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UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS – CAMPUS CATALÃO – ENGENHARIA CIVIL

Sistemas Estruturais
1ª aula – Elementos e sistemas estruturais

Rodrigo Gustavo Delalibera


Engenheiro Civil - Doutor em Engenharia de Estruturas
dellacivil@gmail.com

Rodrigo Gustavo Delalibera – Professor Adjunto – dellacivil@gmail.com 1

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INTRODUÇÃO

ELEMENTOS ESTRUTURAIS

A estrutura em uma construção tem como função prioritária garantir a forma


espacial idealizada para a mesma assegurar sua integridade pelo período de tempo
que for julgado necessário (vida útil).

Por vida útil de projeto, entende-se o período de tempo o qual se mantêm


as características das estruturas, de que atendidos os requisitos de uso e manutenção
prescritos pelo projetista e pelo construtor, bem como de execução de reparos
necessários decorrentes de danos acidentais.

O conceito de vida útil aplica-se à estrutura como um todo ou às suas


partes. Dessa forma, determinadas partes das estruturas podem merecer consideração
especial com valor de vida útil diferente do todo.

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INTRODUÇÃO

DEFINIÇÕES DE INTERESSE

As estruturas, sistemas estruturais, devem ser entendidas como disposições


racionais e adequadas de diversos elementos estruturais.

Classificam-se como elementos estruturais os corpos sólidos deformáveis


com capacidade de receber e de transmitir solicitações.

Os elementos estruturais podem ser divididos em três categorias:

-Elemento estrutural linear;

-Elemento estrutural de superfície;

-Elemento estrutural de volume.

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INTRODUÇÃO
Estruturas Lineares

Quando duas dimensões são da mesma ordem de grandeza e bem menores


que a terceira dimensão, tem-se o elemento estrutural linear, denominado barra.

As estruturas formadas por uma ou mais barras são denominadas de


estruturas lineares. Entre elas destacam-se: vigas, pilares treliças, arcos, pórticos,
grelhas, etc.

Viga.

Pilar.

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Vigas INTRODUÇÃO

São estruturas lineares, dispostas horizontalmente ou inclinadas, com um ou


mais apoios.
Os principais tipos de vigas são:

- Viga em balanço;
- Viga simplesmente apoiada;
- Viga biengastada;
- Vigas Gerber;
- Vigas contínuas;
- Viga balcão;
- Viga coluna;
- Vigas armadas;
- Vigas Vierendel;
- Vigas de alma cheia;
- Vigas de alma vazada;
- Vigas mistas aço-concreto.

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INTRODUÇÃO

Viga em balanço. Viga simplesmente apoiada. Viga biengastada.

Vigas contínuas. Vigas Gerber. Vigas Balcão.

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Viga Vierendel.

Vigas armadas.

Vigas de alma cheia. Vigas de alma vazada.

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INTRODUÇÃO

Viga mista aço-concreto.

Exemplo: Condições de contorno.

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INTRODUÇÃO
Treliças

São estruturas lineares, constituídas por barras retas, dispostas de modo a


formar painéis triangulares e solicitadas predominantemente por tração ou
compressão.
Os principais tipos de treliça são:

- Viga treliçada de banzos paralelos;

- Tesoura triangular em duas águas;

- Tesoura trapezoidal em duas águas.

- Tesoura triangular em uma água;

- Tesoura trapezoidal em duas águas.

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INTRODUÇÃO

Viga treliçada de banzo paralelos.

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Treliça triangular em duas águas.

Treliça trapezoidal em duas águas.

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INTRODUÇÃO
Pilares

São barras geralmente retas, com eixo quase sempre disposto


verticalmente, em que os esforços predominante são forças normais de compressão.
Quando a seção transversal for circular (cheia ou vazada), os pilares recebem também
a denominação de “colunas”.

Pilar de centro. Pilar de canto. Pilar de extremidade.

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INTRODUÇÃO
Pórticos planos

São estruturas lineares, com solicitações coplanares que, não sendo


constituídas de barra única de eixo teoricamente retilíneo, não recaem nas categorias
de viga, treliça ou pilar, nem nas categorias de arco.

Pórticos planos simples.

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Pórticos planos

Pórtico plano de andares múltiplos.

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Pórticos tridimensionais

Ou pórticos espaciais, são


generalizações dos pórticos planos,
cujas barras se dispõem em planos
diversos.

Pórtico tridimensional.
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INTRODUÇÃO
Grelhas

São constituídas por estruturas lineares, situadas em um mesmo plano,


formado por uma malha que recebem solicitações não coplanares.

Grelhas (vigas que se interceptam no mesmo plano).

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Estruturas pênseis INTRODUÇÃO

São estruturas lineares cujos elementos principais são constituídos por


cabos.
Algumas definições:

- Fio: barra que só pode resistir a solicitações de tração segundo seu eixo;
- Cabo: conjunto de fios;
- Rede: estrutura linear plana, cuja barras se dispõem de modo que seus eixos se
situam em uma superfície homeomorfa do plano.

Pontes pênseis.
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Arcos INTRODUÇÃO

São barras curvas, em que os esforços solicitantes predominantes são forças


normais de compressão, agindo simultaneamente ou não, com momentos fletores.

Arcos.

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Estruturas de superfície INTRODUÇÃO

As estruturas de superfície (estruturas laminares), ficam definidas quando se


conhecem a sua superfície média e a lei de variação de sua espessura.
Definições importantes:
-Lâmina: corpo em que uma das dimensões é muito menor do que as outras duas;

-Folha: estrutura constituída por uma ou mais lâminas;

-Folheto médio: superfície média de uma folha;

-Plano médio: folheto médio de uma folha plana;

-Chapa: folha plana sujeita a esforços apenas em seu plano médio;

-Viga-parede: chapa disposta verticalmente sobre apoios isolados;

-Placa: folha plana sujeita principalmente a esforços fora do seu plano médio;

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-Laje: placa de material litóide; INTRODUÇÃO

-Casca: folha curva sujeita a esforços no seu plano;


-Membrana: casca sujeita a esforços apenas nos planos tangentes ao seu folheto médio;
-Casca cilíndrica: casca cujo folheto médio é uma superfície cilíndrica;
-Abóboda: casca cilíndrica sujeita principalmente a esforços normais de compressão;
-Cúpula: casca de dupla curvatura sujeita principalmente a esforços normais de
compressão;
-Folha poliédrica: folha constituída por lâminas planas;
-Folha prismática: folha poliédrica de arestas paralelas;
-Seção normal de uma folha: seção da folha resultante da sua interseção por uma
superfície gerada por retas normais ao seu folheto médio;
-Seção transversal de uma folha prismática ou cilíndrica: seção normal de uma folha
prismática ou cilíndrica, resultante de sua intersecção com o plano normal e suas arestas
ou geratrizes.

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INTRODUÇÃO
Estruturas de superfície

Placas. Chapas. Cascas.

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Estruturas de volume

São elementos estruturais comumente empregados nas fundações das


construções, com a finalidade de transmitir ao solo as ações da superestrutura.

Sapatas isoladas. Bloco de coroamento


(bloco sobre estacas).

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