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PACOTE AGENTE – POLÍCIA FEDERAL

PROFESSOR: IGOR MOREIRA

Amigos, brasileiros, concurseiros, saudações!


Chegamos, amigos. Chegamos ao nosso último encontro, e
como prometido, aqui está nosso simulado.
Para um melhor aproveitamento de nosso encontro, tendo em
vista que não se trata de um curso presencial, preciso contar com a
honestidade de vocês. Olha que o simulado é de ética, hein! rs…
Mas, falando sério, são duas singelas instruções que peço que
sejam seguidas para que nosso encontro seja proveitoso como um
simulado mesmo. Qualquer tentativa no sentido de ludibriar nosso
simulado será mero auto-engano.
Vamos lá, instruções:
1. Resolva todas as questões do simulado e só depois olhe o
gabarito e logo em seguida resolveremos as questões.
2. Como vocês terão 5 horas para fazer a prova objetiva e a
prova discursiva, o que dá um total de 300 minutos. Porém,
supondo que vocês separem 1 hora para a prova discursiva e
uns 30 minutos para preencher o cartão resposta, sobram
210 minutos, que, dividido pelas 120 questões dão um total
de 1,75 minutos por questão. O que dá, exatamente, 1
minuto e 45 segundos para cada questão. Mas, como meta,
sugiro que vocês terminem o simulado em 20 minutos.

Sem mais delongas: resolvam o simulado. Concentração agora.

1 - (ME/2008/CESPE) Informações privilegiadas obtidas no


serviço, desde que não sejam utilizadas em benefício próprio, devem
ser fornecidas pelo servidor quando solicitadas por pessoas idôneas.

2 - (ME/2008/CESPE) É desnecessária a autorização legal para a


retirada de documentos que pertençam ao local de trabalho do
servidor no órgão público.

3 – (MMA – 2009) A conduta de um servidor público que trata mal


uma pessoa que paga seus tributos direta ou indiretamente pode

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constituir argumento para que essa pessoa requeira indenização por


dano moral.

João tem como atribuição atender ao público, fornecendo informações


sobre o que lhe é solicitado. Em algumas ocasiões, João irrita-se e
entra em conflito com os usuários. Nessas situações, o atendente
justifica-se aos colegas, argumentando que procede dessa forma
devido a determinadas atitudes da clientela atendida. Em relação à
situação hipotética apresentada, julgue os itens subseqüentes.

4 - (ME/2008/CESPE) O comportamento irritadiço de João está de


acordo com as normas previstas para o comportamento do servidor
público, por se tratar de usuários que criam situações tensas.

5 - (ME/2008/CESPE) João poderia evitar os conflitos, caso desse


razão aos usuários, mesmo em situações em que deles discorde, de
modo a estabelecer contato simpático.

6 - (ME/2008/CESPE) Quando os usuários utilizam-se de


agressividade verbal, é facultado ao atendente agir da mesma forma
para que se imponha o respeito necessário à situação de
atendimento.

7 - (FUB/2011/CESPE) Considere que um servidor público,


profundamente insatisfeito com seu trabalho, execute, diariamente,
suas tarefas com impaciência e utilize, com o objetivo de dificultar o
acesso do público à sua repartição, uma série de artifícios para
procrastinar a prestação de serviços. Nessa situação, a conduta do
servidor, embora reprovável do ponto de vista moral, não constitui
violação ao Código de Ética dos Servidores Públicos.

8 – (MMA – 2009) A impessoalidade no tratamento aos cidadãos


usuários é garantida pela conduta do servidor público caracterizada
por frieza, distanciamento e objetividade.

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9 – (MMA – 2009) O resgate da legitimidade dos órgãos públicos


perante a sociedade pode ocorrer por meio do sucesso dos programas
de qualidade do atendimento no serviço público.

10 – (MMA – 2009) Dar visibilidade às necessidades, às


experiências e às expectativas do usuário constitui a manifestação do
caráter social do atendimento ao público.

11 – (MMA – 2009) Na situação de atendimento ao público e,


principalmente, sob o ponto de vista do usuário, o atendente passa a
ser considerado alguém portador de uma identidade singular,
desvinculado da figura da instituição.

12 – (PETROBRAS/CESPE/2007) A apresentação pessoal, os


cuidados com o corpo, a postura, o asseio e o vestuário referem-se
exclusivamente ao comportamento de cada indivíduo no contexto de
sua liberdade pessoal, não guardando nenhuma relação com a ética
profissional.

13 - (EBC/CESPE/2011) Fatos e atos relativos à conduta do


servidor no dia a dia de sua vida privada não podem ser considerados
para acrescer ou diminuir o seu bom conceito na vida funcional, em
razão de terem ocorrido ou sido praticados fora do local de trabalho.

14 – (EBC/CESPE/2011) É vedado ao servidor público alterar o


teor de documentos recebidos e que devam ser encaminhados para
providências, ainda que motivado por seu espírito de solidariedade e
com a intenção de corrigir equívoco de forma ou de conteúdo.

15 - (EBC/CESPE/2011) O servidor que, por desconhecimento das


atualizações legais, pratica ato de acordo com normas e legislações já
alteradas não age em desacordo com o referido código de ética.

16 - (EBC/CESPE/2011) Para obedecer a seus superiores, o


servidor não poderá abster- se de exercer sua função, poder ou

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autoridade, mesmo que a finalidade da ordem por ele recebida seja


estranha ao interesse público.

17 - (ANVISA/2007/CESPE) O servidor público jamais pode


desprezar o elemento ético de sua conduta, embora, em algumas
situações, tenha de decidir entre o que é legal e ilegal.

18 - (MMA – 2009) A ética no serviço público está relacionada à


ética das virtudes morais/sociais, o que remete a duas virtudes —
polidez e humor — aplicadas ao trabalho do servidor público.

19 - (TRT-RN2010) A aproximação entre o Estado e o cidadão


ocorre mediante a prestação do atendimento e se materializa na
resposta proativa e eficiente do atendente.

20 – (TCU/2011/CESPE) Os atos, comportamentos e atitudes dos


servidores deverão incluir sempre uma avaliação de natureza ética,
para harmonizar práticas pessoais e valores institucionais.

Gabarito

1-E 8-E 15 - E
2-E 9-C 16 - E
3-C 10 - C 17 - C
4-E 11 - E 18 - C
5-E 12 - E 19 - C
6-E 13 - E 20 – C
7-E 14 - C

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Resolução do simulado

1 - (ME/2008/CESPE) Informações privilegiadas obtidas no


serviço, desde que não sejam utilizadas em benefício próprio, devem
ser fornecidas pelo servidor quando solicitadas por pessoas idôneas.
O que sabemos sobre o manejo de informações no âmbito da
Administração Pública? Quais são publicáveis, todas? Nenhuma?
Sabemos, pela redação do inciso VII do Código de Ética, que:
“VII - Salvo os casos de segurança nacional, investigações policiais
ou interesse superior do Estado e da Administração Pública, a serem
preservados em processo previamente declarado sigiloso, nos termos
da lei, a publicidade de qualquer ato administrativo constitui requisito
de eficácia e moralidade, ensejando sua omissão comprometimento
ético contra o bem comum, imputável a quem a negar.”
Perceba. Há duas coisas de suma importância aqui:
1° a publicidade dos atos administrativos é requisito de eficácia
dos mesmos. Um ato administrativo ao qual não se tenha dado a
devida publicidade é um ato administrativo não eficaz, ou que não
produziu plenamente seus efeitos.
2° não são todos os atos que devem ser publicados. Há,
inclusive no inciso citado, três hipóteses de atos que não devem ser
publicados, que são os casos de segurança nacional, investigações
policiais ou interesse superior do Estado e da Administração Pública.
Desse modo, as “informações privilegiadas”, as quais se
referem o enunciado, podem muito bem serem encaixadas como de
interesse superior da Administração Pública, exatamente por serem
privilegiadas, sendo estas entendidas como aquelas que são
divulgadas no interior da Administração e que, via de regra não
podem ser utilizadas de forma alguma fora do âmbito da
administração.
Já por aí você poderia “matar” a questão.

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Mas sendo mais objetivo, podemos identificar um erro “fácil”


nessa questão, a informação incompleta. E a cespe adora dar
informação incompleta.
Qual é a informação incompleta? Dar como única hipótese de
não utilização das informações privilegiadas, se estas forem
“utilizadas em benefício próprio”. Veja o que diz o inciso XV (as
vedações), alínea “m”:
“m) fazer uso de informações privilegiadas obtidas no âmbito interno
de seu serviço, em benefício próprio, de parentes, de amigos ou de
terceiros”
Se a utilização de tais informações beneficiar ao próprio agente,
seus parentes, amigos, ou a qualquer terceiro, ele também não
poderá utilizar essas informações.

2 - (ME/2008/CESPE) É desnecessária a autorização legal para a


retirada de documentos que pertençam ao local de trabalho do
servidor no órgão público.
Um documento público é parte do patrimônio público. Retirar
um documento de uma repartição é um ato extremamente, digamos,
sensível. O registro de um documento no registro competente confere
ao mesmo a chamada fé pública, já tratada por nós nesse curso.
Desse modo, não é nem um pouco razoável imaginar que um
servidor tem tamanho poder de manipulação sobre tais documentos
ao ponto de poder retirá-los da repartição sem autorização.
Para maior fundamentação, o inciso XV, alínea “l” nos diz que é
vedado ao servidor público “retirar da repartição pública, sem estar
legalmente autorizado, qualquer documento, livro ou bem
pertencente ao patrimônio público”.
Com uma autorização temos a segurança (pelo menos em tese)
de que a retirada se dá por um fim justificável. Esse controle é
sempre necessário para a manutenção da moralidade e da ética.

3 – (MMA – 2009) A conduta de um servidor público que trata mal


uma pessoa que paga seus tributos direta ou indiretamente pode
constituir argumento para que essa pessoa requeira indenização por
dano moral.

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Há quem ache, talvez, que é um exagero da lei estipular que a


conduta antiética do servidor causa dano moral no usuário. Pela
definição de dano moral, como aquela conduta (comissiva ou
omissiva) através da qual uma pessoa atinge a honra, a dignidade ou
a reputação de uma pessoa, entendo que um desrespeito do servidor
ao direito do usuário de ser tratado com cortesia seja, sim, causador
de dano moral.
E, se o dano é verificado ele deverá ser indenizado. E digo
mais, a prova da ocorrência desse dano moral será tranquilamente
fundamentado no inciso IX do código de ética, o qual transcrevemos
para fins de fundamentação:
“IX - A cortesia, a boa vontade, o cuidado e o tempo dedicados
ao serviço público caracterizam o esforço pela disciplina. Tratar mal
uma pessoa que paga seus tributos direta ou indiretamente significa
causar-lhe dano moral. Da mesma forma, causar dano a qualquer
bem pertencente ao patrimônio público, deteriorando-o, por descuido
ou má vontade, não constitui apenas uma ofensa ao equipamento e
às instalações ou ao Estado, mas a todos os homens de boa vontade
que dedicaram sua inteligência, seu tempo, suas esperanças e seus
esforços para construí-los.” Grifos meus.

João tem como atribuição atender ao público, fornecendo informações


sobre o que lhe é solicitado. Em algumas ocasiões, João irrita-se e
entra em conflito com os usuários. Nessas situações, o atendente
justifica-se aos colegas, argumentando que procede dessa forma
devido a determinadas atitudes da clientela atendida. Em relação à
situação hipotética apresentada, julgue os itens subseqüentes.

4 - (ME/2008/CESPE) O comportamento irritadiço de João está de


acordo com as normas previstas para o comportamento do servidor
público, por se tratar de usuários que criam situações tensas.
Não importa que os usuários criem situações tensas. Afinal, o
dever de cortesia é do servidor, não do usuário. Claro, isso não
configura uma carta branca para que o usuário trate o servidor da
forma que desejar. Do mesmo modo que os usuários merecem o
devido respeito, o servidor também.
Entretanto, isso não muda o fato de ser dever do servidor
público que este trate “cuidadosamente os usuários dos serviços
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aperfeiçoando o processo de comunicação e contato com o público”. o


comportamento irritadiço de João não configurou um tratamento
cuidadoso, certo? Por isso está errada a questão.
Acrescentando, a alínea “g” do mesmo inciso XIV completa o
fundamento do gabarito dizendo que é dever do servidor “ser cortês,
ter urbanidade, disponibilidade e atenção, respeitando a capacidade e
as limitações individuais de todos os usuários do serviço público”.
Falando em termos não legais, o servidor deveria dar o exemplo de
conduta, e não se juntar à irritação dos usuários, revidando.

5 - (ME/2008/CESPE) João poderia evitar os conflitos, caso desse


razão aos usuários, mesmo em situações em que deles discorde, de
modo a estabelecer contato simpático.
Como falei logo acima, o dever de trato cuidadoso do servidor
aos usuários não é justificativa para os usuários tratarem mal o
servidor e permanecerem ilesos.
O servidor deve ser cortês, urbano, respeitar o usuário, tratá-lo
com cuidado, etc., disso já sabemos. Por outro lado, se o usuário
incorrer em conduta desrespeitosa e/ou ofensiva contra o servidor
público isso configura um ilícito penal, disposto no artigo 331 do
Código Penal, o desacato.
João não poderia dar a razão aos usuários simplesmente porque
estes não estavam com a razão. Se a conduta da clientela foi
desrespeitosa, eles não estavam com a razão.
Ora, nesse momento você pode se perguntar: poxa, se ele não
pode se irritar com os clientes, mas também não pode, em virtude de
provável desacato, dar razão a eles, como deveria proceder João?
Vamos responder essa pergunta na nossa próxima questão a
ser comentada, nesse mesmo horário e nesse mesmo canal… rs…

6 - (ME/2008/CESPE) Quando os usuários utilizam-se de


agressividade verbal, é facultado ao atendente agir da mesma forma
para que se imponha o respeito necessário à situação de
atendimento.
A pergunta que ficou no ar na questão anterior foi: o que fazer?
Você já viu que o gabarito dessa questão é errado, logo, não é essa

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a conduta que um servidor deve ter se se deparar com uma situação


de tensão.
Usarei outra questão para mostrar qual seria a conduta ideal,
que melhor se ajusta ao espírito do Decreto 1.171/94. Vocês devem
se lembrar dessa questão, ela caiu no concurso do TJDF em 2008,
vamos relembrar o caso: uma servidora requisitou uma cópia do
último contracheque e encontrou dificuldades de obtê-lo pelo fato de
depender da internet a obtenção do mesmo. Leiamos o final do
enunciado e preste atenção na atitude do atendente: “A servidora
passou a reclamar muito das dificuldades implementadas pelo órgão
público para que ela obtivesse o contracheque e da qualidade do
atendimento recebido. Após ouvir atentamente a servidora,
solicitar que ela se acalmasse e adverti-la da possibilidade de
desacato, o atendente se dispôs a imprimir o documento para ela”.
Perceba: ele foi atento, cortês, educado, tratou a servidora com
cuidado, mas não deu razão a ela, antes, advertiu a mesma de que
poderia cometer desacato e atendeu seu pedido.
É isso que todo servidor deve fazer em situações tensas com os
usuários. Essa foi a conduta-modelo.

7 - (FUB/2011/CESPE) Considere que um servidor público,


profundamente insatisfeito com seu trabalho, execute, diariamente,
suas tarefas com impaciência e utilize, com o objetivo de dificultar o
acesso do público à sua repartição, uma série de artifícios para
procrastinar a prestação de serviços. Nessa situação, a conduta do
servidor, embora reprovável do ponto de vista moral, não constitui
violação ao Código de Ética dos Servidores Públicos.
Que a conduta é reprovável do ponto de vista moral é óbvio. O
senso comum basta para chegar a esse entendimento.
Entretanto, em se tratando de serviço público, o código de ética
estabelece claramente que é vedado ao servidor público: “usar de
artifícios para procrastinar ou dificultar o exercício regular de direito
por qualquer pessoa, causando-lhe dano moral ou material”. (XV, d,
Dec. 1.171/94)

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8 – (MMA – 2009) A impessoalidade no tratamento aos cidadãos


usuários é garantida pela conduta do servidor público caracterizada
por frieza, distanciamento e objetividade.
Esse é um erro comum. Achar que a impessoalidade se
manifesta no tratamento frio e distante que um servidor geralmente
nos proporciona.
A impessoalidade não é demonstrada num tratamento frio e
distante, até porque o código de ética exige que o servidor seja
cuidadoso no trato com os usuários, “aperfeiçoando o processo de
comunicação e contato com o público” (XIV, “e” Dec. 1.171/94).
É impessoal o tratamento igualitário. Nesse sentido voltemos
ao inciso XIV, alínea “e” do código de ética: “ser cortês, ter
urbanidade, disponibilidade e atenção, respeitando a capacidade e as
limitações individuais de todos os usuários do serviço público, sem
qualquer espécie de preconceito ou distinção de raça, sexo,
nacionalidade, cor, idade, religião, cunho político e posição social,
abstendo-se, dessa forma, de causar-lhes dano moral”. Grifos meus.
Isso é ser impessoal. Ser amigável, gentil com o usuário não é
ferir a impessoalidade. A impessoalidade é ferida quando o agente
beneficia uma pessoa em detrimento de outra. É o favorecimento e
não a proximidade que fere a impessoalidade.

9 – (MMA – 2009) O resgate da legitimidade dos órgãos públicos


perante a sociedade pode ocorrer por meio do sucesso dos programas
de qualidade do atendimento no serviço público.
Vocês me ouviram dizer o curso todo que vocês, futuros
servidores, serão a porta de entrada em matéria de impressão para o
usuários em relação ao serviço público. A opinião que eles terão da
Polícia Federal será a impressão que eles terão de vocês. É inevitável.
E como todos sabem, a imagem do serviço público, dos órgãos
públicos perante a sociedade não é a das melhores. Uma tradição de
atrasos, falta da ética, falta de compromisso, respeito, enfim, e falta
de uma implementação prática da moralidade administrativa, que
resultasse, consequentemente na eficiência dos serviços prestados
(XIV, f, Dec. 1.171/94) fez um papel de difamador dos órgãos da
Administração Pública perante a sociedade.

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Como mudar esse paradigma? Deixando de dar motivos à


sociedade para desacreditar nos serviços públicos. Mostrar que os
órgãos públicos seguem a padrões éticos de eficiência.
O próprio código de ética nos dá base para a resposta positiva
ao enunciado supracitado já em seu primeiro inciso. Neste, em seu
final, encontramos: “Seus atos, comportamentos e atitudes serão
direcionados para a preservação da honra e da tradição dos serviços
públicos”. Ou seja, tem grande ligação a atuação do servidor público
(e o atendimento ao público é parte integrante de boa parte da rotina
dos servidores públicos) com esse resgate da legitimidade dos órgãos
públicos perante a sociedade.

10 – (MMA – 2009) Dar visibilidade às necessidades, às


experiências e às expectativas do usuário constitui a manifestação do
caráter social do atendimento ao público.
Esse é o tipo de questão que chamo de questão-conceito. É
bem típico da cespe. Apesar de não constar explicitamente no código
nada a respeito do caráter social do atendimento ao público,
podemos citar novamente a alínea “g” do inciso XIV do Dec.
1.171/94.
Nesse tipo de questão você deve analisar se a afirmação condiz
com o espírito do código de ética.
Meu maior objetivo sempre é passar para os alunos o espírito
da lei. De nada adianta você decorar (ou tentar decorar, o que é mais
comum) uma lei por completo e não entender seu espírito.
Entendendo isso, a essência daquela norma, você conseguirá
interpretar uma questão sobre a mesma, o que fica mais complicado
quando a pessoa simplesmente decora o texto frio da lei.

11 – (MMA – 2009) Na situação de atendimento ao público e,


principalmente, sob o ponto de vista do usuário, o atendente passa a
ser considerado alguém portador de uma identidade singular,
desvinculado da figura da instituição.
Disso já falamos na questão anterior.
A identidade do servidor está extremamente vinculada a
imagem da Administração Pública e vice-versa. Vocês serão a porta
de entrada em matéria de impressão para o usuários em relação ao

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serviço público. A opinião que eles terão da Polícia Federal será a


impressão que eles terão de vocês. É inevitável.

12 – (PETROBRAS/CESPE/2007) A apresentação pessoal, os


cuidados com o corpo, a postura, o asseio e o vestuário referem-se
exclusivamente ao comportamento de cada indivíduo no contexto de
sua liberdade pessoal, não guardando nenhuma relação com a ética
profissional.
Como conseqüência do que foi dito anteriormente, a aparência
física do servidor, mais especificamente, o modo como ele se
apresenta não só é importante em termos de atendimento, mas em
primeiro lugar, é questão de ética.
A fundamentação básica para essa questão é a alínea “p” do
inciso XIV do código de ética dos servidores públicos, onde consta
como dever do servidor público “apresentar-se ao trabalho com
vestimentas adequadas ao exercício da função”.
Aqui há a conjunção de outros dispositivos do código, como o
próprio XIV, “g”, onde há o dever de ter urbanidade, de ser urbano.
Ser urbano é ser civilizado, é portar-se com polidez, é não ser
grosseiro. Ou seja, a urbanidade passa tanto pela atitude íntima do
servidor como pela sua postura, suas vestimentas, entre outras
coisas.
Mas o que justificaria tal exigência? Novamente, nos
socorreremos em outro dispositivo do código, mais especificamente
seu inciso I, que diz que o servidor refletirá o exercício da vocação do
próprio poder estatal, o que permite que seja exigido desse servidor
que seus atos, comportamentos e atitudes sejam direcionados para a
preservação da honra e da tradição dos serviços públicos.

13 - (EBC/CESPE/2011) Fatos e atos relativos à conduta do


servidor no dia a dia de sua vida privada não podem ser considerados
para acrescer ou diminuir o seu bom conceito na vida funcional, em
razão de terem ocorrido ou sido praticados fora do local de trabalho.
Regra de ouro que não pode ser esquecida na prova.
A vida particular do servidor interfere, sim, em sua conduta
ética. Melhor dizendo, ao avaliarmos a conduta ética do indivíduo nós

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iremos levar em conta sua conduta particular, sua conduta fora do


serviço.
Um exemplo clássico é a vedação imposta ao servidor pela qual
ele não poderá embriagar-se habitualmente fora do serviço. Claro,
não que o servidor não possa beber, o que é proibido é a embriaguez
habitual por dois motivos:
1. Tal atitude irá criar uma imagem ruim para a Administração
Pública no sentido de que aquele ébrio habitual será
reconhecido como servidor público
2. A embriaguez habitual com certeza irá interferir no
rendimento funcional desse servidor.
Não bastasse isso o código traz expressamente que “a
dignidade, o decoro, o zelo, a eficácia e a consciência dos princípios
morais são primados maiores que devem nortear o servidor público,
seja no exercício do cargo ou função, ou fora dele (…)” (I, Dec.
1.171/94). E com clareza e objetividade que espanta qualquer dúvida
sobre o assunto, diz o inciso VI do código de ética: “A função pública
deve ser tida como exercício profissional e, portanto, se integra na
vida particular de cada servidor público. Assim, os fatos e atos
verificados na conduta do dia-a-dia em sua vida privada poderão
acrescer ou diminuir o seu bom conceito na vida funcional”.

14 – (EBC/CESPE/2011) É vedado ao servidor público alterar o


teor de documentos recebidos e que devam ser encaminhados para
providências, ainda que motivado por seu espírito de solidariedade e
com a intenção de corrigir equívoco de forma ou de conteúdo.
O Código de Ética do Servidor Público não é um código de boas
intenções. Como vocês leram numa aula passada, aquele servidor
que faz a política do “boa praça”, que é amigo de todo mundo, não
quer “arranjar confusão” com ninguém, etc., ou até aquele que, por
ingenuidade, não nega “colaboração”, é visto como problema dentro
do âmbito do serviço público, tanto quanto aquele que pratica atos
antiéticos.
Novamente, para uma resposta completa da questão, faremos
a conjugação de dois dispositivos do código de ética. Primeiramente,
a vedação de alterar ou deturpar documentos, constante no inciso
XV, alínea “h”: “alterar ou deturpar o teor de documentos que deva
encaminhar para providências”.

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E, em segundo lugar, outra vedação, constante no mesmo


inciso XV, só que na alínea “c”: “ser, em função de seu espírito de
solidariedade, conivente com erro ou infração a este Código de Ética
ou ao Código de Ética de sua profissão”.
Eu já respondi, se não me engano, duas pessoas que ficaram
com dúvida em um ponto e que acho válido ressaltar: a omissão
configura conduta antiética todas as vezes em que tal omissão
resultar em qualquer tipo de facilitação do cometimento de um ato
antiético.
Sim, aí você terá de analisar. Por exemplo: quando um servidor
se abstém de cumprir uma ordem superior manifestamente ilegal ele
está sendo omisso? Sim, está sendo. Mas essa omissão facilitou o
cometimento da ação ilícita (e, portanto, antiética) intentada pelo
chefe? Logo, essa omissão é antiética? Não.
Diferente do caso apresentado. Aí, sim, a omissão do agente,
em virtude de seu espírito de solidariedade, facilitou o cometimento
de uma conduta antiética, e por isso configura uma omissão antiética,
imoral.

15 - (EBC/CESPE/2011) O servidor que, por desconhecimento das


atualizações legais, pratica ato de acordo com normas e legislações já
alteradas não age em desacordo com o referido código de ética.
Do que você tem de lembrar aqui nessa questão?
Daquilo que gostei de chamar de “dever de atualização” do
servidor público. O que é isso?
É o que diz expressamente o XIV, “q” do Código de Ética,
estatuindo como dever do servidor público “manter-se atualizado com
as instruções, as normas de serviço e a legislação pertinentes ao
órgão onde exerce suas funções”.
O servidor, o próprio serviço público e, na maioria das vezes, o
usuário, podem pagar muito caro pela desatualização do servidor.
O serviço público é, como já disse, uma vocação. Exige muita
disciplina e dedicação por parte do servidor. O servidor que quer
exercer seu cargo com seriedade e integridade precisa se esforçar em
tudo. Nas palavras do próprio código, em seu inciso IX: “a cortesia, a
boa vontade, o cuidado e o tempo dedicados ao serviço público
caracterizam o esforço pela disciplina”. Grifos meus.

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16 - (EBC/CESPE/2011) Para obedecer a seus superiores, o


servidor não poderá abster- se de exercer sua função, poder ou
autoridade, mesmo que a finalidade da ordem por ele recebida seja
estranha ao interesse público.
Lembre-se do primeiro e maior filtro de moralidade e de ética
que vocês podem encontrar: o interesse público.
O interesse público, ou como o código diz, o bem comum, é a
finalidade de toda e qualquer atuação da Administração Pública. Vale
dizer, se um ato é praticado com finalidade diversa, ocorreu o desvio
de finalidade, ou seja, o ato é nulo.
E, falando da obediência, ou do dever de obediência que o
servidor deve observar, como (quase) toda regra, tem sua exceção.
O servidor está vinculado a cumprir as ordens de seus superiores
hierárquicos? Está. Entretanto essa regra se excepciona quando essa
ordem que é emanada da autoridade hierárquica do servidor é
manifestamente ilegal. Nesse caso o servidor não está obrigado a
cumprir tal ordem, devendo inclusive denunciá-la.
O fundamento legal dessa resposta se encontra no inciso XIV,
alínea “u”: “abster-se, de forma absoluta, de exercer sua função,
poder ou autoridade com finalidade estranha ao interesse público,
mesmo que observando as formalidades legais e não cometendo
qualquer violação expressa à lei”.
Ou seja, eis aí uma hipótese de omissão permitida, mais do que
permitida ela é imposta pelo código de ética.

17 - (ANVISA/2007/CESPE) O servidor público jamais pode


desprezar o elemento ético de sua conduta, embora, em algumas
situações, tenha de decidir entre o que é legal e ilegal.
A palavra “embora” talvez tenha te deixado confuso.
Confesso a vocês que achei esse enunciado mal elaborado. A
utilização do “embora” deu uma idéia de oposição entre o elemento
ético e a decisão pelo legal e ilegal. Não sou professor de português,
mas perguntem ao Albert, qualquer dúvida, rs. Eu sei que embora
não é necessariamente adversativo, mas é a idéia que me passa.

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Mas, isso é um simulado não é? então, vamos simular até uma


questão mal-feita, olha que beleza! rs
Sim, o gabarito está correto. Apesar de confuso em sua
construção, o enunciado fala de dois pontos importantíssimos para o
estudo de ética, que são:
1. O elemento ético da conduta do servidor, que jamais
poderá ser desprezado
2. A decisão corriqueira que o servidor deve tomar entre o que
seja legal e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o
inconveniente, o oportuno e o inoportuno.
Entre todas essas decisões, há uma que tem papel principal,
primordial para o servidor público que é a decisão entre o honesto e o
desonesto, tomando como base a moralidade administrativa, ou o
princípio da moralidade na Administração Pública.
Fundamentação de nossa resposta: inciso II do Código: “O
servidor público não poderá jamais desprezar o elemento ético de sua
conduta. Assim, não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal,
o justo e o injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o
inoportuno, mas principalmente entre o honesto e o desonesto,
consoante as regras contidas no art. 37, caput, e § 4°, da
Constituição Federal”.

18 - (MMA – 2009) A ética no serviço público está relacionada à


ética das virtudes morais/sociais, o que remete a duas virtudes —
polidez e humor — aplicadas ao trabalho do servidor público.
Sim. Novamente, talvez você tenha ficado na dúvida por causa
da palavra humor. E acho que a polidez já está consolidada em nosso
estudo como valor ético/moral
Humor não está transcrito aqui com o sentido de humorismo ou
comédia nem nada do tipo. Humor é ânimo, disposição de ânimo. Por
isso há termos como “bom humor” e “mau humor”.
Então, analisemos: a polidez (boa educação, civilidade,
delicadeza, urbanidade) e o humor, a disposição de ânimo remetem
ao trabalho do servidor público? Além de agir com toda honestidade,
visando sempre o melhor para o bem comum, nunca buscando a
satisfação de interesses particulares ou de terceiro, esse servidor
terá, também de agir com educação e bom ânimo? Sim, queridos.

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Em vários dispositivos encontramos fundamento para nossa


questão. Vejamos por exemplo, o inciso XIV que traz como dever do
servidor público “exercer suas atribuições com rapidez, perfeição e
rendimento” (XIV, b, Dec.1.171/94). Não basta que o servidor
execute mecânica e desmotivadamente suas atribuições, se exige
uma atitude proativa, de iniciativa, do servidor. Exige-se um certo
bom ânimo.
Igualmente, vejamos o inciso IX que nos diz que “a cortesia, a
boa vontade, o cuidado e o tempo dedicados ao serviço público
caracterizam o esforço pela disciplina. (…)”
Apesar de parecer, o humor não é de menor importância para a
Ética no Serviço Público, não é mesmo?

19 - (TRT-RN2010) A aproximação entre o Estado e o cidadão


ocorre mediante a prestação do atendimento e se materializa na
resposta proativa e eficiente do atendente.
Mais uma vez, essa é uma questão-conceito.
Como já foi entendido em comentário a outra questão, o trato
do serviço público com os usuários do serviço público não deve ser de
distanciamento e frieza. Isso não caracteriza a impessoalidade
desejada pela lei, consistindo esta em tratamento igualitário e sem
preconceitos.
E, para justificar esse enunciado, novamente nos recorremos ao
inciso XIV, “b” do código de ética que estabelece como dever do
servidor “exercer suas atribuições com rapidez, perfeição e
rendimento, pondo fim ou procurando prioritariamente resolver
situações procrastinatórias, principalmente diante de filas ou de
qualquer outra espécie de atraso na prestação dos serviços pelo setor
em que exerça suas atribuições, com o fim de evitar dano moral ao
usuário”.
Veja que a própria lei, mesmo indiretamente define o que seja
um serviço proativo e eficiente, qual seja aquele que evita a
formação de filas e quaisquer outros tipos de situações
procastinatórias.

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20 – (TCU/2011/CESPE) Os atos, comportamentos e atitudes dos


servidores deverão incluir sempre uma avaliação de natureza ética,
para harmonizar práticas pessoais e valores institucionais.
Nunca é demais repetir: a ética nunca será desvinculada dos
comportamentos e atitudes do servidor. Novamente estamos debaixo
dos ditames do inciso II do código que consagra a permeabilidade do
elemento ético na conduta do agente. Vale a pena transcrevê-lo
novamente:
“II - O servidor público não poderá jamais desprezar o
elemento ético de sua conduta. Assim, não terá que decidir somente
entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o
inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre
o honesto e o desonesto, consoante as regras contidas no art.
37, caput, e § 4°, da Constituição Federal.”
A harmonização entre as práticas pessoais e os valores
institucionais são também parte importante da ética aplicável aos
servidores públicos.
Como já estamos nos acostumando a ver, essa idéia de
harmonização, como tudo o que tratamos até agora, não decorre da
imaginação ou de um senso comum inatingível que regula e obriga a
uma coletividade. A harmonização dentro do ambiente do serviço
público está expressamente prevista na lei. o inciso XIII do código de
ética nos traz a regra da harmonização do servidor e suas
conseqüências para ele, para o serviço público e para a coletividade.
Vejamos:
“XIII - O servidor que trabalha em harmonia com a estrutura
organizacional, respeitando seus colegas e cada concidadão, colabora
e de todos pode receber colaboração, pois sua atividade pública é a
grande oportunidade para o crescimento e o engrandecimento da
Nação.”
Do mesmo modo que o servidor age em colaboração ele a
recebe de todos. E mais do que isso, esse trabalho harmonioso é uma
oportunidade para a coletividade. A satisfação de pertencer ao
serviço público deve passar por essa certeza.

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Por hoje é só, pessoal. Chegamos ao final de nosso quarto e


último encontro. Para mim foi bom enquanto durou, espero que a
experiência tenha sido igualmente proveitosa para vocês.

Espero que o simulado de hoje tenha ajudado a consolidar os


conhecimentos que viemos adquirindo nesse nosso curto curso.
Apesar de não termos mais aulas marcadas, vocês sabem, podem
contar comigo no fórum para tirar quaisquer dúvidas que vocês
venham a ter. Acessem o fórum, me enviem emails
(igormoreira@pontodosconcursos.com.br), mas não deixem nenhuma
dúvida no ar. Estou à disposição de vocês para esclarecer qualquer
ponto que não tenha sido plenamente entendido por vocês.

Um beijo do semi-gordo. Até a próxima!

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