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RECEITAS PÚBLICAS
(OBTENÇÃO DE RECURSOS)
CRÉDITO PÚBLÍCO
(CRIAÇÃO DOS RECURSOS)
ORÇAMENTO PÚBLICO
(GESTÃO DOS RECURSOS)
DESPESAS PÚBLICAS
(DISPÊNDIO/GASTO PÚBLICO)
ANOTEM!
É representada pelo conjunto de ações que o Estado desempenha visando a obtenção de
recursos para seu sustento e a respectiva realização de gastos para execução de necessidades
públicas.
QUE ENGLOBA
A LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal) veio para somar com a Lei 4320/64 e trata
das normas relativas de despesas financeiras.
a) Legalidade:
Conceito: (ANOTEM!) Quanto à realização de dispêndios e, pois, gasto de
dinheiro público, este somente será possível mediante de prévia autorização
legislativa.
Temos como Recado desse princípio que os gastos somente poderão ser
autorizados por Lei.
b) Economicidade:
Está previsto no art. 70 da CF, e significa que o gasto público deve ser realizado da
maneira mais econômica possível.
c) Transparência:
Esse princípio se relaciona com a visibilidade pública dos gastos, fazendo com que
o cidadão tenha conhecimento e controle do que está sendo dispendido pela
administração pública.
Temos como exemplo, o programa do governo federal (site Siga Brasil), que lá
podemos observar tudo que é gasto pelo Estado com saúde, segurança, educação,
etc.
d) Responsabilidade Fiscal:
Assim, podemos destacar que é a União que tem a competência para estabelecer
quais são as regras gerais do Direito Financeiro.
Assim, não existindo uma lei federal que trate de regras gerais, o Estado tem
competência para criar essas normas gerais, atendendo suas peculiaridades e
necessidades.
E por último, não menos importante, temos o §4º, que diz o que? (pedir para um
aluno ler)
Assim, se depois de criada uma lei estadual, a união criar uma lei que verse sobre
as regras gerais, a lei estadual será SUSPENSA!!!! E não revogada.
OBS!!! Ao lado do artigo 24, temos também que conhecer o artigo 165, §9º da CF
que diz: (pedir para um aluno ler).
EXERCICIOS DE FIXAÇÃO
1) (CESPE)
"A transformação pessoal requer substituição de velhos hábitos por novos." (W.A
Peterson)
Tópicos a estudar:
1. Orçamento Público;
1.1 Conceito;
1.2 Os Princípios Orçamentários.
2. Introdução às Leis Orçamentárias – PPA/ LDO/LOA
2.1 Aspectos Gerais: características e forma de tramitação;
2.2 Tipos de leis orçamentárias;
2.3 A Execução Orçamentária.
3. Exercício de Fixação,
4. Tarefa para Casa.
Galera, como vimos na aula passada – O orçamento Público faz parte do núcleo da
atividade financeira do Estado, assim, é importante conhecer de forma detalhada
como funciona o Orçamento Público.
Assim, vamos estudar primeiramente os Princípios Orçamentários, que são
exatamente as bases, as diretrizes que regem o orçamento.
Conhecido os princípios orçamentários, vamos passar para as leis orçamentárias,
que são o Plano Plurianual, a Lei de Diretrizes Orçamentárias e a Lei Orçamentária
Anual e vamos estudar também, a execução orçamentária, ou seja, o andamento
do funcionamento, como funciona... qual o caminho da despesa pública. Como que
saiu da previsão abstrata e vou para o concreto.
Segundo Aliomar Baleeiro, o orçamento público é o ato pelo qual o Poder Executivo
prevê e o Poder Legislativo autoriza, por certo período de tempo, a execução das
despesas destinadas ao funcionamento dos serviços públicos e outros fins
adotados pela política econômica ou geral do País, assim como a arrecadação das
receitas já criadas em lei.
1 – PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS:
Nós temos “SEIS” princípios, quais são:
A) PRINCÍPIO DA EXCLUSIVIDADE – Estabelece que deve haver apenas
receitas e despesas na lei orçamentária. Este princípio está positivado
no artigo 165, § 8º CF.
Ou seja, a Lei Orçamentária não deverá falar de tema que seja estranho
ao direito financeiro. Ficam proibidas as “caldas orçamentárias” /
“rabilongos”.
Não são admitidas matérias estranhas a Lei Orçamentária. Só pode
conter matérias que envolve o Orçamento.
VAMOS LER O ARTIGO 165, § 8º para compreensão:
Art 165, §8º - A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho
à previsão da receita e à fixação de despesas (REGRA), não se incluindo
na proibição a autorização para (1) abertura de créditos suplementares
e (2) contratação de operações de crédito (EXCEÇÃO), ainda que por
antecipação de receita, nos termos da lei.
DUAS SITUAÇÕES de Exceção ao Princípio da
Exclusividade.
Não são consideradas “rabilongos”
porque mesmo sendo exceção, versa sobre finanças.
Crédito Suplementar- Autorização de Despesas
Operação de Crédito – Operação de endividamento, relacionada a Dívida
Pública.
OBSERVAÇÃO!
O PODER JUDICIÁRIO, tem autonomia administrativa e financeira, desse modo, o
poder judiciário vai elaborar sua proposta de orçamento (receita e despesas)
relativos a esse poder. Depois de elaborada, manda para o Poder Executiva, que
consolida essas propostas e manda para o congresso nacional.
PPA – PLANO PLURIANUAL - Nasceu na CF/88
- Duração de 4 anos
- Planejamento de médio prazo (ESTRATÉGICO)
- Estabelece diretrizes, objetivos e metas (DOM)
(PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO)
(PLANEJAMENTO OPERACIONAL)
COLOCAR NO QUADRO:
- PROPOSTA DO EXECUTIVO - AO CONGRESSO NACIONAL,
+ CONSOLIDADAS onde será avaliada por uma
- PROPOSTA DO JUDICIARIO E ENVIADAS COMISSÃO MISTA PERMANENTE
de senadores e deputados.
EXERCICIOS DE FIXAÇÃO:
1. PLANO PLURIANUAL:
Ele irá tratar apenas das despesas de capital e das despesas de duração continuada.
OBSERVAÇÃO – Nenhum investimento que ultrapasse 1 ano, poderá ser realizado sem
a inclusão no PPA, sob pena de crime de responsabilidade, nos termos do art. 167, §1
CF.
LER O ARTIGO:
Está prevista lá no § 1º do Artigo 165, CF: A Lei que instituir o Plano plurianual
estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração
pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas
aos programas de duração continuada.
SOMADO a esse artigo, vamos introduzir o artigo 167,§1º , que diz que nenhum
investimento que ultrapasse 1 ano, poderá ser realizado sem a inclusão no PPA, sob
pena de crime de responsabilidade
CONCEITOS:
O que quer dizer “de forma regionalizada”?
Esse é o grande desafio do planejamento. Pois ele deve promover, de maneira integrada,
oportunidades de investimentos que sejam definidas a partir das realidades regionais e
locais, levando a um desenvolvimento mais equilibrado entre as diversas regiões do País.
O desenvolvimento do Brasil tem sido territorialmente desigual.
E as diretrizes?
São normas gerais, amplas, estratégicas, que mostram o caminho a ser seguido na
gestão dos recursos pelos próximos quatros anos.
E os objetivos?
Os objetivos correspondem ao que será perseguido com maior ênfase pelo Governo
Federal no período do Plano para que, a longo prazo, a visão estabelecida se concretize.
O objetivo expressa o que deve ser feito, refletindo as situações a serem alteradas pela
implementação de um conjunto de iniciativas, com desdobramento no território.
As despesas de capital?
São aquelas que contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição de um bem de
capital, como, por exemplo, pavimentação de uma rodovia. O termo “e outras delas
decorrentes” se relaciona às despesas correntes que esta mesma despesa de capital irá
gerar após sua realização.
EXERCICIOS DE FIXAÇÃO:
COLOCAR NO QUADRO:
2 ANEXOS
§3º, ART. 4º LRF: “A LDO conterá anexo de riscos fiscais, onde serão avaliados os
passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando
as providências a serem tomadas, caso se concretizem”.
Para quê que serve esse anexo? Ele vai estabelecer os riscos das contas públicas e
riscos decorrentes de contingências, ou seja, o que pode acontecer de errado nas contas
públicas que podem afetar o orçamento.
A ideia é que o governo não possa ser pego de surpresa, o governo deve se programar
para que caso aconteça, não terá tanto prejuízo.
Temos uma previsão de médio prazo, pois além de se referir as metas do próximo
exercício, refere também aos outros dois seguintes.
Galera, esses anexos são de suma importância, pois é cobrado a letra da lei em concursos
e na prova. Então para uma melhor análise, vamos colocar no quadro uma tabela:
Estabelece: Estabelece:
- os passivos contingentes da Adm. - as metas da Adm, no que se refere as
(quais as providências caso esses receitas, despesas, resultados e dívida.
passivos se verifiquem?) - exercício presente e os dois seguintes;
- avaliação das metas do ano anterior,
comparando com os três exercícios
passados;
- evolução do patrimônio líquido, tbm
nos três exercícios passados.
- avaliação de gastos futuros
(previdência e FAT)
- avaliação sobre medidas de
compensação, relativas a renúncia de
receita e as despesas obrigatória de
caráter continuado.
EXERCICIOS DE FIXAÇÃO: