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manutenção DE
HARDWARE E
SOFTWARE
área tecnologia da informação (ti)
manutenção de
hardware e
software
CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA – CNI
Conselho Nacional
manutenção de
hardware e
software
© 2012. SENAI – Departamento Nacional
A reprodução total ou parcial desta publicação por quaisquer meios, seja eletrônico, mecâ-
nico, fotocópia, de gravação ou outros, somente será permitida com prévia autorização, por
escrito, do SENAI.
Esta publicação foi elaborada pela equipe do Núcleo de Educação a Distância do SENAI de
Santa Catarina, com a coordenação do SENAI Departamento Nacional, para ser utilizada por
todos os Departamentos Regionais do SENAI nos cursos presenciais e a distância.
FICHA CATALOGRÁFICA
_________________________________________________________________________
S491m
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial. Departamento Nacional.
Manutenção de hardware e software / Serviço Nacional de
Aprendizagem Industrial. Departamento Nacional, Serviço Nacional de
Aprendizagem Industrial. Departamento Regional de Santa Catarina.
Brasília : SENAI/DN, 2012.
108p. : il. (Série Tecnologia da informação (TI)).
ISBN 978-85-7519-572-7
CDU: 004.3
_____________________________________________________________________________
SENAI Sede
1 Introdução.........................................................................................................................................................................13
2 Manutenção de Hardware...........................................................................................................................................15
2.1 Equipamentos de proteção individual – EPIs.....................................................................................16
2.2 Eletricidade estática – ESD........................................................................................................................18
2.3 Equipamentos essenciais na manutenção de hardwares..............................................................20
2.3.1 Chaves............................................................................................................................................21
2.3.2 Parafusadeira...............................................................................................................................23
2.3.3 Parafusos.......................................................................................................................................25
2.3.4 Alicate............................................................................................................................................26
2.3.5 Pinças.............................................................................................................................................30
2.3.6 Ferro de solda..............................................................................................................................32
2.3.7 Montando um kit de ferramentas........................................................................................35
2.4 Upgrade de hardware..................................................................................................................................37
2.5 Procedimentos de teste de hardware...................................................................................................38
2.5.1 Identificando um problema...................................................................................................38
2.5.2 Testando o hardware.............................................................................................................. 40
2.5.3 Limpeza.........................................................................................................................................41
2.5.4 Materiais úteis na limpeza......................................................................................................48
2.6 Conhecendo o Hardware...........................................................................................................................50
2.6.1 Monitor..........................................................................................................................................50
2.6.2 Caixas de som..............................................................................................................................52
2.6.3 Impressora....................................................................................................................................52
2.6.4 Teclado...........................................................................................................................................54
2.6.5 Mouse.......................................................................................................................................... 54
2.6.6 Webcam...................................................................................................................................... 55
2.6.7 Estabilizador X no-break........................................................................................................ 56
2.7 Conexões de hardwares........................................................................................................................... 57
2.8 Instalação de hardware............................................................................................................................ 59
2.8.1 Passo a passo...............................................................................................................................61
2.8.2 Upgrade de hardware............................................................................................................. 64
2.9 Substituição e reparação de hardware.................................................................................................66
2.10 Erros mais comuns do técnico iniciante............................................................................................66
3 Softwares............................................................................................................................................................................71
3.1 Instalação de softwares....................................................................................................72
3.2 Software de diagnóstico............................................................................................................................75
3.3 Drives................................................................................................................................76
3.4 Antivírus...........................................................................................................................78
3.5 Gerenciamento de download...........................................................................................83
3.6 Remoção de softwares.....................................................................................................84
3.7 Ferramentas e softwares de diagnóstico..............................................................................................85
3.8 Upgrade de software.........................................................................................................86
3.9 Configuração e manutenção de sistemas operacionais e de softwares............................88
3.9.1 Tipos de sistemas operacionais............................................................................................88
3.10 Ferramentas de recuperação de dados.............................................................................................89
4 Responsabilidade Socioambiental...........................................................................................................................93
4.1 Definição.........................................................................................................................................................94
4.2 Sustentabilidade...........................................................................................................................................96
4.3 Investimento educacional.........................................................................................................................97
4.4 Educação ambiental....................................................................................................................................98
Referências......................................................................................................................................................................... 101
Índice................................................................................................................................................................................... 105
Introdução
Carga
Unidades Carga horária
Módulos Denominação
curriculares horária do
módulo
Bons estudos!
Manutenção de Hardware
Neste capítulo você vai conhecer os principais componentes que integram o computador
e os aspectos que dizem respeito à manutenção de um hardware. Através deste estudo, você
ainda vai aprender como deve ser feita a instalação e o conserto desses equipamentos.
Vamos conhecer agora alguns dos objetivos de aprendizagem desta seção. Acompanhe:
a) utilizar equipamentos de proteção individuais (EPIs);
b) utilizar equipamentos de prevenção de ESD;
c) identificar o hardware e suas especificações;
d) utilizar técnicas e ferramentas de diagnóstico.
Alguns materiais são altamente recomendados para que você possa trabalhar
com segurança. Evitar queimaduras e cortes são os principais objetivos de quem
trabalha com manutenção de hardwares e, consequentemente, você zela pela in-
tegridade dos componentes e circuitos elétricos do computador. Veja a seguir os
principais equipamentos de segurança utilizados pelos técnicos de informática.
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Figura 1 - EPIs
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Dreamstime 2012
Figura 3 - Utilizando a luva
Figura 4 - Pulseira
CASOS E RELATOS
Descarga elétrica
Tiago, técnico experiente de uma empresa renomada, foi acionado há 10
anos para atender uma solicitação de um cliente com problemas em seu
equipamento residencial. Ao chegar ao local, o profissional logo efetuou
testes para identificar a falha do computador. Ao detectar que a placa de
memória havia queimado, logo começou os procedimentos para realizar a
troca da peça. Acostumado a fazer esse tipo de atendimento, Tiago já foi
manuseando a placa nova com as mãos, sem usar as luvas antiestáticas,
crente de que saberia fazer isso sem danificar o componente. Ao finalizar
o serviço, ligou o computador, porém a memória recém-instalada não foi
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Figura 5 - Eletricidade
Já falamos sobre esse assunto aqui, mas vamos explanar melhor para que você
entenda corretamente os danos que o próprio corpo humano pode causar duran-
te a manutenção de computadores.
Você já sentiu uma corrente elétrica percorrer seu corpo ao tocar uma blusa de
lã ou a porta de um automóvel? Esse é um evento comum entre os seres humanos.
A partir de agora, você vai entender como isso acontece e quais os prejuízos que
esse fenômeno pode acarretar na hora de fazer a manutenção de computadores.
Para completar o estudo, você ainda vai aprender a evitar acidentes envolvendo
essa energia que não podemos evitar e à qual chamamos de eletricidade estática.
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2.3.1 Chaves
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Figura 10 - Ímã
pectativa do seu cliente. São muitas as chaves, não é mesmo? Saiba que existe
uma boa solução para diminuir a quantidade de ferramentas do seu kit. Todas
as chaves mencionadas podem ser substituídas por uma parafusadeira elétrica.
Além de diminuir o peso e o volume de seu kit, você ainda consegue um melhor
ajuste na hora da manutenção, sem fazer muito esforço.
2.3.2 Parafusadeira
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Figura 11 - Parafusadeira
Como utilizar
Com o auxílio de uma chave especial incorporada ao estojo da parafusadeira,
você pode trocar as ponteiras e ainda indicar a direção em que ela deve girar.
Não coloque muita força ao utilizar o equipamento para não danificar o local de
entrada do parafuso.
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Figura 12 - Estojo de parafusadeira
Cuidados
Alguns cuidados são fundamentais para garantir sua integridade física e a boa
funcionalidade do equipamento. Veja:
a) Nunca utilize esse equipamento em locais úmidos e, principalmente, evite
contato com água. Essas ações podem causar descarga elétrica e queimar o
aparelho;
b) Monitore o estado físico dos cabos e tomadas. Se estiverem danificados,
troque o equipamento ou consulte um técnico;
c) Sempre insira o equipamento na tomada no modo desligado;
d) Evite aproximar o equipamento dos cabelos e de partes frouxas das roupas,
como as mangas de camisa, ou mesmo de gravatas;
e) Nunca ligue o aparelho em contato com o corpo, para que não ocorra a
perfuração da pele;
f) Mantenha o equipamento longe do alcance das crianças.
Outro benefício dessa ferramenta é que você mantém sua integridade física,
evitando problemas como LER (lesão por esforço repetitivo).
2 ELETRICIDADE BÁSICA
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2.3.3 Parafusos
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Figura 13 - Parafusos
Com tantos tipos de chaves ou ponteiras, você só pode encontrar muitos tipos
de parafusos. São muitos e chegam a confundir os mais experientes técnicos em
montagem de computadores.
Essas “pecinhas” se diferenciam quanto ao uso e localização de cada uma. Ta-
manhos, tipos de rosca, grossura e comprimento são algumas das diferenças visí-
veis que existem entre os parafusos, mas lembre-se de que todos fazem parte do
mesmo equipamento.
Os parafusos são fundamentais para manter as peças fixas em seus devidos
lugares dentro do gabinete, até porque muitas delas ficam suspensas e sustenta-
dasapenas por eles.
Como identificá-los
São muitos os parafusos que integram a montagem de computadores. É im-
portante identificar quais parafusos prendem peças como o disco rígido e outros
drives. Para facilitar essa identificação, podemos considerar que eles possuem três
tipos de rosca:
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Além das chaves e dos parafusos, você certamente irá precisar de outras fer-
ramentas que o auxiliarão na manutenção de hardwares. Na próxima seção você
vai ver que os alicates, assim como as chaves, são indispensáveis. Essa ferramenta
também é encontrada no mercado em diversos tamanhos e formatos para que
você possa escolher a que melhor se adapta à sua necessidade.
2.3.4 Alicate
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Figura 14 - Alicates
2 ELETRICIDADE BÁSICA
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Você deve ter o alicate mais tradicional em casa. Sua ponta tem um formato
que lembra aboca de um jacaré. Essa ferramenta possibilita a você realizar muitas
tarefas como resgatar parafusos que caiam dentro do gabinete, firmar ou pressio-
nar objetos, segurar fios para corte, colocar parafusos em locais de difícil acesso,
colocar/retirar parafusos hexagonais, entre outras.
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São diversos os fins aos quais se destinam os alicates. Você até pode decapar
fios usando esse tipo de ferramenta, mas não é recomendável intervir na parte
elétrica, a não ser que você esteja certo de que o problema está nessa área.
Com a ferramenta correta, você tem mais precisão e segurança para realizar a
decapagem de fios, evitando o rompimento do cobre responsável pela conexão
elétrica. Entenda por decapagem a remoção da proteção plástica do cabo elétri-
co. Isso é feito para ajustes internos ou para detectar possível corrosão que possa
estar ocorrendo. Esse tipo de diagnóstico pode levar até mesmo à substituição
do fio. Para realizar a decapagem de fios, existe um alicate específico para essa
finalidade. Vamos conhecê-lo?
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Alicate de decapagem
Como já mencionamos, uma das funcionalidade mais comuns do alicate é a
decapagem de fios. Para esse tipo de ocasião, o técnico deve optar pelo alicate
de decapagem. Isso mesmo! Essa ferramenta possui um local próprio para cortes
e decape de fios. É muito importante que você use-o com calma e firmeza, caso
contrário pode causar danos em peças mais delicadas. Dessa maneira, seu traba-
lho será realizado com mais facilidade e de maneira mais segura e garantida.
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Figura 17 - Alicate de decapagem
Ao optar pela ferramenta correta, você tem mais precisão e segurança para
realizar a decapagem de fios, evitando o rompimento do cobre responsável pela
conexão elétrica.
Utilização
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2.3.5 Pinças
Você pode utilizar as chaves imantadas ou alicates de ponta fina para resgatar
um objeto dentro do gabinete, mas saiba que existe uma ferramenta muito útil e
específica para essa finalidade. As pinças são uma boa dica pra incluir na sua lista
de utilidades para realizar a manutenção de computadores.
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Figura 20 - Pinças
mas as dimensões dos dedos não permitem alcançar locais restritos, além de ge-
rar energia estática integralmente.
Devido a isso, a pinça encaixa na maleta de ferramentas de um técnico de in-
formática como uma luva. Nos serviços de manutenção de computadores, ela tem
diversas funções importantes. Em primeiro lugar, ela evita o contato direto do cor-
po humano com determinados componentes internos do gabinete, o que, como
já vimos, pode danificá-los ou inutilizá-los, devido à eletricidade estática gerada.
Dessa maneira, essa peça delicada colabora no resgate de parafusos que, por
acidente, caiam dentro do gabinete e que não podem ser acessados pela chave
imantada. Outra vantagem interessante é que ela também auxilia na conexão dos
jumpers nas placas. Por fim, a ferramenta ainda ajuda na hora de realizar uma lim-
peza no computador. Uma pinça será de grande utilidade para remover sujeiras
alojadas em locais de difícil acesso aos quais o ar comprimido não tenha sucesso.
Assim, você poderá remover desde pedaços de papel até a poeira que pode se
formar dentro do gabinete.
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Assim como ocorre com outras ferramentas que já vimos neste estudo,as pin-
ças também podem ser encontradas em diversos tipos, porém os mais indicados
são os modelos com cabos emborrachados e de ponta fina. Esses modelos em-
borrachados evitam a passagem da corrente elétrica, e a ponta fina permite o
acesso a locais mais estreitos.
Para facilitar ainda mais os serviços, existem também as pinças com ilumina-
ção embutida; a luz facilita a visualização dos componentes dentro do gabinete.
Você também irá encontrar modelos com desenhos anatômicos, que são impor-
tantes porque possibilitam a fixação de parafusos ou o alcance em regiões de
difícil acesso.
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Figura 22 - Pinça de ponta anatômica
Fáceis de encontrar e com preços acessíveis, vale a pena adicionar no seu kit-
pinças variadas. Lembre-se também de que, assim como as demais ferramentas,
você deve mantê-las longe do alcance das crianças, pois sua ponta pode causar
perfurações graves no corpo humano.
Agora, siga em frente para conhecer outras ferramentas que contribuem na
rotina de um técnico de manutenção de computadores.
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Figura 23 - Ferro de solda
Muitas das peças internas do computador são soldadas. Quando o defeito re-
quer um ajuste neste tipo de peça, você terá que utilizar o ferro de solda para
fazer o conserto. O primeiro passo para utilizar essa ferramenta é ligá-la à ener-
gia elétrica. Imediatamente a ponta da solda ficará quente. Nesse momento você
deve aproximá-la do ponto a ser soldado, juntamente com a ponta do rolo de
solda. Essa junção provocará o derretimento do fio de solda e fará a conexão dos
dois objetos. Cuide para não colocar muito fio de solda. Uma boa dica é observar
os outros conectores e procurar manter a mesma quantidade.
Para a manutenção de computadores, prefira o ferro de solda de menor tama-
nho – alguns o chamam de lápis por ter as dimensões pequenas e baixa potência,
ideal para serviços de pequeno porte.
Observe atentamente a ponta da solda, pois é ela que irá aquecer e alcançar
o ponto exato que precisa ser corrigido. Cada ponta de solda tem uma finalidade
específica. Se for o caso, a ponta também pode ser trocada, basta desenroscar
e substituir pelo modelo desejado ou ainda, se necessário,trocar por uma nova
devido ao desgaste que ela pode sofrer ao longo do tempo.
Nunca troque a ponta com o equipamento ligado, pois pode provocar quei-
maduras. Outra orientação importante é que você procure sempre um local se-
guro para descansá-la, assim evitará derreter outros produtos expostos no local.
Após o uso da ferramenta, é indicado deixá-la no suporte de solda. Veja na ima-
gem seguinte um modelo.
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Figura 24 - Suporte de solda
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Figura 25 - Solda em uso
É sempre aconselhável que você teste suas habilidades com a solda antes de
realmente executar uma tarefa. Isso evitará que você tenha problemas na hora
que precisar mexer com os circuitos elétricos.
Já vimos até aqui que o kit de ferro de solda é bastante completo e cada item
possui uma função muito importante para a realização dos trabalhos de solda-
gem, mas um técnico precisa ainda de outras ferramentas que, todas juntas, irão
formar um kit ainda mais completo e eficaz. Nas próximas páginas, você vai ver as
ferramentas que não podem faltar para ter um kit completo e assim poder realizar
os serviços com rapidez, segurança e agilidade. Com o tempo, você criará o seu
método de trabalho através das experiências que acumulará, mas não será ruim
começar com as sugestão que preparamos para você!
A experiência que a prática nos agrega faz com que possamos sair de difíceis
situações, mas se você sempre estiver preparado com as ferramentas corretas
para cada necessidade, ganhará um reforço extra para resolver os problemas de
manutenção e ainda não precisará enjambrar para consertar um computador.
A maioria das ferramentas que recomendaremos a seguir possui preço acessí-
vel é facilmente encontrada em lojas de construção, por exemplo. Assim fica fácil
montar um kit prático e útil. Vamos ver agora a lista de ferramentas que você deve
ter sempre em mãos:
a) chaves de fenda, Phillips, Torx, Allen etc. (escolha tipos e tamanhos confor-
me sua necessidade);
b) alicates: alicate comum, alicate decapador e alicate de crimpagem;
c) pinça;
d) borracha;
e) pincel;
f) pasta térmica;
g) testador de cabos LAN;
h) lata de compressor de ar;
i) desengripante;
j) ferro de solda;
k) miniaspirador de pó;
l) pano;
m) sacoantimofo (para colocar dentro do gabinete, fixo por uma fita adesiva e
longe da fonte).
Os preços desses equipamentos costumam variar muito de um local para ou-
tro, portanto uma pesquisa detalhada pode resultar em uma economia conside-
rável, sobrando, inclusive, para adquirir outra ferramenta que não esteja nos seus
planos de imediato.
Além das ferramentas de manutenção, é sempre bom manter peças de teste,
ou seja, peças avulsas que você poderá utilizar para fazer uma substituição tem-
porária e identificar o problema que pode estar ocorrendo no computador. Pro-
cessador, cabo de disco rígido, placa-mãe, placa de rede e vídeo, cooler, HD, pente
de memória, drive de CD e DVD, leitor de cartão de memória e uma fonte esses
são alguns componentes que podem ser substituídos e, fazendo isso, o técnico
identifica mais facilmente a peça que apresenta problema.
Essas são algumas dicas de como fazer e do que ter em mãos ao realizar a
manutenção de computadores. Lembre-se de que fica a seu critério aumentar ou
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diminuir essa lista de acordo com as necessidades que surgirem com as experi-
ências que vivenciar. Quanto mais completo seu kit, menos imprevistos. Comple-
mente a relação sempre que achar necessário.
Conte sempre com o auxílio dos fóruns, redes sociais de discussão sobre di-
versos temas, que são oferecidos gratuitamente na internet. Através deles você
pode tirar dúvidas com outras pessoas da área de manutenção de computadores
e ainda trocar experiências.
Essa troca de informações via internet acaba criando um enorme banco de
dados e torna-se extremamente útil para o dia a dia. Apesar disso, você deve ficar
atento à fidedignidade das fontes, pois muito do que circula na web pode não ser
confiável.
Figura 27 - Upgrade
RAM, instalar uma placa de vídeo mais evoluída ou ainda aumentar a capacidade
do processador. Essa melhoria só é possível através da substituição desses com-
ponentes.
O processo de troca desses equipamentos precisa ser executado da forma
mais correta possível, evitando qualquer risco ou danos à placa-mãe ou a outros
componentes. Para tanto, você precisa encontrar peças compatíveis e de boa
qualidade, além de preparar os materiais necessários para iniciar a substituição
das peças.
O upgrade da memória e de HD são os mais simples, pois não é necessário
baixar drives ou configurá-los. Desde que sejam compatíveis com as demais peças
que compõem seu hardware, basta encaixá-los nos locais reservados para eles e o
sistema operacional irá reconhecê-los automaticamente.
Agora você já viu que melhorar um computador pode ser mais fácil do que
parece. O mais indicado para usufruir com sucesso das possibilidades de upgrades
que existem no mercado é acompanhar a evolução dos componentes e estar sem-
pre atento às novidades para identificar as melhores alternativas disponibilizadas.
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Figura 28 - Visão
Figura 29 - Sentidos
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Para contar com essas ferramentas naturais do ser humano, é necessário que
você saiba em que estado as peças devem estar, assim como também reconhecer
as cores originais de fios, componentes e circuitos elétricos pertencentes a um
computador. Esse conhecimento pode representar economia de tempo ao con-
sertar um componente.
Na informática, é preciso aliar o estudo teórico à prática, pois essa combinação
fornece conteúdo suficiente para que possamos resolver qualquer problema que
possa surgir.
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FIQUE Assim que adquirir um conhecimento básico, abra seu
gabinete e reconheça as peças mencionadas ao longo do
ALERTA curso.
Você viu como o corpo humano por si só oferece uma série de funções que po-
dem facilitar o trabalho manual de qualquer equipamento. Portanto, cuide bem
desses sentidos naturais utilizando os protetores visuais, as luvas e o que mais for
necessário, assim você evita acidentes e mantém sua integridade física.
2.5.3 Limpeza
Por incrível que pareça, um dos motivos que mais causam problemas no desem-
penho do computador ou em seu funcionamento é a limpeza do equipamento.
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Assim como todos os objetos que temos aos montes em casa, o computador
também precisa ser limpo. Na verdade, um dos grandes problemas caseiros dos
usuários comuns está relacionado ao acúmulo de sujeira nos componentes res-
ponsáveis pelo bom funcionamento do sistema.
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Isso acontece porque dentro do gabinete existe uma ventoinha (cooler) que
puxa o ar externo e refrigera os circuitos internos sempre que o computador está
ligado. Neste ponto, chegamos a outro problema que também soma um bom nú-
mero de chamados técnicos de manutenção. Uma falha na ventoinha pode pro-
vocar um aquecimento interno. Se esse problema não for reparado a tempo, os
danos podem ser enormes, variando desde o travamento do sistema, redução da
vida útil ou até mesmo o dano permanente do componente superaquecido. Esse
problema, às vezes, é detectado facilmente. Isso porque quando o computador é
ligado, ele funciona normalmente e, com o passar de alguns minutos, ele começa
a apresentar problemas. Em geral, instale o computador em locais ventilados que
facilitarão o trabalho do cooler. Isso ajudará a evitar o superaquecimento interno.
2 ELETRICIDADE BÁSICA
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O cooler também puxa a poeira que vai se acumulando com o tempo sem que
as pessoas vejam, pois com o gabinete fechado é impossível ver o que acontece
por dentro. Por isso, fique atento à idade do computador e realize uma limpeza
interna uma ou duas vezes por ano – mas ela deve ser feita com todo o cuidado e
com ferramentas apropriadas para esse fim.
Vamos ver agora o que podemos usar para a tarefa de limpeza.
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Para fazer uma limpeza de hardware você precisa ter sempre à disposição pin-
ças, panos limpos, cotonetes, palitos de dente, detergente, água, pincel com cer-
das longas e macias, chaves de fenda, Philips e outras, algodão e ar comprimido.
Antes de qualquer coisa, confira se o computador está desligado. Outra dica im-
portante é nunca usar água dentro do gabinete. Além disso, seja cuidadoso, pois
as peças são sensíveis.
Você pode começar a limpeza pelo teclado virando-o de cabeça para baixo e
sacudindo-o. Com o ar comprimido, remova a sujeira que estiver por baixo das
teclas e que é de difícil acesso. O pincel também pode ser útil nesse caso. Em se-
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guida, limpe o teclado passando um pano úmido sobre as teclas para eliminar a
oleosidade deixada pelos dedos. Para finalizar, seque com um pano seco.
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Figura 32 - Teclado sujo
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O mouse também deve ter atenção especial e, com um pano úmido, você já
consegue caprichar nesse componente. Caso seu mouse seja com bolinha, você
pode abrir a base na parte de baixo dele e, com um palito de dentes ou cotonete,
remover o excesso de poeira acumulada nas barras laterais que dão movimento
ao cursor. Você vai se surpreender com a quantidade de poeira que esse equipa-
mento é capaz de acumular com o tempo.
Em relação aos cabos, é recomendável apenas uma passada de pano úmido,
cuidando para não chegar às pontas metálicas. Em seguida, passe um pano seco.
Já falamos sobre a limpeza de vários componentes do computador, mas sem
dúvida o mais visível deles é o monitor. Independentemente do modelo, você
deve utilizar sempre um algodão ou pano levemente umedecido. Fique atento!
Sempre seque ao finalizar a limpeza. A parte externa do monitor pode ser limpa
com água e detergente sem excesso.
Aline Pimentel 2012
Dreamstime 2012
Figura 36 - Aspirador portátil
Assim como a parte externa, a parte interna requer igual atenção na hora da
faxina. O acúmulo de sujeira sobrecarrega o cooler e pode causar o aquecimento
interno de alguns componentes, portanto a limpeza interna é essencial para a
longevidade do computador.
Dreamstime 2012
as ligações elétricas. Para limpar esse componente, passe apenas um pano seco,
assim evita danificar as conexões.Você não deve empregar muita força na hora da
limpeza das peças, pois isso pode acabar prejudicando algum contato fundamen-
tal para o funcionamento do equipamento.
Dê uma atenção especial à limpeza do cooler, pois ele é o responsável por evi-
tar o superaquecimento das peças internas do gabinete, lembra? Opte pela se-
gurança e, nesse caso, prefira utilizar o pincel para limpar as ventoinhas e outros
componentes internos.
1 condutividade Até aqui você já aprendeu que a limpeza dos computadores é muito impor-
térmica
tante e que pode até aumentar a vida útil da máquina. Além disso, já viu que é
Condutividade térmica é preciso tomar cuidado com o contato manual e que, para evitar essas atitudes, o
a quantidade de calor que mercado oferece várias ferramentas que podem lhe auxiliar na limpeza do har-
circula pelo equipamento.
dware. Você está preparado para seguir em frente? Então vamos conhecer agora
alguns materiais que podem ajudar a fazer uma boa limpeza nos componentes.
Alguns itens são indispensáveis para fazer uma limpeza completa e eficiente.
Portanto, papel e caneta na mão para anotar todos os detalhes e não esquecer
de nada.
Ar comprimido
Um produto muito útil e seguro para utilizar na limpeza de hardwareé o ar com-
primido. Como já vimos, os componentes internos de um computador exigem um
cuidado de manuseio e atenção no momento da limpeza quando tratamos de co-
nectores ou placas eletrônicas. Fique sempre atento aos itens específicos que fa-
cilitarão seu trabalho, mas nem sempre são comuns nas residências ou empresas,
portanto previna-se e tenha o máximo de ferramentas com você onde estiver.
O ar comprimido é um item indispensável na limpeza de hardware. Ele é feito
do ar compactado semelhante ao sistema utilizado para armazenar gás nos boti-
jões e produtos em spray, porém em escala menor, pois o fim ao qual se destina
não exige tanta pressão.
Dreamstime 2012
Assim que o processador estiver instalado, espalhe uma leve camada da pasta
sobre ele – isso fará que a condutividade térmica1 entre o processador e o cooler
seja reduzida quando o equipamento estiver em funcionamento.
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A aplicação da pasta deve ser feita de maneira uniforme, cobrindo com uma
camada fina todo o dissipador do processador antes de instalar o cooler. Caso
esse procedimento não seja feito, a pressão do cooler fará, porém o resultado não
será tão eficiente.
Na manutenção de computadores você poderá remover a camada desgastada
de pasta térmica utilizando uma flanela e álcool isopropílico. Em seguida você
pode aplicar a pasta de sua preferência sobre o local limpo. Não utilize objetos
metálicos na remoção para evitar arranhões na base do cooler ou ainda prejudicar
a dissipação do calor.
Nesta seção você conheceu alguns itens indispensáveis na maleta de todo té-
nico de manutenção de hardwares. Através deste estudo foi possível identificar
a importância de cada utensílio para melhorar o resultado final do serviço. Com
certeza, um bom profissional não pode deixar deter esses materiais de limpeza
no seu kit.
Agora que você já viu os materiais que deve ter em mãos para trabalhar com
manutenção de hardwares, chegou a hora de conhecer a anatomia de um com-
putador. Embarque nessa viagem, porque você vai terminar esse tour conhecen-
do os hardwares em todos os detalhes.
2.6.1 Monitor
Começando pela parte externa, o primeiro item que vamos conhecer aqui é
o monitor. Semelhante às TVs residenciais, o primeiro monitor de computador
foi utilizado nos anos 1970 e era de fato um aparelho de TV adaptado para essa
finalidade. O televisor serviu de inspiração para a fabricação dos monitores, como
pode ser observado até hoje em sua evolução. Classificado como um hardware de
saída de dados, é através desse componente que são visualizadas as solicitações
processadas pelo computador.
2 ELETRICIDADE BÁSICA
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VOCÊ Uma novidade que está agitando esse nicho são os mo-
nitores holográficos, que ainda são raros no mercado.
SABIA? Mesmo assim, a inovação promete ser a nova sensação.
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Figura 42 - Monitor 3D
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2.6.3 Impressora
a tinta no papel, mas costumam ter valores acessíveis; a impressora a laser: mais
rápida e com secagem instantânea, esse equipamento é comum em empresas
devido à agilidade que proporciona; impressora matricial2 a preferida das empre-
sas que emitem relatórios, cheques em grande quantidade e notas fiscais avulsas
é conhecida pela rapidez na impressão e pelos preços altos de mercado; impres-
sora térmica: responsável pela emissão de cupons de cartão de crédito.
Dreamstime 2012
2.6.4 Teclado
2.6.5 Mouse
tico. Você ainda determina a velocidade e o formato que deve ser mostrado na
interface gráfica.
Com o botão esquerdo do mouse você abre arquivos e seleciona objetos, além
de posicionar com um clique o curso de um texto ou célula de uma planilha de
cálculos muito rapidamente. O botão direito permite acessar as propriedades do
arquivo, além de abrir opção de formatação para o trabalho que está sendo re-
alizado. Você ainda pode visualizar a tela através do scroll (esfera central), que
funciona como barra de rolagem do Word para navegação na internet ou leitura
de textos.
Dreamstime 2012
Figura 49 - Mouse
Até uma das figuras mais populares entre os usuários de computadores e no-
tebooks disputa espaço com as novas tecnologias que chegam a todo momento
no mercado. Esse é mais um indício de que na área de informática o profissional
precisa estar sempre renovando conhecimento e buscando aprimorar os conhe-
cimentos adquiridos.
2.6.6 Webcam
Dreamstime 2012
Figura 50 - Webcam
Não menos importante que qualquer outro hardware, esses equipamentos po-
dem garantir a sobrevivência do computador em dias de tempestade ou quando
há quedas de energia não programadas. Além disso, os aparelhos servem como
uma barreira para as oscilações elétricas.
Artigo comum no Brasil, o estabilizador é o equipamento utilizado para fazer
a conexão do computador à energia elétrica, evitando que ele queime por des-
cargas elétricas.
Esse equipamento surgiu na década de 1940 para resolver problemas com as
constantes oscilações de energia que ainda temos em nosso país e que podem
prejudicar aparelhos sensíveis como rádio e TV. Sua função é informada pelo pró-
prio nome: estabilizar a corrente elétrica corrigindo eventuais oscilações como
descargas elétricas, sub ou sobretensões que possam ocorrer. O estabilizador ni-
vela a tensão elétrica, diminuindo os picos que podem ser prejudiciais para equi-
pamentos elétricos. Porém, como já constatado, em vez de nivelar a tensão, ele
acaba funcionando como um “testa de ferro”, ou seja, queima antes do compu-
tador, preservando assim a integridade dos componentes. Para muitas pessoas,
uma boa fonte de alimentação pode ser o diferencial necessário na proteção do
equipamento. Além disso, o tempo de resposta pode comprometer aparelhos
mais sensíveis. Por fim, os estabilizadores ainda servem como uma extensão de
tomada, permitindo que outros aparelhos elétricos sejam conectados a ele. Por
isso, escolha um estabilizador de qualidade. Em muitos casos esse equipamento
pode ser facilmente substituído por um bom filtro de linha ou um aterramento
adequado, que desempenhará a mesma função e saibem mais em conta.
2 ELETRICIDADE BÁSICA
17
Dreamstime 2012
Figura 51 - Estabilizador
Mas já existe outra solução nessa área. O no-break cria uma proteção real con-
tra instabilidades da rede elétrica, trabalhando tanto on-line como off-line. Co-
muns e baratos, esses equipamentos são recomendados para residências. A ver-
são on-line, mais confiável, é recomendada para grandes servidores.
Dreamstime 2012
Figura 52 - Porta paralela
SCSI (Small Computer System Interface): Oferece alta qualidade, mas exige
a instalação de uma placa controladora. Geralmente utilizada por empresas.
Dreamstime 2012
Conector PS/2
Dreamstime 2012
USB (Universal Serial Bus): É a conexão mais utilizada e mais prática. Esse é
um modelo econômico e dispensa manual de instrução. Geralmente reconhece
de imediato o equipamento conectado por ele, basta conectá-lo à entrada USB e
está finalizada a instalação!
Dreamstime 2012
O primeiro passo é identificar a função que esse computador irá desempe-
nhar. Se for para utilização primária, como num computador residencial em que
se usam planilhas de textos e cálculos ou para acesso à internet, você pode utili-
zar placas de vídeo e processadores menores, que mesmo assim, o equipamento
dará conta de executar as tarefas diárias. Se a utilização for para fins profissionais,
recomende HDs e memórias com maior capacidade de processamento, além de
placas de vídeo e acesso à internet de melhor qualidade. É recomendável ainda
um dispositivo de backup para salvar constantemente a produção desenvolvida.
Montar um computador com peças de baixo custo causará, inicialmente, uma
sensação de satisfação ao cliente, mas num curto prazo ele ficará frustrado pelo
baixo desempenho que o equipamento apresentará. Esclareça sobre o diferencial
de optar por componentes melhores colocando em evidência a maior durabilida-
de e o melhor desempenho que o cliente obterá. Causar uma sensação de satisfa-
ção duradoura pode reverter em recomendações para novos serviços.
Fique atento às pequenas diferenças entre os gabinetes. Podem ser verticais
ou horizontais, com formas diferentes de fixação da CPU e na disposição dos dri-
ves internos. Mas não é algo com que você deva se preocupar, pois as instalações
não mudam muito de um gabinete para outro, independentemente do formato-
do gabinete.
Prepare o local de trabalho antes de iniciar a montagem. Utilize a manta an-
tiestática sobre uma mesa ou bancada para que você possa espalhar as peças
sem risco de danos. Tenha sempre com você as luvas e a pulseira antiestática para
manusear com segurança os componentes. Com o gabinete deitado, separe os
parafusos de acordo com suas finalidades e inicie a montagem.
Pode ficar tranquilo porque esse estudo ainda vai trazer mais detalhes, bus-
cando facilitar mais o aprendizado. A seguir você vai ver um passo a passo da
montagem de um hardware.
Dreamstime 2012
Intel 2012
Figura 57 - Placa-mãe
Você deve ter muita atenção ao encaixar os pentes de memória. Tenha muito
cuidado para não tocar nos circuitos. Para evitar esse contato, sempre segure o
componente eletrônico pela lateral. Veja a seguir o jeito certo e o errado, compa-
re as imagens para entender a forma correta de segurar os pentes de memória.
Figura 61 - Incorreto
Depois instale a fonte reservando uma atenção especial para esse componen-
te, pois é através dela que a energia elétrica será enviada para o computador.
O HD (memória) pode ser instalado em seguida. Tenha muito cuidado com as
descargas eletrostáticas (ESD) que são emitidas pelo contato do corpo humano
com os circuitos elétricos. Utilize sempre luvas e pulseira antiestática para evitar
qualquer problema desse tipo.
Thiago Rocha 2012
Figura 62 - HD
manutenção de hardware e software
64
O próximo passo é instalar os fios do painel frontal. Para esse processo, con-
sulte o manual e identifique o local exato de cada um, pois nem todos possuem
identificação. Esses fios terão seus lugares de conexão na placa-mãe. O mesmo
procedimento deverá ser feito para as portas USB, entrada para microfone e saída
para fones de ouvido ou alto-falante. O conjunto pode chegar a nove fios. Cuide
para organizar e manter unidos os fios dentro do gabinete, assim você contribui
para que a ventilação ocorra mais facilmente.
Agora basta ligar o computador e aguardar que o sistema reconheça todas as
peças recém-instaladas.
Dreamstime 2012
Figura 63 - Memória
que seus arquivos sejam salvos automaticamente, assim evita-se a perda de da-
dos importantes.
A memória RAM tornou-se padrão a partir da década de 1970, substituindo
a memória SRAM, que é formada pelo conjunto de um transistor, que controla a
passagem da corrente elétrica, e um capacitor, que armazena dados por um curto
período. A memória SRAM é muito mais rápida, mas é extremamente cara. Possui
de quatro a seis transistores, dois para leitura e gravação de dados e os demais
armazenam o impulso elétrico, consumindo menos energia. Atualmente ela é co-
mum em aparelhos como palmtops e celulares.
Um outro tipo de memória é o modelo SDRAM, que já não é mais utilizado.
Algumas tecnologias interferem diretamente no desempenho dessa memória.
Veja a seguir:
DDR ou DDR1(Double Data Rate = Taxa de Transferência Dobrada): Trans-
fere dois dados por pulso de clock, obtendo o dobro do desempenho de memó-
rias sem esse recurso.
Dreamstime 2012
Figura 64 - DDR 1
Figura 65 - DDR 2
DDR 3: Consome menos energia que a DDR 2 e transmite oito dados por pulso.
manutenção de hardware e software
66
Dreamstime 2012
Figura 66 - DDR 3
Nesta seção vamos apontar alguns dos erros mais comuns que o profissional
da área pode cometer no início de suas atividades. Fique atento, pois este conte-
údo pode ajudá-lo a evitar ao menos os erros que estão listados a seguir.
2 ELETRICIDADE BÁSICA
17
Dreamstime 2012
Dreamstime 2012
Figura 67 - Conectores
Dreamstime 2012
Seu trabalho estará finalizado quando todas as conexões estiverem feitas e
o sistema operacional funcionando. Aí é só aguardar o próximo chamado. Lem-
bre-se sempre: se ficar com dúvidas, peça ajuda! Uma das melhores maneiras de
aperfeiçoar o trabalho e tornar suas experiências mais enriquecedoras é compar-
tilhar conhecimentos com seus companheiros de profissão, buscar cursos de apri-
moramento e dicas atuais relacionadas ao mercado.
RECAPITULANDO
Neste capítulo vamos conhecer melhor os softwares para que você possa entender como
eles atuam no computador e assim poder realizar as melhores escolhas. Se você souber quais
são os softwares que atendem melhor às necessidades do cliente e que não sobrecarreguem o
processamento das informações, já será de grande ajuda durante sua jornada profissional na
área de manutenção de softwares.
Os objetivos de aprendizagem deste capítulo são:
a) identificar características do sistema operacional;
b) identificar a compatibilidade das tecnologias de hardware e software;
c) instalar ou reinstalar softwares e sistemas operacionais;
d) instalar softwares de atualização de firmware.
Depois de conhecer a parte física de um computador, agora você irá aprender também so-
breos softwares, a parte lógica ou intangível. Instaladas todas as peças, é hora de ligar o com-
putador!
manutenção de hardware e software
72
Dreamstime 2012
Em algum momento você precisará instalar um programa. Nessa hora, você
deve ficar atento a alguns aspectos imprescindíveis ao bom funcionamento do
software, como capacidade e espaço do disco rígido, memória RAM e processador.
Os softwares possuem tamanhos diferentes, e cada um exigirá um determinado
espaço de armazenamento. Portanto, é sempre importante verificar os requisitos
mínimos de instalação antes de realizar o download de um software. Para obter
melhor desempenho do seu computador e seus programas, escolha sempre os
softwares que sejam compatíveis com a capacidade do seu equipamento. Quanto
mais programas instalados, menos espaço você terá, e menos agilidade.
Dreamstime 2012
Veja a seguir alguns aspectos que você deve considerar no momento de esco-
lher um software:
a) Compatibilidade – A compatibilidade do software com o sistema operacio-
nal instalado é imprescindível, pois os softwares não costumam ser compatí-
veis com qualquer sistema. Escolha aqueles do mesmo fabricante do sistema
operacional ou que informem sobre a compatibilidade para o seu sistema.
b) Procedência –Sempre verifique a procedência do software que pretende
instalar. Procure informações e confira a confiabilidade da empresa que o
oferece. Lembre-se de que a internet é um ambientede comunicação aberto
que recebe informações novas a todo instante, portanto nem sempre a ve-
racidade das informações é confirmada. Consulte fóruns de discussão dispo-
níveis na web e veja a opinião de outras pessoas que utilizam os programas
de seu interesse.
c) Validade do desenvolvimento – Prefira sempre versões de softwares atuali-
zadas, pois elas surgem geralmente para melhorar versões anteriores. Ana-
lise antes todos os seus objetivos e verifique se o software atende ao seu
desejo.
Além de observar esses itens, verifique sempre o local do qual irá baixa seus
softwares, principalmente as versões gratuitas. Na página principal do site sempre
aparece a classificação dada pelos usuários, quando comentam sobre os benefí-
cios e defeitos do software baixado. Além disso, é sempre bom verificar o número
de visitantes no site do fabricante. Quanto mais visitantes, mais confiável o site
tende a ser.
Conheça agora os termos utilizados pelos fabricantes ou desenvolvedores
para identificar se o software é gratuito ou pago:
a) Freeware: software gratuito por tempo indeterminado, portanto sem custo.
Dreamstime 2012
Dreamstime 2012
É imprescindível que você tenha instalado em seu computador um software
de compactação e descompactação de arquivos, como o Winzip ou Winrar, pois
muitos dos softwares disponibilizados para download são compactados e precisa-
rão ser descompactados para posterior instalação.
A seguir, alguns tipos de softwares que você deve conhecer:
Dreamstime 2012
Dreamstime 2012
Figura 68 - Chip BIOS
Além de conhecer os softwares, você ainda terá que saber fazer a instalação,
identificando qual deles é o mais apropriado para cada situação. Você pode optar
por um programa conhecido como ”arquivo de instalação” ou “instalador”. Esse
arquivo compactado possui todos os arquivos necessários para o funcionamento
do programa. Com essa ferramenta você não precisa se preocupar com a organi-
zação, pois os arquivos baixados são automaticamente salvos.
Geralmente os arquivos são salvos dentro de C:/Arquivo de programas/
subpasta, mas se você preferir, terá liberdade de criar uma pasta com o nome que
quiser e no diretório de sua preferência para salvar os arquivos nela.
Após instalar o programa, basta você escolher o software que deseja. Para
isso, clique em download e o instalador fará o processo, restando a você apenas o
acompanhamento e execução final que ele mesmo solicitará.
Em seguida, feche todos os programas abertos durante o download do novo
software e assim evitará a sobrecarga do processador e irá agilizar a instalação.
3.3 DRIVES
Além desses cuidados você ainda pode tomar medidas de precaução para
evitar a perda dos dados mantendo um backup dos drivers instalados no com-
putador. Dessa forma, quando formatá-lo, terá acesso facilmente aos drivers im-
prescindíveis para seu funcionamento como o do mouse, o de rede, o de monitor,
unidade óptica e entrada USB. Isso porque, ao formatar um computador, você
terá que desinstalar e reinstalar o sistema operacional e, para que reconheça es-
ses componentes, você terá que informar os drivers caso ele não reconheça auto-
maticamente.
manutenção de hardware e software
78
3.4 ANTIVÍRUS
Dreamstime 2012
A primeira preocupação ao configurar um computador novo ou quando você
tiver que fazer uma manutenção em um software, é verificar o antivírus utilizado
pelo usuário e a versão instalada no equipamento.
Entenda e lembre sempre que existem várias pessoas que trabalham no de-
senvolvimento de vírus para conseguir invadir os equipamentos e roubar infor-
mações como senhas de banco ou contas de e-mail. Acontece no mundo inteiro
e mesmo as grandes empresas estão expostas a essa ameaça. Por isso, garanta a
proteção dos dados antes mesmo de melhorar o desempenho através de novos
softwares.
Os antivírus tentam impedir que esse mal obtenha sucesso e por isso é impor-
tante verificar a versão instalada no computador. Quanto mais atualizada, mais
segura. Existem várias empresas especializadas na criação e desenvolvimento de
segurança para você escolher a que melhor se encaixa nos padrões do equipa-
mento no qual você trabalha ou vai trabalhar. Prefira os antivírus mais utilizados e
comentados em fóruns. Em geral, todas eles tentam exaustivamente barrar e im-
pedir a contaminação de seus arquivos. Entre as diversas opções, alguns obtêm
melhores resultados.
Os vírus se propagam com muita rapidez e invadem e roubam sua lista de
e-mails, além decontaminar também os seus amigos. Não é por acaso que esse
problema tem o nome de vírus, graças à semelhança que possui com o vírus bio-
lógico como o da gripe, por exemplo. Qualquer arquivo publicado na internet
pode estar contaminado. Na maioria das vezes o vírus vem acoplado a uma foto
e, quando o arquivo é baixado, automaticamente o vírus vem junto. Por isso, sem-
pre confira suas fontes e seus remetentes na internet. Só baixe arquivos dos quais
você conheça a autoria.
Com tantos vírus espalhados por aí, você já deve ter se perguntado: o que é
exatamente essa praga?
3 softwares
73
Dreamstime 2012
Apesar de pequenos e invisíveis, eles causam grandes estragos para indivídu-
os ou empresas, afinal sua ação pode aparecer de forma variada, como apagar
dados, capturar informações, alterar ou impedir o funcionamento do sistema
operacional e assim por diante.
1 Malware Ficou claro até aqui? Na próxima etapa vamos entender como esses vírus
agem. Continue estudando para agregar ainda mais conhecimentos sobre esses
Malware é um software
destinado a se infiltrar em males.
um sistema de computador
alheio de forma ilícita, Antigamente, os vírus eram disseminados através de disquetes contaminados,
com o intuito de causar
algum dano ou roubo de porém a internet facilitou a ação dessas pragas. Hoje há diversas maneiras de se
informações (confidenciais adquirir um malware: por falhas de segurança, através de downloads de arquivos
ou não).
recebidos por e-mail de fontes desconhecidas ou por mensagens de texto sus-
peitas e links para acessar fotos ou músicas. São muitas as artimanhas utilizadas
pelos usuários maldosos. Uma das maiores “zonas de risco” é baixar programas de
terceiros através de sites não confiáveis.
Quandoo malware1 obtém sucesso e consegue se instalar em um computador,
além de infectar a máquina ainda se espalha para a rede de contatos do usuário
através da lista de e-mails. Na maioria dos casos, o dono do e-mail contaminado
nem sabe que está disparando vírus para seus contatos.
Veja agora alguns tipos de vírus mais conhecidos:
Dreamstime 2012
Dreamstime 2012
Assim como tudo o que se cria no mundo, os softwares também foram de-
senvolvidos para ajudar pessoas como nós, mas como em qualquer área na in-
formática as pessoas também usam a sua capacidade, criatividade e tempo para
criar e aprimorar constantemente sistemas que prejudicam tanto usuários como
empresas. Os prejuízos podem ir a milhões, dependendo do objeto para o qual foi
criado. Como acabamos de ver, alguns são tão discretos que mesmo os antivírus
mais atualizados não os detectam, permitindo seu acesso aos arquivos e dados
digitados pelos usuários.
manutenção de hardware e software
82
atenção especial. Em relação a esse assunto, o ideal é que você se mantenha sem-
pre atualizado. Assim como o mercado oferece novos programas interessantes
todos os dias, os vírus também sofrem mutações. Nesse caso, as precauções que
você toma hoje podem ser pequenas comparadas às inovações de amanhã. Fique
ligado e busque sempre se manter informado sobre novos assuntos relacionados
à área de informática.
Dreamstime 2012
É muito comum os usuários instalarem softwares que consideram interes-
santes e, com o tempo, deixá-los de lado sem se preocupar com o espaço que
ocupam na memória do computador. Isso só faz o equipamento ficar mais lento,
comprometendo seu desempenho e, por vezes, travando seu funcionamento.
Você sabe como remover corretamente os softwares que já não interessam
mais? É importante aprendermos como excluir um programa do computador
para que não fiquem resíduos ocupando um espaço valioso do equipamento.
Dreamstime 2012
ser seguido para realizar essa operação com efetividade. Vamos aprender agora a
nos livrar corretamente de arquivos e programas indesejados.
Os downloads efetuados sempre são salvos dentro de uma pasta do seu com-
putador, com apenas um atalho na sua área de trabalho. Se apenas esse ícone
for deletado, o programa continuará ocupando espaço do equipamento e talvez
até mesmo executando alguma atividade enquanto o computador estiver ligado,
prejudicando o desempenho de outros programas.
Para excluir completamente um arquivo do sistema operacional, é preciso se-
guir alguns passos:
a) vá em Iniciar<Painel de Controle e clique duas vezes em Adicionar ou
remover programas;
b) na caixa Programas Instalados, clique no programa que deseja remover e
em seguida clique em Remover ou Desinstalar;
c) Se for solicitada confirmação de remoção do programa, clique em Sim.
Esse é o procedimento que você deve seguir quando tomar a decisão de ex-
cluir definitivamente um programa do computador.
Está aqui um componente que, às vezes, pode confundir sua classificação en-
tre os assuntos já vistos. Vamos relembrar? Hardware é a parte tangível (física) do
computador como: placa-mãe, placa de vídeo, disco rígido, enfim, o que você
pode tocar. Softwares são os aplicativos ou programas que são instalados e arma-
zenados no hardware, como o sistema operacional, antivírus e outros programas
que você pode instalar.
3 softwares
73
Firmware
Poucas pessoas conhecem o firmware. Tão importante quanto os outros sof-
twares citados neste estudo,este é instalado em um chip de memória que é aco-
plado em cada componente eletrônico do computador. A diferença dele para os
demais softwares é que esse já vem instalado pelo fabricante no HD, na placa-
-mãe, placa de vídeo, placa de som etc. Portanto, firmware é um software instala-
do em hardwares.
A função do firmware consiste em disparar o comando inicial de execução do
disco rígido (HD) e a placa-mãe do computador, por exemplo. Porém, encontra-
mos também esse software em calculadoras de mão, players, celulares, câmeras
digitais e até mesmo em eletrodomésticos como micro-ondas ou lavadoras. É ele
que permite modificar a interação do hardware com o sistema operacional por
meio de drivers de software, porém as funções básicas do dispositivo continuam
constantes e inalteráveis.
Como já não se trata de um assunto desconhecido para você, melhorar ra-
pidamente o desempenho do seu computador e seus dispositivos, adicionando
rapidez, estabilidade, segurança e aumentando suas funcionalidades que não es-
tavam previstas na fabricação ficará mais fácil a partir de agora. Atualizar um fir-
mware pode ser importante, mas também perigoso, portanto para atualizar esse
componente certifique-se realmente da sua necessidade e fique atento às dicas
que abordaremos aqui.
Você consegue atualizá-lo através de pequenos programas que ampliam seu
leque de recursos, vida útil ou desempenho, assim como corrigem erros impor-
tantes. Procure sempre aplicativos de atualização do firmware do próprio fabri-
cante do dispositivo. Em geral, a atualização de um firmware será necessária sem-
pre que o fabricante do software corrigir falhas ou melhorar a versão anterior.
A necessidade de atualização de um firmware varia de acordo com seu fabri-
cante. Geralmente as atualizações não são divulgadas, partindo de você a inicia-
tiva de buscar por elas. O próprio fabricante costuma divulgar essas atualizações,
mas em geral os avisos surgem no próprio equipamento. Em muitos casos alguns
fabricantes orientam para que as atualizações sejam ignoradas e recomendam a
atualização apenas se existir problemas de hardware, assim você evita que novos
problemas surjam.
manutenção de hardware e software
88
Sempre que buscamos pelo melhor desempenho do nosso sistema, será neces-
sário realizar um upgrade de software, atualizando as versões dos programas ins-
talados ou até mesmo substituindo os já existentes. Dessa forma, não é diferente
com o firmware. Se for ele o empecilho para um melhor desempenho, atualize-o.
Não espere por uma revolução espetacular ao realizar a atualização do firmwa-
re. Esse sistema vai apenas vai melhorar um pouco o desempenho do computador
Atualizar o firmware pode acabar em uma grande dor de cabeça. Para evitar
isso, você precisa tomar alguns cuidados como seguir as instruções do fabricante
e redobrar a atenção ao utilizar atualizações terceirizadas, pois elas podem con-
taminar seu equipamento, além de ocasionar a perda da garantia. Prefira as atu-
alizações do fabricante.
Antes de começar, certifique-se da necessidade dessa operação e cheque nova-
mente se você está atualizando o firmware correto para aquele dispositivo.Algumas
empresas automatizam esse processo para você, mas normalmente o serviço é ma-
nual e demorado, portanto não é algo que você fará em um minuto. Caso se arrepen-
da e queria retornar o firmware para a sua configuração inicial, é bem mais difícil.
CASOS E RELATOS
Importância do Backup
Depois de muitos anos em operação com os mesmos equipamentos, uma
empresa acionou um técnico em informática para organizar os arquivos
duplicados da rede. Como o profissional já trabalhava na área havia alguns
anos, considerando-se bem experiente, não viu a necessidade de criar um
backup para os dados que iria manusear. A certa altura da manutenção de
software, ele deletou um arquivo que aparentemente estaria duplicado. No
entanto, depois de sua operação, o responsável pela criação do arquivo
sentiu falta do documento e questionou o técnico sobre a ausência do
mesmo. Como já não sabia qual era a matriz da rede, o profissional não
conseguiu recuperar o arquivo.
Por sorte, um dos funcionários da empresa sempre fazia um backup dos
arquivos em rede e tinha uma versão atualizada desse documento. Por isso,
frequentemente realize backups dos seus arquivos e antes de atender um
cliente, faça um backup dos arquivos dele. Assim você evita ter que recor-
rer a alternativas e softwares que podem sobrecarregar seu computador,
comprometendo o desempenho.
manutenção de hardware e software
90
RECAPITULANDO
Neste capítulo você aprendeu como deve trabalhar com os programas es-
senciais de um computador como o sistema operacional e o firmware. Além
disso, estudou as características que devem ser observadas ao escolher um
software ou outro. Dessa maneira, você viu que consegue analisar melhor
as possibilidades que podem ser utilizadas para melhorar o desempenho
dos programas.
3 softwares
91
Anotações:
Responsabilidade Socioambiental
Em algum momento da sua vida você já deve ter escutado alguém falar sobre ações de
voluntariado e cidadania, ações sociais e boas ações, que são facilmente confundidas com res-
ponsabilidade socioambiental. No entanto, o que a sociedade almeja com a responsabilidade
socioambiental é que as empresas façam mais do que a lei prevê em suas dependências, no-
entorno de sua região, microrregião e macrorregião, tornando-se realmente uma empresa que
tenha responsabilidade socioambiental efetivamente sólida.
Assim, neste capítulo você vai aprender que a relação de responsabilidade socioambiental
deve envolver todas as partes das organizações, como: os sócios, acionistas, consumidores e
demais interessados pela empresa. Ainda irá entender o termo responsabilidade socioambien-
tal, pois a expressão agregou-se lentamente ao mundo corporativo e atualmente traduz uma
forma ética de conduzir os negócios.
Esse conteúdo tem como objetivos de aprendizagem fazer que você:
a) apreenda o que é responsabilidade socioambiental;
b) saiba qual é a importância da responsabilidade socioambiental para a sociedade;
c) entenda a importância da sustentabilidade;
d) conheça sobre investimento educacional.
Prepare-se para obter conhecimento sobre um tema muito importante em nossa atualidade
e bastante explorado dentro das organizações atuais. Bons estudos!
tecnologia da informação
94
4.1 DEFINIÇÃO
1 Zoneamento O governo fiscaliza essas práticas que, quando feitas de forma irresponsável,
Geoambiental podem acarretar multas e indenizações que podem comprometer a saúde finan-
É um instrumento ceira da empresa.
técnico voltado para o
planejamento ambiental,
proporcionando
parâmetros e referências
para uma reavaliação
permanente do processo CASOS E RELATOS
de planejamento,
principalmente dos setores
agrícola, mineral, dentre
outros. Evitando desastres naturais
A mídia frequentemente tem apresentado notícias sobre desastres naturais
no Brasil. Os mais comuns estão associados ao período de chuvas intensas
e prolongadas – no verão, nas regiões Sul e Sudeste e, no inverno, na região
Nordeste. Esse fenômeno vem associado aos escorregamentos de solos e/
ou rochas com dimensões catastróficas. Evitar que esses processos ocor-
ram foge da capacidade humana. No entanto, se forem adotadas medidas
preventivas adequadas, seus danos podem ser evitados ou minimizados.
As medidas preventivas podem ser estruturais e não estruturais. As estru-
turais envolvem obras de engenharia como, por exemplo, obras de conten-
ção de taludes, implantação de sistemas de drenagem e reurbanização de
áreas. As não estruturais se referem às ações de políticas públicas voltadas
ao planejamento do uso do solo e ao gerenciamento, como o zoneamento
geoambiental1, planos preventivos de defesa civil e educação ambiental.
Você também pode ajudar na prevenção, sabia? Evite cortar a vegetação-
das encostas sem licença da prefeitura, pois isso pode contribuir para a
instabilidadedo talude; busque informações junto a órgãos públicos, pois
os técnicos locais são os mais indicados para avaliar potenciais riscos; não
jogue lixo nas encostas e drenagens, pois eles retêm a água das chuvas,
aumentando o peso e causando instabilidade no terreno; não desmate. E
não esqueça: qualquer dúvida, ligue para a Defesa Civil.
4.2 SUSTENTABILIDADE
Dreamstime 2012
Dreamstime 2012
Figura 69 - Educação
RECAPITULANDO
ASHLEY, A. P. Ética e Responsabilidade Social nos Negócios. São Paulo: Saraiva, 2005.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO (MEC). Educação Ambiental. Disponível em: <http://www.mec.com.
br>. Acesso 12 maio 2012.
VASCONCELOS, L. Hardware total: Tudo sobre hardware, montagem, manutenção, expansões e
arquitetura de PCs. São Paulo: Makron Books, 2002.
TORRES, Gabriel. Redes de computador – Curso Completo. Rio de Janeiro: Axcel Books, 2001. 664 p.
MINICURRÍCULO Dos autores
C
Condutividade térmica 49
H
Holográficos 51
I
Impressora matricial 53
M
Mainframe 89
Malware 79, 80, 81
O
ONU 94
P
PIB 97
Z
Zoneamento geoambiental 96
SENAI – Departamento Nacional
Unidade de Educação Profissional e Tecnológica – UNIEP
Diana Neri
Coordenação Geral do Desenvolvimento dos Livros
Selma Kovalski
Coordenação do Desenvolvimento dos Livros no Departamento Regional
Beth Schirmer
Coordenação do Núcleo de Desenvolvimento
Lucimara A. Terra
Wilson de Almeida
Elaboração
Daniel Devegili
Revisão Técnica
Luciana Effting
CRB14/937
Ficha Catalográfica
FabriCO
Design Educacional
Revisão Ortográfica, Gramatical e Normativa
Ilustrações
Tratamento de Imagens
Diagramação
i-Comunicação
Projeto Gráfico