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AULA 1

“GRANDES RESULTADOS REQUEREM GRANDES AMBIÇÕES”


(HERÁCLITO).
1. COMPREENDER A ATIVIDADE FINANCEIRA DO ESTADO
2. ANALISAR OS PRINCÍPIOS GERAIS
3. APRESENTAR A DISCIPLINA NORMATIVA

Vamos compreender a nossa matéria de Direito Financeiro?


- Do direito Público/Comum;
O Direito Financeiro é um ramo - Autônomo (Art. 24, I CF)

- Que disciplina a atividade financeira do


Estado.

RECEITAS PÚBLICAS
(OBTENÇÃO DE RECURSOS)

CRÉDITO PÚBLÍCO
(CRIAÇÃO DOS RECURSOS)

ORÇAMENTO PÚBLICO
(GESTÃO DOS RECURSOS)

DESPESAS PÚBLICAS
(DISPÊNDIO/GASTO PÚBLICO)

A autonomia do Direito Financeiro, é assegurada pela Constituição Federal, artigo


24, I que diz: “Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar
concorrentemente sobre:
I – direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico;
II – orçamento;
(...).”

AGORA, QUAL O CONCEITO DE ATIVIDADE FINANCEIRA DO ESTADO?

ANOTEM!
É representada pelo conjunto de ações que o Estado desempenha visando a obtenção de
recursos para seu sustento e a respectiva realização de gastos para execução de necessidades
públicas.

ASSEGURAR A AUTONOMIA OBJETIVOS DOS ENTES (U, E, M, DF)


POLÍTICA E ADMINISTRATIVA PARA PROVER SEGURANÇA/SAÚDE/EDUC ...
A palavra chave da nossa matéria será ATIVIDADE FINANCEIRA DO ESTADO

QUE ENGLOBA

Está disciplinada na Lei 4320/64 ORÇAMENTO


E na LC 101/00
Foi recepcionada
Pela CF como “status” de Formas, condições e limites
Lei Complementar de obtenção de RECEITA e
Realização de DESPESAS.
Esta Lei trata de Normas Gerais de despesas

A LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal) veio para somar com a Lei 4320/64 e trata
das normas relativas de despesas financeiras.

O Direito Financeiro rege sobre a Administração Direta, Indireta (inclusive nas


empresas públicas e na sociedade de economia mista). Ou seja, estão sujeitos à
fiscalização pelo Tribunal de Contas.

AGORA VAMOS PASSAR AOS PRINCIPIOS!

Vamos falar de alguns princípios... Os outros falaremos no momento certo, ou seja,


nas aulas que estudaremos Orçamento!
Hoje vamos tratar somente dos princípios que regem diretamente na atividade
financeira do Estado, que são:

LEGALIDADE / ECONOMICIDADE / TRANSPARENCIA /RESPONSABILIDADE FISCAL

a) Legalidade:
Conceito: (ANOTEM!) Quanto à realização de dispêndios e, pois, gasto de
dinheiro público, este somente será possível mediante de prévia autorização
legislativa.

Temos como Recado desse princípio que os gastos somente poderão ser
autorizados por Lei.

Lei em sentido estrito (Lei Ordinária) – REGRA!

1. Lei Orçamentária 2. Abertura de Créditos adicionais


(autorização de despesas)

3. Autorização para realização de operações de


crédito que resultam na dívida pública.
EXCEÇÃO! É a Medida Provisória. Porém em apenas 1 caso.

O crédito adicional extraordinário (art. 167, §3º CF)

Despesas Imprevisíveis e Urgentes - Guerra;


- Calamidade Púb.
- Comoção Interna

b) Economicidade:

Conceito: (ANOTEM) Trata-se de exigência relativa à eficiência, do ponto de vista


econômico, do gasto público: como mínimo de recursos possíveis, deve-se atingir
o máximo da satisfação das necessidades públicas.

Está previsto no art. 70 da CF, e significa que o gasto público deve ser realizado da
maneira mais econômica possível.

c) Transparência:

Conceito: (ANOTEM) A LRF, em seus artigos 48 e 49, estabelece instrumentos


pelos quais os cidadãos poderão exercer o controle das contas públicas, e tal é
possibilitado pelas vias da transparência.

Esse princípio se relaciona com a visibilidade pública dos gastos, fazendo com que
o cidadão tenha conhecimento e controle do que está sendo dispendido pela
administração pública.
Temos como exemplo, o programa do governo federal (site Siga Brasil), que lá
podemos observar tudo que é gasto pelo Estado com saúde, segurança, educação,
etc.

d) Responsabilidade Fiscal:

Conceito: (ANOTEM) Trata-se de assegurar que o gasto público seja realizado


dentro de certos limites e de acordo com as regras estritas que, se não
cumpridas, acarretam sanções aos entes públicos.

A LRF é uma lei que regulamenta a responsabilidade dos gastos públicos.


Essas regras estritas e limites, podem ser encontradas na Lei 4320/64 e com
excelência na LC 101/00.

PRONTO. FECHAMOS OS PRINCÍPIOS E SEGUIREMOS PARA O ÚLTIMO TÓPICO DA


NOITE.

- DISCIPLINA NORMATIVA DO DIREITO FINANCEIRO:

O primeiro dispositivo que temos que ter em mente é o artigo 24 da Constituição


Federal, falado lá no início da aula.
Dando uma atenção no parágrafo primeiro (pedir para um aluno ler o parágrafo
primeiro).

Assim, podemos destacar que é a União que tem a competência para estabelecer
quais são as regras gerais do Direito Financeiro.

E quais são essas leis? A Lei 4320/64 e a 101/2000!

Continuando... Vamos ler o §3º? (pedir para um aluno ler)

Assim, não existindo uma lei federal que trate de regras gerais, o Estado tem
competência para criar essas normas gerais, atendendo suas peculiaridades e
necessidades.

E por último, não menos importante, temos o §4º, que diz o que? (pedir para um
aluno ler)

Assim, se depois de criada uma lei estadual, a união criar uma lei que verse sobre
as regras gerais, a lei estadual será SUSPENSA!!!! E não revogada.

OBS!!! Ao lado do artigo 24, temos também que conhecer o artigo 165, §9º da CF
que diz: (pedir para um aluno ler).

AGORA PASSAREMOS PARA EXERCICIO DE FIXAÇÃO

EXERCICIOS DE FIXAÇÃO
1) (CESPE)

COM RELAÇÃO ÀS NORMAS DE FINANÇAS PÚBLICAS PREVISTAS NA CF E AO DIREITO


FINANCEIRO, ASSINALE A OPÇÃO CORRETA.

A) O DIREITO FINANCEIRO CUIDA DO CREDITO PUBLICO E DA DIVIDA PUBLICA.


B) CABE LEI COMPLEMENTAR INSITUIR O PLANO PLURIANUAL.
C) A LEI ORDINARIA CABE DISPOR ACERCA DO EXERCICIO FINANCEIRO DA LEI
ORÇAMENTÁRIA ANUAL.
D) A DESPESA, A RECEITA, O ORÇAMENTO E O CRÉDITO PÚBLICO SÃO OBJETOS
DO ESTUDO FINANCEIRO.

"A transformação pessoal requer substituição de velhos hábitos por novos." (W.A
Peterson)

Tópicos a estudar:
1. Orçamento Público;
1.1 Conceito;
1.2 Os Princípios Orçamentários.
2. Introdução às Leis Orçamentárias – PPA/ LDO/LOA
2.1 Aspectos Gerais: características e forma de tramitação;
2.2 Tipos de leis orçamentárias;
2.3 A Execução Orçamentária.
3. Exercício de Fixação,
4. Tarefa para Casa.

Galera, como vimos na aula passada – O orçamento Público faz parte do núcleo da
atividade financeira do Estado, assim, é importante conhecer de forma detalhada
como funciona o Orçamento Público.
Assim, vamos estudar primeiramente os Princípios Orçamentários, que são
exatamente as bases, as diretrizes que regem o orçamento.
Conhecido os princípios orçamentários, vamos passar para as leis orçamentárias,
que são o Plano Plurianual, a Lei de Diretrizes Orçamentárias e a Lei Orçamentária
Anual e vamos estudar também, a execução orçamentária, ou seja, o andamento
do funcionamento, como funciona... qual o caminho da despesa pública. Como que
saiu da previsão abstrata e vou para o concreto.

Mas, o que é orçamento público?

Segundo Aliomar Baleeiro, o orçamento público é o ato pelo qual o Poder Executivo
prevê e o Poder Legislativo autoriza, por certo período de tempo, a execução das
despesas destinadas ao funcionamento dos serviços públicos e outros fins
adotados pela política econômica ou geral do País, assim como a arrecadação das
receitas já criadas em lei.

De acordo com Abrúcio e Loureiro, “o orçamento é um instrumento fundamental


de governo, seu principal documento de políticas públicas. Através dele os
governantes selecionam prioridades, decidindo como gastar os recursos extraídos
da sociedade e como distribuí-los entre diferentes grupos sociais, conforme seu
peso ou força política.

DEPOIS DE ENTENDERMOS O QUE SIGNIFICA ORÇAMENTO, VAMOS INTRODUZIR O


ESTUDO DOS PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS

1 – PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS:
Nós temos “SEIS” princípios, quais são:
A) PRINCÍPIO DA EXCLUSIVIDADE – Estabelece que deve haver apenas
receitas e despesas na lei orçamentária. Este princípio está positivado
no artigo 165, § 8º CF.
Ou seja, a Lei Orçamentária não deverá falar de tema que seja estranho
ao direito financeiro. Ficam proibidas as “caldas orçamentárias” /
“rabilongos”.
Não são admitidas matérias estranhas a Lei Orçamentária. Só pode
conter matérias que envolve o Orçamento.
VAMOS LER O ARTIGO 165, § 8º para compreensão:
Art 165, §8º - A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho
à previsão da receita e à fixação de despesas (REGRA), não se incluindo
na proibição a autorização para (1) abertura de créditos suplementares
e (2) contratação de operações de crédito (EXCEÇÃO), ainda que por
antecipação de receita, nos termos da lei.
DUAS SITUAÇÕES de Exceção ao Princípio da
Exclusividade.
Não são consideradas “rabilongos”
porque mesmo sendo exceção, versa sobre finanças.
Crédito Suplementar- Autorização de Despesas
Operação de Crédito – Operação de endividamento, relacionada a Dívida
Pública.

B) PRINCÍPIO DA UNIVERSALIDADE – Estabelece que todas as receitas


e todas as despesas devem estar previstas na Lei Orçamentária. Está
previsto no artigo 165, §5º CF.
Esse princípio também é conhecido como Princípio do Orçamento Global,
ou seja, nenhuma receita e nenhuma despesa foge a previsão do
Orçamento.
O RECADO do artigo 165, § 5º, diz que tudo que é receita e despesa
tem que constar na Lei Orçamentária.
VAMOS LER O PARAGRAFO QUINTO, DO ART. 165:
“ A Lei Orçamentária Anual, compreenderá:
I – o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos
e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações
instituídas e mantidas pelo poder público;
Aqui, temos a primeira conta. Que vai trazer as despesas e receitas de todos
os poderes da União.
II – o orçamento de investimento das empresas em que a União direta ou
indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;
Aqui, temos a segunda conta.
III- o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e
órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os
fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público.
A terceira conta.
TRÊS CONTAS DISTINTAS!!!

C) PRINCÍPIO DA UNIDADE – Está previsto no artigo 2º da Lei 4320/64.


Estabelece que o orçamento deve ser único. Um para cada ente da
federação.
Ou seja, CONCEITO: cada unidade da federação terá um único orçamento,
que será válido por um determinado período, que geralmente é de um ano.
Não pode haver várias leis orçamentárias, e sim, o orçamento deve ser
único. Um para cada ente da federação.

VAMOS LER O ARTIGO:


“ A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma
a evidenciar a política econômica financeira e o programa de trabalho do
governo, obedecidos os princípios de unidade, universalidade e
anualidade”.

D) PRINCÍPIO DA ANUALIDADE – Estabelece que a Lei orçamentária


deve valer por um único exercício financeiro, periodicidade de 1 ano
(anual), que vai de (01 de janeiro até 31 de dezembro, conforme o
artigo 34 da Lei 4320/64).
Assim, ano a ano, nós teremos a reavaliação das contas públicas, dos
objetivos, das prioridades e metas da administração.
DÚVIDA. O plano plurianual é uma lei orçamentária que será válida por
4 anos. Assim, ela fere o princípio da anualidade?
NÃO!!! Por que o plano plurianual é um grande programa, por isso
que também é conhecido como orçamento-programa, e esse plano por
mais que tenha 4 anos, ele vai ser executado ano a ano, pelas mãos da
Lei de Diretrizes Orçamentárias (que vale 1 ano) e pelas mãos da Lei
Orçamentária Anual que também é de 1 ano. Assim, não fere o princípio
da anualidade porque ele será realizado anualmente.

E) PRINCÍPIO DA PROGRAMAÇÃO – No orçamento teremos além da


fixação das despesas e receita, nós teremos os objetivos e metas do
governo, relativo à realização das necessidades públicas. Art. 165, § 4º
e 7º.
Isso quer dizer que o orçamento não estabelece apenas as receitas e
despesas, e também, os objetivos e metas que o governo deseja alcançar
na realização das necessidades públicas, para aquele ano financeiro ou
no caso do plano plurianual, para 4 anos de programação.
VAMOS LER O ARTIGO:

LER o §4º, artigo 165: Os planos e programas nacionais, regionais e


setoriais previstos nesta CF serão elaborados em consonância com o
plano plurianual e apreciados no Congresso Nacional.

Quer dizer, que é no PPA que conterá os planos e


programas nacionais com as metas e objetivos.

LER o §7º: Os orçamentos previstos no §5º, I e II, deste artigo,


compatibilizados com o Plano Plurianual, terão entre suas funções a
de reduzir desigualdades inter-regionais, segundo critério
populacional.
Objetivo Específico
Orçamento Fiscal Orçamento de
Investimento
Aqui, o objetivo do Orçamento Fiscal junto com o Orçamento de
Investimento, compatibilizado com o PPA, além de outras funções é a de
reduzir desigualdades inter-regionais, segundo critério populacional.
Pois bem, os programas de governo, que estabelecem uma meta, um
objetivo, deverão vir também no Orçamento.
F) PRINCÍPIO DO EQUILÍBRIO ORÇAMENTÁRIO – Diz que dentro do
orçamento não pode conter nem superávit e nem déficit, ou seja, o
valor da receita deve ser igual ao valor da despesa.
Esse princípio está na LRF, artigo 1º, §1º, onde diz: LER O ARTIGO:
“a responsabilidade na gestão fiscal pressupõe a ação planejada e
transparente, em que se previnem riscos e corrigem desvios capazes
de afetar o equilíbrio das contas públicas, mediante o cumprimento
de metas de resultados entre receitas e despesas e a obediência a limites
e condições no que tange a renúncia de receita, a geração de despesas
com pessoal, da seguridade social e outras, dívidas consolidada e
mobiliária, operações de crédito, inclusive por antecipação de receita,
concessão de garantia e inscrição em restos a pagar”.
Onde está o princípio do equilíbrio no artigo?
Está claramente previsto quando o artigo diz que a responsabilidade
pressupõe ações que previnem riscos e corrigem desvios capazes de
afetar o equilíbrio das contas públicas.
As contas públicas, devem SEMPRE está equilibrada.
AO LADO com esse artigo, temos também o Art. 4º, I “a”, da LRF, que
trata do papel da LDO no estabelecimento do equilíbrio orçamentário.
Assim, existem 2 dispositivos na LRF que fazem menção ao princípio
do equilíbrio.
FECHAMOS OS PRINCIPIOS ORÇAMENTÁRIO

Vamos iniciar o Estudo das LEIS ORÇAMENTÁRIAS

2. LEIS ORÇAMETÁRIAS: Introdução

Segundo o artigo 165 da Constituição Federal, diz:


Art. 165, CF: Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão: I – o plano
plurianual; II – as diretrizes orçamentárias, III – os orçamentos anuais.

PPA / LDO / LOA - Essas leis, Regulam o planejamento e o orçamento dos


entes públicos federais, estaduais e municipais.
- São de iniciativa do PODER EXECUTIVO.

SÃO INOVAÇÕES DA CF/88

OBSERVAÇÃO!
O PODER JUDICIÁRIO, tem autonomia administrativa e financeira, desse modo, o
poder judiciário vai elaborar sua proposta de orçamento (receita e despesas)
relativos a esse poder. Depois de elaborada, manda para o Poder Executiva, que
consolida essas propostas e manda para o congresso nacional.
PPA – PLANO PLURIANUAL - Nasceu na CF/88
- Duração de 4 anos
- Planejamento de médio prazo (ESTRATÉGICO)
- Estabelece diretrizes, objetivos e metas (DOM)

Para despesas de capital


Despesas de programas de
duração continuada

Antes do PPA e da CF/1988, existiam outros instrumentos de planejamento


estratégico, como o Orçamento Plurianual de Investimentos (OPI), com três anos de
duração, o qual não se confunde com o PPA, que possui quatro anos de duração.
(HOJE NÃO EXISTE MAIS!)

LDO – LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS - Também nasceu na CF/88


- Estabelece metas e prioridades
- É um elo entre a PPA e a LOA
- Orienta a elaboração da LOA

Diminui a distância entre o plano


estratégico e a LOA.

(PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO)

(PLANEJAMENTO OPERACIONAL)

LOA – LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL - Expressa alocação de recursos públicos,


- é operacionalizada por meio de diversas
ações,
- é o orçamento propriamente dito.
- Duração de curto prazo, 1 ano.

ATENÇÃO! De acordo com o art. 166 da CF/1988, os projetos de lei relativos ao


plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos
adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do
regimento comum. Ou seja, devem ser analisados e votados pelo Parlamento.

COLOCAR NO QUADRO:
- PROPOSTA DO EXECUTIVO - AO CONGRESSO NACIONAL,
+ CONSOLIDADAS onde será avaliada por uma
- PROPOSTA DO JUDICIARIO E ENVIADAS COMISSÃO MISTA PERMANENTE
de senadores e deputados.

Qual a tarefa da comissão mista? Pode bloquear o orçamento, mudar as verbas?


Para estudar isso detalhadamente, devemos analisar o artigo 166 da CF, é lá que
nós temos as tarefas especificas que avaliam o orçamento encaminhado pelo
poder executivo.
TAREFAS DA COMISSÃO MISTA:
- Examinar os projetos de lei;
- Emitir pareceres sobre: a) os próprios projetos de lei, b) os
planos e programas previstos. (Sobre as propostas
orçamentárias).
- Fiscalizar e acompanhar a execução orçamentária,
- Receber emendas a respeito do Orçamento e sobre elas emitir
parecer.
A respeito das emendas, o que temos a dizer?
O tipo de Emenda possível ao projeto de lei, depende do tipo de orçamento que
está sendo analisado.
Essas emendas têm tarefas limitadas, de acordo com cada um dos projetos de leis
existentes. Isso está disciplinado tanto no artigo 166 quanto no artigo 63, I, CF.
Ou seja, a depender do tipo de lei orçamentária haverá um tipo de emenda.
Vamos ver como isso funciona?
COLOCAR NO QUADRO:
SOBRE AS EMENDAS:
PL – PPA – (Artigo 63, I, CF) – Não sofrerá emendas para AUMENTO DE DESPESAS;
PL – LDO – (Artigo 166, §4, CF) – As emendas devem ser COMPATÍVEIS COM A PPA;
ATENÇÃO! Porque devem estar compatíveis com o PPA? Isso
porque, A LDO é uma forma de realização do PPA. Então não faz
sentido em ter a mudança a LDO sem a compatibilização com a
PPA.
PL – LOA – (Artigo 166, §3, CF) – As emendas devem:
1. Ser compatíveis com PPA e LDO;
2. Indicação de recursos que suportem a alteração, admitidas apenas a anulação
de despesas,
Se tiver que mudar alguma coisa na LOA, eu devo dizer de onde
vai sair o dinheiro.
3.Relacionadas com a correção de erros ou omissões.
ESSAS SÃO AS UNICAS POSSIBILIDADES DE EMENDAS! Ou anular despesas, ou
corrigir erros ou omissões.
Para fecharmos esse ponto, é IMPORTANTE!
Dizer também, que essas alterações em cada um dos projetos de lei só podem ser
realizadas se a comissão mista não tiver iniciada a votação, da parte cuja alteração
é proposta. Se tiver iniciado a votação, não poderá ocorrer a alteração através das
emendas.

EXERCICIOS DE FIXAÇÃO:

2) (CESPE) O papel desempenhado pela lei de diretrizes orçamentárias é de


fundamental importância para a integração entre o plano plurianual e o
orçamento anual. (CERTA).
3) (CESPE) A LDO orienta a elaboração da LOA e auxilia na coerência entre o
PPA e a LOA. (CERTA)
4) (CESPE) Uma notável modificação introduzida pela CF no processo
orçamentário foi a integração entre plano e orçamento, por meio da criação
do plano plurianual (PPA) e da lei de diretrizes orçamentárias (LDO). (CERTA)

VAMOS AGORA PASSAR PARA O DETALHAMENTO DOS TIPOS DE LEIS


ORÇAMENTÁRIAS

1. PLANO PLURIANUAL:

CONCEITO: é o instrumento de planejamento do Governo Federal que estabelece, de


forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da Administração Pública Federal
para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas
de duração continuada, conhecido como orçamento-programa.

Por que é conhecido como Orçamento- Programa?

Porque trata-se de planejamento das atividades governamentais, pelo período de 4


anos. Estabelece objetos, metas e prioridades há longo prazo.

Ele irá tratar apenas das despesas de capital e das despesas de duração continuada.

São despesas de investimento.


Que vão ser realizada ao longo do prazo.
São despesas que
ultrapassam pelo
menos dois
exercícios.

As despesas decorrentes (vinculadas) a despesa de capital, também deverão estar no


PPA.
Exemplo. Construção de um metrô (despesa capital)
Contratação de pessoal para trabalhar no metrô (despesa decorrente)

Construção de uma rodovia (despesa corrente)


Manutenção dessa rodovia (despesa decorrente)

OBSERVAÇÃO – Nenhum investimento que ultrapasse 1 ano, poderá ser realizado sem
a inclusão no PPA, sob pena de crime de responsabilidade, nos termos do art. 167, §1
CF.

O PPA só tem previsão na Constituição Federal, somente. Não tem na LRF.

LER O ARTIGO:
Está prevista lá no § 1º do Artigo 165, CF: A Lei que instituir o Plano plurianual
estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração
pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas
aos programas de duração continuada.

SOMADO a esse artigo, vamos introduzir o artigo 167,§1º , que diz que nenhum
investimento que ultrapasse 1 ano, poderá ser realizado sem a inclusão no PPA, sob
pena de crime de responsabilidade

CONCEITOS:
O que quer dizer “de forma regionalizada”?

Esse é o grande desafio do planejamento. Pois ele deve promover, de maneira integrada,
oportunidades de investimentos que sejam definidas a partir das realidades regionais e
locais, levando a um desenvolvimento mais equilibrado entre as diversas regiões do País.
O desenvolvimento do Brasil tem sido territorialmente desigual.

E as diretrizes?

São normas gerais, amplas, estratégicas, que mostram o caminho a ser seguido na
gestão dos recursos pelos próximos quatros anos.

E os objetivos?

Os objetivos correspondem ao que será perseguido com maior ênfase pelo Governo
Federal no período do Plano para que, a longo prazo, a visão estabelecida se concretize.
O objetivo expressa o que deve ser feito, refletindo as situações a serem alteradas pela
implementação de um conjunto de iniciativas, com desdobramento no território.

O que quer dizer metas?

São medidas do alcance do objetivo, podendo ser de natureza quantitativa ou


qualitativa, a depender das especificidades de cada caso. Quando qualitativa, a meta
também deverá ser passível de avaliação. Cada objetivo deverá ter uma ou mais metas
associadas.

As despesas de capital?
São aquelas que contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição de um bem de
capital, como, por exemplo, pavimentação de uma rodovia. O termo “e outras delas
decorrentes” se relaciona às despesas correntes que esta mesma despesa de capital irá
gerar após sua realização.

Despesas correntes? São as que não contribuem, diretamente, para a formação ou


aquisição de um bem de capital, como as despesas com pessoal, encargos sociais,
custeio, manutenção etc. Neste mesmo exemplo, após a pavimentação da rodovia,
ocorrerão diversos gastos com sua manutenção, ou seja, gastos decorrentes da despesa
de capital pavimentação da rodovia. Assim, tanto a pavimentação da rodovia (despesa
de capital) quanto o custeio com sua manutenção (despesa corrente relacionada à de
capital) deverão estar previstos no Plano Plurianual.

E os programas de duração continuada?

São aqueles cuja duração se estenda pelos exercícios financeiros seguintes. Se o


programa é de duração continuada, deve constar do PPA. Logo, as ações cuja execução
esteja restrita a um único exercício financeiro estão dispensadas de serem discriminadas
no PPA do Governo Federal, porque não se caracterizam como de duração continuada

EXERCICIOS DE FIXAÇÃO:

5) (CESPE) O papel desempenhado pela lei de diretrizes orçamentárias é de


fundamental importância para a integração entre o plano plurianual e o
orçamento anual. (CERTA).
6) (CESPE) A LDO orienta a elaboração da LOA e auxilia na coerência entre o
PPA e a LOA. (CERTA)
7) (CESPE) uma obra cuja execução esteja limitada a um exercício financeiro
poderá ser iniciada sem a sua prévia inclusão no plano plurianual.

Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá


ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a
inclusão, sob pena de crime de responsabilidade (art. 167, § 1º, da CF/1988).
Logo, os investimentos cuja execução esteja restrita a um único exercício
financeiro estão dispensados de serem discriminadas no PPA. Resposta: Certa

LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS

Prevista no artigo 165, II, § 2º CF.


Art. 4º, LRF (101/00).

CONCEITO: Estabelece genericamente, metas e prioridades da administração para o


próximo exercício e, estabelece também diretrizes para elaboração da Lei Orçamentária
Anual.

Ou seja, ela concretiza o PPA e visa a realização da LOA.

LER O § 2º, CF:


“A LDO compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal,
incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, orientará a
elaboração da LOA, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a
política de aplicação de agências financeiras oficiais de fomento”.

COLOCAR NO QUADRO:

Assim, a LDO possui 4 funções:

1º. Estabelecer metas e prioridades da administração federal para o exercício seguinte;


2º. Orientar a elaboração da lei orçamentária anual;
3º. Promover a alteração da legislação tributária,
4º. Estabelecer políticas das agências de fomento. (Aonde quer aplicar dinheiro).

LER agora o ARTIGO 4º DA LRF:

“A LDO atenderá o disposto no art. 165, §2 da Constituição e disporá também sobre:

a) equilíbrio entre receitas e despesas; (menção ao princípio do equilíbrio, que já


estudamos);
b) critérios e formas de limitação de empenho, a ser efetivada nas hipóteses previstas
na alínea “b” do inciso II deste artigo, no artigo 9º e no inciso II, § 1º do artigo 31;
c) e d) vetados;
e) normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas
financiados com recursos dos orçamentos;
f) demais condições e exigências para transferências de recursos a entidades públicas
e privadas.

Que hipóteses são essas de limitação de empenho? Quando falamos limitação de


empenho, leia-se limitação de gastos.

Artigo 31, II, §1º – Redução de gastos e controle da dívida pública.

ALÉM dessas determinações, há nos parágrafos do artigo 4º da LRF, a necessidade de


mais DOIS ANEXOS para a correta elaboração da LDO, que são:

a) Anexo de metas fiscais e,


b) Anexo de Riscos fiscais
LDO

2 ANEXOS

RISCOS FISCAIS METAS FISCAIS


(§3º, ART. 4º LRF) (§§ 1º E 2º, DO ART. 4 DA LRF)

§3º, ART. 4º LRF: “A LDO conterá anexo de riscos fiscais, onde serão avaliados os
passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando
as providências a serem tomadas, caso se concretizem”.

Para quê que serve esse anexo? Ele vai estabelecer os riscos das contas públicas e
riscos decorrentes de contingências, ou seja, o que pode acontecer de errado nas contas
públicas que podem afetar o orçamento.
A ideia é que o governo não possa ser pego de surpresa, o governo deve se programar
para que caso aconteça, não terá tanto prejuízo.

§ 1º DO ART. 4 DA LRF: “ Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias Anexo


de Metas Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e
constantes, relativas as receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante
da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes.

Ou seja, estabelece as metas da administração para o exercício seguinte, no que se


refere a receita, despesa, resultado e dívida pública.

Temos uma previsão de médio prazo, pois além de se referir as metas do próximo
exercício, refere também aos outros dois seguintes.

§ 2º, DO ART. 4 DA LRF: “ O anexo conterá ainda:


I- Avaliação do cumprimento das metas relativas ao ano anterior;

(Além de olhar para os próximos exercícios financeiros, deverá avaliar o


exercício passado)

II- Demonstrativo das metas anuais, instruído com memória e metodologia de


cálculo que justifiquem os resultados pretendidos, comparando-as com as
fixadas nos três exercícios anteriores, e evidenciando a consistência delas com
as premissas e os objetivos da política econômica nacional;

(O objetivo desse demonstrativo é mostrar que as metas não saíram do nada


da cartola, mostrar que existe uma metodologia que embasa o raciocínio). Se
eu digo que tenho uma previsão para esse ano de 1 milhão de reais em
receita, isso se baseia com as receitas adquiridas nos exercícios passados.

III- Evolução do patrimônio líquido, também nos últimos três exercícios,


destacando a origem e a aplicação dos recursos obtidos com a alienação de
ativos.
IV- Avaliação da situação financeira e atuarial: a) dos regimes geral de previdência
social e próprio dos servidores públicos e do Fundo de Amparo ao
Trabalhador; (esses regimes devem realizar gastos no futuro e poderão afetar
as contas públicas); b) dos demais fundos públicos e programas estatais de
natureza atuarial;
V- Demonstrativo da estimativa e compensação da renúncia de receita e da
margem da expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado. (A
ideia é a seguinte: se eu tive uma renúncia de receita, eu tive perda de
dinheiro. Assim, deve haver uma compensação no que se refere ou o aumento
de tributo ou uma redução de despesas)

Galera, esses anexos são de suma importância, pois é cobrado a letra da lei em concursos
e na prova. Então para uma melhor análise, vamos colocar no quadro uma tabela:

TABELA NO QUADRO, relativos aos anexos:

Anexo de riscos fiscais Anexo de metas fiscais

Estabelece: Estabelece:
- os passivos contingentes da Adm. - as metas da Adm, no que se refere as
(quais as providências caso esses receitas, despesas, resultados e dívida.
passivos se verifiquem?) - exercício presente e os dois seguintes;
- avaliação das metas do ano anterior,
comparando com os três exercícios
passados;
- evolução do patrimônio líquido, tbm
nos três exercícios passados.
- avaliação de gastos futuros
(previdência e FAT)
- avaliação sobre medidas de
compensação, relativas a renúncia de
receita e as despesas obrigatória de
caráter continuado.

EXERCICIOS DE FIXAÇÃO:

8) (CESPE) O papel desempenhado pela lei de diretrizes orçamentárias é de


fundamental importância para a integração entre o plano plurianual e o
orçamento anual. (CERTA).
9) (CESPE) A LDO orienta a elaboração da LOA e auxilia na coerência entre o
PPA e a LOA. (CERTA)
10) (CESPE) uma obra cuja execução esteja limitada a um exercício
financeiro poderá ser iniciada sem a sua prévia inclusão no plano plurianual.

Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá


ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a
inclusão, sob pena de crime de responsabilidade (art. 167, § 1º, da CF/1988). Logo,
os investimentos cuja execução esteja restrita a um único exercício financeiro
estão dispensados de serem discriminadas no PPA. Resposta: Certa

LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL – LOA


Art. 165, III, §5º, §6º da CF
Art. 5º LRF
Artigo 2º Lei 4320/64

CONCEITO: conterá a discriminação da receita e das despesas, de forma a


evidenciar a política econômico-financeira e o programa de trabalho do
Governo. É com base nas autorizações da LOA que as despesas do exercício
são executadas.
Caso aconteça no exercício financeiro necessidade de realização de
despesas que ultrapassem o limite previsto na LOA, o Poder Executivo deve
submeter ao Congresso Nacional um projeto de lei de CRÉDITO
ADICIONAL.
Ainda, de acordo com o §5º do art. 165, CF, a LOA compreenderá:
1. Orçamento Fiscal – Referente aos Poderes da União, seus fundos,
órgãos e entidades da administração direta e indireta.
2. Orçamento de investimento – Referente as empresas em que a União,
direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com
direito a voto.
3. Orçamento da Seguridade Social – Abrangendo todas as entidades e
órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem
como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo por público.
De acordo com o §1º do art. 2º da Lei 4320/64, a LOA deverá conter:
a) O Sumário geral da receita por fontes e da despesa por funções de
Governo;
b) Quadro demonstrativo da receita e despesa segundo categorias
econômicas;
c) Quadro discriminativo da receita por fontes e respectiva legislação;
d) Quadro das dotações por órgãos do Governo e da Administração;
Deverá conter ainda, segundo o art. 184, §4, CF):
e) A fixação anual do volume total de títulos da dívida agrária, assim
como o montante de recursos para atender ao programa de reforma
agrária no exercício.
Já sabemos que a LOA deve ser encaminhada pelo presidente da república
até 31 de agosto de cada ano. (Art. 35, §2º, III, do ADCT).
E deve ser devolvido para a sanção presidencial até o encerramento da
sessão legislativa (22 de dezembro).
LOA SEGUNDO A LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL
Pelo artigo 5º, a LOA deverá:
a) Conter, em anexo, demonstrativo da compatibilidade do orçamento
com os objetivos e metas definidos no Anexo de Metas Fiscais da
LDO;
b) Ser acompanhada pelo demonstrativo regionalizado do efeito, sobre
as receitas e despesas, decorrente da concessão de incentivos de
natureza financeira, tributária e creditícia;
c) Ser acompanhadas das medidas de compensação a renúncia de
receita e ao aumento de despesas obrigatórias de caráter continuado;
(superior a dois exercícios financeiros);
d) Conter a reserva de contingência e outros gastos imprevistos.
A LOA é o instrumento de compromisso dos governantes com a
sociedade.
TAMBÉM, deverá a LOA observar mais três regras:
1. Todas as despesas relativas a dívida pública e as receitas que as
atenderão deverão nela constar, bem como, separadamente, na LOA
e nas leis de créditos adicionais, o refinanciamento da dívida pública.
2. A atualização monetária do principal da dívida mobiliária refinanciada
não poderá superar a variação do índice de preços previstos na LDO,
ou em legislação específica.
3. É vedado conter crédito com finalidade imprecisa ou com dotação
ilimitada.
FINALIZAMOS AS LEIS ORÇAMENTÁRIAS!

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