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FACULDADE POLITÉCNICA DE JUNDIAÍ

ENGENHARIA

Desenho Técnico II

Caderno de Notas e Exercícios

Professores: Cláudio da Silva Andretta


Rosangela De Sordi Afonso
Valdemir Alves Junior

Aluno:................................................................................RA:...........................

JUNDIAÍ
2004
DESENHO TÉCNICO II Cláudio da Silva Andretta
Rosangela De Sordi Afonso
Valdemir Alves Junior
PROJEÇÕES ORTOGONAIS
CILINDROS

Serão apresentadas a seguir as Projeções Ortogonais de sólidos cilíndricos, nos quais foram executados
planos perpendiculares, paralelos e oblíquos em relação à base e interseções de cilindros.

Planos paralelos e perpendiculares à base

Cilindro maciço Cilindro vazado

Seção plana oblíqua de cilindros

Seção Plana Oblíqua de Cilindros é sempre elíptica. A projeção desta seção poderá ser uma elipse ou uma
circunferência, conforme o ângulo (α ) que o plano secante formar com a base do cilindro.

Ângulo α < 45° Ângulo α = 45º Ângulo α > 45°

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PROJEÇÕES ORTOGONAIS
CILINDROS

Interseção de cilindros

Quando um sólido penetra em um outro, tem-se uma interseção. O resultado obtido são as linhas de
interseção que se desenvolvem ao longo das superfícies.
Os exemplos que se seguem são relativos à interseção ortogonal com eixos concorrentes de dois cilindros.
Nos casos de cilindros vazados, diâmetro longitudinal eqüivale ao diâmetro interno de um tubo.

Cilindro maciço Cilindro vazado


Diâmetro longitudinal < Diâmetro transversal

Cilindro vazado Cilindro vazado


Diâmetro longitudinal = Diâmetro transversal Diâmetro longitudinal > Diâmetro transversal

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PROJEÇÕES ORTOGONAIS
CILINDROS

EXERCÍCIOS

Desenhar as vistas faltantes a mão livre.

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PROJEÇÕES ORTOGONAIS
CILINDROS

EXERCÍCIOS

7. Assinalar a perspectiva correspondente às projeções ortogonais.

8. Preencher o quadro associando a elevação à vista lateral esquerda correspondente

Elevação 1 2 3 4 5 6
Vista lateral esquerda

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PROJEÇÕES ORTOGONAIS
CILINDROS
EXERCÍCIOS

9. Desenhar a vista frontal de cada um dos objetos a mão livre.

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CORTES
O corte de um sólido é uma ferramenta utilizada para facilitar a representação gráfica, resultando numa maior
facilidade para a leitura e interpretação do desenho.
As características do sólido a ser representado é que determinam tipo de corte que deverá ser aplicado.

Seção plana

Desenha-se apenas a seção plana determinada pelo plano secante.

Corte

Na projeção ortogonal representada em corte


desenha-se a seção plana determinada pelo plano
secante, convenientemente orientada e as demais
linhas visíveis que definem o sólido, vistas a partir
deste plano. A seção plana é ressaltada no desenho
através da aplicação de linhas de hachura.

Linhas de hachura

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CORTES

Uma plana horizontal corta a construção a 1,50 m


acima do piso, há quem diga 1,20 m, o essencial é
que as janelas sejam cortadas.
Admitindo-se que a parte acima do pano de corte seja
retirada e olhando-se de cima para baixo, teremos a
planta.

Planta

Nos desenhos de projetos arquitetônicos usa-se


normalmente a escala 1:50. Quando se trata de um
projeto onde aparecem poucas paredes, e os
compartimentos são grandes, pode-se utilizar a escala
1:100.

A planta de situação indica a forma do terreno, os


lotes e as quadras vizinhas, a orientação (norte), o
relevo do terreno, o acesso à construção, etc. em
geral, elas são desenhadas na escala 1:500, 1:1000
ou 1:2000 e devem abranger uma área relativamente
grande.

Na maioria dos casos, as plantas e fachadas não são suficientes para mostrar as divisões internas de um
projeto de arquitetura. Para melhor clareza, são necessários os cortes feitos por planos verticais.

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CORTES

Indicação do plano de corte


Indicação do corte

Sempre que se executar um corte em


um objeto, este deverá ser identificado
através da indicação do plano de
corte, e da projeção ortogonal onde o Indicação da projeção ortogonal em corte
mesmo for representado.
As normas brasileiras recomendam o
uso de duas letras maiúsculas
consecutivas para a indicação

Aplicação de hachuras

As hachuras são feitas com linha fina e inclinação de


45º em relação ao eixo ou linhas do contorno do
desenho, excetuando-se os casos onde exista a
possibilidade destas se confundirem entre si. Nesta
situação a inclinação deve variar entre 30º e 60º.

À distância entre as linhas de hachura deve a maior


possível e proporcional à extensão da seção, desde
que não comprometa a clareza do desenho e deve
manter-se constante para uma mesma seção.

Para superfícies de grande extensão pode-se


reduzir a área hachurada ao contorno.

Nos desenhos de conjunto as seções contíguas


devem ser hachuradas com inclinações e/ou
distâncias diferentes

As seções de pequena espessura podem ser


escurecidas, e nos desenhos de conjunto deixa-se um
pequeno espaço em branco para ressaltar as
diferentes seções.

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CORTES
Casos particulares

Quando o plano secante for longitudinal nervuras, eixos, elementos normalizados (parafusos,
porcas, chavetas, etc.), manivelas e raios (de polias, engrenagens, etc.) não são cortados.

Nervura

Engrenagem com raios, eixo e chaveta.

Parafuso, porca e arruela. Rebite

Pino Pino cônico

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CORTES
Total

A vista do exterior da peça apresenta uma grande quantidade de linhas tracejadas que dificultam a
compreensão do desenho, o que não acontece na vista em corte conforme o plano AA.

A forma do objeto é que determina a posição do plano de corte. Existem casos onde um só plano não é
suficiente, assim sendo, pode-se utilizar a combinação de dois ou mais plano consecutivos e representá-los em
uma só projeção ortogonal.

Corte com desvios (planos paralelos)

Corte rotacionado (planos concorrentes)

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CORTES

Meio corte

A projeção ortogonal em meio corte apresenta a


metade da parte externa do sólido, sem as linhas
tracejadas e a metade do corte total. Este recurso só
pode ser aplicado em sólidos simétricos.
Na representação indica-se o corte total e na vista em
corte desenha-se o meio corte e abaixo dela escreve-
se Meio Corte A-A.

Corte auxiliar

No corte auxiliar o plano de corte não é paralelo a nenhum do planos de projeção ortogonal.

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CORTES

Corte parcial e rupturas

Aplicando-se linhas de ruptura convenientemente


pode-se representar detalhes de um objeto, que são
chamados de cortes parciais.

Utilizando-se rupturas é possível economizar espaço e tempo representando apenas partes de um objeto o
suficiente para defini-lo.

Seções

As seções planas são utilizadas quando estas são suficientes para definir detalhes de um objeto.

Forma de indicação de seção Seção Sobreposta

Quando uma seção plana é desenhada usando a mesma linha de centro que define o plano secante que a
determina, é dispensada qualquer indicação.

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CORTES
EXERCÍCIOS
Desenhar a vista faltante em corte usando linhas de chamada. Indicar o corte.

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CORTES
EXERCÍCIOS
Desenhar a vista faltante em corte usando linhas de chamada. Indicar o corte.

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CORTES
EXERCÍCIOS
Desenhar a vista faltante em corte usando linhas de chamada. Indicar o corte.

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CORTES
EXERCÍCIOS
Desenhar a vista faltante em corte usando linhas de chamada. Indicar o corte.

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CORTES
EXERCÍCIOS

Desenhar as seções indicadas.

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