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PRINCIPIO DA OBRIGATORIEDADE CONTRATUAL

Ao se ligarem por meio de um contrato as partes assumem obrigações, podendo


uma exigir da outra a prestação prometida. Em outras palavras ninguém é
possível liberar-se por conta própria e exclusiva vontade. Se o vínculo for
formado pelo desejo de todas as partes o mesmo só pode ser desfeito se todas
concordarem, vale ressalvas. É necessário que sejam observados e analisados
todos os requisitos legais da lei entre as partes, todos contratos têm, implícitas,
as cláusulas de irretratabilidade e intangibilidade. A não observância do
estabelecido no contrato está sujeita a sanções cabíveis, no que toca a
responsabilidade contratual, já que o contrato vincula e obriga os contratantes.

PRINCIPIO DA BOA FÉ OBJETIVA

O princípio da boa fé objetiva para alguns autores tem três funções para o nosso
código civil, seriam elas a interpretativa também chamada de função
hermenêutica, o juiz ao analisar o conteúdo de um certo negócio jurídico, ele vai
buscar qual foi a verdadeira vontade das partes, podendo utilizar como auxilio a
boa-fé. Função interativa, chamada de função supletiva do princípio da boa fé,
além dos deveres principais que todo contrato tem, as partes contratantes
deveram cumprir os deveres anexos, deveres laterais, deveres acessórios,
deveres de conduta, deveres de cuidado, ou seja além de cumprirem os deveres
principais, as partes deveram cumprir deveres oriundos da existência desse
princípio da boa fé. Função de controle, determina a execução de direitos
subjetivos, o modo como o indivíduo age deve basear-se pela função
econômica, social e pelos bons costumes, humanizando as relações
contratuais. Oriundo desta função, quem viola a boa fé objetiva comete um
abuso do direito, mesmo que não tenha intenção. Surge, também, a teoria dos
atos próprios, sendo vedado comportamentos contraditórios.

PRINCIPIO DA REVISÃO JUDICIAL DOS CONTRATOS

É um instituto pelo qual a parte exige a revisão do contrato, para que possa se
adequar a uma situação concreta, diminuindo assim o encargo do devedor, ou
resolve-lo, em virtude da grande dificuldade no cumprimento das obrigações
dele provenientes. Tal regulamento só poderá ocorrer quando a intervenção de
fatos incidentes ao firmamento do contrato converter as obrigações nele
estipuladas incumpríveis no momento do cumprimento do contrato ou causar
onerosidade excessiva a uma das partes e, com isso, o enriquecimento ilícito
da outra. Entretanto, o fato superveniente deve ser inesperado quando for
determinado o contrato, de tal maneira que nenhuma das partes poderia, em
hipótese nenhuma, prever o acontecimento que dificultou ou impossibilitou o
cumprimento da obrigação.

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