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Apresentação da Disciplina

Sistemas Orgânicos Integrados 3

Professor: Rafael Simões

2018.2
Equipe:
Fisiologia: Rafael Simões – Responsável, Francisco José Rocha de Sousa e
Marcelo Antero - Mestre em Ciências Cardiovasculares pelo Instituto Nacional de
Cardiologia (2016). Título de Especialista em Cardiologia pela Sociedade Brasileira
de Cardiologia (2008). Possui graduação em Medicina pela Universidade Federal
Fluminense (2002).
Anatomia: Raquel Souza, Luiz Henrique, Paulo Castelo Branco
Histo/Embrio:
Daniela Pinto
Michele Costa - Possui Graduação em Ciências Biológicas - Bacharelado pela
Universidade do Estado do Rio de Janeiro (2000), Graduação em Ciências
Biológicas - Licenciatura pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (2005),
Mestrado em Biologia Humana e Experimental pela Universidade do Estado do Rio
de Janeiro (2003) e Doutorado em Biologia Parasitária pela Fundação Oswaldo Cruz
(2011). Atualmente é Pós-doutoranda pelo Programa de Pós-graduação em Biologia
Humana e Experimental pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro.
Adilson Fillho - Graduação em Ciências Biológicas (Licenciatura) pela
Universidade Federal do Rio de Janeiro (1998), mestrado(2000) , doutorado(2004) e
pós-doutorados (2008 e 2010) em Química Biológica (Bioquímica Médica) pela
Universidade Federal do Rio de Janeiro -UFRJ.
Conteúdo de Sistemas Orgânicos Integrados III

• Sistemas: Digestório, endócrino, urinário e reprodutor


Plano de ensino
Introdução a Fisiologia
Sistema Digestório

Professor: Rafael Simões

SOI3– 2018.2
Fisiologia do Sistema Digestório
 Introdução ao Sistema Digestório
 Motilidade e Regulação
 Secreções do TGI
 Bioquímica da Digestão
Fisiologia do Sistema Digestório

1. Movimentação do alimento pelo TG


2. Secreção digestivas e digestão dos alimentos
3. Absorção de água e produtos da digestão
4. Circulação de sangue pelos órgãos do TG
5. Controle pelos SN e hormonal locais
Fisiologia do Sistema Digestório
Diferentes Estruturas Modificadas
Funções e Especializadas
FUNÇÕES:
1. Ingestão
2. Mastigação
Alimentos
3. Digestão
4. Absorção
5. Eliminação de resíduos
TUBO DIGESTÓRIO
ANATOMIA MACROSCÓPICA
 TGI
TUBO DIGESTÓRIO

 GLÂNDULAS
EXÓCRINAS
ANEXAS:

SALIVARES

FÍGADO\VESÍCULA
BILIAR

PÂNCREAS EXÓCRINO
ANATOMIA MACROSCÓPICA
Cavidade peritoneal

• Situações patológicas:
Ascite \Pneumoperitônio\Hemoperitônio
Faringe
ESTÔMAGO
 Órgão exócrino e endócrino que digere os alimentos e secreta hormônios
 É uma dilatação do tubo digestivo onde o bolo alimentar é processado
até formar um fluido viscoso – quimo
 Digestão do alimento – ácido clorídrico, pepsina, lipase gástrica, e
produção de hormônios (gastrina, grelina, etc)
 Três regiões com estruturas histológicas diferentes:
• Cárdia
• Fundo
• Corpo
• Antro/Piloro
ESTÔMAGO
Fosseta

Prega

Fossetas

Muco
HISTOFISIOLOGIA DO ESTÔMAGO

 Glândulas gástricas – 2 a 3 litros de suco gástrico


por dia

 Suco gástrico – água, HCl, pepsinogênio (pepsina),


lipase gástrica e muco (protetor)

 O quimo é lançado no duodeno (intestino delgado)


de forma intermitente graças a contração
coordenada da camada muscular e o relaxamento
do esfíncter pilórico
CÉLULA PARIETAL- PRODUÇÃO DE HCL
PRODUÇÃO DE HCL PELAS CÉLULAS PARIETAIS

Estímulos para secreção do HCL:


 Cefálico (pensamento, cheiro, visão)
Impulsos parassimpáticos – acetilcolina – célula parietal
Gástrico (presença de alimento no estômago)
Gastrina e histamina – célula parietal
 Intestinal (presença de alimento no intestino delgado)
Gastrina – células parietais / Secretina - inibe
A ligação de qualquer destes sinalizadores nos receptores
da célula parietal inicia a síntese e liberação de HCL para
os canalículos da célula.
EQUILÍBRIO ENTRE A PRODUÇÃO DE
ÁCIDO E A PROTEÇÃO MUCOSA

PRODUÇÃO PRODUÇÃO
DE HCl DE MUCO
ALCALINO

CÉLULA CÉLULA DA
PARIETAL MUCOSA
GÁSTRICA
SECREÇÃO DE MUCO GÁSTRICO

MUCO
GLICOPROTEINAS
(MUCINA)
BICARBONATO

+ Ach
PROSTAGLANDINAS
PROTEÇÃO MUCOSA

CAMADA
AINES MUCOSA
(2MM)

Ac. aracdônico
  SECREÇÃO DE MUCO E HCO3- PELAS
COx PGE2 CÉLULAS EPITELIAIS MUCOSAS
 FLUXO SANGÜÍNEO
Úlcera peptica
ANATOMIA - Intestino
Intestino – Glândulas anexas
Intestino – Suco entérico
Intestino – Absorção
Intestino Grosso
ANATOMIA MICROSCÓPICA
ANATOMIA MICROSCÓPICA
Músculo liso GI
ANATOMIA MICROSCÓPICA
Músculo liso GI
*

*
Potencial de ação – Músculo GI
Potencial de ação – Ondas Lentas
-

Não há entrada de Cálcio


Potencial de ação – Ondas de Ponta

-
Potencial de ação – Músculo GI
Controle Nervoso- GI
SISTEMA NERVOSO ENTÉRICO
Controle Nervoso - GI
 O plexo mioentérico ao ser estimulado produz:
• Aumento do tônus da parede
• Maior intensidade das contrações rítmicas
• Aumento da freqüência das contrações
• Maior velocidade das ondas peristálticas
• Algumas fibras são inibitórias: do esfíncter pilórico e
da válvula íleocecal

 O plexo submucoso controla as secreções locais, a absorção


local e a contração do músculo submucoso, responsável pelo
pregueamento da mucosa
 Vários neurotransmissores são secretados nas terminações
nervosas dos neurônios entéricos: Acetilcolina, norepinefrina,
VIP, colecistocinina, dopamina, serotonina...
Controle Nervoso- GI
• Situado totalmente na parede intestinal, inicia no esôfago e
estende-se até o ânus
• Possui cerca de 100 milhões de neurônios, quase igual ao número
existente em toda a medula espinhal

 Plexo externo - mioentérico ou de Auerbach, entre as camadas


musculares longitudinal e circular. Controla os movimentos do TGI

 Plexo interno - submucoso ou de Meissner, na submucosa.


Controla as secreções e o fluxo sanguíneo no TGI
Controle
Nervoso-
GI
Controle Nervoso- GI
Controle Nervoso - GI
Controle Nervoso- Autônomo
Inervação Parassimpática
Seus neurônios pós-ganglionares estão nos plexos mioentérico e submucoso,
de modo que sua estimulação produz aumento geral da atividade de todo o
SN entérico
o Craniana: transmitidas pelos nervos vagos, exceto na boca e
faringe. É extensa para o esôfago, estômago e pâncreas, e
menos para intestinos
o Sacra: da medula espinhal para os nervos pélvicos até a
metade distal do intestino grosso. Estas fibras funcionam
especialmente nos reflexos de defecação
 Inervação Simpática
A inibição tem exceção na camada muscular da mucosa que é
excitada pelo simpático
o Suas fibras se originam na medula espinhal entre T-5 e L-2 e
se espalham por todas as partes do intestino
Controle Nervoso- Reflexos
Fibras nervosas aferentes
São estimuladas por irritação da mucosa, distensão excessiva do
intestino e presença de substâncias químicas. Podem causar
excitação ou inibição.
1. Aqueles que ocorrem totalmente no SN entérico: controlam
a secreção, o peristaltismo, contrações e a inibição local

2. Reflexos do intestino para os gânglios simpáticos pré-


vertebrais que retornam ao TGI: gastrocólico, enterogástrico,
colonoileal

3. Reflexos do intestino para a medula espinhal ou para o


tronco cerebral que retornam para o TGI: controlam, através
dos nervos vagos, a motilidade e a secreção gástrica, reflexos
de dor que inibem o TGI, reflexos de defecação
Secreções - GI
Tipos de Movimentos - GI
- Movimentos peristálticos
-Reflexo mioentérico ou peristáltico

-> Relaxamento Receptivo

-Movimentos de mistura
-Próprio persitaltismo; interrupção pela ação do esfíncter
Fluxo Sanguíneo - GI
Os vasos sanguíneos do TGI fazem parte de um extenso sistema -
circulação esplâncnica, que inclui o fluxo sanguíneo do TGI, do
baço e pâncreas que chega imediatamente ao fígado através
da veia porta.
Neste flui pelos sinusóides hepáticos e deixa o órgão através
das veias hepáticas para a veia cava e circulação geral
- O suprimento sanguíneo:
• artérias mesentéricas superior e
inferior que irrigam as paredes do intestino
delgado e grosso
• artéria celíaca para o estômago
- O parassimpático aumenta o fluxo sanguíneo
local e o simpático causa constrição,
reduzindo-o
Fluxo Sanguíneo - GI
Fluxo Sanguíneo - GI
Os vasos sanguíneos do TGI fazem parte de um extenso sistema -
circulação esplâncnica, que inclui o fluxo sanguíneo do TGI, do
baço e pâncreas que chega imediatamente ao fígado através
da veia porta.
Neste flui pelos sinusóides hepáticos e deixa o órgão através
das veias hepáticas para a veia cava e circulação geral
- O suprimento sanguíneo:
• artérias mesentéricas superior e
inferior que irrigam as paredes do intestino
delgado e grosso
• artéria celíaca para o estômago
- O parassimpático aumenta o fluxo sanguíneo
local e o simpático causa constrição,
reduzindo-o
Fluxo Sanguíneo - GI
Obrigado!!
Até semana que vem...

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