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Equipamentos - Introdução
Grande parte dos equipamentos em um laboratório é confeccionada em
vidro, metal ou plástico e existem em diversos formatos e modelos.
Muitos deles, como os microscópios e as centrífugas, necessitam de
energia elétrica para o seu funcionamento.
Os equipamentos utilizados nos laboratórios são os mais
variados, mas, no geral, todos seguem algumas regras básicas para
sua utilização:
- O equipamento nunca deve ser usado para uma função que não a
sua ou fora de suas normas de utilização;
- O equipamento nunca deve ser operado por uma pessoa com
dúvidas a respeito do seu funcionamento;
- Sempre que for ligar o equipamento, deve-se observar a voltagem
correta de funcionamento. No caso de aparelhos bivolt, observar se
existe chave para modificação da voltagem ou se a modificação é
automática;
- O uso de adaptadores e extensões deve ser evitado;
- No caso de aquecimento e/ou manuseio de líquidos, deve-se ter
cuidado em evitar contato com as partes elétricas;
- Após a utilização, o equipamento deve ser deixado em condições
para sua melhor conservação (desligar, limpar, fechar, cobrir, guardar
e etc...);
A correta utilização e conservação dos equipamentos de
laboratório é essencial para que o profissional possa obter resultados
com qualidade. Em caso de dúvidas, sempre procurar o responsável
pelo laboratório.
Vamos agora iniciar o estudo sobre os principais equipamentos
presentes em um laboratório clínico:
Potenciômetro (pHmetro)
O pHmetro é um equipamento utilizado para medição de pH em
variadas amostras. Consiste em um eletrodo que é acoplado a um
potenciômetro – aparelho que mede a diferença de potencial. Ao ser
submerso na amostra, o eletrodo gera milivolts que são convertidos
para uma escala de pH. Em resumo, o pHmetro permite converter o
valor de potencial do eletrodo em unidades de pH, de 0 a 14.
Autoclaves
A autoclave é muito utilizada em laboratórios de pesquisa e
hospitais para a esterilização de materiais. O processo de
autoclavagem consiste em manter o material contaminado em
Fornos
Forno Mufla
Estufas
No laboratório, a estufa é utilizada para criar um ambiente
contendo calor de maneira controlada em seu interior para que os
conteúdos nela guardados sejam mantidos em uma temperatura ideal,
de acordo com o objetivo. Geralmente, a temperatura é mantida maior
no seu interior do que externamente e são compostas de uma caixa e
uma fonte de calor. Apresentam controle da temperatura através de
termostato.
A estufa é comumente utilizada para secagem de materiais (ex:
vidraria), evaporação lenta, cultivo de micro-organismos,
armazenagem de substâncias líquidas em baixas temperaturas,
esterilização e etc...
Vamos ver os diferentes tipos de estufa, de acordo com suas
finalidades:
Microscópios
Esse equipamento é um dos mais cobrados! O microscópio é
muito utilizado nos laboratórios para que se visualize células e/ou
estruturas pequenas, sendo composto por dois sistemas de lentes.
Tipos de microscópio
Para cada tipo de análise temos um microscópio que melhor se
encaixa. São classificados de acordo com o tipo de iluminação utilizada:
1) Microscópio Óptico ou Composto: a amostra é iluminada com
uma fonte de luz. Estes microscópios apresentam dois sistemas de
lentes, um nas oculares e outro nas objetivas. São amplamente
utilizados nos laboratórios clínicos. Existem ainda subtipos de
microscópios ópticos. Os mais comuns são:
De campo claro: o objeto a ser analisado é visto contra um campo
claro de exame. Adequados para visualizar amostras coradas como,
por exemplo, esfregaços de sangue corados.
De contraste de fase: é melhor para visualizar células não coradas,
que são quase sempre transparentes. Se adicionar um condensador de
fase e objetivas especiais, o microscópio de campo claro pode se tornar
um de contraste. Este microscópio é muito útil para amostras de
sedimentos de urina e na contagem de plaquetas.
De fluorescência: usa luz ultravioleta para iluminar a amostra,
permitindo que objetos corados com corantes fluorescentes sejam
observados. Exemplo de aplicação: detectar presença de anticorpos
conjugados a fluorocromos e em análises de DNA.
2) Microscópio Eletrônico: utiliza um feixe de elétrons no lugar
dos fótons utilizados em um microscópio óptico convencional.
Amplamente utilizado em pesquisa. Oferece ampliação e poder de
resolução muito maiores que o microscópio óptico e, assim,
objetos muito menores podem ser visualizados. Existem dois tipos de
microscópios eletrônicos:
Microscópio Eletrônico de Transmissão (MET): possui sistemas de
iluminação e vácuo que produzem feixes de elétrons de alta energia
que, ao incidir sobre uma amostra de tecido ultrafina (na espessura de
nanometro), fornecem imagens planas,
imensamente ampliadas, possuindo a capacidade de aumento útil de
até um milhão de vezes. Assim, permitem a visualização de moléculas
orgânicas, como o DNA, RNA, algumas proteínas, etc. A interação dos
elétrons transmitidos através da amostra forma uma imagem que é
ampliada e focada em um dispositivo de imagem, como uma tela
fosforescente e visualizada com um vidro de proteção, ou é projetada
em um monitor.
Microscópio Eletrônico de Varredura: o feixe de elétrons realiza uma
espécie de varredura, um “escaneamento” da superfície da amostra revestida
por metal e é gerada uma imagem
tridimensional.
Centrífugas
Equipamento que gira em alta velocidade, fazendo com que a
substância mais densa seja “forçada” a sedimentar (decantar) devido a ação
da força centrífuga.
Existem tipos de centrifugação:
- Centrífuga de bancada;
- Centrífuga de bancada refrigerada;
- Centrífuga de alta velocidade;
- Ultracentrífuga;
- Microcentrífuga;
- Citocentrífuga;
Vamos conhecer melhor cada uma delas:
Modelos de
Centrífugas
Microtubos de centrifugação
Veja figuras:
Modelos de Espectrofotômetros
Leitores de Elisa
O termo ELISA vem da sigla em inglês para Enzyme Linked
Immunosorbent Assay. Trata-se de técnica imunoenzimática (ensaio
imunoenzimático ou enzimaimunoensaio), termo genérico para um
grande número de testes que permitem ensaios quali- e quantitativos,
para a detecção tanto de antígenos quanto de anticorpos em amostras
biológicas. Os ensaios imunoenzimáticos tem como princípio uma
interação primária entre Ag-Ac que é visualizada devido ação de uma
enzima sobre seu substrato e formação de produto solúvel colorido,
cuja determinação é feita medindo-se a densidade ótica da solução por
espectrofotometria. O leitor de ELISA é o equipamento de escolha
para leitura espectrofotométrica ao final da técnica de ELISA devido a
algumas vantagens.
Gabarito: D.
Importante:
-Sempre se lembre de lavar os medidores antes e depois de colocá-
los em qualquer solução.
- O pHmetro deve ser calibrado uma vez por mês.
- Toda vez que o pHmetro for desligado da tomada é necessário que
seja calibrado novamente.
Gabarito: C.
Lista de Questões
Referências Bibliográficas
-http://www.pucrs.br/edipucrs/online/microscopia.pdf
- http://genoma.ib.usp.br/sites/default/files/protocolos-de-aulas-
praticas/genoma_protocolo_microscopia_mar20111.pdf
- http://www.lb.ufs.br/ap/P1.pdf
http://www.vidrariadelaboratorio.com.br/vidrarias-de-laboratorio-2/
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAe8EQAB/destilador
http://wikiciencias.casadasciencias.org/wiki/index.php/Agitador_mag
n%C3%A9tico.
http://www.infoescola.com/materiais-de-
laboratorio/espectrofotometro/
http://www.ufrgs.br/leo/site_espec/componentes.html
http://www.prolab.com.br/produtos/equipamentos-para-laboratorio
http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/bitstream/handle/mec/15228
/Como%20funciona%20uma%20autoclave.pdf?sequence=2
http://www.lb.ufs.br/lcb/index.php/phmetro