e s s e m e ja n te s , G o r r e s * h a c e e n u n a c a r ta la s ig u ie n t e y m a ^ ^ c a
o b s e r v a c ió n : L a « s u p o s ic ió n d e l s ím b o lo c o m o s e r , d e la a le g o r ía c o m o
s ig n ific a d o n o m e g u s ta n a d a ... P o d e m o s p e r fe c ta m e n te c o n te n ta r n o s
c o n la e x p li c a c i ó n q u e t o m a a l ^ uno c o m o s i g n o , c e r r a d o e n s í, c o m p r i
m i d o y p e r s i s t e n t e c o n s t a n t e m e n t e e n s í , d e la s i d e a s , r e c o n o c i e n d o a
é s ta c o m o u n a c o p ia d e la s m is m a s p r o g r e s iv a e n la s u c e s ió n , i n t r o d u
c id a e n e l f lu jo c o n e l t ie m p o , t o r r e n c i a l y d r a m á t ic a m e n t e m ó v il. A s í,
e s e l u n o a l a o t r a l o q u e l a n a t u r a l e z a m u d a , g r a n d e y p o d e r o s a d e la s
m o n ta ñ a s y la s p la n ta s a la h is to r ia h u m an a, que p ro gresa con la
v i d a » b sI. N o e s p o c o l o q u e a q u í s e r e c t i f i c a , p u e s e l c o n flic to e n tre una
te o r ía d e l s ím b o lo que p o n e el a c e n to s o b r e lo que d e s e m e j a n t e a la
n a t u r a l e z a d e la s m o n t a ñ a s y la s p l a n t a s h a y e n s u c r e c i m i e n t o y e l h i n
c a p ié e n l o m o m e n t á n e o q u e e n é s te h a c e C r e u z e r n o s in d ic a e l e sta d o
d e la c u e s t ió n . L a m e d id a t e m p o r a l d e la e x p e r ie n c ia s im b ó lic a es e l in s
ta n te m ís tic o e n e l q u e e l s ím b o lo d a a c o g id a a l s e n t id o e n s u in te r io r
o c u lt o e in c lu s o b o s c o s o , s i es q u e p u e d e d e c ir s e d e ese m o d o . Y , p o r
o t r a p a r t e , la a le g o r ía n o se e n c u e n t r a e x e n t a d e u n a c o r r e s p o n d ie n t e
d ia lé c t ic a , y la c a lm a c o n t e m p l a t iv a c o n q u e se s u m e r g e e n e l a b is m o
e n t r e e l s e r f ig u r a t iv o y e l s ig n if ic a r n o t ie n e n a d a d e la d e s in te r e s a d a
s u fic ie n c ia q u e se e n c u e n t r a e n la e n a p a r ie n c ia e m p a r e n ta d a in te n c ió n
d e l s i g n o . L a v i o l e n c i a c o n la c u a l e l m o v i m i e n t o d i a l é c t i c o se a g ita e n
e ste a b is m o de la a le g o r ía d ebe re v e la r la el e s tu d io de la f o r m a del
T r a u e r s p ie l c o n m ucha m ás c la r id a d que c u a lq u ie r o tr o . E s a a m p litu d
m u n d a n a , e s d e c ir , la h is t ó r ic a , que G o r r e s y C r e u z e r a t r i b u y e n a la
i n t e n c i ó n a le g ó r ic a , e s , e n c u a n t o h is t o r ia n a t u r a l, e n c u a n t o h is to r ia
14 C r e u z e r : loe. cit., p. 1 9 9 *
15 C r e u z e r : loe. cit., p p . 14 7 s.
* J o h a n n J o s e p h v o n A to rres ( 1 7 7 6 - 1 8 4 8 ) : a d ^ rira d o r al p r in c i p io d e la R e v o lu c ió n F^ran
cesa, se c o n v ir tió en u n o de los p r in c ip a le s a n im a d o r e s del c e n á c u lo d e poetas ro m á n ti
co s y n a cio n a lista s d e H e id e lb e r g , y c o la b o r ó c o n los h e ^ n a n o s e n la re u n ió n de
c u e n to s y le y e n d a s a le m a n e s . D e s d e las p á gin as d e su p e r ió d ic o El Mercurio Renano d e fe n
d i ó adem ás e l n a c io n ^ ^ m o a le m á n . A c u s a d o d e lib e r ^ ^ m o , h u y ó a E strasb u rgo (1819).
Y a d e v u e lta a .A le m a n ia ( 1 8 2 7 ) , d e fe n d e r ía la id e a d e c a to lic ism o a le m á n . [ n . d e l T.]
p r i m o r d i a l d e l s i g n i f i c a r o d e l a i n t e n c i ó n , d e í n d o l e d i a l é c t i c a . B a jo la
d e c is iv a c a t e g o r í a d e l tie m p o , cu ya in tr o d u c c ió n en el cam po d e la
s e m ió tic a fu e la g r a n i n t u i c i ó n r o m á n t i c a d e e s t o s p e n s a d o r e s , se p u e d e
e s ta b le c e r p e r s u a s iv a y f o r m u l a r i a m e n t e la r e l a c i ó n e n t r e s í m b o l o y a le
g o r ía . M i e n t r a s q u e e n e l s í m b o l o , c o n la t r a n s f i g u r a c i ó n d e la c a d u c i
d a d , e l r o s t r o t r a n s f i g u r a d o d e la n a t u r a l e z a s e r e v e l a f u g a z m e n t e a la lu z
d e la r e d e n c i ó n , e n l a a l e g o r í a l a f a c i e s h ip p o c r a t ic a d e l a h i s t o r i a s e o f r e c e a
lo s o jo s d e l e s p e c t a d o r c o m o p a is a je p r i m o r d i a l p e t r i f i c a d o . E n t o d o lo
q u e d e s d e e l p r i n c i p i o t i e n e d e i n t e m p e s t i v o , d o l o r o s o y f a l l i d o , la h is
to r ia se p la s m a s o b r e u n r o s t r o ; o m e j o r , e n u n a c a la v e r a . Y , s i e s c i e r t o
q u e é sta c a r e c e d e t o d a l i b e r t a d 's i m b ó l i c a ’ d e e x p r e s i ó n , d e t o d a a r m o
n ía c lá s ic a d e l a f o r m a , d e t o d o l o h u m a n o , e n e s t a f i g u r a s u y a , la m á s
s u je t a a la n a t u r a l e z a , s e e x p r e s a s i g n i f i c a t i v a m e n t e c o m o e n i g m a n o s ó l o
la n a t u r a l e z a d e l a e x i s t e n c i a h u m a n a c o m o t a l , s i n o l a h i s t o r i c i d a d b i o
g r á fic a p r o p ia d e u n i n d i v i d u o . E s t e e s s i n d u d a e l n ú c l e o d e la v is ió n
a le g ó r ic a , d e la e x p o s i c i ó n b a r r o c a y m u n d a n a d e la h i s t o r i a e n c u a n t o
q u e es h is t o r ia d e l s u f r i m i e n t o d e l m u n d o ; y é sta s ó lo t ie n e s ig n if ic a d o
e n la s e s t a c i o n e s d e s u d e c a e r . A m a y o r s i g n i f i c a d o , m a y o r s u j e c i ó n a la
m u e r t e , p u e s s in d u d a e s l a m u e r t e la q u e e x c a v a m á s p r o f u n d a m e n t e la
d en ta d a lín e a d e d e m a r c a c ió n e n t r e la p l j s i s y e l s i g n i f i c a d o . P e r o s i la
n a tu r a le z a s i e m p r e h a e s t a d o s u j e t a a la m u e r t e , v i e n e a s e r i g u a lm e n t e
d e s ie m p r e a l e g ó r i c a . E l s i g n i f i c a d o y la m u e r t e h a n m a d u r a d o e n e l
d e s p lie g u e h i s t ó r i c o ta n to c o m o , e n e l e s t a d o d e p e c a d o d e la c r ia t u r a
e x c lu id a d e la g r a c i a , s e c o m p e n e t r a b a n e s tre c h a m e n te e n cu a n to g é r
m en es. L a p e r s p e c tiv a d e l m it o d e s h ilv a n a d o c o m o a le g o r ía , q u e d e s
em p eñ a su p a p e l e n C r e u z e r , se r e v e la a f in d e c u e n ta s m o d e r a d a m e n te
m ás m o d e rn a d esd e el p u n t o d e v is ta b a r r o c o . C o n t r a e lla se p r o n u n
c ia , c a r a c t e r í s t i c a m e n t e , u n a u t o r c o m o V o & * : « C o m o t o d a s l a s p e r s o
n a s se n s a ta s , A r i s t a r c o ** t e n í a la s l e y e n d a s h o m é r i c a s s o b r e e l m u n d o y
* J o h a n n H e i n r i c h V oH . ( 1 7 5 1 - 1 8 2 5 ) : f a m o s o e r u d i t o y p o e t a a l e m á n . S u y a s s o n s e n d a s
tr a d u c c io n e s e n a l e j a n d r i n o s d e La ffi ada y La O d ise a , j u n t o a a l g u n o s i d i l i o s q u e , a p e s a r
d e c ie r to s e n t i m e n t a l i s m o , c o n s t i t u y e n u n a b u e n a d e s c r i p c i ó n d e la p e q u e ñ a b u r g u e
sía d e l n o r t e d e la A l e m a n i a d e s u t i e m p o . [ n . d e l T .]
A r is ta r c o d e S a m o t r a c ia ( 220-143 a . C . ) : g r a m á t i c o y c r í t i c o g r ie g o . A l u m n o d e A r i s
tó fa n e s d e B i z a n c i o , d i r i g i ó l a b i b l i o t e c a d e A l e j a n d r í a . A é l y a s u m a e s tr o s e a t r ib u í a
el fa m o s o canon alejandrino, c l a s i f i c a c i ó n p o r o r d e n d e m é r it o d e las o b r a s lit e r a r ia s g r i e
gas c o n s id e r a d a s m o d e l o s d e c a d a g é n e r o . P e r o s e h i z o c é le b r e s o b r e t o d o p o r su s t r a
b a jo s c r ít ic o s s o b r e lo s p o e m a s d e H o m e r o : a p a r t i r d e la c o n c e p c i ó n d e u n a u n i d a d
la divinidad p o r creencias ingenuas de la época heroica de Néstor*. Pero
Crates **, al que se punieron el geógrafo Estrabón*** y los gramáticos pos
teriores, las consideraba sím bo lo s p rim o rd ia le s de secretas doct^nas
órficas, procedentes de E gip to sobre to d o . T a l sim bología, que rem on
taba arbitrariamente a u n pasado prîmitivo las experiencias y tesis religio
sas de los tiem pos p o sth o m érico s, c o n tin u a ría sien d o d o m in an te a lo
largo de los siglos del m o n a q u is m o , y se d e n o m in ó m ayoritari^nente
alegoría^»1,61. E l au to r desaprueba esta referen cia del m ito a la alegoría,
pero tam bién co n ced e que n o es im p en sable, y que estriba en una teo
ría de la leyenda com o la desarroUada p o r C r e u z e r. E l épos es de h e ^ o
la fo rm a clásica de u n a h isto ria sig n ific a n te de la naturaleza, como la
alego ría es la b a rro c a . M i n a am bas o r ie n ta c io n e s espirituales, el
R o m a n ticism o te n ía q u e a p r o x im a r e n tr e sí al épos y la alegoría. Así
fo rm u ló Sch eU ing el p ro gram a de la exégesis alegórica de la épica en la
famosa frase según la cual la O d is e a era la h istoria d el espíritu hum ano, y
la flía d a la historia de la naturaleza.
L a misma expresión alegórica viene al m u n d o c o n ^ entrec^ruzamiento

peculiar de naturaleza e ^ ^ toria. A arrojar luz sobre su o rigen dedicó su
vida K arl G ieh lo w , y tan sólo a p a rtir de su m o n u m e n ta l investigación
sobre La je r o g lí f i c a d e l h u m a n is m o e n la a le g o r ía d e l R e n a c i m i e n t o , e s p e c ia lm e n t e e n e l arco
d e t r iu n fo d e l e m p e r a d o r M a x i m i l i a n o 1 ha sido p o sib le establecer, incluso histó

ricam ente, que y de qué m anera la alegoría m o d ern a , surgida en el siglo
X V I, se destaca de la m edieval. C ie r ta m e n te —y esto aparecerá como
sum am ente significativo en el curso de este estu d io —, en tre ambas existe
p o é t ic a , s u p r i m ió lo s c a n t o s y p a s a je s q u e c o n s i d e r a b a a p ó c r if o s y s e ñ a ló o tr o s com o
so sp e c h o so s d e in t e r p o la c ió n , e n u n a e d i c ió n q u e , d e s c u b ie r t a p o r V illo is o n e n V en e
cia e n e l a ñ o 1 7 8 1 , e stu vo e n e l o r ig e n d e la q u e se l l ^ n ó cuestión homérica. [ n . d el T.]
16 J o h a n n H e in r ic h V o s s : A n ty m b o lik [Antisim bolism o], v o l. 2 , S u ttg a r t, 1 8 2 6 , p. 2 2 3 .
* N é s t o r : re y le g e n d a r io d e P ilo s . E x t r e m a d a m e n t e lo n g e v o , p a r t ic ip ó a ctiva m e n te en
la g u e r r a d e T r o y a . H o m e r o lo p r e s e n t a c o m o e l o c u e n t e c o n s e j e r o c o n c ilia d o r y
m o d erad o . [ n . d e l T .]
** C r a t e s (s. V a . C . ) : a c t o r y p o e t a c ó m i c o a t e n i e n s e , se l e c o n s id e r a e l p r im e r a u to r
c ó m ic o á t ic o q u e s u s titu y ó lo s a ta q u e s p o l í t i c o s y p e r s o n a le s p o r te m a s ge n e ra le s, ale
g o r ía s m ito ló g ic a s , flio s ó fic a s , e tc . [ n . d e l T .]
* * * E s t r a b ó n (ca. 5 8 a .C .- c a . 2 3 d . C . ) : g e ó g r a f o g r i e g o . P e r d id a s su s Memorias históricas, se
c o n s e r v ó la m a y o r p a r t e de su G eografia. P o c o c o n o c i d a e n su t ie m p o e ig n o ra d a
d u r a n t e la E d a d M e d ia , se r e e d i t ó e n e l R e n a c i m ie n t o . E n eUa p la n te a E stra b ó n los
p r o b le m a s d el o r ig e n d e lo s p u e b lo s , d e su s m ig r a c i o n e s , d e la fu n d a c ió n d e im p e
r io s , e t c ., y e s tu d ia las r e la c io n e s e n t r e e l h o m b r e y e l m e d io n a tu r a l. [n . d e l T .]
siem pre u n n exo p reciso y esen cial. N o ob stan te, ta n só lo cu a n d o el nexo
se destaca en tan to que co n sta n te de las variables h istó ricas, se da a c o n o
cer este nexo segú n el c o n t e n id o , u n a d is tin c ió n q u e só lo ha sido p osible
ju stam en te tras el d e s c u b r im ie n to d e G ie h lo w . E n tr e lo s in vestigad ores
precedentes, tan sólo C r e u z e r , C o r r e s y, e sp ecia lm en te, H e r d e r p arecen
h aber p re sta d o su a t e n c ió n a lo s e n ig m a s d e esta fo r m a d e e x p r e s ió n .
Precisam ente de las ép o ca s en c u e s tió n ad m ite el ú ltim o : « L a h isto ria de
este tiem p o y de este g u sto a ú n se e n c u e n tr a su m ida e n g ra n m ed id a e n la
o scu rid ad » h?J. E n c u a n to a su p r o p ia c o n je tu ra : « S e im ita b a n las a n ti
guas p in tu ra s m o n acales, p e r o c o n m u c h a c o m p r e n s ió n y g ra n in tu ic ió n
de las cosas, p o r lo cu a l y o casi lla m a r ía a esta é p o c a la é p o c a e m b le m á
tica» 118 , resulta e r r ó n e a d esd e el p u n to d e vista h is tó ric o , si b ie n h abla a
partir de u n b a r ru n to d e l c o n t e n id o d e esta lite ra tu ra q u e sitúa a H e rd e r
por en cim a de lo s m itó lo g o s r o m á n tic o s . A él se r e fie r e C r e u z e r en sus
disquisiciones so b re e l e m b le m a m o d e r n o : « I n c lu s o m ás tard e se sigu ió
p e rm a n e cie n d o fie l a este a m o r a lo a le g ó r ic o , q u e p a re c ió revivir e n el
siglo X V II . .. D u r a n t e el m is m o p e r í o d o , c o n f o r m e a la s e rie d a d del
carácter n a c io n a l d e los a le m a n e s , la a le g o r ía a d o p ta r ía en tre ello s u n a
orien ta ció n de ín d o le m ás ética. C o n los avances de la R e fo r m a , lo sim
bólico tuvo q u e p e r d e r cada vez m ás te r r e n o c o m o e x p re sió n d e los m is
terios d e la r e lig ió n ... E l a n tig u o a m o r p o r lo in tu itiv o se m an ifestaba ...
en rep resen tacio n es s im b ó lic a s d e ín d o le p o lític a y m o r a l. S in e m b a rg o ,
ahora la alegoría ten ía in c lu so qu e e n c a r n a r a q u ella v e rd a d recién c o n o
cida. U n g ra n e s c r ito r d e n u e s tra n a c ió n q u e , gracias a lo a m p lio de su
espíritu, n o e n c u e n tr a in m a d u r a n i p u e r il s in o d ig n a y m e r e c e d o r a de
atención esta m a n ife s ta c ió n de la fu e r z a a lem a n a , a p ro ve ch a la g e n e ra li -
dad que e n to n c e s t e n ía ese m o d o de r e p r e s e n t a c ió n p a ra lla m a r a esa
época de la R e fo r m a la é p o c a e m b le m á tic a , y n o s da a l resp ecto in d ic a
ciones q u e c o n v ie n e te n e r sin d u d a e n c u e n ta » ll91. C o n f o r m e a l p re c a
rio estado d el c o n o c im ie n to d e la é p o c a , C r e u z e r ta m p o c o p u d o c o r r e
gir más q u e la v a lo ra ció n , p e r o n o el c o n o c im ie n to , q u e co rresp o n d e a la
alegoría. A s í, so la m e n te la o b r a de G ie h lo w , en c u a n to q u e es o b ra de
ín d o le h is tó ric a , a b re la p o s ib ilid a d de p e n e t r a r esta fo r m a d esd e el
17 J [ o h a n n ] G [ o t t f r i e d ] H e r d e r : Vermischte Schriften [Escritos misceláneos], v o l. 5 : Z/rstreute

Blatter [H ojas dispersas], V i e n a , 1 8 0 I ; s e g u n d a e d i c i ó n , n u e v a m e n t e re v isa d a , V ie n a ,
18 0 1, p. 5 8 .
18 H e r d e r : loe. cit., p . 1 9 4
19 C r e u z e r : loe. cit., p p . 227 s.
p ^ to d e s v is ta d e l a f i l o s o f í a d e l a E l ^ ^ m u l o c o ^ ^ t í o ^ pan s a
o b r a lo d ^ ^ ^ r i ó e n lo s ^ ^ r a s ^ r e a liz a d o s p o r l o s e r u t t o
p ^ l o s j e r o ^ ^ ^ s , l o s ^ c u a le s el d e ^ P u
ta tiv a s d e ^ c o rp u s p s e u d o e p ^ ^ t ô c o , a lo s d e H o ra-
p o lo *, r e d a c ta d o s a fin a le s d e l s ig lo 1 1 , o , m u y p o s i b l e m e n t e , d e l IV
d e sp u é s d e C r is to . É sto s n o se o c u p a n - l o ^ cual l o s ^ c a r a c t ^ ^ r a ,
m i^ n a n d o d e s d e la b a s e s u i n f l u e n c i a s o b r e l o s q u e de
l o s U a m a d o s j e r o g l í f i c o s s i m b ó l i c o s y e ^ ^ ^ t f t i c o s , m e r o s ^ s ig n o s
q u e , ^ e x c lu y e n d o l o s f o n é t i c o s c o r r i e n t e s , s e l e p r o p o ^ ^ n a l
en el m arco d e la s a c r a i n i c i a c i ó n e n c ^ u a n to ú l t i m o ^ra d o de ^ una f i l ^ tfía
m í s t i c a d e l a n a t u r a l e z a . L o s o b e l i s c o s s e a b o r d a b a n e n e f e c t o c o n la s
r e m ^ in is c e n c ia s d e e s t a l e c t u r a , y d e e s t e m o d o ^ ^ m a le n te n d id o s e c o n
v ir tió e n la b a se d e u n a r ic a e in f in it a m e n t e d ^ ifu n d id a fo ^ n a d e ^ expre

s ió n . P u e s d e la i n t e r p r e t a c i ó n a l e g ó r i c a d e l o s j e r o g l í f i c o s e g i ^ ñ o s , e n la
c u a l e n l u g a r d e lo s d a t o s h i s t ó r i c o s y p e ^ r tin e n te s a l c u lt o s ó l o s e ^ Æ o n o -
c ía n lu g a r e s c o m u n e s d e la filo s o fía d e la n a tu r a l^ , ju n to c o n o tro s ^ mís

tic o s y m o r a le s , lo s lite r a to s p r o c e d ie r o n a la c o n s tr u c c ió n d e ^ esta n u e v a
c la s e d e e s c r it u r a . A s í n a c i e r o n la s i c o n o l o g í a s , q u e n o s ó l o e la b o r a b a n
p o r c o m p le to su s fr a s e s , t r a d u c ie n d o su s p r o p o s ic io n e s « p a la b r a p o r
p a l a b r a p o r m e d i o d e e s p e c i a l e s s i g n o s g r á f i c o s » [ao1, s i n o q u e , n o p o c a s
v e c e s , v e n ía n p re se n ta d a s c o m o l é x i c o s la d . « B a j o la g u ía d e A lb e r ti,
a r tis ta y e r u d i t o ** , lo s h u m a n is t a s c o m e n z a r o n a e s c r ib ir , e n v e z d e c o n
le tr a s , e m p le a n d o im á g e n e s d e c o s a s (re b u s), c o n lo c u a l, s o b r e la b a se d e
20 Karl Giehlow: D ie Hierog!yphenlrunde des H um anism us in der Allegorie der Renaisance, buondtrs da
Ehnnpforte Kaisers M arim ilian l. EinVersuch. M it einem N achw ort von A rpad [Laj^troglífitaj dtl
humanismo en la alegoría del Renacimiento, especialmente en el arco de triunfo del etmpemdor Marimliano 1.
Un ensq)Io, con un epílogo de A rpad Wirwartner] , Vienta/Leipzig, 1915 (Jahrbuch der kw nsthisto^ ^ m
Sammlungen des allerhochsten Kaiserhauser [Almanaque de las coleccionesde historia del arte de la casa íimpt-
rial más alta de todas]. vol. 32, Cuaderno i), p. 36.
21 Cfr. Cesare Ripa: Iconología, Roma, 1609.
• Horapolo (s. IV d.C.): erudito egipcio. El texto griego de sus Hieng!yp>hica, supuesta
mente traducido del original egipcio por un Filipo del que nada más se sabe, fue
publicado por vez primera en una edición de Esopo impresa por Aldo Pio Manuzio
en Venecia en el año 1505. A la edición latina de Augsburgo en 1515 s^êron otras
muchas ediciones. En esencia se trata de una explicación de los jeroglíficos como for
mas visuales de ideas-palabras, es decir, corno emblemas. L a influencia de esta obra
no la interrumpió siquiera la demostración científica, por parte deJean-François
Champolion (1790-1832) y otros, de que la interpretación de Horapolo tan sólo era
correcta en trece de los doscientos casos por é l analizados. [n. del T.]
•• Leon Battista Alberti (1404-1472): humanista y arquitecto i^âno. En ^ ^diálogos, su
Teogonia y sobre todo su tratado De lafam ilia (143 7-1441), propuso el ideal de equilibrio y
lo s j e r o g ^ f i c o s a l e g ó r i c o s y c o n t a l e s i n s c r i p c i o n e s e n i g m á t i c a s se l l e n a
r o n la s m e d a lla s , la s c o l u m n a s , lo s a r c o s t r i u n f a l e s y t o d o s l o s r e s t a n t e s
o b j e t o s a r t í s t i c o s d e l R e n a c i m i e n t o » 1a2l « J u n t o c o n la t e o r í a g r i e g a d e la
lib e r t a d d e la i n t u i c i ó n a r t í s t i c a , e l R e n a c i m i e n t o t a m b i é n t o m ó d e la
.A n t ig ü e d a d e l d o g m a e g i p c i o d e s u c o n s t r i c c i ó n . A m b a s c o n c e p c i o n e s
te n ía n q u e e n t r a r s in d u d a e n u n c o n f l i c t o , r e p r i m i d o a l p r i n c i p i o p o r
a r tis ta s g e n i a l e s , e n e l q u e l a ú l t i m a l o g r a r í a v e n c e r e n c u a n t o u n e s p í r i t u
h ie r á tic o se h iz o a m o d e l m u n d o » [,3Ì •. E n lo s p r o d u c t o s p r o p io s d e l
B a r r o c o m a d u r o e s c a d a v e z m á s r e c o n o c i b l e la d is t a n c ia d e lo s c o m i e n
zo s d e la e m b l e m á t i c a d e c i e n a ñ o s a n t e s , m á s l á b i l la s e m e j a n z a c o n e l
s ím b o lo , y m á s a b r u m a d o r a la o s t e n t a c i ó n h i e r á t i c a . A l g o a s í c o m o u n a
t e o l o g í a n a t u r a l d e l a e s c r i t u r a d e s e m p e ñ a y a u n p a p e l e n l o s D e re a e d ific a
toria l i b r i d e c e m d e L e o n B a t t i s t a A l b e r t i . « C o n o c a s ió n d e u n a in v e s tig a
c ió n s o b r e lo s t ít u lo s , s ig n o s y e s c u lt u r a s a d a p ta d a s a lo s m o n u m e n t o s
fú n e b re s , é ste e n c u e n tr a p r e te x to p a r a tr a z a r u n p a r a l e l i s m o e n t r e la
e s c r itu r a a lfa b é t ic a y lo s s ig n o s e g ip c i o s . C o r n o d e fe c to d e la p r im e r a ,
h ace h in c a p ié en el h e c h o de qu e, s ie n d o ta n s ó lo c o n o c id a en su
tie m p o , tie n e lu e g o q u e c a e r e n e l o lv id o ... E n c o n t r a p o s i c i ó n a é sta
p o n e d e r e lie v e e l s is te m a q u e es p r o p io de lo s e g ip c io s , q u e , p . e j.,
d e s ig n a n a D io s m e d ia n te u n o jo , a la n a tu r a le z a con u n b u itr e , al
tie m p o c o n c í r c u l o o a la p a z c o n b u e y » 12+1 • P e r o a u n a s í , c o n t e m
p o r á n e a m e n te , la e s p e c u la c ió n se a p lic ó a u n a a p o lo g ía m e n o s r a c io n a
li s t a d e l a e m b l e m á t i c a , r e c o n o c i e n d o m u c h o m á s d e c i d i d a m e n t e l o h i e
r á t i c o d e l a f o r m a . E n s u C o m e n t a r i o a la s E n é a d a s d e P l o t i n o * , M a r s i l i o F i c i n o
o b s e ^ b a p r o p ó s i t o d e la j e r o g l í f i c a q u e lo s s a c e r d o t e s e g ip c io s « h a b r ía n
mesura que él mismo se esforzaba por alcanzar desde la absoluta confianza en la virtil
humana. Fue uno de los primeros defensores de la lengua vulgar, y hacia 1443 redactó
la primera gramática italiana. Interesado por las ciencias físicas y las matemáticas tanto
como por la moral y la literatura, tuvo la arquitectura como punto de convergencia de
sus preocupaciones. T^ís « una Della Pittura, una D e Statua y un profundo estudio de Vitru-
vio, presentó en su D e re aedeficatoria la arquitectura como el arte por excelencia de la Ciu
dad: en su interpretación, el monumento es un todo orgánico cuyos elementos deben
armonizar ^ n to entre sí como con el conjunto con un rigor casi musical. [n . del T .]
22 Giehlow: D ie H ie^ ^ tfh en k u n d e des Humanismus in derAllegorie der Renaisance, loe. cit., p. 34 ‘
23 Giehlow: loe. cit., p. 12 .
24 Giehlow: loe. cit., p. 31.
• Plotino (co. 205-270): filósofo neoplatónico griego. I Las aspiraciones místicas conociidas
d^^^te las ^campañas militares en que acompañó a las tropas romanas hasta Persia y la
India trató de con^ciliarlas con la racionalidad de la filosofía griega (Platón y Âristóteles).
Sus ob^ fueron publicadas por su ^ ^ d pulo Porfirio bajo el título de Enét^ te. [ n . del T .]
q u e r id o » a través de eüa « crear algo co rre sp o n d ie n te al pensam iento
d i^ ^ o , pues la d ivin id a d p o see en e fe cto e l conocînúento de todas las
cosas n o a la m an era de u n a re p re s e n ta c ió n c ^ n b ia n te sino más bien,
p o r así decir, com o la fo ^ n a ^más sim ple y ^más estable de la- cosa misma.
¡Los jero glífico s resul^ ^ ser p o r tanto verdadera co p ia de las ideas divi
nas1 A l efecto, le si.tve co m o ejem p lo el je r o g ^ fic o 'u^^æ do para e l con
cepto de tiem po, la serpiente alada que se m u erd e la cola. Pues la m ulti
plicidad y m ovilidad que co rre sp o n d e n a la represen tación hum ana del
tiem po, cóm o éste ^ e el co m ien zo co n el ^ n e n ^ n táp id o ciclo, cómo
enseña p ru d en cia y trae y lleva las cosas, to d a esta serie d e p e^ ^ rn en to s
la co n tien e la im agen estable y d e te rm in a d a d e l círculo fo rm ad o por la
serpiente» [2sl. ¿ Q u é expresa la siguiente frase de P ierio Valeriano sino la
convicción teológica de que los je ro g ^ fic o s de los egipcios con tien en ûna
sabiduría hereditaria q u e Ü u m in a cu alqu ier oscu ridad de la naturaleza?:
« Q u ip p e cu m h ie ro g ly p h ic e lo q u i n i h ü a liu d sit, q u am diuina^rum
hum an^ ^rn que r e ^ ^ n a tu r ^ n a p e rire » tï6l/* . P recis^ nente esta H i e ^ rog!y-
p h ic a observa en su E p ís to la n u n c u p a t o r ia : « N e c d eerit occasio recte sentien-
tibus, qui accom m odate ad r e lig io n e m n o s tr ^ n haec retulerint et êxpo-
suerint. N e c etiam a rb o ru m et h e r b a r u m co n sid era tio nobis ociosa est,
cum B. Paulus et ante eum D a u id ex re ru m creatarum co gn itio n e, Dei
m agn itu d in em et d ig n ita te m in te lle g i trad an t. Q u a e cum ita sint, quis
nostrum tam torpescen ti, ac terren is fae cib u sq u e im m erso erit animo,
qui se n o n in n u m e ris o b s tr ic tu m a D e o b e n e fic iis fateatur, cum se
h o m in e m creatum u id ea t, et o m n ia q u ae c o e lo , aere, aqua, terraque
continent, h o c a u s a generata esse» [27,/**. L a « h o m in is c a u s a » n o ha de
25 G ie h lo w : loe. cit., p . 2 3 .
26 Hierog!yphica sive de sacris aegyptiorum Uteris commentarii, Ioannis Pierii Valeriani Bol.{.anii Beììuensis
[Jeroglífica o Comentarios a ìas letras sagradas de los egipci os, de Ioannis P i eno Valeriano, Bok.ano beluense],
B a sile a , 1 5 5 6 . F r o n t is p i c i o .
27 P ie r io V a le r ia n o : loe. cit., lá m in a 4 (d e la p a g in a c i ó n p a r t ic u la r ) .
* « P u e s h a b la r c o n j e r o g l í f i c o s n o e s o tra c o s a q u e d e s c u b r ir la n a tu r a le z a d e las cosas
d iv in a s y h u m a n a s » . [ n . d e l T .]
** « A q u ie n e s p ie n s a n r e c t a m e n t e n o les fa lt a r á o c a s ió n d e r e f e r i r y e x p o n e r estas cosas
d e m o d o a d e c u a d o a n u e s tr a r e li g i ó n . N i s iq u ie r a la c o n s id e r a c i ó n d e lo s á rb o le s y las
h ie r b a s n o s es o c io s a , ya q u e e l b ie n a v e n t u r a d o P a b lo , y a n te s q u e é l D a v id , afirm an
q u e a p a r t ir d e l c o n o c im i e n t o d e las cosas c re a d a s es p o s ib le c o m p r e n d e r la grandeza
y d ig n id a d d e D io s . S i e n d o esto a sí, ¿ q u i é n d e n o s o t r o s t e n d r á á n im o tan a p ático e
in m e rso e n las te rre n a s im p u r e z a s q u e n o se d e c la r e a b r u m a d o p o r lo s in n u m era b les
b e n e fic io s r e c ib id o s d e D io s , al c o n t e m p la r s e c r e a d o c o m o h o m b r e y v e r q u e todas las
cosas c o n te n id a s e n e l c ie lo , e l a ir e , e l a g u a y la t ie r r a h a n sid o e n g e n d ra d a s p o r causa
d el h o m b r e ? » . [ n . d el T .]
h a c e r p e n s a r t a n t o e n la t e le o lo g í a d e la I lu s t r a c i ó n , p a r a la q u e e l f in
s u p r e m o d e la n a t u r a l e z a e r a la f e l i c i d a d h u m a n a , c o m o e n la b i e n d i s
tin ta d e l B a r r o c o . N o e s t a n d o d e d i c a d a n i a l a d i c h a t e r r e n a n i a la m o r a l
d e la s c r i a t u r a s , é s t a e s t á a p l i c a d a ú n i c a m e n t e a s u i n i c i a c i ó n e n l o s m i s
te r io s . P u e s p a r a e l B a r r o c o la n a t u r a le z a e s ú t i l a la e x p r e s ió n d e s u s ig
n ific a d o , a la r e p r e s e n t a c i ó n e m b le m á tic a d e s u s e n t i d o , la c u a l, e n
c u a n to a le g ó r ic a , c o n t in ú a s ie n d o ir r e m e d i a b le m e n t e d is tin ta d e su r e a
liz a c ió n h i s t ó r i c a . E n lo s e j e m p l o s m o r a l e s y e n la s c a t á s t r o f e s , la h i s t o r i a
n o c o n ta b a s in o c o m o u n m o m e n t o t e m á t ic o d e la e m b le m á t ic a . E l q u e
a h í v e n c e e s e l r í g i d o r o s t r o d e la n a t u r a l e z a s i^ g n ific a n te , m ie n t r a s q u e la
h is to r ia h a d e q u e d a r , d e u n a v e z p o r t o d a s , c o n f i n a d a e n e l a c c e s o r io . L a
a le g o r ía m e d ie v a l e s s in d u d a d i d á c t i c o - c r i s t i a n a : e n e l s e n t i d o d e la h i s
to r ia m ís tic a d e la n a t u r a l e z a , e l B a r r o c o e n c a m b i o se r e m o n t a a la A n t i
g ü e d a d . A la e g ip c ia , p e r o t a m b ié n p r o n t o a la g r ie g a , d e c u y o s s e c r e to s
te s o ro s d e i n v e n c i ó n se t e n ía c o m o d e s c u b r i d o r a L u d o v ic o d a F e ltr e * ,
« U a m a d o 'i l M o r t o ' p o r s u a c tiv id a d 'g r u t e s c o ' - s u b t e r r á n e a d e d e s c u b r i
d o r . A l p i n t o r a n t i g u o q u e , a p a r t i r d e u n m u y c o m e n t a d o p a s a je d e P li
n io * * s o b r e la p i n t u r a d e c o r a t iv a , se t e n ía p o r c lá s ic o d e lo g r u t e s c o , e l
'p i n t o r d e b a l c o n e s ' S e r a p i ó n , se l e a c a b ó v i n c u l a n d o , d e b i d o a la e x i s
t e n c ia d e u n a n a c o r e t a d e l m i s m o n o m b r e , c o n la p e r s o n i f i c a c i ó n d e l o
fa n t á s t ic o - s u b t e r r á n e o , l o s e c r e t o - e s p e c t r a l , e n la lit e r a t u r a ( e n Los her
m a n o s S e r a p ió n d e E . T . A . H o f f m a n n * * * ) , p u e s y a e n t o n c e s l o e n i g m á t i c o -
^ m is t e r io s o d e l e f e c t o p a r e c e i r a s o c i a d o a l o s u b t e r r á n e o - m i s t e r i o s o e n e l
o r i g e n d e l ^ ^ t e s c o e n ^ r u in a s y c a t a c u m b a s e n t e r r a d a s . L o q u e l a c a v e r n a
y l a g r u t a n o s e x p r e s a n n o d e r i v a d e 'g r o t t a ’ e n s e n t i d o l i t e r a l , s i n o d e l o
'o c u lt o ' - l o e x c a v a d o — . . . T o d a v í a e n e l s i g l o ^ XV III e x i s t í a p a r a e l l o . . . l a
e x p r e s ió n d e 'e n c r i p t a d o '. Y en e U o o p e r a b a y a d e s d e e l p r i n c i p i o lo
• L u d o v ic o d a F e ltr e : a l p a r e c e r , se tra ta d e L o r e n z o L u z z o Ü 4 7 4 ó 1 4 8 0 - c a . 1 5 2 6 ) ,
p i n t o r it a lia n o d e l a e s c u e la v e n e c ia n a c o m ú n m e n t e lla m a d o « e l M o r t o da Feltre>>
(<<el M u e r t o d e Feltre>>). [ n . d e l T .]
** C a iu s P lin iu s S e c u n d u s , P li n i o e l V ie j o ( 2 3 - 7 9 ) : n a tu ra lista y e s c rito r ro m a n o . J u n to
a n u m e ro s o s tra ta d o s s o b re g r ^ n ática, a rte , e tc ., c o m p u so u n a Historia natura/ q u e c o n s
titu ye u n a vasta e n c ic lo p e d ia d e lo s c o n o c im ie n t o s d e su tie m p o . [n . d e l T .]
... E rn s t ^ T h e o d o r W iH h e lm .A m a d e u s H o f f m a n n ( 1 7 7 6 - 1 8 2 2 ) : e s c r it o r y c o m p o s it o r
a le m á n . D o t a d o d e u n a i m a g i n a c i ó n q u e é l m is m o ju z g a b a c o m o 'e x c é n t r i c a ’ , se
c o n s a g ró a u n a in t e n s a a c tiv id a d a r tís tic a , ta n to m u s ic a l (p ie zas p a ra p ia n o , m ú sic a
d e cá m a ra y ó p e r a s ) c o m o lit e r a r ia . S u f ig u r a in s p i r ó a n o p o c o s m ú s ic o s (Kreisleriana
d e S c h u m a n n , Cascanueces d e C h a ik o v s k i, Los cuentos de H offm ann d e O f f e n b a c h ) , así
c o m o a e s c r ito r e s . [ n . d e l T .]
'e n ^ n á t i c o ’ » h *\ n o e s t á m u y 1e j o s d e e s t o . P o r ramas e n é r
g ic a m e n te que se op on ga a lo s p r in c ip io s e s tilís tic o s de la a le g o r ía
b a r r o c a , s u t e o r ía s ig u e e s ta n d o e m p a r e n t a d a e n m u c h o s re s p e c to s c o n
^ a lg u n o s a u t o r e s p r e c e d e n t e s . E n s u « E n s a y o d e u u n a a l e g o r í a » , B o ^ r in s k i
lo v e r á m u y c la r a m e n t e . « P r e c is a m e n t e e n e s to e stá W in c k e lm a n n aso
c i a d o t o d a v í a e n l í n e a s g e n e r a l e s c o n l a c r e e n c i a r e n a c e n t i s t a e n l a 's a p im -
tia veterum’ , e n l a e x i s t e n c i a d e u n ^ v í n c u l o e s p i r i t u a l e n t r e a r t e y v e r d a d
o r ig in a r ia , e n tr e c ie n c ia in t e le c t u a l y a r q u e o lo g ía . . . É l b u s c a b a e n la
a u t é n t i c a ' a l e g o r í a d e l o s a n t i g u o s ’ , ' i n s u f l a d a ’ p o r l a r i q u e z a d e l a i^ n s p i-
r a c i ó n h o m é r i c a , l a p a n a c e a ' p s í q u i c a ’ c o n t r a l a ' e s t e r i l i d a d ’ d e l a e te ^ rn a
r e p e t i c i ó n d e e s c e n a s d e m a r t i r i o y m i t o l ó g i c a s e n e l a r t e d e lo s m o d e r
n o s . . . P u e s s ó lo e sta a le g o r ía le e n s e ñ a a l a r t is t a a 'in v e n t a r ’ , s itu á n d o lo
a la a ltu r a d e l p o e t a » 1a9^ A s í , q u iz á m ás r a d ic a lm e n te aún q u e en el
B a r r o c o , lo a le g ó r ic o q u e d a s e p a r a d o d e lo s im p le m e n t e e d ific a n te .
C u a n to m á s se r a m ific a b a la e v o lu c ió n d e la e m b le m á t ic a , ta n to m ás
im p e n e t r a b le se v o lv ía a q u e lia e x p r e s ió n . L o s le n g u a je s c o n s tr u id o s a
b a s e d e i m á g e n e s e g i p c i o , g r i e g o y c r i s t i a n o s e i n t e r p e n e t r a r o n . A s í , ûna
ob ra co m o el PoJyhistorymbolicus3 1 , r e d a c t a d a p o r e l m i s m o j e s u í t a C a ^ i -
n u s* cuya Felicitas l a t i n a t r a d u j o G r y p h i u s , e s c a r a c t e r í s t i c a d e l a s o l i c i t u d
c o n q u e la t e o lo g ía f a v o r e c ió e se f e n ó m e n o . N i n g u n a p o d í a p a r e c e r m ás
a d e c u a d a d e lo q u e lo e r a e sta e s c r it u r a e n ig m á t ic a , ^ n s ó l o a c c e s i b l e a lo s
c u l t i v a d o s , p a r a g u a r d a r la s m á x i m a s d e l a a l t a p o l í t i c a y d e l a a u t é n t i c a
s a b id u r ía d e la v id a . E n s u e n s a y o s o b r e J o h a n n V a l e n t i n A n d r e a e * * , lle
g a r ía H e r d e r a e s p e c u la r c o n la h i p ó t e s i s d e q u e la e m b le m á t ic a h u b ie r a
s id o u n a s ilo p a r a n o p o c a s id e a s q u e n o se q u e r í a n m a n ife s t a r a b ie r ta
m e n t e d e la n t e d e lo s p r í n c i p e s . Y a ú n m á s p a r a d ó j i c a r e s u lt a la o p in ió n
d e O p it z . P u e s , p o r u n a p a r te , c o n c ib e e l e s o te r is m o te o ló g ic o p r o p io de
28 B o r in s k i: DieAntike in Poetik undKunsttheorie [LaAn^pedad en lapoéticay la teoría del arte], vol. I, loe.
cit., p . 18 9 .
29 B o r in s k i: DieAntike in Poetik undKunMheorie, v o l. 2 , loe. cit., p p . 2 0 8 s.
30 C f r . N ic o la u s C a u s s in u s : Po]yhistorymbolicrn, electorum symbolorum, etparabolarum historicarum
stromata, XII libris complectens [E l erudito simbólico, miscelánea de símbolos escogidosyparábolas históricas
en doce libros], C o l o n i a A g r i p i n a , 1 6 2 3 .
• N ic o la u s C a u s s in u s o N i c o la s C a u s s i n Ü 5 8 3 - 1 6 5 1 ) : p r e d i c a d o r y m o r a lis ta je su ita
fr a n c é s . T r a d u c t o r d e H o r a p o lo y a u t o r d e t r a b a jo s s o b r e e m b le m á t ic a a n tigu a , tam
b ié n e s c r ib ió tr a g e d ia s . C o n f e s o r d e l re y L u is X III, se e n f r e n t ó a la in flu e n c ia sobre
éste d el c a r d e n a l R ic h e lie u . [ n . d el T . ]
** J o h a n n V a le n t in A n d r e a e ( 1 5 8 6 - 1 6 5 4 ) : p a s to r y t e ó lo g o p r o te s ta n te a le m á n , supuesto
fu n d a d o r d e la H e r m a n d a d d e los R o s a c r u c e s . [ n . d e l T .]
esta forma de expresión como la verdadera corroboración del noble
linaje de la poesía, pero, por otra, piensa que había sido adoptado preci
samente en aras de la comprensión general. En este sentido, la frase del
A r t p o é t iq u e de Delbene*: «La poésie n’était au premier âge qu' une théo
logie allégorique» ** la reproduce Opitz en una conocida formulación

del segundo capítulo de la P o e s í a a l e m a n a : «La poesía no era otra cosa al
principio sino una oculta teología». Pero dice también, por otro lado:
«Puesto que el mundo primitivo y rudo era demasiado grosero e incivi
lizado / como para que se captaran y entendieran adecuadamente las
enseñanzas de la sabiduría y las de las cosas celestiales, / los hombres más
sabios / se vieron obligados a esconder y ocultar / en unas rimas y fábulas
/ que el îlgo está dispuesto a escuchar especialmente / lo que habían
descubierto para la edificación en el temor de Dios / y en las buenas cos
tumbres y conducta» l3d. En general, esta concepción continuaría siendo
normativa, ^fundamentando también en Harsdorffer, quizás el más con
secuente alegorista, la teoría de esta forma de expresión. Al haberse înfil
trado en todas las regiones del espíritu, desde las más amplias a las más
restringidas, desde la teología, las ciencias naturales y la moral, hasta la
heráldica, el poema festivo y el lenguaje amoroso, el fondo de sus acceso
rios intuitivos resulta ilimitado. Para cada ocurrencia, el instante de la
expresión coincide con una verdadera erupción de imágenes, como
efecto sec^dario de la cual la multitud de metáforas se dispersa caótica
mente. Así se representa en este estilo lo sublime. «Universa rerum
natura materiam praebet huic philosophiae (se. imaginum) nec qvicqvam
ista protulit, qvod non in emblema abire possit, ex cujus contemplatione
utilem virtutum doctrinam in vita civili capere liceat: adeo ut qvemad-
modum Historiae ex Nûmismatibus, ita Morali philosophiae ex Emble-
matis lux inferatur» k*1'***. En efecto, esta comparación es particular-
31 O p iU : Prosodia Gennanica, Oder Buch von der Deutschen PoeterFf [Prosodia alemana o Libro de lapoesía
alemana] , loe. cit. , p. 2 .
32 [R eseñ a a n ó n im a d e M e n e s tr ie r : L a philosophie des images [La fi losofiade las imágenes], e n :] Acta
eruditorum ^ ^ f a deeruditos], a n n o MDC II ^ ^ O T p u b lic a ta , L ip sia e [L eip zig], 168 3 , p. 17.
• A lp h o n s e D e lb e n e ( 1 5 4 0 - 1 6 0 8 ) : a b a d d e la a b a d ía c is te r c ie n s e d e H a u te c o m b e , en
S ab oya. [ . d e l T .]
n
** «Lapoesía n o era e n su p r im e r a ép o ca o tra cosa q u e te o lo g ía a le g ó r ic a » . [n. d el T .]
«La n a tu ra le za e n su to t a lid a d p r o p o r c i o n a m a t e r ia le s a esta filo s o fía (es d e c ir, la d e
las im á g e n e s) y n o p r o d u c e n a d a q u e n o p u e d a t r a n s p o n e r s e e n e m b le m a s, d e cuya
c o n te m p la c ió n es p o s ib le e x tr a e r u n a d o c t r in a d e las ^virtudes q u e resulte m u y ú til para
la vid a civil; y d el m is m o m o d o q u e las m o n e d a s a r r o ja n lu z so b re la h isto ria , así ta m
b ié n lo s e m b le m a s a r r o ja n su lu z s o b re la filo s o fía m o r a l » . [n. d e l T .]
m e n te a fo rtu n a d a . A la na^turaleza, s in e m b a rg o , q u e ap arece ^histó
ric a m e n te m arcad a, es d e c ir, e n t ^ t o q u e e s c e n a rio , le es ^ r n b ié n înhe
re n te a b so lu ta m e n te a lg o n ^ ^ ^ m á ü c o . A s í, e l m is m o a u to r -r e s e ñ a d o r
d e las A c t a e r o d i t o r u m - d ic e e n o t r o p a sa je : «Quam:m:vis r e m sy m b o lis et
e m b le m a ü b u s p r a e b e r e m a te r ia m , n e c q u ic q u ^ n i n h o c u n iv e rs o exis-
te re , q u o d n o n id o n e u m iis a r g u m e n t u m s u p p e d ite t, su p ra in A c tis ...
fu it m o n itu m ; c u m p r im u m p h ilo s o p h ia e im a g in ^ m t o m u m su p e rio ri
a n n o e d itu m e n a r r a r e m u s . C u ju s a ss e rtio n is a lte r h i c tomusC 331, q u i h o c
a n n o p r o d ü t, e g re g ia p r a e b e t d o c u m e n ta ; a na^turalibus et a rtifìcia lib u s
rebu s, ele m e n tis, ig n e , m o n ü b u s ig n iv o m is , to r m e n tis pulverâri:is et aalüs
m a c h in is b e U icis, c h y m ic is ite m in s t r u m e n t is , s u b t e r r a n e is c u n icu lis,
fu m o lu m in a r ib u s , ig n e sa c ro , a e re et v a riis a v iu m g e n e r ib u s d ep rom ta
sy m b o la et a p p o sita le m m a ta e ^ û b e n s » [3+,/*. U n só lo d o c u m e n to podrá
b astarn os p a ra d e m o s tra r h asta d ó n d e U egó esa d ir e c c ió n . A s í, se lee en la
A r s h e r a ld ic a d e B o c k le r * * : « D e las h o ja s . R a r a vez se e n c u e n tr a n h o jas en
los b la so n es, / p e r o d o n d e se e n c u e n t r a n / s ig n ific a n la v e rd a d / p o rq u e
e n cierta m e d id a se p a r e c e n ta n to a la le n g u a c o m o al c o r a z ó n » bsI^ « D e
la s n u b e s . D e l m is m o m o d o q u e la s n u b e s se e le v a n s o b r e sí (!) e n las
alturas, / desde d o n d e lu e g o v ie r t e n su U u via fe c u n d a , / p a ra q u e los acam
p o s, / lo s fr u to s y los h o m b r e s r e fr e s q u e y v ig o r ic e , / así ^ á n im o n oble
debe / e n los a s ^ t o s d e v ir t u d r e m o n ta r s e t a m b ié n a las altu ras / y luego
c o n sus d o n e s / a p lic a r s e / a l s e r v ic io d e la p a t r i a » [з61^ « L o s cabaUos
b la n c o s s ig n ific a n la paz t r iu n f a n t e / u n a v e z la g u e r r a c o n c lu id a , / y al
33 C f r . C [ l a u d e ] F [ r a n ç o is ] M e n e s t r i e r : Laphilosophie des images, P a r ís , 1 6 8 2 , así com o

M e n e s t r ie r : Devises des princes, cavaliers, da mes, sçavans, et autres personnages illustres de VEurope
[Divisas de príncipes, caballeros, damas, sabiosy otros personajes ilustres de Europa], P a rís, 1 6 8 3 .
34 [R eseñ a a n ó n im a d e M e n e s tr ie r : Devisesdesprinces, e n :]A c ta eru ditoru m, 1 6 8 3 , loe. cit., p. 3 4 4 ^
35 G e o r g A n d r e a s B ó c ld e r : Ars heraldica. Das ist: Die Hoch-Edle Teutsche Adels-Kunst [Ars heraldica.
Esto es: La m19 noble heráldica alemana], N ú r e m b e r g , 1 6 8 8 , p . 1 3 1.
36 B ó c ld e r : loe. cit., p . 1 4 0 .
* « Y a se d ijo a n t e r io r m e n t e . . . e n la s Acta q u e c u a l q u i e r cosa se p resta a ser m ateria de
s ím b o lo s y e m b le m a s , y q u e e n este u n iv e r s o n ad a h a y q u e n o p r o p o r c io n e u n a rg u
m e n t o i d ó n e o p a ra eU os; ta l c o m o e x p lic a m o s a p r o p ó s i t o d e la p u b lic a c ió n e l pasado
a ñ o d el p r i m e r v o lu m e n d e la f il o s o f ía d e la s im á g e n e s . E ste o t r o v o lu m e n , aparecido
e n e l p r e s e n t e a ñ o , d o c u m e n t a b i e n ta l a s e r c ió n c o n e x c e le n t e s e je m p lo s ; ju n to con
sus le m a s c o r r e s p o n d i e n t e s , m u e s t r a s ím b o lo s s a c a d o s d e co sa s n a tu ra le s y artificiales,
d e lo s e le m e n t o s , d e l f u e g o , d e lo s v o lc a n e s , d e lo s m e c a n is m o s q u e a r r o ja n p o lvo
sob re las c iu d a d e s sitia d a s y d e o tr a s m á q u in a s d e g u e r r a , así c o m o d e lo s in stru m en tos
d e la q u ím ic a , d e los t ú n e le s s u b t e r r á n e o s , d e l h u m o d e las lá m p a ra s , d e l fu e g o sacro,
d e l a ire , así c o m o d e varia s e s p e c ie s d e aves>>. [ n . d e l T .] *
•* G e o r g A n d r e a s B ò c ld e r (ca. 1 6 1 7 - 1 6 8 7 ) : a r q u it e c t o , t e ó r ic o d e la a rq u ite c tu ra y h eral
dista a le m á n . [ n . d e l T .]
m i s m o t i e m p o l a v e l o c i d a d » t371^ P e r o l o m á s s o r p r e n d e n t e e s u n a c o m
p le ta j e r o g l í f i c a d e lo s c o l o r e s q u e , e n c o m b i n a c i o n e s d o s a d o s , n o s p r o
p o n e e s t e l i b r o : « R o j o c o n p l a t a , / a f á n d e v e n g a r s e » ^ 81, « A z u l . . . c o n
r o j o , / e s d e s c o r t e s í a » [391, « N e g r o ... c o n p ú r p u r a , / d e v o c ió n c o n s
t a n t e » [*o\ p o r n o s e g u i r c i t a n d o . « L a s n u m e r o s a s o s c u r i d a d e s e n la
c o n e x ió n e n tr e s ig n o y s ig n if ic a d o .. . n o in t im id a b a n s in o q u e m á s b ie n
e s tim u la b a n a s e r v ir s e c o m o s ím b o lo s d e c u a lid a d e s q u e e r a n c a d a v e z
m ás re m o ta s r e s p e c to d e l o b je t o r e p r e s e n ta tiv o , a f in d e s u p e r a r h a sta a
lo s e g i p c i o s c o n n u e v a s s u t i l e z a s . A e llo se a ñ a d ía la fu e r z a d o g m á tic a d e
lo s s i g n i f i c a d o s h e r e d a d o s d e la A n t i g ü e d a d , d e t a l m o d o q u e u n a y la
m is m a c o sa p o d í a s i m b o l i z a r t a n t o u n a v i r t u d c o m o u n v i c i o , e s d e c ir ,
t o d o e n d e f i n i t i v a » 1+l) .
E sta c ir c u n s t a n c i a lle v a a la s a n t i n o m i a s d e lo a le g ó r ic o , cu y o tra ta
m ie n t o d ia lé c t ic o n o s e p u e d e e l u d i r s i e s q u e se d e s e a c o n j u r a r la im a
g e n d e l T r a u e r s p ie l. C a d a p e r s o n a j e , c a d a c o s a y c a d a s i t u a c i ó n p u e d e s i g
n ific a r c u a lq u ie r o t r a . P o s ib ilid a d q u e e m it e u n j u i c i o d e v a sta d o r p e r o
ju s to so b re e l m u n d o p r o fa n o : a l d e f in ir lo c o m o u n m u n d o e n el c u a l
a p e n a s im p o r ta e l d e ta lle . S in e m b a r g o , y s o b r e t o d o p a ra e l q u e tie n e
p r e s e n t e la f o r m a d e la e x é g e s is t e x t u a l a l e g ó r i c a , n o c a b e d u d a a lg u n a
d e q u e e so s a c c e s o r io s d e l s ig n if ic a r , p r e c is a m e n t e p o r a lu d ir a a lg o d is
tin to , c o b r a n u n a p o t e n c ia lid a d q u e lo s h a c e p a r e c e r in c o n m e n s u r a b le s
c o n la s c o s a s p r o f a n a s y la s e l e v a a u n p l a n o s u p e r i o r , p u d i e n d o i n c l u s o
lle g a r a s a n t if ic a r la s . S e g ú n e s t o , e n la c o n s i d e r a c i ó n a le g ó r ic a e l m u n d o
p r o fa n o a u m e n t a r á d e r a n g o e n la m is m a m e d id a e n q u e se d e v a lú a . E l
c o r r e la to fo r m a l d e e sta d ia lé c t ic a r e lig io s a d el c o n te n id o e s la d e la
c o n v e n c ió n y la e x p r e s i ó n . P u e s , e n e f e c t o , la a le g o r ía es a m b a s c o s a s , y
^ n b a s s o n a n t a g ó n ic a s p o r n a t u r a le z a . P e r o a s í c o m o e n g e n e r a l la d o c
tr in a b a r r o c a c o n c e b í a la h i s t o r i a e n t a n t o q u e c r e a d o a c o n t e c e r , la a le
g o r ía e n p a r t ic u la r , a u n s ie n d o c o n v e n c ió n c o m o t o d a e s c r it u r a , s in
e m b a r g o e s t e n i d a p o r c r e a d a i g u a l q u e la s a g r a d a . L a a le g o r ía d e l s ig lo
X V II n o e s p u e s c o n v e n c i ó n d e la e x p r e s i ó n , s i n o e x p r e s i ó n d e la c o n
v e n c ió n . E x p r e s i ó n p o r t a n t o d e la a u t o r i d a d , s e c r e t a p o r la d i g n i d a d
m is m a d e s u o r ig e n y p ú b lic a p o r e l á m b it o d e su v a lid e z . S e tr a ta e n e ste
37 B o c k le r: loe. cit., p. 1 0 9 .
38 B o c k le r: loe. cit., p. 8 1.
39 B o c k le r: loe. cit., p. 8 2 .
40 B o c k le r: loe. cit., p . 8 3 .
41 G ie h lo w : Die H ie^^tfhenlrunde des Humanismus in derAllegorie der Renaisanee, loe. cit., p . 1 2 7 .
c a s o , ^ un a v e z ^ m ás, d e e s e ^ ffá r te r a n ^ n ó m ic o q u e se e n cu e n tra
fig u r a d a m e n te ^ e n el c o n flic to d e l a ^ fría t é c n i c a p r e f a b r i c a d a c o n l a
e r u p tiv a e x p r e s ió n d e la a l e g o r e s i s , ^ t a m b i é n a ^ q u í ^ u n a s o l u c i ó n d ia la l^ ^ c a
q u e r a d ic a e n la e s e n c ia d e la e s c r itu r a . E n e fe c t o , d e la le ^ ^ u
se p u e d e p e n s a r s in c o n t r a d i c c i ó n ^ u so v i v o y m u ^ o ^más l i b r e e n
e l q u e n o p i e r d a n a d a d e s u d ^ ^ d a d . N o a s í d e e s a e s c r i^ tu r a c o n l a
q u e r ía d a r s e la a le g o r ía . D e h e c h o , la s a n t i d a d d e l a e s c r i^ tu r a e s i n s e p a
r a b le d e la id e a d e s u e s tr ic ta c o d if ic a c ió n . P u e s t o d a e s c r itu r a d e c ^ ^ c -
te r s a c ro se fija e n c o m p le jo s q u e , e n ú lt im o t é r m in o , c o n s titu y e n , o
tr a ta n d e fo r m a r , u n o ú n ic o y y a in a lte r a b le . D e a h í ju s ta m e n te q u e la
e s c r it u r a a lfa b é t ic a , e n c u a n t o c o m b i n a c i ó n d e á t o m o s g r á f ic o s , se d is
t a n c i e a l m á x i m o r e s p e c t o d e l a e s c r i t u r a d e c o m p l e j o s s a c r o s , q u e se
p la s m a n e n la j e r o g l í f i c a . S i la e s c r i t u r a q u i e r e a s e g u r a r s e s u c a r á c te r
s a c r o - c a d a v e z la a f e c t a r á m á s e l c o n f l i c t o e n tr e v a lid e z sa cra y c o m
p r e n s ib ilid a d p r o fa n a — , t ie n d e a lo s c o m p le jo s , a la je r o g ^ fîc a . A lg o q u e
s u c e d e e n e l B a r r o c o . A U í, e x t e r i o r y e s t ^ í s t i c ^ n e n t e — t a n t o e n la d ^ -
t ic id a d d e la c o m p o s i c i ó n t i p o g r á f i c a c o m o e n la m e t á f o r a s o b r e ^ -
g a d a — , lo e s c r it o t ie n d e h a c ia la im a g e n . N o es p e n s a b le u n c o n tra ste
m á s b r u t a l c o n e l s í m b o l o a r t í s t i c o , e l s í m b o l o p l á s t i c o o la i m a g e n d e la
to ta lid a d o r g á n ic a , q u e ese a m o r f o f r a g m e n t o q u e r e s u lta e l id e o g r a m a
a le g ó r ic o . E n s u s e n o , e l B a r r o c o se r e v e la c o m o s o b e r a n a c o n tr a p a r te
d e l C l a s i c i s m o , a l g o q u e h a s t a a h o r a s o l a m e n t e e n e l R o m a n t i c i s m o se
h a b ía a c e p ta d o r e c o n o c e r . Y n o se p u e d e r e s is t ir la t e n t a c i ó n d e in d a g a r
e n ^ n b o s la s c o n s t a n t e s . E n ^ n b o s , t a n t o e n el R o m a n tic is m o c o m o e n el
B a r r o c o , d e lo q u e se tr a t a n o e s t a n t o d e u n a c o r r e c c i ó n a l C la s ic is m o
c o m o a l a r t e m i s m o . A l c o n t r a s t a n t e p r e l u d i o d e l C l a s i c i s m o q u e r e s u lta
e l B a r r o c o , es d i f í c i l n e g a r le u n a c o n c r e c i ó n s u p e r i o r y h a s ta u n a m e jo r
a u t o r id a d y u n a v a lid e z m á s d u r a d e r a e n e sa c o r r e c c ió n . M ie n tr a s q u e,
e n n o m b r e d e la i n f i n i t u d , a s í c o m o d e la f o r m a y d e la id e a , e l R o m a n
t i c i s m o p o t e n c i a c r í t i c a m e n t e l a f o r m a c o m p l e t a l4* \ l a p r o f u n d i d a d d e
la m ir a d a a le g ó r ic a t r a n s f o r m a d e g o lp e la s c o s a s y la s o b r a s e n u n a
e s c r itu r a e m o c io n a n t e . T a l m ir a d a e s p e n e t r a n t e to d a v ía e n la Descripción
42 C f r . B e n ja m in : D erB eg riffd erK u n stkritikin d erd eu tsch en R o m a n tik, loe. cit., p . 10 5 [ed. esp.:
supra, p p . n o ] .
43 J o h a n n U o a c h im ] W in c k e lm a n n : Versuch einer Allegorie beso n d ersfird ie Kunst [ E t ^ o de uno
alegoría en especial para el a r te ], e d i c i ó n d e l c e n t e n a r i o p o r A l b e r t D r e s s e l a p a r tir del
e je m p la r m a n u s c r it o d el a u t o r c o n m u c h o s a ñ a d i d o s d e su m a n o , así c o m o c o n car
tas in é d ita s d e W in c k e lm a n n y a n o t a c io n e s c o n t e m p o r á n e a s so b re sus ú ltim a s horas.
d e l to rso d e H é r c u l e s e n e l B e l v e d e r e d e R o m a d e W i n c k e l m a n n 1+3\ d o n d e l o r e c o
r r e tr o z o a tr o z o , m ie m b r o a m ie m b r o , y e s to e n u n s e n tid o n a d a c lá
s ic o . N o p o r c a s u a lid a d e s t o s e r e a li z a c o n u n t o r s o . A s í , e n e l c a m p o d e
la i n t u i c i ó n a l e g ó r i c a , l a i m a g e n e s f r a g m e n t o , r u n a . S u b e l l e z a s i m b ó
lic a s e v o la t il iz a a l c o n t a c t o d e la l u z d e l o t e o l ó g i c o , r e s u l t a n d o c o n e U o
d i s i p a d a l a f a l s a a p a r i e n c i a d e t o t a l i d a d . P u e s e l e id o s s e a p a g a , e l s í m i l se
d is u e lv e , e l c o s m o s a h í c o n t e n i d o s e d e s e c a . E n la s á r i d a s rebu s r e s u l t a n
te s h a y u n a c l a r i v i d e n c i a a ú n a c c e s i b l e a l q u e r u m i a c o n f u s o . Y es q u e
p o r e s e n c ia a l C l a s i c i s m o le e s t a b a n e g a d o p e r c i b i r la c a r e n c i a i n t e r i o r
d e lib e r t a d , la i m p e r f e c c i ó n y f r a g i l i d a d d e la b e lla p ljs is s e n s ib le . P e r o e s
é s ta p r e c is a m e n t e la q u e , o c u lt a d e b a jo d e s u p o m p a e x tr a v a g a n te , p r o
c la m a la a le g o r í a d e l B a r r o c o con un é n fa s is q u e n o tie n e p r e c e d e n te s .
U n p ro fu n d o b a r r u n to d e la p r o b l e m á t i c a d e l a r t e — d a d o q u e n o e r a
s ó lo p o r a f e c t a c ió n c la s is ta , s i n o p o r e s c r ú p u l o r e li g i o s o , p o r lo q u e s u
p r á c t ic a se r e l e g ó a lo s 'r a t o s p e r d i d o s ’ — s u r g e a s í c o m o r e a c c i ó n a s u
a u to e x a lta c ió n r e n a c e n t is t a . S i lo s a r tis ta s y p e n s a d o r e s d e l C la s ic is m o
n o se o c u p a r o n d e lo q u e p a r a e U o s e r a s o la m e n t e c a r ic a t u r a , a lg u n a s
p r o p o s ic io n e s r e a liz a d a s e n e l s e n o d e la e s t é t ic a n e o k a n t ia n a d a n id e a
d e la a s p e r e z a d e l d e b a t e . L a d i a l é c t i c a d e e s ta f o r m a d e e x p r e s ió n e s e n
g e n e ra l m a l e n te n d id a , d e s c o n fiá n d o s e de e lla com o a m b ig ü e d a d .
« P e r o , e n e f e c t o , la a m b ig ü e d a d , la m u lt i p li c i d a d d e s ig n if ic a d o s , es
ra sg o fu n d a m e n t a l d e la a le g o r ía ; la c u a l e s tá o r g u l o s a , c o m o lo e stá e l
B a r r o c o , d e la r i q u e z a d e s u s s i g n i f i c a d o s . M a s e s ta c a r a c t e r ís t i c a a m b i
g ü e d a d es t a m b ié n la r iq u e z a d e l d e r r o c h e ; la n a t u r a le z a , a l c o n t r a r io ,
s e ^ m la s v ie ja s r e g l a s d e la m e t a f í s i c a c o m o s e g ú n , la s p r o p i a s d e l a m e c á
n ic a , se e n c u e n t r a s o m e t i d a a la le y d e l a h o r r o . L a a m b ig ü e d a d p o r t a n t o
es s ie m p r e la c o n t r a d i c c i ó n d e la p u r e z a y la u n i d a d d e l s i g n i f i c a d o » 1h 1.
N o m e n o s d o c t r i n a r i a s n o s r e s u lt a n la s r e f l e x i o n e s d e C a r l H o r s t , d i s c í
p u l o d e H e ^ n ^ a n C o h e n , q u i e n p o r e l t e m a d e s u s P r o b le m a s d e l B a r r o c o s e
e n c o n tr a b a o b lig a d o a r e a liz a r u n e n fo q u e m ás c o n c re to . A p e s a r d e lo
cûal, d e l a a l e g o r í a s e n o s d i c e q u e « s i e m p r e r e v e l a u n a ' t r a n s g r e s i ó n d e
lo s lím it e s d e o t r a í n d o le ', u n a e n tra d a de la s a r t e s f i g u r a t i v a s en el
^ n b i t o d e r e p r e s e n t a c i ó n d e la s 'd i s c u r s i v a s ’ . T a l v i o l a c i ó n d e lo s l í m i
t e s » , p r o s i g u e e l a u t o r , < < en n i^ n g u n a p a r t e r e s u l t a v e n g a d a m á s e s t r ic t a
Con o b s e rv a c ió n p r e v ia d e C o n s t a n t i n T i s c h e n d o r f , L e ip z ig , 1 8 6 6 , p p . 145 s s *
4-4 H e ^ ^ M C o h e n : Âsthetikcle.s reinen Gefohls [^ ^ fà ca delsentim ientopuro], v o l. 2 (§>rtem d erP h i-
losophie [Sistema de filosofia]. 3 . ) , B e r lí n , 1 9 1 2 , p . 3 ° 5 *
e in e x o r a b le m e n te que en la p u r a c u ltu r a d e l s e n ^ ^ tie n to , la cu a l
in c u m b e a l a s ’a r t e s ^ ^ ^ a t i ^ v a s ’ m a n t e n i d a s p u r a s q u e a l a s ^ m is m a s
a rte s ’d i s c u r s iv a s ’ ; a s í a p r o x i m a la s p r im e r a s a la m ú s ic a ... E n la
i m p r e g n a c i ó n a s a n g r e f r í a d e la s m a s v a r i a d a s f o r m a s d e e x p r e s i ó n c o n
id e a s t ir á n ic a s . . . , se i g n o r a y se v i o l e n t a e l s e n t i m i e n t o y c o m p ^ r e n s ió n
d e l a r t e . E s t o e s l o q u e h a c e l a a l e g o r í a e n e l a c a m p o d e l a s a r t e s ’^ ^ ^ t i -
v a s’ . S u in tr u s ió n p u e d e p o r ta n to ^ ^ ^ c a r s e d e g ro s e ra in fr a c c ió n c o n
t r a la p a z y e l o r d e n d e la le g a l i d a d a r t ís t ic a . Y , s i n e m b a r g o , e n s u r e in o
é s ta n u n c a h a f a l t a d o , y a r t is t a s g r a n d í s i m o s le h a n d e d i c a d o s in d u d a
g r a n d e s o b r a s > > l4 sl. O b v i a m e n t e , e s t e s o l o h e c h o h a b r í a t e n i d o q u e p r o
v o c a r o tr o m o d o d e c o n s id e r a c ió n d e la a le g o r ía . P e r o e l m o d o d e p e n
s a m ie n to n o d ia lé c t ic o d e la e s c u e la n e o ^ r n t ia n a n o e stá c a p a c it a d o p a ra
c a p ta r la s ín t e s is q u e e n la e s c r i t u r a a l e g ó r i c a r e s u lt a d e la lu c h a e n t r e la
i n t e n c i ó n t e o l ó g i c a y l a a r t í s t i c a , n o t a n t o e n e l s e n t i d o d e ^ un a p a z c o m o
e n e l d e u n a tr e g u a d e i e n t r e l a s d o s p o s i c i o n e s e n c o n f l i c t o .
S i c o n e l T r a u e r s p ie l l a h i s t o r i a e n t r a e n e s c e n a , e s t o l o h a c e e n t a n t o q u e
e s c r i t u r a . L a n a t u r a l e z a l l e v a ’h i s t o r i a ’ e s c r i t a e n e l r o s t r o c o n l o s c a r a c
te re s d e la c a d u c id a d . L a f is o n o m ía a le g ó r ic a d e la h is t o r ia - n a t u r a le z a
q u e e s c e n i f i c a e l T r a u e r s p ie l e s t á p r e s e n t e en ta n to q u e r u in a . P e ro co n
é sta , la h is t o r ia se r e d u jo s e n s ib le m e n t e a e s c e n a r i o . Y a sí c o n fig u r a d a ,
la h is t o r ia n o se p la s m a c i e r t a m e n t e c o m o p r o c e s o d e u n a v id a e te rn a ,
m á s b ie n c o m o d e c a d e n c ia in c o n t e n ib le . L a a le g o r ía se r e c o n o c e e n e ü o
m u c h o m á s a l á d e la b e U e z a . L a s a le g o r ía s s o n e n e l r e i n o d e lo s p e n s a
m ie n to s lo que la s r u in a s en e l r e in o de la s cosas. D e a h í e l c u lto
b a r r o c o a l a r u i n a . D e é l s a b e B o r i n s k i , m e n o s ^ e x h a u s t i v o e n l a ^ e x p lic a
c ió n q u e a c e r t a d o e n la m is m a d e s c r i p c i ó n d e lo s h e c h o s . « E l f r o n t ó n
p a r t i d o y la s c o l ^ ^ ^ a s d e r r u i d a s e s t á n a h í p a r a d a r t e s t i m o n i o d e l m i la
g ro d e q u e el e d ific io s a g r a d o r e s i s t i e r a h a s t a a la s f u e r z a s d e d e s t r u c
c ió n , e l r a y o , e l t e r r e m o t o , a q u e lla s fu e r z a s m á s e le m e n ta le s . L o ^ o f i
c ia lm e n te r u in o s o ap arece co m o e l ú lt im o le g a d o d e u n a ^ ^ tig ü e d a d
q u e e n e l s u e lo m o d e r n o y a n o se v e s in o e n s u r e a lid a d d e p in to r e s c o
t e r r e n o d e e s c o m b r o s » l461^ Y u n a n o ta d ic e : « L a p r o l i f e r a c i ó n d e e sta
t e n d e n c ia se s ig u e b ie n e n la i n g e n i o s a p r á c t i c a p r o p i a d e lo s a r tis ta s
r e n a c e n tis ta s d e s itu a r e l n a c im ie n t o y a d o r a c ió n d e C r is t o , e n lu g a r d e
45 C a rl H orst: [ProWêmasdel^^^], 1912 , p p . 3 9 s.; cfr. ^ rn b ié n pp . 41 s.

46 B o r in s k i: Die Antike in Poetik und Ku^ nstheorie, vo l. 1, ¡oe. cit., p p . 19 З s.
e n e l e s t a b lo m e d ie v a l, e n t r e la s r u i n a s d e a lg ú n t e m p l o a n t i g u o . E s ta s ,
q u e e n u n D o m e n i c o G h i r l a n d a i o * (F1 o r e n c i a , A c c a d e m i a ) a ú n c o n s i s
te n e n p ie z a s d e o r n a m e n t a c i ó n m o n u m e n t a l im p e c a b le m e n t e c o n s e r
vad as, se c o n v ie r t e n a h o r a e n f i n e n sí m is m a s a l f u n c io n a r c o m o d e c o
r a d o p in t o r e s c o d e u n p a s a d o e s p l e n d o r e n la s c o lo r is t a s r e p r e s e n t a c io n e s
d e n a c i m i e n t o s » [+7)^ P e r o m u y p o r e n c i m a d e la s r e m i n i s c e n c i a s d e la
.A n t ig ü e d a d , s e i m p o n í a c o n e llo u n s e n t im ie n t o e s t ilís tic o a c tu a lís im o .
L o q u e a h í y a c e r e d u c id o a e s c o m b r o s , e l fr a g m e n t o a lta m e n te s ig n if i
c a tiv o , e l m e r o t r o z o , e s la m a t e r i a m á s n o b l e d e la c r e a c i ó n b a r r o c a .
P u e s es c o m ú n a a q u e lla p o e s ía la a c u m u la c i ó n in c e s a n t e d e fr a g m e n t o s
s in id e a r ig u r o s a d e u n p r o p ó s i t o , j u n t o a la a d o p c ió n d e e s te r e o tip o s
p a ra s u r e a lc e , a la e s p e r a p e r m a n e n t e d e u n m ila g r o . E n e ste s e n tid o ,
c o m o u n m i l a g r o t u v i e r o n q u e c o n s i d e r a r lo s l i t e r a t o s b a r r o c o s la o b r a
d e a rte . Y s i, p o r o t r a p a r t e , d ic h a o b r a se le s a n u n c ia b a c o m o c a lc u la
b le r e s u lt a d o d e la a c u m u l a c i ó n , a m b a s c o s a s n o s o n m e n o s c o n c i li a b le s
q u e la a n h e la d a 'o b r a ' m i l a g r o s a c o n la s m á s s u t ile s r e c e t a s t e ó r i c a s p r e
se n te s e n la c o n c ie n c ia d e u n a lq u im is t a . L a e x p e r im e n t a c ió n d e lo s
p o e ta s b a r r o c o s se a s e m e ja a la p r á c t ic a d e lo s a d e p t o s . L o q u e la A n t i
g ü e d a d le s h a le g a d o r e s u lt a p a r a e U o s , p ie z a a p ie z a , e l c o n j u n t o d e e le
m e n to s c o n lo s c u a le s e s e n u e v o t o d o se c o m b i n a . O m e jo r : c o n s tru y e .
P u e s la v i s i ó n c o m p l e t a d e e s o n u e v o e r a e n e f e c t o la r u i n a . P o r la c u a l,
al d o m in io re d u n d a n te de e le m e n to s a n tig u o s en u n a c o n s tr u c c ió n
q u e , s in u n i f i c a r l o s e n u n t o d o , r e s u lt a r a a u n e n la d e s t r u c c i ó n s u p e
r i o r a la s a n t ig u a s a r m o n í a s s e a p l i c a e s a t é c n i c a q u e , e n l o p a r t i c u l a r , e s
o s t e n t o s a m e n t e r e f e r i d a a lo s o b j e t o s c o n c r e t o s , a lo s f l o r i l e g i o s y a la s
r e g l a s . L a p o e s í a s e d e b e c a l i f i c a r d e 'a r s i n v e n i e n d i ’ , c o n l o c u a l l a i m a g e n
d e l h o m b r e g e n i a l , e s d e c i r , d e l m a e s t r o d e e s e a r s i n v e n i e n d i, e r a l a d e u n
h o m b r e c a p a z d e m a n e j a r s o b e r a n a m e n t e l o s m o d e l o s , m i e n t r a s q u e la
'f a n t a s í a ', la f a c u l t a d e s p e c í f i c a m e n t e c r e a d o r a e n e l s e n t i d o e m p l e a d o
p o r lo s m o d e r n o s , n o e r a r e c o n o c id a c o m o c r it e r io d e u n a je r a r q u í a d e
lo s e s p ír itu s . « E l que n a d ie h a sta ah ora en la p o e s ía a le m a n a haya
p o d id o ig u a la r a n u e s t r o O p i t z , n i a u n m u c h o m e n o s s u p e r a r lo ( lo q u e
ta m p o c o va a s u c e d e r en e l fu t u r o ) , tie n e c o m o ca u sa p r in c ip a l, a d e m á s
d e la e x c e p c i o n a l h a b i l i d a d d e la e x c e l e n t e n a t u r a l e z a q u e h a y e n é l, e l
47 B o r i n s k i : loe. cit., p . 1 7 8 .
• D o m e n ic o d i T o m a s o G ^ ^ la n d a io ( 1449- 1494): p i n t o r i t a li a n o . E n s u t a ll e r f l o r e n
t i n o e s t u d i ó M i g u e l .¿Á ngel.
h e c h o d e q u e sea ta n le íd o e n lo s e s c rito s g r ie g o s y la tin o s y d e q u e sepa
ex p re sa rse e in v e n ta r ju s t a m e n te a su v e z » l4#I. M as la le n g u a alem an a,
c o m o la v e ía n lo s g ra m á tic o s d e la é p o c a , n o es e n este s e n tid o sin o otra
'n a tu ra le z a ’ ju n t o a la p r e s e n te e n lo s m o d e lo s a n tig u o s. La « n a to -a le z a
d e la l e n g u a » , así e x p lic a H a n k a m e r s u c o n c e p c i ó n , « c o n t i e n e ya
to d o s lo s m iste rio s, lo m is m o q u e la n a tu ra le za m a t e r ia l» . E l p o e ta « n o
le a ñ a d e fu e r z a a lg u n a , y n o cre a n in g u n a v e r d a d n u e v a c o n la n a tu ra
le za a u to c r e a d o r a q u e se e x p r e s a » l49). P e r o e l p o e t a n o d e b e d isim u la r
su c o m b in a r si n o q u ie r e d is im u la r ta m b ié n e l m e ro t o d o , p u es la co n s
tr u c c ió n p a te n te d e éste era e l c e n tr o d e lo s e fe c to s d e in t e n c ió n . D e ahí
la o s te n ta c ió n d e la fa c tu ra q u e , e s p e c ia lm e n te e n C a ld e r ó n , a p u n ta en
la p a re d d e l e d ific io d e l q u e se h a d e s p r e n d id o e l e n lu c id o . La n a tu ra
le za c o n t in u ó así s ie n d o la g r a n m a e s tr a p a r a lo s p o e t a s d e l p e r ío d o .
P e r o n o se les h iz o m a n ifie s ta e n el b r o t a r d e la y e m a y e n la flo r , sino
e n lo m a r c h ito y d e c a d e n te d e sus c r ia tu r a s . La n a tu r a le z a se a p a rece a
esos p o etas c o m o u n a e te r n a c a d u c id a d , s ó lo e n la cu a l la m ir a d a satur
n in a q u e es la p r o p ia d e a q u e lla s g e n e r a c i o n e s r e c o n o c í a c o m o tal la
h isto ria . E n sus m o n u m e n t o s , las r u in a s , h a b ita n , s e g ú n A g r ip a de N e t
tesh eim , ju s ta m e n te los a n im a le s sa t^ ^ ^ n o s. D e este m o d o , c o n la deca
d e n cia , y ú n ic a y ex clu siv a m e n te a través d e eUa, el a c o n te c e r h istó rico se
c o n tr a e y e n tra e n escena. La q u in ta e s e n c ia d e las cosas q u e d eca en co n s
titu ye el ex tre m o o p u e sto al c o n c e p to d e n a tu ra le z a tra n s fig u ra d a elab o
r a d o p o r e l te m p r a n o R e n a c im ie n to . Y a B u r d a c h h a m o s tra d o qu e éste
n o era « e l n u e s tr o e n a b s o l u t o » . « D u r a n t e m u c h o t ie m p o a ú n sigue
d e p e n d ie n d o d e l uso lin g ü ís tic o y d e l p e n s a m ie n t o de m e d ie v a les, p o r
m ás q u e e l v a lo r d e la p a la b r a y d e la id e a d e 'n a tu r a le z a ’ crezca a ojos
vista . E n t o d o c a s o , d e s d e e l s ig lo X IV a l XVI, lo q u e la t e o r ía d e l arte
e n tie n d e p o r im it a c ió n d e la n a tu r a le z a es la im it a c ió n d e la naturaleza
m o d e la d a p o r D i o s » l5o). P e r o , e n c a m b io , a q u e lla e n q u e se im p r im e la
im a g e n d e l d e c u rs o h is t ó r ic o es la n a tu ra le z a y a c a íd a . La p r o p e n s ió n
48 A [ u g u s t ] B u c h n e r : Wegwteiser .tur deutschen Tichtkunst [G u ía de la poesía alem ana], J e n a s. a.

[ 1 6 6 3 ] , p p . 8 0 ss.; c ita d o s e g ú n B o r c h e r d t : Buchner, loe. cit., p . 81.
49 P a u l H a n k a m e r : Die Sprache. Ihre Begriiff und ihre Deutung im secfo hn ten undsieb&hntenJahrhundert.
Ein Beitrag .tlJrFrage der literarhistorischen Gliederung des Q itraum s [La leingua. Su conceptoy su interpreta
ción en los siglos XVIy XVJJ. Una contribución a la cuestión de la articulación del tiempo desde elpunto de
vista de la historia de la literatura], B o n n , 1 9 2 7 , p . 1 3 5 .
50 B u r d a c h : loe. cit., p . 1 7 8 .
• P a u l H a^nkam er ( - 1937 ): g r a m á tic o e h is t o r ia d o r d e la lite r a tu r a a le m á n . [ n . d el T.]
d el B a r r o c o a la a p o t e o s is e s r e f l e jo d e l m o d o q u e le e s p r o p io d e c o n
s id e r a r la s c o s a s . E n la o m n i p o t e n c i a q u e c a r a c t e r iz a s u s ig n i f i c a r a le g ó
r ic o lle v a n é s ta s e l s e llo d e l o d e m a s i a d o t e r r e n o ; n u n c a se t r a n s f ig u r a n
d esde d e n tro . D e a h í p r o c e d e su ilu m in a c ió n f r e n t e a la s c a n d i l e j a s d e
la a p o t e o s i s . A p e n a s h u b o a lg u n a v e z u n a p o e s ía c u y o v ir tu o s o ilu s io -
n is m o h a y a e x p u ls a d o m á s r a d i c a lm e n t e d e s u s o b r a s a q u e lla a p a r ie n c ia
q u e la s t r a n s f i g u r a y p o r l a c u a l e n u n t i e m p o s e i n t e n t ó c o n r a z ó n d e t e r
m in a r la e s e n c ia d e la c o n f i g u r a c i ó n a r t ís t ic a . E n e f e c t o , d e e s ta fa lta d e
a p a r ie n c ia p r o p ia d e t o d a lí r i c a b a r r o c a p u e d e h a b la r s e c o m o d e u n a d e
su s m ás r ig u r o s a s c a r a c te r ís tic a s . Y no o tra cosa su ced e en e l caso d e l
d ra m a . « ¡A s í, a tra v é s d e la m u e r t e , se d e b e p e n e t r a r e n e sa v id a / 1 q u e
n o s t r a n s fo r m a la n o c h e d e l E g i p t o e n e l d ía d e G o s e m / 1y n o s o f r e c e e l
m a n to , r e c u b ie r to d e p e r l a s , d e l a e t e r n i d a d ! » l5 l): a s í n o s p i n t a H a l l -
m ann, d esde el p u n to d e v is ta d e l r e p e r t o r i o t e a t r a l, la v id a e t e r n a . E l
p e r t in a z a p e g o a l a c c e s o r i o f r u s t r a b a d e e s e m o d o la r e p r e s e n t a c i ó n d e l
a m o r. L a p a la b r a p o s e e a q u í u n a lu ju r ia a je n a a l m u n d o , q u e se p ie r d e
e n la r e p r e s e n t a c i ó n . « U n a m u j e r h e r m o s a , o r n a d a c o n m il g r a c ia s , 1
u n a m e s a in a g o t a b le q u e a m u c h o s s a c ia . 1 U n a f u e n t e in e x t in g u ib le q u e
e n t o d o t ie m p o t i e n e a g u a , 1 i n c lu s o la d u l c e le c h e d e l a m o r ; c o m o s i p o r
c i e n ^ cañ os 1 c o r r i e r a e l d u l c e a z ú c a r . É s a e s l a e n s e ñ a n z a d e l M a l i g n o , 1y
es la í n d o l e d e la b i z c a e n v i d i a , n e g a r l e s a l o s o t r o s l l a c o m i d a q u e l o s
r e s t a u r a y n u n c a s e c o n s u m e » 1521. A la s t í p i c a s o b r a s d e l B a r r o c o s i e m p r e
le s fa lt a v e l a r e l c o n t e n i d o . I n c l u s o e n la s f o r m a s li t e r a r i a s m e n o r e s , s u s
a s p ir a c io n e s r e s u lt a n o p r i m e n t e s . Y a d e m á s a h í fa lta p o r c o m p le t o e l
in te r é s p o r lo p e q u e ñ o , p o r e l s e c r e t o . T a n a b u n d a n t e m e n t e c o m o e n
^vano s e i n t e n t a b a s u s u s t i t u c i ó n p o r l o e n i g m á t i c o y o c u l t o . E n l a v e r d a
d e r a o b r a d e a r t e , e l p la c e r s in d u d a s a b e h a c e r s e fu g a z , v iv ir e n e l in s
ta n te , d e s a p a r e c e r , r e n o v a r s e . P e r o la o b r a d e a r te d e l B a r r o c o , q u e n o
t ie n e o t r o d e s e o q u e d u r a r , se a f e r r a c o n t o d o s lo s ó r g a n o s a l o e t e r n o .
S ó lo a sí se c o n c ib e c o n q u é b á ls a m o li b e r a d o r l o g r a r o n s e d u c ir a lo s le c
t o r e s l o s ' g a l a n t e o s ' p r o p i o s d e l n u e v o s i g l o y d e q u é m o d o l a c h in o is e r ie s e
c o n v ir tió p a r a e l R o c o c ó e n lo o p u e s t o a l h ie r á t ic o B iz a n c io . C u a n d o e l
c r ític o b a r r o c o h a b la d e la o b r a d e a r t e t o t a l c o m o la c i m a e n l a j e r a r q u í a
e s t é t i c a d e l a é p o c a y c o m o i d e a l d e l o s T r a u e r s p ie le t53), r e f u e r z a d e m a n e r a
51 Halalarm? Trnuer-, Freuden-undSchaferspiele, loe. cit., Mariamne, p. 90 (V, 472ss.).

52 Lohen.stein: Âgrippina, loe. cit, pp. 33 s. (il, 380 ».).
53 Cfr. KoUte: loe. cit, pp. 166 s.
e n t e r a m e n t e n u e v a e s e e s p ír it u d e la p e s a n t e z . E n c u a n t o a le g ó r ic o
e x p e r to e n t r e m u c h o s t e ó r ic o s , H a r s d o r f f e r fu e e l q u e m á s r a d ic a l
m e n t e d e f e n d i ó la m u t u a i m b r i c a c i ó n d e t o d a s la s a r t e s . P u e s e s to es
ju s t a m e n t e lo q u e d ic ta e l p r e d o m in i o d e l e n f o q u e a l e g ó r i c o . E ^ xage-
r a n d o la s c o s a s d e m o d o p o l é m i c o , W i n c k e l m ^ a n n o h a c e s i n o a c a r a r
e l n e x o , p u e s o b s e r v a : < <V ana es ... la e s p e r ^ u a d e a q u e llo s q u e c r e e n

q u e l a a l e g o r í a p u e d e l l e v a r a l p u n t o d e q u e i n c l u s o p o d r í a p i n t a r s e ûna
o d a > > 15+1. A e sto se a ñ a d e o tr a c o sa m á s d e s c o n c e r ta n te . C ó m o se in tr o
d u c e n la s p o e s í a s d u r a n t e a q u e l s i g l o : la s d e d i c a t o r i a s , p r ó l o g o s y e p í l o
g o s , t a n t o p r o p i o s c o m o a je n o s , a s í c o m o lo s d i c t á m e n e s y la s r e f e r e n
c ia s a lo s m a e s t r o s v i e n e n a s e r la r e g l a . C o m o m a r c o s s o b r e c a r g a d o s ,
e n c u a d r a n s i n e x c e p c i ó n la s e d i c i o n e s m a y o r e s y la s d e o b r a s c o m p le t a s .
P u e s la m ir a d a q u e h a b r ía s a b id o s a t is fa c e r s e e n la c o s a m is m a c o m o ta l
e r a r a r a . E l i n t e n t o e r a e l d e a p r o p i a r s e d e la s o b r a s d e a r t e e n el ce n tro
de su s r e la c io n e s m ás c o r r ie n te s , y o cu p arse de e lla s era en m enor
m e d id a q u e m á s ta r d e u n a s u n to p r iv a d o q u e n o h a b ía q u e ju s tific a r . L a
le c tu r a e r a p o r s u p a r t e o b lig a d a y fo r m a t iv a . C o m o c o r r e l a t o d e e sta
c o n c e p c ió n se c o n c ib e e n t r e e l p ú b lic o la d e lib e r a d a m a s iv id a d , c a r e n
c ia d e m is t e r io y m a y o r a m p li t u d d e lo s p r o d u c t o s . L a s o b r a s se s ie n te n
m e n o s d e s tin a d a s a d if u n d ir s e e n e l t ie m p o co n e l c r e c im ie n to q u e a
lle n a r te r r e n a l y a c tu a lm e n te s u lu g a r . Y e n n o p o c o s s e n tid o s e n c o n
t r a b a n e n e U o s u r e c o m p e n s a . .A h o r a b i e n , p o r e llo ju s t a m e n t e , la c r í
tic a se d e s p lie g a c o n r a r a c la r id a d e n s u m á s r e m o t a d u r a c ió n . D e s d e e l
p r i n c i p i o la s o b r a s e s t á n d is p u e s t a s a a q u e U a d e s c o m p o s i c i ó n c r í t i c a q u e
e je r c ió s o b r e eU as e l c u r s o d e l t ie m p o . S u b e lle z a n o t ie n e n a d a ín tim o
p a ra e l ig n o r a n te , p u e s p a r a é ste p o c a s c o sa s h a y ta n á r id a s com o el
T r a u e r s p ie l a l e m á n . S u a p a r i e n c i a m u r i ó p o r se r d e lo m á s b a sta . L o q u e
p e r d u r a e n c a m b i o e s e l r a r o d e t a l l e d e la s r e f e r e n c i a s a le g ó r i c a s : u n
o b je to d e l s a b e r q u e a n id a e n lo s e d ific io s r e d u c id o s m e tó d ic a m e n te a
e s c o m b r o s . L a c r ít ic a e s e n e f e c t o m o r t i f i c a c i ó n d e la s o b r a s , a lo c u a l
la e s e n c ia d e é s ta s se p r e s t a e n m a y o r m e d i d a q u e n i n g u n a o t r a p r o
d u c c ió n . M o r tific a c ió n d e la s o b r a s : p e r o n o p o r ta n to — r o m á n tic a
m e n te — u n d e s p e r ta r d e la c o n s c ie n c ia e n l a s a ú n v i v a s ls s I, s i n o u n
a s e n t a m i e n t o d e l s a b e r e n e l l a s , e n la s m u e r t a s . L a b e l l e z a q u e p e r d u r a
54 W in c k e lm a n n : ¡oe. cit., p . 19 .
55 C f r . B e n ja m in : DerBegriffderKunstkritikinderdeutschenRom antik, ¡oc. cit., p p . 5 3 ss. [ed . esp.:
supra, p p . 6 3 ss.].
es o b j e t o d e l s a b e r . Y si es c u e s t io n a b le s i la b e lle z a q u e p e r d u r a d e b e
s e g u ir lla m á n d o s e b e l l e z a , lo s e g u r o e s q u e s in a lg o d i g n o d e s e r s a b id o
e n e l i n t e r i o r d e la o b r a no h a y b e lle z a a lg u n a . L a filo s o fía n o debe
d e s m e n tir q u e s u in t e n t o d e s p ie r t a n u e v a m e n t e lo b e llo d e la s o b r a s .
« L a c ie n c ia n o p u ed e in d u c ir e n n in g ú n caso un g o c e in g e n u o del
a rte , lo m is m o q u e lo s g e ó lo g o s y b o t á n i c o s n o p u e d e n d e s p e r t a r n o s e l
s e n tid o por u n b e llo p a i s a j e » [56J: e s t a a f i r m a c i ó n es ta n in c o r r e c ta
com o e rró n e o e l s ím il q u e a q u í p arece r e s p a ld a r la . E l g e ó lo g o y el
b o tá n ic o son m uy capaces de eso. Es m ás, s in una a p r e h e n s ió n al
m e n o s a p r o x im a t iv a d e la v id a d e l d e ta H e a t r a v é s d e la e s t r u c t u r a , n i n
g u n a in c lin a c ió n h a c ia lo b e llo d e ja d e s e r e n s u e ñ o . Y , e n ú lt im o t é r
m in o , la e s t r u c t u r a y e l d e t a lle se h a lla n s ie m p r e c a r g a d o s d e h is to r ia .
E l o b je to de la c r ític a filo s ó fic a es d e m o s t r a r que la fu n c ió n de la
fo r m a a r tís tic a es é s ta ju s t a m e n t e : c o n v e r tir en c o n te n id o s de v erd a d
f i l o s ó f i c a lo s c o n t e n i d o s f á c t i c o s h i s t ó r i c o s q u e s e h a l l a n a la b a s e d e
to d a o b r a s ig n ific a tiv a . E sta t r a n s f o r m a c ió n d e c o n t e n id o s fá c tic o s e n
c o n te n id o d e v e r d a d h a c e d e la p é r d id a d e e fic a c ia , e n q u e , d e d é c a d a
e n d é c a d a , v a m e n g u a n d o e l a t r a c t iv o d e lo s a n t i g u o s e n c a n t o s , e l f u n
d a m e n to d e u n r e n a c i m ie n t o e n e l q u e to d a b e lle z a e fím e r a se v ie n e al
f i n a b a j o y la o b r a se a f i r m a e n ta n to q u e r u in a . En la c o n s t r u c c i ó n
a l e g ó r i c a d e l T r a u e r s p ie l b a r r o c o se p e r f i l a n d e s ie m p r e c la r a m e n t e ta le s
fo r m a s r u in o s a s d e la o b r a d e a r te s a lv a d a .
La m i s m a h i s t o r i a d e la s a l v a c i ó n f a v o r e c í a e l g i r o d e l a h i s t o r i a h a c i a la
n a tu r a le z a e n e l q u e s e b a s a l o a l e g ó r i c o . P o r m á s q u e é s ta s i e m p r e se ilu s
tre m u n d a n a y r e t a r d a n t e m e n te , e s to r a r a v ez h a lle g a d o ta n le jo s c o m o
e n S ig m u n d v o n B ir k e n , c u y a p o é t ic a s e ñ a la « c o m o e je m p lo s d e p o e m a s
b a u tis m a le s , n u p c ia l e s y ^ fú n e b re s , d e p o e m a s p a n e g ír ic o s y d e f e li c i t a c i o
n e s p o r ^ a v i c t o r i a , la s c a n c i o n e s a l n a c i ^ u e n t o y a la m u e r t e d e C r i s t o ,
a s u s b o d a s e s p i r i t u a l e s c o n e l a l m a , a s u g l o r i a y a s u v i c t o r i a » 1571. el
'i n s t a n t e ’ m í s t i c o se c o n v ie r te en el ’a h o r a ’ a c tu a l, y lo s im b ó lic o se
d e fo rm a en lo a le g ó r ic o . D el a co n te ce r s o te r io ló g ic o se s e g r e g a lo
e te rn o , y lo q u e q u e d a es c u a d r o v i v i e n t e a c c e s i b l e a t o d a s la s c o r r e c
c io n e s d e la d i r e c c i ó n e s c é n ic a . E s t o c o r r e s p o n d e m u y ín t i m a m e n t e a la
m a n e r a b a r r o c a , in f in it a m e n t e p r o p e d é u t ic a , d iv a g a n te y v o lu p t u o s a -
56 P e te rse n : /oc. cit., p. 12 .

57 S tri^ k: /oc. cit., p. 2 6 .
m e n te v a c ila n te , de d a r fo r m a . M u y a c e rta d a m e n te se h a s e ñ a la d o
i n c l u s o , c o m o l o h a c e H a u s e n s t e i n * , q u e e n la s a p o t e o s i s p i c t ó r i ^ se
a c o s tu m b ra tra ta r e l p r im e r p la n o con exagerad o r e a lis m o , a de
h a c e r p a r e c e r ^ n t o m á s p la u s ib le s lo s m a s le ja n o s o b je t o s v is io n a r io s . E l
d rá s tic o p r im e r p la n o tra ta d e a b a rc a r e n sí e l c o m p le to a c o n te c e r d e l
m ^ d o , y e l i o n o s ó l o p a r a a u m e n t a r l a b r e ^ a e n t r e i n m a n e n c i a y ^tras
c e n d e n c ia , s in o t a m b ié n p a r a a d q u ir ir e l m á x im o r ig o r , e x c lu s iv id a d e
in e x o r a b ilid a d p e n s a b le s . C o lo c a r ig u ^ m e n t e d e e ste m o d o a C r is to e n
lo p r o v is io n a l, c o t id ia n o y p r e c a r io , e s g e s to d e e v id e n c ia in s u p e r a b le .
E l S tu rm u n d D r a n g i n t e r v i e n e c o n t u n d e n t e m e n t e s o b r e e s t o , a n o t a n d o
c o n M e r c k * * q u e « a l g r a n h o m b r e e n n a d a p u e d e a fe c ta r le q u e se se p a
q u e n a c ió e n u n e s ta b lo y e s tu v o e n v u e lt o e n p a ñ a le s e n t r e u n b u e y y u n
a s n o > > l58)- M a s n o e n ú ltim a in s ta n c ia es a q u í b a r r o c o lo o f e n s i v o , lo
fr o n t a lm e n t e a g r e s iv o d e e s te g e s t o . M ie n t r a s q u e e l s ím b o lo a tra e al
h o m b r e h a c ia s í, lo a le g ó r i c o i r r u m p e d e s d e e l f o n d o d e l s e r p a r a in t e r
c e p ta r e n su c a m in o d e sc e n d e n te a la i n t e n c i ó n , y g o l p e a r l a d e e ste
m od o en la cabeza. E l m is m o m o v im ie n to es p e c u lia r de la lír ic a
b a r ro c a , e n cu y o s p o e m a s n o h a y « u n m o v im ie n to d e c a rá c te r p r o g r e
s i v o , s i n o u n a i n f l a c i ó n q u e s e p r o d u c e d e s d e d e n t r o » t59)- P a r a c o n t r a
r r e s ta r la a b s o r c ió n , lo a le g ó r ic o h a d e d e s p le g a r s e s ie m p r e d e m o d o
n u e v o y t a m b ié n d e m o d o s o r p r e n d e n t e . P e r o e l s ím b o lo , e n c a m b io ,
s e g ú n e n t e n d i e r o n lo s m i t ó l o g o s r o m á n t i c o s , s e m a n t i e n e i d é n t i c o a sí
m is m o . ¡Q u é lla m a tiv o c o n tra ste e n tre lo s v e r s o s u n i f o r m e s d e lo s
l i b r o s d e e m b l e m a s , c o n a q u e l 'v a n i t a s v a n i t a t u m v a n i t a s ’ , y e l c o n s t a n t e a j e
tre o d e la m o d a e n q u e a p a r tir d e la m ita d d e l s ig lo ^ a c o s a s u c e d ía a
o tra ! L a s a le g o r ía s e n v e je c e n , p u e s lo c h o c a n t e f o r m a p a r t e d e s u e s e n
c i a . S i e l o b j e t o d e v i e n e e n a l e g ó r i c o b a j o e l m i r a r d e l a m e l a n c o l í a , si
é s t a h a c e q u e la v i d a l o a b a n d o n e , si q u e d a c o m o m u e r t o a u n q u e s e g u r o
e n la e te r n id a d , e n to n c e s y a c e a n te e l a le g ó r ic o , e n t e r a m e n t e e n tre g a d o
a m erced su ya. L o que s ig n ific a que a p a r t ir d e a h o r a es to ta lm e n te
58 J o h a n n H e in r ic h M e rc k : Ausgewahlte Schriften&r schonen Literatur und Kund. Ein Denkmal [^mtos

escogidos sobre artey literatura. In memoriam], e d . d e A d o l f S ta h r , O ld e n b u r g , 1 8 4 0 , p . 3 0 8 .
59 S tr ic h : loe. cit., p . 2 6 .
• W ilh e lm H a u s e n s t e in ( l 8 8 2 - 1 9 57 ): c r ít ic o , h i s t o r ia d o r y s o c ió lo g o d e l a rte a lem á n .
[N . d e l T . ]
** J o h a n n H e in r ic h M e r c k ( l 7 4 I ~I 7 9 I ): c r ít ic o lit e r a r io a le m á n . F u e c o n s e je r o d e ^ ^ ios
jó v e n e s e s c r ito r e s d el Sturm und Drang, e n t r e e llo s d e G o e t h e , cu ya g e n ia lid a d é l fu e el
p r im e r o en p r o c la m a r . [ n . d el T .]
in c a p a z d e i r r a d i a r u n s ig n ific a d o n i u n s e n tid o ; de s ig n ific a d o le
c o r r e s p o n d e lo q u e le c o n f i e r e e l a l e g ó r i c o , q u e se lo m e te d e n tr o , y
a d em ás e n lo m á s p r o ^ m d o : p e r o é s te n o e s u n h e c h o p s i c o ló g ic o , s in o
o n t o ló g ic o . E n s u s m a n o s la c o s a se c o n v i e r t e e n a lg o d is t in t o ; é l h a b la
p o r t a n t o d e a lg o d i s t i n t o , y e s t o se le c o n v i e r t e e n la c la v e d e l á m b it o d e
u n sa b e r o c u lt o c o m o c u y o e m b le m a lo v e n e r a . E s to c o n s titu y e e l c a r á c
te r e s c r it u r a l d e la a l e g o r í a . P u e s é s ta e s u n e s q u e m a , e s q u e m a q u e es
o b je t o d e l s a b e r , s ó l o e n c u a n t o a lg o f i j o i n a l i e n a b l e d e é l: t a n t o i m a g e n
fija d a c o m o s ig n o que fija . E l id e a l de sa b e r p r o p io d el b arro co , el
a lm a c e n a m ie n to , d el que la s g i g a n t e s c a s b i b l i o t e c a s eran su m o n u
m e n to , q u e d a c u m p lid o en el id e o g r a m a . C a s i ta n to c o m o e n C h in a ,
é ste e s, e n c u a n t o i m a g e n , n o s i g n o d e l o q u e s ó lo se h a d e s a b e r , s in o
o b je to é l m is m o d ig n o d e s e r s a b id o . E ste ra sg o d io ta m b ié n lu g a r a l
in ic io d e u n a a u t o r r e f l e x i ó n d e la a l e g o r í a e n e l c a s o d e lo s r o m á n t ic o s .
S o b r e t o d o c o n B a a d e r * , e n c u y o e s c r i t o S o b r e la i n f lu e n c i a d e lo s s i g n o s d e la s
ideas e n s u p r o d u c c i ó n y co n n fig u r a c ió n s e l e e l o s i g u i e n t e : « C o m o e s b ie n s a b id o ,
s ó lo d e n o s o t r o s d e p e n d e q u e c u a l q u i e r o b j e t o d e la n a t u r a l e z a s e u s e
c o m o s ig n o c o n v e n c i o n a l d e u n a i d e a , t a l c o m o v e m o s e n la e s c r it u r a
s im b ó lic a y j e r o g l í f i c a , o b j e t o q u e s ó l o a s u m e u n n u e v o c a r á c t e r c u a n d o
a s u tra v é s q u e r e m o s m a n i f e s t a r n o s u s d is t in t iv o s n a t u r a le s , s in o lo s q u e
n o s o t r o s l e p r e s t a m o s » l6° ^ U n a n o ta c o m e n ta e s te p a s a je : « E x is te n
b u e n a s r a z o n e s p a r a q u e t o d o lo q u e v e m o s e n la n a t u r a le z a e x t e r io r sea
y a e n n o s o t r o s e s c r it u r a , a lg o a s í c o m o u n a e s p e c ie d e le n g u a je d e s ig n o s
q u e , s in e m b a r g o , c a r e c e d e l o m á s e s e n c ia l, la p r o n u n c i a c i ó n , la c u a l e l
h o m b re d e b e h a b e r la r e c ib id o d e a l g u n a o t r a p a r t e » I6l). « D e a l g u n a
o tra p a r te » la r e c o g e p u e s e l a le g ó r i c o , m a s c o n e llo n o e v ita e n m o d o
a lg u n o e l a r b i t r i o c o m o d r á s t ic a m a n i f e s t a c i ó n d el p o d e r d el sab er. L a
a b u n d a n c i a d e c i f r a s q u e e n c o n t r a b a e n e l m u n d o d e la s c r i a t u r a s , p r o
fu n d a m e n t e m a r c a d o p o r la h i s t o r i a , j u s t i f i c a la s q u e ja s e m it id a s p o r
C o h e n r e s p e c to a l 'd e r r o c h e ’ . E l c u a l b ie n p o d r ía n o h a lla r s e c o n fo r m e
60 F r a n z v o n B a a d e r : Sammtliche W r k e [O b ra s com pletas], e d . a tra v é s d e u n a a s o c ia c ió n d e

^ n ig o s d el c^ ^ rn to: F r a n z H o f f m a n n [y o t r o s ] . Ia s e c c ió n p r in c ip a l, 2 ° v o l., L e ip z ig ,
18 51, p. 1 2 9 .
61 B aad er: loe. á t., p. 1 2 9 .
• F r a n z X a v e r v o n B a a d e r ( 1 7 6 5 - 1 8 4 1 ) : t e ó lo g o y f il ó s o f o a le m á n . S u p e n s a m ie n t o es
filo s o fía m ístic a e n la q u e e l e s t u d io d e la n a tu r a le z a se a p r o x im a a la e sp e c u la c ió n
eso térica , u n a v is ió n d e l m u n d o q u e n o d eja d e r e c o r d a r a las d e B o h m e o S a in t - M a r -
tin . E je r c ió su i n f lu e n c ia s o b r e N o v a lis , S c h e U in g y S te p h e n s. [ n . d e l T .]
con el p o d er de la n a ^ ^ a l e z a , d o n d e s e ^ e x p r e s a d e m o d o i n c o ^ m p r a i b l e
l a v o l u p t u o s i d a d c o n q u e e l s i ^ ^ f i c a d o d o m ^ in a c ^ a l s o m b r í o sul^ n e n
e l h a r é n d e la s c o s a s . E s e n e fe c to p e c u lia r d e l s á d ic o e l d e g r a d a r su
o b j e t o y l u e g o - o g r a c i a s a e U ^ h ^ a l s a t i s f a c c i ó n . . A s í l o h a c e ^ t a m b ié n
e l a l e g ó r i c o e n a q u e l t i e m p o e b r i o d e a t r o c i d a d e s i m a g ^ i n a d a s o ^ e x p e r i
m e n t a d a s . H a s t a e n la p i n t u r a r e l i g i o s a s e d a e s t o . E s e 'a lz a r lo s o j o s ’ d e l
q u e la p i n t u r a b a r r o c a h a c e « s u e s q u e m a , e l c u a l e s t o t a l m e n t e i n d e
p e n d i e n t e d e la s i t u a c i ó n c o n d i c i o n a d a p o r e l t e m a d e l m o m e n t o » [h1,
t r a ic io n a y d e v a lú a d e m a n e r a in e f a b le t o d a c o s a . L a f u n c i ó n q u e es
p r o p i a d e l i d e o g r a m a b a r r o c o n o e s t a n t o e l d e s v e l a r la s c o s a s s e n s ib le s
com o e l p o n e r la s s in m ás al d e s n u d o . E l e m b le m á tic o de h echo no
r e v e l a l a e s e n c i a e x i s t e n t e ' d e t r á s d e l a i m a g e n ’ 1631 • E s e n m u a n t o e s c r i ^ - a ,
e n c u a n t o fir m a , q u e e n lo s li b r o s d e e m b le m a s se e n c u e n t r a ín t im a
m e n te c o n e c ta d a c o n lo r e p r e s e n t a d o , c o m o a r r a s tr a a s u e s e n c ia a p r e
s e n c i a e n l a i m a g e n . E n e l f o n d o , t a m b i é n e l T r a u e r s p ie l, q u e h a n a c i d o e n
e l á m b ito d e lo a le g ó r ic o , e s, s e g ú n su fo r m a , d r a m a d e s tin a d o a ser
le íd o . S o b re e l v a lo r y p o s ib ilid a d d e su p u e sta e n e s c e n a d ic h o c o n o c i
m ie n to nada d ic e . P ero d e ja b ie n c la r o que e l s e le c to e sp e c ta d o r d e
T r a u e r s p ie le s e s u m e r g e e n s í m e d i t a b u n d o , y e l i o ta n to al m e n o s c o m o el
p r o p i o l e c t o r ; y q u e la s s i t u a c i o n e s n o c a m b i a b a n c o n d e m a s ia d a f r e
c u e n c ia , p e r o l o h a c í a n a la v e l o c i d a d d e l r a y o , l o m i s m o q u e e l a s p e c to
d e la le t r a im p r e s a c u a n d o se p a s a p á g in a ; y d e ja c la r o c ó m o , si b ie n e n
^ b a r ^ m t o i r r i t a n t e y e x t r a ñ o d e la l e y d e e s t o s d r a m a s , la in v e s t ig a c ió n
m á s a n t ig u a in s is tía e n e l h e c h o d e q u e n u n c a h a b í a n s id o e s c e n ific a d o s .
C i e r t a m e n t e , e sta c o n c e p c i ó n e ra s in d u d a e r r ó n e a . L a a le g o r ía es e n
e fe c t o la ú n ic a y p o d e r o s a d iv e r s ió n q u e a h í se le o f r e c e a l m e la n c ó lic o .
D e h e c h o , la a r r o ^ r n t e o s t e n t a c ió n c o n la q u e e l o b j e t o m á s b a n a l p a r e c e
e m e r g e r d e la s p r o f u n d i d a d e s d e la a l e g o r í a c e d e p r o n t o e l p a s o a s u d e s
c o n s o la d o r o s tr o c o t id ia n o , y a s í a la p a r t i c i p a c i ó n a b s o r ta d e l e n fe r m o
en lo a is la d o e ín fim o le s ig u e aquel d e s ilu s io n a d o d e ja r caer u n
e m b le m a y a v a c ío , c u y a r ít m ic a ^ o b s e r v a d o r q u e se a d a d o a la e s p e c u
la c ió n p o d r ía h a la r e lo c u e n te m e n te r e p e tid o e n e l c o m p o r t^ n ie n to de
lo s m o n o s . P e r o lo s d e ta lle s m á s a m o r f o s , q u e s ó lo se d a n a le g ó r ic a
m e n t e , n o d e j a n d e a p r e m i a r . P u e s s i d i c e l a p r e s c r i p c i ó n q u e 'c a d a c o s a '
62 H ü b s c h e r: loe. cit., p . 5 6 0 .
63 H ü b s c h e r : loe. cit., p . 5 5 5 ^
h a d e 'c o n s i d e r a r s e p a r a s í , d e m o d o q u e ’ c o n e l l o 'l a i n t e l i g e n c i a c r e z c a
y e l g u s t o s e r e f i n e ’ [6*] , e n t o n c e s e l o b j e t o q u e r e s u lte a d e c u a d o a ta l
i n t e n c i ó n s i e m p r e e s t a r á p r e s e n t e . A s í , e n s u s D iá lo g o s H a r s d o r f f e r f u n d a
to d o ^ g é n e r o p a r t i c u la r s o b r e e l h e c h o d e « q u e , e n Jueces 9 , 8 , e n lu g a r
d e l m u n d o d e a n im a le s d e la f á b u la e s ó p ic a , se in t r o d u c e n o b je t o s in a n i
m a d o s , c o m o e l b o s q u e , e l á r b o l o la p i e d r a , q u e a c t ú a n y h a b la n , m i e n
tra s q u e a ú n d a l u g a r a o t r o g é n e r o e l h e c h o d e q u e la s p a la b r a s , s íla b a s y
l e t r a s a p a r e z c a n c o m o p e r s o n a j e s » 1651 • E n e s t a ú l t i m a d i r e c c i ó n s e d i s t i n
g u ió e s p e c ia lm e n t e C h r i s t i a n G r y p h i u s * , e l h i j o d e A n d r e a s , e n s u p ie z a
d i d á c t i c a L a s d ife r e n t e s e d a d e s d e la l e ^ t a a l e m a n a . E s t a f r a g m e n t a c i ó n d e l g r a
fis m o es c la r ís im a e n t a n t o q u e p r i n c i p i o d e la c o n s i d e r a c i ó n a le g ó r ic a .
D e h e c h o , s o b re to d o e n e l B a r r o c o , se v e a l p e r s o n a je a le g ó r ic o r e tr o c e
d e r f r e n t e a lo s e m b l e m a s , lo s c u a l e s a d e m á s la m a y o r p a r t e d e l t i e m p o se
o fr e c e n a la v is ta e n d e s o la d a y t r is t e d i s p e r s i ó n . C o m o r e b e l i ó n c o n t r a
e s t e e s t i l o h a d e e n t e n d e r s e b u e n a p a r t e d e l E n s q y o d e u n a a le g o r ía e s c r i t o p o r
W in c k e lm a n n . « L a s im p lic id a d c o n s is te en esb ozar u n cu ad ro que
exp rese c o n e l m e n o r n ú m e r o p o s ib le d e s i g n o s a q u e l l o q u e se q u ie r e
s ig n ific a r , y e s to e s l o p r o p i o d e la s a l e g o r í a s e n l o s m e j o r e s p e r í o d o s d e
la A n t i g ü e d a d . E n é p o c a s p o s t e r i o r e s s e e m p e z ó a u n i f i c a r m u c h o s c o n
c e p to s e m p le a n d o ig u a l n ú m e r o d e s ig n o s e n u n a f ig u r a , a la m a n e r a d e
la s d i v i n i d a d e s d e n o m i n a d a s p a n t h e i, q u e c o m b i n a b a n l o s a t r i b u t o s d e
to d o s lo s d io s e s . . . L a m e j o r y m á s p e r f e c t a a le g o r ía d e u n o o v a r io s c o n
c e p to s es la c o n c e b id a , o b i e n la q u e se h a d e im a g in a r m e d ia n t e u n a
p ú n ic a f i g u r a » 1661 • A s í s e e x p r e s a l a v o l u n t a d d e t o t a l i d a d s i m b ó l i c a q u e e l
h u m a n is m o v e n e r a b a e n la i m a g e n d e l h o m b r e . P e r o , en cu a n to o b ra
fr a g m e n t a r ia , e n la o b r a a le g ó r i c a s e d e s t a c a n la s c o s a s . C l a r o q u e é sta s
n o in t e r e s a b a n , n i t a n s i q u i e r a e n t r e lo s r o m á n t i c o s , a lo s t e ó r ic o s p e r
te n e c ie n te s a e s te á m b it o . E n c u a n t o s o p e s a d a s e n r e la c ió n c o n e l s ím
b o l o , s e la s e n c o n t r a b a d e m a s i a d o l i g e r a s . « E l s í m b o l o a l e m á n . . . c a r e c e
p o r e n te r o d e esa d ig n id a d s ig n ific a tiv a . D e a h í q u e tu v ie r a q u e q u e d a r
c o n fin a d a ... e n u n a e s fe r a in f e r i o r , s ie n d o e x c l u i d a t o t a l m e n t e d e la s
e x p r e s i o n e s s i m b ó l i c a s » 1671^ M i r m a c i ó n de C r e u z e r a la q u e G o rres
r e p lic a : « E n t a n t o u s t e d e x p lic a e l s í m b o l o m ís t ic o e n c a lid a d d e s ím -
64 C o h n : loe. cit., p. 2 3 .
65 T ittm a n n : loe. cit., p . 9 4
66 W in ^ ^ ^ n ^ a n : loe. c i t , p . 2 7 . — C f r . t a m b ié n C r e u z e r : loe. cit., pp . 6 7 y 1 0 9 s.
67 C r e u z e r : loe. c it, p . 6 4 .
• C^hristian G^ryphius ( 1 6 4 9 - 1 7 0 6 ) : p o e t a y d r a m a t u r g o a le m á n . [ n . d e l T .]
b o lo fo r m a l, e n el q u e e l e s p ír itu se a fa n a p o r s u p e ^ ^ la fo ^ n a y des
tr u ir el c u e r p o , y el s ím b o lo p lá s tic o co m o la p u r a im e a m e d ia e n tr e el
e s p íritu y la n a tu ra le za , sig u e fa lta n d o la a n títe s is d e a q u é l, el sím b o lo
real, e n e l q u e la fo r m a c o rp ó r e a d e v o ra la an i m a c ió n , y a q u í e n ca j^ ^ m
b ie n e l e m b le m a y e l s ím b o lo a le m á n visto s e n su s e n t id o m ás
e s tr ic to » |6*^ La p o s ic ió n r o m á n tic a d e a m b o s a u to re s estaba de^masiado
p o co co n s o lid a d a co m o p a ra q u e n o h u b ie r a n r e a c c io n a d o c o n a n im o
sid ad fr e n te al d id a c t is m o r a c io n a l d e l q u e esta f o r m a p a r e c ía so sp e
ch o sa; y p o r o tr a p a r te , p o r s u p u e s to , lo q u e d e p r o b o , ex tra va ^ im e y
p o p u la r p o s e e b u e n a p a r t e d e su s p r o d u c t o s t e n ía q u e c o m p la c e r en
g r a n m e d id a , p o r lo m e n o s , a G o r r e s . É l n u n c a U egó a la c la r id a d . Y
a u n h o y e n <día n o s re su lta ev id e n te q u e e n la p ^ m a c ía d e lo có sico sobre
lo p e r s o n a l, c o m o d el fr a g m e n to s o b r e lo to ta l, la a le g o r ía se en fren ta
p o la r m e n t e al s ím b o lo p e r o , p o r eU o m is m o , c o n el m is m o v ig o r . L a
p e r s o n if ic a c ió n a le g ó r ic a s ie m p r e h a m o v id o a e n g a ñ o so b re el h e c h o
d e q u e lo q u e sin d u d a le in c u m b ía n o p o d ía ser p e r s o n if ic a r lo cósico,
s in o a n tes b ie n c o n f ig u r a r lo c ó s ic o a ú n m u c h o m ás im p o n e n te m e n te
a ta v iá n d o lo c o m o p e r s o n a . C y s a r z h a v is to d e f o r m a m u y a gu d a este
p u n t o p r e c is o . « E l B a r r o c o v u lg a r iz a la m i t o lo g í a a n tig u a p a ra así
in tr o d u c ir fig u ra s e n to d o (fig u ra s, n o alm as) : es la ú ltim a fase d e exter-
n a liz a c ió n d e sp u é s d e p r o d u c ir s e la e s te tiz a c ió n o v id ia n a y la p r o fa n a
c i ó n n e o la t in a d e l c o n t e n id o h i e r á t i c o d e la f e . N i e l m ás m ín im o
asom o d e e s p ir itu a liz a c ió n d e lo c o r p ó r e o . T o d a la n a tu ra le za se p e rso
naliza, p e r o n o p a ra ser in te r io r iz a d a s in o , b ie n al c o n tr a r io , p riva d a de
a lm a » |6sl- La t o r p e p e sa d e z q u e se a ch a ca b a b i e n a lo s artistas m u y p o co
d o ta d o s , b ie n a lo s c o m it e n te s m ás o b tu s o s , es n e c e s a r ia a la a lego ría.
T a n to m ás n o t a b le es q u e N o v a lis , q u e c o n p r e c i s i ó n in c o m p a r a b le
m e n te m a y o r q u e to d o s los r o m á n t ic o s p o s te r io r e s se sabía sep arado de
lo s id eales clásicos, en lo s p o c o s pasajes qu e r o z a n el tem a d em u estre ^ n
p r o f u n d o c o n o c i m ie n t o d e la e s e n c ia d e la a le g o r ía . E l in t e r io r del
p o e ta t íp ic o d e l sig lo X V I, e n su c o n d i c i ó n d e a lto f u n c i o n a r i o , gran
e x p e r to e n a su n to s se cre to s d e E s ta d o y s o b r e c a r g a d o d e o b lig a cio n es,
ap arece d e p r o n t o a n te e l le c t o r a te n to d e l a p u n te sig u ie n te : « T am b ién
los tr a b a jo s p r o f e s io n a le s p u e d e n s e r tr a ta d o s p o é t ic a m e n te ... U n
cierto a rcaísm o d e l e s tilo , u n a d is p o s ic ió n y o r d e n a m ie n to co rrecto s de
68 C r e u z e r : loe. cit., p. 1 4 7 .
69 C y sa rz: loe. cit., p. 3 1.
la s m a s a s , u n a l e v e a l u s i ó n a l a a l e g o r í a , u n a c i e r t a r a r e z a , d e v o c i ó n y
a s o m b r o q u e se t r a n s lu c e n e n la f o r m a d e e s c r ib ir : s o n a lg u n o s ra s g o s
e s e n c i a l e s p r o p i o s d e e s t e a r t e » l7oJ. E n e s t e e s p í r i t u e s c o m o d e h e c h o
la p r a x i s b a r r o c a s e a p l i c a a l a s c o s a s b a r r o c a s . Q u e e l g e n i o r o m á n t i c o
c o m u lg a c o n la e s p i r i t u a l i d a d b a r r o c a p r e c i s a m e n t e e n e l e s p a c i o d e l o
a le g ó r ic o lo d e ja c la r o ig u a lm e n te o tro fr a g m e n to : « Poem as m era
m e n te b ie n s o n a n te s y lle n o s d e b e lla s p a la b r a s , m a s s in n in g ú n s e n tid o
n i c o h e r e n c ia - e s t r o f a s a is la d a s , c o m p r e n s ib le s a lo su m o -, com o
fr a ^ n e n to s d e la s m á s d iv e r s a s c o s a s . L a v e r d a d e r a p o e s ía p u e d e t e n e r
a lo s u m o u n s e n t i d o a l e g ó r i c o g l o b a l y p u e d e p r o d u c i r u n e f e c t o i n d i
r e c to , c o m o la m ú s ic a , e t c . L a n a t u r a l e z a e s p o r t a n t o p u r a m e n t e p o é
tic a , y l o m i s m o l o e s e l a p o s e n t o de u n m a g o , o e l d e u n fís ic o , o u n
c u a r to in f a n t il, o t a m b ié n un d e s v á n y u n a d e s p e n s a » l7 l). D e n i n g ú n
m o d o h a d e c o n s id e r a r s e c a s u a l e sta r e f e r e n c ia d e l o a le g ó r ic o a lo f r a g
m e n ta r io , d e s o r d e n a d o y a c u m u l a d o d e lo s a p o s e n t o s d e m a g o o d e lo s
la b o r a t o r io s d e la a lq u im ia . ¿ N o s o n la s o b r a s d e J e a n P a u l, e l m a y o r
a le g ó r ic o e n t r e lo s p o e t a s a le m a n e s , s e m e ja n t e s a c u a r t o s i n f a n t il e s o a
lo s h a b it a d o s p o r e s p ír itu s ? Es m ás, una verd ad era h is to r ia de lo s
m e d io s r o m á n t i c o s d e e x p r e s i ó n e n n in g u n a p a rte c o m o e n é l p o d r ía
m o stra rn o s m e jo r el fr a g m e n to , o m o s tr a r in c lu s o la i r o n í a , com o
tr a n s fo r m a c ió n d e lo a l e g ó r i c o . P e r o b a s ta : la t é c n ic a d e l R o m a n t ic is m o
c o n d u c e d e s d e n o p o c o s a s p e c t o s a l á m b i t o d e la a l e g o r í a y la e m b le m á
tic a . L a a l e g o r í a ¡ a s í p u e d e f o r m u l a r s e la r e l a c i ó n e x is t e n t e e n t r e e sta s
d o s - , e n s u f o r m a e l a b o r a d a , la b a r r o c a , s u p o n e s i e m p r e la e x is t e n c ia
de u n a c o rte ; e n to r n o a ese c e n tr o fig u r a i d e l q u e , a l c o n tr a r io d e lo
q u e s u c e d e e n e l c a s o d e l a s p e r í f r a s i s d e c o n c e p t o s , n u n c a c a r e c e n la s
a le g o r ía s p r o p i a m e n t e d i c h a s , s e a g r u p a s i e m p r e m u l t i t u d d e e m b le m a s .
Y é s t o s p a r e c e n o r d e n a d o s a r b i t r a r i a m e n t e : a s í , L a 'c o r t e ’ c o n fu s a * — t í t u l o
que en cabeza u n T r a u e r s p ie l e s p a ñ o l — p o d r í a a d o p ta rse c o m o esq u em a
p r e ^ ^ r n e n t e d e la a le g o r í a . 'D i s p e r s i ó n ’ y 'r e u n i ó n ’ se d e n o m i n a la le y
d e e sta c o r t e . L a s c o s a s se j u n t a n s e g ú n s u s i g n i f i c a d o , p e r o la fa lt a d e
p a r tic ip a c ió n e n s u e x is t e n c ia v u e lv e a d is p e r s a r la s . E l d e s o r d e n p r o p io
d e la p u e s ta e n e s c e n a a le g ó r ic a c o n s t i t u y e a q u í la c o n t r a p a r t i d a d e l b o u -
70 N ova lis: Schrifltn, v o l. 3, loe. cit., p . 5 .

71 Noôvalia: & hrifltn,Vol. 2 , loe. cit., p . 3 0 8 .
• e s p a ñ o l: Elpalacioconnfuso, e d i c ió n p r í n c i p e d e P e d r o B lu s ó n , H u e sca , 16 3 4 -,
d e ^ ^ t o n i o M i r a d e Ârnescua Ü 574 - 1644 ) . [ n . d e l T .]
d o ir g a l a n t e . C o n f o r m e a l a d i a l é c t i c a q u e c o r r e s p o n d e a e s t a f o ^ n a d e
e x p r e s ió n , la la x it u d e n e l o r d e n a m i e n t o s ir v e d e c o n t r a p e s o a l fa n a
tis m o d e l c o le c c io n is t a : p a r t ic u la r m e n t e p a r a d ó jic a r e s u lta la p r o fu s a
d is tr ib u c ió n d e lo s i n s t r u m e n t o s d e la p e n i t e n c i a o la v io le n c ia . E l
h e c h o d e q u e , c o m o d ic e e s t u p e n d a m e n t e B o r ^ ^ k i. r e s p e c t o d e la f o ^ a
c o n s tr u c tiv a b a r r o c a , « e s t e e s tilo r e s a r c e d e c o r a t iv a m e n t e , y a ^ ’g a l a n
t e m e n t e ' e n s u l e n g u a j e , d e l o q u e s o n s u s e x c e s o s c o n s t r u c t i v o s » 1711, l o
a c r e d ita c o m o co n te m p o rá n e o e s t r ic t a m e n t e d e la a le g o r ía . D e s d e el
p u n t o d e v is t a d e la c r í t i c a e s t ilí s t i c a , e n e l s e n t i d o d e e s t a o b s e r v a c ió n ,
q u ie r e t a m b ié n s e r le íd a p o r s u p a r t e la p o é t ic a b a r r o c a . E n e fe c t o , s u
t e o r ía d e la 't r a g e d i a ’ t o m a p o r s e p a r a d o , c o m o s i f u e r a n m e r o s c o m p o
n e n t e s s i n v id a , la s le y e s d e la a n t ^ ^ a , y la s a m o n t o n a e n t o m o a l a f i ^ ^
a le g ó r ic a c o r r e s p o n d i e n t e a la m u s a t r á g ic a . S ó l o g r a c ia s a la e r r ó n e a
in te r p r e ta c ió n c l a s i c i s t a d e l T r a u e r s p ie l, t a l c o m o e l B a r r o c o la e je r c ió
c o m o a u t o d e s c o n o c i m i e n t o , p u d i e r o n c o n v e r t i r s e la s 'r e g l a s ' p r o p i a s d e
la t r a g e d ia a n t ig u a e n la s a m o r f a s , o b lig a d a s y e m b le m á t ic a s c o n q u e se
fu e c o n fig u r a n d o a q u e lla n u eva fo r m a . E n ta le s d e s m o r o n a m i e n t o y
d e s in t e g r a c ió n a le g ó r ic o s , la im a g e n d e la t r a g e d ia g r ie g a a p a r e c ía c o m o
ú n ic a c o n t r a s e ñ a p o s ib l e , n a t u r a l, d e la p o e s ía 't r á g ic a ’ e n g e n e r a l. S u s
r e g la s se c o n v i e r t e n p o r lo t a n t o e n r e f e r e n c i a s a l T r a u e r s p ie l c a r g a d a s d e
s i^ g n ific a d o , y s u s t e x t o s se l e e n a d e m á s t a l c o m o s i a é l p e r t e n e c i e r a n . D e
h a sta q u é p u n t o fu e e s to p o s ib le y a ú n lo s ig u ió s ie n d o , d a n e l c o n c e p to
a d e c u a d o la s t r a d u c c i o n e s d e S ó f o c l e s r e a l i z a d a s p o r H o l d e r l i n e n e l
p e r ío d o ta r d ío d e l p o e ta , al q u e in d u d a b le m e n t e n o p o r n a d a H e llin -
g r a t h c a lific a d e 'b a r r o c o ’ *.
72 B o rin s k i: D ieA ntike in Poetik u n d Ku^nstheorie, v o l. 1, ¡oc. cit., p . 1 9 2 .

• N o r b e r t v o n H e U in g r a th ( 1 8 8 8 - 1 9 1 6 ) : c r ític o lit e r a r io a le m á n . F u e u n o d e lo s p r in
cip a le s re v ita liz a d o r e s d e l r e n o v a d o in t e r é s p o r la p o e s ía d e H o ld e r lin a p r in c ip io s del
pasado sig lo XX. [ n . d e l T .]
Ihr kraft beraubte Wort’, ihr seid zerstückte Stück’,
Und seichte schattenstreif, allein, entweicht zu rük;
Vermhlet mit Gemahl ihr werdet zugelassen,
Wenn ein tiefSinnebild hilft das verborgne fassen.
FRANZ J u u u s VON DEM KnESEBECK:

Drrytfandige Sinnbilder
S ó lo e l c o n o c i m i e n t o f i l o s ó f i c o d e la a l e g o r í a , e l c o n o c i m i e n t o d ia lé c t ic o
d e su fo r m a lím it e e n p a r t i c u l a r , c o n s t i t u y e e l f o n d o s o b r e e l c u a l c o n
v iv o s - y , s i e s q u e a s í s e p u e d e e x p r e s a r , h e r m o s o s — c o l o r e s s e d e s t a c a l a
i m a g e n d e l T r a u e r s p ie l, q u e e s e l ú n i c o q u e n o lle v a a d h e r id o e l g r is d e lo s
r e t o q u e s . E n e l c o r o y e n e l e n t r e m é s l a e s t r u c t u r a a l e g ó r i c a d e l T r a u e rs p ie l
r e s a lt a t a n l l ^ n a t i v a m e n t e q u e a l o s e s p e c t a d o r e s n u n c a s e l e s p u d o e s c a
p ar d el to d o . P e ro ta m b ié n p or e llo ju s ta m e n te s ig u ie r o n s i e n d o lo s
p u n to s d e p e n e t r a c i ó n a tr a v é s d e l o s c u a l e s u n o s e c o la b a , c o n la in t e n
c ió n d e d e s t r u ir lo , e n e l e d i f i c i o q u e p r e t e n c io s a m e n te p r e te n d ía a fir
m arse co m o te m p lo g r ie g o . A s í W a c k e r n a g e l: <<El c o r o es h e re n c ia y
p a t r im o n io d e la e s c e n a g r i e g a : p e r o t a m p o c o e n e lla e s o t r a c o s a q u e
c o n s e c u e n c ia o r g á n ic a d e p r e m is a s h is t ó r ic a s . E n t r e n o s o t r o s ja m á s h u b o
m o tiv o p o r e l q u e p o d e r c o n s t i t u i r a lg o s e m e ja n t e , y a s í lo s in t e n t o s d e
t r a s p l a n t a r l o a la e s c e n a a le m a n a , q u e d e s d e lo s s ig lo s X V I y X V I I h i c i e
r o n . . . l o s d r a m a t u r g o s a l e m a n e s , n o p o d í a n s i n o f r a c a s a r » 1d . I n d u d a
b le e s e l c o n d i c i o n a m i e n t o n a c i o n a l d e l d r a m a c o r a l g r i e g o , p e r o i g u a l-
MoHo Df!Ystándige S in n b ild e r .tu fru ch tb rin g e n d e m N u b : n u n d b elieb en d er ergetz;.lichkeit ausgefertigt durch den
Geheim en [F r a n .tju liw von den K n e s e b e c k ] [S ím b o lo s triples p a ra el w o fe c u n d o y el deleite a v o lu n ta d ],
B ra u n sc h w e ig , 1 6 4 3 . T a b la s. « V o s o tr a s , p a la b ra s p riv a d a s d e fu e rza, d e s m e m b r a d o s
^ ^ ^ e n t o s / y fú tile s a n i l o s d e so m b r a s , solas, d esv a n ece o s; / u n id a s a v u e stro s pares
seréis a d m itid a s / c u a n d o e n p r o f u n d o s ím b o lo c o la b o r e a c o m p r e n d e r lo o c u lt o » .
I W ack ern ag el: loe. cit., p . 11.
m e n te es in d u d a b le q u e algo se m e ja n te se p r o d u c e c o n la a p aren te im i
ta c ió n d e los g rie g o s a lo la r g o d e l siglo ^XVII. E n e l d ram a b ^ r o c o el coro
n o es sin d u d a nad a ex te rio r; sin o q u e es su in t e r io r en e l m ism o sentido
e n q u e la la b o r d e t a l a g ó tica q u e r e c u b r e ^ a lta r m u e stra su verdadera
c o n d ic ió n d e in t e r io r ru a n d o se a b ren lo s p a n e le s c o n S u to ria s pintadas.
E n e l c o ro , o b ie n e n el e n tre m é s, la a le g o ría y a n o es v a r io p in ta , p o rq u e
ya n o se e n c u e n tra r e fe r id a a la h is to ria , s in o q u e es p u r a y r i^ w o s a . A l
fin a l d e l acto IV d e la Sofon isba d e L o h e n s t e in , la L u ju r ia y la V ir tu d apa
re ce n e n escen a d is p u ta n d o . L a L u ju r ia aca b a d esen m asca ra d a, y se deja
d e cir p o r la v irtu d : « ¡B ie n ! ¡V e d n o s p r o n t o la beU eza d e l ^ángel! 1 T en go
qu e q u ita rte la saya p resta d a . 1 ¿ P u e d e ve stir p e o r u n m e n d ig o ? 1 ¿ Q u ié n
n o q u e r r ía h u ir d e esta e s c la v a ? 1 P e r o a r r o ja t u m a n t o d e m e n d ig a . 1
M ira d lo s, / ¿ p u e d e u n c e r d o te n e r m ás su cio a s p e c to ? 1 E sta es ^ n a m an
c h a ca n c e ro sa y esta o tr a d e le p r a . 1 ¿ N o te esp a n ta a ti m ism a e l p u s y la
h in c h a z ó n ? 1 L a L u ju r ia tie n e la cab eza de c isn e , / y el c u e r p o d e cerd o. 1
Q u ité m o n o s t ^ n b ié n lo s afeites d e l r o s tr o . 1A q u í se p u d r e la ^ ^ e , / a l
c o r r o e el p i o j o . / 1Y así se t r a n s fo r m a n lo s lir io s d e la L u ju r ia en excre
m e n to s . 1 ¡T o d a v ía n o basta! A r r a n c a d l e lo s h a r a p o s ta m b ié n ; 1 ¿ Q u é
aparece e n to n c e s ? L a c a r ro ñ a , / u n e s q u e le to m u e r t o . 1 M ir a d el in te rio r
de la casa d e la L u ju r ia : 1 ¡ e c h a d la a l p u d r i d e r o ! » Ia1. É ste es el an tigu o
m o tiv o a le g ó ric o d e la D a m a M u n d o * . A p a sa jes d e sc o lla n te s co m o éste
se debe q u e d e vez en c u a n to in c lu s o lo s a u to re s d el p asad o siglo se h icie
ra n u n a idea sobre a q u e llo d e q u e a q u í se tra ta. « E n los R ^ en > > , se lee en
C o n r a d M ü l e r , « la p r e s ió n d e la a la m b ic a d a n a tu ra le za d e L o h en stein
so b re su g e n io lin ^ n s t ic o m e n g u a a cau sa d e q u e e l r in g o r r a n g o de sus
p alab ras, rara vez c o m p a tib le c o n e l e le g a n te t e m p lo d e la trag ed ia, casa
b ie n c o n e l o r o p e l d e la a le g o r í a » [з1Ê ig u a l q u e e n la p a la b ra , lo alegó
ric o ta m b ié n se m a n ifie s t a e n lo f i g u r a i y e n lo e s c é n ic o . Es en los
e n tr e m e s e s , c o n sus c u a lid a d e s p e r s o n if ic a d a s , las v ir tu d e s y lo s vicios
en ca rn a d o s, d o n d e esto alcan za su a p o g e o , sin d e m o d o im ita rse
a e llo e n a b so lu to . P o r cu a n to es e v id e n te q u e u n a se rie d e tipos co m o la
q u e co n stitu y e n el rey, el c o r te s a n o y el b u f ó n p o se e p o r su p arte s^ ^Æ -
2 L o h e n s t e in : S ophonisb e, loe. c it., p p . 75 s. (iv, 5 6 3 s s .).

3 M ü l e r : loe. c it., p. 9 4 .
* Frau Welt: E l 'm u n d o ' p in t a d o e n e l a rte m e d ie v a l c o m o u n a f ig u r a fe m e n in a —m itad
á n g e l, m ita d d e m o n i o —, q u e r e p r e s e n t a a t ie m p o e l p o d e r d e lo s b ie n e s h u m an os,
la b e lle z a d e la n a t u r a le z a , la d e c a d e n c ia d e t o d o lo h u m a n o , la a n t ig u a Voiuptas, la
v a n id a d d e l m u n d o y e l d ia b lo . [ n . d e l T .]
cado a le g ó r ic o . V a le n t a m b i é n a q u í la s a d iv in a c io n e s d e N o v a lis : « S ó l o
las e s c e n a s v i s u a l e s p r o p i a m e n t e d i c h a s p e r t e n e c e n a l t e a t r o p o r e n t e r o .
La m a y o r ía n o v e s i n o p e r s o n a j e s a l e g ó r i c o s a s u a l r e d e d o r . L o s n iñ o s
s o n e s p e r a n z a s , l a s m u c h a c h a s r u e g o s y d e s e o s » [+1. C o n m u c h a p e r s p i c a
c ia r e m i t e e s t o a l a s r e l a c i o n e s d e l e s p e c t á c u l o p r o p i a m e n t e d i c h o c o n l a
a le g o r ía . C la r o que en el B a rro co lo s fig u r in e s de é sta eran , p or
su p u e sto , m u y d is t in t o s y - e n s e n tid o c r is tia n o y c o r t e s a n o - m u c h o m á s
d e fin id o s q u e c o m o N o v a lis n o s lo s p in t a . Q u é p o c a s v e c e s y c o n q u é
v a c i l a c i o n e s s e r e f i e r e l a f á b u l a a s u m o r a l i d a d p e c u l i a r , e n l a q u e l a s ^ figu
ra s se r e v e l a n e n t a n t o q u e a l e g ó r i c a s . E n L e ó n d e A r m e n ia q u e d a r á t o t a l
m en te o s c u r o s i B a lb u s g o l p e a a u n c u l p a b l e o a u n i n o c e n t e . B a s ta s ó lo
co n q u e sea e l re y . T a m p o c o de o tro m o d o se p u e d e e n t e n d e r q u e ca si
c u a le s q u ie r a p e r s o n a j e s p u e d a n i n c l u i r s e e n e l c u a d r o v iv ie n te d e u n a
a p o te o s is a l e g ó r i c a . La 'V i r t u d ’ e lo g ia a M a s i n i s s a [5\ u n m is e r a b le
t u n a n t e . E l T r a u e r s p ie l a l e m á n n u n c a f u e ca p a z d e d is tr ib u ir ta n se c re ta
m e n te c o m o C a ld e r ó n lo s r a s g o s d e l p e r s o n a je e n v u e lt o e n lo s m il p li e
gues d e u n r o p a je a le g ó r i c o . T a m p o c o l o g r a r ía la g r a n in t e r p r e t a c ió n
s h a k e s p e a r ia n a d e la ^ ^ ^ a a l e g ó r i c a e n u n o s n u e v o s p a p e l e s ú n i c o s e n s u
g é n e r o . « C i e g a s ^ fig u r a s d e S h a k e s p e a r e t i e n e n e n s í e l r a s g o f i s i o n ó m i c o
d e la a l e g o r í a d e l m o r a lp lf!Y ; p e r o e s to s ó lo es r e c o n o c ib le p a ra e l o jo m ás
a d ie s tr a d o ; p o r l o q u e a e s t e r a s g o se r e f i e r e , se m u e v e n e n c ie r t o m o d o
b a jo la ca p e ^ ru za d e l a i n v i s i b i l i d a d a l e g ó r i c a . R o s e n k r a n z y G u l d e n s t e r n *
s in d u d a s o n p e r s o n a j e s d e e s t a c l a s e » 161. D e b i d o a l e m p e c i n a m i e n t o e n
l a s e r i e d a d , a l T r a u e r s p ie l a l e m á n l e e s t a b a n e g a d a l a i n a p a r i e n c i a p r o p i a d e
lo a le g ó r ic o . E n e l d r a m a p r o f a n o , a l o a le g ó r i c o s o la m e n t e le c o n c e d e
ca rta d e n a t u r a l e z a la c o m i c i d a d , p e r o cu an d o é sta se a v e n tu r a e n lo
s e r io , e s t o s e c o n v i e r t e d e i m p r o v i s o e n m o r ta l.
L a c r e c ie n te im p o r t a n c i a d e l e n t r e m é s , q u e y a e n e l p e r í o d o m e d io d e
G ^ p h i u s s u s t i t u y e a l c o r o a n t e s d e l a c a t á s t r o f e d r a m á t i c a 17 l, c o i n c i d e
4 No^valis: Schriften, v o l. 3 , loe. cit., p . 7 1 .

5 C f r . L o h e n s t e in : Sophonisbe, loe. cit., p . 76 ( iV , 5 8 5 s s .) .
6 J [u liu s] L [ e o p o l d ] K l e i n : Geschichte des englischen Drama's [Historia del drama ingles], v o l. 2 ,
L e ip zig , 1 8 7 6 (Geschichte des Drama's. 13 [Historia del drama. 1 3 ]), p . 5 7 .
7 C f r . H a n s S t e in b e r g : Die Rên in den Trauerspielen des Andreas Gryphius [Los R e y e n en los
T r a u e rs p ie le de Andreas Gryphius], tesis d o c t o r a l , ^^ti^nga, 1 9 1 4 , p. 1 0 7 .
• R o se n c ra n z y ^ ^ i ïd e r s t e r n : e n Hamlet, p e r s o n a je s s e c u n d a r io s , c o r te s a n o s a m ig o s d e
la in fa n c ia d e l p r o ta g o n is t a , q u e tr a ta n d e e n g a ñ a r lo p o r m a n d a to d e l re y . [n . d e l T.]
c o n la in t^ r u s ió n c a d a v e z m a y o r d e s u a b i e r t o d e s p l i e g u e d e p o m p a a le
g ó r ic a , c u y o m a y o r a p o g e o v a a c u lm in a r e n H a l m a n n . « D e l m is m o
m o d o q u e l o o r n ^ n e n t a l s o f o c a l o c o n s t r u c t i v o d e l d is c ^ u r s o , y c o n e ü o
e l s e n tid o ló g ic o ... h a s ta d e g e n e r a r e n c a ta c r e s is , a s í ... lo o r a a m e n ta l
p r e s ta d o p o r e l e s tilo d e l d is c u r s o , c o m o e l e x e m p lu m e s c e n i f i c a d o , l a
a n títe s is e s c e n ific a d a y la m e tá fo ra e s c e n ific a d a , o c u lt a la c o m p le ta
e s t r u c t u r a d e l d r a m a » 181. E v i d e n t e m e n t e , e s t o s e n t r e m e s e s r i n d e n l o s
f r u t o s d e la s p r e m i s a s d e la v i s i ó n m e t a f ó r i c a d e la q u e s e o c u p a b a lo
a n t e r i o r . Y a s e t r a t e , s e g ú n e l m o d e l o d e l d r a m a e s c o l á s t i c o d e l o s j^ e s u i-
t a s , d e u n e x e m p lu m a l e g ó r i c a m e n t e y 's p i r i t u a li t e r a c e r t a d o y e x t r a í d o d e la
h is to r ia a n tig u a - e n H a l m a n n : e l R t y e n d e D i d o e n A d o n i s y R o á b e l la , o e l
R ty e n d e C a l i s t o e n C a t a l i n a Í9]- , y a se t r a t e d e q u e lo s c o r o s d e s a r r o lie n ,
c o m o p r e f ie r e L o h e n s t e i n , u n a e d i f i c a n t e p s i c o lo g ía d e la s p a s io n e s , o
b ie n , c o m o e n G r y p h iu s , sea p r e d o m in a n t e la r e fle x ió n r e lig io s a , m á s o
m e n o s e n to d o s e sto s tip o s e l in c id e n t e d r a m á tic o no e stá c o n c e b id o
c o m o s in g u la r , s in o c o m o c a tá s tr o fe q u e e s n a t u r a lm e n t e n e c e s a r ia , p o r
h a la r s e in s e r ta d a e n e l c u r s o d e l m u n d o . P e r o in c lu s o la a p lic a c ió n u ti
l i t a r i a d e la a l e g o r í a n o es s in d u d a a lg u n a la a g u d iz a c ió n d el d ecu rso
d r a m á tic o , s in o m á s b i e n u n a m p lio e n t r e m é s e x e g é t ic o . L o s a c to s n o
b r o t a n l o s u n o s d e l o s o t r o s , s i n o q u e s e e s c a l o n a n e n t e r r a z a s . E n lo
que re sp e c ta a la e stru c tu ra d r a m á tic a , se e n c u e n tra d is p u e s ta en
a m p l i o s p l a n o s q u e m u e s t r a n u n a s i m u l t á n e a p a n o r á m i c a , c o n l o q u e la
c o n s tr u c c ió n g r a d u a l d e l e n tr e m é s se c o n v ie r te en el e s p a c io d e u n a
e x te n s a e s ta tu a r ia . « A la m e n c i ó n d e l e x e m p lu m e n e l d i s c u r s o la a c o m
paña en p a r a le lo su r e p r e s e n ta c ió n e s c é n ic a com o cu ad ro v iv ie n te
( A d o n i s ) ; s o b r e la e s c e n a l l e g a n a a c u m u l a r s e ^ y u x ta p u e s to s h a s ta tre s,
c u a t r o y s i e t e d e t a l e s e x e m p la ( A d o n i s ) . L a m i s m a t r a n s p o s i c i ó n e s c é n i c a
e x p e r i m e n t ó la a p ó s t r o f e r e t ó r i c a d e l 'M i r a c ó m o . . . ’ e n lo s d is c u r s o s
p r o f é t i c o s p r o n u n c i a d o s p o r e s p í r i t u s » hoJ. P o r l o d e m á s , e n l a ' r e p r e
s e n t a c i ó n m u d a ’ l a v o l u n t a d d e a l e g o r í a r e t i e n e c o n t o d a s s u s f u e r z a s la
p a la b r a e v a n e s c e n te a fin d e h a c é r s e l a a c c e s i b l e a la i n t u i c i ó n c a r e n t e d e
fa n ta s ía . E l e q u il ib r io , q u e p o d r ía m o s lla m a r a tm o s fé r ic o , e n tre el
e s p a c io d e u n a p e r c e p c ió n v is io n a r ia d e l p e r s o n a je d r a m á t ic o y la p r o
fa n a d e l e sp e cta d o r -u n r ie s g o que e l m is m o S h akesp eare ra ra vez
8 K o lit z : loe. cit., p. 1 8 2 .

9 C f r . K o lit z : loe. cit., p p . 10 2 y 1 6 8 .
10 K o lit z : loe. cit., p . 1 6 8 .
asume- pone de m anifiesto tanto más claramente su tendencia cuanto
más modestos son los logros de estos maestros menores. La descripción
visionaria del cuadro viviente es un triunfo de la drasticidad y de la anti
tética barroca: « A cció n y Rtyen son dos m undos separados, que se dife
rencian como sueño y realidad» l“1. <<La técnica dramática de .Andreas
Gryphius consiste p o r lo tanto en separar m uy tajantem ente en la
acción y en el Rryen el m u n d o real de las cosas y los acontecim ientos de
un mundo ideal de los significados y las causas» [,al. Si se entiende per
mitido utilizar estas afirmaciones en tanto que premisas, pronto se llega
a la conclusión de que el m u n d o que se hace perceptible en el Rryen es el
de los sueños y los significados. La experiencia que manifiesta la unidad
de unos y de otros es la más propia posesión del m elancólico, pero tam
poco la radical separación entre acción y entrem és se sostiene a los ojos
del que es su selecto espectador. A q u í y a lá , sin duda, la vinculación sale
a la luz en el proceso dram ático. A sí cuando en el Rtyen .Agripina se ve
salvada por sirenas. Pero, aún más significativam ente, en ninguna otra
parte se da de modo más bello e im presion ante que a través del perso
naje de un durm iente, co m o el que representa en el intermezzo, tras el
acto IV del Papiniano, el em perador Bassiano. Durante su sueño, un Rryen
representa su parte más significativa. <<El em perador despierta y sale
triste» 1ч1. «Sería quizás ocioso preguntarse de qué m odo el poeta, para
quien los espectros eran realidades, im aginaba su vinculación con ale
gorías» h**, observaría injustam ente Steinberg. Los espectros, lo mismo
que las alegorías profun dam en te significativas, son fenóm enos proce
dentes del reino del luto; surgen atraídos p o r el entristecido, que rumia
sobre los signos y el futuro. M enos claras se encuentran las razones para
la peculiar aparición de espíritus de vivos. Así, en el prim er Rryen de ese
Trauerspiel de Lohenstein, <<el alma de S o fon isba» se encara a sus pasio-
nes1'5 , mientras que en el co m en tario escénico a la Liberata de H all-
^ m h (l, así como en Adonisy Rosibella1'71, de lo que se trata no es más que
de disfrazarse de espectro. C u an d o Gryphius hace aparecer un espíritu
11 Steinberg: /oc. cit., p . 7 6 .

12 H übscher: /oe. cit., p . 5 5 7 ^
13 Gryphius: /oc. cit., p. 5 9 9 <.Ami/iusPau/usPaninianus, IV, a co ta ció n escén ica).
14 Steinberg: /oc. cit., p. 7 6 .
15 C fr. L o h en stein : Sophonisbe, /oc. cit., p p . 17 ss. ( i, 523 ss.).
16 C f r . K o litz: /oc. cit., p . 133
17 C fr. K o litz: /oc. cit. , p . И 1.
q u e m u e s t r a l a ^ ^ ^ - a d e O l y m p i a 11*1 , é s t e e s ^ n . n u e v o g i r o d e l m o t i v o .
L o c u a l n o s ig n ific a , n a tu r a lm e n te , u n m e r o ‘ d i s p a r a t e ’ b91, t a l c o m o
o b s e r v a K e r c k h o f f s * , s i n o q u e d a u n t e s t i m o n i o s ^ ^ n la r d e l fa n a tis m o
q u e m u lt ip lic a e n lo a le g ó r ic o t a m b ié n lo a b s o lu ^ r n e n t e o , lo
q u e es lo m i s m o , e l p e r s o n a j e . E n u n a i n d i c a c i ó n q u e se e n c u e n t r a e n
la S o fía d e H a U m a n n , se t r a t a d e u n a a l e g o r i z a c i ó n t o d a v í a e x tra v a
g a n t e : a s a b e r , c u a n d o c a s i se t i e n e q u e a d i^ v in a r q u e n o s o n d o s m u e r
t o s , s in o a p a r i c i o n e s d e la m u e r t e la s q u e c o m o « d o s m u e r to s c o n fle
ch as . . . b a ila n u n tr is tís im o b a U e t e n tr e m e z c la d o c o n g e s t o s c r u e le s
c o n t r a S o f í a » [ao1 . A l g o a s í p a r e c e e m p a r e n t a d o c o n c i e r t a s r e p r e s e n t a
c i o n e s e m b l e m á t i c a s . L o s E m b le m a ta s e le c tio r a , p o r e j e m p l o , c o n t i e n e n u n a
t a b l a [* d q u e n o s m u e s t r a u n a ro sa aún m e d io f lo r e c i e n t e y y a m e d io
m a r c h it a , y a l s o l a ú n s a lie n d o y y a p o n i é n d o s e e n e l m is m o p a is a je . « L a
e s e n c i a d e l B a r r o c o e s l a c o n t e m p o r a n e i d a d d e s u s a c c i o n e s » h a\ s e le e
e n H a u s e n s te in , c o n r u d e z a e v id e n te , p e r o e n u n b a r r u n t o d e la s itu a
c ió n . P u e s, p a ra h a c e r p r e s e n te e l tie m p o e n e l e s p a c io — ¿ y q u é es su
s e c u la r iz a c ió n s in o t r a n s fo r m a r lo e n e l p r e s e n te e s t r ic t o ? — , e l p r o c e d i
m ie n t o m á s r a d ic a l p o s ib le es s im u lt a n e a r e l a c o n t e c e r . L a d u a lid a d d e
r e a lid a d y s ig n if ic a d o q u e d a b a r e f le ja d a e n la o r g a n i z a c i ó n d e la e s c e n a .
E l te ló n in t e r m e d io p e r m it ía a lt e r n a r u n e s p e c tá c u lo e n e l p r o s c e n io
co n escen as q u e o c u p a b a n to d o e l fo n d o . Y « e l f a s t o q u e n o s e v a c ila b a
e n d e s p le g a r . . . s ó l o p o d í a p r e s e n t a r s e a d e c u a d a m e n t e e n la p a r te tr a
se ra d e la e s c e n a » ^ • A h o r a b i e n , c o m o e l d e s e n l a c e d e la s it u a c ió n n o
e r a f a c t ib le s in la a p o t e o s is d e la c o n c l u s i ó n y lo s e n r e d o s p o d í a n u r d ir s e
s o l a m e n t e e n e l l i m i t a d o e s p a c i o d e l p r o s c e n i o , l a s o l u c i ó n s ó l o h a lla b a
s u lu g a r e n la p le n i t u d a le g ó r ic a . P o r lo d e m á s , la m is m a d iv is ió n a tr a
v ie s a la e s t r u c t u r a t e c t ó n i c a d e l t o d o . Y a se h a s e ñ a l a d o q u e e n to d o s
e s to s d r a m a s u n a a r m a z ó n f u e r t e m e n t e c la s ic is ta c o n t r a s t a c o n lo ^ p r e -
18 C f r . G^ryphius: loe. cit., p p . 3 1 0 ss. (C a r d e n io u n d C e lin d e , I V , 1 ss .).

19 A [ u g u s t ] K e r c k h o f f s : D a n ie l C a sp er v o n L o h e n s te in 's T r a u e n p ie le m it besonderer Berücksichtungder
C leopatra. Ein B eitrag ,u.¡r G eschichte des D ram as in .XV.Tr. J a h rhu n d ert [Los T r a u e r s p ie le de Daniel Cas
per von Lohenstein con atención especial a la C le o p a t r a . Una con tribu ción a la historia del drama del siglo
XVII], P ad erb o rn , 18 77, p. 5 2 .
20 H a llm a n n : Trauer-, F r e u d e n - und Scháferspiele, loe. cit. D ie him m lische Liebe o d erd ie bestandig! M arte-
rin Sophia [E l am or celestial o S ofía , la m ártir con sta n te], p. 6 9 ( a c o t a c ió n e sc é n ic a ).
21 C f r . Em blem ata selectiora [Emblemas selecto s], ^ A m sterd am , 1 7 0 4 - T a b la 15.
22 H a u se n ste in : loe. c it., p . 9.
23 F le m m in g : A ndreas Gryphius un d die B ü h n e , loe. cit., p . 1 3 1.
• A u g u s t K e r c k h o ffs : lin g ü is ta fr a n c o - h o l a n d é s . [ n . d e l T .]
s iv o d e l e s t i l o . H a u s e n s t e i n , q u e t r o p e z ó con u n h ech o co rresp o n
d ie n te , a fir m a q u e l a c o n f i g u r a c i ó n d e l a c o n s t r u c c i ó n e x t e r n a e n e l
c a s t i l o y la c a s a , y h a s t a u n c i e r t o g r a d o i n c l u s o e n la i g l e s i a , e s t á d e t e r
m in a d a p o r lo m a t e m á t i c o , m i e n t r a s q u e e l e s t ilo d e lo s i n t e r i o r e s es e l
c a m p o d e la i m a g i n a c i ó n p r o l i f e r a n t e 1,4 ,1 • S i e n l a c o n s t r u c c i ó n d e e s t o s
d ram as h a y a lg u n a c o s a q u e p r o d u z c a s o r p r e s a y c o n f u s i ó n y q u e se h a y a
d e i r a c e n t u a n d o c o n t r a la t r a n s p a r e n c i a c l a s i c i s t a d e l c u r s o d e la a c c i ó n ,
n o le e s a j e n o e l e x o t i s m o e n l a e l e c c i ó n d e l o s t e m a s . E l Trauerspiel i n c i t a
m ás e x p r e s a m e n t e q u e la t r a g e d i a a l a i n v e n c i ó n d e la f á b u l a l i t e r a r i a . Y
s i a q u í s e h a h e c h o r e f e r e n c i a a l T ra u e rsp iel b u r g u é s , e n e s t e m i s m o s e n
t id o s e p o d r í a q u e r e r i r m á s l e j o s y r e c o r d a r e l t í t u l o p r i m i t i v o d e Tem
pestad e ím petu d e K l i n g e r * . E l p o e t a h a b í a t i t u l a d o e s t e d r a m a c o m o L a
confusión. Y e s q u e c o n s u s i n t r i g a s y v i c i s i t u d e s , e l T rau e rsp iel b u s c a y a e l

e n re d o . P r e c is a m e n te a q u í es c la r a m e n t e a p r e h e n s ib le h a sta q u é p u n t o
se r e la c io n a c o n la a l e g o r í a . E l s e n t i d o d e s u a c c i ó n s e i m p o n e m e d ia n t e
u n a c o n fig u r a c ió n c o m p lic a d a , s e m e j a n t e a la s l e t r a s e n u n m ono

g r a m a . B i r k e n i n c l u s o c a l i f i c a d e b a l l e t a u n a c i e r t a c l a s e d e S in gspiel,
« c o n l o q u e a lu d e a l h e c h o d e q u e e n é l l o e s e n c ia l es la p o s i c i ó n y e l
o r d e n a m ie n t o d e la s f i g u r a s , a s í c o m o la p o m p a d e la a r t i c u l a c i ó n e x t e
r io r . T a l b a ü e t n o es s in o u n a p i n t u r a a le g ó r ic a e je c u t a d a c o n fig u r a s
v iv a s , m u y c a m b i a n t e a d e m á s e n s u s e s c e n a s . L o q u e s e d i c e n o q u i e r e
s e r d e n i n g ú n m o d o u n d i á l o g o ; s ó l o u n a e x p l i c a c i ó n d e la s im á g e n e s ,
q u e e s a d e m á s p o r e l l a s p r o n u n c i a d a » [,s 1 .
E s ta s e x p l i c a c i o n e s , s i n o s e r e n u n c i a a s u f o r z a d a a p l i c a c i ó n , t a m b i é n
c o n c i e r n e n a l o s T rau ersp iele. Q u e e n e ü o s s e t r a t a d e l a p u e s t a e n e s c e n a

d e u n a t i p o l o g í a a l e g ó r i c a b a s t a p a r a p o n e r l o d e m a n i f i e s t o la c o s t u m
b r e d e d a r le s u n t í t u lo d o b l e . B i e n v a ld r ía la p e n a in v e s t ig a r p o r q u é
ta n s ó lo L o h e n s t e i n n o s a b e n a d a d e e ü a . U n o d e ta le s t í t u lo s se r e f ie r e
s ie m p r e a l a s u n t o , y e l o t r o a l o a l e g ó r i c o . A p o y á n d o s e e n la t e r m i n o -
24 Cfr. Hausenstein: loe. cit, p. 71.

25 Tittmann: loe. cit., p. 184.
• Friedric.h Maximilian Klinger (1752-1831): famoso dramaturgo y escritor alemán.
E l titulo de la obra mencionada por Benjamín, Sturm und Drang, de 1776. dio nombre al
mo'^vimiento a^rtístico y poético que unió, contra el clasicismo y el orden establecido, a
poetas y escritores alemmanes a ^âles del siglo XVIII. Siendo indiscutible la impo^rtancia
histórica del drama de Klinger, la debilidad que aqueja su estilo y lo embrollado y
êxtra^vagante de su intriga le dan a su obra un ^dor artístico mediocre. [n. del T.]
logía medieval, la ^ ^ ^ e n alegórica aparece triu n fante. «.Ahora bien, lo
m ism o que Catalin a ya ha p ro bad o antes la victoria que sobre la muerte
obtiene el am or sacro, así éstos nos m uestran el triu n fo o cortejo de la
victoria de la m uerte sobre el am o r t e r r e n o » [*61; así se lee en efecto en
la sinopsis incluida en G a r d e n io y C e lin d a . « E l p ^ n c ip a l objetivo que {guía
este drama p a s to r il» , observa H a lim a n n a p ro p ó sito de A c l o n i s y R o n b e lla ,
« es el am or ingenioso que sale triu n fan te de la m u e rte » La v ir tu d v ic

to r io s a , so bretitu la H a u ^ v itz su S o lim á n . L a m o d a más recien te de esta
form a de expresión procedía de Italia, d o n d e en las procesiones predo
m inaba la ex h ib ició n de los tr io n fi. L a im p resio n a n te traducción de los
T r i o n f i 1281 aparecida en K o th e n el año 1643 quizá favoreció la validez de
este esquem a. Pues Italia, cu n a de la e m b le m á tic a , siem pre m arcó la
pauta en estas cosas. O , com o dice « L o s i^^ anos, que sobre
salen en todas las invenciones, n o m enos p o r tanto dem ostraron su arte
... para _la ilûminación em blem ática de la in felicidad h ^ ^ ^ o a » N o es
raro que en los diálogos el discurso sólo sea la didascalia, casi aparecida
como p o r arte de magia en las constelaciones alegóricas en que las figu
ras se en cu en tran unas ju n t o a otras. E n resum en: en cuanto su didas
calia, la sentencia declara c o m o ale gó rica la im a g e n escénica. E n este
sen tid o , se p u ed e calificar m uy a d e cu a d a m e n te a las sentencias como
«belias máximas in tercalad as» 1301, según las llama K la i en el prólogo al
dram a sobre H e ro d es. D e te rm in a d a s in s tru c c io n e s dadas p o r Escalí-
gero para su cu m p lim ien to todavía siguen estando en vigor. « L as máxi
mas didácticas y reflexiones son por así decir colum nas sustentantes del
T r a u e r s p ie l; mas éstas no d e b e n p ro n u n ciarla s criados y personas de con
dición in ferio r, / sino los personajes más n o bles y de m ayor e d a d » 13'1.
Pero ya n o sólo lo cu cio n es p ro p ia m e n te em blem áticas k*1, sino discur
sos en tero s su e n a n ahí una y otra vez c o m o estan d o de suyo bajo un
26 Gryphius: loe. cit., p. 269 (C a r d e n io und C e lin d e , Sinopsis).

27 Hallmann: T ra u er-, F r e u d e n - u n d S ch a fersp iele, loe. c it., p. 3 [del prólogo no paginado].
28 Cfr. Petrarca: S echs Triom phi o d er Siegesprachten. In D eu tsch e R eim e iibergesetz:.et [Seis triunfos o cortejos
de la victoria. Traducidos en rima a le m a n a ], Còthen, 1643.
29 Hallmann: L eichred en, lo e . c it., p. 124.
30 H erodes der K in d en n ord er, N a c h A r t e in e s Trauerspiels ausgebildet u n d in N ü m b e r g E iner Teutschliebenden
G em eine vorgestellet d u r c h jo h a n n K la j [H ero d es el infanticida, a la m anera de un Trauerspiel elaboradoy
pensado p o r Joh an n K la j en N u rem b erg p ara una asociación de am antes del a le m á n ], Núremberg, 1645»
citado según Tittmann: loe. cit., p. 81.
31 Harsdorffer: Poetischer Trichter. 2a parte, lo e c it., p. 81.
32 Cfr. Hallmann: Leichreden, loe. c it., p. 7.
g r a b a d o a l e g ó r i c o . A s í l o s v e r s o s i n t r o d u c t o r i o s d e l h é r o e e n e l P a p i-
ni'a n o . « Q u i e n s o b r e t o d o s s e e n c u m b r a y d e s d e l a s o b e r b i a a l t u r a 1 d e l
h o n o r y la r i q u e z a c o n t e m p l a l o s s u f r i m i e n t o s d e l a p l e b e , 1 c ó m o u n
im p e r io e s t a lla e n r e s p l a n d e c i e n t e s lla m a s b a j o é l, 1 c ó m o a llí la e s p u m a
d e la s o l a s s e v a a b r i e n d o c a m i n o h a s t a l o s c a m p o s 1 y a q u í l a c ó l e r a d e l
c ie lo , m e z c la d a c o n e l r a y o y c o n e l t r u e n o , 1 a lc a n z a t o r r e s y t e m p l o s , y
c ó m o lo q u e la n o c h e l o g r a r e f r e s c a r 1 lo q u e m a a r d i e n t e e l d ía , y su s
tr o fe o s l lo s v e a q u í y a llá e n t r e la z a d o s c o n a b u n d a n t e s m illa r e s d e c a d á
v eres, 1 tie n e s in d u d a ( lo a d m i t o ) m u c h o m ás q u e el c o m ú n . 1P ero ,
¡ a y ! , ¡ q u é f á c i l , q u e e l v é r t i g o l o a t r a p e ! >> [33>- L a s e n t e n c i a e s a q u í l o q u e
el e fe c to lu m in o s o e n la p i n t u r a b a r r o c a : d e s t e l l a c r u d a m e n t e e n la
o s c u r id a d d e l c o n f u s o e n t r a m a d o a l e g ó r i c o . U n a v e z m á s se t ie n d e u n
p u e n t e e n d i r e c c i ó n a la e x p r e s i ó n m á s a n t i g u a . S i e n s u e s c r i t o S o b r e el
tr a ta m ie n to c r ít ic o d e l t e a t r o r e li g io s o W i l k e n c o m p a r a b a lo s p a p e le s d e ta le s
o b r a s c o n la s f i l a c t e r i a s q u e « en la s p i n t u r a s a n t i g u a s s e a ñ a d e n a la s
i m á g e n e s d e l o s p e r s o n a j e s d e c u y a b o c a s a l e n » [34), l o m i s m o p u e d e
v a l e r p a r a m u c h o s p a s a j e s d e t e x t o s d e T r a u e r s p ie l. « N o s p e r t u r b a » , p u d o
a ú n e s c r i b i r h a c e v e i n t i c i n c o a ñ o s R . M . M e y e r , « q u e e n lo s c u a d r o s
p in t a d o s p o r lo s m a e s t r o s a n t i g u o s a la s f i g u r a s le s c u e l g u e n f ila c t e r ia s
d e la b o c a . . . y c a s i n o s h o r r o r i z a m o s a n t e l a i d e a d e q u e o t r o r a c a d a
fig u r a c r e a d a p o r la s m a n o s d e u n a r t is t a U e v a r a e n la b o c a p o r a s í d e c i r
u n a d e esas c in ta s , q u e e l e s p e c t a d o r d e b ía le e r c o m o u n a c a r ta , p a r a
lu e g o o lv id a r a l m e n s a j e r o . N o d e b e m o s p a s a r p o r a lt o s i n e m b a r g o . . .
q u e e sta c o n c e p c i ó n c a s i p u e r i l d e l i n d i v i d u o se b a s a b a e n r e a lid a d e n
u n a g r a n d i o s a c o n c e p c i ó n g l o b a l » l3 sl. P o r s u p u e s t o q u e s u i m p r o v i s a d a
c o n s id e r a c ió n c r ít ic a n o s ó lo h a b r á d e h a ila r le d e m a la g a n a p a lia tiv o s ,

s in o t a m b ié n a le ja r s e d e s u c o m p r e n s ió n ta n to c o m o h ace el a u to r
cu an d o n o s e x p lic a q u e e sta c o n c e p c ió n se h a d e d e r i v a r d e a q u e lla

« é p o c a p r i m i t i v a » e n l a q u e « t o d o e s t a b a a n i m a d o » . M á s b i e n —y e s t o
es lo q u e h a y q u e d e m o s t r a r — , e n r e l a c i ó n c o n e l s í m b o l o la a l e g o r í a
o c c id e n ta l e s u n p r o d u c t o ta r d ío r e s u lta n te d e m u y fe c u n d o s d e b a te s
c u ltu r a le s . M a s la s e n t e n c ia a le g ó r ic a e s c o m p a r a b le a a q u e U a fila c t e r ia .
Y a ú n se la p o d r í a d e f i n i r d e o t r o m o d o e n c a lid a d d e m a r c o , c o m o
c o rte o b lig a d o e n e l q u e la a c c ió n , a lte r a d a d e c o n tin u o , se in s e r ta
33 G^phius: loc.. cit., p. 512 <AmiliusPaulusPapinianus I, 1 ss.).

34 E[rnst] Wilken: UberdiekritúcheBehandlungdergeútlichenSpiele, Halle, 1873, p. IO.
35 Meyer: loe. cit., p. 367.
e s p o rá d ica m e n te p a ra m o stra rse e n c a n a a a a e m o tiv o e m b le m á tic o . Lo
q u e d istin g u e p o r ta n to al Trauerspiel n o es e n a b so lu to la in m o vilid a d , ni
siq u iera la le n titu d d e su p r o c e s o -<<au lie u d u m o u v e m e n t o n r e n c o n
tre l ’im m o b ilit é » lî6lt*( o b serv a W y s o c k i- , s in o e l r itm o in t e ^ n ite n t e d e
u n a pausa co n s ta n te , d e ^ r e p e n tin o c ^ n b ia r d e d ir e c c ió n p a ra p e tr i
fica rse n u e v a m e n te .
C u a n to m ás e m p e ñ o se p o n e e n a c u ñ a r u n ve rso co m o se n te n c ia , tanto
m ás r ic a m e n te su e le el p o e t a p e r t r e c h a r la c o n u n o s n o m b r e s d e cosas
q u e c o r r e s p o n d e n a la e m b le m á t ic a d e s c r i p c i ó n de lo q u e se q u iere
d e c ir. E l a c c e s o r io , cu ya im p o r t a n c ia se p e r f ila e n e l Trauerspiel b a rro co
antes d e hacerse e x p lícita c o n la a u t o r iz a c ió n d e l d ra m a d el d e stin o , sale
ya d e su la te n c ia a lo la r g o d el s ig lo X V II e n la f o r m a d e la m e tá fo r a
e m b le m á tic a . E n u n a h is t o r ia d e l e s tilo d e esta é p o c a - q u e E r ic h
S c h m id t c ie r ta m e n te p la n e ó , p e r o sin r e a liz a r la 1371- se p o d r ía U en ar un.
c a p ítu lo e s p lé n d id o c o n los d o c u m e n to s c o r r e s p o n d ie n t e s a tal m anera
d e c o n fig u r a r . E n to d o s eU os, la e x u b e r a n te m e t a fo r ic id a d , así co m o el
« c a rá c te r ex clu siv a m e n te s e n s ib le » 'з* de las fig u ra s r e tó r ic a s , h abría de
a trib u irs e a u n a p r o p e n s ió n h a c ia el m o d o a le g ó r ic o de e x p re sió n , p ero
n o c ie r ta m e n te a la ta n in v o c a d a 's e n s ib ilid a d p o é t ic a ’ , pues ju sta m en te
el le n g u a je e v o lu c io n a d o , y t a m b i é n c ie r t a m e n t e el le n g u a je p o é tic o ,
evita la co n s ta n te a c e n t u a c ió n d e lo m e t a f ó r ic o e n q u e s in d u d a se basa.
P e r o , p o r o t r o la d o , b u s c a r e n a q u e l m o d o d e h a b la r 'a la m o d a ’ « e l
p r in c ip io n e c e s a r io . . . p a ra d e s p o ja r al le n g u a je d e u n a p a r te im p o r
ta n te d e su ca rá c te r se n s ib le y c o n f ig u r a r lo d e m o d o m ás a b stra c to » , lo
« q u e se e v id e n c ia c o n t in u a m e n t e e n lo s e s fu e r z o s d e d ic a d o s a p o n e r el
le n g u a je al se rv ic io de u n tr a to s o c ia l m á s r e f i n a d o » |з®1, es ig u a lm e n te
a b su rd o y u n a d e s a c e r ta d a g e n e r a liz a c ió n de u n o d e lo s fu n d a m e n to s
d e l le n g u a je 'a la m o d a ' d e lo s p isa v e rd e s al le n g u a je 'd e m o d a ' existente
e n la g r a n p o e s ía d e e n t o n c e s . P u e s el p r e c i o s i s m o d e éste , co m o en
g e n e r a l d e l m o d o b a r r o c o d e e x p r e s ió n , r e s id e e n b u e n a p a rte e n la
36 W y so ck i: loe. cit., p . 6 1.
37 C f r . E r ic h S c h m id t: loe. cit., p . 4 ! 4 -
38 K e r c k h o ffs : loe. cit., p . 8 9 .
39 F ritz S c h ra m m : « S c h la g w o r te d e r A lam o d ezeit> > [<<Eslóganes d e la é p o c a a la moda>>],
E stra sb u rg o , 1 9 1 4 (^ itsch rififo r deutsche Woriforschung [Revista de filología alemana]. S u p le m e n to
al vo l. 1 5 ), p. 2 5 ; c f r . ta m b ié n p p . 31 s.
• « E n lu g a r d e l m o v im ie n t o , se e n c u e n t r a la in m o v ilid a d » . [ n . d e l T .]
extrema regresión a las palabras para lo concreto. Y la manía de recurrir
a ellas por un lado y de m ostrar por otro la elegante antiteticidad es tan
acusada que, cuando lo abstracto ya parece inevitable, con frecuencia
totalmente inusitada se le añade lo co n creto , de tal m od o que nuevas
palabras tom an n a c im ie n to . A sí: « e l rayo de la ca lu m n ia » l+o1, « e l
veneno de la altivez» 1411, « lo s cedros de la in o cen cia» [4al y « la sangre de
la amistad» 1431. O b ien : « A s í p o rq u e tam bién M ariana m uerde com o
una víbora 1 y prefiere la bilis de la discordia al azúcar de la paz>> Ih1 . La
contrapartida a tal m o d o de c o n c e p c ió n se m uestra triunfalm en te
cuando se logra el reparto significativo de algo vivo entre los d is ie d a m e m
bra de la alegoría, tal com o sucede en una im agen de la vida cortesana en

un texto de H allm ann. « T a m b ié n T e o d o rico ha navegado por el mar /
1 en el cual en lugar de las olas el h ie lo ; en lugar de la sal / el secreto
veneno, / 1 en lugar de los remos / la espada y el hacha; en lugar de las
velas / las telas de araña; 1 en lugar del ancla / el falso plom o, / rodean el
cristal de la b a r q u ila » l45). « T o d a o cu rren cia» , escribe Cysarz acertada
mente, « p o r abstracta que sea, queda lam in ada en un a im agen, y a su
vez esta imagen, por concreta que sea, se burila luego en las palabras».
Así, entre el n ú m e ro de los d ram aturgos, n in g u n o se som ete com o
Hallmann a esta nueva m anera peculiar que le quita la gracia a sus diá
logos. Pues, apenas se entabla cualquier controversia, tam bién rápida
mente uno cualquiera de los in terlo cu to res lo transform a en u n símil
que, siendo más o menos variado, prolifera a través de muchas réplicas.
De esta manera, con la observación de que « la lujuria no puede hospe
darse en el palacio de las v ir tu d e s » , S o h e m u s o fen d e gravem ente a
Herodes: y éste, m uy lejos de castigar la afrenta, se sume en la alegoría
respondiendo: « S e ve a la verbena florecer entre las nobles rosas>> 1461•
Así es como se disuelven muchas veces los pensam ientos en imágenes l4?l.
N o pocos historiadores de la literatura han señalado algunas de las
monstruosas im ágenes verbales a las que llevaría en particular a este
40 H a ^ m a ^ : T rauer-, F r e u d e n -u n d S c h a fe r sp ie le , loe. cit., M ariam ne, p . 41 ( n i , 10 3 ).

41 H a U m a n n : loe. cit., M a riam n e, p . 4 2 ( n i , 155).
42 H a U m a n n : loe. cit., M ariam ne, p . 44 ( n i , 2 0 7 ) .
43 H a U m a n n : loe. cit., M ariam ne, p . 45 ( i n , 2 2 6 ) .
44 H a ^ m a ^ : loe. c i t , M ariam ne, p . 5 ( i, 1 2 6 / 1 2 7 ) .
45 H a U m a n n : loe. cit., Ih eodoricu s V eron e^ ú , p. 1 0 2 ( v , 2 8 5 s s .) .
46 H a U m a n n : loe. c i t , M ariam ne, p. 6 5 ( 397/ 398) .
47 C f r . H a U m a n n : loe. cit., M aria m n e, p . 57 (IV » !3 2 м .) .
p o e t a l a c a z a d e ' c o n c e t ’ '4-81 • « L a b o c a y e l ^ ^ m o e s ^ n e n e l c o f r e c i l l o d e l
p e r j u r i o 1 c u y o c a n d a d o a b r e a h o r a e l c e l o a r d i e n t e : » t49). « V e d / c ó m o a
F e r o r a s la t r is t e m o r t a ja 1 s e l e o f r e c e e n l a c o p a d e v e n e n o » l5Dl. « S i
r e s u lta r a p o s ib le a r r o j a r lu z s o b r e la a t r o c id a d / 1 d e q u e la b o c a d e
M a r ia n a h a y a e n f in s o r b id o im p u r a le c h e 1 d e l p e c h o d e T ir íd a te s , /
c ú m p la s e a l p u n t o / l lo q u e D io s y la j u s t ic ia o r d e n e n , / lo q u e e l c o n
s e j o y e l r e y d e c i d a n » 1sd . C i e r t a s p a l a b r a s , s o b r e t o d o 'c o m e ta ’ , e n el
ca so d e H a lm a n n , h a lla n u n g r o te s c o e m p le o a le g ó r ic o . A s í, p a ra d e s
c r i b i r la s c a l a m i d a d e s q u e s u c e d e n e n e l c a s t i l o d e J e r u s a l é n , .A n t íp a t e r
o b se rv a q u e « lo s c o m e ta s c o p u la n en e l c a s t i l l o d e S a l e m » ISïI^ E s p o r á
d ic a m e n t e , e s ta c la s e d e i m á g e n e s p a r e c e c a s i f u e r a d e c o n t r o l y e l p o e t i
zar d eg en era en un a r e ta h ila d e p e n s a m ie n to s . A s í, e n H a l l m a n n se
e n c u e n t r a u n e j e m p l a r q u e r e s u l t a m o d é l i c o d e e s t a í n d o l e : « L a a s tu c ia
fe m e n in a : c u a n d o m i s e r p i e n t e y a c e e n t r e n o b l e s r o s a s / 1 y c h u p a s il
b a n d o la s a v ia l l e n a d e s a b i d u r í a , / 1 S a n s ó n es t a m b ié n v e n c id o p o r
D a l i l a / 1 y r á p i d a m e n t e p r i v a d o d e 1o s u p r a t e r r e n o d e s u f u e r z a : 1 s i J o s é
ig u a lm e n te h a lle v a d o la b a n d e r a d e j u n o /1 y la h a b e s a d o H e r o d e s e n
su c a r r o , / 1 o b s e r v a d s in em b argo / có m o u n a s a la m a n d r a ( p o s ib le
m e n te : d a g a * ) d e s g a r r a e ste n a ip e / 1 p o r q u e s u m is m o te s o r o co n y u g a l
c o n a s t u c i a l e t a l l a e l a t a ú d » l53^ Y e n la M a r ía E stu a rd o e s c r i t a p o r H a u g -
w itz , u n a c a m a r e r a — h a b la n d o d e D i o s - h a c e a la r e i n a e s ta o b s e r v a c ió n :
«Ш a g ita e l m a r d e n u e s t r o s c o r a z o n e s , / 1 d e m o d o q u e e l o r ^ illo s o
e m p u j e d e la s o la s 1 n o s p r o d u z c a a m e n u d o a r d ie n te s d o lo r e s , / 1 p e ro
n o e s s i n o e l f l u j o m i l a g r o s o / 1 p o r c u y o i n c o n c e b i b l e m o v i m i e n t o / 1 se
a p l a c a e l m a l d e n u e s t r a d e s d i c h a » 1s4j. A l g o q u e r e s u l t a t a n o s c u r o , p e r o
ta m b ié n ta n r ic o en a lu s io n e s , c o m o lo s s a lm o s d e Q u i r i n u s K ^ u h l-
m a n n * * . L a c r ít ic a r a c io n a lis ta , q u e q u ie r e p r o s c r ib ir e sto s p o e m a s , h a de
e n t r a r e n p o l é m ic a c o n l o li n g ü í s t i c o d e s u a le g o r e s is . « ¡ Q u é o s c u r id a d
48 C f r . S ta c h e l: loe. cit., p p . 3 3 6 ss.

49 H a U m a n n : Trauer-, Freuden- und Schaferspiele, loe. cit., Mariamne, p. 4 2 ( ш ,16 0 / 1 6 1).
50 H a l m a n n : loe. cit., Mariamne, p . IO I ( v , 8 2 6 / 8 2 7 ) .
51 H a llm a n n : loe. cit., Mariamne, p . 76 ( v , 7 8 ) .
52 H a U m a n n : loe. cit., Mariamne, p. 6 2 ( iV , 2 9 6 ) ; c fr . Mariamne, p . 12 ( i , 3 5 l ) , p p . 3 8 s. ( i l l,
32 y 5 9 ) ' p . 7 6 ( v , 8 3 ) y p . 91 ( v , 5 1 6 ) ; Sophie, p . 9 ( l , 2 6 0 ) ; H a llm a n n : Leichreden,
loe. cit., p . 4 9 7 .
53 H a U m a n n : Trauer-, Freuden- und Schaferspiele, loe. cit., Mariamne, p . 16 (i, 4 4 9 ss. ) .
54 H au ^ rá tz: loe. cit., Maria Stuarda, p. 3 5 ( u , 125 ss . ) .
• S a la m a n d ra : Molch; daga: Dolch. [ n . d e l T . ]
** Q u ir i n u s K u h lm a n n ( 1 6 5 1 - 1 6 8 9 ) : p o e t a b a r r o c o a le m á n . [ n .d e l T .]
jeroglífica y enigmática pesa sobre toda la expresión! » 1551, se lee a p ro p ó
sito de un pasaje de la Cleopatra de L o h en stein en el Tratado crítico sobre la
naturaleza, las intencionesy el uso de los símiles publicado por Breitinger. « E n cie
rra los conceptos en u n símil y una figura, 1 igual que en una cárcel» 1561,
observa al respecto en el m ism o sentido J o h an n Jakob Bodm er* contra
Hofmannswaldau**.
Esta literatura se mostraba d e hecho incapaz d e liberar en el sonido ani

mado el profun do sentido co n fin ad o en el ideogram a significativo. Su
lenguaje está lleno de pesados fardos materiales. N u n ca se había escrito
menos aladamente. L a reinterpretación de la tragedia antigua no es más
desconcertante en ab solu to q u e la nueva fo rm a h ím n ica, que quería
emular - p o r oscuro y b a rro co que ello fuera— el vuelo de P ín d a ro . El
Trauerspiel alem án de aq uella ép o ca no estaba d o ta d o —digám oslo con
Baader— para dar voz a su elem en to je ro g lífic o . Pues su escritura no se
transfigura nunca en u n so n id o articulado; su m undo sigue aún preo
cupado más bien, con com pleta autosuficiencia, por el am plio desplie
gue de su propia veh em en cia. Escritura y so n id o se enfrentan m utua
mente en una p o la r id a d de alta te n s ió n . Su relación fu n da una
dialéctica a cuya luz el 'e n g o la m ie n to ’ se ju stifica en tanto que gesto lin
güístico totalm ente p lanead o, constructivo. A decir verdad, este en fo
que peculiar de la cuestión, en cuanto u n o de los más ricos y felices, se
le viene a la mano a q u ien aborda recta y abiertam ente las fuentes escri-
55 B re itin g e r: loe. cit., p. 2 2 4 ; c f r . p . 4 6 2 , así c o m o J o h a n n J a c o b B o d m e r : C h ritisch eB eo -

bachtungen über die Poetischen G em o h ld e der D ic h te r [O b servacion es críticas sobre las pinturas poéticas d e los
p oetas], Z ú r ic ^ ^ e ip z i g , 1 7 4 1 , p p . 1 0 7 y 4 2 5 ss.
56 J [o h a n n ] J [ako b ] B o o m e r : G edichte ing ereim ten Versen [Poem as en versos rimados], se g u n d a e d i
ción , Z ú ric h , 1 7 5 4 , p. 3 2 .
• J o h a n n J a k o b B o d m e r ( 1 6 9 8 - 1 7 8 3 ) : e s c r it o r y c r ític o su iz o d e e x p re sió n alem ana. Fue
fam o sa su p o lé m ic a c o n G o tts c h e d , c a m p e ó n d e l cla sicism o fr a n c é s e n lite ra tu ra . B ajo
la in flu e n c ia d e A d d is o n y d e M ilt o n (c u y o Paraíso p erdido tra d u jo e n 1 7 2 3 ), p u b lic ó u n
sem an ario lit e r a r io y m o r a l, t it u la d o Discurso de lospin tores ( 1 7 2 1 - 1 7 2 3 , ju n t o a su am igo
B re itin g e r), y u n Tratado crítico de lo m aravilloso ( l 7 4 o ) en e l que a firm a el p a p e l p r e p o n
d e r a n te d e la im a g in a c ió n y lo m a ra v illo s o en e l c a m p o d e l a rte. F u e ig u a lm e n te u n o
de lo s p r im e r o s e n r e c o n o c e r e l g e n io d e K lo p s t o c k y d e W ie la n d y e n r e d e s c u b r ir la
p o e sía m ed ie va l (e n 1757 p u b lic ó E lc a n to d e ln ib e lu n g o y e n 1758 -17 59 u n a c o le c c ió n de
Minnensdnger). [ n . d e l T.]
C h ristia n H o ff m a n n v o n H o fm a n n s w a ld a u ( 1 6 1 6 - 1 6 7 9 ) : poeta lírico a le m á n . B a jo la
in flu e n c ia d e O p it e , c o m p u so p o e m as d e in s p ir a c ió n a lte rn a tiv a m e n te b u có lica , e r ó
tica y re lig io sa , e n ^ e stilo a m a n e r a d o y p r e c io s is ta q u e ya a n u n c ia b a e l d eclive de la
po esía b a r r o c a . [ n . d e l T .]
ta s . S ó lo c u a n d o , a n t e l a s p r o ^ r n d i d a d e s d e -s u a b i s m o , p ^ ^ ^ e c e l a
f u e ^ a s o b r e e l p e ^ ^ ^ ñ e n t o in v e s t i g a d o r , p u d o e l ^ ^ p la la m ie n to c o n
v e r tir s e e n e s p a n ta jo d e ^ e r t i l o e p ig o ^ n a l. L a q u e se a b r e e n tre
la i m a g e n e s c r ita s ig n ific a t iv a y e l e m b r ia g a d o r s o n id o ^ ^ g u ís tic o ,

c u a r t e a n d o e l s ó l i d o m a c i z o d e l s ^ ^ ^ c a d o v e r b a l , fu e ^ r z a a l a a
u n a d e n tra rse en la p r o fu n d id a d d e l le n g u a je . Y p o r m ás que el
B a r r o c o n o c o n o c i e r a la s r e f l e x i o n e s f i l o s ó f i c a s s o b r e e s t a r e l a c i ó n , lo s
e s c r ito s d e B o h m e d a n i n d i c a c i o n e s i n e q u í v o c a s . J a k .o b B o h m e , u n o
d e lo s m á s g r a n d e s a le g ó r ic o s c u a n d o h a b la d e l le n g u a je , d e f e n d ía el
v a lo r d e lo s s o n id o s fr e n t e a l s ile n c io s o s e n tid o p r o ^ m d o . E l d e s a r r o
lla r ía la d o c t r i n a d e l le n g u a j e 's e n s u a l ’ o d e la n a t u r a le z a . Y é rte c ie r ta
m e n te - y e s o es s in d u d a d e c is iv o — n o c o n s is te e n el m e r o d e v e n ir s o n id o
d e l m u n d o a le g ó r ic o , q u e e n c u a n to ta l q u e d a m á s b ie n c o n fin a d o al
s i l e n c i o . E l « B a r r o c o d e la s p a l a b r a s » y e l « B a r r o c o d e la s ^ ^ i g e n e s »
— t a l c o m o C y s a r z s e l^ im itó a U a m a r a e s t a s d i s t i n t a s f o r m a s d e e x p r e s i ó n —
se fu n d a m e n ta n p o la r m e n te e l u n o al o tro . E n e l B a r r o c o la te n s ió n
e n tr e p a la b r a y e s c r it u r a e s in c o n m e n s u r a b le . L a p a la b r a , s i a sí p u e d e
d e c ir s e , e s e l é x ta s is d e la c r ia t u r a , e s d e s m e s u r a , d e s a ir e , im p o t e n c ia
a n te D io s ; y la e s c r it u r a es s u r e c o g i m ie n t o , es d ig n id a d , s u p e r io r id a d
y o m n i p o t e n c i a s o b r e la s c o s a s d e l m u n d o . A s í a l m e n o s s u c e d e e n e l
T r a u e r s p ie l, m i e n t r a s q u e l a m á s a m a b l e c o n c e p c i ó n d e B oh m e nos p re
s e n ta u n a i m a g e n m u c h o m á s p o s i t i v a d e l l e n g u a j e h a b l a d o . « L a p a la
b r a e te r n a o e l s o n id o o la v o z d e D io s , / q u e es u n e s p ír it u , / se in t r o
d u j o e n la s f o r m a s c o m o e n u n a p a la b r a o e n e l s o n id o p r o n u n c ia d o
c o n e l n a c i m i e n t o d e a q u e l g r a n " 9 's t e r i u m , / y c o m o e l j u e g o a l e g r e e s t á
e n sí m is m o e n e l e s p ír itu d e l e t e r n o n a c im ie n t o , / así e l in s tr u m e n to
t a m b i é n e s t á / e n s í m i s m o e n c ^ u an to f o r m a p r o n u n c i a d a / q u e l a v o z viva
g u ía / y p u ls a c o n su p r o p ia v o lu n t a d e t e r n a / h a s ta q u e s u e n a y re s u e n a 1
ig u a l q u e u n ó rg an o d e a b u n d a n te s v o c e s es a c c io n a d o p o r u n s o p lo
p ú n ic o , / d e m o d o q u e c a d a u n a d e la s v o c e s / y c a d a u n o d e l o s t u b o s d a s u
• J a k o b B o h m e ( l 5 7 5 ~ l 6 2 4 ) : m ís t ic o a le m á n d e c o n f e s i ó n lu t e r a n a , c o n o c id o p o r el
s o b r e n o m b r e d e 'p h ilo so p h w teutonicus’ . Z a p a t e r o d e o f i c i o , sus o b r a s n o lle g a r ía n a
c o m p o n e r u n s is te m a f i l o s ó f i c o c o m o ta l. C o n fr e c u e n t e re c u r s o a im á g e n e s p o é t i
cas y s í m b o lo s t o m a d o s d e l c r is t i a n i s m o , a la a s t r o lo g ía , a la a lq u im ia y a la càbala,
B o h m e o p o n e a la m e ta fís ic a n e o p la t ó n i c a , q u e a p a r t i r d e l U n o , la P e r fe c c ió n , des
c rib e lo s g ra d o s s u c e s iv o s d e su d e g r a d a c ió n , la v is ió n p a n te ís ta d e u n u n iv e rso a n e
g a d o d e c o n t r a d ic c io n e s , d o n d e la p e r f e c c ió n e s h ija d e la im p e r f e c c ió n . S u in flu e n
c ia se d e ja p e r c i b i r e n p e n s a d o r e s a le m a n e s p o s t e r i o r e s c o m o H a m a n n , H e g e l,
S c h e llin g , e tc . [ n . d e l T .]
to n o > > [S7\ « C u a n t o d e D io s se d ic e , / e s c r ib e o e n s e ñ a , / s in e l c o n o c i
m ie n to d e la s ig n a t u r a , r e s u lt a m u d o y s in e n t e n d im ie n t o , / p u e s ta n
s ó lo p r o c e d e d e u n a i l u s i ó n h i s t ó r i c a , / d e la b o c a d e o t r o , / d o n d e e l
e s p ír itu s i n c o n o c i m i e n t o v i e n e a e n m u d e c e r . P e r o s i e l e s p í r i t u d e s c u
b r e la s i g n a t u r a , / e n t o n c e s e n t i e n d e l a b o c a d e o t r o / y a d e m á s e n t i e n d e
/ de q u é m o d o e l e s p ír itu . . . s e r e v e la e n e l s o n i d o c o n la v o z . . . P u e s e n
la v a i n a d e l a f i g u r a e x t e r n a d e l a s c r i a t u r a s , / c o m o e n s u s i m p u l s o s y
d es e o s, / y e n s u s s o n i d o s e m i t i d o s , / e n s u v o z o l e n g u a j e / se r e c o n o c e e l
e s p ír itu e s c o n d i d o . . . C a d a c o s a t ie n e b o c a p a r a la r e v e la c ió n . T a l es e l
le n g u a je d e la n a t u r a l e z a / c o n e l c u a l c a d a c o s a h a b l a a tr a v é s d e s u s c u a
l i d a d e s / y c o n t i n u a m e n t e s e r e v e l a a s í m i s m a > > [s81. E l l e n g u a j e h a b l a d o
es, p o r c o n s i g u i e n t e , á m b i t o d e l a e x p r e s i ó n l i b r e , o r i g i n a r i a , d e l a c r i a
tu r a , m i e n t r a s q u e e l i d e o g r a m a a l e g ó r i c o e s c la v iz a la s c o s a s e n la s i m b r i
c a c io n e s e x c é n t r ic a s d e l s i g n i f i c a d o . Y e ste le n g u a je , q u e e n B o h m e es e l
d e la s c r i a t u r a s b i e n a v e n t u r a d a s , y e l d e l a s c a í d a s a l c o n t r a r i o e n e l v e r s o
d e l o s T r a u e r s p ie le , s e p o s t u l a c o m o n a t u r a l n o s ó lo p o r lo q u e h a c e a su
o p r e s i ó n , s i n o i n c l u s o p o r s u m i s m a g é n e s i s . < < S o b r e la s p a l a b r a s e x i s t e
la v i e j a c o n t r o v e r s i a r e s p e c t o a s i l a s m i s m a s ( ! ) , / c o m o n o t i f i c a c i o n e s
ex te rn a s d e n u e s t r o c o n c e p t o i n t e r n o d e l s e n t id o , / s o n p o r n a t u r a le z a o
p o r e l e c c i ó n , / n a t u r a l e s o a r b i t r a r i a s , ф и стеь o G é c e i . Y a sí lo s d o c to s , /
p o r l o q u e a la s p a l a b r a s d e la s l e n g u a s p r i n c i p a l e s se r e f i e r e , / a t r ib u y e n
e sto a ^ p a r t i c u l a r e f e c t o n a t u r a l » [5 s l. E v i d e n t e m e n t e , e n t r e l a s « l e n
g u a s p r i n c i p a l e s » la < < n o b le y h e r o i c a l e n g u a a l e m a n a » - a s í p o r v e z p r i
m e r a e n l a M i s c e lá n e a h is t ó r ic a d e F i s c h a r t * , d e 1 5 7 5 — i b a a l a c a b e z a . S u
d e r iv a c ió n i n m e d i a t a d e l h e b r e o e r a u n a t e o r í a m u y e x t e n d i d a , y n o la
m ás r a d ic a l. O t r a s r e m o n t a b a n e l h e b r e o , a sí c o m o e l g r ie g o y e l la tín
in c lu s o , h a s t a e l a l e m á n . A s í d i c e B o r i n s k i : < < E n A l e m a n i a se p r o b ó h i s -
tó r ic ^ n e n te , a p a r t ir d e la B ib lia , q u e o r ig in a r ia m e n t e t o d o e l m u n d o ,
t ^ b i é n p o r t a n t o e l d e la A n t ig ü e d a d c lá s ic a , e r a s in d u d a a le m á n » o .
57 J a c o b B o h m e : Designiatura rerum [D e ¡asignatura de la seo sa s], ^ A m ste rd am , 1 6 8 2 , p . 2 o 8 .

58 B o h m e : loe. cit., p p . 5y 8 s.
59 ^ ^ e s e b e c k : loe. cit., « K u r t z e r V o r b e r i c h t a n d e n T e u t s c h l i e b e n d e n u n d g e n e i g t e n
Leser>> [<<Breve a n u n c i o a l le c t o r a m a n t e e i n c l i n a d o a l a lem án > > ], h o j a s a ^ b b .
60 B o r in s k i: D ie A n tik e in Poetik u n dK un stth eorie, v o l . 2 , loe. cit., p. l 8 .
• J o h a n n F is c h a r t , ll a m a d o M e n t z e r ( 1 5 4 6 o I 5 4 7 _ I5 9 0 ) : h u m a n is t a y a u t o r s a t ír ic o
a ls a c ia n o . S u s p r i m e r o s e s c r it o s s o n p a n f le t o s c o n t r a la I g le s ia C a t ó li c a y lo s je s u it a s ;
p ^ m e r o p a r t i d a r i o d e L u t e r o , m á s t a r d e d e f e n d i ó a lo s h u g o n o t e s y a c a b ó o p t a n d o
p o r e l c a lv in is m o . E s t a m b ié n c o n o c i d o p o r s u a d a p t a c ió n e n v e r s o d e l Till Eulenspiegel
Ü 5 7 2 ) y d e l p r i m e r lib r o d e l Gargantua d e R a b e la is . [ n . d e l T .]
P o r ^ un a p a r t e s e i n t e n t a b a a s í a p r o p i a r s e d e l o s c o n t e n i d o s ^ c u l ^ ^ a l e s m á s
r e m o t o s , y p o r o t r a s e te ^ n ía b u e n c u i d a d o d e d i s i m ^ u l a r l o ^ ^ t à c i o s o d e
d i c h a a c t i t u d , t r a t a n d o d e a co ^ rta r v i g o r o s a m e n t e la p e r s p e c ^ tiva h i s t ó r i c a .
T o d o se s itu a b a d e e ste m o d o e n e l m is m o e s p a c io s in a tm ó s fe r a . M a s p o r
l o q u e s e r e f i e r e a la a b s o lu t a a s i^ m ila c ió n d e t o d o s lo s f e n ó m e n o s v o c a le s
a u n e s ta d o p r im it iv o d e la le n g u a , e U o se r e a liz a b a o r a d e m o d o e s p ir i
tu a lis ta , o r a e n lo q u e h a c e a l o n a t u r a lis t a . E n e s te s e n t id o , la t e o r ía d e
B o h m e y la p r a x is d e N ú r e m b e r g d e ^ n e n lo s e x t r e m o s . E s c a líg e r o p r o
v e e r ía p a r a a m b a s e l p u n t o d e p a r t id a , s ó lo q u e t e m á t ic o . E l p a s a je e n
c u e s t i ó n d e l a P o é t ic a s u e n a b a s t a n t e e x t r a ñ o : « I n A , l a t i t u d o . I n I , l o n g i -
tu d o . I n E , p r o fu n d ita s . I n O , c o a r c ta tio ... M u ltu m p o te s t a d anim i s u s -

p e n s io n e m , q u a e in V o t o , in R e lig io n e : p r a e s e r tim cum p r o d u c itu r , vt
d ij. e tia m c u m c o r r ip it u r : P ij. E t a d t r a c t u m om nem d e n iq u e d e s ig n a n -
d u m , L itto r a , L ite s , L itu u s , It, I r a , M itis , D iu e s , C ie r e , D ic e r e , D ir i-
p i u n t ... D ij, P ij, lit : n o n s in e m a n ife s tis s im a s p ir itu s p r o f e c t io n e . L itu u s
n o n s in e s o n i, quem s ig n ific a t, s im ilitu d in e ... P , ta m e n quandam ,
q u a e r it fir m ita te m . A g n o s c o e n im in P ig e t, p u d e t, p o e n it e t , p a x, p u ^ ^ ,
p e s , p a r u u s , p o n o , p a u o r , p ig e r , a liq u a m fic tio n e m . P a rc e m e tu , co n s-
ta n tia m quandam in s in u a t. E t P a sto r p le n iu s , q u a m C a s t o r , s ic P le n u m
ip s u m , e t P u r u m , P o s c o , e t a lia e i u s m o d i . T , v e r o p l u r i m u m sese o ste n -
ta t : E s t e n im lite r a s o n itu s e x p lic a tr ix , f it n a m q u e s o n u s a u t p e r S, aus
p e r R , a u t p e r T . T u b a , t o n i t r u , t u n d o . S e d in f i n e t a m e ts i m a x im a m
verb o ru m c la u d it a p u d L a t in o s p a r t e m , t a m e n i n iis , q u a e s o n u m a ffe -
r u n t, a ffe r t ip s u m q u oqu e so n i n on m in u s . R u p it e n im p lu s r u m p it,
quam R u m p o > > [6l,/* . B o h m e l l e v ó a cabo su s e s p e c u la c io n e s s o b re el
s o n id o a r tic u la d o d e m a n e r a a n á lo g a , s in d u d a c o n in d e p e n d e n c ia d e
E s c a líg e r o . A su p a r e c e r , e l le n g u a je d e la s c r i a t u r a s n o es « c o m o u n
61 Escalígero: loe. c it., pp. 478 y 481 (iv, 47).

* «En la A, anchura. En la I, longitud. En la E, profundidad. En la O, comprensión ...
Mucho contribuyen a suspender el ánimo las de voto o religione: especialmente cuando el
sonido se alarga, como en dij, o también cuando se emite rápidamente, como en p ij. Y,
por último, para señalar cualquier alargamiento: littora, lites, lituus, it, ira, mitis, dives, ciere,
dicere, d ir ip iu n t. . . dij, p ij, iit: no se pueden pronunciar sin muy evidente expiración. Lituus
no sin sonido semejante a lo que significa . .. L a P, sin embargo, carece en cierto modo
de firmeza. Pues reconozco algo simulador en: piget, p u d e t, p o e n ite t, p a x, p ^ p a , p es, parvus,
p o n o , p a v o r , y piger. Además de miedo, p a re e infunde constancia. Y p a sto r más plenamente
que C astor, igual que la misma p le n u m , y también p u r u m , p o se o y otras análogas. Pero la T
es la que más resalta: es una letra que explica su propio sonido, sucediendo lo mismo
para S, para R y para T. Tuba, tonitru y tundo. Pero, aunque sea la última en la mayor parte
de las formas verbales latinas, su inclusión en las onomatopéyicas aumenta no menos
su efecto. Así, rum pit rompe más que r u m p o & . [ n . del T .]
reino de las palabras, sino que está ... disuelto en sus sonidos y resonan
cias» I6sl- «Para él la a era la prim era letra, la que sale del corazón; l la i el
centro del amor supremo; la r, puesto que 'raspa y crepita y cruje', tiene
el carácter de fuente del fuego; para él la s era el fuego sacro» 16з)- Cabe
suponer que la evidencia que tales descripciones tenían entonces se la
deben en parte a la vitalidad de los dialectos, que por doquier estaban en
flor todavía. Pues los intentos de norm ativízación de las sociedades lin
güísticas se lim itaban al alemán escrito. Por otra parte, desde un punto
de vista naturalista, el lenguaje de las criaturas se describía com o una for
mación onom atopéyica. L a P o é tic a de B u c h n e r es característica al res
pecto, y en ello n o hace sin o desarrollar las o p in io n es de su maestro
Opitz C ierto que, precisam ente según Buchner, en los T r a u e r s p íe le la
onomatopeya propiam ente dicha es inad m isible|6sl • Pero, justamente, el
páthos viene a ser en cierto m odo el soberano sonido natural del T r a u e rsp ie l.
Los de Núrem berg van aún más lejos. Así, Klajus afirma que « e n alemán
no hay ninguna palabra que n o exprese, m ediante una 'especial sim ili
tud’, lo que significa» l661^Y H arsdorffer invierte dicha frase. « L a natu
raleza habla, en todas las cosas / que em iten sonido, / nuestra lengua ale
mana; / por eso algunos han q uerid o sup on er / que el prim er hombre,
Adán, no pudo haber n o m b rad o a las aves y demás animales de la tierra
más que con nuestras palabras, / pues él expresaba, conform e a la natura
leza, toda cualidad innata capaz de em itir sonido por sí misma; no ha de
asombrar por ello / que nuestras palabras radicales suenen en su mayor
parte ûal que suenan las del lenguaje sacro » 16,1 • D e ahí deduciría la tarea
propia de la lírica alemana: «captar ese lenguaje de la naturaleza, por así
decir, en palabras y ritm os. Para él, com o para Birken, una lírica tal era
incluso una exigencia religiosa, pues es el m ism o D ios quien se revela a
través del m urmullo de los bosques ... y en el rugir de la tempestad» Y
62 H ^ ^ ^ m e r: loe. cit., p. 159*

63 J o s e f N a d le r: Literaturgeschichte der D eutschen Stám m e und Landschaften [H istoria de la literatura de las
raícesypaisajes alemanes], v o l. 2 : D ie N eustàm m e von 1 3 0 0 , die Altstam m e von 1 6 0 0 - 1 7 8 0 [Las nuevas
raíces de 1 3 0 0 , las viejasraíces de 1 6 0 0 - 1 7 8 0 Ì , R a tis b o n a , 1 9 1 3 , p. 7 8 .
64 C f r . ^también Sch i^ w hrift / f o r D i e Teutsche Spracharbe it / und Derselben Beflissene, durch den Sp ielenden
[Georg Philip H a r s d o r fr ] [Apología / de la filolog ía alem ana / y de los dedicados a ella, a cargo del ejecu tant e
[Georg Ph ilip H a rsd o rtfer]], en : Frauen.tim m er Gesprechsp iele [ D iá log osfem en i n o s], P rim e ra p a rte ,
N ú re m b e rg , 1644* P- 12 [d e la p a g in a c ió n p a r tic u la r ] .
65 C fr. B o rc h e rd t: B uchn er, loe. cit., pp. 84 s. y 77 (n ota 2 ).
66 T ittm a n n : loe. cit., p . 2 2 8 .
67 H a rsd o rffe r: S c h u ty c h r ififo r d ie Teutsche Spracharbeit, loe. cit., p . 14 .
68 Strich : loe. cit., p p . 4 5 s.
a lg o a n á lo g o r e a p a r e c e r ía a s u v e z e n el S t u r m u n d D r a n g . « L a l e n g u a ^ u n i
v e r s a l d e lo s p u e b l o s s o n s i n d u d a l o s s u s p i r o s y la s l á g ^ m a s ; ¡a l h o t e n -
to te d e s e s p e ra d o e n tie n d o , y p o r m á s q u e sea d e T a r e n to , n o m e ^ ^ -
te n d ré sord o a n te D io s ! ... Pues e l p o lv o tie n e v o lu n ta d ; ta l es el

p e n s a m ie n to m ás s u b lim e que m e h a in s p ir a d o el C read o r, y el
im p u ls o o m n ip o t e n t e a la lib e r t a d lo a p r e c io h a s ta e n la m o s c a c u a n d o
s e r e t u e r c e » [6sl- S a c a d a d e l c o n t e x t o d e lo a le g ó r ic o , ta l es la filo s o fía
d e la c r ia t u r a y s u le n g u a je .
L a d e r i v a c i ó n d e l a l e j a n d r i n o , e n c u a n t o f o r m a m é t r i c a d e l T r a u e r s p ie l
b a r r o c o , d e a q u e lla e s tr ic ta d if e r e n c ia c i ó n d e lo s d o s h e m is t iq u io s q u e
a m en u d o lle v a h a s ta la a n t í t e s i s n o r e s u lta d e l to d o s u fic ie n te . N o
m e n o s c a r a c t e r í s t i c o e s s i n d u d a e l m o d o e n q u e c o n t r a s t a c o n la c o n f i.-
g u r a c ió n ló g i c a - e in c lu s o c la s ic is t a - d e s u fa c h a d a e l s a lv a jis m o fo n é t ic o
d e su in te r io r . D e h e c h o , p a ra d e c ir lo c o n O m e i s * , e l « s tilu s t r á g i c o . . .
r e b o s a d e p a l a b r a s s u n t u o s a s , p a l a b r a s l a r g a m e n t e r e s o n a n t e s » l7°*. S i
a n t e la s c o lo s a le s p r o p o r c i o n e s d e la a r q u i t e c t u r a y la p i n t u r a b a r r o c a se
h a p o d id o d e s ta c a r e n a m b o s c a s o s la « p r o p i e d a d d e s im u la r la o c u p a
c i ó n d e l e s p a c i o » l7 d , e l l e n g u a j e d e l T r a u e r s p i e l, q u e e n e l a l e j a n d r i n o s e
d e s c a rg a d e m o d o p in t o r e s c o , tie n e e x a c ta m e n te la m is m a ta r e a . L a s e n
te n c ia - p o r e s t a c io n a r ia m e n t e q u e p e r s is ta e n e l m o m e n t o la a c c ió n p o r
e lla s e ñ a la d a — d e b e s i m u l a r e l m o v i m i e n t o ; p u e s e n eso e s tr ib a b a u n a
n e c e s i d a d t é c n i c a d e l p à th o s . H a r s d o r f f e r h a c e q u e v e a m o s c l a r a m e n t e la
c o n c r e t a v io le n c ia q u e , p o r s e r lo r e s p e c t o d e l v e r s o e n g e n e r a l, ta m b ié n
e s p r o p i a d e la s s e n t e n c i a s . « ¿ P o r q u é t a l e s o b r a s e s t á n e s c r it a s e n s u
m a y o r p a r te e n le n g u a je m e d id o ? R e s p u e s ta : p u e s lo s á n im o s d e b e n ser
m o v id o s c o n m á x i m a v e h e m e n c i a , / a l o s T r a u e r s p ie le y l o s d r a m a s p a s t o
r ile s le s e s ú t i l e l e d i f i c i o d e la r i m a , / q u e , c o m o u n a t r o m p e t a , la p a la
b r a / y la v o z c o m p r im e , / p a r a q u e a sí p r o d u z c a n ta n t o m a y o r im p r e
s i ó n » l7a1^ Y c o m o la s e n t e n c i a , q u e a m e n u d o se e n c u e n t r a o b lig a d a a
69 L e is e w itz : loe. cit., p p . 4 5 s. (fu liu s von Tarent U u lio de T a re n to ], II, 5 ).

70 M a g n u s D a n i e l O m e i s : G r u n d lic h e A n le it u n g .tur T e u tsch en a c c u r a te n R e i m - u n d D ich tkun st
[In trod u cción básica a lp r e ciso arte alem án de la r im a y la p o e sía ] , N ú r e m b e r g , 1 7 9 4 ; cita d o segú n
P o p p : loe. cit., p. 45^
71 B o r is n k i: D ie A n tik e in Poetik u n d K u n stth e o rie , v o l. I , loe. c it., p . 1 9 0 .
72 H a r s d ó r ffe r : Poetischer Trichter, 2 a p a r t e , loe. cit., p p . 7 8 s.
* M a g n u s D a n ie l O m e i s ( 1 6 4 6 - 1 7 0 8 ) : p r o f e s o r a le m á n d e lit e r a t u r a . F u e r e c t o r de la
U n iv e r s id a d d e A l t d o r f y u n o d e los p r e s id e n t e s d e l g r u p o d e lo s 'p a sto res d e P e g n iu ',
q u e f u e fu n d a d o e n N ú r e m b e r g p o r H a r s d O r ffe r . [ n . d e l T . ]
a d h e r ir s e a l r e p e r t o r i o q u e f o r m a n la s i m á g e n e s , s e c o m p l a c e e n lle v a r a l
p e n s a m ie n to a tr a v é s d e c a m in o s m u y t r i l a d o s , l o f o n é t i c o se v u e lv e e n
d i^ o caso ta n to m á s d ig n o d e a t e n c ió n . E r a in e v ita b le q u e ta m b ié n e n el
tr a ta m ie n to d e l a l e j a n d r i n o la c r í t i c a e s t ilís t ic a i n c u r r i e r a e n e l e r r o r
g e n e r a l d e la v ie ja f i l o l o g í a d e a c e p t a r l o s e s t í m u l o s a n t ig u o s , o in c lu s o lo s
p r e te x to s p a r a s u f o r m a c i ó n , e n t a n t o i n d i c i o s d e la e s e n c ia d e é sta . P o r
e ü o , la s i g u i e n t e o b s e r v a c i ó n , m u y a c e r t a d a e n s u p r i m e r a p a r t e , d e la
in v e s t ig a c ió n de R ic h te r * C o m b a t e a m o r o s o en 1 6 3 O J escen a tea tra l en 1 6 7 0
r e s u lt a m u y t í p i c a : « E l p a r t i c u l a r v a l o r a r t í s t i c o d e l o s g r a n d e s d r a m a t u r
g o s d e l s i g l o ^XVII s e e n c u e n t r a e s t r e c h a m e n t e c o n e c t a d o c o n l a p l a s m a -
c ió n c r e a tiv a d e s u e s t i l o v e r b a l . M u c h o m á s q u e p o r la c a r a c t e r i z a c i ó n o
in c lu s o p o r la c o m p o s i c i ó n . . . , la a lta t r a g e d i a d e l s ig lo X V II a f ir m a s u
p o s ic ió n ú n ic a p o r lo q u e l o g r a m e d i a n t e r e c u r s o s a r t ís t ic o s r e t ó r ic o s
q u e , e n ú l t i m a i n s t a n c i a , s i e m p r e r e m i t e n a l a A n t i g ü e d a d . P e r o la c o n
c is ió n r e c a r g a d a d e i m á g e n e s y la c o m p a c t a c o n s t r u c c i ó n d e lo s p e r ío d o s
y d e la s f i g u r a s e s t i l í s t i c a s n o s ó l o r e s i s t í a n a l a m e m o r i z a c i ó n d e l o s a c t o
re s, s i n o q u e e s t a b a n ta n e n r a iz a d a s en e l e n te r a m e n te h e te ro g é n e o
m u n d o fo r m a l d e la A n t ig ü e d a d q u e s u a b ie r ta d is ta n c ia r e s p e c to a l le n
g u a je d e l p u e b l o e r a i n f i n i t a m e n t e g r a n d e . . . A s í , e s u n a l á s t i m a q u e . . .
n o se p o s e a n i n g u n a c la s e d e d o c u m e n t o s s o b r e c ó m o s e e n f r e n t a b a e l
h o m b r e m e d i o a d i c h a s f i g u r a s » [n I- P e r o a u n s i e l l e n g u a j e d e e s to s d r a
m as f u e r a a s u n t o e x c lu s iv o d e lo s e r u d i t o s , lo s i g n o r a n t e s n o h a b r ía n
d e ja d o d e d i s f r u t a r d e lo s e s p e c t á c u l o s . E l e n g o l a m i e n t o c o r r e s p o n d í a a
lo s im p u ls o s e x p r e s iv o s d e la é p o c a ; i m p u l s o s q u e s u e le n s e r m u c h o m á s
fu e rte s q u e la p a r t i c i p a c i ó n i n t e l e c t u a l e n u n a f á b u l a t r a n s p a r e n t e h a s ta
e n lo s d e t a ile s . L o s j e s u i t a s , q u e e n t e n d í a n m a g i s t r a l m e n t e a l p ú b l i c o ,
^ fic ^ r n e n te c o n t a r o n p a r a su s r e p r e s e n t a c io n e s c o n u n a u d it o r io c o m
p u e s t o e x c l u s i v a m e n t e p o r l a t i n i s t a s 1741. Y es q u e d e b ía n e sta r c o n v e n c i
d o s d e la a n t ig u a v e r d a d d e q u e l a a u t o r i d a d d e u n a a f i r m a c i ó n d e p e n d e
p o c o d e s u in t e lig ib ilid a d q u e la o s c u r id a d a u n p u e d e a u m e n ta r la .
L os p r in c ip io s d e te o r ía d e l le n g u a je y lo s h á b it o s d e e s to s e s c r ito r e s
h a cen s u rg ir e n ^ lu g a r a b s o lu ta m e n te in e s p e r a d o u n m o tiv o fu n d a -
73 W ern e r R i o t e r : Liebeska m pfl6 30 undSchaubühne 1 6 7 0 . Ein Beitragturdeutschen Theatergechichte

dessiebtehnten Jahrhunderts [Combate amoroso en l 6 3 0 y escena teatral en 1 6 7 0 . Una contribución a la
historia del teatro alemán del siglo ^ w j ] , B e r lín , 1 9 1 0 (Palaestra 7 8 ) , p p . 1 7 0 s.
74 C fr . Fle^mming: ^xchichte desjesuitentheaters in den Landen deutscher loc. d t ., p p . 2*J0 ss.
• W ern er R i o t e r ( 1 8 8 7 - 1 9 6 0 ) : g e rm a n ista a le m á n . [ n . d e l T .]
m e n ta l d e la c o n c e p c ió n a le g ó ric a . E n lo s a n a gra m a s, e n los g ir o s o n o -
m ato p éy ico s y e n m u c h o s ju e g o s d e p a la b ra s d e to d a ín d o le , la palabra,
c o m o la síla b a y el s o n id o , se p a v o n e a e m a n c ip a d a d e cu a lq u ie r asocia
c ió n d e sen tid o h e re d a d a , a sab er, c o m o cosa q u e se p u e d e ex p lota r ale
g ó r ic a m e n te . E l le n g u a je d el B a r r o c o se ve a to d a s h o r a s sa cu d id o p o r
las r e b e lio n e s d e sus e le m e n to s . Y el sig u ie n te p a sa je d e l d r ^ n a d e C a l
d e r ó n s o b re H e r o d e s s ó lo es s u p e r io r a o tr o s a n á lo g o s , e n esp ecia l de
G r y p h iu s , p o r la p la s t ic id a d q u e lo g r a , g ra c ia s a su a r te . A M a r ie n e ,
e sp o sa d e H e r o d e s , le c a e n a la v ista p o r c a s u a lid a d lo s tr o z o s d e u n a
carta e n la q u e su m a r id o , caso d e q u e m u e r a , o r d e n a q u e la m a te n co n
e l f i n d e p r o t e g e r su h o n o r , q u e está s u p u e s ta m e n te a m e n a z a d o . E lla
le v a n ta d el s u e lo esto s t r o z o s y lu e g o da c u e n ta de su c o n t e n id o r e c i
ta n d o u n o s ve rso s su m a m e n te la c ó n ic o s . « D i c e a p a rte d e esta su erte: 1
'm u e r t e ' es la p r im e r a r a z ó n 1 q u e h e to p a d o ; 'h o n o r ' c o n t ie n e 1 ésta;
'M a r ie n e ’ a q u í 1 se e s crib e ; c ie lo s , ¡v aled m e! 1 Q u e d ic e n m u c h o e n tres
v o ce s 1 M a r ie n e , h o n o r y m u e r t e . . . 1 'S e c r e t o ' a q u í, a q u í 'r e s p e t o ’ , 1
'se rv ic io ' a q u í, a q u í 'c o n v ie n e ' 1 y a q u í 'm u e r o y o ' p r o s ig u e . 1 M as ¿q u é
d u d o ? Y a m e a d v ie rte n l lo s d o b le c e s d el p a p e l l a d ó n d e están los d o b le
ces, I lla m á n d o s e u n o s a o t r o s . 1 S é , o h p r a d o , lá m in a v e r d e 1 e n q u e
a ju stá n d o lo s lea>> 1,51. A u n e n su a is la m ie n to , las p a la b ra s re s u lta n ^ m es-
tas. In clu s o se está te n ta d o d e d e c ir q u e ya e l so lo h e c h o d e q u e , estando
así aisladas, a ú n s i^ ^ fiq u e n a lg o , le c o n fie r e a lg o a m e n a za n te al resto de
s ig n ifica d o q u e co n s e rv a n . D e esta m a n e r a se d e sin te g ra e l le n g u a je para
p resta rse e n sus fr a g m e n to s a u n a e x p r e s ió n in te n s ific a d a y alterad a. El
B a rr o c o d io carta de n a tu ra le za al e m p le o de m ayú scu las en la o rto grafía
a le m a n a . E n e llo se n o s p o n e d e m a n ifie s to n o só lo u n a ev id e n te a sp i
r a c ió n a la p o m p a , s in o al tie m p o el p r in c ip io fr a g m e n ta d o r y d iso cia
tivo q u e resu lta ser p r o p io d e la c o n c e p c ió n a le g ó ric a . Es in d u d a b le que
p a ra el le c to r m u ch a s de las p a la b ra s c o n m a y ú sc u la c o b r a r o n al p r in c i
p io c ie r t o t in t e a le g ó r ic o . R e d u c id o a e s c o m b r o s , el le n g u a je d eja de
s e rv ir c o m o m e r o m e d io de c o m u n i c a c ió n y , e n c u a n to o b je to qu e
acaba d e n a c e r , p o n e d e sd e a h o r a su d ig n id a d j u n t o a la d e los dioses y
lo s r ío s , las v ir tu d e s y otras c o n fig u r a c io n e s n a tu ra le s exaltadas hasta lo
a le g ó r ic o . E sto v ie n e a ser a lg o p a r tic u la r m e n te d r á s tic o , tal co m o ya se
h a d ic h o , e n el caso c o n c r e t o d e l jo v e n G r y p h iu s . S i e n el alem án n o se
75 C a ld e r ó n : Schauspiele [Obras], t r a d . a le m . d e G r ie s , v o l. 3, B e r lín , 1 8 18 , p. 316 (Eifer-

suchtdasgroflteScheusal [El m iyor mornstruo los celos]. Il) [ o r . e sp . c it .: p . 4 7 8 ] .
e n c u e n tra , n i a q u í n i e n p a r t e a lg u n a , n in g ú n e q u iv a le n te a l in c o m p a
r a b le p a s a je d e C a l d e r ó n , s u v i g o r n o d e s m e r e c e s i n e m b a r g o j u n t o a l
r e f ìn ^ ie n t o d e l e s p a ñ o l. P u e s d o m in a d e m o d o to ta lm e n te a s o m b r o s o
e l a r te d e l o g r a r q u e e n la d i s p u t a l o s p e r s o n a j e s se r e p l i q u e n unos a
o tro s c o m o e n j i r o n e s s u e lt o s d e l d i s c u r s o . A s í se v e p o r e je m p l o e n e l
« s e g u n d o t r a t a d o » d e l L e ó n d e A r m e n ia : « L e ó n : E s t a c a s a h a d e s e g u i r e n
p ie si lo s e n e m i g o s d e la c a s a c a e n . 1 T e o d o s i a : S i su c a íd a n o h ie r e a
q u ie n e s r o d e a n e s ta c a s a . 1 L e ó n : P e r o la r o d e a n c o n la e s p a d a . T e o d o
s ia : C o n l a m i s m a c o n q u e n o s p r o t e g e n . 1 L e ó n : Q u e h a n b l a n d i d o e n
c o n tra de n o so tro s. T e o d o s ia : Los que han s o s te n id o n u e s tro
t r o n o > > [?61- C u a n d o la s r é p lic a s se v u e lv e n m a lé v o la s y v io le n t a s , se
e n cu e n tra n d e m o d o p r e f e r e n t e c o n d ife r e n te s a c u m u la c io n e s d e p a r
te s d e d is c u r s o f r a g m e n t a d a s . E n G ^ r y p h iu s e s ta s f o r m a s d e e x p r e s i ó n
son m ás n u m e r o s a s y a b u n d a n t e s q u e en l o s p o e t a s p o s t e r i o r e s 1n1 y ,
ju n to c o n lo s b r u s c o s la c o n is m o s , se a r t ic u la n a d e c u a d a m e n te e n la
im a g e n e s t ilís t ic a g l o b a l d e s u s d r a m a s , d a d o q u e u n a s y o t r o s p r o v o c a n
la i m p r e s i ó n d e l o r o t o y c a ó t i c o . A p e s a r d e lo f e liz m e n t e q u e se p r e s ta
a la r e p r e s e n t a c ió n d e e m o c i o n e s t e a t r a le s , e s ta t é c n i c a n o se lim it a a l
d ra m a . E n la s i g u i e n t e a f i r m a c i ó n d e S c h i e b e l se s a b e c o m o r e c u r s o
p a s t o r a l: « A u n h o y e n d í a u n c r i s t i a n o d e v o t o n o p o c a s v e c e s r e c i b e u n a
p eq u eñ a g o ta d e c o n s u e lo 1 ( a u n q u e n o se a m á s q u e u n a p a la b r ita 1 d e
u n a c a n c ió n e s p ir it u a l o de u n a p r é d ic a e d ific a n te ), 1 q u e él e n g u lle
(p o r a sí d e c ir ) c o n ta n g r a n a p e tito 1 q u e le s ie n ta b ie n , l lo to c a ín t im a
m en te 1 y lo r e c o n f o r t a h a s ta ta l p u n t o que 1 al fin d eb erá reco n o cer 1
q u e e n e lla h a b ía e s c o n d i d o a lg o d i v i n o » 1781. N o e n v a n o e s t e t i p o d e
g ir o r e tó r ic o r e m ite en c ie r to m od o al s e n tid o d el g u sto la p r o p i a
r e c e p c ió n d e la s p a la b r a s . P a r a e l B a r r o c o , e n e f e c t o , l o s o n o r a m e n t e
a r tic u la d o es y s ig u e s i e n d o a lg o q u e s e r e v e l a p u r a m e n t e s e n s ib le ; a llí e l
s ig n ific a d o t ie n e s u m o r a d a e n la e s c r i t u r a . Y la p a la b r a h a b la d a n o es
a fe c ta d a p o r é l s i n o c o m o p o r u n a e n f e r m e d a d f a t a l; la p a l a b r a s e q u i e
b r a e n la r e s o n a n c i a , m i e n t r a s la o b s t r u c c i ó n d e l s e n t i m i e n t o q u e se
h a la b a d is p u e s to a b r o t a r d e s p ie r t a e l lu t o . A q u í e l s ig n if ic a d o a p a r e c e
y s e g u ir á a p a r e c i e n d o c o m o f u n d a m e n t o d e la t r is t e z a . L a a n t ít e s is d e
s o n id o y s ig n if ic a d o a lc a n z a r ía s u m á x im a i n t e n s id a d si se lo g r a r a p r e -
76 ^p h iu s: loe. cit., p. 6 2 (LeoArmenius,

G 11, 4 5 5 ss.).
77 Starei: loe. cit., p. 2 6 1 .
C fr.
78 Schiebel: loe. cit., p. 358.
s e n ta r a a m b o s e n uno, m as s in q u e p o r eU o c o in c id a n e n el s e n t i d o d e
u n a c o n s t r u c c i ó n l i n g ü í s t i c a o r g á n i c a . D i c h a t a r e a s e r e s u e l v e e n lu n a
e sc e n a q u e b r i la c o m o u n a jo y a e n el s e ñ o d e u n a a c c ió n p ^ n c ip a l y d e
E s t a d o v i e n e s a , q u e e n e l r e s t o c a r e c e d e i n t e r é s . E n E l g lo r i o s o m a r tir io d e
J u a n N e p o m u c e n o , la d e c i m o c u a r t a e s c e n a d e l p é r im e r a c t o n o s m u e s t r a a
u n o d e lo s in t r ig a n t e s ( Z y th o ) q u e a c tú a c o m o e c o d e lo s p a r la m e n t o s
m ito ló g ic o s d e s u v íc tim a ( Q u id o ) r e s p o n d ie n d o a eU o s c o n s ig n ific a
d o s q u e p r e s a g i a n l a m u e r t e 1791 • A q u í l a t r a n s f o r m a c i ó n d e lo p u ra
m e n t e s o n o r o d e l l e n g u a j e d e la s c r ia t u r a s e n la i r o n í a c a r g a d a d e s i^ M -
fic a d o que resu en a en la b oca del in tr ig a n te r e s u lta su m a m e n te
c a r a c te r ís tic a d e la r e la c ió n q u e m a n t ie n e e sta p e r s o n a lid a d c o n e l le n
g u a je . E l in t r ig a n t e e s e l s e ñ o r d e lo s s i g n i f i c a d o s . E n la e f u s i ó n i n o
c e n t e d e u n in o c u o le n g u a je n a t u r a l, é s to s s o n la o b s t r u c c i ó n y e l o r ig e n
d e u n lu to d e l q u e , ju n t o con e llo s , ta m b ié n e l in t r ig a n t e e s s in d u d a
c u lp a b le . A h o r a b ie n , si ju s t a m e n t e el e c o , e l d o m in io p r o p ia m e n te
d ic h o d e u n m e ro y lib r e ju e g o d e s o n id o s , r e s u lta a h í, p o r a sí d e c ir ,
a g r e d id o p o r e l s ig n ific a d o , s in dud a e sto d e b ía ap arecer com o una
r e v e la c ió n d e lo lin g ü ís t ic o ta l c o m o lo s e n t ía a q u e lla é p o c a . P a r a lo c u a l
h a b ía y a p r e v is ta u n a f o r m a . « A lg o m u y 'g r a t o ’ y p r e d i le c t o e s e l e c o ,
q u e r e p it e la s u lt im a s d o s o t r e s s íla b a s d e u n a e s t r o f a , y c i e r t a m e n t e a
m en u d o con o m is ió n d e u n a le tr a , de m an era q u e su en a com o res
p u e s ta , o c o m o a d v e r t e n c ia o p r o f e c í a » . E s te ju e g o y o t r o s p a r e c id o s ,
q u e t a n a l a l i g e r a s e t o m a b a n p o r m e r a s f r u s l e r í a s , h a b l a n p o r t a n t o a la
c o s a m is m a . Y a tra v é s d e e llo s e l g e s to lin g ü ís t ic o d e l e n g o l a m i e n t o se
d e s m ie n t e ta n p o c o q u e m u y b i e n p o d r í a n i l u s t r a r la f ó r m u l a q u e a é ste
co rresp o n d e. E n e fe c to , e l le n g u a je , q u e tra ta p o r u n la d o d e h a c e r
v a le r su s d e r e c h o s c o m o c r ia tu r a p o r m e d io d e l e m p le o d e la r iq u e z a
f o n é t ic a , se e n c u e n t r a p o r o t r o in c e s a n t e m e n t e lig a d o a u n a fo r z a d a
lo g ic id a d e n la s u c e s ió n d e lo s a le ja n d r in o s . E sta e s la le y e s tilís tic a d e l

e n g o l a m i e n t o , l a f ó r m u l a q u e c i f r a l o s « a s i a n i s m o s » 1801 t a n a b u n d a n t e s
e n e l T r a u e r s p ie l. E l g e s t o q u e d e e s t e m o d o t r a t a d e i n c o r p o r a r s e e l s ^ n i -
f i c a d o r e s u lt a s e r u n o c o n la d e f o r m a c i ó n v i o l e n t a d e la h is t o r i a . E n e l
l e n g u a j e c o m o e n la v i d a , n o a d o p t a r o t r a c o s a q u e e l t i p i s m o d e l m o v i
m ie n t o d e la s c r ia t u r a s y e x p r e s a r s in e m b a r g o e l t o d o que co m p o n e el
m u n d o c u l t u r a l d e l a A n t i g ü e d a d h a s t a l a E u r o p a 'c r i s t i a n a e s l a a c t i t u d
79 C fr . Die GlorreicheM arterJoannesvonNepom uk, c it a d o s e g ú n W e ^ , loe. cit., pp . 14 8 ss.

Bo H a llm a n n : Trauer- F reu den -un dScha fer-S piele, loe. cit., p . 1 [d el p r ó lo g o n o p a g in a d o ] .
e x t r a o r d i n a r i a q u e j a m á s s e d e s m i e n t e n i s i q u i e r a e n e l T r a u e r s p ie l. S u
a r tific io s o m o d o d e e x p r e s ió n se f u n d a m e n t a p o r t a n t o e n la m is m a
e x tre m a n o s t a lg ia d e la n a t u r a le z a q u e c o n t i e n e n lo s d r a m a s p a s t o r ile s .
P ero , p o r o tr o la d o , p r e c is a m e n t e e ste m o d o d e e x p r e s ió n , q u e s ó lo
re p re s e n ta —a s a b e r , re p re se n ta la n a tu r a le z a d e l le n g u a je — y e lu d e
c u a n to p u e d e la p r o f a n a c o m u n i c a c i ó n , e s t a m b ié n c o r t e s a n o , d i s t i n
g u id o . D e u n a v e r d a d e r a s u p e r a c i ó n d e l B a r r o c o , d e u n a r e c o n c ilia c ió n
de s o n id o y s ig n if ic a d o , q u iz á s n o p u e d a h a b la r s e a n te s d e K lo p s t o c k , y
e llo s ó lo g r a c ia s a la t e n d e n c i a , q u e A . W . S c h l e g e l l l a m a b a 'g r a m a t i c a l ’ ,
d e su s o d a s . S u e n g o l a m i e n t o s e b a s a m u c h o m e n o s e n e l s o n i d o y la
im a g e n q u e e n la c o m p o s i c i ó n , e n la d i s p o s i c i ó n d e la s p a la b r a s .
La t e n s i ó n f o n é t i c a d e l l e n g u a j e d e l s i g l o X V I I n o s c o n d u c e a la m ú s ic a
d ir e c ta m e n te com o c o n tr a p a r tid a d el d is c u r s o cargad o de s e n tid o .
C o m o t o d a s l a s r a í c e s d e l T r a u e r s p ie l, t a m b i é n é s t a s e i m b r i c a c o n l a s d e l o
p a s to r il. L o q u e d e s d e e l p r i n c i p i o c o m o R ^ e n d a n z a d o , l u e g o c a d a v e z
m á s e n c a l i d a d d e c o r o r e c i t a d o , se v a a s e n t a n d o e n e l T r a u e r s p ie l, e n e l
d ra m a p a s t o r il se r e c o n o c e d ir e c t a m e n t e s in m ás c o m o o p e r á tic o . L a
• « p a s i ó n p o r l o o r g á n i c o » |Sl1, d e l a q u e y a h a c e m u c h o t i e m p o s e v i e n e
h a b la n d o a p r o p ó s i t o d e l B a r r o c o fig u r a t iv o , n o p u e d e d e lim ita r s e ta n
fá ^ c ilm e n t e e n e l l i t e r a r i o . Y , a l h a c e r l o , s i e m p r e s e h a d e t e n e r e n c u e n t a
q u e c o n ta le s p a la b r a s n o se p i e n s a t a n t o e n la f i g u r a e x t e r n a c o m o e n lo s
s e c r e to s e s p a c i o s i n t e r i o r e s d e l o o r g á n i c o . L a v o z s a le d e e s t o s e s p a c i o s
in te r io r e s y , b i e n m i r a d o , s u p r e p o n d e r a n c i a i m p li c a y a d e h e c h o , s i se
q u ie r e , u n m o m e n to o r g á n ic o de la lit e r a t u r a , com o so b re to d o se
p u e d e e s tu d ia r e n lo s i n t e r m e d i o s e n f o r m a d e o r a t o r i o d e H a llm a n n .
E ste e s c r i b e : « P a l l a d i u s : ¡ L a d a n z a , d u l c e c o m o e l a z ú c a r , e s t á d e d i c a d a
a lo s d io s e s m is m o s ! 1 .^ n t o n iu s : ¡ L a d a n z a , d u lc e c o m o e l a z ú c a r , es lo
q u e e n d u lz a t o d o s u f r i m ie n t o ! 1 S u e to n iu s : ¡L a d a n z a , d u lc e c o m o e l
a z ú c a r, m u e v e t a n t o la s p i e d r a s c o m o e l h ie r r o ! 1J u l i a n u s : ¡ L a d a n z a ,
d u lc e c o m o e l a z ú c a r , h a s ta e l m is m o P la t ó n d e b e a la b a r la ! 1 S e p titu is :
¡L a d ^ u a , d u l c e c o m o e l a z ú c a r , v e n c e t o d a l a c o n c u p i s c e n c i a ! 1 H o n o -
r iu s : ¡L a d a n z a , d u l c e c o m o e l r e c o n fo r ta ta n to e l p e c h o co m o el
a lm a !> > l8 íl. P o r r a z o n e s e s t i l í s t i c a s p o d r á s u p o n e r s e q u e t a l e s p a s a j e s s e
81 Hausenstein: loe. cit., p. 14.

82 Ha l a n : T ra u er- F r e u d e n - u n d S c h á fe r - S p ie le , loe. cit., S o p h ia , p. 70 (V, 185 ss); c fr . p. 4
(i, 108 ss.).
recitaban a coro 1831• A s í tam b ién H e m m in g * c o n respecto a
« D e los papeles secundarios n o cabía esperar dem asiado. P or eso los
hace hablar p o co , p re fir ie n d o ju n ta rlo s en ^ co ro , y d e este m odo
logra importantes efectos artísticos que no se hab^rían p o d id o conseguir
mediante el lenguaje naturalista de los individuos. A s í utilizara el en
provecho del efecto artístico l a coerción de lo n atu ral» Se ha de pen
sar en los jueces, conjurados y comparsas de León deAnnenia, en los corte
sanos de Catalina o en las doncellas d e Ju lia. Em pujaba además hacia la
ópera aquelia obertura m usical que entre los jesuitas y los protestantes
precedía siempre al espectáculo. T a m p o c o los in term edio s coreográfi
cos, así com o el estilo, coreográfico en sentido más p ro fu n d o , pro pio de
la intriga son ajenos a esta evolución, que hacia el fm a l del siglo trajo la
disolu ción del Trauerspiel en la ópera. E n El nacimiento de la tragedia N ie tz s^ e
desarrolló las conexiones que se destacan en estas remîniscencias. L o que
él se p ropon ía era diferenciar adecuadam ente la que liam a 'trágica’ obra
de arte total respecto de la ópera lú d ica , q u e se h abía ido preparando
todo a lo largo del B arro co. A ésta, al co n trario , le declara la guerra, al
rechazar el recitativo. C o n ello se adhería a aquelia fo ^ n a que tan exac
tam ente correspondía a una tend encia de m oda, revivir el sonido origi
nario de toda criatura. « C abía ... entregarse al sueño de haber bajado de
nuevo a los paradisíacos com ienzos de la hum anidad, cuando tam bién la
m úsica tenía que h ab er p o seíd o n ecesa ria m en te aquelia pureza, aquel
p o d er e inocencia insuperados de los que tan conm ovedoram ente sabían
hablar los poetas a través de sus dramas pastoriles ... El recitativo se con
sideraba com o el len gu aje redescu bierto de aquel p rim e r h om bre; y la
ópera, com o el país re en co n tra d o d e aq uel ser idílica o heroicam ente
bu eno que en todas sus acciones o bed ece al m ism o tiem po a u n instinto
artístico natural, que en tod o lo que ha de decir canta al m enos ^ poco,
para cantar en seguida a plena voz ante la más ligera excitación afectiva ...
E l h o m b re que es im p o ten te artísticam ente se crea una especie de arte,
83 C f r . R ic h a r d M a ria W e r n e r : « J o h a n n C h r is t i a n H a l m a n n als Dram atike>> [ « J o h a n n

C h r is t ia n H a l m a n n c o m o d r a m a t u r g o » ] , e n Z /itsch rififìrd ie osterreichischen Qymnasien 50
[Revista de los Institutos de Enseñanza M edia austriíacos 5 0 ] ( 1 8 9 9 ) , p 6 9 1 . — E n se n tid o c o n tra rio :
H o r s t S te g e r: Johann Christian Hallmann. Sein Leben und seine Werke \Johann Christian Hallmann. Su
viday sus obras], tesis d o c t o r a l, L e ip z ig [ im p r e s ió n : W e id a i. "T h .], 1 9 0 9 , p. 8 9 .
84 F le m m in g : Andreas Gryphius und die Bühne, loe. cit., p. 4 0 1 .
* W iU y (o W i l i ) F le m m in g ( 1 8 8 8 - 1 9 8 0 ) : h is t o r ia d o r d e la lit e r a t u r a a le m a n a , especia
liz a d o e n e l p e r ío d o b a r r o c o . [ n . d e l T .]
p r e c is a m e n te e n t a n t o q u e e s e l h o m b r e n o - a r t í s t i c o e n s í. Y com o no
b a r r u n t a la p r o f u n d i d a d d io n is ia c a d e la m ú s ic a , t r a n s f o r m a e l g o c e
m u s ic a l e n u n a r e t ó r i c a i n t e l e c t u a l d e p a l a b r a s y s o n i d o s d e la p a s i ó n
e m i t i d o s e n t i l o r a p p r e s e n ta tiv o y e n l a v o l u p t u o s i d a d d e l a s a r t e s d e l c a n t o ; y
n o s ie n d o c a p a z d e c o n t e m p l a r n i n g u n a v is ió n , o b lig a a l m a q u in is t a y a l
d e c o r a d o r a s e r v ir le ; y n o s a b i e n d o c a p t a r la v e r d a d e r a e s e n c ia d e l a r tis ta ,
h a ce a p a r e c e r a n te é l, m á g i c a m e n t e , a s u g u s t o , e l 'h o m b r e a r t ís t ic o p r i
m i t i v o ’ , e s d e c i r , e l h o m b r e q u e e n l a p a s i ó n c a n t a y d i c e v e r s o s » 1851. P o r
in s u fic ie n te q u e p a r a e l c o n o c i m i e n t o d e la ó p e r a s ig a s ie n d o c u a lq u ie r
c o m p a r a c ió n q u e p u e d a e s t a b le c e r s e c o n la tr a g e d ia - n o d i g a m o s c o n la
m u s ic a l— , n o s r e s u l t a s i n d u d a i n d i s c u t i b l e q u e , d e s d e e l p u n t o d e v is ta
d e la p o e s í a y s o b r e t o d o d e l d e l T r a u e r s p ie l, l a ó p e r a t i e n e n e c e s a r i a m e n t e
q u e a p a re c e r c o m o p r o d u c t o d e u n a d e c a d e n c ia . l a in h ib ic ió n d e l s ig n i
fic a d o y d e la i n t r ig a p i e r d e e n t e r a m e n t e s u i m p o r t a n c i a , y e l d e s p lie g u e
d e la f á b u l a o p e r í s t i c a t a n t o c o m o el d e l m is m o le n g u a je o p e r ís tic o n o
e n c u e n t r a n o b s t á c u lo s h a s t a d e s e m b o c a r e n l o b a n a l . C o n la i n h i b i c i ó n
d e s a p a re c e e l lu t o , q u e e s e l a lm a m i s m a d e la o b r a , y a l v a c ia r s e la a r m a
z ó n d r a m á t ic a , t a m b i é n l o h a c e la e s c é n i c a , la c u a l a h o r a — p u e s t o q u e la
a le g o r ía , cu an d o n o d esap arece p o r c o m p le to , queda r e d u c id a a un
o p a co o r n a m e n to — se b u sc a o tra ju s t ific a c ió n .
La v o l u p t u o s a c o m p l a c e n c i a e n l a m e r a s o n o r i d a d t i e n e s u p a r t e e n la
d e c a d e n c i a d e l T r a u e r s p ie l. P e r o , p e s e a e l l o , l a m ú s i c a — n o p o r c o n c e s i ó n
d e lo s a u t o r e s , s in o s in d u d a p o r s u p r o p i a e s e n c ia — se e n c u e n t r a lig a d a
ín t im ^ n e n t e c o n e l d r a m a a l e g ó r i c o . A l m e n o s e s ta s e r ía la le c c i ó n q u e
se s a c a r ía d e la f i l o s o f í a d e la m ú s i c a d e lo s r o m á n t i c o s , q u i e n e s t i e n e n
c o n e ü a u n a a f in id a d e le c tiv a , a la q u e a q u í se p o d r í a in t e r r o g a r . P o r lo
m e n o s e n e lla , y s ó lo e n e lla , se p r o d u c i r í a la s ín t e s is d e la a n t it e t ic id a d
p r u d e n te m e n t e in s t it u id a e n e l B a r r o c o , y t a n s ó lo c o n e U a a lc a n z a r ía
p le n o d e r e c h o la a n t i t e t ic id a d . A l m e n o s c o n s e m e ja n t e e n f o q u e r o m á n
t i c o d e l o s T r a u e r s p ie le s e p l a n t e a l a c u e s t i ó n d e c ó m o e n S h a k e s p e a r e y e n
C a ld e r ó n la m ú s i c a e s tá a s o c ia d a c o n e llo s d e m o d o n o p u r a m e n t e t e a -
P o r q u e ta l es e l c a s o . Y a sí c a b e e s p e r a r q u e la s ig u ie n te e x p lic a c ió n
d e l g e n ia l J o h a n n W ilh e lm R i t t e r * a b r a u n a p e r s p e c t iv a e n la q u e e sta
^ e x p o s ic ió n h a d e r e n u n c i a r a p r o f u n d i z a r c o m o a u n a i m p r o v i s a c i ó n
85 N ietzsch e: loe. d t., p p . 132 ss. [ed. e sp . c it .: p p . 153 - 155 ].

• J o h a n n W ilh e lm R itte r ( 1 7 7 6 - 1 8 1 0 ) : fís ic o a le m á n . F u e e l p r im e r o e n o b se rv a r q u e
ir r e s p o n s a b le . S ó lo p o d r ía e m p r e n d e r e s a ta r e a ^ n a im p r e s c in d ib le d is
c u s ió n s o b r e lo s fu n d a m e n t o s h i s t ó r ic o - f il o s ó f ic o s d e l l e n ^ ^ j e , d e la
m ú s ic a y d e la e s c r it u r a . L o q u e s ig u e s o n p a s a je s d e u n la r g o tr a ta d o , s i
s e p u e d e d e c i r m o n o l o g a n t e , e n e l q u e a l i n v e s t i g a d o r , a p a ^ r t i r d e ûna
c a r t a s o b r e la s f i g u r a s s o n o r a s d e C h l a d n i * , y q u i z á c a s i s i n p r o p o n é r
s e l o , s e l e v a n h i l v a n a n d o a m e d i d a q u e e s c r i b e ^ n a s i d e a s q u e , ^ v ig o r o
s a m e n te o t a n t e a n d o , t ie n e n e n t o d o c a s o u n g r a n a lc a n c e : « S e r ia m u y
h e r m o s o » , o b s e r v a é l a p r o p ó s i t o d e e s a s li n e a s q u e , s e g ú n la s d is t in t a s
n o t a s q u e se t o q u e n , se d i b u j a n e n c im a d e u n a p la c a d e v id r io recu
b ie r ta d e a r e n a , « q u e lo q u e a q u í ap arece e x te rio rm e n te c la r o fu e r a
t a m b i é n j u s t a m e n t e l o q u e la f i g u r a s o n o r a e s i n t e r i o r m e n t e p a r a n o s
o tr o s : fig u r a lu m in o s a , e s c r itu r a d e fu e g o ... A s í, c a d a n o t a se a c o m
p a ñ a in m e d ia t a m e n t e d e s u le t r a . .. L a c o n e x ió n t a n ín tim .a e n t r e p a la
b r a y e s c r i t u r a , e l h e c h o d e q u e e s c r i b a m o s c u a n d o h a b l a m o s . . . lle v a
o c u p á n d o m e d e sd e h a c e m u c h o tie m p o . D im e : ¿de qué m odo el p e n
s a m ie n t o , la id e a , se n o s t r a n s f o r m a s in d u d a e n la p a la b r a ? ; ¿ te n e m o s
d e s d e s ie m p r e u n p e n s a m i e n t o , o ^ n a id e a , s i n s u j e r o g ^ f i c o , s u s le tr a s ,
s u e s c r it u r a ? V e r d a d e r a m e n t e , e s a s í; p e r o h a b i t u a l m e n t e n o p e n s a m o s
e n e U o . P e r o a u n a s í, q u e a n t a ñ o , c u a n d o l a n a t u r a l e z a h ^ ^ ^ n a e r a m á s
f u e r t e , r e a l m e n t e s e p e n s a b a m á s e n e U o e s c o s a q u e n o s p r u e b a l a êxis
t e n c ia d e la p a la b r a y d e la e s c r it u r a . S u p r i m e r a , y a b s o lu ta , s im u lt a
n e id a d c o n s is tía e n e l h e c h o d e q u e p a r a h a b l a r e l ó r g a n o m i s m o d e la
lo c u c ió n e s c r ib e . S ó lo la le tr a h a b la ; o m e jo r : p a la b r a y e s c r itu r a s o n
u n a s o la c o s a y a e n s u o r ig e n , y n in g u n a es p o s ib le s in la o t r a ... T o d a
fig u r a so n o ra es fig u r a e lé c tr ic a , ig u a l q u e to d a e lé c tr ic a es f ig u r a
s o n o r a » 1861 • « Y o q u e r í a . . . p o r c o n s i g u i e n t e r e d e s c u b r i r o s i n o i n v e s
tig a r la e s c r itu r a o r ig in a r ia o n a tu ra l p o r e l c a m in o e l é c t r i c o » 18?1-
« R e a l m e n t e t o d a l a c r e a c i ó n e s le ^ n g u a je , y h a s i d o p o r t a n t o l i t e r a l m e n t e
los m e ta le s se c la s ific a n e n e l m is m o o r d e n si se a tie n d e a su f a c ilid a d d e o x id a c ió n q u e

si se a t ie n d e in ás b i e n a sus p r o p i e d a d e s e lé c t r ic a s ( 1 7 9 8 ) , h a b i e n d o d e s c u b ie r t o la
p o l a r iz a c ió n d e lo s e le c t r o d o s e n u n a p ila ( 1 8 0 3 ) ; a d e m á s , e n e s p e c t r o s c o p ia , d e s c u
b r ió la e x is te n c ia d e lo s ra y o s u lt r a v io le t a a l o b s e rv a r e l e n n e g r e c im ie n t o d e ^ a p la n
c h a c u a n d o se h a lla c u b ie r t a d e n it r a t o d e p la ta . [ n . d e l T .]
86 (J [o h a ^ n ] W [ ilh e lm ] R it t e r :) F^ragmente aw dem Nach/ase einesjungen Plgsikers. Ein Táíchenbuchfor
Freunde d erNatur [Fragmentos de/ legado de un joven foico. Un prontuario para amantes de /a natura/wz],
e d . d e j . W . R itte r [ ¡e d ic ió n f^mgida!], s e ^ ^ d o t o m ito , H e id e lb e r g , 1 8 1 0 , p p . 227 м.
87 R itte r : /oe. cit., p . 2 3 0 .
• E r n s t C h l a d n i ( 1 7 5 6 - 1 8 2 7 ) : fís ic o a le m á n . E n 1794 a fir m ó e l o r ig e n c ó s m ic o d e los
m e t e o r it o s . A u t o r d e tr a b a jo s d e a c ú s tic a , d e s c u b r ió las v ib r a c io n e s lo n g it u d in a le s de
c r e a d a p o r l a p a la b r a ; y l a p a la b r a m i s m a e s c r e a d a y c r e a d o r a . . . P e r o la
le tr a e stá lig a d a a e sa p a la b r a e n lín e a s g e n e r a le s t a n in d is o lu b le m e n t e

com o en d e t a l l e » 1881 • « D e ta l e s c r itu r a y r e e s c r itu r a , tr a n s e s c r itu r a ,
f o r m a p a r t e e s p e c ia lm e n t e t o d o a r te fig u r a t iv o : a r q u it e c t u r a , e s c u ltu r a ,
p i n t u r a , e t c . » 1891 • C o n e s t a d i s q u i s i c i ó n l a v i r t u a l t e o r í a r o m á n t i c a d e l a
a le g o r ía c o n c lu y e p o r a s í d e c ir in t e r r o g a t iv a m e n t e . Y to d a re sp u e sta te n
d r ía q u e s o m e te r e sta p r o f u n d a a d iv in a c ió n d e R it t e r a lo s c o n c e p t o s q u e
s o n a e lla a d e c u a d o s ; a p r o x i m a r c o m o se a l e n g u a j e s o n o r o y e s c r i t o , n o
i d e n t i f i c a r l o s p o r t a n t o s i n o d i a l é c t i c a m e n t e , c o m o te s is y s ín t e s is , a s e g u
r a r a ese e s la b ó n a n t it é t ic o d e la m ú s ic a , e l ú lt im o le n g u a je c o m ú n a
t o d o s lo s h o m b r e s tr a s la c o n s t r u c c i ó n d e la t o r r e d e B a b e l, e l lu g a r c e n
t r a l a e l l a a d e c u a d o , e l l u g a r d e l a a n t ít e s is , e in v e s t i g a r c ó m o la e s c r it u r a
c r e c e e n t o d o c a s o a p a r t i r d e e ila , p e r o n o d e m o d o s i m p l e m e n t e i n m e
d ia t o a p a r t ir d e l s o n id o lin g ü ís t ic o . T a r e a s q u e se e n c u e n t r a n y a m u y
l e j o s d e l á m b i t o d e la s i n t u i c i o n e s r o m á n t i c a s , a s í c o m o t a m b i é n d e u n
filo s o fa r n o te o ló g ic o . A u n s i e n d o v i r t u a l , e s ta t e o r í a r o m á n t i c a d e lo
a le g ó r ic o n o d e ja d e s e r m o n u m e n t o i n c o n ^ m d i b l e a l a h o n d a a ^ fin i-
d a d e n t r e e l B a r r o c o y e l R o m a n t ic is m o . I n n e c e s a r io a ñ a d ir q u e lo s e s tu
d io s p r o p i a m e n t e d ic h o s d e la a le g o r ía , c o m o e l d e F r i e d r i c h S c h le g e l e n
s u D ià lo g o s o b r e la p o e s í a l9° \ n o a l c ^ ^ n l a p r o ^ m d i d a d d e l a d i s q u i s i c i ó n d e
R it t e r , y m u c h o m e n o s a ú n q u e , s e g ú n la la x a t e r m i n o l o g í a d e S c h le g e l,
c o n la fa m o s a fr a s e d e q u e to d a b e U e z a e s a le g o r ía n o se q u e r ía s in o p r o
p o n e r e l lu g a r c o m ú n c la s ic is ta d e q u e e s s ím b o lo . R it t e r e s o tr a c o s a .
C o n su te o r ía d e q u e t o d a im a g e n n o es s in o id e o g r a m a , a c ie r ta ju s to e n
e l c e n t r o d e la c o n c e p c ió n a le g ó r ic a . E n e l c o n t e x t o d e la a l e g o r í a , la
im a g e n e s s ó lo s ig n a t u r a , s ó lo m o n o g r a m a d e la e s e n c ia , n o la e s e n c ia
e n s u e n v o lt o r io . S in e m b a r g o , e n sí m is m a la e s c r it u r a n a d a tie n e
d e m e r a m e n t e u t i l i t a r i o , n o q u e d a e l i m i n a d a c o m o e s c o r i a d u r a n t e la
le c tu r a . E lla e n t r a e n l o le íd o com o 'f i g u r a ’ s u y a . A s í , lo s im p r e s o r e s , e

in c lu s o lo s e s c r ito r e s d e l B a r r o c o , d e d ic a b a n s in d u d a la m á s in t e n s a
la s c u e r d a s y e s t u d ió las v ib r a c io n e s d e las p la c a s c o n a yu d a d e la a re n a fin a (so n las

lla m a d a s d e C h la d n i> > ). [ n . d e l T .]
88 R itte r : loe. cit., p . 2 4 2 .
89 R itte r: loc. cit., p . 2 4 6 .
90 C f r . F r i e d r i c h S c h le g e l: Sein e p ro s a isc h e n ju g e n d sch r ifte n [S w esc r ito sju v e n ile s en p r o s a ], e d .
d e J [^ ю Ь ] M in o r , 2 ° v o l.: }J¡r deuttschenliteratur u n dP hilo sop h ie [Sobre lah istoria d e la literaturay
de la filo so fia ], 2a e d ., V ie n a , 1 9 0 6 , p. 3 6 4 [ed. e s p .: D ialogo sobre la p oesía , e n O b ra sseledas,
F u n d a c ió n U n iv e r s ita r ia E sp a ñ o la , M a d rid , 1 9 8 3 , v o l. 1, p . 6 o ] .
a te n c ió n a la im a g e n p e r t e n e c ie n t e a la e s c r itu r a . D e L o h e n s t e in se sabe
q u e se e je r c itó d e su p r o p ia m a n o e n la m e j o r fig u r a im p r e s a so b re el
papel d e la d id a sca lia e n el g r a b a d o : 'C a d o r a m o r Qygnis vehitur, Venus ímproba
corvis’ l9d/*. H e rd e r, p o r su p a r te , c o n s id e r a a la lit e r a tu r a b a r r o c a - y esto
a ú n es vá lid o h o y e n d í a - « c a s i in s u p e r a b le . . . e n la im p r e s ió n y e n las
o rn a m e n ta cio n e s^ » t9,). Y a s í, a a q u e lia é p o c a n o le f a lt ó d e l to d o el
b a r r u n to d e las a m p lia s c o n e x io n e s e n t r e el le n g u a je y la e s c ritu ra que
^fundam entan filo s ó fic a m e n te lo a le g ó r ic o y q u e e n c ie r r a n e n sí la reso
lu c ió n d e su v e r d a d e r a t e n s i ó n . E s o si es a c e r ta d a la s u p o s ic ió n , tan
in g e n io s a c o m o ilu m in a d o r a , q u e h a c e S t r ic h s o b r e lo s caligram as, los
cu ales « p o d r ía n b a sa rse e n la id e a d e q u e la l o n g i t u d c a m b ia n te d e los
versos, c u a n d o r e p r o d u c e u n a f o r m a o r g á n ic a , d e b e t a m b ié n p r o d u c ir
u n r itm o o r g á n ic a m e n te a s c e n d e n t e y d e s c e n d e n t e » l93^ E n esta m ism a
d ir e c c ió n a p u n ta la o p i n i ó n d e B ir k e n —p u e s ta e n b o c a d e l 1F o rid á n de
El heroico botín de D a n n eb er ^ s e g ú n la c u a l « e n este m u n d o t o d o a co n tecer
n a tu r a l, i n c l u i d o e l m o v i m i e n t o d e la s e s tr e lla s , p o d r í a se r e fe cto o
m a te r i ^ ir a c ió n d e u n a r e s o n a n c ia o d e u n r u id o c ó s m ic o » l94)^D esd e el
p u n to d e vista d e la t e o r ía d e l le n g u a je , e sto es a l f i n lo q u e co n stitu ye la
u n id a d d e l B a r r o c o de la p a la b r a j u n t o c o n e l B a r r o c o d e la im a g e n .
91 M ü lle r : loe. cit., p . 7 1 ( n o t a ) .

92 H e r d e r : VennischteSchriflen, loe. cit., p p . 193 s.
93 S tric h : loe. cit., p. 4 2 .
94 Cysarz: loc. cit., p. 1 1 4 .
• « E l a m o r casto es lle v ad o p o r lo s cisn es, lo s e xc eso s d e V e n u s p o r l o s c u e rv o s » . [n . d d T.]
Ja / wenn der Hóchste wird vom K irch-H of emdten ein /
So werd ich Toáten-Kopff ein Englisch Antiikstyn.
D an iel Casper von Lohenstein:
Redender Todten-KopffHerm Matthaus Machners
T o d o lo que en cuanto a conexiones de largo alcance ha po d id o rendir

u n m étodo aquí y allá, quizá sien d o aún vago, aún rem in iscen te res
pecto de la historia cultural, converge bajo el aspecto de lo alegórico y se
agrupa en la idea para así form ar el Trauerspiel. Sólo por eso puede o, más
aún, debe la exposición ceñirse tan insistentem ente a la arm azón alegó
rica de esta form a, por cuanto solam ente en virtud de ésta se asimila el
Trauerspiel como conten ido el material m ediante el cual le nutren las co n
diciones históricas de su tie m p o . Pero este c o n te n id o asim ilado n o
puede evolucionar de m o d o p len o al m argen de los conceptos teológi
cos de los que su ex p o sició n en adelante ya n u n ca p o d rá prescind ir.
Q u e las conclusiones de este estudio se expresen en ellos sin rodeos no
es n i n g ^ a IJ.eTdpaCTis eLç éiAA.o yévos*, pues la form a limite del Trauers
piel, a saber, la alegórica, sólo puede críticam en te resolverse desde un
ámbito superior, el teológico, mientras que en el interior de una co n
sideración pu ram ente estética la últim a palabra la deberá tener la para
doja. De que semejante resolución, com o cualquier otra en que se dé la
de algo p ro fan o en lo sagrado, se ha de consum ar estrictam ente en lo
que es el sentido de la historia, de ^ a teología de la historia, y tan sólo
dinámica, es decir, no estáticamente en el sentido de una econom ía de
M to t L o h e ^ ^ r n : [^Discurso de lacaltâvera del señor Mattltiius Madm en] Blumen, loe.cit., f^^m then, p. 5 0 . « S í,
/^ ^ n d o e l A ltís im o ve^nga a cosech ar al ^campoÂto, /y o seré, ^calavera, de ^ángel>>.
• « P ^ o de ^ o a o ^ o ^ ^ e r o » . [ n . d el T .]
la salvación garan tizada, n o cab ría p o r c ie r to d u d a (^cuando e l
p r o p io d e l B a r r o c o a p u n ta r a m e n o s c la r a m e n te a l Stunn u n d
T r a u e r s p ie l
. D r a ngy al R o m a n tic is m o , y la sa lv a ció n d e su m e jo r p a rte se esp er^ ^ de

m o d o m e n o s a p re ^ ^ m te , a ^ q u e esto ta m b ié n sin d u d a e n v a n o , de los
e x p e rim e n to s d ra m á tico s m ás r e c ie n te s . La p r e c a ria c o n s tr u c c ió n de su
c o n te n id o ha d e to m a rs e e n s e r io - c o m o es o b v io —, s o b r e to d o esos
m otivos îngratos d e los q u e n o p a r e c e n d e d u c irse sin o ex clu s^ ^ n en te
c o n s ta ta c io n e s te m á tic a s . .^ n te t o d o : ¿a q u é v i e n e n esas escen as de
h o r r o r y d e m a r t ir io en q u e se r e g o d e a n lo s d r a m a s b a r r o c o s ? C o n
fo rm e a la îngenua, irreflex iva a c titu d d e la crítica d e arte d e l B a rro co , las
fuentes p ara u n a respu esta in m e d ia ta escasean. P ero h ay ûna, o cu lta au n
q u e valiosa: « I n t e g r u m h u m a n u m c o r p u s ^syrnbolic^n ic o n e m in g re d i
n o n p o s e e , p a r t e m ta m e n c o r p o r i s ei c o n s t it u e n d a e n o n esse in e p -
ta m » [ll/* . A s í se lee e n la e x p o s ic ió n d e u n a c o n t r o v e r s ia e n t o r n o a las
n o rm a s de la em b le m á tica . E l e m b le m á tic o o r t o d o x o n o p o d ía pen sar de
o tr a m a n e r a : el c u e r p o h u m a n o n o p o d í a c o n s t i t u i r u n a e x c e p c ió n al
m a n d ^ n ie n to q u e o r d e n a d e sp e d a z a r lo o r g á n ic o a ^ n d e le e r así e n sus
fra g m e n to s el s ig n ific a d o v e r d a d e r o , fi j a d o , e s c r itu r a !. E s m ás, ¿ d ó n d e
p o d ía rep resen tarse esta estricta ley m ás t r iu n f a lm e n t e q u e e n e l h o m b re,
el c u a l d e ja b a así e n la e s ta c a d a a s u p Jxftsis c o n v e n c io n a l , la q u e está
d otada d e c o n s c ie n c ia , a f i n d e r e p a r t ir la p o r las m ú ltip le s r e g io n e s del
s ig n ific a d o ? L a e m b le m á tic a y la h e r á ld ic a n o s ie m p r e se p le g a r o n a eUa
sin reservas. E n la ya m e n c io n a d a A r s h e r a ld ic a , d e l h o m b r e só lo se dice:
« L o s cabeU os s ig n ific a n los m ú lt ip le s p e n s a m ie n t o s » lal, m ie n tra s que
« lo s h e r a ld o s » c o r t a n lit e r a lm e n te al l e ó n e n p e d a z o s : « L a cabeza, 1 el
p ech o 1 y to d a la p a r te d e la n te r a s i g n i f i c a n m a g n a n im id a d y valen tía, 1
p e r o la trasera / la fu e r z a , / la r a b ia y la c ó le r a / q u e s ig u e n al r u g id o » ^
D ic h a e m b le m á tic a p a r t ic ió n —tr a n s p u e s ta al á m b it o d e u n a p ro p ie d a d
q u e p ese a to d o le c o n c ie r n e al c u e r p o — le d ic ta r ía a O p it z la exp resión
del « m a n e jo de la c a s tid a d » 141, q u e é l le a tr ib u y e a s u J u d it h . Y an álo
g a m e n te p r o c e d e H a U m a n n al ilu s tr a r esta v ir tu d c o n la p ú d ic a ^ ^ ^ a ,
1 [R e s e ñ a a n ó n im a d e M e n e s t r ie r : La philosophie des imoges ( L a filosofia d é las imágenes), e n :] Acto

eruditorum, 1 6 8 3 , loe. cit., p p . 1 7 s.
2 B o c ld e r: loe. cit., p. 102.
3 B o c k le r : loc. cit., p . 1 0 4 .
4 M a rtin O p iU : Judith, B r e s la v ia , 1 6 3 5 . F o lio A i j , v ° .
• <<Entero, e l c u e r p o h u m a n o n o p u e d e f o r m a r p a r te d e u n i c o n o s im b ó lic o , p e r o una
p a rte d e l c u e r p o n o es in a p r o p ia d a p a ra su c o n s t i t u c i ó n » . [ n . d e l T .]
c u y o « ó r g a n o p a r a d a r a lu z > > f u e h a l l a d o i n c o r r u p t o a ú n e n l a t u m b a
p a s a d o s m u c h o s a ñ o s d e s u e n t i e r r o ls l. S i e l m a r t i r i o a p r e s ta d e e ste
m o d o e m b le m á tic a m e n te a l c u e r p o d e l v iv o , n o c a r e c e s in e m b a r g o d e
im p o r ta n c ia e l h e c h o e v id e n te d e q u e e l d r a m a tu r g o tu v ie r a s ie m p r e
p r e s e n t e e l d o l o r f ís ic o c o m o t a l e n t a n t o q u e m o t i v o d e la a c c i ó n . N o
s ó lo e l d u a lis m o d e D e s c a r te s es s in d u d a b a r r o c o ; e n e l m á s a lto g r a d o ,
se t o m a e n c o n s id e r a c i ó n c o m o c o n s e c u e n c i a d e la d o c t r in a d e l in f lu jo
p s i c o f í s i c o la t e o r í a d e la s p a s i o n e s . E n e f e c t o , c o m o e l e s p í r i t u e s e n sí
m is m o r a z ó n p u r a , s ie m p r e f i e l a s í m is m a , s i e n d o la s i n f l u e n c i a s c o r
p o r a le s la s q u e p o r f i n l o p o n e n e n c o n t a c t o s ó l o y e x c lu s iv a m e n t e c o n
e l m u n d o e x t e r i o r , la v io le n c ia d e lo s t o r m e n t o s q u e é s te s u fr e c o n s t i
tu ía u n a b a s e d e v i g o r o s o s a f e c t o s m á s p r ó x i m a q u e lo s lla m a d o s c o n
flic to s tr á g ic o s . S i e s lu e g o , e n la m u e r t e , c u a n d o e l e s p ír it u se lib e r a
p o r f i n a l a m a n e r a d e l o s e s p í r i t u s , t a m b i é n e s e n t o n c e s c u a n d o s e le
r e c o n o c e a l c u e r p o s u d e r e c h o s u p r e m o . P u e s p o r sí m is m o se c o m
p r e n d e q u e sea s o la m e n te e n e l c a d á v e r d o n d e p u e d a im p o n e r s e e n é r
g i c a m e n t e la a l e g o r i z a c i ó n d e l a p ty s is . P o r e U o , l o s p e r s o n a j e s d e l T rauer
s p ie l m u e r e n p o r q u e s ó lo a s í, c o m o cad áveres, p u e d e n i n g r e s a r e n la
p a t r ia a le g ó r i c a . M u e r e n n o p o r m o r d e la i n m o r t a l i d a d , s i n o y a p o r
m o r d e lo s c a d á v e r e s . « N o s d e ja su c a d á v e r 1 e n p r e n d a d e u n ú lt im o
fa v o r > > 161, d i c e d e l p a d r e l a h i j a d e C a r l o s E s t u a r d o , e l c u a l p o r s u p a r t e
n o o lv id ó p e d ir q u e la e m b a ls a m a r a n . C o n s id e r a d a a s í d e s d e la m u e r t e ,
la v id a e s s in d u d a p r o d u c c i ó n d e c a d á v e r e s . N o s ó lo c o n la p é r d id a d e
lo s m ie m b r o s , n o s ó lo c o n la s h a b i t u a l e s a l t e r a c i o n e s d e l c u e r p o q u e
e n v e je c e , s in o c o n t o d o s lo s p r o c e s o s d e e lim in a c ió n y p u r if ic a c ió n , lo
c a d a v é r ic o se d e s p r e n d e t r o z o a t r o z o d e l c u e r p o . Y n o es casu al q u e
j u s t a m e n t e e l p e l o y la s u ñ a s , q u e e n c u a n t o m u e r t o s s e le c o r t a n a l v iv o ,
c o n t i n ú e n c r e c i e n d o e n e l c a d á v e r . E n la p ty s is , e n la m n em e m i s m a , h a y
un 'm e m e n t o m o r i ' s i e m p r e e n v e la ; la o b s e s i ó n b a r r o c a p o r la m u e r t e
r e s u lta r ía s in d u d a t o t a lm e n t e im p e n s a b le si n o f u e r a m á s q u e c o n s e
c u e n c ia d e u n a r e fle x ió n so b re e l f in a l d e la v id a h u m a n a . P o r m á s
q u e e n e lla s s e a t a m b i é n r e c o n o c i b l e , la s p o e s ía s f ú n e b r e s d e L o h e n s
te in , d e a c u e r d o c o n su e s e n c ia , n o s o n u n m a n ie r is m o . Y a e n tr e lo s
te m p ra n o s p r o d u c to s d e L o h e n s te in h a y n o ta b le s m u e s tr a s d e e ste
te m a l í r i c o . T o d a v ía e n la e s c u e la d e b i ó c e l e b r a r , s ig u ie n d o e n e s t o u n
5 C f r . H aU m a n n : L ei^ n den , loe. cit., p . 3 7 7

6 loe. cit., p . 3 9 o (Carolw Stuardw I I , З^ Э /З Э о )-
a n tig u o esq u em a , « lo s s ^ ^ ^ n ie n t o s d e C r is t o c o n êstrofas alte^rnas en
la tín y a lem á n , o rd e n a d a s se g ú n e l o r d e n d e los m ie m b r o s q u e tie n e el
c u e r p o h u m a n o » 171 • Y e l m is m o t ip o p r e s e n t a e lA lt a r conmemoratiooy de
gratitud q u e e r ig ir ía a su m a d r e m u e r t a . U n to t a l de n u e v e in e x o ra b le s
estro fas n o s d e s c r ib e n las p a rte s d e l c a d á v e r e n estado d e p u tre fa c ció n .
D e p a re c id a a c tu a lid a d d e b i e r o n ser p a r a G r y p h iu s ta le s te m a s, y así
c ie rta m e n te , ju n t o a su in te r é s p o r las c ie n c ia s n a tu ra le s , esta aten ció n
p a rtic u la r a la e m b le m á tic a d e t e r m in ó su e s tu d io d e la a n a to m ía , al que
siem p re se m a n tu v o fie l. P a tr o n e s d e las c o r r e s p o n d ie n te s d escrip cio n es
e n el d ram a se e n c o n tr a b a n s o b r e to d o e n el HérculesEteo d e S én eca , pero
ta m b ié n e n Fedra, Lastrl!Janasy o tra s o b r a s . « L a s p a rte s s ^ ^ ú la r e s de los
cu erp o s se va n e n u m e r a n d o e n d is e c c ió n a n a tó m ic a , c o n co m p la cen cia
in e q u ív o c a e n la c r u e ld a d » l81. C o m o es b i e n s a b id o , t a m b ié n e n otros
resp e cto s era S é n e c a a u t o r id a d a lt a m e n t e r e s p e ta d a d e la d ra m atu rg ia
d e l h o r r o r , y v a ld r ía la p e n a in v e s t ig a r h a s ta q u é p u n t o lo s m otivos
e n to n c e s in f lu y e n t e s d e su s d r a m a s se b a s a b a n e n a n á lo g a s p rem isas.
P ara el Trauerspiel d e l s ig lo X V II e l c a d á v e r se c o n v i e r t e e n e l su p rem o
a c c e s o r io e m b le m á t ic o . S in é l las a p o t e o s is s e r í a n c a si im p e n sa b le s.
« R esp la n d e ce n d e p á lid o s ca d á v e re s» [э1, y es cosa d e l tir a n o abastecer de
eUos al Trauerspiel. A s í, la c o n c lu s ió n d e l Papiniano, q u e a ú n p rese n ta h u e
llas d e la in f lu e n c i a d e l t e a t r o d e b a n d i d o s s o b r e e l G r y p h iu s tard ío ,
p o n e b i e n a la vista lo q u e B a s s ia n o C a ra c a U a h a h e c h o a la fa m ilia de
P a p in ia n o . E l p a d r e y sus d o s h ijo s h a n s id o a s e s in a d o s . « C r ia d o s de
P a p in ia n o t r a e n a e s c e n a a m b o s c a d á v e r e s e n s e n d o s ca ta fa lc o s y los
c o lo c a n u n o fr e n te a o tr o . P la u tia ya n o h a b la , s in o q u e c o n su m a tris
teza va d e u n c a d á v e r a o t r o , b e s a d e v e z e n c u a n d o las cabezas y las
m an o s, hasta q u e p o r ú ltim o se d esm a y a s o b r e e l cadáver d e P ap in ian o,
sie n d o U evada p o r sus d am a s d e c o m p a ñ ía e n p o s d e los ca d á v eres» lMl.
Y e n la c o n c lu s i ó n d e la Sofía d e H a l lm a n n , tras la c o n s u m a c ió n de
t o d o s los m a r t ir io s s o b r e la i n f le x i b l e c r is t ia n a y sus h ija s , se a b re el
e s c e n a r io q u e n o s « m u e s t r a e l b a n q u e t e f u n e r a r io , / es d e c ir , las tres
cabezas d e lo s n i ñ o s c o n tre s va so s d e s a n g r e » |nl. D e h e c h o , el « b a n
qu ete f u n e r a r io » era cosa q u e g o za b a d e alta e s tim a . E n G^ryphius aún
7 M ü lle r: loe. cit., p. 15 .

8 S ta e h el: loe. cit. , p. 2 5 .
9 H a U m a n n : T rauer-, F r e u d e n -u n d S c h a fe r sp ie le , loe. cit., S o p h ia , p. 73 (v, 2 8 0 ) .
10 G^ryphius: lo e. cit., p. 6 1 4 <A.milius Paulus Papínianus, V , a c o ta c ió n e s c é n ic a ).
11 H a llm a n n : T ra uer-, F r e u d e n - un d Schaferspiele, lo e . cit., S o p h ia , p. 6 8 ( a c o t a c ió n escén ica).
n o se representa, sin o q u e se cuenta solam ente. « E l p rín cip e M eurab,
ciego de o d io , desafiante p o r tanto su frim ien to, 1 hizo cortar las lívidas
cabezas de la m u ltitu d asesinada, 1 y cu an do la fila de cabezas que a tal
p u n to lo h abían in ju r ia d o 1 fu e expuesta sobre su m esa a la p ú b lica
atención, 1 fuera de sí p o r co m p leto agarró la copa que se le ofrecía 1 y
exclam ó: ¡éste es el cáliz que y o , v e n g a d o r de lo s m íos, ya no más
esclavo, 1 to m o ahora! >>[nl. M ás tarde tales ba n q u e te s ap areciero n en
escena, recu rrién d o se al efecto a u n tru co italian o q u e H a rsd o rffe r y
Birken reco m ien d a n . P o r un agu jero en el tablero de una mesa, cuyo
m antel colgaba hasta la altura del suelo, aparecía la cabeza de un actor.
E n ocasiones, estas exhibicion es d e l cuerpo in an im ad o se dan tam bién
al co m ien zo del T r a u e r s p ie l. Tal es el caso de la a co ta ció n escénica en la
in trod u cció n a la C a t a l i n a d e G e o r g i a [l3), tanto com o del curioso decorado
de HaUm ann en el p rim e r acto de su H e r a c lio : « U n gran cam po, / Ueno
de cadáveres del ejército d e rro ta d o del e m p e ra d o r M a u r ic io , ju n t o a
varios arroyuelos que van b ro ta n d o de las m on tañas vecin as» h+].
N o es tan sólo un m ero in teré s de a n tic u a r io lo que im p u lsa aq u í a

seguir las huellas que, más claram ente a partir de este p u n to que n o de
cualquier otro, nos rem iten hasta la Edad M edia. Pues no po d rá sobre
estimarse en m o d o alguno el re co n o cim ie n to del o rig en cristiano de la
co n ce p ció n alegórica en su sig n ific a d o en el B a r ro c o . Y , p o r m uchos
que sean los distintos espíritus que nos las h an dejado, estas hueUas sin
duda son los hitos de u n cam in o que el g e n io de la visión alegórica tom a
incluso en el m udar de su in te n c ió n . L o s poetas del siglo X V I I se asegu
raron a m e n u d o retro sp ectivam en te esta h u ella. A sí, en el caso de Los
s u f r im ie n t o s d e C r i s t o , H a r sd o r ffe r rem ite a su d iscíp u lo K la i al P o e m a d e la
P a s ió n de G r e g o r io N a c ia n c e n o [l5l/*. T a m b ié n G ryp h iu s « tr a d u jo casi

veinte h im n o s de la A lta E d a d M ed ia ... a un a lengu a que era sin duda
12 G r y p h iu s : lo e . c it., p . l*J 2 (C a th a ñ n a von G eorgien, 1, 6 4 9 ss).

13 G r y p h iu s : loe. cit., p . 1 4 9 ( C a th a r in a v o n G eorgien, I, a c o ta c ió n e s c é n ic a ) .
14 H a llm a n n : T r a u e r -, F r e u d e n - und S ch á fersp iele, loe. cit., D ie listige R a ch e o d e r d e r ta p fe r e H era kliu s
[La v e n g o ^ <^^ta o E l va liente H eraclio ] , p. IO ( a c o ta c ió n e s c é n ic a ) .
15 C & . T i t t m a n n : loe. c it., p . 1 ^ 5 .
• G r e g o r io d e N a c ia n z o o N a c ia n c e n o (ca. 3 3 0 - c a . 3 9 o ) : d o c t o r y sa n to d e la Ig le sia
G r ie g a , U a m a d o « e l T e ó l o g o » . E s t u d ió c o n sa n B a s ilio y c o n J u lia n o (lu e g o e m p e r a
d o r ) e n A t e n a s . F u e a u t o r d e d o s d is c u r s o s C o n tr a ju lia n o , c in c o D iscu rsos teológicos q u e
d e ^ n e n e l d o ^ m a d e la T r in id a d c o n t r a e l a r r ia n is m o , d e d iv e rs o s p o e m a s t e o ló g ic o s y
a u to b io g r á fic o s ( D e suvida), a b u n d a n te s s e r m o n e s y c o le c c ió n d e C artas. [ n . d e l T.J
a p r o p ia d a p a r a a q u e l e s tilo t o n a n t e y s o le m n e ; y a P r u d e n c io * , e l
g r a n d e d e lo s a u to r e s d e h im n o s , lo a m a p a r t i^ ^ a r y e s p e s a m e n t e » b61.
L a a f i n i d a d c o n c r e t a e n t r e l a c r i s t i a n d a d m e d i e v a l y l a b a r r o c a re ^ su lta
s e r t r i p l e . L a l u c h a c o n t r a lo s d i o s e s p a g a n o s , e l tr i^ u n fo d e l a a le g o r ía y
e l m a r tir io d e la c a r n a lid a d r e s u lt a n ig u a lm e n t e n e c e s a r io s a am bas.
E s to s tr e s m o t iv o s e s t á n e s t r e c h a m e n t e c o n e c t a d o s , r i e n d o - a j u z ^ ’p o r
lo s r e s u lta d o s — u n a y la m is m a c o s a d e s d e e l p u n t o d e v is ta q u e c o r r e s
p o n d e a la h is t o r ia d e la r e l i g i ó n . Y s ó l o d e s d e é s t e c a b e a l ^ n ^ e x p lic a r el
o r i g e n d e la a le g o r í a . S i e n e ste o r i g e n d e s e m p e ñ a ^ p a p e l d e c i s i v o la
d is o lu c ió n d e l P a n te ó n a n t ig u o , el h e c h o d e q u e su r e p r is tin a c ió n e n el
H u m a n i s m o i n d u z c a a l s i g l o X V I I a la p r o t e s t a r e s u l t a m á s q u e r e v e la
d o r . A s í, R is t, M o s c h e r o s c h * * , Z e s e n * * * , H a r s d o r f e r y B ir k e n r e m e
t e n c o n t r a la e s c r it u r a m i t o ló g i c a m e n t e a d o r n a d a c o m o s ó lo lo h ic ie r o n
a lg u n o s e s c r it o r e s p a le o c r is t ia n o s la t in o s , m ie n tr a s que P r u d e n c io ,
J u v e n c o **** y V e n a n c i o F o r t u n a t o ***** son c ita d o s com o e j e m p 1o s
e n c o m ia b le s d e u n a m u s a c a s ta . « V e r d a d e r o s d ia b lo s » , ü a m a B ir k e n
a lo s d io s e s p a g a n o s , y la m e n t a l i d a d d e u n p a s a d o d e m i l a ñ o s re s u e n a
d e m a n e r a m u y c h o c a n t e e n u n p a s a j e d e H a l l m a n n q u e a q u í n o se h a
d e a t r ib u ir a n in g u n a c la s e d e p r e o c u p a c i ó n p o r lo q u e es e l c o lo r id o
h i s t ó r i c o . E n l a d i s p u t a r e l i g i o s a e n t r e S o f í a y e l e m p e r a d o r H o n o r i o se
n o s d ic e : « ¿ N o p ro te g e J ú p ite r el tr o n o im p e r ia l? » . « ¡M u c h o m ás
16 Mannheimer: loe. cit., p. I 3 9 -

17 Cfr. Tittmann: loe. c it., p. 46.
* Prudencio, en latín Aurelius Prudentius Clemens (348-ca. 4 I 5 ): poeta latino cris
tiano nacido en Calahorra o Zaragoza. Alto funcionario del imperio, fue goberna
dor provincial y llegó a ser en Roma p ra e fe ctu s p ra e to rio en tiempos de Teodosio. A los
57 años se retiró a un monasterio en España, donde murió. Legó una obra poética
en latín con títulos en griego, entre los que desta^can el C ath em erin on liber (L ib r o d e lo sh im -
nos: doce himnos para las diferentes horas del día y para algunas celebraciones), el
H am artigenia (O rig e n del p e c a d o ) , el C o n tra fy m m a c h u m , la P p c h o m a c h ia (C o m b a te del alma) y el
Peristephanon (L ib ro de las co ro n a s, una colección de bellísimos himnos a algunos santos,
entre ellos varios españoles). [ n . del T . ]
** Johann Michael Moscherosch (161O-1669): escritor satírico y moralista alemán.
[ n . del T . ]
*** Philipp von Zesen (1619-1689): poeta y novelista alemán. Se distinguió como cam
peón de la purificación de la lengua alemana. [ n . del T . ]
**** Cayo VetioJuvenco (s. V d. C.): poeta latino español. Sería el primero en versificar
los cuatro Evangelios. [ n . del T . ]
***** Venancio Fortunato (ca. 530-600): poeta y prelado francés, santo de la Iglesia.
Compuso himnos y poemas religiosos, pero también poemas épicos sobre aconteci
mientos históricos de su época. [ n . del T . ]
q u e J ú p ite r , es e l v e r d a d e r o H ijo d e D i o s ! > > , l e r e p l i c a S o f í a ll8| E sta
a r c a iz a n te p r e s e n c ia d e á n i m o se d e r iv a a h í d ir e c t a m e n t e d e la a c titu d
b a r r o c a . P u e s u n a v e z m á s la .A n t ig ü e d a d se a p r o x im a b a a m e n a z a d o r a a l
C r is tia n is m o e n a q u e ü a fig u r a en q u e, co n t o d a s s u s f u e r z a s y n o s in
c ie r to é x i t o , h a b ía t e r m i n a d o p o r q u e r e r i m p o n e r s e a la n u e v a d o c
tr in a : c o m o g n o s is . E n e f e c t o , c o n e l R e n a c i m i e n t o , fa v o r e c id a s s o b r e
to d o p o r lo s e s t u d io s n e o p la t ó n i c o s , se f o r ta le c ie r o n la s c o r r i e n t e s
o c u ltis ta s . L o s r o s a c r u c e s y la a lq u i m i a f l a n q u e a r o n a la a s t r o lo g ía , v ie jo
r e s id u o o c c id e n t a l d e l p a g a n is m o o r i e n t a l . L a .A n t ig ü e d a d e u r o p e a se
e s c in d ió , y s u o s c u r a s e c u e la e n la E d a d M e d ia r e v iv ió n u e v a m e n t e e n su
lu m in o s a r e p r o d u c c ió n d u r a n te el H u m a n is m o . A p a r t ir d e u n c lim a
d e a fin id a d e s e le c tiv a s , W a r b u r g n o s m u e s t r a fa s c in a n t e m e n t e d e q u é
m a n e ra e n el R e n a c im ie n to « lo s f e n ó m e n o s c e le s tia le s e r a n h u m a n a
m e n te c o n c e b id o s a fin d e lim ita r , fig u r a tiv a m e n te a l m e n o s , su p o d e r
d e m ó n i c o » [l9 1. E l R e n a c i m i e n t o a n im a el recu erd o d e la s im á g e n e s
—h a sta q u é p u n t o lo h a c e n lo m u e s t r a n la s e s c e n a s d e c o n j u r o s d e lo s
T r a u e r s p ie le -, p e r o , a l m i s m o t i e m p o , s u s c i t a u n a e s p e c u l a c i ó n s o b r e la s
im á g e n e s q u e q u iz á s a ú n s e a d e c is iv a e n la f o r m a c i ó n d e l e s tilo . Y su
e m b le m á tic a e stá lig a d a to d a v ía a l m u n d o m e d ie v a l. N o h a y n in g ú n
en gen d ro , p o r m ás b a rro co que s e a , d e la fa n ta s ía a le g ó r ic a que no
e n c o n t r a r a e n e U a s u f i e l e q u iv a le n t e . Y , e n t r e lo s m it ó g r a f o s , r e n a c e
rá n al fm lo s a le g ó r ic o s , q u e y a h a b ía n p r o v o c a d o e l in t e r é s d e la a p o l o
g é tic a p a le o c r is t ia n a . A lo s d ie c is é is a ñ o s , G r o c i o * p u b lic a la o b r a d e
M a r c ia n o C a p e lla **. E n t e r a m e n t e e n s e n t id o p a le o c r is t ia n o , e n e l c o r o
d e l T r a u e r s p ie l l o s a n t i g u o s d i o s e s a p a r e c e n e n e l m i s m o n i v e l q u e l a s a l e
g o r ía s . Y c o m o e l t e m o r a lo s d e m o n io s h a c ía p o r fu e r z a q u e la c a r n e
s ie m p r e s o s p e c h o s a a p a r e c i e r a d e f o r m a p a r t ic u la r m e n t e o p r e s iv a , y a e n
la E d a d M e d i a se p r o c e d i ó r a d ic a lm e n te a su d o m in io e m b le m á tic o .
« L a d e s n u d e z c o m o e m b le m a » : a sí p o d r ía s in d u d a titu la r s e la s ig u ie n t e
18 H a llm a n n : Trauer-, Freuden- un dSchâferspiele, loe. cit., Sophia, p. 8 ( i, 2 2 9 / 2 3 0 ) .

19 W a rb u rg : loe. cit., p. 7 0 .
• G r o c io , e n h o la n d é s H u g o d e G r o o t , y e n la tín G r o t i u s ( 1 5 8 3 - 1 6 4 5 ) : ju r is ta y d i p lo
m á tic o h o la n d é s . H is t o r i ó g r a f o d e H o la n d a , fu e c o n d e n a d o a p r is ió n c o m o p a r t id a
r io d e lo s in d e p e n d e n tis t a s . R e fu g ia d o e n F ra n c ia , p a ís q u e lo n o m b r ó e m b a ja d o r e n
S u e c ia , se le c o n o c e s o b re t o d o p o r su D eju re belli acpacis, c ó d ig o d e d e r e c h o in t e r n a c io
n a l p ú b lic o q u e le v a lió e l a p e la tiv o d e 'P a d re d e l d e r e c h o d e g e n t e s '. [ n . d e l T .]
•• M a r c ia n o C a p e lla , M a r t ia n u s M i n n e u s F e lix C a p e lla e n la t ín (JI. ca. 4 3 0 ) : e s c r it o r
la t in o . E s a u to r d e u n a e n c ic lo p e d ia escrita d e m a n e ra n o v e lís tic a , lo s Nueve libros sobre
las nupcias de Mercurio con la Filologíay sobre lasnete artes liberales. [ n . d e l T .]
e x p o s ic ió n d e B e z o ld * . « S ó lo e n e l m á s a U á d e b e n lo s b ie n a v e n tu r a d o s
se r p a r tíc ip e s d e u n a c o r p o r e id a d in c o r r u p t ib le y d e d is ^ fr u .e r e c í
p r o c o d e su b e U e za e n p u re z a c o m p le ta . D e c iu íta te D e i , ^ X X II, 24 -)
P e r o h a s ta e n to n c e s la d e s n u d e z s ig u e s ie n d o u n s ig n o d e lo im p u r o ,
co m o a p r o p ia d a q u e era e n to d o caso p a r a lo s d io s e s g r ie g o s , es d e c ir ,
d e m o n i o s in f e r n a le s . C o n s e c u e n t e m e n t e , t a m b i é n la c i e n c ia m e d ie v a l,
c a d a v e z q u e se e n c o n tr a b a co n ^ fig u r a s d e s n u d a s , t r a t a b a d e i n t e r p r e t a r
e sta in c o n v e n ie n c ia r e c u r r i e n d o a u n s im b o lis m o a m en u d o tr a íd o p o r
lo s p e lo s , la m a y o r ía d e la s v e c e s de ca rá cte r h o s til. L éa n se si n o la s
e x p lic a c io n e s q u e n o s d a n F u lg e n c io ** y s u s s e g u id o r e s d e p o r q u é cau sa
a V e n u s , a C u p id o y a B aco se lo s p i n t a d e s n u d o s : a V e n u s , p . e j., p o r
q u e a su s a d o ra d o re s lo s d e v u e lv e a casa c o m p le ta m e n te d esn u d os, o
p o rq u e e l d e lito d e la lu ju r ia n o se p u e d e o c u lta r ; a B a c o , p o r q u e lo s
b e b e d o re s se d e s p r e n d e n d e su s p o s e s io n e s , o p o r q u e e l e m b r ia g a d o n o
es ca p az d e g u a r d a r p a r a sí n i s u s p e n s a m i e n t o s m á s s e c re to s ... A l ^ -
b ic a d a s h a s ta la s a c ie d a d so n la s r e l a c i o n e s q u e u n p o e ta c a r o lin g io ,
W a la fr id o E stra b ó n * * * , in te n ta d e s c u b r ir e n s u m á s q u e o s c u r a d e s c r ip
c ió n d e u n a e s c u ltu r a d e s n u d a . Se tra ta d e u n a f i g u r a s e c u n d a r i a d e la
e sta tu a d o r a d a d e T e o d o r ic o a cabaH o ... E l h e ^ o d e q u e . . . e l 'a c o m
p a ñ a n te ’ n e g ro , n o d o ra d o , e x h ib ie r a su p ie l e n te r a m e n te d esn u d a,
in d u c e a l p o e ta a l ju e g o in te le c tu a l d e q u e e l d e s n u d o o f e n d e ta m b ié n al
d e sn u d o , a l tir a n o a r r ia n o p r iv a d o e n te ra m e n te d e t o d a v i r t u d » l2 e l.
C o m o d e e s to c a b e d e d u c ir , la e x é g e s is a le g ó r ic a a p u n t a b a a n te to d o e n
d o s d ir e c c io n e s : e sta b a c la r a m e n te d e te r m in a d a a fija r en té r m in o s
20 F r ie d r ic h v o n B e z o ld : Das Fortleben der antiken Gotter im mittelalterlichen Humanismrn [La peroiven-

cia de los dioses antiguos en el Humanismo medieval], B o n n / L e ip z ig , 1 9 2 2 , p p . 31 s. C f r . V in zen z
v o n B eau v ais: loe. cit., c o l^ ^ ^ a s 2 9 5 / 2 9 6 ( e x tr a c to s de F u lg e n c io ) .
* G u sta v " T h e o d o r F r i e d r i c h v o n B e z o ld ( 1 8 4 8 - 1 9 3 4 ) : a r q u it e c t o e h is t o r ia d o r d e l arte
a le m á n . [ n . d e l T . ]
** F u lg e n c io , e n la tín C la u d iu s F u lg e n tiu s (ca. 4 6 7 - 5 3 3 ) ; e s c r it o r la t in o y s a n to d e la Igle
sia. F u n c io n a r io , m o n j e y o b is p o d e R u s p e , p r o f e s ó e l a g u s t in is m o , lu c h ó c o n tra el
a rria n ism o d e lo s re y e s v á n d a lo s y fu n d ó e l m o n a s t e r io d e C a g lia r i d u r a n te e l p e río d o
d e su e x ilio e n C e r d e ñ a . F u e a u to r d e o b ra s t e o ló g ic a s , e n tre ellas D efid e. [ n . d el T .]
* * * W a la h fr id (o W a la h fr ie d ) d e R e ic h e n a u , lla m a d o E s t r a b ó n ( e n la t. 'e l b iz c o ') ( 8 o g -
8 4 9 ) : m o n je b e n e d ic t in o , p o e ta y d ip lo m á t ic o a le m á n . T r a s tra b a ja r u n a d écad a en la
c o rte , e n e l a ñ o 8 3 9 e l e m p e r a d o r L u d o v i c o P ío ( s u c e s o r d e C a r lo m a g n o ) lo n o m b ró
a b a d d e R e ic h e n a u . Y a e n e l 827 h a b ía e s c r ito e l Líber de cultura hortorum (Libro sobre el cultivo
de los huertos), q u e es t a m b ié n c o n o c i d o c o m o e l H ortulus, u n a d e las o b ra s d e b o tán ica
m ás im p o r ta n te s d e to d a la E d a d M e d ia . T r a s la m u e r t e d e W alâhfrid, R e ic h e n a u dejó
p r o n t o d e se r u n im p o r t a n t e c e n t r o d e c u lt u r a . [ n . d e l T .]
c r is tia n o s la v e r d a d e r a n a t u r a le z a , d e m o n ía c a , d e l o s a n t ig u o s d io s e s , y al
t ie m p o s e r v ía a la m o r t i f i c a c i ó n p ia d o s a d e l c u e r p o . D e a h í q u e , n o p o r
a z a r , E d a d M e d i a y B a r r o c o s e c o m p l a c i e r a n e n i n g e n i o s a s ^ y u x ta p o s ic io
n e s d e l a s i m á g e n e s d e í d o l o s c o n l a s o s a m e n t a s d e l o s m u e r t o s . A s í , e n la
V id a d e C o n s t a n t i n o , E u s e b i o * l l e g a a h a b l a r d e c a l a v e r a s y h u e s o s p r e s e n t e s
e n la s e s t a t u a s d e lo s d i o s e s , en ta n to que M a n n l i n g s o s t ie n e q u e lo s
« e g ip c io s e n t e r r a b a n c a d á v e r e s e n e l in t e r io r d e im á g e n e s d e m a d e r a » .
E l c o n c e p to d e l o a le g ó r ic o n o p u e d e h a c e r j u s t i c i a a l T r a u e r s p ie l m á s
q u e e n la m e d i d a e n q u e s e d i s t i n g a n o y a s ó l o d e l s í m b o l o t e o l ó g i c o
s in o , c o n la m is m a c l a r i d a d , d e la m e r a p a l a b r a d e c o r a t i v a . E s m á s , la
a le g o r ía n o s u r g i ó e n c a l i d a d d e a r a b e s c o e s c o lá s t i c o p a r a la r e p r e s e n
ta c ió n a n tig u a d e lo s d io s e s . N a d a t ie n e e n su o r ig e n , s in o b ie n a l c o n
tr a r io , d e lo lú d ic o , d is ta n te y s u p e r io r q u e se le a c o s tu m b r a a tr ib u ir
r e s p e c to a s u s e n g e n d r o s m á s t a r d í o s . S i la I g le s ia h u b ie r a p o d i d o e l i
m in a r a lo s d io s e s a r r a n c á n d o l o s d e la m e m o r i a d e s u s f ie le s , la a l e g o -
r e s is n u n c a h a b r ía n a c i d o , p u e s n o e s e l m o n u m e n t o e p i g o n a l d e n i n
g u n a v ic to r ia ; s in o , a n te s q u e e s o , la p a la b r a q u e d e b e e x o r c iz a r u n
re sto a ú n in ta c to d e la v id a a n tig u a . P o r su p u e sto , en lo s p r i m e r o s
s ig lo s d e la e r a c r is t i a n a lo s d io s e s a d o p t a r o n c o n m u c h a fr e c u e n c ia
u n a t e n d e n c ia a l o a b s t r a c t o . « E n la m e d i d a e n q u e la fe e n lo s d io s e s
d e la é p o c a c lá s ic a p e r d í a s u f u e r z a , t a m b i é n la s m i s m a s i m á g e n e s d e lo s
d io s e s , t a l c o m o e l a r t e y la l i t e r a t u r a la s h a b í a n i d o c o n f i g u r a n d o , se
lib e r a r o n y se h ic ie r o n d is p o n ib le s en cu a n to c ó m o d o s m e d io s de
r e p r e s e n ta c ió n p o é tic a . A p a r t i r d e lo s p o e t a s d e la é p o c a n e r o n i a n a , e
in c lu s o d e H o r a c io y O v i d i o , p o d e m o s i r s ig u ie n d o e ste p r o c e s o , q u e
a lc a n z ó su p u n t o c u lm i n a n t e e n la n u e v a e s c u e la a le ja n d r in a : s u m á s
d e s ta c a d o r e p r e s e n t a n t e , q u e m a r c ó la p a u ta p a r a t o d o e l p e r í o d o p o s
te r io r , s e r ía N o n n o * * ; a s í c o m o , e n e l á m b ito d e la lit e r a t u r a la tin a ,
• E u s e b io d e C e s a r e a ( 2 6 5 - 3 4 0 ) : e s c r i t o r g r i e g o c r i s t i a n o . T r a b a jó e n la b ib lio t e c a
d e ja d a p o r O r í g e n e s e n C e s a r e a , d e c u y a c i u d a d lle g a rá a s e r o b is p o . A u t o r d e o b ra s
a p o lo g é t ic a s y d e la p r im e r a s in o p s is d el N u e v o T e s t a m e n t o , a d e m á s d e p o r la Vito
C on stan tin i c ita d a a q u í p o r B e n j a m i n se le c o n o c e c o m o p a d r e d e la h is t o r ia r e lig io s a
(C rón ica o C á nones cronológicos d e la historia universal; Historia universal). [ n . d el T .]
** N o n n o (s. V d . C . ) : p o e t a g r i e g o , líd e r d e u n a e sc u e la d e fa m a m u y escasa. S u p o e m a
é p ic o L o s dionisíacos ca n ta e n c u a r e n ta y o c h o c a n to s y e n h e x á m e tro s la v id a d e D io n is o y
su ca m p a ñ a e n la In d ia , ú ltim a y ta r d ía e p o p e y a pagan a, e n la q u e ^ a rica im a g in a c ió n
q u ed a s u m e r g id a p o r la e r u d ic ió n a le ja n d r in a y p o r u n a r e tó ric a ^ m b e ra n te . C o n v e r
tid o d esp u és a l c ris tia n is m o , c o m p u s o u n a Pará^frasis d e l E v a n g e lio s ^ n san J u a n . [ n . d e l T .]
C la u d io G la u d ia n o *, n a c id o en A le ja n d r ía . T o d o , cu a lq u ie r acción,
cualquier aco n tecim ien to, se tran sform a e n e l o s e n ju e g o de fue^rzas
divinas. N o ha de so rpren d er q u e en estos poetas se conceda tam bién un
am plio espacio a los conceptos abstractos; los dioses personales n o tienen
para ellos n in g ú n s ^ ^ tâ c a d o m ás pro^fundo que esos conceptos, y unos
y otros se h an co n v ertid o p o r ig u a l e n m ó viles fo rm a s de representa
ció n de la im a g in a c ió n p o é tic a » [*d. A s í escribe U sen er**. T o d o esto es,
p o r supuesto, intensiva p r e p a r a c ió n de la alego ría. P e ro si b ie n ésta es
más que la volatilización, p o r abstracta que sea, d e esencialidades teoló
gicas, a saber, su pervivencia en u n e n to r n o in ad ecu ad o o incluso hostil,
esta c o n c e p c ió n ta r d o r r o m a n a n o es a ú n la a le g ó rica p ro p iam en te
dicha. A co n secu en cia de tal literatu ra, el an tigu o m u n d o de los dioses
tenía q u e ^ ^ ^ ^ n i-se , y lo q u e lo salvó en ú ltim o té rm in o fue justamente
la alegoría. Pues la c o m p r e n sió n de lo cad u co de las cosas y esa preocu
p a ció n p o r salvarlo e n lo e te r n o es en lo a le g ó r ic o u n o d e los motivos
más p o ten tes. E n el arte, c o m o en la c ie n c ia y el E stad o , nada había
durante la A lta Edad M ed ia q u e p u d ie ra co m pararse a las ruinas que en
todos estos ám bitos eran el legado de l a .A ntigüed ad. E l conocîmiento de
la cadu cidad se derivaba de u n a in t u ic ió n in e lu c ta b le , de la misma
m anera q u e u n o s siglos otarde, en l a ép oca de la G u e rra de los Treinta
.Años, saltaría a los ojo s de la h u m a n id a d e u ro p e a . Se ha de observar al
respecto q u e q u izá las d evastacio n es m ás p a lm aria s n o im p o n g a n a los
h om bres estas experiencias c o n m as ^ ^ a r gu ra q u e la transform ación de
unas n orm as legales q u e an tes se p re se n ta b a n c o n la p re te n sió n de lo
etern o , alg o q u e en aq uel tie m p o de tr a n s ic ió n se co n su m a de m odo
particularm en te visible. L a alego ría se asienta c o n m ayor perm anencia
d o n d e caducidad y ete ^ ú d a d ch o ca n fro n ^ ^ n e n te . E n su trabajo
sobre ÚJs nombres de los dioses, e l m ism o U s e n e r d io pretexto para poder tra-
■zar co n precisión , e n la filo so fía d e la h isto ria, la línea de demarcación
entre l a naturaleza sólo « a p a re n te m e n te ab stracta» de ciertas divinida
des de los an tiguos y la ab stra cció n a le g ó rica . « D e b e m o s ad m itir por
21 U s e n e r : loe. cit., p . 3 6 6 .
• C l a u d i o C l a u d i a n o , e n la tín C l a u d i u s C l a u d i a n u s (ca. 3 7 0 - c a . 4 0 4 ) : p o e t a la tin o .
A u t o r d e Epístolas, Epitalamios y e p o p e y a s m i t o ló g ic a s c o m o E l rapto de Proserpina y la Grgan-
tomaquia, fu e p o e ta o f i c i a l d e E s t i li c ó n y H o n o r i o . S e le c o n s id e r a ú lt im o g r a n d e fe n
s o r d e l p ^ d o p a g a n o d e la a n t ig u a R o m a . [n. d e l T .]
•• H e ^ ^ ^ m U s e n e r ( 1 8 3 4 - 1 9 0 5 ) : fil ó lo g o , a n t r o p ó lo g o e h is t o r ia d o r . S u e n fo q u e co m
p a ra tivo l o c o n v ir t ió e n f u n d a d o r d e la m o d e r n a h is t o r ia d e la r e lig ió n . [n. d el T.]
tanto el hecho de q u e el im presionable sentim iento religioso de la A n ti
güedad podía elevar sin más al ra n go d ivin o co n cep to s abstractos. El
hecho de que éstos siguieran siendo fantasmales y por así decir exangües
casi sin excepción no ten ía otra causa que la de que tam b ién los dioses
particulares tenían que palidecer ante los personales: ante la transparen
cia de la palabra» lul. Estas im provisaciones religiosas prepararon el suelo
de la A n tigüedad para la recep ció n de la alegoría: pero ésta en sí misma
es simiente cristiana. A ^ n así, para la co n fo rm a ció n de este nuevo m odo
de pensar fue decisivo el h ech o de que en el círculo de los ídolos, tanto
como de los cuerpos, debía aparecer palm ariam ente asentada n o sólo la
caducidad, sino la culp a. Pues es la culpa la que im p id e a lo alegórica
mente significante en co n trar en sí m ism o lo que es el cu m plim ien to de
su sentido. L a culpa es inh erente n o sólo al que considera de m od o ale
górico, el cual tra icio n a al m u n d o p o r m o r del saber, sino tam bién al
objeto de su co n tem plació n . Esta co n ce p ció n , fundada en la teoría de la
caída de la criatura, la cual arrastró consigo a la naturaleza, constituye el
fermento de la p ro ^ m d a alegoresis occidental, enteram ente distinta a la
retórica oriental de esta expresión. C o m o es m uda, la naturaleza caída se
entristece. A h o ra b ien , aú n más h o n d am en te penetrará en la esencia de
la naturaleza la inversión de esta frase: su tristeza la hace enm udecer. En
todo luto hay una tend encia a prescin dir del lenguaje, y esto es infin ita
mente m uch o más que la incapacidad o la aversión a com unicar. L o triste
se siente así totalm en te c o n o c id o p o r lo in c o g n o sc ib le . Ser n om brad o
-p o r que aquel que n o m bre sea u n ^ ^ a l a los dioses y u n bienaventu
ra d o - quizás.aún siga siendo u n b ^ ^ ^ n t o del luto. Pero cuánto más no ser
nom brado, sino sólo leíd o , le íd o in seguram en te p o r el alegórico, y tan
sólo por éste devenir altam ente significativo. Por otra parte, cuanto más
cargadas de culpa se p e rcib ía n tanto la naturaleza co m o la A n tigüed ad ,
tanto más p eren toria se volvía su in terp retació n alegórica en cuanto la,
pese a to d o , ú n ica salvación aú n vero sím il. Pues en m ed io de aquella
degradación consciente del objeto, l a intención melancólica mantiene, y de
m odo in co m parab le, la en tera fid elid a d a su ser cosa. Mas la profecía
de ^ ^ d en cio: « P u ro de toda ^ ^ gre, el ^ ^ ^ n o l ^^^ m ente resplandecerá;
inocentes se alzarán los b r o n c e s que ah ora se tie n e n p o r íd o lo s » 1231,
22 U sen e r: loe. c it, p p . 3 6 8 s .; c fr - t a m b ié n p p . 3 1 6 s.

23 A u r e liu s . P. C le m e n s P r u d e n tiu s : Contra fymmachum [Contra Sím aco], 1, 5 0 1 / 5 0 2 ; cita d o
s e ^ in B e z o ld , loe. c it, p. 3 0 .
aún n o se h ab ía c u m p lid o d o c e a ñ o s m ás ^ • d e . Para el B^ rcoco, e
incluso para el R en a cim ie n to , e l m á rm o l y lo s bro n ces de la .An^tigüe-
dad conservaban tod avía alg o d e l h o r r o r c o n q u e S an Âgustín había
recon o cido en ellos, « p o r así d e cir, lo s c u e rp o s de lo s d io se s» . « E n
su in terio r h abitaban espíritus q u e serían evocados, y p o d ría n a
aquellos que los ven era n y ad o ra n , o c u m p lir sus d e se o s» IMI. O bien,
com o W arburg lo expresa para el R e n a c im ie n to : « L a beü eza fo^ n al
de las figuras de los dioses y el elega n te e q u ilib r io entre la f e m r tiana
y la pagana n o d e b e n , s in e m b a r g o , h a c e r n o s p e r d e r de vista que
incluso en la Italia de hacia 1 5 2 0 , es d e c ir, en la ép o c a de la actividad
artística más libre y creativa, la ^ ^ t ig ü e d a d se ven eraba, p o r así decir,
en u n H erm es b ifro n te que p resen taba u n ro stro de oscuridad dem o
níaca, para ex igir u n c u lto s u p e r s tic io s o , y o tr o de o lím p ic a jo v ia li
dad, que d e m an d ab a u n a v e n e r a c ió n e s té tic a » l,sI. H a y q u e tener en
cuenta que los tres m o m e n to s m ás im p o r ta n te s e n el o rig e n de la ale-
goresis o ccid en tal n o so n a n tigu o s, sin o a n tia n tig u o s: lo s dioses, que
p e n e tra n en el m u n d o e x tra ñ o , se v u e lv e n m a lé fic o s y se convierten
en criatura. Pero subsiste el r o p a je de lo s o lím p ic o s , en to r n o al cual
se re ú n e n los em b lem a s e n el cu rso d e l t ie m p o . Y este ro p aje es tan
creatural co m o el c u e r p o de u n d ia b lo . E n este se n tid o , la ilustrada
teología helenística puesta a p u n t o p o r E v é m e ro * in c o rp o ra , curiosa
m en te, u n e le m e n to p r o p i o de la n a c ie n t e c r e e n c ia p o p u la r . Pues
«así la re d u cció n de los dioses a m ero s h o m b re s se vin cu lab a crecien
tem ente con la idea de que en los restos de su c u lt o , y ante tod o en sus
im ágenes, seguían o p e r a n d o m alig n as fu erzas m ágicas. La dem ostra
ció n de su im p o te n c ia vuelve a d e b ilita rse sin em b a rgo cuando cierto
tip o de su stitu to s sa tá n ic o s a s u m ie r o n c o m p e te n c ia s antes a ellos
24 D e s heiligen Aiûgustinus .uvgi u n d . u v a r ^ B ü c h e r von d e r S t a d t G o tte s [V ein tid ós lib ros d e la C iudad deD ios
de San ^ Agustín], t r a d u c i d o s p o r J . P . S i l b e r t d e l l a t í n d e la e d i c i ó n d e M a u r in , v o l. 1,
V ie n a , 1 8 2 6 , p . 5 0 8 ( V I I I , 2 3 ) [e d . e s p .: S a n ^ A g u s tín : L a c iu d a d d e D io s , E d it o r ia l C a tó
lica, M a d r id , 1 9 8 8 , v o l. 1, p. 53o ] .
25 W a r b u rg : loe. cit., p. 3 4 ^
* E v é m e r o (ss. I V - I I I a . C . ) : m i t ó g r a f o g r i e g o . S u H is to r ia sa g ra da, n o v e la m ito ló g ic a y
filo s ó fic a p e r d id a , t a n t o e n su o r i g i n a l c o m o e n su a d a p t a c ió n p o é t ic a d e E n n io al
la tín , p r o p o n í a u n a r e v is ió n d e c a r á c t e r r a c io n a l d e los a n t ig u o s m ito s re lig io so s. E n
su te o g o n ia los d io s e s e ra n h o m b r e s s u p e r io r e s , d iv in iz a d o s c o n o b je t o d e p r o v o c a r el
te m o r y la a d m ir a c ió n d e su s c o n t e m p o r á n e o s . U t i li z a d o e n p r in c i p io p o r lo s ap o lo -
getas c r is tia n o s e n ta n to q u e a r g u m e n t o c o n t r a e l p o l it e ís m o , e l siste m a d e E vém ero
d a ría n a c im ie n t o a u n a t e o r í a r a c i o n a l s o b r e los o r íg e n e s d e las r e lig io n e s (e l evere-
m e r is m o ) . [ n . d e l T.]
negadas» |j61- P o r o tr a p a rte , j u n t o a los e m b le m a s y ro p a je s, p e r d u r a n
las palabras y los n o m b r e s , q u e , en la m e d id a en q u e se p ie r d e n co m o
los vivos c o n t e x t o s de lo s c u a le s d e r iv a n , se c o n v ie r t e n e n o r ig e n de
aquellos co n c e p to s e n lo s q u e estas p a la b ra s a d q u ir ía n lo q u e ya era u n
nuevo c o n t e n id o , a h o r a p r e d is p u e s t o a la r e p r e s e n t a c ió n a le g ó r ic a ,
com o lo son la F o r t u n a , V e n u s ( e n c u a n t o D a m a M u n d o ) y o tra s
sem ejantes. C o n e llo , 1a e x t in c ió n d e las fig u r a s y la d e riv a c ió n d e los
con cep tos s o n p o r ta n to p r e m is a p a r a la t r a n s fo r m a c ió n a le g ó ric a d el
P an teó n e n ese n u e v o m u n d o d e m á g ic a s fig u r a s c o n c e p tu a le s . Y en
ella estrib a n la r e p r e s e n t a c ió n d el a m o r « c o m o d e m o n io d e la lascivia
con alas d e m u r c ié la g o y c o n g a r r a s e n G i o t t o » , o el p e r v iv ir de seres
fab u losos, c o m o e l f a u n o , e l c e n t a u r o , la s ir e n a y la a rp ía , e n ca lid a d
de fig u ra s a le g ó ric a s s u m id a s e n e l c ír c u lo d e l i n f ie r n o c r is tia n o . « E l
a n tig u o m u n d o d e lo s d io s e s , c lá s ic a m e n t e e n n o b l e c i d o , se n o s h a
q u ed a d o d esd e W in c k e lm a n n ta n g r a b a d o c o m o s ím b o lo d e la A n t i
g ü e d a d e n g e n e r a l, q u e o lv id a m o s q u e es u n a r e c r e a c i ó n f r u t o d e la
cultura h u m a n is ta e r u d ita ; es m ás, este la d o 'o l í m p ic o ’ d e la A n t i g ü e
dad tuvo q u e se rle p r im e r o a r r e b a ta d o al a sp e c to 'd e m o n ía c o ’ y t r a d i
cional; p u es, e n c a lid a d d e d e m o n io s c ó s m ic o s , lo s d io se s a n tig u o s a ú n
fo rm ab an p a rte , in in t e r r u m p id a m e n t e d esd e e l fin a l d e la A n tig ü e d a d ,
de los p o d e r e s r e lig io s o s de la E u r o p a c r is t ia n a , c o n d i c i o n a n d o tan
d e c isiv a m e n te su c o n f i g u r a c i ó n p r á c t ic a d e la v id a q u e n o se p u e d e
n egar u n p o d e r p a r a le lo d e la c o s m o lo g ía p a g a n a , y e n e s p e c ia l d e la
astrología, tá c ita m e n te c o n s e n t id o p o r la Ig le sia c r is t ia n a » |J71^ L a a le
goría c o r r e s p o n d e a los d io s e s a n t ig u o s e n c u a n t o q u e m u e r ta c o s ic i-
dad. C o n e llo a c ie r t a m á s p r o f u n d a m e n t e de c u a n t o se s u p o n e :
« A h o r a b ie n , la c e r c a n ía de lo s d io s e s se c o n v ie r t e en vital n e c e sid a d
para el v ig o r o so d e sa rro U o d e la alegoresis>> tj81-
La c o n c e p c ió n a le g ó r ic a p o s e e su o r i g e n en la c o n f r o n t a c i ó n en tre la
ptysis cargada d e c u lp a q u e in s titu y ó el c r istia n ism o y u n a m ás p u ra natura
deorum , q u e se i n c o r p o r ó al P a n t e ó n . A l rea v iv a rse lo p a g a n o c o n el
R e n a cim ien to , y lo cristia n o co n la C o n t r a r r e fo r m a , ta m b ié n la a le g o
ría, en cu a n to fo r m a d e su c o n f r o n t a c ió n , d eb ió re n o va rse. L a im p o r -
26 B e z o ld : loe. cit., p . 5*
27 W arb u rg : loe. cit., p . 5
28 H o rst: loe. cit., p . 4 2 .
ta n c ia d e e s to p a r a el T r a u e r s p ie l c o n s i s t e e n e l h e ^ o d e q u e e n la fig u r a
d e S a tá n la E d a d M e d ia e s t r e n a f u e r t e m e n t e el n u d o t r a b a d o e n t r e lo
d e m o n ía c o y lo m a te r ia l: A s í, a n te to d o , c o n la c o n c e n tr a c ió n d e la s
d i f e r e n t e s i n s t a n c i a s p a g a n a s e n u n . A n t i c r i s t o r i g u r o s a m e n t e d e ^ fin id o
e n t é ^ ^ in o s t e o ló g ic o s , se le a s ig n ó a la m a t e r ia m á s u n ív o c a m e n t e q u e
n o a lo s d e m o n io s u n a s o m b r ía a p a r ie n c ia d o m in a n t e . C o n eU o n ega
r í a l a E d a d M e d i a n o s ó l o a c o n s t r e ñ i r e n m u y e s t r e n o s ^ lím ite s l a i n v e s
tig a c ió n s o b r e la n a t u r a le z a ; e sta d ia b ó lic a e s e n c ia d e la m a t e r ia h a r ía
s o s p e c h o s o s h a s ta a lo s m a te m á tic o s . « P ie n s e n en lo q u e p ie n s e n » ,
e x p lic a e l e s c o lá s tic o E n r iq u e d e G a n te * , « s ie m p r e e s a lg o e s p a c ia l
(Q u a n tu m ), o b ie n p o s e e u n lu g a r e n e l e s p a c io , c o m o lo o c u p a e l p u n to .
P or eso son ta le s p e r s o n a s m e la n c ó lic a s , lle g a n d o a s e r lo s m e jo r e s
m a t e m á t i c o s , p e r o t a m b i é n l o s p e o r e s m e t a f í s i c o s » I ïs l- S i la d i r e c c i ó n
d e la i n t e n c i ó n a l e g ó r i c a s e v u e l v e h a c i a e l m u n d o c r e a t u r a l d e la s c o s a s ,
a lo m u e rto , o a lo su m o lo m e d io v iv o , el h o m b re n o e n tra e n su
c a m p o d e v is ió n . S i se a tie n e ú n ic a m e n te a lo s e m b le m a s , u n v u e lc o ,
u n a s a lv a c ió n r e s u lt a n im p e n s a b le s . P e r o ta m b ié n es p o s ib le q u e , b u r
lá n d o s e d e to d o d is fr a z e m b le m á t ic o c o n t r iu n f a l v iv a c id a d y d e s n u d e z,
la m u e c a d e l d ia b lo se a lc e s in ta p u jo s d e s d e e l s e n o d e l a t i e r r a a n t e la
m ir a d a d e l a le g ó r ic o . T a n s ó lo la E d a d M e d ia g r a b ó lo s a n g u lo s o s y a fi
la d o s r a s g o s d e e s t e S a t á n e n la c a b e z a m á s g r a n d e , o r ig in a r ia m e n t e , d e
lo s d e m o n i o s a n t i g u o s . C r e a d a s e g ú n la d o c t r i n a g n ó s t i c o - m a n i q u e a e n
a ra s d e la b u s c a d a « d e s t a r t a r i z a c i ó n » d e l m u n d o , d e s tin a d a p o r ta n to a
a b s o r b e r e n s í m is m a lo d ia b ó lic o a fin de q u e co n su e lim in a c ió n el
m u n d o se re p re s e n ta ra al fin p u r ific a d o , en el d ia b lo la m a te r ia
recu erd a su n a tu r a le z a d e T á r ta r o , m ie n tr a s se b u r la d e su p re su n to
's ig n if ic a d o ’ a le g ó r ic o y r id ic u liz a a q u ie n q u ie r a que crea p e n e tra r
im p u n e m e n te en su s p r o fu n d id a d e s . A s í, d e l m is m o m o d o e n q u e la
tr is te z a t e r r e n a l le p e r t e n e c e a la a le g o r e s is , a s í i g u a lm e n t e la a le g r ía
in fe r n a l p e r te n e c e ta m b ié n a la n o s t a lg ia d e e lla p r o d u c id a a c a u s a d el
t r i u n f o d e la m a t e r ia . D e la c o m ic id a d i n f e r n a l d e l in t r ig a n t e , d e a h í
su in te le c tu a lis m o , d e a h í su s a b e r e n t o r n o a l s ig n ific a d o . La c r ia tu r a
m u d a e s c a p a z d e e s p e r a r la s a lv a c ió n p o r l o s i g n i f i c a d o . P e r o la sa gaz
29 QuodlibetMiâgistri Henrici G oetha lsa Gandavo [H einrich von G en t] [Miscelánea delmaêstroEnrique Goethal
de Gante [Enrique de G a n te ]], P a r ís , 1 5 5 8 , f o l . r ° (Q u o d l. ¡I, Q uaetf. 9 ) ; c ita d o s e ^ ^ la
t r a d u c c i ó n a le m a n a d e P a n o f s k y y S a x l, loe. c it., p . 72.
• E n r iq u e d e ^ ^ t e (ca. 1217 - 1 2 9 3 ): f i l ó s o f o e s c o lá s tic o fr a n c é s . I n f l u i d o p o r .A ristóteles,
se o p u s o a l t o m i s m o . [ n . d e l T .]
v e r s a tilid a d del h o m b re se e x p r e s a a s í m is m a y, a l h a c e r c o n el m ás
a b y e c to c á lc u lo s e m e j a n t e a l h o m b r e s u m a t e r i a l i d a d e n la a u t o c o n s c i e n -
c ia , c o n t r a p o n e c o n e l l o a l a l e g ó r i c o l a s a r c á s t i c a c a r c a j a d a d e l i n f i e r n o .
E n e lla se s u p e r a , p o r s u p u e s t o , la c o m p le t a m u d e z d e la m a t e r ia . P r e c i
sa m e n te en la c a r c a ja d a , con d is to r s ió n su m a m e n te e x c é n tr ic a , se
e m p a p a la m a t e r i a e n e l e s p í r i t u d e m o d o e x u b e r a n t e . Y , a s í, t a n e s p i r i
tu a l se h a c e , q u e s o b r e p a s a c o n m u c h o a l le n g u a je . Y c o m o a ú n q u ie r e
e le v a r s e m á s , t e r m i n a e n l a e s t r i d e n t e c a r c a j a d a . P o r b e s t i a l q u e s e a s u
e fe c to d e s d e f u e r a , p a r a la d e m e n c i a q u e la h a b i t a s ó l o es c o n s c ie n t e
c o m o e s p i r i t u a l i d a d . « L u c i f e r , / p r í n c i p e d e la s t i n i e b l a s , / s e ñ o r d e la
p r o f u n d a t r i s t e z a , / e m p e r a d o r d e la i n f e r n a l s e n t i n a , / d u q u e d e la s
a g u a s s u l f ú r e a s / y r e y d e l a b i s m o >> 1301, n o a d m i t e q u e s e b u r l e n d e é l.
'F i g u r a p r o t o a l e g ó r i c a ’ , l o l l a m a J u l i u s L e o p o l d K l e i n * . T a l c o m o e s t e
h is t o r ia d o r d e la l i t e r a t u r a s e ñ a la c o n n o t a b l e o b s e r v a c i ó n , u n a d e la s
fig u r a s m á s p o t e n t e s de S h akesp eare s ó lo pu ed e e n te n d e rse de e ste
m o d o , a s a b e r , d e s d e la a le g o r ía , o , p o r a s í d e c ir , d e s d e S a tá n . « A l p a p e l
d e l a in iq u ity d e l v ic e n o s r e m i t e . . . e l R i c a r d o III d e S h a k e s p e a r e , q u e e s e l vice
c o n v e r t i d o e n b u ffo o n -d e v il h i s t ó r i c o , i l u s t r a n d o d e l m o d o m á s n o t a b l e su ,
e n t é r ^ m in o s d e h i s t o r i a d e l t e a t r o , l í n e a d e a s c e n d e n c i a - d e s a r r o U o a p a r
tir d e l d ia b lo d e lo s m i s t e r i o s a s í c o m o d e l v ic e ' m o r a l i z a n t e ' e n l a d o b l e
l e n g u a d e l 'm o r a l - p l q y ’ , e n c u a n t o q u e le g ítim o h e r e d e r o h is tó r ic a m e n te
en carn ad o e n ca rn e y h u e so a p a r t i r d e a m b o s , a s a b e r , d e l d e v il y d e l
vice>>. Y e n u n a n o ta p r u e b a lo q u e d ic e : « 'G l o s t e r ( a p a r te ) : C o m o e l
p e c a d o e n e l a u t o d e C a r n a v a l , 1y o le d o y d o s s e n t id o s a u n a s o la p a la
b r a ' * * . E n R i ^ -d o I I I e l d e v il y e l v ic e a p a r e c e n e f u n d i d o s e n ^ h éro e gu e
r r e r o d e tr a g e d ia p le n a m e n t e h is t ó r ic o , d e l m o d o c o m o é l lo r e c o n o c e e n
s u p r o p i o a p a r t e » l3 d . ^ A h o r a b i e n , n o s e t r a t a p r e c i s a m e n t e d e u n h é r o e
30 [Coarta anónima d e Lucifer, d e 14-10, con tra J u a n ; citada según Paul Lehmann: D ie Parodie
im M ittelalter [L a p arod ia e n la E d a d M e d ia ] , Múnich, 1922, p. 9 7 '
31 Klein: lo e . cit., pp. 3 s.
• Julius Leopold Klein (1810-1876): dramaturgo e historiador de la literatura alemán.
En s u condición de escritor, su estilo es particularmente pomposo y oscuro. Los trece
volúmenes que dejó de su H isto ria del dram a (1865-1876) se interrumpen precisamente
en el comienzo del período isabelino, que él consideraba como la parte fundamental
de s u extensa obra. [n. del T.]
•• O^^^^ inglés de Sh^œspeare: « Thus, like th e fo r m a l Vice, Iniquity, / I m o ra li# twomeanings in o n e
w ord» [<<Así, como el Vicio y la Iniquidad fo^âles, / moralizo yo al tiempo dos s^^tâ-
cados en pâlabra»], 71he Tr^rogt?<jy>ofK in g R ich a rd the T h ird , Acto III, Escena 1 [ed. êsp. : L a tro-
grdiadtR icardo i i i , en Obras completas, ^^âr, Madrid, 19 7 4 , vol. I, p. 8 4 7 "]- [n. del T.]
d e t r a g e d ia . E s te f u ^ u ex^curso p u e d e e n c o n t r a r m á s b i e n su j^ ^ t à c a -
c ió n e n la r e p e tid a r e m is ió n a l h e ^ o d e q u e p ^ ^ . Ricardo III, com o p ^
H a m le t, c o m o p a ra las ’ t r a g e d ia s ’ d e S h a k e s p e a r e d e m o d o g e n e r a l, la
te o ría d e l T rauerspiel está s in d u d a p r e d e t e r m i n a d a a c o n t e n e r los p r o le
g ó m e n o s d e la in t e r p r e t a c ió n . P u e s e n S h a k e s p e a r e lo a le g ó r ic o p e n e tra
m u c h o m á s q u e l o h a c e e n la s f o r m a s d e la m e t á f o r a , d o n d e lla m ó la
a te n c ió n d e G o e t h e . « S h a k e s p e a r e es r ic o e n t r o p o s m a r a ^ U o s o s q u e
s u r g e n d e c o n c e p t o s p e r s o n i f ic a d o s q u e a n o s o t r o s n o n o s b ie n en
a b s o lu t o , p e r o q u e e n él e s t á n p u e s t o s e n su s i t i o , d a d o q u e e n su
t ie m p o to d o e l a rte estaba d o m i n a d o p o r la a le g o r í a » ü aI. M á s c a te g ó r i
c a m e n t e to d a v ía se le e e n N o v a l i s : « E n u n a o b r a d e S h a k e s p e a r e es
p o s ib le e n c o n t r a r u n a id e a a r b i t r a r i a , u n a a le g o r í a , e t c . » 1331 • P ero el
Sturm u nd D ra n g , q u e d e s c u b r ió a S h a k e s p e a r e p a ra A l e m a n i a , se fija só lo
e n lo e le m e n t a l, r e a lm e n t e n o e n lo a le g ó r i c o . Y , s in e m b a r g o , a S h a
k e s p e a re lo c a r a c te r iz a p r e c is a m e n t e e s to , q u e e so s d o s a sp e c to s le r e s u l
t a n i g u a lm e n t e e s e n c i a le s . E n e f e c t o , t o d a e x p r e s i ó n e l e m e n t a l d e la
c r ia tu r a q u e d a c o lm a d a d e s i ^ ^ ^ c a d o p r e c is a m e n t e g ra c ia s a su e x iste n
cia a le g ó r ic a , y t o d o lo a le g ó r ic o p o r s u p a r te se c o lm a d e e n e r g ía gracias
a lo e l e m e n t a l d e l m u n d o d e lo s s e n t i d o s . A s í , c o n la e x t i n c i ó n d e l
m o m e n t o a le g ó r ic o , e l d r a m a p i e r d e t a m b i é n la f u e r z a e le m e n t a l, hasta
q u e é sta r e s u c it a e n e l S t u n n u n d D r a n g , y c i e r t a m e n t e c o m o T rau ersp iel.
L u e g o e l R o m a n t i c i s m o v o lv e r ía a b a r r u n t a r l o a l e g ó r i c o . P e r o e n la
m e d id a e n q u e se a tu v o a S h a k e s p e a r e , se q u e d ó s i n e m b a r g o e n este
b a r r u n t o . P u e s e n S h a k e s p e a re la p r i m a c í a la t ie n e s in d u d a lo e le m e n
ta l, m ie n t r a s q u e e n C a l d e r ó n la t i e n e lo a l e g ó r i c o . S a t á n , e n e l lu to ,
a n te s q u e e s p a n ta r , t ie n t a ; y e n c u a n t o i n i c i a d o r n o s i n d u c e a u n saber
q u e se e n c u e n t r a a la b a s e d e la c o n d u c t a p u n i b l e . S i la e n s e ñ a n z a d e
S ó c r a t e s p u e d e e q u i v o c a r s e a l a f i r m a r q u e e l c o n o c i m i e n t o d e l b ie n
c o n d u c e a h a c e r e l b i e n , e sto es m u c h o m á s v á lid o e n lo q u e r e sp e c ta al
c o n o c im ie n t o d e l m a l. Y n o es la lu z i n t e r i o r , n o es n i n g u n a lum en n a tu
rale, lo q u e s u r g e e n la n o c h e d e la tris te z a c o m o este c o n o c im ie n t o , sin o
q u e lo q u e d e s p u n ta d e l s e n o d e la t ie r r a es r e s p l a n d o r s u b t e r r á n e o . A
q u ie n r u m ia s o b r e éste se le e n c ie n d e la h o n d a m ir a d a r e b e ld e d e Satán .
D e n u e v o se c o n f i r m a la i m p o r t a n c i a d e la p o l i m a t í a b a r r o c a p a ra la
32 G o e t h e : S éim tlich e W erke [Obras completas], e d i c i ó n d e l j u b i l e o , loe. c i t . , v o l. 3 8 : Schriften {Ur

Literatur, 3 [ÔT'tos sobre literatura, 3 ] , p . 2 5 8 (M a xim en und R eflexion en [e d . e s p . c it .: p . 6 o ] ) .
33 N o v a lis : S ch r ifie n , v o l. 3 , loe. c i t . , p . 1 3 .
l i t e r a t u r a d e l T r a u e r s p ie l, p u e s s ó l o j u s t a m e n t e p a r a e l q u e s a b e p u e d e a l g o
r e p r e s e n ta r s e a l e g ó r i c a m e n t e . M a s , p o r o t r a p a r t e , e s j u s t a m e n t e a la
m e d ita c ió n , cuando n o m ir a p a c ie n te m e n te a la verdad, s in o que
in c o n d ic io n a l e im p u ls iv a m e n t e m u e s t r a s u a s p ir a c ió n a l s a b e r a b s o
lu to , a la q u e s e l e e s c a p a n l a s c o s a s e n l o q u e e s s u e s e n c i a m á s s e n c i l l a ,
p ara p r e s e n ta r s e a n te e lla c o m o e n ig m á t ic a s a lu s io n e s a le g ó r ic a s , m ás
a ú n , c o m o p o l v o . P u e s l a i n t e n c i ó n d e l a a l e g o r í a e s t a n c o n t r a r i a a la d e
la v e r d a d , q u e lo qu e en e lla ap arece c la r a m e n te es la r e u n i ó n d e la
c u r io s id a d , e n d e r e z a d a h a c ia u n m ero sab er, co n e l a ltiv o a is la m ie n to
h u m a n o . « E l h o r r i b l e a l q u i m i s t a , l a e s p a n t o s a m u e r t e » 1341 : e s t a p r o
fu n d a m e t á f o r a d e H a l l m a n n n o se e n c u e n t r a b a s a d a s o la m e n te e n e l
p ro ceso d e p u tr e fa c c ió n . P u e s e se s a b e r m á g ic o , d e l q u e s in d u d a la
a lq u im ia f o r m a p a r t e , a m e n a z a a l a d e p t o c o n e l a is la m ie n t o y la m u e r t e
e s p ir itu a l. T a l c o m o m u e s t r a n la a l q u i m i a y e l m o v i m i e n t o d e lo s r o s a -
cru ce s, a sí c o m o lo s c o n ju r o s q u e s e e n c u e n t r a n e n l o s T r a u e r s p ie le , e s t a
é p o ca n o e r a m e n o s d a d a a la m a g ia q u e la é p o c a d e l R e n a c im ie n t o . S e
o c u p e d e lo q u e s e o c u p e , s u m a n o d e r e y M id a s l o t r a n s f o r m a e n a lg o
s ^ ^ tô c a t i v o . La t r a n s f o r m a c i ó n d e t o d a í n d o l e , t a l e r a s u e l e m e n t o ; y la
a le g o r ía e ra s u e s q u e m a . C u a n d o m e n o s se l i m i t a e s ta p a s i ó n a l p e r í o d o
d el B a rro c o , ta n to m á s s e n o s p r e s t a a r e v e l a r i n e q u í v o c a m e n t e a lg o
b a r r o c o e n lo s p o s t e r i o r e s . E n e lla se l e g i t i m a u n a t e r m i n o l o g í a q u e
ta n to e n e l G o e t h e t a r d ío c o m o e n e l H o ld e r lin ta r d ío q u ie r e r e c o n o
cer u n g e sto b a r r o c o . S a b e r , y n o o b r a r , e s la f o r m a d e e x is t e n c ia m á s
p r o p ia d e l m a l. Y , e n c o n s e c u e n c i a , la s e d u c c ió n fís ic a , c o n c e b id a e n
t é r ^ m in o s s ó l o s e n s u a l e s , c o m o l a j g u l a , l a l u j u r i a y l a p e r e z a , e s t á l e j o s d e
ser su ú n ic a r a z ó n d e s e r , n i s iq u ie r a , e n r ig o r , n in g u n a e n a b s o lu to ,
^ n in g u n a r a z ó n ú l t i m a y p r e c i s a . S i n o q u e é s t a m á s b i e n s e n o s r e v e l a c o n
la f a t a m organa d e u n r e i n o d e a b s o l u t a e s p i r i t u a l i d a d , e s t o e s , s i n D i o s ,
q u e , v in c u la d o a lo m a t e r ia l e n c u a n t o c o n t r a p a r t i d a , t a n s ó lo e l m a l
p e r m ite e x p e r im e n t a r e n c o n c r e t o . E l e s ta d o d e á n im o d o m in a n t e es e l
lu t o , q u e e s m a d r e a l m i s m o t i e m p o d e la s a l e g o r í a s y d e s u c o n t e n i d o .
Y d e é l p r o c e d e n tre s o r ig in a r ia s p r o m e s a s s a tá n ic a s , tr e s p r o m e s a s d e
ín d o le e s p ir it u a l. E n la s f i g u r a s d e l i n t r i g a n t e o d e l t i r a n o , n o d e ja e l
T rau erspiel d e m o s t r a r l a s e n a c c i ó n . L o q u e s e d u c e e s la i lu s i ó n d e lib e r t a d
e n la e x p l o r a c i ó n d e l o p r o h i b i d o ; l a i l u s i ó n d e la a u t o n o m í a e n la s e c e
s ió n d e la c o m u n i d a d d e lo s d e v o t o s ; la i l u s i ó n d e la i n f i n i t u d s u m id o s
34 U ic h r e d en , loe. c it., p . 4 5 .
e n e l v a c ío a b is m o d e l ^mal. P u e s es p r o p i o d e t o d a ^virtud t e n e r a n te sí
u n t é r m i n o - e s d e c i r , s u m o d e l o e n D i o s - ; d e la m is m a m a n e r a q u e
to d a d e p r a v a c ió n abre ^ p r o g r e s o i n f i n i t o e n la p r o ^ r n d id a d . La te o
lo g ía d e l m a l se h a d e d e r iv a r , p o r t a n t o , m u c h o m á s d e la c a íd a de
S a t á n , e n la cu a l se c o n f i r m a n lo s m o t i v o s m e n c i o n a d o s , q u e d e las
a d m o n ic io n e s e n q u e la d o c t r in a d e la Ig le s ia s u e le r e p r e s e n t a r a l C h a
d o r d e a lm a s . L a e s p i r i t u a l i d a d a b s o lu t a , q u e es p r e c i s a m e n t e l o q u e
S a tá n s ^ ^ ific a , se a rreb a ta la v id a a l e m a n c ip a r s e d e lo s a g r a d o . L a - s ó l o
a q u í i n ^ ^ m a d a - m a t e r ia lid a d se c o n v ie r t e e n su p a tr ia . L o m a te r ia l sin
m ás y lo e s p ir itu a l a b s o lu t o s o n lo s p o lo s d e l á m b it o s a tá n ic o , y la c o n s
c ie n c ia s u sín te sis b a ra ta , c o n la q u e r e m e d a la a u t é n tic a , la q u e c o r r e s
p o n d e a la v id a . P e r o e l e s p e c u la r d e la c o n s c i e n c i a , q u e es a je n o a la
v id a y q u e se a d h i e r e a l m u n d o d e las c o s a s p r o p i o d e l o s e m b le m a s ,
a c a b a t o p á n d o s e c o n e l s a b e r d e m o n í a c o . « S e l l a m a n A a í ^ o v e s » , se
n o s d ic e e n L a c iu d a d d e D io s d e S a n .A g u s tín , « a c a u s a d e q u e esta p a la b ra
g rie g a exp resa e l h e c h o d e p o s e e r las c ie n c ia s » [3S)- D e ig u a l m o d o s u m a
m e n te e s p ir itu a l su e n a e l v e r e d ic t o d e la e s p ir it u a lid a d fa n á tic a e n a q u e -
Uas p a la b r a s d e S a n F r a n c is c o d e A s ís , c u a n d o a u n o d e su s d is c íp u lo s ,
q u e se h a b ía s u m id o e n u n e s t u d io d e m a s ia d o p r o f u n d o , d e n u e v o le
señ ala e l r e c to c a m in o : « U n u s so lu s d a i m o n p lu s scit q u a m t u » * .
E n c u a n t o s a b e r , e l i n s t i n t o c o n d u c e e n d i r e c c i ó n a l v a c ío a b is m o d e l
m a l, p a ra a llí a se g u ra rse d e la i n f i n i t u d . P e r o ése es e l lím it e d e la m e d i
t a c ió n c a r e n te d e f o n d o . S u s d a to s n o se p r e s t a n a e n tr a r e n c o n s te la
c i o n e s f i l o s ó f i c a s , s in o q u e e s t á n así d e p o s i t a d o s e n c a lid a d d e m e r o
r e p e r t o r i o p a r a e l s o m b r í o d e s p l i e g u e d e la p o m p a e n lo s l ib r o s d e
e m b le m a s d e l B a r r o c o . M á s q u e c o n c u a le s q u i e r a o t r a s fo r m a s , e l
T ra u ersp iel t r a b a ja j u s t a m e n t e c o n ese r e p e r t o r i o . T r a n s f o r m á n d o la s ,
in t e r p r e tá n d o la s y p r o f u n d iz á n d o la s in f a t ig a b le m e n t e , in t e r c a m b ia sus
im á g e n e s e n t r e s í. E n e llo p r e d o m i n a la o p o s i c i ó n a n t e t o d o . Y , sin
e m b a r g o , s e ría e q u iv o c a d o , o a l m e n o s c la r a m e n t e s u p e r fic ia l, r e la c io
n a r c o n e l p la c e r d e la m e r a a n t it e t ic id a d lo s in n u m e r a b le s e fe c to s p o r
lo s cu a le s , v is u a l o y a s ó lo l in g ü í s t i c a m e n t e , la sa la d e l t r o n o se tra n s -
fo ^ n a e n cá rce l, e l a p o s e n to d e l p la c e r e n c r ip ta f u n e r a r ia , la c o r o n a en
g u ir n a ld a t r e n z a d a d e c ip r é s e n s a n g r e n t a d o . N i s i q u ie r a la o p o s ic ió n
35 S a n ^ A g u s tín : loe. cit., p . 5 6 4 ( iX , 2 0 ) [ e d . e s p . c i t . : p . 5 8 8 ] .

* « U n s o l o d e m o n i o s a b e m á s q u e tú> >. [ n . d e l T . ]
e n tre a p a r ie n c ia y s e r p u e d e d ar cu e n ta e x a c t a d e e s t a t é c n i c a d e la s
m e t á fo r a s y la s a p o t e o s i s . A la b a s e e s tá e l e s q u e m a d e l e m b le m a , d e s d e
e l c u a l, a tr a v é s d e u n a r t i f i c i o q u e s i e m p r e t e n í a q u e a v a s a lla r d e n u e v o ,
b ro ta p a lm a r io lo s ig n if ic a d o . C o ro n a s ig n if ic a g u ir n a ld a d e c ip r é s .
E n tr e lo s i n n u m e r a b l e s d o c u m e n t o s d e e s t e f u r o r e m b l e m á t i c o - h a c e y a
m u c h o t i e m p o q u e s e h a n r e u n i d o p r u e b a s a l r e s p e c t o 1з61- , p o r s u c r u
d eza a r r o g a n te es in s u p e r a b le e l te x t o e n e l q u e H a lim a n n , « c u a n d o el
c ie lo p o l í t i c o r e l a m p a g u e a » , h a c e a l p u n t o q u e u n a rp a se tr a n s fo r m e
e n « e l h a c h a d e l v e r d u g o » l37^ E n i d é n t i c a l í n e a p a r e c e h a lla r s e e sta
a p o s i c i ó n d e s u s D i s c u r s o s fo n e b r e s : « P u e s , s i s e c o n s i d e r a l o s i n c o n t a b l e s
c a d á v e r e s / d e lo s q u e , en p a r t e la r a b i o s a p e s t e , / e n p a r t e la s a r m a s
gu erreras, han lle n a d o n o s ó lo n u e s tra A le m a n ia , / s in o ca si to d a
E u ro p a , / d e b e m o s r e c o n o c e r / q u e n u e s tr a s ro s a s se h a n c o n v e r tid o en
e s p in a s , / n u e s t r o s l i r i o s e n o r t i g a s , / n u e s t r o s p a r a í s o s e n c a m p o s a n t o s ,
/ y to d o n u e s tr o s e r e n la p e r f e c t a i m a g e n d e la m u e r t e . P o r e s o e s p e r o
n o se to m e a m a l / e l h a b e r m e a tr e v id o a a b r ir t a m b ié n e ste c a m p o s a n to
d e p a p e l s o b r e e s te e s c e n a r i o g e n e r a l d e la m u e r t e » T a le s t r a n s fo r
m a c io n e s se a b r ir ía n c a m in o t a m b ié n e n lo s R ryen ^ ^ P u e s , lo m is m o
q u e q u ie n e s s e p r e c i p i t a n d a n u n a v o l t e r e t a e n la c a íd a , a s í t a m b i é n la
in te n c ió n a le g ó r ic a , d e im a g e n s im b ó lic a en im a g e n s im b ó lic a , s e r ía
p resa d e l v é r tig o de su p r o fu n d id a d ca re n te de fo n d o si e n la m ás
e x tre m a d e a q u e U a s im á g e n e s n o c a m b ia r a e l r u m b o , d e ta l m o d o q u e
to d a s u c o m p le t a o s c u r id a d , v a n a g lo r ia y d is t a n c ia m ie n t o r e s p e c to d e
D io s n o p a r e c e n y a s in o a u t o e n g a ñ o . A u n a s í, s ig n if ic a s in e m b a r g o n o
c o m p r e n d e r n a d a lo a le g ó r ic o e l q u e r e r s e p a r a r e l a c e r v o d e im á g e n e s e n
q u e se p r o d u c e d i c h o v u e l c o h a c i a la s a lu d d e la s a lv a c ió n d e a q u e l o t r o
s o m b r í o q u e s i ^ ^ f i c a l a m u e r t e y e l i n f i e r n o . P u e s , p r e c i s a m e n t e , e n la s
v is io n e s d e e m b r i a g u e z d e s t r u c t o r a e n q u e t o d o l o t e r r e n o se d e r r u m b a
h a sta q u e d a r r e d u c i d o a u n c a m p o d e e s c o m b r o s n o s e d e s c u b r e t a n t o e l
id e a l d e la i n m e r s i ó n a l e g ó r i c a c o m o m á s b i e n s u l í m i t e . L a d e s c o n s o
la d a c o n f u s i ó n d e l G ó l g o t a , q u e p u e d e s e r l e í d a c o m o e s q u e m a d e la s
fig u r a s a le g ó r ic a s e n m i le s d e g r a b a d o s y d e s c r i p c i o n e s d e e s a m is m a
é p o ca , n o es s ó lo s ím b o lo d e la d e s o l a c i ó n d e la e x i s t e n c ia h u m a n a .
36 C f r . S tach e l: loe. cit., p p . 3 3 6 s.

37 H a l ^ n n : Leiehreden, loe. cit., p. 9^
38 H ^ a l ^ a n : loe. cit., p . 3 [d e l p r ó lo g o n o p a g in a d o ] .
39 C f r . L o h e n ste in : ^ ^ f f l ina, loe. cit., p. 7 4 (IV ) »У L o h e r u te in : ^ ^ honisbe, l oe. cit., p. 75 (IV) •
E n él la c a d u c id a d n o es s ig n ific a d a , n o es a le g ó r ic a m e n t e r e p r e s e n ta d a ,
ta n to c o m o es s ig n ific a n t e y o f r e c id a c o m o a le g o r ía . A l e g o r í a d e la r e s u
r r e c c i ó n . E n las s e ñ a le s d e m u e r t e d e l B a r r o c o , la c o n s i d e r a c i ó n d e lo
a le g ó r ic o - s ó l o q u e a h o r a c o n e l m á x im o a rc o d e g ir o h a c ia a trás, y p o r
lo t a n t o r e d e n t o r a m e n t e - a c a b a r ía p o r c a m b ia r d e ^ ^ n b o . A s í, lo s siete
a ñ o s d e aqu eU a i n m e r s i ó n r e s u lta n ser u n ^ día. P u e s t a m b i é n ese tie m p o
d e l in f ie r n o se s e c u la r iz a e n e l e s p a c io , y ese m ^ n d o , q u e se h a b ía a b a n
d o n a d o al p r o f u n d o e s p ír it u d e S a tá n , t r a i c i o n a d o , r e s u lta s e r d e D io s .
E l a le g ó r ic o d e s p ie r ta d e e s te m o d o e n e l m u n d o d e la d iv in id a d . « S í , /
c u a n d o e l A lt í s im o v e n g a a c o s e c h a r e l c a m p o s a n t o , / y o s e r é , calavera,
u n a cara d e ángel>> 1401. C o n e llo se d e s c if r a l o m á s d e s p e d a z a d o , e x tin to ,
d is p e r s o . C o n e llo la a le g o r ía p i e r d e c u a n t o le p e r t e n e c ía c o m o p r o p io :
e l sa b e r s e c r e to , p r iv ile g ia d o , e l r é g i m e n d e la a r b it r a r i e d a d e n el esp a
c io d e las co sas m u e r ta s , j u n t o a la p r e s ^ t a i n f i n i t u d d e lo q u e está vacío
d e e s p e r a n z a . T o d o e llo se d is ip a c o n a q u e l v u e lc o ú n ico e n q u e la a le g ó
r ic a i n m e r s ió n se v e fo r z a d a a d e s a lo ja r la fa n t a s m a g o r ía f m a l d e lo o b je
tiv o y, a b a n d o n a d a a sí m is m a p o r e n t e r o , se r e e n c u e n t r a y a n o lú d ic a -
m e n te e n e l m u n d o t e r r e n o d e la s c o s a s , s i n o s e r i a m e n t e b a jo e l c ie lo .
E sta es la e s e n c ia v e r d a d e r a d e la i n m e r s i ó n d e l m e la n c ó li c o , e l h e c h o d e
q u e sus ú ltim o s o b je to s , e n lo s cu a le s c r e e a s e g u r a r s e c o m p le ta m e n t e de
lo r e p u d ia d o , se c o n v ie r t e n e n a le g o r ía s , j u n t o c o n el h e ^ o d e q u e éstas
c o lm a n y a l t ie m p o n ie g a n j u s t a m e n t e a q u e lla n a d a e n q u e se r e p r e s e n
ta n , c o n lo c u a l f in a lm e n t e la i n t e n c i ó n t e r m i n a p o r n o se ^ u lr p e r s e v e
r a n d o e n la fie l c o n t e m p la c ió n d e la o s a m e n t a , s in o q u e ya, in fie lm e n te ,
salta d e g o lp e a la r e s u r r e c c ió n .
« C o n U a n to e s p a r c im o s las s e m illa s s o b r e l o s b a r b e c h o s 1 y , tristes, n o s

m a r c h a m o s » [+d . V a c ía se va así la a le g o r ía . E l m a l s in m á s , q u e ella cu s
to d ia b a c o m o d u r a d e r a p r o f u n d i d a d , n o e x is te s in o e n eU a, es ú n ic a y
e x c lu s iv a m e n te a le g o r ía , s i g n i f i c a n d o a lg o d is t in t o d e l o q u e es. Y p o r
c i e r t o q u e s i g n i f i c a p r e c i s a m e n t e e l n o - s e r d e l o q u e e s to r e p r e s e n ta .
L o s v ic io s a b s o lu to s q u e lo s t ir a n o s e in t r ig a n t e s r e p r e s e n t a n s o n a le g o
ría s. A s í, n o s o n r e a le s , y a q u e llo p o r l o q u e está n só lo l o t ie n e n a n te el
40 L o h e n s t e i n : B lu m e n , lo e . c i t . , f ! y a c i n t h e n , p . 5 0 ( R e d e n d e r T o d t e n - K o p f f H errn M a tth a u s -
M a ch n e rs).
41 D ie F rie d -e rfr e u e te T euton ie. A usg efertig et v o n S ig ism u n d o B e r u lio [S iig m u n d v o n B ir k e n ] [A lem a n ia g oza da
en р (ц , P reparado p o r Sigism u n d o B e r u lio [Siigm und von B i r k e n ] ] , N ú r e r n b e r g , 1 6 1 2 , p . 114 .
mirar subjetivo de la m e la n c o lía ; d e este m o d o , s o n esa m irada que sus
propios en gendros a n iq u ila n , p u e s só lo sig n ific a n su cegu era. La m ed i
tación subjetiva q u e se ñ a la n es lo ú n ic o a lo q u e d e b e n su existen cia.
Así, el mal se tra icio n a en tan to qu e fe n ó m e n o su bjetivo gracias a s u ale
górica fig u ra . La su b je tiv id a d a n tia rtístic a d e l B a rr o c o co n verge en este
punto con la esencia te o ló g ic a de lo su b je tiv o . La B ib lia había in tr o d u
cido el m al bajo el c o n c e p to del sa b e r. E l co n v e rtirse en co n o ce d o res de
aqueilo q u e so n « e l b ie n y el mal>> 1421 es lo qu e p r o m e te la se rp ien te .
De Dios se dice tras la C r e a c ió n : « Y v io D io s to d o lo q u e había h ech o, y
vio que era m u y b u e n o » l4í1- E l s a b e r d e l m a l n o t ie n e , p o r ta n to , un
objeto en a b so lu to . É ste n o está en el m u n d o ; n a ce só lo d el p la cer de
saber, o más b ien d e ju z g a r , en el h o m b r e m is m o . El saber d el b ie n , en
cuanto saber, es se c u n d a r io . Se d eriv a d e h e c h o d e la praxis. El saber del
mal, en cu an to sab er, es en c a m b io p r im a r io . S e d e riv a d e la c o n te m
p lació n . A su vez, e l sa b e r d e l b ie n y el m a l es p o r t a n to lo o p u e sto a
cualquier saber s o b re las co sa s. R e la c io n a d o c o n la p r o fu n d id a d de lo
subjetivo, n o es en el fo n d o sin o sa b e r d e l m al. S e trata de 'ch ách ara ’ en
el p r o fu n d o s e n tid o en e l q u e K ie r k e g a a r d e n tie n d e esta p a la b ra . En
cuanto triu n fo de la s u b je tiv id a d y alb a d e u n r é g im e n d e arb itraried ad
sobre las cosas, resu lta ser o r ig e n d e la c o n s id e r a c ió n a leg ó rica de d ich o
saber. E n la m ism a caída en el p e c a d o , la u n id a d d e la cu lp a y el sig n ifi
car em erge así en t a n to q u e a b s t r a c c ió n a n te el á r b o l del 'c o n o c i
m iento’ . Si lo a le g ó ric o vive en a b stra c c io n e s, e n to n c e s , en cuanto abs
tracción, en cu an to q u e es u n a fa cu lta d d el e s p íritu m ism o d el lenguaje.
lo a leg ó rico tie n e su m o r a d a e n la c a íd a m ism a e n e l p e c a d o . P ues e l
bien y el m al s o n i n n o m b r a b le s , e n c u a n to q u e se h a lla n p riv a d o s de
n om bre, fu era d e a q u e l le n g u a je de lo s n o m b r e s en el que el h o m b re
paradisíaco d e n o m in a b a las co sa s, y qu e él a b a n d o n a fin a lm e n te en el
abismo de la in te r ro g a c ió n . P ara las le n g u a s, el n o m b r e es sólo u n suelo
en el que los ele m e n to s c o n c r e to s a rr a ig a n . P e ro los e lem en to s abstrac
tos del len g u aje a rra ig a n ju s t a m e n te en la p a la b ra q u e ju z g a , arraigan
p o r lo tan to en el ju i c i o . P o r e llo , m ie n tra s q u e ante e l trib u n al terren o
la subjetividad vacilan te del j u i c i o se a n cla a la realidad co n el castigo, la
42 Die vierun^duontig Bücher der Heiligen Schrift. Nach dem Masoretischen Tate [Los veinticuatro libros de la
^ S a g r a d a S e g ú n el texto masorético], ed. d e [ L e o p o ld ] Z u n z, B e rlín , 18 3 5, p p . 3 1 3 5
[ed. esp.: Sagrada Biblia, P ren sa C a t ó lic a , C h ic a g o , 19 7 1 , p. 3 (Génesis 3. 5 )].
43 Heilige Schrift [ScgradaBiblia], loe. cit., p . 2, 1 1 , 31 [e d . e sp . c it .: p . 2 (Génesis 1, 3 1)].
a p a r ie n c ia d e l v e p o r s u p a r t e p le n a m e n te r e c o n o c id o s su s d e r e ^ o s
e n p r e s e n c ia d e l c e le s te t r ib u n a l. P o r c u a n t o la s u b je tiv id a d c o n fe s a
a lc a n z a f ^ ^ ^ i e n t e su tr iu n fo so b re c u a lq u ie r en ^ gañ o sa o b je tiv id a d d e l
d e r e c h o , y se in c o r p o r a a la d iv in a o m n ip o t e n c ia e n c u a n to « o b ra d e la
s u p r e m a s a b i d u r í a y d e l p r i m e r a m o r » '++1 , e n c u a n to in fie rn o , E U a n o
es a p a r ie n c ia , m as ta m p o c o es s e r s a tu r a d o , s in o re a l r e fle jo so b re el
b ie n d e la v a c ía s u b je t iv id a d . A s í , e n e l m a l s in m á s , la s u b je tiv id a d c a p ta
a q u e llo rea l s u y o , v ié n d o lo e n D io s c o m o r e fle jo d e sí m is m a . E n la
im a g e n d e l m u n d o p r o p ia d e la a le g o r ía la p e r s p e c tiv a s u b je tiv a se
e n c u e n tra , p o r ta n to , to ta lm e n te a b s o r b id a e n la e c o n o m ía d e l to d o .
A s í, ta m b ié n e n B a m b e r g la s c o l u m n a s d e u n a s i l e r í a b a r r o c a se h a lla n
d is p u e s ta s e n la r e a lid a d d e l m is m o m o d o e n q u e , v is ta s d e s d e a b a jo , se
p r e s e n ta r ía n e n u n a c o n s tr u c c ió n r e g u la r . Y así es ta m b ié n co m o el
a r d ie n t e é x ta s is , s in q u e se p ie r d a u n a s o la c h is p a s u y a , s e s a lv a y s e c u la
r iz a e n lo q u e es s o b r io , ta l c o m o c o n v ie n e : S a n ta T e r e s a v e , a lu c in a d a ,
q u e la V ir g e n d e p o s ita ro sa s e n su c a m a y lo c o m u n ic a a l c o n fe s o r . « Y :»
n o v eo n in g u n a » , d ic e é ste . « E s q u e es a m í a q u ie n la V ir g e n la s h a
tr a íd o » , le c o n te s ta la s a n ta . E n e ste s e n tid o , la s u b je t iv id a d c o n fe s a y
d ad a e n e s p e c tá c u lo se c o n v ie r te e n g a r a n te fo r m a l d e l m ila g r o , p o r q u e
p r o c la m a la a c c i ó n d iv in a m is m a . Y « n o h ay g ir o q u e e l e s tilo
b a rro co n o h a y a c o n c lu id o a tr a v é s d e u n m i l a g r o » [* 51. « E s l a i d e a a r i s
to té lic a d e l 9a u ^ a a T ó v * , la e x p r e s ió n a r tís tic a d e l m ila g r o ( lo s ^ p .e t a * *
b íb lic o s ) , la q u e a p a r t ir d e la C o n t r a r r e f o r m a , y e n _e s p e c i a l a p a r t i r d e l
C o n c ilio d e T re n to .. .» , d o m in a la a r q u it e c t u r a y la e s c u ltu r a . « E s la
im p r e s ió n d e fu e rz a s s o b r e n a tu r a le s la q u e e n la s r e g i o n e s s u p e r i o r e s
d e b e p r e c is a m e n te p ro v o ca rse e n lo q u e d e s ta c a p o d e r o s o co m o so ste
n id o p o r sí m is m o , tr a d u c id a y a c e n tu a d a p o r lo s á n g e le s p e lig r o s a
m e n t e s u s p e n d id o s d e la s d e c o r a c io n e s e s c u ltó r ic a s ... S ó lo p o r re fo r
za r e s ta im p r e s ió n , e n la o tra p a rte - e n la s r e g io n e s i n f e r i o r e s — la
r e a lid a d d e e s ta s m is m a s le y e s q u e d a c o n s e r v a d a u n a v e z m á s e x a g e ra d a
m e n te e n la m e m o r ia . ¿A . q u é v ie n e n si n o la s c o n s t a n t e s a lu s io n e s a la
p o te n c ia d e la s fu e r z a s s u s t e n t a n t e s y s u s t e n t a d a s , p e d e s t a le s e n o r m e s ,
44 C f r . D a n t e A l l i g h i e r i : La D iv in a Com m ed ia. E d izione m inore f a t t a sul testo dell' edi,tione critica di

Car/o W tte , s e g u n d a e d i c i ó n , B e r l í n , 1 8 9 2 , p . 13 (infiern o, I I I , 6) [ e d . e s p .: L a divina come
dia, F e r m a , M a d r id , 1 9 6 7 , p . 2 3 ] •
45 H a u s e n s t e in : loe. cit., p . 1 7 .
• « L o m a ra ^ v ilo so o a s o m b r o s o » . [ n . d d T .]
•• « S ig n o s o s e ñ a le s » . [ n . d e lT .]
d o b le s y t r ip l e s c o l u m n a s y p il a s t r a s s a lie n t e s , r e f u e r z o s y g a r a n t ía s d e
c o h e s ió n , p a ra s o s t e n e r u n b a lc ó n ta n s ó lo ? ¿Q u é es lo q u e d e la ta n
s in o h a c e r q u e m e d i a n t e la s d i f i c u l t a d e s d e s u s t e n t a c i ó n r e s a lt e d e s d e
a b a jo e l m ila g r o d e la s u s p e n s i ó n d e s d e l o a l t o ? C o n e llo se p r e s u p o n e
c o m o p o s i b l e e s o q u e s e l l a m a l a p o n d e r a c i o n 11]Y steriosa , l a i n t e r v e n c i ó n d e
D i o s e n l a o b r a d e a r te > > [+61^ L a s u b j e t i v i d a d , q u e c o m o u n á n g e l s e p r e
c ip ita e n la s p r o f u n d i d a d e s , e s r e c u p e r a d a e n a le g o r ía s y f ija d a e n e l
c ie lo , es fija d a a D i o s , a tr a v é s d e l r e c u r s o a la 'p o n d e r a c i ó n m is t e r io s a ’ .
S ó lo q u e , c o n e l b a n a l r e p e r t o r i o d e t e a t r o , q u e d e s p l i e g a n e l R ryen , e l
e n t r e m é s y la p a n t o m i m a , n o s e p u e d e p o n e r e n p i e n i t a n s i q u i e r a la
tr a n s fig u r a d a a p o te o s is que C a ld e r ó n en señ a a co n o cer. L a c u a l se
c o n s titu y e d e m o d o n e c e s a r i o a p a r t i r d e u n a s ig n if ic a t iv a c o n s t e la c ió n
del to d o so b re e l q u e n o h a c e s in o m ás h in c a p ié , p o r m ás q u e m e n o s
d u r a d e ra m e n te . La p a t e n t e i n s u f i c i e n c i a d e l T r a u e r s p ie l a l e m á n l a c o n s t i
tu y e s in d u d a la c a r e n c i a q u e a f e c t a a l d e s a r r o l l o d e la i n t r i g a , la c u a l
d ifíc ilm e n te , n i d e le jo s , e s tá n u n c a a la a lt u r a q u e a lc a n z a e l e s p a ñ o l.
S o la m e n t e la i n t r i g a h a b r í a s i d o c a p a z d e c o n d u c i r la o r g a n i z a c i ó n d e la
e s c e n a h a c ia e sa a le g ó r ic a t o t a l i d a d c o n la q u e e n la im a g e n d e la a p o t e -
o s is s u r g e a lg o de ín d o le d is tin ta a la s im á g e n e s que en carn an el
d ec u rso , d a n d o a l lu to su c o m ie n z o y su fin a l. E l p o d e r o s o e sb o z o d e
e sta fo r m a h a d e s e r p e n s a d o h a sta su fin , y s ó lo b a jo e sta c o n d i c i ó n
p u e d e t r a t a r s e l a i d e a d e l T r a u e r s p ie l a l e m á n . C o m o e n la s r u i n a s d e l o s
g ra n d e s e d ific io s la id e a q u e c o r r e s p o n d e a s u p r o y e c t o h a b la d e m a n e r a
m ás im p r e s io n a n te q u e e n o t r o s m e n o r e s a u n q u e to d a v ía b ie n c o n s e r
v a d o s , e l T r a u e r s p ie l a l e m á n p r o p i o d e l B a r r o c o a s p i r a a u n a i n t e r p r e t a
c ió n . E n e l e s p ír it u d e la a le g o r ía se h a U a d e s d e u n p r i n c i p i o c o n c e b id o
e n ta n to q u e r u in a , q u e fr a g m e n t o . S i o tr a s fo r m a s d is tin ta s r e s p la n d e
c e n c o n la m a je s t a d d e l p r i m e r d ía , e n e l ú lt i m o la im a g e n d e l o b e llo h a
q u e d a d o f ija d a e n e sta f o r m a .
4-6 Bo^rinski: DieAntikeinPoetikundKunsttheorie, vo l. I, loc. d t., p. 1 9 3 -

ÍNDICE
e L C O N C E P T O D E C R ÍT I C A D E A R T E
E N EL r O M A N T IC IS M O A L E M Á N 7
SU M A R IO 9
'LAs a f i n i d a d e s e l e c t i v a s ’ d e G o e t h e 123
E l o r ig e n d e l T r a u e r s p ie l a le m á n 2 17
SU M A R IO 219
WALTER
BENJAMIN
O B R A S
L IB R O I
v o l. i . E l concepto de crítica de arte en el Rom anticism o alem án —

«Las afinidades electivas» de Goethe — El origen del 'Trauerspiel ' alemán
v o l. 2. La obra de arte en la época de su reproductibilidad técnica —
Charles Baudelaire. Un poeta lírico en la era del gran capitalism o —
Sobre el concepto de Historia
L IB R O 11 ■
v o l. i. P r im e r o s t r a b a jo s d e c r ít ic a d e la e d u c a c i ó n y d e la c u lt u r a — E s tu d io s
m e ta fís ic o s y d e f ilo s o f ía d e la h is t o r ia — E n s a y o s lit e r a r io s y e s té t ic o s
v o l . 2. E n s a y o s l i t e r a r i o s y e s t é t i c o s ( c o n t . ) — F r a g m e n t o s e s t é t i c o s —
C o n fe r e n c ia s y d is c u r s o s — A r tíc u lo s d e e n c ic lo p e d ia —
A r tíc u lo s d e p o lít ic a c u ltu r a l
L IB R O III
C r ític a s y r e c e n s io n e s
L IB R O IV
v o l i. Charles Baudelaire, Tableauxparisiens — T r a d u c c io n e s d e o tra s p a r te s
d e 'L e s f l e u r s d u m a l ' — C alle de dirección única — Personajes alemanes —

Infancia en Berlín hacia 7900 — P e n s a m ie n t o s — S á tir a s , p o lé m ic a s , g lo s a s —
In fo rm e s
v o l 2. A r t í c u l o s i l u s t r a d o s — M o d e l o s d e a u d i c i ó n — H i s t o r i a s y n o v e l í s t i c a s —
M is c e lá n e a
L IB R O V
v o l s . 1 y 2. E l l i b r o d e lo s p a s a j e s
L IB R O V I
F r a g m e n to s d e te m a s v a r ia d o s — E s c r ito s a u to b io g r á fic o s
L IB R O V II
S u p le m e n to s

Walter Benjamin - El Origen Del Trauerspiel Aleman

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EL ORIGEN DEL TRAUERSPIEL ALEMÁN

El CONCEPTO DE TRATADO - CONOCIMIENTO Y VERDAD - LA

U TEORÍA BARROCA DEL T r AUERSPIEL - LA SUPUESTA

LA E s t é t i c a d e l o t r a 'g i c o de VoLKELT - E l n a c im ie n t o 308

TRAGEDIA - ANTIGUA Y NUEVA 'TRAGEDIA' - LA MUERTE

LA DOCTRINA DE LA JUSTIFICACIÓN, ÓlTá8ELa, M ELANCOÚA- 351

EL ^ AVER COMO E Y B U M A - L o s CUE^RPO DE LOS D IO S U 437

IÍA - L o S TEU OU S Y lA S PROMESAS DE SATÁN - E l Ú M rn

DE LA MEDITACIÓN - 'PONDERACIÓN MI^STERIOSA'

Puesto que ni en el saber ni en la reflexión puede a lc a f1 r s e un to d o ,y a que a

Jo HANN WoLFOANG VON Go>E-™£,

Esto lo d o cu m e n ta so b re to d o E l banquete * . E l d iá lo g o co n tie n e en par­

Para que la verdad se exponga en tan to q u e u n id a d y u nicid ad , de

La p an oplia de co n ce p to s q u e sirve sin d ud a a la e x p o sic ió n de u n a idea

ideas n o están d ad as e n e l m u n d o d e los fe n ó m e n o s . S u rg e e n to n ­

«Por sí mismo>>. [n. del T.]

fin itu d d is c o n tin u a h aya fr u s tr a d o a lg u n o s e n é r g ic o s in te n to s d e re n o ­

ex trem o s q u e , d e s d e e l p u n to d e vista d e la h is t o r ia d e la lite r a tu r a , el a n á ­

m o d o g e n e r a l . A p r o p ó s i t o d e s u i n v e s t i g a c i ó n Sobre el fenóm eno de lo trágico

3 J e a n H e rin g : « B e m e r k u n g e n ü b e r das W e se n , d ie W e se n h e it u n d d ie Idee>> [ "«Obser­

em p o b recid a rea cció n . E n los c o n c e p to s de la p s ic o lo g ía es p o sib le quizá

E l a p ego a la m u lt ifo r m id a d , p o r u n a p a r t e , y la in d ife r e n c ia hacia el

* K o n r a d B u rd a ch ( l 8 5 9 - 1 9 3 6 ): g e rm a n is ta a le m á n . [n. del T.]

L a reflexió n crítica de B u r d a c h la in s p ira n o tan to la id e a de u n a revolu­

7 F ritz S tr ic h : « D e r ly r is c h e S til des s ie b z e h t e n J a h rh u n d erts> > [<<El estilo lírico del

8 R ic h a rd M [ o r it z ] M e y e r : « Ü b e r d a s V e r s t a n d n is v o n K u n stw e rk e n > > [ « S o b r e la

E n la im p o sib ilid a d d e u n d e sa rro ilo d ed u ctiv o d e las fo rm a s artísticas, y

a rte c o m o 'i n t u i c i ó n ’ , a r r u i n a s u d e f i n i c i ó n d e l a r t e e n t a n t o q u e 'e x p r e ­

12 Croce: ibid., p. 67.

L a h isto ria filo s ó fica , e n cu a n to q u e es la c ie n c ia d e l o rig e n , es tam bién

* Jakob Gri^mm (1 7 8 5 - 1 8 6 3 ) : filó lo g o y e scrito r a lem án . F u n d a d o r d e la flo lo g ía ale^mana,

• .Andreas G r e if , lla m a d o G r y p h iu s ( 1 6 1 6 - 1 6 6 4 ) : p o e ta y d r a m a tu r g o alem án . C o n s i­

co m p a ra d a c o n ten ta tiv as in d iv id u a le s d e l B a r r o c o , es s in d ud a más

15 Stri^: loe. á t , p. 21.

L a investigación, q u e se en co n tra b a co n p r e ju ic io s m ú ltip les ante este

n ó m ic a d e F ra n cia y A le m a n ia d u r a n t e la E d a d M e d ia , y e n t r e eUos la Historia de Alema­

D e este m o d o es c ó m o , a fin a le s d e sig lo , la in v e s tig a c ió n se h a b ía a le ­

26 C f r . C h ris tia n H o fm a n v o n H o fm a n s w a ld a u : Auserlesene Gedichte [Poemas escogidos], edita­

De aqu í q u e resu lte tan to m ás fu e r te la im p r e s ió n q u e a h o ra p u ed e ju s ­

F iu d o r*: Emelinde Oder Die Viem ahl Braut

La necesaria o r ie n t a c ió n h a c ia lo e x tr e m o , q u e e n las in v estig a cio n e s f i l o ­

Motto R l i d o r [ ¿ C a s p a r S t i e le r ? ] : Trauer- ^Lust- und Misch-Spriele [TrCJg!dias, c o m e d ia s tragicomedias],

u n os literatos q u e te n ía n p o r m o d e lo ^ n to n o á u lico , tam poco más tarde

poesía eru dita. E n la m ed id a e n q u e h a in te n ta d o m o d e ^ ^ lo m ed ian te la

E n efecto, la h isto ria d el d ra m a a le m á n m o d e r n o n o co n o ce otro

c r e ía p o r ta n to que, en el d e c u rso h is t ó r ic o , ya se e sta b a to c a n d o el

c ió n de la o b ra, s ó lo d is p u s o de un a fu e n te —L a gran sala fúnebre d e

p a l a b r a s d e l t r a d u c t o r d e F r a n c i s c u s > > [s l. E n L o h e n s t e i n l a a c titu d

t o s , e s t o s e e s c r i b e e n v a n o ; p a r a l o s i n d o c t o s , e s d e m a s i a d o p o c o > > t№l.

11 E r d m ^ ^ u d o r f e r : Deutsche ^eschichte vom Wetsfalischen Frieden bis{Um Regiemrngsantritt

año 168 2 ** cayó la ú ltim a p o s ic ió n d e la d o c t r in a p o lític a teocrática: la

in stan cia d e c iso ria . « Q u i e n a a lg u ie n e n e l t r o n o / a su lad o sienta,

18 Hausenstein: loe. cit. , p. 42 .

Se recu rría c o n a b ierta p r e fe r e n c ia a la h is to r ia d e O r i e n t e , e n d o n d e el

fu ero n p rep a ra d a s p o r e r u d it o s fr a n c e s e s c o m o D u C a n g e ***, C o m b e -

23 [Diego Saavedra Fajardo :] Abris Eines Christlich-Politischen Pnru:ens / in C l Sinn-Bild em . / fytvor

A los « m u y m a lo s» c o r r e s p o n d e n el d ram a d e l tir a n o y el tem or, y a los

L a a n títe s is e n tr e e l p o d e r d e l g o b e r n a n t e y la fa c u lta d d e g ob ern ar

32 Cfr. Hausenstein: loe. cit., p. 9 4 ^

33 ^ ^ O T : loe. cit., p. 31.

37 [ G e o r g P h ilip p H a r s d o r ffe r :] Poetischen Trichters í^ tyter Theil [Breviariopoético, segunda parte],

de Gryphius, e n la S o fía y e n la M a r ia n a d e H a llm a n n , y e n la M a r í a E s tu a r d o

39 [^Claudiua S a lm a s iu s :] Koniglíche Verthátigungfür Carl den I, geschrieben an den durchlauchtigrten

M ien tras q u e b a jo el té r m in o d e d ra m a d e m ártires e l d eb ate teórico

Esto lo d o cu m e n ta so b re to d o E l banquete * . E l d iá lo g o co n tie n e en par

ideas n o están d ad as e n e l m u n d o d e los fe n ó m e n o s . S u rg e e n to n

fin itu d d is c o n tin u a h aya fr u s tr a d o a lg u n o s e n é r g ic o s in te n to s d e re n o

ex trem o s q u e , d e s d e e l p u n to d e vista d e la h is t o r ia d e la lite r a tu r a , el a n á

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