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Ministério do Desenvolvimento Agrário

Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária


Diretoria de Obtenção de Terras e Implantação de Projetos de
Assentamentos

Elaboração de Mapas Temáticos no


Quantum GIS

Alexandre Barberi1
Hélder Gramacho dos Santos1
Israel Ely de Almeida Oliveira1
Marília Ferreira Gomes2

Quinta Versão
04/2012
1 - Perito Federal Agrário do INCRA/BA
2 - Analista em Reforma e Desenvolvimento Agrário do INCRA/MG
EM BRANCO
Atribuição – Não Comercial – Sem Derivados 3.0 Não Adaptada (CC BY-NC-ND 3.0)
O trabalho "Elaboração de Mapas Temáticos no Quantum Gis" do Instituto Nacional de Colonização e
Reforma Agrária foi licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição – Não Comercial – Sem
Derivados 3.0 Brasil.
Com base no trabalho disponível em:
http://download.osgeo.org/qgis/doc/manual/qgis-1.7.0_user_guide_en.pdf.
Podem estar disponíveis autorizações adicionais ao âmbito desta licença em: www.incra.gov.br.

Tem o direito de:

Compartilhar - reproduzir, distribuir e transmitir o trabalho.

De acordo com as seguintes condições:

Atribuição - Tem de fazer a atribuição do trabalho, da maneira estabelecida pelo titular originário ou
licenciante (mas sem sugerir que este o apoia, ou que subscreve o seu uso do trabalho).

Não Comercial - Não pode usar este trabalho para fins comerciais.

Trabalhos Derivados Proibidos - Não pode alterar ou transformar este trabalho, nem criar outros
trabalhos baseados nele.

No entendimento de que:
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Outros Direitos — A licença não afecta, de nenhuma forma, qualquer dos seguintes direitos:
Os seus direitos de "uso legítimo" (fair dealing ou fair use) concedidos por lei, ou outras
excepções e limitações aplicáveis ao direito de autor e aos direitos conexos;
Os direitos morais do autor;
Direitos de que outras pessoas possam ser titulares, quer sobre o trabalho em si quer
sobre a forma como este é usado, tais como os direitos da personalidade ou o direito à
privacidade.
Aviso - Em todas as reutilizações ou distribuições, tem de deixar claro quais são os termos da
licença deste trabalho. A melhor forma de fazê-lo, é colocando um link para esta página.

Este é o resumo para leigos da Licença Jurídica (a licença completa).


APRESENTAÇÃO

O presente curso nasceu de uma iniciativa da Diretoria de Obtenção de Terras e


Implantação de Projetos de Assentamentos para capacitar técnicos das diversas
Superintendências Regionais do INCRA que necessitam da utilização de ferramentas de
SIG para produção de material cartográfico, seja para visualização, consulta, análise ou
elaboração de dados primários e, em especial para produção de mapas de uso do solo.
Capacitando em um software livre, o Quantum GIS, romperemos uma grande
barreira que é a necessidade de aquisição de licenças atualizadas para acesso às
ferramentas de tratamento de dados espaciais. Isso significará também uma maior
independência dos setores que, pela sua natureza, necessitam lidar com informações
geográficas.
Por se tratar de um assunto relativamente novo para alguns profissionais, deve-se
ficar claro que sem a dedicação, a persistência e a exercitação constante, os
conhecimentos adquiridos em curso poderão ser perdidos facilmente com o passar do
tempo.
Neste momento fazemos um agradecimento especial aos colegas do INCRA
Adalberto Campinho da Silva (SR-05), Ana Nascimento (Sede), Evane Junior (SR-04),
Igor Brum (SR-07), João Filho (SR-24), Juliano Gallo (SR-30), Luciano Braga (SR-29) e
Miguel Reginaldo (SR-24) pelo apoio, contribuição com o conteúdo e pela dedicação em
testar, corrigir e sugerir modificações nesta apostila.
Críticas, sugestões e comunicações de erros podem ser enviadas para os
seguintes endereços eletrônicos:
alexandre.barberi@sdr.incra.gov.br

israel.ely@sdr.incra.gov.br

helder.santos@sdr.incra.gov.br

marilia.gomes@bhe.incra.gov.br
AUTORES:

ALEXANDRE BARBERI
Natural de Ribeirão Pires - SP possui graduação em Engenharia Agronômica
(1995), Doutorado em Ciência do Solo pela Universidade Federal de Lavras (2007).
Atualmente Trabalha no serviço de Meio Ambiente do INCRA/BA como Perito Federal
Agrário. Tem experiência na utilização de Sistema de Informações Geográficas (SIG) de
licença livre no acompanhamento de ações ambientais e uso de Sensoriamento Remoto.
INCRA/BA SR(05)
Email: alexandre.barberi@sdr.incra.gov.br
Telefone de Contato: (071) 3505-5347

HÉLDER GRAMACHO DOS SANTOS


Natural de Salvador – BA, possui graduação em Engenharia Agronômica (2005)
pela Escola de Agronomia UFBA. Perito Federal Agrário da Divisão de Obtenção de
Terras da Bahia. Tem experiência em Sensoriamento Remoto e na utilização de Sistema
de Informações Geográficas (SIG) de licença livre.
INCRA/BA SR(05)
Email: helder.santos@sdr.incra.gov.br
Telefone de Contato: (71) 3505-5344 / 5345 / 5337

ISRAEL ELY DE ALMEIDA OLIVEIRA


Natural de Riachão do Jacuípe – BA, possui graduação em Engenharia
Agronômica (2000) pela Escola de Agronomia UFBA. Perito Federal Agrário da Divisão de
Obtenção de Terras da Bahia. Tem experiência em Sensoriamento Remoto e na utilização
de Sistema de Informações Geográficas (SIG) de licença livre.
INCRA/BA SR(05)
Email: israel.ely@sdr.incra.gov.br
Telefone de Contato:(71) 3505-5344 / 5345 / 5337

MARÍLIA FERREIRA GOMES


Natural de Porto Alegre - RS, possui graduação (2005) e mestrado em Geografia
pela Universidade Federal de Minas Gerais (2007). É Doutoranda do Programa de Pós-
Graduação em Geografia/Análise Ambiental da Universidade Federal de Minas Gerais
(2012-2016). Analista em Reforma e Desenvolvimento Agrário do INCRA/MG, ligada à
Divisão de Ordenamento da Estrutura Fundiária. Possui experiência na área de
Geociências, com ênfase em mapeamento do meio rural, geoprocessamento e
sensoriamento remoto.
INCRA/MG - SR(06)
Email:marilia.gomes@bhe.incra.gov.br
Telefone de Contato: (31) 3284-1364 / 3282-4160
Advertências:
A elaboração de peças técnicas cartográficas que subsidiam o Laudo
Agronômico de Fiscalização e de Avaliação requer que os profissionais
tenham conhecimento de normas e legislações que norteiam e definem
padrões, limites e tipo de utilização dos produtos coletados e processados.
O presente curso tem por objetivo treinar os técnicos do INCRA que já
elaboram peças técnicas cartográficas em programas de desenho assistido
por computador (CAD) na utilização de uma nova ferramenta de Sistema de
Informações Geográficas (SIG), o QuantumGIS.
As imagens utilizadas neste curso foram previamente processadas
sendo apenas exemplos para a utilização das ferramentas disponíveis.
NÃO É OBJETIVO DESTE CURSO capacitar os profissionais em
técnicas de sensoriamento remoto, precisão cartográfica e demais
conhecimentos que sejam necessários a correta utilização destas técnicas.
Ao Perito Federal Agrário e demais técnicos do INCRA que venham a
ser treinados na utilização do QuantumGIS cabe total responsabilidade
técnica sobre os produtos elaborados com o auxílio desta ferramenta,
devendo ter conhecimento irrestrito de todas as técnicas, normas técnicas e
legislações que regem e interferem nos materiais por eles elaborados.
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SUMÁRIO

1 - APRESENTAÇÃO GERAL DO QUANTUM GIS - VERSÃO 1.7 “WROCLAW”. 1


1.1 - CONFIGURAÇÕES INICIAIS. 1
1.1.1 – BAIXANDO E INSTALANDO COMPLEMENTOS / PLUGINS. 1
1.1.1.1 - CONFIGURANDO O QUANTUM GIS PARA DOWNLOAD E 2
ATUALIZAÇÃO DE COMPLEMENTOS.
1.1.2 - CONFIGURANDO OPÇÕES. 5
1.1.3 - CONFIGURANDO AS PROPRIEDADES DO PROJETO. 7
1.1.4 - CRIANDO UM SRC PERSONALIZADO. 9
2 - INICIANDO A UTILIZAÇÃO DO QUANTUM GIS. 10
2.1 - ADICIONANDO CAMADAS VETORIAIS. 10
2.2 - ADICIONANDO CAMADAS RASTER OU MATRICIAIS. 12
2.3 - BARRAS DE FERRAMENTAS “NAVEGAR NO MAPA” E “ATRIBUTOS”. 13
2.4 - VISUALIZANDO, SELECIONANDO E MENSURANDO OS ATRIBUTOS 14
DO MAPA.
2.5 - MODIFICANDO O VISUAL E CLASSIFICANDO O MAPA. 17
2.6 - BUSCA SIMPLES 21
2.7 - BUSCA AVANÇADA 22
2.8 - SALVAR SELEÇÃO EM UM NOVO ARQUIVO 25
2.9 - INSERINDO ATRIBUTOS NA TABELA 26
2.10 - FERRAMENTA CONSULTA ESPACIAL 27
3 - CRIAÇÃO E EDIÇÃO DE LAYERS (CAMADAS). 30
3.1- CRIANDO LAYERS (CAMADAS). 30
3.2 - ADICIONANDO UMA CAMADA A PARTIR DE UM ARQUIVO DE TEXTO 32
DELIMITADO.
3.3 - EDITANDO LAYERS (CAMADAS). 34
3.4 - USANDO A BARRA DE FERRAMENTAS “DIGITALIZAR”. 35
3.5 - APLICATIVO DE AJUSTE E VETORIZAÇÃO (SNAPPING). 37
3.6 - USANDO A BARRA DE FERRAMENTAS “DIGITALIZAÇÃO 40
AVANÇADA”.
3.7 - CONVERTENDO CAMADAS DE PONTOS EM CAMADAS DE 45
POLÍGONOS.
3.8 - INSERINDO UMA LISTA PADRÃO DE PREENCHIMENTO PARA OS 46
ATRIBUTOS.
3.9 - ASSOCIANDO OS POLÍGONOS AOS VALORES 48
PREDETERMINADOS.
3.10 - AGRUPANDO FEIÇOES COM MESMO VALOR. 49
3.11 - EXCLUIR COLUNAS DESNECESSÁRIAS DA TABELA DE 49
ATRIBUTOS.
3.12 - CALCULANDO AS ÁREAS DOS POLÍGONOS. 50
3.13 - MESCLANDO COLUNAS DE ATRIBUTOS EM NOVA COLUNA 51
4 - ELABORAÇÃO DOS MAPAS TEMÁTICOS DE DECLIVIDADE E DE USO 52
DO SOLO
4.1 - CARREGANDO OS DADOS DO PERÍMETRO 53
4.1.1 - CARREGANDO ARQUIVOS CAD 53
4.1.2 - SALVANDO UM ARQUIVO CAD COMO SHAPEFILE E 54
CONVERTENDO PARA UMA NOVA PROJEÇÃO
4.2 - DOWNLOAD, TRATAMENTO E VISUALIZAÇÃO DE IMAGENS DE 55
SATÉLITE
4.2.1 - UTILIZANDO A FERRAMENTA CATÁLOGO DE IMAGENS DO INPE 55
4.2.2 - JUNÇÃO DE BANDAS E REMOÇÃO DAS INFORMAÇÕES 60
GEOGRÁFICAS
4.2.3 - GEORREFERENCIANDO UMA IMAGEM 61
4.2.4 - UTILIZANDO A FERRAMENTA OPENLAYERS 68
4.3 – IMAGENS SRTM PARA GERAÇÃO DE CURVAS DE NÍVEL E MAPAS DE 70
DECLIVIDADE
4.3.1 - ADICIONANDO IMAGENS SRTM 70
4.3.2 - SALVAR ARQUIVO RASTER EM NOVA PROJEÇÃO 71
4.3.3 - RECORTE DE UM ARQUIVO RASTER 72
4.3.4 - EXTRAINDO CURVAS DE NÍVEL DE IMAGENS SRTM 73
4.3.5 - CRIANDO MAPAS DE DECLIVIDADE 74
4.3.6 - RECLASSIFICANDO A IMAGEM 77
4.3.7 - CONVERSÃO DE RASTER PARA VETOR 80
4.3.8 - CALCULANDO A ÁREA DO MAPA DE DECLIVIDADE 83
4.4 - GERANDO O MAPA DE USO DO SOLO 87
4.4.1 - MANIPULANDO DADOS DE CAMPO. 87
4.4.2 - CRIANDO BUFFER DAS ESTRADAS, RIOS E PRESERVAÇÕES 87
PERMANENTES.
4.4.3 – JUNTANDO OS ARQUIVOS 89
4.4.4 - CONVERTENDO POLÍGONOS EM LINHAS. 93
4.4.5 - DELIMITANDO AS ÁREAS DE USO DO SOLO. 94
4.4.6 - CRIANDO OS POLÍGONOS DE USO DO SOLO. 94
4.4.7 - CRIANDO OS ATRIBUTOS DA TABELA 95
4.4.8 - LISTA DE TIPOS PADRÕES DE USO DO SOLO 97
4.4.9 - INSERINDO A LISTA PADRÃO DE PREENCHIMENTO DOS 99
ATRIBUTOS.
4.4.10 - ASSOCIANDO OS POLÍGONOS AOS USOS DO SOLO E 100
RESTRIÇÃO LEGAL.
4.4.11 - CONCATENANDO INFORMAÇÕES COM A CALCULADORA DE 106
CAMPO.
4.4.12 - UNINDO OS POLÍGONOS COM MESMO USO DO SOLO. 108
5 - COMPOSITOR DE IMPRESSÃO. 111
5.1 – NOÇÕES BASICAS SOBRE O COMPOSITOR DE IMPRESSÃO. 111
5.1.1 - ABA GERAL. 112
5.1.2 - JANELA DE MAPAS. 113
5.1.3 - SELECIONANDO E MOVENDO O MAPA. 114
5.1.4 - CONFIGURANDO A JANELA DE MAPA. 115
5.1.5 - INSERINDO UM IMAGEM. 120
5.1.6 - INSERINDO UM RÓTULO. 120
5.1.7 - INSERINDO UMA LEGENDA. 122
5.1.8 - INSERINDO UMA BARRA DE ESCALA. 125
5.1.9 - INSERINDO FORMAS GEOMÉTRICAS. 127
5.1.10 - INSERINDO SETAS E LINHAS. 128
5.1.11 - INSERINDO TABELAS. 129
5.2 - UTILIZANDO PADRÕES DE IMPRESSÃO. 132
5.2.1 - CARREGANDO UM MODELO. 132
5.2.2 - CONFIGURANDO O MAPA DE LOCALIZAÇÃO. 133
ANEXO I – Lista de funções da Calculadora de Campo 139
ANEXO II – Disposição geral das barras e janelas no QGIS 140
ANEXO III – Barras de Ferramentas do QGIS 141
ANEXO IV – Capa do DVD 143
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EM BRANCO
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Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária
Diretoria de Obtenção de Terras e Implantação de Projetos de Assentamentos

Elaboração de Mapas Temáticos no Quantum GIS


1 - APRESENTAÇÃO GERAL DO QUANTUM GIS - VERSÃO 1.7 “WROCLAW”.

O Quantum GIS (QGIS) apresenta uma interface bastante amigável e que pode ser
completamente customizada de acordo com as suas necessidades. Abaixo é apresentada
a tela inicial do programa em sua configuração padrão.

1.1 - CONFIGURAÇÕES INICIAIS.

1.1.1 – BAIXANDO E INSTALANDO COMPLEMENTOS / PLUGINS.


O QGIS apresenta uma série de complementos, também chamados de plugins que
disponibilizam ao usuário uma série de funcionalidades. Vamos começar, configurando o
QGIS para baixá-los e instalá-los.
Acesse o repositório oficial dos plugins (http://pyQGIS.org/), escolha o
plugin_installer.zip (Borys Jurgiel) e realize o download, assim como indicado na figura
abaixo.
Na versão do Quantum Gis 1.7 fornecida no DVD do treinamento este plugin já
vem instalado por padrão. A sequência abaixo mostra a forma de instalação manual
dos plugins, portanto siga para o próximo item da apostila.

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Uma vez baixado o plugin, vamos realizar a instalação. Copie o arquivo baixado
para a pasta especificada no caminho: C:\Arquivos de programas\Quantum GIS
Wroclaw\apps\QGIS\python\plugins, (todos os plugins devem ser descompactados
nesta pasta quando instalados manualmente) e descompacte o arquivo. Agora, basta abrir
o menu Complementos / Gerenciar complementos e o plugin instalado deverá
aparecer lá, caso contrário feche e abra novamente; basta então clicar na caixa ao lado
no nome do plugin para que ele fique disponível para utilização.

O complemento Plugin Installer permite que os complementos sejam baixados e


atualizados de forma automática.

1.1.1.1 - CONFIGURANDO O QUANTUM GIS PARA DOWNLOAD E


ATUALIZAÇÃO DE COMPLEMENTOS.
Com o QGIS aberto, Clique na Barra de Menus na aba Configurações / Opções.

No menu Opções acesse a aba Rede, caso sua superintendência utilize um proxy
para acessar a internet, procure saber no setor de informática qual é o número, marque a
caixa e preencha os campos com o número do proxy, a porta,
o seu nome de usuário e senha, não esqueça de escolher no item Tipo de Proxy
HttpProxy como na figura abaixo.

Em casa ou caso sua SR não utilize proxy é só desmarcar a já citada caixa e


finalizar esta etapa.
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Em seguida, no
menu Complementos aparecerá uma nova opção,
, clique nela e será aberta a janela abaixo que contém 3 abas:
Complementos, Repositórios, Opções; clique na aba Repositórios.

Na aba Repositórios, acione o botão “Adicionar um grupo terceiro de


repositórios”.

Em seguida, passe para a aba Opções configure-a conforme a figura abaixo:

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Finalmente clique na aba Complementos, ela deverá mostrar vários plugins


disponíveis para instalação, cada plugin traz o nome e uma breve descrição da sua
funcionalidade, agora é só escolher e clicar no botão instalar/atualizar complemento
para que ele seja instalado.

Feito isso, basta ir novamente ao menu Complementos / Gerenciar


complementos, clicar na caixa do plugin instalado e pronto, ele deverá estar disponível
na Barra de Complementos da área de trabalho ou caso não apareça, clique novamente
no menu Complementos e ele deverá estar habilitado.
Dando sequência, por enquanto iremos habilitar os seguintes plugins além do
Instalador de Complementos já instalado:

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1.1.2 - CONFIGURANDO OPÇÕES.


Acesse a barra de menus Configurações / Opções , será aberta uma janela com
as seguintes abas:

Iniciaremos configurando a aba Geral, marque as opções conforme a figura abaixo:

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Em seguida passaremos para a aba Ferramentas de Mapa, configure as


ferramentas de medida de acordo a figura abaixo:

A próxima aba a ser configurada é Digitalizar, configure o campo Atração para


que ele funcione, como mostrado na figura abaixo:

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Diretoria de Obtenção de Terras e Implantação de Projetos de Assentamentos

A última aba a ser configurada é a SRC, que permite definir o sistema de


coordenadas – projeção e datum. Importante saber que o QGIS permite a visualização de
dados em diferentes sistemas de coordenadas sem que você tenha que transformá-los
primeiro, bastando para isso ativar Habilitar reprojeção “on the fly” como padrão. Até a
versão anterior do QGIS, essa transformação automática era válida apenas para dados
vetoriais, entretanto o QGIS 1.7 suporta este tipo de transformação para dados raster.
Para configurar esta aba siga o padrão da figura abaixo:

Finalmente clique OK e passaremos para as Configurações do Projeto.

1.1.3 - CONFIGURANDO AS PROPRIEDADES DO PROJETO.


Para acessar as configurações do projeto acesse o menu Configurações /
“Propriedades do Projeto...” ou “Crtl + Shift + P”
Será aberta uma janela com as abas abaixo:

A primeira aba das propriedades do projeto, Geral, permite dar um nome ao


projeto, definir as cores de fundo e seleção, as unidades e a precisão do projeto
(**IMPORTANTE**) neste item, escolher para o campo Salvar caminhos: a opção
Relativo pois a mesma permite que o projeto seja salvo em HDs externos ou pendrives
diminuindo problemas quando o projeto for aberto em outras máquinas.

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A segunda aba permite definir o sistema de coordenadas – projeção e datum.


Como já explicado anteriormente ative “Habilita transformação SRC on the fly”.

As outras abas da configuração do projeto não necessitam ter suas configurações


padrão alteradas.
Depois dessas configurações o QGIS está pronto para ser utilizado, sendo assim
vamos Salvar o nosso projeto.
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O projeto para o Quantum GIS um arquivo na extensão *.qgs que reúne as


informações sobre as camadas adicionadas, as propriedades de visualização das
camadas, a projeção e datum em que a visualização do mapa ocorrerá e a última
visualização salva das camadas. Só é possível trabalhar com um projeto de cada vez.
Acesse o menu dê o nome que preferir e clique no botão OK.

1.1.4 - CRIANDO UM SRC PERSONALIZADO. (Inicio do exercício 01 do DVD)


O IBGE através da Resolução n° 1 de 2005 alterou os parâmetros de transformação de
dados em SAD69 para SIRGAS, entretanto o QGIS ainda não oferece estes parâmetros.
Para que as coordenadas sejam de fato alteradas conforme a Resolução é necessário
que você configure o Sistema de Referência de Coordenadas (SRC) manualmente. Para
isso, vá em Configurações > SRC Personalizado, será aberta a janela Definição de um
Sistema de Referência de Coordenadas Padronizado.

Clique na estrela para criar um novo SRC e dê o nome de SAD69_UTM23_IBGE e


em parâmetros insira:
+proj=utm +zone=23 +south +ellps=aust_SA +towgs84=-67.35,3.88,-38.22 +units=m +no_defs
Clique em salvar e pronto, você possui um SRC definido com os parâmetros de
conversão de SAD69 para SIRGAS segundo a Resolução número 1 de 2005 do IBGE.

Agora crie novos SRC em SAD69 para o fuso do qual o seu estado faz parte, bastando
para isso alterar o nome e a zona dos parâmetros. Para facilitar copie as informações do
arquivo PARAMETROS TRANSFORMAÇÃO RESOLUÇÃO 1_2005 IBGE.txt fornecido
junto com o material do treinamento.

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2 - INICIANDO A UTILIZAÇÃO DO QUANTUM GIS.

2.1 - ADICIONANDO CAMADAS VETORIAIS.

O QGIS possibilita trabalhar com diversos tipos de dados vetoriais dentre os quais
podemos destacar:
Arquivo shape ESRI (*.shp*.SHP): Formato nativo do principal software comercial de
Sistemas de Informação Geográfica, geralmente é formado por pelo menos 3 arquivos
com as seguintes extensões .SHP (dados vetoriais), .DBF (banco de dados) e .SHX
(arquivo de ligação entre o . SHP e .DBF), outro arquivo que pode acompanhar estes três
e o arquivo de projeção .PRJ (nativo do principal software comercial, mas reconhecido
pelo QGIS) ou o arquivo .QPJ (nativo do QGIS) estes dois arquivos armazenam o sistema
de coordenadas e datum da camada. Os arquivos podem ser visualizado abaixo:

Microstation DGN (*.dgn*.DGN): Formato do software de Desenho Assistido por


Computador (CAD) mais utilizado no INCRA;
Valores separados por vírgula (*.csv*.CSV): Formato bastante leve e rápido de ser
processado que pode ser produzido em editores de texto;
GPS eXchange Format [GPX] (*.gpx*.GPX): Formato em que a maioria dos
programas que processam dados de GPS conseguem exportar as informações coletados
em campo;
Keyhole Markup Language [KML] (*.kml*.KML): Formato produzido inicialmente para
ser visualizado no software Google Earth, diversos sites atualmente distribuem
informações neste formato;
AutoCAD DXF (*.dxf*.DXF): Formato do principal software de Desenho Assistido por
Computador (CAD) utilizado em todo o mundo;
OBS: A forma como os arquivos vetoriais são produzidos nos programas CAD pode
dificultar a abertura dos mesmos, por exemplo, hachuras, arquivos “atachados”, pontos e
pedaços de linha que não fazem parte (“sujam”) do mapa devem ser evitados. Quanto
mais o desenho se basear em estruturas como pontos, linhas e polígonos mais facilmente
serão reconhecidos e menor a possibilidade de conflitos.
Para visualizar tais arquivos no QGIS temos 3 opções:
I. Utilizar a Barra de Menu Camada > Adicionar camada vetorial;

II. Utilizar o atalho Ctrl+Shift+V;


III. Utilizar a Barra de Ferramentas / Gerenciar Camadas clicando no item Adicionar
Camada ;

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Em seguida será aberta a tela abaixo:

Selecione a opção “Arquivo” mude a codificação para “CP1252” para permitir que na
tabela de atributos não haja problemas no reconhecimento de caracteres e acentuação e
finalmente clique em “Buscar” para que seja aberta a tela abaixo em que é possível
escolher os arquivos. No item “Arquivos do Tipo” é possível escolher entre os vários
formatos suportados.

Busque no DVD do treinamento no seguinte caminho D:\Curso QGis\Exercicio 1\Vetor


os arquivos no formato shapefile *.SHP selecione todos e clique em abrir, em seguida
clique em open e eles deverão aparecer no Painel de Camadas e no Visualizador de
Mapas.

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2.2- ADICIONANDO CAMADAS RASTER OU MATRICIAIS.


O QuantumGis permite trabalhar com diversos formatos de imagem, dentre as mais
comuns estão:
JPEG (Joint Pictures Expert Group): é um formato de imagem que através de
compressão elimina as informações de cores que o olho humano não é capaz de detectar
e em função disso, apesar de haver perda de qualidade ela não é facilmente percebida,
com isso os arquivos gerados são de tamanho relativamente pequeno.
TIFF (Tagged Image File Format): foi desenvolvido em 1986 em uma tentativa de criar
um padrão para imagens geradas por equipamentos digitais. O formato é capaz de
armazenar imagens em preto ou branco, escalas de cinza e em paletas de cores com 24
ou com 32 bits.
GeoTIFF: é um padrão de metadados de Domínio público o qual permite embutir
informações das Coordenadas geográficas em um arquivo TIFF. A informação adicional
potencial inclui Projeções cartográficas, Sistema de coordenadas, Elipsóides, datums, e
tudo mais necessário para estabelecer a referência espacial exata no arquivo.

Para visualizar tais arquivos no QGIS temos 3 opções:


1.Utilizar a Barra de Menu CAMADAàAdicionar camada raster;

2.Atalho Ctrl+Shift+R;
3.Utilizar a Barra de Ferramentas / Gerenciar Camadas clicando no item

Adicionar Camada Raster ;


Em seguida será aberta a tela abaixo:

Selecione a imagem TIFF na pasta Curso QGis\Exercicio 1\Raster e clique em


abrir, ela deverá ser automaticamente carregada.
Após esta etapa os seguintes arquivos deverão estar abertos no seu painel de
camadas:

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Não se esqueça de ativar as caixas do lado esquerdo no nome do arquivo para que
ele apareça no Visualizador de Mapas.
O Painel de Camadas indica quais arquivos estão carregados, que tipo de feição
ele representa (vetorial: ponto , linha , polígono ; ou matricial ) e a
legenda que atualmente representa o arquivo. Algo que pode parecer óbvio, mas que
ainda causa confusão é que na disposição dos arquivos abertos, os arquivos de pontos
devem sobrepor os arquivos de linha, e estes, os de polígonos para que sejam
corretamente visualizados.
Ao clicar com o botão direito do mouse sobre os arquivos vetoriais e raster abrem-
se diferentes opções sendo que as mais utilizadas são ,
, .

2.3 BARRAS DE FERRAMENTAS “NAVEGAR NO MAPA” E


“ATRIBUTOS”.
Agora que abrimos o arquivo vetorial podemos manipulá-lo e obter informações
utilizando as barras de ferramentas “Navegar no Mapa” e “Atributos”.

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Ao clicar neste itens é possível executar os seguintes comandos:

2.4 - VISUALIZANDO, SELECIONANDO E MENSURANDO OS ATRIBUTOS DO


MAPA.
Agora trabalharemos a barra de ferramentas Atributos, já apresentada
anteriormente. Ela permite obter uma série de informações a respeito das feições
visualizadas no mapa.

A - Identificar feições :

Esta ferramenta exibe um quadro referente à feição clicada, contendo informações


dos atributos armazenados na Tabela. É necessário que o arquivo do qual se quer obter
as informações esteja selecionado no Painel de camadas conforme exemplifica a figura
abaixo.

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B - Selecionando Feições e Deselecionando Feições

Esta ferramenta permite a seleção de feições de diferentes formas como


mostra a figura abaixo:

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C - Ferramentas de Medir “Linha” “Área” “Ângulos”

Permitem medir distâncias, áreas e ângulos, importante é que para que a medição
esteja correta deve ser utilizada a projeção UTM (Universal Transversa de Mercator).
D - Abrir tabela de atributos
Ao clicar nesta ferramenta é aberta uma tabela contendo as informações referentes
a todas as feições existentes no arquivo. Esta tabela refere-se aos arquivos com a
extensão *.DBF que fazem parte dos arquivos no formato shapefile (*.SHP), nela podem
ficar armazenadas as mais diversas informações a respeito das feições, por exemplo:
área, perímetro, tipo de uso, classe de capacidade de uso, possíveis restrições
ambientais. Cada um destes exemplos presentes em uma tabela é chamado de atributo,
sendo que cada atributo pode ter diversas linhas que correspondem à cada feição vetorial
existente.

Também é possível selecionar feições através da tabela de atributos, de forma


simples, basta clicar na linha do elemento desejado na tabela de atributos para que no
mapa a feição correspondente àquela linha fique com a cor referente à seleção de
feições. Veja abaixo:

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Note que na parte inferior da tabela de atributos existem alguns botões para a
manipulação e edição das informações da referida tabela como mostra a figura abaixo:
Copiar linhas Calculadora de
Mover seleção Alternar modo Criar nova
para área de campo
para o topo de edição coluna
transferência

Deselecionar
Inverter seleção Aproximar o
tudo Excluir Feições Excluir colunas
mapa às linhas selecionada ativo somente
selecionadas em Post GIS
2.5 - MODIFICANDO O VISUAL E CLASSIFICANDO O MAPA.
Os arquivos assim que carregados no Quantum GIS apresentam uma cor única que
nem sempre facilita a visualização e a compreensão do tema referente àquele mapa,
entretanto, é possível modificar a apresentação do mapa tornando-a mais interessante e
realçando as características desejadas.
A diversidade de visualizações que um determinado arquivo poderá ser apresentado
dependerá essencialmente dos atributos existentes na sua tabela de atributos, a seguir
entenderemos melhor esta afirmação.

Eis o arquivo aberto, note que a apresentação apenas exibe o limites municipais, que
por estarem todos da mesma cor fica difícil diferenciá-los. Vejamos como podemos
melhorar isto, com o botão direito do mouse clique sobre o arquivo MUNICIPIOS_PNUD
em seguida clique em Abrir Tabela de Atributos e a mesma se abrirá como na
figura abaixo, nela podemos ver todos os atributos que estão relacionados às feições dos
municípios, note que os campos circulados em vermelho são atributos de texto e os
circulados em azul referem-se a números, pois bem, podemos utilizar estes dados para
classificar o nosso mapa e facilitar a compreensão das informações. Feche a tabela de
atributos.
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No painel de camadas, onde são exibidos os arquivos carregados, clique com o botão
direito do mouse sobre o shape municípios, em seguida clique no botão Propriedades.
Será aberta uma janela com algumas abas, a aba Estilo (figura abaixo) será a primeira
em que trabalharemos. No item 1 podemos alterar o Tipo de legenda, clicando no item
veremos as opções: Símbolo simples que está atualmente acionada, Simbolo
graduado que funciona para atributos numéricos, Cor contínua que também só funciona
com atributos numéricos e Valor único que funciona para atributos numéricos e de texto.
No item 2 podemos alterar o tipo de preechimento e a sua cor.
No item 3 podemos alterar o tipo de contorno, sua cor e espessura.
A seguir testaremos algumas configurações e veremos os resultados.

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Preencha os campos com as configurações a seguir e verifique os resultados:

Exemplo 1:
Configuração 1: SHAPE “MUNICIPIOS_PNUD”
Tipo de Legenda: Símbolo Graduado
Campo de classificação: ALFAB_2000
Modo: Quantis
Número de classes: 5
Clique no botão Classificar
Modifique as cores de preenchimento a seu gosto.
Clique no Botão Apply e em seguida em OK.
Eis o resultado:

Exemplo 2:
Configuração 2: SHAPE “MUNICIPIOS_PNUD”
Tipo de Legenda: Cor contínua
Campo de classificação: RENDA_1991
Valor Mínimo: Escolha a cor do seu gosto por exemplo amarelo
Valor Máximo: Escolha a cor do seu gosto por exemplo vermelho
Espessura da borda: 0,26
Desmarque a caixa: Desenha o contorno do polígono
Clique no Botão Apply e em seguida em OK.
Eis o resultado:

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Exemplo 3:
Configuração 3: SHAPE “MUNICIPIOS_PNUD”
Tipo de Legenda: Valor Único
Campo de classificação: NOME_UF
Clique no botão Classificar
Modifique as cores de preenchimento à seu gosto clicando no botão Mistura
cores
Clique no Botão Apply e em seguida em OK.
Eis o resultado:

Todas estas configurações de cores podem ser modificadas de acordo com as suas
preferências, caso tenha gostado de sua configuração é possível salvá-la como um
padrão de estilo do QGIS, basta clicar no botão , quando quiser utilizar
novamente aquele estilo basta carregá-lo clicando no botão , que
abrirá uma pasta onde estarão salvos os estilos criados por você, eles estarão na
extensão *.qml que é o padrão de estilos do QGIS.
Podemos melhorar ainda mais inserindo rótulos que serão visualizados no mapa ao
invés da legenda.
Passaremos agora da aba ESTILOS para a aba RÓTULOS.
Os rótulos são textos que reproduzem as informações da tabela de atributos junto ao
desenho vetorial na área de Visualização do Mapa.
Eis a aba Rótulos, configure-a de acordo com a figura abaixo, o resultado esperado
está ao lado.

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Existem várias outras formas de exibir os rótulos, encontre a que traga maior
qualidade à exibição das informações que necessita.

2.6 - BUSCA SIMPLES

Existe na parte inferior direita da tabela de atributos um espaço para facilitar a


busca por informações como mostra a figura abaixo:

Para utilizá-la digite no campo buscar por a informação que deseja, escolha em
qual atributo da tabela a informação se encontra e finalmente clique no botão Buscar,
caso a informação exista, a linha correspondente a ela aparecerá selecionada.
Caso deseje que a busca diferencie maiúsculas e minúsculas marque a caixa
.

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2.7 - BUSCA AVANÇADA


Caso deseje realizar consultas mais complexas, utilize o botão .
Será aberta uma janela em que é possível construir consultas em SQL como a mostrada
abaixo.

A área de Campos lista todos os atributos de um determinado arquivo, clicando


duas vezes em um determinado atributo ele aparece na área Cláusula onde SQL local
onde os parâmetros para a consulta são construídos.
A área Valores lista os valores referentes a um determinado atributo. Para
aparecerem todos os valores referentes ao atributo clique no botão , caso
deseja apenas uma parte clique no botão , clicando duas vezes num valor
ele também aparecerá na área Cláusula onde SQL.
A área Operadores permite que sejam estabelecidas as condições para que as
consultas sejam realizadas.

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OPERADORES:
BOTÃO TECLADO SIGNIFICADO OBESERVAÇÃO (supor atributo lotes e nome)
= = igual Atributos numéricos lotes = 40
!=
!= diferente Atributos numéricos lotes != 20
<>
< < menor Atributos numéricos lotes < 15
<= <= Menor igual Atributos numéricos lotes <= 25
> > maior Atributos numéricos lotes > 40
>= >= Maior igual Atributos numéricos lotes >= 56

in Numéricos ou textos (1, 2) ('x', 'y')


IN contem nome IN ('PA PAU RAINHA', 'PA JATOBA')
IN

not in Numéricos ou textos (1, 2) ('x', 'y')


NOT IN Não contem lotes NOT IN (13, 14, 16)
NOT IN

is null
É nulo Não existe o botão lotes is null
IS NULL
is not null
Não é nulo Não existe o botão nome is not null
IS NOT NULL
like Texto (sensível a masculino e minusculo)
LIKE Igual
LIKE nome like 'Pa Teste'
ilike Texto (NÃO sensível a masculino e minusculo)
ILIKE Igual
ILIKE nome ilike 'pa teste'
só funciona com LIKE e ILIKE substitui tudo antes ou
% % Carácter curinga
depois dele. nome ilike '%na%'
not
NOT Não é Colocar antes da condição not lotes >= 56
NOT
and
E Isso E aquilo Entre condições lotes > 40 and lotes <= 56
AND
or
OU Isso OU aquilo Entre condições lotes > 40 or lotes <= 56
OR
Para exemplificar uma consulta, desejamos saber quais os municípios que estão
na região nordeste e que a taxa de alfabetização de adultos seja maior que 80%, a
cláusula ficaria assim:

REGIAO = 'NORDESTE' AND ALFAB_2000 >= 80

Lembre-se que poderíamos utilizar o operador ilike ao invés do operador = para


selecionar a região nordeste, e iríamos obter o mesmo resultado.

Clicando no botão será verificado se há erros na sintaxe e é informado o


número de feições encontradas, como pode ser observado abaixo, em que foram
encontrados 73 municípios que atendem à condição estabelecida. Se não há erros clique
no botão e abrirá novamente a Tabela de Atributos com as linhas
correspondentes à feição selecionada.

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Clique no botão mover seleção para cima para que os municípios

selecionados venham para o topo da tabela, em seguida clique em Aproximar o


mapa às linhas selecionadas para facilitar a visualização.

Eis as 73 feições selecionadas como resultado da consulta em amarelo:

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2.8 - SALVAR SELEÇÃO EM UM NOVO ARQUIVO


Se existem diversos objetos em uma camada e você deseja salvar apenas um ou
alguns elementos em uma nova camada basta adotar um procedimento muito simples.
Selecione os objetos desejados na camada com qualquer uma das ferramentas de

seleção ou através das ferramentas de pesquisa. Selecionados os objetos

desejados, clique com o botão direito do mouse sobre a camada escolhida e clique na
opção “Salvar seleção como”

Surgirá uma caixa como a abaixo. Escolha o formato do novo arquivo, existem
diversas extensões disponíveis. Em “Buscar” para definir a pasta e o nome do novo
arquivo. Defina codificação da fonte, escolha o SRC do novo arquivo (caso desejado, já é
possível modificar os dados para outro SRC) e clique em OK. E seu novo arquivo foi
criado contendo somente os objetos selecionados.

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Adicione o arquivo criado e veja que apenas os objetos selecionados fazem parte
da nova camada.

2.9 - INSERINDO ATRIBUTOS NA TABELA

É possível editar as informações presentes na tabela de atributos bem como inserir


um novo atributo preenchendo as informações correspondentes às feições. O primeiro
passo é tornar a tabela de atributos editável clicando no botão , em seguida basta
clicar na célula que deseja modificar e realizar a alteração.
Para inserir um novo atributo clique no botão , em seguida aparecerá uma
janela com os campos referentes ao novo atributo que será criado como pode ser visto
agora:
Obs.: NÃO UTILIZE ACENTOS, ESPAÇOS, CARACTERES ESPECIAIS E NEM
NOMES COM MAIS DE 10 CARACTERES PARA DENOMINAR OS ATRIBUTOS DA
SUA TABELA. Você também pode criar os atributos utilizando aspas (ex: “MESOREGI”),
pois o software reconhece o texto como um nome de atributo, entretanto as duas aspas
contam como dois caracteres, reduzindo para oito o número de caracteres disponíveis
para denominação dos atributos.
Nome: Nome do atributo a ser
criado;
Comentário: Alguma informação
referente ao atributo, não é
obrigatório;
Tipo: Existem 3 opções número
inteiro, decimal ou texto (string)
Largura: número máximo de
caracteres que poderão ser
digitados na célula (máximo 255).
Precisão: número de casas depois
da vírgula
Preencha os campos como a figura
ao lado e pressione o botão OK.
Será criado o novo campo de
atributo.

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Eis o atributo criado, as células


referentes a ele estarão vazias
(NULL ou NULO), para editá-las
clique duplo na célula e escreva a
informação desejada.

2.10 - FERRAMENTA CONSULTA ESPACIAL


Esse complemento tem por objetivo permitir a realização de análises espaciais
entre as camadas. Para utilizá-la deve haver ao menos duas camadas adicionadas. No
exercício vamos utilizar a camada municípios, estradas e principais rios do Brasil. Para
acionar a ferramenta clique em Complementos > Consulta Espacial > Consulta
Espacial ou clique no ícone .

Na janela que surgir selecione a camada de destino, ou seja, qual exprimirá o


resultado da consulta através de seleção, e selecione a camada de referência. Após isso,
escolha a operação topológica que lhe convier e clique em OK. No exemplo abaixo, foi
realizada uma consulta espacial para identificar os rios do Brasil que interceptam
rodovias.

Surgirá uma janela com o resultado,


contendo a quantidade de feições e seus
identificadores. Observe que as feições
identificadas ficarão em amarelo no mapa.
Veja no exemplo que existem 2.124 feições
de rios e que dessas, 729 interceptam
rodovias.
Clicando sobre a feição selecionada é
possível visualizá-la no mapa, existindo
ainda a possibilidade de aproximar o item
no mapa, ao habilitar a opção “Aproximar
ao item”.
Caso deseje, pode ainda criar um arquivo
shape a partir dos resultados da pesquisa
espacial, clicando no botão “Criar uma
nova seleção”

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Eis em amarelo o resultado da consulta espacial:

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A pesquisa espacial utiliza a topologia para perceber as relações espaciais


inerentes ao posicionamento relativo dos objetos, independente de suas
dimensões ou coordenadas exatas (para maiores informações leia o material
teórico que acompanha o CD). Abaixo constam algumas tabelas com os principais
relacionamentos espaciais entre objetos para auxiliar no entendimento e utilização
da ferramenta. Lembrando que esses relacionamentos podem ser estendidos para
polígonos com linhas, polígonos com pontos e linhas com pontos.

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3 - CRIAÇÃO E EDIÇÃO DE LAYERS (CAMADAS).

3.1- CRIANDO CAMADAS (Inicio do exercício 02 do DVD)

A principio existem três formas de iniciar a criação de um novo arquivo de camada:


1º:
Clicando no ícone Camada do tipo shape na Barra Gerenciador de Camadas.

Pelo caminho Camada> Nova> Camada do tipo shape.

Pelo atalho: Crtl+Shift+N.


Ao escolher qualquer das opções acima será aberto o Seletor de Sistemas de
Coordenadas de Referência (SCR)
Nessa janela devemos selecionar o SCR do arquivo a ser criado e pressionar OK.

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Surgirá a tela Nova Camada Vetorial e nela poderemos:

I - Escolher o Tipo de arquivo a ser criado: Tipo Ponto (ex:marcos de limites, pontos
de interesse, vértices, etc.), Tipo Linha (ex: limites de propriedades, cercas, caminhos,
etc.) e Tipo Polígonos (ex: áreas de pastagem, Lagos, etc.).

II - Especificar o SRC ID do arquivo a ser criado.

III – Inserir atributos (colunas das tabelas) na nova camada que está sendo criada.
Obs.: Por padrão o atributo id (coluna id “identificador”) já vem inserido
automaticamente.

No caso da inserção de novo atributo deve-se colocar: o nome do atributo; qual o


tipo de atributo que irá se armazenar (Número Inteiro, Número Decimal e Dados de
Texto); A espessura da coluna em número de caracteres (0 a 255); No caso de número
real a precisão (número de casas depois da vírgula) e pressione no botão
que se encontrará habilitado.

IV- Na Lista de Atributos estarão especificados todos os atributos que serão


criados.
Caso seja necessária a remoção de algum atributo, basta selecionar o atributo na
lista (clicando sobre ele) e pressionar o botão que o mesmo será
imediatamente removido.
Finalizamos a tela pressionando o botão “OK”

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A tela “Salvar Como” surgirá.

I- Selecione o local onde deseja


salvar seu arquivo;

II- Coloque o nome do arquivo (de


preferência, sem utilizar
acentos e espaços entre as
Palavras);

III- Não altere “File of type”

IV- Escolha a codificação CP1252;

Por fim pressione o botão “Save”.

Obs.: Para criação de novas camadas sejam elas de pontos , linhas ou polígonos,
deverão ser repetidos todos os passos citados.

3.2 - ADICIONANDO UMA CAMADA A PARTIR DE UM ARQUIVO DE TEXTO


DELIMITADO.

Neste tópico exercitaremos a adição de uma camada a partir de um arquivo


previamente elaborado com as coordenadas dos pontos em UTM SIRGAS2000 24S
como vemos abaixo:

Inicialmente precisaremos habilitar o complemento Adicionar uma camada de


texto delimitado no caminho “Complementos” > “Gerenciar Complemento” a tela
abaixo aparecerá. Nela devemos habilitá-lo e pressionar o OK

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Repare que na Barra de Ferramentas “Complementos” irá aparecer


Clicando neste Botão aparecerá a seguinte tela:

Após configurá-la como mostrado acima, clicar em OK e perceba que a camada foi
criada como a figura abaixo:

Observe que na barra de ferramentas Digitalizar, o botão Alternar modo de


edição está inativo, sendo assim não podemos editar esta camada sem antes salvá-la e
abri-la novamente.

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Vamos então transformar essa camada em um arquivo shape. Selecione a camada


clicando sobre a mesma;
Vá no caminho Camadas>Salvar como... e salve a camada
Remova a camada não editável e adicione a nova camada salva em:
Camadas> Adicionar camada vetorial (ou Crtl+Shift+V)
Observe, agora que na barra de ferramentas Digitalizar, o botão Alternar modo
de edição está ativo

3.3 - EDITANDO CAMADAS

Como comentado anteriormente, com a seleção da opção tipo Ponto, como


exemplo, aparecerá na Tela Principal a nova camada vazia e na tela de Camadas
aparecerá o nome do novo arquivo com um símbolo de quatro pontos indicando ser uma
camada de pontos. No caso de ser um arquivo de linhas, aparecerá um símbolo de linhas,
e, de polígonos, o mesmo ocorrerá como vemos abaixo.

Para iniciar a edição de uma camada podemos ativar o Alternar modo de edição
de três diferentes maneiras:
✔ Clicando com o botão direito do mouse sobre o nome da camada no Painel
Camadas e clicando sobre a linha Alternar edição.
Neste momento aparecerá um lápis na frente do nome do arquivo indicando que o
mesmo encontra-se em modo de edição.

✔ Selecionando a camada, clicando com o botão esquerdo do mouse sobre o nome


do arquivo.

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ANTES DEPOIS

Pressione o botão Alternar edição (Lápis) na barra de ferramentas Digitalização.

✔ Selecionando a camada e indo à aba Camada > Alternar Edição.

Verifique que ao lado do nome da camada, na tela Camadas, o símbolo indicando


o tipo de arquivo muda para o desenho de um “lápis”

3.4 - USANDO A BARRA DE FERRAMENTAS “DIGITALIZAR”.

A - Alternar Edição

Só será possível a edição de qualquer camada quando este botão estiver ativo
(aceso) sendo que, quando a camada selecionada estiver em modo de edição este botão
aparecerá com um quadrado envolvente.

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B - Salvar Alterações

Serve para salvar as alterações realizadas no arquivo, somente encontra-se ativo


quando o arquivo selecionado está em modo de edição
Caso você não o utilize e tenha alterado a camada, quando se retirar o arquivo de
modo de edição o programa irá questionar se gostaria de salvar as alterações.

C - Capturar

Este botão só fica ativo em modo de edição e se altera de acordo com o arquivo
selecionado. Tem a função de criar feições.
Para sua utilização basta clicar no ícone e clicar na tela, no local onde gostaria de
criar o primeiro nó. No caso de arquivos de ponto, um simples clique cria a nova feição.
No caso de linhas e polígonos, clica-se com o botão direito do mouse e no último nó deve-
se clicar com o botão direito do mouse.

Repare que após criamos a feição aparecerá uma tela solicitando que você
preencha o(s) valor(es) do atributo desta feição. Caso não queira preencher os atributos
desta feição neste momento basta pressionar OK

OBS: Atalhos de teclado:


para camadas de do Tipo Ponto Ctrl+ .
Tipo Linha Ctrl+ /
Tipo Polígonos Ctrl+?.

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3.5 APLICATIVO DE AJUSTE E VETORIZAÇÃO (SNAPPING).

Este é um aplicativo de extrema importância na elaboração de trabalhos de


precisão. Com ele poderemos criar nós ou deslocá-los para uma coordenada precisa já
existente (outro nó).
O painel de Opções de ajuste e vetorização pode ser exibido em uma janela
flutuante (como o caso da barra de digitalização) ou em uma janela à parte como se fosse
outro programa. Para que a janela fique em forma de janela flutuante é necessário
habilitar a opção:
Configuração > Opções > Aba Geral >
Caso este painel não esteja visível, clique com o botão direto do mouse sobre
qualquer área sem botões do painel geral e habilite com um
clique ou siga o caminho:
Exibir > Painéis >

Ou, ainda:
Configurações > Opções de Ajuste.

Para utilizá-lo seguiremos o exemplo a seguir:


Você possui quatro pontos já plotados que são os vértices (nós) de uma pastagem
e gostaria de criar o polígono desta pastagem para ilustrá-la e posteriormente medir sua
área. Neste exemplo iremos habilitar a camada exemploSIRGAS2000UTM24S em modo
ao vértice com tolerância de 5 e unidades do mapa (metros).
Agora colocaremos a camada primeiro_poligonos em modo de edição e
começaremos criar o polígono com a ferramenta Capturar polígono
Repare que se dermos o primeiro clique com até 5 m de distância de um ponto o
primeiro nó do polígono já ficará exatamente com a mesma coordenada deste ponto.
Repare também que ao se aproximar do próximo ponto (a menos de 5 m) a linha é atraída
para este ponto, bastando clicar novamente e assim subsequentemente até o último
clique que deve ser com o botão direito do mouse.

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D - Mover feições

Este botão só fica ativo em modo de edição. Tem a função de mover a feição.
Para utilizá-lo clique no mesmo e clique (mantendo o botão pressionado) na feição
que será movida e mova o mouse arrastando a feição para o local desejado. Verifique que
ocorre uma alteração na cor da feição enquanto o botão do mouse se encontrar
pressionado.

ANTES DEPOIS

OBS:No caso de arquivos de linha isso não ocorre (alteração de cor) quando a feição
(linha) estiver exatamente na horizontal ou vertical.

E - Ferramenta de nós (deslocar, deletar, criar novo nó)

Este botão só fica ativo em modo de edição. Tem a função de possibilitar a


movimentação individual de nós da feição, criação de novo nó e também a exclusão de
nós individuais.
No caso de arquivos de ponto funcionará praticamente como o botão de mover
feição, já que normalmente as feições dos arquivos de ponto são nós (pontos)
independentes.
Nos casos de arquivos de linha e polígono ative o botão e depois clique com o
mouse próximo à feição, depois clique próximo ao nó que deseje alterar e araste-o para
onde preferir. Repare que primeiro os nós ficarão vermelhos e depois o nó selecionado
ficará azul como mostrado a seguir:

ANTES DURANTE DEPOIS


Para selecionar mais de um nó segure a tecla Ctrl e clique próximo ao nó desejado.
Caso necessite excluir algum nó, neste momento o nó que estiver em azul poderá ser
excluído apenas pressionando a tecla Delete.
OBS: caso o nó pertença a uma linha com apenas dois nós, ele somente poderá ser
excluído via botão Excluir selecionado(s), o mesmo também vale para um polígono com
três nós.
Para a criação de novo nó basta executar um duplo clique sobre a linha ou linha de
perímetro.

F - Excluir selecionado(s).

Este botão só fica ativo quando existe alguma feição selecionada. Tem a função de
excluir a feição ou feições selecionadas.
Para utilizá-lo basta selecionar a feição clicando com o botão esquerdo do mouse
sobre o botão Selecionar uma feição da barra de ferramentas Atributos e depois clicar
sobre feição a ser deletada (que irá mudar de cor) e clicar com o botão esquerdo do
mouse sobre o botão excluir feição. O programa irá questioná-lo se realmente deseja
excluir a feição. Ver figura abaixo:

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Antes depois final

G, H e I - Recortar Copiar e Colar feições

Estes botões só ficam ativos quando existe alguma feição selecionada. Estes botões
têm as mesmas funções de outros botões de mesma natureza de outros programas.

Atalhos de teclado:
recortar feição: Ctrl+X,
copiar feição: Ctrl+C e
colar feição: Ctrl+V

Para utilizá-los basta selecionar a feição como explicado anteriormente e clicar no


botão desejado (recortar ou copiar) e selecionar a camada que irá receber a feição
copiada ou recortada (clicando com o botão esquerdo do mouse sobre ela) e clicando no
botão “Colar feição”.
Obs.:
A camada de destino deverá estar em modo de edição;
Para utilizar o Botão Copiar Feição basta a feição estar selecionada, não
necessitando a camada estar em modo de edição;
Camada de ponto só armazena pontos, camada de linha só armazena linhas e
camada de polígono só armazena polígonos.

J – NumericalDigitize.

Assim como já fizemos anteriormente, para utilizarmos esta ferramenta, devemos


inicialmente habilitar o complemento NumericalDigitize (Cedric Moeri) pelo caminho:
Complementos > Gerenciador de Complementos, veja a seguir:

Repare que na Barra de Ferramentas Digitalizar irá aparecer um novo botão.

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Clicando no novo botão, teremos o painel abaixo. Perceba que neste painel
poderemos digitar os valores de coordenadas para a criação de novos nós. Contudo o
botão de “OK” só ficará ativo quando digitadas as coordenadas de no mínimo:
Um (1) ponto se habilitada a camada de pontos;
Dois (2) pontos e habilitada a camada de linhas;
Três (3) pontos e habilitada a camada de polígonos.

3.6 - USANDO A BARRA DE FERRAMENTAS DIGITALIZAÇÃO AVANÇADA

A e B - Desfazer e Refazer

Funções de desfazer e refazer ações.


Estes botões só ficam ativos após a realização de alguma ação. Ex: Criação e edição
de pontos linhas e polígonos
Para utilizá-los basta clicar sobre os botões ou utilizar os atalhos de teclado.
Atalhos de teclado:
Desfazer “Ctrl+Z” e
Refazer “Shift+Ctrl+Z”

C - Simplificar Feições

Este botão só fica ativo quando uma camada de linha ou polígono encontra-se
selecionado e em modo de edição. Possui a função de excluir nós para simplificação de
feições.
Para utilizá-lo, basta clicar sobre o botão e depois sobre a feição a ser simplificada,
aparecerá uma tela onde alterando-se a posição de um botão deslizante visualiza-se a
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feição simplificada.
Obs.: Para se formar uma linha, existe a necessidade de criar no mínimo dois nós e
para a formação de um polígono, três nós.

Antes Depois

D - Adicionar Anel

Este botão só fica ativo quando um arquivo de polígono encontra-se selecionado e


em modo de edição. Possui a função de criação de um polígono vazio dentro de uma
feição de polígono.
Para utilizá-lo, basta clicar no botão e depois clicar dentro do polígono onde se deseja
criar o vazio concluindo o polígono com um clique com o botão direito do mouse para a
criação do ultimo nó.

Antes durante depois

F - Adicionar parte

Este botão só fica ativo quando um arquivo de polígono encontra-se selecionado e em


modo de edição. Possui a função de adicionar nova parte a uma feição já existente.
Para utilizá-lo, necessita-se selecionar o polígono a que se deseja adicionar parte
(através do botão selecionar da barra de atributos), depois clicar no botão Adicionar
parte e criar o novo polígono (da mesma forma, que se criam novos polígonos). Repare
que o novo polígono já estará aparecendo no formato selecionado (amarelo).

Antes durante depois

G - Excluir Anel

Este botão só fica ativo quando um arquivo de polígono encontra-se selecionado e em


modo de edição. Possui a função de excluir anel existente (preenchimento de vazios) no
interior de uma feição de polígono.

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Para utilizá-lo, basta clicar no botão e depois clicar dentro do anel (no interior do
vazio) para excluí-lo (preenchê-lo).

Antes depois

H - Excluir Parte

Este botão só fica ativo quando um arquivo de polígono encontra-se selecionado e em


modo de edição. Possui a função de excluir partes de uma feição (polígono).
Para utilizá-lo, basta clicar no botão e depois clicar dentro da parte a se excluir.

Antes depois

I - Remodelar Feições

Este botão só fica ativo quando um arquivo de linha ou polígono encontra-se


selecionado e em modo de edição. Possui a função de alterar o formato de uma feição.
Para utilizá-lo, basta clicar no botão e depois criar a linha que será o novo perímetro
do polígono ou caminhamento da linha, clicando com o botão direito do mouse no último
nó.

Antes durante depois

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J - Quebrar Feições

Este botão só fica ativo quando um arquivo de linha ou polígono encontra-se


selecionado e em modo de edição. Possui a função de dividir uma feição em mais de
uma.
Para utilizá-lo, basta clicar no botão e depois criar a linha que servirá de divisão entre
as novas feições. Para terminar a linha de corte, clique com o botão direito do mouse no
último nó.

Antes durante depois

K - Mesclar feições selecionadas

Este botão só fica ativo quando um arquivo de linha ou polígono encontra-se


selecionado e em modo de edição. Possui a função de unir duas feições já existentes.
Para utilizá-lo é necessário selecionar as feições que se deseja unir.

Antes depois

No momento que clicar no botão Mesclar feições selecionadas aparecerá a tela


abaixo Mesclar feições de atributos onde estarão os valores dos atributos das feições a
serem mescladas (I e II) e o valor que irá ser colocado na feição mesclada (III).

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I
II
III

Na lista de seleção (IV) poderão ser escolhidos outros valores para serem atribuídos à
nova feição criada, por exemplo: valores dos atributos de cada feição; valor mínimo; valor
máximo, e; mediana. Contudo, com um duplo clique sobre Mesclar, poderemos alterá-lo
para qualquer valor desejado(V).

IV

L - Mesclar atributos feições selecionadas

Este botão só fica ativo quando um arquivo de linha ou polígono encontra-se


selecionado e em modo de edição. Possui a função de tornar iguais os valores de
atributos de duas ou mais feições já existentes.
Para utilizá-lo basta selecionar as feições que deseja igualar os valores de atributos,
depois clicar no botão Mesclar atributos feições selecionadas. A mesma tela do botão
Mesclar feições selecionadas, aparecerá com as mesmas funções explicadas
anteriormente. A única diferença existente para a função do botão anterior é que as
feições selecionadas continuarão a ser independentes.

M - Rotaciona ponto com símbolos

Este botão só fica ativo quando um arquivo de ponto encontra-se selecionado e em


modo de edição, contudo, existe ainda a necessidade de se representar os pontos por
meio de símbolos. Para isso, deveremos, selecionar a camada de pontos, clicar com o
botão direito do mouse sobre a camada, escolher Propriedades > aba Estilo e,

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selecionar um símbolo para representar o ponto, e, ainda, em Desenhando por campo


no campo Rotação (I) selecionar um atributo para acúmulo do ângulo de inclinação do
símbolo.
Enfim, para utilizá-lo, basta clicar sobre o botão e depois sobre o ponto que será
rotacionado.

3.7 – CONVERTENDO CAMADAS DE PONTOS EM CAMADAS DE


POLÍGONOS.

Para convertermos camadas de pontos em camadas de polígonos usaremos o


complemento Points2One (Pavol Kapusta & Goyo Diaz) que tem a função de facilitar a
transformação de camadas de pontos em camadas de linha ou polígonos.
Para ativarmos este complemento devemos inicialmente habilitá-lo, como já
fizemos anteriormente com outros complementos.

Repare que na barra de ferramentas Complementos irá aparecer o botão .


Clicando neste botão aparecerá a seguinte tela, que configuraremos como tal:

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E após pressionar OK percebemos a criação de uma camada como representado


abaixo:

3.8 - INSERINDO UMA LISTA PADRÃO DE PREENCHIMENTO PARA OS


ATRIBUTOS
No caminho Camada>Adicionar camada vetorial pressione buscar e abrirá uma
nova janela. No campo Arquivo do tipo selecione “Valores Separados por Vírgula” e
depois selecione os dois arquivos formato .csv e clique em Abrir.

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Selecione a camada incra_poligono e visualize a propriedade da camada como


a seguir:

I - clique na guia Campos


II - clique em Ativar modo de edição
III - clique em Nova coluna

Criaremos duas colunas (cor e tom) como abaixo:

Agora clique em Ativar modo de edição, em Save e por último em Editar linha.

Nesse momento aparecerá a janela abaixo onde primeiro selecionaremos Mapa de


valor e depois clicaremos no botão Carregar dados de uma camada

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Na janela que se abre selecione cores (I), valor (II) e descricao (III) e, finalmente
OK (IV).

3.9 - ASSOCIANDO OS POLÍGONOS AOS VALORES PREDETERMINADOS

1º Clique na camada incra


_poligono;
2º Clique em Abrir Tabela de
atributos;
3º Clique em Alternar modo
de edição;
4º Clique na coluna id para
ordenar a tabela;
5º Clique sobre o algarismo
”0” e perceba que o polígono
ficou selecionado;
6º clique sobre o valor de cor
e selecione verde;
7º selecione em tom claro;
Por fim clique em Alternar
modo de edição;

Preencher os outros atributos como a tabela abaixo:

id cor tom
1 verde claro
2 verde medio
3 verde escuro
4 verde medio
5-11 verde muito escuro

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3.10 - AGRUPANDO FEIÇÕES COM MESMO VALOR


Para agruparmos feições com mesmas características (ex.: pastagem dividida por
uma estrada, duas áreas com mesmo uso) utilizaremos a opção do complemento
FTOOLS (Carson J.Q.Farmer) no seguinte caminho: Vetor > Ferramentas de Geometria
> Partes simples para multipartes. Aparecerá a seguinte janela que deverá ser
preenchida como abaixo:

Perceba que a nova camada passou a possui apenas quatro feições.

3.11 - EXCLUIR COLUNAS DESNECESSÁRIAS DA TABELA DE ATRIBUTOS

Você deve ter notado na tabela de atributos um botão que aparece com a legenda
Excluir colunas que só fica ativo para arquivos de PostGIS.
Para excluir colunas inteiras das tabelas de atributos deveremos, portanto, utilizar o
complemento Table Manager (Borys Jurgiel):

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Para utilizá-lo, clique na camada a ser modificada (não deve estar em modo de

edição) e no ícone . Aparecerá a janela abaixo:

I – Selecione a coluna a ser excluída;


II – Clique em Delete;
III – Repita a operação até ficarem
apenas as três colunas indicadas na
imagem;
IV – Clique em Save as... e salve as
alterações com o nome
incra_poli_mult_table (em alguns
computadores o botão Save fica
ativo em outros não);
Por fim, pressione Close.

3.12 - CALCULANDO AS ÁREAS DOS POLÍGONOS


Agora que estamos com as feições agrupadas poderemos calcular a área
em hectares de cada grupo de polígonos bastando seguir as instruções das figuras
abaixo:

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Clique novamente em Alternar edição (lápis azul) e repare que uma nova
coluna foi criada na tabela de atributos, assim como na ilustração abaixo:

3.13 - MESCLANDO COLUNAS DE ATRIBUTOS EM NOVA COLUNA

Agora criaremos uma nova coluna unindo as informações de três colunas pré-
existentes , para isso seguiremos os mesmos passos do exercício anterior até a ativação
da Calculadora de campo. A seguir vamos configurar a mesma de acordo com a figura
abaixo:

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Clique novamente em Alternar edição (lápis azul) e repare que a nova coluna foi
criada na tabela, assim como na figura abaixo:

4 - ELABORAÇÃO DOS MAPAS TEMÁTICOS DE DECLIVIDADE E DE USO DO


SOLO (Inicio do exercício 03 do DVD)

Podemos resumir e sistematizar o processo dos mapas que comporão o processo


de vistoria / avaliação de um imóvel. Os procedimentos em sua maioria são bastante
simples e o único inconveniente é a quantidade de arquivos intermediários que são
necessários para chegar ao final do processo. Mas esse inconveniente acaba sendo
facilmente superado tendo em vista a qualidade dos resultados que serão obtidos. Os
passos são descritos a seguir:
1. Abrir um novo projeto, configurar o SRC, salvar caminho relativo e salvar o
projeto.
2. Adicionar o arquivo vetorial do perímetro.
3. Realizar o download, junção e georreferenciamento da imagem de satélite
que servirá de apoio para produção dos mapas.
4. Realizar o download e tratamento das imagens SRTM para determinação
das áreas com restrição ambiental e geração do mapa de declividade.
5. Carregar e manipular os dados de campo.
6. Criar buffer das estradas, rios e áreas de preservação permanente.
7. Mesclar feições semelhantes
8. Realizar a união dos arquivos de polígonos
9. Convertes os polígonos para linhas.
10. Delimitar as áreas com diferentes tipos de uso do solo.
11. Efetuar a poligonização (polygonizer) e limpeza do mapa.
12. Realizar a edição na tabela de atributos.
13. Inserir a lista padrão de preenchimento de usos e restrição legal
14. Associar os polígonos aos usos e restrições legais
15. Calcular a área dos usos

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16. Alocar a reserva legal


17. Recalcular as áreas de uso
18. Concatenar as informações
19. Unir os polígonos com mesmo uso do solo e restrição legal
20. Calcular a área definitiva dos usos do solo com suas restrições legais
21. Concatenar a legenda com a área

4.1 – CARREGANDO DADOS DO PERÍMETRO.

4.1.1 – CARREGANDO ARQUIVOS CAD.

Antes de iniciarmos os passos é importante saber que arquivos Autocad salvos em


versões mais recentes não são suportados pelo QGis, portanto sempre que for abrir um
arquivo .dxf ou .dgn no QGis, salve-o em versões anteriores. Lembre-se também que
arquivos .dwg não são suportados.
Outra questão a ser levantada é como lidar com mapas já finalizados para serem
abertos no QGis. Os arquivos CAD não são capazes de guardar as informações relativas
à apresentação dos objetos. Portanto, cores, hachuras, espessura de linhas serão
perdidas. O ideal é realizar uma “limpeza” no arquivo CAD antes de importá-lo para o
Quatum GIS, ou seja, deve-se retirar as informações do layout (legenda, formato, grade
de coordenadas) e realizar a verificação das linhas a serem importadas.
No exemplo vamos inserir um arquivo .dxf.
Para inserir um arquivo .dxf utilize o mesmo procedimento para inserção de
arquivos shape, ou seja, clique em adicionar camada vetorial , em seguida em
“Buscar”.

Surgirá uma nova janela e em “Arquivos do tipo” selecione arquivos .dxf. Selecione
o arquivo desejado e clique em “Abrir”.

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Os arquivos CAD não são capazes de armazenar as informações relativas à


projeção e ao datum, portanto a primeira tela que surgirá após a abertura do arquivo será
a tela do SRC. Selecione o SRC relativo ao seu arquivo. No exemplo em questão
selecione SAD69_IBGE/UTM 22S (localizado em sistema de coordenadas definido pelo
usuário) e clique em OK. Caso a tela não apareça automaticamente é porque você não
habilitou “Prompt para SRC” na aba SRC do menu Configurações > Opções. Não abrindo
a janela, também é possível definir através de Propriedade da camada > aba Geral >
especificar SRC.

O arquivo será aberto. Lembre-se que não é possível realizar edições em um


arquivo CAD (.dxf ou .dgn), então é necessária a criação de um arquivo tipo shape
para permitir a edição.
O mesmo procedimento é válido para arquivos .dgn (MicroStation), sendo
necessário apenas escolher arquivos desse tipo ao abrir a camada vetorial.
Salve o projeto com a configuração SIRGAS/UTM22S.

4.1.2 - SALVANDO UM ARQUIVO CAD COMO SHAPEFILE E CONVERTENDO


PARA UMA NOVA PROJEÇÃO

Para salvar o arquivo .dxf ou outra extensão vetorial qualquer que esteja utilizando
como um arquivo shapefile e converter o arquivo para uma nova projeção, basta clicar
com o botão direito do mouse sobre a camada e clicar em Salvar como.

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Surgirá uma janela para que seja dado o nome do arquivo, o tipo de extensão a ser
salvo e o SRC desejado.
Escolha ESRI Shapefile em “Formato”. Clique em “Salvar Como > Buscar” para
escolher a pasta e dar um nome para o arquivo. Nomeie-o como Fazenda_Goiania.
Como codificação escolha CP1252. Clique em “SRC > Buscar” para escolher o novo
sistema de coordenadas do arquivo. No caso escolha SIRGAS/UTM22S. Em seguida
clique em OK. Pronto, você já converteu seu arquivo dxf em um arquivo shape, sendo
possível agora realizar a edição da camada, e ao mesmo tempo converteu o SRC, que
antes era SAD69/UTM22S e passou a ser SIRGAS/UTM22S.

Adicione o arquivo shape criado. Note que se tratava de um arquivo de linhas e o


shape gerado também é um arquivo de linhas. Agora delete a camada com o arquivo .dxf.

4.2 - DOWNLOAD, TRATAMENTO E VISUALIZAÇÃO DE IMAGENS DE


SATÉLITE

4.2.1 - UTILIZANDO A FERRAMENTA CATÁLOGO DE IMAGENS DO INPE

O próximo passo é escolher uma imagem de satélite para servir de apoio para a
confecção dos mapas temáticos, em especial para a confecção do mapa de uso. Para
certificar-se sobre qual a órbita e o ponto de uma imagem da sua área de trabalho e
realizar o pedido a partir do próprio QGis utilize o complemento Catálogo de Imagens do
INPE (Luiz Motta).
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Clique em Complementos > Gerenciar Complementos, para habilitarmos a


ferramenta. Em “Filtrar por” digite INPE para facilitar a busca dos complementos. Surgirão
dois complementos. Habilite-os conforme figura abaixo:

Na barra de ferramentas de Complementos clique no ícone “Image Catalog from


INPE – create layer” , na janela que surgir escolha o satélite/sensor a ser
pesquisado e o percentual máximo de nuvens em cada quadrante. Em seguida defina o
tipo de pesquisa, se pela camada ativa ou por todas as camadas carregadas no projeto.
Em seguida escolha a pasta na qual será salvo o arquivo shape e clique em “Create” para
que o arquivo seja gerado.

É iniciada uma pesquisa no site do INPE, que pode demorar um pouco


dependendo da quantidade de imagens encontradas. No caso em questão foram
identificadas 4 cenas que correspondem às características da pesquisa que foram:
Satélite/sensor ResourceSat-1/LISS3 com 0% de cobertura de nuvens, pesquisando na
camada ativa que é o perímetro da Fazenda Goiânia.

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Quando a pesquisa é finalizada o arquivo shape com as informações de todas as


imagens identificadas é automaticamente carregado no Painel Camadas.

Agora vamos utilizar a janela do “Image Catalog from INPE – View and order to
download” para verificar as características de cada imagem e finalmente realizar o
pedido da cena desejada. O complemento deve estar ativo no canto inferior direito, caso
não esteja clique com o botão direito do mouse sobre a barra de ferramentas e habilite-o.
A janela do “Image Catalog from INPE – View and order to download” estará
com todas as opções desabilitadas. Clique sobre a camada shape gerada no Painel de
Camadas e habilite a opção na janela do Image Catalog Inpe. Depois disso as outras
ferramentas se tornam disponíveis.

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Clicando uma vez sobre cada uma das cenas é possível visualizar suas
características em “Description of the selected item” tais como o nome da cena, o
satélite, o sensor, a data da passagem e o percentual de nuvens em cada quadrante. É
possível ainda visualizar o “Quick look” de cada uma das cenas habilitando a opção.
Para identificar o polígono através do mapa clique em “Identify” e em seguida sobre o
polígono desejado.

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Para selecionar a cena escolhida clique duas vezes sobre a mesma. Observe que
a cena escolhida ficará identificada com um sinal positivo (+) em frente ao seu nome.
Você pode escolher uma ou mais cenas.
Escolhida(s) a(s) cena(s), clique em “Emit ticket marked images”.

Abre-se uma janela que direciona para o site do INPE. Entre com seu usuário e
sua senha e clique em Enviar. Caso não seja cadastrado no site do INPE utilize um
navegador da internet, entre no site e faça seu cadastro (www.dgi.inpe.br/CDSR).

As instruções a serem seguidas são exibidas na janela inferior. Clique em Step.


Em seguida clique em Carrinho, a imagem já estará adicionada. Clique em Prosseguir e
em seguida em Fechar pedido. Clique novamente em Step. O pedido é realizado e o link
para download é enviado para o endereço de e-mail cadastrado. Daí é só aguardar
alguns minutos, entrar no seu e-mail e fazer o download a partir do link enviado para
você.
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No exemplo acima a imagem solicitada foi uma do satélite Resourcesat- 1, sensor


LISS-3, mas existem diversos outros satélites e sensores disponíveis para download de
cenas. Inclusive imagens Landsat antigas, das décadas de 1970, 1980 e 1990.
Atualmente, em operação e que podem nos fornecer imagens com resolução
espacial compatível com o trabalho realizado pelo INCRA são as imagens do Landsat 5,
sensor TM, e do próprio Resourcesat- 1 Satellite, sensor LISS-3.

4.2.2 - JUNÇÃO DE BANDAS E REMOÇÃO DAS INFORMAÇÕES


GEOGRÁFICAS

Após realizar o download das bandas da imagem é necessário realizar a junção


das bandas em um único arquivo para que possamos fazer as diversas composições
coloridas. No exemplo abaixo vamos unir as bandas de uma cena do Resourcesat- 1
LISS-3. Para isso basta clicar no menu em Raster > Micelânia > Mosaico.

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IMPORTANTE: as imagens do site do INPE já passaram por um pré-


processamento, mas ainda é necessário realizar a correção geométrica. Ao realizar
o processo de união das bandas vamos também remover qualquer informação
geográfica do arquivo porque o Georreferenciador do QGIS possui um conflito para
georreferenciar imagens que já possuem qualquer tipo de informação geográfica.
Na janela do Mosaico em “Arquivos de entrada” clique em Selecione e selecione
todas as bandas da imagem que deseja unir (lembre-se que a sequência de bandas é
importante, pois a ferramenta não permite que informemos no resultado qual será a
banda 1, banda 2, banda 3... Portanto, a ordem das bandas no arquivo resultante
será conforme a seleção das bandas para criação). Em “Arquivos de saída” clique em
Selecione e escolha a pasta e dê um nome para o novo arquivo que conterá todas as
bandas. Habilite a opção “Nenhum valor de dado”, o valor deve ser 0. Habilite a opção
“Camada acumulada”. Habilite “Opções de criação”, em seguida clique em Adicionar.
Será criada uma nova linha, digite PROFILE no campo nome e BASELINE no campo
valor. E clique em OK.

A imagem criada possui todas as bandas selecionadas em um único arquivo e teve


suas informações geográficas totalmente removidas (solução postada por Luiz Motta no
site do QGIS Brasil). Agora é só abrir o georreferenciador para realizar a correção
geométrica da imagem.

4.2.3 - GEORREFERENCIANDO UMA IMAGEM


A imagem criada possui todas as bandas selecionadas em um único arquivo e teve
suas informações geográficas totalmente removidas. Agora é só abrir o georreferenciador
para realizar a correção geométrica da imagem.
Clique em Complementos > Gerenciar Complementos, para habilitarmos a
ferramenta. Em “Filtrar por” digite “georre” para facilitar a busca. Surgirá o complemento
“Georreferenciador GDAL”. Habilite-o conforme figura abaixo:
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Com o georreferenciador habilitado, vá até a barra de complementos e clique no


ícone ou no através do menu Complementos > Georreferenciador.

Será aberta uma caixa de diálogo, como a abaixo. Na parte superior será exibida a
imagem a ser corrigida e na parte inferior a tabela com os pontos de controle. Clique em
“Abrir raster” para abrirmos a imagem que desejamos georreferenciar.

Adicione o arquivo raster resultante da junção de bandas e clique em “Cancel”.

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Lembre-se: o arquivo não deve possuir informações geográficas, pois há


incompatibilidade do georreferenciador do QGIS. Logo, deve-se remover primeiro
as informações do SRC da imagem, para depois realizar o georreferenciamento.
Agora, vá até o menu e clique em Opções > Propriedades do raster, para
escolher as bandas para a composição colorida e ajustar o contraste da imagem.

A janela que surge é idêntica à das propriedades de arquivos raster da tela


principal do QGIS. Faça a composição 3R2G1B, ative “Usar desvio padrão” e em
Melhorar Contraste escolha “Estender para MinMax” e clique em OK.

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Agora vamos configurar o Georreferenciador. Clique em Opções > Configura o


Georreferenciador.

Surgirá uma janela como a abaixo. Habilite “Mostrar IDs”, escolha as unidades
residuais como Pixels ou Unidades do mapa. Se desejar, habilite “Mostrar a janela do
Georreferenciador ancorada” para que a janela do georreferenciador seja mostrada
junto com a a janela de mapa do QGIS. Clique em OK.

Após a configuração do georreferenciador vamos conhecer as ferramentas de


visualização e de edição que funcionam dentro do complemento. A exemplo da janela do
QGIS, existem as mesmas ferramentas de Visualização
(mover, aproximar, afastar, ver a camada, última visualização, próxima visualização).

Já as ferramentas de Edição servem para, adicionar um ponto de

controle , excluir um ponto de controle e mover um ponto de controle


Conhecidas e configuradas as principais ferramentas vamos agora iniciar o

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georreferenciamento. Utilize as ferramentas de visualização para identificar o primeiro


ponto de controle, clique em “Adicionar ponto” e clique sobre a imagem em
um ponto conhecido. Surge uma janela para entrar manualmente com as coordenadas
ou para que as coordenadas sejam obtidas a partir do mapa na tela. Clique em “A partir
do mapa na tela” e você será direcionado para a janela do mapa do QGIS.

Na janela do mapa clique no ponto coincidente ao ponto de controle escolhido. No


nosso caso estamos utilizando o perímetro do imóvel para georreferenciar a
imagem, mas poderíamos também utilizar uma imagem já georreferenciada para
corrigir a imagem.
Após clicar a janela “Entre as coordenadas do mapa” retorna, com os valores de x
e y preenchidos. Clique em OK.

Repita o mesmo procedimento, escolhendo, no mínimo, 4 pontos de controle.


Note que na “Tabela GCP” são exibidas todas as informações sobre os pontos de
controle coletados: posição i,j do pixel, as coordendas x,y. Observe que mesmo tendo
escolhido os pontos, o erro do georreferenciamento não é mostrado. Isso ocorre porque
não escolhemos as configurações de transformação, que só ficam habilitadas após
marcarmos ao menos 4 pontos de controle.
Então clique em Opções > Configurações de transformação. Ou clique no ícone
.

Escolha como “Tipo de Transformação” > Polinomial 1, “Método de


amostragem” > Vizinho mais próximo, escolha a mesma pasta de destino para o novo
arquivo raster e dê o mesmo nome para o arquivo, acrescentando UTM22sirgas no final
do nome, para que você saiba que se trata de um arquivo georreferenciado. A extensão
do arquivo será geotif. Escolha o SRC de destino como SIRGAS/UTM22. Habilite a opção
“Use 0 para transparência quando necessário” para que ao realizar a correção
geométrica da imagem não restem bordas pretas. E habilite “Carregar no QGIS quando
concluído” para que a imagem seja automaticamente carregada após sua correção.

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Observe que agora os resíduos aparecem na tabela. Existe a possibilidade de ligar


e desligar um ponto. Observe que o resíduo de cada ponto é alterado quando se liga ou
desliga um ponto.

Você pode utilizar as ferramentas de excluir ponto e mover ponto .


Para utilizá-las basta clicar na ferramenta e em seguida clicar sobre o ponto que deseja
excluir ou mover.

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Observe que no canto inferior direito é apresentado o erro médio do


georreferenciamento. No nosso caso configuramos em pixels, logo como o tamanho do
pixel da imagem LISS-3 é de 24m, e o erro médio é de 0,67 pixel, então no exemplo
acima, o erro gira em torno de 16 metros, ou seja, inferior a 1 pixel.
Após concluir a escolha dos pontos de controle, clique em Arquivo > Salvar

pontos GCP como... ou clique no ícone , para salvar os pontos de controle.


É importante salvá-los, pois caso aconteça qualquer problema ou necessidade de
alguma correção você possui esses pontos armazenados e pode carregá-los
novamente sobre a mesma imagem ou imagens com as mesmas características (ex:
imagens de satélite do mesmo sensor e órbita ponto mas de passagem diferente).
Após salvar os pontos e estar satisfeito com a precisão da correção vamos concluir
o georreferenciamento. Então clique em Arquivo > Iniciar o georreferenciamento ou
clique no ícone . E a imagem corrigida geometricamente é gerada e
automaticamente carregada na janela do QGIS.
Agora vá até as propriedades da imagem e escolha a composição colorida e ajuste
o contraste, deixando-a como mostra a figura abaixo.

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4.2.4 - UTILIZANDO A FERRAMENTA OPENLAYERS

O complemento OpenLayers (Sourcepole & Luiz Motta) permite a visualização das


imagens do Google Earth e de outros servidores de imagem (Bing, Yahoo) dentro da
janela do Quantum Gis. Para utilizá-lo certifique-se que está ativado o “Habilita
transformação SRC on the fly” nas propriedades do projeto e que a internet está
funcionando.
Clique em Complementos > Open Layers Plugin > Add Google Satelite Layer

E simples assim as imagens do Google Earth são transferidas para a janela de


mapa do QGis!

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Também existe uma Vista Geral que pode ser ativada para realizar algumas
operações. Para ativá-la clique com o botão direito do mouse sobre a barra de
ferramentas e ative a janela ou clique em Complementos > OpenLayers plugin >
Openlayers Overview. Surgirá uma janela idêntica à encontrada na figura acima, no lado
inferior esquerdo.
Nela é possível alterar os tipos de dados exibidos, podendo exibir apenas as
imagens de satélite, apenas os mapas, ou a união deles (híbrido) , adicionar a
imagem ao painel de camadas , copiar a imagem , salvar um retângulo em

kml da área observada e atualizar a janela .

Uma observação quanto à ferramenta copiar imagem é que a imagem resultante


possui resolução bastante pequena.
Note que ao utilizar a ferramenta Openlayers o SRC será automaticamente
modificado para Google Mercartor. Para voltar ao SRC original do seu projeto, altere-o
nas Propriedades do Projeto.
É possível utilizar a ferramenta de zoom e obter a mesma imagem que você tem ao
utilizar o Google Earth. Devemos lembrar que esses dados não devem ser utilizados
para produção de mapas de uso do solo, devido às limitações de correção
geométrica e à data das imagens, podendo ser mais de 10 anos anterior à data do
levantamento em campo. No exemplo acima, a imagem é do ano de 2006.

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4.3 - GERANDO CURVAS DE NÍVEL E MAPAS DE DECLIVIDADE

4.3.1 - ADICIONANDO IMAGENS SRTM


No QGIS também podemos trabalhar com imagens SRTM a fim de gerarmos curvas
de nível ou mapas de declividade. Para obter os dados sugerimos dois sites: o da
Embrapa e o do INPE. Os dados SRTM oriundos diretamente do site da NASA ainda não
sofreram nenhum tipo de tratamento e os citados já foram pré-processados e estão
prontos para utilização.

Os dados da Embrapa podem ser obtidos do Brasil em relevo


(http://www.relevobr.cnpm.embrapa.br/download/index.htm). No site consta a metodologia
para elaboração do mosaico. Não foi feito nenhum tipo de filtragem nos dados e a
resolução espacial é de 90m.

Já os dados do INPE podem ser obtidos no Topodata


(http://www.dsr.inpe.br/topodata/data/geotiff/). No site também consta toda a metodologia
para elaboração do mosaico e é explicado o processo de krigagem aplicado nos dados,
“transformando-os” para uma resolução espacial de 30m. Observe que existem
diversos produtos para download. Os arquivos com os dados de altitude são os que
possuem ZN (altitude mínima) no fim.

Para conseguir visualizar a imagem corretamente adicione-a e nas


propriedades da camada em Simbologia, selecione em “Mapa de Cor” > Pseudocores.
Clique em OK e a imagem que estava completamente preta ficará colorida.

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Agora que você já consegue visualizar as nuances do relevo na imagem, a


primeira providência é converter a imagem SRTM de coordenadas geográficas para
UTM SIRGAS (e o fuso apropriado, no nosso exemplo 22S) para que possamos criar
o mapa de declividade.

Nunca se esqueça! Sempre é necessário converter as imagens SRTM que


estejam em coordenadas geográficas para UTM para criar mapas de declividade!

4.3.2 - SALVAR ARQUIVO RASTER EM NOVA PROJEÇÃO

Para salvar arquivos raster em uma nova projeção basta clicar no menu em Raster >
Projeções > Trocar projeção.

Na janela que surgir selecione o arquivo de entrada, escolha a pasta e dê um


nome para o arquivo de saída, ative a opção SRS alvo e selecione a projeção
desejada, no caso, SIRGAS/UTM22S. Ative a opção “Marcar valor sem dado” e insira o
valor 0. Feito isso, clique em OK e pronto, seu arquivo raster já foi convertido de
coordenadas geográficas para a nova projeção. Caso queira carregar os dados
diretamente no projeto, basta habilitar a opção.

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4.3.3 - RECORTE DE UM ARQUIVO RASTER

Às vezes não é interessante que utilizemos a imagem toda para realizarmos os


processamentos necessários, haja vista que muitas vezes elas podem ser muito maiores
que a nossa área de interesse. Dependendo do computador, imagens muito grandes
podem demorar para serem processadas e algumas vezes podem até travar a máquina.

Para que isso não ocorra, uma boa opção é realizar o recorte da imagem,
enquadrando apenas a área estudada. Para isso basta clicar no menu em Raster >
Extração > Cortador.

Surgirá a janela do Cortador. Selecione o arquivo de entrada, selecione o local e dê


um nome para o arquivo de saída. Aqui não é necessário habilitar a opção “Nenhum
valor de dado”, pois não haverá rotação da imagem. Existem duas opções para fazer o
recorte em “Modo clipping”: uma é a partir da “Extensão” ou seja, você clica na tela e
selecione a área desejada; outra é utilizando “Camada máscara”, ou seja, escolhe-se um
arquivo vetorial para servir de base para o recorte. No nosso caso vamos selecionar o
arquivo a partir da tela. Selecionada a área, clique em OK.
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Importante! O Cortador não funciona se o SRC do projeto não for igual ao da


imagem, ou seja, se as coordenadas da imagem estiverem em UTM e o projeto
estiver configurado em coordenadas geográficas, o cortador não vai funcionar.

4.3.4 - EXTRAINDO CURVAS DE NÍVEL DE IMAGENS SRTM

Para gerarmos curvas de nível a partir das imagens SRTM basta clicar no menu em
Raster > Extração > Contorno.

Na janela que surgir escolha a imagem SRTM em “Arquivo de entrada”. Depois


você deve escolher a pasta na qual será criado o arquivo com as linhas de contorno,
então clique em Selecione e dê um nome para o arquivo. Em “Intervalo entre linhas de
contorno” defina a equidistância das curvas de nível. Ative a opção “Nome do atributo”
para criar um campo com as informações de altimetria. Para carregar na tela quando
concluído habilite a opção. Clique em OK e pronto! Seu arquivo de curvas de nível foi
gerado.

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4.3.5 - CRIANDO MAPAS DE DECLIVIDADE

Certifique-se que seu arquivo da imagem SRTM encontra-se em UTM, caso não se
encontre, converta-o.
Estando certificado sobre o SRC, clique em Raster > Análise > MDE.

Na janela que surgir em Arquivo de entrada escolha a imagem SRTM, em Arquivo


de saída defina a pasta e um nome para o novo arquivo. Em Modo escolha o tipo de
análise como “Declividade”. Existe a opção da declividade ser expressa em graus ou
porcentagem, clique para habilitar a declividade em porcentagem. Habilite “Adicionar
resultado ao projeto” e clique em OK e seu mapa de declividade será gerado.

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A imagem aparecerá cinza. Agora vá até a propriedade da camada do arquivo de


declividade criado e em Simbologia, em Mapa de cor, escolha “Mapa de Cores”.

Para dividirmos as classes de relevo vamos utilizar a classificação contida no Manual


de Obtenção de Terras do INCRA, que utiliza uma classificação com 7 classes de relevo.

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Agora vá até a aba Mapa de Cores e clique em Carregar do Estilo para buscar o
modelo com as classes de cores de Declividade do INCRA. Clique em OK e pronto.

Note que se trata de um arquivo para visualização, serão necessários outros


procedimentos para que seja possível calcular a área de cada uma das classes,
unicamente a partir do QGIS. Observe ainda que é possível alterar os intervalos clicando
duas vezes sobre cada valor. O intervalo das classes é definido pelo seu valor máximo.
Também é possível alterar as cores de apresentação e a descrição dos rótulos, clicando
duas vezes sobre cada uma das cores ou texto. Assim você pode salvar outros estilos
para diferentes tipos de mapa. Abaixo temos o detalhe da imagem de declividade para a
Faz. Goiânia.

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Lembre-se ainda que devem ser observadas as áreas com restrição ambiental.
Conforme consta na tabela abaixo, extraída do manual de obtenção.

4.3.6 - RECLASSIFICANDO A IMAGEM

A imagem com os valores de declividade para o imóvel foi gerada, mas não temos os
valores agrupados por classe dentro da imagem, o que temos é uma visualização dessas
classes criada a partir do Mapa de Cores.

Para realizarmos o cálculo de área devemos reclassificar a imagem, ou seja, atribuir


novos valores para cada um dos pixels a fim de estabelecermos a classe de cada um
deles. Assim, para todos os pixels que possuírem valores no intervalo de 0 a 2 % de
declividade vamos estabelecer um novo valor de 1; para todos os pixels que possuírem
valores no intervalo de 2 a 5% de declividade vamos estabelecer o novo valor de 2; para
todos os pixels que possuírem valores no intervalo de 5 a 10% de declividade vamos
estabelecer o novo valor de 3; e assim sucessivamente para todas as outras classes de
declividade que compuserem a imagem, chegando ao novo valor máximo de 7 (classe >
70% de declividade), conforme a classificação contida no manual de obtenção.

O primeiro procedimento é ir até a propriedade da camada raster de declividade e


em Metadados verificar os valores mínimo e máximo de declividade, a fim de sabermos
quais são as classes existentes no imóvel. No nosso exemplo, o valor mínimo é de
0,004% e o máximo é de 36.3239%. Portanto, possuímos cinco classes de declividade, de

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Plano (0-2%) a Forte ondulado (15-45%).

Em seguida, vamos utilizar a Calculadora Raster para reclassificar a imagem. Para


isso clique no menu Raster > Calculadora Raster.

Na janela da Calculadora raster vamos montar uma fórmula de condição para


reclassificar a imagem, quando a condição é cumprida o pixel assume o valor 1, se
não é cumprida, assume o valor 0. Como nosso intuito é separar as classes, vamos
multiplicar o resultado de diferentes classes para que os pixels assumam diferentes
valores por classe, em ordem crescente (relevo plano terá o menor valor, relevo
escarpado assumirá o maior valor). Logo, a primeira classe assumirá automaticamente
valor de ND 1. A segunda também assume valor 1, mas para separá-la vamos multiplicar
o valor por 2, logo o valor de ND da segunda classe será 2. E assim sucessivamente.

Na caixa “Calculadora de expressão raster” abra um parêntese, clique duas


vezes sobre a imagem de declividade em “Bandas raster” para que a imagem desça
para o campo de montagem das fórmulas, clique em <= e digite 2, feche o parêntese.
Adicione o sinal de mais. Agora abra dois parênteses e clique duas vezes sobre a
imagem, clique em > e digite 2, clique em E clique sobre a imagem duas vezes, clique
em <= e digite 5, feche um parêntese, multiplique por 2, feche o outro parêntese.
Some novamente e faça a mesma operação separando as classes de declividade e
multiplicando o resultado de cada uma delas por mais um número, ou seja: plano (0-2)
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não se multiplica, pois o resultado da operação sempre será 1, suave ondulado (2-5)
multiplique por 2 (como o resultado é sempre 1, se multiplicarmos por 2, o valor resultante
será 2), moderadamente ondulado (5-10) multiplique por 3, e assim sucessivamente a fim
de deixarmos os pixels de classe com um ND diferente

Em “Camada de Saída” escolha a pasta e dê um nome para a imagem resultante.


Em “Formato de Saída” escolha GeoTIFF. Habilite “Adicionar resultado ao projeto”. E
após concluir a fórmula clique em OK.

Destrinchando a fórmula temos:

(16_495ZN_REC_UTM22Ssirgas_declividade@1 <= 2)
[separe tudo que for menor ou igual a 2 (o resultado será valor 1)]
+ [some com]
((16_495ZN_REC_UTM22Ssirgas_declividade@1 > 2 AND
16_495ZN_REC_UTM22Ssirgas_declividade@1 <= 5)*2)
[separe tudo que for maior que 2 e o que for menor ou igual a 5,
multiplique por 2 o resultado da operação (o resultado será valor 2)]
+ [some com]
((16_495ZN_REC_UTM22Ssirgas_declividade@1 > 5 AND
16_495ZN_REC_UTM22Ssirgas_declividade@1 <= 10)*3)
[separe tudo que for maior que 5 e o que for menor ou igual a 10,
multiplique por 3 o resultado da operação (o resultado será valor 3)]
+ [some com]
((16_495ZN_REC_UTM22Ssirgas_declividade@1 > 10 AND

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16_495ZN_REC_UTM22Ssirgas_declividade@1 <= 15)*4)


[separe tudo que for maior que 10 e o que for menor ou igual a 15,
multiplique por 4 o resultado da operação (o resultado será valor 4)]
+ [some com]
((16_495ZN_REC_UTM22Ssirgas_declividade@1 > 15)*5)
[separe tudo que for maior que 15 multiplique por 5
o resultado da operação (o resultado será valor 5)]

Lembre-se que o tamanho da fórmula depende da quantidade de classes de


declividade existentes na imagem, podendo chegar a sete classes.

Abra a propriedade da camada raster da nova imagem reclassificada, veja que agora
os valores de ND estão entre 1 e 5. Às vezes os metadados não são automaticamente
atualizados, portanto se sua imagem possuir apenas valor 0 e você se certificar que todos
os passos foram corretamente seguidos, remova a imagem e adicione-a novamente e
você verá que os valores na aba Metadata foram atualizados.

4.3.7 - CONVERSÃO DE RASTER PARA VETOR

Agora nossa imagem raster já está com as classes de declividade devidamente


separadas, vamos converter o arquivo raster em um arquivo vetorial a fim de calcularmos
a área de cada classe de declividade existente no imóvel. Para isso clique no menu em
Raster > Coversão > Poligonizar.

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Na janela que surgir selecione o arquivo de declividade reclassificado como Arquivo


de entrada. Em arquivo de saída escolha uma pasta e um nome para o novo arquivo
shape. Habilite a opção “Carregar na tela quando concluído”.

Um novo arquivo vetorial foi gerado com as classes de declividade separadas, de um


a cinco. Agora vamos unir todos os polígonos de mesmo valor para calcularmos a área de
cada classe como um todo. Para isso clique em Vetor > Geometrias > Partes simples
para multipartes.

Na janela que surgir selecione o arquivo shape de declividade e em Buscar


escolha a pasta e dê um nome para o novo arquivo.

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Adicione o arquivo ao Painel de Camadas. Agora vamos utilizar o perímetro do


imóvel para cortar o arquivo de declividade. Clique em Vetor > Geoprocessar > Cortar.

O arquivo inserido em “Cortar Camada” deve ser um POLÍGONO. A ferramenta não


funciona se o arquivo para servir de base para o corte for um arquivo de linhas . Em
“Entrar com camada vetorial” selecione o arquivo de declividade_multipartes. Em
“Cortar camada” selecione o arquivo com o perímetro do imóvel, devendo ser esse um
polígono. E em “Buscar” escolha a pasta e dê um nome para o novo arquivo a ser criado.
Clique em OK. Ao final do processo adicione o arquivo ao Painel de Camadas.

O arquivo resultante possui a mesma área do imóvel Fazenda Goiânia.

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4.3.8 - CALCULANDO A ÁREA DO MAPA DE DECLIVIDADE

Para calcular a área de cada classe de declividade existente no imóvel primeiro


clique sobre a camada com o botão direito do mouse e clique em Abrir tabela de
Atributos.

A tabela de atributos será aberta. Clique em “Alternar modo de edição” para


podermos editar a tabela de atributos. Em seguida clique em “Abrir calculadora de
campo”.

Na janela da calculadora de campo, em Novo campo crie o campo Area_ha,


selecione número decimal, espessura de saída com 10 caracteres e precisão de 4
casas. E em Operadores clique em Área e em seguida em / (dividir) e digite no campo
Expressão de Calculadora de Campo 10000. O QGIS gera a área em metros quadrados e
a queremos em hectares, por isso vamos dividir o resultado por 10 mil. Clique em OK.

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Note que a nova coluna com as informações de área foi criada. Desabilite o modo de
edição. Será questionado se você deseja salvar as alterações. Clique em Salvar.

Agora vá até as propriedades da camada e em Tipo de Legenda selecione Valor


único. Clique em Carrega Estilo e selecione o arquivo de Declividade_vetor.qml.

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Veja que já o Estilo carregado já possui as classes, cor e rótulos configurados. Clique
em OK.

Veja que já o Estilo carregado já possui as classes, cor e rótulos configurados. Clique
em OK.
Para calcular o percentual de cada uma das classes existentes no imóvel basta abrir
a tabela de atributos da camada, colocá-la em modo de edição, abrir a Calculadora de
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Campo , clicar duas vezes no campo Area_ha, multiplicá-lo por cem e dividir pela área
total do imóvel, conforme a figura abaixo.

A tabela de atributos é atualizada e contém agora os valores de área e do percentual


de cada classe no imóvel.

E o mapa de declividade está concluído, restando apenas confeccionar o layout.

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4.4 – GERANDO O MAPA DE USO DO SOLO.

4.4.1 - MANIPULANDO DADOS DE CAMPO. (Inicio do exercício 04 do DVD)


Carregue os arquivos: LinhasUso.shp , classifique pelo atributo uso, coloque a cor
azul claro para os rio e vermelha para as estradas e a espessura da linha de 0,6 para
ambos. Carregue o arquivo nascente_pts.shp onde constam os pontos das nascentes do
rios.

4.4.2 - CRIANDO BUFFER DAS ESTRADAS, RIOS E PRESERVAÇÕES


PERMANENTES.

Como temos um só arquivo de linhas onde estão os rios e as estradas, e as


larguras são diferentes, temos que selecionar cada um antes de efetuar a operação de
buffer.
Abra a tabela de atributos da camada LinhasUso, em Buscar por, digite a palavra
estrada. Em seguida depois de “em” selecione a coluna uso e clique no botão Buscar.
Como na figura abaixo.
Note que as linhas com estradas são selecionadas.

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Acione o comando Buffer como mostra a figura a baixo.

Agora configure como a seguir.

A figura acima mostra a janela de camadas com a nova camada criada, estradas e,
no visualizador de mapas, temos o cruzamento das estradas com as linhas de uso no
centro.
Da mesma forma, faça o buffer para a linha que representa o rio colocando o valor
5 metros para que no fim o programa crie uma área de 10 m de largura total. NÃO
ESQUEÇA DE DESMARCAR AS LINHAS QUE REPRESENTAM AS ESTRADAS E
FAZER UMA BUSCA PARA SELECIONAR AS LINHAS QUE REPRESENTAM OS RIOS
ANTES DE ACIONAR A OPERAÇÃO DE BUFFER. Nomeie a nova camada como:
rios.shp.

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A partir da camada rios com 10 m de largura iremos efetuar o buffer da app com 30
metros de largura e salvar com o nome: app_rio.
Na camada nascentes_pts, temos pontos que representam as nascentes, crie um
buffer de 50m em torno do ponto e salve com o nome: app_nascente.
Remova a camada linhasUso e nascentes_pts para diminuir o número de
camadas que aparecem no QGIS.

A janela de camadas ficará com as seguintes


camadas ativas:
app_nascentes – buffer de 50m dos pontos de nascentes.
rios – buffer de 10m das linhas dos rios.
app_rio – buffer de 30m do rios.
estradas – buffer de 4m das linhas de estradas.
faz_goiania – polígono que delimita a propriedade.
LIS3_UTM – imagem de satélite.

4.4.3 - JUNTANDO OS ARQUIVOS.

Coloque a camada app_rio em edição.


Clique na camada app_nascente e selecione os polígonos desta camada e clique
em copiar feições.

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Clique sobre a camada app_rio e depois em colar feições (botão ao lado do copiar
feição) , e salve as modificações.

Vamos agora unir os polígonos de app que se cruzam em uma única feição.
Desmarque a camada app_nascente, note que os polígonos da camada de
app_nascentes estão na mesma camada da app_rio, agora podemos juntar as apps que
se cruzam em um só polígono.
Ainda com a camada app_rio em edição, selecione os polígonos e clique em
mesclar feições selecionadas.

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Salve as modificações da camada e retire de edição.

Vetor > Gerenciar dados > Mesclar arquivos shape.

Na opção Arquivo shape do tipo selecione Polígonos.


Na janela ativa marque a opção selecionar através de camadas na pasta e
clique em buscar.
Na opção Pasta de entrada clique no botão Buscar. Na janela de seleção de
arquivos que aparecerá, segure a tecla “Ctrl” e selecione os seguintes arquivos:

Na opção Arquivos de entrada


clique no botão Buscar (aparecerá
a figura abaixo). Na janela de
seleção de arquivos que aparecerá,
segure a tecla “Ctrl” e selecione os
seguintes arquivos:
app_rio.shp
estrada.shp
faz_goiania.shp
rios.shp

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Em Local de saída para o arquivo shape coloque o nome:


mapa_poligonos.shp.
Ative a opção “Adicionar resultado ao mapa da tela” e clique em “OK”.
Remova as demais camadas do quantumGIS deixando apenas a imagem de
satélite e a camada mapa_poligonos.
Entre na janela de propriedades da camada mapa_poligonos e coloque uma
transparência de mais ou menos 80%. Note que temos uma sobreposição de polígonos e
que as app's de rio e nascentes podem ser unificadas (mescladas).

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4.4.4 - CONVERTENDO POLÍGONOS EM LINHAS.

Agora que efetuamos o buffer das feições vamos transformar estes novos
polígonos em linhas. Para isso clique no menu:
Vetor > Ferramentas de Geometria > Polígonos para linhas.
E siga os passos da figura abaixo.

Clique em OK!
Carregue o arquivo uso_pts.shp. Ele apresenta as informações de uso coletadas
em campo. A camada possui pontos que identificam as manchas delimitadas na imagem
de satélite.

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Na imagem existem três polígonos que foram identificados como pastagem


plantada, as manchas mais escuras representam vegetação do tipo Savana em estágio
médio a avançado de regeneração, as manchas em tons azuis representam vegetação
com alto teor de umidade, as que estão no pivot central são culturas temporárias, as que
estão nas margens dos rios representam uma savana em estágio inicial de regeneração.
As manchas em tons de verde que não foram marcadas como pastagem inicial são de
cultura temporária e em tons mais claros representam solo exposto.

4.4.5 - DELIMITANDO AS ÁREAS DE USO DO SOLO.

Coloque a camada mapa_linhas em modo de edição, selecione a ferramenta


capturar linha e, com base nas informações acima e na imagem de satélite, delimite os
usos do solo do imóvel.
OBS.: AS LINHAS DEVEM SEMPRE ULTRAPASSAR UM POUCO O
LIMITE DE OUTRA PARA QUE NÃO FIQUEM BURACOS NA CRIAÇÃO DOS
POLÍGONOS. COMO MOSTRA A FIGURA ABAIXO, A LINHA DE USO
ULTRAPASSA O PERÍMETRO DO IMÓVEL.

DICA: MANTENDO A BARRA DE ESPAÇO PRESSIONADA DURANTE A


EXECUÇÃO DE UM COMANDO DE DESENHAR, COMO NO CASO DA LINHA,
VOCÊ PODE DESLOCAR O DESENHO DO MAPA ARRASTANDO O MOUSE
PELA TELA, SOLTE A BARRA DE ESPAÇO PARA VOLTAR A DESENHAR E
CLIQUE COM O BOTÃO DIREITO DO MOUSE PARA FINALIZAR.

4.4.6 - CRIANDO OS POLÍGONOS DE USO DO SOLO.


Para criação dos polígonos referentes ao uso faremos uso da ferramenta

Polygonizer (Piotr Pociask) .

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Após criar a nova camada, marque a camada uso_pts e clicando sobre ela na
janela de camadas, arraste para o topo da lista. O QGIS ficará semelhante à figura a
seguir.

Vamos eliminar os polígonos que estão para fora do perímetro do imóvel. Coloque
a camada mapa_uso_atual em edição e com a ferramenta de selecionar clique

sobre os polígonos e clique em excluir selecionados.

Após efetuar as correções, clique em salvar e retire a camada do modo de edição.

4.4.7 - CRIANDO OS ATRIBUTOS DA TABELA.

Agora vamos criar uma coluna de atributos para receber as informações de uso de
cada polígono desenhado. Para isso iremos utilizar a ferramenta Table Manager (Borys

Jurgiel) , que deverá ser instalada assim como demais complementos

anteriormente descritos.

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Acione a ferramenta e siga os passos abaixo.

Feito a limpeza da tabela de atributos, clique no botão Insert e coloque o nome do


novo atributo uso_solo.

Em Field type selecione a opção STRING (texto).


Clique em Ok!
Repita a operação para inserir o campo restricao.
A nova tabela ficará assim:

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Clique em Save e na mensagem seguinte em sim. Por fim pressione Close.


A tabela de atributos da camada ficará assim:

4.4.8 - LISTA DE TIPOS PADRÕES DE USO DO SOLO.

Buscando facilitar o preenchimento dos atributos de uso do solo, colocamos uma

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Surgirá a figura abaixo, onde deveremos apagar tudo que estiver na caixa
Delimitador de texto e depois pressionar OK

Esta janela irá aparecer, no quadro de delimitador de texto , deixe em branco, sem
informação, e clique em OK.
O arquivo csv modelo foi criado, feche a planilha eletrônica.
Retornando aos arquivos do curso, encontraremos a pasta
DVD_CURSO_QGIS\CURSO_QGIS\EXERCICIO_4\Codigo_legenda, nela estão os
arquivos .csv chamados cod_legenda.csv e restricao.csv, CARREGUE OS DOIS
ARQUIVOS .CSV COMO VISTO ANTERIORMENTE.
A tela do quantumGIS ficará como mostra a figura abaixo:

4.4.9 - INSERINDO A LISTA PADRÃO DE PREENCHIMENTO DOS ATRIBUTOS

Na janela do QGIS, visualize a propriedade da camada mapa_uso e clique na


guia Campos:

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Nessa aba podemos configurar algumas opções dos atributos.

Na linha 2 (uso_solo), coluna editar pacote, clique em editar linha.

Abra a caixa marcada com o número 1 e selecione a opção Mapa de valor. A figura acima
e a direita aparecerá com suas opções de configuração. Clique na opção:
Carregar dados de uma camada.

OBS: Em algumas turmas este método não funcionou bem para contornar o erro usar
“Carrega dados de um arquivo CSV”

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Repita o processo para carregar os padrões de preenchimento do campo restricao.

4.4.10 - ASSOCIANDO OS POLÍGONOS AOS USOS DO SOLO E RESTRIÇÃO


LEGAL

Na tela principal do QGIS, coloque a camada mapa_uso_atual em modo de


edição e carregue a tabela de atributos, conforme a figura abaixo.

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Selecione a primeira linha da tabela de atributos e verifique no mapa qual o


polígono correspondente clicando em alterne a visualização

da camada e da imagem de satélite para definir o uso e a restrição legal do polígono


selecionado. Dê um duplo clique na célula correspondente do campo uso_solo para
habilitar a lista de seleção e escolha a opção correspondente. No caso abaixo o polígono
selecionado corresponde ao rio e a restrição legal é sem restrição.

Desta forma, preencha todos os atributos dos polígonos da camada mapa__uso e


depois classifique o mapa pelo atributo uso_solo.
Para isso, clique com o botão direito do mouse na camada mapa_uso, selecione
propriedades. Na aba estilo caixa legenda, escolha : valor único, campo de
classificação: uso_solo e pressione classifica.
Aparecerá a classificação por cor onde poderá ser editado conforme queira. Por
fim, pressione OK

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Os atributos que caracterizam o Mapa de Uso do Solo do INCRA levam em conta


dois itens, um é o Uso do Solo em si e o outro é se aquela área possui alguma restrição
ao uso.
Utilizando a calculadora de campo, calcule a área dos polígonos salvando num
novo campo chamado area_ha.

PROPOSTA DE ALOCAÇÃO DA RESERVA LEGAL

O imóvel em que estamos trabalhando possui uma área total de 1.633,1107 ha e


necessitaria de uma reserva legal MÍNIMA de 20% ou 326,6221 ha. Com base nos
polígonos que possuem vegetação nativa mais densa vamos delimitar essa reserva.

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Uma forma prática de encontrar a soma de cada um dos tipos usos que nos
interessa para compor a Reserva Legal é a utilização da ferramenta Estatística Básica.
Selecione todos os polígonos que estão como Savana em Estágio Médio/Avançado
de Regeneração e que não possuem restrição (lembre-se que para isso você pode
utilizar a ferramenta de busca simples que fica na parte inferior da tabela “Buscar por”).
Depois clique em Vetor > Analisar > Estatísticas básicas, conforme a figura abaixo.

Na janela que surgir escolha a camada vetorial mapa_uso, marque o campo “Usar
apenas feições selecionadas” e como “Campo alvo” escolha o campo area_ha. No
campo “Estatísticas de saída” consta o valor da soma de todas as feições selecionadas,
além de outras estatísticas. Lembre-se sempre que é necessária a existência de um
campo área em sua tabela de atributos, caso contrário não será possível calcular a soma
das áreas das feições.

Os polígonos que estão como Savana em Estágio Médio/Avançado de


Regeneração somam 48,9335 ha. Altere o campo restricao deste polígonos de Sem
Restrição para Reserva Legal.
Agora selecione os polígonos que estão como Savana em Estágio Inicial de

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Regeneração e Sem Restrição, veja que eles somam 152,7430 ha, altere o campo de
restricao para Reserva Legal e salve as modificações.
Temos agora uma área de Reserva Legal de 201,6765 ha e necessitamos de mais
124,9456 ha para completar os 326,6221 ha necessários.
Vamos selecionar um polígono próximo a uma das áreas propostas como reserva
legal e verificar a sua área:

A feição selecionada possui 173 ha, portanto temos que cortar 48 ha dividindo este
polígono em dois, um com 125 ha que receberá a restrição de Reserva Legal e outro de
48 ha que permanecerá sem restrição.
Selecione o polígono e clique na ferramenta de medir área e delimite:

Com esta ferramenta trace um polígono seguindo os limites da feição selecionada


e quando a janela se aproximar de 48 ha clique com o botão direito para que a tela fique
como mostra a figura abaixo:

Selecione a ferramenta quebrar feições e seguindo o limite traçado com a

ferramenta de medir área, faça um corte dividindo o polígono em dois.

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Modifique a restrição do polígono maior para Reserva Legal e recalcule a área dos
polígonos.

O novo polígono da reserva legal ficou com 125,0000 ha com os 201,6775 ha


ficamos com 326,6775 ha (20% da área total).
Este exercício apenas demonstra ferramentas para seleção de áreas, soma de
áreas de uso e modificação de uso ou restrição. Deve-se ter clareza que diversos
fatores devem ser considerados para a escolha das áreas de Reserva Legal.

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4.4.11 - CONCATENANDO INFORMAÇÕES COM A CALCULADORA DE


CAMPO.

Selecione a camada mapa_uso, coloque-a em modo de edição, abra a tabela de


atributos e clique no ícone da calculadora.

A calculadora pode ser utilizada para efetuar operações entre os atributos dos
arquivos e calcular áreas e comprimentos das geometrias desenhadas.

O comando concatenar é representado na calculadora por (duas


barras paralelas), ele pode ser utilizado para juntar atributos ou colocar textos juntamente
com os atributos.

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A sintaxe (jeito de escrever) do comando é:


campo1||campo2||campo3||campo... (onde campo é o nome da cada
atributo e || é o símbolo de concatenação).
Para inserirmos um texto junto com um campo devemos digitar o texto sempre
entre aspas simples ( 'TEXTO' ) para diferenciar dos nomes dos campos. Por exemplo,
se temos um campo uso_solo e outro campo area_ha e queremos que apareçam juntos
formando a seguinte expressão: Pastagem ----------> 100,3487 ha, então, a
sintaxe do comando ficará assim:

uso_solo||' ----------> '||area_ha||' ha'

Retornando ao exemplo do ImóvelA, preencheremos a calculadora de campo


iniciando por Novo campo. Coloque o nome do arquivo de saída uso, tipo de arquivo de
saida texto (string) e espessura de 255, como mostra a figura abaixo.
No campo de expressões coloque a seguinte fórmula:

uso_solo||' - ('||restricao||')'

OBS.: Para inserir um campo na expressão basta dar dois clique sobre ele no quadro
Campos na calculadora.

Clique em OK , salve as modificações e retire a camada do modo de edição.


Veja a nova coluna de atributos que criamos.
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Na tabela de atributos na barra de título (barra em azul), podemos observar que


além do nome da camada a qual a tabela pertence, temos também a quantidade de
feições que ela possui (37 feições). Se observarmos, algumas linhas possuem o mesmo
valor de atributo, porém representam polígonos em locais distintos. Para calcular a área
total de cada tipo de uso, temos que agrupar os que são iguais.

4.1.12 - UNINDO OS POLÍGONOS COM MESMO USO DO SOLO

Para isso, clique no menu:


Vetor > Geometrias > Partes simples para multipartes.

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Na janela abaixo selecione a camada mapa_uso e em Campo de identificação


exclusivo selecione legenda.
No Local de saída para arquivo shape coloque o nome de mapa_uso_final e
clique em OK.
Classifique a nova camada, agora, pelo atributo uso.

Verifique a tabela de atributos da nova camada criada, note que o número de


feições passou de 37 para 09.

Recalcule a área das feições.

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Após pressionar OK, veremos que na tabela de atributos foi criada uma nova
coluna contendo a área, em hectares, referente a cada feição.

Após calcular a área dos polígonos, podemos concatenar as informações do


campo legenda e do campo area_ha e salvar no campo . legenda como mostra a figura
abaixo.

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5 - COMPOSITOR DE IMPRESSÃO. (Inicio do exercício 05 do DVD)

5.1 – NOÇÕES BÁSICAS SOBRE O COMPOSITOR DE IMPRESSÃO.

O compositor de impressão pode ser acessado através do ícone Gerenciador


do Compositor.

Na tela do Gerenciador do Compositor


podemos:
- Adicionar uma nova página de
impressão;
- Mostrar uma página de impressão já
criada
- Remover uma página de impressão
- Renomear uma página de impressão

Clique em Adicionar para criar uma nova página de impressão e depois pressione
Close.
A tela de composição de impressão é aberta com uma página em branco.

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Identificação dos Ícones do Compositor de Impressão

Abas de configuração:

Nesta área do compositor de impressão podemos configurar na aba Geral todas as


opções que dizem respeito à página de impressão como tamanho do papel, orientação,
etc.
Na aba Item aparecem as opções de configurações do item que está selecionado
no momento, isto é, se a janela de mapa estiver selecionada na aba item aparecerá as
opções de configuração do mapa como, por exemplo, a escala de desenho.
Na aba Histórico de comandos fica registrado a sequência dos comandos
utilizados durante a elaboração de um mapa impresso.

5.1.1 - ABA GERAL (configurações da folha de impressão).

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No espaço de Atração podemos configurar uma grade para orientar o


posicionamento dos itens do mapa na folha de papel.

Vamos desenhar uma grade como mostra a figura abaixo com um espaçamento de
10mm.

5.1.2 - JANELA DE MAPAS.


Inserira uma janela de mapa acionando o ícone e clicando e arrastando o
mouse no interior da área de desenho de mapa.

Para evitar que a janela saia do lugar após criada podemos travar a posição
clicando com o botão direito do mouse sobre a janela. Isto é válido para qualquer tipo de
item inserido no mapa.

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O mapa que está ativo no QGIS aparece na janela de mapa.

5.1.3 - SELECIONANDO E MOVENDO O MAPA.

Clique no ícone selecionar/mover item e selecione a janela de mapa que


acabamos de criar.
Clique no ícone mover conteúdo e clicando sobre o mapa, arraste-o para
move-lo dentro da janela.

As janelas de mapas podem ser criadas independentes uma das outras, caso seja
necessário criar um detalhe da área construída, por exemplo, podemos criar uma nova
janela de mapa e dar um zoom somente na área desejada. Para isso crie uma nova janela
de mapa e com a ferramenta , mova o mapa. Girando o botão central do mouse,
podemos dar um zoom da mesma forma que fazemos na tela do QGIS.

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5.1.4 - CONFIGURANDO A JANELA DE MAPA.

Com a ferramenta de seleção , clique sobre o mapa principal e clique na aba Item.
Esta aba contém subitens.
O primeiro é Mapa.
Nesta opção podemos configurar a Largura e a Altura da janela do mapa, a
Escala de desenho e a Rotação. Coloque a escala 1:50.000 para o mapa de uso que
estamos trabalhando.

Extensão
A opção Extensão do mapa apresenta as coordenadas extremas do mapa e o
botão Fixa o mapa a extensão da tela.
LEMBRE-SE, QUANDO DESENHAR UMA JANELA DE MAPA E NÃO
APARECER NADA, VÁ NA OPÇÃO EXTENSÃO E CLIQUE NO BOTÃO
FIXAR O MAPA A EXTENSÃO DA TELA, PORQUE TEM A FUNÇÃO DE
ENQUADRAR O MAPA.

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Grid (grade)

Nesta opção podemos inserir e configurar a grade de coordenadas que aparecem


no mapa. Marque a opção Mostrar grade. E depois em Tipo de grade – nesta opção
podemos escolher o tipo da grade que aparecerá no mapa, em forma de linhas (sólido)
ou em forma de cruz (Cruz).

A seguir na opção de ajuste de intervalos podemos configurar os de Intervalo X e


Intervalo Y configurando a distância entre a grade, ou seja, de quantas em quantas
unidades as linhas serão criadas.

Deslocamento X e Deslocamento Y – nestas opções podemos modificar a origem


das linhas de grade. Por exemplo, colocando o valor 1000 no Campo Intervalo X e 500
em Deslocamento X, a grade começará em 500 e será acrescentada de 1000 unidades,
ou seja, 500, 1500, 2500, 3500, etc.

Espessura do Cruzamento – no caso de selecionar a opção Cruz em Tipo de


grade, neste campo podemos determinar o tamanho das linhas que aparecerão em forma
de cruz no mapa, ou seja, 10, 20, 30, etc.

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Exemplo de linhas de Grade Sólida com intervalo de 1000 x 1000 metros.

Exemplo de linhas de Grade Cruz com intervalo de 2000 x 2000 metros e


espessura de cruzamento tamanho 10.

No campo abaixo podemos configurar a Espessura da linha da grade e a Cor da


linha que ela será impressa.

A figura a seguir mostra as opções de configuração da anotação das coordenadas,


ou seja, marcando a opção Desenha anotação, o programa irá colocar a coordenada de
cada linha desenhada no mapa.

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Em Posição de anotação podemos definir se as coordenadas que irão aparecer


do lado de dentro ou de fora da moldura (janela do mapa).

Abaixo alguns exemplos de como poderemos também, definir a direção de


anotação

Alem da direção podemos configurar a fonte utilizada clicando no botão Fonte...


abre-se a janela de edição de fonte, onde podemos configurar as opções de tipo, tamanho
e outras características do texto da anotação de coordenadas.

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Na opção Distância a moldura do mapa podemos selecionar a que distância o


texto ficará da moldura e quantas casas decimais aparecerão nA coordenada.

Abaixo temos uma anotação a 2 unidades da moldura do mapa e com 1 casa


decimal.

Na aba Opções Gerais podemos configurar:


Cor da moldura – altera a cor da linha da moldura do mapa.
Cor de fundo – altera a cor do fundo da janela do mapa.
Opacidade – clique e arraste o botão para tornar o fundo da janela de mapa
transparente.
Espessura das linhas externa – altera a espessura da linha da moldura.
Posição e tamanho

Quando clicamos em Posição e tamanho, surge a janela abaixo, onde podemos


definir o tamanho e o posicionamento da janela de mapa.

Em Ponto de referência, do item selecionamos, que parte da janela do programa


tomará como base para posicioná-la. No caso ao lado a referência é o canto esquerdo
superior.
Em Coordenadas temos a posição x e y da origem da janela, ou seja, a 10
unidades de x e a 10 unidades de y. Isto quer dizer que se na aba geral onde
configuramos o tipo e tamanho do papel colocamos a unidade em milímetros, então aqui
a janela ficará a 10 mm do canto superior esquerdo do papel.
Podemos também colocar o tamanho da janela do mapa por meio das opções
Largura e Altura.

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5.1.5 - INSERINDO UM IMAGEM.


Voltando a barra de ferramentas, acione o icone e clique na folha de desenho. Irá
aparecer uma janela e as opções da aba Item. Irão automaticamente se modificar para
as de Opções de figura.

Coloque uma seta de norte como


mostra a figura ao lado dentre os
modelos disponíveis.

5.1.6 - INSERINDO UM RÓTULO.


Adicionar novo rótulo – este ícone insere uma caixa de texto no mapa. Selecione a
ferramenta e clique sobre o mapa.

O rótulo aparece com o texto


QuantumGIS por padrão, selecione
o rótolo e verifique as modificações
na aba item.

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Nesta caixa podemos


digitar o texto que irá
aparecer no rótulo.
Abaixo da caixa de texto
temos os botões de
formatação de fonte e da
cor da fonte da caixa de
texto.

Podemos alinhar o texto horizontalmente e verticalmente na caixa e especificar o


tamanho da margem.

O quadro das opções gerais são semelhantes ao do item anterior.

Deslizando o botão de opacidade podemos tornar o fundo do rótulo transparente.

Exemplo de rótulo opaco.

Exemplo de rótulo com


fundo transparente.

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Com as informações inseridas até agora no mapa, ele se apresenta como abaixo.
À medida que vai se desenvolvendo o mapa, recomendamos que se efetue o salvamento
do projeto na janela principal do QGIS, pois os mapas criados são salvos juntamente com
o projeto principal.

5.1.7 - INSERINDO UMA LEGENDA.

Adicionar Legenda .

Com este ícone podemos adicionar uma legenda ao mapa de acordo com o que
classificamos na janela do QGIS. Clique no ícone e depois clique na área do mapa.
A legenda irá aparecer conforme a classificação e as camadas carregadas na
janela do QGIS.

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Selecione os itens que compõem


as áreas sobre preservação
.
permanente e utilizando os botões
agrupe esses itens no fim da
legenda.

Clique na camada mapa_uso_final e clique no botão para modificar o texto.


Coloque Mapa de Uso Atual do Solo.
Selecione a camada Imovel1_perimetro e clique no botão para eliminar esta
camada. Repita a operação para imovel1.

Vamos dividir a legenda em duas partes, uma


com o uso sem restrição legal e outra com as
área de preservação permanente. Para isso
selecione os itens com app e depois no botão
eliminar. Na subitem Geral > Titulo, coloque
Áreas sem Restrição Legal. A legenda ficará
como esta ao lado.

Clique novamente no ícone de inserir legenda e depois clique na área do


mapa. Elimine as camadas imovel1 e imovel1_perimetro. Elimine os itens da camada
mapa_uso_final que não são app. Configure a fonte do título para 9 e da camada e dos
itens para 8.
A segunda legenda ficará como mostra a figura ao abaixo.

O mapa ficará com esta configuração:

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5.1.8 - INSERINDO UMA BARRA DE ESCALA

Botão para colocar barra de escala gráfica –

Acione no ícone e depois na área do mapa, surgirá a barra de escala

Verifique as modificações na aba de configuração do Item.

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Tipos de barras de escala gráfica.

Regra básica para o preenchimento do campo Tamanho do Seguimento


(Unidades do Mapa):
Para que cada seguimento da barra de escala impressa no papel tenha 1cm de
comprimento devemos dividir a escala do mapa por 100 e colocar o valor no campo de
Tamanho do Seguimento. (REGRA PARA MAPAS EM METROS).
No mapa que estamos desenhando, colocamos a escala de 1:50.000, logo para
que cada seguimento da escala tenha o tamanho de 1 cm, temos a seguinte conta:

50.000 / 100 = 500

Crie uma barra de escala com as configurações acima. Ela ficará como a figura
abaixo.

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5.1.9 - INSERINDO FORMAS GEOMÉTRICAS.


Adicionar Forma Básica
Com esta ferramenta podemos adicionar formas geométricas ao mapa, sendo que
dispomos de três formas básicas.
Elipse
Retângulo
Triângulo
Vamos criar uma elipse em volta da área construída para colocar uma nova janela
de mapa mostrando este detalhe. Selecione o ícone e clique e arraste o mouse

sobre a área do mapa formando um retângulo.

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Insira uma nova janela de mapa no canto esquerdo inferior da folha, acima da barra

de escala e dê um zoom na área onde encontra-se a área construída do imóvel.

5.1.10 - INSERINDO SETAS E LINHAS.

Adicionar seta
Com esta ferramenta podemos adicionar linhas e setas no mapa, tanto para servir
como divisão no layout da folha quanto para alguma indicação. Vamos criar uma seta da
elipse para a janela de detalhe do mapa.

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O mapa ficará assim com a colocação das setas indicando o detalhe.

5.1.11 - INSERINDO TABELAS.


Adicionando um atributo de tabela
Com esta ferramenta podemos adicionar ao mapa a tabela de atributos de uma
camada. Vamos inserir a tabela do mapa de uso com as áreas de cada tipo de uso do
solo. Clique no ícono e sobre o mapa.

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5.2 - UTILIZANDO PADRÕES DE IMPRESSÃO.


Podemos trabalhar com modelos já prontos que facilitam a elaboração e
padronizam os mapas elaborados pelo INCRA.

5.2.1 - CARREGANDO UM MODELO.

Carregar Modelo .
Ao acionar o ícone irá abrir a janela de seleção de modelos de impressão, existem
alguns modelos disponíveis no padrão de papel A4, A3, A2, A1 e A0.
Selecione o modelo A3 horizontal.

Clique na janela do mapa e configure as opções de escala e linhas de grade.

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Clique na caixa de imagem e coloque um símbolo do norte.


Insira duas legendas separando as sem restrição legal e com restrição legal.
Insira a tabela de atributos do mapa de uso e com base nas informações das áreas
coloque a área em hectares de cada uso como mostra a figura abaixo.

5.2.2 - CONFIGURANDO O MAPA DE LOCALIZAÇÃO.

Para o preenchimento dos mapas de localização temos que carregar um arquivo


que contenha os limites municipais e as sedes municipais do estado. Essas informações
podem ser baixadas do site do IBGE ou no siscom do IBAMA.
Volte na janela principal do QGIS e carregue os arquivos com os limites municipais
e as sedes municipais (LEMBRE-SE QUE CASO ESSES ARQUIVOS ESTEJAM NUM
DATUM DIFERINDO DO QUE ESTAMOS TRABALHANDO É NECESSÁRIO
HABILITAR A FERRAMENTA ON THE FLY).
Desmarque as camadas deixando visível apenas a camada de limites municipais e
volte para a tela do compositor de impressão.
Clique na janela do mapa de localização estadual e verifique na aba de Itens se a
opção Travar camadas para o item do mapa está desmarcada como mostra a figura
abaixo:

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Este comando trava a janela de mapa com as camadas que desejamos que
apareçam, isto é, após o travamento da janela de mapa as novas camadas que forem
habilitadas não aparecerão no desenho. Para atualizar a visualização do mapa clique em
.

Volte à janela do QGIS e vamos configurar a camada de limites municipais para


colocar em destaque o município onde o imóvel está localizado. Vá na opção de
Propriedades da camada e na aba Estilo classifique a camada pelo nome do município.
No campo onde aparecem os nomes dos municípios com as cores de cada um, clique no
primeiro nome, role a tela até o último nome e com a tecla “Shift” pressionada clique no
último nome para que selecione todos os nomes. Com todos os itens selecionados vá até
o campo opções de preenchimento e selecione Nenhum.

Role a lista até o nome do município onde o imóvel se localiza e clique sobre o
nome. Nas opções de preenchimento coloque em sólido e cor vermelha.

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O mapa de localização estadual ficará assim:

Selecione a janela do mapa de localização municipal, volte na janela principal do


QGIS e habilite a camada do perímetro do imóvel e sedes municipal e coloque-a acima da
camada de limite municipal na lista de camadas.
Coloque um rótulo na camada de sedes dos municípios onde aparecem o nome
das cidades com as configurações da figura abaixo:

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Agora desmarque a opção Travar camadas para o item do mapa e clique em


atualizar.
O mapa de localização municipal ficará como mostra a figura abaixo:

Marque a opção de travar camadas.

Volte à janela do QGIS e desmarque as camadas de sedes municipais, limites


municipais e perímetro do imóvel e marque as camadas de mapa de uso e pontos do
imóvel. Voltando ao compositor de impressão clique no botão de atualizar e elimine das
legendas as camadas que foram acrescentadas. (limites municipais e sede dos
municípios)
O mapa ficará como mostra a próxima figura:

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