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29/04/2009

BIOFILME BACTERIANO
EXAMES
LABORATORIAIS Principal Fator

EM 1. Severidade da doença
2. Tipo de doença

IMPLANTODONTIA Fatores
3. Progressão da doença

Fernando Oliveira
Sistêmicos

NOVO PARADIGMA DA DOENÇA PERIODONTAL Princípios Básicos dos Testes Laboratoriais


E PERIIMPLANTAR

Fatores de risco
adquiridos e ambientais
• Observar doença em pacientes assintomáticos;
Citocinas e
• Estabelecer ou excluir a presença de uma doença
anticorpos

em pacientes sintomáticos;
prostaglandinas
PMNs Metabolismo Sinais
Resposta
Ataque imunoinflamatória do tecido clínicos
microbiano antígenos
do hospedeiro conjuntivo
e
de iniciação
e progressão
• Assistir o clínico no manejo do paciente:
LPS Metalo-

Outros
proteinases
da matriz
ósseo de doença
avaliando a severidade da doença;
fatores de
virulência  monitorando a progressão da doença;
Fatores de risco genéticos  selecionar uma droga apropriada ao paciente etc..

Características Importantes dos Testes Laboratoriais


QUANDO SELECIONAR UM
TESTE LABORATORIAL 1. Acurácia = avalia o valor que está em concordância com

DEVEMOS LEVAR EM o atual ou quantidade verdadeira achado no paciente;


2. Custo = quantitativo que pode afetar a aceitação por
CONSIDERAÇÃO: parte do paciente;
 SUA UTILIDADE 3. Fatores interferentes = endógenos (estado fisiológico
 SUA APROPRIAÇÃO anormal) ou exógeno (uso de drogas) – elementos que
podem alterar o resultado do teste;

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Características Importantes dos Testes Laboratoriais Características Importantes dos Testes Laboratoriais

4. Morbidade = desconforto associado a um determinado


teste, podendo afetar à cooperação por parte do paciente; 8. Especificidade = probabilidade que um paciente
5. Precisão = reprodutibilidade do teste; saudável tenha um teste negativo;
6. Extensão de referência = os limites do resultado do teste 9. Coleta da espécime = obter uma amostra de um paciente
representa o valor encontrado em 95% da população; Em um tempo apropriado.
7. Sensibilidade do teste = probabilidade que um paciente
com a doença tem um teste positivo;

Dependendo do teste, a amostra à coletar


Primeiro passo a considerar num requer técnicas ou abordagens muito
específicas:
teste laboratorial é a coleta da
Jejum = necessário
amostra no paciente Vibração = hemólise
Dor = repetição
Identificação = possíveis trocas (repetição)
Young, 1999

ACURÁCIA E PRECISÃO DE UM TESTE LABORATORIAL RESULTADOS ENCONTRADOS


EM TESTES DE ALGUNS PACIENTES
É DEPENDENTE:
1. Idade do paciente;
2. Peso do paciente;
3. Sexo do paciente;
4. Dieta do paciente;
(A) = INACURÁCIA E IMPRECISÃO; Precisão = reprodutibilidade do teste.
5. Atividade do paciente;
Acurácia = avalia o valor que está em
(B) = PRECISO MAS SEM ACURÁCIA;
concordância com o atual ou quantidade 6. Hora do dia da coleta;
(C) = PRECISO E ACURADO. verdadeira achado no paciente.
7. Postura do paciente.

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MENSURAR A PERFORMACE DO TESTE FATORES A CONSIDERAR NOS TESTES


LABORATORIAIS (TL)
1- Sensibilidade do teste;
2- Especificidade do teste; 1- O TL deverá ser solicitado como resultado de um
aspecto suspeito oral observado ou se o seu
tratamento pode afetar a saúde sistêmica do paciente;
2- Histórias (M/B) e exames físicos são instrumentos
úteis para diagnóstico mas algumas vezes os TL são
necessários para confirmar se o paciente tem ou não
uma doença sistêmica;
Schultz, 1999

FATORES A CONSIDERAR NOS TESTES


LABORATORIAIS (TL)
INTERPRETAÇÃO DE
3- As fortalezas e as fraquezas dos TL deverão ser EXAMES LABORATORIAIS
conhecidos e os resultados com isto, interpretados
minuciosamente; NA
4- O custo financeiro para o paciente e para a prática do
IMPLANTODONTIA
solicitante deverá ser considerado cuidadosamente.

Exames Laboratoriais Exames Laboratoriais

 Bioquímica do sangue
 Bioquímica do sangue
 Hemograma - Série Vermelha
 Hemograma - Série Vermelha
 Hemograma - Série Branca
 Hemograma - Série Branca
 Provas de Hemóstase
 Provas de Hemóstase
 Anemias
 Anemias

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Bioquímica do Sangue Bioquímica do Sangue


 Glicemia
Glicemia
 Proteínas Plasmáticas

 Lipídios Plasmáticos  Método de Folin-


Folin-Wu
80 – 120 mg/100ml
 Cálcio
 Método do Açúcar Verdadeiro
 Fósforo
60 – 100 mg/100ml

Glicemia Glicemia
Causas da hiperglicemia Causas da hiperglicemia

 Diabetes mellitos  AVC


 Síndrome de Cushing  Excitação Psíquica (fisiológica)
 Feocromocitoma  Esforço Muscular (fisiológica)
 Traumatismos Cranianos  Hiperglicemia de Urgência (choque, asfixia,
 Tumores Cerebrais cirurgias)

Glicemia Proteínas Plasmáticas


Causas da hipoglicemia
 Albumina
 Insuficiência córtico-
córtico-supra
supra--renal
 Doença de Addison
 Hepatopatias graves  Globulina
 Desnutrição

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Proteínas Plasmáticas Proteínas Plasmáticas

Albumina Globulina

Síntese se dá no fígado com função de ligação e Sintetizada no baço, gânglios linfáticos, medula
transporte de substâncias. Além de apresentar óssea e fígado (hepatopatia crônica ex: hepatite
papel vital na preservação e distribuição da água virótica).
nos 3 compartimentos corporais.

Proteínas Plasmáticas Proteínas Plasmáticas


Interpretação das alterações
Globulina
 IgM Albumina: reflete severidade e cronicidade da hepatopatia;

 IgG Globulina: alteração fluxo biliar e cronicidade fígado;

 IgE Albumina e globulina: infecções agudas e processos


 IgA inflamatórios intensos;
 IgD Albumina e globulina: infecções crônicas

Reagentes da Fase Aguda  PROTEÍNA C R EATI VA


 Método – Imunonefelométrico

1- Proteína C reativa (Hs);


Origem da amostra Valor normal
2- Albumina; Soro Inferior a 0,8 mg/dL

3- Haptoglobina;
PRINCIPAL PROTEÍNA DE FASE AGUDA, AUMENTA NOS PROCESSOS
INFECCIOSOS, INFLAMATÓRIOS, INFARTO DO MIOCÁRDIO, NEOPLASIAS E
4- Fibrinogênio.
NAS DOENÇAS PERIODONTAIS.

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PERIODONTAL INFECTIONS CONTRIBUTE TO ELEVATED  ALBUMINA


SYSTEMIC C-REACTIVE PROTEIN LEVEL  Método – Colorimétrico – Química seca
Noack et al., 2001

Origem da amostra Valor normal

Soro 4 a 5,3 g/L

AVALIA O ESTADO NUTRICIONAL, CAPACIDADE DE SÍNTESE HEPÁTICA,


VALORES REDUZIDOS NOS PROCESOS INFECCIOSOS,
REAGENTE DE FASE AGUDA NEGATIVO

 HAPTOGLOBINA SYSTEMIC ACUTE-PHASE REACTANTS, C-REACTIVE PROTEIN AND


 Método – Imunonefelométrico HAPTOGLOBIN, IN ADULT PERIODONTITIS
Ebersole et al., Clin Exp Immunol 1997

BASELINE
Origem da amostra Valor normal
CRP (AP) 9.12 ± 1.61 mg/l versus (NS) 2.17 ± 0.41mg/l (P<0.001);
Soro Hp (AP) 3.68 ± 0.37 g/l versus (NS) 1.12 ± 0.78g/l (P<0.001).
16 a 200 mg/dL

TREATMENT
 TESTE ÚTIL NO DIAGNÓSTICO DE EPISÓDIOS DE HEMÓLISE, CRP levels declined by 35-40% after 1-2 years of treatment with the
APRESENTA NÍVEIS DIMINUÍDOS NAS ANEMIAS MEGALOBLÁSTICAS, drug + SRP (P<0.05).
E AUMENTADOS NOS PROCESSOS INFECCIOSOS. Hp levels showed a significant decrease following SRP 3.68 versus
2.38 g/l (P<0.01);

SYSTEMIC ACUTE-PHASE REACTANTS, C-REACTIVE PROTEIN AND  FIBRINOGÊNIO


HAPTOGLOBIN, IN ADULT PERIODONTITIS
 Método – de Clauss – Tempo de Trombina Modificado
Ebersole et al., Clin Exp Immunol 1997

CONCLUSION Origem da amostra Valor normal

The conclusions are that either these molecules are Sangue c/ citrato 200 a 400 mg/dL
formed locally and distributed to the serum, or these
presumably localized infections impact upon the systemic  EXAME ÚTIL NO DIAGNÓSTICO DAS COAGULOPATIAS,

components of the host protective responses. DISFIBRINOGENEMIA E AFIBRINOGENEMIA e CONTROLE DA FIBRINÓLISE,


RELACIONADO COM A VELOCIDADE DE HEMOSSEDIMENTAÇÃO.

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DENTAL DISEASE, FIBRINOGEN AND WHITE CELL COUNT;


LINKS WITH MYOCARDIAL INFARCTION?
Lipídios Plasmáticos
Kweider et al., 1993

Controls Patients
n 50 50
Lipídios são substâncias orgânicas formadas
Males 30 38 por uma grande variedade de compostos
Non-smo 37 13
Smo <25 c/dia 10 19
com principal característica de insolubilidade
Smo >25 c/dia 01 12 na água e solubilidade no benzeno, éter,
Ex-smo 02 03
Age 33 36
clorofórmio.
PI 40 87*
CPITN 1 3*
Fibrinogen g/L 2.32 3.00*
*P < 0.01

Lipídios Plasmáticos Lipídios Plasmáticos


Classificação de acordo com a densidade
 Colesterol
das partículas lipoproteicas

 Gorduras neutras  VLDL

 Fosfolipídios  LDL

 Ácidos Graxos livres  HDL

Lipídios Plasmáticos Lipídios Plasmáticos


VLDL
Lipoproteína de muito baixa densidade Colesterol Total
 V.N. : até 50 mg/dl  V.N. : até 200 mg/dl
LDL
Lipoproteína de baixa densidade
Triglicérides
 V.N. : até 130 mg/dl
 V.N. : até 150 mg/dl
HDL
Lipoproteína de alta densidade
 V.N.: maior que 45 mg/dl

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Lipídios Plasmáticos Lipídios Plasmáticos

Classificação das Hiperlipidemias Classificação das Hiperlipidemias

 Secundárias:
 Primárias
*Diabetes mellitus;
* Anormalidades provocadas por fatores alimentares
*Ingestão de álcool;
ou ambientais;
*Pancreatites;
* Discreto fundo genético. *Hipotireoidismo;

Lipídios Plasmáticos Cálcio


Classificação das Hiperlipidemias
 Fatores diversos regulam o teor de cálcio no
organismo
 Secundárias:  A absorção intestinal de Ca++ depende da
*Gravidez ou uso de anovulatório; vitamina D
*Hepatopatias;  Hormônio paratiroídeo reduz a excreção renal do
Ca++ e provoca reabsorção óssea
*Homens que sofreram IAM;
*Mulheres obesas;
*Gota.

Fósforo Cálcio e Fósforo


 Hormônio paratiróideo, absorção intestinal rim e  Hipercalcemia:
metabolismo ósseo interferem no teor de fosfato idiopática, doença de Cushing, neoplasias
no organismo ósseas, insuficiência supra-
supra-renal, anóxia,
 Absorção do fosfato está condicionada à do Ca++ intoxicação Vit. D, hiperparatiroidismo
 Hipocalcemia:
 Hormônio paratiróideo exerce ação oposta à do
Ca++ (reduz fosfatemia pelo aumento da hipoparatiroidismo, raquitismo,tetania,síndrome
de má absorção, I.R., osteíte deformante,
excreção renal de fosfato) desidratação

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Cálcio e Fósforo
Exames Laboratoriais
 Hiperfosfatemia:
I.R., hipoparatiroidismo, hipervitaminose D  Bioquímica do sangue
 Hemograma - Série Vermelha
 Hipofosfatemia:  Hemograma - Série Branca
raquitismo, hiperparatiroidismo, síndromes de má  Provas de Hemóstase
absorção
 Anemias

Hemograma – Série Vermelha Hemograma – Série Vermelha


 Hemácias Hemácias
 Hemoglobina  Mais numerosos elementos figurados do sangue
 Hematócrito  Para cada leucócito existem 500 hemácias
 Volume globular médio  Vida média de 120 dias
 Hemoglobina globular média
 Elevado teor de hemoglobina (32%)
 Concentração hemoglobínica globular média
 V.N. 5.000.000/mm3 (homem)
 Ferro sérico
 V.N. 4.500.000/mm3 (mulher)

Hemograma – Série Vermelha Hemograma – Série Vermelha


Hemoglobina Tipos de Hemoglobina

 Pigmento respiratório do sangue  A – adultos normais


 Responsável pelo transporte de O2 do pulmão aos  F – fetal
tecidos
 Menos de 1% existe na forma férrica  SS – drepanocitose
 V.N. : 15g/dl  AS – traço falciforme
 V.N. : 85 – 105%

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Hemograma – Série Vermelha Hemograma – Série Vermelha


Hematócrito Volume Globular Médio (VGM)
 Volume globular  Volume da hemácia média
 Reflete a massa total de células no volume de Hemoglobina Globular Média (HGM)
sangue  Teor de hemoglobina da hemácia
 Reduzido em todas as anemias
Concentração Hemoglobínica Gl. M.(CHGM)
 Elevado quando há diminuição do volume
 Quantidade média de hemoglobina em 100 ml de
plasmático hemácia
 V.N.: 36 – 50%

Hemograma – Série Vermelha Hemograma – Série Vermelha


Ferro Sérico
 O VGM, HGM e CHGM são produzidos através
da dosagem de hemácia, hemoglobina e  V.N. : 80 – 120 mcg/100ml
hematócrito  : anemias hemolíticas, aplásticas e
macrocíticas de origem alimentar, hepatites
 Os 3 índices hematimétricos são utilizados para  : todas anemias ferroprivas( pós-
pós-infecciosa,
classificar as anemias hemorrágica, dos prematuros, escorbuto)

Exames Laboratoriais Hemograma – Série Branca


Leucócitos
 Elementos figurados incolores do sangue
 Bioquímica do sangue circulante
 Hemograma - Série Vermelha  Função de defesa do organismo contra agressões
 Hemograma - Série Branca infecciosas e de outra natureza
 Provas de Hemóstase  Únicas células completas (nucleadas) do sangue
 Anemias humano
 V.N. : 5.000 – 9.000/mm3

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Hemograma – Série Branca Hemograma – Série Branca


Classes de leucócitos Granulócitos

 Granulócitos  Apresentam numerosos grânulos no citoplasma


com núcleo polilobulado
 Linfócitos
 3 tipos: basófilo, eosinófilo, neutrófilo
 Monócitos

Hemograma – Série Branca Hemograma – Série Branca


Neutrófilos Basófilos

 Leucócitos mais numerosos  Relacionados com os mastócitos


 Defesa contra agressões microbianas  Resposta imunitária corporal com grânulos
 Bastonetes,metamielócitos , mielócitos contendo histamina
 V.N.: 45 – 70%  V.N.: 0 – 1%
 V.N. : 3.200 – 6.000/mm3  V.N. : 0 – 100/mm3

Hemograma – Série Branca Hemograma – Série Branca


Linfócitos
Tipos de Linfócitos
São leucócitos redondos com núcleo grande,
destituído de lóbulos, que não correspondem  Linfócito T
claramente a outras classe de mais fácil
caracterização.  Linfócito B

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Hemograma – Série Branca Hemograma – Série Branca

Tipos de Defesa
Tipos de Defesa
 Linfócito T
vírus, riquétsias, fungos e micobactérias (tuberculose e  Linfócito B
lepra).Alergia bacteriana e fúngica, dermatite de contato Gérmes G+, reações e hipersensibilidade imediata
e fenômeno de rejeição de enxertos

Hemograma – Série Branca Hemograma – Série Branca


Monócitos Leucóci Mielócit Metami Núcleo Núcleo Eosinó Basófil Linfócit Monóci
tos os elócitos em segmen filos os os tos
bastão tado

São grandes células que migram através da parede 5.000-


5.000- 0 0-80 150
150-- 2.800-
2.800- 60-
60-320 0-80 1.300
1.300-- 160-
160-
dos vasos e se transformam em células 8.000 400 5.200 3.400 640

fagocitárias indistinguíveis dos macrófagos já


100% - 0-1% 3-5% 55-
55-65% 2-4% 0-1% 20-
20-35% 4-8%
presentes no tecido conjuntivo.

Hemograma – Série Branca Hemograma – Série Branca


Leucograma Interpretação desvios do leucograma
 Fase neutrófila
Leucocitose neutrófila
leucocitose, neutrofilia, aneosinofilia, linfocitopenia relativa
 Fase monocitária  Leucócito acima 9.000/mm3
leucocitose menos acentuada, neutrofilia, início eosinófilos,  Neutrófilo acima 70% ou 6.000/mm3
monocitose
 Fase linfocitária  Infecções piogênicas
leucócitos normais, neutropenia, linfocitose, eosinofilia,  Algumas infecções viróticas
monócitos normais ou elevados
 Destruição de tecido

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Hemograma – Série Branca Hemograma – Série Branca


Interpretação desvios do leucograma Interpretação desvios do leucograma
Leucocitose neutrófila Leucopenia
 Perda de sangue ou hemólise  Abaixo de 5.000/mm3
 Período pós-
pós-operatório, choque  Cirrose hepática
 Neoplasias  Anemia ferropriva crônica
 Intoxicações endógenas ou exógenas  Carência de vitamina A
 Leucocitose transitória  Lesões da medula óssea

Hemograma – Série Branca Hemograma – Série Branca


Interpretação desvios do leucograma Interpretação desvios do leucograma
Leucopenia Leucopenia
 Intoxicações químicas  Febre tifóide
 Radiações  Gripe, sarampo
 Infecções gravíssimas ou protraídas  Fase inicial das viroses
 Iatrogenia (aminopirina, fenilbutazona, sulfamida,  Surto agudo de malária
cloranfenicol, proplitiouracil)  Processos alérgicos

Hemograma – Série Branca Hemograma – Série Branca


Interpretação desvios do leucograma Interpretação desvios do leucograma
Eosinofilia Eosinofilia
 Tumores
 Acima de 5% ou 400/mm3  Escarlatina
 Infestação parasitária  Certos tóxicos
 Doenças alérgicas  Irradiações
 Dermatoses

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Hemograma – Série Branca Hemograma – Série Branca


Interpretação desvios do leucograma Interpretação desvios do leucograma
Eosinofilia Eosinopenia

 Granuloma eosinofílico  Abaixo 60/mm3


 Fase de cura dos processos infecciosos agudos  Aneosinofilia
 Eosinofilia familiar  Fase inicial processo infeccioso agudo
 Reagudização processo crônico

Hemograma – Série Branca Hemograma – Série Branca


Interpretação desvios do leucograma Interpretação desvios do leucograma
Eosinopenia Eosinopenia

 Estados tóxicos exógenos ou endógenos  Administração ACTH, corticóides ou adrenalina


 Choque  Esforço físico extenuante
 Queimadura  Síndrome de Cushing
 Anóxia

Hemograma – Série Branca Hemograma – Série Branca


Interpretação desvios do leucograma Interpretação desvios do leucograma
Basofilia Linfocitose

 Pouco contribuem para interpretação  Aumento 35% ou 3.500/mm3


 Leucemia mielóide crônica
 Convalescença de infecções agudas
 Varíola
 Coqueluche
 Varicela
 Pós--esplenectomia
Pós  Mononucleose infecciosa

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Hemograma – Série Branca Hemograma – Série Branca


Interpretação desvios do leucograma Interpretação desvios do leucograma
Linfocitose Linfocitopenia

 Infecções crônicas  Abaixo 1.200/mm3


 Estados de imunodeficiência
 Leucemia linfocítica
 Cirrose hepática
 Linfossarcoma
 Estados caquéticos
 Processos infecciosos graves

Hemograma – Série Branca Hemograma – Série Branca


Interpretação desvios do leucograma Interpretação desvios do leucograma
Linfocitopenia Monocitose

 Tuberculose ganglionar  Aumento 8% ou 650/mm3


 Fase final das neoplasias  Tuberculose
 Administração de drogas citostáticas  Endocardite bacteriana subaguda
 Fase aguda febre tifóide e da gripe

Hemograma – Série Branca Hemograma – Série Branca


Interpretação desvios do leucograma Interpretação desvios do leucograma
Monocitose Monocitopenia

 Fase defensiva das infecções agudas  Abaixo 4% ou 150/mm3


 Malária  Fase aguda de processos infecciosos
 Calazar  Caquexia
 Tripanossomíase  Desnutrição

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Hemograma – Série Branca Hemograma – Série Branca

Leucóci Mielócit Metami Núcleo Núcleo Eosinó Basófil Linfócit Monóci


Desvio para a Esquerda tos os elócitos em segmen filos os os tos
bastão tado

Aparecimento no sangue periférico dos elementos situados


à esquerda dos bastonetes. O desvio será tanto mais 5.000-
5.000- 0 0-80 150
150-- 2.800-
2.800- 60-
60-320 0-80 1.300
1.300-- 160-
160-
intenso quanto maior for o número desses elementos 8.000 400 5.200 3.400 640

imaturos no sangue periférico.


100% - 0-1% 3-5% 55-
55-65% 2-4% 0-1% 20-
20-35% 4-8%

Provas de Hemóstase
Exames Laboratoriais
 Tempo de sangramento
 Prova de fragilidade capilar
 Bioquímica do sangue  Contagem de plaquetas
 Hemograma - Série Vermelha  Retração do coágulo
 Hemograma - Série Branca  Tempo de coagulação
 Provas de Hemóstase  Tempo de tromboplastina parcial
 Anemias  Tempo de protrombina

Provas de Hemóstase Provas de Hemóstase


Tempo de Sangramento
Prova de Fragilidade Capilar
 Prova de Duke
 V.N. : 1 – 3 minutos  Prova do Laço
 Avalia mecanismo de hemostasia nos pequenos
vasos  Presente nas trombocitopenias, trombopatias,
 Prolongado trombocitopenias, trombopatias, vasculopatias e deficiência de fibrinogênio
vasculopatias e uso prolongado da aspirina

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Provas de Hemóstase Provas de Hemóstase


Contagem de Plaquetas
Retração do Coágulo

 V.N. : 200.000 – 400.000/mm3


 V.N. : 1 – 3 horas
 Valioso índice de atividade plaquetária
 Diminuída nas púrpuras plaquetopênicas
 Fibrinólise – coágulo se desfaz com maior ou
menor rapidez

Provas de Hemóstase Provas de Hemóstase

Tempo de Coagulação
Tempo de Tromboplastina Parcial
 Prova de Lee-
Lee-White
 Representa um estudo global da coagulação  Abrange mais a via intrínseca da coagulação
 Alterado quando há comprometimento via  V.N. : 25 – 30 segundos
intrínseca ou comum da coagulação
 Aumentado: hemofilia, doença de von Willebrand,
 V.N. : 5 – 10 minutos
terapia com heparina

Provas de Hemóstase RNI


Tempo de protrombina
 Relação Normalizada Internacional
 Prova de Quick
 Detecta deficiências congênitas ou adquiridas dos  Baseada no tempo de protrombina
fatores extrínsecos da coagulação
 Prova de escolha para controle da terapia por
anticoagulantes orais  Indica o estado da coagulação
 V.N. : 11 – 13 segundos

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RNI
Exames Laboratoriais
 RNI igual a 1,0 : normal
 RNI entre 1,0 e 2,0 : ligeiramente reduzida
 RNI igual a 2,0 : tempo de protrombina igual a 24”  Bioquímica do sangue
 RNI entre 2,0 e 3,0 : sangramento leve a  Hemograma - Série Vermelha
moderado  Hemograma - Série Branca
 RNI entre 3,0 e 5,0 : alto risco para sangramentos  Provas de Hemóstase
descontrolados  Anemias

ANEMIAS
Anemias
As anemias são distinguidas por reduzidos níveis de
1- FERRITINA;
FERRITINA
hemoglobina;
2- ÁCIDO FÓLICO;
FÓLICO
Características comuns que levam a Hb:
- Defeitos congênitos e adquiridos que causam
3- HEMATÓCRITO;
supressão da eritropoiese;
- Drogas, toxinas, anormalidades metabólicas, 4- HEMOGLOBINA;
deficiência de vitaminas, perda sanguínea
excessiva, células sanguíneas defeituosas e 5- FERRO;
proliferação de elementos celulares da medula
óssea. 6- CONTAGEM DE CÉLULAS VERMELHAS.

TESTES LABORATORIAIS (Anemias) TESTES LABORATORIAIS (Anemias)

FERRITINA ÁCIDO FÓLICO


 Certificar se o paciente tem anemia megaloblástica
 Auxiliar no diagnóstico diferencial das anemias e
ou avaliar o estado nutricional de alcoólatras.
no acompanhamento das alterações de armazenamento
HEMATÓCRITO
de ferro.
 Uma mensuração rápida e indireta do volume e número
 Eleva-se inespecificamente nos processos de células vermelhas sanguíneas
inflamatórios.
 Material/Amostra = Soro (plasma inadequado)
HEMOGLOBINA
 Mensura a contagem de células vermelhas sanguíneas
 Preparo do paciente = jejum de 4 horas.

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TESTES LABORATORIAIS (Anemias)


FERRO
 Teste útil na avaliação das anemias hipocrômicas
microcíticas e metabolismo do ferro.

CONTAGEM DE CÉLULAS VERMELHAS


 Uma mensuração rápida e direta do número de
células vermelhas sanguíneas
(avalia se o paciente é anêmico).

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