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HIDRO
ÃO
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F I A E N AV E
ROTEIRO
COSTA NORTE
BRASIL
11ª EDIÇÃO
1993
4ª REIMPRESSÃO
2013
DH1-I-11 Original
II
ISBN 978-85-7293-064-2
CDD 623.8929.81
DH1-I-11 Original
(Folheto nº 6/17)
Esta lista apresenta a situação das páginas do Roteiro Costa Norte, 1993, corrigidas
até o folheto “Avisos aos Navegantes” nº 6/17.
Página Situação
Página Situação
REGISTRO DE CORREÇÕES
INSTRUÇÕES
Rubrica
Folheto Página Afetada
Data
Fol. 17/93
III/V - 28 e 176
(Correções nº 1)
Fol. 21/93
19/20 - 21/22 - 58 - 74 e 151/152
(Correções nº 2)
Fol. 22/93 Lista de Páginas Efetivas - 54 - 147 -
(Correções nº 3) 149/150 - 166 - 169 - 171 - 175 a 178 e 191
Fol. 23/93
46 - 47/48 - 55/56 - 72 - 101 e 184
(Correções nº 4)
Fol. 3/94 Lista de Páginas Efetivas -
(Correções nº 5) 57 - 63/64 - 83/84 - 105 -
116 - 122 - 141/142 -
147/148 - 164 - 167 - 170 -
196 - 197 - 200 e 201
Rubrica
Folheto Página Afetada
Data
Fol. 17/94
15 - 17/18 - 47/48 e 184
(Correções nº 9)
Fol. 24/94 Lista de Páginas Efetivas -
(Correções nº 10) 47 - 84 - 133 a 138 e 189 a 194
Fol. 2/95 Lista de Páginas Efetivas -
(Correções nº 11) 151/152 e 152a/152b
Fol. 10/95 Lista de Páginas Efetivas -
(Correções nº 12) VII - 7/8 - 15/16 - 31 a 36 - 63/64 - 72 -
83/84 - 85 - 127 e 141
Fol. 14/06
173 - 174 e 175
(Correções nº 20)
L.P.E. 1 a 4 - 19 a 22 - 25/26 - 27 - 45 - 46 - 53/54 - 55 a 58 - 63 - 64 -
Fol. 2/07 69 a 76 - 82 - 83/84 - 87/88 - 90 - 95 - 96 - 115 -
(Correções nº 21) 141/142 - 147 a 154 - 161 a 164 - 165 - 168 - 170 - 172a a 172d -
173 a 176 - 183 a 186 - 187 - 188 - 190 e 191/192
Rubrica
Folheto Página Afetada
Data
Fol. 16/07
71 e 95
(Correções nº 22)
Fol. 20/07
L.P.E. IIb - 229 a 232
(Correções nº 23)
Fol. 15/08
231
(Correções nº 24)
Fol. 17/08
232
(Correções nº 25)
Fol. 21/08 L.P.E. V/VI - 7/8 - 13/14 - 27 - 29/30 -
(Correções nº 26) 35/36 - 37 a 42 - 53/54 - 71/72 - 81/82 - 90 - 93 a 96 -
103 a 106 - 111 a 114 - 115 a 122 - 123/124 -
124a/124b - 135/136
Fol. 5/11
46 - 47 - 49 - 53 - 54 - 63 e 195
(Correções nº 27)
Fol. 8/12 L.P.E. - 43/44 - 45 a 48 - 51/52 - 55 a 57 -
(Correções nº 28) 61/62 - 63 a 65 - 67/68 - 69 - 70 - 72 a 75 - 81
- 131/132 - 133 a 135 - 137 - 139/140 - 141 a
143 - 147 - 159/160 - 167 e 181/182.
Fol. 16/14 II - IIb - 3 - 18 a 21 - 26b - 26c - 45 a 49 - 53 a 60a - 63 - 65 - 69 a
(Correções nº 29) 71 - 73 - 74 - 76 - 78 - 78a - 78b - 81 - 82 - 84 - 85 - 87 - 89 - 90 -
95 - 96-101 a 103 - 105 a 107 - 111 a 113 - 115 a 122 - 124a - 128 a
130 -134 - 136 a 138 - 141 a 143 - 158a - 167 - 170 a 172 - 172c -
172d - 176 - 178 - 179 - 188 - 189 - 194 - 197 - 229 a 232
Rubrica
Folheto Página Afetada
Data
ÍNDICE
INTRODUÇÃO
Propósito .................................................................................................................... 1
Divisão ........................................................................................................................ 1
Referências e unidades ................................................................................................ 2
Correções ................................................................................................................... 2
Colaboração do navegante ......................................................................................... 3
Alterações ou irregularidades que afetam a navegação ...................................... 3
CAPÍTULO I
INFORMAÇÕES GERAIS
CARTA E CARTOGRAFIA
Qualidade da carta ...................................................................................................... 5
1ª edição e data de publicação ....................................................................................... 5
Reimpressão ............................................................................................................... 6
Nova edição ............................................................................................................... 6
Classicação ............................................................................................................... 6
Uso ............................................................................................................................. 6
Correção a bordo .......................................................................................................... 6
Linhas de igual profundidade .................................................................................... 7
Profundidades e limites de áreas dragadas ......................................................... 8
Datum horizontal ....................................................................................................... 8
Deformação ................................................................................................................ 8
Bóias .......................................................................................................................... 8
Faróis ........................................................................................................................ 8
Sinais de cerração ...................................................................................................... 9
Setas ....................................................................................................................... 9
Variação da declinação magnética .................................................................. 9
SINALIZAÇÃO NÁUTICA
Lista de Faróis ............................................................................................................ 10
Sistema de balizamento ............................................................................................. 10
Balizamentos particulares ...................................................................................... 11
NAVEGAÇÃO
Observações gerais .................................................................................................. 11
Áreas de exercício da Marinha do Brasil ......................................................... 13
Áreas de exercício de tiro ou lançamento de foguete ................................. 13
Precauções com submarinos em exercício ................................................ 13
Precauções com navios varredores em serviço ........................................... 14
Precauções com navios hidrográcos, oceanográcos ou de prospecção
geofísica em serviço ........................................................................................ 14
Precauções com uma força naval ou comboio .............................................. 15
Precauções com instalações ao largo da costa ................................................. 15
Precauções em áreas de cabos e canalizações submarinos ............................... 16
Sondagens anormais ................................................................................................ 16
AVISOS AOS NAVEGANTES
Classicação ........................................................................................................... 17
Numeração .............................................................................................................. 17
Folheto quinzenal ....................................................................................................... 18
Poluição ................................................................................................................. 59
Recursos portuários .............................................................................................. 59
Suprimentos .......................................................................................................... 60
Reparos .................................................................................................................. 60
Incêndio ................................................................................................................ 60
Comunicações ........................................................................................................ 60
Hospitais ................................................................................................................ 60
Autoridades ........................................................................................................... 60
Feriados municipais .............................................................................................. 60a
DA BARRA NORTE DO RIO AMAZONAS À BARRA DO RIO PARÁ
Índice de cartas .................................................................................................. 61
Costa ..................................................................................................................... 63
Pontos característicos ......................................................................................... 63
Perigos ao largo ...................................................................................................... 64
Fundeadouros ....................................................................................................... 65
Ventos .................................................................................................................... 65
Maré e corrente ..................................................................................................... 65
RIO PARÁ, DA BARRA AO PORTO DE BELÉM
Índice de cartas ...................................................................................................... 67
Reconhecimento e demanda ................................................................................ 69
Pontos característicos na margem direita ....................................................... 70
Pontos característicos na margem esquerda .................................................. 71
Perigos ................................................................................................................... 72
Fundeadouros ....................................................................................................... 73
Fundeio proibido ................................................................................................... 73
Área reservada ...................................................................................................... 74
Ventos .................................................................................................................... 74
Maré e corrente de maré ..................................................................................... 74
Praticagem ............................................................................................................. 74
PORTO DE BELÉM
Tráfego e permanência .......................................................................................... 75
Atracação e desatracação ...................................................................................... 76
Poluição ................................................................................................................. 76
Recursos portuários ............................................................................................... 77
Terminal especializado .......................................................................................... 77
Suprimentos .......................................................................................................... 77
Reparos ................................................................................................................... 78
Socorro .................................................................................................................. 78
Comunicações ....................................................................................................... 78
Hospitais ............................................................................................................... 78a
Autoridades ........................................................................................................... 78a
Feriados municipais ............................................................................................. 78a
CAPÍTULO IV
RIO PARÁ, DO PORTO DE BELÉM AOS ESTREITOS
Índice de cartas .................................................................................................... 79
Reconhecimento e demanda ................................................................................. 81
Pontos característicos ........................................................................................... 82
Perigos ................................................................................................................... 84
Fundeadouros ....................................................................................................... 86
Ventos .................................................................................................................... 86
Maré e corrente de maré ...................................................................................... 86
Praticagem ............................................................................................................ 86
ESTREITOS
Índice de cartas ...................................................................................................... 91
Acesso ao rio Amazonas pelo estreito de Boiuçu ............................................. 93
Acesso ao rio Amazonas pelo estreito de Breves ............................................. 94
Pontos característicos ......................................................................................... 95
Perigos ................................................................................................................... 95
Fundeadouros ....................................................................................................... 96
Maré e corrente ..................................................................................................... 96
Praticagem ............................................................................................................. 96
CAPÍTULO V
RIO TAPAJÓS
Informações gerais ................................................................................................ 106
DH1-I-11 Original
XII ROTEIRO COSTA NORTE
RIO XINGU
Informações gerais ............................................................................................... 107
DH1-I-11 Original
ÍNDICE XIII
PORTO DE MUNGUBA
Recursos portuários .............................................................................................. 129
Suprimentos .......................................................................................................... 129
Reparos e incêndio ................................................................................................. 129
Comunicações ........................................................................................................ 129
Hospital ................................................................................................................. 130
Autoridades ........................................................................................................... 130
CAPÍTULO VI
DO RIO PARÁ À BAÍA DE SÃO MARCOS
Índice de cartas ...................................................................................................... 139
Costa ...................................................................................................................... 141
Pontos característicos ............................................................................................ 141
Perigos ao largo ...................................................................................................... 142
Fundeadouros ........................................................................................................ 143
Ventos .................................................................................................................... 143
Correntes ............................................................................................................... 143
DH1-I-11 Original
XIV ROTEIRO COSTA NORTE
PORTO DE TUTÓIA
Reconhecimento e demanda ................................................................................. 165
Pontos característicos ........................................................................................... 165
Perigos ................................................................................................................... 165
Fundeadouros ....................................................................................................... 165
Maré e corrente de maré ...................................................................................... 166
Praticagem ............................................................................................................ 166
Tráfego e permanência ......................................................................................... 166
Recursos portuários .............................................................................................. 166
Suprimentos .......................................................................................................... 166
Comunicações ....................................................................................................... 167
Hospitais ................................................................................................................ 167
Autoridades ............................................................................................................ 167
DH1-I-11 Original
ÍNDICE XV
PORTO DE CAMOCIM
Reconhecimento e demanda ................................................................................. 170
Pontos característicos ........................................................................................... 171
Perigos ................................................................................................................... 171
Fundeadouros ....................................................................................................... 171
Maré e corrente de maré ...................................................................................... 171
Praticagem ............................................................................................................ 171
Tráfego e permanência ......................................................................................... 172
Recursos portuários .............................................................................................. 172
Suprimentos .......................................................................................................... 172
Comunicações ........................................................................................................ 172
Hospital ................................................................................................................. 172
Autoridade ............................................................................................................. 172
Feriados municipais .............................................................................................. 172
PORTO DE FORTALEZA
Reconhecimento e demanda ................................................................................ 173
Pontos característicos ............................................................................................ 173
Perigos ................................................................................................................... 174
Fundeadouros ...................................................................................................... 175
Fundeio proibido ................................................................................................... 175
Área de manobra .................................................................................................. 175
Cabos e canalizações submarinos ........................................................................ 175
Maré e corrente de maré ..................................................................................... 175
Ventos .................................................................................................................... 175
Praticagem ............................................................................................................. 176
Tráfego e permanência ......................................................................................... 176
Poluição ................................................................................................................. 177
Recursos portuários ............................................................................................... 177
Suprimentos .......................................................................................................... 178
Reparos .................................................................................................................. 178
Incêndio ................................................................................................................. 178
Comunicações ........................................................................................................ 178
Hospitais ............................................................................................................... 179
Autoridades ............................................................................................................ 179
Feriados municipais ............................................................................................. 179
DH1-I-11 Original
XVI ROTEIRO COSTA NORTE
APÊNDICES
Vistas dos portos (Apêndice I) ............................................................................... 203
Tábuas de distâncias (Apêndice II) ....................................................................... 221
Principais portos e terminais (Apêndice III) ........................................................ 225
Sumário de serviços portuários (Apêndice IV) ..................................................... 227
DH1-I-11 Original
(Folheto nº 2/07)
INTRODUÇÃO
Exemplo do pé de uma página de folha substituída pela terceira vez, agora no ano de
2015: Corr. 3-15.
Sempre que houver uma alteração na paginação, será fornecida com o folheto
quinzenal portador uma folha denominada “Lista de Páginas Efetivas”. Esta folha contém
a relação de todas as páginas que o Roteiro deve ter, após a substituição ou inclusão de 35
folhas, e deve ser inserida logo após a “Folha de Rosto”.
O Roteiro deve ser adquirido com todas as “Folhas de Correções” já publicadas,
que são numeradas em seqüência, para controle do utilizador.
Colaboração do navegante – A Diretoria de Hidrograa e Navegação (DHN)
solicita aos navegantes que, no interesse da segurança da navegação, comuniquem ao 40
Centro de Hidrograa da Marinha (CHM) qualquer omissão ou inexatidão encontrada
no Roteiro, assim como as divergências existentes entre suas informações e as das cartas
náuticas ou as de qualquer outra fonte.
CARTA E CARTOGRAFIA
Qualidade da carta – O valor de uma carta depende principalmente da precisão
do levantamento em que ela é baseada, sendo este fato tão mais relevante quanto maior 5
a escala da carta. A data do levantamento, que é sempre indicada no título da carta, é
um bom guia para se avaliar sua qualidade. Os primitivos levantamentos eram feitos,
muitas vezes, em circunstâncias que impediam a obtenção de dados precisos e em
quantidade suciente, pelo que as cartas neles baseadas devem ser utilizadas com
precaução. Mesmo em cartas resultantes de levantamentos mais recentes, porém de 10
áreas em que a natureza do fundo é areia ou lama, principalmente nos rios e nas
proximidades de suas embocaduras, com o decorrer dos anos podem ocorrer sensíveis
alterações nas profundidades representadas.
Outra maneira de se avaliar a qualidade de uma carta é o exame da quantidade e
da distribuição das profundidades nela representadas. O principal método para se 15
conhecer o relevo do fundo do mar é o laborioso processo de sondagem, no qual um navio
ou embarcação sonda uma área seguindo linhas contínuas, uniformemente espaçadas,
cujas sondagens indicam as profundidades de uma área diminuta e que representa o
relevo submarino de uma faixa de pouca largura. Por vezes, não havendo indícios de
existência de um alto-fundo, sua localização pode escapar quando se sonda sobre duas 20
linhas que o ladeiam, sendo esta possibilidade tanto maior quanto menor for a escala do
levantamento e, portanto maior o afastamento no mar das duas linhas de sondagem.
Espaços em branco entre as sondagens podem signicar que nestas áreas elas não foram
feitas. Quando as profundidades representadas na carta são grandes e uniformes,
pode-se considerar que nos espaços em branco também há grandes profundidades; 25
quando as sondagens indicam grandes variações em fundo de pouca água e a carta
mostra a existência de pedras e altos-fundos na região, tais espaços devem ser conside-
rados como suspeitos.
Exceto nos portos mais frequentados e em suas proximidades, pode-se armar que
em nenhum levantamento até agora realizado o exame do fundo do mar foi bastante 30
minucioso, para se ter certeza de que todos os perigos foram encontrados e delimitados.
As cartas costeiras, por conseguinte, não devem ser consideradas como representativas
do real relevo submarino; em uma costa rochosa, não se deve navegar por dentro da linha
de 20 metros de profundidade, sem se tomar todas as precauções para evitar um possível
perigo. Mesmo nas cartas de grande escala, deve-se evitar, sempre que possível, passar 35
sobre fundos irregulares representados na carta, porque algumas pedras isoladas são
tão escarpadas que a sondagem pode não ter atingido a sua parte de menos água.
1ª edição e data de publicação – A publicação de uma carta abrangendo uma
área que não tenha sido previamente cartografada na escala apresentada ou abrangendo
uma área diferente das cartas existentes, constitui sua 1ª edição. A data da 1ª edição 40
coincide sempre com a de publicação da carta e as duas indicações aparecem na margem
inferior.
DH1-I-11 Original
6 ROTEIRO COSTA NORTE
Uso – O navegante deve usar sempre a carta de maior escala disponível para
navegar em uma determinada região, pelos seguintes motivos principais: a quantidade
de detalhes que interessam à navegação diminui à medida que a escala da carta diminui;
as alterações importantes ocorridas em uma área são lançadas primordialmente nas
40 cartas de maior escala, podendo haver correções nestas cartas sem que o trecho corres-
pondente na carta de menor escala tenha sido corrigido; e, na colocação da posição do
navio na carta, um mesmo erro gráco pode corresponder desde algumas dezenas de
metros, na carta de maior escala, até muitos décimos de milha, nas cartas de menor
escala, o que é muito importante, principalmente nas proximidades da costa ou de perigo.
afetam e continuam em vigor, de acordo com o último folheto quinzenal “Avisos aos
Navegantes”.
Todas as alterações que afetam a segurança da navegação e que podem ser
introduzidas na carta à mão ou por colagem de trecho, são divulgadas por avisos aos
navegantes. Nestas correções é importante observar os seguintes critérios: devem ser 5
usadas as convenções da carta nº 12000 da DHN – Símbolos, Abreviaturas e Termos
Usados nas Cartas Náuticas; os acréscimos devem ser feitos de maneira a
não prejudicar qualquer informação já existente; as informações canceladas ou corrigidas
em caráter permanente devem ser riscadas à tinta violeta, nunca rasuradas; e as notas
de precaução, proibição, marés, correntes, etc. devem ser colocadas em local conveniente, 10
de preferência próximo do título, quando o aviso aos navegantes não especicar a posição
onde devem ser inseridas.
Quando a correção da carta for efetuada pela colagem de pequenos trechos, o
navegante deve observar o seguinte:
– as reproduções não mostram somente alterações ou acréscimos, podendo também 15
cancelar informações da carta. Um aviso acompanhado de uma reprodução de
trecho não dispensa, de modo algum, a leitura cuidadosa do seu texto;
– as linhas limites de uma reprodução de trecho são determinadas pela con-
veniência de precisar a sua colocação na carta. Ao se fazer a colagem, a
reprodução pode ser reduzida, desde que fique assegurado que a parte colada 20
contenha as alterações sofridas pela carta; e
– devido às deformações do papel, nem sempre as reproduções se superpõem
exatamente no trecho da carta a corrigir. A colagem deve ser feita de maneira
que as principais informações fiquem, tanto quanto possível, nas posições
corretas. 25
As alterações decorrentes de “aviso-rádio náutico” devem ser inseridas a lápis na
carta afetada e apagadas logo que novo aviso as cancelar ou na data que for determinada
pelo aviso que as divulgou. Estas alterações, enquanto em vigor, são repetidas no folheto
quinzenal “Avisos aos Navegantes”.
As alterações decorrentes de “aviso temporário” devem ser feitas a lápis, anotando- 30
se junto a elas, também a lápis, o número e o ano do aviso (Ex. S 33 (T)/07). Tais alterações
devem ser apagadas logo que forem canceladas por outro aviso.
As correções decorrentes de “aviso preliminar” devem ser feitas a lápis, anotando-
se junto a elas, também a lápis, o número e o ano do aviso (Ex. S 91(P)/07). Se o aviso
entrar em vigor como permanente em data prexada e sem novo aviso, seu número 35
deve ser anotado a lápis no canto esquerdo da margem inferior da carta e ambos –
correção e número do aviso – devem ser cobertos com tinta violeta na data de entrada
em vigor como permanente.
As correções decorrentes de “aviso permanente” devem ser feitas à tinta violeta,
de maneira clara e sem rasuras. No canto esquerdo da margem inferior da carta devem 40
ser registrados com tinta violeta o ano, se ainda não estiver escrito, e o número do aviso.
Linhas de igual profundidade – Exceto em cartas de portos que tenham sido
levantados com detalhes, a linha de 10 metros deve ser considerada como linha de
precaução ou perigo, devido à possibilidade da existência de irregularidade no fundo
não conhecida. Em levantamentos gerais da costa e de portos pouco freqüentados, as 45
necessidades da navegação não exigem o grande gasto de tempo que seria necessário
para um levantamento detalhado.
Em costas rochosas, a linha de 20 metros constitui uma outra chamada de atenção,
especialmente para navios de maior calado.
As cartas em que as linhas de igual profundidade não estão traçadas devem ser
utilizadas com especial cuidado, porque isto significa que as sondagens não foram
sucientes ou o fundo é tão irregular que não foi possível traçá-las com precisão.
Profundidades isoladas, indicando menos água do que a existente em suas pro-
5 ximidades, devem ser evitadas, especialmente se elas estiverem envolvidas por uma
linha de perigo.
Profundidades e limites de áreas dragadas – No interior dos limites das áreas
dragadas representadas nas cartas brasileiras, a profundidade da dragagem inicialmente
informada será sempre a menor profundidade encontrada em levantamento batimétrico
10 de vericação da dragagem, homologado pelo CHM. A representação dos limites da
área dragada atenderá a critérios do CHM, sendo sempre que possível igual à dos limites
do projeto da dragagem.
Ocorrendo redução de profundidades, por qualquer motivo, depois da dragagem,
a menor profundidade encontrada passará a ser a informada como a da área dragada,
15 seguida do ano da constatação desta menor profundidade.
Como exceção, nos casos em que a redução de profundidades limitar-se a poucos
pontos situados próximos às margens das áreas dragadas, a posição e a profundidade
de tais pontos serão divulgadas por “avisos-rádio náuticos” ou “avisos aos navegantes”,
mantendo-se, contudo, a profundidade da área dragada, como indicado na carta.
20 Datum horizontal – As redes geodésicas das cartas brasileiras estão sendo
recalculadas, para serem referidas a um datum horizontal único, o do WGS-84. Como
há cartas contíguas e/ou do mesmo trecho com escalas diferentes e ainda referidas a
data diferentes, a plotagem da posição quando se muda de carta deve ser feita por
marcação e distância de um acidente ou marca bem denido em ambas as cartas. Do
25 mesmo modo, quando um navio tiver que informar uma posição precisa, por coordenadas
geográcas, deve mencionar o número da carta utilizada.
As posições obtidas pelo sistema de navegação por satélite referidas ao WGS-84
devem ser corrigidas para plotagem nas cartas brasileiras cujo datum horizontal ainda
não é o do WGS-84. Os valores das correções constam no título da carta, no quadro
30 Posicionamento por Satélite.
Deformação – O papel em que as cartas são impressas, embora atenda a rigorosas
especicações de fabricação, pode sofrer deformações que raramente atingem valores
capazes de afetar a segurança da navegação. Não se deve, porém, esperar que séries
rigorosas de ângulos entre vários pontos determinem uma única posição, quando
35 cuidadosamente plotados na carta, especialmente se os pontos usados estiverem muito
longe. A deformação será tanto maior quanto maior for o tamanho da carta.
Boias – Não se deve con ar em que as bóias mantenham sempre a posição
representada na carta, especialmente se estão fundeadas em mar aberto. Elas devem
ser consideradas como um alerta ao navegante, nunca como marca que possa ser utilizada
40 para determinação precisa da posição do navio, por qualquer método.
Também não se deve conar plenamente nas características das bóias luminosas.
Devido aos choques das ondas, as avarias causadas em seus delicados aparelhos podem
modicar a característica da luz e mesmo provocar o apagamento das bóias.
As informações sobre bóias, nas cartas, obedecem aos seguintes critérios básicos:
45 – nas cartas particulares devem constar as descrições abreviadas completas de
todo o balizamento luminoso e todo o balizamento cego;
– nas cartas de pequenos trechos não devem constar as bóias luminosas e cegas
dos portos e canais interiores; nas demais bóias luminosas só deve ser indicada
a característica da luz; e
50 – nas cartas de médios trechos e grandes trechos não deve constar nenhuma bóia.
DH1-I-11 Corr. 2-08
(Folheto nº 21/08)
CARTA E CARTOGRAFIA 9
DH1-I-11 Original
12 ROTEIRO COSTA NORTE
comparação com a carta de maior escala existente a bordo, que sirva para a
aterragem. Devem ser anotados, especialmente, os conselhos em geral existentes
sobre a maneira de aterrar, limites de segurança, objetos notáveis e em que
sequência devem ser avistados, características do balizamento, perigos, vistas da
5 costa, linhas de sondagem, alinhamentos e pers característicos de acidentes
geográcos. As precauções devem ser aumentadas se as cartas e demais publi-
cações são antigas e não merecem grande conança;
– atendendo às peculiaridades da costa sobre a qual o navio deve aterrar, a escolha
do local da aterragem é um fator importante. Em muitos portos não é aconse-
10 lhável a aterragem direta sobre eles, por ser a costa muito baixa, sem pontos
notáveis para serem identi cados com segurança, e semeada de perigos ou
bancos. Nestes casos a aterragem deve ser feita sobre um ponto da costa que, por
seus acidentes naturais ou marcas notáveis, facilite a tarefa de determinação da
posição;
DH1-I-11 Original
(Folheto nº 21/08)
NAVEGAÇÃO 13
sejam jogados criteriosamente, servindo uns para verificação dos outros, até
que a posição do navio seja conhecida com certeza;
– uma vez avistada a costa, a preocupação máxima deve ser o reconhecimento do
trecho avistado e a identicação dos pontos notáveis, de modo a permitir a
determinação da posição do navio. Esta determinação deve ser feita, sempre 5
que possível, por marcação simultânea de três pontos, o que possibilita, ainda,
vericar se os pontos marcados foram corretamente identicados. Quando não
for possível marcar três pontos, usar os disponíveis, aumentando a freqüência
das observações, até ter certeza, com o auxílio das informações obtidas pelo
odômetro, ecobatímetro ou outro qualquer meio, de que a posição está bem 10
determinada;
– deve ser dada grande atenção às precauções de segurança, rotas aconselhadas,
zonas de separação de tráfego, alinhamentos, marcações de segurança, zonas
reservadas aos navios de guerra e aos de quarentena, zonas de fundeio proibido,
local de embarque e desembarque de prático e às vistas panorâmicas da costa; e 15
– deve ser sempre lembrado que os modernos sistemas de posicionamento por
satélites podem apresentar falhas extemporâneas, em situações críticas, não se
devendo, nunca, relegar os tradicionais métodos de navegação astronômica,
costeira e estimada.
Áreas de exercício da Marinha do Brasil – As áreas utilizadas para exercício 20
pela Marinha do Brasil são normalmente demarcadas nas cartas náuticas brasileiras e
nelas são proibidos o fundeio e a pesca. A interdição à navegação, quando na carta não
constar seu caráter permanente, é divulgada por “aviso-rádio náutico”. Uma relação
atualizada destas áreas é divulgada anualmente, no folheto quinzenal “Avisos aos
Navegantes” nº 1. 25
Áreas de exercício de tiro ou lançamento de foguete – As áreas marítimas
abrangidas pelos espaços aéreos onde se realizam exercícios de tiro ou lançamentos de
foguetes são normalmente interditadas à navegação, sendo a divulgação feita por aviso-
rádio. Uma relação atualizada destas áreas é divulgada anualmente, no folheto quin-
zenal “Avisos aos Navegantes” nº 1. 30
Precauções com submarinos em exercício – Os submarinos da Marinha do
Brasil, quando em exercícios de imersão, poderão estar ou não acompanhados por um
navio de guerra.
No primeiro caso, o navio levará içado um sinal do Código Internacional, informan-
do haver um ou mais submarinos em exercício. Todos os demais navios, de guerra ou 35
mercantes, que não estejam tomando parte no exercício, deverão afastar-se.
Ao se navegar em áreas de exercício de submarinos, são necessárias algumas
providências no sentido de aumentar a segurança do submarino em relação ao tráfego
marítimo, que são as seguintes:
– navios que estejam rebocando devem evitar que a catenária do cabo de reboque 40
caia a uma profundidade maior do que 9,14m (30 pés); e
– quando em velocidades menores do que 6 nós, os navios devem operar seus
ecobatímetros de forma contínua.
Quando um navio avistar, na superfície, uma ou duas bóias pintadas de cor laranja,
apresentando luz pulsativa ou xa branca de pequena intensidade, ou mesmo sem luz, 45
deverá mandar uma embarcação reconhecê-las, pois poderão pertencer a um submarino
em diculdades, necessitando de auxílio.
As bóias marcadoras e transmissoras dos submarinos brasileiros têm as seguintes
características.
Submarino Tikuna – A bóia marcadora do submarino Tikuna tem cor amarela, 66 50
centímetros de diâmetro e 50 centímetros de altura. Possui também uma placa com
instruções em português/inglês com os seguintes dizeres: “ SOS INFORMAR À
MARINHA NÃO RECOLHA OU TOQUE SOS”/ “SOS FINDER INFORM BRAZILIAN
NAVY DO NOT SECURE TO OR TOUCH SOS”.
Sinalização noturna – A estrutura deve ser sinalizada por luzes rítmicas brancas,
dispostas de tal maneira que pelo menos uma luz seja visível de qualquer direção na
aproximação da estrutura. As luzes devem ser posicionadas na altura mínima de 6m e
máxima de 30m, em relação à preamar média de sizígia, com uma intensidade efetiva
mínima de 1.400 candelas. As luzes devem ser operadas em sincronismo, com lampejos 35
agrupados de modo a representarem a letra U, em código Morse (..–), com um período
máximo de 30 segundos. A distribuição vertical do feixe de luz projetado deve ser tal
que a luz seja visível das proximidades imediatas da estrutura até o alcance luminoso
máximo da luz. A estrutura deve exibir uma luz xa encarnada no tope da torre, com
alcance luminoso mínimo de 10M. 40
Os cabos submarinos por vezes conduzem corrente elétrica de alta voltagem e sua
ruptura pode causar graves acidentes e até perda de vida. As canalizações submarinas
de petróleo ou gás rompidas também podem causar acidentes graves e poluição do mar,
25 de sérias consequências.
Como regra geral, as seguintes precauções devem ser observadas nas áreas de
30 cabos e canalizações submarinos:
indicados por meio de seus números e dos números dos folhetos mais recentes nos quais
foram publicados em inteiro teor.
Não constam nesta Seção, os Avisos-Rádio SAR (busca e salvamento) e os Avisos-Rádio
Náuticos relativos à interdição de área marítima, realização de reboques, ocorrência de
5 derrelitos, regatas, movimentação de navios engajados em levantamentos marítimos e outros
eventos de curta duração. Tais Avisos-Rádios Náuticos são, exclusivamente, divulgados via
rádio/satélite e disponibilizados na Internet.
Também não constam nesta Seção os Avisos-Rádio Náuticos relativos aos rios Paraguai,
Paraná, Tietê, e auentes, os quais são apresentados na Seção II dos “Avisos aos Navegantes
10 (Hidrovia Paraguai-Paraná)” e “Avisos aos Navegantes (Hidrovia Tietê-Paraná)”.
A seção III apresenta os Avisos Temporários, Preliminares e Permanentes, com vistas
à atualização das cartas náuticas da área marítima e das hidrovias nacionais, à exceção das
cartas dos rios Paraguai, Paraná, Tietê e auentes, as quais são divulgadas por meio da
Seção III dos “Avisos aos Navegantes (Hidrovia Paraguai-Paraná)” e “Avisos aos Navegantes
15 (Hidrovia Tietê-Paraná)”.
Os Avisos Temporários, Preliminares e Permanentes que entraram em vigor na
quinzena a que se refere o folheto estão apresentados em inteiro teor. O intervalo de
numeração destes Avisos consta na folha de rosto do folheto.
Quando não houver nenhum Aviso novo na quinzena, será inserida neste campo a
20 expressão “Nenhum Aviso”. Os Avisos Temporários e Preliminares em vigor, porém já
divulgados em folhetos anteriores, estão indicados apenas pelos seus números e os números
dos folhetos mais recentes nas quais foram divulgados em inteiro teor.
Todos os Avisos Temporários e Preliminares em vigor são publicados em inteiro teor
nos folhetos nos 1 e 13 de cada ano.
25 A seção IV apresenta as informações destinadas à correção da Lista de Faróis, da
Lista de Auxílios-Rádio, dos Roteiros e de outras publicações náuticas (Catálogo de Cartas e
Publicações, Lista de Sinais Cegos, etc.) da área marítima e das hidrovias nacionais (áreas
uviais e lacustres), à exceção das publicações especícas dos rios Paraguai, Paraná, Tietê,
e auentes, as quais são divulgadas pelos “Avisos aos Navegantes (Hidrovia Paraguai-
30 Paraná)” e “Avisos aos Navegantes (Hidrovia Tietê-Paraná)”.
A seção V apresenta, em inteiro teor, os Avisos Permanentes Especiais que entraram
em vigor na quinzena a que se refere o folheto.
Os Avisos Permanentes Especiais em vigor, porém já divulgados em folhetos anteriores,
são indicados apenas por meio de seus números e dos números dos folhetos mais recentes nos
35 quais foram divulgados em inteiro teor. Anualmente, nos folhetos nos 1 e 13, são divulgados,
em inteiro teor, todos os Avisos Permanentes Especiais em vigor.
A seção VI apresenta informações sobre a produção de cartas e publicações náuticas e
notas aos usuários.
A seção VII apresenta um extrato em inglês das Seções I, II (apenas os Avisos-Rádio
40 Náuticos NAVAREA e Costeiros), III e V.
A seção VIII fornece as “Correções de Trechos”, os “Quadros” e as “Notas”, vulgarmente
denominados “bacalhaus”, a serem inseridos nas cartas náuticas.
Divulgação dos folhetos “Avisos aos Navegantes” - Os “Avisos aos Navegantes
(Área Marítima e Hidrovias em Geral)” estão disponíveis para distribuição gratuita nas
45 Capitanias dos Portos e em suas Delegacias e Agências; nos Serviços de Sinalização Náutica
sediados em Belém (PA), Natal (RN), Salvador (BA), Rio Grande (RS) e Ladário (MS) e na
Base de Hidrograa da Marinha em Niterói (RJ). Também estão disponíveis para consulta
na Internet, no endereço: http://www.mar.mil.br/dhn/chm/box-aviso-navegantes/avgantes/
folheto/pdf.htm.
50 As informações sobre a Hidrovia Paraguai-Paraná são, exclusivamente, divulgadas
por meio dos “Avisos aos Navegantes (Hidrovia Paraguai-Paraná)”, de periodicidade mensal,
disponível para distribuição gratuita na Capitania Fluvial do Pantanal em Corumbá (MS),
na Agência Fluvial de Cáceres (MT), Agência Fluvial de Porto Murtinho (MS), no Serviço de
Sinalização Náutica do Oeste (Ladário - MS) e consulta na Internet, nos endereços: https://
55 www.mar.mil.br/ssn-6 ou http://www.mar.mil.br/dhn/chm/box-aviso-navegantes/avgantes/
hidrovia/parpdf.htm.
10°W e está dividida em cinco sub-regiões. A área de cada sub-região é delimitada pelo
prolongamento das linhas de marcação que separam as áreas marítimas sob jurisdição
de cada Distrito Naval e pelos limites externos da região, de acordo com o modelo
DHN-5114, distribuído pela Diretoria de Hidrograa e Navegação.
5 A coordenação das atividades de busca e salvamento (SAR) em cada sub-região é
feita pelo Comando do Distrito Naval com jurisdição sobre a respectiva área marítima,
que executa as funções de Centro de Coordenação de Salvamento Marítimo (MRCC).
Esta coordenação pode ser atribuída temporariamente a uma Capitania ou Delegacia
de Capitania dos Portos, quando há necessidade de que uma operação SAR seja
10 coordenada por um órgão localizado mais próximo da área de operações, que assume as
responsabilidades de Subcentro de Salvamento (RSC).
Os Centros de Coordenação de Salvamento Marítimo (MRCC) são os seguintes:
Indicativo
MRCC Coordenador Localização
de Chamada
NORTE COMANDO DO BELÉM, PA SALVAMAR
4º DISTRITO NAVAL NORTE
NORDESTE COMANDO DO NATAL, RN SALVAMAR
3º DISTRITO NAVAL NORDESTE
LESTE COMANDO DO SALVADOR, BA SALVAMAR
2º DISTRITO NAVAL LESTE
SUESTE COMANDO DO RIO DE JANEIRO, RJ SALVAMAR
1º DISTRITO NAVAL SUESTE
SUL COMANDO DO RIO GRANDE, RS SALVAMAR
5º DISTRITO NAVAL SUL
Compete também ao Serviço de Busca e Salvamento da Marinha a responsabilidade
pelas operações SAR nas vias navegáveis interiores da bacia Amazônica e do rio Paraguai.
15 Para este m existem dois Centros de Coordenação SAR, a saber:
Indicativo
MRCC Coordenador Localização
de Chamada
NOROESTE COMANDO DO MANAUS, AM SALVAMAR
9º DISTRITO NAVAL NOROESTE
OESTE COMANDO DO LADÁRIO, MS SALVAMAR
6º DISTRITO NAVAL OESTE
Em cada Distrito Naval há sempre um navio pronto para atendimento imediato
de incidente SAR. Quando se faz necessário o emprego de aeronave, o Serviço de Busca
e Salvamento da Força Aérea Brasileira coloca seus recursos à disposição do Salvamar
Brasil.
20 Sistema de alerta – A capacidade de um Centro de Coordenação agir de modo
rápido e eciente quando ocorre uma emergência no mar depende, principalmente, das
informações recebidas das estações costeiras, principais unidades do Sistema de Alerta.
No Brasil estas estações constituem a Rede Nacional de Estações Costeiras (RENEC) e
estão localizadas ao longo de todo o litoral e no rio Amazonas.
25 Todas as informações sobre a operação da RENEC constam no capítulo VIII da
Lista de Auxílios-Rádio, Brasil.
Sistema de informações de controle do tráfego marítimo – Visando ao
acionamento dos meios disponíveis para auxiliar os navios mercantes de qualquer
nacionalidade que estejam em situação de emergência dentro da área marítima SAR de
30 responsabilidade brasileira, a Marinha do Brasil opera um Sistema de Informações
sobre o Tráfego Marítimo (SISTRAM), para acompanhamento dos navios que navegam
dentro da referida área, a qual pode ser ampliada para toda a área marítima do Atlântico
Sul.
O SISTRAM permite a rápida determinação das embarcações que podem prestar
35 auxílio, o delineamento de uma área de busca e a provisão ou orientação de assistência
médica de urgência; sua eciência, porém, depende da quantidade e da qualidade dos
impostos por motivos de força maior ou por diculdade grave, ou tenham por m prestar
auxílio a pessoas, a navios ou aeronaves em perigo ou em diculdade grave.
Os navios estrangeiros no mar territorial brasileiro estarão sujeitos aos regula-
mentos estabelecidos pelo Governo brasileiro.
5 O mar territorial brasileiro está delimitado na Carta Náutica nº 1, 5ª edição, da
Diretoria de Hidrograa e Navegação.
Zona contígua – A zona contígua brasileira compreende uma faixa que se estende
das doze às vinte e quatro milhas marítimas, contadas a partir das linhas de base que
servem para medir a largura do mar territorial.
10 Na zona contígua, o Brasil poderá tomar as medidas de scalização necessárias
para:
I – evitar as infrações às leis e regulamentos aduaneiros, scais, de imigração ou
sanitários, no seu território ou no seu mar territorial;
II – reprimir as infrações às leis e aos regulamentos, no seu território ou no seu
15 mar territorial.
A zona contígua brasileira está delimitada na Carta Náutica nº 1, 5ª edição, da
Diretoria de Hidrograa e Navegação.
Zona econômica exclusiva – A zona econômica exclusiva brasileira compreende
uma faixa que se estende das doze às duzentas milhas marítimas, contadas a partir das
20 linhas de base que servem para medir a largura do mar territorial.
Na zona econômica exclusiva, o Brasil tem direitos de soberania para ns de
exploração e aproveitamento, conservação e gestão dos recursos naturais, vivos ou não-
vivos, das águas sobrejacentes ao leito do mar, do leito do mar e seu subsolo, e no que se
refere a outras atividades com vistas à exploração e ao aproveitamento da zona para
25 ns econômicos.
Na zona econômica exclusiva, o Brasil, no exercício de sua jurisdição, tem o direito
exclusivo de regulamentar a investigação cientíca marinha, a proteção e preservação
do meio marinho, bem como a construção, operação e uso de todos os tipos de ilhas
articiais, instalações e estruturas.
30 A investigação cientíca marinha na zona econômica exclusiva só poderá ser
conduzida por outros Estados com o consentimento prévio do Governo brasileiro, nos
termos da legislação em vigor que regula a matéria.
A realização por outros Estados, na zona econômica exclusiva, de exercícios ou
manobras militares, em particular as que impliquem o uso de armas ou explosivos,
35 somente poderá ocorrer com o consentimento do Governo brasileiro.
É reconhecido a todos os Estados o gozo, na zona econômica exclusiva, das liber-
dades de navegação e sobrevôo, bem como de outros usos do mar internacionalmente
lícitos, relacionados com as referidas liberdades, tais como os ligados à operação de
navios e aeronaves.
40 A zona econômica exclusiva brasileira está delimitada na Carta Náutica nº 1, 5ª
edição, da Diretoria de Hidrograa e Navegação.
Plataforma continental – A plataforma continental do Brasil compreende o leito
e o subsolo das áreas submarinas que se estendem além do seu mar territorial, em toda
a extensão do prolongamento natural de seu território terrestre, até o bordo exterior
45 da margem continental, ou até uma distância de duzentas milhas marítimas das linhas
de base, a partir das quais se mede a largura do mar territorial, nos casos em que o
bordo exterior da margem continental não atinja essa distância.
b) ter os recipientes marcados e etiquetados com o nome técnico exato, sendo que
o nome comercial não é admitido, e com uma etiqueta ou marca contendo o símbolo
indicando claramente a natureza perigosa do seu conteúdo;
CAPÍTULO II
BRASIL
INFORMAÇÕES GERAIS
Resumo histórico – A terra do Brasil foi avistada pela frota portuguesa coman- 10
dada pelo Capitão-Mor Pedro Alvares Cabral, em 22 de abril de 1500, que julgando
tratar-se de uma ilha deu-lhe o nome de Ilha de Vera Cruz e dela tomou posse, em nome
de Portugal.
Em 1501 três navios portugueses percorreram o litoral, do cabo de São Roque para
o sul, tomando conhecimento mais preciso da grande extensão territorial da nova terra. 15
Nessa viagem deram-se nomes aos principais acidentes geográcos, tais como o cabo
Santo Agostinho, rio São Francisco, baía de Todos os Santos, baía de Guanabara a que,
por engano, deram o nome de Rio de Janeiro, angra dos Reis, ilha de São Sebastião e
ilha de São Vicente, passando então a suposta ilha a ser denominada Terra de Santa
Cruz. 20
De 1503 a 1531 a Terra de Santa Cruz foi explorada por expedições irregulares de
portugueses e franceses, para negociar o pau brasil, assim chamado em razão de sua cor
encarnada, e cujo comércio alcançou tal importância que a terra passou a ser chamada
Terra do Brasil. Ainda em 1531 Martim Afonso de Souza estendeu o domínio português,
para o norte até a foz do rio Gurupi e para o sul até o rio do Prata. 25
Em 1534 o Brasil teve sua primeira divisão administrativa colonial, com a divisão
da terra em Capitanias Hereditárias, iniciando a imigração, a catequese dos índios e a
lavoura.
O rio Oiapoque foi assegurado como limite Norte do litoral do Brasil pelo tratado 35
conseqüente ao Congresso de Utrech, de 1713. As fronteiras ocidentais foram mantidas
em suas linhas gerais pelo tratado de Madri, de 1750. A foz do arroio Chuí foi determi-
nada como extremo Sul do litoral pelo tratado de Santo Ildefonso, de 1777.
que quase se ligam nas terras baixas situadas a oeste do estado de Mato Grosso e que
cobrem regiões baixas e em grande parte inundadas pelas cheias dos rios; e outra
constituída pelas terras altas situadas entre essas bacias e o oceano Atlântico.
O extremo sul do Brasil, ao sul da serra Geral e a leste do rio Uruguai, é formado
por uma planície ondulada e, em geral, coberta por baixa vegetação.
40 METEOROLOGIA
QUADRO 1 QUADRO 2
A
A B
B
QUADRO 3 QUADRO 4
PROGRESSO DA CICLOGÊNESE NA
INVASÃO FRIA
B FRENTE FRIA
A B
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RIO
Carta 21300
Da ilha de Maracá à ilha de Marajó a costa é formada por terras baixas e alagadas.
Neste trecho o rio Amazonas desemboca no oceano Atlântico, sendo sua foz constituída
por um extenso delta, com inúmeras ilhas e muitos canais e bancos. Nas ilhas predomina 15
uma vegetação alta, formada por arbustos típicos da região, que permite ao observador
na altura de 7m avistar a costa de uma distância de 13M. Esta distância pode ser
aumentada pelo efeito da refração, principalmente à tarde, fenômeno que é muito
comum e eleva a costa consideravelmente.
Quando há aguaceiros fortes na costa, embora faça bom tempo no mar perde-se o 20
contato visual com a terra, sendo importante a contínua utilização do radar.
A natureza do fundo em quase toda a área é de areia e lama. O aspecto do mar
sobre os bancos e nas águas profundas é surpreendentemente variável podendo, em
determinadas ocasiões, o mar arrebentar nos bancos e estar calmo nas águas profundas
ou vice-versa. Manchas no mar e mudanças de coloração podem ocorrer nas águas pouco 25
profundas. Entre os bancos do Tabaco Bom e Rio Branco é comum formar-se uma faixa
de espuma branca.
Fortes correntes, grandes amplitudes da maré e o fenômeno da pororoca são
característicos da região. A pororoca ocorre sempre próximo das marés de sizígia.
PONTOS CARACTERÍSTICOS 30
Cartas 110, 111 e 112
Baía do Oiapoque (04°20’N – 051°40’W) – Situada entre o cabo Orange, extremo
norte da costa do Brasil, e a costa leste da Guiana Francesa, nela desemboca o rio
Oiapoque, que separa os dois países.
Carta 21100
Cabo Orange (04°25’N – 051°31’W) – Extremo norte da costa do Brasil, é melhor
reconhecido pelo navegante que vem do leste e avistado até 12M da costa. A vegetação
da parte norte do cabo é mais alta do que a da parte sul. Nele está situado o farol
Orange (0001), uma estrutura quadrangular metálica em treliça 40
na cor branca, com 47m de altura, luz de grupo de 2 lampejos brancos na altitude de
50m com alcance de 18M e setor de visibilidade de 220° (035° a 255°). Junto ao farol há
um heliporto.
Cabo Cassiporé – 43M a SE do cabo Orange, uma faixa de terra na direção N–S
5 separada do continente pelo rio Cassiporé, cuja foz ca a oeste do extremo norte do
cabo. O rio Cassiporé é navegável até a localidade de Japa, 24M a montante de sua foz,
por embarcações de calado até 2m(6,56 pés).
Monte do Cunani (02°45’N – 050°56’W) – Com 50m de altitude, pode ser avistado
até 16M da costa. É coberto por uma vegetação que se destaca da vegetação de mangue
10 das cercanias e mais facilmente reconhecido de nordeste, quando se apresenta como uma
colina estreita, do que de sueste, quando aparece muito alongado. 4M ao N do monte do
Cunani ca a foz do rio Cunani, que é navegável até a localidade de Cunani, 12M a
montante de sua foz, por embarcações de calado até 3m (9,84 pés), mas somente com o
auxílio de prático.
15 Farol Calçoene (0002) – 16,5M a SSE do monte do Cunani, uma torre quadran-
gular em treliça metálica, branca, com 20m de altura e luz de lampejo branco na altitude
de 24m com alcance de 13M, na margem direita da foz do rio Calçoene. Este rio é
navegável até a localidade de Daniel, 15M a montante de sua foz, por embarcações de
calado até 3m(9,84 pés), mas somente com o auxílio de prático.
Ilha de Maracá (02°05’N – 050°25’W) – Coberta por vegetação de altura até 35m
e constantemente alagada pela maré de enchente. É separada do continente pelo canal
do Varador de Maracá, cuja parte sul tem a denominação de canal Turluri, e dividida
em duas pelo igarapé do Inferno. As embarcações de pequeno porte devem evitar a
25 navegação no canal do Varador de Maracá e nas proximidades do igarapé do Inferno
com meia maré de enchente, período em que normalmente ocorre o fenômeno da
pororoca, principalmente na sizígia.
Cartas 221
Farol Bailique (0060) – 12,2M ao S do farol Guará, uma torre tronco piramidal
quadrangular metálica em treliça revestida de placas, branca, com reetor radar, 39m de
35 altura, luz de lampejo branco na altitude de 41m com alcance de 14M e racon código
Morse M com alcance de 25M, no extremo sueste da ilha do Bailique.
Farol Ilha do Pará (0061) – 7,1M a SSW do farol Bailique, uma torre quadrangular
metálica em treliça, revestida de placas, branca, com 30m de altura, luz de grupo de 3
lampejos brancos na altitude de 33m com alcance de 16M e racon código Morse B com
40 alcance de 20M, no extremo sueste da ilha do Pará.
Cartas 221
Farolete Ponta do Céu (0068) – 9,4M a SW do farol Ilha do Pará, uma torre
tronco piramidal quadrangular em treliça metálica, branca, com luz de lampejo branco na
altitude de 11m com alcance de 9M, no extremo sueste da ilha do Curuá.
Farol Santarém (0072) – 7M na marcação 168º do farolete Ponta do Céu, uma armação 5
tronco piramidal quadrangular em treliça metálica, branca, com 11m de altura, luz de grupo de 2
lampejos brancos na altitude de 13m com alcance de 12M e racon código Morse Y
com alcance de 20M, no extremo norte da ilha Janaucu, margem direita do rio.
Cartas 203 e 21300
Radiofarol Canivete (00°30,6’N – 050°24,9’W) – Localizado no igarapé do 10
Canivete, com funcionamento contínuo na frequência de 310 kHz e sinal CN em código
Morse com alcance de 200M. Uma estação de GPS Diferencial (DGPS) está instalada
neste radiofarol.
PERIGOS AO LARGO
Cartas 21300, 21010 e 21100 15
A navegação entre a costa e a isóbata de 10m deve ser evitada, desde a baía do
Oiapoque até a barra Norte do rio Amazonas. A força da correnteza do rio Amazonas e
dos outros rios que deságuam nesta região desbarrancam as margens destes rios,
especialmente na época chuvosa, e transportam a terra e a vegetação arrancadas até
grandes distâncias, depositando-as no oceano. Em conseqüência, o relevo do fundo do 20
mar é constantemente alterado e os canais e bancos existentes têm suas profundidades
e congurações mudadas em períodos muito curtos.
Carta 21020
Ao largo da costa há vários altos-fundos em áreas de profundidades acima de 50m,
devendo haver especial atenção aos seguintes perigos, em cujas proximidades podem 25
existir profundidades menores.
Alto-fundo – Na profundidade de 10,3m, posição aproximada de 03° 24’N –
048° 12’W, comunicado em 1985.
Alto-fundo – Na profundidade do 16,5m, posição aproximada de 03°18’N –
048°08’W, comunicado em 1961. 30
Cartas 221
O canal navegável da barra Norte do rio Amazonas é margeado por bancos de
areia e lama, com profundidades abaixo de 10m e onde o mar arrebenta na baixa-mar,
em vários pontos, desde a sua foz até o Farolete Ponta do Céu.
Carta 221 35
A navegação a leste e a oeste das linhas de limite marítimo demarcadas na carta
deve ser evitada.
O trecho crítico do canal, situado nas proximidades dos bancos do Meio Norte,
do Meio e Rio Branco, é balizado por bóias luminosas de boreste e bombordo, com
reetor radar e numeradas. 40
Como os canais e bancos estão sujeitos a grandes e freqüentes alterações de
profundidade e contorno, é importante que a demanda da barra Norte seja feita com
muita cautela, observando as precauções sugeridas no item Reconhecimento e Demanda
da Barra Norte das páginas 53 e 54.
FUNDEADOUROS
Carta 110
Embarcações de calado até 4m (13,12 pés) podem fundear na baía do Oiapoque, em
profundidade de 5m, fundo de lama, abrigadas dos ventos de NE a SE.
5 Carta 21100
Ao longo da costa, o único fundeadouro abrigado ca no canal do Varador de
Maracá, na posição 02°07’N–050°33’W, com profundidades acima de 5m, fundo de lama
e abrigado de todos os ventos e vagas, das correntezas e das pororocas.
Para sua demanda deve-se navegar marcando a ponta da Pescada, na ilha de
10 Maracá, aos 180°, até a distância de 1M, contornar a ponta e fundear marcando-a aos
338° e a margem sul da barra do rio Amapá Grande aos 280°.
Este é o melhor fundeadouro em toda a área. Mais ao largo as profundidades
são maiores; porém, as fortes correntes fazem com que o navio garre com mais
facilidade.
15 ÁREA PROIBIDA
Carta 21100
A área entre o cabo Orange e a foz do rio Cunani delimitada na carta por linha de
limite de área restrita constitui a parte marítima do Parque Nacional do Cabo Orange.
Nesta área são proibidas a caça, a pesca e qualquer alteração no meio ambiente.
20 VENTOS
De janeiro a junho, período chuvoso e de cheias dos rios, predominam as calmarias
seguidas de ventos de NE com rajadas violentas, que costumam rondar para SW
passando pelo N, provocando fortes aguaceiros.
De julho a dezembro, período mais seco, predominam os ventos de ENE e ESE,
25 conhecidos como ventos gerais. Em julho e agosto estes ventos são moderados; nos meses
restantes são muito frescos, com rajadas violentas, sendo conhecidos como marajós.
CORRENTE
Cartas 21100 e 21300
Em toda a região as marés e correntes são muito inuenciadas pelo rio Amazonas,
30 que em determinadas circunstâncias se soma à maré, fazendo com que ocorram grandes
amplitudes.
Observações durante 11 anos mostraram que as correntes predominantes ao largo
da costa são as seguintes:
– NW, entre 1 nó e 1,5 nó em janeiro, março, agosto e de outubro a dezembro,
35 podendo atingir 2 nós em junho;
– WNW, de 0,9 nó a 1 nó em abril e maio e 1,9 nó em dezembro; e
– NNW, 1,7 nó em julho.
Na baía do Oiapoque, a corrente de enchente tem a direção SW e a de vazante NE,
apresentando valores apreciáveis.
40 Ao largo da ilha de Maracá, nas grandes preamares o mar ca muito agitado.
Carta 221
Na barra Norte, a corrente de enchente tem a direção aproximada de SSW e a de
vazante NE, podendo atingir até 5 nós nos dois sentidos.
RIO OIAPOQUE 25
Cartas 111 e 112
O rio Oiapoque separa o Brasil da Guiana Francesa. É de difícil navegação, por
apresentar trechos estreitos, bancos e pedras ao longo de seu curso. Sofre inuência da
maré até a localidade de Oiapoque, com período de vazante superior ao de enchente,
apresentando inversão de corrente durante a enchente. A amplitude da maré é da ordem 30
de 2,5m.
O rio pode ser navegado até a localidade de Oiapoque por embarcações de calado
até 3,5m (11,48 pés), mas somente com perfeito conhecimento local ou auxílio de prático,
que pode ser encontrado nas cidades de Belém, Macapá, Caiena ou Oiapoque. De
Oiapoque a Clevelândia do Norte a navegação só é segura para embarcações de calado 35
até 2m (6,56 pés).
Carta 111
Entre a baía do Oiapoque e as ilhas Taparabô o rio apresenta vários bancos, altos
fundos e algumas pedras, o que limita a largura e a profundidade do canal navegável.
O navegante deve ter atenção aos seguintes perigos: 40
– alto fundo entre a ilha Biche e a ponta dos Índios, em toda a largura do rio e
com profundidade abaixo de 2m;
– pedras próximas à margem direita, no trecho entre a ilha do Porco (ou Youminan)
e as ilhas Taparabô; e
– canal entre as ilhas Taparabô, que embora seja profundo é estreito e apresenta
forte correnteza.
5 Carta 112
Das ilhas Taparabô a Clevelândia do Norte há muitas pedras e o fundo é bastante
irregular, principalmente entre a ilha Mathieu e 1M a montante da ilha do Abreu (ou
Cartouche); e entre a ilha do Pombo (ou Saint Georges) e a localidade de Oiapoque.
Nestas áreas é comum ocorrer rebojo e forte correnteza, mormente na vazante. Entre
10 as ilhas Mathieu e do Abreu há um balizamento cego, não representado na carta e
alterado sem aviso aos navegantes.
O navegante deve ter atenção aos seguintes perigos:
– pedras Pão de Açúcar, a montante da ilha Galibis (ou Diogo) e próximo à margem
direita, onde há uma pedra que descobre com meia-maré. O canal entre esta
15 pedra e a margem direita, com profundidade de 3m, é o utilizado pelo navegante
local;
– pedra na profundidade de 0,8m, em frente à localidade de Tampack, distante
0,3M da margem esquerda;
– pedras 0,3M a jusante da ilha do Abreu (ou Cartouche), nas profundidades de
20 0,5m e 0,9m e distantes 0,24M e 0,17M, respectivamente, da margem direita; e
– trecho entre as localidades de Saint Georges e Oiapoque, onde há pedras em
profundidades abaixo de 1m, pedras que descobrem com meia-maré e forte
correnteza nos trechos mais estreitos do canal, principalmente na última curva
próxima a Oiapoque, o que diculta a manobra das embarcações, sobretudo na
25 vazante.
Há três atracadouros ao longo do rio: um píer de aço e madeira com profundidade
de 3,5m, em Saint Georges; um píer de madeira com profundidade de 3m, em Oiapoque;
e um píer de aço e madeira, em Clevelândia do Norte. Existe também uma rampa para
encalhe, em Saint Georges.
30 Em Saint Georges e Oiapoque o reabastecimento de gêneros e combustível é
razoável e é possível fazer aguada, em pequena quantidade.
POROROCA
A pororoca é um fenômeno resultante do retardamento do uxo da maré de
enchente, cujas águas vão cando represadas pelas águas do rio correndo em sentido
35 contrário, formando um desnível crescente que em determinado instante rompe o
equilíbrio e avança rio acima.
Consiste em uma onda de arrebentação, com alguns metros de altura, grande
efeito destruidor e forte estrondo, que na maré de enchente irrompe de súbito em
sentido contrário ao do uxo das águas do rio e, seguida de ondas menores, chamadas
40 banzeiros, sobe rio acima, amortecendo-se à medida que avança.
Ocorre geralmente nas águas pouco profundas e estreitas próximas da foz do rio
Amazonas e de alguns rios do Maranhão, durante as marés de sizígia e quando a
enchente está a meio.
Na foz do rio Amazonas a pororoca se faz sentir notadamente nos rios e canais
45 situados no trecho entre as ilhas de Maracá e Janaucu; sua vaga tem a altura de 1,5m
a 2,5m; sua velocidade atinge 10 nós a 15 nós; é mais perigosa de janeiro a junho,
próximo da sizígia e com ventos de NE; pode ser pressentida, pelo seu forte ruído, a
distâncias de 3M a 6M; e não ocorre em áreas com mais de 7m de profundidade, não
oferecendo perigo aos navios navegando em canais profundos.
As pequenas embarcações devem evitar as águas rasas, nas épocas da pororoca.
RIO AMAZONAS 5
O Amazonas é o rio mais importante do mundo, pelo volume de suas águas, cuja
vazão no período de seca é de 120.000m3/s, podendo dobrar no período de chuvas. Nasce
na cordilheira dos Andes, no Peru, corre na direção geral W–E, tem um curso de
6.515km e deságua no oceano Atlântico, formando um extenso delta entre os estados
brasileiros do Amapá e do Pará. 10
A bacia do Amazonas e seus auentes – a bacia Amazônica – cobre uma superfície
de 7.050.000km2, sendo 4.000.000km2 no Brasil e o restante abrangendo o Peru, Bolívia,
Equador, Colômbia e Venezuela.
O rio Amazonas pode ser dividido em 3 trechos signicativos:
– o alto Amazonas, desde sua nascente até a cidade brasileira de Tabatinga, 15
onde o Brasil tem fronteira com o Peru e a Colômbia. Neste trecho tem as
denominações de Marañon, da nascente até a localidade peruana de Nauta,
onde se junta ao Ucayali; e Amazonas, da conuência destes rios até Tabatinga;
– o médio Amazonas, totalmente em território brasileiro, de Tabatinga à
conuência com o rio Negro. Neste trecho é denominado Solimões; e 20
– o baixo Amazonas, da conuência com o rio Negro ao oceano Atlântico, trecho
em que volta a ser denominado Amazonas.
É navegável em todo o território brasileiro, em qualquer época do ano. Navios de
calado até 10m (32 pés) podem chegar ao porto de Manaus.
O rio Amazonas e seus auentes em geral possuem intensa atividade geomorfoló- 25
gica, que associada a elevados índices de vazão e de transporte de sedimentos acarreta
diversos fenômenos de erosão e de sedimentação, tais como crescimento de ilhas;
surgimento, crescimento e deslocamento de bancos de areia; destruição de margens; etc.
Tal processo, contínuo e de efeito imprevisível, faz com que o contorno das partes
emersas representado nas cartas náuticas dos rios da bacia amazônica nem sempre 30
represente a realidade, embora os levantamentos hidrográcos sejam freqüentemente
revistos.
Este Roteiro dá informações sobre o trecho do rio Amazonas entre sua foz e o porto
de Manaus, cidade até onde têm acesso navios de navegação oceânica destinados aos
portos mais importantes da bacia amazônica em território brasileiro, incluídos seus 35
principais auentes do mesmo trecho.
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Vieira Grande
RIO AMAZONAS, DA BARRA NORTE AO PORTO DE SANTANA
Corr. 3-15
(Folheto nº 20/15)
(Folheto nº 20/15)
52 ROTEIRO COSTA NORTE
RECONHECIMENTO E DEMANDA
Cartas 221
Desta bóia até a entrada do canal balizado há mais duas bóias luminosas de águas
seguras, nºs 2 e 3. Embora a distância entre elas seja relativamente curta (10M), quando
a maré for de vazante é necessário ter muita atenção ao caimento do navio sobre os
bancos situados ao norte.
As bóias luminosas de águas seguras nºs 2 e 3 durante o dia só são avistadas a 4M, 20
sendo que à tarde a posição do Sol, frontal à vista do observador, reduz esta distância
consideravelmente. Suas identicações no radar também devem ser consideradas com
muita cautela, porque a existência freqüente de embarcações de pesca e de troncos de
árvore à deriva pode causar ecos espúrios na tela do radar.
Carta 221 25
PONTOS CARACTERÍSTICOS
Entre a barra Norte do rio Amazonas e o porto de Santana não há acidentes
geográcos notáveis. As terras baixas e a vegetação densa chegam às margens barran-
cosas do rio e somente os sinais náuticos auxiliam a navegação neste trecho.
Carta 202 5
Farolete Ponta do Céu (0068) (00°45,64’N – 050°07,04’W) – Uma armação tronco
piramidal quadrangular em treliça metálica, branca, com luz de lampejo branco na
altitude de 11m e alcance de 9M, no extremo sueste da ilha do Curuá.
Cartas 221
Farol Santarém (0072) – 7M na marcação 168º do farolete Ponta do Céu, uma armação tron- 10
co piramidal quadrangular em treliça metálica, branca, com 11m de altura e luz de gru-
po de 2 lampejos brancos na altitude de 13m com alcance de 12M, no extremo norte da
ilha Janaucu, margem direita do rio.
Cartas 202 e 203
Farolete Taiá (0076) –12M a W do farol Santarém, uma armação tronco piramidal 15
quadrangular em treliça metálica, branca, com 11m de altura e luz de grupo de 3 lampe-
jos brancos na altitude de 13m com alcance de 10M, sobre o banco que margeia a parte
norte da ilha Janaucu.
Radiofarol Canivete (00°30,6’N – 050°24,9’W) – Localizado no igarapé do Cani-
vete, com funcionamento contínuo na freqüência de 310kHz e sinal CN em código Morse 20
com alcance de 200M. Sua torre metálica em treliça, com faixas horizontais laranjas
e brancas, pode ser avistada a cerca de 4M, por observador situado acima de 7,5m de
altura, e tem no tope duas luzes encarnadas xas, superpostas. Um estação de GPS
Diferencial (DGPS) está instalada neste radiofarol.
Cartas 203 e 204 25
Farol Pedreira (0088) (00°19,05’N – 050°37,05’W) – Uma armação tronco piramidal
quadrangular em treliça metálica, branca, com 30m de altura e luz de lampejo branco
na altitude de 32m com alcance de 15M, no extremo norte das ilhas Pedreira.
Farol Espírito Santo (0084) – 6,7M a ESE do farol Pedreira, uma armação tronco
piramidal quadrangular em treliça metálica, branca, com reetor radar, 22m de altura 30
e luz de lampejo longo branco na altitude de 24m com alcance de 16M, no extremo
sudoeste da ilha Caviana de Dentro, margem direita do rio.
Carta 204
Farol Pau Cavado (0092) – 12,7M a SW do farol Pedreira, uma armação tronco
piramidal quadrangular em treliça metálica, branca, com 45m de altura, luz de lampejo 35
branco na altitude de 47m com alcance de 11M e racon código Morse X com alcance de
25M, na ponta do Pau Cavado, margem direita do igarapé Bracuba. Durante o dia
a visibilidade deste farol é dicultada pela vegetação que encobre grande parte de sua
estrutura, em marcações menores que 270°.
Farol Fugitivo (0096) – 7,9M a W do farol Pau Cavado, uma armação quadrangular 40
em treliça metálica, branca, com 11m de altura e luz de grupo de 2 lampejos brancos
na altitude de 13m com alcance de 12M, na margem esquerda do rio.
Carta 204
Macapá (00°02’N – 051°03’W) – Capital e principal cidade do estado do Amapá,
com 397.913 habitantes (2010). Tem um atracadouro para pequenas embarcações. Logo 45
ao sul do atracadouro destaca-se a antiga fortaleza de São José de Macapá, um dos mais
bonitos monumentos militares do país, inaugurada em 1782. Duas caixas-d’água com
luz particular no tope, representadas na carta, podem auxiliar a navegação. A área do
rio fronteira a Macapá é denominada baía de Macapá.
5 Farolete Cascalheira (0116) (00°01,35’S – 051°03,69’W ) – Uma armação tronco
piramidal quadrangular em treliça metálica, branca, com 11m de altura e luz de grupo de
2 lampejos brancos na altitude de 13m com alcance de 10M, na margem leste do banco da
Cascalheira.
Farolete Santana Leste (0132) – 5M a WSW do farolete Cascalheira, uma
10 estrutura metálica encimada por armação quadrangular em treliça metálica, branca, com
8m de altura e luz de grupo de 3 lampejos brancos na altitude de 10m com alcance de 6M,
no banco que margeia o extremo leste da ilha de Santana.
Porto de Santana – Ver a página 58.
PERIGOS
15 Cartas 221 e 21300
Na demanda da barra Norte deve haver especial atenção aos perigos mencionados
na página 47 (cartas 201 e 21300).
Carta 21300
Embora a navegação entre a barra Norte e o porto de Santana não tenha as
20 diculdades existentes na demanda da barra, é importante que haja uma vericação
contínua das profundidades, pelo ecobatímetro, porque os bancos e os canais estão
sujeitos a grandes variações.
Os perigos críticos existentes neste trecho são os seguintes.
Carta 203
25 Banco Carolina – Com menor profundidade de 8,1m na marcação 011° e distância
de 10,1M do farol Espírito Santo, tem nas suas proximidades vários altos-fundos com
profundidades menores que 10m. O mais próximo do canal junto à margem direita do
rio, na profundidade de 8,2m, é balizado por bóia luminosa de boreste.
Banco – Estendendo-se para nordeste das ilhas Pedreira (00°18’N – 050°37’W),
30 com grande parte descobrindo na baixa-mar e estreitando o canal junto à margem
esquerda do rio.
Carta 204
Banco – Extenso, ao norte da ilha do Cará, descobrindo na baixa-mar. Tem em
suas proximidades vários altos-fundos, onde as profundidades são menores que 5m e
35 que se estendem 20M na direção E–W. O limite nordeste destes altos-fundos junto ao
canal é balizado por bóia luminosa de canal preferencial a boreste e o limite oeste por
bóia luminosa de bombordo com reetor radar.
Carta 204
Banco da Cascalheira – Acompanha a margem esquerda do rio, entre Macapá
40 e Fazendinha, e descobre em grande parte, na baixa-mar. Seu limite junto ao canal é
sinalizado pelo farolete Cascalheira (00°01,35’S – 051°03,69’W).
Banco – Que se estende por cerca de 6M na direção NE–NW, com profundidades
menores que 8m e descobrindo parcialmente na baixa-mar. Seu limite norte, na marcação
071° e distância de 2,3M do farolete Cascalheira, é balizado por bóia luminosa de bom-
bordo. Outra bóia luminosa de bombordo baliza a margem oeste deste banco. O canal
navegável ca entre o farolete Cascalheira e as duas bóias.
Carta 206
Alto-fundo – De cascalho, com pedras e profundidades menores que 5m. Seu limite 5
sul ca na posição 00°03,42’S – 051°08,10’W.
Pedra – Na profundidade de 3,8m, posição 00°03,76’S – 051°12,00’W.
FUNDEADOUROS
Carta 21300
Todo este trecho do rio Amazonas constitui bom fundeadouro, com profundidades 10
maiores que 10m e fundo geralmente de areia e lama.
De janeiro a junho, período chuvoso e de cheias, é recomendado fundear com mais
filame e ter atenção às árvores arrancadas das margens do rio, que podem ficar
enrascadas na amarra e nos hélice e leme do navio.
Área de fundeio nº 1 – alternativa para navios que irão demandar o ponto de 15
embarque/desembarque do prático e para outros ns.
Área de fundeio nº 2 – para navios efetuando reparo, quarentena e aguardando
atracação.
Área de fundeio nº 3 – para navios aguardando visita, maré e luz do dia.
Fundeadouro nº 4 – exclusivo para operações de navios e balsas transportando ou 20
transferindo carga inamável.
Carta 204
O fundeadouro de visita e de espera de prático para a bacia Amazônica ca a
nordeste do farolete Cascalheira, na posição 00º 01, 0’ N – 051º 01,0’ W, com profundidade
de 20m e fundo de lama e areia. Nele também costumam fundear os navios que aguardam 25
a hora propícia para saída pela barra Norte do rio Amazonas.
Carta 206
O trecho do canal de Santana entre os meridianos de 051°11’W e 051°12’W, com
profundidades de 40m a 60m, fundo de lama e abrigado dos ventos predominantes, é
um bom fundeadouro para os navios que vão atracar ao porto de Santana; porém, deve 30
haver atenção aos bancos existentes ao norte da ilha Mucuim.
VENTOS
O regime dos ventos é o mesmo da costa (ver a página 48).
O porto de Santana é razoavelmente abrigado de todos os ventos reinantes na
área. 35
MARÉ E CORRENTE DE MARÉ
Carta 21300
À medida que se entra no rio Amazonas as preamares e baixa-mares vão ocorrendo
mais tarde e as amplitudes da maré vão ficando menores, sendo a diferença das
amplitudes na ilha do Curuá, barra Norte, e em Macapá, de aproximadamente 1 metro. 40
Paradoxalmente, na época das cheias do rio, de janeiro a junho, a corrente de
enchente é mais forte do que a de vazante, devido aos ventos frescos de NE. De julho
a dezembro, quando os ventos predominantes são os de ESE, as correntes de enchente
são mais fracas do que as de vazante.
Quando a corrente de enchente prevalece sobre a do rio a maré é sentida até 45
120M rio acima.
Carta 206
No canal de Santana, a corrente de maré na sizígia atinge 3 nós e na quadradura
1,5 nó; a amplitude média da maré é de 3,5m, podendo ocorrer amplitude de 5m em
março e abril; e o nível médio do rio ca 1,8m acima do nível de redução da carta.
5 Para informações detalhadas sobre as correntes de maré da barra Norte do rio
Amazonas ao porto de Santana, deve ser consultada a publicação da DHN “Cartas de
Correntes – Rio Amazonas – Da Barra Norte ao Porto de Santana”, DG 10-X.
PRATICAGEM
A praticagem em toda a área da bacia Amazônica, constituída de todas as suas
10 hidrovias e portos, abrangendo os rios tributários e conuentes dos rios Amazonas e
Solimões, em território nacional, é obrigatória para os:
– navios estrangeiros de qualquer arqueação bruta, exceto as embarcações de
apoio marítimo contratadas por empresa brasileira que tenha sua sede e admi-
nistração no país, com arqueação bruta até 2.000, desde que comandadas por
15 marítimo brasileiro de categoria igual ou superior a 1º Ocial de Náutica, ou
de posto compatível com o porte do navio; e
– navios brasileiros de qualquer tipo com arqueação bruta acima de 2.000, exceto
as embarcações empregadas na pesca.
A zona de praticagem obrigatória em toda a bacia amazônica tem início:
20 – no paralelo de 00°03’S, entrada do canal de Santana (carta 204), para os navios que
demandam a bacia pela barra Norte (carta 221) ou pela barra Sul (carta 232) do
rio Amazonas; e
– no paralelo da ilha do Mosqueiro (carta 304), para os navios que demandam a
bacia pelo rio Pará e região dos estreitos a sudoeste da ilha de Marajó.
25 A praticagem da barra Norte do rio Amazonas até o paralelo 00°03’S também pode
ser solicitada à Empresa de Praticagem da Bacia Amazônica, em caráter facultativo. A
solicitação deve ser feita com antecedência mínima de 48 horas.
A Empresa de Praticagem da Bacia Amazônica Ltda. tem sede na cidade de Belém
(PA), na Rua Santo Antônio 432, sala 701, CEP 66010-090; telefax (91) 3225-0217; e-mail
30 masterpilot@interconect.com.br.
PORTO DE SANTANA
Carta 206
O porto está situado na cidade de Macapá, 86M a montante da barra Norte do rio
Amazonas, no trecho denominado canal de Santana.
35 Compreende um cais administrado pela Companhia Docas do Pará, um pertencen-
te à Indústria e Comércio de Minérios S.A. (ICOMI) e outros pequenos atracadouros
privativos.
Sua principal e expressiva atividade é a exportação de minério de manganês, feita
através do cais da ICOMI.
40 TRÁFEGO E PERMANÊNCIA
Devem ser observadas as seguintes normas, complementares às do RIPEAM, NPCP
e NORMAM:
– os navios de qualquer porte e calado devem trafegar com uma velocidade máxima
compatível com o trecho em que estiver navegando, de modo a não causar danos
45 às margens do rio e dos estreitos, às benfeitorias nelas localizadas e às pequenas
embarcações;
– todos os navios devem envergar seus indicativos internacionais de chamada e
manter, obrigatoriamente, escuta permanente em radiotelefonia VHF, canal 16;
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DA BARRA NORTE DO RIO AMAZONAS À BARRA DO RIO PARÁ
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Corr. 3-15
(Folheto nº 20/15)
(Folheto nº 20/15)
62 ROTEIRO COSTA NORTE
mangue. Nela está situado o farol Ponta da Tijoca (0156), uma armação quadrangular
metálica em treliça, com faixas horizontais encarnadas e brancas, 21m de altura, luz de
grupo de 2 lampejos brancos na altitude de 35m com alcance de 18M, setor de visibilidade
de 180° (085° a 265°) e racon código Morse B com alcance de 14M.
5 Carta 302
Ponta de Piraquembáua – 10,5M a E da ponta da Tijoca e na margem norte da
ilha de Cajutuba, com dunas baixas e cobertas de vegetação. A sudoeste da ilha ca a
foz do rio Cajutuba, navegado apenas por pequenas embarcações. Próximo à localidade
de Tamarutéua situa-se o farol Curuçá (0472), uma armação tronco piramidal
10 quadrangular metálica com placa de visibilidade, faixas horizontais brancas e
encarnadas, 42m de altura, luz de grupo de 3 lampejos brancos na altitude de 44m com
alcance de 18M e setor de visibilidade de 133° (105° a 238°).
Carta 302
Ponta do Algodoal – 8,1M a ESE da ponta de Piraquembáua e no extremo norte
15 da ilha do Algodoal, nela destacam-se duas dunas próximas. A costa leste da ilha
apresenta vegetação densa e alta e barreiras vermelhas, que se estendem até a localidade
de Mocooca. Na ponta do Algodoal ca o farol Marapanim (0476), uma armação tronco
piramidal quadrangular metálica com faixas horizontais brancas e encarnadas, 32m de
altura, luz de grupo de 2 lampejos brancos na altitude de 34m com alcance de 16M e
20 setor de visibilidade de 168° (108° a 276°). A oeste da ilha do Algodoal ca a baía de
Marapanim e a leste a baía de Maracanã.
Carta 302
Ponta da Marieta – 8,8M a E da ponta do Algodoal, na margem norte da ilha do
Marco, é formada por dunas baixas e cobertas de vegetação rasteira.
25 Salinópolis (00°38’S – 047°21’W) – Cidade de veraneio e estância hidromineral,onde
está localizado o farol Salinópolis, importante auxílio na aterragem. O farol Salinópolis
(0480) é constituído por uma armação cônica metálica com coluna central, encarnada,
com 39m de altura, luz de lampejo branco na altitude de 61m com alcance de 46M e racon
código Morse K com alcance de 25M. Salinópolis dista 223km de Belém, por rodovia
30 asfaltada.
Ponta da Atalaia – 2,6M a ENE do farol Salinópolis, é a ponta mais conspícua da
região, formada por terreno arenoso com manchas de terra avermelhada, sendo
reconhecida com facilidade. Tem um mastro notável, da antiga atalaia da Praticagem, e
nas proximidades há a ruína de um farol desativado. 8M ao S da ponta aparece o morro
35 Piruaçu, não representado nas cartas.
PERIGOS AO LARGO
Carta 21010
Na navegação ao largo as profundidades abaixo de 20m devem ser evitadas, em
virtude das frequentes variações de profundidade e mudanças de posição dos bancos.
40 A existência à deriva de vegetação e troncos de árvore arrancados das margens
dos rios, na superfície ou submersos, constitui outro perigo à navegação que exige
especial atenção.
Carta 302
Do local de embarque e desembarque de práticos, em frente à cidade de Salinopólis,
45 à barra do rio Pará, não se deve navegar entre a costa e a isóbata de 10m; nesta área há
inúmeros bancos, o fundo é sujo e o mar arrebenta.
DH1-I-11
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RIO PARÁ, DA BARRA AO PORTO DE BELÉM
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Corr. 2-15
(Folheto nº 17/15)
(Folheto nº 17/15)
68 ROTEIRO COSTA NORTE
Carta 21300
Vindo do Norte, o reconhecimento da costa para a aterragem é dicultado por
suas características – baixa, com vegetação uniforme e sem acidentes geográcos notáveis
– e pela coloração barrenta das águas dos rios Amazonas e Pará, que penetram mar
afora, dicultando a observação de áreas de menor profundidade. 15
Carta 21300
O navegante procedente do Leste pode situar-se com segurança na distância de
10M da costa, em profundidades acima de 10m e dentro do alcance dos faróis. 20
Carta 303
Na demanda do rio Pará, com destino aos portos de Belém e Vila do Conde e à
madeireira do estreito de Breves, a praticagem é obrigatória para os navios mencionados
na página 75, com as opções dos locais de embarque de prático previstas na mesma
página 75. 25
Junto à ilha de Marajó há um canal alternativo, o canal do Quiriri, que tem início
na boia luminosa Quiriri (Águas Seguras) e é balizado por boias luminosas de boreste e
bombordo, até o extremo sul da coroa Seca. A praticagem neste canal é facultativa para
os navios nacionais e estrangeiros que não transportem carga perigosa, até o fundeadouro
ao largo de Mosqueiro. 30
Os navios cuja praticagem não seja obrigatória devem navegar com muita cautela,
porque as profundidades dos canais e as posições dos bancos próximos das áreas usuais
de navegação mudam com muita frequência.
Nesta demanda, é importante:
– Manter o ecobatímetro e o radar em funcionamento; 35
– ter atenção ao caimento do navio sobre os bancos;
– evitar os troncos de árvore à deriva, principalmente na estação chuvosa, de
janeiro a julho;
DH1-I-11 Corr. 5-17
(Folheto nº 6/17)
70 ROTEIRO COSTA NORTE
Carta 302
– na barra do rio Pará navegar no canal do Espadarte, cujo trecho crítico, entre
o baixo do Espadarte (banco do Bragança) e os bancos da Tijoca, é balizado por
2 boias luminosas de boreste e 4 de bombordo. O canal dos Poções só deve ser
5 investido com conhecimento local, por ser sujeito a variações;
Carta 302
– entre o baixo do Espadarte e a coroa das Gaivotas ter atenção ao caimento do
navio sobre a coroa, quando a maré for de vazante;
Carta 303
10 – no canal do Quiriri, as boias luminosas de BE nos 1, 3 e 5; BB nos 2, 4, 6, 8, 10 e 12
destinam-se a orientar a navegação neste canal;
Carta 304
– no canal do Mosqueiro evitar a aproximação das pedras a nordeste da ilha
Tatuoca, balizadas por boia luminosa de boreste;
15 – no canal paralelo à ilha da Barra atentar para o banco que envolve esta ilha,
cujos limites norte e leste são balizados por boias luminosas de boreste;
Carta 320
– na aproximação da Base Naval de Val-de-Cães ter atenção especial às pedras
da Barra e pedras do Forte, balizadas por boias luminosas de bombordo; e às
20 pedras Val-de-Cães, balizadas por boias luminosas de bombordo, cardinal Norte
e cardinal Sul; e
– na aproximação do cais do porto atentar para os bancos que margeiam o canal
dragado, em especial o banco da Cidade, que ocupa toda a área fronteira ao cais.
PONTOS CARACTERÍSTICOS NA MARGEM DIREITA
25 A margem direita do rio Pará é a normalmente utilizada no posicionamento do
navegante que se destina ao porto de Belém.
Os pontos mais característicos desta margem são os seguintes.
Carta 303
Farolete Coroa das Gaivotas (0158) (00º 34,67’ S – 048º 01,90’ W) – Um tubo
30 metálico, com faixas horizontais verdes e brancas, 8m de altura e luz de lampejo verde
na altitude de 8m com alcance de 8M. Sinaliza a margem oeste da coroa das Gaivotas.
Ponta Taipu (00°40’S – 048°03’W) – Pode ser avistada desde o baixo do Espadarte,
aparecendo inicialmente como uma ilha; depois observam-se duas elevações distintas.
Na margem norte da ponta está situado o farol Taipu (0160), uma armação tronco
35 piramidal quadrangular em treliça metálica com placa de visibilidade, branca, tendo
30m de altura e luz de grupo de 3 lampejos brancos na altitude de 39m com alcance de
16M.
Farol Ponta Maria Teresa (0164) – 9,4M a SW do farol Taipu, nas proximidades
da ponta Maria Teresa, uma torre quadrangular em treliça metálica revestida de
40 placas de alumínio, branca, com 40m de altura, luz de lampejo branco na altitude de
42m com alcance de 15M e setor de visibilidade de 164° (057° a 221°).
Cartas 303
Colares (00°55,7’S – 048°17,3’W) – Localidade na margem do rio, onde se destaca
uma igreja branca. Junto à costa há algumas ilhotas; na ilha Quati está situado o
farolete Colares (0176), um tubo metálico com placa de visibilidade, sobre base de
concreto armado, branco, com 10m de altura e luz de grupo de 2 lampejos brancos na
altitude de 14m com alcance de 10M.
Cartas 304
Ilha do Mosqueiro (01°09’S – 048°28’W) – Tem sua região oeste, junto à margem 5
do rio, ocupada pela localidade balneária de Mosqueiro, que é muito edicada e bem
iluminada. Na ponta do Chapéu Virado, na parte norte de Mosqueiro, ca o farol
Chapéu Virado (0184), um tubo metálico branco sobre base de concreto armado, tendo
uma placa de visibilidade com faixas brancas e encarnadas, 10m de altura e luz isofásica
verde na altitude de 11m com alcance de 13M. 3M a ENE do farol há uma torre notável. 10
Mosqueiro dista 86km de Belém, por estrada asfaltada, e dispõe de um atracadouro
para embarcações de navegação interior.
Ilha Tatuoca – 4,4M a SSW do farol Chapéu Virado, assinala o extremo norte da
margem esquerda do canal que dá acesso ao porto de Belém, denominado canal do
Mosqueiro. Na ponta norte da ilha ca o farolete Tatuoca (0192), uma armação 15
tronco piramidal quadrangular em treliça metálica, branca, com placa de visibilidade,
11m de altura, luz de grupo de 2 luzes brancas rápidas na altitude de 12m com alcance
de 9M e setor de visibilidade de 220° (081° a 301°).
Icoaraci – 8M ao S de Mosqueiro, localidade na margem do rio, bem edicada e
iluminada. Com Icoaraci pelo través do navio já são avistados os edifícios mais elevados, 20
as torres das igrejas e algumas chaminés notáveis da cidade de Belém.
Carta 303
Soure – (00º 44’ S – 048º 31’ W) – Cidade com 23.001 habitantes (2010), localizada no
rio Paracauari (ou igarapé Grande), na margem esquerda da foz deste rio, que
desemboca no rio Pará. É o mais importante centro comercial da ilha de Marajó, com 40
atividades de extração de madeira, pecuária e pesca. Possui vários atracadouros para
embarcações de navegação interior, com linha regular para Belém, aeroporto, hospital
e agências bancárias. Há disponibilidade de combustíveis e gêneros. É integrada ao
sistema telefônico nacional DDD, código 91.
Farol Soure (0167) (00°44,53’S – 048°30,37’W) – Uma torre quadrangular de 45
concreto armado, com faixas horizontais encarnadas e brancas, 30m de altura, luz de
PRATICAGEM
Cartas 303 e 304
A praticagem no rio Pará, da barra até os portos de Belém e Vila do Conde e a
madeireira do estreito de Breves, é obrigatória para os seguintes navios:
– estrangeiros de qualquer arqueação bruta, exceto as embarcações de apoio 5
marítimo contratadas por empresa brasileira que tenha sua sede e administração
no país, de arqueação bruta até 2.000, desde que comandadas por marítimo
brasileiro de categoria igual ou superior a 1º Ofícial de Náutica, ou de posto
compatível com o porte do navio; e
– brasileiros de qualquer tipo, de arqueação bruta acima de 2.000. 10
A praticagem no rio Pará, no trecho do canal do Quiriri, é facultativa para os
navios nacionais e estrangeiros que não transportem carga perigosa.
A zona de praticagem obrigatória tem como limites os seguintes locais de embarque
e desembarque de prático e os portos de Belém e Vila do Conde e a madeireira do
estreito de Breves: 15
Carta 302
– navios vindos das direções norte e oeste, que demandarão o rio Pará: na posição
00°17,00’S – 047°49,00’W;
– navios vindos da direção leste, basicamente originários de portos brasileiros,
que demandarão o rio Pará: na posição 00°24,50’S – 047°46,00’W; 20
Cartas 303 e 304
– navios procedentes de alto-mar, que não tenham recebido prático para o trecho
facultativo do canal do Quiriri: ao largo da localidade de Mosqueiro, na marcação
146° e distância de 2,5M do farol Chapéu Virado, posição 01°06,00’S – 048°29,50’W; e
Carta 304 25
– navios demandando a bacia Amazônica ou dela procedente, pela região dos
estreitos: efetuarão a troca de práticos nas proximidades da ponta do Pinheiro,
Icoaraci.
A solicitação de prático para entrada deve ser feita pela empresa, seu agente ou
preposto, em formulário próprio, com antecedência de 48 horas antes da chegada do 30
navio a Salinópolis, cujo horário deve ser conrmado com 24 horas, 12 horas e 8 horas
de antecedência. Para a saída de Belém ou Vila do Conde a solicitação deve ser feita
com 24 horas de antecedência. É importante que a hora de chegada seja conrmada nos
intervalos previstos acima, porque a lancha do prático não pode atravessar a barra de
Salinópolis na baixa-mar. 35
A empresa Barra do Pará – Belém – Vila do Conde e Adjacências, Serviços de
Praticagem S/S Ltda tem sede em Belém, na Avenida Senador Lemos, 443, salas 805 a
809, Umarizal, CEP 66050-000; telefone (91) 3241-4360; fac-símile (91) 3241-4372; e-mail
plantão@pratibel.com br. Opera em radiotelefonia VHF, canal 16 para chamada e canais
6 e 11 para operação. 40
PORTO DE BELÉM
Os navios que vão carregar devem investir com a maré de enchente, girar na bacia
de manobra e atracar por boreste, espiando o ferro de bombordo.
Os navios com folga de calado e comprimento máximo de 110m podem atracar com
a maré de vazante, por bombordo, espiando o ferro de boreste, de acordo com a
praticagem. Neste caso, o giro na bacia de manobra para sair do porto será ainda mais 5
crítico.
Os navios de comprimento superior a 180m e calado máximo de 6,00m (19,7 pés)
na preamar devem utilizar o canal da Ilha das Onças, conhecido como canal do Tutoca,
evitando o giro na bacia de manobra. Esta alternativa porém é crítica e exige perfeito
conhecimento local, sendo indispensável a concordância da Praticagem. 10
A demanda ou a saída do porto pelo canal da Ilha das Onças (canal do Tutoca), para
evitar o giro na bacia de manobra, só deve ser feita em situações especiais e de acordo com
a praticagem.
Em qualquer situação é obrigatório o emprego de lanchas com equipamento em VHF,
para auxiliar as manobras com as espias. 15
Terminal de Miramar
O Terminal é uma extensão do porto de Belém. É especializado em derivados de
petróleo, álcool hidratado, soda cáustica, gás liquefeito de petróleo e demais granéis
líquidos inamáveis.
O píer 1 (Norte) permite a atracação de navios de comprimento até 140m, por boreste, 20
de acordo com a maré.
O píer 2 (Sul) permite a atracação de navios de comprimento até 210m, mas somente
por boreste, com maré de enchente.
O navio deve girar na área fronteira ao terminal.
A velocidade no canal de acesso não deverá ser superior a 8 nós e na aproximação 25
para atracação deverá ser de 4 nós.
O navio deve girar na área fronteira ao terminal.
POLUIÇÃO
É proibido despejar nas águas do rio Pará e ter no convés do navio com risco de cair
na água qualquer tipo de detrito, lixo, óleo ou substância poluente. 30
Devem ser observadas as normas constantes nos itens “Preservação ambiental”,
“Carga e descarga de petróleo e seus derivados, produtos químicos a granel e gás liquefeito”
e “Mercadorias perigosas”, das páginas 26a e 26b, para evitar a poluição e preservar o meio
ambiente marinho no rio Pará.
O lixo de bordo deve ser recolhido em recipientes adequados, mantidos tampados, até 35
sua retirada de bordo.
Não é permitido que recipientes de lixo quem dependurados pela borda do navio ou
acumulados no convés, de onde possam rolar para o mar.
É proibido efetuar qualquer tipo de esgoto que não seja de águas servidas, com
descarga direta para o mar. 40
A retirada de produtos químicos só pode ser feita por rma credenciada e com a
aprovação da Administração do Porto, da Capitania dos Portos e da Secretaria de Estado
de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente (SECTAM).
Ao longo do cais do porto há depósitos de lixo; a pedido, a Companhia Docas do Pará
pode receber diretamente nos navios, por caminhão. 45
OUTROS TERMINAIS
TERMINAL DA AGROPALMA
É especializado em carga e descarga de óleo vegetal bruto. Está situado no município
de Belém-PA, localizado na margem direita da baía de Guajará a jusante da Base Naval
de Val-de-Cães e a montante do Terminal do Outeiro. 5
Cais – O cais acostável tem 150m de comprimento e 4 dolns. O comprimento máximo
dos navios é limitado a 140m.
Telefone - há disponibilidade.
Combustíveis e lubricantes – possui bombas para sucção e tubulações de 6 pol para
transferência do óleo (navio/balsa para tanques) e talha elétrica de 1,2t para movimentação 10
de mangotes.
Responsável – Agropalma S.A. – Companhia Renadora da Amazônia – Rodovia
Arthur Bernardes, 5.555, Tapanã, Belém, PA, CEP 66825-000, telefone (91) 4009-8000,
fax (91) 3258-0001.
TERMINAL DO TAPANÃ 15
Tem como nalidade viabilizar os embarques e desembarques de cargas destinadas
às plataformas de exploração e produção de petróleo. Está situado no município de Belém-
PA, localizado na margem direita da baía de Guajará a jusante da Base Naval de Val-de-
Cães e a montante de Icoaraci.
Cais – Construído em estrutura metálica tubular, tabuleiro (deck) construído em 20
madeira, com comprimento de 110m por 50m de largura.
Aguada – há disponibilidade.
Telefone – há disponibilidade.
Responsável – Petrobras Transporte S.A. – TRANSPETRO – Rodovia Arthur
Bernardes, 5.511, Tapanã, Belém, PA, CEP 66825-000,telefone: (91) 3258-3555. 25
TERMINAL PORTUÁRIO DO OUTEIRO
É extensão do porto organizado de Belém e especializado em carga geral. Localiza-se
na região a sudeste da ilha de Caratateua (Outeiro), subdistrito de Icoaraci (Belém-PA),
na margem direita da baía de Guajará a jusante do Terminal de Miramar e a montante da
Ilha do Mosqueiro, a 38km do porto de Belém, por terra. 30
Cais – O terminal possui dois píeres: um destinado ao atendimento de navios de
carga geral com 2 berços e 506m de comprimento e outro destinado ao atendimento de
barcaças e balsas com 2 berços e 175m de comprimento.
Armazém – 7 armazéns para carga geral com 19.560m² de área e capacidade de
carga de 300t. 35
Pátios – 6 pátios de armazenagem com 60.400m2 de área total.
Responsável – Companhia Docas do Pará – Ilha de Caratateua, Estrada BL 10,
Outeiro, Icoaraci, Belém, PA, CEP 66845-840, telefones (91) 3215-3901/3215-3902/3215-
3606.
TERMINAL PONTA DA MONTANHA 40
É um terminal privativo de uso exclusivo, sendo operado pela Empresa ADM Portos
do Pará S.A. Situado no município de Barcarena-PA, dentro da área do porto organizado
de Vila do Conde, localizado na margem direita do rio Pará, braço do rio Amazonas na sua
foz, a montante do porto de Vila do Conde, a cerca de 2M.
Cais – plataforma com 84m de comprimento e 2 dolns, permitindo a atracação de 45
navios de até 42.000 DWT, com comprimento de até 205m e boca de até 33m.
O auxílio no combate a incêndio nos navios atracados é dado pelo Corpo de Bombeiros
de Belém, telefones 193 e (91) 3223-2106, podendo ser também solicitado à Base Naval de
Val-de-Cães, telefone (91) 3233-1144.
Os navios fundeados podem solicitar auxílio ao SALVAMAR NORTE, por
radiotelefonia VHF, canal 16, através da Capitania dos Portos ou da estação costeira 5
Belém Rádio.
COMUNICAÇÕES
Marítima – Belém é porto de escala de navios de longo curso e cabotagem. É também
porto inicial da maior parte do comércio marítimo da bacia amazônica, de onde sai a carga
transportada para a maioria das localidades ribeirinhas. 10
Ferroviária – não há.
Rodoviária – Belém é ligada por estradas asfaltadas aos estados da região Norte, ao
sul do país e às principais cidades do estado.
As distâncias a algumas das principais cidades do Pará são as seguintes:
Castanhal – 77km 15
Salinópolis – 223km
Tucuruí – 350km
Marabá – 654km
Altamira – 740km
Carajás – 838km 20
Conceição do Araguaia – 1.184km
Santarém – 1.369km
Aérea – o aeroporto internacional de Val-de-Cães dista 12km do porto. Há linhas
aéreas regulares para várias capitais dos estados e linhas internacionais para Caiena,
Paramaribo e Miami. No aeroporto Júlio Cesar, situado na Avenida Senador Lemos 4700, 25
próximo ao Aeroclube do Pará, operam todas as empresas de taxi aéreo para as cidades do
interior.
Radioelétrica – Belém é integrada ao sistema telefônico nacional DDD, código 91.
A estação costeira Belém Rádio (PPL) opera em radiotelefonia e radiotelefonia VHF, nos
horários e frequências constantes na Lista de Auxílios-Rádio, Brasil. 30
HOSPITAIS
Hospital Barros Barreto – Rua dos Mundurucus 4487, Guamá, Belém, PA,
CEP 66073-000, telefone (91) 3249-2323.
Clínica de Acidentados – Avenida Nazaré 1197, Nazaré, Belém, PA, CEP 66035-170,
telefone (91)3242-6227. 35
Hospital Guadalupe – Avenida Arcipreste Manoel Teodoro 734, Batista Campos,
Belém, PA, CEP 66010-040, telefone (91) 4005-9820.
AUTORIDADES
Comando do 4º Distrito Naval – Praça Carneiro da Rocha s/nº, Cidade Velha CEP
66020-150, telefones (91) 3216-4038/3241-2946. SALVAMAR NORTE – telefone (91) 3216- 40
4030/4031/4123, 0800-2834141 e fax (91) 3241-4700.
Capitania dos Portos da Amazônia Oriental (Agente da Autoridade Marítima) – Rua
Gaspar Viana 575, Centro, Belém, PA, telefone (91) 3218-3950.
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RIO PARÁ, DO PORTO DE BELÉM AOS ESTREITOS
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Corr. 1-15
(Folheto nº 17/15)
(Folheto nº 17/15)
80 ROTEIRO COSTA NORTE
PERIGOS
Cartas 304, 305 e 306
Neste trecho do rio Pará também devem ser observados os cuidados com as
alterações do contorno das partes emersas do rio representado nas cartas, enfatizados no
item Perigos da página 72 (cartas 303 e 304). 5
Cartas 304 e 320
Do porto de Belém à ilha do Mosqueiro os perigos são os mencionados na páginas
72 e 73 (carta 320).
Da ilha do Mosqueiro aos estreitos devem ser evitados os seguintes perigos,
situados próximos ou juntos da área navegável. 10
Carta 304
Alto-fundo – Com profundidades de 5,4m a 10m, entre as marcações 327° e 272°
e distâncias de 3,2M a 3,5M do farolete Cotejuba, onde a maré de enchente forma
redemoinhos.
Pedras de Carnapijó (01º21’,8S – 048º 38’,8W) – Sempre descobertas e sinalizadas 15
pelo farolete Carnapijó. À sua volta há pedras submersas e a or d’água, na baixa-mar.
Na marcação 191º e distância de 0,3M do farolete há um navio soçobrado visível.
Carta 304
Pedras das Lavadeiras – Uma descobrindo na baixa-mar e as outras submersas,
na marcação 176° e distância de 1,6M do farolete Itaguari. 20
Baixo do Macau – Descobrindo parcialmente na baixa-mar, a NE da ilha do
Capim, entre as marcações 058° e 063° e distâncias de 3M a 4,8M do farolete Capim.
Seu extremo nordeste é balizado por boia luminosa de canal preferencial a boreste.
Baixo do Travessão – Com profundidades de 5,5m a 10m, na marcação 270° e
distâncias de 1M a 3,6M do farolete Capim. 25
Carta 305
Banco do Marapatá – Com profundidades de 1,8m a 10m, entre as marcações
094º e 123º e distâncias de 4M a 5,9M do Farol Mandií. Seu extremo norte é balizado
por boia luminosa cardinal norte.
Banco do Otelo – Com profundidades de 1,3 a 5,8m e onde o rio arrebenta na 30
baixa-mar, entre as marcações 091° e 114° e distâncias de 2M a 2,8M do farol Mandií.
Seu extremo norte é balizado por boia luminosa de bombordo e no extremo sul há 2 cascos
soçobrados.
Alto-fundo – Com menores profundidades de 2,4m e 3,1m, marcação 194° e
distância de 2,3M do farol Mandií. 35
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92 ROTEIRO COSTA NORTE
DH1-I-11 Original
(Folheto nº 21/08)
ESTREITOS
Os rios Pará e Amazonas ligam-se através de um grande número de passagens ou
canais, denominados estreitos ou furos, que separam as inúmeras ilhas existentes
entre a costa sudoeste da ilha de Marajó e o continente.
Carta 4341 5
Os trechos iniciais das duas principais ligações são denominados:
– Estreito de Boiuçu, o mais importante e navegado, com sua entrada leste
localizada entre as ilhas Siriri e do Boiuçu; e
– Estreito de Breves, mais navegado por embarcações que transportam madeira
extraída da região, cuja entrada leste está situada entre as ilhas de Marajó e 10
Siriri.
ACESSO AO RIO AMAZONAS PELO ESTREITO DE BOIUÇU
Carta 4341
Só podem ter acesso ao rio Amazonas, navegando pelo estreito de Boiuçu, navios
que tenham até 160m de comprimento e 5,5m (18,04 pés) de calado, na baixa-mar. A 15
demanda de sua entrada deve ser feita pelo meio do canal, tendo como referência a
sinalização náutica existente.
O estreito de Boiuçu tem uma extensão de 20M, desde sua entrada leste até a ilha
Pinheiro, onde começa o furo do Tajapuru e há profundidades em torno de 5,5m, devendo
a navegação neste trecho ser feita no meio do canal. 20
O trecho nal do estreito, denominado passagem do Vira-Saia, é o mais perigoso.
Ele é a conuência de vários furos, onde o canal se alarga consideravelmente e as
profundidades diminuem até o mínimo de 5m. A navegação neste trecho deve ser feita
pelo canal ao sul da ilha Pinheiro, tendo especial atenção à pedra Vira-Saia, que é
balizada por bóia luminosa de canal preferencial a boreste. Os navios com o calado 25
máximo de 5,5m (18,04 pés) só devem demandar a passagem do Vira-Saia na preamar.
Cartas 4341 e 4343A/B
Da passagem do Vira-Saia para oeste, deve-se navegar 47,7M no furo do Tajapuru,
em profundidades acima de 9m, até 1,5M a montante do extremo W da ilha Floresta.
Neste ponto deve ser investido o furo do Limão, porque o trecho restante do furo do 30
Tajapuru, até o canal do Vieira, é mais sinuoso, com algumas curvas fechadas, e sua
saída no canal do Vieira é estreita e constantemente obstruída por bancos.
O furo do Limão tem uma extensão de 7M, com profundidades acima de 10m, e
termina no furo Ituquara, na altura da ilha Humaitá.
Da ilha Humaitá para oeste, o furo Ituquara deve ser navegado 10M, em profun- 35
didades acima de 10m, até sua saída no canal do Vieira; nesta saída as profundidades
do furo variam de 7m a 10m.
Carta 244
Os navios que vão subir o rio Amazonas devem navegar para SW, no canal do
Vieira, até a cidade de Gurupá, e daí prosseguir rio acima.
Cartas 243 e 242
5 Os navios que vão para o porto de Santana devem navegar 50M para o N, no canal
do Vieira; investir o furo da Cidade ou o furo Grande; e nalmente navegar no canal
do Norte, até a baía de Macapá.
O furo Grande apresenta melhores condições de navegação que o furo da Cidade,
embora seja mais sinuoso.
10 Cartas 4343A/B
Outra opção para os navios que tenham o calado de até 4m(13,12 pés) alcançarem
o porto de Santana é, navegando no furo do Tajapuru, quando atingirem o extremo NW
da ilha São Sebastião, situado 50M a montante da boca do estreito de Boiuçu, investirem
o furo da Companhia. Este furo, com 18M de extensão e profundidade mínima de 5m,
15 termina no rio Jacaré Grande, a NW da ilha da Companhia.
Cartas 243 e 242
O rio Jacaré Grande deve ser navegado 40M para o N, até a boca do canal do
Vieira, em profundidades acima de 10m, havendo duas opções para se chegar à baía de
Macapá: investir o canal do Vieira, que tem sua entrada entre as ilhas dos Cavalos e
20 Conceição; ou investir o canal da Conceição, 10M mais ao N, que tem sua entrada entre
as ilhas Conceição e Queimada (ou da Serraria).
A demanda do canal do Vieira é mais difícil, em virtude dos extensos bancos
existentes ao norte e ao sul de sua entrada.
Finalmente deve ser demandado o furo da Cidade ou o furo Grande, e depois
25 navegado o canal do Norte, até a baía de Macapá.
ACESSO AO RIO AMAZONAS PELO ESTREITO DE BREVES
Carta 4341
Só podem ter acesso ao rio Amazonas, navegando pelo estreito de Breves, navios
que tenham até 160m de comprimento e 7m (22,97 pés) de calado, na baixa-mar. A
30 demanda de sua entrada deve ser feita pelo meio do canal, tendo como referência a
sinalização náutica existente.
O estreito de Breves tem uma extensão de 27M, com profundidade mínima de
11m, desde sua entrada leste até o extremo NW da ilha Furtado, onde começa o furo
dos Macacos. Nele está situada a cidade de Breves, a mais importante da região.
35 Cartas 4342A/B
Da ilha Furtado para o norte, deve-se navegar 53M no furo dos Macacos, em
profundidades acima de 6m, até sua saída no rio Jacaré Grande, no extremo W da ilha
do Jaburu. O furo dos Macacos é muito estreito e sinuoso e suas curvas muito fechadas,
o que limita as dimensões dos navios que podem demandá-lo às citadas acima.
40 Cartas 243 e 242
Saindo do furo dos Macacos, os navios que se destinam ao porto de Santana devem
navegar no rio Jacaré Grande, seguindo a mesma derrota dos que tiveram acesso pelo
estreito de Boiuçu, a partir da ilha da Companhia para o norte; os que vão subir o rio
Amazonas podem navegar até a entrada do furo Ituquara, 7M ao N da ilha da Compa-
45 nhia, e demandar este furo, que tem 29M de extensão e profundidade mínima de 6m,
até o canal do Vieira.
DH1-I-11 Corr. 1-08
(Folheto nº 21/08)
ESTREITOS 95
PONTOS CARACTERÍSTICOS
Cartas 4341, 4342A/B e 4343A/B
Os estreitos e furos que ligam os rios Pará e Amazonas não apresentam acidentes
geográcos notáveis, que facilitem a navegação.
Como regra geral, estes canais são muito estreitos, sinuosos e margeados por 5
barrancos com vegetação densa ou por terras baixas e alagadas; são muito entrecortados
por outros furos, exigindo especial atenção na identicação correta das marcas de
mudança de rumo e de entrada nos furos a navegar; e suas profundidades variam
freqüentemente, obrigando a constantes mudanças das marcas utilizadas na navegação.
Ao longo das margens dos estreitos há inúmeras localidades, que geralmente 10
dispõem de atracadouros para embarcações de navegação interior e têm como principal
atividade a extração e a comercialização da madeira.
Carta 4341
A cidade mais importante da região é Breves, situada 17M a montante da entrada
leste do estreito de Breves. Esta cidade tem uma população de 92.865 habitantes (2010) 15
e várias indústrias, entre elas as de beneciamento de madeira, arroz, juta e borracha
e a de cerâmica; dispõe de campo de pouso para táxi aéreo, hospital e agências bancárias
e dos correios; é integrada ao sistema telefônico nacional DDD, código 91. A estação
costeira Breves (PRL) opera em radiotelefonia VHF (ver a Lista de Auxílios-Rádio,
Brasil). 20
Carta 4343B
5M ao S da conuência do furo Ituquara com o canal do Vieira, no rio Amazo-
nas, ca o farolete Floresta (0388), um tubo metálico com placa de visibilidade, branco,
com 10m de altura, luz de lampejo branco na altitude de 16m com alcance de 6M, e setor
de visibilidade de 158° (042° a 200°). 25
PERIGOS
Cartas 4341, 4342A/B e 4343A/B
Nos estreitos também devem ser observados os cuidados com as alterações do contorno
das partes emersas do rio representado nas cartas, enfatizados no item Perigos da
página 72 (cartas 303 e 304). 30
– ter atenção às pequenas embarcações que navegam à noite, quase sempre sem
iluminação;
FUNDEADOUROS
MARÉ E CORRENTE
30 PRATICAGEM
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RIO AMAZONAS, DO PORTO DE SANTANA AO PORTO DE SANTARÉM
Original
98 ROTEIRO COSTA NORTE
DH1-I-11 Original
RIO AMAZONAS, DO PORTO DE SANTANA AO PORTO DE SANTARÉM
RECONHECIMENTO E DEMANDA
Carta 4101A/B
O braço do rio Amazonas a oeste da ilha Grande de Gurupá, situado entre o porto
de Santana e a ponta do Jariúba, no extremo SW daquela ilha, tem 110M de extensão e 5
a direção geral NE-SW.
Logo após a cidade de Macapá, a ilha do Pará divide este braço do rio em dois canais
e a navegação neste trecho é normalmente no canal a noroeste daquela ilha.
22M a montante da ilha do Pará cam as ilhas Mangabal, Veado, Cajari e
Tartaruga, devendo-se navegar entre a ilha Cajari e as ilhas Veado e Tartaruga. 10
12M a montante da ilha Tartaruga estão as ilhas de Aruans, formando dois canais
profundos entre elas e as margens do rio.
Logo depois das ilhas de Aruans aparecem as ilhas Grande de Taiaçuí e Maruim,
tendo a NW, na margem esquerda do rio Amazonas, a foz do rio Jari, por onde se dá o
acesso ao porto de Munguba. 15
Cartas 4102A/B 20
No braço do rio Amazonas que corre a leste da ilha Grande de Gurupá, 8M a jusante
da ponta do Jariúba deságua o rio Xingu e 22M a jusante desta mesma ponta ca a
cidade de Gurupá. Este braço é o navegado pelas embarcações que sobem o rio Amazonas
procedentes dos estreitos.
10M a montante da ponta do Jariúba cam as ilhas do Comandaí e dos Caetés, que 25
novamente dividem o rio em dois canais profundos, sendo o junto à margem esquerda
denominado paraná dos Arraiolos.
2M a montante da ilha dos Caetés está a cidade de Almeirim, na margem esquerda
do rio. Atrás de Almeirim ca a serra do Almeirim, que constitui a primeira elevação
próxima das margens, para quem sobe o rio, e cujo cume tem a altitude de 200m. 30
Entre as cidades de Almeirim e Prainha, 60M a montante, aparecem várias serras
isoladas, todas na margem esquerda do rio.
10M a montante de Almeirim, a ilha do Jurupari divide o rio em dois canais. O
canal junto à margem esquerda é mais profundo e nele a correnteza tem maior velocidade
sendo, por isto, mais navegado pelas embarcações que descem o rio; o da margem direita 35
é utilizado normalmente pelas embarcações que sobem o rio.
DH1-I-11 Original
100 ROTEIRO COSTA NORTE
20M a montante da ilha do Jurupari está a ilha do Acará-Açu, onde o canal mais
navegado é o da margem esquerda do rio.
13M a montante da ilha do Acará-Açu ca a cidade de Prainha, na margem
esquerda do rio. O leito do Amazonas em frente a Prainha apresenta grande instabili-
5 dade, com freqüentes mudanças nas congurações, profundidades e posições dos canais
e bancos ali existentes.
Cartas 4103A/B
9M a montante de Prainha está a ilha do Mouratuba. No trecho de 20M entre esta
ilha e a ilha Faraday o leito do rio varia freqüentemente, com os bancos mudando de
10 posição e contorno. O farolete Ponta Peregrino auxilia o posicionamento do navio neste
trecho, onde a navegação deve ser feita com muita cautela.
A NW da ilha Faraday ca a serra de Monte Alegre, em cuja encosta está situada
a cidade de Monte Alegre.
14M a montante da ilha Faraday está a ilha do Curuá. A margem direita do rio
15 Amazonas em frente desta ilha apresenta uma série de barreiras; a margem esquerda
é constituída por uma estreita faixa de terra, que separa o rio do lago Grande e que no
período de enchente pode desaparecer em alguns trechos, unindo o lago ao rio.
40M a montante da ilha do Curuá e na margem direita da conuência dos rios
Tapajós e Amazonas está situada a cidade de Santarém, a segunda mais importante da
20 região, com seu porto.
Cartas 4101A/B, 4102A/B e 4103A/B
Na demanda do rio Amazonas há algumas regras práticas que normalmente devem
ser observadas:
– subindo o rio deve-se navegar, quando possível, nas áreas mais rasas, onde a
25 correnteza é menor; descendo o rio deve-se navegar nas áreas mais profundas,
onde a correnteza é maior;
– as profundidades junto às margens formadas por barrancos, geralmente cobertos
de grandes árvores, são maiores, podendo-se navegar bem próximo delas; deve-se,
porém, ter atenção a árvores caídas e submersas, com as raízes ainda presas à
30 margem;
– as profundidades e a declividade das extensões do leito do rio que descobrem no
período da seca (denominadas praias), situadas geralmente do lado da margem
de dentro das curvas, são menores, devendo-se evitar navegar nas suas proximi-
dades;
35 – nos trechos compreendidos entre duas pontas de uma mesma praia (denominados
cambões), as maiores profundidades cam quase a meio do rio, do lado oposto à
praia;
– nos trechos longos e retilíneos situados entre duas praias (denominados estirões),
deve-se navegar no meio do rio; nestes trechos podem existir ilhas baixas, longas
40 e estreitas (denominadas uranas), situadas próximas e paralelas às margens do
rio e cobertas de vegetação rasteira;
– nas áreas onde não há correnteza ou onde a correnteza é contrária à do rio
(denominadas remansos), geralmente localizadas na margem de fora das curvas
muito fechadas (denominadas voltas rápidas), as profundidades são bem me-
45 nores, o fundo é sujo e o governo do navio é muito difícil;
DH1-I-11 Original
(Folheto nº 14/16)
RIO AMAZONAS, DO PORTO DE SANTANA AO PORTO DE SANTARÉM 101
– nas voltas rápidas a correnteza é muito forte e a passagem difícil, podendo ser
necessário manobrar com máquina para o navio completar a guinada. Subindo o rio
deve-se navegar junto ao barranco; pouco antes da ponta, passar para o meio do rio;
quando a ponta estiver pelo través da proa, girar o leme 15° a 30° para cima dela;
e ao montar a ponta, colar na margem dela, porque na outra há praia. Descendo o 5
rio deve-se navegar junto ao barranco; pouco antes da ponta, passar para o meio
do rio; quando a ponta estiver pelo través, girar o leme 30° até que a proa esteja
para dentro da curva, quando se deve navegar junto à margem da ponta, porque
na outra há praia;
– nas curvas onde a curvatura do rio mantém-se constante (denominadas voltas 10
redondas), deve-se navegar sempre na margem de fora, junto ao barranco, não
atravessando o rio; e
– quando passar próximo a localidade que tenha atracadouro, utuante de atracação
ou embarcação amarrada ao barranco, ou ao cruzar com pequenas embarcações, a
velocidade deve ser reduzida com antecedência, para diminuir o efeito destruidor 15
do banzeiro provocado pelo deslocamento do navio.
PONTOS CARACTERÍSTICOS
O rio Amazonas não apresenta acidentes geográcos notáveis, que facilitem a
navegação. Suas margens e ilhas são em geral baixas e alagadas; em raros trechos existem
barreiras junto às margens ou elevações próximas do rio. 20
Os pontos característicos mais importantes, constituídos pelas desembocaduras dos
principais auentes, cidades ribeirinhas e sinalização náutica, são descritos a seguir.
Cartas 4101A/B
Rio Jari – Ver página 127.
Cartas 4102 A/B 25
Gurupá (PA) (01º 24’S – 051º 39W) – Cidade com 29.060 habitantes (2010),
localizada em ponta rochosa na margem direita do braço do rio Amazonas que corre a leste
da ilha Grande de Gurupá. Na parte sul da cidade há uma antena notável. Possui um
atracadouro, é integrada à rede telegráca do país e dispõe de hospital e campo de pouso
para pequenos aviões. 30
Rio Xingu – Ver página 107.
Almeirim (PA) (01º 32’S – 052º 35’W) – Cidade com 33.665 habitantes (2010), na
margem esquerda do rio Amazonas, tendo ao norte as primeiras elevações da região. Na
parte leste da cidade há uma antena notável. Dispõe de um atracadouro, agência dos
correios e campo de pouso para pequenos aviões. 35
Prainha (PA) (01º 48’,5S – 053º 28’,7W) – Cidade com 29.265 habitantes (2010), na
margem esquerda do rio Amazonas. Tem uma antena e uma caixa-d’água notáveis. Possui
atracadouro, um campo de pouso para pequenos aviões, posto telefônico e posto de saúde.
Tem disponibilidade de óleo diesel, gasolina e gêneros, em pequenas quantidades. Podem
ser executados pequenos reparos de mecânica. 40
Cartas 4103A/B
Farolete Ponta Peregrino (0392) (01º 53, 97’S – 053º 49, 36’W) – Uma torre
quadrangular em treliça metálica, com faixas horizontais encarnada e branca, 12m de
altura e luz de lampejo branco na altitude de 13m, com alcance de 9M, nas proximidades
da ilha do Gurupatuba. 45
Farolete Gurupatuba (0393) (01º 56,10’ S – 053º 53,78’ W) – Uma torre quadrangular
em treliça metálica com faixas horizontais verde e branca, 5m de altura e luz de lampejo
verde na altitude de 6m com alcance de 5M, no extremo leste da ilha do Gurupatuba.
Farolete Monte Alegre (0394) (02º 00,84’ S – (054º 02,10’ W) – Uma estrutura
tubular metálica, branca, com placa de visibilidade, 10m de altura e luz de grupo de 2 50
lampejo rápido branco na altitude de 11m com alcance de 10M, na boca do do paraná que
dá acesso à cidade de Monte Alegre.
DH1-I-11 Corr. 3-16
(Folheto nº 14/16)
102 ROTEIRO COSTA NORTE
Farolete Curuá (0394.1) (02º 18,30’ S – 054º 06,75’ W) – Uma estrutura quadrangular
em treliça metálica, branca, 10m de altura e luz de lampejo branco na altitude de 12m com
alcance de 10M e setor de visibilidade de 200º (215º a 055º), proximidade da ilha do Curuá.
Monte Alegre (PA) (02º 00`S – 054º 04`W) – Cidade com cerca de 55.459 habitantes
5 (2010), na margem esquerda do rio Amazonas, dentro do Paraná de Monte Alegre. Tem
uma caixa-d’água e uma antena notáveis. Dispõe de atracadouro, campo de pouso, hospital
e agências bancárias. Tem disponibilidade de óleo diesel, gasolina, álcool e gêneros, em
pequenas quantidades, assim como de água potável. Podem ser executados pequenos
reparos de mecânica. Tem comunicação uvial e aérea diárias, com as demais cidades
10 da região. Comunica-se por rodovia com Alenquer, Óbidos e Oriximiná. É integrada ao
sistema telefônico nacional DDD, código 93.
Porto de Santarém – Ver página 103.
Rio Tapajós – Ver página 106.
PERIGOS
15 Cartas 4101A/B, 4102A/B e 4103A/B
O rio Amazonas caracteriza-se pela elevada concentração de sedimentos transportados
que, associada a processos geológicos, resulta em frequentes e profundas modicações de
suas margens e dos canais uviais.
O navegante deve ter atenção que o contorno das partes emersas do rio representado
20 nas cartas náuticas está sujeito a modicações constantes, devido a intensas atividades
geomorfológicas, erosivas e de deposição de sedimentos, que podem ocasionar fenômenos
do tipo surgimento, crescimento e deslocamento de bancos de areia; crescimento de ilhas;
erosão de margens; etc.
Durante a navegação no rio Amazonas é muito importante manter o ecobatímetro
25 em funcionamento, atentando para as alterações das profundidades dos canais navegados.
No período de janeiro a agosto grande quantidade de troncos de árvore e vegetação
(conhecidos por lixo) desce o rio, com tendência a se concentrar na parte mais profunda dos
canais, onde a correnteza é maior. Ventos fortes podem levar o lixo para fora do canal e
até encalhá-lo nas áreas mais rasas; neste caso, porém, é notável a esteira provocada pela
30 correnteza.
No início das curvas mais fechadas (voltas rápidas), nas áreas de maior profundidade
formam-se rebojos e redemoinhos bem visíveis e que podem desviar a proa de embarcações
menores.
FUNDEADOUROS
35 Cartas 4101A/B, 4102A/B e 4103A/B
O rio Amazonas constitui bom fundeadouro, com boa tença.
As áreas mais indicadas para fundeio são os meios dos trechos mais largos, longos
e retilíneos (estirões), a distâncias iguais das curvas que os limitam e o mais afastado
possível do eixo do canal normalmente navegado naquele trecho. Não se deve fundear nas
40 curvas e suas proximidades.
Deve-se ter atenção aos troncos de árvore e vegetação à deriva (lixo), que podem
enrascar na amarra e nos hélice e leme do navio fundeado.
No fundeio à noite é importante manter o navio muito bem iluminado externamente
e pessoal atento à aproximação perigosa de outras embarcações.
45 MARÉ E FLUVIOMETRIA
Cartas 4101A/B, 4102A/B e 4103A/B
Do porto de Santana à ponta do Jariúba (01°25,5’ S – 051°57,0’ W), a maré se faz
sentir em altura e direção e o volume da água do rio Amazonas inui apenas nas horas das
preamares e das baixa-mares.
50 Da ponta do Jariúba para montante não há mais inversão da corrente do rio e a
inuência do Amazonas sobre a maré vai aumentando.
Em Prainha (01° 48,5’ S - 053° 28,7’ W), último lugar onde o efeito da maré pode ser
observado, o nível do rio costuma subir até 1m, devido à maré.
O período de enchente do rio Amazonas vai de novembro até junho, com o nível
máximo em junho e julho; o período da vazante vai de julho a outubro, com o nível
mínimo em outubro e novembro. 5
As cartas náuticas deste trecho contêm um ábaco para correção das sondagens
nelas informadas, conhecendo-se o nível atual do rio no porto de Santarém.
As informações sobre o nível do rio Amazonas em Santarém são divulgadas dia-
riamente em radiotelefonia, pelas estações da Rede Nacional de Estações Costeiras
(RENEC) de Belém, Breves, Santarém, Parintins, Itacoatiara e Manaus; podem também 10
ser obtidas via internet sítio http://www.mar.mil.br/dhn/chm/box-aviso-radio/avradio/
amazonica.htm ou no Serviço de Sinalização Náutica do Norte em Belém, na Capitania
d a A m az ônia Or iental em Bel é m , n a Ca pi t a n i a do s P o rt o s n o Am a pá , na
Capitania Fluvial de Santarém e na Capitania Fluvial da Amazônia Ocidental em
Manaus. 15
PRATICAGEM
A praticagem em toda a área da bacia amazônica e nos seus portos é obrigatória
e obedece às normas constantes na página 58.
As informações sobre a “Empresa de Praticagem da Bacia Amazônica Ltda” também
constam na página 58. 20
PORTO DE SANTARÉM
Carta 4103B
O porto está situado na cidade de Santarém, estado do Pará, na margem direita
do rio Tapajós, 1,5M a montante da conuência deste rio com o Amazonas.
A principal mercadoria movimentada é a madeira serrada, no embarque para 25
exportação. A carga geral predomina no desembarque.
Santarém é a principal cidade da região, depois de Manaus, tendo 294.774
habitantes (2010). É um importante centro comercial, com atividades de extração
de castanha, juta, madeira e ouro; indústrias frigoríca e têxtil; pecuária e pesca. Seu
clima é quente e úmido, a temperatura varia de 22°C a 34°C, e a média pluviométrica 30
anual é de 1.972mm.
RECONHECIMENTO E DEMANDA
Carta 4103B
Na aproximação da conuência dos rios Tapajós e Amazonas deve-se ter atenção
ao banco existente junto e a leste da ponta Negra, que muda de posição. 35
A foz do rio Tapajós tem uma largura de 0,7M e as profundidades até o porto são
superiores a 12m, sendo o trecho, porém, sujeito a constante variação das profundidades,
com o surgimento e o desaparecimento de bancos e ilhas. Na margem oposta a Santarém
há diversos e extensos bancos de areia.
FUNDEADOURO 40
Carta 4103B
Pode-se fundear na área do rio entre o porto e a ponta Maria José, situada 3,6M
a montante do porto, em profundidades superiores a 15m, fundo de boa tença.
FLUVIOMETRIA
Carta 4103B 45
A correnteza do rio Tapajós, nas proximidades de Santarém, tem uma velocidade
próxima de 2 nós.
DH1-I-11 Corr. 1-08
(Folheto nº 21/08)
104 ROTEIRO COSTA NORTE
A altura do rio varia em média 6m, em função dos períodos de enchente e vazante
do rio Tapajós.
TRÁFEGO E PERMANÊNCIA
Devem ser observadas as seguintes normas, complementares às do RIPEAM, NPCP e NORMAM:
5 – os navios de qualquer porte e calado devem trafegar na demanda do porto com
a velocidade reduzida ao máximo, para evitar avarias nas embarcações de
pequeno porte;
– todos os navios devem envergar seu indicativo internacional de chamada e
manter, obrigatoriamente, escuta permanente em radiotelefonia VHF, canal
10 16;
– as manobras de atracação e desatracação devem ser realizadas preferencialmente
no período diurno e com prático. A ação conjunta do vento e da corrente pode
gerar rebojos, que dicultam a manobra e jogam o navio contra o cais; e
– as visitas das autoridades portuárias são realizadas no fundeadouro ou logo
15 após a atracação.
POLUIÇÃO
É proibido despejar nas águas dos rios Tapajós e Amazonas e ter no convés do
navio com risco de cair na água qualquer tipo de detrito, lixo, óleo ou substância
poluente.
20 Devem ser observadas as normas constantes nos itens “Preservação ambiental”,
“Carga e descarga de petróleo e seus derivados, produtos químicos a granel e gás
liquefeito” e “Mercadorias perigosas” das páginas 26a e 26b, para evitar a poluição e
preservar o meio ambiente uvial no porto de Santarém e nos rios Tapajós e Amazo-
nas.
25 Não há recursos para limpeza de tanques.
O lixo deve ser recolhido em recipientes adequados, mantidos tampados e sem
risco de cair na água, até sua retirada de bordo.
A coleta do lixo é feita pela prefeitura de Santarém.
RECURSOS PORTUÁRIOS
30 Cais – 1 píer de concreto em forma de L com 435m de comprimento, seis berços
de atracação e profundidade de 6m a 10m. Margeando o pátio fronteiro ao píer, há um
cais com 228m de comprimento, 4 berços e profundidade de 3m, onde podem atracar
pequenas embarcações (vistas V-1 e V-2).
Armazéns – 2 armazéns internos para carga geral, com área de 1500m2, cada; 4
35 galpões externos, com área total de 2.400m2. Não há silos e frigorícos.
Pátios – 1 pátio de estocagem, com área de 10.000m2.
Equipamentos – 2 guindastes elétricos de pórtico, para 6,3t, e 1 sobre rodas, para
9t; 4 empilhadeiras, 3 tratores, 10 carretas para 5t e 1 balança de 60t.
Rebocadores, cábreas e chatas - não há.
40 Telefone – não há recursos para instalação a bordo.
SUPRIMENTOS
Aguada – há 1 hidrante no píer. A aguada também pode ser feita no rio Tapajós,
2,8M a montante do porto, próximo à ponta Maria José.
Energia elétrica – disponível em 110V, 220V e 380V.
REPAROS 5
Há ocinas que podem executar pequenos reparos navais.
Não há dique nem carreira para embarcações de porte.
INCÊNDIO
O auxílio no combate a incêndio a bordo é precário, pelo Corpo de Bombeiros de
Santarém, telefone 193. 10
COMUNICAÇÕES
Marítima – na navegação de longo curso e cabotagem é restrita; na navegação
interior há comunicação com todos os portos da bacia amazônica.
Ferroviária – não há.
Rodoviária – Santarém é ligada às demais cidades da região pela rodovia Cuiabá- 15
Santarém (BR-163), que se interliga à rodovia Transamazônica. As condições das estradas
são precárias.
As distâncias a algumas das principais cidades da região amazônica são as seguintes:
Itaituba – 371 km
Altamira – 629 km 20
Marabá – 1.087 km
Belém – 880 km
Manaus – 769 km
Aérea – o aeroporto internacional de Santarém dista 16km do porto. Há linhas
regulares para Belém e Manaus e táxi aéreo para as cidades da região. 25
HOSPITAIS
Hospital Municipal de Santarém - Avenida Presidente Vargas, 1539, Santa Clara; 30
telefone (93) 3523-2155.
AUTORIDADES
Capitania Fluvial de Santarém (Agente da Autoridade Marítima) – Avenida
Tapajós, 1937, Aldeia CEP 68040-000; telefone (93) 3522-2870; fax (93) 3523-
2923/5721. 35
Companhia Docas do Pará. Gerência do Porto de Santarém (Autoridade
Portuária) – Avenida Cuiabá s/nº, CEP 68040-400; telefone (93) 3523-3693, fax (93)
3523-4693.
Delegacia da Receita Federal – Rua Senador Lameira Bitencourt, 241; telefone
(93) 3522-2450. 40
10 RIO TAPAJÓS
Cartas 4381A/B, 4382A/B e 4383
O rio Tapajós desemboca na margem direita do rio Amazonas, 294M a montante
do porto de Santana, estando localizada na sua foz a importante cidade de Santarém,
com seu porto.
15 Tem origem no rio Arinos, que depois se junta ao rio Juruena e este mais adiante
ao rio Teles Pires, quando passa a ser denominado Tapajós.
Apresenta dois trechos bem distintos, em função de suas características físicas:
o baixo Tapajós, que vai da foz até a localidade de São Luís do Tapajós, com uma
extensão de 177M, desnível de 30m, declividade de 9,6cm/km e francamente navegável,
20 no período de enchente por navios de até 5,5m (18,04 pés) de calado e no de vazante por
embarcações de até 2m (6,56 pés) de calado; e o Alto Tapajós, que vai desde São Luís do
Tapajós até 429M a montante da foz, caracterizado por cachoeiras e corredeiras e
navegado apenas por pequenas embarcações, no trecho acima das cachoeiras.
Sua água é esverdeada, tornando-se clara à medida que se sobe o rio; pode ser
25 considerada potável desde a ponta Maria José, em Santarém, até Brasília Legal, a
120M da foz, sempre a montante das localidades, não exigindo tratamento especial; a
partir de Brasília Legal apresenta mais areia em suspensão e espuma.
O leito do rio é formado predominantemente de cascalho, havendo em alguns
trechos lama dura e areia.
30 O período de enchente vai normalmente de janeiro a junho (estação chuvosa),
atingindo o nível máximo em abril; o de vazante vai de julho a dezembro (estação seca),
atingindo o nível mínimo em outubro.
De janeiro a agosto grande quantidade de troncos de árvore e de vegetação desce
o rio, com tendência a se movimentar nas partes mais profundas dos canais, onde a
35 correnteza é maior.
Em outubro e novembro costuma soprar vento forte de ENE, com 20 nós de
velocidade, desde o amanhecer até cerca das 1500 horas. No trecho onde o rio é mais
largo, entre a ponta Tapari (a 12M da foz) e a ponta da Fortaleza (a 85M da foz), este
vento pode provocar ondas de até 2m de altura e freqüentes carneiros, devendo as
40 pequenas embarcações evitar a travessia do rio e procurar locais abrigados, nestas
ocasiões.
A variação média anual do nível do rio é de 6m e é extremamente irregular,
dependendo das chuvas nas cabeceiras.
A velocidade média da corrente chega a 1,5 nó, no mês de março, podendo atingir
45 3 nós em maio.
DH1-I-11 Corr. 1-08
RIO TAPAJÓS 107
Carta 4381A
Carta 4381B
Aveiro – a 93M da foz, na margem direita; atracadouro que só permite atracação
na cheia; gêneros; posto médico; correios.
Carta 4382A
Fordlândia – a 109M da foz, na margem direita; pequeno atracadouro que permite 15
atracação de embarcação de até 3,5m (11,48 pés) de calado na vazante e 8m (26,25 pés)
na cheia; sem recursos.
Carta 4382B
Itaituba – a 151M da foz, na margem esquerda; atracadouro com 18m de compri-
mento, que permite atracação de embarcações de até 2,5m (8,20 pés) de calado na 20
vazante; gêneros; aeroporto; sistema telefônico nacional DDD, código 91.
Miritituba – na margem direita, em frente a Itaituba, ponto terminal da rodovia
Transamazônica. É ligada a Itaituba por balsa, para transporte de veículos e pessoas,
e a Santarém por linha regular de ônibus.
RIO XINGU 25
DH1-I-11 Original
108 ROTEIRO COSTA NORTE
Carta 4361A
DH1-I-11 Original
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Corr. 2-17
(Folheto nº 2/17)
(Folheto nº 2/17)
110 ROTEIRO COSTA NORTE
Carta 4103B
Cartas 4104A/B 10
Cartas 4105A/B
Carta 4103B
Farolete Ilha do Patacho (0400) (02º 11,03’ S – 055º 02, 58’ W) – Uma torre quadran-
gular em treliça metálica, branca, com 11m de altura e luz de lampejo branco na altitude de
12m com alcance de 10M. Fica na margem norte da ilha do Patacho.
Carta 4104A 5
Óbidos (01º 55,00’S – 055º31,00`W) – Cidade do estado do Pará, com 49.254 habi-
tantes (2010), na margem esquerda do rio Amazonas, onde há uma torre de rádio com luz
particular no tope e uma igreja notáveis.
Tem como principais produtos agrícolas o cacau, o milho e a mandioca; extrai a
castanha, juta e madeira; e desenvolve a pecuária. 10
Possui um pequeno porto uvial, administrado pela Companhia Docas do Pará,
onde escalam embarcações de navegação interior, com utuante de 40m de extensão,
boias de amarração e um armazém.
A profundidade no utuante é de 8,7m, na época de seca. A variação média anual
da altura do rio é de 5m, ocorrendo o nível mínimo em outubro e o máximo em junho. 15
Há uma contracorrente junto ao trapiche, com velocidade média de 1,2 nó, sendo
aconselhável atracar por bombordo e ter atenção ao forte remanso existente no encontro
da corrente do rio com a contracorrente.
Não há equipamentos portuários nem disponibilidade de energia elétrica e aguada,
no atracadouro. 20
É possível o suprimento de óleo diesel, por barcaça, e de gêneros, principalmente
carne.
Podem ser executados pequenos reparos de mecânica.
Há um campo de pouso, distante 7km, e comunicação rodoviária com as cidades
de Oriximiná (90km) e Alenquer (161km). 25
Óbidos é integrada ao sistema telefônico nacional DDD, código 93.
Os hospitais da FUNASA, na Avenida Pedro Álvares Cabral, telefone (93) 3547-
1320, e da Santa Casa, na Rua Rui Barbosa, telefone (93) 3547-1417, dispõem de
razoáveis recursos.
Rio Trombetas – Ver a página 133. 30
Cartas 4104A/B
Farolete Cachoeri (0406) (01°56,21’S – 056°04,51’W) – Uma torre quadrangular
em treliça metálica, branca, com luz de lampejo branco na altitude de 12m e alcance de
10M. Fica na margem esquerda do rio Amazonas, em frente à ilha de Santa Rita.
Carta 4104B
35
Porto de Parintins – Ver a página 115.
Cartas 4105A/B
Farol ete Cap el a (0 4 2 0 ) (0 2 º3 6 , 5 7 ’S – 0 5 7 º4 0 , 5 2 `W ) – U m a e st ru t ur a
t ubular metá lica c om pla ca de v i si b i l i da de , a m b a s b ra n ca s, 1 0 m de a l t u ra e
luz de lampejo branco na altitude de 18m com alcance de 7M. Fica na margem esquerda 40
do rio Amazonas.
Farolete Porto Equador (0424) – 6M a montante do farolete Capela, uma torre
tronco piramidal quadrangular em treliça metálica, branca, com placa de visibilidade,
10m de altura, luz de lampejo branco na altitude de 10m com alcance de 5M e setor de
visibilidade de 150° (060° a 210°). Fica na margem direita do rio Amazonas, na localidade 45
de Porto Equador.
SUPRIMENTOS
Aguada – há disponibilidade.
Energia elétrica – não há disponibilidade para as embarcações.
20 Combustíveis e lubricantes – abastecimento realizado por embarcações.
Gêneros – podem ser adquiridos no mercado municipal, em quantidade reduzida.
REPAROS
Há ocinas que reparam embarcações de arqueação bruta até 100.
COMUNICAÇÕES
25 Marítima – é restrita às embarcações de navegação interior.
Ferroviária e rodoviária – não há.
Aérea – o aeroporto dista 1km do porto. Há voos regulares para Manaus, Belém e
Santarém.
Radioelétrica – Parintins é integrada ao sistema telefônico nacional DDD, código
30 92. A estação costeira Parintins Rádio (PRM) opera em radiotelefonia VHF (ver a Lista de
Auxílios-Rádio, Brasil).
HOSPITAIS
Hospital da Fundação SESP – Rua Herbert de Azevedo, 985; telefones (92) 2533-
1614 e 142.
35 Hospital Padre Colombo – Rua Oneldes Martins, 3515; CEP 69151-585; telefones
(92) 3533-1474/3533-5224.
AUTORIDADES
Agência Fluvial de Parintins (Agente da Autoridade Marítima) – Rua Benjamin da
Silva, 1820, Parintins, AM, CEP 69151-270; telefone e fax (92) 3533-2967.
Administração do Porto de Parintins – Rua Vieira Junior, snº; Centro, telefone (92) 3533-1692.
Delegacia da Receita Federal – Travessa Clarindo Chaves, 196.
Delegacia Geral de Polícia – Telefone 190.
FERIADOS MUNICIPAIS
Além dos feriados nacionais relacionados no capítulo II, são feriados na cidade de 5
Parintins os seguintes dias comemorativos:
16 de julho – Nossa Senhora do Carmo, Padroeira da Cidade; e
15 de outubro – Fundação da Cidade.
PORTO DE ITACOATIARA
Carta 4029 10
O porto está situado na cidade de Itacoatiara, estado do Amazonas, na margem
esquerda do rio Amazonas, 143M a montante do porto de Parintins e 110M a jusante
do porto de Manaus.
A cidade de Itacoatiara tem 86.840 habitantes (2010).
RECURSOS PORTUÁRIOS 15
Cais – tem 60 m de comprimento e 7 cabeços para amarração, com profundidade
junto ao cais de 5,8m.
Armazéns e pátios – 2 armazéns cobertos com área de 8.000m² e 1 pátio com 800m².
Equipamentos – 1 guindaste para 7t; 2 empilhadeiras para 3t e 25t; e 1 trator com 5
carretas, para 3t. 20
Telefone – por solicitação à operadora.
Outros recursos – não há.
SUPRIMENTOS
Aguada – fornecimento por carro pipa.
Energia elétrica – o fornecimento deve ser solicitado às Centrais Elétricas de 25
Itacoatiara, telefones (92) 3521-1052/1637, com 24 horas de antecedência.
Combustíveis e lubricantes – no cais não há disponibilidade. No terminal Alvorada,
telefone (92) 3521-1109, pode ser fornecido apenas óleo diesel.
Gêneros – podem ser adquiridos no mercado municipal e nos supermercados. A
solicitação deve ser feita com 24 horas de antecedência. 30
REPAROS
Há ocinas que executam pequenos reparos de caldeiraria e motores.
COMUNICAÇÕES
Marítima – é restrita às embarcações de navegação interior.
Ferroviária – não há. 35
Rodoviária – Itacoatiara é ligada a Manaus pela rodovia AM-010, com 266km de
extensão.
Aérea – há um aeroporto, distante 12km do porto. Há táxi aéreo para Manaus,
devendo a solicitação ser feita com 24 horas de antecedência.
HOSPITAIS
5 Hospital da Fundação SESP – Rua Eduardo Ribeiro, 2280; telefone (92) 3521-1947.
AUTORIDADES
Delegacia Geral de Polícia – Rua Álvaro França, 1828; telefone (92) 3521-1931.
PORTO DE MANAUS
15 Carta 4032A
FUNDEADOUROS
Carta 4032A
FLUVIOMETRIA
Carta 4032A
O período de enchente no rio Negro vai de fevereiro a julho e o de vazante de
agosto a janeiro.
A velocidade média da corrente do rio é de 2 nós, em qualquer período. 5
A amplitude média do nível do rio, durante o ano, é de 11,5m e a amplitude
máxima observada foi de 16,5m.
Na conuência dos rios Negro e Solimões formam-se inúmeros redemoinhos,
dicultando o governo das embarcações.
ÁREA DE MANOBRA 10
Carta 4032A
A área delimitada na carta por linha de limite marítimo em geral, em frente ao
porto de Manaus, é destinada às manobras de atracação e desatracação.
Nesta área é expressamente proibido o fundeio de qualquer embarcação.
TRÁFEGO E PERMANÊNCIA 15
Devem ser observadas as seguintes normas, complementares às do RIPEAM, NPCP
e NORMAM:
– os navios que demandam o porto de Manaus devem trafegar próximos da
margem esquerda do rio Negro; os que deixam o porto, após desatracar devem
trafegar no trecho entre o meio e a margem direita do rio; 20
– as manobras de aproximação, atracação, amarração e desatracação de navios no
porto de Manaus e nos terminais da Renaria de Petróleo de Manaus e da
Moageira de Trigo Amazonas são regulamentadas pela Capitania Fluvial da
Amazônia Ocidental em Manaus;
– as visitas das autoridades portuárias são feitas normalmente após a atraca- 25
ção; e
– qualquer reparo nos motores principais de navio atracado, que impossibilite
sua movimentação por período superior a 4 horas, só poderá ser executado após
licença da Capitania Fluvial, mediante requerimento do Comandante do navio.
POLUIÇÃO 30
É proibido lançar nas águas do rio Negro qualquer tipo de material, detrito, lixo,
óleo ou substância poluente.
Não há recursos para limpeza de tanques.
O lixo deve ser recolhido em recipiente adequado, mantido tampado e sem risco
de cair na água, até sua retirada de bordo. 35
A coleta de lixo é feita pela Administração do Porto, mediante solicitação.
RECURSOS PORTUÁRIOS
Cais – há 2 cais utuantes, denominados do Roadway e das Torres: o do Roadway
possui 5 berços, numa extensão de 253m; o das Torres, também com 5 berços, tem 263m.
Ambos estão ligados à terra por pontes também utuantes, com 100m de comprimento 40
e 50m de largura, que permitem a passagem de carga com peso de até 70t. Há também
2 cais xos, o do Paredão, com 276m de extensão, e o da Plataforma Malcher, para
contêineres, com 300m, ambos somente utilizáveis no período de março a agosto (vistas
V-3 e V-4).
DH1-I-11 Corr. 2-15
(Folheto nº 17/15)
120 ROTEIRO COSTA NORTE
Armazéns – 7 armazéns para carga geral, com área total de 17.515m2. Não há
frigoríco.
Pátios – 1 pátio para contêineres, com área de 21.406m2, e Paredão com 18.747m2
e áreas utuantes com 16.763m2.
5 Equipamentos –
Empilhadeira - 40t
45t(2), 37t(2), 25t(1),
Empilhadeira para contêiner 8
13t(1) e 7t(2)
Rebocadores – 2 rebocadores com potência de 1.680cv e força de tração estática
de 17t. O emprego de rebocadores é regulamentado pela Capitania Fluvial da Amazônia
Ocidental em Manaus.
Cábreas – 1 cábrea, para 100t.
10 Telefone – é possível a instalação a bordo, mediante solicitação à Administração
do Porto.
Energia elétrica – há disponibilidade em 380V/220V/110V.
TERMINAIS ESPECIALIZADOS
Terminal da Renaria de Petróleo de Manaus – situado na margem esquerda do
15 rio Negro, 2M a montante da conuência dos rios Negro e Amazonas. É constituído por
2 berços para atracação de navios de até 30.000t de porte bruto e 1 berço para barcaças
de até 3.000t de porte bruto, todos com sistemas de boias de amarração.
Terminal da Indústria Moageira de Trigo Amazonas – situado na margem esquer-
da do rio Negro, 1,5M a jusante do cais do porto de Manaus. É constituído por um cais
20 utuante com 70m de comprimento e um sistema de boias de amarração, para navios
de até 35.000t de porte bruto.
SUPRIMENTOS
REPAROS
FERIADOS MUNICIPAIS
Além dos feriados nacionais relacionados no capítulo II, são feriados na cidade de
Manaus os seguintes dias comemorativos:
5 de setembro – Elevação do Amazonas à categoria de Província;
5 24 de outubro – Fundação da cidade de Manaus; e
8 de dezembro – Nossa Senhora da Conceição, Padroeira da cidade.
RIO MADEIRA
Atlas 4500
O rio Madeira desemboca na margem direita do rio Amazonas, 620M a montante
10 do porto de Santana e 85M a jusante do porto de Manaus.
Tem cerca de 2.000M de extensão, sendo considerado o auente mais importante
da margem direita do rio Amazonas.
Por suas características físicas divide-se em três trechos distintos: o baixo Madeira,
que vai da foz até o início das cachoeiras, algumas milhas a montante da cidade de
15 Porto Velho; o médio Madeira, no trecho das cachoeiras; e o alto Madeira, acima das
cachoeiras e onde correm os seus formadores que descem da cordilheira dos Andes –
rios Beni e Mamoré - e do planalto central do Brasil, dos quais o principal é o rio
Guaporé.
O baixo Madeira tem 615M de extensão, largura geralmente superior a 0,5M,
20 desnível de 19m, declividade de 1,7cm/km e é francamente navegável durante todo o
ano por embarcações de até 2m (6,56 pés) de calado.
As informações sobre os níveis do rio Amazonas, em Santarém e em Itacoatiara;
do rio Negro, em Manaus; e do rio Madeira, em Porto Velho, para uso dos “Ábacos para
Correção das Sondagens” constantes no Atlas 4500, são disseminadas pelas estações da
25 RENEC, podem ser obtidas nas organizações da Marinha do Brasil relacionadas na
página do Atlas que contém os dois ábacos, ou acessadas via internet no sítio
http://www.mar.mil.br/dhn/chm/box-aviso-radio/avradio/amazonica.htm.
O nível do rio atinge sua altura mínima em setembro, começa a subir em outubro,
chega ao máximo em março e começa a baixar em abril, apresentando uma amplitude
30 máxima de 14m.
Em função do nível do rio, os calados dos navios para sua demanda devem ser de
2m (6,56 pés) de outubro até o m de novembro; 5m (16,40 pés) de dezembro a fevereiro;
e 6,8m (22,31 pés) de março a maio.
A navegação no rio Madeira exige atenção constante devido à sua forte correnteza,
35 durante todo o ano, com velocidade média na época da cheia de 3,5 nós e podendo
alcançar 6 nós nos canais; numerosos redemoinhos em determinados trechos; grande
número de pedras nas proximidades dos canais; e troncos de árvore e vegetação (lixo)
à deriva.
Seu leito é rochoso e estável; suas águas são barrentas no inverno (período chuvoso)
40 e claras no verão (período seco).
O fundeio ao longo do rio deve ser evitado, devido à natureza do seu leito e à forte
correnteza, sendo preferível a atracação, mesmo em barrancos.
A praticagem é obrigatória, de acordo com as normas constantes na página 58. As
embarcações cuja praticagem não seja obrigatória só devem navegar com perfeito
45 conhecimento local.
Há apenas 1 porto organizado, o de Porto Velho.
DH1-I-11 Corr. 2-15
(Folheto nº 17/15)
RIO MADEIRA 123
PASSAGENS IMPORTANTES
Cartas HM-A1 a HM-A6
Navegando no rio Amazonas, a demanda do rio Madeira, cuja foz ca cerca de 20M
a montante de Itacoatiara (AM), deve ser junto à sua margem esquerda, em virtude do
constante assoreamento da margem direita, próximo à foz. 5
Carta HM-D6
A margem oposta à da cidade de Calama (km 890 ao km 895) apresenta pedras por
longa extensão.
Carta HM-D9
5 O trecho entre Porto Conceição (km 935) e Porto Prainha (km 950) é muito perigoso,
com muitas pedras e bancos, em especial na passagem Abelhas (km 940).
PRINCIPAIS CIDADES
Carta HM-A13
Nova Olinda do Norte (AM) – com 30.696 habitantes (2010), a 82km da foz, na
10 margem direita; atracação em barrancos; combustíveis e gêneros, em pequenas
quantidades; correios e telefone; campo de pouso.
Carta HM-B1
Borba (AM) – com 34.961 habitantes (2010), a 167km da foz, na margem direita,
onde se destacam uma caixa-d’água e a torre da igreja; atracação em utuante;
15 combustíveis e gêneros, em pequenas quantidades; campo de pouso; correios e telefone;
hospital.
Carta HM-B12
Novo Aripuanã (AM) – com 21.451 habitantes (2010), a 311km da foz, na margem
direita; atracação em barranco; campo de pouso; correios e telefone; assistência médica.
20 Carta HM-C1
Manicoré (AM) – com 47.017 habitantes (2010), a 465km da foz do rio Madeira,
na margem direita.
Possui um cais utuante com 30m de comprimento e 4,5m de largura.
É possível o fornecimento de gêneros e combustíveis, em pequenas quantidades.
25 Tem ligação rodoviária com outros municípios da região, pelas rodovias federais
BR-319 e Transamazônica.
Há um campo de pouso, utilizado por companhias de táxi aéreo.
É integrada ao sistema telefônico nacional DDD, código 92, e possui agência dos
correios.
30 Suas principais atividades econômicas são: a agricultura de melancia, sendo o
maior produtor da região Norte, e de arroz e banana; a pecuária; a pesca, havendo
dezenas de barcos pesqueiros de porte médio; e a mineração, sendo a produção de ouro
sua principal atividade.
Carta HM-D1
35 Humaitá (AM) – com 44.227 habitantes (2010), a 825km da foz, na margem esquerda;
atracação em barranco; óleo diesel, lubricantes e gêneros, em pequenas quantidades;
carreira para pequenas embarcações; pequenos reparos de carpintaria, solda e mecânica;
ligação rodoviária com Manaus e Porto Velho , com a rodovia Transamazônica cruzando
esta estrada 2km a jusante da cidade; correios; sistema telefônico nacional DDD, código
40 92; hospital.
Carta HM-D18
Porto Velho (RO) – a 1.075km da foz, na margem direita, capital do Estado de
Rondônia, com 428.527 habitantes (2010).
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126 ROTEIRO COSTA NORTE
DH1-I-11 Original
(Folheto nº 17/15)
PONTOS CARACTERÍSTICOS
Cartas 4201A/B, 4202A/B e 4203
O rio Jari não apresenta acidentes geográcos que facilitem a navegação. Suas
margens são baixas, com vegetação densa, típica da região.
Não há sinalização náutica xa. Os seguintes trechos críticos são balizados por 20
boias cegas de boreste e bombordo, numeradas: proximidades da ilha Xavier; entre as
localidades de Paga Dívidas e Marapi; e proximidades da ilha Jupatituba.
No porto de Munguba há 2 terminais: o da fábrica de celulose (Jari Celulose) e o da
estação de processamento de caulim (CADAM).
PERIGOS 25
As áreas críticas para a navegação estão situadas nas proximidades dos seguintes
pontos:
Carta 4201B
– ilha Saudade, 15M a montante da foz;
Carta 4202A 30
– ilha Xavier, 11M a montante da ilha Saudade;
– entre as localidades de Paga Dívidas e Marapi, de 5,5M até 11M a montante da
ilha Xavier;
Carta 4202B
– ilha Jupatituba, 9M a montante de Paga Dívidas; e
Carta 4203
– fazenda Caiçara, 8,5M a montante da ilha Jupatituba.
5 FUNDEADOUROS
Ao longo de todo o rio Jari só é permitido fundear:
– em frente à localidade de Porto Alegre, quando as preamares coincidirem com o
nascer e o pôr do sol, o que obrigaria o navio a trafegar à noite em algum trecho
do rio; e
– 0,5M a montante do cais da CADAM, quando o navio não puder carregar logo
10 após sua chegada, em posição que não atrapalhe a manobra nesse cais.
O fundeio em Porto Alegre deve ser comunicado imediatamente à Capitania dos
Portos do Amapá e à Administração do porto.
MARÉ E FLUVIOMETRIA
Cartas 4201A/B, 4202A/B e 4203
15 Em média, o tempo decorrido entre os instantes da baixa-mar e preamar seguinte é
de 3 a 4 horas; entre os da preamar e baixa-mar é de 9 horas. A amplitude diminui da foz
para montante.
A maré sofre inuência da vazão uvial, variável com as estações do ano, havendo o
domínio da maré sob o estabelecimento do nível do rio durante o período de seca e, tornado-
se muito reduzida no período de cheia, quando a vazão uvial domina sob o estabelecimento
20 do nível. O efeito da maré não deve ser considerado, sem perfeito conhecimento local.
No porto de Munguba a amplitude média da maré é de 1,5m, na época seca, e de 0,60
na época chuvosa, quando o nível do rio pode chegar a mais de 3 metros.
O período de enchente vai de dezembro a julho, com o nível máximo em junho e
julho; o período da vazante de julho a dezembro, com o nível mínimo de outubro a
25 dezembro.
PRATICAGEM
A praticagem nos rios Amazonas e Jari é obrigatória desde o porto de Santana ou
Belém e obedece às normas constantes na página 58.
TRÁFEGO E PERMANÊNCIA
– quando houver navio fundeado em Porto Alegre, a passagem por esta localidade
deve ser com a máxima cautela e fora da hora de inversão da maré;
– a atracação aos dois terminais pode ser pelo bordo mais conveniente. É obri-
gatório o apoio de lanchas para alar as espias;
– qualquer irregularidade no balizamento deve ser comunicada imediatamente à 10
Capitania dos Portos do Amapá; e
– ao sair do rio Jari, a entrada no rio Amazonas deve ser com velocidade reduzida,
para evitar colisão com embarcações navegando neste rio.
POLUIÇÃO
Cartas 4201A/B, 4202A/B e 4203 15
É proibido despejar nas águas do rio Jari e ter no convés do navio com risco de cair
na água qualquer tipo de detrito, lixo, óleo ou substância poluente.
Não há recursos para limpeza de porões.
PORTO DE MUNGUBA
Carta 4203 20
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RIO TROMBETAS, DA FOZ A PORTO DE TROMBETAS
Corr. 1-12
(Folheto nº 8/12)
(Folheto nº 8/12)
132 ROTEIRO COSTA NORTE
RECONHECIMENTO E DEMANDA
Cartas 4411 a 4418
O rio Trombetas deságua na margem esquerda do rio Amazonas, 365M a montante
do porto de Santana, correndo no estado do Pará. 5
Sua foz é bem visível, 6M a montante da cidade de Óbidos, tendo uma largura de
0,5M.
É um rio estreito, profundo e sem bancos de areia; de águas límpidas e pretas,
exceto no trecho a jusante da boca do rio (ou paraná) Cachoeiri; e seu canal principal
ca normalmente no meio do rio. 10
15M a montante da foz do rio Trombetas deságua, na sua margem direita, o rio (ou
paraná) Cachoeiri, de águas barrentas; 2M acima deságua o rio Nhamundá, de águas
límpidas e pretas. Em frente à foz do rio Nhamundá ca a cidade de Oriximiná, na
margem esquerda do rio Trombetas.
De Oriximiná até o rio Cuminá, 35,6M a montante da foz, no trecho denominado 15
estirão do França, apresenta sua parte mais larga, menos profunda e com menor
correnteza.
Nas proximidades da boca do lago Bacabal, 44M a montante da foz, ca o trecho
crítico para a navegação, com 0,4M de extensão e largura com cerca de 100m, cujos
extremos são balizados por bóias luminosas de boreste e bombordo. 20
Nos trechos mais longos, retilíneos e largos, como no estirão do França, o emprego
do radar é vital para manter o navio no meio do rio, principalmente à noite ou durante
os aguaceiros, quando a visibilidade ca muito reduzida.
Nos trechos sinuosos e estreitos a ajuda do radar é muito limitada, devendo o
posicionamento do navio ser visual, o que durante a noite requer visibilidade razoável, 30
sinalização náutica eciente e velocidade do navio adequada.
O rio Trombetas é todo balizado; sua demanda, porém, exige conhecimento local,
sendo obrigatoriamente por praticagem.
PONTOS CARACTERÍSTICOS
Cartas 4411 a 4418 35
O rio Trombetas não apresenta acidentes geográcos que facilitem a navegação.
Suas margens são baixas, com inúmeras lagoas por trás.
PERIGOS
FUNDEADOUROS
ÁREA DE MANOBRA
Carta 4418
A área de manobra para o giro do navio ca cerca de 700m a montante do cais de
40 minério, centrada na posição 01°27,5’S – 056°23,2’W. O giro do navio deve ser sempre
com o auxílio de rebocador.
FLUVIOMETRIA
Cartas 4411 e 4418
O período de enchente do rio Trombetas vai de novembro a junho, com o nível
máximo em junho; o de vazante vai de julho a outubro, com o nível mínimo em outubro.
Na região de Porto Trombetas a variação média anual do nível do rio é de 5
aproximadamente 6m e a corrente varia de 0,5 nó, na estação seca, a 1,5 nó, no período
de enchente. Entre Oriximiná e a conuência com o rio Amazonas a corrente pode
chegar a 2 nós.
A taxa mais elevada da queda do nível do rio ocorre em meados de setembro, com
0,15m/dia. Quando o nível do rio se aproxima do nível de redução das cartas esta taxa 10
pode atingir 0,1m/dia.
As cartas contêm um ábaco para correção das sondagens nelas informadas,
conhecendo-se os níveis atuais do rio em Oriximiná e Porto Trombetas. As informações
sobre estes níveis são divulgadas pela MRN diariamante.
CONDIÇÕES ATMOSFÉRICAS 15
5 TRÁFEGO E PERMANÊNCIA
– a atracação pode ser efetuada a qualquer hora do dia ou da noite e pode ser por
qualquer bordo sendo mais usual por bombordo;
CIDADE DE ORIXIMINÁ
Carta 4413 e 4414
Com 62.963 habitantes (2010), está localizada na margem esquerda do rio Trombetas,
17M a montante de sua foz.
Tem como principais atividades a extração da castanha, juta e madeira e a 20
pecuária.
Dispõe de 2 atracadouros para embarcações de navegação interior, com profundi-
dade de 2m no período de vazante.
Há disponibilidade apenas de óleo diesel e gêneros, principalmente carnes e
verduras. 25
1 pequeno estaleiro permite o encalhe de embarcações com até 80t de deslocamento.
É possível o atendimento médico, havendo 1 hospital público e 1 clínica particular.
Há 1 campo de pouso.
Oriximiná é ligada a Óbidos por estrada de terra, com 90km de extensão, e
integrada ao sistema telefônico nacional DDD, código 91. 30
RECURSOS PORTUÁRIOS
Cais de minério – 1 píer de aço com 100m de comprimento, 4 dolns e 4 bóias para
amarração e defensas ao longo do píer, permitindo a atracação de apenas 1 navio.
Cais de combustíveis – 1 cais utuante, para descarga de combustíveis, situado
5 cerca de 400m a montante do cais de minério.
Cais de carga geral – 1 cais utuante, para desembarque de carga geral, situado
cerca de 350m a jusante do cais de minério.
Equipamentos – 1 carregador no cais de minério, com capacidade nominal de
movimentação de 28000t/dia de bauxita seca e de 22000t/dia de bauxita molhada, que
10 recebe o minério transferido da área de estocagem por um transportador de esteira.
Rebocadores – 1 rebocador, com força de tração estática de 28t, e 2 pequenas
embarcações, para auxiliar nas manobras portuárias.
Telefone – não é possível instalar a bordo.
SUPRIMENTOS
15 Aguada – pode ser fornecida, sendo necessário solicitar à MRN com antecedência.
Energia elétrica, combustíveis, gêneros e sobressalentes - não há disponibilidade.
REPAROS
As ocinas da MRN podem efetuar pequenos reparos, desde que em situações de
extrema emergência.
20 INCÊNDIO
Não há recursos para combate a incêndio a bordo.
COMUNICAÇÕES
Marítima – restrita aos navios graneleiros, navios tanques e embarcações de apoio
que operam no porto.
25 Ferroviária e rodoviária – não há.
Aeroviária – o aeroporto internacional mais próximo é o de Manaus, AM. Em Porto
Trombetas há um aeroporto com linha para Santarém; de Santarém há vôos regulares
para Manaus e Belém.
Radioelétrica – Porto Trombetas é integrada ao sistema telefônico nacional DDD,
30 código (92). A Agência Fluvial de Parintins e a MRN operam em
radiotelefonia VHF, canal 16, para controle do tráfego no rio Trombetas.
HOSPITAL
O hospital da MRN pode prestar atendimento médico de emergência.
AUTORIDADES
35 Capitania Fluvial de Santarém (Agente de Autoridade Marítima) – Av:
Tapajós, 1937 – Aldeia, Santarém, PA, CEP 68040-000, telefones (93) 3522-
2870/3523-1709.
Mineração Rio do Norte S/A – (Autoridade Portuária) – Porto Trombetas, Oriximiná,
PA, CEP 68275-000, telefones (93) 3549-1335/7785.
40 As demais autoridades portuárias – Inspetoria de Saúde dos Portos, Delegacia da
Receita Federal e Polícia Federal – são as mesmas do porto de Santana.
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Corr. 2-15
(Folheto nº 17/15)
(Folheto nº 17/15)
140 ROTEIRO COSTA NORTE
bancos e onde deságua o rio Gurupi. Na preamar, embarcações de pouco calado, tendo
o navegante perfeito conhecimento local, podem demandar a baía e subir o rio até a
cidade de Vizeu, que está ligada a Bragança e Belém por rodovia.
Carta 21500
5 Ilha Irmãos (ou Tucundeo) – 22M a ESE do cabo Gurupi, com algumas dunas
na margem norte, que facilitam sua identicação visual e no radar.
Ponta da Praia Grande – 15M a ESE da ilha Irmãos e no extremo norte da ilha
Maracaçumé, é o ponto mais proeminente deste trecho da costa e também permite boa
identicação no radar. Nela ca o farol Ponta da Praia Grande (0494), uma armação
10 tronco piramidal quadrangular em treliça metálica, branca, com placa de visibilidade,
45m de altura e luz de grupo de 5 lampejos brancos na altitude de 48m com alcance de
24M. Da ponta da Praia Grande até as ilhas de São João é difícil avistar ou detectar no
radar qualquer ponto da costa.
Ilhas de São João – 43M a E da ponta da Praia Grande, um grupo de sete ilhas
15 baixas e separadas por estreitos canais. No extremo norte da ilha Maiaú ca o farol
São João (0496), uma torre cilíndrica de concreto armado com faixas horizontais brancas
e pretas, 30m de altura, luz de lampejo longo branco na altitude de 38m com alcance de
20M, limite do setor de visibilidade aos 311° e racon código Morse O com alcance de
25M.
20 Baía dos Lençóis – A leste das ilhas de São João, constitui um bom fundeadouro.
Na ponta do Gino, extremo sul da ilha dos Lençóis, que é coberta por dunas brancas
sem vegetação, ca o farolete Ponta do Gino (0498), um poste metálico, branco, com
5m de altura, luz de lampejo branco na altitude de 7m com alcance de 8M e setor de
visibilidade de 235° (245° a 120°).
25 Ilha Mangunça – 25M a SE das ilhas de São João, razoavelmente coberta de
vegetação. Tem na sua margem leste o farol Mangunça (0500), uma armação tronco
piramidal quadrangular em treliça metálica, branca, com 40m de altura e luz de lampejo
branco na altitude de 46m com alcance de 28M.
Boia luminosa São Marcos de Fora (0504) (01°34,92’S – 043°50,77’W) – Boia
30 pilar de águas seguras, fundeada 13M ao N da entrada do canal de acesso à baía de São
Marcos, com faixas verticais encarnadas e brancas e luz de lampejo longo branco com
alcance de 10M.
Cartas 410 e 21500
Baía de São Marcos – Ver a página 147.
35 Ilha de Santana (02°16’S – 043°37’W) – Baixa, coberta de vegetação e cercada de
baixios, onde a arrebentação só é observada quando a terra está à vista. No seu extremo
norte ca o farol Santana (0804), uma torre troncônica de alvenaria, branca, com 49m
de altura, luz de grupo de lampejos longos alternados brancos (2) e encarnado (1) na
altitude de 57m com alcances de 31M (luz branca) e 25M (luz encarnada) e racon código
40 Morse B com alcance de 25M. Próximo do farol Santana ainda existe a torre metálica do
antigo farol.
PERIGOS AO LARGO
Carta 21400
De Salinópolis ao cabo Gurupi, entre a costa e a isóbata de 10m há muitos bancos
45 em torno das pontas e baías, onde o mar arrebenta. A navegação deve ser em distâncias
superiores a 10M das pontas.
Carta 21500
Do cabo Gurupi à baía de São Marcos os bancos e arrebentações continuam
acompanhando a costa, até a isóbata de 10m. Neste trecho deve-se navegar em profun-
didades maiores que 15m.
Ao largo deve ser evitada a navegação nas proximidades dos seguintes perigos, 5
onde pode haver profundidades menores que as representadas na carta.
Banco do Álvaro – Alto-fundo de calcário na profundidade de 15m, posição
00º18.0’S – 044º49.5’W.
Banco Tarol – Alto-fundo de calcário na profundidade de 13m, marcação 022º e
distância de 21,5M do farol São João. 10
DH1-I-11 Original
144 ROTEIRO COSTA NORTE
Entre o cabo Gurupi e a baía de São Marcos a corrente ao largo tem as seguintes
direções e velocidades:
– W, com 1,6 nó a 2 nós, em janeiro, fevereiro, julho e agosto; e
– WNW, com 1 nó a 2 nós, nos meses restantes.
5 Próximo ao recife Manoel Luís a corrente de enchente tem a direção SW e a de
vazante NE, com velocidade de 1 nó.
DH1-I-11 Original
BAÍA DE SÃO MARCOS
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DH1-I-11 Original
146 ROTEIRO COSTA NORTE
DH1-I-11 Original
(Folheto nº 2/07)
torre tronco piramidal quadrangular em treliça metálica, branca, com 22m de altura,
luz de grupo de 3 lampejos brancos na altitude de 64m com alcance de 21M e racon
código Morse Z com alcance de 25M. 4M a NW desta ponta ca o morro Itacolomi,
isolado, com 72m de altitude, a maior elevação da região.
5 Ponta Pirarema – 8M a SSE da ponta Pirajuba, até onde se estendem as barreiras
vermelhas que começam naquela ponta. Em um morro com 43m de altitude, a oeste da
ponta, ca o farol Pirarema (0620), uma torre octogonal de alvenaria revestida de
pastilhas, branca, com 12m de altura e luz de lampejo branco na altitude de 55m com
alcance de 20M.
10 Morro do Araçagi (02°27,0’S - 044°08,9’W) - Na margem norte da ilha do
Maranhão, onde está localizado o farol Araçagi (0800), uma torre tronco piramidal
quadrangular de alvenaria com losangos pretos e brancos, 40m de altura, luz de grupo
de 4 lampejos brancos na altitude de 91m com alcance de 33M e racon código Morse Q
com alcance de 25M. 4M a NE do farol ca a ponta do Araçagi, extremo leste da baía
15 de São Marcos.
Cartas 412 e 411
Ponta de São Marcos – 9,6M a W do morro do Araçagi, baixa e envolvida por
praias e bancos. Nela estão localizados o farol São Marcos (0632), uma torre com a
metade superior cilíndrica e a metade inferior quadrangular de alvenaria, branca, com
20 8m de altura e luz de lampejo branco na altitude de 36m com alcance de 23M, e o
radiofarol São Marcos, com funcionamento contínuo na freqüência de 300kHz e sinal
SM em código Morse com alcance de 200M. Junto do radiofarol opera uma estação de
GPS Diferencial (DGPS). O farol São Marcos tem sua visibilidade noturna dicultada,
em virtude das luzes da cidade de São Luís, ao fundo.
25 Cartas 413 e 412
Ilha do Medo – 4,4M a WSW da ponta de São Marcos, é coberta de vegetação e
envolvida por recifes. Nela está situado o farol Ilha do Medo (0640), uma armação
quadrangular em treliça metálica sobre torre quadrangular de alvenaria, branca, com
31m de altura e luz de grupo de 3 lampejos brancos na altitude de 60m com alcance de
30 25M. A visibilidade noturna deste farol sofre forte interferência de luzes de fundo.
Carta 413
Ponta da Madeira – 2,5M ao S da ilha do Medo, é toda ocupada pelas instalações
do terminal da Ponta da Madeira. Ao norte e ao sul desta ponta há dois molhes de
enrocamento. No extremo do molhe Norte há um farolete com luz xa amarela particular.
35 Junto ao extremo do molhe Sul há uma bóia luminosa sinal cardinal oeste.
Terminal da Ponta da Madeira – Ver a página 156.
Ilha de Guarapirá – 0,7M a SSE da ponta da Madeira, baixa e rochosa, em frente
ao porto de Itaqui. Nela está localizado o farolete Ilha Guarapirá (0668), um tubo
metálico, branco, com 6m de altura, luz de lampejo branco na altitude de 17m com
40 alcance de 9M e setor de visibilidade de 293° (312° a 245°).
Porto de Itaqui – Ver a página 157.
Carta 414
Estreito dos Coqueiros – Começando 3,5M ao S da ilha de Guarapirá e es-
tendendo-se por 2,4M, entre as ilhas do Maranhão e Tauá-Mirim, na direção N–S,
45 dá acesso ao terminal da Alumar. O canal de acesso ao terminal é dragado a 7m (2000)
e é balizado por bóias luminosas de boreste e bombordo, numeradas e com refletor
radar. O eixo da entrada deste canal é definido por um alinhamento luminoso,
constituído de duas armações tronco piramidais quadrangulares em treliças metálicas
brancas: a anterior (0784) com 18m de altura e luz rápida branca na altitude de 28m com
alcance de 13M; a posterior (0788) com 20m de altura e luz isofásica branca na altitude
de 30m com alcance de 14M.
Terminal da Alumar – Ver a página 158.
PERIGOS 5
Ent re o porto e os terminai s da b a í a de Sã o Ma rco s de v e m se r e v i t a do s
os seg uintes per igos , s itua dos pró x i m o s do s ca n a i s de a ce sso e da s á re a s d e
m anobra.
Carta 410
Alto-fundo – Na profundidade de 10,3m, posição 01°56,8’S – 043°57,3’W, a SE das 10
bóias luminosas nos 8 e 10 do canal de acesso.
Carta 411
Banco das Almas – Extenso alto-fundo de areia na, prolongando-se na direção
NE-SW com profundidades abaixo de 10m, entre as marcações 065° e 131° e distâncias
de 11,6M e 7,3M, respectivamente, do farol Pirajuba. Tende a avançar no sentido NE. 15
Banco do Meio – Extenso alto-fundo de areia na, prolongando-se na direção
NE-SW com profundidades abaixo de 10m, entre as marcações 010° e 309° e distâncias
de 13,9M e 8,8M, respectivamente, do farol Araçagi, onde o mar arrebenta na baixa-
mar. Tende a avançar no sentido NE.
Alto-fundo – Com menor profundidade de 17,4m, entre as marcações 123° e 128° 20
e nas distâncias de 3,2M a 3,6M do farol Pirarema. Seu extremo leste é balizado pela
bóia luminosa nº 17 do canal de acesso.
Carta 412
Banco da Cerca – Extenso e estreito alto-fundo, prolongando-se na direção
NE–SW com profundidades abaixo de 10m, entre as marcações 342° e 259° e distâncias 25
de 2,2M e 3,5M, respectivamente, do farol São Marcos, onde o mar arrebenta na
baixa-mar.
Carta 413
Cabeço Mearim – Pedra com 2 cabeços nas profundidades de 4,4m e 4,5m, entre
as marcações 213° e 218° e nas distâncias de 1,13M a 1,23M do farol Ilha do Medo. É 30
balizado por bóia luminosa de perigo isolado.
Área delimitada a leste pelo meridiano de 044° 23,5’ W e ao norte pelo paralelo de
02° 31,0’ S, sujeita a grandes alterações por assoreamento, só devendo ser demandada
com perfeito conhecimento local. Na sua parte norte há um casco soçobrado, cuja menor
profundidade, conhecida somente por sondagem, é de 6,1m, sinalizado pela bóia luminosa 35
C.S. Hyunday New World (0644), com luz de grupo de 2 lampejos brancos e alcance de
9M.
Cartas 413 e 414
Alto-fundo com pedras – Envolvendo a ilha de Guarapirá, com profundidades
menores que 10m e dois cabeços nas profundidades de 3,4m e 4,0m. Seu extremo norte 40
é balizado por bóia luminosa sinal cardinal norte e os extremos nordeste e sueste são
balizados por bóias luminosas de boreste, numeradas 1 e 3, respectivamente.
Pedra – Na profundidade de 12m, marcação 171° e distância de 0,45M do farolete
Ilha Guarapirá.
Banco dos Lanzudos – Extenso alto-fundo de areia, onde há grandes alterações 45
por assoreamento. Sua parte norte é formada por duas pontas, com profundidades
abaixo de 10m e a partir das quais as profundidades diminuem até as áreas que
descobrem com meia-maré de vazante. O extremo norte da ponta do banco mais a leste
é balizado por bóia luminosa sinal cardinal norte. Ainda nesta ponta há um casco
soçobrado visível, balizado por boia luminosa sinal cardinal leste.
Cartas 411, 412, 413 e 414
5 A navegação fora dos canais balizados da baía de São Marcos só deve ser feita com
perfeito conhecimento local. Há inúmeras áreas passíveis de grandes alterações de
profundidade por assoreamento ou deslocamento de bancos.
FUNDEADOUROS
Em toda a baía de São Marcos as fortes correntes de maré enchente ou vazante,
10 que podem chegar a 6 nós, têm causado a perda do ferro (âncora) de navios fundeados,
com grande risco de encalhe nos inúmeros bancos de areia e altos-fundos existentes na
baía.
É recomendável que os comandantes, ao fundearem seus navios, mantenham a
bordo pessoal habilitado em número suciente para as manobras de emergência.
15 Na demanda dos fundeadouros, principalmente os internos, deve haver especial
atenção às fortes correntes de maré, sendo o período mais favorável o das 4 horas que
precedem a preamar.
Navios com apenas 1 ferro (âncora) ou com problemas nas máquinas devem, em
princípio, utilizar os fundeadouros das áreas 1, 2 ou 3.
20 Os fundeadouros autorizados são os seguintes, todos delimitados nas cartas por
linhas de limite de fundeadouro numerado.
Carta 410
– Área 1
Para navios part cargo com destino ao terminal da Ponta da Madeira, de calado
25 e/ou porte bruto superiores a 11m (36,09 pés) e 100.000t; navios em litígio; navios
em grandes reparos; e outros navios de calado e porte bruto superiores a
11m (36,09 pés) e 80.000t.
– Área 2
Para navios de calado superior a 20m (65,62 pés) aguardando maré favorável.
30 Há cabos submarinos no setor oeste desta área.
Carta 411
– Área 3
Para navios de calado superior a 20m (65,62 pés) aguardando maré favorável.
Há cabos submarinos no setor oeste desta área.
35 – Área 4
Para navios de calado até 11m (36,09 pés) e porte bruto até 80.000t.
Cartas 411 e 412
– Área 5
Para navios de calado até 11m (36,09 pés) e porte bruto até 80.000t.
40 – Área 6
Para navios de calado até 11m (36,09 pés) e porte bruto até 80.000t.
O fundeio nesta área necessita de autorização expressa do Agente da Autoridade
Marítima e de precauções adicionais, que serão determinadas quando da
solicitação.
Baixamar
No mesmo dia, para a hora da 2ª BM na área 2 tem-se:
Hora da BM nas TM para Itaqui = 14h 36min
Correção = ± 01h
Hora da 2ª PM na área 2 = 13h 36min 5
A altura da BM será dada pela relação:
Altura = altura da BM nas TM para Itaqui + SA x FC
A semi-amplitude será calculada por:
Amplitude da maré em Itaqui = (altura da 2ª BM – altura da PM seguinte) x
(–1) = (0,6 – 6,1) x (–1) = 5,5 metros 10
amplitude
Semi-amplitude = = 2,75 metros
2
Tem-se então:
Altura = 0,6 + (2,75 x 0,3) = 0,6 + 0,825 = 1,425 metro = 1,4 metro
A 2ª BM na área 2 no dia 06/03/2007 ocorrerá às 13h 36min, com 1,4 metro de
altura. 15
E desta forma poderão ser calculadas as horas e alturas de todas as PM e BM.
A seguir são fornecidos os elementos para a correção das marés nas áreas citadas
abaixo.
Área 1
Na carta nº 410, a região que vai do limite norte da carta até o paralelo 20
de 01° 56S
Porto de referência – Itaqui
PM – subtrair 01h 15min
BM – subtrair 01h 15min
Fator de Correção (FC) = 0,4 25
Área 2
Nas cartas nºs 410 e 411, a região que vai do paralelo 01° 56S ao paralelo
02° 11S
Porto de referência – Itaqui
PM – subtrair 01h 30
BM – subtrair 01h
Fator de Correção (FC) = 0,3
Área 3
Nas cartas nºs 410, 411 e 412, a região que vai do paralelo 02° 11S ao
paralelo 02° 28S 35
Porto de referência – Itaqui
PM – subtrair 30min
BM – subtrair 30min
Fator de Correção (FC) = 0,2
PRATICAGEM 40
Cartas 412 e 413
A praticagem na baía de São Marcos é obrigatória para os seguintes navios:
Aguada – pode ser feita até o limite de 200m3 por navio, através de hidrantes de
2,5 pol de diâmetro e vazão de 20m3/h a 403/h. A solicitação deve ser feita pelo agente
do navio, antes da atracação.
Energia elétrica – não há disponibilidade.
Combustíveis e lubricantes – o fornecimento só é possível no porto de Itaqui. 5
Não há barca de óleo.
Incêndio – o píer tem rede de incêndio, com 4 hidrantes de 2,5pol de diâmetro. Os
rebocadores do terminal também dispõem de equipamentos de combate a incêndio nos
navios. Havendo incêndio a bordo o navio deve ser desatracado; para isto, deve ter na
proa e na popa cabos de reboque arriados, com as alças a cerca de 3m acima do nível 10
do mar. O complexo portuário dispõe ainda de uma brigada de incêndio.
Equipamentos –
COMUNICAÇÕES
Marítima – Itaqui é porto de escala de linhas de cabotagem e longo curso. Os
navios que atracam aos terminais da Ponta da Madeira e da Alumar não operam com
carga geral.
40 Ferroviária – os 3 portos dispõem de ramais ferroviários, que vão até São Luís.
São Luís é ligada a Teresina, capital do Piauí, e à região Sul do país. Há também a
Estrada de Ferro Carajás, que leva minério de ferro para o terminal da Ponta da
Madeira e que no retorno transporta passageiros e cargas.
Rodoviária – os 3 portos estão ligados a São Luís por rodovia asfaltada, com cerca
45 de 10km de extensão. De São Luís saem diversas rodovias, para o interior do estado
e outras cidades da região Norte.
As distâncias a algumas das principais cidades mais próximas de São Luís são as
seguintes:
Santa Inês – 245km
Bacabal – 258km
Caxias – 368km 5
Imperatriz – 636km
Aérea – o aeroporto do Tirirical dista 16km do terminal da Ponta da Madeira,
18km do porto de Itaqui e 23km do terminal da Alumar. É ponto de escala de várias
linhas aéreas nacionais e liga São Luís às principais cidades do país.
Radioelétrica – São Luís é integrada ao sistema telefônico nacional DDD, código 10
98. A estação costeira São Luís Rádio (PPB) opera em radiotelefonia VHF, chamada no
canal 16, telecomandada pela estação Belém Rádio (PPL) (ver a Lista de Auxílios-
Rádio, Brasil). O terminal da Ponta da Madeira dispõe de uma Central de Comunicações
em VHF, chamada no canal 16 e comunicação nos canais 12 e 13.
HOSPITAIS 15
Hospital Municipal Djalma Marques – Rua do Passeio snº, Centro, São Luís, MA,
telefones (98) 3221-1054/4437.
Hospital Português – Rua do Passeio 385, Centro, São Luís, MA, telefone (98) 3221-3294.
Hospital Presidente Dutra – Rua Barão de Itapary snº, Centro, São Luís, MA, telefone
(98) 3222-1081. 20
AUTORIDADES
Capitania dos Portos do Maranhão (Representante da Autoridade Marítima)
Av. D. Pedro II nº 2 São Luis CEP 65010-450 - telefone/fax (98) 2107-0106/2107-
0103.
Administração do Terminal da Ponta da Madeira – Companhia Vale, 25
Avenida dos Portugueses, s/nº, Praia do Boqueirão, São Luís, MA, CEP
65085-580, telefone (98) 3218-5678, fax (98) 3218-5673, e-mail cco.porto@
vale.com.
Administração do Porto de Itaqui – administrado pela Empresa Maranhense
de Administração Portuária (EMAP) (Autoridade Portuária Local) situada na 30
Avenida dos Portugueses s/nº , São Luís, MA, telefone (98) 3216-6060.
Administração do Porto da Alumar – administrado pelo Consórcio de
Alumínio do Maranhão, situado na Rodovia BR-135 – Km 18 – Pedrinha, São
Luís, MA, CEP 65095-604, telefone (98) 3218-1312,(98) 3218-1866, fax (98)
3218-1461. 35
FERIADOS MUNICIPAIS
Além dos feriados nacionais relacionados no capítulo II, são feriados no município
de São Luís os seguintes dias comemorativos:
29 de junho – São Pedro;
28 de julho – Adesão do Estado do Maranhão à Independência do Brasil; 40
8 de setembro – Fundação da Cidade de São Luís; e
8 de dezembro – Nossa Senhora da Conceição.
DH1-I-11
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Baía
de
São Marcos
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DA BAÍA DE SÃO MARCOS AO PORTO DE FORTALEZA
Corr. 2-17
(Folheto nº 2/17)
(Folheto nº 2/17)
160 ROTEIRO COSTA NORTE
Carta 21700
Ponta da Pedra do Sal – 35M a E da barra de Tutóia, baixa e arenosa. No seu
extremo ca o farolete Pedra do Sal (0828), uma torre octogonal de concreto armado,
branca, com 14m de altura e luz de lampejo branco na altitude de 15m com alcance de
5 10M. 6M ao S da ponta está situado o radiofarol aeronáutico Parnaíba (PNB), com
funcionamento contínuo na freqüência de 365 kHz. Este radiofarol deve ser utilizado
na navegação marítima com cautela.
Cartas 515 e 21700
Porto de Luís Correia – Ver a página 167.
10 Ponta de Itaqui – 12M a ESE da ponta da Pedra do Sal e envolvida por recifes,
tem nas proximidades um povoado e coqueiral sobre dunas cobertas de vegetação. No
seu extremo ca o farol Luís Correia (0844), uma torre cilíndrica de bra de vidro
sobre base quadrangular de alvenaria, branca com faixa larga horizontal encarnada,
com 10m de altura e luz de lampejo branco na altitude de 29m com alcance de 15M.
15 Carta 21700
Barra dos rios Timonha e Ubatuba – 14M a E da ponta de Itaqui, onde deságuam
os rios Timonha e Ubatuba. No seu pontal oeste ca o povoado de Cajueiro, junto a
barreira vermelha notável. No pontal leste, o pontal das Almas, há coqueiros e dunas
notáveis; 2,5M a ENE ca o farol Pontal das Almas (0848), uma torre cilíndrica de
20 bra de vidro, branca, com 9m de altura e luz de lampejo branco na altitude de 28m com
alcance de 16M. O rio Timonha pode ser navegado até a cidade de Chaval, com
perfeito conhecimento local ou auxílio de prático. Em Chaval há um atracadouro, para
o embarque de sal, e ligação rodoviária com as cidades de Parnaíba e Camocim.
Carta 21700
25 Ponta do Trapiá (02°51,5’S – 040°51,8’W) – Baixa e arenosa, na barra do rio
Coreaú. Nela está situado o farol Camocim (0852), uma torre quadrangular de alve-
naria, branca, com 15m de altura e luz de grupo de 3 lampejos brancos na altitude de
20m com alcance de 15M.
Porto de Camocim – Ver a página 170.
30 Carta 21700
Ponta Jericoacoara – 22,5M a E da ponta do Trapiá, avança sensivelmente para
o mar, aparecendo bem destacada no radar. Tem 95m de altitude e pode ser avistada
a 25M. No seu cume situa-se o farol Jericoacoara (0860), uma torre quadrangular de
concreto armado com faixas horizontais pretas e brancas, 6m de altura e luz de lampejo
35 longo branco na altitude de 101m com alcance de 19M.
Pico do Curral Grande (03°17’S – 040°14’W) – É o cume da serra do Mucuripe,
com a forma de uma sela. Tem 850m de altitude sendo visível a grande distância.
Cartas 21700 e 21800
Ponta de Itapajé (02°50,6’S – 039°59,0’W) – Baixa e arenosa, onde aparecem dunas com
40 vegetação, estendendo-se para E. 3,5M a ESE dela ca a antiga armação do farol Itapajé e racon
código Morse N com alcance de 25M. 8M a ESE da antiga armação do farol há um povoado,
onde a torre da igreja de N.S. da Assunção pode ser avistada a 17M. 1,3M a NW da antiga
estrutura ca o farol Itapajé (0864) – (02°51,42’S – 039°57,48’W), instalado na torre de um
aerogerador, uma armação metálica cônica branca com uma faixa larga horizontal encarnada
45 na altura de 65m, luz de grupo de 2 lampejos brancos na altitude de 67m com alcance de 20M.
Carta 21800
Ponta Mundaú – 42M a ESE da ponta de Itapajé, é coberta por um coqueiral
notável. Nela está situado o farol Mundaú (0868), uma torre quadrangular de concreto
armado com faixas horizontais encarnadas e brancas, 7m de altura e luz de lampejo
50 branco na altitude de 33m com alcance de 14M. A oeste desta ponta deságua o rio
Mundaú, que é navegado por barcaças de sal até 5M rio acima.
PORTO DE TUTÓIA
Carta 21700
O porto ca na cidade de Tutóia, Estado do Maranhão.
Não é um porto organizado e sua principal atividade é a exportação de sal pelo
terminal da ilha do Igoronhon, pertencente à Empresa Salineira e de Navegação 5
Igoronhon SA (Esnisa).
RECONHECIMENTO E DEMANDA
Cartas 21600 e 21700
O reconhecimento da barra de Tutóia é dicultado pela ausência de pontos
conspícuos e pela costa baixa. 10
O navegante procedente do Oeste deve aterrar na barra das Preguiças, onde se
destaca o farol Preguiças, e navegar entre as isóbatas de 10m e 20m, até se posicionar
pelo farol Tutóia, demandando então o fundeadouro de espera de prático.
O navegante vindo do Leste deve aterrar na ponta da Pedra do Sal, onde se
destaca a farolete Pedra do Sal, e também navegar entre as isóbatas de 10m e 20m, até 15
o fundeadouro de espera de prático.
Carta 21700
A demanda dos fundeadouros e atracadouras interiores só deve ser feita com
perfeito conhecimento local. O balizamento do canal das Gaivotas está sujeito a
alterações decorrentes das variações hidrográcas locais, não está representado na 20
carta e suas alterações não são divulgadas por Avisos aos Navegantes ou Avisos-Rádio
Náuticos.
PONTOS CARACTERÍSTICOS
Carta 21700
Farol Tutóia – Ver Barra de Tutóia na página 161. 25
Farolete Andreza (0816) (02°45,78’S – 042°15,71’W) – Uma armação triangular
metálica, encarnada, com 11m de altura e luz de lampejo encarnado na altitude de
24m com alcance de 6M, localizada na ponta da Andreza. Auxilia o fundeio na baía de
Tutóia.
Caixa-d’água notável – 0,8M a W do farolete Andreza, destaca-se na cidade de 30
Tutóia, auxiliando o fundeio no fundeadouro de espera de prático e na baía de Tutóia.
PERIGOS
Carta 21700
Os bancos e canais da barra de Tutóia mudam constantemente de posição.
Os canais de acesso ao porto, aos fundeadouros internos e aos diversos atracadouros 35
das ilhas interiores só devem ser demandados com perfeito conhecimento local.
FUNDEADOUROS
Carta 21700
Na baía de Tutóia (02°44,5’S – 042°15,3’W) – Com profundidades de 10m a 13m,
fundo de lama e pedra. Abrigado de todos os ventos. É o fundeadouro de quarentena 40
e de carga e descarga de explosivos.
RECURSOS PORTUÁRIOS
20 Cais – em Tutóia há um terminal comercial com 66m de cais acostável, 3 dolns
espaçados de 200m e 2 boias de amarração. Na ilha do Igoronhon há 1 cais de concreto
com 100m de comprimento e 2 dolns de amarração, para navios de pequeno porte, e
1 atracadouro de madeira. Na ilha da Caieira há 2 atracadouros.
Equipamentos – 1 carregador de esteira no cais de concreto da ilha do Igoronhon,
25 com capacidade para 500t/h; e 3 carregadores de esteira nos atracadouros das ilhas do
Igoronhon e da Caieira, com capacidade para 40t/h, 50t/h e 60t/h, todos para embarque
de sal.
Chatas – 2 chatas com propulsão e barcaças para transporte de sal.
SUPRIMENTOS
30 Aguada – o abastecimento é feito por 2 chatas com propulsão, com capacidade
para 110t e 160t.
Energia elétrica – não há disponibilidade.
Combustíveis e lubricantes – podem ser adquiridos em tambores, na cidade de
Parnaíba.
35 Gêneros – podem ser adquiridos no comércio da cidade de Parnaíba.
COMUNICAÇÕES
Marítima – restrita aos navios de pequena cabotagem que eventualmente escalam
em Tutóia. Há ligações por lancha com Parnaíba.
Ferroviária – não há.
40 Rodoviária – Tutóia é ligada a Parnaíba por estrada de terra, com aproximadamente
130km de extensão.
Aérea – em Tutóia há um campo de pouso. Parnaíba dispõe de aeroporto com
linhas regulares para outras cidades.
DH1-I-11 Corr. 3-16
(Folheto nº 19/02)
PORTO DE TUTOIA 167
Carta 515
O porto está localizado na cidade de Luís Correia, Estado do Piauí, na foz do rio
Igaraçu. Encontra-se em fase de construção, estando concluídos os molhes de contenção. 20
Suas obras estão paralisadas.
Não é um porto organizado, não tem especialidade definida, e sua principal
atividade é o desembarque de pescado para industrialização.
A área portuária é delimitada pelos molhe de acesso, com 2.785m; molhe de abrigo,
com 480m; e molhe deetor, com 600m de comprimento. 25
RECONHECIMENTO E DEMANDA
Cartas 515, 21600 e 21700
O navegante procedente do Oeste deve reconhecer a barra das Canárias e depois
a ponta da Pedra do Sal com seu farolete, navegando sempre por fora da isóbata de 10m,
para evitar os perigos existentes neste trecho. 30
Vindo do Leste deve reconhecer a barra dos rios Timonha e Ubatuba, com o farol
Pontal das Almas e com sua barreira vermelha e suas dunas notáveis, tendo atrás a
serra da Ubatuba, onde o cume do morro de Santana tem 850m de altitude. Depois vem
a ponta de Itaqui, onde ca o farol Luís Correia, quando o casaria da cidade começa a
aparecer. 35
Com má visibilidade, vindo de qualquer direção o radiofarol aeronáutico Parnaíba
pode auxiliar a aterragem, com as restrições que este auxílio apresenta para a navegação
marítima.
Carta 515
Entre as pontas de Itaqui e da Pedra do Sal existe uma forte corrente para NNW, 40
fortemente inuenciada pela maré e pelo vento.
A demanda dos atracadouros só deve ser feita com perfeito conhecimento local,
porque a barra e o canal de acesso sofrem grandes alterações.
PONTOS CARACTERÍSTICOS
Carta 515
15 PERIGOS
Carta 515
FUNDEIO PROIBIDO
Carta 515
Carta 515
A maré tem característica semidiurna, com o nível médio 1,7m acima do nível de
redução da carta.
PRATICAGEM
Carta 515
No porto de Luís Correia não há zona de praticagem delimitada, nem associação
de práticos ou práticos autônomos.
Na demanda dos atracadouros locais é recomendável a utilização de aquaviários 5
da região conhecedores do canal de acesso.
TRÁFEGO E PERMANÊNCIA
Devem ser observadas as seguintes normas, complementares às do RIPEAM, NPCP e NORMAM:
– o tráfego no canal de acesso deve ser em baixa velocidade, menor que 10 nós;
– a demanda das embarcações ao porto e aos atracadouros deve ser feita durante 10
as preamares;
– somente embarcações de pequeno porte, de calado até 3m (9,84 pés) devem
entrar na barra; e
– as embarcações devem trafegar com um dos ferros fora de escovém, acima da
linha de utuação. 15
RECURSOS PORTUÁRIOS
Cais - 1 atracadouro pertencente à Indústria de Pesca do Ceará (Ipecea), com 45m
de comprimento, e outro pertencente à industria de Pesca do Piauí (Incopesca), com
30m. A profundidade em ambos os atracadouros é de 2m.
Outros recursos - no atracadouro da Ipecea há 1 frigoríco, com capacidade para 20
760t de pescado; no da Incopesca há 1 armazém, com capacidade para 1.440m3 de carga.
SUPRIMENTOS
Aguada – há disponibilidade de água potável, com 1 hidrante de 3/4 pol e vazão
de 3m 3/h, no atracadouro da Ipecea.
Energia elétrica – é possível o fornecimento em 220V, no atracadouro da Ipecea. 25
Combustíveis e lubricantes – podem ser fornecidos óleo diesel e gasolina, por
caminhão-tanque. O pedido deve ser feito à distribuidora local com antecedência de 24
horas.
Gêneros – podem ser adquiridos no comércio da cidade de Parnaíba.
COMUNICAÇÕES 30
Marítima – restrita aos navios de pequena cabotagem que eventualmente escalam
em Luís Correia.
Ferroviária – não há.
Rodoviária – Luís Correia é ligada a Parnaíba por estrada pavimentada, com
18km de extensão. 35
PONTOS CARACTERÍSTICOS
Carta 21700
Ponta do Trapiá – Ver a página 162.
Igreja Bom Jesus dos Navegantes (02°59,80’S – 040º50,75’W) – No centro de
Camocim, com uma torre notável que auxilia o fundeio nas proximidades do porto. 5
PERIGOS
Carta 21700
Os bancos da barra e o canal de acesso variam de posição e profundidade.
FUNDEADOUROS
Carta 21700 10
Ver a página 164 (carta 21700).
PRATICAGEM
Carta 21700
No porto de Camocim não há zona de praticagem delimitada, nem associação de 20
práticos ou práticos autônomos,
Na demanda do porto é recomendável a utilização de aquaviários da região
conhecedores do canal de acesso.
TRÁFEGO E PERMANÊNCIA
Devem ser observadas as normas constantes no RIPEAM, NPCP e NORMAM. 25
RECURSOS PORTUÁRIOS
Cais – tem 90m de comprimento, com 4 cabeças de amarração e profundidade de
6m.
Armazém – 1 armazém, com capacidade de 90m3.
Outros recursos – não há. 30
SUPRIMENTOS
Aguada – há 1 rede com 5 hidrantes de 1pol e vazão de 5m3/h.
Energia elétrica – corrente alternada de 220V, 60Hz.
Combustíveis e lubricantes – há disponibilidade de óleo diesel.
Gêneros – podem ser adquiridos no comércio local, em qualquer quantidade. 35
COMUNICAÇÕES
Marítima – restrita aos navios de pequena cabotagem que eventualmente escalam
em Camocim.
Ferroviária – não há.
5 Rodoviária – Camocim é ligada às demais cidades do estado por estradas
asfaltadas.
As distâncias a algumas das principais cidades da região são as seguintes:
Sobral (CE) – 122km
Parnaíba (PI) – 128km
10 Crateús (CE) – 330km
Fortaleza (CE) – 360km
Aérea – há um campo de pouso.
Radioelétrica – Camocim é integrada ao sistema telefônico nacional DDD, código
88.
15 HOSPITAL
Hospital de Camocim – Rua 24 de Maio, 698; Camocim - CE, telefone (88) 3621-0022.
AUTORIDADE
Agência da Capitania dos Portos em Camocim (Representante Local da Autoridade
Marítima) – Rua Dr. João Thomé, 445, Centro, Camocim, CE, CEP 62400-000, telefones
20 (88) 3621-1317/1003; e-mail secom@agcamocim.mar.mil.br.
FERIADOS MUNICIPAIS
Além dos feriados nacionais relacionados no capítulo II, são feriados na cidade de
Camocim os seguintes dias comemorativos:
6 de janeiro – Bom Jesus dos Navegantes;
25 29 de junho – São Pedro; e
29 de setembro – Fundação do Município de Camocim.
TERMINAL PORTUÁRIO DO PECÉM
Cartas 705, 710 e 21800
O terminal está situado na ponta do Pecém, município de São Gonçalo do Amarante,
30 Estado do Ceará, 22M a WNW do porto de Fortaleza (Mucuripe).
RECONHECIMENTO E DEMANDA
Cartas 710 e 21800
O litoral do Ceará, na costa Norte brasileira, apresenta-se baixo, com poucos
acidentes conspícuos, havendo sempre extensas praias de areia alva, cobertas de dunas.
35 As profundidades próximas do litoral são baixas, o fundo do mar é quase plano, com
suave declividade na plataforma continental, existindo trechos com formações
coralígenas, que formam bancos e altos-fundos.
Uma das poucas sinuosidades existentes é a ponta do Pecém, onde se situa o
complexo industrial e portuário do Pecém.
40 A aproximação do terminal não apresenta diculdades ao navegante. As
profundidades são superiores a 10m e os altos-fundos estão claramente representados
nas cartas náuticas.
Os navios podem se aproximar do terminal vindo do Norte, Leste ou Oeste.
Os que vêm do Norte ou Oeste não podem atravessar a área do campo petrolífero de
DH1-I-11 Corr. 1-02
(Folheto nº 17/15)
TERMINAL PORTUÁRIO DO PECÉM 172a
Paracuru, delimitado na carta 21800. O posicionamento do navio pode ser feito por
marcações e distâncias radar das plataformas de petróleo. As luzes das plataformas
têm um alcance de cerca de 10M. A luz branca do farol Pecém tem um alcance de 26M
e a encarnada de 21M.
PONTOS CARACTERÍSTICOS 5
Carta 705
Farol Pecém – Ver Ponta do Pecém, na página 163.
Caixa-d’água do Pecém (03º32,91’S – 038º49,36’W) – É um ponto notável na
aterragem diurna, vindo de qualquer direção.
PERIGOS 10
Cartas 705, 710 e 21800
Vindo do Norte ou Oeste e navegando em profundidades superiores a 10m não há
perigos conhecidos.
Vindo do Leste, ao norte de Fortaleza há 2 cascos soçobrados perigosos à navegação
nas posições aproximadas de 03º39,0’S – 038º32,1’W e 03º34,0’S – 038º34,0’W. 15
FUNDEADOURO
Carta 705
Os fundeadouros autorizados são separados de acordo com as características dos
navios e embarcações, como se segue:
1 – exclusivo para navios metaneiros de GNL; e 2 – demais navios. 20
NAVEGAÇÃO PROIBIDA
Carta 21800
Na aproximação da ponta do Pecém, vindo do Oeste, a navegação a menos de 500m
da área do campo petrolífero de Paracuru, delimitada na carta, é proibida.
MARÉ E CORRENTE DE MARÉ 25
Carta 705
A maré da região é do tipo semidiurna, com duas preamares e duas baixa-mares
por dia lunar, num período pouco superior a 24 horas; os períodos de enchente são
praticamente iguais aos períodos de vazante. O nível médio do mar está 1,5m acima
do nível de redução da carta. 30
Próximo à ponta do Pecém a correnteza é fortemente inuenciada pelos ventos
predominantes que vêm de E. A direção geral das correntes é sempre para W, variando
de NNW a SSW; e as velocidades máximas atingem aproximadamente 1,0 nó nas direções
WNW até WSW.
As correntes de maré têm pouca ou quase nenhuma inuência na aproximação dos 35
navios e nenhuma nas manobras dentro da área de proteção do enrocamento.
VENTOS
Os ventos mais freqüentes são os de E, seguidos dos de ESE e ENE. As intensidades
mais freqüentes se situam na faixa de 4m/s a 8m/s (8 nós a 16 nós – ventos fracos a
moderados) às vezes atingindo 10 m/s (20 nós – vento fresco). A maior intensidade 40
medida no período de 2 anos foi de 13,9m/s (27 nós – vento muito fresco), com vento de
ESE.
Na área oceânica os ventos mais freqüentes são os de E e SE, seguidos dos de NE
e S, com intensidade entre 10m/s e 16m/s (19 nós a 31 nós), podendo alcançar até
20m/s (39 nós – vento muito forte). 45
DH1-I-11 Corr. 3-15
(Folheto nº 17/15)
172b ROTEIRO COSTA NORTE
PRATICAGEM
Carta 705
A praticagem no terminal do Pecém é obrigatória para os seguintes navios:
– estrangeiro de qualquer arqueação bruta, exceto as embarcações de apoio
5 marítimo contratadas por empresa brasileira que tenha sua sede e administração
no país, de arqueação bruta até 2.000, desde que comandadas por marítimo
brasileiro de categoria igual ou superior a 1º Ocial de Náutica, ou de posto
compatível com o porte do navio; e
– brasileiros de qualquer tipo, de arqueação bruta acima de 2.000.
10 A zona de praticagem obrigatória tem como limites o local de embarque e
desembarque de prático assinalado na carta e os de atracação ou desatracação.
A solicitação de prático deve ser feita com a antecedência mínima de 3 horas, à: Ceará
Marine Pilots - Empresa de Praticagem do Estado do Ceará Ltda, que tem sede na Rua
Osvaldo Cruz, 1, salas 1307/1308, Meireles, Fortaleza, CEP 60125-150; tel/fax (85) 3242-
15 4638; escuta permanente em radiotelefonia VHF, canal 16; e Ceará State Pilots - Empresa
de Praticagem do Estado do Ceará Ltda, que tem sede na Avenida Monsenhor Tabosa, 111
salas 39/41, Praia de Iracema, Fortaleza, CEP 60165-010, tel/fax (85) 3219-3849.
TRÁFEGO E PERMANÊNCIA
Devem ser observadas as normas constantes no RIPEAM, NPCP e NORMAM.
20 É obrigatório o emprego de rebocadores nas manobras de atracação e desatracação.
POLUIÇÃO
É proibido despejar nas águas do terminal do Pecém e ter no convés do navio com
risco de cair na água qualquer tipo de detrito, lixo, óleo ou substância poluente.
Devem ser observadas as normas constantes nos itens “Preservação ambiental”,
25 “Carga e descarga de petróleo e seus derivados, produtos químicos a granel e gás
liquefeito” e “Mercadorias perigosas” das páginas 26a e 26b, para evitar a poluição e
preservar o meio ambiente marinho no terminal portuário do Pecém.
RECURSOS PORTUÁRIOS
Píer 1 – destina-se à movimentação de produtos siderúrgicos e carga geral. Tem
30 a extensão de 350m, largura de 45m e 2 berços de atracação, um no lado externo e outro
no interno. As profundidades junto ao píer são de 15,50m no berço externo e de 14,50m
no berço interno. No berço interno podem operar navios de porte bruto até 65.000t,
transportando minério a granel. No berço externo podem operar navios de porte bruto
até 125.000t, transportando produtos siderúrgicos e cargas conteinerizadas ou
35 palatizadas. O acesso aos píeres é feito por uma ponte de acesso pavimentada com 2.142m
de comprimento total, com a largura de 7,2m e capacidade de carga de 45 t.
Píer 2 – destina-se à movimentação de granéis líquidos e gases liquefeitos. Tem
a extensão de 450m, largura da plataforma de atracação de 45m e 2 berços de atracação.
A profundidade junto ao píer é de 15,50m, nos dois berços. Possui 4 dolfins de amarração
40 e 8 dolns de atracação. No berço externo podem operar navios de porte bruto até
175.000t e no interno navios de porte bruto até 100.000t.
Píer de rebocadores – tem um lado acostável de 60m de extensão, com 2 berços de
atracação, e largura de 12,5m.
Terminal de Múltiplas Utilidades (TMUT) - é destinado a cargas de granéis sólidos,
45 carga geral conteinerizada ou não. Tem comprimento de 760m e plataforma com largura
de 119m, comprimento acostável de 680m e 2 berços com profundidade de 14m.
A ponte de acesso aos píeres possui 2.502m de comprimento.
Carta 710
Caixa-d’água de Pirambu (03°42,4’S – 038°33,9’W) – Situada na praia de Pirambu,
é uma boa marca para a demanda do porto, vindo do oeste e próximo da costa.
Aerofarol Fortaleza (0888) (03º46,35’S – 038º32,21’W) – Uma armação metálica
5 com faixas horizontais encarnadas e brancas e luz de lampejos alternados brancos e
verdes na altitude de 37m com alcance de 20M, situada no aeroporto de Fortaleza. 0,6M
a E do aerofarol cam as torres do radiofarol aeronáutico Fortaleza (FLZ).
Cartas 701 e 710
Monumento ao Cristo Redentor (03°43,4’S – 038°31,2’W) – Uma marca notável,
10 tendo 0,27M a W a catedral de Fortaleza, também de fácil identicação.
Antenas de radiotelefonia – Duas torres tronco piramidais quadrangulares em
treliça metálica, encarnadas, cujas luzes são ótimos auxílios na aterragem noturna: a
Antena 2 (0893), na posição 03°43,35’S – 038°31,02’W, com 65m de altura, exibindo luz
rápida branca particular na altitude de 75m com alcance de 23M; e a Antena 1 (0894),
15 na posição 03°43,86’S – 038°31,74’W, com 100m de altura, exibindo luz rápida branca
particular na altitude de 113m com alcance de 23M.
Antena da TV-2 (0896) (03°44,78’S – 038°30,02’W) – Uma torre metálica com
antena transmissora de TV, exibindo luz rápida branca particular na altitude de 99m
com alcance de 26M.
20 Farolete Titan (0928) (03°41,94’S – 038°28,94’W) – Uma armação tronco piramidal
quadrangular em treliça de bra de vidro, branca, com placa de visibilidade, 12m de
altura e luz de lampejo verde na altitude de 15m com alcance de 10M, na extremidade
do molhe que sai da ponta de Mucuripe na direção WNW.
Torre do antigo farol Mucuripe – 0,9M a ESE do farolete Titan, uma torre
25 octogonal de alvenaria, no alto de uma pequena duna na ponta de Mucuripe.
Farolete Praia do Futuro (0932) – 1,4M a ESE do farolete Titan, uma torre
quadrangular de alvenaria, com faixas horizontais brancas e pretas, 5m de altura e luz
de lampejo branco na altitude de 11m com alcance de 5M, na extremidade do molhe que
sai da ponta de Mucuripe na direção ENE.
30 PERIGOS
Carta 710
Na demanda dos locais de embarque de prático devem ser evitados os dois cascos
soçobrados perigosos à navegação existentes nas posições aproximadas 03°34,0’S –
038°34,0’W e 03°39,0’S – 038°32,0’W.
35 Carta 701
Nas proximidades dos fundeadouros 1, 2 e 3 deve haver atenção para os seguintes
perigos.
Pedras do Justin – Pedras com menor profundidade de 7,8m na marcação 265°
e distância de 1,72M do farolete Titan. Seu limite norte é balizado pela boia cega de BE
40 nº 3.
Recife do Meireles – Recife com profundidades menores que 5m e um cabeço
à or d’água (na baixa-mar), entre as marcações 226° e 244° e nas distâncias de 0,95M
a 1,51M do farolete Titan. Seu extremo nordeste, que ca próximo aos limites dos
fundeadouros 2 e 3. É balizado pela boia luminosa de BE Nordeste Recife do Meireles.
45 C.S. Amazônia – Casco visível, na marcação 239° e distância de 0,71M do farolete
Titan, situado entre os limites dos fundeadouros 2 e 3. É balizado por boia luminosa de
perigo isolado.
C.S. Sea Wind (03º41,97’S – 038º30,38’W) – Casco visível, na marcação 268º e
distância de 1,42M do farolete Titan, ca próximo ao limite do fundeadouro nº 1.
50 Na demanda do cais do porto não se deve navegar a leste do canal balizado, para
evitar o alto-fundo existente junto ao molhe do farolete Titan.
A corrente de maré enchente corre junto à costa e nas proximidades do porto tem
a direção SE, com velocidade média de 1 nó; na vazante tem a direção WNW, com velocidade
média de 0,5 nó.
VENTOS
5 Os ventos de NE a SE são os que comumente sopram na região e, quando fortes,
podem dicultar as manobras de atracação e desatracação assim como comprometer a
amarração do navio.
PRATICAGEM
TRÁFEGO E PERMANÊNCIA
Equipamentos –
Tipo Quantidade Capacidade
Empilhadeira 28 2,5t a 4t
Empilhadeira para contêiner 14 7t a 60t
Trator 3 50cv
Rebocadores – há 4 rebocadores com força de tração estática longitudinal de 9t a 28t.
Todos possuem equipamentos de radiotelefonia em VHF e SSB.
Cábreas e alvarengas – não há.
5 Telefone – pode ser instalado a bordo, mediante solicitação à companhia telefônica
Telemar.
SUPRIMENTOS
Aguada – no cais comercial há 18 hidrantes espaçados de 50m a 80m, com 2,5pol
de diâmetro e vazão de 270t/h. No cais pesqueiro há 9 hidrantes com 1,5pol de diâmetro e
10 vazão de 5m3/h. No terminal petroleiro também é possível fazer aguada.
Energia elétrica – no cais comercial há a seguinte disponibilidade de fornecimento:
110V CA estabilizada; 220V CA/CC 60Hz estabilizada; 380V CA/CC 60Hz e 440V CA.
Combustíveis e lubricantes – é possível o abastecimento no cais, de qualquer tipo de
óleo combustível, através de 2 redes xas ou por caminhão. Não há barca de óleo.
15 Gêneros – há disponibilidade, em qualquer quantidade, com fornecedores
especializados.
REPAROS
Várias ocinas executam pequenos reparos navais, com carreiras para embar-cações
de 200t, 400t e 700t de deslocamento. Um estaleiro possui plataforma de elevação com
20 capacidade para embarcação até 1.600t de deslocamento e 60m de comprimento.
INCÊNDIO
O auxílio no combate a incêndio a bordo é dado pelo Corpo de Bombeiros de Fortaleza,
telefones 193 e (85) 3263-1128.
Um dos rebocadores do porto tem equipamento de combate a incêndio.
25 COMUNICAÇÕES
Marítima – no porto de Fortaleza escalam regularmente navios de longo curso e
cabotagem.
Ferroviária – no porto há 2.500m de linha férrea com bitola de 1m, ligada ao ramal
da Companhia Ferroviária do Nordeste (CFN) que passa por Fortaleza. Fortaleza é
30 ligada às cidades de Quixadá, Sobral, Crateús, Juazeiro do Norte e Crato, no interior
do estado; Souza, na Paraíba; Recife, em Pernambuco; e Teresina, no Piauí, com conexão
para São Luís, no Maranhão.
Rodoviária – Fortaleza é ligada por estradas asfaltadas às capitais dos estados
vizinhos e às cidades do estado.
35 As distâncias a algumas das principais cidades do Ceará são as seguintes:
Maranguape – 38km
Aracati – 142km
Quixadá – 166km
Sobral – 238km
40 Crateús – 362km
Juazeiro do Norte – 528km
Crato – 585km
DH1-I-11 Corr. 3-15
(Folheto nº 17/15)
PORTO DE MUCURIPE (FORTALEZA) 179
HOSPITAIS
Hospital Geral de Fortaleza – Avenida Desembargador Lauro Nogueira, telefone
(85) 3234-6111.
Pronto-Socorro de Acidentados – Avenida Desembargador Moreira, 2283, Aldeota,
telefone (85) 3244-2144. 10
Hospital da Santa Casa de Misericórdia – Rua Barão do Rio Branco, 20, Centro,
telefones (85) 3231-1752/6226.
Hospital Municipal Instituto José Frota – Rua Barão do Rio Branco, 1816,Centro,
telefone (85) 3255-5000.
AUTORIDADES 15
Capitania dos Portos do Ceará (Representante da Autoridade Marítima) – Avenida
Vicente de Castro, 4917, Mucuripe, Fortaleza, CE, CEP 60180-410, telefones (85)3133-
5103 / 5120. Rua Dragão do Mar, 160; telefone (85) 3219-7555; fax (85) 3219-2802; e-mail
secom@cpce.mar.mil.br.
Companhia Docas do Ceará (Autoridade Portuária) – Praça Amigos da Marinha 20
sn, Mucuripe, Fortaleza, CE; telefone (85) 3266-89005300; fax (85) 3266-88145241. Sítio
www.docasdoceara.com.br.
Delegacia da Receita Federal – Rua Barão de Aracati, 909; telefones (85) 3211-6355
e (85) 3231-4110.
Agência da Vigilância Sanitária – Rua dos Tabajaras, 382; telefone (85) 3231-5175. 25
Polícia Federal – Avenida Borges de Melo, 820; telefone (85) 3247-3566.
Polícia Civil – 9º Distrito Policial; telefone (85) 3234-1494.
FERIADOS MUNICIPAIS
Além dos feriados nacionais relacionados no capítulo II, são feriados na cidade de
Fortaleza os seguintes dias comemorativos: 30
DH1-I-11
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Corr. 1-12
(Folheto nº 8/12)
(Folheto nº 8/12)
182 ROTEIRO COSTA NORTE
o farol Ponta Cajuais (0944), uma torre cilíndrica de bra de vidro, com faixas
horizontais encarnadas e brancas, 14m de altura e luz de grupo de 3 lampejos brancos
na altitude de 64m com alcance de 19M.
Cartas 703 e 720
5 Ponta Upanema – 19M a SE da ponta Cajuais, baixa, onde está situado o farol
Areia Branca (0948), um tubo metálico, branco sobre base de alvenaria verde, com
11m de altura e luz de grupo de 3 lampejos brancos na altitude de 14m com alcance de
13M. 2,5M a W da ponta Upanema cam a barra do rio Mossoró e o farolete Pontal
(0946), uma torre cilíndrica de bra de vidro, com faixas horizontais brancas e pretas,
10 8m de altura e luz de lampejo branco na altitude de 10m com alcance de 9M. O rio
Mossoró banha as cidades de Areia Branca e Mossoró e é navegado por pequenas
embarcações até 12M a montante de sua foz.
Ilha articial do Termisa (04°49,1’S – 037°02,7’W) – Uma estrutura retangular
isolada no mar, 8M ao largo da costa, com área de 15.000m2 e instalações para
recebimento, estocagem e descarregamento de sal. Constitui boa marca para a navegação.
15 Os guindastes e equipamentos existentes na ilha para a movimentação de sal são
pintados de encarnado e branco. À noite, os vértices da ilha e os extremos dos dolns
de atracação são balizados por luzes xas encarnadas com alcance de 3M.
Terminal Salineiro de Areia Branca (Termisa) – Ver a página 189.
20 Porto de Areia Branca (04°57’S – 037°08’W) – Está situado na cidade de Areia
Branca, na margem direita do rio Mossoró e 3M a montante de sua foz. Com a construção
do terminal salineiro de Areia Branca (Termisa) este porto perdeu sua principal
nalidade, que era a do embarque de sal nos fundeadouros externos através de barcaças.
Somente embarcações de calado inferior a 3,5m (11,48 pés) podem demandar a barra do
25 rio Mossoró, cujo canal de acesso muda de posição, tornando obrigatório o auxílio de
Prático. Os recursos da cidade de Areia Branca estão mencionados nas informações
sobre o terminal salineiro.
Cartas 720 e 21900
Ponta do Mel – 14M a E da ponta Upanema, é constituída de barreiras vermelhas
30 notáveis, com 90m de altitude, sendo visível a 20M. Destaca-se também das dunas
adjacentes por ser coberta de vegetação. 0,7M a SE da ponta, no alto de uma barreira,
ca o farol Ponta do Mel (0960), uma torre cilíndrica metálica envolvida por treliças,
com faixas horizontais brancas e pretas, 14m de altura e luz de lampejo longo branco
na altitude de 106m com alcance de 41M.
35 Cartas 702 e 720
Farol Macau (0976) – 16M a ESE da ponta do Mel, uma estrutura tronco piramidal
quadrangular de vigas de concreto armado, branca, encimada por uma caixa-d’água
branca, com 17m de altura e luz de lampejo branco na altitude de 18m com alcance de
13M, situada em uma salina próxima da cidade de Macau.
40 Farolete Alagamar (0977) – 2,8 a E do farol Macau, uma torre quadrangular de
alvenaria, com faixas horizontais brancas e pretas, 8m de altura e luz de lampejo branco
na altitude de 10m com alcance de 6M.
Porto de Macau (05°07’S – 036°38’W) – Está situado na cidade de Macau, na
margem direita do rio Açu e 3M a montante de sua foz. Não é um porto organizado,
45 havendo apenas 2 pequenos atracadouros, utilizados pelas barcaças que transportam
sal das salinas de Macau para o terminal salineiro de Areia Branca (Termisa). Somente
embarcações de no máximo 50m de comprimento, 10m de boca e 1,8m (6 pés) de calado
podem demandar o rio Açu até os atracadouros, sempre com auxílio de prático, que
deve ser solicitado em Natal ou Areia Branca. A cidade de Macau dispõe de hospitais,
50 tem facilidades para aquisição de gêneros, é ligada a Natal por estrada asfaltada com
190km de extensão, possui campo de pouso e é integrada ao sistema telefônico nacional
DDD, código 84.
Da ponta Cajuais para leste, até o cabo Calcanhar, a isóbata de 10m se afasta
ainda mais da costa e a faixa de profundidades entre 10m e 20m se estreita. O navegante
obrigado a trafegar nas profundidades de 10m a 20m deste trecho deve ter especial
atenção aos seguintes perigos.
5 Cartas 720 e 21900
Recifes do João da Cunha – Com menor profundidade de 0,1m, entre as mar-
cações 036° e 042° e nas distâncias de 12,8M a 15,4M do farol Areia Branca. Seu extremo
nordeste é balizado pela bóia luminosa de boreste Termisa nº 1 e o extremo sul pela
bóia cega de boreste nº 3, ambas do canal de acesso ao terminal salineiro de Areia Bran-
10 ca (Termisa). O mar só arrebenta nestes recifes com vento forte.
Obstrução – Na profundidade de 9m, marcação 009° e distância de 14,8M do farol
Ponta do Mel.
Obstrução – Na profundidade de 9m, marcação 011° e distância de 15,8M do farol
Ponta do Mel.
15 Alto-fundo – Comunicado em 1991, na profundidade de 6m, marcação 013° e
distância de 17,6M do farol Ponta do Mel.
Alto-fundo – Na profundidade de 8,5m, marcação 347° e distância de 15,6M do
farolete Ponta do Tubarão.
Obstrução – Na profundidade de 8,5m, marcação 010° e distância de 11,4M do
20 farolete Ponta do Tubarão.
Urca do Tubarão – Alto-fundo de areia e cascalho, com menor profundidade de
4,1m na marcação 014° e distância de 13,6M do farolete Ponta do Tubarão.
Alto-fundo – Na posição 04°52,13’S – 036°16,98’W, com profundidade de 9,4m,
em área de profundidades em torno de 20m.
25 Urca do Minhoto – Pedra escarpada sempre descoberta, com pedras em volta
à or d’água (na baixa-mar) e onde o mar arrebenta, na marcação 013,5° e distância de
13M do farol Galinhos.
Cabeço do Oliveira – Pedra à or d’água (na baixa-mar), na marcação 021° e
distância de 13,5M do farol Galinhos.
30 Carta 21900
Pedra à or d’água (na baixa-mar) – Na marcação 336° e distância de 7,7M do
farol Santo Alberto.
Urca da Conceição – Extenso recife com pedra à or d’água (na baixa-mar) e
onde o mar arrebenta, entre as marcações 332° e 358° e nas distâncias de 8,5M a 10,2M
35 do farol Santo Alberto.
Coroa das Lavadeiras – Extenso recife com profundidades menores que 5m,
cuja parte norte descobre na baixa-mar e onde o mar arrebenta, que se estende desde
a costa até 8,5M ao N da ponta dos Três Irmãos. Esta ponta deve ser montada em
distância superior a 10M pelo través, para evitar os perigos desta área.
40 Urca da Cotia – Pedras submersas, com profundidades menores que 3m e onde
o mar só arrebenta com vento forte, entre as marcações 048° e 056° e nas distâncias de
12,7M a 14,5M do farol Santo Alberto.
ÁREAS RESERVADAS
Cartas 720 e 21900
45 Nas áreas entre as pontas do Tubarão (05°03,7’S – 038°30,4’W) e dos Três Irmãos
delimitadas nas cartas por linha de limite de área reservada há plataformas de produção
de petróleo, canalizações submarinas e quadros de bóias de amarração. A navegação a
DH1-I-11 Corr. 2-07
DO PORTO DE FORTALEZA AO CABO CALCANHAR 187
menos de 500m destas áreas, proibidas embarcações que não estejam em serviço na
bacia petrolífera.
FUNDEADOUROS
Ao longo da costa não há fundeadouros abrigados. Algumas áreas que podem ser
usadas para fundeio são as seguintes, todas, porém, desabrigadas dos ventos e vagas 5
predominantes.
Cartas 21800 e 21900
Na enseada a NW do cabo Iguape (03º56’S – 038°18’W), com profundidades de 5m
a 10m, fundo de areia. Desabrigado dos ventos de NW a NE a ESE.
Na enseada a NW da ponta Grossa (04°35’S – 037º32’W), com profundidades de 10
5m a 6m, fundo de areia na. Desabrigado dos ventos de NW a NE a ESE. Só deve ser
demandado com bom conhecimento local, em virtude do possível crescimento do banco
do Retiro.
Carta 702
5M a NNW do farol Macau, com profundidade de 9m, fundo de areia na, desabri- 15
gado dos ventos de NW a NE a ESE. Navios menores podem fundear 3M a NW do farol
Macau, em profundidade de 6m e fundo de areia.
VENTOS
De janeiro a junho sopram ventos de NE, geralmente fracos; de julho a outubro
sopram ventos fortes de E, que geralmente têm maior intensidade durante o mês de 20
agosto; em novembro e dezembro ainda sopram ventos de E, porém mais fracos.
A estação chuvosa, conhecida na região como inverno, estende-se de janeiro a
maio.
CORRENTES
As correntes ao largo têm normalmente a direção WNW. São mais fortes em janeiro 25
e fevereiro, quando atingem 2 nós; de julho a dezembro são mais fracas, com menos de
1 nó.
PORTO DE ARACATI
Carta 21900
O porto ca na cidade histórica de Aracati, estado do Ceará, na margem direita do 30
rio Jaguaribe e 9M a montante de sua foz.
Não é um porto organizado e sua única atividade é a movimentação de pescado
para exportação.
RECONHECIMENTO E DEMANDA
Carta 21900 35
A barra do rio Jaguaribe pode ser reconhecida pela saliência da ponta Maceió, onde
ca o farol Aracati, e pelas barreiras vermelhas situadas ao S desta ponta.
Vindo de E os morros da Mandioca e Urubu auxiliam a aproximação. A demanda
do rio Jaguaribe só deve ser feita com perfeito conhecimento local ou auxílio de prático.
A profundidade do canal de acesso ao porto varia de 2m, na baixa-mar, a 4,5m na 40
preamar.
DH1-I-11 Original
188 ROTEIRO COSTA NORTE
PONTOS CARACTERÍSTICOS
Carta 21900
Ponta Maceió – Ver página 183.
Morros da Mandioca e Urubu (04°34’S – 037º40’W) – O morro da Mandioca é
5 uma colina coberta de vegetação escura, visível a 20M. 2,5M a NW dele ca o morro
Urubu, outra colina visível a 22M e em cujo sopé W está situada a localidade de Canoa
Quebrada, cujo casario se destaca na coloração escura do morro.
PERIGOS
Carta 21900
10 A barra do rio Jaguaribe é obstruída por extenso alto-fundo e o canal de acesso ao
porto muda de posição. Ambos só devem ser demandados com perfeito conhecimento
local.
FUNDEADOUROS
Carta 21900
15 Para espera de prático deve-se fundear por fora da isóbata de 10m, cerca de 8M ao
largo da barra do rio Jaguaribe.
Em frente ao cais pesqueiro pode-se fundear em profundidade de 2,5m.
MARÉ E CORRENTE DE MARÉ
Carta 21900
20 A maré tem característica semidiurna.
PRATICAGEM
Carta 21900
Não há serviço organizado de praticagem.
Os Patrões de Pesca exercem as funções de prático, quando necessário, sendo o
25 local de embarque cerca de 8M ao largo da barra do rio Jaguaribe.
A solicitação de prático deve ser feita a Agência da Capitania dos Portos do Ceará
em Aracati, telefone (88) 3241-1495/3241-1164, com antecedência de 24 horas.
TRÁFEGO E PERMANÊNCIA
Devem ser observadas as normas constantes nos RIPEAM, NPCP e NORMAM.
30 RECURSOS PORTUÁRIOS
Cais – 1 cais pesqueiro, com 14m de comprimento e profundidade de 2,5m na
preamar, com 2 cabeças de amarração.
Armazéns e pátios – 2 frigorícos, onde é estocada lagosta para exportação. Em
frente ao cais há um pátio com área de 1000m2.
35 Outros recursos – não há.
SUPRIMENTOS
Não há disponibilidade de água e energia elétrica.
Óleo diesel e gasolina podem ser obtidos em tambores.
Gêneros alimentícios podem ser adquiridos em pequena quantidade.
DH1-I-11 Original
(Folheto nº 24/94)
PORTO DE ARACATI 189
REPAROS
Há ocinas que podem efetuar pequenos reparos em máquinas e casco de madeira.
COMUNICAÇÕES
Marítima e ferroviária – não há.
Rodoviária – Aracati é ligada às demais cidades do estado por estradas pavimen- 5
tadas.
As distâncias a algumas das cidades mais próximas são as seguintes:
Mossoró(RN) – 90km
Fortaleza(CE) – 142km
Natal(RN) – 391km 10
Aeroviária - há um campo de pouso, distante 3km do centro de Aracati.
Radioelétrica – Aracati é integrada ao sistema telefônico nacional DDD, código 88.
A estação costeira Aracati Rádio (PTF) opera em radiotelefonia VHF, chamada no canal
16, telecomandada pela estação Fortaleza Rádio (PPF) (ver Lista de Auxílios-Rádio,
Brasil). 15
HOSPITAIS
Hospital da Fundação SESP – Rua Dragão do Mar 819, CEP 62800-000, Aracati ,CE, telefone (88) 3421-0449.
Hospital Santa Luísa de Marillac – Travessa Cônego João Paulo 1026, CEP 62800-000,
Aracati, CE, telefones (88)3421-1007/1909.
AUTORIDADES 20
Agência da Capitania dos Portos do Estado do Ceará em Aracati – Rua Coronel
Alexanzito 955, telefone e fax (88) 3421-1495/1164.
Delegacia da Receita Federal – Rua Dragão do Mar snº, telefone (85) 3421-1003.
Polícia Militar – Rua Coronel Alexanzito 476, telefone 190.
FERIADOS MUNICIPAIS 25
Além dos feriados nacionais relacionados no capítulo lI, são feriados na cidade de
Aracati os seguintes dias comemorativos:
20 de janeiro – São Sebastião; e
19 de março – São José.
TERMINAL SALINEIRO LUIZ FAUSTO DE MEDEIROS (PORTO-ILHA) TERMISA 30
Carta 703
O terminal está situado ao largo da costa do estado do Rio Grande do Norte, 10M
a NE da cidade de Areia Branca e 30M a NW da cidade de Macau.
É constituído por uma ilha articial com instalações para armazenar o sal trans-
portado por barcaças, oriundo das salinas do Rio Grande do Norte, principalmente as 35
de Areia Branca, Mossoró e Macau, e efetuar seu embarque nos navios.
RECONHECIMENTO E DEMANDA
Cartas 720 e 21900
O navegante procedente do oeste deve reconhecer a ponta Cajuais, com seu farol,
e navegar em profundidades acima de 10m. Pouco tempo depois aparece a ilha articial 40
do terminal, cuja estrutura permite uma boa navegação pelo radar até alcançar o
Nesta área devem fundear os navios de calado até 3,66m (12 pés) que vão receber
sal diretamente das barcaças, quando o terminal não estiver operando, e as
embarcações de esporte e recreio.
FUNDEIO PROIBIDO
– a atracação não deve ser tentada quando a velocidade do vento for superior a
25 nós;
– a atracação deve ser sempre por bombordo, lançando obrigatoriamente o ferro
(âncora) de boreste e obedecendo ao plano de amarração constante na carta 703;
5 – a aproximação para lançamento do ferro deve ser com velocidade reduzida e
contra o vento. Deve haver especial atenção quando o vento for de SE porque,
após o ferro unhar, a popa rabeia rapidamente para cima dos dolns;
– os navios devem permanecer atracados apenas o tempo necessário para carregar
e rechegar o sal nos porões;
10 – os navios com avarias que impeçam sua movimentação serão desatracados com
auxílio do rebocador e fundeados no fundeadouro nº 1;
– é enfatizada a observância do Decálogo de Segurança estabelecido pela Comissão
Executadora da Segurança Portuária, devendo haver, também obrigatoriamente,
um tripulante guarnecendo permanentemente equipamento portátil de
15 radiotelefonia VHF, com o navio fundeado ou atracado;
– as embarcações não vinculadas diretamente às operações portuárias devem
trafegar a uma distância mínima de 1.000m dos dolns de atracação;
– a velocidade máxima autorizada navegando no canal estabelecido é de 6 nós,
devendo ser adequada às condições ambientais reinantes no momento;
20 – no canal de acesso, o cruzamento e a ultrapassagem de navios são proibidos.
POLUIÇÃO
É proibido despejar nas águas do terminal salineiro de Areia Branca e de suas
adjacências e ter no convés do navio com risco de cair na água, qualquer tipo de detrito,
lixo, óleo ou substância poluente.
25 Devem ser observadas as normas constantes nos itens “Preservação ambiental”,
“Carga e descarga de petróleo e seus derivados, produtos químicos a granel e gás
liquefeito” e “Mercadorias perigosas”, das páginas 26a e 26b, para evitar a poluição e
preservar o meio ambiente marinho na área do Termisa.
Não há serviço de coleta de lixo.
30 Não há empresa especializada em limpeza de tanques nem recursos para combate
à poluição no mar.
RECURSOS PORTUÁRIOS
Cais – os navios atracam a 3 dolns, cada um com 1 cabeço de amarração e 1 gato,
sendo a distância entre os dolns extremos de 78,6m. A amarração é completada com
35 3 bóias, de acordo com o plano constante na carta 703. A profundidade junto aos dolns
é de 12m. As barcaças de sal atracam ao cais sudoeste da ilha articial, que tem a
extensão de 195m e profundidade de 6m (vistas VI-5 e VI-6).
Armazéns e silos – não há.
Pátios – na ilha articial há uma área de 15.000m2, com capacidade para armazenar
40 100.000t de sal.
Equipamentos – no cais sudoeste da ilha há 3 guindastes tipo ponte rolante sobre
trilhos, equipados com caçambas articuladas, com capacidade para 350t/h cada um,
acoplados a balanças, tremonhas e esteiras de lança e podendo descarregar o sal no
pátio ou na esteira carregadora, em transferência direta para o navio. No pátio de
45 armazenagem há 2 pás carregadeiras, com capacidade para 680t/h, e 3 tratores, para
movimentar o sal. 1 esteira com capacidade para 1.500t/h, tendo na extremidade dos
dolns um carregador que permite o enchimento de todos os porões sem movimentar
o navio, transporta o sal do pátio para o navio.
DH1-I-11 Corr. 3-15
(Folheto nº 24/94)
TERMINAL SALINEIRO DE AREIA BRANCA (TERMISA) 193
SUPRIMENTOS
Aguada – não é possível o fornecimento de água.
Energia elétrica – Não há disponibilidade.
Combustíveis e lubricantes – é possível o fornecimento de óleo diesel, por meio 10
de barcaças com capacidade para 30000l e 60000l. Os pedidos devem ser encaminhados
à Administração do Terminal com antecedência mínima de 48 horas e o fornecimento
será feito, de preferência, com o navio fundeado.
Gêneros – em Areia Branca há fornecedores especializados, que atendem aos
pedidos de gêneros em poucas horas. 15
REPAROS
Em Areia Branca há um estaleiro com ocinas de reparos navais.
INCÊNDIO
Não há recursos para combate a incêndio a bordo.
COMUNICAÇÕES 20
HOSPITAIS
Enfermaria para primeiros socorros – na ilha do Terminal. 35
Hospital Sancil – Rua Jorge Caminha, Areia Branca, telefone 3332-2477.
Casa de Saúde Dix-Sept-Rosado – Praça Cônego Estevam Dantas snº, Mossoró,
telefone 3321-3844.
AUTORIDADES
Agência da Capitania dos Portos em Areia Branca – Rua João Félix, 12, Centro,
5 Areia Branca, RN, CEP 59655-000, telefones (84) 3332-2211/3913.
Companhia Docas do Rio Grande do Norte (Codern) – Avenida Engenheiro Hilde-
brando de Góis 220, Natal, telefone (84) 222-3774, telex 84-2114.
Gerência do Terminal de Areia Branca – Cais Tertuliano Fernandes 81, Areia
Branca, telefone (084) 332-2331, fac-símile (84) 332-2399.
10 Delegacia da Receita Federal em Areia Branca – telefones 332-2425/2426.
Inspetoria de Saúde dos Portos – Avenida Alexandrino de Alencar 1402, Natal,
telefone 221-4270.
Delegacia de Polícia Marítima e Aérea – Avenida Interventor Mário Câmara 3000,
Natal, telefone (84) 206-2000, telex 84-2133, fac-símiles (84) 206-1489/2080.
15 Polícia Civil – Rua Desembargador Filgueira snº, Areia Branca, telefone 332-2057.
FERIADOS MUNICIPAIS
Além dos feriados nacionais relacionados no capítulo II, são feriados na cidade de
Areia Branca os seguintes dias comemorativos:
15 de agosto – Nossa Senhora dos Navegantes, Padroeira de Areia Branca; e
20 8 de dezembro – Nossa Senhora da Conceição.
Página Página
A Arari, farolete ...................................... 82
Abaetetuba, cidade ............................. 88 Arari, ilha ............................................. 111
Acará-Açu, ilha ................................... 100 Arari, rio ............................................... 82
Açu, cidade ........................................... 193 Arari (ou Mocambo), paraná ............... 111
Açu, rio .................................................. 184 Aratanha, serra ................................... 163
Alenquer, cidade .................................. 113 Arcos, ilha ............................................ 111
Algodoal, ilha ....................................... 64 Areia Branca, cidade ............................ 184
Algodoal , ponta ................................... 64 Areia Branca (Termisa), terminal
Almas, banco ....................................... 149 salineiro ........................................... 189
Almas, pontal ....................................... 162 Areia Branca, porto .............................. 184
Almeirim, cidade .................................. 101 Arinos, rio ............................................ 106
Almeirim, serra .................................... 99 Arraiolos, paraná ................................. 99
Altamira, cidade ................................... 77 Arrozal, farolete .................................. 82
Alumar, terminal ................................ 147 Arrozal, furo ......................................... 82
Álvaro, banco ........................................ 143 Aruans, ilhas ........................................ 99
Amador, ilha ......................................... 111 Atalaia, ponta ....................................... 64
Amapá Grande, rio .............................. 48 Aveiro, localidade ................................ 107
Amazonas, rio ....................................... 50
B
Amazônia, casco soçobrado .................. 174
Bacabal, cidade .................................... 157
Amores, ilha .......................................... 71
Bacabal, lago ........................................ 133
Andes, cordilheira ................................ 50
Baião, cidade ........................................ 89
Andorinhas, recifes ............................... 72
Bailique, farol ....................................... 46
Andreza, farolete ................................. 165
Bailique, ilha ...................................... 46
Andreza, ponta ..................................... 165
Barcarena, cidade ................................. 88
Anselmo, pedras ................................... 115
Barra, ilha ........................................... 73
Apeú, farol ............................................ 142
Barra, pedras ....................................... 72
Apeú, ilha ............................................. 142
Belém, cidade ....................................... 74
Araçagi, farol ........................................ 148
Belém, pedras ....................................... 115
Araçagi, morro ..................................... 148
Belém, porto ........................................ 74
Araçagi, ponta ..................................... 148
Belo Monte, localidade ......................... 108
Aracati, cidade .................................... 187 Belterra (Pindobal), localidade ............ 107
Aracati, farol ......................................... 183 Beni, rio ................................................ 122
Aracati, porto ....................................... 187 Boa Vista, cidade .................................. 121
Araras, banco ........................................ 84 Boiuçu, banco ...................................... 85
Araras, ilha ........................................... 84 Boiuçu, estreito .................................. 93
DH1-I-11 Original
196 ROTEIRO COSTA NORTE
Página Página
Boiuçu, farolete .................................. 84 Camocim, porto .................................... 170
Boiuçu, ilha .......................................... 84 Campo Maior, cidade .......................... 170
Boiuçucanga, ilha ................................ 141 Canárias, barra .................................... 161
Boiuçucanga, ponta ............................. 141 Canárias, rio ......................................... 161
Bom Jardim, pedras ............................ 115 Canivete, radiofarol ............................. 55
Bom Jesus dos Navegantes, igreja ..... 171 Canoa Quebrada, localidade ............... 188
Borba, cidade ....................................... 123 Capela, farolete .................................... 113
Bragança, banco ................................... 65 Capim, farolete .................................... 83
Bragança, cidade .................................. 141 Capim, ilha ........................................... 83
Branco, morro ....................................... 183 Cará, ilha ............................................ 56
Careiro, ilha ......................................... 112
Brasília Legal, localidade .................... 106
Carolina, banco .................................... 56
Breves, cidade ...................................... 95
Carnajuba, ilha ................................... 82
Breves, estreito .................................... 94
Carnapijó, canal ................................... 82
Carnapijó, farolete ............................... 82
C
Carnapijó, ilha .................................... 82
Cabeço Mearim, pedra ........................ 149
Carnapijó, pedras ................................ 84
Cabeço do Oliveira, pedra .................... 186
Cascalheira, banco .............................. 56
Cabo Orange, parque nacional ........... 48
Cascalheira, farolete ........................... 55
Cacau Pirera, costa ............................. 115
Cassiporé, cabo ................................... 46
Cacau Pirera, pedras ........................... 115
Cassiporé, rio ....................................... 46
Cachoeiri, rio (ou paraná) ................... 133
Castanhal, cidade ................................ 77
Caeté, baía ........................................... 141 Catalão, ponta ...................................... 114
Caeté, farol ........................................... 141 Cavalos, ilha ......................................... 94
Caeté, rio .............................................. 141 Caviana de Dentro, ilha ....................... 55
Caetés, ilha ......................................... 99 Caviana de Fora, ilha ........................... 63
Caiçara, localidade .............................. 128 Caxias, cidade ...................................... 157
Caiçaras, ponta .................................... 185 Cerca, banco ........................................ 149
Caiena, cidade ..................................... 45 Chapéu Virado, farol ........................... 70
Caieira, ilha .......................................... 166 Chapéu Virado, ponta ........................ 70
Cajari, ilha ........................................... 99 Chaval, cidade ..................................... 162
Cajuais, ponta ...................................... 184 Cidade, banco ...................................... 72
Cajueiro, povoado ............................... 162 Cidade, furo .......................................... 94
Cajutuba, ilha ...................................... 64 Clevelândia do Norte, localidade ......... 45
Cajutuba, rio ....................................... 64 Cocal, localidade .................................. 83
Calcanhar, cabo .................................... 185 Cocalzinho, localidade ......................... 86
Calcanhar, farol ................................... 185 Colares, farolete ................................... 70
Calcanhar, radiofarol ........................... 185 Colares, localidade .............................. 70
Calçoene, farol ..................................... 46 Comandaí, ilha ..................................... 99
Calçoene, rio ........................................ 46 Companhia, furo .................................. 94
Caldeirão, ilha ...................................... 111 Companhia, ilha .................................. 94
Camaleão, farolete ............................... 83 Comum, rio .......................................... 166
Camaleão, ilha ..................................... 83 Conceição, canal ................................... 94
Camaleão (ou Urucurituba), ilha ........ 111 Conceição, ilha ..................................... 94
Cametá, cidade .................................... 89 Conceição do Araguaia, cidade .......... 77
Camocim, cidade ................................ 170 Coqueiros, estreito ............................... 148
Camocim, farol ................................... 162 Coreaú, rio ........................................... 162
DH1-I-11 Original
(Folheto nº 14/16)
ÍNDICE GEOGRÁFICO ALFABÉTICO 197
Página Página
Coroa das Lavadeiras, recife ............... 186 Fortaleza, cidade .................................. 173
Coroa Grande, farolete ........................ 71 Fortaleza, ponta ................................... 106
Coroa Grande, ilha ............................... 71 Fortaleza, porto ................................... 173
Corvina, pedra ...................................... 65 Fortaleza, radiofarol ........................... 163
Cotijuba, canal ..................................... 81 Forte, pedras ........................................ 72
Forte da Barra, farolete ....................... 71
Cotijuba, farolete ................................ 82
França, estirão ..................................... 133
Cotijuba, ilha ...................................... 82 Fugitivo, farol ...................................... 55
Crateús, cidade ................................... 172 Furtado, ilha ....................................... 94
Crato, cidade ........................................ 178
Cristo Redentor, monumento ............. 174 G
C.S. Augusto Montenegro, casco .......... 73 Gaivotas, canal ..................................... 165
C.S. Hyunday New World, farolete ..... 149 Gaivotas, coroa ..................................... 72
C.S. Patrícia, casco ................................ 72 Galinhos, farol ..................................... 185
C.S. Rio Guaíba ..................................... 65 Galinhos, ponta ................................... 185
C.S. Sea Wind, casco ............................ 174 Garças, ilha .......................................... 111
Cuminá, rio ........................................... 133 Gino, ponta ........................................... 142
Cunani, localidade ............................... 46 Grande (ou rio Paracauari), igarapé ... 71
Cunani, monte ..................................... 46 Grande, furo ........................................ 94
Cunani, rio ........................................... 46 Grande, lago ........................................ 100
Grande do Curuá, canal ...................... 53
Curralinho, cidade .............................. 83
Grande de Gurupá, ilha ....................... 99
Curral Grande, pico ............................. 162
Grande de Taiaçuí, ilha ....................... 99
Curuá, farolete ..................................... 101
Grossa, ponta ...................................... 183
Curuá, ilha ............................................ 47
Guajará, baía ...................................... 72
Curuá, ilha .......................................... 100 Guamá, rio ........................................... 69
Curuçá, farol ......................................... 64 Guamaré, cidade .................................. 185
Guamaré, terminal ............................... 185
D Guaporé, rio .......................................... 122
Daniel, localidade ................................ 46 Guará, farol .......................................... 46
Dentro, canal ....................................... 63 Guará, ponta ....................................... 46
Diogo Lopes, outeiro ........................... 185 Guarapirá, ilha .................................... 148
Guarás, ilha ......................................... 64
E Gurupá, cidade ..................................... 101
Encontro das Águas, banco ................. 114 Gurupi, baía ......................................... 142
Espadarte, baixo .................................. 65 Gurupi, cabo ....................................... 142
Espadarte, canal ................................... 65 Gurupi, rio ............................................ 142
Espírito Santo, farolete ........................ 55
Estêvão, ilha ......................................... 111 H
Humaitá, cidade ................................. 123
F Humaitá, ilha ....................................... 93
Faraday, ilha ....................................... 100
Fazendinha, localidade ....................... 56 I
Floresta, farolete .................................. 95 Icoaraci, igreja .................................... 72
Floresta, ilha ....................................... 93 Icoaraci, localidade ............................... 71
Fordlândia, localidade .......................... 107 Igaraçu, rio .......................................... 167
Fortaleza, aerofarol .............................. 174
Igarapé Mirim, cidade .......................... 88
Fortaleza, catedral ............................... 174
Página Página
Igoronhon, ilha ..................................... 165 Juruena, rio ......................................... 106
Iguape, cabo ......................................... 183 Jurupari, ilha ...................................... 63
Iguape, enseada ................................... 183 Jurupari, ilha ...................................... 99
Ilha Camaleão, farol ............................ 63 Juruti, farolete .................................... 113
Ilha Guarapirá, farolete ....................... 148 Juruti, ilha ........................................... 113
Ilha das Araras, farolete ...................... 84 Juruti, localidade ................................. 113
Ilha de Santana, farolete .................... 56 Juruti, paraná ..................................... 113
Ilha do Medo, farol ............................. 148 Justin, pedras ...................................... 174
Ilha do Patacho, farolete ...................... 112 L
Imperatriz, cidade .............................. 157 Lanzudos, banco .................................. 149
Inferno, igarapé ................................... 46 Lavadeiras, pedras .............................. 84
Irmãos (ou Tucundeo), ilha ................. 142 Lençóis, baía ........................................ 142
Itacoatiara, cidade ................................ 117 Lençóis, ilha ......................................... 142
Itacoatiara, porto ................................. 117 Lençóis Grandes, dunas ....................... 161
Itacolomi, morro ................................... 148 Lençóis Pequenos, dunas .................... 161
Itaituba, cidade ................................... 107 Limão, furo .......................................... 93
Itaguari, farolete .................................. 83 Luís Correia, cidade ............................ 167
Itapajé, farol ........................................ 162 Luís Correia, igreja ............................. 168
Itapajé, ponta ..................................... 162 Luís Correia, farol ................................ 162
Itaqui, ponta ........................................ 162 Luís Correia, porto .............................. 167
Itaqui, porto ......................................... 147
M
Ituquara, furo ...................................... 93
Macacos, furo ...................................... 94
J Macapá, cidade ................................... 55
Jaburu, ilha .......................................... 94 Macapá, farol ....................................... 55
Jacaré, farolete ..................................... 114 Macapá, baía ....................................... 55
Jacaré, pedras ...................................... 114 Macau, baixo ...................................... 84
Jacaré Grande, rio ................................ 94 Macau, cidade ..................................... 184
Jacaré do Meio, pedra ......................... 114 Macau, farol .......................................... 184
Jaguaribe, rio ....................................... 183 Macau, porto ....................................... 184
Janaucu, ilha ........................................ 47 Maceió, ponta ...................................... 183
Japa, localidade ................................... 46 Machadinho, farol ............................... 63
Jararaquinha, farolete ........................ 83
Machadinho, ilha ................................ 63
Jari, rio ................................................. 127
Madeira, rio ......................................... 122
Jariúba, ponta ...................................... 99
Jericoacoara, farol ................................ 162 Madeira, ponta ..................................... 148
Jericoacoara, ponta .............................. 162 Madureira, banco ................................ 47
Joanes, farol ......................................... 71 Maguari, banco ................................... 63
Joanes, localidade ............................... 71 Maguari, cabo ...................................... 63
Joanes, ponta ....................................... 61 Maiaú, ilha .......................................... 142
João da Cunha, recifes ........................ 186 Malhadinhas, pedras ............................ 168
Joroca, banco ...................................... 85 Mamoré, rio ......................................... 122
Joroca, farolete ..................................... 83 Mamelão, outeiro ................................. 161
Joroca, ilha ........................................ 83 Manaus, cidade ................................... 118
Juazeiro do Norte, cidade ................... 178 Manaus, porto ..................................... 118
Jupatituba, farolete .............................. 83
Mandií, farol ........................................ 83
Jupatituba, ilha ................................... 83
Mandií, ilha ......................................... 83
Jupatituba, ilha ................................... 127
Mandií, passagem ................................ 83
Página Página
Mandioca, morro .................................. 188 Miritituba, localidade ........................... 107
Mangabal, ilha ..................................... 99 Mocajuba, cidade .................................. 89
Mangue Seco, morro ............................ 185 Mocambo, ilha ...................................... 111
Mangues Verdes, ponta ........................ 161 Mocambo (ou Arari), paraná ................ 111
Mangunça, farol ................................... 142 Mocooca, localidade .............................. 64
Mangunça, ilha ................................... 142 Moju, cidade ......................................... 88
Manicoré, cidade ................................... 123 Molhe de Acesso, farolete .................... 168
Monte Alegre, cidade ........................... 101
Manoel Luís, recife .............................. 143
Monte Alegre, paraná .......................... 101
Marabá, cidade ..................................... 77
Monte Alegre, serra .............................. 100
Maracá, ilha ......................................... 46
Monte Dourado, cidade ........................ 130
Maracanã, baía ................................... 64
Moronas, farolete ................................. 114
Maracaçumé, ilha ................................ 142 Moronas, pedras ................................... 114
Marajó, baía ........................................ 81 Mosqueiro, canal .................................. 71
Marajó, ilha ......................................... 63 Mosqueiro, ilha .................................... 70
Marajó-Açu, rio ................................... 83 Mosqueiro, localidade ......................... 70
Maranguape, cidade ............................ 178 Mossoró, cidade .................................. 184
Maranguape, serra .............................. 163 Mossoró, farol ...................................... 184
Maranhão (ou São Luís), ilha .............. 147 Mossoró, rio ....................................... 184
Marañon, rio ......................................... 50 Mouratuba, ilha ................................... 100
Marapanim, baía ................................. 64 Mucuim, farolete .................................. 56
Mara panim, farol ................................ 64 Mucuim, ilha ....................................... 56
Marapatá, baía .................................... 81 Mucuripe, enseada .............................. 173
Marapatá, banco ................................. 84 Mucuripe, farol ..................................... 163
Marapi, localidade .............................. 127 Mucuripe, ponta ................................... 174
Mucuripe, serra ................................... 162
Maratauira, rio .................................... 87
Mundaú, farol ....................................... 162
Marco, ilha ........................................... 64
Mundaú, ponta .................................... 162
Maria José, ponta ............................... 103
Mundaú, rio .......................................... 162
Maria Teresa, ponta ............................ 70
Munguba, porto .................................... 129
Marieta, ponta ...................................... 64
Murumuru, ilha ................................... 83
Marimba, costa .................................... 114
Marimarituba, ilha .............................. 111 N
Marinheiro, farol ................................. 47 Natal, cidade ....................................... 184
Marinheiro, ilha .................................. 47 Nauta, localidade ................................ 50
Maruim, ilha ........................................ 99 Negra, ponta ......................................... 103
Mearim, rio ........................................... 147 Negro, rio ............................................. 118
Medo, ilha .......................................... 148 Negro, rio ............................................. 161
Meio, banco .......................................... 47 Nhamundá, rio .................................... 133
Meio, banco .......................................... 72 Norte, cabo ........................................... 49
Meio, banco ........................................... 149 Norte, canal .......................................... 94
Meio Norte, banco ............................... 47 Norte da baía do Marapatá, canal ....... 82
Meireles, recife ..................................... 174 Norte do rio Amazonas, barra ............. 53
Mel, ponta ........................................... 184 N.S. da Assunção, igreja ..................... 162
Mergulho, banco ................................... 163 Nova, ilha ............................................. 85
Mexiana, ilha ........................................ 63 Nova Olinda do Norte, cidade .............. 123
Miramar, terminal ............................... 76 Novo Aripuanã, cidade ......................... 123
DH1-I-11 Original
200 ROTEIRO COSTA NORTE
Página Página
Piraquembáua, ponta ........................... 64
O Piraquembáua de Fora, banco ............ 65
Óbidos, cidade ..................................... 113 Pirarema, farol ..................................... 148
Óbidos, porto ....................................... 113 Pirarema, ponta ................................... 148
Oiá, banco ............................................ 85 Piripiri, cidade ..................................... 170
Oiapoque, baía .................................... 45 Piruaçu, morro ..................................... 64
Oiapoque, localidade ........................... 45 Pirucaba, banco .................................... 82
Oiapoque, rio ....................................... 45 Poções, canal ........................................ 70
Onças, ilha ........................................... 111 Pombas, ilha ........................................ 82
Orange, cabo ........................................ 46 Ponta Cajuais, farol ............................. 184
Oriximiná, cidade ................................ 137 Ponta Maria Teresa, farolete .............. 70
Otelo, banco ......................................... 85 Ponta Peregrino, farolete ..................... 101
Ouvidor, ponta ..................................... 119 Ponta das Canárias, farol ................... 161
Ponta do Céu, farolete .................. 47 e 55
P
Ponta do Gino, farolete ...................... 142
Paga Dívidas, localidade ...................... 127
Ponta da Madeira, terminal ................ 147
Pará, ilha ............................................. 99
Ponta do Mel, farol .............................. 184
Pará, rio ............................................... 69
Ponta da Tijoca, farol .......................... 64
Paracauari (ou igarapé Grande), rio ... 71
Ponta do Tubarão, farolete ................. 185
Paracuru, enseada ............................... 163
Pontal das Almas, farol ........................ 162
Paracuru, ponta ................................... 163
Paramajós, baía ................................... 83 Porto Equador, farolete ....................... 113
Paranã, serra ........................................ 89 Porto Equador, localidade ................... 113
Parintins, cidade .................................. 115 Porto de Moz, localidade .................... 108
Parintins, ilha ..................................... 111 Porto Trombetas, localidade ................ 137
Parintins, porto ................................... 115 Porto Trombetas, porto ........................ 137
Parintins, serra ................................... 111 Porto Velho, cidade .............................. 123
Parnaíba, cidade .................................. 170 Porto Velho, porto ................................ 123
Parnaíba, radiofarol ............................ 162 Praia Grande, ponta ............................. 142
Parnaíba, rio ......................................... 161 Praia do Futuro, farol .......................... 174
Patacho, ilha ........................................ 112 Prainha, cidade .................................... 101
Pau Cavado, farol ................................. 55 Preguiças, barra ................................... 161
Pau Cavado, ponta ............................... 55 Preguiças, farol .................................... 161
Pedra Grande, farolete ......................... 83 Preguiças, rio ........................................ 161
Pedra do Machadinho, farolete ............ 82
Pedra da Manteiga, farolete ................ 82 Q
Pedra do Sal, farolete ........................... 162 Quati, ilha ............................................. 70
Pedra do Sal, ponta .............................. 162 Quatipuru, farol ................................... 141
Pedreira, farol ...................................... 55 Quatipuru, ponta .................................. 141
Pedreira, ilhas ...................................... 55 Queimada (ou da Serraria), ilha .......... 94
Peregrino, ponta ................................. 101
Quixadá, cidade .................................... 178
Pescada, ponta ..................................... 48
Pinheiro, ilha ........................................ 93
R
Pirajuba, farol ....................................... 148
Rabo da Onça, banco ............................ 63
Pirajuba, ponta ..................................... 148
Rajada, pico ......................................... 163
Pirambu, caixa-d’água ......................... 173
Retiro, banco ......................................... 187
Pirambu, praia ..................................... 173
DH1-I-11 Original
ÍNDICE GEOGRÁFICO ALFABÉTICO 201
Página Página
Rio Branco, banco ............................... 45 Serpa, paraná ....................................... 111
Risco (ou do Serpa), ilha ...................... 111 Serraria (ou Queimada), ilha ............... 94
Roncador, serra ................................... 107 Simão Grande, farol ............................. 63
Siripana, banco ................................... 82
S Siriri, banco ......................................... 85
Saint Georges, localidade .................... 45 Siriri, ilha ........................................... 84
Salinópolis, cidade .............................. 64 Sobral, cidade ....................................... 172
Salinópolis, farol ................................... 64 Sol, baía ............................................... 73
Salsa, localidade ................................. 161 Solimôes, rio ........................................ 50
Santana, canal ...................................... 58 Soure, cidade ....................................... 71
Santana, farol ...................................... 142 Soure, farolete ...................................... 71
Santana, ilha ........................................ 142 Sul da baía do Marapatá, canal .......... 82
Santana, ilha ....................................... 56 Sul do rio Amazonas, barra ............... 54
Santana, morro .................................... 167
Santana, porto ...................................... 58 T
Tabaco Bom, banco .............................. 45
Santana Leste, farolete ........................ 56
Tabatinga, cidade ................................ 50
Santarém, cidade ................................ 103
Tajapuru, furo ...................................... 93
Santarém, farol .............................. 47 e 55
Taiá, farolete ...................................... 55
Santarém, porto .................................. 103
Taipú, farol ........................................... 70
Santa Helena, farolete ....................... 84
Taipú, ponta ......................................... 70
Santa Helena, ilha ............................... 84 Tamarutéua, localidade ....................... 64
Santa Inês, cidade ............................... 157 Tapajós, rio .......................................... 106
Santa Rita, ilha .................................... 111 Tapará, farolete ................................... 112
Santa Rita, paraná .............................. 111 Tapará, localidade ................................ 108
Santo Alberto, farol ............................. 185 Tapari, ponta ........................................ 106
Santo Antônio, ilha .............................. 83 Tarol, banco ......................................... 143
São João, farol ...................................... 142 Tartaruga, ilha ................................... 99
São João, ilhas ...................................... 142 Tatuoca, farolete ................................. 71
São João, radiofarol .............................. 142 Tatuoca, ilha ...................................... 71
São João Batista, igreja ..................... 83 Tauá-Mirim, ilha ................................. 148
São Luís, cidade ................................. 147 Teles Pires, rio .................................... 106
São Luís (ou Maranhão), ilha .............. 147 Teresina, cidade ................................. 170
São Luís do Tapajós, localidade ......... 106 Termisa, ilha articial ......................... 184
Termisa, terminal salineiro ................. 189
São Marcos, baía ................................ 147
Tijoca, bancos ...................................... 65
São Marcos, farol .................................. 148
Tijoca, ponta ......................................... 64
São Marcos, ponta ................................ 148
Timonha, rio ........................................ 162
São Marcos, radiofarol ......................... 148
Titan, farolete ...................................... 174
São Roque, banco ................................ 63 Tocantins, rio ....................................... 90
São Sebastião, ilha .............................. 94 Trapiá, ponta ........................................ 162
São Sebastião da Boa Vista, cidade ..... 83 Travessão, baixo .................................. 84
Saracura, banco ................................... 85 Três Irmãos, ponta .............................. 185
Saudade, ilha ........................................ 127 Trombetas, rio ..................................... 133
Senador José Porfírio, localidade ....... 108 Tubarão, ponta ................................... 185
Serpa (ou do Risco), ilha ..................... 111 Tucundeo (ou Irmãos), ilha ................. 142
DH1-I-11 Original
202 ROTEIRO COSTA NORTE
Página Página
Tucuruí, cidade .................................... 89 Urucuricaia, ilha ................................. 107
Turluri, canal ....................................... 46 Urucurituba (ou Camaleão), ilha ....... 111
Tutóia, baía ......................................... 165
Tutóia, barra ....................................... 161 V
Tutóia, cidade ....................................... 165 Val-de-Cães, pedras ............................ 72
Tutóia, farol ......................................... 161 Varador de Maracá, canal .................... 46
Tutóia, porto ......................................... 165 Veado, ilha ........................................... 99
TV-2, antena ........................................ 174 Vieira, canal ......................................... 93
Vila Amazonas, farolete ....................... 56
U Vila Amazonas, localidade .................. 56
Ubatuba, rio ........................................ 162 Vila do Conde, porto ............................. 87
Ubatuba, serra .................................... 167 Vila Malato, localidade ....................... 86
Ucayali, rio .......................................... 50 Vira-Saia, passagem ............................ 93
Una, igarapé ......................................... 73 Vira-Saia, pedra .................................. 93
Upanema, ponta ................................... 184 Vitória, ilha .......................................... 46
Urca da Conceição, recife ..................... 186 Vitória do Tucuruí, localidade ............ 108
Urca da Cotia, pedras ......................... 186 Vizeu, cidade ....................................... 142
Urca do Minhoto, pedra ...................... 186
Urca do Tubarão, alto-fundo ............... 186 X
Urubuéua, ilha .................................... 81 Xavier, ilha .......................................... 127
Urubu, morro ........................................ 188 Xingu, rio ............................................ 107
DH1-I-11 Original
APÊNDICE I
DH1-I-11 Original
204 ROTEIRO COSTA NORTE
Porto de Santana
Vista III-1
DH1-I-11 Original
APÊNDICE I 205
1
10
AR
MA
ZÉ
M
20
1
20
2
DH1-I-11 Original
206 ROTEIRO COSTA NORTE
Porto de Belém
Vista III-3
DH1-I-11 Original
DH1-I-11
A.1
2
A.1 A.1
421 1 0
412 A.9
310
4 11
309
A.
8A
A.
8
A.
208 7
A.
6A
A.
6
207
20
6 A.
5 A
.4
A
Vista III-4
20 A
5 .4
APÊNDICE I
20
4
A
.3
20
3 A
.2
20
1
18
1
207
Original
208 ROTEIRO COSTA NORTE
DH1-I-11 Original
APÊNDICE I 209
1 Á
10 R
A
P
2
10
O
I
DH1-I-11 Original
210 ROTEIRO COSTA NORTE
Porto de Santarém
Vista V-1
DH1-I-11 Original
APÊNDICE I 211
6
70
2
70
4
1 70
70 8
70
3
70
5
70
9
70
1
7 ÉM
70 AZ
M
AR
2
ÉM
AZ
M
AR
DH1-I-11 Original
212 ROTEIRO COSTA NORTE
Porto de Manaus
Vista V-3
DH1-I-11 Original
APÊNDICE I 213
20
A.
A .2 3
4
12
3
12
0
.1
A
A.7
4
23
3
23
31
5
A.1
2
23
1
6
21
A.4
A.3
342
341
401
344
343
402
347
DH1-I-11 Original
214 ROTEIRO COSTA NORTE
Porto de Itaqui
Vista VI-1
DH1-I-11 Original
APÊNDICE I 215
10
4
AR
MA
ZÉ
10 M
3
10
2
10
1
DH1-I-11 Original
216 ROTEIRO COSTA NORTE
Porto de Fortaleza
Vista VI-3
DH1-I-11 Original
APÊNDICE I 217
.1
M
R
A
1
10
.2
M
R
A
2
10
3
M.
AR
103
4
202
M.
201
AR
104
105
106
DH1-I-11 Original
218 ROTEIRO COSTA NORTE
DH1-I-11 Original
APÊNDICE I 219
101
SAL
201
DH1-I-11 Original
220 ROTEIRO COSTA NORTE
DH1-I-11 Original
APÊNDICE II
TÁBUAS DE DISTÂNCIAS
DH1-I-11 Original
222
DH1-I-11
RIO AMAZONAS, DA BARRA NORTE A MANAUS
TE )
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234 141 157 95 35 D ID M
317 243 150 Z B O
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377 303 294 210 201 217 155 95 60 S
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442 368 359 275 266 282 220 160 125 65 D R A IR
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ROTEIRO COSTA NORTE
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448 374 365 281 272 288 226 166 131 71 6 O A
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535 461 452 368 359 375 313 253 218 158 93 87 R N S
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678 604 595 511 502 518 456 396 361 301 236 230 143 Z FL ZO S
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703 629 620 536 527 543 481 421 386 326 261 255 168 25 A
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779 705 696 612 603 619 557 497 462 402 337 331 244 101 76 R
788 714 705 621 612 628 566 506 471 411 346 340 253 110 85 9
Original
DH1-I-11
RIOS PARÁ E AMAZONAS, DE BELÉM A ALMEIRIM
E MANAUS PELO ESTREITO DE BOIUÇU
(para obter as distâncias dos pontos desta tábua aos situados entre Almeirim e Manaus,
somar a distância de Almeirim ao ponto considerado, tirada da tábua I)
M
LÉ O A
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APÊNDICE II
O A H D A)
68 52 40 26 27 19 D C N N
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75 59 47 33 34 26 8 U
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223
Original
224
DH1-I-11
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ROTEIRO COSTA NORTE
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Original
APÊNDICE III
Principais mercadorias
Porto/Terminal Posição Carta Página
movimentadas
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226 ROTEIRO COSTA NORTE
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APÊNDICE IV
DH1-I-11 Original
228 ROTEIRO COSTA NORTE
DH1-I-11 Original