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Aplicação Prática Teórica

Caso Concreto
Determinado Município indeferiu pedido de pagamento de precatório de um contribuinte que por possuir 70 anos alegou
ter privilégios com base no Estatuto do Idoso. O Município alegou que não se aplica o Estatuto do idoso em matéria
tributária e que o precatório por não ser de caráter alimentar, tampouco requisição de pequeno valor não poderia preterir
a ordem cronológica de apresentação dos precatórios.
Responda de forma fundamentada se a alegação do Município está correta.
Resposta: Não deve prosperar a alegação do Município, visto que o Supremo Tribunal Federal em uma
interpretação extensiva, admitiu a aplicação do Estatuto do Idoso (lei 10.741/2003) em matéria tributária ou não e
ainda que não tenha caráter alimentar. O artigo 100 ,§2º da CF sofreu uma mutação constitucional, visto que os
titulares dos débitos com mais de 60 anos teria preferencia numa ordem cronológica apartada dos demais todo e
qualquer debito e não somente os de natureza alimentícia conforme dito no referido artigo.
No que tange ao RPV (Requisição de Pequeno Valor), esta deverá respeitar a ordem de chegada à fila “especial”,
não tendo qualquer beneficio de ultrapassar todos os precatórios já consolidados.

Caso Concreto
O Prefeito do Município X constatando que a despesa com pessoal chegou a 60% da receita corrente líquida solicita
Parecer a Procuradoria Geral do Município indagando se tal percentual é legal ou se viola a lei de responsabilidade
fiscal. O Prefeito pede que a Procuradoria invoque todos os fundamentos contidos na Constituição e na LC 101/00 que
autorizem ou vedem tal procedimento. Na qualidade de Procurador desse Município emita o Parecer.
Resposta: Cumpre esclarecer primeiramente, o significado de receita corrente líquida que nada mais é do que
tudo que resta após os repasses das parcelas obrigatórias.
O percentual de 60% de despesa de pessoal está em conformidade com o artigo 19, III, da lei Complementar
101/2000(LRF). Todavia, poderá o procurador sugerir ao prefeito que reveja as despesas de pessoal a fim
prevenir extrapolar o limite estabelecido em lei.
Aplicação Prática Teórica
Caso Concreto
O projeto de lei orçamentária do Estado X estabeleceu a vinculação de 10% da receita proveniente de impostos
estaduais para realização de atividades da administração tributária. Emita Parecer jurídico no sentido da viabilidade de
tal previsão no projeto de lei orçamentária.
Resposta: Em regra, tal vinculação de receita é vedada pela Constituição, todavia, existem exceções, vejamos
no artigo 167, IV, da Constituição que em via de exceção viabiliza a vinculação das receitas proveniente de
impostos, para a destinação de recursos as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e
desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da administração tributária.
SEMANA 4CAÇÃO PRÁTICA TEÓRICA
Caso Concreto
Determinado Município institui taxa de fiscalizãção de anúncios usando como base de cálculo o valor do anúncio.
Comente a constitucionalidade da taxa.
Resposta: Primeiro ponto a ser esclarecido é que é perfeitamente cabível o município instituir taxa de
fiscalização de anúncios, assim, conclui-se que é constitucional a taxa de fiscalização de anuncio visto
que houve o exercício do poder de policia ou serviço publico colocado a disposição ou efetivamente
prestado, e quanto a base de calculo definida pelo município se coaduna com as limitações
constitucionais que elenca no arti. 145, §2º, CRFB, a limitação de que não pode instituir taxa com a
base de calculo própria de imposto, podendo, todavia essa base de calculo utilizar um dos dados da
base de calculo do imposto, sendo completamente constitucional.

Aplicação Prática Teórica


Caso Concreto
Servidor estadual ingressa com ação de repetição de indébito contra o Estado respectivo em função de uma retenção na
fonte de imposto de renda retido na fonte pelo órgão ao qual pertencia a servidora. O Estado alega ilegitimidade passiva
tendo em vista que a competência tributária para legislar sobre o imposto de renda é da União. Comente se procede a
alegação do Estado.
Resposta: Não procede a alegação do Estado, visto que no art. 157, I, e 159,§1º CF c/c art 45, paragrafo único do
CTN, deixa expresso que ainda que a instituição do IR é da União , a responsabilidade pertencem aos entes que
arrecada e retêm na fonte o IR. Súmula 447, STJ principio da simetria// interpretação extensiva.
Súmula 447: "Os Estados e o Distrito Federal são partes legítimas na ação de restituição de imposto de renda
retido na fonte proposta por seus servidores".
Caso Concreto
A união através de lei ordinária isenta tributo do Estado sob o fundamento de que deve fomentar o desenvolvimento das
microempresas e empresas de pequeno porte. Comente a legalidade e a Constitucionalidade da referida lei.
Resposta: É expresso no art. 151, III, CRFB, o impedimento da união em isentar tributos da competência dos
Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios. Pois tal interferência na competência tributária dos entes
violaria o principio da vedação de isenções heterônomas.
Entretanto, é de salientar que, a isenção heterônoma existe ressalvas, assim como a ISS, ICMS, quando a União
exerce atividade em prol de toda a federação.

Caso Concreto
O Estado do Paraná através de lei ordinária concedeu benefício de ICMS nas contas de serviços de água, luz, telefone e
gás das igrejas. Destaque-se que a lei foi editada sem a celebração do Convênio CONFAZ autorizando que o Estado
pudesse implementar tal benefício. Comente a Constitucionalidade do benefício invocando todos os fundamentos afetos
a questão.
Resposta: Numa primeira analise verificasse que não foi observado as formalidades estatuídas na lei complementar
24/1975 criada para regular o art. 155,§2º, XII, g da CF que disciplina a forma de regulamentação mediante deliberação
dos Estados e do Distrito Federal, isenções, incentivos e benefícios fiscais que poderão ser concedidos ou revogados.
Contudo, o STF no julgamento da ADIn 3.241/PR rompendo posicionamento consolidado naquela Corte reconheceu a
constitucionalidade de uma lei do Estado do Paraná que concedia benefício de ICMS nas contas de serviços de água,
luz, telefone e gás das igrejas. A posição do STF pautou se no argumento de que tão lei não teria o condão de promover
uma guerra fiscal ou violar o pacto federativo. Isto porque o Estado do Paraná ao editar a lei não teve a intenção de que
todas as igrejas do Brasil fossem deslocadas para aquele Estado, o que por óbvio jamais acontecerá. Sendo assim,
desnecessário foi a celebração do Convênio CONFAZ autorizando que o Estado pudesse implementar tal benefício.

Caso Concreto
Governador encaminha projeto de lei à Assembléia Legislativa majorando a alíquota de uma determinada taxa. A Casa
Legislativa aprova o projeto e a lei entra em vigor. Posteriormente a edição da lei o Secretário de Fazenda Estadual edita
ato administrativo normativo fixando o prazo para o pagamento do referido tributo. Comente a legalidade do ato praticado
pelo Secretário invocando os princípios jurídicos que fundamentam a conduta.
Resposta: O ato encontrasse em plena conformidade com o art. 150, I, CF que trata-se do principio da legalidade
ou da reserva legal onde traz a seguinte regra “é vedado exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça.
O ato praticado pelo Secretário é legal, tendo em vista que a fixação do prazo de pagamento de um tributo não
está sujeito ao princípio da legalidade por não estar contido no art. 150,I da CF e nem no art. 97 do CTN. Ele é um
ato discricionário.
Aplicação Prática Teórica
Caso Concreto
O Estado X atendendo um pedido das montadoras de veículos nacionais e com o objetivo de reduzir a frota de veículos
que circulam no Estado ocasionando diversos engarrafamentos resolveu aumentar (por lei) a alíquota do IPVA dos
carros importados. Determinado contribuinte em função da aprovação e vigência da referida lei procurou seu escritório
para que você na qualidade de advogado o oriente como proceder já que possui um carro importado e seu IPVA teria
aumentado em relação a um similar nacional. Quais os fundamentos legais que você alegaria para impedir tal cobrança?
Resposta: Diante do caso exposto, verificasse que tal conduta esta em desalinho com os princípios
constitucionais e tributários, cabendo ressaltar o principio da uniformidade territorial, geográfica nos moldes do
art. 151,I, CF. Devendo ainda citar o art. 152, CF que deixa expresso a vedação aos Estados, DF e aos Municípios
em estabelecer diferença tributária entre bens e serviços de qualquer natureza, em razão de sua procedência ou
destino.

Caso Concreto
A União alegando que o Município não estaria amparado pela imunidade recíproca prevista no art. 150, VI, a da
CRFB/88 lavrou auto de infração cobrando IOF do Município. O Município alegou que embora o IOF não se encaixe
como imposto sobre o patrimônio, serviços ou renda a imunidade em comento deveria ser interpretada de maneira
extensiva por se tratar de cláusula pétrea. Responda de forma fundamentada a quem assiste razão.
Resposta: Assiste a razão ao Municipio, tal controvérsia restou dirimida após o julgamento do RE 245378-STF, que
entendeu pela interpretação extensiva do art. 150, VI, CF, e assim possibilitando a incidência da imunidade reciproca,
conforme ementa abaixo:
Ementa

Aplicação Prática Teórica


Caso Concreto
Determinado SUPERMERCADO oferece contestação em sede de ação anulatória com o objetivo de desconstituir auto
de infração lavrado pelo Estado do Rio de Janeiro. O Fiscal em procedimento de fiscalização entendeu que o contribuinte
teria se equivocado quanto ao recolhimento do ICMS posto que a alíquota vigente no momento do lançamento era de
20% e a da época do fato gerador era de 17%. Sendo assim, apurou uma diferença de 3% aplicando ainda juros,
correção e multa pelo inadimplemento parcial. Comente a legalidade da conduta do fiscal no que se refere a
interpretação da legislação a ser aplicada.
Resposta: Assiste a razão do Supermercado, pois no direito tributário aplicasse a lei vigente no fato gerador
conforme art. 144, c/c 112 ambos do CTN . Diante disso, a conduta do fiscal foi ilegal, tendo em vista que o
lançamento constitui o crédito tributário declarando a preexistência da obrigação tributária, que surgiu em
virtude da ocorrência do fato gerador definido na lei (art. 113, § 1º c/c art. 114 do CTN). Por essa razão o art. 144,
do CTN dispõe que o lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador da obrigação tributária e rege-
se pela lei então vigente, ainda que, posteriormente, modificada ou revogada.
Aplicação Prática Teórica
Caso Concreto
O Estado X em procedimento de fiscalização constatou que determinado contribuinte teria simulado uma compra e
venda no lugar da doação de um imóvel. As partes sabendo que a alíquota de incidência do ITBI é menor do que a
referente ao ITD praticaram tal dissimulação com intuito de pagar menos imposto. Assim, considerando que o
contribuinte simulou a venda, mas de fato o que ocorreu uma doação, a questão envolve obrigação principal ou
acessória?
Resposta: Trata-se de uma obrigação principal, pois a mesma envolve pecúnia, nos moldes do art. 113, §1º, CTN.
Importante ressaltar que, caso esteja disciplinado em legislação tributária a aplicação de multa pelo
descumprimento da obrigação principal, essa que era uma obrigação acessória converterá em obrigação
principal, visto a penalidade pecuniária, conforme art. 113, §3º e §4º do CTN. Por fim, o surgimento dessa nova
obrigação não anula a obrigação anterior.

Caso Concreto
Em processo administrativo discute-se a base de cálculo do ISSQN incidente sobre a prestação de serviço de transporte
coletivo de passageiros. O ponto central do problema é se a base de cálculo para efeito do recolhimento do ISSQN seria
o preço efetivamente pago pelo usuário no ato da compra e venda dos bilhetes (seja vale-transporte ou passagem
escolar), posição adotada pelo contribuinte ou se o vigente no momento posterior em que se dá a efetiva prestação,
posição adotada pelo Fisco. Considerando que no momento em que se deu a efetiva prestação o preço já estaria
majorado, qual o seu parecer jurídico sobre o tema? qual dos elementos referente ao fato gerador integral está em
discussão?
Resposta: De acordo com a jurisprudência consolidada bem como o informativo 505 do STJ, assiste a razão ao
contribuinte, ou seja, para efeito do recolhimento do ISSQN será o preço efetivamente pago pelo usuário no ato da
compra e venda dos bilhetes (seja vale-transporte ou passagem escolar).
DIREITO TRIBUTÁRIO. TRANSPORTE COLETIVO. VENDA ANTECIPADA DE PASSAGEM. REAJUSTE. ISS.
BASE DE CÁLCULO.
A base de cálculo do ISS incidente sobre a prestação de serviço de transporte coletivo de passageiros é o
preço efetivamente pago pelo usuário no ato da compra e venda dos bilhetes (seja vale-transporte ou passagem
escolar), não o vigente no momento posterior em que se dá a efetiva prestação. Assim, mostra-se indevido o
recolhimento do tributo sobre a diferença verificada quando da majoração da tarifa de transporte ocorrida entre a compra
do bilhete antecipado e a efetiva prestação do serviço, pois o momento da incidência do fato gerador é o da compra das
passagens. Precedentes citados: AgRg no AREsp 89.695-RS, DJe 8/3/2012; AgRg no REsp 1.172.322-RS, DJe
5/10/2010, e REsp 922.239-MG, DJe 3/3/2008. AgRg no AREsp 112.288-RS, Rel. Min. Benedito Gonçalves, julgado
em 20/9/2012.

Caso Concreto
O locatário inconformado com o aumento do IPTU procurou advogado para ingressar com ação judicial para questionar
a majoração do imposto. O advogado informou ao cliente que a relação tributária estabelecida em relação ao IPTU é
entre a Fazenda Municipal e o proprietário do imóvel (conforme art. 34 do CTN) e nesse caso o locatário nada poderia
fazer. Procedem as informações do advogado? Por que?
Resposta: A afirmativa do advogado está correta, de fato para o Fisco quem é sujeito passivo é o proprietário do imóvel,
em conformidade com os artigos 34, 121 e 123 CTN.
TRIBUTÁRIO. RECURSO ESPECIAL. IPTU. LOCATÁRIO. ILEGITIMIDADE ATIVA AD CAUSAM. ARTS. 34, 121 E 123
DO CTN. PRECEDENTES.
1. Recurso especial contra acórdão que decidiu pela legitimidade do recorrido, locatário, e condenou o recorrente à
restituição dos valores pagos a título de IPTU, em face da ilegalidade da cobrança.
2. O Superior Tribunal de Justiça possui vastidão de precedentes no sentido de que o locatário é parte ativa ilegítima
para impugnar lançamento de IPTU, pois não se enquadra na sujeição passiva como contribuinte e nem como
responsável tributário (arts. 121 e 123 do CTN).
3. Contribuinte do imposto é o proprietário do imóvel, o titular do seu domínio útil, ou o seu possuidor a qualquer título(art.
34 do CTN). O possuidor a qualquer título refere-se, tão-somente, para situações em que ocorre posse ad usucapionem,
não inserida nesta seara a posse indireta exercida pelo locatário.
4. Os documentos de quitação do tributo discutido estão em nome do proprietário.
5. O contrato de locação, com cláusula determinando a responsabilidade do inquilino pela liquidação do IPTU, não pode
ser oponível à certidão de pagamento de imposto.
6. Recurso provido. (REsp 818618/RJ, Relator Ministro JOSÉ DELGADO, PRIMEIRA TURMA, DJ
2/5/2006)

Questão Objetiva:
Quando a lei determina expressamente que terceira pessoa ocupe o lugar do contribuinte desde a ocorrência do
fato gerador, dizemos que estamos diante de um caso de responsabilidade:
a) por transferência;
b) por substituição;
c) direta;
d) solidária;
e) de terceiros.

SEMANA 15
Aplicação Prática Teórica
Caso concreto

Filipe sócio da sociedade FILIPE & FERNANDA LTDA com intuito de prestigiar seus funcionários resolveram pagar o 15º
salário (criado por eles). Diante disso a sociedade por falta de planejamento ficou em dificuldades financeiras motivo que
levou ao inadimplemento do IRPJ. O patrimônio da sociedade não era suficiente para arcar com a dívida tributária e a
Receita Federal do Brasil resolveu redirecionar a execução fiscal contra o sócio Filipe. Responda se Filipe é parte
legitima para figurar no polo passivo da execução invocando os fundamentos que sustentam a relação jurídica de direito
material.
Resposta: Filipe não tem legitimidade para figurar no polo passivo da execução, visto que para tanto deveria estar
enquadrado no art. 135, CTN, o que no presente caso não ocorreu, pois o mero inadimplemento do tributo não gera a
responsabilidade automática para sócio, vejamos:
AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 1.170.359 - SP (2009/0055477-5) RELATOR : MINISTRO ARNALDO ESTEVES LIMA
AGRAVANTE : FAZENDA NACIONAL PROCURADOR : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL
AGRAVADO : ESPIRATEC EQUIPAMENTOS E ACESSÓRIOS PARA ENCADERNAÇÃO LTDA AGRAVO DE
INSTRUMENTO – EXECUÇÃO FISCAL – INCLUSÃO DO SÓCIO NO PÓLO PASSIVO DA AÇÃO – CONTRIBUIÇÃO
SOCIAL – RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA – ART. 13 DA LEI Nº 8.620/93 – INAPLICABILIDADE.
1. O sócio, o diretor, o gerente ou o representante são órgãos de que se vale a pessoa jurídica para a realização do seu
objeto social. A atribuição de responsabilidade tributária, por substituição, nos termos do artigo 135, III, do CTN, somente
é cabível nos casos de gestão com excesso de poderes ou infração à lei ou ao contrato, assim consideradas a gestão
fraudulenta com intuito de lesar o credor tributário deliberadamente, ou a dissolução irregular da sociedade, desde que
comprovada a conduta irregular.
2. O inadimplemento não configura infração à lei, e o fato de não haver bens bastantes para garantir a execução
não autoriza o seu redirecionamento automático, o qual somente se admite se comprovada alguma das
hipóteses previstas no art. 135, III, do CTN, ou a dissolução irregular da sociedade.

Questão objetiva

Na cisão de uma sociedade, com versão de todo o patrimônio para outras duas pessoas jurídicas preexistentes,
a responsabilidade pelos débitos tributários da sociedade cindida, relativos a fatos geradores anteriores à data
da operação, é imputável:
a) apenas à pessoa jurídica para a qual for atribuído semelhante encargo no protocolo de cisão;
b) a cada uma das pessoas jurídicas que absorveu o patrimônio da sociedade cindida, em caráter solidário;
c) apenas aos sócios da sociedade cindida, em caráter solidário;
d) a cada uma das pessoas jurídicas incorporadoras, na proporção do patrimônio recebido, sem solidariedade entre si.
Semana 16
Aplicação Prática Teórica
Questões objetivas:
1. Assinale a alternativa incorreta:
a) Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão o plano plurianual; as diretrizes orçamentárias e os orçamentos
anuais.
b) A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da
administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas
de duração continuada.
c) A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as
despesas de capital para o exercício financeiro subseqüente.
d) A lei de diretrizes orçamentárias orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações
na legislação tributária e compreenderá o orçamento da seguridade social.

2. Em relação ao conteúdo da lei orçamentária anual marque a opção incorreta:


a) compreenderá o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração
direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público; (art. 165, §5º, I, CF)
b) compreenderá o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria
do capital social com direito a voto; (art. 165, §5º, II, CF)
c) compreenderá o demonstrativo regionalizado do efeito, exclusivamente sobre as receitas e despesas,
decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza tributária.
d) compreenderá o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da
administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público.

3. Segundo a Constituição brasileira assinale a afirmativa correta:


a) O Poder Executivo publicará, até trinta dias após o encerramento de cada bimestre, relatório resumido da
execução orçamentária. (Art. 165, §3º, CF)
b) Os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos nesta Constituição serão elaborados em consonância
com a lei orçamentária anual e apreciados pelo Congresso Nacional.
c) Cabe à lei ordinária dispor sobre o exercício financeiro, a vigência, os prazos, a elaboração e a organização do plano
plurianual, da lei de diretrizes orçamentárias e da lei orçamentária anual;
d) A lei orçamentária anual não poderá conter dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, se
incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito,
ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.
4. Não é hipótese de instituição de empréstimos compulsórios:
a) o atendimento a despesas extraordinárias decorrentes de calamidade pública;
b) o investimento público de caráter urgente e relevante;
c) a obtenção de superávit primário nas contas governamentais;
d) o atendimento a despesas decorrentes de guerra externa.

5. A partir da promulgação da Emenda Constitucional no 32/2001, as Medidas Provisórias:


a) não podem instituir ou majorar tributos, em nenhuma hipótese;
b) podem instituir impostos ou aumentar as alíquotas previstas em lei, desde que a respectiva cobrança só tenha
lugar no exercício seguinte ao da sua conversão em lei;
c) podem instituir ou majorar impostos, desde que a respectiva cobrança tenha lugar apenas no exercício seguinte ao da
sua edição e que sejam convertidas em lei no prazo máximo de 60 (sessenta) dias;
d) podem aumentar a alíquota de quaisquer impostos ou contribuições, para serem cobrados imediatamente, excluindo-
se apenas os impostos de competência dos Estados.

6. A instituição e cobrança das contribuições de melhoria:


a) é de competência exclusiva da União Federal;
b) está sujeita ao princípio da anterioridade nonagesimal;
c) não depende de lei complementar;
d) tem fundamento na efetiva utilização, pelo contribuinte, de serviço público colocado a sua disposição pelo ente
tributante.

7. A lei complementar é exigida para:


a) majoração de tributo;
b) criação de contribuição de intervenção no domínio econômico;
c) revogação de isenção;
d) instituição de empréstimos compulsórios.

8. O princípio da estrita legalidade tributária traz consigo:


a) a necessidade de uma tipificação rigorosa, excluindo-se qualquer dúvida sobre o perfeito enquadramento do
conceito do fato ao conceito da norma;
b) a exigência de que a norma jurídica tributária deva sempre ser interpretada de maneira mais favorável ao contribuinte;
c) a permissibilidade da criação de alguns tributos por Decreto, uma vez que a própria Constituição Federal assim previu;
d) a vedação de criação de tributos por Lei Complementar, porque tal princípio, segundo a Constituição Federal os prevê,
são instituídos somente por Lei Ordinária.

9. O princípio da anterioridade, segundo o qual é vedado o aumento da carga tributária no mesmo exercício financeiro
em que tenha sido publicada a lei majorativa, aplica-se:
a) a todos os tributos, com as devidas ressalvas constitucionais;
b) às taxas e aos impostos, ressalvadas apenas as exceções constitucionalmente previstas;
c) apenas às taxas;
d) apenas aos impostos.

10. Imóvel de propriedade de sócio da empresa ABC Corretora e Administradora de Imóveis Ltda., que se dedica à
atividade de compra, venda e locação de imóveis, é incorporado ao patrimônio desta para integralização do capital
social. Nessa hipótese:
a) incidirá imposto de transmissão causa mortis e doações (ITCMD), por tratar-se de transmissão não onerosa a
propriedade;
b) não haverá incidência de qualquer imposto de transmissão, por tratar-se de imunidade constitucional;
c) incidirá imposto de transmissão inter vivos (ITBI), de competência do Município da situação do imóvel; (Art.
156, §2º, I, in fine, CF)
d) incidirá imposto sobre circulação de mercadorias e serviços (ICMS), por tratar-se de operação normalmente exercida
pela sociedade, como atividade empresarial.

11. Na interpretação e na integração da legislação tributária:


a) interpretam-se literalmente as leis que outorgam isenções;
b) admite-se que os conceitos de direito privado sejam alterados pelas leis tributárias;
c) admite-se a analogia para ampliar a definição legal de sujeito passivo do tributo;
d) interpretam-se extensivamente as leis que dispõem sobre a suspensão do crédito tributário.

12. Empresa sujeita a imunidade tributária está desobrigada de adimplir ou cumprir:


a) as obrigações acessórias, nos termos do inciso III, art. 14, do CTN;
b) as obrigações principais, nos termos da Constituição Federal;
c) tanto as obrigações principais quanto as acessórias, nos termos da Constituição Federal;
d) a imunidade não desobriga o contribuinte nem das obrigações principais e nem das obrigações acessórias.

13. Quando o fato gerador for situação jurídica de natureza condicional, a respectiva obrigação tributária surgirá a partir
do momento:
a) do implemento da condição resolutiva, ou da celebração do negócio jurídico, se suspensiva a condição;
b) da prática do ato jurídico, se resolutiva a condição;
c) do implemento da condição suspensiva; (Art. 117, I, CTN)
d) da publicação da lei que defina como fato gerador essa situação jurídica.

14. Para que o adquirente de estabelecimento industrial ou comercial responda integralmente pelos débitos tributários
relativos ao fundo de comércio adquirido, é necessário que o:
a) alienante cesse de imediato a exploração das mesmas atividades desenvolvidas no estabelecimento; (Art. 133,
CTN)
b) contrato de trespasse preveja expressamente tal responsabilidade;
c) alienante não detenha patrimônio suficiente para saldar as pendências;
d) fisco tenha manifestado oposição à transferência do estabelecimento, nos 30 (trinta) dias seguintes à data da
operação.

15. Na solidariedade, pode ser enumerado o seguinte efeito:


a) a isenção ou remissão de crédito exonera a todos os obrigados, indistintamente;
b) a interrupção da prescrição, em favor ou contra os coobrigados, prejudica aos demais;
c) o pagamento efetuado por um dos obrigados aproveita aos demais; (Art. 125, I, CTN)
d) a remissão concedida a um dos obrigados aproveita aos demais.

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