Professional Documents
Culture Documents
1 Pressupostos
• Ato judicial que violou posse ou propriedade de terceiro (terceiro é aquele que
não é parte no processo);
• Impropriedade do ato judicial, que decorreu de processo em curso.
2 Oportunidade
4 Legitimidade ativa
5 Legitimidade passiva
Todas as partes que têm interesse no ato processual emanado do processo e que
ameace a posse ou a propriedade dos bens do embargante.
O Autor da ação da qual emanou o ato de constrição sempre figurará no polo
passivo.
O réu da ação da qual emanou o ato, só figurará se concorreu para o ato de
constrição.
Poderá ainda figurar no polo passivo o terceiro adquirente do bem (exemplo:
adquiriu em hasta pública).
O réu nos embargos de terceiro deverá ser citado pessoalmente, se não tiver
procurador constituído nos autos da ação principal. Caso haja procurador, este será intimado no
lugar do réu.
6 Procedimento
I – DOS FATOS
O sócio da empresa (Fulano de Tal) foi citado e intimado da referida penhora por
meio de editais publicados em (data) (docs. 7, 8 e 9).
Entretanto, entre os imóveis penhorados existe um que não pode e não deve
continuar a garantir o presente cumprimento de sentença, trata-se do imóvel situado na rua
(endereço), casa de propriedade do Embargante. É o que se passa a demonstrar.
Com efeito, o Embargante adquiriu por meio de escritura pública de compra e venda
o referido imóvel de Fulano de Tal e sua esposa em (data).
Note-se que a aludida escritura de compra e venda do imóvel foi lavrada em (data),
antes da propositura da ação pelo Embargado. Ressalte-se, assim, que a escritura deu-se cerca
de 7 (sete) meses antes de o sócio ser incluído no polo passivo da demanda e quase 1 (um) ano
antes de sua citação como devedor. E mais, não havia à época da aquisição realizada pela
Embargante, como não há até a presente data, nenhuma notícia de arresto ou penhora do imóvel
em sua matrícula imobiliária. É, pois, o que se constata pelos docs. 10 e 11, ora anexados.
Não há, pois, que se falar em fraude ou simulação do negócio realizado, pois, repita-
se, à época em que o Embargante adquiriu o imóvel penhorado pelo Embargado, o sócio da
empresa Ré não tinha contra si nenhuma ação ou pendência.
II – DO DIREITO
Primeiramente é salutar destacar que a presente medida esta sendo interposta dentro
do prazo legal, conforme preceitua o art. 675, do CPC:
Com efeito, na espécie pode-se afirmar, sem nenhum exagero ou receio, que o
Embargante, terceiro de absoluta e cristalina boa-fé, não pode ser prejudicado por ato
desprovido de amparo legal praticado pelo Embargado, pois inexiste a fraude, que, a princípio
autorizaria a penhora do imóvel alienado ao Embargante, por força do disposto no artigo 792,
IV, do Código de Processo Civil, que dispõe da seguinte forma:
III – DO PEDIDO
Nesses termos,
Pede deferimento.
Local e data.