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Através dos resultados das análises de DSC das amostras tratadas com
hipoclorito de sódio observou-se um deslocamento do pico endotérmico para a
região de 363 – 393 K, figura 5.
90
70
60
50
40
30
300 400 500 600 700
Temperatura (K)
Figura 5. Curva calorimétrica e termogravimétrica da fibra tratada com hipoclorito
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Através dos resultados das medidas de TMA pode-se observar que as fibras
sofrem um processo de encolhimento até uma temperatura máxima e depois se
expande até iniciar o processo de decomposição térmica, figuras 6-7.
100
0
L (m)
-100
-200
-300
300 400 500 600 700
Temperatura (K)
150
100
L (m)
50
-50
No entanto, foi observado que a banda em 1730 cm-1 atribuída a carbonila (-
C=O) não fica evidenciada no espectro de IV após o tratamento com
hipoclorito, figura 8.
(a)
Intensidade/u.a. (b)
Figura 8. Espectro na região do infravermelho: (a) fibra sem tratamento; (b) fibra tratada.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Os resultados obtidos através da análise térmica simultânea TG-DTA
mostraram um pico endotérmico na região de 327 – 348 K e um pico
exotérmico na região de 544 – 572 K, figura 9.
Diferença de temperatura v/mg)
100
10
90
8
Perda de massa (%)
80 6
70 4
60 2
50 0
40 -2
-4
30
-6
20
300 400 500 600 700 800
Temperatura (K)
Figura 9. Curva termogravimétrica e térmica diferencial da fibra tratada com tiossulfato de sódio.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Através das medidas de TG-DTA realizadas na fibra tratada observou-se um
discreto pico endotérmico na região de 334 – 349 K e um pico exotérmico na
região de 583 – 594 K, figura 10.
Diferença de temperatura (v/mg)
100
10
90
Perda de massa (%)
8
80 6
70 4
60 2
50 0
40 -2
-4
30
-6
20
300 400 500 600 700 800
Temperatura (K)
Figura 10. Curva termogravimétrica e térmica diferencial da fibra tratada com hidróxido de sódio.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Estudos de TG-DTA revelaram que amostras tratadas com hipoclorito de
sódio apresentam um discreto pico endotérmico na região de 333 – 349 e um
pico exotérmico na região entre 533 – 556 K, conforme figura 11.
Diferença de Temperatura (V/mg)
100
10
90 8
80 6
70 4
Peso (%)
60 2
0
50
-2
40 -4
30 -6
300 400 500 600 700 800
Temperatura (K)
Figura 11. Curva termogravimétrica e térmica diferencial da fibra tratada com hipoclorito de sódio.
CONCLUSÃO
Os estudos das propriedades térmicas da fibra de coco permitiram avaliar
seu potencial e aplicação.
O tratamento químico mantém a polaridade da superfície da fibra.
O tratamento químico foi suficiente para modificar a superfície da fibra (rica
em lignina), confirmado pelos resultados de MEV e IV.
AGRADECIMENTOS