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Este documento faz parte do material didático oferecido no Curso Introdução a Informática
Básica da Faetec, composto pelo resultado de pesquisas sobre o assunto na Internet, contendo
material interessante para aprofundar no tema Excel. Pode ser acessado através do link
http://info.abril.com.br/dicas/cat_12_0.shl.
SUMÁRIO
Você acaba de criar uma macro no Excel, fecha a planilha, abre outra e... cadê a macro? Para
começo de conversa, ela não sumiu, foi salva no próprio arquivo da planilha. Você nem
percebeu porque o Excel, diferentemente do Word, que guarda todas as macros num lugar só,
o Normal.dot, oferece três opções de arquivamento. Refaça o caminho e confira. Abra uma
planilha, clique em Ferramentas, Macro e em Gravar nova macro. Na caixa de diálogo,
observe que no campo Armazenar Macro Em tem uma lista dropdown com as seguintes
opções: Esta pasta de trabalho, Nova pasta de trabalho e Pasta de trabalho pessoal de macros.
Defina de novo a macro, determine a tecla de atalho, escolha a pasta de trabalho pessoal e
clique OK. Agora, se você usa Windows 98, sua macro estará no caminho
C:WindowsApplication DataMicrosoftExcel XLInicio. No Windows 2000 e no XP, as macros
ficam guardadas nos diretórios relativos ao usuário.
Você tem uma planilha que faz o acompanhamento diário da variação de um número
qualquer: valor do dólar, faturamento do caixa de sua empresa, medições num laboratório.
Enfim, uma planilha que inclui uma coluna para datas e outra para valores. Num documento
desse tipo, como localizar, na coluna de datas, a célula correspondente ao valor máximo (ou
mínimo) registrado?
A dificuldade, aqui, reside no fato de você não saber de antemão até onde se estendem as
colunas, já que os pares data-valor vão sendo adicionados com o tempo. Em outras palavras,
você quer descobrir qual o maior valor de uma região em aberto. Uma solução pode ser a
seguinte. Admita que as datas estão na coluna A e os valores na B. A primeira linha é ocupada
com títulos: Data, Valor. Admita, também, que esses dados sempre formam um par: não há
data sem valor nem vice-versa. O primeiro passo consiste em nomear a coluna B. Acione
Inserir/Nome/Definir e digite, em cima, o nome Dados (Valor não é adequado: existe uma
função com esse nome). Embaixo, escreva:
=DESLOC(Plan1!$B$2;0;0;CONT.VALORES(Plan1!$B:$B)-1)
Você criou uma fórmula chamada Dados. A função CONT.VALORES verifica quantas
células preenchidas existem na coluna B. A subtração de 1, no final, desconta a célula B1, que
contém o título. A fórmula acima tem apenas um papel auxiliar: retorna uma referência à
coluna B e será usada na fórmula seguinte, que você pode incluir em qualquer célula:
=DESLOC(A1;CORRESP(MÁXIMO(Dados);Dados;0);0)
Esta nova fórmula fornece a data na coluna A que faz par com o valor máximo registrado na
coluna B. Se você quiser a data para o valor mínimo, basta trocar aí a função MÁXIMO por
MÍNIMO. Como as colunas de dados tendem a crescer, crie, no início da planilha, uma célula
para exibir a data de máximo e outra para a data de mínimo. Lembrete: naturalmente, o valor
máximo ou mínimo pode ocorrer mais de uma vez. Essa solução aponta apenas o primeiro.
Você pode ampliá-la para encontrar os demais.
Há outra solução interessante derivada dessa primeira: é possível criar um gráfico que
incorpore automaticamente os novos valores diários incluídos na planilha. Mais uma vez,
acione Inserir/Nome/Definir e digite a fórmula Eixo_X:
=DESLOC(Plan1!$A$2;0;0;CONT.VALORES(Plan1!$A:$A)-1)
Agora, crie um gráfico - melhor em outra planilha, para ocupar todo o espaço disponível.
Inicialmente, conclua o gráfico vazio. Em seguida, clique nele com o botão direito e escolha
Dados de Origem. Abre-se uma janela com esse nome. Escolha a orelha Seqüência e clique no
botão Adicionar. Agora, na caixa Nome, dê um título para o gráfico. No campo Valores,
digite:
=Plan1!Dados
Isso diz ao Excel quais dados devem ser usados para gerar o gráfico. Por fim, na caixa Rótulo
dos Eixos das Categorias (X), informe:
=Plan1!Eixo_X
O gráfico está pronto. Para testá-lo, vá à planilha e inclua novos pares data-valor. Funciona!
De agora para a frente, alimente os dados e o gráfico vai se fazer sozinho.
Vale a pena explorar o poder do Excel para apresentar as informações de forma gráfica. No
caso de figuras 3D, alguns truques ajudam a deixar o resultado melhor. Quando o Excel
produz um gráfico tridimensional, é possível que a disposição de barras, setores de pizza ou
outros componentes do gráfico não sejam os mais adequados para a visualização dos dados.
Uma saída pode ser a rotação do gráfico. Para fazer isso, o modo tradicional é clicar com o
botão direito em qualquer ponto das extremidades do gráfico e, no menu, escolher Exibição
3D. Abre-se a janela com esse mesmo nome. Nela, você pode clicar nos botões com setas para
rotacionar o gráfico. Outra forma, mais rápida e menos conhecida, é levar o ponteiro do
mouse até uma das extremidades da área de plotagem do gráfico.
Quando o cursor passa sobre uma delas, aparece uma etiqueta com a legenda “Cantos”. Ao
clicar num desses cantos, surgem pequenos quadrados pretos que servem de alça para a
manipulação do gráfico. Clique numa dessas alças e gire a figura à vontade. Outra dica: faça a
movimentação mantendo pressionada a tecla Ctrl. Isso permite girar e visualizar ao mesmo
tempo a estrutura do gráfico, o que facilita decidir a hora de parar.
No Excel, quando você formata as células para exibir números - por exemplo - com duas
casas decimais, passa a enfrentar um problema.Os números, especialmente os que resultam de
cálculos, são mostrados na tela com dois algarismos depois da vírgula. Mas, na memória, eles
são guardados sem arredondamento, com muito mais casas decimais. E esses números é que
são usados nas operações. Resultado: depois de cálculos em cascata, você obtém valores que
não são os esperados. Para garantir que o Excel exiba na tela o mesmo número guardado na
memória, use a função ARRED, de arredondamento. Ela pede o número e a quantidade
desejada de casas decimais.
Numa planilha Excel, é fácil calcular a moda de um conjunto de valores. Moda, você sabe, é a
figura estatística que indica o valor que mais se repete numa amostra. Nesse caso, a amostra é
uma linha, uma coluna ou uma região qualquer da planilha.
Só que, no Excel, em vez de usar o nome moda, que seria o correto, usa-se a função Modo.
Basta construir uma fórmula assim: =Modo(A1:C4)
No caso, A1:C4 é a região que contém as células com os valores desejados. Se não houver
valores repetidos, o resultado será um erro do tipo #N/D (não disponível). Se houver mais de
um valor modal, a moda será o menor. Na seqüência de quatro números 3,3,10,10, a moda é
3, que é o valor menor.
O Excel oferece um recurso que permite a captura de tabelas existentes em páginas web para
uma planilha em seu desktop. Trata-se de um recurso muito útil para quem deseja realizar
cálculos com base em informações trazidas de uma fonte externa. Também é possível manter
um vínculo ativo com a página: se os dados se modificarem na web, serão igualmente
modificados na planilha. Veja, por exemplo, como importar uma tabela da web para o Excel.
Dê o comando Dados/Obter Dados Externos/Nova Consulta à Web. Na tela que se abre, digite
o endereço da página desejada. Você pode escolher a opção Somente as Tabelas e trazer todas
as tabelas da página. Ou então selecionar a alternativa Uma ou Mais Tabelas Específicas na
Página. Isso implica que você deve indicar o número da tabela desejada. O problema, nesse
caso, é que você precisa descobrir, por tentativa e erro, qual número corresponde àquela
tabela. Agora, clique em OK. Surge nova tela. Clique em Propriedades para ajustar algumas
características da tabela importada.
Marque a caixa Atualizar a Cada X Minutos (defina o valor X), se quiser que os dados sejam
recapturados na web a intervalos regulares. Naturalmente, isso só faz sentido se a tabela
original for dinâmica, com variações freqüentes, como informações da bolsa de valores e
taxas de câmbio. Marque ainda a caixa Atualizar Dados em Abrir Arquivo para que uma
reimportação da tabela seja feita toda vez que você abrir a planilha.
No Excel XP, essa tarefa é mais fácil, porque o programa exibe um minibrowser, no qual você
pode navegar até a página que contém a tabela que deseja capturar. Cada tabela da página está
marcada, no topo, por uma pequena seta. Clique na seta para selecionar a tabela desejada. Isso
evita que você tenha de adivinhar qual o número da tabela.
Como calcular juros no Excel
Vamos mostrar como criar uma aplicação para calcular e montar tabelas detalhadas para a
amortização de empréstimos. Você, que vai construir o sisteminha, terá de encarar todas as
fórmulas e truques necessários para fazê-lo funcionar. Mas o objetivo é esconder todas as
complexidades, criando um resultado final que qualquer usuário possa utilizar. Na verdade, se
você não está nem aí para fórmulas, a planilha desenvolvida por INFO está pronta para usar, e
disponível online no site da revista no endereço ftp:// ftp.info.abril.com.br/financiamento.zip.
Mãos à obra. Para começar, vamos definir o formato geral de nossa planilha. Ela deve conter
três áreas. Primeiro, as células nas quais o usuário deve digitar os dados básicos do
financiamento (valor, taxa de juros, prazo e data inicial). Depois, um painel-resumo, com o
valor do pagamento mensal, número de pagamentos, total de juros e custo total do
financiamento. O terceiro bloco apresenta uma tabela com a discriminação dos dados de cada
pagamento previsto. Cada linha dessa tabela mostra a previsão de pagamento de um mês,
evoluindo desde o valor financiado total até o saldo final zero. Na elaboração dessa planilha,
tomamos como ponto de partida um modelo publicado no site da Microsoft, que foi
redefinido para este tutorial. Para acompanhar adequadamente as tarefas, é aconselhável que
você faça o download de nossa planilha no site de INFO:
ftp:// ftp.info.abril.com.br/financiamento.zip.
Passemos à segunda área. Na mesma coluna, no intervalo E11:E14, vamos nomear quatro
células: Pagamento_Mensal, Num_Pagamentos, Total_Juros e Custo_Total. A cada um desses
nomes deve corresponder uma fórmula:
=-PGTO(Taxa_Juros;Num_Pagamentos;Valor_Financiado)
Acima, a fórmula para Pagamento_Mensal. Ela usa a função PGTO e baseia-se em outras
variáveis nomeadas. Observe o sinal de menos: ele indica que cada pagamento será subtraído
do valor financiado. A fórmula para Num_Pagamentos é a seguinte:
=SE(Tudo_Preenchido;Prazo_Meses;"")
=SE(Valor_Financiado*Taxa_Juros
*Prazo_Meses*Data_Inicio>0;1;0)
Aqui, o truque é o seguinte: multiplicam-se os quatro valores das células na área 1. Se todos
estiverem preenchidos, o resultado será um número positivo; se pelo menos um estiver em
branco, será zero. Assim, se a fórmula Tudo_Preenchido responde sim (valor 1), os cálculos
devem ser executados para preencher as áreas 2 e 3. Se for não (valor 0), aquelas regiões são
mostradas em branco.
=-IPGTO(Taxa_Juros;Pagamento_Num;Num_Pagamentos;Valor_Financiado)
=SE(Tudo_Preenchido;ARRED(Pagamento_Mensal;2)*Num_Pagamentos;"")
Ainda não havíamos dito que nossa folha de cálculo foi batizada como Tabela de
Amortização. Nessa tabela, o cabeçalho corresponde à linha 17. Como a área 3 pode se
estender por mais de uma página impressa, acione Arquivo/Configurar Página/orelha Planilha
e, na caixa Linhas a Repetir na Parte Superior, digite Linha_Cabeçalho. Avancemos, agora,
para o miolo da área 3. Vamos construir a primeira linha, logo abaixo do cabeçalho.
Naturalmente, as sete células dessa linha têm fórmulas específicas. A célula Número
apresenta apenas o valor Pagamento_Num, ou seja, a seqüência 1, 2, 3 etc. Sua fórmula é:
=SE(Nao_Pago*Tudo_Preenchido; Pagamento_Num;"""")
Aqui, entra em cena novo teste lógico, que é a variável Nao_ Pago, também definida por uma
fórmula nomeada:
=SE(Pagamento_Num<=Num_Pagamentos;1;0)
Esse teste indica se a linha deve ou não ser preenchida. A resposta será sim enquanto o
número do pagamento for menor ou igual ao total de pagamentos. A célula Data do
Pagamento deve exibir a data inicial do financiamento acrescida de um mês:
=SE(Nao_Pago*Tudo_Preenchido; Data_Pagamento;"")
A célula Balanço Inicial também depende de outra fórmula nomeada, Balanço_Inicial, que,
por sua vez, aplica a fórmula do valor futuro:
=-VF(Taxa_Juros;Pagamento_Num;-Pagamento_Mensal;Valor_Financiado)
=SE(Nao_Pago*Tudo_Preenchido; Pagamento_Mensal;"")
Por fim, vêm as células para os valores Principal e Juros, que discriminam, no valor da
prestação, quanto equivale à restituição do capital e quanto corresponde a juros. Principal e
Juros são, também, duas fórmulas nomeadas. A primeira baseia-se na fórmula PPGTO, do
Excel:
=-PPGTO(Taxa_Juros;Pagamento_Num;Num_Pagamentos;Valor _Financiado)
=-IPGTO(Taxa_Juros;Pagamento_ Num;Num_Pagamentos;Valor_Financiado)
Todas as células da primeira linha ativa da área 3 devem ser copiadas para as linhas seguintes.
Na planilha-exemplo, essas cópias foram estendidas até a linha 377, que corresponde à
prestação número 360 - ou seja, um financiamento de 30 anos, o prazo máximo aceito pela
aplicação.
A essa altura, sua calculadora de financiamentos já está completa. Faltam apenas detalhes de
acabamento. Para concluir o trabalho, selecione as células ativas da área 1 e dê o comando
Formatar/Células. Na orelha Proteção, desligue a caixa Travada. Agora, acione
Ferramentas/Proteger/Proteger Planilha (a definição de senha é opcional). Você acaba de criar
uma espécie de formulário. As células para entrada de dados estão livres e todas as outras,
protegidas. Assim, qualquer usuário poderá usar a planilha sem o risco de modificá-la. Essa
aplicação foi testada nas versões 2000 e 2002 do Excel.
Como calcular número de dias decorridos entre duas datas com o
Excel 97/2000
Para calcular o número de dias decorridos entre duas datas, basta subtraí-las. Exemplo:
A1=23/03/1999 e A2=17/12/2000. A fórmula =A2-A1 fornece o período entre as duas datas,
em dias (635). Atenção para o detalhe: você precisa formatar como número a célula que
contém a fórmula. Caso contrário, o Excel fornecerá uma data.
No Excel, é possível usar numa planilha informações armazenadas em arquivos externos. Isso
permite a criação de planilhas-resumo - ou seja, tabelas que consolidam dados de outras
tabelas. Exemplos clássicos são resultados mensais consolidados numa planilha anual, ou
vários documentos de filiais resumidos num documento único, para toda a empresa. A
maneira mais fácil de criar uma planilha consolidada é conceber uma estrutura única para
todas as planilhas ou documentos. Ou seja, o arquivo ou planilha de janeiro deve ter a mesma
estrutura do arquivo ou planilha de fevereiro; do mesmo modo, os dados da filial A devem ter
layout idêntico ao dos dados da filial B, e assim por diante.
Vejamos um exemplo prático. Você acompanha, com uma planilha para cada mês, o perfil das
receitas e despesas da empresa. Agora, terminado o primeiro semestre, deseja consolidar essas
informações num documento único. A forma mais simples é criar sete planilhas numa mesma
pasta de trabalho: seis planilhas mensais, mais uma para o total. Para facilitar, os dados que
vão ser aproveitados na planilha Ano devem estar nas mesmas posições em todas as planilhas.
Uma forma simples de obter isso é construir a lógica de uma das planilhas e depois copiá-la
para as demais. Digamos que a receita mensal esteja, em todas as planilhas, na célula C5. Para
obter a receita do semestre, basta usar a seguinte fórmula, na célula C5 da planilha
consolidada:
=SOMA(Janeiro:Junho!C5)
Mesmo que as seis fontes de dados não pertençam todas a um mesmo arquivo, ainda assim é
possível fazer a consolidação. Só é preciso conhecer bem o layout do documento fora do
padrão. Admita, por exemplo, que os dados de junho estão numa pasta de trabalho à parte,
Junho.xls, na qual a receita mensal se encontra na planilha Plan2, célula G7. Nesse caso, para
obter a receita do semestre, use a fórmula:
=SOMA(Janeiro:Maio!C5)+´h:\docs\[Junho.xls]Plan2´!G7
Quando você chama células pelo nome com base em cabeçalhos, está usando um recurso
automático do Excel. Mas você pode dar o nome que quiser a uma ou mais células. Selecione
a área desejada e dê o comando Inserir/Nome/Definir. Na caixa de diálogo, digite o nome.
Cada nome registrado passa a fazer parte de uma lista na Caixa de Nome, localizada à
esquerda da barra de fórmulas. Para selecionar a área correspondente, basta escolher o nome
nessa lista.
O Excel oferece uma função que faz esse cálculo. Trata-se de Modo - tradução incorreta,
nesse contexto, do inglês Mode. Em português, o nome dessa figura estatística é moda, o
valor que mais se repete numa amostra. No Excel, a função Modo se aplica a qualquer região
de células.
Exemplo: =Modo(D5:D19)
Se na região não existem valores repetidos, a função retorna um erro: #N/D (não disponível).
Se há mais de um valor modal, a moda é o menor. Na seqüência 1, 1, 2, 2, a moda é 1.
Há duas formas de apresentar o texto de uma célula em mais de uma linha. A primeira é
acionar as teclas Alt+Enter no ponto em que as linhas devem ser quebradas. A outra forma
consiste em mudar a formatação da célula. Para isso, selecione-a e, no menu, escolha
Formatar/Células. Traga para o primeiro plano a orelha Alinhamento e, nela, marque a caixa
Retorno Automático de Texto. Nesse caso, você não precisará mais usar o comando
Alt+Enter. Os textos serão quebrados automaticamente ao final de cada linha.
Muitas vezes você precisa incluir em sua planilha vários objetos de desenho do mesmo tipo -
por exemplo, retângulos ou elipses. Normalmente, você vai à barra Desenho, clica no objeto
desejado e traça-o no documento; clica no objeto e traça-o outra vez. Clica e traça. Para evitar
essa repetição, dê um duplo clique no objeto. Assim, ele permanece selecionado, permitindo
que você trace o número de figuras que desejar. Para desativar o esquema, clique uma vez no
objeto ou pressione a tecla Esc. Esse procedimento também é válido em outros programas do
Office, como o Word e o PowerPoint, que compartilham os objetos de desenho.
E como fica o AutoPreenchimento para números? Se você digitar 25 numa célula e arrastar a
alça dessa célula, o mesmo número se repetirá. É simples: escreva 25 e, na célula abaixo, 26.
Selecione as duas células e, agora sim, arraste a alça. Assim, você indica o tipo de seqüência
que deseja fazer. Se você quiser uma progressão de 2 em 2, pode escrever, por exemplo, 25 e
depois 27.
Como montar no Excel um controle das finanças pessoais
Fazer a primeira planilha não é rocket science, mas tem lá suas dificuldades para o usuário
realmente leigo. Este tutorial vai ajudá-lo nesta tarefa. Usamos o Excel, da Microsoft, o
software mais conhecido nessa área. Vamos construir um documento útil - uma planilha para
controlar as finanças domésticas. Uma planilha simples, com abrangência de seis meses. A
idéia é registrar, logo no início, as receitas - ou seja, salários, dividendos e qualquer outro tipo
de entrada. Em seguida, serão incluídas as despesas. No final, vem o balanço, mês a mês, de
receitas e despesas.
Vamos lá. Abra o Excel. Coloque o cursor na célula A1 (coluna A, linha 1) e digite
Orçamento Pessoal - 2001. Na linha 3, a partir da coluna B, escreva os nomes dos meses deste
semestre: Jul, Ago, Set etc. Na linha seguinte, coluna A, escreva o nome de uma grande
categoria: Receitas. Logo abaixo, inclua três tipos de receita: Salário, Dividendos e Outras
Receitas. Mais adiante, salte uma linha e escreva: Receita Total. Pronto: a estrutura do bloco
de receitas está pronta. Inclua mais divisões, se for o caso.
Agora, na linha seguinte, abra uma nova categoria: Despesas. Esta, como vimos, vai-se dividir
em vários blocos. A lógica dessa divisão também depende do tipo de organização com que
você deseja trabalhar. Vamos adotar, aqui, quatro blocos de despesas: Fixas; Alimentação e
Manutenção; Obrigações Financeiras; e Pagamentos Diversos. Para completar a estrutura
básica da planilha, faltam apenas os resultados. Abra uma linha para o Total de Despesas e,
por fim, outra para o Resultado, que será o balanço final entre receitas e despesas.
Por enquanto, a planilha não passa de uma tabela vazia. Vamos adicionar a ela uma lógica de
cálculo. Nossa principal providência será fazer o Excel acumular automaticamente os totais de
cada categoria. Comecemos com as receitas. Coloque o cursor na linha Total de Receitas,
coluna correspondente ao mês de julho. Aí, digite a fórmula:
=SOMA(C5:C7)
Isso significa que o total de receitas, naquele mês, corresponderá ao somatório das células C5
até C7. O total de agosto será idêntico: de D5 a D7. Mas você não precisa escrever uma
fórmula para cada coluna. Ponha o foco no total de receitas de julho. Observe que a célula
exibe uma pequena alça no canto inferior direito. Arraste essa alça para a direita, até a coluna
Total. Com isso, você reproduziu, com as devidas adaptações para cada mês, a fórmula
definida para julho. Assim, se você digitar um valor em qualquer célula das receitas, esse
valor será automaticamente acumulado na linha de Total. Como estamos trabalhando com
valores monetários, o correto é predefinir os valores para duas casas decimais. Então, faça o
seguinte. Selecione a área formada pelas três subcategorias de receitas, da coluna Jul à coluna
Total. Agora, clique em Formatar/Células. Na orelha Número, escolha a categoria Número,
indique duas casas decimais e clique em Usar Separador de 1000 para ter um ponto indicador
de milhares. Repita essa formatação também para a linha Total de Receitas e para todas as
células que podem receber números.
Repita os procedimentos acima, feitos no bloco das Receitas, para cada uma das subdivisões
das Despesas. Use um truque para a formatação com as duas casas decimais. Clique numa
célula qualquer já formatada. Em seguida, na barra de ferramentas Padrão, localize o botão
Pincel e dê um duplo clique nele. O cursor se transforma num pequeno pincel. Selecione a
área que deseja formatar e - veja lá! - todas as células apresentam o mesmo formato daquela
célula original. O pincel continua ativo. Aplique o formato às outras áreas. Acione a tecla Esc
para desarmar o pincel.
Agora, faltam apenas os cálculos finais. A linha Total de Despesas corresponde à soma de
todas as acumulações parciais de despesas. Na coluna de julho:
=B18+B24+B30+B35
Por sua vez, a linha Resultado corresponde ao total de receitas menos o total de despesas:
=B9-B38
Execute procedimentos idênticos para somar as linhas na coluna Total. Na linha Salário, por
exemplo, o total será a fórmula:
=SOMA(B5:G5)
Arraste a alça desse total até as duas linhas seguintes e repita esses procedimentos em cada
área das despesas. Cada valor digitado será acumulado no sentido vertical e no horizontal.
Está concluída a planilha. Apague os números digitados como teste e digite os valores de
verdade. Você pode fazer o download da planilha criada neste exercício. Ela está disponível
no site de Info no endereço ftp://ftp.info.abril.com.br/orcamento.zip. É fácil adaptá-la ao
verdadeiro perfil de suas contas, inclusive passando do plano pessoal para o familiar.
No Excel 97, muitas vezes você tem, pronta, uma tabela que ficaria melhor se visualizada de
forma diferente. Ou seja, as colunas no lugar das linhas, e vice- versa. Não é difícil conseguir
isso. Primeiro, selecione e copie (Ctrl+C) a parte útil da tabela. Agora, passe para outra folha
de cálculo (se quiser, é claro, pode ser na mesma folha) e acione o comando Editar/ Colar
Especial. O Excel abre uma tela com várias opções. Ligue a caixa Transpor e clique em OK.
Pronto. Agora, copie e cole o cabeçalho e outros itens secundários da tabela. No Excel 98 para
Macintosh, o procedimento é idêntico.
Sempre que você seleciona uma célula, ela entra em modo de edição. Mas, se você começa a
digitar, ops!, sobrescreve o conteúdo da célula. Para evitar isso, acione F2 antes de iniciar a
digitação.
Como recuperar informações de planilhas corrompidas do Excel
Você vai abrir um arquivo no Excel e descobre que ele está corrompido. A causa pode ser, por
exemplo, uma falha no disco ou um erro na transmissão do arquivo pela internet. Como
recuperar as informações? A resposta vai depender de quanto o arquivo foi danificado. Em
alguns casos, o documento pode estar mesmo perdido. Mas há vários procedimentos que
valem a pena tentar antes de entregar os pontos. Para começar, se a causa do problema foi um
defeito no disco, copie o arquivo para outro disco em boas condições de funcionamento. Se
você estiver usando o Excel 2002 (que faz parte do Office XP), ative o comando
Arquivo/Abrir. Clique na seta ao lado do botão Abrir. Selecione o comando Abrir e Reparar e
escolha o método desejado para recuperar os dados. Se não for possível abrir o arquivo no
Excel, experimente desligar a função de recálculo automático.
Para isso, clique em Ferramentas/Opções. Na aba Cálculo, selecione Manual. Se, mesmo com
o recálculo automático desligado, o arquivo não puder ser aberto no Excel, tente abri-lo no
Word, no WordPad do Windows, ou ainda no Excel 97 Viewer, que pode ser obtido no
Download INFO (www.uol.com.br/info/ aberto/download/2394.shl).
Você está trabalhando numa planilha no Excel, comete algum erro e percebe que houve um
estrago sério nela. Mesmo usando o comando Desfazer, você não consegue retornar à situação
anterior. O que fazer? Se você não salvou o arquivo depois do erro, clique em Arquivo/Abrir.
Escolha o próprio arquivo em que está trabalhando e clique em Abrir. O Excel vai perguntar
se quer reverter para o arquivo já gravado. Clique em Sim. Você vai perder as modificações
feitas, mas vai ter sua planilha de volta. Esse recurso está presente nas versões 2000 e 2002 do
Excel, e também em outros aplicativos da série Office, como o Word.
No Excel 97, para salvar uma planilha como documento para a Web, acione o comando
Arquivo/Salvar Como HTML. Abre-se um assistente para auxiliá-lo na configuração do
arquivo. Se, por exemplo, sua planilha contiver uma tabela e um gráfico ou ilustração, serão
criados dois arquivos: por exemplo, Planilha.htm e Planilha1.gif. Este último corresponde ao
gráfico ou ilustração, que o programa converte para imagem GIF. O assistente lhe oferece a
chance de indicar título e subtítulo para a página HTML, assim como informações sobre o
autor e a data de criação.
Para obter rapidamente a soma dos valores de um conjunto de células, basta selecioná-las e
olhar o resultado no rodapé do Excel.
Como usar no Excel XP para publicar automaticamente números na
internet
No Excel 2000, é possível salvar planilhas, ou parte delas, em HTML e colocá-las na web. O
único problema é que, quando você atualiza o documento, é preciso salvá-lo outra vez em
HTML e reenviar o arquivo modificado para o site. O Excel XP (2002) automatiza essa
operação. Assim, sempre que você alterar a planilha, a mudança também será transferida para
o arquivo da web. Para obter isso, siga o roteiro. Acione Arquivo/Salvar Como Página da
Web. Em seguida, clique no botão Publicar. Surge nova caixa de diálogo. Na seção Item a Ser
Publicado, indique se deseja incluir toda a planilha ou apenas um objeto dela. Em Nome do
Arquivo, digite o endereço web completo onde a planilha deve ser salva. Agora, marque a
opção Auto-republicar Sempre Que Esta Pasta de Trabalho For Salva. Para facilitar o teste,
marque a opção Abrir Página da Web Publicada no Navegador. Para concluir a tarefa, clique
em Publicar. Modifique um dado na planilha e dê o comando Salvar. Atualize a página no
browser e confirme: o dado também foi alterado na web.
Se você precisa manter uma lista de contatos pessoais, ou mesmo o cadastro de sua coleção de
CDs ou DVDs, use os recursos de banco de dados do Excel. Crie uma tabela, com os campos
de dados indicados na primeira linha. A qualquer momento, você pode acionar o comando
Dados/Classificar e reorganizar os registros com base em até três campos. Para pesquisar, use
o comando Dados/Filtrar/AutoFiltro. Ao fazer isso, todos os campos, na linha de títulos,
ganham uma caixa de verificação que lhe permite filtrar o banco de dados para ver apenas os
registros de um determinado tipo. Se, por exemplo, a tabela de CDs tem um campo Gênero,
ao escolher a opção Rock, você vai ver na tela apenas os registros com essa classificação.
Você pode, ainda, montar um filtro em cima de um conjunto já filtrado. Dos discos de rock,
descubra quais têm dez ou mais faixas. Abra a caixa de verificação do campo Faixas e escolha
Personalizar. No primeiro campo, escolha a opção "é maior ou igual a" e ao lado escreva 10.
Para voltar a visualizar a totalidade dos registros, desfaça o caminho: escolha Tudo, em
Faixas, e Tudo, em Gênero. Os comandos Editar/Localizar e Editar/Substituir são outros
recursos para trabalhar com os registros. Para um cadastro simples, o Excel quebra um bom
galho. Agora, se você quiser montar um banco de dados com várias tabelas relacionadas, tela
para digitação, relatórios variados... Bem, nesse caso, use um programa de banco de dados.
O Excel 2000 produz documentos para a Web de forma diferente do 97. A versão mais
recente salva um arquivo - por exemplo, Planilha.htm - com tabelas e textos, mais um
diretório chamado Planilha_arquivos. Neste reúnem-se todos os itens não-texto, como
imagens GIF e JPG, além de um arquivo XML, que contém os endereços dos demais. Há
também outra diferença importante. Depois que se aciona Arquivo/Salvar Como Página da
Web, ainda é possível marcar a opção Seleção: Planilha e, em seguida, Adicionar
Interatividade. O documento HTML produzido desse modo traz uma planilha viva. Ou seja,
em vez de mostrar apenas os números, ela permite a edição da tabela com todo tipo de
cálculo. Para isso, a página Web incorpora um objeto ActiveX com o princípio ativo do
Excel. Ah, essa planilha viva tem uma limitação: não faz gráficos.
Nem se preocupe em montar planilhas novas para consolidar dados dispersos no Excel. Se o
seu problema é fazer contas com valores distribuídos em arquivos diferentes, saiba que há
uma forma simples de chegar lá. O Excel permite, entre outras coisas, somar valores de
planilhas diferentes, criando o efeito de uma conta tridimensional. Esse recurso é
particularmente interessante para consolidar dados, como os das filiais de uma companhia
num determinado período.
Suponha uma empresa com unidades em São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. O
semestre acabou de se encerrar e você quer saber quanto as três filiais faturaram, gastaram e
lucraram juntas mês a mês no período. O melhor caminho para o cálculo vai depender de onde
os dados estão.
Se os valores de receitas, despesas e lucro ou prejuízo estiverem dispostos nas mesmas células
nas várias planilhas, e todas elas fizerem parte de uma mesma pasta de trabalho, bastará criar
uma quarta planilha, a de Consolidação. Para somar, por exemplo, os tributos pagos pelas três
filiais em janeiro, registradas na célula B10 (veja o quadro), clique na célula B10 da planilha
Consolidação e, depois, em somatória. Vá à primeira planilha (São Paulo) e marque a célula
B10. Aperte e segure pressionada a tecla Shift e clique na aba da última planilha das filiais
(Belo Horizonte). Ao soltar a tecla, o Excel terá construído a fórmula
para somar todos os valores das células B10 nas planilhas da seqüência. Em seguida,
pressione Enter para o resultado aparecer em Consolidação. Use os recursos de marcar e
arrastar para estender a fórmula para linhas inteiras ou colunas.
Caso as planilhas estejam dispersas em outras pastas e haja diferenças na disposição dos
valores (uma filial pode ter um item a mais de custos, por exemplo), há dois caminhos a
seguir: copiá-las para uma mesma pasta, perdendo as atualizações que possam ocorrer nos
arquivos originais, ou pinçar os dados onde quer que estejam e garantir a atualização, mas
correndo o risco de colocar o valor certo na célula errada e vice-versa.
Para pinçar células numa mesma planilha, pode-se usar o mouse e a tecla Ctrl pressionada
para ir montando a fórmula. Na consolidação de dados pinçados em lugares diferentes o Ctrl
não funciona. Neste caso, o truque é separar os endereços das células por ponto-e-vírgula,
assim a marcação dos valores não vai desaparecer quando você mudar de planilha para
selecionar outro dado.
Fique atento ao indicar o endereço da célula. Para somar, por exemplo, o lucro bruto da filial
de São Paulo, na célula B3, com o da filial gaúcha, que está na célula C4 da planilha Plan2 da
pasta de trabalho Porto Alegre.xls arquivada no diretório Meus documentos, utilize a fórmula:
=B3+'http://www.empresa.com.br/planilha/[Porto Alegre.xls]Plan2'!C4.
A tabela dinâmica é um recurso interativo que permite visualizar ordenadamente resumos das
informações contidas em planilhas com grande número de dados. O aspecto interativo está no
fato de que a tabela dinâmica pode ser rearranjada, girando-se linhas e colunas para obter
novas visualizações.
Voltando à primeira tabela dinâmica. Você pode querer que as datas estejam no início de cada
linha e os nomes correspondam às colunas. Simples: troque as posições dos botões
incorporados à planilha. Por causa dessas facilidades, as planilhas são também uma
ferramenta de análise e servem como excelentes programas de apoio à decisão. A fonte
original dos dados não precisa ser uma planilha: pode ser, por exemplo, um banco de dados
local ou corporativo.
Concatenando valores no Excel 97/2000
Isso produziria uma célula com o texto "Os valores finais são 45,17 e 23,78". Se A2 fosse um
número com muitas casas decimais e você desejasse apresentá-lo com apenas duas, poderia
usar, na fórmula acima, a seguinte expressão em lugar de A2:
TEXTO(C40;"##,00")
Em vez de fazer referência a células pelos seus endereços - A17, F31, G27 -, você pode
trabalhar com elas de forma bem mais amigável: chamando-as pelo nome. Se, por exemplo,
você tem colunas cujos cabeçalhos são meses, é possível obter o total delas adicionando os
nomes: Janeiro+Fevereiro+Março. Atenção: a capacidade do Excel para operar com rótulos
pode ser desativada. Portanto, para que esta dica funcione em sua máquina, vá a Ferramentas/
Opções/orelha Cálculo e certifique-se de que a caixa Aceitar Rótulos em Fórmulas está
marcada.
Diretório-padrão do Excel
Como padrão, o Excel salva os arquivos na pasta Meus Documentos. Mas, se você quiser,
pode mudar essa destinação dos arquivos do Excel. Para isso, acione Ferramentas/Opções e
traga para o primeiro plano a orelha Geral. Aí, na caixa Local Padrão do Arquivo, digite o
diretório em que os arquivos devem ser salvos.
No Excel, você pode ver mais de uma planilha na mesma tela. Para isso, acione Janela/Nova
Janela. Você tem agora duas cópias da mesma pasta de trabalho. Para vê-las, volte ao menu
Janela e escolha Organizar/Horizontal. As duas pastas vão-se apresentar, dividindo a tela.
Agora, deixe uma na planilha atual e, na outra, escolha uma segunda planilha.
Duplicando fórmulas no Excel 97/2000
Normalmente, quando se deseja aplicar a mesma fórmula a uma coluna, escreve-se a fórmula
na primeira célula e arrasta-se o conteúdo desta para as demais. Existe outra forma de obter
esse mesmo resultado. Selecione o conjunto de células, digite a fórmula e pressione as teclas
Ctrl+Enter.
O Excel tem um recurso muito útil para poupar trabalho de digitação. Trata-se do
AutoPreenchimento, que estende seqüências de números, datas, dias da semana, meses e
outras séries personalizadas. Um exemplo: digite uma data - 01/12/2000. Em seguida, puxe
para baixo a pequena alça no canto direito inferior da célula. Veja: as células são preenchidas
automaticamente com as datas subseqüentes. Se você operar devagar, vai notar que, em cada
célula, o Excel mostra uma etiqueta com a data que está sendo escrita. Esse é um item
importante, porque lhe informa com precisão onde sua seqüência deve parar.
Vamos supor que você trabalhe com vendas. No arquivo Preços.xls, em sua máquina, estão os
preços atualizados dos produtos. Em Vendas.xls, armazenado num drive da rede local, estão
informações sobre os clientes de sua empresa. E, por fim, em Estoque.xls, disponível na
intranet da empresa, estão listadas as quantidades disponíveis em estoque de cada produto.
Você quer montar uma planilha baseada em dados que estão nesses três documentos. É
possível? Claro. Você pode incluir em seus cálculos dados localizados em qualquer lugar do
mundo. Sem exagero. Basta preencher alguns requisitos. O principal é você ter direito de
acesso a essas planilhas. Depois, é preciso endereçar corretamente as informações.
O princípio básico para fazer referência a células de uma planilha diferente da atual é dar o
endereço completo da célula: drive, diretório, arquivo, planilha, célula. Para trazer o conteúdo
da célula E5 na planilha Plan2, na mesma pasta de trabalho da planilha atual:
=Plan2!E5
Agora, uma referência à mesma célula, só que localizada no arquivo Preços.xls, armazenado
em sua máquina em c:\meus documentos:
=´c:\meus documentos\[preços.xls]Plan2´!E5
Para o arquivo localizado num drive da rede local, o procedimento é idêntico. Você pode,
inclusive, fazer cálculos sobre valores localizados numa região da planilha externa. A fórmula
seguinte calcula a média aritmética dos valores das células E5 a E10, na planilha Plan2 do
arquivo Vendas.xls, armazenado num drive de rede:
=MÉDIA(´N:\Vendas\[Vendas.xls]Plan2´!E5:E10)
Por fim, eis um exemplo para extrair o conteúdo de uma célula num arquivo XLS guardado
num servidor web:
=´http://www.servidor.com.br/docs/[Estoque.xls]Plan2´!C4
O Excel não permite que você selecione diferentes regiões de uma planilha e aplique a elas,
de uma vez, a mesma formatação. Portanto, você precisa formatá-las uma a uma, em
seqüência. Tudo bem, paciência. Mas também não é preciso voltar toda vez ao menu
Formatar. Depois de formatar o primeiro grupo de células, selecione o próximo e pressione
F4.
Se você quiser incluir numa célula o nome e o caminho da pasta de trabalho, use a fórmula:
=CÉL("filename")
No Excel – 97, 2000 ou XP -, é fácil ocultar uma coluna. Clique com o botão direito do
mouse no cabeçalho da coluna e escolha Ocultar. Para fazer a coluna reaparecer, clique com o
cursor no cabeçalho, na interseção de duas colunas (a que vem antes e a que vem depois
daquela que está oculta) e clique com o botão direito. Surge um pequeno quadrado. Arraste
esse quadrado e veja a coluna reaparecer. Esses procedimentos também valem para as linhas
da planilha. Esse recurso é interessante quando você vai imprimir uma planilha e não quer –
ou não precisa – que algumas linhas ou colunas apareçam.
Ao trabalhar com uma planilha do Excel, você nota um comportamento estranho. Embora
você modifique o valor das células numa coluna, por exemplo, os totais se mantêm os
mesmos. Será que o Excel perdeu, misteriosamente, sua capacidade de mastigar números?
Não é nada disso. Dê o comando Ferramentas/Opções e, na caixa de diálogo que se abre, traga
para o primeiro plano a orelha Cálculo. A opção ativa deve ser a de cálculo manual. Troque-a
para Automático. Retorne à planilha e veja que o comportamento foi normalizado. Mas resta a
pergunta: como isso acontece? O Excel não altera o modo de cálculo por si mesmo. Com
certeza, algum colega seu, que trabalha com a mesma planilha, configurou o programa para
executar cálculos somente após um comando do usuário (F9). Essa opção é útil,
especialmente quando se está adicionando dados a uma planilha muito grande. O
desligamento do recálculo automático evita que o Excel refaça uma extensa cascata de
operações após a inclusão de cada número. Assim, o usuário pode inserir os dados e só depois
usar o F9 ou reabilitar o modo automático.
Se você consegue abrir um arquivo no Excel, mas o aplicativo recusa-se a salvá- lo, é
provável que ele esteja corrompido. Tente gravá-lo em formato HTML ou Sylk (Vínculo
Simbólico). Para isso, use o comando Arquivo/Salvar Como. No campo Salvar Como Tipo,
escolha o formato desejado. Se você salvar um arquivo com várias planilhas em Sylk, apenas
aquela que está selecionada vai ser gravada. Nesse caso, vai ser preciso abrir o arquivo
corrompido seguidas vezes para selecionar e salvar cada uma das planilhas. Em HTML,
escolha a opção de salvar a pasta de trabalho inteira. Completada a operação de salvamento,
reabra o arquivo no Excel e grave-o com um novo nome no próprio formato do aplicativo.
Alguns dos recursos existentes nas planilhas, como as macros, podem se perder durante a
operação. Mas, junto com eles, muitas vezes vão embora os erros que estavam impedindo a
gravação do arquivo. Assim, é possível que você consiga recuperar as informações da
planilha.
Se você está trabalhando com uma planilha enorme, provavelmente perde um tempão rolando
a tabela na tela para visualizar os números. A solução é deixar visíveis só as células que
interessam no momento. No Excel, selecione com o mouse as colunas ou linhas a esconder,
clique nelas com o botão direito e escolha a opção Ocultar. Se houver algum gráfico baseado
nos números ocultos, a parte correspondente a eles também desaparece. Para ver novamente
os dados escondidos, selecione as colunas ou linhas adjacentes, clique com o botão direito e
escolha Reexibir. O comando de ocultar também existe em outras planilhas, além do Excel.
Quando a pasta de trabalho tem grande número de planilhas, as orelhas de acesso a algumas
delas não ficam à vista. Para encontrá-las, você precisa clicar repetidamente nas setas
localizadas à esquerda das orelhas. Uma forma rápida de localizar planilhas é clicar com o
botão direito nessas setas. Assim, o Excel apresenta um menu com a lista completa das
planilhas. Então, basta escolher pelo nome a folha de cálculo que você procura.
Para copiar dados de uma seqüência vertical para uma horizontal
com o Excel 97/2000
Você tem uma tabela com uma coluna de itens - por exemplo, títulos - que você gostaria de
usar como a primeira linha de uma nova tabela. Claro que você não quer redigitar tudo,
palavra a palavra, célula a célula. Mas há um problema: como copiar dados que estão na
vertical para uma seqüência horizontal? É simples: selecione as células desejadas na coluna e
copie-as. Em seguida, coloque o cursor na posição inicial da nova tabela e acione Editar/Colar
Especial. Na caixa de diálogo que se abre, marque a caixa Transpor. Pronto, sua coluna foi
transformada numa linha. Vale lembrar que esse truque também funciona para várias colunas.
Nesse caso, ele se aplica, por exemplo, à necessidade de fazer uma tabela girar 90 graus,
convertendo as linhas em colunas. A técnica da transposição também funciona para copiar
linhas e colar colunas.
O Excel trabalha, nas planilhas, com um sistema de datas seriais, no qual 01/ 01/1900 é o dia
1, 02/02/1900 é o 2, e assim por diante. Portanto, quando se digita 120867 numa célula com
formato dd/mm/aa, o programa converte esse número para a data correspondente: 02/12/30 -
que, no caso, é de 2230. Por isso, ao registrar datas, digite as barras. Observação: o sistema de
datas, nas planilhas, é diferente do usado no VBA. Neste, o dia 1 é 31/12/1899. Outra
divergência está no erro existente no Excel desde a primeira versão: nas planilhas, o programa
aceita o dia 29/02/1900, que nunca existiu. A história desse bug é interessante. Segundo a
Microsoft, no início, para ganhar espaço, o Excel precisava ser compatível com o Lotus 1-2-3
para DOS, na época o campeão do mercado. Isso significava poder importar de maneira fiel as
planilhas do concorrente. Então, como o 1-2-3 tinha o bug, o Excel também o incorporou. Às
favas o calendário!
No Excel, para incluir um comentário numa célula, clique nela com o botão direito do mouse
e escolha Inserir Comentário. Uma forma de fazer isso, sem o mouse, é acionar as teclas
Shift+F2.
Você viu como fazer uma seqüência automática de datas. E se você quisesse listar somente os
dias úteis, deixando de fora os fins de semana? Também é possível. Em vez de arrastar a alça
da célula com o botão esquerdo, de uso mais comum, faça-o com o direito. No final, solte o
botão do mouse. Na lista que surge, escolha a opção Preencher Dias da Semana. Observe:
entre as datas da seqüência não constam nem sábados nem domingos.
Para personalizar avisos de erros no Excel 97/2000
Quando uma fórmula produz erro, o Excel inclui na célula uma mensagem como #DIV/0!
(divisão por zero) ou #REF! (referência inválida). Para evitar que essas mensagens apareçam
na planilha, ou mesmo para personalizá-las, use a função ÉERROS (o português é duvidoso,
mas a função está certa). Se, por exemplo, em lugar de uma mensagem de erro você quiser
que apareçam três asteriscos (***), escreva uma fórmula como:
=SE(ÉERROS(B1/A1);"***";B1/A1)
2. Acione Formatar/Células (ou, pelo teclado, Ctrl+1), traga para o primeiro plano a orelha
Proteção e desmarque a caixa Travada. Clique OK.
3. Dê o comando Editar/Ir Para (F5) e, na caixa de diálogo aberta, clique no botão Especial.
Abre-se a janela Ir Para Especial. Nela, escolha a opção Fórmulas e garanta que todas as
caixas abaixo dela (Números, Texto, Lógicas e Erros) estão marcadas. Clique OK. O Excel,
que antes mostrava toda a planilha selecionada, vai agora destacar somente as células que
contêm fórmulas.
Observe: agora você ainda pode visualizar as fórmulas. No entanto, se tentar editá-las, o Excel
avisará que não é possível. Se quiser desfazer essa configuração, percorra o caminho inverso:
Ferramentas/Proteger/Desproteger Planilha.
Quem trabalha com muitos arquivos do Excel fica mudando de uma pasta de trabalho para
outra, de uma planilha para outra. Para poupar esforço nesses movimentos repetidos, use
hyperlinks. Acione Inserir/Hyperlink ou clique no botão com o ícone mostrando um globo
terrestre e dois elos de corrente. Os hyperlinks podem apontar para outras planilhas na mesma
pasta de trabalho, ou para arquivos externos - em sua máquina, num drive de rede local ou na
Internet.
Você tem um objetivo financeiro de longo prazo, como fazer uma poupança para assegurar no
futuro os estudos de seu filho? O Excel pode lhe dar uma mãozinha. É fácil montar uma
planilha para calcular quanto você precisa investir. Abra um documento novo e crie dois
blocos de células. O primeiro deve conter três células para receber o valor mensal a ser
investido, a taxa de juros anual e o período de investimento, em anos. O segundo bloco, com
quatro células, exibirá os seguintes resultados: número de pagamentos, em meses, o total de
juros ganhos no período, o montante investido e o resultado final do investimento.
As células do primeiro bloco receberão dados e as outras exibirão resultados. Portanto, não há
nenhuma fórmula ou cuidado especial em relação ao grupo 1. Vale lembrar apenas que a
célula para entrada da taxa de juros deve ser preparada para o formato de porcentagem. Veja
agora as fórmulas para as outras células. Como a entrada do período é feita em anos, o
número de pagamentos mensais, naturalmente, deve ser esse número multiplicado por 12. No
cálculo, vamos trabalhar com uma taxa de juros fixa e mensalidades idem. Desse modo, o
total investido será o número de pagamentos vezes o valor mensal investido. O total
acumulado ao fim do período é dado pela fórmula:
=-VP(-Taxa_de_Juros_Anual/12;Número_de_pagamentos; Valor_Mensal;;0)
Essa fórmula fornece o valor presente do investimento. Observe: a taxa de juros anual é
dividida por 12, já que você está operando com pagamentos mensais. A função VP produz
valores negativos porque representa dinheiro a ser pago. Para obter um valor positivo, use --
VP. Use também o sinal negativo na taxa de juros para que os valores sejam acumulados. Sem
isso, você calcula uma operação de empréstimo: parte-se do valor financiado e cada
pagamento vai cobrindo parte do capital e uma remuneração em juros até liquidar a dívida.
Aqui, o sentido é oposto: parte-se do zero para acumular capital e juros. Pronto. Você já pode
calcular seu investimento. Digite os valores no bloco 1 e veja os resultados nas outras células.
Varie a aplicação mensal, a taxa de juros e o período, e terá uma idéia de quanto é preciso
investir para juntar um bom pé-de-meia.
Você pode sofisticar um pouco mais o uso dessa mesma planilha para calcular investimentos.
Até agora, você tem de fornecer valores fixos (valor mensal, taxa de juros e período) para
descobrir quanto vai acumular no final. E se você fizer o inverso? Por exemplo: você sabe que
precisa amealhar 50 mil reais. Mas como alcançar esse valor variando pagamentos mensais,
juros e período? Nesse caso, use o recurso Atingir Meta, que está no menu Ferramentas.
Trata-se de uma forma digital de fazer as tradicionais contas de chegar. Na tela Atingir Meta,
indique, em Definir Célula, o ponto do valor de chegada. No exemplo, o total acumulado. Na
caixa Para Valor, digite 50000.
Por fim, no campo Alternando Célula, indique a variável que você quer mudar (taxa, período,
valor mensal) para atingir o resultado proposto. Clique em OK e o Excel mantém aberta uma
caixa de diálogo e mostra, na planilha, os valores necessários. Como se trata de uma
simulação, a planilha volta à condição original quando você fecha a caixa de diálogo. Você
pode voltar ao comando Atingir Meta e indicar outro item como variável. Em alguns casos, o
programa avisa que não encontrou uma solução. Isso ocorre quando o item que está variando
não pode assumir um valor necessário para arredondar a conta.
Se você usa planilhas como bancos de dados, é fácil apurar quantos registros existem que
atendem a um determinado critério. Se, por exemplo, a planilha contém um cadastro de
clientes, é fácil calcular quantos são da cidade do Rio de Janeiro. Basta usar a função de
contagem condicional COUNT.SE e indicar como parâmetros a extensão da coluna Cidade e
o nome da cidade desejada:
=CONT.SE(E2:E520;"Rio de Janeiro")
No Excel, sempre que você abre uma nova pasta de trabalho ela apresenta quatro planilhas,
indicadas pelas orelhas na parte inferior esquerda da tela. E se, em vez de quatro, você quiser
duas ou seis folhas de cálculo? É simples. Acione Ferramentas/Opções e, na orelha Geral,
indique o número desejado na caixa que tem a seguinte legenda: “Número de planilhas na
nova pasta”.
Além de eclética, a Subtotal é bastante esperta. Ao somar os valores de uma coluna que
contém subtotais, marcando a lista inteira, a função ignora os dados parciais e dá o resultado
correto, facilitando o cálculo.
No Excel, existe uma forma rápida de selecionar uma ou mais colunas numa planilha. Basta
marcar uma célula da coluna desejada e acionar Ctrl+Barra de espaços. Para selecionar mais
de uma coluna, marque na horizontal uma seqüência de células e digite Ctrl+Barra de
espaços.
Para selecionar todo o conteúdo de uma planilha, acione as teclas Ctrl+T. Ou, então, com o
mouse, clique na célula de origem da planilha – aquela que fica no cantinho, entre a coluna A
e linha 1.
No Excel, os botões Salvar e Imprimir são vizinhos na barra de ferramentas Padrão. Por causa
disso, muitas vezes você imprime um documento quando na verdade queria salvá-lo. Para
evitar esse transtorno, mantenha pressionada a tecla Alt e arraste um dos botões para outra
posição mais à direita, na mesma barra de ferramentas. Esta dica vale também para o Word e
os outros programas do Office.
Uma fórmula pode conter várias partes independentes. Se você quiser saber o resultado de
uma dessas partes, selecione-a na barra de fórmulas e acione a tecla F9. O valor aparece na
própria fórmula. Para retornar, acione a tecla Esc. Se você não fizer isso, o resultado parcial
passará a fazer parte da fórmula.
O Excel conta com um recurso útil de cálculo automático sempre que uma célula é
modificada em qualquer arquivo, mas que pode tirar a agilidade do seu trabalho quando você
mexe em muitas planilhas recheadas de fórmulas. Para desabilitar esta função, vá até o menu
Ferramentas/Opções, exiba a guia Cálculo e selecione o campo Manual. Dessa forma, os
cálculos serão efetuados somente a partir de um comando do usuário. Pressionando F9, o
Excel faz o cálculo em todas as planilhas abertas.
Tabelas Excel dentro do Word
Quer inserir, no Word, uma tabela com todas as características de uma planilha? Clique no
botão Inserir Planilha do Microsoft Excel, na barra de ferramentas. Com isso você de fato
passa a trabalhar com o Excel, dentro do Word. A tabela é uma planilha mesmo, com direito a
todas as funções e recursos do Excel. Quando o foco sai desse objeto, ele parece uma tabela
normal. Mas quando você dá um duplo clique nele, entra em ação o Excel. Observe a
metamorfose: os menus do Word incorporam as barras de ferramentas do Excel.
Muitas vezes, no Excel, você tem uma planilha enorme e deseja forçar a barra para que ela
seja impressa toda, ou em grande parte, numa única página. Para isso, acione
Arquivo/Configurar Página e, na orelha Página, escolha a opção Ajustar para 1 Página de
Largura. O número 1, aí, pode ser também 2, 3, conforme a necessidade.
Antes do Excel 97, você precisava fazer algumas ginásticas para formatar uma célula
conforme seu conteúdo. Por exemplo, destacar em vermelho os números abaixo de um
determinado patamar e em azul os que pertencerem a uma faixa bem definida. A partir da
versão 97, esse recurso foi incorporado ao programa com o nome de Formatação Condicional.
Admita que você tem uma planilha para controlar o estoque de um produto. Sua empresa
convenciona que o normal é ter entre 200 e 500 peças do produto. Portanto, o que estiver
abaixo ou acima dessa faixa requer providências, para reposição ou redução do estoque. Se
você usar cores em sua planilha, será mais fácil perceber quando e como agir. Na planilha,
selecione a área dos dados e acione Formatar/Formatação Condicional. Na caixa de diálogo,
como Condição 1, defina: se o valor da célula é menor que o estoque mínimo (200), clique no
botão Formatar e estabeleça uma marca para a célula. Você pode trabalhar com as cores da
fonte e do fundo da célula e ainda com a borda. Defina, por exemplo, a fonte como vermelho
e negrito.
Até agora você cobriu apenas uma faixa - a do estoque baixo. Clique no botão Adicionar e
vamos para o estoque normal. Se o valor da célula está entre 200 e 500 (nesse caso, entre
inclui os dois extremos), não defina nenhum formato. Mais uma vez, clique no botão
Adicionar e determine as condições para o estoque alto. Se o número de peças for maior que
500, formate a fonte em azul e negrito. Confira o resultado. Se quiser sofisticar a solução,
nomeie duas células, uma como Estoque_Max e a outra como Estoque_Min. Para isso,
selecione a célula e dê o comando Inserir/Nome/Definir e digite o nome. Preencha essas
células com os respectivos valores, 500 e 200. Se mudar a política de estoques para esse
produto, basta substituir o conteúdo dessas duas células. As formatações da planilha se
adaptarão automaticamente à nova política.
Saiba como criar formatos para exibir números, textos e datas no
Excel
Crie uma nova planilha no Excel e digite a data 1/1/2005 numa das células. Clique com o
botão direito na célula, escolha Formatar Células e ative a aba Número. No quadro Categoria,
selecione Personalizado. No campo Tipo, você deverá digitar um dos códigos de formatação
aceitos pelo Excel. Insira o código dddd nesse campo. Veja, então, no quadro Exemplo, logo
acima, como ficará a célula nesse formato. Para aplicar a formatação, clique em OK. O Excel
passa a mostrar a palavra “sábado” na célula, o dia da semana correspondente ao primeiro dia
de 2005.
Experimente formatar uma outra célula da mesma maneira. Depois de escolher a opção
Personalizado no quadro Categoria, examine a lista de formatos que aparece sob o campo
Tipo. No final dessa lista, você vai encontrar o formato que acabamos de criar, “dddd”. Basta
selecioná-lo e clicar em OK para aplicar essa formatação à célula. Toda a vez que você criar
um formato novo, o Excel vai acrescentá-lo à lista. Se você quiser eliminar algum formato da
lista, basta selecioná-lo e clicar no botão Excluir.
2. Mais formatos
Há uma variedade de códigos que podem ser usados no campo Tipo para especificar um
formato de data, número ou texto.
Dias
d - O dia do mês, entre 1 e 31.
dd - O dia do mês, entre 01 e 31, ou seja, com zero à esquerda dos números com um único
algarismo.
ddd - O dia da semana abreviado em três letras (seg, ter, qua...).
dddd - O dia da semana por extenso.
Meses
m - O número do mês entre 1 e 12.
mm - O número do mês entre 01 e 12.
mmm - O mês em três letras (jan, fev).
mmmm - O mês escrito por extenso.
Anos
aa - O ano em dois dígitos, de 00 a 99.
aaaa - O ano em quatro dígitos.
Horas
h - A hora entre 0 e 24, em um ou dois algarismos.
hh - A hora entre 00 e 24, sempre em dois algarismos.
m - Junto com o h, indica minutos, de 0 a 59.
mm - Minutos entre 00 e 59.
ss - Segundos, de 00 a 60.
Às vezes, pode ser interessante preencher com traços o espaço não usado na célula. Para
completar uma célula com traços depois de digitado um texto nela, use o código de
formatação @*-. Se quiser deixar um espaço entre o texto e o primeiro traço, escreva @* -
(com espaço entre o asterisco e o hífen). Números em planilhas são alinhados à direita. Nesse
caso, os traços devem ser colocados à esquerda do número para preencher a célula. Para isso,
use o código *-#. Também nesse caso, você pode deixar um espaço em branco entre o último
traço e o número, inserindo-o entre o hífen e o sustenido. Note que o “#” toma o lugar do
número, e, o “@”, o do texto.
4. Ocultando valores
Muitas vezes, algumas células da planilha são usadas para cálculos intermediários, mas você
não quer que elas fiquem visíveis ao usuário. Para ocultar o conteúdo de uma célula que
contém um número, use o formato ;; (duas vezes ponto-e-vírgula). Se a célula contiver texto,
use ;;; para ocultar o conteúdo. Note que, no caso desses dois códigos, o Excel não mostra
nada no campo Exemplo.
Cada código de formatação criado pode ter até três seções para número e uma quarta seção
para texto. Essas seções determinam o formato para números positivos, números negativos,
zeros e texto, respectivamente. Se você incluir apenas duas seções para números, a primeira
será usada tanto para números positivos quanto para zeros, e a segunda para números
negativos. Se usar apenas uma seção para números, todos os números usarão aquele formato.
As seções são separadas por ponto-e-vírgula, como neste exemplo:
#.###,00;[vermelho]
(#.###,00);0,00;“Info ”@
Com esse formato, nossos números terão duas casas depois da vírgula e um ponto separando
os milhares. Números negativos vão aparecer em vermelho e entre parênteses. Se a célula
contiver texto, ele será antecedido pela palavra “Info” e por um espaço em branco.
Para exibir tanto texto quanto números numa célula, coloque os caracteres de texto entre aspas
(“ ”) ou preceda um único caractere com uma barra invertida (). Inclua os caracteres na seção
apropriada dos códigos de formato. Experimente este formato para datas: d/mmm. As datas
serão exibidas na forma 25/jan, 13/ mai etc. Vejamos mais um exemplo:
R$ 0,00 “ Crédito”;
R$ -0,00 “ Débito”
O Excel vai exibir uma quantia positiva como “R$ 324,76 Crédito” e uma negativa como “R$
-234,76 Débito”.
Para definir a cor dos caracteres numa seção do formato, digite o nome de uma destas oito
cores entre colchetes ([ ]) na seção: Preto, Ciano, Magenta, Branco, Azul, Verde, Vermelho e
Amarelo. O código de cor deve ser o primeiro item da seção. Veja o exemplo: [azul]#;
[vermelho]#; [preto]#; [verde]#
8. Condições na formatação
É possível definir formatos de número que serão aplicados apenas se o número atender a uma
condição especificada. Para isso, inclua a condição entre colchetes. A condição consiste num
operador de comparação e num valor. O formato a seguir, por exemplo, exibe números
menores ou iguais a 200 em vermelho e números maiores que 200 em azul:
[Vermelho][<=200];[Azul][>200]
A idéia é a seguinte: usar uma planilha Excel para criar um formulário de pedido, ou de
orçamento, com cálculos automatizados. Em vez de oferecer um espaço para o usuário digitar
a descrição dos produtos, o documento exibe caixas de combinação com a lista dos itens
disponíveis. Quando o usuário escolhe um produto nessa lista, o preço e o peso do produto
aparecem na mesma linha. Em seguida, quando ele digita uma quantidade, o documento
calcula o total parcial e o valor do frete para aquele item. Com a seleção de outros produtos, o
pedido se recalcula. A solução mostrada aqui usa recursos comuns da planilha e macros em
Visual Basic (VBA). Acompanhe, a seguir, a montagem dessa folha de pedido.
1. Lista de produtos
Para começar, vamos definir o corpo da tabela. O pedido tem cinco colunas: Produto, Preço
Unitário, Peso, Quantidade e Total. A coluna Produto é formada por uma série de caixas de
combinação (controles combo box), alojadas nas células normais. Essas caixas vão conter a
lista dos produtos. De onde vem essa lista? Vem de uma tabela que pode estar em outra
planilha ou na própria folha de cálculo, em área diferente. Em nosso modelo, vamos colocá-la
numa planilha separada, Plan1. Nela, construa uma tabela com três colunas: Produtos, Preço e
Peso. Cada linha dessa tabela vai conter a descrição de um produto, seu preço e o peso em
gramas. Detalhe importante: a primeira linha deve conter os títulos das colunas e a segunda
uma descrição de produto deixada em branco, com preço e peso equivalentes a zero. A célula
vazia vai corresponder à opção em que a linha não tem nenhum produto selecionado.
2. Opções na caixa
Deixe a planilha Plan1 e parta para Plan2. Aí vamos construir a planilha do pedido (veja a
ilustração nesta página). Formate as colunas Preço Unitário e Total para duas casas decimais e
as colunas Peso (vamos trabalhar com gramas) e Quantidade para números inteiros. Agora,
defina quantos itens serão suportados em seu pedido. São cinco em nosso exemplo, mas você
pode optar por um número maior. Passemos à inclusão das caixas de combinação na planilha.
A região indicada corresponde à lista dos produtos, sem incluir a primeira linha (título).
Agora, copie o objeto e cole-o na célula imediatamente abaixo. Repita essa colagem conforme
o número de linhas operacionais que pretenda incluir no pedido. Automaticamente, elas
recebem nomes seqüenciais: ComboBox1, ComboBox2 etc. Todas as caixas de combinação
contêm a mesma lista de produtos. Para fechar a estrutura da planilha, crie, na coluna Total,
um totalizador parcial, que conterá o somatório dos valores dos produtos. Na próxima linha,
deixe um espaço para o valor do frete — a ser calculado — e, por fim, vem o total geral, que
corresponde à soma dos produtos mais o valor do frete. Um lembrete: o botão com o esquadro
azul, na Caixa de Ferramentas de Controle, alterna entre o modo de desenvolvimento e o
modo de ação da planilha.
3. Automação do cálculo
Mercadorias pesando entre 200 e 1000 gramas pagam 5 reais de envio; entre 1000 e 5000
gramas, 10 reais; e acima de 5000 gramas, 30 reais. A função Frete recebe o total do peso das
mercadorias e aplica essas regras para determinar o valor do frete. Ela é chamada pela
fórmula:=Frete(peso_total)
4. Botão Zerar
O botão Zerar fica fora da área de impressão do pedido. Para determinar a região a ser
impressa, basta selecioná-la e dar o comando Arquivo/Área de Impressão/ Definir Área de
Impressão. Conclua o documento, incluindo o espaço para os dados da pessoa ou empresa que
faz a encomenda. No cabeçalho, insira também um logotipo de sua empresa. No exemplo, há
ainda o botão Limpar, que apaga as informações do cliente. Conforme as características reais
da atividade, é possível criar muitos outros recursos para esse documento.