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INQUISIÇÃO PORTUGUESA NO BRASIL COLONIAL: HISTÓRIA, HISTORIOGRAFIA E FONTES DOCUMENTAIS.

OFICINA COM
FONTES TABELA PARA COMPILAÇÃO DE DADOS

Tipo de documento Denunciação (denunciante)


(denunciação e/ou
confissão)
Nome(s) do(s) Manoel Marques (denunciante), 30 anos Antônio do Valle (denunciado), 30 anos, alvo,
individuo(s) mais ou menos, solteiro casado com Ana Garcia filha de André Garcia
[identificar grupo
social pertencente]
Naturalidade Villa de Estremoz Arrayolos

Filiação [nome dos Afonso Rõiz e Luisa Fernandes - lavradores


pais] nos Coutos

Local de Moradia Fazenda de André Rõiz em Jaboatão Arrayolos


freguesia de Santo Amaro
Data e motivo da 7 de Fev. de 1594
apresentação

Assunto (crime/delito) Crime: “mancebo”. Antonio do Valle casou duas vezes, uma em Angola e outra em São Vicente,
[especificações] com a filha do Capitão da Capitania.

Antônio do Valle após se casar com Ana Garcia foi para Arrayolos, onde ocorrera o assassinato de
um juiz e outros casos dos quais Antônio do Valle seria culpado. Por isso, teria se ausentado de
Arrayolos e estava no Brasil a mais ou menos um ano. O denunciante estava em Angola (?).

Dizia a todos que sua mulher Anna Garcia tinha morrido em Portugal. O denunciante sabia que a
mulher de Antonio do Valle não tinha morrido, mas com medo se calou. Outros naturais tinham
dito ao denunciante (Manuel Marques) que Antonio do Valle teria tentado matar com um punhal
um “mancebo” que lhe disse que sua mulher estava viva. O próprio denunciado teria dito ao
denunciante que era casado duas vezes.

- Foi perguntado ao denunciante se ele viu Antonio do Valle com Ana Garcia, disse que não. Mas
que ela seria encontrada na igreja de Santo André em Estremoz de onde era freguesa e onde
tinham se casado. Disse ainda que Antonio do Valle e Ana Garcia tinham uma filha pequena. O
denunciante disse ter visto Anna Garcia e a filha na casa de seu pai, André Garcia.

Testemunhas citadas
[identificar, se houver,
os graus de
familiaridade]
Encaminhamentos [do
Visitador]
Possível problemática
de pesquisa [que tipo
de problema a fonte
permite levantar]

Outras informações relevantes:

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INQUISIÇÃO PORTUGUESA NO BRASIL COLONIAL: HISTÓRIA, HISTORIOGRAFIA E FONTES DOCUMENTAIS. OFICINA COM
FONTES TABELA PARA COMPILAÇÃO DE DADOS

Tipo de documento Maria da Fonseca contra Beatriz Soares e Guimar Soeiro.


(denunciação e/ou
confissão)
Nome(s) do(s) individuo(s) Maria da Fonseca, “meia” Beatriz Soares (tia de Guimar Soeiro (sua prima), cristã nova,
[identificar grupo social (?) cristã nova, 22 anos, Maria da Fonseca) filha de Simão Soeiro, senhor de
pertencente] casada com Bartholomeu engenho e irmão inteiro de sua mãe,
Rõiz, “meio” (?) cristão esposo de Rodrigo Franco.
novo
Naturalidade Olinda - PE

Filiação [nome dos pais] Domingos da Fonsequa


(cristão velho,
almoxarife), e Joana
Mendes (cristã nova)
Local de Moradia

Data e motivo da 19 de Dezembro de 1594


apresentação
Assunto (crime/delito) A denúncia é sobre cerimônias, “superstições”. Maria da Fonseca teria sido denunciada por
[especificações] realizar cerimônias. Confessou que jogou fora a água dos potes quando morria alguém da
casa uma única vez.

Disse que não sabe que idade faleceu sua mãe que já era viúva quando levou Maria da
Fonseca para morar com a tia, Beatriz Soares. Estevão Ribeiro (esposo da tia) foi quem lhe
ensinou a “coser” durante todo o tempo que esteve em sua casa. Diz que nunca viu alguém
morrer antes, só uma negra “tapunhua” e depois que a mandou enterrar disse a sua tia
Beatriz Soares que jogasse fora a água dos potes que estavam na Cantareira. Disse que tinha
nojo de beber aquela água, porque aquela negra tinha morrido naquela casa. “Denunciou”
que dias depois da chegada do Santo Ofício teria confessado a sua prima Guimar Soeiro que,
após saber, de acordo com o “Edito da fé”, que jogar água fora quando havia mortos na casa
era coisa de judeu, teria jogado água fora uma única vez quando morreu a sua negra em
casa, mas que o fizera por ter nojo do fedor da negra morta.

Testemunhas citadas
[identificar, se houver, os
graus de familiaridade].
Encaminhamentos [do
Visitador]
Possível problemática de
pesquisa [que tipo de
problema a fonte permite
levantar]

Outras informações relevantes:

De costume disse nada mais que o dito parentesco e que tem dito a verdade e prometeu segredo pelo juramento que
recebeu. Perguntada mais, disse que ela, seu pai e sua mãe nunca foram presos nem penitenciados pelo Santo Ofício, pelo
que saiba. Maria da Fonseca não sabia assinar; quem assinou por ela foi o visitador”_________________________________
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