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Objetivos Específicos:
- Detalhar a criação da orquestra
- Abordar as atividades desenvolvidas por ela
- Descrever o relacionamento com o publico
- Relatar a abrangência repertorial da orquestra
Esta pesquisa será conduzida por meio de entrevista não estruturada, coletando
informações com pessoas que estiveram presentes desde o surgimento da orquestra
até o presente momento, descrevendo assim, repertório, dificuldades de trabalho e
relação com o publico.
Fundada em 2000 pelo Adelson, já vinha planejando montar a orquestra desde
que voltou do RJ, Adelson e Arcangelo, eram professores no centro de artes da ufam, e
sempre montaram grupos pequenos de violão, com arranjos escritos pelo próprio
Adelson, arranjos escritos para 4 violões. Primeiramente foi montado um grupo
chamado quinta diminuta, com alunos dele e do centro de artes da Ufam, nos anos 90
Depois de uns 4-5 anos trabalhando com esses grupos na universidade, foi percebido
que era impossível criar a orquestra na universidade, por questões financeiras, foi
então que Adelson soube que a SEC, estava com a proposta de montar corpos
artísticos, ele mesmo escreveu o projeto, e levou para o secretário, o qual foi
aprovado. Passando a trabalhar com 16 musicos, 14 violonistas e 2 percussionistas. Em
momento algum foi um projeto politico, sempre foi uma empreitada pessoal, social e
cultural do Adelson. Todos precisaram ser considerados profissionais para tocar, já que
era necessário ter a carteira de musico profissional, mas a maioria tinha formação
acadêmica haviam músicos formados pela ufam, e outros que não eram formados,
mas possuíam um conhecimento teórico prático que supria a necessidade. Desde o
primeiro momento, houve edital e uma série de documentações necessárias, além de
prova especifica, nunca foi por indicação.
A primeiro momento os arranjos usados eram escritos pelo próprio Adelson,
mas nenhuma composição própria, pois até o momento não existiam, os arranjos não
se limitavam ao repertório popular, mas também ao clássico. Porém, era um
repertório muito limitado, não era tão abrangente, até mesmo por conta do nível dos
músicos na época No segundo ano da orquestra tocaram juntamente com a
filarmônica, na ópera Carmem, onde ele fez uma composição para um determinado
ato da ópera, a peça se chamava Carminhando, e essa foi a primeira vez que a ovam
trabalhou integrada com outros corpos artísticos. Em 2009 Davi Nunes assumiu a
regência da orquestra, e como violonista com formação acadêmica, buscou colocar em
prática aquilo que já imaginava com repertório da ovam, sendo eles temáticos, que se
aproximassem o máximo possível do publico, e pudesse atrair convidados de fora, e
pudesse agregar com os artistas regionais, e essas ideias foram pontos importantes
para dimensionar esse trabalho. Repertórios de toadas, trabalhando com Davi
Assayagi, Arlindo Junior, Edilson Santana, Márcia, logo após realizando parcerias com
outros corpos artísticos, trabalhando assim com o coral do Am, outras orquestras,
corpo de dança e teatro, sempre buscando inovar ao máximo e demonstrar as
possibilidades que o violão oferece. Além de artistas de fora, que vieram participar
com a orquestra, como Ana Vidovic, Edson Lopes, Irmãos Assad, Sebastião Tapajós,
Yamandu Costa. Foram apresentados espetáculos de chorinho, bossa nova, samba,
baião, música espanhola, regional, pop, anos 80, música barroca, renascentista,
romântica e clássica, musicas populares brasileiras, como homenagem a dia das mães
e etc, sempre sendo o mais diversificado possível, se tornando uma referencia no
brasil e fora.
Segundo o maestro, os repertórios eruditos, são recebidos com uma certa
estranheza pelo publico, devido a falta de conhecimento sobre os mesmos, mas isso
não afeta a positividade dos concertos, já que o objetivo da orquestra é mostrar
também oque já foi feito antes de nós, tanto que quando o publico começa a conhecer
e entender o repertório, começam a apresentar uma maior assiduidade e interesse
pelo mesmo
Com incentivo do Maestro Davi, pessoas da própria região, que já tinham uma
certa prática de escrita, passaram a escrever arranjos para a orquestra, entre eles
estão Cézar, Adonay, Robert e Vitor