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Data: 28/12/2016 Documento N° 2
22474I00162
SUBSTITUIÇÃO DE VALVULAS Pág. 1 de 1
FUGA NÍVEL 1
CADERNO DE ENCARGOS PARA CONSTRUÇÃO DO PROJETO DE
SUBSTITUIÇÃO DE VALVULAS - FUGA NIVEL 1
1. OBJETIVO 5
2. MEMORIAL DESCRITIVO 5
2.1.1. Localização e Diâmetros 8
2.1.2. Pressão 9
2.1.3. Temperatura 9
2.1.4. Classe de locação 9
2.1.5. Materiais 10
2.1.6. Paralelismo e cruzamento com outros serviços 10
2.2. Sondagens 10
3. MATERIAIS 13
4. ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA 18
4.6. Válvulas 37
5. OBRIGAÇÕES DA CONTRATADA 48
8. RESPONSABILIDADES E COMPETÊNCIAS 59
12.2. Observações 81
13.1. Certificações 83
1. OBJETIVO
2. MEMORIAL DESCRITIVO
Planta e Perfil
22474I00111 – Item 4
22474I00115 – Item 5
22474I00116 – Item 6
22474I00117 – Item 7
22474I00118 – Item 8
22474I00119 – Item 9
22474I00120 – Item 10 e 11
22474I00121 – Item 13
22474I00122 – Item 14
22474I00123 – Item 15
22474I00124 – Item 16
22474I00125 – Item 17
22474I00126 – Item 18
22474I00127 – Item 19
22474I00128 – Item 21
22474I00129 – Item 22
22474I00130 – Item 24
22474I00164 – Item 23
22474I00174 – Item 12
22474I00180 – Item 20
22474I00182 – Item 9
22474I00190 – Item 1 e 2
22474I00191 – Item 3
Isométrico:
22474I00156 – Item 5
22474I00159 – Item 14
22474I00160 – Item 21
22474I00165 – Item 13
22474I00166 – Item 16
22474I00167 – Item 19
22474I00168 – Item 22
22474I00169 – Item 23
22474I00170 – Item 24
22474I00175 – Itens 10, 11 e 12
22474I00176 – Item 15
22474I00177 – Item 18
22474I00178 – Item 20
22474I00183 – Item 7
22474I00184 – Item 8
22474I00185 – Item 9
22474I00188 – Item 4
22474I00192 – Itens 1, 2 e 3
Memorial Descritivo
22474I00158
4 Rod. Washington Luíz, n° 600 (acesso a Linha Vermelha) 20” Cidade Alta
Av. Brasil próximo ao viaduto da Ilha - Após a Sotreq, no ponto
5 20” Bonsucesso
de ônibus em frente a elevatória da Cedae
Av. Brasil, n° 5176 (Batalhão da Aeronáutica), com Av. Santo
6 14” Bonsucesso
Ribeiro
Duque de
7 Rod. Washington Luíz, em frente a Mabel 14”
Caxias
8 Carolina Machado com rua Sanatório, n° 108 (na praça) 14” Madureira
Avenida Pastor Marthin Luther King Junior com estrada do
9 14” Colégio
Colégio
Avenida Pastor Martin Luthe King Junior sem número, em Vicente de
10 14”
frente ao Sesi Carvalho
Avenida Pastor Martin Luthe King Junior sem número, em Vicente de
11 14”
frente ao Sesi Carvalho
Avenida Pastor Martin Luthe King Junior sem número, em Vicente de
12 14”
frente ao Sesi Carvalho
2.1.2. Pressão
Classe 150 #
Pressão máxima de operação: 16 bar
As pressões de ensaio após a construção estão definidas de acordo com o estabelecido pela
NBR 12712.
2.1.3. Temperatura
A faixa de temperatura do gás considerada para os cálculos de projeto está compreendida entre
20°C e 50°C.
A classificação de locação desse PROJETO foi realizada de acordo com o item 6 da NBR
12712, sendo adotado classe de locação 4, devido à predominância de edificações com 4(quatro) ou
mais andares, destinados a ocupação humana.
2.1.5. Materiais
Os materiais a serem utilizados nas redes de gás natural serão de aço carbono API 5L Gr.B
PSL-2, nos diâmetros de 14” e 20”.
Os tubos, em sua maioria, terão revestimento externo de polietileno extrudado tripla camada.
2.2. Sondagens
Foram realizadas sondagens indiretas por meio de GPR (Ground Penetrating Radar), em todas
as válvulas e os resultados estão indicados no Relatrório de Levantamento das Interferências
Subterrâneas com Georradar, n° 22474I00145.
Em todas as válvulas a CONTRATADA deverá fazer sondagens de maneira a identificar as
tubulações e infraestruturas existentes ao longo da faixa de dutos da GNF com a realização de
escavações de trincheiras ou outro método aceito pela fiscalização da GNF, quantas forem
necessárias, com o objetivo de evitar acidentes ou danos em instalações existentes que reflitam na
paralisação dos serviços da CONTRATADA ou de terceiros.
Os custos e a responsabilidade da realização das sondagens, pesquisas e identificação das
interferências existentes ao longo do traçado do gasoduto fazem parte do escopo da CONTRATADA,
estando já incluídos no preço ofertado para PROJETO DE SUBSTITUIÇÃO DE VÁLVULAS - FUGA
NÍVEL 1.
Foram respeitadas as prescrições brasileiras contidas na NBR 12712 e na ASME B 31.8 com
requerimentos específicos em todo caso mais rigorosos que os exigidos nos regulamentos citados.
3. MATERIAIS
Após o recebimento pela CONTRATADA dos materiais fornecidos pela GNF, a guarda e posse
destes serão única e exclusivamente de responsabilidade da CONTRATADA.
3.1.1. Tubos
Se ocorrer a entrega dos tubos diretamente pelo fabricante na obra (parque de tubos), esta
deverá ser acompanhada por profissional da área de suprimentos da GNF e pelo fabricante dos
mesmos.
O(s) parque(s) de tubos deverá(ão) estar disponível(is) para recebimento dos tubos no prazo
máximo de 10 (dez) dias corridos, contados a partir da emissão do Termo de Aceite da Obra –
TAO.
O(s) parque(s) de tubos deverá(ão) ser fiscalizado(s) e aprovado pela GNF, bem como pelo
fabricante dos tubos que serão entregues diretamente na obra, de modo que a entrega e as
condições de armazenamento não causem danos aos tubos. Esta fiscalização deverá ser realizada
Os tubos fornecidos pela GNF terão comprimento de 12 metros, independente do diâmetro dos
mesmos.
Não será permitido em hipótese alguma, o corte destas tubulações para a realização do
transporte entre o almoxarifado da GNF, canteiro e frentes de obras.
Todas as válvulas de 14” e 20” serão fornecidas pela GNF e deverão ser testadas pela
CONTRATADA, com base nos critérios estabelecidos pelas normas API 6D e API 598, no momento
do recebimento na obra, com a presença e acompanhamento da fiscalização da GNF.
Todos os Fittings para trepanação e Bloqueio serão de fornecimento da GNF, sendo sua
instalação de responsabilidade da CONTRATADA.
Previamente a instalação dos Fittings a CONTRATADA deverá realizar medição por meio de
Ultrassom da espessura de parede das tubulações de 14” e 20”, nos respectivos pontos de
instalação, com utilização de profissional qualificado, com acompanhamento e aprovação da
Fiscalização da GNF.
Todos os Fittings, vents e flanges para balonamento deverão ser revestidos com Fita de
Petrolato, após a realização de todas as operações necessárias.
Fica a CONTRATADA obrigada a fornecer todos os materiais de tubulação com diâmetro igual
ou inferior a 2” (duas polegadas), bem como todos os acessórios, tais como estojos, juntas,
parafusos, porcas, arruelas e mantas.
Deverão também ser fornecidas pela CONTRATADA, mantas termocontráteis para revestimento
dos trechos de construção pelo método a céu aberto. Demais materiais não listados, mas
necessários à completa execução dos trabalhos, além daqueles que não estiverem explicitamente
definidos como sendo do escopo de fornecimento da GNF, também deverão ser fornecidos.
As mantas a serem instaladas nas juntas de campo deverão ser impreterivelmente dos
fabricantes Canusa (GTS-65) ou Raychem (HPLP-60), sendo os revestidores treinados em campo
pelos respectivos Fabricantes, com acompanhamento da Fiscalização da GNF.
Todos os Fittings, vents e flanges para balonamento, das operações de trepanação, bloqueio,
by-pass e corte de tubulação, deverão ser revestidos com fita de petrolato, com todo o material e
mão-de-obra para aplicação de fornecimento da CONTRATADA.
⇒ Materiais para jateamento de acordo com as normas do INEA e pintura dos tubos
aéreos, quando necessário;
⇒ Materiais para ensaios não destrutivos, tais como: gamagrafia, líquidos penetrantes,
ultrassom, etc;
⇒ Todos os demais materiais não fornecidos pela GNF para a instalação das caixas de
válvulas;
Os Certificados de Qualidade dos materiais utilizados deverão integrar o DATA BOOK da obra
e devem ser entregues quando da conclusão do empreendimento.
4. ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
A CONTRATADA deverá estar habilitada pelo CREA a realizar obras na área civil para as
substituições e renovações de válvulas, sendo obrigada a emitir ART do CREA e apresentá-la a GNF
com comprovante de recibo de quitação da taxa, dos serviços civis executados.
A CONTRATADA deverá considerar em seu preço global os custos para realização de obras
civis e materiais necessários para uma possível mudança da localização indicada no projeto das
válvulas dos itens 1, 2 e 3 do item 2.1.1.
Pelo menos 10 (dez) dias corridos antes do início das substituições e renovações de válvulas, a
CONTRATADA deverá contatar os proprietários dos terrenos e imóveis que serão afetados durante o
processo do PROJETO DE SUBSTITUIÇÃO DE VÁLVULAS - FUGA NÍVEL 1, através de cartas e
panfletos, mantendo-os sempre informados quanto ao planejamento da execução dos serviços,
principalmente das interrupções de trânsito e acesso aos logradouros públicos ou privados.
Estes contatos devem ser estendidos aos órgãos públicos responsáveis pelas diferentes áreas
Afetadas no PROJETO DE SUBSTITUIÇÃO DE VÁLVULAS - FUGA NÍVEL 1.
CONTRATADA deverá fazer análise do solo através (sondagem a trado) e adequar o projeto
aos resultados obtidos, prevendo se forem necessário, estaqueamento e drenagem do terreno.
A obra deverá ser locada e estaqueada através do uso de métodos topográficos, antes do
início da abertura de valas.
O uso de germicidas, bactericidas, herbicidas, bem como a prática de queimada para limpeza da
área e do solo não será permitida.
⇒ Para fins de dar acesso a residências, garagens, etc., serão realizadas obras de
instalação e manutenção de pontes providas de parapeitos e rampas de acesso para portadores de
deficiência física e de necessidades especiais, conforme LEI Nº 4.847 DE 20 DE MAIO DE 2008,
transversalmente à escavação ou, quando solicitado pela GNF, a utilização de chapas de aço de 1”
de espessura para trânsito de veículos e de espessura de 3/4" para trânsito de pedestres
⇒ A vala será mantida aberta o tempo mais curto possível, isto é, 48 (quarenta e oito)
horas, não sendo de forma alguma permitidos avanços excessivos entre fase de abertura da vala e
as fases de construção subsequentes. Caso seja ultrapassado este tempo será considerada uma
Não Conformidade, classificada como Defeito Principal.
⇒ As valas ou “cachimbos” que não forem fechados, e que necessitem ficar abertos durante
a noite, sem que os serviços mecânicos estejam sendo realizados, obrigatoriamente deverão estar
cercados por tapumes padrão, capazes de suportar cargas laterais de 90 kg e possuírem sinalização
iluminada;
A cobertura mínima do tubo a partir da superfície até a sua geratriz superior foi estabelecida
como:
Por frente de trabalho poderá ser aberto no máximo 100m de vala (escavação + assentamento +
recomposição).
Especial atenção deverá ser dada à presença, de ramais elétricos de alta e baixa tensão, assim
como fibras óticas, galerias e/ou ralos de escoamento de águas pluviais, adutoras, e outras
interferências.
Os eventuais danos causados a estes serviços correrão por conta da CONTRATADA, não
cabendo a GNF nenhum ônus indenizatório pelos danos e reparos causados.
Para a elaboração dos Projetos que compõem este Caderno de Encargos, foram realizados
mapeamentos de interferências de solo, conforme indicado no relatório n° 22474I00145.
A contratada deverá considerar em seu preço global, os custos para realização de topografia,
estudos de subsolo (Georadar e Pipe Locator), sondagens e elaboração de consulta técnica com
croqui para uma possível mudança de posição das válvulas 1, 2 e 3 do item 2.1.1 deste caderno de
encargos.
Os materiais necessários para desvio de interferências não cadastradas serão fornecidos pela
GNF.
Caso não seja observado pela CONTRATADA, a instalação dos marcos e placas de sinalização
conforme parágrafo anterior, a falta destes será considerada Defeito Crítico, passível de aplicação
das sanções contratuais.
Toda tubulação assentada sob pista de rolamento rodoviário, deverá ser provido de proteção
mecânica, seja por Tubo Camisa quando do uso do método não destrutivo ou Placa de Proteção
Mecânica, conforme NT-905 partes, no uso de métodos destrutivos. No assentamento das placas
não pode haver intervalo vazio.
Observar, que segundo a norma citada, tanto as obras realizadas na calçada como no leito da
via devem ter suas áreas totalmente cercadas com tapumes (ou telas com autorização prévia da
GNF) e devidamente sinalizadas e ainda que deva ser prevista a utilização da chapas de aço de 1’’
para tráfego de veículos ou ¾’’ para tráfego de pedestres. Conforme detalhado no projeto de
sinalização se aplicável.
Para cada frente de serviço, a CONTRATADA deverá confeccionar uma placa de obra, conforme
padrões das Prefeituras do Rio de Janeiro, de Belford Roxo, de Nova Iguaçu e de Duque de Caxias.
A falta da placa de obra na frente de serviço poderá acarretar multa pela fiscalização municipal,
além de ser considerada uma não conformidade, classificada pela GNF como Defeito Secundário, o
que também gerará multas para a CONTRATADA.
A CONTRATADA arcará com todo ônus relativo a multas e sanções impostas pela
municipalidade ou pela GNF, inclusive aquelas que sejam encaminhadas em nome da GNF
A CONTRATADA deverá confeccionar 2 (duas) placas para identificação da obra, onde deverão
figurar dados como: Empresa concessionária, empresa executora, empresa financiadora, organismos
estaduais e municipais, objetivo do empreendimento, logotipos das empresas citadas anteriormente,
e demais informações pertinentes ao projeto.
Cada placa deverá ter no mínimo 4 (quatro) m², e serão instaladas em locais a serem definidos
em conjunto com a gerência da obra e os Órgãos Municipais.
Deverá ser observado que na demolição de pavimentos diversos, tais como asfalto, concreto,
placa de cimento, pedra portuguesa, deverá ser considerado qualquer tipo de sub-base, e deverá ser
realizada a recomposição com material com as mesmas características do material retirado,
fornecido pela CONTRATADA.
Poderá ser solicitado pela fiscalização da GNF, a qualquer momento, a elaboração de ensaios
de compactações das valas, para verificar a qualidade do serviço executado, em qualquer trecho da
obra.
⇒ Construção das tampas de visita de acordo com ES.0335.BR-CN Ed.1 – Anexo 05,
execução de apoios e vent's, assim como qualquer outro de caráter menor não contemplado;
⇒ A CONTRATADA deverá fazer análise do solo e adequar o projeto aos resultados obtidos,
prevendo se necessário, estaqueamento e drenagem do terreno;
⇒ Instalação de aterramento;
A CONTRATADA deverá estar habilitada pelo CREA a realizar obras na área mecânica, sendo
obrigada a emitir ART do CREA – RJ e apresentá-la a GNF com comprovante de recibo de quitação
da taxa, dos serviços mecânicos executados.
4.5.1. Soldagem
As soldas poderão ser realizadas por método semiautomático ou automático, desde que estes
procedimentos sejam devidamente qualificados.
Todas as soldas devem ser inspecionadas, por meio de ultrassom com registro ou gamagrafia
em sua circunferência, de acordo com procedimento aprovado. Caso a execução seja por
equipamento de ultrassom automático, os registros gráficos ou digitais deverão ser remetidos a GNF.
Podem ser fornecidas conexões, como por exemplo, curvas, com espessuras diferentes das
espessuras dos tubos, devendo as peças serem adoçadas para permitir a soldagem.
Para tubulação de diâmetro igual ou maior que Ø 8”, as juntas deverão necessariamente ser
soldadas por, no mínimo, 2 soldadores simultaneamente, com o objetivo principal de garantir a
qualidade da junta soldada.
Em todos os casos, o passe de raiz deverá ser realizado através de solda TIG. Quando for
comprovado a impossibilidade de acesso à junta por 2 soldadores simultaneamente, admite-se,
nesta única hipótese, a realização da soldagem por apenas um soldador. Essa situação deve ser
submetida à supervisão da GNF na frente de obra.
Para tubulações de diâmetros iguais ou inferiores a 2”, será exigido que seja utilizada apenas
solda TIG, tanto na raiz, quanto no enchimento e acabamento.
Para todos os casos relacionados acima, as soldas deverão estar suportadas por EPS
específicas e os soldadores deverão estar qualificados para estas respectivas EPS.
⇒ Execução da documentação As Built e Data Book de toda obra de acordo com fase da
obra.
Se caso for necessário em áreas alagadas, os tubos serão lastreados com blocos de lastro,
conforme indicado no projeto e na NT 905-BRA Parte 8, de forma a garantir a flutuação negativa dos
tubos.
4.5.4. Curvamento
O curvamentos adimitos para este projeto deverão estar de acordo com o item 27 da NBR
12712.
Deverão ser inspecionadas 100% (cem por cento) das juntas soldadas.
Os métodos a serem utilizados deverão ser os de ultrassom com registro e líquido penetrante,
quando não for possível o ultrassom, desde que seja aprovado pela fiscalização da GNF.
As juntas que não não participarem do Teste Hidrostático deverão ser inspecionadas por
Ultrassom Automatizado.
Deverá ainda, ser realizado o ensaio radiográfico (gamagrafia ou raios-X) no Pipe Shop em
algumas juntas a serem escolhidas pela Direção da obra.
Os ensaios serão realizados pela CONTRATADA, correndo por sua conta os reparos das juntas
rejeitadas pela inspeção.
A CONTRATADA deverá apresentar a GNF os procedimentos para realização dos ensaios não
destrutivos.
A CONTRATADA deverá facilitar os meios necessários para a boa realização dos ensaios não
destrutivos e o acompanhamento pela supervisão da obra.
A CONTRATADA deverá somente utilizar profissionais para os ensaios de END qualificados pela
ABENDE (Associação Brasileira de Ensaios Não Destrutivos).
Para o revestimento anticorrosivo das juntas dos tubos destinados às perfurações dirigidas,
caso sejam necessários, caberá a CONTRATADA o fornecimento das mantas de polietileno
termocontráteis especiais aplicáveis para este tipo de processo.
NOTA:
• As mantas deverão ser fornecidas pela contratada conforme item 3.2 deste caderno de
encargos.
A CONTRATADA deverá utilizar equipamento Holiday detector, para fazer inspeção nos tubos a
fim de verificar possíveis falhas nos revestimentos.
A CONTRATADA deverá realizar todos os testes parciais requeridos, nos pontos e cruzamentos
especiais ou trechos indicados pela direção da obra.
Todas as válvulas deverão ser testadas no canteiro de obras conforme normas API 6D e API
598, no momento em que forem recebidas pela CONTRATADA.
Em nenhum caso se submeterá a tubulação, a uma tensão circunferêncial que supere 85%
(oitenta e cinco por cento) do limite elástico teórico do aço, indicado na especificação API 5L Gr. B.
PSL-2.
Após realização do teste de resistência e estanqueidade deverá ser realizada nova análise da
água utilizada. Caso a mesma não se encontre dentro dos parâmetros de lançamento na rede de
águas pluviais, deverá ser providenciado pela CONTRATADA o seu transporte e destinação através
de empresas credenciadas pelo INEA.
Os testes deverão ser realizados por equipamento com certificado de calibração emitido pela
Rede Brasileira de Calibração – RBC.
Caso seja verificado que a empresa CONTRATADA não apresenta capacidade para a
realização dos testes de resistência e estanqueidade, a GNF se reserva no direito de optar
para que este serviço seja realizado por empresa com experiência comprovada. Este custo
deverá ser pago pela CONTRATADA.
Deverão ser executadas as operações de limpeza e secagem dos trechos a serem substituídos,
obedecendo a NT-909 -BRA e terão que ser aprovadas pela GNF.
Devem ser tomadas as medidas necessárias para impedir a entrada de água ou resíduos na
tubulação, como a solda de cap nas extremidades.
Deverão ser executadas limpezas imediatas, caso haja qualquer incidência que cause entrada
de água ou qualquer resíduo na tubulação.
Na operação de secagem, não deverão ser utilizados agentes desidratantes como metanol,
etanol ou glicol, devido à dificuldade de descarte destes rejeitos químicos.
Não será permitido o lançamento dos materiais e água resultantes do processo de limpeza nos
logradouros, devendo o descarte ser realizado por empresas reconhecidas, devendo ser
apresentado à GNF a documentação de credenciamento destas empresas para este serviço, bem
como relatório de descarte.
Não será permitida a purga com ar comprimido ou nitrogênio com pressões acima de 2 (dois)
bar.
Os trechos substituídos, serão consideradas secas e aceitas pela GNF quando o PONTO de
ORVALHO durante o processo de inertização atingir a temperatura de - 50°C (cinquenta graus
Celsius negativos).
4.6. Válvulas
Após a realização dos testes as válvulas deverão ter todo o fluido de teste drenado e secas com
ar comprimido ou nitrogênio.
Deverão ser realizados o teste de uma sede de cada vez, não sendo permitida que nenhuma
extremidade da válvula esteja aberta enquanto a mesma se encontre pressurizada.
Ao levantar as válvulas sempre utilizar os olhais de içamento, nunca efetuando o mesmo pelo
atuador ou caixa de redução.
Evitar impactos, visto que dependendo de sua intensidade, o impacto poderá causar
desalinhamento das sedes e consequentemente causar vazamentos, além de outros danos.
Durante o armazenamento manter as válvulas na posição totalmente aberta, com excessão para
as válvulas normalmente fechadas com atuador de retorno por mola.
Enquanto armazenada a válvula deverá ser mantida preservada, com graxa ou fluido de
preservação no interior da esfera, sendo este fluido removido para realização dos testes e instalação
final. Caso após a realização dos testes qualquer uma das válvulas sejam novamente armazenadas
a CONTRATADA deverá realizar a preservação da válvula de acordo com as recomendações do
fabricante.
Manter as flanges tampadas e lacradas a fim de evitar a entrada de umidade, sujeira ou sólidos
que possam viar a danificar o sistema de vedação das válvulas.
Os trechos que possam ser construídos pelo método não destrutivo (MND) com a realização de
furos direcionais não previstos no projeto executivo, só será permitida mediante a previa autorização
da GNF.
A realização dos furos direcionais deverá ser executada antecipadamente ao assentamento dos
tubos onde serão interligados.
No caso de subcontratação deste serviço, a CONTRATADA deve apresentar o currículo
que comprove a experiência da empresa na execução destes serviços. A CONTRATADA
deverá apresentar ART da empresa, assim como do Engenheiro Responsável pelos serviços.
Deverão ser observados os prazos das licenças emitidas pelas Prefeituras do Rio de Janeiro,
Belgord Roxo, Nova Iguau e Duque de Caxias, caso existam, conforme cronograma de obras a ser
apresentado pela CONTRATADA.
Obter licenças e autorizações especiais que sejam necessárias a execução dos processos
de MND – Método Não Destrutivo;
Elaborar e aprovar junto a GNF o procedimento executivo, o qual deverá atender as Normas
de Segurança e Gestão Ambiental;
Executar o mapeamento de interferências do subsolo, por georadar, além de métodos de
sondagem convencionais;
Elaborar e aprovar junto à GNF o plano de furo;
Elaborar análise de risco.
Todos os materiais referentes a este processo correrão por conta da CONTRATADA.
No caso de dificuldades surgidas devido à utilização deste processo, todo o ônus será de
responsabilidade da CONTRATADA.
No caso da CONTRATADA optar por utilizar furos direcionais em trechos da obra não indicados
neste Caderno de Encargos e projetos, estes deverão ser aprovados previamente pela GNF, e todos
os ônus relativos a estes processos serão de responsabilidade da CONTRATADA.
Não serão considerados para efeito de medição e cobrança / faturamentos os pleitos realizados
pela CONTRATADA, quanto a possíveis acréscimos nas extensões dos furos dirigidos apresentados
no projeto executivo e relacionados neste Caderno de Encargos, a menos que sejam em decorrência
de obstáculos não previsto no projeto executivo, e que porventura venham a existir no subsolo,
sendo devidamente identificados nas sondagens e levantamentos preliminares realizados para a
elaboração do plano de furo, e desde que aprovados antecipadamente pelo Gestor da obra.
A equipe técnica envolvida nesta operação deve demonstrar larga experiência na execução de
furo direcional, em condições iguais ou superiores àquelas que executará devendo ser treinada e
qualificada por meio de testes teóricos e práticos, baseados nas recomendações do fabricante do
equipamento, sendo sujeita a aprovação da GNF, e composta por:
o Mapeamento de Interferências;
Técnico em perfuração;
Equipe Auxiliar.
Para permitir a execução dos trabalhos, serão necessários outros profissionais, os quais devem
ser citados no procedimento executivo, tais como a equipe de topografia.
No momento da execução dos serviços poderá ocorrer situação diferente não contemplada no
projeto executivo de furo direcional, inclusive em razão de alterações, não registradas de
arruamento, loteamentos, remoção de guias, cotas de ruas ou outras alterações físicas, como
movimentação de terra.
A diretriz topográfica do projeto executivo deve ser obedecida, bem como devem ser mantidas
as distâncias relativas do gasoduto às interferências.
Nota: Particular atenção deve ser dada no caso de caixas de gás ou outras quaisquer, que
possam ter acúmulo de substâncias explosivas ou tóxicas;
⇒ Levantamento geológico e sondagens das áreas próximas aos furos, através da execução
de furos verticais, até atingir as profundidades previstas no plano de furo, com trados manuais ou
outros processos mecânicos, como SPT (Standard Penetration Test), na quantidade suficiente para
caracterizar, determinar e classificar o solo de toda a seção do furo (por exemplo: um furo a cada
15m ou menos);
⇒ Transportar para os devidos documentos da obra, dentre eles o Plano de Furo, dados e
elementos colhidos como as reais localizações das interferências subterrâneas de forma a nortear a
execução do furo com segurança.
Levantamentos geológicos do local, mostrando que o mesmo foi avaliado e que o procedimento
a ser executado está dentro do planejado. Caso surjam situações diferentes da planejada, é de
responsabilidade da CONTRATADA arcar com as despesas extras envolvidas, além de prover
método adequado e em tempo hábil.
O perfil do furo deve ser o mais reto possível e com o menor número de ângulos.
O raio de curvatura deve ser compatível com a qualidade do material, diâmetro e espessura da
tubulação, de modo a garantir resistência durante a fase de puxamento.
A vala, de entrada da furação, deve ter forma de rampa com caimento direcionado para o ponto
inicial da perfuração, e ligada a um fosso de acumulação, o qual deverá estar com uma lona plástica,
para conter eventuais resíduos do fluído de perfuração, evitando a poluição do solo. Estes resíduos
deverão ser retirados com um caminhão vácuo ou caminhão de esgotamento e dispostos em local
A coluna de tubos deve estar montada próxima ao ponto de saída da ferramenta no fim do furo
piloto, após ter sido avaliada e liberada conforme norma de testes aplicável, com a cabeça de
puxamento corretamente soldada na extremidade do tubo. Para facilitar o alojamento da mesma na
posição correta devem ser empregados roletes ou ainda escavadeiras, guinchos e guindastes, de
forma a não forçar a tubulação, nem causar danos ao seu revestimento, tais como, enrugamento ou
amassamento.
As brocas utilizadas para abrir o furo piloto devem ser compatíveis com o material que está
sendo escavado, sendo normalmente fabricadas em Tungstênio, porém, para materiais mais duros
poderá ser necessário o uso de brocas especiais, cabendo ao executante do serviço avaliar a
necessidade destas e disponibilizar em tempo hábil, de forma a não atrasar o andamento dos
serviços programados.
Os alargadores utilizados no furo piloto em uma ou mais operações, de tal forma que o diâmetro
final do furo seja de 1,5 vezes o diâmetro da rede, sendo que, o espaço anular entre o furo e o tubo
deve ficar preenchido com o fluído de perfuração que vai secando com o tempo e se incorporando à
formação. As paredes do furo devem ser compactadas pelo alargador, e ficarem impregnadas de
fluido.
O fluído de perfuração utilizado deve ser constituído basicamente de água limpa, bentonita e/ou
polímeros e aditivos para correção do PH se necessário, que devem possuir como características
principais a viscosidade e a gelatinosidade, as quais devem agir amolecendo o solo, lubrificando e
estabilizando o furo executado. Estas características de operação variam de acordo com o tipo de
solo (tamanho do jato, pressão, viscosidade da lama e consumo esperado).
A mistura correta de bentonita, e/ou polímero e água deve ser preparada para cada condição
particular de solo. Normalmente nos equipamentos em uso, a bentonita é despejada por um funil
acoplado ao jato d’água emergente de um venturi, sendo assim carregado para o tanque de fluído,
os quais são providos de misturadores que devem evitar a decantação e a reposição de material no
fluído dos mesmos.
Deve ser apresentado um plano operacional para proteção contra descargas elétricas
(aterramento) envolvendo:
⇒ Equipamento de Perfuração;
⇒ Equipamentos Auxiliares;
A direção do furo e a sua profundidade devem ser controladas, durante toda a operação de
perfuração, através do instrumento denominado localizador, que capta ondas de rádio emitidas por
uma fonte transmissora instalada no corpo da ferramenta de perfuração, a qual deve acusar
continuamente a direção e a profundidade do furo até atingir a vala de saída.
Este instrumento deve vir calibrado de fábrica. Sua aferição deve ser executada antes do início
de cada operação diariamente, colocando-se o emissor a uma distância pré-determinada, checando-
se assim a leitura do mesmo.
A soldagem, o revestimento dos tubos, das juntas e todo o processo de inspeção destes
serviços, devem seguir as normas da GNF relacionadas a estes assentos, sendo que, após a
instalação da rede no furo, serão feitas as interligações do mesmo no restante da tubulação.
O revestimento das juntas somente poderá ser executado após a realização e aprovação do
teste hidrostático.
A escolha do fabricante destas mantas deverá ser submetida à aprovação da GNF, devendo
constar do escopo do fornecimento, no mínimo, as seguintes informações:
A CONTRATADA somente poderá iniciar a montagem das colunas após adquirir as mantas
termocontráteis reforçadas, para que o revestimento das juntas seja realizado logo após os ENDs
das mesmas e do teste hidrostático da coluna.
A obra deverá ser realizada de forma contínua, de maneira a evitar a abertura de diversas
frentes de obra, com a conseqüente diminuição de fechamentos de Tie in’s.
Deverá ser previsto o tamponamento das extremidades das às colunas soldadas enterradas ou
não, objetivando manter o interior da tubulação limpa.
Em locais caracterizados como espaço confinado, os serviços somente poderão ser iniciados
após a emissão de permissão de trabalho pela fiscalização da GNF, nestes casos os funcionários da
CONTRATADA, deverão estar habilitados para exercerem suas atividades neste tipo de espaço.
5. OBRIGAÇÕES DA CONTRATADA
Uma vez assinado o contrato, a Contratada deve apresentar em 5 (cinco) dias úteis, as ARTs do
contrato, com autenticação de seus respectivos pagamentos bancários.
Para efeitos desta confrontação, terá presente que o mencionado num documento e omitido nos
restantes, será como se estivesse escrito em todos eles.
A CONTRATADA será responsável por qualquer erro que se pudesse ter evitado ao se fazer
com todo o cuidado esta confrontação de documentos a que vem obrigado.
Em qualquer caso, as modificações que se derivem deste exame, supondo ou não que exista
erro, só poderão se realizar depois de que a GNF o autorize e sempre antes da realização prática. A
GNF não aceitará encargo algum nem sobre custo devido a nenhum conceito derivado do indicado
neste parágrafo e nos anteriores.
⇒ Todos os documentos serão examinados pela GNF, de modo a obterem a aprovação dos
mesmos.
5.3.1. Objetivo
Definir os critérios básicos de qualidade a serem cumpridos pela CONTRATADA para assegurar
a qualidade dos trabalhos de construção de redes e ramais, bem como para descrever os critérios de
avaliação da atuação da CONTRATADA, que poderão ser aplicados pela GNF após prévia
comunicação à CONTRATADA, durante ou a partir do primeiro ano de vigência do contrato.
A CONTRATADA é responsável pela execução das obras de acordo com o exposto nas normas
técnicas da GNF e as disposições e/ou regulamentos legais vigentes que sejam aplicáveis, devendo
dispor de um sistema de garantia da qualidade, que evite a existência de defeitos na obra.
Qualquer sistema de garantia da qualidade apresentado pela CONTRATADA deverá evoluir para
um sistema que contemple os requisitos da norma ISO série 9000.
A GNF providenciará planos de supervisão, controles e auditorias da qualidade das obras, para
comprovar e verificar sua correta execução e a inexistência de defeitos. A GNF registrará os não
cumprimentos das condições contratuais, normas técnicas ou disposições legais de cumprimento
obrigatório, para proceder à avaliação, segundo a gravidade e/ou persistência.
A GNF supervisionará pontos aleatórios da rede construída pela CONTRATADA durante o ano
em curso, que tenha sido considerada como terminada e correta, mediante abertura de valas de
comprovação.
O plano de supervisão de obra aplicado pela GNF será posto em prática segundo os seguintes
itens:
Sobre os aspectos da obra que podem representar um perigo, tanto para o pessoal que a
executa quanto para pessoas alheias ao trabalho.
Sobre aspectos que podem prejudicar a imagem pública da GNF, ou relacionados com o não
cumprimento de critérios definidos pela GNF para o tipo de obra executada e não mencionados nos
parágrafos anteriores.
Ao detectar uma não conformidade que se classifique como defeito crítico, a GNF poderá
requerer a supervisão de outros pontos da mesma obra, para comprovar sua idoneidade.
A GNF aplicará uma sanção pelas não conformidades detectadas, segundo sua gravidade.
A GNF estabelecerá uma penalidade direta para as não conformidades detectadas numa obra,
segundo a classificação de defeitos anteriores, como segue:
No caso em que a CONTRATADA seja responsável por sanções aplicadas à GNF por
organismos oficiais, por motivos não previstos nem regulados em documentos escritos, será aplicado
o que está exposto no contrato.
A CONTRATADA deverá observar e fazer cumprir todas as restrições contidas nas licenças
ambientais (licenças prévia, licença de instalação e licença de operação) emitidas pelo INEA, IBAMA,
APAs e outros que se façam expostos. Deverá também entregar relatório, comprovando que atendeu
todas as restrições das licenças fornecidas pela GNF.
A CONTRATADA deverá dispor, assim como descrever através de relatório detalhado a ser
apresentado na proposta técnica que será ofertada, todos os recursos humanos a serem
empregados na obra, em número suficiente de pessoas de reconhecida experiência em trabalho de:
planejamento, supervisão e direcionamento de atividades de obras, com objetivo de conseguir a
correta coordenação e execução dos trabalhos e tarefas, assim como manter uma eficaz
comunicação com os técnicos da GNF, ou seus representantes, visando uma boa programação e
execução dos trabalhos, que da mesma forma, deverá ter os meios necessários para realizar rápidas
e eficientes comunicações com os trabalhadores e serviços contratados, assim como, com todos os
Órgãos Públicos ou Privados relacionados com o andamento da obra.
A CONTRATADA deverá demonstrar a GNF, através de relatório detalhado que deverá fazer
parte da proposta técnica a ser ofertada, e posteriormente demonstrado 15 (quinze) dias corridos
antes do início da execução da obra, que dispõe dos instrumentos necessários tais como, grupos de
soldagem, compressor de ar, bomba hidráulica, registradores gráficos de pressão e temperatura para
água e certificados de calibração destes instrumentos, detector de revestimento de 15 KV de tensão,
etc. e dos meios humanos precisos, assim como dos demais meios mecânicos.
5.5.1. Subcontratações
• Montagem Mecânica;
• Soldagem;
• Escavação;
• Abaixamento;
• Reaterro da vala;
• Compactação da vala;
Para subcontratar, qualquer outro tipo de trabalho deverá ser obtida a aceitação escrita prévia da
GNF
Assim, a mesma deverá dispor em obra de material médico de primeiros socorros, bem como
dos telefones de urgência mais importantes para aviso em caso de um acidente.
Caberá a CONTRATADA observar e fazer cumprir por toda a equipe envolvida no PROJETO DE
SUBSTITUIÇÃO DE VÁLVULAS - FUGA NÍVEL 1, todas as normas de segurança vigentes, incluindo
as seguintes regras gerais:
⇒ Para cada frente de trabalho deverão ser instalados no mínimo 2 (dois) banheiros
químicos, para atendimento aos trabalhadores na obra;
⇒ Nos locais em que estradas de acesso interceptam a faixa, colocar placas de aviso advertindo
sobre o PROJETO DE SUBSTITUIÇÃO DE VÁLVULAS - FUGA NÍVEL 1 e proibindo a presença de
pessoas estranhas;
⇒ Respeitar toda e qualquer legislação ambiental vigente no local de execução dos serviços, de
forma a minimizar os impactos ambientais negativos;
⇒ Relação individualizada dos meios humanos que pense dedicar de forma permanente na
execução dos serviços;
⇒ Relação individualizada dos meios materiais, com indicação dos que dispõe ou
subcontratados e neste caso, a razão social da empresa SUBCONTRATADA;
⇒ Relação individualizada dos meios humanos e materiais temporais, com indicação das
datas de utilização;
Quinze (15) dias após a assinatura do contrato, deverá ser apresentado por escrito a utilização
destes meios:
⇒ Relação dos soldadores que trabalharão na obra com seus respectivos Certificados de
Qualificação de soldadores segundo procedimento homologado, emitido por entidade oficial ou
empresa autorizada;
8. RESPONSABILIDADES E COMPETÊNCIAS
Além das próprias de cada caso em particular, são de aplicação com caráter enunciativo e
não limitativo, a responsabilidade sobre o material e equipamentos relacionados com as obras.
A CONTRATADA será a única responsável por todas as perdas e danos causados ao material
relacionado com a obra, independentemente de a quem pertençam, até à recepção das instalações
por parte da GNF
Neste sentido, a GNF não é responsável nem pelos utensílios de trabalho, nem por qualquer
outro material empregado, propriedade da CONTRATADA. Uma vez que o material seja retirado pela
CONTRATADA dos armazéns da GNF, se entende que este se considera em boas condições para a
obra, não se aceitando encargo algum neste conceito. De igual modo, se responsabilizará para que o
material de sobra da obra seja entregue aos armazéns da GNF, em iguais condições.
Se não estiver em boas condições, a CONTRATADA indicara por escrito a GNF, manifestando a
sua eliminação.
Assim a CONTRATADA, de acordo com a boa imagem da GNF, cuidará para que se realizem
todos os pagamentos das obras contratadas, tanto diretos como indiretos, devendo tomar as
medidas oportunas para evitar dívidas de pagamentos por parte dos seus subcontratados.
⇒ Cópia dos desenhos de obra realizada no que figurará a situação de todas as soldagens
realizadas;
⇒ Folhas de devolução do material de sobra da obra aos armazéns da GNF (se assim se
procede);
A CONTRATADA deverá designar um Técnico de Meio Ambiente, que será o interlocutor para
os assuntos que competem à obra no que diz respeito ao meio Ambiente.
O interlocutor designado pela GNF será o Gestor da Obra, cujo nome constará no diário da
obra.
A GNF, ou o Órgão que ela designe, levará a cabo o seguimento ou controle dos trabalhos com
a frequência que considere oportuna, através do Gestor da Obra.
Ao Gestor da Obra caberá fiscalizar, orientar os fiscais da GNF, interagir com os Engenheiros e
Chefes da obra designados pela CONTRATADA, e com as fiscalizações públicas e/ou privadas que
tenham ações diretas com a obra.
O serviço paralisado pelo Gestor da Obra, somente terá seu retorno após a CONTRATADA
corrigir os defeitos que causaram a interrupção do trabalho, e com autorização escrita pelo Gestor da
Obra.
Nos Diários de Obras deverão ser registrados todos os avanços realizados, interrupções da
obra, condições climáticas, serviços diversos realizados, observações relativas ao andamento da
obra, solicitações do Gestor e Fiscais da GNF, e demais eventos relacionados com os serviços
pertinentes à obra, inclusive os “CROQUIS” para “AS BUILT”, assinados pelo fiscal da obra.
Todas as indicações dadas pelo Gestor da Obra à CONTRATADA, referentes ao serviço, serão
registradas no diário da obra, cuja primeira página se fará constar o nome da CONTRATADA, a
identificação da obra, as datas de início e final, o Engenheiro Chefe da CONTRATADA e o Gestor da
Obra.
Os Diários de Obras deverão ser assinados pela Fiscalização da GNF no local da obra e
apresentados a GNF num prazo máximo de 7 (sete) dias corridos após a data dos mesmos, para
análise e assinatura pelo Gerente da Obra. Caso esse prazo não seja cumprido, será considerada
uma Não Conformidade, classificada como Defeito Principal.
Os Diários de Obras deverão ser emitidos em 3 (três) vias, devendo as cópias serem
devidamente assinadas, e assim distribuídas:
1 (uma) cópia permanecer com a CONTRATADA para elaboração do Data- Book da obra.
A CONTRATADA não poderá recusar o pessoal nomeado pela GNF para a Fiscalização das
obras, nem exigir que se designem outros para os reconhecimentos e medições.
A data das visitas e sua frequência serão indicadas pelo Gestor da Obra à CONTRATADA, ao
início da obra e constatada no diário da obra.
A GNF poderá ao momento que lhe convier, realizar visita à suas oficinas e armazéns, com o fim
de efetuar o seguimento dos trabalhos pertencentes à obra e que ali se realizem, assim como ao dos
subcontratados.
A CONTRATADA não poderá afastar ou substituir o pessoal que foi designado para a realização
da obra, sem a correspondente autorização do Gestor da Obra.
No caso de ter que retirar algum dos trabalhadores da obra, deverá avisar com um mínimo de 24
horas de antecedência, ainda que este seja substituído.
Toda a substituição deverá ser autorizada no diário da obra, indicando o nome do pessoal
desligado ou do substituto.
A CONTRATADA também responderá pelas possíveis multas e sanções que poderão provir da
não observância dos preceitos, normativas e ordens vigentes.
⇒ Dividir as ordens e autorizar a seu pessoal a iniciar os trabalhos em cada trecho ou zona
de trabalho;
⇒ Supervisionar as inspeções e ensaios que sejam executados, tanto na obra civil como na
obra mecânica, elétrica e instrumentação;
⇒ Garantir que o projeto seja realizado de acordo com as normativas particulares e gerais de
aplicação para o projeto;
Se houver discrepâncias quanto à forma de realização dos trabalhos e a qualidade dos materiais
ou maquinário a serem empregados nos mesmos, assim como nos processos ou procedimentos de
execução, a CONTRATADA aceitará o critério definido pela GNF.
8.4.1. Inspetores
A CONTRATADA deverá manter na obra, no mínimo, 1 (um) técnico para cada segmento a
seguir:
• Inspetor de duto
• Inspetor de solda
Deverá manter na frente de obra 1 (um) ou mais Inspetor de Dutos e Técnicos de Segurança
e de Meio Ambiente, para acompanhar todas as atividades referentes à construção tais como:
⇒ Recebimento de Materiais;
⇒ Transporte da tubulação;
⇒ Desfile de tubos;
⇒ Curvamento;
⇒ Abertura de vala;
⇒ Soldagem da tubulação;
⇒ Abaixamento da tubulação;
⇒ Recobrimento da tubulação;
⇒ Recomposição da vala.
Em cada frente de obra deverá ser mantido um encarregado geral, capaz de responder e tomar
decisões frente à ocorrência de imprevistos. Será a este profissional que a fiscalização da GNF se
reportará a qualquer tempo, cabendo ao mesmo a incumbência de levar adiante, se for o caso, as
instruções recebidas.
• 2 (dois) Notebooks, configuração mínima: processador intel Core i5 430M, Memória RAM 6
Gb, HD 500Gb, DVD-ROM (leitor/gravador), tela 14 ou 15”, Sistema Operacional: Microsoft Windows
7 – Home Premium Original, Pacote Microsoft Office 2010 (Word, Excel, Power Point, etc), Microsoft
Project 2010, Antivirus, Wireless e Internet Móvel com modem banda larga de 1 Gb – 3G.
⇒ Deverá ter no máximo 1 (um) ano de uso e no máximo 10.000 km rodados, possuindo no
mínimo: motor 1.6, ar condicionado, direção hidráulica e 4 portas.
⇒ 150 (cento e cinquenta) litros acumulativos de combustível por semana, através de cartão
de abastecimento com abrangência em ampla rede de postos.
⇒ A viatura deverá estar assegurada totalmente por apólice contra roubo, incêndio, colisão
(inclusive terceiros), etc, sendo o pagamento de franquias de responsabilidade da CONTRATADA e
em caso de sinistro o veiculo deverá ser substituído em até 24 horas por um veículo de iguais
características.
Esta estrutura deverá estar à disposição da GNF, num prazo máximo de 10 (dez) dias a partir do
recebimento da TAO.
NOTA: Caso a obra seja executada por duas empresas a estrutura acima citada será arcada
alternadamente por uma e pela outra empresa. Sendo a empresa vencedora do pacote A a primeira
a fornecer a estrututura, que permanecerá até a primeira metade da obra, ficando a cargo da
vencedora do pacote B o fornecimento da estrutura a partir desse ponto até o final da obra
É responsabilidade da CONTRATADA:
Na oferta a CONTRATADA deverá indicar a forma como tem prevista a solução e realização da
obra civil necessária e em especial dos movimentos de terra.
Durante o período de garantia deverá proceder à reparação de defeitos, avarias e danos que
apareçam, exceto se não é evidente que a causa não é imputável à CONTRATADA.
Neste período ante o aviso por escrito por parte da GNF, a CONTRATADA deverá solucionar a
anomalia num prazo máximo de 72 (setenta e duas) horas. Caso contrário, a GNF se reserva o
direito a utilizar outros meios alheios à CONTRATADA, com encargo aos fundos de garantia, se
reservando as ações que possa levar a cabo contra a CONTRATADA para salvaguardar os
interesses da GNF.
O prazo para realização das obras em questão será de 240 dias corridos, contados a partir
da emissão do Termo de Aceite da Obra – TAO. Caso a obra seja executada por duas
empresas o prazo de exeução para cada pacote de 12 valvula será de 120 dias corridos. E os
pacotes A e B de válvulas estão descrimanados nas tabelas constante no item 12.1 (tabela de
preços)
⇒ Mobilização inicial;
A data da última fase torna-se referência para a “Certificação Final” e a “Ata de Aceite
Provisório”.
Caberá a GNF, comunicar e confirmar a CONTRATADA, a entrega dos tubos, material essencial
para o início das obras.
Para tal, a CONTRATADA deverá solicitar autorização escrita da GNF para início destas
atividades, cabendo a CONTRATADA todos os encargos relacionados à antecipação dos trabalhos.
⇒ Dividir as ordens e autorizar a seu pessoal a iniciar os trabalhos em cada trecho ou zona
de trabalho;
⇒ Supervisionar as inspeções e ensaios que sejam executados, tanto na obra civil como na
obra mecânica;
⇒ Garantir que o projeto seja realizado de acordo com as normativas particulares e gerais de
aplicação para o projeto;
⇒ Realizar os serviços necessários para uma correta execução, conclusão e recepção das
obras;
Os valores das multas impostas serão descontados automaticamente pela GNF da garantia
contratual ou, se esta for insuficiente, das faturas a que estiver obrigada.
Caso as faturas e as garantias contratuais sejam insuficientes para cobrir os valores das multas
impostas, a CONTRATADA deverá integralizar a diferença em 48 (quarenta e oito) horas.
Por dia que exceder os prazos estabelecidos neste Caderno de Encargos, pagará a
CONTRATADA á GNF, multa meramente moratória, correspondente a 0,5% (cinco décimos por
cento) do valor dos serviços não atendidos, até o limite de 10% (dez por cento), multa essa que será
descontada, sem prejuízo da rescisão contratual.
⇒ Diário de Obra;
⇒ Teste de Purga;
⇒ Pareceres Técnicos;
⇒ Catálogos;
⇒ Cronograma Geral para execução da obra por períodos, e diagrama de meios humanos e
mecânicos por fases, assim como pelo avanço das frentes de obra previsto;
⇒ Declaração que conhece e aceita todas as condições deste Caderno de Encargos, além
dos esclarecimentos realizados durante o processo de licitação, preenchendo a Ficha de
Ciência de pontos relevantes, em anexo;
⇒ Declaração da realização de Visita Técnica ao local da obra pelo Engenheiro que será
designado como Responsável Técnico da obra pela CONTRATADA, constando data e declaração de
que todas as dúvidas foram sanadas;
⇒ A forma e o prazo para a entrega das propostas serão conforme o Edital de Contratação, que
se adjunta a este Caderno de Encargos;
O preço ofertado para a Construção das Caixas de Válvulas, item 4, será considerado como
unitário.
PACOTE A
Ø
Endereço Bairro
Válvula
1 RUA JOÃO FERNANDES NETO Nº55 BELFORT ROXO 14
Vicente de
10 AVENIDA PASTOR MARTIN LUTHER KING JUNIOR S/Nº EM FRENTE AO SESI 14
Carvalho
Vicente de
11 AVENIDA PASTOR MARTIN LUTHER KING JUNIOR S/Nº EM FRENTE AO SESI 14
Carvalho
Vicente de
12 AVENIDA PASTOR MARTIN LUTHER KING JUNIOR S/Nº EM FRENTE AO SESI 14
Carvalho
PACOTE B
Ø
Endereço Bairro
Válvula
4 ROD. WASHINGTON LUÍZ Nº 600 (ACESSO A LINHA VERMELHA) CIDADE ALTA 20
AV. BRASIL, PRÓX. AO VIADUTO DA ILHA - APÓS A SOTREQ NO PONTO DE ÔNIBUS E/F
5 Bonsucesso 20
ELEVATÓRIO DA CEDAE
Duque de
7 ROD: WASHINGTON LUIS E/F MABEL 14
Caxias
a. O trecho total deverá ser entregue totalmente testado, finalizado e energizado e com todas
as documentações entregues e isento de pendências.
12.2. Observações
O preço do serviço declarado acima deve estar em consonância com o caderno de encargos,
assim como, deverão estar contidas todas as atividades pertinentes ao mesmo, incluindo as
travessias.
Nos eventuais casos em que seja comprovada a existência de ROCHA, segundo as descrições
NBR 6502, a CONTRATADA deverá ofertar os itens 1 a 4 (na tabela abaixo) por unidade de metro
(m) e metro cúbico (m³).
Nestes casos, os serviços deverão ser solicitados pela CONTRATADA e autorizados pelo Gestor
da Obra, antecipadamente à execução do mesmo. Outros serviços devem estar previstos com o
custos destes serviços por conta da CONTRATADA.
A medição para pagamento de serviços dos itens 1 e 2 será realizada através de apresentação
do perfil longitudinal da vala e Relatório do Diário de Obra.
Os itens 3 e 4 deverão ser ofertados por metro (m), e serão utilizados somente onde não esteja
explicitado no projeto executivo, em casos onde de impossibilidade de construção pelo método
destrutivo.
13.1. Certificações
Esta documentação será encaminhada em anexo a Certificação aprovada pelo Gestor da Obra,
ao Departamento de Contas a Pagar da GNF.
As pré-certificações que não sejam encaminhadas com a documentação acima solicitada, não
serão aprovadas pelo Gestor da Obra e tampouco pelo Chefe de Serviço de Construção e Projetos
de Rede – Rio, ficando retidas até a apresentação destas.
As certificações originadas por itens não previstos neste Caderno de Encargos, que venham a
gerar aditivos contratuais e/ou preços contraditórios, terão suas emissões condicionadas à
declaração pela CONTRATADA, de que o pagamento dos valores contemplados na certificação dará
quitação total aos serviços executados, não cabendo a CONTRATADA, futuros pleitos relacionadas
aos serviços executados, medidos e pagos pela certificação.
A tabela de desembolso não será utilizada como parâmetros para reivindicações pela
CONTRATADA, de serviços não contemplados no Projeto Executivo e Caderno de Encargos.
Quantidade
Item Serviço % valor item Unidade
Prevista
Mobilização 20% Unid.
Estaqueamento e sondagem 5%
Escavação 10%
Reaterro e Compactação 10%
Obra Civil 15% metro
Placas de Concreto 10%
Recomposição do Pavimento 40%
Marcos e Placas 5%
Total Item 100%
Desfile e Soldagem 40%
Obra Mecânica metro
Assentamento 60%
10%
Total Item 100%
Proteção Retificador 20%
Catódica Leito de Anodos 20% unid
10% Equipamento de Drenagem 15%
Elétrica
Pontos de Testes 15%
Caixa de Medição 15%
Energização (Light) 15%
Total Item 100%
Obras Furos Direcionais 100% metro
especiais
Total Item
5%
Caixas de Válvulas 40%
Obras
Soldagem em Carga 30% unid
Específicas
Trepanação 30%
10%
Total Item 100%
Limpeza 10 %
Testes 15%
Finalização Secagem 20 % metro
20% Inertização 20%
Purga 35%
Total Item 100%
Diário de Obras 10%
Relatórios de Assentamento 10%
metro
Relatórios de END 10%
Qualidade
Relatórios de Soldagem 10%
30%
Data-Book 20%
unid
As-Built 40%
Total Item 100%
TABELA DE DESEMBOLSO DA REDE
Notas.: 1. No ítem “Obras especias”, está incluida a obra civil e mecânica juntas;
2. Os valores de extensão são aproximados;
3. No ítem “obra civil” as placa de concreto indicadas, se refere a de
sinalização e a de proteção mecânica, quando for necessária.
A CONTRATADA poderá solicitar a emissão de atestado técnico dos serviços prestados à GNF
até o prazo máximo de 18 (dezoito) meses após a conclusão da obra.
O atestado técnico somente será emitido considerando os responsáveis técnicos da
CONTRATADA pela obra em questão, com seus respectivos registros no CREA.
A GNF reserva-se o direito de incluir no atestado técnico as informações que julgar necessárias
para melhor definir a qualidade dos serviços prestados.
O atestado técnico deve ser emitido conforme modelo anexo III.
A GNF reserva-se o direito de incluir no atestado técnico as informações que julgar necessárias
para melhor definir a qualidade dos serviços prestados.
O atestado técnico só deve ser emitido após a assinatura pelos representantes de
CONTRATADA e Contratante do Termo de Quitação da Obra, conforme no anexo II.
Caso não seja observado pela CONTRATADA, a instalação dos marcos e placas
5 de sinalização conforme 4.3.5, a falta destes será considerada defeito crítico, ______
passível de aplicação das sanções contratuais.
A CONTRATADA deverá cumprir as recomendações da direção da obra, e normas
6 municipais, no que diz respeito à sinalização diurna e noturna da obra, assim como ______
cumprir todos os requisitos da NT-813-BRA.
A CONTRATADA atenderá as exigências estabelecidas para a Inertização da
7 rede, conforme item 4.5.9, reconhecendo a responsabilidade quanto aos custos e ______
obtenção do Ponto de Orvalho estabelecido.
A CONTRATADA atenderá a todos os itens relacionados à perfuração direcional,
8 tais como execução de sondagens, Plano de Furo, fornecimento de mantas ______
termocontráteis reforçadas, etc.
Deverá ser realizada a instalação do sistema de proteção catódica conforme item 5
e mais itens deste Caderno de Encargos relacionados a custos e fornecimento de
9 materiais. O não atendimento ao solicitado neste Caderno de Encargos será ____
considerado defeito crítico, passível de aplicação das sanções contratuais.
A CONTRATADA aceita todas as obrigações estabelecidas no item 6 e subitens
10 deste caderno de Encargos, entre eles o cumprimento às restrições contidas nas ______
licenças ambientais.
11 As Não Conformidades e defeitos serão tratados conforme item 6.3.6.1. ______
Pelo presente instrumento, de um lado a Companhia Distribuidora de Gás do Rio de Janeiro – CEG,
estabelecida na Av. Pedro II, nº 68, São Cristóvão, Rio de Janeiro, RJ, inscrita no CNPJ/MF
33.938.119/0002-40, doravante denominada CONTRATANTE, por seus representantes legais infra
assinados, e, de outro lado, NOME DA CONTRATADA, com sede à Endereço da CONTRATADA inscrita
no CNPJ/MF nº xxxxxxxxx, doravante designada “CONTRATADA”, por seus representantes legais infra-
assinados e,
Considerando que:
Resolvem as partes, de comum acordo e na melhor forma de direito, firmar o presente termo de
quitação, o qual se regerá pelas seguintes cláusulas e condições:
CLÁUSULA PRIMEIRA
CLÁUSULA SEGUNDA
Fornecimento de toda a documentação técnica, tais como “As-Builts”, data book e outros
exigidos no contrato;
E, assim, por se acharem justas e acordadas, assinam o presente termo em 02 (duas) vias de igual
teor e forma juntamente com as testemunhas.
GNF CONTRATADA
Testemunha 1 Testemunha 2
Nome: Nome:
RG nº: RG nº:
A Companhia Distribuidora de Gás do Rio de Janeiro – CEG, estabelecida na Av. Pedro II, nº
68, São Cristóvão, Rio de Janeiro, RJ, inscrita no CNPJ/MF 33.938.119/0002-40, certifica que a
empresa XXXXXXXXXXX, com sede à XXXXXXX inscrita no CNPJ/MF nº XXXXX registrada no CREA
sob o número XXXXX, executou os serviços com as características descritas abaixo:
CONTRATO
De XX/XX/XXXX a XX/XX/XXXX
R$ XXX (XXXX)
LOCALIZAÇÃO DA OBRA
SERVIÇOS EXECUTADOS
Quantidades envolvidas:
Descrição das tarefas relevantes executadas, de acordo com os itens de contrato pagos nas
certificações, informando as quantidades, como nos exemplos abaixo:
⇒ Troca de terras: XX m³
ART do Contrato:
ART da Obra:
1. Objetivo
A Contratada deverá executar as obras tomando todas as medidas cabíveis para evitar qualquer
emissão descontrolada de poluentes para a atmosfera, geração de ruídos que causem incômodo à
vizinhança, despejo de produtos líquidos poluentes no solo e o abandono de resíduos.
Durante toda a duração dos serviços, a Contratada deverá estar atenta ao cumprimento, tanto da
legislação ambiental vigente, quanto dos procedimentos ambientais que estão citados neste anexo.
A CONTRATADA deve dar destinação final a embalagens e sobras de produtos, materiais não
aplicados e resíduos, bem como de ferramentas e utensílios não utilizados, todos de seu fornecimento.
Todo descarte de resíduos deverá estar de acordo com a Legislação Ambiental vigente e para os
casos não previstos na legislação ou de complexidade técnica é exigida a autorização prévia do Gestor
da Obra e da área de Meio Ambiente da CONTRATANTE, que por sua vez consultará o órgão
ambiental.
O transporte de qualquer produto perigoso deve ser efetuado atendendo aos requisitos do Decreto
Federal 96.044/88 artigos 38 e seguintes, da Resolução ANTT 420/04 e outros aplicáveis.
Os veículos da CONTRATADA devem atender aos requisitos da Portaria 100/80 do Ministério dos
Transportes quanto às emissões atmosféricas e da Portaria IBAMA 85/96 quanto à manutenção.
A retirada de espécies arbóreas sem a autorização prévia do órgão ambiental responsável está
vetada. A mesma deve ser realizada observando-se a Lei 7803/89, as restrições da Licença de
Instalação, o Plano de Manejo local e demais requisitos aplicáveis.
Não devem ser instalados poços de água ou fossas sépticas no local sem autorização prévia do
órgão ambiental responsável.
A CONTRATADA deve realizar o levantamento dos aspectos e impactos presentes nas atividades
típicas a serem desenvolvidas, de forma a identificar quais os cenários de risco e impactos gerados,
devendo ser apresentada a CONTRATANTE, em forma de planilha, para apreciação e comentários.
Caso a CONTRATADA opte pela adoção de uma metodologia própria para levantamento dos
aspectos e impactos ambientais a mesma deve ser encaminhada para a CONTRATANTE juntamente
com a planilha de aspectos e impactos ambientais para facilitar a compreensão da mesma.
A CONTRATADA deve estabelecer um plano de ação para tratamento dos riscos e impactos
considerados significativos e adotar as medidas necessárias em relação aos aspectos ambientais
identificados como, por exemplo, geração de ruídos, geração de resíduos, emissões de poluentes para
atmosfera, etc.
A CONTRATADA com base nas hipóteses acidentais e situações de emergências que possam
ocorrer durante a obra, deve desenvolver e implementar seu Plano de Ação de Emergências (PAE).
Cabe à CONTRATADA identificar requisitos legais, e outros, aplicáveis às suas atividades, não
previstos neste anexo, a fim de subsidiar a elaboração e implementação do seu Plano de Gestão
Integrada de Segurança e Meio Ambiente.
Estas informações devem ser mantidas atualizadas durante toda a vigência do contrato.
5. Responsabilidades da contratada
A contratada deve manter um Técnico em Meio Ambiente e/ou Engenheiro Ambiental, orientando e
assessorando a supervisão. O Técnico em Meio Ambiente e/ou Engenheiro Ambiental, é responsável
por realizar uma análise das condições ambientais do local e atuar segundo o estabelecido neste
procedimento e tomar as medidas de correção correspondentes, quando aplicável.
d. Garantir que os requisitos de Segurança e Meio Ambiente sejam indissociáveis das atividades
operacionais;
e. Promoção e garantia da capacitação e recapacitação das pessoas de sua equipe, bem como
das suas SUBCONTRATADAS, através de treinamentos específicos, com ênfase nas atividades com
maior potencial de riscos e/ou impactos;
7. Abastecimento / manutenção
A CONTRATADA deve inspecionar e fazer a manutenção dos equipamentos, que devem ser
reabastecidos e/ou lubrificados. Todos os itens dos sistemas hidráulicos e de combustível (válvulas,
bombas, pistões, mangotes e outros) devem ser examinados regularmente e corrigidos se necessário.
Todos os equipamentos devem ser reabastecidos e lubrificados dentro da faixa, a pelo menos 30
metros dos cursos d'água e terras úmidas.
Medidas de mitigação e equipamentos devem estar disponíveis para utilização imediata e, assim,
conter possíveis vazamentos que possam alcançar áreas sensíveis, tais como terrenos alagadiços ou
cursos d'água. Essas medidas ou equipamentos podem ser:
Nos canteiros de obra, o armazenamento de combustível deve ser realizado em áreas apropriadas
e isoladas da rede de drenagem, através de barreiras físicas e "sump-tanks".
A CONTRATADA deve implementar medidas especiais para prevenir derramamento nas áreas de
armazenamento e manuseio de óleos, combustíveis e lubrificantes. Os equipamentos de contenção
devem estar disponíveis junto a essas áreas.
Para o caso de situações que envolvam derramamentos, a prioridade mais imediata é a contenção,
utilizando-se, para tal, barreiras físicas. O procedimento de limpeza deve ser iniciado assim que o
derramamento for contido.
b. Material derramado;
c. Quantidade derramada;
d. Registro fotográfico;
g. Área afetada;
k. Conclusões.
O ruído ambiental deve ser reduzido de forma a minimizar os transtornos para a comunidade.
Abafadores, tecnologias mais avançadas e outros recursos devem ser utilizados pela CONTRATADA a
fim de manter seu ruído dentro dos níveis aceitáveis, segundo NBR 10151.
Se necessário poderão ser realizadas pela CONTRATANTE, medições de ruído por amostragem
durante a fiscalização nas obras.
Todos os resíduos gerados pela obra e por suas atividades auxiliares devem ser caracterizados
conforme as NBR 10004, NBR 10005, NBR 10006 e NBR 10007.
Os locais de armazenamento devem ser construídos com dimensões de acordo com a geração e o
tipo de resíduo, em locais estratégicos e em número suficiente para armazenamento temporário de
resíduos classe I, II A e II B; conforme as NBR 12235 e NBR 11174.
Os resíduos gerados nos canteiros itinerantes e frentes de obra (lixo, esgoto, óleos e graxas, etc.)
devem ser envasados e transportados devidamente ao canteiro central, de onde serão encaminhados a
locais preestabelecidos para tratamento ou destinação adequada (aterros, lixões, etc).
Como alternativa às fossas sépticas, nas frentes de obras, será permitida a utilização de banheiro
químico, devendo ser observada, quando aplicável, na restrição da Licença Ambiental da Obra
instruções específicas sobre o tema.
Águas servidas e despejos sanitários devem ser descartados na rede pública de esgoto ou passar
por sistemas adequados de tratamento.
Manter nos canteiros e frentes de obra, dispositivos para a coleta seletiva dos resíduos domésticos
diferenciados para lixo orgânico e inorgânico (seco);
a. Segregação de Resíduos
Os resíduos gerados na obra e em suas atividades de apoio devem ser recolhidos diariamente e
segregados de acordo com as classes a que pertencerem (classe I, IIA ou IIB). Após a segregação os
resíduos devem ser transferidos para os respectivos pontos de armazenamento. Materiais
contaminados com hidrocarbonetos devem ser envazados. Todos os resíduos devem ser devidamente
acondicionados e encaminhados para a disposição final, para empresas licenciadas pelos órgãos
oficiais competentes, com os volumes movimentados registrados.
b. Armazenamento Temporário
O armazenamento temporário dos resíduos classe I deve ser realizado em local coberto, com piso
impermeável, sistema de contenção (diques, ferramentas e material absorvente) e equipamentos de
segurança (extintores), com acesso restrito, sinalizado, longe do trânsito de veículos e afastado de
águas superficiais, áreas alagadas ou agrícolas. Deve haver segregação respeitando a
incompatibilidade entre produtos (NBR 12.235). Os resíduos sólidos devem ser separados de acordo
com a Resolução CONAMA 275/01. Os resíduos de construção civil devem ser segregados por classes
de acordo com a Resolução CONAMA 307/02.
Os resíduos classe I, IIA e IIB, quando aplicável, devem ser separados objetivando a reutilização,
reciclagem, tratamento ou destinação final em aterros licenciados. O procedimento para coleta e
descarte dos resíduos gerados nas obras da GNF no Brasil deve ser realizado conforme fluxograma e
detalhamento: Resíduos Gerados em Obras de Construção Civil – AP ou versão superior do corpo
normativo da GNF no Brasil.
a. Esgoto Sanitário
Todos os efluentes sanitários gerados nas frentes de obras devem ser direcionados para banheiros
químicos de forma a atender o número máximo de trabalhadores em cada alojamento, canteiro ou
frente de obra.
Prever manutenções e limpezas periódicas dos banheiros, devendo os resíduos serem destinados
por empresas licenciadas.
b. Efluentes Oleosos
Todos os locais em que possam ser gerados efluentes que contenham hidrocarbonetos devem ser
dotados de piso impermeabilizado e de separador água e óleo, que deve ser dimensionado de forma
que os efluentes lançados atendam as especificações da Resolução CONAMA 357/2005 e Resolução
CONAMA 430/2011. Mensalmente devem ser realizadas análises químicas do efluente após o
tratamento. Serão tratados como não conformidade os resultados que não atenderem o que determina
a legislação pertinente, ou que venham a alterar a qualidade do corpo receptor.
Os efluentes de teste hidrostático devem ser submetidos a análises físico-químicas, caso seja
necessário o uso de produtos químicos. Somente devem ser descartados os efluentes que atenderem a
Resolução CONAMA 357/2005 e a Resolução CONAMA 430/2011.
Os efluentes que não atenderem a legislação devem ser encaminhados para o tratamento
adequado antes do seu descarte.
Devem ser utilizados os acessos existentes, evitando-se a abertura de outros, novos. A abertura
deles ficará condicionada a não existência de acessos antigos e da aprovação da CONTRATANTE e
órgãos ambientais afins.
As estradas de acesso serão restauradas nas condições anteriores à construção, a não ser que o
proprietário da terra especifique diferente e haja a devida aprovação dos órgãos competentes.
Se o solo inferior for instável, pode ser necessário usar estivas (caminhos de madeira). A retirada
do material da estiva será avaliada, caso a caso, pela CONTRATANTE.
Só serão usados acessos de terceiros após autorização de quem de direito, negociada pela
CONTRATADA, e liberada pela CONTRATANTE.
As melhorias introduzidas não devem afetar os sistemas de drenagem e cursos d'água naturais
existentes.
As estradas de acesso terão que possuir sinalização (placas de controle de velocidade, animais
silvestres, cruzamentos, quilometragem, etc.).
13. Comunicação
d. Identificar os pontos notáveis, que exijam procedimentos específicos, que contribuam para a
minimização de impactos ambientais pré-existentes ou decorrentes da obra, visando a preservação da
integridade do duto e a manutenção da faixa;
Durante a realização das obras, as unidades do Grupo GNF Brasil responsáveis, procedem a
fiscalização ambiental, diretamente ou mediante contratadas.Também poderão ser realizadas auditorias
ambientais nas mesmas.
A metodologia para registro e tratamento das Não Conformidades detectadas no Sistema de gestão
Ambiental da Gas Natural Fenosa no Brasil, seu tratamento e controle do processo está definida no
PE.03462.BR – Não Conformidades.
Diante da não conformidade notificada, a contratada preparará um plano de ação com a solução
aplicada e com o procedimento que garantirá que a não conformidade não se repita novamente, assim
como o prazo no qual este procedimento entrará totalmente em vigor. Este plano de ação deverá ser
encaminhado por escrito a CONTRATANTE, que verificará a sua eficácia e cumprimento.
Cópias dos seguintes documentos deverão ser entregues mensalmente à CONTRATADA durante a
execução das obras:
a. Relatório mensal;
Cópias dos seguintes documentos deverão ser entregues à CONTRATANTE durante a execução
da obra:
a. Inventário de Resíduo;
h. Nota fiscal de venda e/ou remessa de resíduo que não esteja vinculado ao sistema de
manifesto (última remessa de cada resíduo);
l. Resultados das Medições de Fumaça Preta dos testes realizados com Opacímetro;
z. Avaliação de Simulados.
1. Objetivo
Estabelecer os critérios e medidas que se utilizam para a vigilância e controle por parte da
CONTRATADA, do cumprimento da Portaria nº 3.214/78 do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE),
através das Normas Regulamentadoras (NR) e da normativa interna de segurança do Grupo GN Brasil,
visando estabelecer um adequado nível de proteção da saúde dos trabalhadores, frente aos riscos
derivados das condições de trabalho.
2. Gestão de segurança
A CONTRATADA deverá realizar o levantamento de perigos e riscos das atividades típicas a serem
desenvolvidas, de forma a identificar os cenários de risco, probabilidades de ocorrência e indicar as
recomendações de segurança necessárias para execução dos serviços.
• Banheiros químicos situados em locais de fácil e seguro acesso, não sendo permitido um
deslocamento superior a 150 (cento e cinquenta) metros do posto de trabalho aos gabinetes sanitários
com portas que impeçam o devassamento e ser construídas de modo a manter o resguardo
conveniente;
• Local adequado para refeições cercado por tela contra insetos, com mesas e assentos e, caso
seja necessário, equipamento adequado e seguro de refrigeração para preservação dos alimentos e
aquecimento de refeições, sendo proibido aquecer e tomar refeições fora desses locais estabelecidos
neste subitem, e recipiente, com tampa, para coleta de resíduos, ser protegido contra intempéries, com
ventilação e iluminação natural e/ou artificial e ambulatório, quando se tratar de frentes de trabalho com
50 (cinquenta) ou mais trabalhadores.
• As áreas de vivência devem ser mantidas em perfeito estado de conservação, higiene e limpeza.
• A CONTRATADA deve garantir, por frente de trabalho, o suprimento de água potável, filtrada e
fresca fornecida em recipientes portáteis hermeticamente fechados e servida em copos plásticos
descartáveis.
2.1.2. Escavações
• A área de trabalho deve ser previamente limpa, devendo ser retirados ou escorados solidamente
árvores, rochas, equipamentos, materiais e objetos de qualquer natureza, quando houver risco de
comprometimento de sua estabilidade durante a execução de serviços, bem como muros, edificações
vizinhas e todas as estruturas que possam ser afetadas pela escavação devem ser escorados.
• Quando existir cabo subterrâneo de energia elétrica nas proximidades das escavações, as
mesmas só poderão ser iniciadas quando o cabo estiver desligado. Na impossibilidade de desligar o
cabo, devem ser tomadas medidas especiais junto à concessionária.
• Os taludes instáveis das escavações com profundidade superior a 1,30m (um metro e trinta e
centímetros) devem ter sua estabilidade garantida por meio de estruturas dimensionadas para este fim
e devem dispor de escadas ou rampas, colocadas próximas aos postos de trabalho, a fim de permitir,
em caso de emergência, a saída rápida ou resgate dos trabalhadores, independentemente do previsto
no parágrafo anterior.
• Para elaboração do projeto e execução das escavações a céu aberto, serão observadas as
condições exigidas na NBR 9061/85 – Segurança de Escavação a Céu Aberto da ABNT.
• Os materiais retirados da escavação devem ser depositados a uma distância superior à metade
da profundidade, medida a partir da borda do talude.
• Os taludes com altura superior a 1,75m (um metro e setenta e cinco centímetros) devem ter
estabilidade garantida.
• Quando houver possibilidade de infiltração ou vazamento de gás, o local deve ser devidamente
ventilado e monitorado. O monitoramento deve ser efetivado enquanto o trabalho estiver sendo
realizado para, em caso de vazamento, ser acionado o sistema de alarme sonoro e visual.
• Durante as escavações, deve se estar atento ao material retirado do local. Caso seja
verificada a presença de aterro, lixo, água ou suspeita de presença de gases no interior da vala, antes
do acesso dos trabalhadores, deve se avaliar o ambiente com detector de gases.
• As operações de lixamento, soldagem e corte a quente somente podem ser realizadas por
trabalhadores qualificados.
• O dispositivo usado para manusear eletrodos deve ter isolamento adequado à corrente
usada, a fim de se evitar a formação de arco elétrico ou choques no operador.
• É proibida, sobre o piso de trabalho do andaime, a utilização de escadas e outros meios para
se atingirem lugares mais altos. Quando o piso de trabalho do andaime estiver a mais de 1,50m (um
metro e cinquenta centímetros) de altura devem ter escadas ou rampas.
• Os rodízios dos andaimes móveis devem ser providos de travas, de modo a evitar
deslocamentos acidentais e somente poderão ser utilizados em superfícies planas.
trava de segurança, quando a sustentação for através de cabo de aço ou cabo de fibra sintética e
fixação do trabalhador por meio de cinto de segurança tipo paraquedista, ligado à trava-quedas em
cabo guia independente.
• Além dos dispositivos acima, atender aos requisitos da NR-35 do Ministério do Trabalho e
Emprego.
• As instalações elétricas provisórias de um canteiro de obras devem ser constituídas de: chave
geral do tipo blindada, localizada no quadro principal de distribuição; chave individual para cada circuito
de derivação; chave-faca blindada em quadro de tomadas; chaves magnéticas e disjuntores, para os
equipamentos.
• Os fusíveis das chaves blindadas devem ter capacidade compatível com o circuito a proteger,
não sendo permitida sua substituição por dispositivos improvisados ou por outros fusíveis de
capacidade superior, sem a correspondente troca da fiação.
• Os circuitos elétricos devem ser protegidos contra impactos mecânicos, umidade e agentes
corrosivos.
• Máquinas ou equipamentos elétricos móveis só podem ser ligados por intermédio de conjunto
de plugue e tomada.
Nota: Não serão aceitos máquinas e equipamentos que exponham suas partes móveis sem a
proteção adequada. Ex.: geradores, compressores.
• Toda máquina deve possuir dispositivo de bloqueio para impedir seu acionamento por pessoa
não autorizada.
Nas operações com equipamentos pesados, devem ser observadas as seguintes medidas de
segurança:
• Para encher/esvaziar pneus, não se posicionar de frente para eles, mas atrás da banda de
rodagem, usando uma conexão de autofixação para encher o pneu. O enchimento só deve ser feito por
trabalhadores qualificados, de modo gradativo e com medições sucessivas da pressão; em caso de
superaquecimento de pneus e sistema de freio, devem ser tomadas precauções especiais, prevenindo-
se de possíveis explosões ou incêndios;
• Antes de iniciar a movimentação ou dar partida no motor, é preciso certificar-se de que não há
ninguém trabalhando sobre, debaixo ou perto dos mesmos;
• O transporte de acessórios e materiais por içamento deve ser feito o mais próximo possível
do piso, tomando-se as devidas precauções de isolamento da área de circulação, transporte de
materiais e de pessoas;
• As máquinas não devem ser operadas em posição que comprometa sua estabilidade;
• Os trabalhadores devem ser treinados e instruídos para a utilização segura das ferramentas.
• As ferramentas manuais que possuam gume ou ponta devem ser protegidas com bainha de
couro ou outro material de resistência e durabilidade equivalentes, quando não estiverem sendo
utilizadas.
As pilhas de materiais, a granel ou embalados, devem ter forma e altura que garantam a sua
estabilidade e facilitem o seu manuseio.
• Em pisos elevados, os materiais não podem ser empilhados a uma distância de suas bordas
menor que a equivalente à altura da pilha. Exceção feita quando da existência de elementos protetores
dimensionados para tal fim.
• Nas extremidades dos cabos de aço, os acessórios de formação de laços são fundamentais
para seu correto desempenho do conjunto. Em determinadas situações, manilhas devem ser usadas
como acessórios complementares.
• A condução do veículo deve ser feita por condutor habilitado para o transporte coletivo de
passageiros.
A utilização de veículos, a título precário para transporte de passageiros, somente será permitida
em vias que não apresentem condições de tráfego para ônibus. Neste caso, os veículos devem
apresentar as seguintes condições mínimas de segurança:
• Carroceria em todo o perímetro do veículo, com guardas altas e cobertura de altura livre de
2,10m (dois metros e dez centímetros) em relação ao piso da carroceria, ambas com material de boa
qualidade e resistência estrutural que evite o esmagamento e não permita a projeção de pessoas em
caso de colisão e/ou tombamento do veículo.
Assentos com espuma revestida de 0,45m (quarenta e cinco centímetros) de largura por 0,35m
(trinta e cinco centímetros) de profundidade de 0,45m (quarenta e cinco centímetros) de altura com
encosto e cinto de segurança tipo 3 (três) pontos;
• Barras de apoio para as mãos a 0,10m (dez centímetros) da cobertura e para os braços e
mãos entre os assentos;
• Escada, com corrimão, para acesso pela traseira da carroceria, sistemas de ventilação nas
guardas altas e de comunicação entre a cobertura e a cabine do veículo;
• É proibida a execução de serviços de soldagem e corte a quente nos locais onde estejam
depositadas, ainda que temporariamente, substâncias combustíveis, inflamáveis e explosivas.
Nos locais confinados e onde são executados pinturas, aplicação de laminados, pisos, papéis de
parede e similares, com emprego de cola, bem como nos locais de manipulação e emprego de tintas,
solventes e outras substâncias combustíveis, inflamáveis ou explosivas, devem ser tomadas as
seguintes medidas de segurança:
• Proibir fumar ou portar cigarros ou assemelhados acesos, ou qualquer outro material que
possa produzir faísca ou chama;
• Evitar, nas proximidades, a execução de operação com risco de centelhamento, inclusive por
impacto entre peças;
• Colocar nos locais de acesso placas com a inscrição "Risco de Incêndio" ou "Risco de
Explosão";
• Advertir contra perigo de contato ou acionamento acidental com partes móveis das máquinas
e equipamentos;
• Advertir quanto a risco de queda; alertar quanto à obrigatoriedade do uso de EPI, específico
para a atividade executada, com a devida sinalização e advertência próximas ao posto de trabalho;
• Alertar quanto ao isolamento das áreas de transporte e circulação de materiais por grua,
guincho e guindaste;
• Advertir contra risco de passagem de trabalhadores onde o pé-direito for inferior a 1,80m (um
metro e oitenta centímetros);
Durante a realização de obras noturnas, utilizar cavaletes com no mínimo faixas refletivas.
Nas obras em vias públicas é obrigatória a sinalização dos acessos ao canteiro de obras e frentes
de serviços ou em movimentação e transporte vertical de materiais, e o uso de uniforme com faixas
refletivas durante toda a jornada de trabalho. Caso não haja, deve-se usar colete ou tiras refletivas na
região do tórax e costas.
A sinalização de segurança em vias públicas deve ser dirigida para alertar os motoristas, pedestres
e em conformidade com as determinações do órgão competente.
2.1.12. Treinamento
O treinamento admissional deve ter carga horária mínima de 6 (seis) horas, ser ministrado dentro
do horário de trabalho, antes de o trabalhador iniciar suas atividades, constando de:
• Riscos inerentes a sua função, uso adequado dos Equipamentos de Proteção Individual - EPI;
Nos treinamentos, os trabalhadores devem receber cópias dos procedimentos e operações a serem
realizadas com segurança.
No canteiro de obras devem ser eliminado acúmulo de água, métodos de trabalho e ambientes
propícios à proliferação de vetores (insetos e roedores nocivos).
O canteiro de obras deve apresentar-se organizado, limpo e desimpedido, notadamente nas vias de
circulação, passagens e escadarias.
O entulho e quaisquer sobras de materiais devem ser regulamente coletados e removidos. Por
ocasião de sua remoção, devem ser tomados cuidados especiais, de forma a evitar poeira excessiva e
eventuais riscos. Quando houver diferença de nível, a remoção de entulhos ou sobras de materiais deve
ser realizada por meio de equipamentos mecânicos ou calhas fechadas.
Os tapumes devem ser construídos e fixados de forma resistente, e ter altura mínima de 2,20m
(dois metros e vinte centímetros) em relação ao nível do terreno.
Nas atividades da indústria da construção com mais de 2 (dois) pavimentos a partir do nível do
meio-fio, executadas no alinhamento do logradouro, é obrigatória a construção de galerias sobre o
passeio, com altura interna livre de no mínimo 3,00m (três metros).
Em caso de necessidade de realização de serviços sobre o passeio, a galeria deve ser executada
na via pública, devendo neste caso ser sinalizada em toda sua extensão, por meio de sinais de alerta
aos motoristas nos 2 (dois) extremos e iluminação durante a noite, respeitando-se à legislação do
Código de Obras Municipal e de trânsito em vigor. As bordas da cobertura da galeria devem possuir
tapumes fechados com altura mínima de 1,00m (um metro), com inclinação de aproximadamente 45º
(quarenta e cinco graus). As galerias devem ser mantidas sem sobrecargas que prejudiquem a
estabilidade de suas estruturas.
Existindo risco de queda de materiais nas edificações vizinhas, estas devem ser protegidas.
Em se tratando de prédio construído no alinhamento do terreno, a obra deve ser protegida, em toda
a sua extensão, com fechamento por meio de tela.
Quando a distância da demolição ao alinhamento do terreno for inferior a 3,00m (três metros), deve
ser feito um tapume no alinhamento do terreno.
Cabe a CONTRATADA identificar requisitos legais, e outros, aplicáveis às suas atividades, não
previstos nesse anexo, a fim de subsidiar a elaboração e implementação do seu Plano de Gestão
Integrada de Segurança e Meio Ambiente. Estas informações devem ser mantidas atualizadas durante
toda a vigência do contrato.
4.1. Estrutura
As documentações referentes aos itens abaixo deverão ser entregues antes do início das obras a
contratante.
5. Responsabilidades da contratada
A contratada deve manter no mínimo um Técnico de Segurança do Trabalho por frente de obra,
orientando e assessorando a supervisão. O técnico de segurança é responsável por realizar uma
análise das condições de segurança do local e atuar segundo o estabelecido neste procedimento,
tomando as medidas de correção correspondentes, quando aplicável.
dimensionado, no mínimo, pelo quadro abaixo, de acordo com o histograma da obra e as fases da
execução do contrato.
Número de empregados
1001 2001 3501 Acima de 5000 para
Profissionais 1 a 101 a 251 a 501 a
a a a cada grupo de 4000 ou
100 250 500 1000
2000 3500 5000 fração acima de 2000
Técnico de Segurança 1 1 2 3 4 6 8 3
Eng. De Seg. Trabalho 1 1 1 1 2 1
Aux. Enferm. Trabalho 1 1 2 1 1
Emfermeiro do Trabalho 1
Médico do Trabalho 1 1 1 2 1
Considerar jornada de trabalho integral para todos os profissionais acima listados
A Coordenação de Segurança e Meio Ambiente do GN Brasil, poderá de acordo com seus critérios
e disponibilidade, no que diz respeito à segurança laboral, realizar fiscalização, liberação e o
acompanhamento de obras, de acordo com a normativa interna da GNF, e análise dos documentos
legais exigidos pelo MTE, da CONTRATADA.
7. Plano de emergência
9. Comunicação
A CONTRATADA deve manter seu Plano de Gestão Integrada de Segurança e Meio Ambiente e
toda documentação legal em forma de documentos controlados e mantidos atualizados ao longo do
contrato.
A seleção e especificação técnica dos EPIs a serem utilizados para cada tipo de atividade deve ser
definida pela equipe do SESMT da CONTRATADA que deve orientar-se na legislação especifica e na
avaliação dos riscos inerentes aos serviços contratados.
A CONTRATADA deve manter um controle do fornecimento dos seus EPIs. Observada a falta ou o
uso inadequado de EPls, cabe à CONTRATADA corrigir tal não-conformidade imediatamente ou retirar
o empregado da exposição aos agentes agressivos, até que seja suprida a falta ou adotada a prática de
uso adequado.
Caso a CONTRATADA opte pela reutilização de EPIs, estes devem ser adequadamente
higienizados e protegidos.
Diante da não conformidade notificada, a contratada preparará um plano de ação com a solução
aplicada e com o procedimento que garantirá que a não conformidade não se repita novamente, assim
como o prazo no qual este procedimento entrará totalmente em vigor. Este plano de ação deverá ser
encaminhado por escrito a CONTRATANTE, que verificará a sua eficácia e cumprimento.
E para que conste aos efeitos oportunos, assino a presente, em prove de conformidade.
EMPRESA COLABORADORA
Nome, assinatura, carimbo