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FORMAÇÃO CONTÍNUA DE ENFERMEIROS
PÓS – GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM DE EMERGÊNCIA
MEDICINA INTENSIVA
4 - MEDICINA INTENSIVA
Este tipo de cuidados, nas últimas décadas, evoluíram para uma única
disciplina que combina o combina o conhecimento clínico de Anestesia,
Medicina, Cirurgia e Enfermagem.
Neste item os objectivos que se pretendem são:
- conhecer a orgânica de uma Unidade de Cuidados
Intensivos e tipos;
- saber qual a constituição de uma unidade em equipamento
e recursos humanos;
- adquirir saberes de técnicas utilizadas assim como
analgesia, sedação e aspectos relacionados com risco de
infecção;
- adquirir noções éticas em cuidados intensivos
- saber como transportar um doente crítico.
Medicina Intensiva.pdf
Unidade de Cuidados Intensivos - UCI é uma Unidade de Internamento
para utentes que necessitam de cuidados constantes e permanentes de
enfermagem que não podem ser cuidados em áreas de internamento
geral.
Para o desenvolvimento de tais actividades deverão possuir uma planta
física apta e recomendável para que a Unidade de Cuidados Intermédios
dependa da Terapia Intensiva.
Na Europa em hospitais de mais de 400 camas, a percentagem de
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MEDICINA INTENSIVA
9 Arquitectos
9 Desenhadores
9 Engenheiros
9 Administradores
9 Médicos
9 Enfermeiros
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MEDICINA INTENSIVA
Destes destacam-se:
Localização:
Deve-se pensar na sua localização no hospital, com acesso fácil a locais
como:
9 Serviço de Urgência
9 Bloco Operatório
9 Imagiologia
9 Patologia Clínica
Detecção de incêndios:
9 De acordo com a legislação em vigor
9 Localização e utilização de extintores e alarmes devem ser
conhecida pelos profissionais
Rede eléctrica:
9 De acordo com a legislação em vigor
9 Os quadros eléctricos devem estar identificados e separados
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FORMAÇÃO CONTÍNUA DE ENFERMEIROS
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MEDICINA INTENSIVA
Rampa de gases:
9 Estar de acordo com a legislação em vigor
9 Verificadas por pessoal qualificado
9 Fácil acesso
9 Facilmente bloqueáveis em caso de fuga ou mau
funcionamento
Número de camas:
O tamanho da UCI é outra questão fundamental e ela deve estar
relacionada com a região que serve e com o hospital em que está
inserida.
9 Já vimos que os números em Portugal estão muito abaixo da
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FORMAÇÃO CONTÍNUA DE ENFERMEIROS
PÓS – GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM DE EMERGÊNCIA
MEDICINA INTENSIVA
Tipos de UCI:
9 Os tipos de UCI têm a ver com o tipo de doentes que mais
frequentemente têm que ser tratados em determinada zona ou
hospital.
9 Podem ser unidades médicas, cirúrgicas, polivalentes, coronárias,
pediátricas, neonatais, neurocirúrgicas, e o seu nível de
funcionamento varia consoante o pessoal e o equipamento que
possuem, bem como com o tipo e quantidade de serviços que
prestam.
Uma UCI
Deve ser considerada um serviço próprio ou estar englobada dentro de
um Departamento que englobe serviços relacionados com a Medicina
Interna ou de Emergência:
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FORMAÇÃO CONTÍNUA DE ENFERMEIROS
PÓS – GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM DE EMERGÊNCIA
MEDICINA INTENSIVA
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FORMAÇÃO CONTÍNUA DE ENFERMEIROS
PÓS – GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM DE EMERGÊNCIA
MEDICINA INTENSIVA
Formação:
9 É importante notar que só há poucos anos existe em Portugal os
ciclos de estudos especiais de Medicina Intensiva e que só agora
está a ser criada a sub-especialidade de Medicina Intensiva.
9 Não existe ainda qualquer diferenciação académica específica para
os enfermeiros que trabalham na UCI.
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FORMAÇÃO CONTÍNUA DE ENFERMEIROS
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MEDICINA INTENSIVA
Secretariado Administrativo:
9 Fácil acesso
9 Circuitos independentes do pessoal e visitas
9 Ter uma área de 15 a 20 m2
Dimensionamento:
Espaço para os doentes:
9 Espaço na área dos doentes (15 a 20 m2 por cama)
9 Espaços de apoio (o dobro de espaço destinado aos doentes por
cama)
9 Isolamentos (uma UCI de 6 a 8 camas deverá comportar 1 a 2
isolamentos)
Espaços de apoio:
Fundamentais na boa gestão e funcionamento da UCI.
9 Diferenciar espaços para pessoal médico e de enfermagem.
9 Espaços para armazenar materiais e equipamentos.
9 Espaços para armazenar roupas, medicamentos e materiais
esterilizados.
9 Espaço para arrumar e tratar os sujos (com circuitos
independentes).
9 Espaço para arquivo do serviço.
9 Espaço para armazenar material de secretariado.
9 Espaço que incluam zonas de registo clínico e enfermagem.
9 Espaços que incluam zonas de preparação de terapêutica,
alimentação para doentes e execução de análises.
9 Área de acolhimento de visitas (individualizada com circuito
próprio e separada das zonas de circulação dê pessoal, materiais e
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equipamentos).
9 Zonas de trabalho e lazer (gabinetes de pessoal médico e de
enfermagem, sala de reuniões, sala de convívio).
9 Zona de vestiários de homens e mulheres.
9 Sanitários com chuveiros.
Materiais:
Tectos:
9 Deve evitar a condensação de humidade
9 Cor suave
9 Não ter luzes que se projectem nos olhos dos doentes
Paredes:
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Luminosidade:
9 Luz deve ser natural (facilmente ocluída) e artificial indirecta
9 Luz junto ao doente (deve ser intensa, dirigida e regulável)
9 Luzes indirectas ou dirigidas (locais de preparação de
fármacos ou registos)
Mobiliário:
9 Cores suaves
9 Robusto
9 Durável
9 Anti - estático
9 Não inflamável
9 Mobilizável
Ruídos:
9 Protecção do ruído (alarmes, pessoal e visitas)
9 Importante a escolha dos alarmes existentes
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FORMAÇÃO CONTÍNUA DE ENFERMEIROS
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Canalização de água:
9 Fundamental que haja água quente e fria
9 Misturadoras com células fotoeléctricas
9 Zonas de lavagem de mãos devem ser de 1 por cama
9 Saída de água e esgotos junto a camas onde se efectuem técnicas
dialíticas
a) Programas e comissões de CQ
b) Representações nas comissões de CQ do hospital
c) Reuniões de revisão de mortalidade/morbilidade
4. Formação
a) De enfermeiros
b) De médicos internos
5. Consultoria médica
6. Competência em ética médica e medicina legal
7. Controle de custos e de financiamento da UCI
8. Vigilância epidemiológica da infecção
9. Controle dos recursos disponíveis
10. Investigação
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PESSOAL MÉDICO:
Director
Quadro permanente
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FORMAÇÃO CONTÍNUA DE ENFERMEIROS
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MEDICINA INTENSIVA
INTENSIVISTA
Médicos com experiência em Medicina Intensiva que desenvolvem
actividade assistencial e colaboram nas várias tarefas do serviço.
Complementam as actividades dos médicos do quadro permanente.
Internos
Médicos em formação que desenvolvem as suas actividades sob a
dependência dos médicos do quadros ou dos residentes.
Devem ser em número reduzido (2 ou 3 por cada 8 a 10 camas) de
forma a terem a ser um tempo de estágio proveitoso e não
prejudicarem as actividades normais do serviço.
Todos os médicos devem possuir competência e prática suficientes para
responder às necessidades assistenciais dos doentes internados.
As actividades destes repartem-se por:
• Assistência médica ao doente
• Formação de médicos internos
• Investigação
• Serviço de Urgência
• Outras actividades complementares
• Colaboração em:
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- Comissões hospitalares
- Vigilância epidemiológica de infecção
- Controle de factores de risco
• Consultoria médica
• Promoção da equipa médica / enfermagem
• Controlo de custos e recursos técnicos
• Controlo de qualidade
• Escolha de equipamento
• Ligação a outros serviços
• Deve ainda possuir e aplicar:
- Conhecimentos de informática
- Conhecimentos de organização estrutural duma UCI
- Conhecimentos de política de saúde
EQUIPA DE ENFERMAGEM
Enfermeiro chefe
Responsável pelo pessoal de enfermagem relativamente ao
planeamento, organização e coordenação das suas actividades.
Chefes de equipa
Aos chefes de equipa de enfermagem, escolhidos pela sua antiguidade,
experiência e capacidades de chefia, cabe o importante papel de
coordenar a actividade assistencial de enfermagem durante o decurso
dos turnos.
Cabe-lhes distribuir os doentes pelos restantes enfermeiros, conforme
as suas capacidades, a carga de trabalho, o risco biológico, promover a
troca, de experiências, promover a boa relação com a restante equipa
multidisciplinar.
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Enfermeiros
Pessoal em integração
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Secretariado
Pessoal Técnico
Técnicos de equipamentos
Trata-se de pessoal externo ao serviço (normalmente do Serviço de
Instalações e Equipamentos) e que faz a manutenção dos
equipamentos.
Pode ser pessoal mais especializado de empresas que asseguram o
funcionamento e a manutenção de algum dos equipamentos existentes.
Cardiopneumografistas
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FORMAÇÃO CONTÍNUA DE ENFERMEIROS
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Fisioterapeutas
Deve haver um fisioterapeuta adstrito ao serviço (para um máximo de
12 camas).
Na prática, habitualmente está ligado ao serviço de fisiatra e dá apoio
esporádico às unidades. Este técnico está, por norma, dependente de
médico fisiatra.
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MEDICINA INTENSIVA
Horários de Visitas
Gabinetes
Os gabinetes devem ser de vária ordem:
9 1 para o director/responsável médico do serviço
9 1 para responsável de enfermagem do serviço
9 1 para cada 2 assistentes do quadro do serviço
9 1 para internos e intensivistas
9 1 para o pessoal de enfermagem
9 1 para reuniões (médicos/enfermeiros)
9 1 sala de trabalho, onde são feitos os processos clínicos, o
trabalho informático e que poderá igualmente servir de
biblioteca e onde se farão as discussões dos casos clínicos.
Circulação de Pessoas
Deve haver circuitos bem organizados de:
9 Pessoal da UCI
9 Pessoal externo
9 Visitas
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Copa
9 Área de 30 m2
9 Preparar alimentos para doentes
9 Servir cafetaria para pessoal
Vestiários do Pessoal
9 Ocupar zona individualizada no serviço
9 Devem ser individualizados em sexos
9 Capacidade de guardar roupas e utensílios pessoais
Sanitários
9 Ocupar zona individualizada no serviço
9 Se possível devem ser individualizados em sexos
9 Terem chuveiros
Informática
9 Salas de trabalho com terminais ligados em rede
9 Sistema informático de fácil utilização
9 Disponibilizado com sistemas de segurança
Equipamentos
9 Pessoal familiarizado com a sua utilização
9 Revisões periódica efectuadas por técnicos (sempre contactáveis)
9 Guardados em local próprio
9 Testados antes de utilizados
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Armazéns
9 Individualizados e divididos de acordo com os materiais e
equipamentos a guardar
Desejável: Uma sala para concentrar medicamentos, frigorífico, material
esterilizado; outra para restante material; e ainda outra para guardar
equipamento junto à sala de testes.
Zona de Testes
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disponível no hospital.
rapidamente acessível.
Assim:
9 Nível I- 3 médicos.
9 Nível II - 4 médicos.
9 Nível III - 5 médicos.
Porém, estes números não entram em linha de conta com: as
necessidades de cobertura da UCI 24/24h, o tipo de horários praticados
(35/42 horas), a possibilidade de existência de serviço extraordinário.
Em suma, variações locais e regionais, que dependem em última análise
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Laboratório e Hemoterapia:
Radiologia:
Médicos:
Enfermagem:
4.3.1.5 – Funcionamento
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4.3.2.2 - Instrumentos
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unidade.
9 Monitor de ECG um por cama com registo de pressão com uma
impressora.
9 Cardioversor/desfibrilhador um por cada quatro camas e no
mínimo dois na Unidade.
9 Oxímetro de pulso portátil um por cada 4 camas ou no mínimo
dois na Unidade.
9 Pacemakers interno transitório.
9 Carro de urgência com entubação endotraqueal completo:
laringoscopio, insuflador manual (bolsa-válvula-máscara) com
reservatório, adaptador, drogas segundo normas da instituição
para tratamento da paragem cardio-circulatória, para o
tratamento.
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MEDICINA INTENSIVA
Laboratório e Hemoterapia:
Hemoterapia
Necessita de médico hemoterapeuta e técnico de prevenção
durante as 24 h.
Radiología
Serviços de raios X central e portátil de prevenção 24 h.
Médicos
a) Chefe da unidade ou Coordenação por Médico especialista em
Cuidados Intensivos com o mínimo de 20 horas semanais de
assistência na Unidade.
b) Sub coordenador da Unidade: Médico preferentemente
especialista em Terapia Intensiva com igual dedicação que o
Chefe.
c) Médico de Prevenção: Deverá contar com um médico de
prevenção permanente exclusivo cada 8 camas, este deverá ter
dos (2) anos de graduado como mínimo e una experiência de um
(l) ano em Terapia Intensiva e formação previa preferente em
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FORMAÇÃO CONTÍNUA DE ENFERMEIROS
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Enfermagem
a) Chefe ou responsável de enfermagem. Enfermeira diplomada
com um mínimo de um (l) ano de experiência em serviços
similares devidamente certificado.
b) Enfermeiro/a permanente e exclusiva para a sala com
conhecimentos do funcionamento da Unidade. Um por cada duas
camas.
b) Internamento.
c) Permanência na Instituição de:
9 Radiologia.
9 Laboratório.
PLANTA FÍSICA
Deverá estar localizada numa zona de circulação semi-restringida e
deverá contar com:
a) Superfície no mínimo de nove (9) m2 por cama e uma área de
superfície total da unidade equivalente a:
Número de camas x 9m2 x 2
50 % da área total da unidade corresponde às áreas de apoio.
b) O número de camas da unidade de cuidados intensivos
polivalentes não deve ser menos de quatro (4).
É recomendável que não supere os 10% das camas da Instituição.
O número total de camas de cuidados intensivos (Unidade de Cuidados
Intensivos
Polivalentes, Unidade de Cuidados Intensivos Pediátrica, unidade de
Cuidados Intensivos de Cardiologia e outras especialidades) não deve
ser superior a 20% das camas totais da Instituição.
A habilitação de um número maior deverá estar justificada pela
necessidade de
especialização da Instituição, e estará a cargo da autoridade
competente.
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MEDICINA INTENSIVA
Áreas de apoio:
A planta deve ter em conta a existência de varias áreas de apoio,
entre as quais:
a) Central de enfermagem. Pode ser mais de uma, de acordo
com desenho da Unidade
b) sala de trabalho
c) sala de reuniões.
d) Depósito de roupa e material de uso diário limpo (roupa,
material cirúrgico, etc.)
e) Armários de medicamentos e material descartável.
f) Depósito de roupa e material sujo e de despejos. Este último
deve estar num sector de saída, dentro do esquema de tráfico da
Unidade, ou ter circulação independente, o tratamento dos sujos
deve cumprir as especificações da Lei DIRECTIVA 90/394/CEE -
Riscos relacionados com produtos cancerígenos; DIRECTIVA
2000/54/CE - Agentes biológicos MINISTÉRIO DO AMBIENTE -
gestão de resíduos hospitalares, DEC. LEI nº 239/97, DR nº 208,
I série - A, 09/09/1997.
g) Área de lavagem e preparação para esterilização do material
cirúrgico usado.
h) Salas administrativas e/ou de secretaria.
i) Área de recepção dos familiares dos utentes internados.
j) Área de reunião de médicos de serviço e de enfermagem
dentro da Unidade ou adjacente à mesma.
k) Gabinete do Chefe Médico e da Enfermeira chefe da Unidade.
l) Habitação do médico de serviço dentro da Unidade.
m) Área de preparação de alimentos.
n) Recepção e transferência de utentes.
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Sistema de alarmes:
É recomendável que a Unidade conte com um sistema de alarmas
audível e visualizável que estejam situado à cabeceira da cama
do utente e na Central de enfermagem e/ou no monitor.
O significado dos alarmes deve ser claramente codificado e
discernivel por cor, devem tocar na central de monitores, centrais
periféricas de enfermagem, habitação do médico, sala de
reuniões de médicos e de enfermagem
Sistema eléctrico:
A Unidade deve contar com um sistema de protecção eléctrica
integrado por conexão com fio de terra que assegure a prevenção
de acidentes eléctricos devido a altos níveis de electricidade
estática presentes nas áreas de Terapia Intensiva. Deve contar
com um sistema de disjuntores ou similares que proteja o
pessoal de acidentes eléctricos O quadro deve ter rápida
acessibilidade para sua reparação, sem necessidade de romper
paredes ou divisórias. A instalação deve cumprir com as normas
legais vigentes.
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FORMAÇÃO CONTÍNUA DE ENFERMEIROS
PÓS – GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM DE EMERGÊNCIA
MEDICINA INTENSIVA
Sistema de ar acondicionado:
Deve manter a temperatura da Unidade à volta de 22-24 graus
centígrados e os níveis de humidade entre 30-60% para prevenir
acidentes eléctricos derivados de um ambiente extremamente
seco.
Área de internamento
A Unidade do utente deve ter no mínimo 9 m2 de superfície.
É recomendável que conte com:
9 Pia para lavar as mãos preferentemente por cama e no mínimo de
uma para cada duas camas, com torneiras cirúrgicas e de
preferência com pé com profundidade para evitar salpicos em
redor da mesma.
9 Janelas para dar luz natural e orientação temporo-espacial ao
utente.
9 Paredes e coberturas do piso laváveis e pintadas com cores que
não dêem sensação depressiva nem seja excitantes pelo seu
brilho.
9 Os sinais que provenham da chamada dos utentes e de alarmas
dos equipamentos devem estar regulados numa intensidade
mínima audível. Seu objectivo é diminuir a intensidade do ruído
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MEDICINA INTENSIVA
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MEDICINA INTENSIVA
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FORMAÇÃO CONTÍNUA DE ENFERMEIROS
PÓS – GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM DE EMERGÊNCIA
MEDICINA INTENSIVA
Radiologia
a) Deverá ter a instituição um serviço de raios central e uma
equipa de raios portátil com rendimento de 60 kw e 50 mA, como
mínimo à disposição da Unidade. Deverá ter acessibilidade à
tomografia axial computorizada.
b) 24h por dia um técnico radiologia.
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FORMAÇÃO CONTÍNUA DE ENFERMEIROS
PÓS – GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM DE EMERGÊNCIA
MEDICINA INTENSIVA
Médicos:
Chefe da Unidade:
Médico com título de especialista em Terapia Intensiva; a
dedicação deverá de ser o mínimo de seis (6) horas diárias e não
menos de 35 horas semanais.
Médicos Assistentes:
Um médico para cada (8) oito camas ou uma fracção menor.
Será um médico de preferência especialista com, pelo menos, (3)
três anos de experiência continuada na especialidade. Dedicação
pelo menos similar à do Chefe da Unidade.
Médico:
Activo no serviço as 24 hs permanentemente e exclusivo para a
Unidade. Dotação mínima:
Um médico para (8) oito camas.
Preferencialmente deverá contar com a especialidade em Terapia
Intensiva. Se não tiver realizado o internato deverá ter dois (2)
anos de graduação com o mínimo de pelo menos de um (l) ano
em Unidade de Terapia Intensiva.
Enfermagem:
Chefe de Enfermagem:
Enfermeiro diplomado com um mínimo de dois (2) anos de
experiência num Serviço de Terapia Intensiva. Dedicação à
Unidade de cerca de oito (8) horas diárias.
Enfermeiro:
Serviço permanente e exclusivo para a Unidade. Um (l)
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FORMAÇÃO CONTÍNUA DE ENFERMEIROS
PÓS – GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM DE EMERGÊNCIA
MEDICINA INTENSIVA
4.3.3.4 - Funcionamento
Registos:
a) APACHE Q
b) TISS diário
c) Scores específicos de acordo com o tipo de patologia.
d) Registo de admissão, diagnóstico e condição para alta.
e) Registo de infecções adquiridas na Unidade.
f) Registo de utentes submetidos, a Ventilação mecânica,
Monitorização hemodinâmica, PIC, Nutrição enteral, parenteral e
Hemodiálise, etc.
Controlo de Infecções:
A Unidade deverá ter um programa de controlo de infecção que
inclua:
Normas de limpeza, esterilização e procedimentos
invasivos.
Normas de limpeza do pessoal médico e de enfermagem.
Normas de manusear o material sujo e contaminado de
acordo com a legislação vigente
Informação periódica do controlo de infecções
Informática:
A Unidade deverá ter uma base de dados computorizada para
registos.
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FORMAÇÃO CONTÍNUA DE ENFERMEIROS
PÓS – GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM DE EMERGÊNCIA
MEDICINA INTENSIVA
Normas de Procedimentos
A unidade deverá ter pelo menos normas escritas de:
Intervenções de Enfermagem
Carro de urgência
Paragem cardio-respiratória
Procedimentos invasivos
Planta Física
Pode funcionar tanto em Unidades de Cuidados Intensivos que
tenham características bem definidas tanto nos níveis I ou II. Através
de um processo de acreditação deverá determinar quais são os
recursos humanos que se podem formar na Unidade, (Médicos
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FORMAÇÃO CONTÍNUA DE ENFERMEIROS
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MEDICINA INTENSIVA
Funcionamento:
Características de acordo com a Unidade de Nível I ou II e será
imprescindível contar com:
1. Passagem de doentes diariamente a cargo pelo menos de
um médico de serviço e do médico especialista levado a cabo
conjuntamente com os recursos adstritos a um programa de
formação na especialidade.
As passagens de doentes deverão levar-se a cabo com
comentário de patologia e supervisão de indicações que contarão
com a confirmação do médico responsável.
2. Reuniões, com uma frequência pelo menos semanal, com um
ternário integrado por:
a) Discussão de casos clínicos.
b) Revisão de publicações da bibliografia.
c) Actualização de temas.
Será obrigatório levar um registo das reuniões realizadas.
3. O Serviço com um programa de conteúdos teóricos que
podem ser desenvolvidos na própria Unidade ou estar associado
a um curso de formação de recursos humanos em Terapia
Intensiva.
As Unidades com capacidade para formar médicos especializados
deverão cumprir com o programa de conteúdos referidos no
curso oficial ou estar adstritos a cursos que outorguem a
especialidade.
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FORMAÇÃO CONTÍNUA DE ENFERMEIROS
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MEDICINA INTENSIVA
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FORMAÇÃO CONTÍNUA DE ENFERMEIROS
PÓS – GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM DE EMERGÊNCIA
MEDICINA INTENSIVA
Médicos
Coordenador da Unidade:
Com as mesmas condições que a Unidade de Reanimação. E
recomendável que a Unidade dependa de um Chefe de Terapia
Intensiva. A função do Coordenador será a de normalizar e controlar a
metodologia assistencial a desenvolver, assim como coordenar
tratamento geral dos utentes.
Médicos:
Têm a seu cargo a assistência diária dos doentes Com iguais requisitos
que para áreas de Terapia Intensiva.
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FORMAÇÃO CONTÍNUA DE ENFERMEIROS
PÓS – GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM DE EMERGÊNCIA
MEDICINA INTENSIVA
Enfermagem:
Enfermeira Chefe:
Enfermeira com um mínimo de dois (2) anos de experiência num
Serviço de Terapia Intensiva, com dedicação no mínimo de oito (8)
horas diárias.
Enfermeiras:
Uma enfermeira para cada quatro (4) camas com experiência no
funcionamento da unidade.
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FORMAÇÃO CONTÍNUA DE ENFERMEIROS
PÓS – GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM DE EMERGÊNCIA
MEDICINA INTENSIVA
RECURSOS HUMANOS
O pessoal duma UCI – móvel deve ter:
1. Motorista com habilitações segundo as normas vigentes
2. Enfermeiro/a com curso de ressuscitação e experiência em
utentes críticos.
3. Médico com formação similar ao exigido na UCI nível II.
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FORMAÇÃO CONTÍNUA DE ENFERMEIROS
PÓS – GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM DE EMERGÊNCIA
MEDICINA INTENSIVA
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FORMAÇÃO CONTÍNUA DE ENFERMEIROS
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MEDICINA INTENSIVA
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MEDICINA INTENSIVA
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FORMAÇÃO CONTÍNUA DE ENFERMEIROS
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MEDICINA INTENSIVA
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MEDICINA INTENSIVA
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MEDICINA INTENSIVA
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MEDICINA INTENSIVA
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MEDICINA INTENSIVA
- SISTEMA RESPIRATÓRIO
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PÓS – GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM DE EMERGÊNCIA
MEDICINA INTENSIVA
SISTEMA CARDIOVASCULAR
♦ Arritmias cardíacas,
♦ Hipertensão,
♦ Hipotensão (trombose venosa profunda, enfarte agudo do
miocárdio e hipoperfusão periférica).
♦ Hipovolémia,
♦ Dor,
♦ Desequilíbrios electrolíticos,
♦ Hipoxemia
♦ Acidose.
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PÓS – GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM DE EMERGÊNCIA
MEDICINA INTENSIVA
♦ A ventilação inadequada,
♦ Efeitos de agentes anestésicos ou medicamentos pré-
operatórios, mudança rápida de posição,
♦ Dor,
♦ Hemorragia.
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FORMAÇÃO CONTÍNUA DE ENFERMEIROS
PÓS – GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM DE EMERGÊNCIA
MEDICINA INTENSIVA
♦ Hipotensão postural,
♦ Taquicardia, taquipneia,
♦ Diminuição do débito urinário,
♦ Pele fria e pegajosa
♦ Alterações do nível de consciência.
62
FORMAÇÃO CONTÍNUA DE ENFERMEIROS
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MEDICINA INTENSIVA
♦ desidratação;
♦ circulação inadequada, resultante de hemorragia;
♦ hiperemia;
♦ dor;
♦ edema;
♦ hiperestesia das extremidades
♦ presença do sinal de Homan.
♦ dor torácica,
♦ dispneia,
♦ taquicardia,
♦ cianose e
♦ arritmias.
♦ monitorização eletrocardiográfica;
♦ avaliação e pesquisa dos sons respiratórios (sinais de congestão
pulmonar);
♦ ausculta de sons cardíacos (anomalias);
♦ administração de fármacos prescritos;
♦ verificação da presença de efeitos secundários ou tóxicos
causados por medicações;
♦ administração de oxigénio;
♦ manutenção do repouso no leito ou posição Semi-Fowler
(diminuir o retorno venoso);
♦ diminuição da pré-carga e redução do trabalho cardíaco.
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FORMAÇÃO CONTÍNUA DE ENFERMEIROS
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MEDICINA INTENSIVA
SISTEMA RENAL
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MEDICINA INTENSIVA
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MEDICINA INTENSIVA
ACESSO VENOSO
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MEDICINA INTENSIVA
FERIDA CIRÚRGICA
♦ avaliar
♦ medir
♦ registar área da ferida (evolução e alteração da pele).
DOR
Dor Pós-Operatória.ppt
DOR é uma experiência sensorial e emocional desagradável, associada a
dano tecidular actual ou potencial ou descrito em termos dessa lesão.
IASP (International Association for the Study of Pain)
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FORMAÇÃO CONTÍNUA DE ENFERMEIROS
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MEDICINA INTENSIVA
A dor crónica
• É contínua ou episódica com durabilidade variável, mas
prolongada;
• Não presta nenhum serviço de importância vital ao organismo;
• Leva a níveis de intensidade de dor, geralmente, progressivos;
• Níveis de absentismo muito elevados;
• Aumenta os níveis de morbilidade e mortalidade.
A dor aguda
• É geralmente limitada no tempo;
• Tem um início que é referenciado pelo doente;
• É um sinal de alerta;
• Leva a níveis de intensidade de dor elevados;
• Importantes implicações no bem estar e qualidade de vida;
• Aumenta as complicações;
• Aumenta o nº e o prolongar de hospitalizações;
• Aumenta os níveis de morbilidade.
O controlo da dor
• É um direito dos doentes;
• É um dever dos profissionais;
• Existem diversas técnicas que permitem o controlo da dor;
• O sucesso das estratégias de controlo da dor depende da sua
monitorização;
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MEDICINA INTENSIVA
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MEDICINA INTENSIVA
A NORMA prevê:
• Registo sistemático da intensidade da Dor;
• Utilização para mensuração da intensidade da Dor, de uma das
seguintes escalas : ”Escala Visual Analógica”,
“Escala Numérica”, ”Escala Quantitativa” ou
“Escala de Faces”;
• Inclusão na folha de registo dos sinais vitais espaço próprio para
registo da intensidade da Dor.
REGRAS BÁSICAS
• A Dor e os efeitos da sua terapêutica devem ser valorizados,
avaliados e registados pelos profissionais de saúde, como norma
de boa prática e rotina, altamente humanizante, na abordagem de
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MEDICINA INTENSIVA
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4.6 - O POLITRAUMATIZADO
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http://www.alfa1.org/portugues_info_alfa1_epoc_bronquitis_cronica.ht
m
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EPIDEMIOLOGIA
FISIOPATOLOGIA
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Fadiga muscular
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DIAGNÓSTICO
1 - Apresentação (quadro 2)
2 - Sintomas na fase de agudização
História variável de aumento dos sintomas nas últimas horas ou dias:
9 Temperatura sub febril
9 Mal-estar
9 Aumento da dispneia e tosse
9 Alteração do volume, cor e consistência da expectoração
9 Dificuldade em expectorar
9 Sonolência
9 Dispneia Posicional
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MEDICINA INTENSIVA
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3. Exame físico/Monitorização
4. Exames laboratoriais
A. Gasimetria Arterial
a) vários graus de hipoxemia com aumento do gradiente (A-a)O2
b) hipercapnia crónica com alcalose metabólica compensatória
c) desequilíbrios ácido-base:
• acidose respiratória aguda
• acidose respiratória parcialmente compensada
• acidose respiratória crónica
• alcalose metabólica (induzida por diuréticos ou aspiração
nasogástrica contínua, podendo ser uma causa de hipercapnia
persistente ou agravamento de hipercapnia nestes doentes).
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B. Hemograma
a) policitemia (secundária à hipoxia crónica e aos níveis elevados de
carboxi-hemoglobina, relacionados com o tabagismo crónico).
b) leucocitose (secundária a infecção; o tratamento crónico com
corticóides pode provocar neutrofilia).
C. Bioquímica
a) desequilíbrios hidroelectrolíticos (particularmente hipofosfatemia)
b) hipoalbuminemia.
D. Rx de Tórax
a) diagnóstico ou exclusão de pneumotórax, atelectasia, ou pneumonia
b) características radiológicas do enfisema:
• hiperinsuflação
• atenuação vascular e bolhas
• rectilinização das cúpulas diafragmáticas
• verticalização do coração.
c) características radiológicas da bronquite crónica:
• inespecíficas.
d) características da hipertensão pulmonar:
• alargamento do coração direito
• proeminência da árvore vascular proximal e atenuação a nível
distal.
E. Electrocardiograma
Sinais de hipertrofia auricular e hipertrofia ventricular direitas:
• Onda P pulmonar
• Desvio direito do eixo
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5. Factores precipitantes
A. Infecção
Representa a causa mais comum de descompensação.
Bactérias patogénicas foram encontradas em culturas das vias aéreas
inferiores em mais de 80% dos doentes com DPOC, sendo as mais
comuns: Streptococcus Pneumoniae e Haemophilus Influenza.
Streptococcus Viridans e Branhamella Catarrhalis foram reportados
nalgumas séries. O Mycoplasma Pneumoniae e numerosos agentes
víricos também foram referenciados.
É de salientar que a associação entre infecções vi ricas (faringite,
traqueobronquite, pneumonite) e exacerbações agudas é mais clara do
que com infecções bacterianas, afectando provavelmente mais de 20%
dos casos.
A presença de bactérias ou vírus nas secreções brônquicas não implica
necessariamente infecção, porque estes agentes são frequentemente
isolados em intervalos de estabilização da doença, sugerindo mais
colonização da via aérea do que infecção.
Os agentes que habitualmente colonizam a árvore traqueobrônquica
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B – Doença cardíaca
A descompensação em doentes com DPOC estáveis pode ocorrer
secundariamente a causas cardíacas, como doença coronária, arritmias
e cor pulmonar.
A redução na função pulmonar é um factor de risco independente para
a doença coronária. A relação é parcialmente atribuível a um factor de
risco comum: o tabagismo. O significado deste problema é enfatizado
pelo facto de 27% dos doentes com DPOC morrerem mais da doença
coronária do que da doença respiratória. A doença coronária subjacente
é agravada pela hipoxemia e ou hipercapnia de etiologia pulmonar.
Na insuficiência respiratória aguda em doentes DPOC, cerca de 80% das
arritmias são de origem supraventricular, sendo comum a taquicardia
auricular multifocal, muitas vezes confundida com fibrilhação auricular.
A combinação de hipoxemia, hipercapnia, acidose, desequilíbrios
hidroelectrolíticos e medicações adrenérgicas promovem focos
auriculares ectópicos e sustentam esta arritmia.
O cor pulmonar é uma alteração estrutural ou funcional do ventrículo
direito secundária à hipertensão pulmonar. A DPOC é a causa mais
frequente desta entidade, verificando-se em fases avançadas da doença.
C. Fármacos
Bloqueadores Beta, nomeadamente agentes tópicos beta1, como o
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E. Pneumotórax
Complicação que pode precipitar insuficiência respiratória grave.
No enfisematoso o diagnóstico pode ser complicado. Os sinais clínicos
(diminuição dos sons respiratórios, hiper ressonância) e radiológicos
(ausência de parênquima pulmonar) já estão presentes.
Apesar do risco teórico de hiperinsuflação e pressões transpulmonares
elevadas, o risco de pneumotórax espontâneo é baixo.
F. Embolia pulmonar
Num estudo efectuado em autópsias de doentes com DPOC, 50%
evidenciaram trombo embolismo pulmonar.
A predisposição anormal para a doença tromboembólica pode estar
relacionada com alteração das plaquetas que favorece o estado hiper
coagulável.
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a) Factores mecânicos:
• aumento da ventilação
• sobrecarga dos músculos inspiratórios
b) Factores não mecânicos:
• Desequilíbrios hidroelectrolíticos:
- hipocaliemia, hipofosfatemia, hipomagnesemia;
Hipofosfatemia é uma complicação comum no tratamento
destes doentes, tendo sido observada em mais de 28% dos
doentes DPOC com infecção respiratória. Pode ser exacerbada
por muitos dos fármacos utilizados para tratar a insuficiência
respiratória como:
- metilxantinas,
- agonistas beta-adrenérgicos,
- corticoesteróides e
- diuréticos.
• anomalias das trocas gasosas: hipoxemia e hipercapnia;
• má nutrição calórico-proteica, resultando em redução progressiva
do peso e da massa muscular esquelética;
• doenças endócrinas: hipotiroidismo, hipertiroidismo, excesso de
glicocorticóides (incluindo a administração exógena);
• situações em que a entrega de oxigénio está comprometida:
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anemia, choque.
TERAPÊUTICA
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• Chão
9 limpeza húmida com água quente e detergente,
9 desinfecção com uma solução de hipoclorito ou
dicloroisocianurato de sódio a 1%
• Paredes
9 até 1,80 m - limpeza com água e detergente
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• Tectos
• Instalações sanitárias
9 limpeza com água quente e detergente, seguido de desinfecção
com hipociorito de sódio a 1%.
A frequência deve ser 2 x dia e SOS
4.9 - MONITORIZAÇÃO
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9 Pré-carga
9 Pós-carga
9 Frequência cardíaca
9 Contractilidade
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(Diástole x 2) + (Sístole x l) : 3
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MEDICINA INTENSIVA
Volume de Ejecção(VE)
Quantidade de sangue ejectado pelo ventrículo em cada batimento
cardíaco. Os sistemas de monitorização hemodinâmicas calculam o VE
dividindo o DC (L/min.) pela frequência cardíaca (FC) e multiplicando o
resultado por 1000 para converter litros em mililitros (ml) - 60-70ml
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MEDICINA INTENSIVA
Resistência pulmonar(RVP)
Diferença da pressão média através do leito vascular pulmonar dividida
pelo fluxo de sangue. Clinicamente, a RVP representa a resistência que
o ventrículo direito tem de vencer para ejectar o seu volume. Essa
resistência e criada pelas artérias e arteríolas pulmonares. À medida que
a RVS aumenta, o DC desce. A RVS pode ser medida em unidades ou
em dines/seg/cm-5. O valor em unidades multiplicando por 80 converte-
se em dines/seg/cm-5
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MEDICINA INTENSIVA
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MEDICINA INTENSIVA
♦ Redução da ansiedade
♦ Redução do consumo de oxigénio
♦ Melhorar sincronismo com o ventilador
♦ Restringir pacientes reactivos
♦ Tratamento de abstinência alcoólica
♦ Durante paralisia com bloqueadores
neuromusculares
♦ Durante a fase final da retirada da ventilação
mecânica
PRÁTICA CLÍNICA
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Selecção do Fármaco:
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MEDICINA INTENSIVA
AGENTES DISPONÍVEIS
Barbitúricos
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Benzodiazepinas
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MEDICINA INTENSIVA
Derivados Fenólicos
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Neurolépticos
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Opióides
Agentes Inalatórios
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Avaliação da Sedação
“Défice de sedação" "EXCESSO de Sedação”
Dor Coma
Desconforto Fenómenos de retirada
Taquicardia Íleo paralítico
Hipertensão Bradicardia
Isquemia do miocárdio Hipotensão
Hipoxia Depressão respiratória
Hipercapnia Tosse ineficaz
Hepatotoxicidade
Disfunção renal
Trombose venosa
profunda
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Escala de Ramsay
Nível / Doente
Score
2 Colaborante, orientado
tranquilo
3 Responde a ordens
verbais
5 Responde a estímulos
dolorosos profundos
6 Não responde a
estímulos
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FÁRMACOS
Ir para 2.20 – Trauma
Analgesia em Cuidados Intensivos
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Analgésicos Opióides
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EFEITOS CARDIOVASCULARES
Em geral, opioides não alteram gravemente a função cardíaca:
• A meperidina, sendo estruturalmente semelhante à atropina,
tende a aumentar a frequência cardíaca.
• Doses elevadas de morfina ou fentanil estão associadas com
bradicardia.
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EFEITOS RESPIRATÓRIOS
Os opióides são depressores da ventilação, em particular da frequência
respiratória.
EFEITOS CEREBRAIS
Os opioides reduzem o consumo de 02 o fluxo sanguíneo cerebral e a
PIC, embora de forma menos acentuada do que barbitúricos e
benzodiazepinas.
EFEITOS DIGESTIVOS
Os opióides, ao diminuir o peristaltismo, diminuem o esvaziamento
gástrico. Podem surgir cólicas biliares provocadas pela contracção do
esfíncter de Oddi.
EFEITOS ENDÓCRINOS
Os opióides diminuem a resposta endócrina ao stress, diminuindo a
libertação de catecolaminas, cortisol e ADH.
Analgésicos Não-Narcóticos:
Os grupos mais comuns de analgésicos não opióides utilizados são os
antiinflamatórios não hormonais (diclofenaco sódico, tenoxicam,
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Relaxantes Musculares
RELAXANTES DESPOLARIZANTES, fármacos que actuam sobre os
receptores colinérgicos pós-sinápticos da placa motora, mimetizando a
acção da acetilcolina (ex. succinilcolina)
RELAXANTES NÃO DESPOLARIZANTES, fármacos que competem
com acetilcolina a nível dos receptores pós-sinápticos da placa motora
(ex. vecurónio, atracúrio, cisatracúrio, rocurónio).
Ventilação Mecânica.pdf
6.4 – Cuidados intensivos
As primeiras descrições da ventilação artificial surgiram no século XVI,
mas é no século XX, década de 50, que a sua aplicação é feita em larga
escala na Medicina. Ventilação mecânica é um procedimento de
substituição da função respiratória normal, sendo a técnica de life-saving
mais utilizada nas Unidades de Cuidados Intensivos e a técnica de
sustentação nos Blocos Operatórios, nos doentes Anestesiados.
129
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Equipamento
Para além do ventilador com um ou mais modos ventilatórios e do
circuito ventilatório adequado, são fundamentais a interface
ventiladora/doente, um método de fixação para a interface e um
dispositivo expiratório (se usarmos ventiladores portáteis de circuito
único).
Interfaces
A VNI pode aplicar-se com diferentes tipos de interfaces, sendo os mais
divulgados a máscara nasal, a máscara facial, a peça bucal e o tampão
nasal. Os dois últimos são mais utilizados em situações crónicas e em
ventilação domiciliária, em doentes neuro-musculares. Os ventiladores
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maioria dos estudos recentes realizados em doentes com IRA usa estes
ventiladores.
Mas, de um modo geral, a opção por um tipo de ventilador depende do
contexto individual do doente, da sua patologia de base, da situação
clínica em que se encontra, do local onde está internado e da
experiência da equipa.
Quanto aos modos ventilatórios que podem ser utilizados em VNI, são
basicamente os mesmos da ventilação clássica. Pode ventilar-se por
volume ou por pressão e fornecendo um suporte maior ou menor.
Encontram-se, disponíveis, vários modos ventilatórios: Ventilação por
volume Assistida/Controlada (VAC), Pressão Assistida (PA), Pressão
Controlada (PC) e ainda "Bilevel Positive Airway Pressure (BiPAP), e
Proporcional Assisted Ventilation (PAV), estes dois últimos desenvolvidos
especificamente para utilização em VNI e incorporados apenas nos
ventiladores portáteis.
Dispositivo expiratório
Ao contrário dos ventiladores utilizados nas UCI, os ventiladores
específicos para VNI são ventiladores de circuito único. Torna-se
obrigatória a interposição de um dispositivo que permita a saída do ar
expirado, de modo a que o doente na inspiração seguinte, não inspire o
CO2 expirado na anterior ("rebreathing"), esse dispositivo deve
conectar-se entre a máscara e o circuito.
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Agudização de DPOC
É nos doentes com agudização de DPOC que os benefícios da VNI estão
melhor documentados, tem como objectivo de evitar a entubação
endotraqueal, melhorar as trocas gasosas, aliviar a dispneia e diminuir o
trabalho respiratório e no desmame ventilatório.
Nos últimos anos têm surgido vários estudos controlados e
randomizados que concluem que em doentes com agudização de DPOC,
a VNI está claramente associada a menor necessidade de entubação
endotraqueal, a menor duração do internamento em UCI, a menor
mortalidade hospitalar e a menor incidência de pneumonia nosocomial.
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MEDICINA INTENSIVA
Qual o objectivo?
♦ Substituir a função renal
♦ Promover a estabilidade hemodinâmica
♦ Garantir nutrição adequada
♦ Remover mediadores
♦ Promover a reparação de lesões
♦ Contribuir para a recuperação de outros órgãos em falência
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Oximetria de pulso
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Capnometria e capnografia
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MEDICINA INTENSIVA
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Decisão
A decisão de transportar um doente crítico é um acto médico. Como tal,
a responsabilidade é do médico que assiste o doente mas, também, do
chefe de equipa e do director de serviço.
Planeamento
O planeamento da acção é feito pela equipa médica e de enfermagem
do serviço ou unidade referente, e tomará em consideração a escolha e
contacto com o serviço receptor, avaliando a distância a percorrer e o
respectivo tempo de demora; selecção do meio de transporte e dos
meios adequados de monitorização; previsão individualizada das
complicações possíveis; selecção orientada de meios de terapêutica
gerais e específicas; escolha da equipa de transporte (de acordo com as
disponibilidades da unidade referente e as características do doente a
transportar).
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Efectivação
A realização fica a cargo da equipa de transporte seleccionada, cuja
responsabilidade técnica e legal só cessa no momento da entrega do
doente ao corpo médico do serviço destinatário, ou no regresso ao
serviço de origem (no caso da deslocação ser justificada pela realização
de exames complementares ou actos terapêuticos). A qualidade da
vigilância e da intervenção terapêutica durante o transporte não devem
ser inferiores às verificadas no serviço de origem.
♦ Objectivo: Elaboração de normas práticas para o transporte
intra e inter-hospitalar de doentes em estado crítico.
♦ Fontes: Revisão de bases de dados bibliográficos filtrados com
palavras-chave (Medline), exposição sistematizada de
experiências próprias.
♦ Grupo de trabalho: médicos e enfermeiros sócios da
Sociedade Portuguesa de Cuidados Intensivos - SPCI -, com
prática de transporte de doentes em estado crítico.
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l - Índices de gravidade
Actualmente vários índices de gravidade fornecem estimativas fiáveis do
risco relativo de mortalidade hospitalar numa grande variedade de
doenças e situações em Cuidados Intensivos (CI). Os mais importantes
e conhecidos são o Acute Physiologyand Chronic Health Evaluatíon
(APACHE) II, o APACHE III, o Simplified Acute Physiology Score (SAPS)
II, e o Mortality Prediction Model (MPM) II. Alguns representam
evoluções de modelos de gerações anteriores e todos foram
desenvolvidos com metodologias semelhantes e utilizando grandes
bases de dados colhidos, especificamente para o seu desenvolvimento
em várias instituições.
Estes índices foram criados partindo do princípio de que é possível
identificar características dos doentes capazes de afectar o risco de um
determinado resultado, qualquer que seja o efeito da terapêutica
instituída.
APACHE
Os sistemas APACHE são os mais conhecidos e utilizados, foi
desenvolvida em 1981 por Knaus et al. Sendo a segunda versão,
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1 - Condições prévias
a. Estado de coma profundo
b. Ausência de respiração espontânea
c. Conhecimento da causa e irreversibilidade da situação clínica
d. Exclusão de causas que possam ser responsáveis pelas situações
acima referidas.
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a) Reflexos fotomotores
b) Reflexos corneanos
c) Reflexos oculocefálicos ("doll's eyes")
d) Reflexos oculovestibulares
e) Reflexos faríngeos
Condições especiais
a) Diagnóstico de morte cerebral na criança
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interioridade que nos faz agir, enquanto que o segundo sentido diz
respeito ao resultado da acção.
Entretanto, aquele primeiro sentido terá ficado esquecido ao longo de
toda a história da filosofia até à contemporaneidade, tempo durante o
qual prevalece o sentido atribuído por Aristóteles e fixado pelos Latinos
aquando da tradução dos dois sentidos do ethos pelo termo único latino
mos - origem do nosso termo "moral". Esta diferente origem
(etimológica e histórica) dos termos "ética" e "moral" justifica a sua
distinção conceptual:
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Ética e Religião
Todas as religiões têm uma componente moral, ou sistema de regras de
conduta, mais ou menos claramente relacionadas com a componente
doutrinal. Foram essas morais de inspiração religiosa, que ao longo da
história, maior influência tiveram na vida dos indivíduos e das
sociedades.
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Justiça
Pensa-se em termos das exigências da justiça distributiva. Esta diz
respeito aos bens e serviços que a comunidade deve proporcionar aos
indivíduos que dela fazem parte.
A sociedade tem de tratar com justiça os seus próprios membros,
repartindo equitativamente os direitos e os deveres, os poderes e as
obrigações, as oportunidades de prosperar e as barreiras anti-excessos,
as riquezas e as contribuições, etc.
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4.19 - AVALIAÇÃO
4.20 - BIBLIOGRAFIA
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