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4) 2. Exceptuam-se do ndmero anterior as mais-vatias provementes da aplicagho de capitals. CAPITULO LIT Procadimentos para obter os beneficios Asnco 16 (Peeandianciments) 1 © reconhecimento dbs beneficios fiscais a que se refere o artigo 3 depende da insciativa dos interessados ‘mediante a apresentacéo, antes do inicio da actividade, das declaragées, segundo modélos a aprovar pelo Ministro das Finangas. 2 Quando se trate do reconhestmento de beneficios previstos nos artigos 10 6 11, as @ que se refere o ndimero anterior deverdo ser entregues na Repar- fagfo de Finangas da dred fiscal em que se localiza 0 empreendimento, 30 diag antes do inicio da actividade © deverio contet © visto de entidade Governamental que 4 nivel local superintende o sector de actividade. 3. A declaracdo de que trata o ptescnte arti projudica a obrigatoriedade de apresentacio da de inicio de actividade regulada ne leglslacto fiscal geral. 4 As entidades que pretndam obter benef sas 2 que se refere o artigo 8, anexario, aquando da apresen- taco do Projecto, uma relago detalhnda dos materiais © equipamento a importer, fezendoo ecompanher dos documentos que o fundamentam ‘Aamoo 17 (Comprovagéo do investimentes feltos) 1 Para efeitos de dedugéo prevista no artigo 11, 08 contribuintes deverio aprmsentar junto 4 declararfo de rendimentos de que trata 0 Cédigo dos Impostos sobre ‘© Rendimento uma declaraglo segundo 0 modelo a aprovar pelo Ministro das Finanges, indicando @ origem das com- ras © despesas que dio lugar as dedusées, com indicagio do niimero da factura, netae do fomecedor, importincia montante total a dedunt, 2 As entidades beneficlftias de incentivos fiscais deve ro apresentar, aquando da declaraclo de rendimentos cde que trata o Cédigo dos Impostos sobre 0 rendimento © célculo do beneficio fiscal previsto no presente diploma ‘Axnoo 18 (Competincias pera o reeonhecimente do beneficlo) 1 Compete a0 chefe de Reparticfo de Finangas de firea fiscal onde se localiza o projecto, o reconhecimento dos beneficios fiscais, apds verificaglo dos respectivos requislios, no prazo de noventa dias, a contar da data da entrega da declaragdo # que se refere o artigo anterior. 2_Na rea aduaneira 6 de compettneia do Delegado da Alfandega o reconhecimento do beneficio mediante a apresentago do documento de autorizacKo do investimento CAPITULO IV ‘Sanches, ‘Axnoo 19 (Ganges Impeditives, suspensivas ou extintves dos ‘benetieios flacals) 1 Sem preyuizo de otras sangées previstas no Cédigo dos Impostos sobre o Rendimento, a8 transgress6ics 80 1 SERIE —NOMERO 29 disposto no presente diploma ficam syjcitas a sangies impeditivas, suspentivas ov extintivas dos beneficios fiscais, de acordo com a gravidade da infracgio 2, Sio causas de sangées impeditivas. @) A nfo snscrigéo fissal do beneficiéno, 8) 0 facto de nfo dispor de uma contabihdade ¢) A pritica de infracgdes de natureza fiscal © de Outras infracgGes reconhecides pela Adminis tragdo Tributéria, 3, Sto cauias de sangées suspensivas 6) A’falta de entrega sistemstica nos cofres do Estado dos impostos @ que esteja sujeito, ou obnigado a reter; b) A prestagdo de informapdes falses, relativamente @ sua actividade; ©) A alienagdo dos bens que foram objecto do bene- {icio fiscal ou que Ihes foram dado outro destino sem prévia aprovaco da autoridade fiscal que © outorgou:; ©) A pritica de infracgées de natureza fiscal e de outras infracgSes reconhecides pela Adminis- twagéo Tributéria, ( 4 Sfo causas de sangies extntivas, a remeidéncia na prética das infracgGes referidas no nimero anterior ‘Axmao 20 {Extingso » auspenabo dos benelicios Hecels) 1 Os beneficios fiscais cessam decorrido o prazo por que foram concedidos ou quendo tenhe sido splicada uma sango extintiva 2. A extinglo ou a suspenséo dos beneficios fiscais implica a aplicegfo automética da tributaclo geral consa- grada por lei. 3 No caso de de uma sangfo suspensiva, a mesma manterse-é até & completa reposicéo da situagio que a tiver dado causa 4 Os titulares do direito aos beneffcios fisceis 60 cobrigedos a declarar, no prazo de 30 dias, que cessou a situaglo de facto ‘ou de diteito em que se baea 0 beneficio fiscal. ‘A mesma comunrcacdo deveré ser fetta no caso dey suspensio dos beneficios. ‘Agmioo 21 {Competineias para a aplicacho das sancdes) 1, Compete 20 Director Nacional de Impostos ¢ Audi- toria a aphcacéo das sangBes impeditvas ¢ suspensivas dos beneficios fiseais referidos nos artigos 10 e 11 do presente diploma. 2. A aplicacdo das sangies extintivas da compettncia do Ministro das Financas Decseto n° 13/93 de 21 de shilho © Decreto n° 24/88, de 28 de Dezembro, definiu’ os termos e condigSes sob os quais a divida externa mocambl- cana poderé converter-se em investimento directo estran- geo Ou em outras aplicagSes financeiras previstas no ‘mesmo decreto ‘As transformagSes entretanto operadas na economia nacional © bem assim a sprovagio do novo quadro legal 21 DE JULHO DE 1995 regulador de investimentos privados no Pafs, requerem a necessidade do aperfeigoamento do refendo decreto, introduzindo alteragGes que permitam tomar © processo de conversio célere € mais transporte quanto 8 garantie, de seguranga € proteccio yuridica dos bens ¢ direitos do anvestidor ‘Nestes termos, 20 sbngo da alinea e) do n® 1 do ar- tugo 153 da Constituicgfo da Repiiblica, 0 Consetho de Ministros decreta Artigo 1 Sio alterados as artigos 5, 6, 8, 12 e 17 do Decreto n° 24/88, de 28 de Dezembro, os quais passam a ter a seguinte redaccao ‘Art 5 Os proyectos ou empreendimentos a que as aplicages das conversdes Ihe disserem respeito, gozam de garanua de seguranca e proteccio junidicas previs- tas na Lei n° 3/93 —Let de Investimentos ‘Art 6—1 Para efeitos de conversio, o titulo representativo do direito crediticio cedido, apresen- tado pelo cessionénio interessado ou potencial investt- dor, serd resgatado e substitufdo por um novo titulo, emitido pelo Banco de Mogambique, cujo valor a resullar da dedugéo do desconto que tiver sido acordado entre o investidor ¢ 0 Banco de Mocam- Dique, serd expresso na moeda externa da obrigacdo ongingria 20 novo titulo referido no numero precedente habiltard 0 seu legitimo detentor a efectuar as aplicagées pretendidas de harmonia com as autorza- ses outorgadas 3 A cedéncia ou transacpio do titulo de divida definitive depende de autorizagio do Banco de Mocambique 4 Pela operacio de conversio seré cobrada uma taxa bancéna a fixer de harmonta com a natureza ¢ valor da aplicacdo Art 8 Os montantes resultantes da conversiéo da divida extema néo poderio ser utlizados para page- mento de despesas em moeda externa Art. 12. Os recursos financeiros resultantes das con- versées, aphicados na realtzacko de capital de novas sociedades e empreendimentos ou na participagao no capital social de soctedades 14 constrtuidas, s6 poderao set reexportados nos seguuntes termos e condigées’ 4) depois de decorndos sete anos contados a partir da data da respectiva capitalizacéo, & taxa de 20 por cento por ano, para os proyectos. de investimento que prodwzam balango Iiquido positive em divisas, by depors de decorndes dex anos contados a ‘partir da dats da respectiva capitalizagao, 2} taxa de 20 por cento por ano, para os demais proyectos de investimento ‘Art 17 Sio aphedveis aos investimentos resul- tantes de conversées da divida obyecto deste decreto, as disposigées da Lei n ° 3/93 — Lei de Investimentos Art 2 Este docreto entra imediatamente em vigor ‘Aprovado pelo Conselho de Ministros ese © PrimeiroMinistro, Mério Fernandes da Grasa Ma- chungo 154-05) Decreto nv 14/93 de 21 de Julho A aprovagio ¢ entrada em vigor da Lei n° 4/86, de 18 de Agosto ¢ da Lei n® 5/87, de 30 de Janerro, bem como ddos Regulamentos respectivos, marcaram um passo impor- tante na definigfo dos quadros legal ¢ regulamentar orien- tadores do provesso de realizagdo de investimentos estran- ‘geiros € nacionats, na Republica de Mogambique ‘Os ensnamentos ¢ expeniéncias entretanto adquiridos até a presente data, tanto no processo da aplicagéo pratica da referida legislagdo como na mplementagio das activi dades de promogio ¢ realuzacio de investimentos no Pais, suscitaram a necessidade de revisio e adequacao da legis- lagio, sua regulamentario, sumphficagéo e uniformizagio dos procedimentos adoptados para apreciaglo, aprovasio ¢ acompanhamento dos processos de mvestimentos estran- geiros e nacionais ‘Nestes termos, aprovada a nova legislagao sobre investi- mentos nacionais ¢ estrangeiros n0 Pats, © com vista ao estabelecimento do respechvo quadro regulamenter, ao abngo do artigo 29 da Ler n° 3/95, de 8 de Junho, © Conselho de Ministros decreta ‘Aruigo 1. & aprovado o Regulamento da Let n° 3/95, de 8 de Junho, a Lei de Investimentos, 0 qual constitut parte integrante deste decreto ‘Art 2 Ficam revogadas as disposigdes do Regulamento dos Processos de Investimentos Nacionais ¢ do Regula- mento do Investmento Directo Estrangetro, aprovados, respectivamente, pelos Decretos n® 7 ¢ 8/87, ambos de 30 de Janeiro ‘Art 3 © presente decreto entra imediatamente em vigor Aprovado pelo Conselho de Ministros Publique se © Primeiro-Ministro, Mario Fernandes da Grasa Ma- chungo Regulamento da Let de Investinentes Arnoo 1 {Objecto) © presente Regulamento tem por objecto 42) & indicagio do érgio de coordenagio dos processos de mvestimentos ¢ criagao da instituigdo que se dedicard & promosdo de investimentos ¢ presta- do de assessoria a Srgdos do Governo em matérias de investimentos, b) a definigio das éreas de actividade reservadas a0 sector piblico para a realizago de myestimen- tos, com ou sem envolvimento da participacéo do ‘sector pnvado, ©) a fixago do valor minimo de investimento directo cexigido em prorectos de mvestimentos, bem como 0 estabelecimento de regras de determina ‘gio do valor real dos investimentos efectuados, 4) a estipulagéo das regras e prazos de apresentacio, ‘anélise, spreciaggo e tomada de decisto, bem como de acompanhamento ¢ venficagao dos processos de realizacio de proyectos de investi- mentos, @) a definigdo dos niveis de competéncia © prazos para a tomada de decisio sobre projectos de

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