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Aula 02

AFO p/ TRTs - Analista e Técnico Judiciário - Área Contabilidade - Com videoaulas

Professores: Sérgio Mendes, Vinícius Nascimento


Administração Financeira e Orçamentária p/ TRTs
Analista e Técnico Judiciário - Área Contabilidade - Com videoaulas
Teoria e Questões Comentadas
Prof. Sérgio Mendes Aula 02

AULA 2 - Orçamento Público: Princípios


APRESENTAÇÃO DO TEMA
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO DO TEMA ........................................................................ 1
1. PRINCÍPIO DA UNIVERSALIDADE OU GLOBALIZAÇÃO .............................. 3
2. PRINCÍPIO DA ANUALIDADE OU PERIODICIDADE .................................... 4
3. PRINCÍPIO DA UNIDADE E DA TOTALIDADE............................................ 5
4. PRINCÍPIO DO ORÇAMENTO BRUTO ....................................................... 8
5. PRINCÍPIO DA EXCLUSIVIDADE ............................................................ 9
6. PRINCÍPIO DA QUANTIFICAÇÃO DOS CRÉDITOS ORÇAMENTÁRIOS ..........13
7. PRINCÍPIO DA ESPECIFICAÇÃO (ESPECIALIZAÇÃO OU DISCRIMINAÇÃO) ..13
8. PRINCÍPIO DA PROIBIÇÃO DO ESTORNO ...............................................15
9. PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE ...............................................................16
10. PRINCÍPIO DA LEGALIDADE ...............................................................19
11. PRINCÍPIO DA PROGRAMAÇÃO ...........................................................19
12. PRINCÍPIO DO EQUILÍBRIO ORÇAMENTÁRIO ........................................20
13. PRINCÍPIO DA NÃO AFETAÇÃO (OU NÃO VINCULAÇÃO) DAS RECEITAS...21
14. PRINCÍPIO DA GESTÃO ORÇAMENTÁRIA PARTICIPATIVA .......................22
15. PRINCÍPIO DA CLAREZA OU DA INTELIGIBILIDADE ..............................22
MAIS QUESTÕES DE CONCURSOS ANTERIORES – DIVERSAS BANCAS..........25
MEMENTO II ..........................................................................................65
LISTA DE QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA ......................................68
GABARITO.............................................................................................91

Olá amigos! Como é bom estar aqui!

“Hoje levantei cedo pensando no que tenho a fazer antes que o relógio marque
meia noite. É minha função escolher que tipo de dia vou ter hoje. Posso
reclamar porque está chovendo ou agradecer às águas por lavarem a poluição.
Posso ficar triste por não ter dinheiro ou me sentir encorajado para administrar
minhas finanças, evitando o desperdício. Posso reclamar sobre minha saúde ou
dar graças por estar vivo. Posso me queixar dos meus pais por não terem me
dado tudo o que eu queria ou posso ser grato por ter nascido. Posso reclamar
por ter que ir trabalhar ou agradecer por ter trabalho. Posso sentir tédio com o
trabalho doméstico ou agradecer a Deus. Posso lamentar decepções com
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amigos ou me entusiasmar com a possibilidade de fazer novas amizades. Se as


coisas não saíram como planejei posso ficar feliz por ter hoje para recomeçar.
O dia está na minha frente esperando para ser o que eu quiser. E aqui estou
eu, o escultor que pode dar forma. Tudo depende só de mim”. (Charles
Chaplin)

“O homem não consegue descobrir novos oceanos se não tiver a coragem de


perder de vista a costa.” (André Gide)

Na certeza de um belo dia e que outros ainda melhores virão, entusiasmados


estudaremos nesta aula os princípios orçamentários, que são premissas,
linhas norteadoras a serem observadas na concepção e execução da lei
orçamentária. Visam a aumentar a consistência e estabilidade do sistema
orçamentário. Por isso, são as bases nas quais se deve orientar o processo
orçamentário e são impositivos no orçamento público, apesar de não terem
caráter absoluto por apresentarem exceções.

Atenção: é um assunto importante para a compreensão geral da matéria e


também muito cobrado em concursos!

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1. PRINCÍPIO DA UNIVERSALIDADE OU GLOBALIZAÇÃO

De acordo com o princípio da universalidade, o orçamento deve conter todas


as receitas e despesas referentes aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e
entidades da Administração direta e indireta. Assim, o Poder Legislativo pode
conhecer, a priori, todas as receitas e despesas do governo. Tal princípio não
se aplica ao Plano Plurianual, pois nem todas as receitas e despesas devem
integrar o PPA.

Está na Lei 4.320/1964:


“Art. 2º A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de
forma a evidenciar a política econômica financeira e o programa de trabalho do
Governo, obedecidos os princípios de unidade, universalidade e anualidade.
Art. 3º A Lei de Orçamentos compreenderá todas as receitas, inclusive as
de operações de crédito autorizadas em lei.
Art. 4º A Lei de Orçamento compreenderá todas as despesas próprias dos
órgãos do Governo e da administração centralizada, ou que, por intermédio
deles se devam realizar, observado o disposto no art. 2º.”

O § 5º do art. 165 da CF/1988 se refere à universalidade, quando o


constituinte determina a abrangência da LOA:

“§ 5º A Lei Orçamentária anual compreenderá:


I –o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e
entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e
mantidas pelo Poder Público;
II –o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou
indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;
III – o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e
órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os
fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público.”

Princípio da Universalidade

A LOA deve conter todas as receitas e despesas referentes aos Poderes da


União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta.

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2. PRINCÍPIO DA ANUALIDADE OU PERIODICIDADE

Segundo o princípio da anualidade, o orçamento deve ser elaborado e


autorizado para um período de um ano. Está na Lei 4.320/1964:
“Art. 2º A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de
forma a evidenciar a política econômica financeira e o programa de trabalho do
Governo, obedecidos os princípios de unidade, universalidade e anualidade.”

E também na nossa Constituição Federal de 1988:


“Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:
I – o plano plurianual;
II – as diretrizes orçamentárias;
III – os orçamentos anuais.”

É conhecido também como princípio da periodicidade, numa abordagem em


que o orçamento deve ter vigência limitada a um exercício financeiro. A ideia,
em sua origem, era obrigar o Poder Executivo a solicitar periodicamente ao
Congresso permissão para a cobrança de impostos e a aplicação dos recursos
públicos. No Brasil, ele coincide com o ano civil, segundo o art. 34 da Lei
4.320/1964:
“Art. 34. O exercício financeiro coincidirá com o ano civil.”

Vários artigos da Constituição remetem à anualidade, como o § 1º do art. 167:


“§ 1º Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício
financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou
sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade.”

A Lei 4.320/1964 poderia ser alterada, porém não desconfiguraria o princípio,


pois o conceito de anualidade não está relacionado ao ano civil, mas com o
exercício financeiro e o período de 12 meses.

O tema “Créditos Adicionais” é visto em aula específica quando previsto em


edital. Por agora, temos que saber que a Lei Orçamentária Anual poderá ser
alterada no decorrer de sua execução por meio de créditos adicionais. Temos
três espécies de Créditos Adicionais: suplementares, especiais e
extraordinários.
Os créditos adicionais especiais e extraordinários autorizados nos últimos
quatro meses do exercício podem ser reabertos no exercício seguinte pelos
seus saldos, se necessário, e, neste caso, viger até o término desse exercício
financeiro. Por esse motivo, alguns autores consideram que se trata de
exceções ao princípio da anualidade.

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Mais algumas considerações sobre o princípio da anualidade:

_ Estamos tratando da anualidade orçamentária. A anualidade tributária


determinava que deveria haver autorização para a arrecadação de receitas
previstas na Lei Orçamentária Anual. Assim, as leis tributárias deveriam estar
incluídas na LOA, não se admitindo alterações tributárias após os prazos
constitucionais do orçamento anual. Tal princípio tributário não foi
recepcionado pela atual CF/1988 e foi substituído pelo princípio tributário da
anterioridade.
_ Anualidade é princípio orçamentário, porém anterioridade não é. O
princípio constitucional da anterioridade é princípio tributário e não
orçamentário.
_ A existência no ordenamento jurídico de um plano plurianual com duração
atual de quatro anos não excepciona o princípio da anualidade, pois tal plano é
estratégico e não operativo, necessitando da Lei Orçamentária Anual para sua
operacionalização.

3. PRINCÍPIO DA UNIDADE E DA TOTALIDADE

Segundo o princípio da unidade, o orçamento deve ser uno, isto é, deve existir
apenas um orçamento, e não mais que um para cada ente da Federação em
cada exercício financeiro. Objetiva eliminar a existência de orçamentos
paralelos e permite ao Poder Legislativo o controle racional e direto das
operações financeiras de responsabilidade do Executivo.

Também está consagrado na Lei 4.320/1964:


“Art. 2º A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de
forma a evidenciar a política econômica financeira e o programa de trabalho do
Governo, obedecidos os princípios de unidade, universalidade e anualidade.”

Vale ressaltar que, apesar de ter previsão legal desde a Lei 4.320/1964, o
princípio da unidade foi efetivamente colocado em prática somente com a
CF/1988. Antes disso, havia diversas peças orçamentárias não consolidadas,
como o orçamento monetário, o qual sequer passava pela aprovação
legislativa.

Aprofundando no tema, vamos tratar do princípio da totalidade. Alguns autores


como José Afonso da Silva defendem que o princípio da unidade

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orçamentária, na concepção de orçamento-programa, não se preocupa


com a unidade documental; ao contrário, desdenhando-a, postula que tais
documentos se subordinem a uma unidade de orientação política, numa
hierarquização dos objetivos a serem atingidos e na uniformidade de estrutura
do sistema integrado. Tem-se também a síntese de Ricardo Lobo Torres,
dispondo que o princípio da unidade não significa a existência de um
único documento, mas a integração finalística e a harmonização entre os
diversos orçamentos.

Desta forma, houve uma remodelação pela doutrina do princípio da unidade,


de forma que abrangesse as novas situações, sendo por muitos denominado
de princípio da totalidade, sendo construído, então, para possibilitar a
coexistência de múltiplos orçamentos que, entretanto, devem sofrer
consolidação. A Constituição trouxe um modelo que, em linhas gerais, segue o
princípio da totalidade, pois a composição do orçamento anual passou a ser a
seguinte: orçamento fiscal, orçamento da seguridade social e orçamento de
investimentos das estatais. Tal tripartição orçamentária é apenas de cunho
instrumental, não implica dissonância e, portanto, não viola o princípio em
estudo.

Concluindo, o princípio da totalidade não necessariamente significa um


documento único, já que o processo de integração planejamento-orçamento
tornou o orçamento necessariamente multidocumental, em virtude da
aprovação, por leis diferentes, dos vários instrumentos de planejamento, com
datas de encaminhamento diferentes para aprovação pelo Poder Legislativo.
Em que pesem tais documentos serem distintos, devem obrigatoriamente
ser compatibilizados entre si.

O orçamento deve ser uno, isto é, deve existir apenas um


orçamento, e não mais que um para cada ente da
federação em cada exercício financeiro.
Há coexistência de múltiplos orçamentos que, entretanto,
Princípio da
devem sofrer consolidação.
Unidade ou
Totalidade

1) (CESPE – Agente Penitenciário Nacional – DEPEN - 2015) De acordo


com o princípio da universalidade, o orçamento deve englobar todas as
receitas e despesas do Estado para que seja realizada a programação
financeira de arrecadação de tributos necessários para custear as
despesas projetadas pelo governo.

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De acordo com o princípio da universalidade, o orçamento deve conter todas


as receitas e despesas referentes aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e
entidades da Administração direta e indireta.
Por meio da LOA é realizada a programação financeira de arrecadação de
tributos necessários para custear as despesas projetadas pelo governo.
Resposta: Certa

2) (CESPE – Agente Penitenciário Nacional – DEPEN - 2015) O princípio


orçamentário da unidade, que prescreve a formulação de um
orçamento único, não é observado pela Constituição Federal brasileira,
que determina a existência dos orçamentos fiscal, da seguridade social
e de investimentos das estatais.

A Constituição trouxe um modelo que, em linhas gerais, segue o princípio da


totalidade, pois a composição do orçamento anual passou a ser a seguinte:
orçamento fiscal, orçamento da seguridade social e orçamento de
investimentos das estatais. Tal tripartição orçamentária é apenas de cunho
instrumental, não implica dissonância e, portanto, não viola o princípio da
unidade ou da totalidade.
Resposta: Errada

3) (CESPE – Analista Administrativo – ANTAQ - 2014) O princípio da


anualidade orçamentária determina que o orçamento de cada um dos
entes da Federação deve ser elaborado e encaminhado ao Poder
Legislativo no ano anterior ao da sua execução.

Segundo o princípio da anualidade, o orçamento deve ser elaborado e


autorizado para um período de um ano. Tal princípio por si só não
determina que deva ser elaborado e encaminhado no ano anterior ao da sua
execução.
Resposta: Errada

4) (CESPE - Analista Administrativo – Administrador – TRE/MS – 2013)


Os princípios orçamentários estão sujeitos a transformações de
conceito e significação, pois não têm caráter absoluto ou dogmático e
suas formulações originais não atendem, necessariamente, ao
universo econômico-financeiro do Estado moderno.

Os princípios orçamentários podem sofrer modificações ao longo do tempo, a


fim de se adequarem a evolução do Estado moderno. Um exemplo é a
remodelação pela doutrina do princípio da unidade, de forma que abrangesse
as novas situações, sendo por muitos denominado de princípio da totalidade,
sendo construído, então, para possibilitar a coexistência de múltiplos
orçamentos que, entretanto, devem sofrer consolidação.
Resposta: Certa

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5) (CESPE – Analista – Orçamento, Gestão Financeira e


Controle/Serviços Técnicos e Administrativos – TCDF – 2014)
Considera-se respeitado o princípio da unidade orçamentária ainda que
a lei orçamentária anual seja composta por três orçamentos
diferentes, como ocorre no Brasil.

Considera-se respeitado o princípio da unidade ou totalidade orçamentária


ainda que a lei orçamentária anual seja composta por três orçamentos
diferentes, como ocorre no Brasil. Há coexistência de múltiplos orçamentos
que, entretanto, devem sofrer consolidação.
Resposta: Certa

4. PRINCÍPIO DO ORÇAMENTO BRUTO

Existem despesas que, ao serem realizadas, geram receitas ao ente público.


Por outro lado, existem receitas que, ao serem arrecadadas, geram despesas.
Por exemplo, quando o Governo paga salários, realiza despesas. No entanto, a
partir de determinado valor, começa a incidir sobre a remuneração o Imposto
de Renda, que é uma receita para o Governo, descontada diretamente pela
fonte pagadora. Assim, ao pagar o salário de um servidor, é efetuada uma
despesa (salário) que ao mesmo tempo gera uma receita (Imposto de Renda).

O princípio do orçamento bruto veda que as despesas ou receitas sejam


incluídas no orçamento ou em qualquer dos tipos de créditos adicionais nos
seus montantes líquidos. Note que a diferença entre universalidade e
orçamento bruto é que apenas este último determina que as receitas e
despesas devam constar do orçamento pelos seus totais, sem quaisquer
deduções.

Também está na Lei 4.320/1964:


“Art. 6º Todas as receitas e despesas constarão da Lei de Orçamento pelos
seus totais, vedadas quaisquer deduções.
§ 1º As cotas de receitas que uma entidade pública deva transferir a outra
incluir-se-ão, como despesa, no orçamento da entidade obrigada a
transferência e, como receita, no orçamento da que as deva receber.”

No nosso exemplo, considere uma carreira de alto escalão do Executivo, que


tem como subsídio inicial R$ 14.000,00. Subtraindo os descontos de Imposto
de Renda e Previdência Social, o líquido gira em torno de R$ 10.000,00. Na Lei
Orçamentária, segundo o princípio do orçamento bruto, deverão constar
todos esses itens, de receitas de despesas, e não somente a despesa líquida da
União de R$ 10.000,00.

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Não importa se o saldo líquido será positivo ou


negativo, o princípio do orçamento bruto
impede a inclusão apenas dos montantes
líquidos e determina a inclusão de receitas e
despesas pelos seus totais, vedadas
Princípio do Orçamento quaisquer deduções.
bruto

5. PRINCÍPIO DA EXCLUSIVIDADE

O princípio da exclusividade surgiu para evitar que o orçamento fosse utilizado


para aprovação de matérias sem nenhuma pertinência com o conteúdo
orçamentário, em virtude da celeridade do seu processo.

Determina que a Lei Orçamentária não poderá conter matéria estranha à


previsão das receitas e à fixação das despesas. Exceção se dá para as
autorizações de créditos suplementares e operações de crédito, inclusive por
antecipação de receita orçamentária (ARO). Por exemplo, o orçamento não
pode conter matéria de Direito Penal.

Assim, o princípio da exclusividade tem o objetivo de limitar o conteúdo da Lei


Orçamentária, impedindo que nela se inclua normas pertencentes a outros
campos jurídicos, como forma de se tirar proveito de um processo legislativo
mais rápido. Tais normas que compunham a LOA sem nenhuma pertinência
com seu conteúdo eram denominadas “caudas orçamentárias” ou “orçamentos
rabilongos”. Por outro lado, as exceções ao princípio possibilitam uma pequena
margem de flexibilidade ao Poder Executivo para a realização de alterações
orçamentárias.

Possui previsão na nossa Constituição, no § 8º do art. 165:


“§ 8º A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da
receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização
para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de
crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.”

E também no art. 7º da Lei 4.320/1964:


“Art. 7º A Lei de Orçamento poderá conter autorização ao Executivo para:
I – Abrir créditos suplementares até determinada importância obedecidas as
disposições do artigo 43;
II – Realizar em qualquer mês do exercício financeiro, operações de crédito por
antecipação da receita, para atender a insuficiências de caixa.
§ 1º Em casos de déficit, a Lei de Orçamento indicará as fontes de recursos
que o Poder Executivo fica autorizado a utilizar para atender a sua cobertura.

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§ 2° O produto estimado de operações de crédito e de alienação de bens


imóveis somente se incluirá na receita quando umas e outras forem
especificamente autorizadas pelo Poder Legislativo em forma que
juridicamente possibilite ao Poder Executivo realizá-las no exercício.
§ 3º A autorização legislativa a que se refere o parágrafo anterior, no tocante
a operações de crédito, poderá constar da própria Lei de Orçamento”.

O inciso II foi parcialmente prejudicado e deve ter sua leitura combinada com
o art. 38 da LRF, por ser mais restritivo. Estuda-se ARO em tópico específico
relacionado ao endividamento público, quando previsto no edital.

Voltando ao nosso princípio, em resumo, significa que:

Regra: LOA deve conter apenas previsão de receitas e fixação


de despesas.

No entanto, admitem-se autorizações para:

• créditos suplementares e apenas este; e


Princípio da
Exclusividade • operações de crédito, mesmo que por antecipação de
receita.

Relembro que o gênero créditos adicionais possui três espécies:


suplementares, especiais e extraordinários. Pelo princípio da exclusividade, a
LOA poderá autorizar a abertura de créditos adicionais suplementares, porém
não é permitida a autorização para os créditos adicionais especiais e
extraordinários.

No que se refere às operações de crédito, entenda, por agora, que elas se


assemelham a empréstimos que o ente contrai para aumentar suas receitas e
cobrir suas despesas.

Finalizando, em relação ao princípio da exclusividade, é fundamental guardar


que as exceções ao princípio da exclusividade são créditos
suplementares e operações de crédito, inclusive por ARO.

Pessoal, o que deve ficar claro é que a LOA não pode


criar receitas e despesas (respeitadas as exceções do
princípio da exclusividade). O que eu quero dizer é que
uma autorização para o aumento de remuneração de
uma determinada carreira, por exemplo, não pode
constar unicamente na LOA. A LOA vai refletir o aumento
da despesa (pois toda despesa deve estar na LOA), mas
esse aumento tem que ser criado por um instrumento
legal prévio. No caso, seria uma lei anterior autorizando

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o aumento. O mesmo se aplicaria quando fosse


necessária a criação de novos cargos públicos.

6) (CESPE – Administrador - Polícia Federal – 2014) Na contabilização


do total de receitas, deduzir o valor a ser inscrito na dívida ativa
tributária da União descumpre o princípio orçamentário da
programação.

Na contabilização do total de receitas, deduzir o valor a ser inscrito na dívida


ativa tributária da União descumpre o princípio orçamentário do orçamento
bruto, o qual veda que as despesas ou receitas sejam incluídas no orçamento
ou em qualquer dos tipos de créditos adicionais nos seus montantes líquidos.
Resposta: Errada

7) (CESPE – Agente Penitenciário Nacional – DEPEN - 2015) A lei


orçamentária anual deve incluir orçamento de investimento das
empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria
do capital social votante; no entanto, a autorização para a abertura de
crédito suplementar deve ser conteúdo de lei complementar específica.

A lei orçamentária anual deve incluir orçamento de investimento das empresas


em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social
votante.
Ainda, pelo princípio da exclusividade, a própria LOA poderá autorizar a
abertura de créditos adicionais suplementares.
Resposta: Errada

8) (CESPE – Auditor Governamental – CGE/PI - 2015) A LOA não


deverá conter dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da
despesa, nem autorização para a contratação de operação de crédito
por antecipação de receita orçamentária (ARO).

A LOA não deverá conter dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação


da despesa, mas como exceção é permitida a autorização para a
contratação de operação de crédito, ainda que por antecipação de receita
orçamentária (ARO).
Resposta: Errada

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9) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativo - TRE/GO – 2015) De


acordo com o princípio do orçamento bruto, o montante total de
despesas orçamentárias deve ser igual ao montante total de receitas
orçamentárias.

De acordo com o princípio do orçamento bruto, todas as receitas e


despesas constarão da Lei de Orçamento pelos seus totais, vedadas
quaisquer deduções.
Resposta: Errada

10) (CESPE – Consultor de Orçamentos – Câmara dos Deputados –


2014) O princípio da exclusividade tem o objetivo de impedir que a lei
de orçamento seja utilizada como meio de aprovação de matérias
estranhas às questões orçamentárias.

O princípio da exclusividade surgiu para evitar que o orçamento fosse utilizado


para aprovação de matérias sem nenhuma pertinência com o conteúdo
orçamentário, em virtude da celeridade do seu processo.
Tem o objetivo de limitar o conteúdo da Lei Orçamentária, impedindo que nela
se inclua normas pertencentes a outros campos jurídicos, como forma de se
tirar proveito de um processo legislativo mais rápido.
Resposta: Certa

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6. PRINCÍPIO DA QUANTIFICAÇÃO DOS CRÉDITOS ORÇAMENTÁRIOS

O princípio da quantificação dos créditos orçamentários está consubstanciado


no inciso VII do art. 167 da CF/1988, o qual veda a concessão ou utilização de
créditos ilimitados:
“Art. 167. São vedados:
(...)
VII – a concessão ou utilização de créditos ilimitados.”

A dotação é o montante de recursos financeiros com que conta o crédito


orçamentário. O princípio da quantificação dos créditos orçamentários
determina que todo crédito na LOA seja autorizado com uma respectiva
dotação, limitada, ou seja, cada crédito deve ser acompanhado de um valor
determinado. Assim, não são admitidas dotações ilimitadas, sem exceções.

O art. 59 da Lei 4.320/1964 exige a observância do princípio:


“Art. 59. O empenho da despesa não poderá exceder o limite dos créditos
concedidos.”

Para que o empenho (estágio da despesa que “abate” o valor da dotação, por
força do compromisso assumido) não exceda o limite dos créditos concedidos,
tal crédito deve ter um valor determinado, limitado, coadunando-se com a
regra constitucional da quantificação dos créditos orçamentários.

7. PRINCÍPIO DA ESPECIFICAÇÃO (ESPECIALIZAÇÃO OU


DISCRIMINAÇÃO)

O princípio da especificação determina que, na Lei Orçamentária Anual, as


receitas e despesas devam ser discriminadas, demonstrando a origem e a
aplicação dos recursos. Tem o objetivo de facilitar a função de
acompanhamento e controle do gasto público, evitando a chamada “ação
guarda-chuva”, que é aquela ação genérica, mal especificada, com demasiada
flexibilidade.

Para o PPA e a LDO, não há necessidade de um detalhamento tão grande de


receitas e despesas. Isso vai ocorrer posteriormente, pois a LOA é obrigada a
seguir o princípio da especificação.

O princípio veda as autorizações de despesas globais. Atualmente, o princípio


da especificação não tem status constitucional (não tem previsão
constitucional), porém está em pleno vigor por estar amparado pela legislação
infraconstitucional, como na Lei 4.320/1964, que em seu art. 5º dispõe:
“Art. 5º A Lei de Orçamento não consignará dotações globais destinadas a
atender indiferentemente a despesas de pessoal, material, serviços de
terceiros, transferências ou quaisquer outras, ressalvado o disposto no artigo
20 e seu parágrafo único.”

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As exceções do art. 20 se referem aos programas especiais de trabalho


que, por sua natureza, não possam cumprir-se subordinadamente às normas
gerais de execução da despesa, como os programas de proteção à testemunha
que, se tivessem especificação detalhada, perderiam sua finalidade. Tais
despesas são classificadas como despesas de capital e também chamadas de
investimentos em regime de execução especial.

O referido art. 20 ainda determina que os investimentos sejam discriminados


na Lei de Orçamento segundo os projetos de obras e de outras aplicações.

O § 4º do art. 5º da LRF estabelece a vedação de consignação de crédito


orçamentário com finalidade imprecisa, exigindo a especificação da despesa.
Esse artigo apresenta outra exceção ao nosso princípio, que é a reserva de
contingência (art. 5º, inciso III, da LRF).
A reserva de contingência tem por finalidade atender, além da abertura de
créditos adicionais, perdas que, embora possam ser previsíveis, são episódicas,
contingentes ou eventuais. Deve ser prevista em lei sua constituição, com
vistas a enfrentar prováveis perdas decorrentes de situações emergenciais.
Exemplo: despesas decorrentes de uma calamidade pública, como uma
enchente de grandes proporções.

As exceções dos programas especiais de trabalho e reserva de contingência são


quanto à dotação global, pois não necessitam de discriminação. Não deve ser
confundido com dotação ilimitada, que é aquela sem valores definidos.
Exemplo: recursos para o programa de proteção à testemunha. Dotação
ilimitada seria não definir o valor no orçamento ou colocar que se pode gastar
o quanto for necessário. Não é permitido, sem exceções. Já dotação global
seria colocar dotação limitada, R$ 20 milhões para o programa, porém sem
detalhamento. Também a regra seria não ser permitido, porém admite
exceções, como nesse programa, pois com um detalhamento poderia haver
risco de morte para as testemunhas.

Atenção: não confundir Orçamento Bruto com Discriminação.


O princípio da discriminação (ou especialização ou especificação)
determina que as receitas e despesas devam ser especificadas, demonstrando
a origem e a aplicação dos recursos. Tem o objetivo de facilitar a função de
acompanhamento e controle do gasto público.
Já o princípio do orçamento bruto impede a inclusão apenas dos montantes
líquidos e determina a inclusão de receitas e despesas pelos seus totais, não
importando se o saldo líquido será positivo ou negativo. Por exemplo, a

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apuração e a divulgação dos dados da arrecadação líquida, sem a indicação das


deduções previamente efetuadas a título de restituições, ferem o princípio do
orçamento bruto.

8. PRINCÍPIO DA PROIBIÇÃO DO ESTORNO

O princípio da proibição do estorno determina que o administrador público


não pode transpor, remanejar ou transferir recursos sem autorização. Quando
houver insuficiência ou carência de recursos, deve o Poder Executivo recorrer à
abertura de crédito adicional ou solicitar a transposição, remanejamento ou
transferência, o que deve ser feito com autorização do Poder Legislativo.

Entretanto, há uma exceção, acrescida pela Emenda Constitucional nº 85, de


26 de fevereiro de 2015: ato do Poder Executivo, sem necessidade da
prévia autorização legislativa, poderá transpor, remanejar ou transferir
recursos de uma categoria de programação no âmbito das atividades de
ciência, tecnologia e inovação, com o objetivo de viabilizar os resultados de
projetos restritos a essas funções.

Veja os dispositivos constitucionais:


“Art. 167. São vedados:
(...)
VI – a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma
categoria de programação para outra ou de um órgão para outro, sem prévia
autorização legislativa.
(...)
§ 5º A transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma
categoria de programação para outra poderão ser admitidos, no âmbito das
atividades de ciência, tecnologia e inovação, com o objetivo de viabilizar os
resultados de projetos restritos a essas funções, mediante ato do Poder
Executivo, sem necessidade da prévia autorização legislativa prevista no inciso
VI deste artigo.”

Os termos remanejamento, transposição e transferência são relacionados pela


Constituição Federal às situações de destinação de recursos de uma categoria
de programação para outra ou de um órgão para outro. Foram introduzidos na
CF/1988 em substituição à expressão estorno de verba, utilizada em
constituições anteriores para indicar a mesma proibição. Essa é a origem do
princípio da proibição do estorno.

Parte da doutrina considera que são conceitos que devem ser definidos em
lei complementar (ainda não editada), portanto não poderiam ser
definidos por lei ordinária ou outro instrumento infralegal. Outros
doutrinadores consideram que não há distinção entre os termos. Ainda, outros
autores definem os termos da seguinte forma:

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Transposição: É a destinação de recursos de um programa de


trabalho para outro, por meio de realocações do ente público dentro
do mesmo órgão. Por exemplo, se o administrador decidir ampliar a
construção da sede da secretaria de obras realocando recursos da
abertura de uma estrada, com ambos os projetos programados e
incluídos no orçamento.
Remanejamento: É a destinação de recursos de um órgão para
outro, por meio de realocações do ente público. Por exemplo, a
Administração pode realocar as atividades de um órgão extinto.
Transferência: É a destinação de recursos dentro do mesmo órgão e
do mesmo programa de trabalho, por meio de realocações de
recursos entre as categorias econômicas de despesas. Na transferência,
as ações envolvidas permanecem em execução, por isso não se confunde
com os créditos adicionais especiais, nos quais ocorre a implantação de
uma despesa que não possuía dotação orçamentária. Por exemplo, o
MPOG decide realocar recursos de manutenção de seu prédio para
adquirir computadores para uma seção que funcionava com
computadores antigos.

Por categoria de programação deve-se entender a função, a subfunção, o


programa, o projeto/atividade/operação especial e as categorias econômicas
de despesas.

Na verdade, a importância do princípio está em evitar, no decorrer do exercício


financeiro, a desconfiguração da LOA aprovada pelo Congresso Nacional. Para
isso, como regra geral, é necessária a autorização legislativa.

9. PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE

O art. 37 da Constituição cita os princípios gerais que devem ser seguidos pela
Administração Pública, que são legalidade, impessoalidade, moralidade,
publicidade e eficiência.

O princípio da publicidade também é orçamentário, pois as decisões sobre


orçamento só têm validade após a sua publicação em órgão da imprensa
oficial. É condição de eficácia do ato a divulgação em veículos oficiais de
comunicação para conhecimento público, de forma a garantir a transparência
na elaboração e execução do orçamento. Assim, tem-se a garantia de acesso
para qualquer interessado às informações necessárias ao exercício da
fiscalização sobre a utilização dos recursos arrecadados dos contribuintes.

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11) (CESPE – Técnico da Administração Pública – TCDF – 2014) O


princípio da universalidade está expresso no dispositivo constitucional
que proíbe a concessão ou utilização de créditos ilimitados.

O princípio da quantificação dos créditos orçamentários está expresso no


dispositivo constitucional que proíbe a concessão ou utilização de créditos
ilimitados.
Resposta: Errada

12) (CESPE – Analista Judiciário – Contabilidade – TRT/10 – 2013) As


dotações globais destinadas a atender indiferentemente despesas de
pessoal, material, serviços de terceiros, transferências ou quaisquer
outras não serão consignadas à lei de orçamento. Entretanto, poderão
ser custeados por dotações globais, classificadas entre as despesas de
capital, os programas especiais de trabalho que, por sua natureza, não
se possam cumprir subordinadamente às normas gerais de execução
da despesa.

De acordo com o princípio da especificação, a Lei de Orçamento não


consignará dotações globais destinadas a atender indiferentemente a despesas
de pessoal, material, serviços de terceiros, transferências ou quaisquer outras.

Entretanto, há exceções. São os programas especiais de trabalho que, por sua


natureza, não podem cumprir-se subordinadamente às normas gerais de
execução da despesa. Tais despesas são classificadas como despesas de
capital e também chamadas de investimentos em regime de execução
especial.
Resposta: Certa

13) (CESPE - Analista Administrativo – Administrador - ANP – 2013)


De acordo com o princípio da especialização, a lei orçamentária deverá
conter apenas matéria financeira, excluindo qualquer dispositivo
estranho à estimativa de receitas do orçamento.

O princípio da especificação determina que, na Lei Orçamentária Anual, as


receitas e despesas devam ser discriminadas, demonstrando a origem e a
aplicação dos recursos.
O item se refere, de forma incompleta, ao princípio da exclusividade, o qual
determina que a Lei Orçamentária não poderá conter matéria estranha à
previsão das receitas e à fixação das despesas. Exceção se dá para as
autorizações de créditos suplementares e operações de crédito, inclusive por
antecipação de receita orçamentária.
Resposta: Errada

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14) (CESPE – Consultor de Orçamentos – Câmara dos Deputados –


2014) O princípio da especialização contribui para o trabalho
fiscalizador dos parlamentos sobre as finanças executivas.

O princípio da especificação (ou especialização ou discriminação) determina


que, na Lei Orçamentária Anual, as receitas e despesas devam ser
discriminadas, demonstrando a origem e a aplicação dos recursos. Tem o
objetivo de facilitar a função de acompanhamento e controle do gasto público,
evitando a chamada “ação guarda-chuva”, que é aquela ação genérica, mal
especificada, com demasiada flexibilidade.
Resposta: Certa

15) (CESPE - Analista de Planejamento, Gestão e Infraestrutura em


Propriedade Industrial – Gestão Financeira - INPI – 2013) A LOA é
peça técnica voltada para a operacionalização do planejamento
governamental, assim não é necessária a observância do princípio da
publicidade, visto que o PPA e a LDO já cumprem a função de tornar
público para a sociedade quais são os objetivos dos governos e que
meios serão utilizados para alcançá-los.

O princípio da publicidade também é orçamentário, pois as decisões sobre


orçamento só têm validade após a sua publicação em órgão da imprensa
oficial. É condição de eficácia do ato a divulgação em veículos oficiais de
comunicação para conhecimento público, de forma a garantir a transparência
na elaboração e execução do orçamento. Assim, tem-se a garantia de acesso
para qualquer interessado às informações necessárias ao exercício da
fiscalização sobre a utilização dos recursos arrecadados dos contribuintes.
Resposta: Errada

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10. PRINCÍPIO DA LEGALIDADE

Todas as leis orçamentárias, PPA, LDO e LOA e também de créditos adicionais


são encaminhadas pelo Poder Executivo para discussão e aprovação pelo
Congresso Nacional.
O art. 5º da Constituição determina em seu inciso II que “ninguém será
obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei”.
O art. 37 cita os princípios gerais que devem ser seguidos pela Administração
Pública, que são legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e
eficiência.
Para ser legal, a aprovação do orçamento deve observar o processo legislativo.

O respaldo ao princípio da legalidade orçamentária também está na


Constituição:
“Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:
I – o plano plurianual;
II – as diretrizes orçamentárias;
III – os orçamentos anuais.
Art. 166. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes
orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão
apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do
regimento comum.”

Em matéria orçamentária, a Administração Pública subordina-se às prescrições


legais. O orçamento será, necessariamente, objeto de uma lei, resultante de
um processo legislativo completo, apesar de possuir um ciclo com
características diferenciadas. Assim, como toda lei ordinária cuja iniciativa seja
do Poder Executivo, é um projeto enviado ao Poder Legislativo, para
apreciação e posterior devolução, a fim de que ocorra a sanção e a publicação.
Logo, legalidade também é princípio orçamentário.

11. PRINCÍPIO DA PROGRAMAÇÃO

O orçamento deve expressar as realizações e objetivos de forma programada,


planejada. O princípio da programação decorre da necessidade da estruturação
do orçamento em programas, dispondo que o orçamento deva ter o conteúdo e
a forma de programação. Assim, alguns autores defendem que o princípio da
programação é decorrente da evolução das funções do orçamento e que não
poderia ser observado antes da instituição do conceito de orçamento-
programa.

O princípio da programação vincula as normas orçamentárias à consecução e à


finalidade do plano plurianual e aos programas nacionais, regionais e setoriais
de desenvolvimento.

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12. PRINCÍPIO DO EQUILÍBRIO ORÇAMENTÁRIO

O princípio do equilíbrio visa assegurar que as despesas autorizadas não serão


superiores à previsão das receitas na lei orçamentária anual.

A LRF, em seu art. 4º, inciso I, “a”, determina que a lei de diretrizes
orçamentárias trate do equilíbrio entre receitas e despesas:
“Art. 4º A lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no § 2º do art.
165 da Constituição e:
I – disporá também sobre:
a) equilíbrio entre receitas e despesas.”

Outras áreas, como as relacionadas às finanças públicas, aplicam o princípio do


equilíbrio. Por exemplo, o art. 9º da LRF também trata do equilíbrio das
finanças públicas, só que no aspecto financeiro. Determina que “se verificado,
ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá não comportar o
cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no
Anexo de Metas Fiscais, os Poderes e o Ministério Público promoverão, por ato
próprio e nos montantes necessários, nos trinta dias subsequentes, limitação
de empenho e movimentação financeira, segundo os critérios fixados pela lei
de diretrizes orçamentárias”. Outro exemplo é o art. 42, o qual veda ao titular
de Poder ou órgão, nos últimos dois quadrimestres do seu mandato, contrair
obrigação de despesa que não possa ser cumprida integralmente dentro dele,
ou que tenha parcelas a serem pagas no exercício seguinte sem que haja
suficiente disponibilidade de caixa para este efeito.

A CF/1988 é realista quanto à possibilidade de ocorrer déficit orçamentário,


caso em que as receitas sejam menores que as despesas. Assim, o princípio do
equilíbrio não tem hierarquia constitucional (não está explicitado na
CF/1988). No entanto, contabilmente e formalmente o orçamento
sempre estará equilibrado, pois tal déficit aparece normalmente nas
operações de crédito que, pelo art. 3º da Lei 4.320/1964, também devem
constar do orçamento.

A inclusão da reserva de contingência no orçamento também visa, entre outras


finalidades, assegurar o atendimento ao princípio do equilíbrio no aspecto
financeiro. Por exemplo, imagine uma situação de calamidade pública, na qual
o Poder Público Federal necessite de recursos para ajudar na reconstrução de
um município destruído por uma inundação. Como não há previsão
orçamentária, poderá ser utilizada a reserva de contingência. Na ausência
dela, haveria um grande desequilíbrio entre a previsão inicial de receitas e o

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aumento imprevisto das necessidades de despesas, desestabilizando a


execução financeira.

13. PRINCÍPIO DA NÃO AFETAÇÃO (OU NÃO VINCULAÇÃO) DAS


RECEITAS

O princípio da não vinculação de receitas dispõe que nenhuma receita de


impostos poderá ser reservada ou comprometida para atender a certos e
determinados gastos, salvo as ressalvas constitucionais.

Está na Constituição Federal, no art. 167, inciso IV:


“Art. 167. São vedados:
(...)
IV – a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa,
ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se
referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos para as ações e serviços
públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para
realização de atividades da administração tributária, como determinado,
respectivamente, pelos arts. 198, § 2º, 212 e 37, XXII, e a prestação de
garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art.
165, § 8º, bem como o disposto no § 4º deste artigo.”

Pretende-se, com isso, evitar que as vinculações reduzam o grau de liberdade


do planejamento, porque receitas vinculadas a despesas tornam essas
despesas obrigatórias. A principal finalidade do princípio em estudo é aumentar
a flexibilidade na alocação das receitas de impostos.

No que couber, aos demais entes são permitidas as mesmas vinculações da


União previstas na CF/1988. Além disso, é facultado aos Estados e ao Distrito
Federal vincular parcela de sua receita orçamentária a entidades públicas de
fomento ao ensino e à pesquisa científica e tecnológica (art. 218, § 5º, da
CF/1988).

Importante: caso o recurso seja vinculado, ele deve atender ao objeto de sua
vinculação, mesmo que em outro exercício financeiro. Veja o parágrafo único
do art. 8º da LRF:
“Parágrafo único. Os recursos legalmente vinculados à finalidade específica
serão utilizados exclusivamente para atender ao objeto de sua vinculação,
ainda que em exercício diverso daquele em que ocorrer o ingresso.”

Na Constituição Federal anterior (Emenda Constitucional 1/1969), o princípio


da não vinculação de receitas estava relacionado a todos os tributos. A
denominação do princípio foi mantida pela maior parte da doutrina (não
vinculação de receitas), entretanto, agora abrange apenas os impostos,
coadunando-se com a ideia de que o imposto é o típico tributo de arrecadação

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não vinculada. Assim, a regra geral é que as receitas derivadas dos impostos
devem estar disponíveis para custear qualquer atividade estatal.

Na CF/1988, o princípio veda a vinculação de impostos e não de


tributos.

A Constituição pode vincular outros impostos? Sim, por emenda constitucional


podem ser vinculados outros impostos, mas por lei complementar, ordinária ou
qualquer dispositivo infraconstitucional, não pode.
Apenas os impostos não podem ser vinculados por lei infraconstitucional.

a) Repartição constitucional dos impostos;


b) Destinação de recursos para a Saúde;
c) Destinação de recursos para a manutenção e
desenvolvimento do ensino;
d) Destinação de recursos para a atividade de
administração tributária;
e) Prestação de garantias às operações de crédito por
antecipação de receita;
Exceções ao Princípio f) Garantia, contragarantia à União e pagamento de
da Não Vinculação débitos para com esta.

14. PRINCÍPIO DA GESTÃO ORÇAMENTÁRIA PARTICIPATIVA

Para os fins do Estatuto das Cidades (Lei 10.257/2001), será utilizado o


planejamento municipal, em especial, dentre outros, a gestão orçamentária
participativa.

De acordo com o art. 44, no âmbito municipal, a gestão orçamentária


participativa incluirá a realização de debates, audiências e consultas públicas
sobre as propostas do plano plurianual, da lei de diretrizes
orçamentárias e do orçamento anual, como condição obrigatória para sua
aprovação pela Câmara Municipal.

15. PRINCÍPIO DA CLAREZA OU DA INTELIGIBILIDADE

O orçamento público deve ser apresentado em linguagem clara e


compreensível a todas as pessoas que, por força do ofício ou interesse,
precisam manipulá-lo.
Dispõe que o orçamento deve ser expresso de forma clara, ordenada e
completa. Embora diga respeito ao caráter formal, tem grande importância
para tornar o orçamento um instrumento eficiente de governo e administração.
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16) (CESPE – Auditor Fiscal do Trabalho - MTE – 2013) A evolução


ocorrida nas funções do orçamento, que deixou de ser um mero
instrumento de autorização para se tornar ferramenta de auxílio
efetivo da administração, gerou um novo princípio, o da programação.

O princípio da programação é decorrente da evolução das funções do


orçamento e não poderia ser observado antes da instituição do conceito de
orçamento-programa.
Resposta: Certa

17) (CESPE – Auditor – FUB - 2015) O princípio orçamentário da não


afetação veda a vinculação de impostos a órgão, fundo ou despesa,
sem ressalvas de repartição do produto da arrecadação.

O princípio da não vinculação de receitas dispõe que nenhuma receita de


impostos poderá ser reservada ou comprometida para atender a certos e
determinados gastos, salvo as ressalvas constitucionais. Entre tais
exceções está a repartição do produto da arrecadação dos impostos (a que se
referem os arts. 158 e 159 da CF/1988).
Resposta: Errada

18) (CESPE – Contador - MTE – 2014) A Constituição Federal de 1988


(CF) veda a vinculação da receita de tributos e contribuições de
competência federal a órgão, fundo ou despesa, ressalvada a
repartição do produto da arrecadação de alguns impostos, elencados
em rol taxativo, para as finalidades estabelecidas no texto
constitucional.

A CF/1988 veda a vinculação da receita de impostos a órgão, fundo ou


despesa, ressalvada a repartição do produto da arrecadação de alguns
impostos, elencados em rol taxativo, para as finalidades estabelecidas no texto
constitucional.
Resposta: Errada

19) (CESPE – Agente Penitenciário Nacional – DEPEN - 2015)


Conforme a regra geral do princípio da não afetação, estabelecido na
Carta Magna brasileira, é vedada a vinculação da receita de impostos a
órgão, fundo ou despesa.

O princípio da não vinculação de receitas dispõe que nenhuma receita de


impostos poderá ser reservada ou comprometida para atender a certos e
determinados gastos, salvo as ressalvas constitucionais.

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Resposta: Certa

20) (CESPE –Analista Técnico-Administrativo - SUFRAMA – 2014) O


princípio da gestão orçamentária participativa é obrigatório para as
administrações municipais, embora o governo federal esteja
dispensado da observância desse princípio.

Para os fins do Estatuto das Cidades (Lei 10.257/2001), será utilizado o


planejamento municipal, em especial, dentre outros, a gestão orçamentária
participativa.
De acordo com o art. 44, no âmbito municipal, a gestão orçamentária
participativa incluirá a realização de debates, audiências e consultas públicas
sobre as propostas do plano plurianual, da lei de diretrizes orçamentárias e do
orçamento anual, como condição obrigatória para sua aprovação pela Câmara
Municipal.
Resposta: Certa

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MAIS QUESTÕES DE CONCURSOS ANTERIORES –


DIVERSAS BANCAS

21) (FGV - Analista Judiciário – Apoio Judiciário e Administrativo –


TJ/GO – 2014) A atividade financeira do Estado consiste no conjunto
de atos voltados para a obtenção e a administração de recursos
financeiros com o objetivo de viabilizar a satisfação das necessidades
públicas. A Constituição de 1988 tornou obrigatória a elaboração de
planos plurianuais abrangendo as despesas de capital e demais
programas de duração continuada.
Entre os princípios orçamentários contemplados pela legislação
brasileira, o princípio da universalidade diz que o orçamento deve:
(A) ser uno para cada unidade governamental;
(B) conter todas as despesas e receitas do Estado;
(C) conter a receita e a despesa como valor total, sem deduções;
(D) ser elaborado e autorizado para um período específico, chamado
de exercício financeiro;
(E) ser apresentado em linguagem clara e compreensível para permitir
a participação da sociedade civil na discussão e controle.

De acordo com o princípio da universalidade, o orçamento deve conter


todas as receitas e despesas referentes aos Poderes da União, seus fundos,
órgãos e entidades da Administração direta e indireta. Assim, o Poder
Legislativo pode conhecer, a priori, todas as receitas e despesas do governo.

Resposta: Letra B

22) (FGV – Auditor Substituto de Conselheiro – TCM/RJ - 2008) O


princípio do orçamento bruto tem como escopo impedir que se incluam
na lei orçamentária, quanto a determinado serviço público, os saldos:
(A) positivos.
(B) negativos.
(C) positivos contábeis.
(D) negativos contábeis.
(E) positivos ou negativos.

Não importa se o saldo líquido será positivo ou negativo, o princípio do


orçamento bruto impede a inclusão apenas dos montantes líquidos e determina
a inclusão de receitas e despesas pelos seus totais.

Resposta: Letra E

23) (FGV – Auditor Substituto de Conselheiro – TCM/RJ - 2008) A


vinculação de receitas de impostos a órgão, fundo, ou despesa é
defesa, salvo quanto à repartição do produto da arrecadação do
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seguinte tributo:
(A) IPTU.
(B) ISS.
(C) IOF.
(D) II.
(E) CIDE.

A questão trata também do princípio da não vinculação de receitas. Afirma que


a vinculação de receitas de impostos é defesa, ou seja, é proibida, com
exceção de um tributo. Para resolução desta questão, bastaria saber que
IPTU, ISS, IOF e II são impostos, logo não podem ser vinculados, a não ser
pela Constituição. CIDE é Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico,
logo, por ser contribuição, não se enquadra na proibição de vinculação.

Resposta: Letra E.

24) (FGV – Auditor Substituto de Conselheiro – TCM/PA - 2008) Na


administração pública brasileira contrair empréstimos e adquirir um
veículo são respectivamente uma receita e uma despesa pública. Esses
fatos atendem ao princípio orçamentário denominado:
(A) equilíbrio.
(B) exclusividade.
(C) universalidade.
(D) unidade.
(E) orçamento bruto.

O princípio da exclusividade tem o objetivo de limitar o conteúdo da lei


orçamentária, impedindo que nela se inclua normas pertencentes a outros
campos jurídicos, como forma de se tirar proveito de um processo legislativo
mais rápido. A LOA deve conter apenas receitas e despesas, ressalvadas às
exceções constitucionais. Logo, o enunciado atende ao princípio da
exclusividade.

Resposta: Letra B

25) (FGV – Auditor Substituto de Conselheiro – TCM/PA - 2008) O


exame da Lei de Responsabilidade Fiscal mostra que o descrito em seu
artigo 42 busca o atendimento ao princípio orçamentário denominado:
(A) equilíbrio.
(B) exclusividade.
(C) universalidade.
(D) unidade.
(E) anualidade.

O princípio do equilíbrio visa assegurar que as despesas autorizadas não serão


superiores à previsão das receitas. Outras áreas, como as relacionadas às
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finanças públicas, aplicam o princípio do equilíbrio, como o art. 42 da LRF, o


qual veda ao titular de Poder ou órgão, nos últimos dois quadrimestres do seu
mandato, contrair obrigação de despesa que não possa ser cumprida
integralmente dentro dele, ou que tenha parcelas a serem pagas no exercício
seguinte sem que haja suficiente disponibilidade de caixa para este efeito.

Resposta: Letra A

26) (FGV – Analista Administrativo – TJ/SC – 2015) A prática de


subestimar a previsão de receitas ou ainda de não incluir receitas que
se espera arrecadar na proposta orçamentária, com vistas a obter
maior flexibilidade na alocação de recursos durante a execução
orçamentária, está em desacordo com o princípio do (a):
(A) anualidade;
(B) legalidade;
(C) orçamento bruto;
(D) unidade;
(E) universalidade.

O princípio da universalidade determina que a LOA de cada ente federado


deva conter todas as receitas e despesas de todos os poderes, órgãos,
entidades, fundos e fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público.
Resposta: Letra E

27) (FEPESE – Analista de Contas Públicas - Direito - MPTC/SC – 2014)


Assinale a alternativa que corresponde corretamente aos princípios a
serem obedecidos pela Lei do Orçamento, de acordo com a Lei nº
4320, de 1964.
a) anterioridade, unidade e igualdade
b) unidade, universalidade e anualidade
c) especificidade, universalidade e pessoalidade
d) anualidade, seletividade e uniformidade geográfica
e) anterioridade, vedação ao confisco e territorialidade

A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a


evidenciar a política econômica financeira e o programa de trabalho do
Governo, obedecidos os princípios de unidade, universalidade e anualidade
(art. 2º da Lei 4320/1964).

Resposta: Letra B

28) (FEPESE – Analista de Contas Públicas - Direito - MPTC/SC – 2014)


De acordo com a Lei nº 4320, de 1964, assinale a alternativa que
corresponde ao princípio segundo o qual a Lei de Orçamento não
consignará dotações globais destinadas a atender indiferentemente a

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despesas de pessoal, material, serviços de terceiros, transferências ou


quaisquer outras.
a) Princípio da unidade
b) Princípio da anualidade
c) Princípio da especificação
d) Princípio da universalidade
e) Princípio da cobertura integral

De acordo com o princípio da especificação, a Lei de Orçamento não


consignará dotações globais destinadas a atender indiferentemente a despesas
de pessoal, material, serviços de terceiros, transferências ou quaisquer outras.

Resposta: Letra C

29) (FEPESE – Analista de Contas Públicas - Administração - MPTC/SC


– 2014) Considere as seguintes afirmativas sobre os princípios da
gestão orçamentária.
1. O princípio da Universalidade estabelece que as três esferas do
orçamento (fiscal, investimentos das estatais e seguridade social)
farão parte da Lei Orçamentária Anual.
2. De acordo com o princípio do Equilíbrio, a lei orçamentária não
conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da
despesa.
3. Pelo princípio do Orçamento Bruto, as parcelas das receitas e das
despesas devem ser incluídas no orçamento pelos seus totais, sem
quaisquer deduções.

Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.


a) É correta apenas a afirmativa 1.
b) É correta apenas a afirmativa 3.
c) São corretas apenas as afirmativas 1 e 2.
d) São corretas apenas as afirmativas 1 e 3.
e) São corretas as afirmativas 1, 2 e 3.

1) Errada. O princípio da unidade estabelece que o orçamento deve ser único


para cada ente em cada exercício financeira, ou seja, as três esferas do
orçamento (fiscal, investimentos das estatais e seguridade social) farão parte
de uma única Lei Orçamentária Anual.

2) Errada. De acordo com o princípio da exclusividade, a lei orçamentária não


conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa,
respeitadas as exceções constitucionais.

3) Correta. Pelo princípio do orçamento bruto, as parcelas das receitas e das


despesas devem ser incluídas no orçamento pelos seus totais, vedadas
quaisquer deduções.

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Logo, é correta apenas a afirmativa 3.

Resposta: Letra B

30) (FEPESE – Analista de Contas Públicas - Contabilidade - MPTC/SC –


2014) Conforme a Lei nº 4.320/64, é correto afirmar:
a) Integrarão a Lei do Orçamento somente o quadro demonstrativo da
Receita e Despesa segundo as Categorias Econômicas.
b) O sumário geral da receita por fontes e da despesa por funções do
Governo integrarão a Lei de Diretrizes Orçamentária.
c) Todas as receitas e despesas constarão da Lei de Orçamento pelos
seus totais, permitidas deduções a critério do Governo.
d) A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de
forma a evidenciar a política econômica financeira e o programa de
trabalho do Governo, obedecidos os princípios de unidade
universalidade e anualidade.
e) A Lei de Orçamento consignará dotações globais destinadas a
atender indiferentemente a despesas de pessoal, material, serviços de
terceiros, transferências ou quaisquer outras, ressalvados os
programas especiais de trabalho que, por sua natureza, não possam
ser cumpridos subordinadamente às normas gerais de execução da
despesa poderão ser custeadas por dotações globais, classificadas
entre as Despesas de Capital.

Questão que mistura diversos tópicos da Lei 4320/1964.

a) Errada. Integrará a Lei do Orçamento o quadro demonstrativo da Receita e


Despesa segundo as Categorias Econômicas. Entretanto, também integrarão a
LOA: Sumário geral da receita por fontes e da despesa por funções do
Governo; Quadro discriminativo da receita por fontes e respectiva legislação; e
Quadro das dotações por órgãos do Governo e da Administração.

b) Errada. O sumário geral da receita por fontes e da despesa por funções do


Governo integração a Lei Orçamentária Anual.

c) Errada. Consoante o princípio do orçamento bruto, todas as receitas e


despesas constarão da Lei de Orçamento pelos seus totais, vedadas quaisquer
deduções.

d) Correta. A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa


de forma a evidenciar a política econômica financeira e o programa de trabalho
do Governo, obedecidos os princípios de unidade universalidade e anualidade.

e) Errada. De acordo com o princípio da especificação, a Lei de Orçamento não


consignará dotações globais destinadas a atender indiferentemente a despesas

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de pessoal, material, serviços de terceiros, transferências ou quaisquer outras,


respeitadas as ressalvas previstas em Lei.

Resposta: Letra D

31) (FUNCAB – Analista – Contabilidade - MPE/RO -2012) É correto


afirmar que a autorização para abertura de créditos suplementares e a
contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de
receita:
a) é uma exceção permitida ao que determina o Princípio do Equilíbrio.
b) decorre da aplicação do Princípio da Universalidade.
c) decorre da aplicação do Princípio da Clareza.
d) é uma exceção permitida no Princípio da Exclusividade.
e) decorre da aplicação do Princípio da Publicidade.

Segundo o princípio da exclusividade, a lei orçamentária anual não conterá


dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se
incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e
contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos
termos da lei.

Resposta: Letra D

32) (VUNESP – Analista Judiciário - Economia – TJ/PA – 2014) O


orçamento deve conter todas as receitas e despesas referentes aos
Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração
direta e indireta. Esse princípio está consagrado na legislação
brasileira por meio da Constituição Federal, e é denominado princípio
da
(A) periodicidade.
(B) totalidade.
(C) universalidade.
(D) exclusividade.
(E) discriminação.

De acordo com o princípio da universalidade, a LOA deve conter todas as


receitas e despesas referentes aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e
entidades da administração direta e indireta.
Resposta: Letra C

33) (FCC – Auditor Público Externo – Contabilidade - TCE/RS - 2014) O


Princípio do Equilíbrio Orçamentário
(A) aplica-se somente às receitas e despesas primárias.
(B) deve ser aferido durante a execução.
(C) aplica-se somente às receitas e despesas de capital.
(D) é apurado por categorias econômicas.

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(E) deve ser aferido no momento da aprovação do orçamento.

O princípio do equilíbrio visa assegurar que as despesas autorizadas não serão


superiores à previsão das receitas na lei orçamentária anual.
Resposta: Letra E

34) (FCC – Auditor Público Externo – Contabilidade - TCE/RS - 2014)


Em relação à elaboração das peças de planejamento, considere:
I. De acordo com a Constituição Federal, o Plano Plurianual − PPA, por
se tratar de plano de investimentos, deve prever apenas as despesas
de capital.
II. Tendo em conta que no PPA já foram estabelecidas as premissas
dos investimentos, a Lei de Diretrizes Orçamentárias estabelecerá
somente as despesas de custeio.
III. A dotação para investimento com duração superior a um exercício
financeiro que não esteja previsto no Plano plurianual − PPA ou em lei
que autorize a sua inclusão, não poderá ser consignado na Lei
Orçamentária Anual − LOA.
IV. A Lei Orçamentária Anual − LOA consignará dotações globais
destinadas a atender indiferentemente as despesas de pessoal,
material, serviços de terceiros, transferências ou quaisquer outras
despesas.
Está correto o que se afirma APENAS em
(A) II e IV.
(B) I e IV.
(C) II e III.
(D) III.
(E) III e IV.

Questão que mistura diversos tópicos da matéria.

I) Errada. A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma


regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal
para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas
aos programas de duração continuada (art. 165, § 1º, da CF/1988).

II) Errada. A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e


prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de
capital para o exercício financeiro subsequente, orientará a elaboração da lei
orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e
estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de
fomento (art. 165, § 2º, da CF/1988).

III) Correto. Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício


financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem

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lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade (art. 167, §
1º, da CF/1988).

IV) Errada. Segundo o princípio da discriminação, a Lei Orçamentária Anual −


LOA não consignará dotações globais destinadas a atender indiferentemente
as despesas de pessoal, material, serviços de terceiros, transferências ou
quaisquer outras despesas.

Logo, está correto o que se afirma apenas em III.


Resposta: Letra D

35) (FCC – Auditor Público Externo – Contabilidade - TCE/RS - 2014) O


Princípio do Equilíbrio Orçamentário
(A) aplica-se somente às receitas e despesas primárias.
(B) deve ser aferido durante a execução.
(C) aplica-se somente às receitas e despesas de capital.
(D) é apurado por categorias econômicas.
(E) deve ser aferido no momento da aprovação do orçamento.

O princípio do equilíbrio visa assegurar que as despesas autorizadas não serão


superiores à previsão das receitas na lei orçamentária anual.
Resposta: Letra E

36) (FCC – Auditor Público Externo – Contabilidade - TCE/RS - 2014)


Em relação à elaboração das peças de planejamento, considere:
I. De acordo com a Constituição Federal, o Plano Plurianual − PPA, por
se tratar de plano de investimentos, deve prever apenas as despesas
de capital.
II. Tendo em conta que no PPA já foram estabelecidas as premissas
dos investimentos, a Lei de Diretrizes Orçamentárias estabelecerá
somente as despesas de custeio.
III. A dotação para investimento com duração superior a um exercício
financeiro que não esteja previsto no Plano plurianual − PPA ou em lei
que autorize a sua inclusão, não poderá ser consignado na Lei
Orçamentária Anual − LOA.
IV. A Lei Orçamentária Anual − LOA consignará dotações globais
destinadas a atender indiferentemente as despesas de pessoal,
material, serviços de terceiros, transferências ou quaisquer outras
despesas.
Está correto o que se afirma APENAS em
(A) II e IV.
(B) I e IV.
(C) II e III.
(D) III.
(E) III e IV.

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Questão que mistura diversos tópicos da matéria.

I) Errada. A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma


regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal
para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas
aos programas de duração continuada (art. 165, § 1º, da CF/1988).

II) Errada. A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e


prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de
capital para o exercício financeiro subsequente, orientará a elaboração da lei
orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e
estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de
fomento (art. 165, § 2º, da CF/1988).

III) Correto. Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício


financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem
lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade (art. 167, §
1º, da CF/1988).

IV) Errada. Segundo o princípio da discriminação, a Lei Orçamentária Anual −


LOA não consignará dotações globais destinadas a atender indiferentemente
as despesas de pessoal, material, serviços de terceiros, transferências ou
quaisquer outras despesas.

Logo, está correto o que se afirma apenas em III.


Resposta: Letra D

37) (FCC – Analista Judiciário – Contabilidade - TRT/16 - Maranhão –


2014) Na elaboração de seus orçamentos, os entes públicos deverão
atender às regras norteadoras básicas estabelecidas pelos princípios
orçamentários. O princípio orçamentário da exclusividade
a) obriga registrarem-se receitas e despesas na Lei Orçamentária
Anual − LOA pelo valor total e bruto, vedadas quaisquer deduções.
b) veda vinculação da receita de impostos a órgão, fundo ou despesa,
salvo exceções estabelecidas pela própria Constituição Federal.
c) delimita o exercício financeiro orçamentário: período de tempo ao
qual a previsão das receitas e a fixação das despesas registradas na
LOA irão se referir.
d) estabelece que a LOA não conterá dispositivo estranho à previsão
da receita e à fixação da despesa. Ressalvam-se dessa proibição a
autorização para abertura de crédito suplementar e a contratação de
operações de crédito, nos termos da lei.
e) determina que a LOA de cada ente federado deverá conter todas as
receitas e despesas de todos os poderes, órgãos, entidades, fundos e
fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público.

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a) Errada. O princípio do orçamento bruto obriga registrarem-se receitas e


despesas na Lei Orçamentária Anual − LOA pelo valor total e bruto, vedadas
quaisquer deduções.

b) Errada. O princípio da não vinculação de receitas veda vinculação da


receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, salvo exceções estabelecidas
pela própria Constituição Federal.
c) Errada. O princípio da anualidade delimita o exercício financeiro
orçamentário: período de tempo ao qual a previsão das receitas e a fixação
das despesas registradas na LOA irão se referir.

d) Correta. O princípio da exclusividade estabelece que a LOA não conterá


dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa. Ressalvam-
se dessa proibição a autorização para abertura de crédito suplementar e a
contratação de operações de crédito, nos termos da lei.

e) Errada. O princípio da universalidade determina que a LOA de cada ente


federado deverá conter todas as receitas e despesas de todos os poderes,
órgãos, entidades, fundos e fundações instituídas e mantidas pelo Poder
Público.

Resposta: Letra D

38) (FCC – Analista Judiciário – Administrativa -TRT/6 - 2012) O


Princípio Orçamentário que determina a inclusão na Lei Orçamentária
Anual de todas as receitas e despesas orçamentárias é o da
(A) Competência.
(B) Unidade.
(C) Exclusividade.
(D) Universalidade.
(E) Anualidade.

De acordo com o princípio da universalidade, o orçamento deve conter


todas as receitas e despesas referentes aos Poderes da União, seus fundos,
órgãos e entidades da Administração direta e indireta.
Resposta: Letra D

39) (FCC – Analista Judiciário - Contabilidade – TRT 24ª – 2011) A


obrigação de fazer constar na Lei Orçamentária todas as receitas e as
despesas decorre da aplicação do princípio orçamentário da
(A) anualidade.
(B) especificação.
(C) não afetação da receita.
(D) exclusividade.
(E) universalidade.

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De acordo com o princípio da universalidade, o orçamento deve conter todas


as receitas e despesas referentes aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e
entidades da administração direta e indireta.
Resposta: Letra E

40) (FCC – Procurador de Contas – TCE/RR – 2008) NÃO se trata de


princípio constitucional financeiro, mas de princípio constitucional
tributário, o princípio da
(A) anterioridade.
(B) universalidade.
(C) unidade.
(D) publicidade.
(E) não-vinculação dos impostos.

O princípio apenas tributário é o da anterioridade. Os outros quatro também


são princípios orçamentários (e financeiros também, numa visão mais ampla).
Resposta: Letra A

41) (FCC – Analista – Administrativa –MPE/RN - 2012) Os Princípios


Orçamentários visam estabelecer regras norteadoras básicas, a fim de
conferir racionalidade, eficiência e transparência para os processos de
elaboração, execução e controle do Orçamento Público. O princípio que
estabelece que todas as receitas previstas e despesas fixadas devem
integrar um único documento legal – LOA denomina-se
(A) Unidade ou Totalidade.
(B) Exclusividade.
(C) Anualidade ou Periodicidade.
(D) Orçamento Bruto.
(E) Universalidade.

Segundo o princípio da unidade, o orçamento deve ser uno, isto é, deve


existir apenas um orçamento, e não mais que um para cada ente da Federação
em cada exercício financeiro.
Resposta: Letra A

42) (FCC – Analista Judiciário – Contabilidade -TRT/6 - 2012) A


Assembleia Legislativa do Estado Aldeia de Ouro aprovou o aumento
de salário dos seus funcionários na Lei Orçamentária Anual de 2012.
Foi desrespeitado o princípio orçamentário
(A) da exclusividade.
(B) da universalidade.
(C) da unidade.
(D) do equilíbrio.
(E) da igualdade.

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O princípio da exclusividade determina que a Lei Orçamentária não poderá


conter matéria estranha à previsão das receitas e à fixação das despesas.
Exceção se dá para as autorizações de créditos suplementares e operações de
crédito, inclusive por antecipação de receita orçamentária (ARO). Por exemplo,
a LOA não poderá conter a aprovação de aumento de remunerações de
servidores. A LOA vai refletir o aumento da despesa (pois toda despesa deve
estar na LOA), mas esse aumento tem que ser criado por um instrumento legal
prévio. No caso, seria uma lei anterior autorizando o aumento.
Resposta: Letra A

43) (FCC – Analista – Contabilidade –MPE/RN - 2012) Assinale a


alternativa correta que atende ao Princípio Orçamentário da
Exclusividade.
(A) Proibição de conter na Lei Orçamentária Anual dispositivo estranho
à previsão da receita e à fixação da despesa, ressalvadas a autorização
para abertura de créditos suplementares e contratação de operações
de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.
(B) Existência de uma única Lei Orçamentária para cada um dos entes
federados com a finalidade de se evitar mais de um orçamento dentro
da mesma pessoa política.
(C) Delimitação do período de tempo ao qual a previsão das receitas e
a fixação das despesas registradas na Lei Orçamentária irão se referir.
(D) Na Lei Orçamentária Anual de cada ente federado deverá conter
todas as receitas e despesas de todos os poderes, órgãos, entidades,
fundos e fundações instituídas e mantidas pelo poder público.
(E) Obrigação de se registrarem receitas e despesas na Lei
Orçamentária Anual pelo valor total e bruto, vedadas quaisquer
deduções.

a) Correta. Princípio da exclusividade: proibição de conter na Lei Orçamentária


Anual dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa,
ressalvadas a autorização para abertura de créditos suplementares e
contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos
termos da lei.

b) Errada. Princípio da unidade: existência de uma única Lei Orçamentária


para cada um dos entes federados com a finalidade de se evitar mais de um
orçamento dentro da mesma pessoa política.

c) Errada. Princípio da anualidade: delimitação do período de tempo ao qual a


previsão das receitas e a fixação das despesas registradas na Lei Orçamentária
irão se referir.

d) Errada. Princípio da universalidade: na Lei Orçamentária Anual de cada


ente federado deverá conter todas as receitas e despesas de todos os poderes,

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órgãos, entidades, fundos e fundações instituídas e mantidas pelo poder


público.

e) Errada. Princípio do orçamento bruto: obrigação de se registrarem


receitas e despesas na Lei Orçamentária Anual pelo valor total e bruto,
vedadas quaisquer deduções.

Resposta: Letra A

44) (FCC – Analista Judiciário – Contabilidade -TRF/2 - 2012) O


princípio que estabelece que a Lei de Orçamento não consigne
dotações globais destinadas a atender indiferentemente a despesas de
pessoal, material, serviços de terceiros, transferências ou quaisquer
outras, é denominado princípio orçamentário da
(A) especificação.
(B) exclusividade.
(C) universalidade.
(D) não afetação das receitas.
(E) legalidade.

O art. 5º da Lei 4.320/1964 trata do princípio da especificação ao dispor:


“Art. 5º A Lei de Orçamento não consignará dotações globais destinadas a
atender indiferentemente a despesas de pessoal, material, serviços de
terceiros, transferências ou quaisquer outras, ressalvado o disposto no artigo
20 e seu parágrafo único.”

Resposta: Letra A

45) (FCC – Técnico Judiciário – Contabilidade -TRF/2 - 2012) O


princípio orçamentário que veda a vinculação da receita de impostos a
órgão, fundo ou despesa, com as ressalvas previstas na Constituição, é
denominado princípio da
(A) Exclusividade.
(B) Universalidade.
(C) Não afetação de receitas.
(D) Periodicidade.
(E) Especificação.

O princípio da não vinculação (ou não afetação) de receitas dispõe que


nenhuma receita de impostos poderá ser reservada ou comprometida para
atender a certos e determinados gastos, salvo as ressalvas constitucionais.
Resposta: Letra C

46) (FCC – Procurador de Contas – TCE/AP – 2010) A Constituição


Federal veda expressamente a vinculação de receita de impostos a

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órgão, fundo ou despesa, mas traz exceções. NÃO é admitida a


vinculação de receita de impostos
(A) para prestação de garantia às operações de crédito por
antecipação de receita.
(B) na destinação de recursos para as ações e serviços públicos de
saúde.
(C) na destinação de recursos para a manutenção e desenvolvimento
do ensino.
(D) para o remanejamento de recursos de uma categoria de
programação para outra, sem prévia autorização legislativa.
(E) para prestação de garantia ou contragarantia à União e para o
pagamento de débitos para com esta, em se tratando de impostos
estaduais e municipais.

Na alternativa “D”, o remanejamento de recursos de uma categoria de


programação para outra, sem prévia autorização legislativa, caracteriza o
princípio da proibição do estorno.
As demais alternativas trazem corretamente as exceções ao princípio da não
vinculação.
Resposta: Letra D

47) (FCC – Analista Judiciário - Contabilidade – TRT 4ª – 2011) São


princípios orçamentários:
(A) competência e objetividade.
(B) exclusividade e especificação.
(C) entidade e equilíbrio.
(D) continuidade e não-afetação das receitas.
(E) universalidade e custo como base de valor.

Dos mencionados na questão, são princípios orçamentários: exclusividade,


especificação, equilíbrio, não afetação das receitas e universalidade.

Logo, apenas a alternativa “B” traz dois princípios orçamentários.


Resposta: Letra B

48) (FCC – Auditor Substituto de Conselheiro – TCE/AL – 2008) De


acordo com a Constituição Federal, o projeto de lei orçamentária anual
deve compreender
(A) apenas o orçamento fiscal, em respeito ao princípio da
exclusividade.
(B) somente o orçamento fiscal e o orçamento da seguridade social,
uma vez que as empresas estatais, por serem pessoas jurídicas de
direito privado têm orçamento próprio.
(C) todas as despesas correntes e de capital do Poder Público que está
elaborando o orçamento.

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(D) apenas as receitas de capital que ultrapassarem o montante das


despesas de capital.
(E) somente o orçamento fiscal e o orçamento de investimento das
fundações geridas pelo Poder Público.

a) b) e) Erradas. A LOA compreende o Orçamento Fiscal, da Seguridade Social


e de Investimentos das Estatais.

c) Correta. Pelo princípio da Universalidade, todas as receitas e despesas


devem constar do orçamento do ente público que o está elaborando.

d) Errada. Pelo princípio da Universalidade, todas as receitas e despesas


devem constar do orçamento, não apenas o montante das receitas de capital
que superar as despesas de capital.

Resposta: Letra C

49) (FCC – ACE - TCE/CE – 2008) Considere as assertivas abaixo.


I. A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão
da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a
autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de
operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos
termos da lei.
II. O projeto de lei orçamentária será acompanhado de demonstrativo
regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de
isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza
financeira, tributária e creditícia.
III. A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e
prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de
capital para o exercício financeiro subseqüente, orientará a elaboração
da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação
tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências
financeiras oficiais de fomento.
Está correto o que se afirma em
(A) I, apenas.
(B) I, II e III.
(C) II, apenas.
(D) III, apenas.
(E) II e III, apenas.

I) Correto. De acordo com o princípio da exclusividade, a lei orçamentária


anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da
despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos
suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por
antecipação de receita, nos termos da lei.

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II) Correto. Consoante o § 6º do art. 165 da CF/1988, o projeto de lei


orçamentária será acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito,
sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões,
subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia.

III) Correto. Segundo a CF/1988, a lei de diretrizes orçamentárias


compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal,
incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente,
orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações
na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências
financeiras oficiais de fomento.

Logo, todos os itens estão corretos: I, II e III.


Resposta: Letra B

50) (FCC – Procurador de Contas – TCE/RR – 2008) Considere as


seguintes afirmações:
I. A lei de diretrizes orçamentárias estabelecerá, de forma
regionalizada, diretrizes, objetivos e metas da administração pública
federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para
as relativas aos programas de duração continuada.
II. A lei orçamentária anual compreenderá o orçamento fiscal, o
orçamento de investimento das empresas estatais e o orçamento da
seguridade social.
III. A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à
previsão da receita e à fixação da despesa, incluindo-se nessa
proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e a
contratação de operações de crédito.
IV. Caberá à lei complementar dispor sobre o exercício financeiro, a
vigência, os prazos, a elaboração e a organização do plano plurianual,
da lei de diretrizes orçamentárias e da lei orçamentária anual.
Está correto o que se afirma SOMENTE em
(A) I e II.
(B) I e IV.
(C) II e III.
(D) II e IV.
(E) III e IV.

I) Errada. O plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada,


diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas
de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de
duração continuada.

II) Correta. Integram a LOA o orçamento fiscal, o orçamento de investimento


das empresas estatais e o orçamento da seguridade social.

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III) Errada. A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à


previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo nessa proibição a
autorização para abertura de créditos suplementares e a contratação de
operações de crédito.

IV) Correta. De acordo com o art. 165, § 9º, da CF/1988, caberá à lei
complementar dispor, entre outros, sobre o exercício financeiro, a vigência, os
prazos, a elaboração e a organização do plano plurianual, da lei de diretrizes
orçamentárias e da lei orçamentária anual.

Logo, está correto o que se afirma somente em II e IV.


Resposta: Letra D

51) (FCC - Analista Judiciário – Ciências Contábeis – TJ/PA – 2009) De


acordo com as disposições constitucionais e legais relativas à Lei
Orçamentária Anual (LOA), é INCORRETO afirmar que
(A) a iniciativa da elaboração da proposta orçamentária é sempre do
Poder Executivo, a qual deve ser encaminhada ao Poder Legislativo.
(B) o Poder Legislativo discute, vota e aprova a proposta
orçamentária, sem a possibilidade de fazer qualquer tipo de alteração.
(C) a LOA conterá o orçamento fiscal, da seguridade social e dos
investimentos das empresas em que o Poder público, direta ou
indiretamente, detenha a maioria do capital votante.
(D) todas as receitas e despesas serão discriminadas na lei
orçamentária pelos seus totais, vedadas quaisquer deduções.
(E) a lei não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à
fixação da despesa, exceto a autorização para abertura de créditos
suplementares e para contratação de operações de crédito.

a) Correta. A iniciativa da elaboração da proposta dos instrumentos de


planejamento e orçamento é sempre do Poder Executivo, a qual deve ser
encaminhada ao Poder Legislativo para a discussão e aprovação.

b) É a incorreta. O Poder Legislativo discute, vota e aprova a proposta


orçamentária, com a possibilidade de fazer alterações por meio de emendas.

c) Correta. Integram a LOA o orçamento fiscal, o orçamento de investimento


das empresas estatais e o orçamento da seguridade social.

d) Correta. De acordo com o princípio do orçamento bruto, todas as receitas e


despesas serão discriminadas na lei orçamentária pelos seus totais, vedadas
quaisquer deduções.

e) Correta. Segundo o princípio da exclusividade, a LOA não conterá dispositivo


estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, exceto a autorização

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para abertura de créditos suplementares e para contratação de operações de


crédito.

Resposta: Letra B

52) (FCC - Analista Judiciário – Economia – TJ/PA – 2009) No Brasil,


em relação à lei orçamentária, é correto afirmar que
(A) poderá conter autorização para contratação de operações de
crédito, exceto as efetuadas por antecipação de receita.
(B) integrará seu projeto de lei o Anexo de Metas Fiscais, em que
serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes,
relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e
montante da dívida pública.
(C) deverá conter normas relativas ao controle de custos e à avaliação
dos resultados dos programas financiados com recursos dos
orçamentos.
(D) seu projeto de lei deverá ser acompanhado de demonstrativo
regionalizado do efeito decorrente de isenções, anistias, remissões,
subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia.
(E) deverá discriminar também as despesas de capital para o exercício
seguinte, desde que em consonância com a lei das diretrizes
orçamentárias.

a) Errada. A LOA poderá conter autorização para contratação de operações de


crédito, inclusive as efetuadas por antecipação de receita. É uma das
exceções ao princípio da exclusividade.

b) Errada. Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias o Anexo


de Metas Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores
correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e
primário e montante da dívida pública.

c) Errada. A LDO deverá conter normas relativas ao controle de custos e à


avaliação dos resultados dos programas financiados com recursos dos
orçamentos.

d) Correta. De acordo com o § 6º do art. 165 da CF/1988, o projeto da LOA


deverá ser acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito decorrente
de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira,
tributária e creditícia.

e) Errada. A LOA deverá discriminar também as despesas de capital para o


exercício a que se refere, desde que em consonância com a lei das diretrizes
orçamentárias.

Resposta: Letra D

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53) (FCC – Analista Judiciário - Contabilidade – TRF 3ª – 2007) Consta


no rol de Princípios Orçamentários:
(A) Prudência.
(B) Objetividade.
(C) Exclusividade.
(D) Conservadorismo.
(E) Materialidade.

O único princípio orçamentário na questão é o da exclusividade, o qual


determina que a lei orçamentária não poderá conter matéria estranha à
previsão das receitas e à fixação das despesas. Exceção se dá para as
autorizações de créditos suplementares e operações de crédito, inclusive por
antecipação de receita orçamentária (ARO).
Resposta: Letra C

54) (FCC – Técnico Judiciário - Contabilidade – TRF 3ª – 2007) O


princípio orçamentário que estabelece que a lei orçamentária anual
somente deve conter matérias relativas à previsão de receita e à
fixação das despesas, salvo as exceções mencionadas na Constituição
Federal, é denominado princípio da
(A) exclusividade.
(B) universalidade.
(C) especificação.
(D) unidade.
(E) não-afetação de receitas.

O princípio orçamentário da exclusividade estabelece que a lei orçamentária


anual somente deva conter matérias relativas à previsão de receita e à fixação
das despesas, salvo as exceções mencionadas na Constituição Federal:
autorizações de créditos suplementares e operações de crédito, inclusive por
antecipação de receita orçamentária (ARO).
Resposta: Letra A

55) (FCC – Auditor Substituto de Conselheiro – TCE/AL – 2008) A


doutrina não considera princípio orçamentário o princípio da
(A) legalidade.
(B) exclusividade.
(C) unidade.
(D) programação.
(E) anterioridade.

A doutrina não considera o princípio da anterioridade como orçamentário e


sim tributário. Os outros quatro são orçamentários.
Resposta: Letra E

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56) (FCC – Técnico de Controle Externo - TCM/PA – 2010) A Lei n°


4.320/64 determina que a Lei do Orçamento conterá a discriminação
da receita e da despesa, de forma a evidenciar a política econômico-
financeira e o programa de trabalho do governo, obedecendo, entre
outros, o princípio da universalidade. Isso significa que a lei
orçamentária
(A) compreenderá todas as receitas e todas as despesas próprias dos
órgãos do governo ou da administração centralizada ou que por
intermédio deles se devam realizar.
(B) discriminará as receitas e despesas pelos seus totais, vedadas
quaisquer deduções, inclusive aquelas referentes às transferências
intergovernamentais.
(C) não consignará dotações globais destinadas a atender
indiferentemente a qualquer elemento de despesa, exceções podendo
ser feitas aos programas especiais de trabalho.
(D) não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação
da despesa, exceto a autorização para abertura de créditos adicionais
e a contratação de operações de crédito.
(E) discriminará os valores de receitas e despesas para um período
anual, inclusive para as despesas de capital.

O princípio da universalidade determina que a LOA compreenda todas as


receitas e todas as despesas próprias dos órgãos do governo ou da
administração centralizada ou que por intermédio deles se devam realizar.
Resposta: Letra A

57) (FCC - Analista Judiciário – Economia – TJ/PA – 2009) Em relação


aos princípios previstos na Constituição brasileira e na Lei n° 4.320, de
1964, que devem nortear a elaboração do orçamento público em nosso
país, é correto afirmar que o Princípio da:
(A) Especificação estatui que o Orçamento não consigne dotações
globais para atender indiferentemente despesas de diferentes
naturezas, ressalvadas as exceções previstas na Lei n° 4.320, de 1964.
(B) Não Afetação das receitas permite a vinculação de impostos a
órgãos, fundos ou despesas e não admite qualquer tipo de exceção.
(C) Programação dispõe que o Poder Executivo pode, em alguns casos,
como na implantação dos créditos extraordinários, modificar o
orçamento sem autorização do Poder Legislativo.
(D) Anualidade implica que o orçamento deve ter a vigência de um
ano, que coincide com o calendário civil, e não admite exceções,
mesmo nos casos de créditos especiais e extraordinários.
(E) Exclusividade implica que o orçamento do Governo Federal
somente inclua as receitas e despesas da administração direta e
indireta, vedando, inclusive, a autorização prévia de créditos
suplementares na peça orçamentária.

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a) Correta. O princípio da especificação determina que as receitas e despesas


devam ser discriminadas, demonstrando a origem e a aplicação dos recursos.
A LOA não pode consignar dotações globais para atender indiferentemente
despesas de diferentes naturezas, ressalvadas as exceções previstas na Lei
4320/1964.

b) Errada. O princípio da não afetação das receitas veda a vinculação de


impostos a órgãos, fundos ou despesas, admitindo ressalvas constitucionais.

c) Errada. O princípio da programação decorre da necessidade da


estruturação do orçamento em programas, dispondo que o orçamento
deva ter o conteúdo e a forma de programação.

d) Errada. O princípio da anualidade implica que o orçamento deve ter a


vigência de um ano, que no nosso país coincide com o calendário civil, e
admite exceções, como nos casos de créditos especiais e extraordinários
autorizados nos últimos quatro meses do exercício financeiro.

e) Errada. O princípio da exclusividade implica que o orçamento do Governo


Federal somente inclua matérias atinentes a receitas e despesas, com
exceção da autorização prévia de créditos suplementares e operações de
crédito.

Resposta: Letra A

58) (FCC – Técnico de Controle Interno – MPU - 2007) A Lei no


4.320/64, em seus artigos 3o e 4o, dispõe que a lei orçamentária anual
compreenderá todas as receitas e despesas do ente público. Esses
dispositivos legais consagram que o orçamento no Brasil atende ao
princípio:
a) do equilíbrio.
b) da universalidade.
c) da exclusividade.
d) da unidade do caixa.
e) do orçamento bruto.

De acordo com o princípio da universalidade, o orçamento deve conter


todas as receitas e despesas referentes aos Poderes da União, seus fundos,
órgãos e entidades da administração direta e indireta.

Está na Lei 4.320/1964:


Art. 2.° A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de
forma a evidenciar a política econômica financeira e o programa de trabalho do
Governo, obedecidos os princípios de unidade, universalidade e anualidade.
Art. 3.º A Lei de Orçamentos compreenderá todas as receitas, inclusive as
de operações de crédito autorizadas em lei.

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Art. 4.º A Lei de Orçamento compreenderá todas as despesas próprias dos


órgãos do Governo e da administração centralizada, ou que, por intermédio
deles se devam realizar, observado o disposto no art. 2.°.

Resposta: Letra B

59) (FCC – Analista Judiciário - Contabilidade – TRF 1ª – 2011) Em


relação ao Princípio Orçamentário da Unidade, é correto afirmar:
(A) Todas as receitas previstas e despesas fixadas, em cada exercício
financeiro, devem integrar um único documento legal dentro de cada
esfera federativa, a Lei Orçamentária Anual - LOA.
(B) A Lei Orçamentária Anual, em cada exercício financeiro, deverá
conter todas as Receitas e Despesas, inclusive as extraorçamentárias.
(C) Todas as receitas previstas e despesas fixadas, inclusive as
operações de créditos por antecipação da receita, em cada exercício
financeiro, devem integrar os orçamentos fiscal, da seguridade social e
de investimento das estatais.
(D) A Lei Orçamentária Anual deverá conter todas as receitas e
despesas, para um período de doze meses.
(E) A Lei Orçamentária Anual não conterá dispositivo estranho à
previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na
proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e a
contratação de operações de crédito autorizadas em lei.

De acordo com o princípio da unidade, todas as receitas previstas e despesas


fixadas, em cada exercício financeiro, devem integrar um único documento
legal dentro de cada esfera federativa, a Lei Orçamentária Anual - LOA. O
orçamento deve ser uno, isto é, deve existir apenas um orçamento, e não mais
que um para cada ente da federação em cada exercício financeiro.
Resposta: Letra A

60) (FCC – ACE - TCE/AM – 2008) Tendo em vista os princípios


orçamentários, é correto afirmar que
(A) a contabilização pelo valor líquido atende ao princípio de
racionalidade.
(B) as fundações públicas, desde que independentes do erário central,
não precisam integrar o orçamento.
(C) as dotações globais atendem ao princípio da especificidade da
despesa pública.
(D) vincular imposto à despesa não contraria qualquer princípio de
orçamento.
(E) a autorização para abertura de créditos suplementares excepciona,
na lei orçamentária, o princípio da exclusividade.

a) Errada. O princípio da racionalidade é um dos princípios doutrinários do


processo de planejamento, assim como a aderência e a previsão. Foge ao

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escopo de nosso conteúdo e dos editais, mas a título de conhecimento, o


princípio da racionalidade trata da busca de alternativas compatíveis com
os recursos disponíveis.

b) Errada. As fundações públicas dependentes ou não do Estado integram o


orçamento, seguindo o princípio da universalidade.

c) Errada. As dotações globais estão em desacordo com o princípio da


especificação, o qual exige detalhamento da despesa pública.

d) Errada. Vincular impostos à despesa contraria o princípio da não


vinculação.

e) Correta. A autorização para abertura de créditos suplementares é uma das


exceções ao princípio da exclusividade. A outra é a autorização para operações
de crédito, ainda que por antecipação de receita orçamentária.

Resposta: Letra E

61) (FCC - Analista Judiciário – Administrativo - TRT- 18° Região-


2008) Em relação aos princípios orçamentários adotados no Brasil, é
correto afirmar:
(A) O princípio da não afetação de receitas deve ser cumprido
rigidamente, uma vez que não há exceções previstas na Constituição
Federal.
(B) O princípio da exclusividade não impede que a lei orçamentária
possa conter autorização para abertura de créditos suplementares.
(C) O princípio da anualidade não implica que o orçamento coincida
com o ano civil.
(D) O princípio da universalidade admite exceções no tocante à fixação
das despesas.
(E) O princípio orçamentário da unidade não está previsto na Lei n°
4.320/64.

a) Errada. Há exceções constitucionais ao princípio da não afetação de


receitas.

b) Correta. A autorização para abertura de créditos suplementares é uma das


exceções ao princípio da exclusividade. A outra é a autorização para operações
de crédito, ainda que por antecipação de receita orçamentária.

c) Errada. O princípio da anualidade ou periodicidade determina que o


orçamento coincida com o ano civil.

d) Errada. Não há exceções ao princípio da universalidade.


e) Errada. O princípio da unidade tem previsão na Lei 4320/1964:

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Art. 2° A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de


forma a evidenciar a política econômica financeira e o programa de trabalho do
Governo, obedecidos os princípios de unidade, universalidade e anualidade

Resposta: Letra B

62) (FCC - Analista Judiciário – Administrativo - TRT- 2ª Região-2008)


Com relação aos princípios que devem nortear a elaboração do
orçamento, analise:
I. A Constituição Federal brasileira adota explicitamente o princípio da
exclusividade na elaboração da lei orçamentária anual, entretanto,
ressalva os casos de autorização para abertura de créditos
suplementares e contratação de operações de crédito.
II. O artigo 5° da Lei no 4.320/64, ao estabelecer que a lei
orçamentária não consigne dotações globais destinadas a atender
indiferentemente a diversos tipos de despesas, entra em confronto
com o princípio orçamentário da unidade.
III. O fato de a Constituição Federal brasileira estabelecer que os
créditos especiais e extraordinários possam ter vigência no exercício
financeiro seguinte, no caso de o ato da autorização for promulgado
nos últimos quatro meses do exercício corrente, demonstra que o
princípio orçamentário da anualidade não é adotado em nosso país.
IV. O princípio orçamentário da afetação de receitas, previsto no art.
167 da Constituição Federal brasileira, é adotado em nosso país sem
qualquer tipo de ressalva.
Está correto o que consta APENAS em
(A) I.
(B) I e II.
(C) I e III.
(D) II e III.
(E) IV.

I) Correto. As exceções ao princípio da exclusividade são autorização para


abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito,
mesmo que por antecipação de receita.

II) Errado. A não consignação de dotações globais para indiferentes


despesas não contraria nenhum princípio. A consignação de dotações globais
para indiferentes despesas contraria o princípio da especificação.

III) Errado. A Constituição Federal brasileira, ao estabelecer que os créditos


especiais e extraordinários possam ter vigência no exercício financeiro
seguinte, no caso de o ato da autorização for promulgado nos últimos quatro
meses do exercício corrente, apresenta exceções ao princípio orçamentário da
anualidade.

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IV) Errado. O princípio da não vinculação das receitas possui diversas


ressalvas constitucionais.

Logo, apenas o item I está correto.


Resposta: Letra A

63) (FCC – Analista Judiciário - Contabilidade – TRE/RN – 2011) A


afirmativa de que a lei orçamentária deve conter todas as receitas e
despesas a serem realizadas, inclusive as de operações de créditos
autorizadas em lei, decorre da aplicação do princípio orçamentário da
(A) Universalidade.
(B) Unidade.
(C) Anualidade ou Periodicidade.
(D) Exclusividade.
(E) Legalidade.

De acordo com o princípio da universalidade, na Lei 4.320/1964:


Art. 3.º A Lei de Orçamentos compreenderá todas as receitas, inclusive as
de operações de crédito autorizadas em lei.
Art. 4.º A Lei de Orçamento compreenderá todas as despesas próprias dos
órgãos do Governo e da administração centralizada (...)
Resposta: Letra A

64) (FCC – Analista Judiciário - Contabilidade – TRT 24ª – 2011) No


município de Murilândia, devido a problemas políticos entre o Poder
Legislativo e o Executivo, foram aprovados orçamentos distintos para
Câmara e para Prefeitura Municipal. De acordo com as regras
fundamentais estabelecidas na legislação pertinente, o procedimento
adotado no ente em questão contraria, diretamente, o princípio
orçamentário da
(A) legalidade.
(B) unidade.
(C) especificação.
(D) competência.
(E) exclusividade.

Segundo o princípio da unidade, o orçamento deve ser uno, isto é, deve


existir apenas um orçamento, e não mais que um para cada ente da
federação em cada exercício financeiro. Objetiva eliminar a existência de
orçamentos paralelos, como o citado na questão.
Logo, o procedimento adotado no ente em questão contraria, diretamente, o
princípio orçamentário da unidade.
Resposta: Letra B

65) (FCC – Analista Judiciário - Administrativa – TRT 24ª – 2011) A


proibição de inserir, na lei orçamentária, dispositivo estranho à

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previsão da receita e à fixação da despesa, decorre da aplicação do


princípio orçamentário da
(A) Publicidade.
(B) Especificação.
(C) Anualidade.
(D) Não Afetação da Receita.
(E) Exclusividade.

O princípio da exclusividade determina que a lei orçamentária não possa


conter matéria estranha à previsão das receitas e à fixação das despesas.
Exceção se dá para as autorizações de créditos suplementares e operações de
crédito, inclusive por antecipação de receita orçamentária (ARO).
Resposta: Letra E

66) (FCC – ACE - TCE/CE – 2008) A proibição de se consignar na Lei


Orçamentária dispositivo estranho à fixação das despesas e à previsão
das receitas, ressalvada autorização para abertura de créditos
suplementares, decorre do princípio orçamentário da
(A) totalidade.
(B) exclusividade.
(C) universalidade.
(D) especificação.
(E) não-vinculação.

O princípio que veda dispositivos estranhos à fixação de despesas e à previsão


das receitas, ressalvada a autorização para abertura de créditos
suplementares, é o princípio da exclusividade. Lembro que a outra ressalva
é para a autorização de operações de crédito, ainda que por ARO.
Resposta: Letra B

67) (FCC – Analista Judiciário - Contabilidade – TRT 24ª – 2011) A


proibição de inserir, na lei orçamentária, dotações globais destinadas a
atender indiferentemente a despesas de pessoal, material, serviços de
terceiros, decorre da aplicação do princípio orçamentário da
(A) objetividade.
(B) exclusividade.
(C) legalidade.
(D) clareza.
(E) especificação.

De acordo com o princípio da especificação, a Lei de Orçamento não


consignará dotações globais destinadas a atender indiferentemente a despesas
de pessoal, material, serviços de terceiros, transferências ou quaisquer outras,
ressalvado os programas especiais de trabalho.
Resposta: Letra E

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68) (FCC – Auditor Substituto de Conselheiro – TCE/SP – 2008) Sobre


o princípio da não-vinculação ou não-afetação, a Constituição Federal
dispõe:
I. É vedada a vinculação de receita de imposto a órgão, fundo ou
despesa, ressalvados os casos previstos em lei complementar.
II. Haverá vinculação de receita de imposto para destinação de
recursos para ações e serviços públicos de saúde, para o
desenvolvimento do ensino e para a realização de atividades da
administração tributária.
III. É vedada a vinculação de receita de impostos para prestação de
garantias às operações de crédito por antecipação de receita ou para
prestação de garantia ou contragarantia à União e para pagamento de
débitos para com esta.
Está correto o que se afirma APENAS em
(A) I.
(B) I e II.
(C) I e III.
(D) II.
(E) II e III.

I) Errado. Realmente é vedada a vinculação de receita de imposto a órgão,


fundo ou despesa, porém ressalvados os casos previstos na Constituição e
não em lei complementar.

II) Correto. As exceções ao princípio da não vinculação são as destinações de


recursos para repartição constitucional dos impostos; ações e serviços públicos
de saúde; desenvolvimento do ensino; realização de atividades da
administração tributária; prestação de garantias às operações de crédito por
antecipação de receita; e garantia, contragarantia à União e pagamento de
débitos para com esta.

III) Errado. Não é vedada a prestação de garantias às operações de crédito


por antecipação de receita, tampouco a vinculação para garantia,
contragarantia e pagamentos de débitos, pois estão entre as exceções
constitucionais ao princípio da não afetação de receitas.

Logo, apenas o item II está correto.


Resposta: Letra D

69) (FCC – Analista Judiciário – Administrativa - TRT/11 - 2012) A Lei


nº 4.320/1964 estabelece, em seu art. 5º, que a Lei de Orçamento não
consignará dotações globais destinadas a atender indiferentemente a
despesas de pessoal, material, serviços de terceiros, transferências ou
quaisquer outras, ressalvado o caso de programas especiais de
trabalho mencionados no seu artigo 20 e seu parágrafo único. Essa

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disposição da Lei está em consonância com o princípio orçamentário


da
(A) exclusividade.
(B) unidade orçamentária.
(C) discriminação.
(D) não-afetação de receitas.
(E) programação.

A Lei de Orçamento não consignará dotações globais destinadas a atender


indiferentemente a despesas de pessoal, material, serviços de terceiros,
transferências ou quaisquer outras, ressalvado o disposto no artigo 20 e seu
parágrafo único (art. 5º da Lei 4320/1964). É o princípio da discriminação.
Resposta: Letra C

70) (FCC – Técnico Ministerial – Contabilidade - MPE/PE - 2012) É um


princípio orçamentário o princípio da:
(A) homogeneidade.
(B) fragmentação.
(C) isonomia.
(D) universalidade.
(E) irretroatividade.

Na alternativa “D”, de acordo com o princípio orçamentário da


universalidade, o orçamento deve conter todas as receitas e despesas
referentes aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da
Administração direta e indireta.

As demais alternativas não trazem princípios orçamentários.

Resposta: Letra D

71) (FCC – Analista Judiciário – Contabilidade -TRE/PR - 2012) O


princípio orçamentário que prevê a coexistência de vários orçamentos
que, no entanto, devem ser consolidados em uma só Lei Orçamentária
Anual é o princípio da:
(A) Exclusividade.
(B) Especificação.
(C) Totalidade.
(D) Não afetação das receitas.
(E) Periodicidade.

O processo de integração planejamento-orçamento tornou o orçamento


necessariamente multidocumental, em virtude da aprovação, por leis
diferentes, dos vários instrumentos de planejamento, com datas de
encaminhamento diferentes para aprovação pelo Poder Legislativo. Em que

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pesem tais documentos serem distintos, devem obrigatoriamente ser


compatibilizados entre si. Trata-se do princípio da totalidade.
Resposta: Letra C

72) (FCC – Analista Judiciário – Administrativa –TRT/9ª- 2013) Ao


assumir o cargo de prefeito, o Sr. José Silva não conseguia
compreender por que o orçamento da Fundação de Amparo à Criança e
ao Adolescente, fundação instituída e mantida pelo poder público
municipal, deveria estar contido na Lei Orçamentária Anual do
Município. O princípio orçamentário que deve ser utilizado para
justificar a inclusão do orçamento da fundação na Lei Orçamentário
Anual do Município é o
(A) da unidade.
(B) da anualidade.
(C) da exclusividade.
(D) do orçamento bruto.
(E) da não-vinculação das receitas de impostos.

Segundo o princípio da unidade, o orçamento deve ser uno, isto é, deve


existir apenas um orçamento, e não mais que um para cada ente da Federação
em cada exercício financeiro. Objetiva eliminar a existência de orçamentos
paralelos, como seria o caso de um orçamento separado apenas para a
Fundação mencionada.
Resposta: Letra A

73) (FCC – Auditor –TCE/SP - 2013) Determinado Prefeito Municipal


fez a transposição de recursos dotados da educação para a saúde, sem
autorização legislativa. A situação fere o princípio da
(A) universalidade, que comina que todas as receitas e despesas
deverão figurar em bruto no orçamento, sem quaisquer deduções.
(B) responsabilidade na gestão fiscal, que veda a transposição, o
remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de
programação para outra ou de um órgão para outro, sem prévia
autorização legislativa.
(C) responsabilidade na gestão fiscal, que comina que todas as
receitas e despesas deverão estar contidas no orçamento.
(D) proibição de estorno de verbas, que veda a transposição, o
remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de
programação para outra ou de um órgão para outro, sem prévia
autorização legislativa.
(E) proibição de estorno de verbas, que comina que todas as receitas e
despesas deverão figurar em bruto no orçamento, sem quaisquer
deduções.

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O princípio da proibição do estorno veda a transposição, o remanejamento


ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra ou
de um órgão para outro, sem prévia autorização legislativa.
Existe uma exceção, mas relacionada à Ciência e Tecnologia. Assim, se
determinado Prefeito Municipal fez a transposição de recursos dotados da
educação para a saúde, sem autorização legislativa, feriu o princípio da
proibição do estorno.
Resposta: Letra D

74) (FCC – Analista Judiciário – Administrativa – TRT/15 - 2013) O


orçamento do TRT da 15ª Região previu dotações globais para custear
programas especiais de trabalho que, por sua natureza, não podem ser
cumpridas subordinadamente às normas gerais da execução da
despesa. Esse fato representa exceção ao princípio orçamentário da
(A) Periodicidade.
(B) Unidade.
(C) Universalidade.
(D) Exclusividade.
(E) Especificação.

O princípio da especificação determina que, na Lei Orçamentária Anual, as


receitas e despesas devam ser discriminadas, demonstrando a origem e a
aplicação dos recursos. Dispõe que a Lei de Orçamento não consignará
dotações globais destinadas a atender indiferentemente a despesas de pessoal,
material, serviços de terceiros, transferências ou quaisquer outras, ressalvado
o disposto no artigo 20 e seu parágrafo único.

As exceções do art. 20 se referem aos programas especiais de trabalho que,


por sua natureza, não possam cumprir-se subordinadamente às normas gerais
de execução da despesa, como os programas de proteção à testemunha que,
se tivessem especificação detalhada, perderiam sua finalidade. Tais despesas
são classificadas como despesas de capital e também chamadas de
investimentos em regime de execução especial.

Resposta: Letra E

75) (FCC – Analista Judiciário – Administrativa - TRT/19 – Alagoas –


2014) O princípio orçamentário da especificação, também denominado
discriminação ou especialização, veda a consignação na Lei
Orçamentária Anual − LOA de dotações globais destinadas a atender
indiferentemente as despesas com pessoal, transferências ou
quaisquer outras. Alguns tipos de dotação de despesa, todavia, podem
ser previstos de forma global, como é o caso da destinada a
(A) licitações.
(B) convênios.
(C) encargos sociais.

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(D) reserva de contingência.


(E) aposentadoria.

O § 4º do art. 5º da LRF estabelece a vedação de consignação de crédito


orçamentário com finalidade imprecisa, exigindo a especificação da despesa.
Esse artigo apresenta uma das exceções ao princípio da especificação, que é a
reserva de contingência (art. 5º, inciso III, da LRF).

A reserva de contingência tem por finalidade atender, além da abertura de


créditos adicionais, perdas que, embora possam ser previsíveis, são episódicas,
contingentes ou eventuais. Deve ser prevista em lei sua constituição, com
vistas a enfrentar prováveis perdas decorrentes de situações emergenciais.
Exemplo: despesas decorrentes de uma calamidade pública, como uma
enchente de grandes proporções.

Resposta: Letra D

76) (FCC – Analista Judiciário – Administrativa - TRT/2 – São Paulo –


2014) Considere as afirmativas sobre o orçamento público:
I. As cotas de receitas que uma entidade pública deva transferir a
outra incluir-se-ão, como despesa, no orçamento da entidade obrigada
a transferência e, como receita, no orçamento da que as deva receber.
II. A Lei do Orçamento compreenderá todas as receitas, inclusive as de
operações de crédito por antecipação da receita orçamentária.
III. O Projeto de Lei Orçamentária será acompanhado de
demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas,
decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de
natureza financeira, tributária e creditícia.
IV. A Lei Orçamentária Anual disporá sobre as alterações na legislação
tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências
financeiras oficiais de fomento.
Está correto o que consta APENAS em
(A) I e II.
(B) I e III.
(C) II e III.
(D) III e IV.
(E) II e IV.

Questão que mistura diversos tópicos da matéria.

I) Correto. As cotas de receitas que uma entidade pública deva transferir a


outra incluir-se-ão, como despesa, no orçamento da entidade obrigada a
transferência e, como receita, no orçamento da que as deva receber (art. 6º, §
1º, da Lei 4320/1964).

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II) Errado. A Lei do Orçamento compreenderá todas as receitas, inclusive as de


operações de crédito autorizadas em lei. Não se consideram as operações de
credito por antecipação da receita, as quais são extraorçamentárias (art. 3º da
Lei 4320/1964).

III) Correto. O projeto de lei orçamentária será acompanhado de


demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas,
decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza
financeira, tributária e creditícia (art. 165, § 6º, da CF/1988).

IV) Errado. A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e


prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital
para o exercício financeiro subsequente, orientará a elaboração da lei
orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e
estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de
fomento (art. 165, § 2º, da CF/1988).

Logo, está correto o que consta apenas em I e III.


Resposta: Letra B

77) (FCC – Analista Judiciário – Contadoria - TRT/19 – Alagoas –


2014) Os débitos de tesouraria compõem a dívida flutuante e são
resultantes de operações de crédito por antecipação da receita
orçamentária (ARO). A previsão desse tipo de operação de crédito na
Lei Orçamentária Anual − LOA configura exceção ao princípio
orçamentário da
(A) Unidade.
(B) Universalidade.
(C) Anualidade.
(D) Exclusividade.
(E) Discriminação.

De acordo com o princípio da exclusividade, a lei orçamentária anual não


conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não
se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos
suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por
antecipação de receita, nos termos da lei.
Resposta: Letra D

78) (FCC – Analista Judiciário – Administrativa - TRT/2 – São Paulo –


2014) A inclusão de dispositivos que autorizam a criação de cargos
públicos na Lei Orçamentária Anual é vedada porque fere o princípio
orçamentário
(A) da universalidade.
(B) do orçamento bruto.
(C) da publicidade.

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(D) da exclusividade.
(E) da unidade.

De acordo com o princípio da exclusividade, a lei orçamentária anual não


conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não
se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos
suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por
antecipação de receita, nos termos da lei.

O que eu quero dizer é que uma autorização para a criação de cargos públicos,
por exemplo, não pode constar unicamente na LOA. A LOA vai refletir o
aumento da despesa (pois toda despesa deve estar na LOA), mas esse
aumento tem que ser criado por um instrumento legal prévio. No caso, seria
uma lei anterior autorizando a criação de novos cargos públicos.

Resposta: Letra D

79) (FCC – Analista Judiciário – Administrativa - TRT/16 - Maranhão –


2014) De acordo com a Constituição federal e a Lei nº 4.320/64, a
elaboração e o controle do orçamento público no Brasil devem
obedecer aos princípios fundamentais de
(A) unidade, periodicidade e universalidade.
(B) unidade, universalidade e exclusividade.
(C) equilíbrio, exclusividade e discriminação.
(D) universalidade, exclusividade e discriminação.
(E) periodicidade, equilíbrio e afetação das receitas.

A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a


evidenciar a política econômica financeira e o programa de trabalho do
Governo, obedecidos os princípios de unidade, universalidade e anualidade
(art. 2º da Lei 4320/1964).
O princípio da anualidade também é conhecido como princípio da
periodicidade.

Resposta: Letra A

80) (FCC – Técnico Judiciário – Administrativa – TRT/11ª Região –


2012) O princípio orçamentário que determina que a lei orçamentária
anual não conterá dispositivo estranho à previsão de receita e à
fixação de receita, não se incluindo nessa proibição a autorização para
abertura de créditos suplementares e a contratação de operações de
crédito é denominado princípio da:
(A) especificação.
(B) isonomia.
(C) exclusividade.
(D) anualidade.

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(E) não-afetação de receitas.

O princípio da exclusividade determina que a Lei Orçamentária não poderá


conter matéria estranha à previsão das receitas e à fixação das despesas.
Exceção se dá para as autorizações de créditos suplementares e operações de
crédito, inclusive por antecipação de receita orçamentária (ARO).
Resposta: Letra C

81) (FCC – Analista – Controle Interno – CNMP - 2015) A Lei


Orçamentária Anual − LOA do exercício de 2015 de um determinado
ente federativo contém dotações orçamentárias suficientes para
suportar 24 meses de despesas com pessoal e encargos. Este
procedimento
(A) contraria o princípio orçamentário da unidade.
(B) não atende o princípio orçamentário da universalidade.
(C) não atende o princípio orçamentário da competência.
(D) contraria o princípio orçamentário da anualidade.
(E) está em consonância com o princípio orçamentário da
oportunidade.

Segundo o princípio da anualidade, o orçamento deve ser elaborado e


autorizado para um período de um ano.
Assim, caso a LOA de um determinado ente federativo contenha dotações
orçamentárias suficientes para suportar 24 meses de despesas com pessoal e
encargos, estará contrariando o princípio da anualidade.
Resposta: Letra D

82) (FCC – Auditor de Controle Externo – Área Controle Externo -


TCM/GO – 2015) Na Lei Orçamentária Anual foi consignada dotação
para a construção de um novo hospital e, na mesma, foi incorporado
artigo determinando a alteração do nome do Hospital Municipal para
“Hospital Municipal Maria Auxiliadora da Silva”, nome da genitora do
atual prefeito. A inclusão deste dispositivo descumpriu o princípio
orçamentário da
(A) legalidade.
(B) transparência.
(C) publicidade.
(D) exclusividade.
(E) não vinculação da receitas e despesas.

O princípio da exclusividade determina que a Lei Orçamentária não poderá


conter matéria estranha à previsão das receitas e à fixação das despesas.
Exceção se dá para as autorizações de créditos suplementares e operações de
crédito, inclusive por antecipação de receita orçamentária (ARO).
Assim, a inclusão de dispositivo estranho à previsão das receitas e à fixação
das despesas descumpriu o princípio orçamentário da exclusividade.

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Resposta: Letra D

83) (FCC – Analista Ministerial – Auditor de Contas Públicas – MP/PB -


2015) O orçamentista de uma Prefeitura do Estado da Paraíba recebeu
orientação para consignar no orçamento dotação para programa
especial de trabalho que, por sua natureza, não poderia cumprir-se
subordinadamente às normas gerais de execução da despesa. Assim,
esse programa foi consignado em dotação global, classificado como
despesa de capital. Esse fato representou uma exceção legal ao
princípio orçamentário da
(A) clareza.
(B) especificação.
(C) exclusividade.
(D) não-vinculação.
(E) universalidade.

Os programas especiais de trabalho que, por sua natureza, não possam


cumprir-se subordinadamente às normas gerais de execução da despesa, são
exceções ao princípio da especificação.
Resposta: Letra B

84) (FCC – Analista Judiciário – Administrativa – TRT/MG - 2015) Um


analista do Tribunal Regional do Trabalho da 3a Região – TRT-3a
Região, ao elaborar a peça orçamentária do órgão, teve cuidado com
os seguintes aspectos:
I. Incluiu somente assuntos pertinentes à previsão da receita e à
fixação da despesa.
II. Incluiu todas as receitas e despesas.
Esses aspectos são importantes porque atendem, respectivamente,
aos princípios orçamentários da
(A) exclusividade e universalidade.
(B) não-afetação e universalidade.
(C) exclusividade e unidade.
(D) especificação e unidade.
(E) especificação e equilíbrio.

O princípio da exclusividade determina que a Lei Orçamentária não poderá


conter matéria estranha à previsão das receitas e à fixação das despesas.
O princípio da universalidade determina que o orçamento deve conter todas
as receitas e despesas referentes aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e
entidades da Administração direta e indireta.
Resposta: Letra A

85) (CESPE – Analista Judiciário – Judiciária – CNJ - 2013)


Considerando que João seja responsável pela elaboração da proposta
orçamentária de um tribunal federal, que irá compor o projeto de lei

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orçamentária anual (LOA) para 2014. Ao inserir na proposta todas as


despesas previstas para o exercício seguinte, João atenderá ao
princípio da especificação.

Ao inserir na proposta todas as despesas previstas para o exercício seguinte,


João atenderá ao princípio da universalidade, desde que insira também todas
as receitas.
Resposta: Errada

86) (CESPE – Analista - Planejamento e Orçamento - MPU – 2013) Na


Lei Orçamentária Anual, a autorização, para a abertura de créditos
suplementares é exceção ao princípio orçamentário da não afetação de
receita.

Na Lei Orçamentária Anual, a autorização, para a abertura de créditos


suplementares é exceção ao princípio orçamentário da exclusividade.
Resposta: Errada

87) (CESPE – Técnico Judiciário – Administrativa – TRT/10 - 2013)


Para a obtenção de maior transparência e clareza na previsão de
despesas e fixação de receitas constantes na lei orçamentária anual,
permite-se a dedução das receitas que não serão efetivamente
convertidas em caixa, sem que, para isso, seja necessário descriminar
os valores originais. Ao prever tal procedimento, a legislação observa
o princípio do orçamento bruto.

O princípio do orçamento bruto veda que as despesas ou receitas sejam


incluídas no orçamento ou em qualquer dos tipos de créditos adicionais nos
seus montantes líquidos. Logo, no caso em tela, a dedução de receitas sem a
discriminação dos valores originais fere o princípio do orçamento bruto.
Resposta: Errada

88) (CESPE – Técnico Judiciário – Administrativa – TRT/10 - 2013)


Para a garantia dos recursos necessários a investimentos na
infraestrutura de transporte urbano no Brasil, é permitida pela CF a
vinculação das receitais próprias geradas pela arrecadação de
impostos sobre a propriedade de veículos automotores.

O princípio da não vinculação de receitas dispõe que nenhuma receita de


impostos poderá ser reservada ou comprometida para atender a certos e
determinados gastos, salvo as ressalvas constitucionais.

As exceções constitucionais são:


a) Repartição constitucional dos impostos;
b) Destinação de recursos para a Saúde;
c) Destinação de recursos para o desenvolvimento do ensino;

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d) Destinação de recursos para a atividade de administração tributária;


e) Prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita;
f) Garantia, contragarantia à União e pagamento de débitos para com esta.

Logo, não é permitida a vinculação do IPVA para a garantia dos recursos


necessários a investimentos na infraestrutura de transporte urbano no Brasil.
Resposta: Errada

89) (CESPE – Analista Judiciário – Contabilidade – TRT/10 – 2013)


Para que seja realizada operação de crédito por antecipação da
receita, para resolver insuficiências de caixa poderá conter autorização
ao executivo, na lei de orçamento vigente.

De acordo com o princípio da exclusividade, a lei orçamentária anual não


conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não
se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos
suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por
antecipação de receita, nos termos da lei.
Logo, a LOA poderá conter autorização para a realização de operações de
crédito por antecipação de receita.
Resposta: Certa

90) (CESPE – Auditor de Controle Externo – TCDF – 2014) Atende ao


princípio da unidade orçamentária a inclusão, na lei orçamentária, do
orçamento de investimento de empresa em que a União detenha
participação, ainda que sem direito a voto.

Atende ao princípio da unidade orçamentária a inclusão, na lei orçamentária,


do orçamento de investimento de empresa em que a União, direta ou
indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto.
Resposta: Errada

91) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativa - TRE/RJ – 2012) O


orçamento prevê determinado volume de receitas e, baseado nessa
previsão, fixa o montante total de despesas que o governo pode
realizar, mas o orçamento não gera recursos públicos.

A LOA não pode criar receitas e despesas (respeitadas as exceções do princípio


da exclusividade). Veja o exemplo de aumento da remuneração de servidores
públicos. A LOA vai refletir o aumento da despesa (pois toda despesa deve
estar na LOA), mas esse aumento tem que ser criado por um instrumento legal
prévio. No caso, seria uma lei anterior autorizando o aumento. O mesmo se
aplicaria quando fosse necessária a criação de novos cargos públicos.

Logo, o orçamento prevê determinado volume de receitas e, baseado nessa

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previsão, fixa o montante total de despesas que o governo pode realizar, mas
o orçamento não gera recursos públicos.
Resposta: Certa

92) (CESPE – Auditor de Controle Externo – TCU – 2013) Quando a


Constituição Federal determina que percentual do valor arrecadado de
um tributo de competência de determinado ente deva ser transferido a
outro, cada um desses entes registrará como receita exclusivamente e
diretamente a sua respectiva parcela.

As cotas de receitas que uma entidade pública deva transferir a outra incluir-
se-ão, como despesa, no orçamento da entidade obrigada a
transferência e, como receita, no orçamento da que as deva receber (art. 6º,
§ 1º, da Lei 4320/1964.)
Resposta: Errada

93) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativa – CNJ - 2013) Caso


uma prefeitura crie, por meio da vinculação de receitas de impostos,
uma garantia de recursos para a colocação de asfalto em todas as vias
municipais, ela violará o princípio da não afetação de receitas.

O princípio da não vinculação de receitas dispõe que nenhuma receita de


impostos poderá ser reservada ou comprometida para atender a certos e
determinados gastos, salvo as ressalvas constitucionais. Como tais exceções
não incluem vinculações de impostos para a pavimentação de vias, uma ação
nesse sentido violará o princípio da não afetação de receitas.
Resposta: Certa

94) (CESPE – Auditor de Controle Externo – TCDF – 2012)


Considerando os mecanismos básicos de atuação do Estado nas
finanças públicas, julgue o seguinte item.
O princípio orçamentário da unidade é um dos mais antigos no Brasil
no que se refere à aplicação prática, pois vem sendo observado desde
a publicação da Lei n.º 4.320/1964.

O erro da questão é dizer que o princípio orçamentário da unidade é um dos


mais antigos no Brasil no que se refere à aplicação PRÁTICA. Apesar de estar
previsto desde a Lei n.º 4.320/1964, somente com a CF/1988 foi efetivamente
colocado em prática. Antes disso, havia diversas peças orçamentárias não
consolidadas, como o orçamento monetário, que sequer passava pela
aprovação legislativa.
Resposta: Errada

95) (CESPE – Auditor de Controle Externo – TCE/ES – 2012) A


vinculação de receitas para educação, saúde e segurança não pode ser

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considerada violação do principio da não afetação de receitas, uma vez


que esses serviços são a razão da existência do Estado moderno.

O princípio da não vinculação de receitas dispõe que nenhuma receita de


impostos poderá ser reservada ou comprometida para atender a certos e
determinados gastos, salvo as ressalvas constitucionais. Assim, as exceções
são determinadas pela CF/1988 e não incluem os gastos com segurança.
Resposta: Errada

96) (CESPE – Auditor Substituto de Conselheiro – TCE/ES – 2012) A


abrangência do princípio orçamentário da não vinculação de receitas
restringe-se às receitas de impostos.

O princípio da não vinculação de receitas dispõe que nenhuma receita de


impostos poderá ser reservada ou comprometida para atender a certos e
determinados gastos, salvo as ressalvas constitucionais.
Na Constituição Federal anterior (Emenda Constitucional 1/1969), o princípio
da não vinculação de receitas estava relacionado a todos os tributos. A
denominação do princípio foi mantida pela maior parte da doutrina (não
vinculação de receitas), entretanto, agora abrange apenas os impostos,
coadunando-se com a ideia de que o imposto é o típico tributo de arrecadação
não vinculada. Assim, a regra geral é que as receitas derivadas dos impostos
devem estar disponíveis para custear qualquer atividade estatal.
Resposta: Certa

97) (CESPE - Técnico de Orçamento - MPU - 2010) A existência do PPA,


da LDO e da LOA, aprovados em momentos distintos, constitui uma
exceção ao princípio orçamentário da unidade.

A existência do PPA, da LDO e da LOA, aprovados em momentos distintos, não


constitui uma exceção ao princípio orçamentário da unidade.
O princípio da unidade ou da totalidade não necessariamente significa um
documento único, já que o processo de integração planejamento-orçamento
tornou o orçamento necessariamente multidocumental, em virtude da
aprovação, por leis diferentes, dos vários instrumentos de planejamento, com
datas de encaminhamento diferentes para aprovação pelo Poder Legislativo.
Resposta: Errada

98) (CESPE - Analista de Orçamento - MPU - 2010) De acordo com o


princípio da não afetação, o montante das despesas não deve superar
o montante das receitas previstas para o período.

De acordo com o princípio do equilíbrio, o montante das despesas não deve


superar o montante das receitas previstas para o período.
Resposta: Errada

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99) (CESPE - Analista de Controle Interno - MPU - 2010) O princípio da


discriminação ou especialização trata da inserção de dotações globais
na lei orçamentária, providência que propicia maior agilidade na
aplicação dos recursos financeiros.

A regra geral do princípio da discriminação ou especificação é a vedação às


autorizações de despesas globais.
Resposta: Errada

100) (CESPE – Analista Judiciário - Contabilidade – TRT/17 – 2013) As


parcelas referentes às transferências constitucionais da União para os
estados e municípios, por constituírem destinações incondicionais,
definidas por percentuais predeterminados, não integram a receita
orçamentária da União, e, em atendimento ao princípio do orçamento
bruto, ingressam diretamente como receita orçamentária dos entes
beneficiários.

As cotas de receitas que uma entidade pública deva transferir a outra incluir-
se-ão, como despesa, no orçamento da entidade obrigada a
transferência e, como receita, no orçamento da que as deva receber (art. 6º,
§ 1º, da Lei 4320/1964).

A questão está errada porque diz que as parcelas referentes às transferências


constitucionais da União para os estados e municípios ingressam diretamente
no ente beneficiário.

Resposta: Errada

E aqui terminamos nossa aula 2.

Na próxima aula trataremos das alterações orçamentárias, por meio dos


créditos ordinários e adicionais.

Espero você lá!

Forte abraço!

Sérgio Mendes

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MEMENTO II

PRINCÍPIOS DESCRIÇÃO DOS PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS

O orçamento deve ser uno, isto é, deve existir apenas um


orçamento, e não mais que um para cada ente da federação em
Unidade ou
cada exercício financeiro.
Totalidade
Há coexistência de múltiplos orçamentos que, entretanto, devem
sofrer consolidação

O orçamento deve conter todas as receitas e despesas referentes


Universalidade
aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da
ou Globalização
administração direta e indireta.

Anualidade ou O orçamento deve ser elaborado e autorizado para um período de


Periodicidade um ano.

Orçamento Todas as receitas e despesas constarão da lei orçamentária pelos


Bruto seus totais, vedadas quaisquer deduções.

Regra: o orçamento deve conter apenas previsão de receita e


fixação de despesas.
Exclusividade
Exceção: autorizações de créditos suplementares e operações de
crédito, inclusive por antecipação de receita orçamentária (ARO).

Regra: receitas e despesas devem ser discriminadas, demonstrando


Especificação
a origem e a aplicação dos recursos.
(ou
Exceção: programas especiais de trabalho ou em regime de
Discriminação
execução especial e reserva de contingência. As exceções são
ou
quanto à dotação global. Não são admitidas dotações ilimitadas, sem
Especialização)
exceções.

Regra: são vedados a transposição, o remanejamento ou a


transferência de recursos de uma categoria de programação para
outra ou de um órgão para outro, sem prévia autorização legislativa.
Proibição do Exceção: ato do Poder Executivo, sem necessidade da prévia
Estorno autorização legislativa, poderá transpor, remanejar ou transferir
recursos de uma categoria de programação no âmbito das atividades
de ciência, tecnologia e inovação, com o objetivo de viabilizar os
resultados de projetos restritos a essas funções.

Quantificação
dos Créditos É vedada a concessão ou utilização de créditos ilimitados.
Orçamentários

É condição de eficácia do ato a divulgação em veículos oficiais de


Publicidade
comunicação para conhecimento público.

Para ser legal, a aprovação do orçamento deve observar o processo


Legalidade
legislativo. Os projetos de lei relativos ao PPA, LDO, LOA e aos
Orçamentária
créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso

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Nacional, na forma do regimento comum.

O orçamento deve expressar as realizações e objetivos da forma


programada, planejada. Vincula as normas orçamentárias à
Programação
consecução e à finalidade do PPA e aos programas nacionais,
regionais e setoriais de desenvolvimento.

Visa a assegurar que as despesas autorizadas não serão superiores à


Equilíbrio
previsão das receitas.

Regra: É vedada a vinculação de receita de impostos a órgão,


fundo ou despesa. Exceções:
a) Repartição constitucional dos impostos;
b) Destinação de recursos para a Saúde;
Não afetação
c) Destinação de recursos para o desenvolvimento do ensino;
(ou Não
d) Destinação de recursos para a atividade de administração
vinculação) de
tributária;
Receitas
e) Prestação de garantias às operações de crédito por antecipação
de receita;
f) Garantia, contragarantia à União e pagamento de débitos para
com esta.

O orçamento deve ser expresso de forma clara, ordenada e


Clareza
completa.

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Complemento do aluno

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LISTA DE QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA

1) (CESPE – Agente Penitenciário Nacional – DEPEN - 2015) De acordo com o


princípio da universalidade, o orçamento deve englobar todas as receitas e
despesas do Estado para que seja realizada a programação financeira de
arrecadação de tributos necessários para custear as despesas projetadas pelo
governo.

2) (CESPE – Agente Penitenciário Nacional – DEPEN - 2015) O princípio


orçamentário da unidade, que prescreve a formulação de um orçamento único,
não é observado pela Constituição Federal brasileira, que determina a
existência dos orçamentos fiscal, da seguridade social e de investimentos das
estatais.

3) (CESPE – Analista Administrativo – ANTAQ - 2014) O princípio da


anualidade orçamentária determina que o orçamento de cada um dos entes da
Federação deve ser elaborado e encaminhado ao Poder Legislativo no ano
anterior ao da sua execução.

4) (CESPE - Analista Administrativo – Administrador – TRE/MS – 2013) Os


princípios orçamentários estão sujeitos a transformações de conceito e
significação, pois não têm caráter absoluto ou dogmático e suas formulações
originais não atendem, necessariamente, ao universo econômico-financeiro do
Estado moderno.

5) (CESPE – Analista – Orçamento, Gestão Financeira e Controle/Serviços


Técnicos e Administrativos – TCDF – 2014) Considera-se respeitado o princípio
da unidade orçamentária ainda que a lei orçamentária anual seja composta por
três orçamentos diferentes, como ocorre no Brasil.

6) (CESPE – Administrador - Polícia Federal – 2014) Na contabilização do total


de receitas, deduzir o valor a ser inscrito na dívida ativa tributária da União
descumpre o princípio orçamentário da programação.

7) (CESPE – Agente Penitenciário Nacional – DEPEN - 2015) A lei orçamentária


anual deve incluir orçamento de investimento das empresas em que a União,
direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social votante; no
entanto, a autorização para a abertura de crédito suplementar deve ser
conteúdo de lei complementar específica.

8) (CESPE – Auditor Governamental – CGE/PI - 2015) A LOA não deverá


conter dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, nem
autorização para a contratação de operação de crédito por antecipação de
receita orçamentária (ARO).

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9) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativo - TRE/GO – 2015) De acordo


com o princípio do orçamento bruto, o montante total de despesas
orçamentárias deve ser igual ao montante total de receitas orçamentárias.

10) (CESPE – Consultor de Orçamentos – Câmara dos Deputados – 2014) O


princípio da exclusividade tem o objetivo de impedir que a lei de orçamento
seja utilizada como meio de aprovação de matérias estranhas às questões
orçamentárias.

11) (CESPE – Técnico da Administração Pública – TCDF – 2014) O princípio da


universalidade está expresso no dispositivo constitucional que proíbe a
concessão ou utilização de créditos ilimitados.

12) (CESPE – Analista Judiciário – Contabilidade – TRT/10 – 2013) As dotações


globais destinadas a atender indiferentemente despesas de pessoal, material,
serviços de terceiros, transferências ou quaisquer outras não serão
consignadas à lei de orçamento. Entretanto, poderão ser custeados por
dotações globais, classificadas entre as despesas de capital, os programas
especiais de trabalho que, por sua natureza, não se possam cumprir
subordinadamente às normas gerais de execução da despesa.

13) (CESPE - Analista Administrativo – Administrador - ANP – 2013) De acordo


com o princípio da especialização, a lei orçamentária deverá conter apenas
matéria financeira, excluindo qualquer dispositivo estranho à estimativa de
receitas do orçamento.

14) (CESPE – Consultor de Orçamentos – Câmara dos Deputados – 2014) O


princípio da especialização contribui para o trabalho fiscalizador dos
parlamentos sobre as finanças executivas.

15) (CESPE - Analista de Planejamento, Gestão e Infraestrutura em


Propriedade Industrial – Gestão Financeira - INPI – 2013) A LOA é peça técnica
voltada para a operacionalização do planejamento governamental, assim não é
necessária a observância do princípio da publicidade, visto que o PPA e a LDO
já cumprem a função de tornar público para a sociedade quais são os objetivos
dos governos e que meios serão utilizados para alcançá-los.

16) (CESPE – Auditor Fiscal do Trabalho - MTE – 2013) A evolução ocorrida nas
funções do orçamento, que deixou de ser um mero instrumento de autorização
para se tornar ferramenta de auxílio efetivo da administração, gerou um novo
princípio, o da programação.

17) (CESPE – Auditor – FUB - 2015) O princípio orçamentário da não afetação


veda a vinculação de impostos a órgão, fundo ou despesa, sem ressalvas de
repartição do produto da arrecadação.

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18) (CESPE – Contador - MTE – 2014) A Constituição Federal de 1988 (CF)


veda a vinculação da receita de tributos e contribuições de competência federal
a órgão, fundo ou despesa, ressalvada a repartição do produto da arrecadação
de alguns impostos, elencados em rol taxativo, para as finalidades
estabelecidas no texto constitucional.

19) (CESPE – Agente Penitenciário Nacional – DEPEN - 2015) Conforme a regra


geral do princípio da não afetação, estabelecido na Carta Magna brasileira, é
vedada a vinculação da receita de impostos a órgão, fundo ou despesa.

20) (CESPE –Analista Técnico-Administrativo - SUFRAMA – 2014) O princípio


da gestão orçamentária participativa é obrigatório para as administrações
municipais, embora o governo federal esteja dispensado da observância desse
princípio.

21) (FGV - Analista Judiciário – Apoio Judiciário e Administrativo – TJ/GO –


2014) A atividade financeira do Estado consiste no conjunto de atos voltados
para a obtenção e a administração de recursos financeiros com o objetivo de
viabilizar a satisfação das necessidades públicas. A Constituição de 1988
tornou obrigatória a elaboração de planos plurianuais abrangendo as despesas
de capital e demais programas de duração continuada.
Entre os princípios orçamentários contemplados pela legislação brasileira, o
princípio da universalidade diz que o orçamento deve:
(A) ser uno para cada unidade governamental;
(B) conter todas as despesas e receitas do Estado;
(C) conter a receita e a despesa como valor total, sem deduções;
(D) ser elaborado e autorizado para um período específico, chamado de
exercício financeiro;
(E) ser apresentado em linguagem clara e compreensível para permitir a
participação da sociedade civil na discussão e controle.

22) (FGV – Auditor Substituto de Conselheiro – TCM/RJ - 2008) O princípio do


orçamento bruto tem como escopo impedir que se incluam na lei orçamentária,
quanto a determinado serviço público, os saldos:
(A) positivos.
(B) negativos.
(C) positivos contábeis.
(D) negativos contábeis.
(E) positivos ou negativos.

23) (FGV – Auditor Substituto de Conselheiro – TCM/RJ - 2008) A vinculação


de receitas de impostos a órgão, fundo, ou despesa é defesa, salvo quanto à
repartição do produto da arrecadação do seguinte tributo:
(A) IPTU.
(B) ISS.
(C) IOF.

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(D) II.
(E) CIDE.

24) (FGV – Auditor Substituto de Conselheiro – TCM/PA - 2008) Na


administração pública brasileira contrair empréstimos e adquirir um veículo são
respectivamente uma receita e uma despesa pública. Esses fatos atendem ao
princípio orçamentário denominado:
(A) equilíbrio.
(B) exclusividade.
(C) universalidade.
(D) unidade.
(E) orçamento bruto.

25) (FGV – Auditor Substituto de Conselheiro – TCM/PA - 2008) O exame da


Lei de Responsabilidade Fiscal mostra que o descrito em seu artigo 42 busca o
atendimento ao princípio orçamentário denominado:
(A) equilíbrio.
(B) exclusividade.
(C) universalidade.
(D) unidade.
(E) anualidade.

26) (FGV – Analista Administrativo – TJ/SC – 2015) A prática de subestimar a


previsão de receitas ou ainda de não incluir receitas que se espera arrecadar
na proposta orçamentária, com vistas a obter maior flexibilidade na alocação
de recursos durante a execução orçamentária, está em desacordo com o
princípio do (a):
(A) anualidade;
(B) legalidade;
(C) orçamento bruto;
(D) unidade;
(E) universalidade.

27) (FEPESE – Analista de Contas Públicas - Direito - MPTC/SC – 2014)


Assinale a alternativa que corresponde corretamente aos princípios a serem
obedecidos pela Lei do Orçamento, de acordo com a Lei nº 4320, de 1964.
a) anterioridade, unidade e igualdade
b) unidade, universalidade e anualidade
c) especificidade, universalidade e pessoalidade
d) anualidade, seletividade e uniformidade geográfica
e) anterioridade, vedação ao confisco e territorialidade

28) (FEPESE – Analista de Contas Públicas - Direito - MPTC/SC – 2014) De


acordo com a Lei nº 4320, de 1964, assinale a alternativa que corresponde ao
princípio segundo o qual a Lei de Orçamento não consignará dotações globais

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destinadas a atender indiferentemente a despesas de pessoal, material,


serviços de terceiros, transferências ou quaisquer outras.
a) Princípio da unidade
b) Princípio da anualidade
c) Princípio da especificação
d) Princípio da universalidade
e) Princípio da cobertura integral

29) (FEPESE – Analista de Contas Públicas - Administração - MPTC/SC – 2014)


Considere as seguintes afirmativas sobre os princípios da gestão orçamentária.
1. O princípio da Universalidade estabelece que as três esferas do orçamento
(fiscal, investimentos das estatais e seguridade social) farão parte da Lei
Orçamentária Anual.
2. De acordo com o princípio do Equilíbrio, a lei orçamentária não conterá
dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa.
3. Pelo princípio do Orçamento Bruto, as parcelas das receitas e das despesas
devem ser incluídas no orçamento pelos seus totais, sem quaisquer deduções.

Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.


a) É correta apenas a afirmativa 1.
b) É correta apenas a afirmativa 3.
c) São corretas apenas as afirmativas 1 e 2.
d) São corretas apenas as afirmativas 1 e 3.
e) São corretas as afirmativas 1, 2 e 3.

30) (FEPESE – Analista de Contas Públicas - Contabilidade - MPTC/SC – 2014)


Conforme a Lei nº 4.320/64, é correto afirmar:
a) Integrarão a Lei do Orçamento somente o quadro demonstrativo da Receita
e Despesa segundo as Categorias Econômicas.
b) O sumário geral da receita por fontes e da despesa por funções do Governo
integrarão a Lei de Diretrizes Orçamentária.
c) Todas as receitas e despesas constarão da Lei de Orçamento pelos seus
totais, permitidas deduções a critério do Governo.
d) A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma
a evidenciar a política econômica financeira e o programa de trabalho do
Governo, obedecidos os princípios de unidade universalidade e anualidade.
e) A Lei de Orçamento consignará dotações globais destinadas a atender
indiferentemente a despesas de pessoal, material, serviços de terceiros,
transferências ou quaisquer outras, ressalvados os programas especiais de
trabalho que, por sua natureza, não possam ser cumpridos subordinadamente
às normas gerais de execução da despesa poderão ser custeadas por dotações
globais, classificadas entre as Despesas de Capital.

31) (FUNCAB – Analista – Contabilidade - MPE/RO -2012) É correto afirmar


que a autorização para abertura de créditos suplementares e a contratação de
operações de crédito, ainda que por antecipação de receita:

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a) é uma exceção permitida ao que determina o Princípio do Equilíbrio.


b) decorre da aplicação do Princípio da Universalidade.
c) decorre da aplicação do Princípio da Clareza.
d) é uma exceção permitida no Princípio da Exclusividade.
e) decorre da aplicação do Princípio da Publicidade.

32) (VUNESP – Analista Judiciário - Economia – TJ/PA – 2014) O orçamento


deve conter todas as receitas e despesas referentes aos Poderes da União,
seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta. Esse
princípio está consagrado na legislação brasileira por meio da Constituição
Federal, e é denominado princípio da
(A) periodicidade.
(B) totalidade.
(C) universalidade.
(D) exclusividade.
(E) discriminação.

33) (FCC – Auditor Público Externo – Contabilidade - TCE/RS - 2014) O


Princípio do Equilíbrio Orçamentário
(A) aplica-se somente às receitas e despesas primárias.
(B) deve ser aferido durante a execução.
(C) aplica-se somente às receitas e despesas de capital.
(D) é apurado por categorias econômicas.
(E) deve ser aferido no momento da aprovação do orçamento.

34) (FCC – Auditor Público Externo – Contabilidade - TCE/RS - 2014) Em


relação à elaboração das peças de planejamento, considere:
I. De acordo com a Constituição Federal, o Plano Plurianual − PPA, por se
tratar de plano de investimentos, deve prever apenas as despesas de capital.
II. Tendo em conta que no PPA já foram estabelecidas as premissas dos
investimentos, a Lei de Diretrizes Orçamentárias estabelecerá somente as
despesas de custeio.
III. A dotação para investimento com duração superior a um exercício
financeiro que não esteja previsto no Plano plurianual − PPA ou em lei que
autorize a sua inclusão, não poderá ser consignado na Lei Orçamentária Anual
− LOA.
IV. A Lei Orçamentária Anual − LOA consignará dotações globais destinadas a
atender indiferentemente as despesas de pessoal, material, serviços de
terceiros, transferências ou quaisquer outras despesas.
Está correto o que se afirma APENAS em
(A) II e IV.
(B) I e IV.
(C) II e III.
(D) III.
(E) III e IV.

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35) (FCC – Auditor Público Externo – Contabilidade - TCE/RS - 2014) O


Princípio do Equilíbrio Orçamentário
(A) aplica-se somente às receitas e despesas primárias.
(B) deve ser aferido durante a execução.
(C) aplica-se somente às receitas e despesas de capital.
(D) é apurado por categorias econômicas.
(E) deve ser aferido no momento da aprovação do orçamento.

36) (FCC – Auditor Público Externo – Contabilidade - TCE/RS - 2014) Em


relação à elaboração das peças de planejamento, considere:
I. De acordo com a Constituição Federal, o Plano Plurianual − PPA, por se
tratar de plano de investimentos, deve prever apenas as despesas de capital.
II. Tendo em conta que no PPA já foram estabelecidas as premissas dos
investimentos, a Lei de Diretrizes Orçamentárias estabelecerá somente as
despesas de custeio.
III. A dotação para investimento com duração superior a um exercício
financeiro que não esteja previsto no Plano plurianual − PPA ou em lei que
autorize a sua inclusão, não poderá ser consignado na Lei Orçamentária Anual
− LOA.
IV. A Lei Orçamentária Anual − LOA consignará dotações globais destinadas a
atender indiferentemente as despesas de pessoal, material, serviços de
terceiros, transferências ou quaisquer outras despesas.
Está correto o que se afirma APENAS em
(A) II e IV.
(B) I e IV.
(C) II e III.
(D) III.
(E) III e IV.

37) (FCC – Analista Judiciário – Contabilidade - TRT/16 - Maranhão – 2014) Na


elaboração de seus orçamentos, os entes públicos deverão atender às regras
norteadoras básicas estabelecidas pelos princípios orçamentários. O princípio
orçamentário da exclusividade
a) obriga registrarem-se receitas e despesas na Lei Orçamentária Anual − LOA
pelo valor total e bruto, vedadas quaisquer deduções.
b) veda vinculação da receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, salvo
exceções estabelecidas pela própria Constituição Federal.
c) delimita o exercício financeiro orçamentário: período de tempo ao qual a
previsão das receitas e a fixação das despesas registradas na LOA irão se
referir.
d) estabelece que a LOA não conterá dispositivo estranho à previsão da receita
e à fixação da despesa. Ressalvam-se dessa proibição a autorização para
abertura de crédito suplementar e a contratação de operações de crédito, nos
termos da lei.

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e) determina que a LOA de cada ente federado deverá conter todas as receitas
e despesas de todos os poderes, órgãos, entidades, fundos e fundações
instituídas e mantidas pelo Poder Público.

38) (FCC – Analista Judiciário – Administrativa -TRT/6 - 2012) O Princípio


Orçamentário que determina a inclusão na Lei Orçamentária Anual de todas as
receitas e despesas orçamentárias é o da
(A) Competência.
(B) Unidade.
(C) Exclusividade.
(D) Universalidade.
(E) Anualidade.

39) (FCC – Analista Judiciário - Contabilidade – TRT 24ª – 2011) A obrigação


de fazer constar na Lei Orçamentária todas as receitas e as despesas decorre
da aplicação do princípio orçamentário da
(A) anualidade.
(B) especificação.
(C) não afetação da receita.
(D) exclusividade.
(E) universalidade.

40) (FCC – Procurador de Contas – TCE/RR – 2008) NÃO se trata de princípio


constitucional financeiro, mas de princípio constitucional tributário, o princípio
da
(A) anterioridade.
(B) universalidade.
(C) unidade.
(D) publicidade.
(E) não-vinculação dos impostos.

41) (FCC – Analista – Administrativa –MPE/RN - 2012) Os Princípios


Orçamentários visam estabelecer regras norteadoras básicas, a fim de conferir
racionalidade, eficiência e transparência para os processos de elaboração,
execução e controle do Orçamento Público. O princípio que estabelece que
todas as receitas previstas e despesas fixadas devem integrar um único
documento legal – LOA denomina-se
(A) Unidade ou Totalidade.
(B) Exclusividade.
(C) Anualidade ou Periodicidade.
(D) Orçamento Bruto.
(E) Universalidade.

42) (FCC – Analista Judiciário – Contabilidade -TRT/6 - 2012) A Assembleia


Legislativa do Estado Aldeia de Ouro aprovou o aumento de salário dos seus

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funcionários na Lei Orçamentária Anual de 2012. Foi desrespeitado o princípio


orçamentário
(A) da exclusividade.
(B) da universalidade.
(C) da unidade.
(D) do equilíbrio.
(E) da igualdade.

43) (FCC – Analista – Contabilidade –MPE/RN - 2012) Assinale a alternativa


correta que atende ao Princípio Orçamentário da Exclusividade.
(A) Proibição de conter na Lei Orçamentária Anual dispositivo estranho à
previsão da receita e à fixação da despesa, ressalvadas a autorização para
abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito,
ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.
(B) Existência de uma única Lei Orçamentária para cada um dos entes
federados com a finalidade de se evitar mais de um orçamento dentro da
mesma pessoa política.
(C) Delimitação do período de tempo ao qual a previsão das receitas e a
fixação das despesas registradas na Lei Orçamentária irão se referir.
(D) Na Lei Orçamentária Anual de cada ente federado deverá conter todas as
receitas e despesas de todos os poderes, órgãos, entidades, fundos e
fundações instituídas e mantidas pelo poder público.
(E) Obrigação de se registrarem receitas e despesas na Lei Orçamentária Anual
pelo valor total e bruto, vedadas quaisquer deduções.

44) (FCC – Analista Judiciário – Contabilidade -TRF/2 - 2012) O princípio que


estabelece que a Lei de Orçamento não consigne dotações globais destinadas a
atender indiferentemente a despesas de pessoal, material, serviços de
terceiros, transferências ou quaisquer outras, é denominado princípio
orçamentário da
(A) especificação.
(B) exclusividade.
(C) universalidade.
(D) não afetação das receitas.
(E) legalidade.

45) (FCC – Técnico Judiciário – Contabilidade -TRF/2 - 2012) O princípio


orçamentário que veda a vinculação da receita de impostos a órgão, fundo ou
despesa, com as ressalvas previstas na Constituição, é denominado princípio
da
(A) Exclusividade.
(B) Universalidade.
(C) Não afetação de receitas.
(D) Periodicidade.
(E) Especificação.

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46) (FCC – Procurador de Contas – TCE/AP – 2010) A Constituição Federal


veda expressamente a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou
despesa, mas traz exceções. NÃO é admitida a vinculação de receita de
impostos
(A) para prestação de garantia às operações de crédito por antecipação de
receita.
(B) na destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde.
(C) na destinação de recursos para a manutenção e desenvolvimento do
ensino.
(D) para o remanejamento de recursos de uma categoria de programação para
outra, sem prévia autorização legislativa.
(E) para prestação de garantia ou contragarantia à União e para o pagamento
de débitos para com esta, em se tratando de impostos estaduais e municipais.

47) (FCC – Analista Judiciário - Contabilidade – TRT 4ª – 2011) São princípios


orçamentários:
(A) competência e objetividade.
(B) exclusividade e especificação.
(C) entidade e equilíbrio.
(D) continuidade e não-afetação das receitas.
(E) universalidade e custo como base de valor.

48) (FCC – Auditor Substituto de Conselheiro – TCE/AL – 2008) De acordo com


a Constituição Federal, o projeto de lei orçamentária anual deve compreender
(A) apenas o orçamento fiscal, em respeito ao princípio da exclusividade.
(B) somente o orçamento fiscal e o orçamento da seguridade social, uma vez
que as empresas estatais, por serem pessoas jurídicas de direito privado têm
orçamento próprio.
(C) todas as despesas correntes e de capital do Poder Público que está
elaborando o orçamento.
(D) apenas as receitas de capital que ultrapassarem o montante das despesas
de capital.
(E) somente o orçamento fiscal e o orçamento de investimento das fundações
geridas pelo Poder Público.

49) (FCC – ACE - TCE/CE – 2008) Considere as assertivas abaixo.


I. A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da
receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a
autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de
operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.
II. O projeto de lei orçamentária será acompanhado de demonstrativo
regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções,
anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e
creditícia.
III. A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da
administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício

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financeiro subseqüente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual,


disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de
aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.
Está correto o que se afirma em
(A) I, apenas.
(B) I, II e III.
(C) II, apenas.
(D) III, apenas.
(E) II e III, apenas.

50) (FCC – Procurador de Contas – TCE/RR – 2008) Considere as seguintes


afirmações:
I. A lei de diretrizes orçamentárias estabelecerá, de forma regionalizada,
diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas
de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de
duração continuada.
II. A lei orçamentária anual compreenderá o orçamento fiscal, o orçamento de
investimento das empresas estatais e o orçamento da seguridade social.
III. A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da
receita e à fixação da despesa, incluindo-se nessa proibição a autorização para
abertura de créditos suplementares e a contratação de operações de crédito.
IV. Caberá à lei complementar dispor sobre o exercício financeiro, a vigência,
os prazos, a elaboração e a organização do plano plurianual, da lei de
diretrizes orçamentárias e da lei orçamentária anual.
Está correto o que se afirma SOMENTE em
(A) I e II.
(B) I e IV.
(C) II e III.
(D) II e IV.
(E) III e IV.

51) (FCC - Analista Judiciário – Ciências Contábeis – TJ/PA – 2009) De acordo


com as disposições constitucionais e legais relativas à Lei Orçamentária Anual
(LOA), é INCORRETO afirmar que
(A) a iniciativa da elaboração da proposta orçamentária é sempre do Poder
Executivo, a qual deve ser encaminhada ao Poder Legislativo.
(B) o Poder Legislativo discute, vota e aprova a proposta orçamentária, sem a
possibilidade de fazer qualquer tipo de alteração.
(C) a LOA conterá o orçamento fiscal, da seguridade social e dos investimentos
das empresas em que o Poder público, direta ou indiretamente, detenha a
maioria do capital votante.
(D) todas as receitas e despesas serão discriminadas na lei orçamentária pelos
seus totais, vedadas quaisquer deduções.
(E) a lei não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da
despesa, exceto a autorização para abertura de créditos suplementares e para
contratação de operações de crédito.

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52) (FCC - Analista Judiciário – Economia – TJ/PA – 2009) No Brasil, em


relação à lei orçamentária, é correto afirmar que
(A) poderá conter autorização para contratação de operações de crédito,
exceto as efetuadas por antecipação de receita.
(B) integrará seu projeto de lei o Anexo de Metas Fiscais, em que serão
estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a
receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida
pública.
(C) deverá conter normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos
resultados dos programas financiados com recursos dos orçamentos.
(D) seu projeto de lei deverá ser acompanhado de demonstrativo regionalizado
do efeito decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de
natureza financeira, tributária e creditícia.
(E) deverá discriminar também as despesas de capital para o exercício
seguinte, desde que em consonância com a lei das diretrizes orçamentárias.

53) (FCC – Analista Judiciário - Contabilidade – TRF 3ª – 2007) Consta no rol


de Princípios Orçamentários:
(A) Prudência.
(B) Objetividade.
(C) Exclusividade.
(D) Conservadorismo.
(E) Materialidade.

54) (FCC – Técnico Judiciário - Contabilidade – TRF 3ª – 2007) O princípio


orçamentário que estabelece que a lei orçamentária anual somente deve
conter matérias relativas à previsão de receita e à fixação das despesas, salvo
as exceções mencionadas na Constituição Federal, é denominado princípio da
(A) exclusividade.
(B) universalidade.
(C) especificação.
(D) unidade.
(E) não-afetação de receitas.

55) (FCC – Auditor Substituto de Conselheiro – TCE/AL – 2008) A doutrina não


considera princípio orçamentário o princípio da
(A) legalidade.
(B) exclusividade.
(C) unidade.
(D) programação.
(E) anterioridade.

56) (FCC – Técnico de Controle Externo - TCM/PA – 2010) A Lei n° 4.320/64


determina que a Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e da

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despesa, de forma a evidenciar a política econômico-financeira e o programa


de trabalho do governo, obedecendo, entre outros, o princípio da
universalidade. Isso significa que a lei orçamentária
(A) compreenderá todas as receitas e todas as despesas próprias dos órgãos
do governo ou da administração centralizada ou que por intermédio deles se
devam realizar.
(B) discriminará as receitas e despesas pelos seus totais, vedadas quaisquer
deduções, inclusive aquelas referentes às transferências intergovernamentais.
(C) não consignará dotações globais destinadas a atender indiferentemente a
qualquer elemento de despesa, exceções podendo ser feitas aos programas
especiais de trabalho.
(D) não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da
despesa, exceto a autorização para abertura de créditos adicionais e a
contratação de operações de crédito.
(E) discriminará os valores de receitas e despesas para um período anual,
inclusive para as despesas de capital.

57) (FCC - Analista Judiciário – Economia – TJ/PA – 2009) Em relação aos


princípios previstos na Constituição brasileira e na Lei n° 4.320, de 1964, que
devem nortear a elaboração do orçamento público em nosso país, é correto
afirmar que o Princípio da:
(A) Especificação estatui que o Orçamento não consigne dotações globais para
atender indiferentemente despesas de diferentes naturezas, ressalvadas as
exceções previstas na Lei n° 4.320, de 1964.
(B) Não Afetação das receitas permite a vinculação de impostos a órgãos,
fundos ou despesas e não admite qualquer tipo de exceção.
(C) Programação dispõe que o Poder Executivo pode, em alguns casos, como
na implantação dos créditos extraordinários, modificar o orçamento sem
autorização do Poder Legislativo.
(D) Anualidade implica que o orçamento deve ter a vigência de um ano, que
coincide com o calendário civil, e não admite exceções, mesmo nos casos de
créditos especiais e extraordinários.
(E) Exclusividade implica que o orçamento do Governo Federal somente inclua
as receitas e despesas da administração direta e indireta, vedando, inclusive, a
autorização prévia de créditos suplementares na peça orçamentária.

58) (FCC – Técnico de Controle Interno – MPU - 2007) A Lei no 4.320/64, em


seus artigos 3o e 4o, dispõe que a lei orçamentária anual compreenderá todas
as receitas e despesas do ente público. Esses dispositivos legais consagram
que o orçamento no Brasil atende ao princípio:
a) do equilíbrio.
b) da universalidade.
c) da exclusividade.
d) da unidade do caixa.
e) do orçamento bruto.

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59) (FCC – Analista Judiciário - Contabilidade – TRF 1ª – 2011) Em relação ao


Princípio Orçamentário da Unidade, é correto afirmar:
(A) Todas as receitas previstas e despesas fixadas, em cada exercício
financeiro, devem integrar um único documento legal dentro de cada esfera
federativa, a Lei Orçamentária Anual - LOA.
(B) A Lei Orçamentária Anual, em cada exercício financeiro, deverá conter
todas as Receitas e Despesas, inclusive as extraorçamentárias.
(C) Todas as receitas previstas e despesas fixadas, inclusive as operações de
créditos por antecipação da receita, em cada exercício financeiro, devem
integrar os orçamentos fiscal, da seguridade social e de investimento das
estatais.
(D) A Lei Orçamentária Anual deverá conter todas as receitas e despesas, para
um período de doze meses.
(E) A Lei Orçamentária Anual não conterá dispositivo estranho à previsão da
receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização
para abertura de créditos suplementares e a contratação de operações de
crédito autorizadas em lei.

60) (FCC – ACE - TCE/AM – 2008) Tendo em vista os princípios orçamentários,


é correto afirmar que
(A) a contabilização pelo valor líquido atende ao princípio de racionalidade.
(B) as fundações públicas, desde que independentes do erário central, não
precisam integrar o orçamento.
(C) as dotações globais atendem ao princípio da especificidade da despesa
pública.
(D) vincular imposto à despesa não contraria qualquer princípio de orçamento.
(E) a autorização para abertura de créditos suplementares excepciona, na lei
orçamentária, o princípio da exclusividade.

61) (FCC - Analista Judiciário – Administrativo - TRT- 18° Região-2008) Em


relação aos princípios orçamentários adotados no Brasil, é correto afirmar:
(A) O princípio da não afetação de receitas deve ser cumprido rigidamente,
uma vez que não há exceções previstas na Constituição Federal.
(B) O princípio da exclusividade não impede que a lei orçamentária possa
conter autorização para abertura de créditos suplementares.
(C) O princípio da anualidade não implica que o orçamento coincida com o ano
civil.
(D) O princípio da universalidade admite exceções no tocante à fixação das
despesas.
(E) O princípio orçamentário da unidade não está previsto na Lei n° 4.320/64.

62) (FCC - Analista Judiciário – Administrativo - TRT- 2ª Região-2008) Com


relação aos princípios que devem nortear a elaboração do orçamento, analise:
I. A Constituição Federal brasileira adota explicitamente o princípio da
exclusividade na elaboração da lei orçamentária anual, entretanto, ressalva os

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casos de autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de


operações de crédito.
II. O artigo 5° da Lei no 4.320/64, ao estabelecer que a lei orçamentária não
consigne dotações globais destinadas a atender indiferentemente a diversos
tipos de despesas, entra em confronto com o princípio orçamentário da
unidade.
III. O fato de a Constituição Federal brasileira estabelecer que os créditos
especiais e extraordinários possam ter vigência no exercício financeiro
seguinte, no caso de o ato da autorização for promulgado nos últimos quatro
meses do exercício corrente, demonstra que o princípio orçamentário da
anualidade não é adotado em nosso país.
IV. O princípio orçamentário da afetação de receitas, previsto no art. 167 da
Constituição Federal brasileira, é adotado em nosso país sem qualquer tipo de
ressalva.
Está correto o que consta APENAS em
(A) I.
(B) I e II.
(C) I e III.
(D) II e III.
(E) IV.

63) (FCC – Analista Judiciário - Contabilidade – TRE/RN – 2011) A afirmativa


de que a lei orçamentária deve conter todas as receitas e despesas a serem
realizadas, inclusive as de operações de créditos autorizadas em lei, decorre da
aplicação do princípio orçamentário da
(A) Universalidade.
(B) Unidade.
(C) Anualidade ou Periodicidade.
(D) Exclusividade.
(E) Legalidade.

64) (FCC – Analista Judiciário - Contabilidade – TRT 24ª – 2011) No município


de Murilândia, devido a problemas políticos entre o Poder
Legislativo e o Executivo, foram aprovados orçamentos distintos para Câmara
e para Prefeitura Municipal. De acordo com as regras fundamentais
estabelecidas na legislação pertinente, o procedimento adotado no ente em
questão contraria, diretamente, o princípio orçamentário da
(A) legalidade.
(B) unidade.
(C) especificação.
(D) competência.
(E) exclusividade.

65) (FCC – Analista Judiciário - Administrativa – TRT 24ª – 2011) A proibição


de inserir, na lei orçamentária, dispositivo estranho à previsão da receita e à
fixação da despesa, decorre da aplicação do princípio orçamentário da

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(A) Publicidade.
(B) Especificação.
(C) Anualidade.
(D) Não Afetação da Receita.
(E) Exclusividade.

66) (FCC – ACE - TCE/CE – 2008) A proibição de se consignar na Lei


Orçamentária dispositivo estranho à fixação das despesas e à previsão das
receitas, ressalvada autorização para abertura de créditos suplementares,
decorre do princípio orçamentário da
(A) totalidade.
(B) exclusividade.
(C) universalidade.
(D) especificação.
(E) não-vinculação.

67) (FCC – Analista Judiciário - Contabilidade – TRT 24ª – 2011) A proibição de


inserir, na lei orçamentária, dotações globais destinadas a atender
indiferentemente a despesas de pessoal, material, serviços de terceiros,
decorre da aplicação do princípio orçamentário da
(A) objetividade.
(B) exclusividade.
(C) legalidade.
(D) clareza.
(E) especificação.

68) (FCC – Auditor Substituto de Conselheiro – TCE/SP – 2008) Sobre o


princípio da não-vinculação ou não-afetação, a Constituição Federal dispõe:
I. É vedada a vinculação de receita de imposto a órgão, fundo ou despesa,
ressalvados os casos previstos em lei complementar.
II. Haverá vinculação de receita de imposto para destinação de recursos para
ações e serviços públicos de saúde, para o desenvolvimento do ensino e para a
realização de atividades da administração tributária.
III. É vedada a vinculação de receita de impostos para prestação de garantias
às operações de crédito por antecipação de receita ou para prestação de
garantia ou contragarantia à União e para pagamento de débitos para com
esta.
Está correto o que se afirma APENAS em
(A) I.
(B) I e II.
(C) I e III.
(D) II.
(E) II e III.

69) (FCC – Analista Judiciário – Administrativa - TRT/11 - 2012) A Lei nº


4.320/1964 estabelece, em seu art. 5º, que a Lei de Orçamento não

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consignará dotações globais destinadas a atender indiferentemente a despesas


de pessoal, material, serviços de terceiros, transferências ou quaisquer outras,
ressalvado o caso de programas especiais de trabalho mencionados no seu
artigo 20 e seu parágrafo único. Essa disposição da Lei está em consonância
com o princípio orçamentário da
(A) exclusividade.
(B) unidade orçamentária.
(C) discriminação.
(D) não-afetação de receitas.
(E) programação.

70) (FCC – Técnico Ministerial – Contabilidade - MPE/PE - 2012) É um princípio


orçamentário o princípio da:
(A) homogeneidade.
(B) fragmentação.
(C) isonomia.
(D) universalidade.
(E) irretroatividade.

71) (FCC – Analista Judiciário – Contabilidade -TRE/PR - 2012) O princípio


orçamentário que prevê a coexistência de vários orçamentos que, no entanto,
devem ser consolidados em uma só Lei Orçamentária Anual é o princípio da:
(A) Exclusividade.
(B) Especificação.
(C) Totalidade.
(D) Não afetação das receitas.
(E) Periodicidade.

72) (FCC – Analista Judiciário – Administrativa –TRT/9ª- 2013) Ao assumir o


cargo de prefeito, o Sr. José Silva não conseguia compreender por que o
orçamento da Fundação de Amparo à Criança e ao Adolescente, fundação
instituída e mantida pelo poder público municipal, deveria estar contido na Lei
Orçamentária Anual do Município. O princípio orçamentário que deve ser
utilizado para justificar a inclusão do orçamento da fundação na Lei
Orçamentário Anual do Município é o
(A) da unidade.
(B) da anualidade.
(C) da exclusividade.
(D) do orçamento bruto.
(E) da não-vinculação das receitas de impostos.

73) (FCC – Auditor –TCE/SP - 2013) Determinado Prefeito Municipal fez a


transposição de recursos dotados da educação para a saúde, sem autorização
legislativa. A situação fere o princípio da
(A) universalidade, que comina que todas as receitas e despesas deverão
figurar em bruto no orçamento, sem quaisquer deduções.

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(B) responsabilidade na gestão fiscal, que veda a transposição, o


remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de
programação para outra ou de um órgão para outro, sem prévia autorização
legislativa.
(C) responsabilidade na gestão fiscal, que comina que todas as receitas e
despesas deverão estar contidas no orçamento.
(D) proibição de estorno de verbas, que veda a transposição, o
remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de
programação para outra ou de um órgão para outro, sem prévia autorização
legislativa.
(E) proibição de estorno de verbas, que comina que todas as receitas e
despesas deverão figurar em bruto no orçamento, sem quaisquer deduções.

74) (FCC – Analista Judiciário – Administrativa – TRT/15 - 2013) O orçamento


do TRT da 15ª Região previu dotações globais para custear programas
especiais de trabalho que, por sua natureza, não podem ser cumpridas
subordinadamente às normas gerais da execução da despesa. Esse fato
representa exceção ao princípio orçamentário da
(A) Periodicidade.
(B) Unidade.
(C) Universalidade.
(D) Exclusividade.
(E) Especificação.

75) (FCC – Analista Judiciário – Administrativa - TRT/19 – Alagoas – 2014) O


princípio orçamentário da especificação, também denominado discriminação ou
especialização, veda a consignação na Lei Orçamentária Anual − LOA de
dotações globais destinadas a atender indiferentemente as despesas com
pessoal, transferências ou quaisquer outras. Alguns tipos de dotação de
despesa, todavia, podem ser previstos de forma global, como é o caso da
destinada a
(A) licitações.
(B) convênios.
(C) encargos sociais.
(D) reserva de contingência.
(E) aposentadoria.

76) (FCC – Analista Judiciário – Administrativa - TRT/2 – São Paulo – 2014)


Considere as afirmativas sobre o orçamento público:
I. As cotas de receitas que uma entidade pública deva transferir a outra incluir-
se-ão, como despesa, no orçamento da entidade obrigada a transferência e,
como receita, no orçamento da que as deva receber.
II. A Lei do Orçamento compreenderá todas as receitas, inclusive as de
operações de crédito por antecipação da receita orçamentária.
III. O Projeto de Lei Orçamentária será acompanhado de demonstrativo
regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções,

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anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e


creditícia.
IV. A Lei Orçamentária Anual disporá sobre as alterações na legislação
tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais
de fomento.
Está correto o que consta APENAS em
(A) I e II.
(B) I e III.
(C) II e III.
(D) III e IV.
(E) II e IV.

77) (FCC – Analista Judiciário – Contadoria - TRT/19 – Alagoas – 2014) Os


débitos de tesouraria compõem a dívida flutuante e são resultantes de
operações de crédito por antecipação da receita orçamentária (ARO). A
previsão desse tipo de operação de crédito na Lei Orçamentária Anual − LOA
configura exceção ao princípio orçamentário da
(A) Unidade.
(B) Universalidade.
(C) Anualidade.
(D) Exclusividade.
(E) Discriminação.

78) (FCC – Analista Judiciário – Administrativa - TRT/2 – São Paulo – 2014) A


inclusão de dispositivos que autorizam a criação de cargos públicos na Lei
Orçamentária Anual é vedada porque fere o princípio orçamentário
(A) da universalidade.
(B) do orçamento bruto.
(C) da publicidade.
(D) da exclusividade.
(E) da unidade.

79) (FCC – Analista Judiciário – Administrativa - TRT/16 - Maranhão – 2014)


De acordo com a Constituição federal e a Lei nº 4.320/64, a elaboração e o
controle do orçamento público no Brasil devem obedecer aos princípios
fundamentais de
(A) unidade, periodicidade e universalidade.
(B) unidade, universalidade e exclusividade.
(C) equilíbrio, exclusividade e discriminação.
(D) universalidade, exclusividade e discriminação.
(E) periodicidade, equilíbrio e afetação das receitas.

80) (FCC – Técnico Judiciário – Administrativa – TRT/11ª Região – 2012) O


princípio orçamentário que determina que a lei orçamentária anual não conterá
dispositivo estranho à previsão de receita e à fixação de receita, não se
incluindo nessa proibição a autorização para abertura de créditos

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suplementares e a contratação de operações de crédito é denominado princípio


da:
(A) especificação.
(B) isonomia.
(C) exclusividade.
(D) anualidade.
(E) não-afetação de receitas.

81) (FCC – Analista – Controle Interno – CNMP - 2015) A Lei Orçamentária


Anual − LOA do exercício de 2015 de um determinado ente federativo contém
dotações orçamentárias suficientes para suportar 24 meses de despesas com
pessoal e encargos. Este procedimento
(A) contraria o princípio orçamentário da unidade.
(B) não atende o princípio orçamentário da universalidade.
(C) não atende o princípio orçamentário da competência.
(D) contraria o princípio orçamentário da anualidade.
(E) está em consonância com o princípio orçamentário da oportunidade.

82) (FCC – Auditor de Controle Externo – Área Controle Externo -TCM/GO –


2015) Na Lei Orçamentária Anual foi consignada dotação para a construção de
um novo hospital e, na mesma, foi incorporado artigo determinando a
alteração do nome do Hospital Municipal para “Hospital Municipal Maria
Auxiliadora da Silva”, nome da genitora do atual prefeito. A inclusão deste
dispositivo descumpriu o princípio orçamentário da
(A) legalidade.
(B) transparência.
(C) publicidade.
(D) exclusividade.
(E) não vinculação da receitas e despesas.

83) (FCC – Analista Ministerial – Auditor de Contas Públicas – MP/PB - 2015) O


orçamentista de uma Prefeitura do Estado da Paraíba recebeu orientação para
consignar no orçamento dotação para programa especial de trabalho que, por
sua natureza, não poderia cumprir-se
subordinadamente às normas gerais de execução da despesa. Assim, esse
programa foi consignado em dotação global, classificado como despesa de
capital. Esse fato representou uma exceção legal ao princípio orçamentário da
(A) clareza.
(B) especificação.
(C) exclusividade.
(D) não-vinculação.
(E) universalidade.

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84) (FCC – Analista Judiciário – Administrativa – TRT/MG - 2015) Um analista


do Tribunal Regional do Trabalho da 3a Região – TRT-3a Região, ao elaborar a
peça orçamentária do órgão, teve cuidado com os seguintes aspectos:
I. Incluiu somente assuntos pertinentes à previsão da receita e à fixação da
despesa.
II. Incluiu todas as receitas e despesas.
Esses aspectos são importantes porque atendem, respectivamente, aos
princípios orçamentários da
(A) exclusividade e universalidade.
(B) não-afetação e universalidade.
(C) exclusividade e unidade.
(D) especificação e unidade.
(E) especificação e equilíbrio.

85) (CESPE – Analista Judiciário – Judiciária – CNJ - 2013) Considerando que


João seja responsável pela elaboração da proposta orçamentária de um
tribunal federal, que irá compor o projeto de lei orçamentária anual (LOA) para
2014. Ao inserir na proposta todas as despesas previstas para o exercício
seguinte, João atenderá ao princípio da especificação.

86) (CESPE – Analista - Planejamento e Orçamento - MPU – 2013) Na Lei


Orçamentária Anual, a autorização, para a abertura de créditos suplementares
é exceção ao princípio orçamentário da não afetação de receita.

87) (CESPE – Técnico Judiciário – Administrativa – TRT/10 - 2013) Para a


obtenção de maior transparência e clareza na previsão de despesas e fixação
de receitas constantes na lei orçamentária anual, permite-se a dedução das
receitas que não serão efetivamente convertidas em caixa, sem que, para isso,
seja necessário descriminar os valores originais. Ao prever tal procedimento, a
legislação observa o princípio do orçamento bruto.

88) (CESPE – Técnico Judiciário – Administrativa – TRT/10 - 2013) Para a


garantia dos recursos necessários a investimentos na infraestrutura de
transporte urbano no Brasil, é permitida pela CF a vinculação das receitais
próprias geradas pela arrecadação de impostos sobre a propriedade de
veículos automotores.

89) (CESPE – Analista Judiciário – Contabilidade – TRT/10 – 2013) Para que


seja realizada operação de crédito por antecipação da receita, para resolver
insuficiências de caixa poderá conter autorização ao executivo, na lei de
orçamento vigente.

90) (CESPE – Auditor de Controle Externo – TCDF – 2014) Atende ao princípio


da unidade orçamentária a inclusão, na lei orçamentária, do orçamento de
investimento de empresa em que a União detenha participação, ainda que sem
direito a voto.

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91) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativa - TRE/RJ – 2012) O


orçamento prevê determinado volume de receitas e, baseado nessa previsão,
fixa o montante total de despesas que o governo pode realizar, mas o
orçamento não gera recursos públicos.

92) (CESPE – Auditor de Controle Externo – TCU – 2013) Quando a


Constituição Federal determina que percentual do valor arrecadado de um
tributo de competência de determinado ente deva ser transferido a outro, cada
um desses entes registrará como receita exclusivamente e diretamente a sua
respectiva parcela.

93) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativa – CNJ - 2013) Caso uma


prefeitura crie, por meio da vinculação de receitas de impostos, uma garantia
de recursos para a colocação de asfalto em todas as vias municipais, ela
violará o princípio da não afetação de receitas.

94) (CESPE – Auditor de Controle Externo – TCDF – 2012) Considerando os


mecanismos básicos de atuação do Estado nas finanças públicas, julgue o
seguinte item.
O princípio orçamentário da unidade é um dos mais antigos no Brasil no que se
refere à aplicação prática, pois vem sendo observado desde a publicação da Lei
n.º 4.320/1964.

95) (CESPE – Auditor de Controle Externo – TCE/ES – 2012) A vinculação de


receitas para educação, saúde e segurança não pode ser considerada violação
do principio da não afetação de receitas, uma vez que esses serviços são a
razão da existência do Estado moderno.

96) (CESPE – Auditor Substituto de Conselheiro – TCE/ES – 2012) A


abrangência do princípio orçamentário da não vinculação de receitas restringe-
se às receitas de impostos.

97) (CESPE - Técnico de Orçamento - MPU - 2010) A existência do PPA, da


LDO e da LOA, aprovados em momentos distintos, constitui uma exceção ao
princípio orçamentário da unidade.

98) (CESPE - Analista de Orçamento - MPU - 2010) De acordo com o princípio


da não afetação, o montante das despesas não deve superar o montante das
receitas previstas para o período.

99) (CESPE - Analista de Controle Interno - MPU - 2010) O princípio da


discriminação ou especialização trata da inserção de dotações globais na lei
orçamentária, providência que propicia maior agilidade na aplicação dos
recursos financeiros.

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100) (CESPE – Analista Judiciário - Contabilidade – TRT/17 – 2013) As parcelas


referentes às transferências constitucionais da União para os estados e
municípios, por constituírem destinações incondicionais, definidas por
percentuais predeterminados, não integram a receita orçamentária da União,
e, em atendimento ao princípio do orçamento bruto, ingressam diretamente
como receita orçamentária dos entes beneficiários.

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GABARITO

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
C E E C C E E E E C
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
E C E C E C E E C C
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
B E E B A E B C B B
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
D C E D E D D D E A
41 42 43 44 45 46 47 48 49 50
A A A A C D B C B D
51 52 53 54 55 56 57 58 59 60
B D C A E A A B A E
61 62 63 64 65 66 67 68 69 70
B A A B E B E D C D
71 72 73 74 75 76 77 78 79 80
C A D E D B D D A C
81 82 83 84 85 86 87 88 89 90
D D B A E E E E C E
91 92 93 94 95 96 97 98 99 100
C E C E E C E E E E

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