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o uso da terra.
do revestimento do solo
ara utilizacão com dados
'
e sensores remotos
Jomes R. Anderson
Ernesr E. Hordy
John T Rooch
Richord E. Wirmer
Continua
Ficha 2
LEVANTAMENTO GEOLóGICO
V. E. McKelvey, Diretor
LEVANTAMENTO GEOLóGICO
V. E. McKelvey, Diretor
Págs.
Resumo ll
Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
Necessidade de padronização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
Evolução histórica do sistema de classificação . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
Elaboração de um sistema de classificação , para ser usado com
técnicas de sensoreamento remoto .............. ·......... . 19
Critérios de classificação ..................................... . 23
Desenvolvimento do sistema de classificação ................... . 29
Utilização do sistema de classificação ......................... . 34
Definições .................................................. . 37
Terra urbana ou construída .............................. . 38
Terra agrícola ........................................... . 45
Pastagens .............................................. . 49
Terra florestal 51
Água 54
Terras úmidas 56
Terras áridas ............................. ............. . · 59
Tundra 62
Neve ou gelo perene 65
Apresentação do mapa . . . . . . ... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 68
Bibliografia selecionada ............................... ·. . . . . . . . 75
RESUMO
11
INTRODUÇÃO
NECESSIDADE DE PADRONIZAÇÃO
14
um fim específico apresentavam pouco ou nenhum valor para fina-
lidade semelhante, apenas decorrido pouco tempo.
15
remoto, mas razoavelmente compatíveis com os sistemas de clas-
sificação existentes, constituem os primeiros e urgentemente neces-
sários passos a serem dados.
Esta não é a primeira vez em que o uso de sensores remotos
foi proposto para fornecer os dados básicos a partir dos quais os
tipos de uso da terra e de revestimento do solo e seus limites Eão
interpretados. Durante os últimos 40 anos diversos levantamentos,
estudos e outros projetos, têm demonstrado, com sucesso, que os
dados de sensores remotos são úteis para inventário e mapeamento
de uso da terra e revestimento do solo. Esses resultados têm for-
talecido a nossa convicção de que os levantamentos de uso da terra
e revestimento do solo de áreas maiores são possíveis, através do
uso de bases de sensores remotos.
16
uso da terra, de grande área, utilizando imagem de satélite. Ima-
gens de diversas missões, operadas ou não pelo homem, foram
utilizadas na composição do mapa geral de uso do solo publicado
na escala de l :1.000.000.
Técnicas de sensoreamento remoto, incluindo o uso de fotografia
aérea convencionai, p~dem ser usadas para complementar levanta-
mentos baseados em observações e registros feitos em tena, de tal
forma que agora existe o potencial de um inventário atual e acura-
do de uso corrente dos recursos da terra do País. Ao mesmo tempo,
técnicas de processamento de dados permitem a armazenagem de
grandes quantidades de dados detalhados, que podem ser organiza-
dos de variadas formas para atender a necessidades específicas.
Os modelos de usos e de demanda de recursos estão mudando
constantemente. Felizmente, está melhorando a capacidade de se
obter dados sobre uso da terra relacionados com o desenvolvimen-
to do recurso, graças a recentes aperfeiçoamentos tecnológicos
no equipamento de sensoreamento remoto, técnicas de interpreta-
ção e processamento de dados (National Academy of Sciences,
1970).
17
O objetivo da com1ssao era desenvolver um sistema nacional de
classificação que fosse receptivo às ·entradas de dados, tanto das
fontes convencionais quanto de sensores remotos localizados em
aviões de grande altitude e em plataformas satélites, e que ao mes-
mo tempo constituísse a estrutura na qual as categorias de estudos
de uso da terra mais detalhados, feitos por órgãos regionais, esta-
duais e locais, pudessem ser ajustadas e agregadas, crescentemente,
do Nível IV para o Nível I, para uso em escala menor mais geral
e em nível nacional.
Diversos sistemas de classificação, projetados ou passíveis de serem
adaptados para uso com técnicas de sensores remotos, serviram de
base para as discussões em uma Conferência sobre Informação e
Classificação de Uso da Terra, em Washington, D.C., Junho 28-30,
1971. Esta conferência teve a participação de mais de 150 represen-
tantes de órgãos federais, estaduais e municipais, universidades,
institutos e empresas privadas. Com base nessas discussões, a Co-
missão Diretora Mista propôs desenvolver e testar um sis-
tema de classificação de uso da terra e revestimento do solo, que
pudesse ser utilizado com sensoreamento remoto e com um mínimo
de confiabilidade em informação suplementar nos primeiro e se-
gundo níveis mais gerais de categorização. A necessidade de com-
patibilidade com os níveis mais gerais de categorização de uso da
terra e revestimento do solo, nos sistemas de classificação, geral-
mente em uso, foi claramente reconhecida especialmente no caso
dos níveis do Manual de Codificação dos Padrões de Uso da Terra
publicado pelo U.S. Urban Renewal Administration e pelo Bureau
o f Public Roads ( 1965), do inventário de Principais Usos da Terra
feito a cada 5 anos pelo Economic Research Service do Departa-
mento de Agricultura dos E.U.A. (Frey, 1973), e pelo inventário
nacional das necessidades de conservação do solo e da água, inicia-
do em 1956 e realizado pela segunda vez em 1966 por diversos
órgãos do Departamento de Agricultura e Interior dos E.U.A. (U.S.
Department of Agriculture, 1971) .
Dois sistemas de classificação de uso da terra, inicialmente pro-
postos por J ames R. Anderson para uso experimental, foram pla-
nejados para colocar maior ênfase no sensoreamento remoto, em-
bora, para o mais elaborado dos dois, se previsse a disponibili-
dade de fontes suplementares de informação ( Anderson, 1971). O
18
sistema de classificação para o Inventário de Uso da Terra e Re-
cursos Naturais do Estado de Nova Y ork, planejado principal-
mente no Centro para Estudos de Fotografias Aéreas da Universi-
dade de Cornell, havia sido projetado para ser usado com fotogra-
fias aéreas na escala de 1 :24.000 e. embora previsto especifica-
mente para o Estado de Nova Y ork, era adaptável para uso em
outras partes. A fim de tirar proveito da experiência de Nova Y ork,
Ernest E. Hardy e John T. Roach foram convidados para cola-
borar na preparação da estrutura definitiva da classificação pro-
posta. As definições de categorias de uso da terra utilizadas em
Nova Y ork foram cuidadosamente revistas e modificadas para tor-
ná-las aplicáveis ao país como um todo. A classificação resultante
foi apresentada na U.S. Geological Survey Circular 671. Tendo em
vista sua experiência de serviço com a Comissão de Aplicações
Geográficas de Sensoreamento Remoto, da Associação de Geógra-
fos Americanos, Richard E. Witmer foi convidado para participar,
com outros, nessa revisão.
Foi dispensada atenção principalmente aos primeiro e segundo ní-
veis de categorização, mais generalizados. As definições para cada
uma das categorias desses dois níveis foram submetidas a testes
seletivos e avaliação pelo USGS, utilizando-se informações obtidas,
principalmente, de vôos de grande altitude, como parte da pesquisa
em conexão com o Projeto USGS - Área de Teste Ecológico Re-
gional Centro Atlântico (CARETS) , (74.700 km 2 ) , com o Pro-
jeto Piloto Phoenix (81.500 km2 ), e com o mapeamento de uso
da terra para a Comissão Regional Ozarks ( 186.500 km2 ) .
O trabalho de Pettinger e Poulton (1970) permitiu uma percep-
ção valiosa do mosaico de uso da terra do sudoeste dos Estados
Unidos. Algumas das categorias sugeridas para terras áridas e pas-
tagens, por esses pesquisadores, foram adotadas no presente sistema
de classificação de uso da terra e revestimento do solo.
19
ser desenvolvida. Existem diferentes perspectivas no processo de
classificação, e o processo, mesmo, tende a ser subjetivo, mesmo
quando é utilizada uma abordagem numérica objetiva. Não existe,
de fato, uma razão lógica para se esperar que um inventário deta-
lhado deva servir por mais do que um curto período, uma vez
que os modelos de uso da terra e revestimento do solo se modifi-
cam, na medida da demanda, pelos recursos naturais. Cada elas·
sificação é feita de forma a atender às necessidades do usuário, e
poucos usuários se darão por satisfeitos com um inventário que
não atenda à maioria de suas necessidades. Ao desenvolver-se
um sistema de classificação para ser utilizado com técnicas de
sensoreamento remoto, que forneça uma estrutura capaz de satis-
fazer à maioria dos usuários, devem ser, prioritariamente, fixadas
certas linhas mestras de critério de avaliação.
Para começar, existe considerável diversidade de opm10es, quan-
to ao que vem a ser uso da terra, embora se afigure uma das
características amplamente reconhecida como significativa, para
fins de planejamento e administração. Um conceito que tem muito
mérito é o de que o uso da terra se refere à "atividade do homem
na terra, que se acha diretamente relacionada com a terra" ( Clawson
e Stewart, 1965). O revestimento do solo, por outro lado, descreve
'•a vegetação e construções artificiais, que recobrem a superfície da
terra" (Burley 1961).
Os tipos de categorização de uso da terra e revestimento do solo
desenvolvidos no sistema de classificação, apresentados no pre-
sente relatório, podem ser relacionados com sistemas para classi-
ficação de potencialidade do solo, vulnerabilidade a certas práticas
de manejo, e potencial para qualquer atividade em particular ou
valor da terra, tanto intrínseco quanto especulativo.
Os conceitos relacionados com revestimento do solo e atividade de
uso da terra estão intimamente ligados e, em muitos casos,
têm sido utilizados alternativamente. As finalidades para as quais
as terras estão sendo usadas, geralmente estão relacionadas com
tipos de revestimento, seja ela florestal, agrícola, residencial, ou
industrial. Os equipamentos de sensoreamento remoto para for·
mação de imagens não registram a atividade diretamente. O sensor
remoto obtém uma resposta baseada em muitas características da
20
superfície da terra, inclusive o revestimento natural ou o artificial.
O intérprete vale-se de modelos, tonalidades, texturas, formas, e
associações no terreno a fim de obter informações sobre atividades
de uso da terra, a partir de que, basicamente, constitui informa-
ção sobre o revestimneto do solo.
21
bem como fornecer uma unidade de referência para cada tipo de
uso da terra e revestimento do solo.
O problema de invttltariar e classificar usos múltiplos que oc~r
rem em uma mesma área de terra, não será fácil de resolver. Usos
múltiplos podem ocorrer simultaneamente, como no caso de terra
agrícola ou terra florestal utilizadas para fins recreativos, 'tais
como caça ou camping. Diferentes usos poderão, também, ocorrer
alternativamente, como no caso de uma grande barragem servindo
ao controle de enchentes, durante a época das chuvas, e gerando
energia durante os períodos de demanda elevada. Essa mesma
barragem pode dispor de profundidade suficiente para ser na-
vegável por barcos comerciais durante todo o ano, e pode, ainda,
prover oportunidades de recreação durante o verão. Como é óbvio,
todas essas atividades não seriam detectáveis em uma única foto·
grafia aérea. No entanto, os intérpretes têm eventualmente corre-
lacionado atividades de controle de enchentes, com canais de des·
carga em torno das represas, detectados em imagens obtidas du-
rante os baixos níveis d'água da estação seca. Da mesma forma, a
presença de grandes comportas nas estruturas de controle d'água
indicam tráfego de barcaças e navios, enquanto jatos de descarga
significam geração de energia. Marinas, para barcos de recreio,
hem como as esteiras deixadas pelos próprios barcos, podem ser
detectadas em fotografias de grande altitude. Embora cada uma
dessas atividades possa ser detectável em alguma oportunidade por
sensoreamento remoto, muitas outras situações de uso múltiplo
não podem ser interpretadas com o mesmo grau de sucesso. O
exemplo da barragem permite, no entanto, penetrar em uma outra
faceta da solução do problema, e esta é a possibilidade e neces-
sidade de obter dados colaterais para auxiliar na compreensão de
uma situação de uso-múltiplo.
A disposição vertical de muitos usos, acima e abaixo da superfície
do solo, traz problemas adicionais para o intérprete de uso da
terra. Depósitos de carvão e outros minérios, debaixo de culturas
ou florestas, linhas elétricas de transmissão atravessando pastagens,
garagens subterrâneas ou nos terraços de edifícios e passagens
subterrâneas em áreas urbanas, todas exemplificam situações que
devem ser resolvidas pelos usuários individuais e compiladores de
dados de uso da terra.
22
O tamanho da área mimma, capaz de ser descrita como perten-
cendo a uma determinada categoria de uso da terra, depende da
escala e resolução dos dados originais do sensor remoto ou outra
fonte, a partir da qual o uso da terra é identificado e interpre-
tado. Ele, também, depende da escala da compilação dos dados,
bem como da escala final de apresentação da informação de uso da
terra. Em alguns casos, os usos da terra não podem ser identifi-
cados com um grau de detalhe que se aproxime da dimensão da
menor unidade mapeável, enquanto, em outros, podem apesar de
pequenos demais para serem mapeados. As fazendas, por exemplo,
não se distinguem de outros usos agrícolas da terra quando mapea-
dos nos níveis mais gerais da classificação. Por outro lado, poderão
ser perfeitamente interpretadas, embora muito pequenas para se-
rem representadas na escala da apresentação final. Situações análo-
gas podem surgir no uso de outras categorias.
CRITÉRIOS DE CLASSIFICAÇÃO
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3. resultados repetíveis ou repetitivos devem ser capazes de se
obter de um intérprete para outro e de um sensoreamento para
outro;
4. o sistema de classificação deve ser aplicável em áreas extensas;
5 . a categorização deve permitir que a vegetação e outros tipos
de revestimento do solo sejam utilizados como substitutos da ati-
vidade;
6. o sistema de classificação deve ser passível de utilização com
dados de sensoreamento remoto obtidos em diferentes épocas do
ano;
7 . deve ser possível o uso eficaz de subcategorias a serem obtidas
de levantamentos no campo ou a partir da utilização de maior
escala ou de dados ampliados de sensores remotos;
8. deve ser possível a agregação de categorias;
9. deve ser possível a comparação com dados de uso da terra a
serem obtidos posteriormente;
lO. os usos múltiplos da terra devem ser identificados, quando
possível.
24
fontes de sensoreamento remoto, é comparável àquela conseguida
pela utilização de técnicas de listagem. Por exemplo, levantamentos
pós-listagem feitos pelo U.S. Bureau of the Census revelaram que
14 por cento de todas as fazendas (mas não necesariamente 14 por
cento da terra agrícola) não foram relacionadas durante o Recen-
seamento Agrícola de 1969 ( lngram e Prochaska, 1972).
Além de aperfeiçoar novas técnicas de interpretação e procedimen·
tos para análise, tais como vários tipos de destaque de imagens e
identificação de sinais, podemos admitir que a capacidade de reso-
lução dos diferentes sistemas de sensoreamento remoto, também,
será melhorada.
Resolução, ou poder de resolução, de um sistema de imagem,
significa a capacidade do mesmo de individualizar dois objetos
separados por uma determinada distância. Na maior parte das apli-
cações de uso da terra, temos o maior interesse no menor tamanho
de uma área que possa ser identificada como tendo um certo tipo
interpretável de uso da terra ou revestimento do solo. Obviamente,
tal área mínima depende não apenas do tipo e das características
do sistema de captação, mas pragmaticamente, também, da ordem
de "geração" das imagens, ou seja, quão distante a imagem no
laboratório se encontra em número de estágios de reprodução, da
imagem inicialmente registrada. O usuário deve utilizar-se da in-
formação mais recente disponível ao determinar os parâq~etros de
resolução do sistema.
25
O sistema multinível de classificação de uso da terra e cobertura
do solo, descrito neste relatório, foi desenvolvido; diferentes sen·
sores forneceram dados numa gama de resoluções dependente da
altitude e da escala. Em geral, ocorrem as seguintes relações, con·
siderando-se que seja utilizada uma máquina fotográfica com 6
polegadas de distância focal, para obter imagens de avião:
Nível de
Classificação Características típicas dos dados
I....... Tipo de dados LANDSAT (anteriormente ERTS)
11. . . . . . . Dados de grande altitude, a 12.400 m ou mais ( es·
cala menor que 1 :80.000)
III. . . . . . . Dados de altitude média tomados entre 3.100 e
12.400 m (escala 1 :20.000 a 1 :80.000)
IV....... Dados de baixa altitude tomados a menos de 3.100
m (escala mais que 1 :20.000)
26
Esse relacionamento geral, entre o nível de categorização e a fonte
de dados, não visa a restringir os usuários a determinadas escalas,
seja na fonte original de dados, a partir da qual a informação
de uso da terra é compilada, seja no resultado final do mapa ou
de outro recurso gráfico. A informação no Nível I, por exem-
plo, embora recolhida com eficiência e economia sobre gran-
des áreas por um satélite do tipo LANDSAT ou por imagens
de grande altitude, poderia ser interpretada a partir de imagens
convencionais de avião, em grande escala, ou compiladas por le-
vantamento em terra. Essa mesma informação pode ser apresentada
em uma ampla variedade de escalas, desde a de um mapa
topográfico padrão, como a de I :24.000 ou mesmo maior, até a
escala muito menor das imagens orbitais, como a de 1:1.000.000.
Da mesma forma, diversas categorias do Nível 11 (e, em alguns
casos, categorias do Nível 111) têm sido interpretadas a partir de
dados do LANDSAT. Atualmente, no entanto, as categorias do Ní-
vel 11 são obtidas, com mais precisão, a partir de foto grafias de
grande altitude. Uma grande parte dos dados sobre uso da terra
e cobertura do solo, nos níveis 111 e IV, podem, também, ser con-
seguidos com imagens de grande altitude. Esse nível de categori-
zação também pode ser apresentado em uma ampla gama de esca-
las. No entanto, na medida em que se utilizam níveis de catego-
rização mais detalhados, uma maior dependência deve ser deposi-
tada nos dados de sensoreamento remoto de maior resolução, e
nos levantamentos suplementares feitos em terra.
A principal fonte de sensoreamento remoto para dados do Nível
11, atualmente, é a fotografia de grande altitude, em infraverme-
lho. As escalas menores que l :80.000 são características de foto-
grafias de grande altitude, porém escalas variando de l :24.000 a
1 :250.000 geralmente têm sido utilizadas para os mapas acabados.
A mesma fotografia que neste momento é utilizada para desenhar
ou atualizar mapas topográficos em escala 1 :24.000 ou para or-
thophotoquads (quadrículas ortofoto) em escalas similares, é uma
fonte potencial de dados para o inventário de uso d a terra e reves-
timento do solo. A base ortofoto, em particular, fr eqüentemente
permite uma rápida interpretação das informações dos Níveis I e
11, a um preço relativamente baixo. O custo de aquisição de níveis
mais detalhados de dados de uso da terra e revestimento do solo
27
pode tornar proibitiva a inclusão de tais dados em mapas de
grande escala, de áreas extensas.
Experimentos recentes ( Stevens e outros, 1974) com dados de
uso da terra nos Níveis I e 11, em mapas topográficos de 1 :24.000,
foram realizados por pesquisadores do Maps and Surveys Branch
da Tennessee Valley Authority, em conjunto com o Marshall Space
Flight Center e o Oak Ridge National Laboratories. Foram obtidos
resultados bastante satisfatórios ao interpretar o uso da terra com
fotografias de grande altitude. Em áreas de terreno com relevo,
muito acentuado, foi utilizado um stereoplotter ( plotador este-
reoscópico), a fim de evitar problemas de escala.
As categorias propostas para o Nível 11 não podem ser todas in-
terpretadas com igual confiabilidade. Em certas partes dos Esta-
dos Unidos, algumas categorias podem se tornar extremamente difí-
ceis de serem interpretadas unicamente a partir de imagens de
grande altitude tomadas de avião. A interpretação de áreas extre-
mamente complexas pode tornar necessárias outras fontes de in-
formação como a fotografia aérea convencional, além dos dados do
sensoreamento remoto. Com bases nas pesquisas e testes realizados
no Projeto USGS, Geography Program's Central Atlantic Regional
Ecological Test Site ( CARETS), no Projeto-piloto Phoenix, e no
mapeamento de uso da terra feito para o Ozarks Regional Com-
mission (U.S. Geological Survey, 1973), foi apurado que o custo
de utilização de tal informação adicional pode ser mantido em
níveis razoáveis.
No Nível 111, que se encontra fora do âmbito da presente
discussão, pode-se prever uma utilização de quantidades apreciá-
veis de informação suplementar, em adição a uma parte de infor-
mação obtida de sensores remotos, nas escalas de 1:15.000 a
1 :40.000. Inventários, surpreendentemente detalhados, podem ser
conseguidos e, pela utilização conjunta de informação de sensores
remotos e suplementar, podem ser adequadamente localizadas, me-
didas e codificadas a maioria dos tipos de uso da terra e revesti-
mento do solo, exceto aqueles de áreas urbanas muito complexas
ou de misturas extremamente heterogêneas.
O Nível IV exigiria muito mais informação suplementar e dados
de sensoreamento remoto em uma quantidade muito maior.
28
DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO
29
(U.S. Congress, 1936; U.S. Department of Agriculture, 1962, 1971).
Embora essas pastagens não sejam usualmente semeadas, aduba-
das, irrigadas, ou cultivadas, se a cobertura forrageira for melho-
rada elas serão manejadas, basicamente, como vegetação nativa,
e o recurso forrageiro regulado pela variação da intensidade e pe-
ríodos de pastoreio ( Stoddard and Smith, 1955). Uma vez que as
práticàs agrícolas típicas, acima mencionadas, são próprias de al-
gumas terras de pastagem, estas terras de pastoreio são semelhantes
aos tipos de terras agrícolas nas imagens registradas.
A definição de Terra Úmida inclui os principais elementos da defi-
nição original do U.S. Department of the Interior (Shaw e Fre-
dine, 196), hem como a definição resultante dos esforços combi-
nados do grupo de trabalho do USGS.
30
TABELA 1 - Principais usos da terra, Estados Unidos, 1969 *
HECTARES PORCEN-
UTILIZAÇÃO DA TERRA
(milhões) TAGEM
•Frey, H . T ., 1!173. Nilo inclui árl'a coberta por cursoe d'água com ruais de l t R de milhn ele largura t'la-
gOR, reeervat6ri09 e outros, com mais de 16 hectares.
(1) Inclui pasto• a eerem ineeridos eon.o terra agrícola no •i•tema c!~ ela85ifieaçfto elo USGS.
(2) Exceto para áreas urbanas e eonstmidM, e para fin• de traMportc, eotes usos espeeiaie serllo ciM-
•ifieados conforme o revestimento dominante, de acordo eom o oistcma de c188llilieaç~o do USGS.
(3) Tundra, gP.Ieiras c campos dt' gelo, brejos, p~tanos. !irens rO<'hosas, deoertoo, praias e outras tt'rrao
dh·ersaP..
31
TABELA 2 - Sistema de uso da terra e revestimento do solo para
utilização com dados de sensoreamento remoto
32
Puhlic Roads (1965). Em sua maior parte o Manual baseia-se no
''Código de Classificação Industrial Padrão" estabelecido e pu·
blicado pelo antigo Bureau of the Buddget (U.S. Executive Office
of the President, 1957).
O sistema orientado, segundo pessoas, do "Manual Padronizado
de Codificação de Uso da Terra" atribui sete das nove categorias
generalizadas do primeiro nível, a usos da terra urbana, de trans-
porte, de recreação, e outros relacionados, os quais concorrem com
menos de 5 por cento da área total dos Estados Unidos (tabelas 1
e 3). Embora exista necessidade óbvia de um sistema de classifi.
cação de uso da terra orientado no sentido urbano, existe, também,
necessidade de um outro, orientado no sentido dos recursos, cuja
ênfase ·primeira sejam os remanescentes 95 por cento da área
terrestre dos Estados Unidos. O sistema de classificação do
USGS., descrito neste relatório, visa essa necessidade, com oito
das nove categorias do Nível I considerando áreas de terras dos
Estados Unidos não incluídas como urbanas ou construídas. Seis
das categorias do primeiro nível, no código padrão de uso da terra,
são colocadas sob o título Urbana ou Construída do Nível 111,
no sistema do USGS . Embora o código padrão de uso da terra
1. Residencial.
2. Industrial (incluídas 9 categorias do segundo nível).
3. Industrial (inrluída.s 6 categorias do segundo nível).
4. Transportes, comunicações, e utilidades.
5. Comércio.
6. Serviços.
7. Cultural, diversões e recreação.
8. Produção e extração de recursos.
9. Áreas não desenvolvidas de terra e águ!l.
33
e a classificação do USGS difiram, consideravelmente, nos seus
enfoques principais, existe um grau sensível de compatibilidade
entre esses dois sistemas nos níveis mais generalizados e mesmo
nos níveis de maior detalhe.
34
sidencial, local para indústria, área de culturas, ou uma mina de
fosf~tos. A "subdivisão macega" espinhenta do Sudoeste pode apre-
sentar todas as indicações potenciais de futuro povoamento, tais
como ruas cuidadosamente locadas, e, no entanto, nunca vir a
receber nenhuma construção. Tais áreas abertas, livres, devem ser
identificadas como "Áreas de Transição."
Uma vez que o Nível li será~ provavelmente, mais adequado par:t
compilação e mapeamento de uso da terra e revestimento do solo,
a nível estadual e regional interestadual, e desde que as categorias
do Nível 11 podem ser criadas, agregando-se categorias similares
do Nível 111, a categorização do Nível 11 pode ser considerada o
fulcro do sistema de classificação. O sistema de classificação pode
ser utilizado em um nível determinado, apropriado ao usuário, e a
informação gerada pode ser reunida com dados gerados por outros,
para formar uma categoria agregada, no próximo nível mais ele·
vado. Por exemplo, se um grupo de planejamento local projetou
uma classificação de Nível 111 de um certo grupo de usos da
terra e incluiu informações de definições suficientes de suas ca-
tegorias de uso da terra, seus dados poderão ser compilados em
um inventário mais amplo por um grupo de planejamento estadual
ou regional, utilizando categorias do Nível 11. Tais dados, em
contrapartida, poderão servir como parte da base de dados para
um inventário nacional.
Poucas vezes é necessário inventariar usos da terra nos níveis mais
detalhados, mesmo para planejamento local. Dispor de maiores
detalhes, porém, dá flexibilidade na manipulação dos dados, quan-
do se trata de atender muitas finalidades diferentes. O custo de
interpretar, codificar e registrar dados sobre uso da terra, em
níveis mais detalhados, é necessariamente maior do que se os dados
fossem manipulados dos níveis mais generalizados. Esse custo extra
reflete o aumento de custo dos dados de sensoreamento remoto e
outros colaterais obtidos em escalas maiores, hem como o aumento
nos custos de interpretação.
O sistema de classificação do USGS permite flexibilidade no de-
senvolvimento da categorização nos níveis de maior detalhe. Por
conseguinte, é conveniente ilustrar as propriedades aditivas do
sistema e fornecer exemplos para os usuários desejosos de desen-
35
volver uma categorização mais detalhada. Os diferentes exemplos.
a seguir, representam possíveis categorizações. Os usuários não
se devem considerar limitados a essas categorias, mas desenvolver
categorias de maior utilidade para suas necessidades particulares.
Deve ser enfatizado que, quaisquer que sejam as categorias usadas
nos vários níveis de classificação, deve ser dispensada uma atenção
especial no sentido de prover os usuários em potencial, dos dados.
com suficiente informação, de tal forma que eles ou compilem os
dados em níveis mais generalizados ou agreguem dados mais deta-
lhados às classes já existentes.
36
A categoria de Nível 11, Terra de Cul~ura e Pastagem, pode ser
simplesmente subdividida no Nível 111.
DEFINIÇÕES
37
interpretação, e a informação adicional será útil para aqueles que
possuem fotografias aéreas de grande escala e outras informações
suplementares disponíveis.
1.1 - Residencial
O uso Residencial da terra varia de alta densidade, representada
pelas estruturas de uso múltiplo dos núcleos urbanos, até baixa
densidade, onde as casas se encontram em lotes de mais de um
acre, na periferia da expansão urbana. Projetos urbanos residen·
ciais lineares ao longo de auto-estradas que irradiam de áreas ur-
banas, devem ser incluídas como apêndices residenciais dos centros
urbanos, tendo-se o cuidado de distingui-los das faixas comerciais
na mesma localidade. As faixas residenciais, geralmente, possuem
um tamanho e espaçamento uniformes das estruturas, vias lineares,
e áreas gramadas; as faixas comerciais têm maior probabilidade
38
de apresentar construções com tamanho e espaçamento diferentes,
vias amplas, e áreas de estacionamento. Áreas de urbanização resi-
denciais ao longo das praias são, também, lineares e algumas vezes
possuem a profundidade de, apenas, uma quadra da linha da
praia até a primeira rua.
Áreas de uso residencial esparso, tais como fazendas, serão in-
cluídas nas categorias com as quais se relaciona, a não ser que
esteja sendo utilizada uma escala de compilação adequada para
indicar tais usos separadamente. Subdivisões residenciais rurais e
de recreação, no entanto, são incluídas nesta categoria, uma vez
que a terra é quase totalmente destinada a uso residencial, muito
embora possa apresentar revestimento dos tipos florestal ou de pas-
tagem. Em alguns lugares, a separação será nítida quando novos
projetos de loteamento e construção confinam com áreas agrícolas
de uso intensivo, porém a divisa poderá ser vaga e difícil de dis-
cernir quando os projetos residenciais ocorrem em pequenas uni-
dades isoladas, no meio de uma área de usos mistos ou intensivos.
Deve ser feita uma avaliação cuidadosa da densidade e da relação
global da área com o complexo urbano total.
Setores residenciais, que são parte integral de outros usos, podem
se tornar difíceis de identificar. Vilas residenciais como as existen-
tes em bases militares, colégios e universidades, grupos residenciais
para trabalhadores próximos ao local de trabalho, ou alojamento8
para empregados em trabalhos agrícolas de campo ou de locais de
veraneio, seriam assim incluídos nas categorias Industrial, Agrí-
cola, ou Comercial e Serviços.
39
ções principais, estruturas secundárias, e áreas de suporte ao uso
básico, são todas incluídas - escritórios, armazéns, estradas, gal-
pões, estacionamentos, áreas paisagísticas, e áreas de depósito de
refugos.
Areas comerciais podem incluir alguns usos não comerciais, peque-
nos demais para serem individualizados. Distritos centrais de ne-
gócios comumente incluem algumas instituições como igrejas e esco-
las, e as faixas de desenvolvimento comercial podem compreender
algumas unidades residenciais. Quando esses usos não comerciais
excedem de um terço. o total da área comercial deve-se usar a
categoria Urbana Mista ou Construída. Não existe categoria sepa-
rada para usos t·ecreativos da terra do Nível li, uma vez que a
maior parte da atividade r~ereativa se superpõe com vários outros
usos da terra. As áreas selecionadas são predominantemente orien-
tadas para a recreação, e algumas das ocorrências, mais caracterís-
ticas, como cinemas drive-in, podem ser identificadas nas imagens
de sensoreamento remoto. A maior parte da atividade recreativa,
no entanto, será identificada necessariamente através do uso de in-
formação suplementar. As facilidades recreativas, que formam
parte integral de uma instituição, devem ser incluídas nessa cate-
goria. Em geral há uma diferença principal visível na forma das
facilidades de estacionamento, arranjos para o fluxo de tráfego
e a composição geral de construções e facilidades. As seções inten-
sivamente desenvolvidas das áreas de recreação serão incluídas na
categoria Comercial e Serviços, mas grandes partes dos campos de
golfe, áreas para equitação, áreas para esqui, e outras, serão in-
cluídas na categoria Urbana Diversos ou Construída.
Usos institucionais da terra - como são as instalações educacio-
nais, religiosas, de saúde, correcionais, e militares - são, também,
componentes desta categoria. Todas as construções, ·terrenos, áreas
de estacionamento, que compõem a instalação, são incluídas na uni-
dade institucional, mas as áreas não especificamente relacionadas
com a finalidade da instituição devem ser localizadas na categoria
apropriada. Usos auxiliares da terra, particularmente residencial,
comercial e serviços, e outros usos da terra de apoio, em uma base
militar, serão incluídos nesta categoria, porém áreas agrícolas --
não especificamente associadas com instituições correcionais, edu-
40
cacionais, ou religiosas - são colocadas na categoria agrícola apro.
priada. Pequenas unidades institucionais como, por exemplo, mui-
tas igrejas e algumas escolas secundárias e elementares, serjo
mapeadas, apenas, as escalas maiores e geralmente incluídas em
outra categoria, como a Residencial. ·
1.3 - Industrial
As áreas industriais compreendem uma ampla variedade de usos
da terra, desde indústrias leves até usinas de indústria pesada. A
identificação de indústrias leves ~ aquelas que se dedicam ao
projeto, montagem, acabamento, processamento, e embalagem de
produto!' - pode, com freqüência, basear-se no tipo da construção,
estacionamento e procedimentos de embarque. As áreas de indús-
trias leves podem, embora não necessariamente, encontrar-se em
contato com áreas urbanas; muitas se encontram agora ao lado de
aeroportos ou mesmo no campo. As indústrias pesadas utilizam
materiais como minério de ferro, madeira ou carvão. Nelas se
incluem usinas de aço, fábricas de polpa e serrarias, usinas gera·
doras de energia elétrica, refinarias de petróleo e áreas de tanques
de depósito, fábricas de produtos químicos, e olarias. As áreas de
depósitos de matérias primas e as de refugos são, geralmente,
visíveis, juntamente com os serviços de transporte próprios para
a manipulação de materiais pesados.
41
1.4 - Transporte, comunicações e utilidades
42
bases de hidroaviões, podem ser identificados, caso a escala do
mapeamento o permita. Áreas portuárias incluem docas, estaleiros.
docas-secas, comportas, e estruturas de controle de canais.
Áreas de comunicações e serviços, como as relacionadas com o
processamento, tratamento e transporte de água, gás, óleo e ele-
tricidade e áreas utilizadas para comunicações aéreas, são, também.
incluídas nesta categoria. Estações de bombeamento, subestações
elétricas, e áreas utilizadas para antenas de rádio, radar, ou tele-
visão, constituem os principais tipos. Também são incluídas na
categoria mais ampla, com a qual se acham associadas, pequenas
instalações ou aquelas associadas com um uso industrial ou co-
mercial da terra. Instalações de transporte a longa distância de gás,
óleo, eletricidade, telefone, água ou outras, raramente constituem
o uso predominante das terras com as quais se acham associadas.
43
1.6 - Terra urbana, mista ou construída
. 44
2. TERRA AGRíCOLA
45
na categoria de Terra Agrícola. Quando esses trabalhos de drena-
gem caem em desuso ou a vegetação hidrófila é restabelecida, a
terra reverte para a categoria de Terra Úmida.
As categorias do Nível li da Terra Agrícola são: Terra de Cultura
e Pastagem, Pomares, Bosques, Vinhedos, Viveiros e Áreas de Hor-
ticultura Ornamental, Atividades de Criação Confinada e Outros
Tipos de Terra Agrícola.
46
Certos fatores variam através dos Estados Unidos, e, também, essa
variabilidade precisa ser identificada; o tamanho do campo de-
pende da topografia, solos, tamanho das fazendas, tipos de cul-
turas e pastagens, investimento de capital, disponibilidade de mão-
de-obra, e outras condições. A terra irrigada nos estados do oeste
é facilmente reconhecível pelo contraste com a Terra de Pastagem,
mas nos estados do leste, a irrigação através da utilização de asper-
sores elevados geralmente não pode ser identificada nas imagens,
a não ser quando se formam desenhos circulares característicos.
Drenagem ou controle d'água em terras de cultivo ou pastoreio
podem, também, criar desenhos identificáveis que podem auxiliar
na identificação do uso da terra. Em áreas de culturas de rápido
crescimento, um campo pode aparentar um estado de uso não
agrícola, a não ser que a natureza temporária da inatividade seja
reconhecida.
47
2.3 - Atividades de criação confinada
As atividades de criação confinada são grandes negócios de produ-
ção especializada de animais, geralmente lotes para engorda de
gado de corte, atividades leiteiras com alimentação confinada e
grandes fazendas avícolas mas, também, incluem lotes para en-
gorda de porcos. Essas atividades compreendem grandes popula-
ções animais restritas a pequenas áreas. O resultado é uma con·
centração de material de refugo que se transforma num problema
ambiental. Os problemas do destino a ser dado a esse material
justificam uma categoria separada para essas áreas relativamente pe·
quenas. As atividades de Criação Confinada apresentam uma apa-
rência construída, composta principalmente de construções, muitas
cercas, caminhos de acesso, e áreas para lançamento de refugos.
Algumas se localizam próximo a uma área urbana, para usufruir de
facilidades de transporte e proximidade das fábricas de processa-
mento.
48
:-l. PASTAGEM
49
faixa com cerca de 500 km de largura a partir do Texas Pan-
handle em direção norte até os Dakotas, onde ela se alarga e
cobre a metade oeste dos Dakotas, os três-quartos do leste de
montana e o terço leste de Wyoming. O capim de tufos e o capim
do deserto encontram-se, em muitas localizações, apresentando s~
tuações de transição para os arbustos do deserto. As Pastagens apre-
sentam, como ocorrências típicas, espécies como os diferentes blue·
stems ( Andropogon), capins-grama ( Bouteloua), capins-trigo
( Agropyron), capins-agulha ( Stipa) e fescues (Festura).
50
As carrascais da Região Leste são, tipicamente, áreas anteriormente
cultivadas ou de pastagens (abertas na floresta original) que agora
se transformaram em capoeira, em transiÇão para a floresta, de tal
forma que não são possíveis de identificar como terra agrícola
ou pastagem, a partir das imagens do sensoreamento remoto. Mui-
tas dessas capoeiras são pastadas pelo gado de forma extensiva e
provêm habitat para fauna silvestre. Essas áreas geralmente per-
manecem como parte da empresa agrícola, embora sem serem uti-
lizadas nos níveis originais de intensidade. As áreas de capoeira
do leste não têm sido tradicionalmente incluídas no conceito de
pastagem, dado o seu caráter florestal anterior à derrubada para
agricultura ou pastagem, e geralmente têm sido estatisticamente
reunidas como campos pastáveis. Uma vez que, atualmente, são
utilizadas principalmente como terras de pastoreio extensivo, elas
são aqui incluídas como parte da categoria Pastagem. Uma vez que
a vegetação florestal tenha se desenvolvido, suficientemente, elas
poderão ser classificadas como Florestas de um dos tipos: Decíduas,
Sempre-verdes ou Mistas. As ocorrências de arbustos e de macega
que formam parte da Tundra, não são incluídas sob a denominação
de Pastagem.
4. TERRA FLORESTAL
51
em imagens de grande altitude, embora o limite entre ela e outras
categorias de terras possa ser difícil de se delinear com precisão.
Áreas das quais as árvores foram removidas até menos de 10 por
cento da cobertura de copas, mas que foram utilizadas para outros
fins, são também incluídas. Por exemplo., terras nas quais se faz a
rotação por ciclos de corte-raso e plantios maciços, integram a Terra
Florestal. Naquelas áreas onde as árvores atingem a idade de corte,
o que, para polpa, no Sudeste dos Estados Unidos pode ocorrer em
20 ou 30 anos, haverá . grandes extensões com pouco ou nenhum
crescimento florestal. O quadro pode, às vezes, ser identificado
pela presença de operações de corte, no meio de uma grande ex-
tensão de floresta. A não ser que haja evidência de outro uso, tais
áreas, com pequena ou nenhum crescimento florestal, devem ser
incluídas na categoria de Terra Florestal. Áreas florestais que são
pastadas, extensivamente, como nos Estados do Sudeste, serão in-
cluídas nesta categoria uma vez que a cobertura dominante é flo-
resta e as atividades dominantes são relacionadas com a floresta.
Tais atividades podem formar a base para a categorização dos Níveis
111 ou IV. Terras que preenchem os requisitos de Terra Florestal
e, também, de uma categoria Urbana ou Construída, devem ser
colocadas nesta última categoria. As únicas exceções, ao se clas-
sificar Terra Florestal, são aquelas áreas que de outra forma pode-
riam ser classificadas como Terras Úmidas, a não ser pela cober-
tura florestal. Uma vez que a condição de umidade é de grande
interesse para os administradores de terras e grupos de planeja-
mento, e é tão importante como uma alternativa e um controle
ambiental, tais terras são classificadas como Terra Úmida Florestal.
Conceitos auxiliares, relacionados com Terra Florestal, tais como
reserva de vida silvestre, conservação hídrica ou classificação de
propriedade, não são detectáveis através do uso de sensores re-
motos. Tais conceitos podem ser utilizados para se criarem cate-
gorias nos níveis de maior detalhe, quando se dispõe de informa-
ção suplementar.
No Nível 11, a Terra Florestal é dividida em três categorias: Decí-
dua, Sempre-verde e Mista. Para distinguir, com precisão, essas três
categorias, geralmente, será necessário dispor-se de dados subse-
qüentes ou, ao menos, dados obtidos durante o período quando
as árvores decíduas se encontram desfolhadas.
52
4.1 - Floresta decídua
53
4.3 - Floresta. mista
5. ÁGUA
54
considerado como "água interior" e dessa forma incluída na área
dos Estados Unidos. Nenhuma categoria é aplicada a águas clas-
sificadas como "outra que não água interior" ou a águas marí-
timas fora da costa, além do estuário dos rios ( U. S. Bureau o f
the Census, 1970).
5.2 -Lagos
Os lagos são corpos d'água naturalmente fechados e não em mo-
vimento, incluindo lagos naturais regulados, porém excluindo re-
servatórios. Ilhas muito pequenas para serem delineadas devem
ser incluídas na área d'água. O delineamento de um lago deve ser
baseado na área do espelho d'água, na ocasião em que foi obtido
o dado do sensor remoto.
5.3 - Reservatórios
Reservatórios são represamentos artificiais d'água utilizada para
irrigação, controle de enchentes, fornecimentos municipais d'água,
geração de energia hidrelétrica, etc. As represas, diques, outras
estruturas de controle d'água, ou a própria escavação geralmente
aparecerão de forma a auxiliar na identificação, embora as próprias
estruturas de controle d'água e vertedouros sejam incluídos na ca-
tegoria Urbana Diversos ou Construída.
Na maioria dos casos, os reservatórios servem para fins múltiplos
e podem compreender todas as funções da terra anteriormente
.mencionadas. Em certos casos, como o do Rio Tennessee, toda a
extensão do curso principal acha-se represada. Num tal caso, o
curso existe como uma série de represas em escada, com fun .
ções de uso aquático, controle de enchentes, recreação e geração de
energia mas, ainda assim, é considerado como um reservatório, uma
vez que as funções adicionais são o resultado do represamento.
55
cômputo da área total dos Estados Unidos. Essas "outras áreas de
águas não interiores" são adjacentes a alguns estados e caem sob
sua jurisdição. Elas ocorrem em corpos d'água primários, como
águas costeiras do Oceano Atlântico, estreito de Long Island, golfo
do México, águas costeiras do Oceano Pacífico, estreito de Puget,
estreitos da Geórgia e J uan de Fuca, golfo do Alaska, mar de
Bering, águas costeiras do Oceano Ártico, e os grandes Lagos (U.S.
Bureau of the Census, 1970}. Apenas as baías e estuários, classi-
ficados como água interior, são incluídos nesta categoria. Nenhuma
categoria se aplica às águas exteriores além dos limites das baías
e estuários:
6. TERRAS úMIDAS
56
Áreas úmidas cultivadas, como sejam os campos, inundados rela-
cionados com o cultivo do arroz e os brejos onde se plantam amoras
ácidas ( cranberry), são classificadas como Terra Agrícola. Terras
Úmidas não cultivadas, das quais se colhem arroz silvestre, tabua
ou produtos florestais e assim por diante, ou terras úmidas pas-
tadas pelo gado, são mantidas na categoria de Terra Úmida.
Os dados de sensoreamento remoto constituem a fonte primeira da
informação sobre uso da terra e cobertura vegetal, par!l os níveis
mais elevados deste sistema de classificação. Os tipos de vegetação
e água superficial ou umidade do solo, interpretados a partir desses
dados, fornecem os meios mais adequados para identificar as terras
úmidas e seus limites. Visto que a vegetação responde a mudanças
nas condições de umidade, os dados de sensoreamento remoto,
obtidos durante um certo período de tempo, permitirão a detecta-
ção de flutuações nas condições das terras úmidas. Levantamentos
de campo dos tipos de solos, ou a duração da inundação, poderão
fornecer informações suplementares a serem utilizadas nos níveis
de classificação de maior detalhe.
As áreas de terras úmidas drenadas para qualquer finalidade per-
tencem a categorias de outros usos da terra e cobertura do solo,
tais como Terra Agrícola, Pastagem, Terra Florestal, ou Terra Ur-
bana ou Construída. Quando a drenagem é descontinuada e tal uso
deixa de existir, a classificação pode reverter para Terra Úmida.
Dois limites distintos são importantes com respeito à discrimina·
ção de terra úmida: o limite superior, acima do qual pnticamente
qualquer categoria de uso da terra e revestimento do solo pode
existir e o limite entre a terra úmida e a água livre, além do qual
a categoria própria de Água deve ser utilizada.
As categorias do Nível 11 de Terra Úmida são: Terra Ümida Fio-
restada e Terra Úmida Não-Florestada.
57
nos arbustivos, e pântanos com vegetação lenhosa, inclusive aquela
em redor dos brejos. Uma vez que as Terras Úmidas Florestadas
podem ser identificadas e mapeadas, através de uso de imagens
sazonais (inverno/verão) e porque o delineamento das Terras
Úmidas Florestadas é necessário a várias atividades de Planejamen·
to ambiental, elas são separadas de outras categorias de Terra Flo-
restal.
Seguem-se exemplos de vegetação típica encontrada em Terra Úmi-
da Florestada. Os pântanos florestados e as planícies inundadas do
sul contêm, em primeiro lugar, o cipreste (Taxodium), tupelo
( Nyssa), carvalho ( Quercus), e bordo-vermelho ( Acerrubrum).
Os manguesais (Avicennia e Rhizophora) dominam em certas áreas
de Terras Úmidas Florestadas. As planícies inundadas do Centro <'
Norte são dominadas pelos choupos-do-canadá (Populus), freixo
( Frazinus), amieiro (A lnus), e salgueiro ( Salix) . As planícies
inundadas do sudoeste podem ser dominadas pela mesquite
( Prosopis), saltcedar ( Tamarix), seepwillow ( Baccaris), e
arrowweed ( Plucchea). Os brejos do nordeste, tipicamente cono-
têm lariço ( Larix), abeto-negro ( Picea mariana) e urzes das char-
necas ( Ericaceae). A vegetação arbustiva dos pântanos inclui
amieiro ( Alnus), salgueiro ( Salix) e arbusto-botão ( Cephalanthus
occidentalis) .
58
como as ninfeáceas (Nuphar, Nymphea), agupé (Pontederia), arão-
flecha (Peltandra), sagitária (Sagittaria), aguapé ou jacinto d'água
( Eichohrnia crassipes) e erva-de-jacaré ( Alternanthera philoxerci-
des), são típicas de locais de água salobra a doce. Musgos (Sphag-
num) e ciperáceas ( Carex) crescem nos campos úmidos e nos
brejos.
7. TERRAS ÁRIDAS
59
7.1 - Planícies salgadas secas
7.2 - Praias
60
•
61
das, áreas de areia, rocha nua, mineração superficial, e atividades
de transição possam ocorrer em íntima proximidade e numa área
de extensão pequena demais para cada uma, de forma a permitir
seu mapeamento em escala. Nos lugares onde ocorre mistura de
dois ou mais usos em uma determinada área, ela é classificada
como Terra Árida Mista. Onde o uso ou usos mistos totalizam
menos de um-terço da área em causa, aplica-se a categoria apro-
priada ao tipo dominante de Terra Árida.
8. TUNDRA
62
de gramíneas, ciperáceas, pequenas hervas floríferas, arbustos bai-
xos, liquens, e musgos. A cobertura vegetal é mais luxuriante pró-
ximo à floresta boreal, apresentando geralmente a superfície do
solo completamente ocupada. Na medida em que a cobertura ve-
getal se torna mais rala, os arbustos se tornam menos numerosos
e aparecem mais áreas desnudas. A diversidade de espécie é me-
nor, próximo aos limites das áreas de gelo e neve permanentes,
onde apenas manchas isoladas de vegetação ocorrem na superfície
nua do solo.
A vegetação da tundra é intimamente ·associada com outros fatores
ambientais. Alterações pequenas, provocadas pelo homem, hem
como mudanças microamhientais, em pequenas distâncias, podem
produzir resultados significantes. Alterações mínimas na umidade
disponível ou na proteção contra o vento, por exemplo, podem re·
sultar em associações vegetais diferentes. De igual modo, a ativi-
dade humana na tundra pode engendrar novos esquemas de dre·
nagem com as conseqüentes mudanças na comunidade vegetal ou
características da erosão ( Price, 1972).
As fronteiras entre Tundra, Neve ou Gelos Perenes e Água são
mais facilmente determinadas através de imagens obtidas no fim
do verão. O limite entre Terr,a Florestal e Tundra, no Ártico,
tende a variar sobre uma vasta área e a se caracterizar seja por
incursões da floresta, onde ocorrem melhores condições do meio,
como ao longo das várzeas inundáveis ou ao longo dos vales dos
rios, ou por crescente rigor nas condições ambientais, como nos
secos planaltos expostos. Essa fronteira Terra Florestal-Tundra é
muito mais fácil de delinear nas áreas alpinas. O encontro Terra
Árida-Tundra ocorre onde um ou mais dos parâmetros ambientais
necessários ao desenvolvimento da vegetação é deficiente, e será.
também, melhor determinado com imagens tomadas no fim do
verão.
Utilizando os resultados de várias pesquisas, são as seguintes as ca-
tegorias do Nível 11 de Tundra, baseadas principalmente no que
é interpretável a partir do que aparece nas imagens de sensores
remotos: Tundra de Arbustos e Ma cega, Tundra Herbácea, Tundra
de Solo Nu, Tundra Úmida, e Tundra Mista.
63
8.1 - Tundra de arbustos e macega
A categorização de Tundra de Arbustos e Macega é composta pelos
vários arbustos leuhosos e tufos de macega encontrados no meio
ambiente da tundra. Eles ocorrem em tufa sempre-verdes, ou decí-
duos, em cobertura de densa a rala, em que dominam diferentes
bétulas ( Betula), amieiros ( Alnus), ou salgueiros ( Salix), bem
como muitas espécies de plantas que produzem bagas. Os tufos de
arbustos sempre-verdes se caracterizam por espécies dominantes
como Empetrum e vários membros das famílias das urzes, tais como
Cassiope, V accinium, e Ledum ( Viereck e Little, 1972).
64
e mountainheaths ( Phyllodoce). A Tundra de Solo Nu, geralmente,
funde-se com uma ou mais das categorias de Terra Árida em seus
limites sujeitos a cODdições mais rigorosas.
65
ou de gelo excede a ablação, que é a perda combinada de neve ou
de massa de ge)o por evaporação e runolf, conseqüente do der-
retimento. Geralmente, as terras adjacentes serão classificadas
como Água, Terra Úmida, Terra Árida ou Tundra, com seus limi-
tes habituais, sendo mais prontamente distinguíveis em imagens
tomadas no fim do verão.
A terminologia e nomenclatura de qualquer subdivisão de áreas de
Neve ou Gelo Perene são sempre sujeitas a consideráveis discus-
sões, mas uma subdivisão do Nível 11, em categorias de Campos
de Neve Perenes e Geleiras, parece adequada para utilização com
dados de sensoreamento remoto. Uma tal subdivisão se baseia na
forma da superfície e na presença ou ausência de características
indicadas do curso Glacial. Em adição, essas formas e aspectos do
curso podem ser relacionadas com o estágio de desenvolvimento e
com certos processos periglaciais ou glaciais.
66
e freqüentemente formam hordas de material de detritos, denomi-
nadas trincheiras em prótalos, em suas encostas marginais. Con-
forme Flint (1957) observou, "Tais circos, naturalmente, por si só
não são indicativos de glaciação, eles mostram apenas um clima
de geada".
Os campos de neve normalmente podem ser distinguidos da cate-
goria das Geleiras, que se segue, por suas características de relativa
falta de curso.
9.2 - Geleiras
67
~------------------------ - - -- -- - -
APRESENTAÇÃO DO MAPA
68
TABELA 4 - USGS- Código de Cores de Uso da Terra ao Nível I
69
LEGENDA
O 2 milhas
I I
O 2 quilômetros
70
LEGENDA
11 Residencial
12 Comercial e serviços
13 Industrial
14 Transportes, comunicações e uti-
lidades
15 Complexos industriais e comerciais
16 Terra urbana mista ou construída
17 Terra urbana diversos ou consirui-
da
21 Terra de cultivo o pastagem
22 Pomares, bosques, vinhedos, vivei-
ros, e área~ de horticultura orna-
mental
23 Atividades de criação confinada
41 Floresta decidua
51 Cursos d'água e canais
53 Reservatórios
75 Minas a céu aberto, pedreiras, e
minas de cascalho
76 Areas de transição
01-l--r--'-T""""--'~ milhas
O ~ quilômetros
Figura 2 - Uso da terra e revestimento do solo ao Nlvel 11, em uma parte ampliada
do quarto nordeste da quadrlcula em 1:250.000 de lndianápolis, lndiana-lllinois. A
área demarcada no centro do mapa corresponde à área de Maywood apresentada
nas figuras 3 e 4.
71
lEGENDA
11 Residencial
12 Comercial e Serviços
13 Industrial
14 Transportes, comunicações e uti-
lidades
17 Terra urbana diversos ou cons-
truída
21 Terra de cultivo e pastagem
22 Pomares, bosques, vinhedos, vivei-
ros, e ãreas de horticultura orna-
mental
24 Outros tipos de terra agrícola
41 Floresta decidua
42 Floresta sempre-verde
43 Floresta mista
51 Cursos d'água e canais
52 Lagos
53 Reservatórios
62 Terra úmida não florestada
75 Minas a céu aberto, pedreiras, e
minas de cascalho
72
LEGENDA
111 Unifamiliar
122 Comércio varejista
131 Industrialização primária
132 Fabricação
134 Instalações extrativas
141 Auto-estradas
144 Aeroporto
145 Comunicações
147 Utilidades
173 Despejos e refugos
174 Urbana não construída
211 Terra de plantio
212 Pastagem
224 Viveiros e floricultura
242 Fazendas
412 Decidua com 10-30% de cober·
tura
413 Decidua com 30-70% de cober-
tura
414 Decidua com mais de 70% de co-
bertura
424 Sempre-verde com mais de 70%
de cobert ura
432 Mista com 10-30% de cobertura
511 Riachos
521 Lagos
532 . Minas inundadas
622 Lamaçais
753 Minas de areia e seixos (ativas)
O ~milhas
!-------,------'
O 5 quilômetros
73
BIBLIOGRAFIA SELECIONADA
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v. 60, n. 1, 1970 (Map. Suppl. n. 12)
78
Composto e impresso
no Centro de Serviços
Gráficos do IBGE
Rio de Janeiro - RJ