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1. (CESPE - POLÍCIA CIENTÍFICA - PE - 2016) No que se refere aos crimes contra a fé pública, assinale a opção
correta.
a) O agente que insere declaração incorreta acerca de seu estado civil por desatenção e falta de cuidado comete
crime de falsidade ideológica.
b) O indivíduo que falsifica, para posterior utilização, bilhete ou passe de trânsito concedido por empresa de
transporte coletivo municipal pratica os crimes de falsificação de documento público e de uso de documento
falso.
c) A conduta do agente que fabrica notas de real, por meio da falsificação de papel-moeda, é apenada com mais
gravidade que a conduta do agente que introduz a moeda falsa em circulação.
d) A falsificação de cartão de crédito ou de débito é equiparada, para fins penais, ao crime de moeda falsa.
e) O agente que faz uso indevido de marcas, logotipos, siglas ou símbolos identificadores de órgãos da
administração pública comete crime de falsificação de selo ou sinal público.
Gab. E
Falsificação do selo ou sinal público
Art. 296 - Falsificar, fabricando-os ou alterando-os:
I - selo público destinado a autenticar atos oficiais da União, de Estado ou de Município;
II - selo ou sinal atribuído por lei a entidade de direito público, ou a autoridade, ou sinal
público de tabelião:
Pena - reclusão, de dois a seis anos, e multa.
§ 1º - Incorre nas mesmas penas:
I - quem faz uso do selo ou sinal falsificado;
II - quem utiliza indevidamente o selo ou sinal verdadeiro em prejuízo de outrem ou em
proveito próprio ou alheio.
III - quem altera, falsifica ou faz uso indevido de marcas, logotipos, siglas ou quaisquer outros
símbolos utilizados ou identificadores de órgãos ou entidades da Administração Pública.
2. (VUNESP - OFICIAL DE PROMOTORIA I - MPE-SP - 2016) A falsificação de cartão
de crédito ou débito, nos termos do Código Penal (CP),
a) equipara-se à falsificação de selo ou sinal público.
b) é considerada crime apenas se dela decorrer efetivo prejuízo.
c) equipara-se à falsificação de documento público.
d) é fato atípico.
e) equipara-se à falsificação de documento particular.
Gab.: Letra E
3. (FUNIVERSA - PERITO MÉDICO LEGISTA - PCDF - 2015) Pedro, funcionário público,
prevalecendo-se do cargo, omitiu, em documento público, declaração que dele devia constar,
com o fim de alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante.
Considerando o caso hipotético apresentado, a conduta de Pedro tipifica o delito de:
a) falsificação de papéis públicos.
b) falsificação de sinal público.
c) falsificação de documento público.
d) falsidade ideológica.
e) falsidade material de atestado ou certidão.
Gab. D
4. (VUNESP - ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO - 2015) O caput do art. 293 do CP
tipifica a falsificação de papéis públicos, especial e expressamente no que concerne às
seguintes ações:
a) produção e confecção
b) contrafação e conspurcação
c) fabricação e alteração.
d) adulteração e corrupção
e) corrupção e produção.
Gab. C
Art. 293 - Falsificar, fabricando-os ou alterando-os:
I – selo destinado a controle tributário, papel selado ou qualquer papel de
emissão legal destinado à arrecadação de tributo;
II - papel de crédito público que não seja moeda de curso legal;
III - vale postal;
5. (FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO - TJ-AP - 2014) O crime de falsificação do selo ou sinal público
a) abrange a falsificação de selo postal ou estampilha destinados à arrecadação de impostos
ou taxas.
b) admite a modalidade culposa.
c) tem a mesma pena seja se cometido por funcionário público prevalecendo-se do cargo, seja
se praticado por qualquer pessoa.
d) a pena é de detenção.
e) a pena é aplicada àquele que altera, falsifica ou faz uso indevido de marcas, logotipos, siglas
ou quaisquer outros símbolos utilizados por órgãos da Administração pública.
Gab. E
Falsificação do selo ou sinal público
Art. 296 - Falsificar, fabricando-os ou alterando-os:
I - selo público destinado a autenticar atos oficiais da União, de Estado ou de Município;
II - selo ou sinal atribuído por lei a entidade de direito público, ou a autoridade, ou sinal
público de tabelião:
Pena - reclusão, de dois a seis anos, e multa.
§ 1º - Incorre nas mesmas penas:
I - quem faz uso do selo ou sinal falsificado;
II - quem utiliza indevidamente o selo ou sinal verdadeiro em prejuízo de outrem ou em
proveito próprio ou alheio.
III - quem altera, falsifica ou faz uso indevido de marcas, logotipos, siglas ou quaisquer outros
símbolos utilizados ou identificadores de órgãos ou entidades da Administração Pública.
§ 2º - Se o agente é funcionário público, e comete o crime prevalecendo-se do cargo,
aumenta-se a pena de sexta parte.
6. (VUNESP - AUXILIAR JUDICIÁRIO - TJ-PA - 2014) Aquele que confecciona um cartão
de crédito falso comete o crime de ________, na modalidade equiparada.
Assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna do texto
a) Moeda Falsa
b) Uso de Documento Falso
c) Falsidade Ideológica
d) Falsificação de Documento Particular
e) Falsificação de Documento Público
Gab. D
Art. 297 § 2º - Para os efeitos penais, equiparam-se a documento público
o emanado de entidade paraestatal, o título ao portador ou transmissível
por endosso, as ações de sociedade comercial, os livros mercantis e o
testamento particular.
7. (CETRO - AGENTE ADMINISTRATIVO - CREF 4ª Região (SP) - 2013) “Omitir, em documento
público ou particular, declaração que dele devia constar, ou nele inserir ou fazer inserir
declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, com o fim de prejudicar direito, criar
obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante”. Segundo o Código Penal, a
descrição acima configura o crime de
a) falsidade ideológica.
b) falsidade material.
c) uso de documento falso, apetrechos de falsificação.
d) supressão de documento.
e) falsificação de títulos.
Gab. A
8. (VUNESP - ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO - 2015) O caput do art. 293 do CP
tipifica a falsificação de papéis públicos, especial e expressamente no que concerne às
seguintes ações:
a) produção e confecção
b) contrafação e conspurcação
c) fabricação e alteração.
d) adulteração e corrupção
e) corrupção e produção.
Gab. C
9. (VUNESP - ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO - 2012) O crime de “petrechos de
falsificação” (CP, art. 294), por expressa disposição do art. 295 do CP, tem a pena
aumentada de sexta parte se o agente
a) é funcionário público.
b) é funcionário público, e comete o crime, prevalecendo-se do cargo.
c) tem intuito de lucro.
d) confecciona documento falso hábil a enganar o homem médio.
e) causa, com sua ação, prejuízo ao erário público.
Gab. B
Art. 295 - Se o agente é funcionário público, e comete o crime
prevalecendo-se do cargo, aumenta-se a pena de sexta parte.
10. (VUNESP - PROCURADOR - PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS (SP) - 2017) A
simples conduta de adulterar a placa de veículo automotor, com arrependimento
posterior, tem como bem jurídico tutelado a
a) identificação de veículo automotor.
b) fé pública.
c) idoneidade de documento público.
d) idoneidade de sinal público.
e) idoneidade particular.
Gab. B
11. (FGV - ANALISTA JUDICIÁRIO - TRT 12ª REGIÃO (SC) - 2017) Caio, ao cessar suas atividades empresariais,
determina que o responsável por inscrever informações na Carteira de Trabalho e Previdência Social dos
funcionários inclua no documento a informação de que os empregados foram demitidos em 01.02.2017,
enquanto, na verdade, o vínculo empregatício foi rompido em 01.05.2017.
Descobertos os fatos, a Caio:
a) não poderá ser aplicada qualquer pena, já que não foi ele que inseriu a informação na carteira de trabalho;
b) será aplicada a pena do crime de falsificação de documento público;
c) será aplicada a pena do crime de falsificação de documento particular;
d) será aplicada a pena do crime de falsidade ideológica de documento público;
e) será aplicada a pena do crime de certidão ou atestado ideologicamente falso.
Gab. B
Art. 297 § 3o Nas mesmas penas incorre quem insere ou faz inserir:
I – na folha de pagamento ou em documento de informações que seja
destinado a fazer prova perante a previdência social, pessoa que não
possua a qualidade de segurado obrigatório;
II – na Carteira de Trabalho e Previdência Social do empregado ou em
documento que deva produzir efeito perante a previdência social,
declaração falsa ou diversa da que deveria ter sido escrita;
III – em documento contábil ou em qualquer outro documento relacionado
com as obrigações da empresa perante a previdência social, declaração
falsa ou diversa da que deveria ter constado.
12. (IBADE - DELEGADO DE POLÍCIA - PC-AC - 2017) O crime de falsidade de atestado
médico:
a) resta caracterizado quando uma pessoa adultera um atestado verdadeiro, a fim de
ampliar seus dias de afastamento do trabalho.
b) exige, em sua forma simples, especial fim de agir
c) além de exigir uma falsidade material, é classificado como crime comum.
d) é uma forma de falsidade ideológica, tipificado de forma autônoma devido à
especialidade.
e) está arrolado entre os crimes contra a saúde pública.
Gab. D
Falsidade material de atestado ou certidão
Art. 301 § 1º - Falsificar, no todo ou em parte, atestado ou certidão, ou
alterar o teor de certidão ou de atestado verdadeiro, para prova de fato
ou circunstância que habilite alguém a obter cargo público, isenção de
ônus ou de serviço de caráter público, ou qualquer outra vantagem:
Pena - detenção, de três meses a dois anos.
§ 2º - Se o crime é praticado com o fim de lucro, aplica-se, além da pena
privativa de liberdade, a de multa.
Falsidade de atestado médico
Art. 302 - Dar o médico, no exercício da sua profissão, atestado falso:
Pena - detenção, de um mês a um ano
13. (MPT - PROCURADOR DO TRABALHO - 2017) Sobre os crimes de falsidade documental previstos no
Código Penal, analise as proposições abaixo:
a) corrupção passiva, sujeito à pena de reclusão de dois a doze anos, e multa, aumentada da terça parte por ser ocupante de
cargo em comissão.
b) corrupção passiva, sujeito à pena de reclusão de dois a doze anos, e multa, sem qualquer majoração.
c) peculato, sujeito à pena de reclusão de dois a doze anos, e multa, sem qualquer majoração.
d) peculato, sujeito à pena de reclusão de dois a doze anos, e multa, aumentada da terça parte por ser ocupante de cargo em
comissão.
Gab. D
Art. 327 - Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem,
embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou
função pública.
§ 2º - A pena será aumentada da terça parte quando os autores dos
crimes previstos neste Capítulo forem ocupantes de cargos em comissão
ou de função de direção ou assessoramento de órgão da administração
direta, sociedade de economia mista, empresa pública ou fundação
instituída pelo poder público.
30. (IBADE - SEJUDH - ADVOGADO - 2017) O funcionário público que patrocinar, direta
ou indiretam ente, interesse privado perante a Administração Pública, valendo-se desta
sua qualidade, incorre na prática do crime de:
a) condescendência criminosa.
b) corrupção ativa.
c) advocacia administrativa.
d) corrupção passiva.
e) peculato.
Gab. C
31. (VUNESP - ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO - 2011) O crime de exploração
de prestígio está inserido no capítulo dos crimes praticados
a) contra a moralidade pública.
b) contra a administração da justiça.
c) por particular, contra a administração em geral.
d) por funcionário público, contra a administração em geral.
e) por particular, contra a administração pública estrangeira.
Gab. B
32. (FCC - TRT 1ª REGIÃO (RJ) - TÉCNICO JUDICIÁRIO - 2011) A respeito dos
crimes contra a Administração da Justiça considere:
I. Não constitui crime a conduta de acusar-se perante a autoridade de crime
praticado por outrem.
II. Não comete crime de falso testemunho a testemunha que simplesmente calar
a verdade.
III. Quem, na pendência de processo civil, altera o local dos fatos com o fim de
induzir em erro o perito, comete crime de fraude processual.
Está correto o que se afirma APENAS em
a) I.
b) I e II.
c) I e III.
d) II e III.
e) III.
Gab. E
33. (FCC - TJ-GO - JUIZ SUBSTITUTO - 2015) No que toca aos crimes contra a administração da justiça, acertado afirmar que
a) não configura coação no curso do processo usar de violência ou grave ameaça, com o fim de favorecer interesse próprio ou
alheio, contra autoridade, parte, ou qualquer outra pessoa que funciona ou é chamada a intervir em juízo arbitral.
b) não configura crime a conduta de provocar a ação de autoridade, comunicando-lhe a ocorrência de contravenção que sabe
não se ter verificado.
c) configura favorecimento pessoal a conduta de auxiliar a subtrair-se à ação de autoridade pública autor de crime a que é
cominada pena de detenção.
d) não configura denunciação caluniosa dar causa à instauração de investigação policial contra alguém, imputando-lhe
contravenção penal de que o sabe inocente.
e) configura o crime de autoacusação falsa a conduta de acusar-se, perante a autoridade, de contravenção penal inexistente
ou praticada por outrem.
Gab. C
Coação no curso do processo
Art. 344 - Usar de violência ou grave ameaça, com o fim de favorecer
interesse próprio ou alheio, contra autoridade, parte, ou qualquer outra
pessoa que funciona ou é chamada a intervir em processo judicial,
policial ou administrativo, ou em juízo arbitral:
Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa, além da pena
correspondente à violência.
34. (FCC - TJ-AP - ANALISTA JUDICIÁRIO - 2014) Referente aos crimes contra a Administração da Justiça, é correto
afirmar que o crime de
a) denunciação caluniosa é cometido por aquele que provoca a ação de autoridade, comunicando-lhe a
ocorrência de crime ou de contravenção que sabe não se ter verificado.
b) comunicação falsa de crime ou de contravenção é cometido por aquele que dá causa à instauração de
investigação policial, de processo judicial, instauração de investigação administrativa, inquérito civil ou ação de
improbidade administrativa contra alguém, imputando-lhe crime de que o sabe inocente.
c) falso testemunho ou perícia é conduta atípica se praticado em juízo arbitral.
d) autoacusação falsa, ocorre quando o sujeito ativo acusa-se, perante a autoridade, de crime inexistente, sendo
que se a autoacusação tratar-se de crime praticado por outrem, o crime será de calúnia.
e) coação no curso do processo pode ocorrer em processo judicial, policial, administrativo, ou em juízo arbitral.
Gab. E
Auto-acusação falsa
Art. 341 - Acusar-se, perante a autoridade, de crime inexistente ou
praticado por outrem:
Pena - detenção, de três meses a dois anos, ou multa.