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....., pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o n.º ....., com sede na Rua
....., n.º ....., Bairro ......, Cidade ....., Estado ....., CEP ....., representada neste ato por seu
(sua) sócio(a) gerente Sr. (a). ....., brasileiro (a), (estado civil), profissional da área de .....,
portador (a) do CIRG nº ..... e do CPF n.º ....., por intermédio de seu advogado (a) e
bastante procurador (a) (procuração em anexo - doc. 01), com escritório profissional sito
à Rua ....., nº ....., Bairro ....., Cidade ....., Estado ....., onde recebe notificações e
intimações, vem mui respeitosamente, nos autos em que contende com ....., brasileiro (a),
(estado civil), profissional da área de ....., portador (a) do CIRG n.º ..... e do CPF n.º .....,
residente e domiciliado (a) na Rua ....., n.º ....., Bairro ....., Cidade ....., Estado ....., à
presença de Vossa Excelência interpor
RECURSO ORDINÁRIO
requerendo seja o mesmo conhecido, para que, após as formalidades legais, seja remetido
ao Egrégio Tribunal Regional do Trabalho da ..... Região para que profira decisão.
Nesses Termos,
Pede Deferimento.
[Assinatura do Advogado]
[Número de Inscrição na OAB]
AUTOS Nº ....
RECORRENTE ....
RECORRIDO .....
....., pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o n.º ....., com sede na Rua
....., n.º ....., Bairro ......, Cidade ....., Estado ....., CEP ....., representada neste ato por seu
(sua) sócio(a) gerente Sr. (a). ....., brasileiro (a), (estado civil), profissional da área de .....,
portador (a) do CIRG nº ..... e do CPF n.º ....., por intermédio de seu advogado (a) e
bastante procurador (a) (procuração em anexo - doc. 01), com escritório profissional sito
à Rua ....., nº ....., Bairro ....., Cidade ....., Estado ....., onde recebe notificações e
intimações, vem mui respeitosamente, nos autos em que contende com ....., brasileiro (a),
(estado civil), profissional da área de ....., portador (a) do CIRG n.º ..... e do CPF n.º .....,
residente e domiciliado (a) na Rua ....., n.º ....., Bairro ....., Cidade ....., Estado ....., à
presença de Vossa Excelência interpor
RECURSO ORDINÁRIO
pelos motivos de fato e de direito a seguir aduzidos.
COLENDA CORTE
EMÉRITOS JULGADORES
DO MÉRITO RECURSAL
1. ACORDO DE COMPENSAÇÃO
Já decidiram os Tribunais:
"O mero fato de ter sido extrapolada a jornada ordinária semanal, por si só, não torna
ineficaz o acordo para compensação de horas extras." (TRT/12ª R. RO Ex Officio
6.500/91, Ac. 5256/93 - Unân. - 1ª T. - Rel. Juiz Oldemar A. Schunemamm, DJ/SC,
25.10.93, p. 94).
Observa-se que constou expressamente na cláusula ....ª do ACT ... e no ACT ...., que:
Por outro lado, cautelarmente, nem se argumente pela necessidade de acordo individual,
pois tal formalidade é dispensável, uma vez que se trata de ACT firmado diretamente
entre a empresa e o sindicato e não uma CCT genérica para toda a categoria.
...
Parágrafo único: Os demais acordos de compensação entre parte dos empregados e
Empresa, somente serão válidos com autorização por escrito dos empregados e com
homologação do Sindicato, observadas as formalidades legais.
"Os empregados que prestarem serviços nas áreas em que a empresa adotar o regime de
compensação de jornada de trabalho, terão os seguintes horários: ...."
3. AJUSTE TÁCITO
Por outro lado, nem se argumente pela necessidade de acordo individual, pois imperativo
é o reconhecimento do ajuste tácito que vigiu entre as partes, já que em consonância com
o Princípio da Primazia da Realidade, que impõe mais o apego à realidade dos fatos
ocorridos no dia-a-dia da prestação de serviço do que às formalidades documentais.
Diante daquele princípio e dos fatos ocorridos no dia a dia da prestação de serviços, não
há como simplesmente "fechar os olhos" à realidade da compensação da jornada sabatina
ocorrida e o conseqüente bis in idem imposto à Recorrente com a condenação em um
novo pagamento das mesmas horas trabalhadas.
Apreciando pleito semelhante, em 27/10/95, decidiu o r. Juízo a quo, sob a presidência
do Dr. Carlos M. Kaminski:
"Em que pese entendimento jurisprudencial em contrário, entende este Juízo que a
compensação de jornada, observando-se o limite constitucional de 44 horas, é benéfica
ao trabalhador, que dispõe, assim, de mais um dia livre, para lazer ou descanso - sábado.
Veja-se que a Constituição Federal refere-se, no mencionado inciso, a "acordo ou
convenção coletiva". Se pretendesse que tanto o acordo como a convenção fossem
coletivos, deveria referir-se no masculino plural. Observe-se, a corroborar a assertiva, o
inciso VI do mesmo artigo 7º, ao tratar da irredutibilidade dos salários que assim, refere:
"salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo", já que a convenção será,
obrigatoriamente, coletiva.
Apesar de não haver acordo escrito, não houve qualquer infringência a dispositivo legal,
tendo a reclamada observado o limite constitucional máximo de trabalho semanal,
pagando, quando da realização de horas extras, ou compensando-as em outros dias.
Punir-se a reclamada, determinando-se o pagamento de horas extras sem a sua efetiva
realização é estimular que os empregadores exijam maior sacrifício dos empregados,
alterando-lhes a jornada, de forma que trabalhem também no sábado, para fechar a carga
semanal de 44 horas." (fundamentação da sentença prolatada nos Autos 850/95, em que
é Reclamante João Filastro e Reclamada a Recorrente).
Requer a reforma do r. Julgado, para que seja procedida a retenção dos valores devidos a
título de contribuição fiscal e previdenciária, a fim de dar cumprimento ao Provimento
02/93 da Corregedoria Geral da Justiça do Trabalho.
DOS PEDIDOS
Nesses Termos,
Pede Deferimento.
[Assinatura do Advogado]
[Número de Inscrição na OAB]