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COMERCIALIZAR E VENDER
MÓDULO 1
-
A ACTIVIDADE
COMERCIAL
1.1- Distribuição e comércio
serviços vendidos aos consumidores para seu uso pessoal e familiar”. – M. Levy e
B. A. Weitz
Rousseau
desde o local onde foram produzidos até ao lugar em que são colocados à disposição do
consumidor.
enquanto que no segundo ela é horizontal (ex.: canal grossista, que inclui o conjunto de
produtor ao consumidor.
A distinção entre distribuição com loja e distribuição sem loja, enquanto métodos de
Na distribuição sem loja, muito utilizada nos dias de hoje, com custos iniciais de
- é a aquisição profissional, com fins lucrativos, de bens e revenda dos mesmos, com a
- é uma actividade económica que consiste na troca de bens, produtos e serviços por
O comércio tem como objectivo fazer chegar os bens aos lugares onde são
intermediários e consumidores.
comerciantes.
consumidores.
(recorrendo à armazenagem).
Esta actividade exige uma organização de pessoas e bens que tem como finalidade
de um país.
- Trânsito – quando as mercadorias passam por um país, mas têm como destino
outro país.
classificações:
Ex.: Makro
consumidor.
- comércio independente,
– comércio integrado e
– comércio associado.
Comércio retalhista independente
seguintes especificidades:
simplicidade de licenciamento;
quiosques, etc…
efetuar compras em conjunto e obter preços mais baixos devido ao grande volume de
de comercialização.
conhecimento profundo dos mercados, atender com mais cuidado às exigências dos
pontos de venda, assegurar uma gestão racional dos stocks e desenvolver operações
insígnia e que exploram cadeias de pontos de venda aos quais aplicam políticas comuns
e concertadas de gestão.
Dentre as diversas tipologias de comércio integrado, destacamos as mais importantes:
lojas independentes do mais diverso tipo. Dentre elas, existem sempre “lojas
Borla.
grande dimensão – 2000 m2, como mínimo em Portugal, que oferecem uma vasta
produtos aos consumidores; estes por sua vez, socorrem-se do mesmo tipo de
distribuição tem sofrido uma evolução positiva muito acentuada, apontando para
outros.
Factory outlets - centros comerciais que integram lojas de fábrica que vendem
excessos de stocks.
pagamento de uma quota anual, produtos a preços mais baixos para uso pessoal e
1.2- A moeda
Diariamente nos confrontamos com os preços dos mais variados bens e serviços,
designadamente aqueles relativos aos produtos que pretendemos adquirir. Dai que a
comprar um determinado bem. (ex.: uma coca-cola, uma camisola, ir ao cinema, etc.)
Mas, a verdade é que o dinheiro nem sempre existiu e a moeda, como hoje a
indirecta.
Nas primeiras sociedades humanas não havia dinheiro nem necessidade dele, pois a
troca não existia. A produção destinava-se à satisfação das necessidades das próprias
comunidades.
das trocas.
Não havendo ainda moeda, praticava-se a simples troca de produtos por produtos, sem
equivalência de valor – está-se perante a chamada troca directa, onde se trocam parte
dos bens que se produzem por outros que não se produzem. No entanto, produzindo-se
apenas parte do que se necessita, torna-se indispensável encontrar alguém que deseje
pretendido;
fraccionável, ter tantos preços quantos os bens pelos quais pode ser trocado só
de mais gente para outras tarefas, aumentando o leque de produtos disponíveis para
troca. Dai que o sistema de troca dificulte, cada vez mais, o estabelecimento das
passou a ser utilizado como intermediário nas trocas um bem de referência, aceite por
indirecta.
referência;
- Numa segunda, troca o bem de referência pelo produto que pretende adquirir.
- Possuir valor intrínseco, ou seja, possuir valor por si próprio, o que significa
que tem valor mesmo que não seja utilizado como moeda;
“Na troca directa de um bem por outro não é utilizado qualquer meio intercalar. Esta
Com o avanço gradual da divisão social do trabalho, cada família ou comunidade deixou
de produzir totalmente aquilo que consumia. Havia uma agricultura, uma pecuária, uma
pesca ou caça, uma salicultura eum certo nível de actividade artesanal. À medida que a
concentram num tipo determinado de actividade têm de recorrer à troca daquilo que
5- Defina moeda.
1.2.2- Evolução e tipos de moeda
Moeda-mercadoria
utilizadas para satisfazer necessidades comuns, o que determina a sua aceitação por
– Dificuldade de preservação;
- Impedimento de fraccionamento;
- Oscilações de valor;
Moeda metálica
utilizá-los como
bem de referência.
passam a ser
capacidade de
entesouramento.
Estas moedas eram garantidas pelo seu valor intrínseco, ou seja, se numa
moeda
tinham sido utilizadas dez gramas de ouro, esta era trocada por bens de
idêntico valor.
valor,
com a
reservadas
ou de
trocos.
Moeda de papel
incremento
depósitos em
emitindo,
certificados em
circulação, equivalia o valor de ouro ou prata retido nos cofres dos bancos.
Para além
era convertível.
não era
Assim, começam a emitir notas do banco cujo valor era superior à quantidade
de ouro
perante a
de ter
inconvertibilidade,
recusar
exemplo, o euro, a libra ou o dólar – não tem relação directa com qualquer
valor de metal.
Moeda escritural
No séc. XVIII, princípio do séc. XIX, muitos bancos passaram a permitir que
os seus
clientessacassem sobre os respectivos depósitos a fim de efectuarem
pagamentos.
depósitos a
créditos de uma
contabilísticos.
Resumindo:
Moeda escritural:
comerciais;
efectuam nas
de
material.
que da
representativa, depois
crescente recurso à
instrumentos que
habitual.
“o horizonte visível é o dinheiro electrónico, que coloca o poder de compra num cartão
intermediário geral nas trocas –tornar-se-á mais claro através do conhecimento das
funções:
A moeda é a unidade que usamos para medir o valor dos bens. O preço de um
bem, serviço ou factor produtivo não é mais do que o seu valor expresso em
unidades monetárias.
função que permite comparar o valor relativo dos produtos, dos salários, etc.
- Reserva de valor
com vista à sua utilização no futuro. Assim, ter dinheiro numa conta bancária ou
valor.