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1. INTRODUÇÃO.
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“O deslinde relativo ao alcance e amplitude de determinada cláusula contratual envolve matéria de fato
insusceptível de reexame por via de recurso extraordinário. O repudio, com base na prova, de certa
pretensão do autor, não contestada formalmente pelo réu, por outro lado não constitue ofensa frontal ao
disposto no art. 209, do código do processo civil.” (RE 27011, Relator(a): Min. HENRIQUE D'AVILA,
Segunda Turma, julgado em 18/11/1954)
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portanto, como vislumbrar nesse passe ofensa frontal a norma consubstanciada no art.
209, do Código de Processo Civil.”
Trata-se de curiosidade porque se até 1988 o Supremo Tribunal Federal
tinha a missão constitucional de decidir tanto alegações de violação à lei federal quanto
contrariedade à Constituição Federal, logo, parece claro que era irrelevante a existência
ou não de ofensa direta e frontal porque, repita-se, não havia qualquer divisão de
atribuições na guarda da Carta da República e das Leis federais, já que tudo cabia
apenas ao STF, pela exclusiva via do Recurso Extraordinário.
Também em consulta ao endereço eletrônico do STF, se constatou que o
precedente mais antigo exigindo a ofensa direta e frontal é o AI 93155 2 da relatoria do
Min. Soares Muñoz (02-08-1983) onde restou esclarecido que: “A vulneração não vence
o óbice regimental porque se radica em violação de legislação ordinária. A ofensa à
Constituição, para ensejar recurso extraordinário, deve ser direta e frontal.”
Esta base (RI/STF) seria legítima porque, na época, por força do art. 119,
parágrafo único 3 , da CF de 1967 (e depois do art. 119, §1° 4 da CF de 1967, com
redação dada pela emenda constitucional nº 7, de 1977) o regimento interno do
Supremo Tribunal Federal tinha força de lei, logo, poderia, sim, regulamentar a
Constituição Federal para adicionar dois adjetivos (direta e frontal) ao verbo contrariar
constante no texto constitucional.
Contudo, a leitura dos artigos 304 5 , 305 6 , 306 7 , 307 8 e 308 9 do regimento
interno de 1970, em vigor na época em que foi proferido o voto do Min. Soares Muñoz,
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AI 93155 AgR, Relator(a): Min. SOARES MUÑOZ, PRIMEIRA TURMA, julgado em 02/08/1983, DJ
23-09-1983.
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“Parágrafo único. As causas a que se refere o item III, alíneas a e d, dêste artigo, serão indicadas pelo
Supremo Tribunal Federal no regimento interno, que atenderá à sua natureza, espécie ou valor
pecuniário.”
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“§ 1º As causas a que se refere o item III, alíneas a e d, deste artigo, serão indicadas pelo Supremo
Tribunal Federal no regimento interno, que atenderá à sua natureza, espécie, valor pecuniário e relevância
da questão federal.”
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“Art. 304 – O recurso extraordinário para o Tribunal será interposto com precisa indicação do
dispositivo ou alínea, que o autorize, dentre os casos previstos nos arts. 119, III, a, b, c, d, 139 e 173 da
Constituição (art. 60, XX). Parágrafo único – O recurso extraordinário não tem efeito suspensivo (art.
283).”
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“Art. 305 – A divergência iniciada no recurso extraordinário deverá ser comprovada por certidão, ou
cópia autenticada, ou mediante a citação do repositório de jurisprudência, oficial ou autorizado (art. 95),
com a transcrição dos trechos que configurem o dissídio, mencionadas as circunstancias que identifiquem
ou assemelhem os casos confrontados. Parágrafo único – Se o repositório de jurisprudência, embora
autorizado, for de circulação restrita ou de difícil acesso, o relator poderá mandar que a parte interessada
junte cópia, cuja autenticidade se presumirá, se não for impugnada (art. 121).”
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“Art. 306 – Distribuído o recurso, o relator, após vista ao Procurador-Geral, por cinco dias, se
necessária, pedirá dia para julgamento, sem prejuízo das atribuições que lhe conferem o art. 22, VI e IX e
seu §1º.”
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comprova que não havia absolutamente nenhum dispositivo que amparasse o requisito
da existência de violação direta e frontal ao texto constitucional.
A mesma fonte revela a existência de outro precedente (RE 100464 10 ),
julgado em 13/09/1983, onde o mesmo Min. Soares Muñoz invocou a ausência de
“ofensa, direta e frontal, aos arts. 153, par-2, e 85, I, da CF” como motivo para não
conhecer do recurso extraordinário. Desta vez, a justificativa apresentada foi o teor do
art. 143 da Constituição em vigor na época que dizia que: “Das decisões do Tribunal
Superior do Trabalho somente caberá recurso para o Supremo Tribunal Federal quando
contrariarem esta Constituição.” Esta afirmação do Min. Soares Muñoz claramente
indica que tal exigência (contrariedade direta e frontal) era fruto de sua interpretação
pessoal do verbo “contrariar” que constava no art. 143 da Constituição em vigor à
época, o que, na ocasião, foi confirmado pela Turma.
Em 1985, em outro processo trabalhista (AI 105934 11 ), o Min. Djaci Falcão
negou provimento a agravo de instrumento em recurso extraordinário ao argumento de
que: “pacífica é a jurisprudência desta Corte, no sentido de que a violação à
Constituição tem de ser frontal e direta, não se admitido de forma reflexa, para a
viabilização do recurso extraordinário trabalhista.”
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“Art. 307 – No julgamento do recurso extraordinário, verificar-se-á, se o recurso é cabível. Decidida a
preliminar, pela negativa, a Turma ou o Plenário não conhecerá do mesmo; se pela afirmativa, julgará a
causa, aplicando o direito à espécie.”
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“Art. 308 – Salvo nos casos de ofensa à Constituição ou discrepância manifesta da jurisprudência
predominante no Supremo Tribunal Federal, não caberá o recurso extraordinário, a que alude o seu art.
119, parágrafo único, das decisões proferidas: I – nos processos por crime ou contravenção a que sejam
cominadas penas de multa, prisão simples ou de detenção, isoladas, alternadas ou acumuladas, bem como
as medidas de segurança com eles relacionadas; II – nos litígios decorrentes: a) de acidente de trabalho; b)
das relações de trabalho mencionadas no art. 110 da Constituição; III – nos mandados de segurança,
quando julgado o mérito; IV – nas causas cujo benefício patrimonial, determinado segundo a lei, estimado
pelo autor do pedido, ou fixado, ou fixado pelo juiz em caso de impugnação, não exceda, em valor, de
sessenta (60) vezes o maior salário mínimo vigente no país, na data de seu ajuizamento, quando uniforme
os pronunciamentos das instâncias ordinárias; e de trinta (30), quando entre elas tenha havido
divergência, ou se trate de ação sujeita a instância única.”
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“Rede Ferroviaria Federal S.A. Correção de enquadramento com base no tempo de serviço do
empregado. Ausência no acórdão recorrido de ofensa, direta e frontal, aos arts. 153, par-2., e 85, I, da CF.
Correção de enquadramento deferido com base na interpretação das normas disciplinadoras do P.C.C. da
empresa, cuja validade não negou, mandando computar o tempo em que o servidor trabalhou como
"adventicio". Se houve, em razão dessa inclusão, alguma infringência, não foi a Constituição, mas as
normas da empresa sobre enquadramento, através de erro na sua interpretação, que não dá ensejo a
instauração da instância extraordinária, "ex vi" do art-143 da CF. Recurso extraordinário não conhecido.”
(RE 100464, Relator(a): Min. SOARES MUÑOZ, PRIMEIRA TURMA, julgado em 13/09/1983, DJ 14-
10-1983)
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“Agravo regimental trabalhista. O acórdão recorrido ao limitar-se ao exame dos pressupostos legais do
recurso, não atendidos pelo recorrente, não cuidou de tema constitucional. Ademais, o apelo extremo não
é via adequada para a discussão de matéria fática. Inexistindo ofensa frontal e direta a constituição
incabível e o recurso extraordinário trabalhista. Agravo regimental improvido.” (AI 105934 AgR,
Relator(a): Min. DJACI FALCAO, SEGUNDA TURMA, julgado em 29/10/1985, DJ 29-11-1985)
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MORAES, Alexandre. Constituição do Brasil interpretada e legislação constitucional. São Paulo:
Atlas, 2005, p. 1471.
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CRISPIN, Cristina Generoso Ribeiro. Recurso Especial e Recurso Extraordinário. São Paulo: Pilares,
2006, p. 75.
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“Art. 307 – No julgamento do recurso extraordinário, verificar-se-á, preliminarmente, se o recurso é
cabível. Decidida a preliminar, pela negativa, a Turma ou o Plenário não conhecerá do mesmo; se pela
afirmativa, julgará a causa, aplicando o direito à espécie.”
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MANCUSO, Rodolfo de Camargo. Recurso Extraordinário e Recurso Especial. 9. ed. São Paulo: RT.
2006, p. 229.
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CÔRTES, Osmar Mendes Paixão. O cabimento do recurso extraordinário pela alínea 'a' do art. 102,
III, da Constituição Federal e a causa de pedir aberta. In NERY JÚNIOR. Nelson; WAMBIER, Teresa
Arruda Alvim (Coord) Aspectos Polêmicos e atuais dos Recursos Cíveis e assuntos afins. v.11, São
Paulo: RT, 2007, p. 246-255.
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MADOZ, Wagner Amorin. Recurso extraordinário pela alínea a. in NERY JR, Nelson; Wambier,
Teresa Arrruda Alvim (coord). Aspectos Polêmicos e atuais dos recursos Cíveis e assuntos afins 9. São
Paulo: RT, 2006, p. 573-646.
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DANTAS, Bruno. Repercussão geral – perspectiva histórica, dogmática e de direito comparado –
questões processuais. São Paulo: RT. 2008, p. 170.
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mérito do recurso, ao argumento de que a ofensa deveria ser frontal e direta. Vale dizer,
não foi a partir da atual Constituição Federal que a postura mudou com a divisão de
tarefas e a criação do STJ. Em verdade, depois de 1988 a postura foi mantida e ai sim se
apresentou um argumento que justificaria a exigência de violação direita e frontal, qual
seja, repita-se, a de que haveria outro Tribunal que ocupa a função de manter a higidez
das leis federais (STJ), logo, o STF não poderia realizar esta tarefa.
Contudo, no modesto ponto do vista do autor deste artigo, mesmo
atualmente tal exigência é injustificável.
Com efeito, a correta interpretação do art. 102, III, ‘a’ da Constituição
Federal indica que inexiste a obrigação da contrariedade ser direta e frontal ao texto
constitucional. Tal exigência trata-se de filtro criado pelo próprio Supremo Tribunal
Federal em 1954 em entendimento que, depois de tantas vezes repetido, passou a ser
tido como óbice corriqueiro ao julgamento do mérito de recursos extraordinários.
Em verdade, a Assembléia Nacional Constituinte, ao inserir o disposto no
art. 102, III, ‘a’ na Constituição Federal, foi clara no seu objetivo de dar ao STF a
atribuição de guardar a integridade da Constituição Federal, sem qualquer ressalva.
O verbo contrariar, disposto no art. 102, III, ‘a’ da Constituição Federal,
não está acompanhado dos adjetivos direta e frontal. O Código de Processo Civil em
vigor, nos artigos 541 a 543-B, também não contém qualquer previsão neste sentido. O
atual regimento interno do STF, nos artigos 321 a 329, também não contém tal
exigência e, aliás, nem poderia fazê-lo porque, atualmente, qualquer limitação ao
cabimento do recurso extraordinário por esta via (RI/STF) seria inconstitucional.
Apesar disso, tratando-se de temas que estão previstos na Constituição
Federal e, também, em lei ordinária, o Supremo Tribunal Federal, invariavelmente, não
conhece dos recursos extraordinários interpostos, ao argumento de que a ofensa é
indireta e reflexa. No STF, em 1994, a violação reflexa foi assim definida pelo Min.
Sepúlveda Pertence: “Tem-se violação reflexa a Constituição, quando o seu
reconhecimento depende de rever a interpretação dada a norma ordinária pela decisão
recorrida, caso em que é a hierarquia infraconstitucional dessa última que define, para
fins recursais, a natureza de questão federal.” 19
Isto significa que, em casos onde a matéria é tratada de forma genérica na
Constituição Federal e, depois, de forma mais específica na legislação
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AI 134736 AgR, Relator(a): Min. SEPÚLVEDA PERTENCE, Primeira Turma, julgado em
21/06/1994, DJ 17-02-1995.
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AI 702182 AgR, Relator(a): Min. RICARDO LEWANDOWSKI, Primeira Turma, julgado em
03/03/2009, DJe-059.
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Súmula 283 do STF: É inadmissível o recurso extraordinário, quando a decisão recorrida assenta em
mais de um fundamento suficiente e o recurso não abrange todos eles.
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Súmula 126 do STJ: É inadmissível recurso especial, quando o acórdão recorrido assenta em
fundamentos constitucional e infraconstitucional, qualquer deles suficiente, por si só, para mantê-lo, e a
parte vencida não manifesta recurso extraordinário.
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RE 220517 AgR, Relator(a): Min. CELSO DE MELLO, Segunda Turma, julgado em 10/04/2001, DJ
10-08-2001. Na mesma direção: “E M E N T A: AGRAVO DE INSTRUMENTO - ALEGADA
VIOLAÇÃO AOS PRECEITOS INSCRITOS NO ART. 5º, II, XXXV, XXXVI E LV, NO ART. 93, IX,
E NO ART. 105, III, TODOS DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA - AUSÊNCIA DE OFENSA
DIRETA À CONSTITUIÇÃO - CONTENCIOSO DE MERA LEGALIDADE - RECURSO
IMPROVIDO. - As alegações de desrespeito aos postulados da legalidade, da inafastabilidade do controle
jurisdicional, da coisa julgada, da motivação dos atos decisórios e da plenitude de defesa, por dependerem
de exame prévio e necessário da legislação comum, podem configurar, quando muito, situações
caracterizadoras de ofensa meramente reflexa ao texto da Constituição, o que não basta, só por si, para
viabilizar o acesso à via recursal extraordinária. Precedentes. - A discussão em torno da integridade da
coisa julgada, por reclamar análise prévia e necessária dos requisitos legais, que, em nosso sistema
jurídico, conformam o fenômeno processual da "res judicata", torna incabível o recurso extraordinário. É
que, em tal hipótese, a indagação em torno do que dispõe o art. 5º, XXXVI, da Constituição - por supor o
exame, "in concreto", dos limites subjetivos (CPC, art. 472) e/ou objetivos (CPC, arts. 468, 469, 470 e
474) da coisa julgada - traduz matéria revestida de índole infraconstitucional, podendo caracterizar
situação de eventual conflito indireto com o texto da Carta Política (RTJ 182/746), circunstância que pré-
exclui a possibilidade de adequada utilização do recurso extraordinário. Precedentes. - A jurisprudência
do Supremo Tribunal Federal firmou entendimento no sentido de que o exame dos requisitos de
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admissibilidade do recurso especial, dirigido ao Superior Tribunal de Justiça, não viabiliza o acesso à via
recursal extraordinária, por tratar-se de tema de caráter eminentemente infraconstitucional, exceto se o
julgamento emanado dessa Alta Corte judiciária apoiar-se em premissas que conflitem, diretamente, com
o que dispõe o art. 105, III, da Carta Política. Precedentes. Situação inocorrente no caso.” (AI 452174
AgR, Relator(a): Min. CELSO DE MELLO, Segunda Turma, julgado em 09/09/2003, DJ 17-10-2003)
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REsp 7526/SP, Rel. Ministro ADHEMAR MACIEL, SEGUNDA TURMA, julgado em 19/02/1998,
DJ 06/04/1998 p. 70. Na mesma linha: AgRg no Ag 306.038/SP; REsp's. 244.002-SP; 247.212-SP e
247227-SP.
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Na mesma direção: “Processo civil. Recurso especial. Principio constitucional reproduzido em norma
legal. a norma constitucional absorve o artigo de lei que a reproduz, atraindo a questão resultante da
aplicação deste para o âmbito do recurso extraordinário perante o Supremo Tribunal Federal. Hipótese em
que, independentemente disso, o acórdão recorrido decidiu a causa a base do principio constitucional sem
qualquer alusão ao clone legal. Recurso especial não conhecido.” (REsp 94.528/RJ, Rel. Ministro ARI
PARGENDLER, SEGUNDA TURMA, julgado em 16/04/1998, DJ 04/05/1998 p. 136)
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Para solucionar este impasse, o Projeto de Lei do Senado n.º 166, de 2010
pretende instituir a fungibilidade entre o recurso extraordinário e o recurso especial, de
modo a assegurar ao jurisdicionado a efetiva resposta judiciária de mérito por um dos
Tribunais Superiores, ao prever que:
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Em sentido contrário: “Imagine-se realmente a quantidade de causas que poderiam ser atacadas
mediante o recurso extraordinário, sob o pretexto da violação dos princípios da isonomia, do devido
processo legal, da legalidade, da razoabilidade, da proporcionalidade etc. Na verdade, quando o
princípio está explicitado na legislação infraconstitucional, é preciso demonstrar a ofensa à mencionada
lei, ensejando pos isso o manejo do recurso especial para que se verifique se o acórdão recorrido
contrariou determinada lei, que é uma decorrência de qualquer desses princípios constitucionais.”
CAVALCANTE, Mantovani Colares. Recurso especial e recurso extraordinário. São Paulo: Dialética,
2003. p. 80.
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EDcl no REsp 156608/PR, Rel. Ministro ARI PARGENDLER, SEGUNDA TURMA, julgado em
04/03/1999, DJ 19/04/1999 p. 110.
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http://www.stf.jus.br/arquivo/cms/noticiaNoticiaStf/anexo/discursoCM.pdf Acesso em 16-06-2009,
20h03m
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WAMBIER, Teresa Arruda Alvim. Controle das decisões judiciais por meio dos recursos de estrito
direito ação rescisória : o que é uma decisão contrária à lei? São Paulo: RT, 2001, p. 169.
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4. CONCLUSÃO.
Por tais razões, se conclui que a ofensa direta e frontal não é efetivamente
exigida pelo art. 102, III, “a” da Constituição Federal, nem pelo Código de Processo
Civil, nem pelo regimento interno da Corte Constitucional Brasileira, sendo, portanto,
ilegítimo o filtro criado pela jurisprudência do Supremo Tribunal Federal. A aprovação
dos artigos 947 e 948 do PLS 166, de 2010 pelo Poder Legislativo representará um
grande avanço, pois permitirá que na hipótese de um tema ser tratado na Constituição e,
ao mesmo tempo, em norma infraconstitucional, o efetivo enfrentamento do mérito da
matéria por um dos Tribunais superiores.
5. BIBLIOGRAFIA.
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BUENO, Cassio Scarpinella. Curso sistematizado de Direito Processual Civil. São Paulo: Saraiva.
2009, p. 254, v. 5.
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