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CULTO DE AGRADECIMENTO

Música: Casa de Benção (Eyshila)

“A repreensão deve ser feita só entre as partes, mas o elogio e o agradecimento,


sempre que possível devem ser feitos publicamente.”

Eu creio que todas aqui têm vários motivos para agradecer a Deus. Nós devemos ser
gratos a Deus e eu sou primeiramente porque Ele nos deu o dom da vida e porque
além da vida também nos escolheu para triunfar neste (sobre este?) mundo e nos
ofereceu a Vida Eterna através do Seu Filho Jesus! Porque bem antes Dele nos
escolher, Ele criou a Terra para que nela vivêssemos e criou tudo lindo e perfeito!

Eu, especificamente agradeço a Ele também porque Ele escolheu para mim uma
família em que eu pude conhecer a Ele através de Sua Palavra desde pequena, o que
me fez suportar e superar muitas coisas em minha vida desde a adolescência e
também me segurou em seus braços em várias circunstâncias da minha vida. Bom...
Como eu falei, eu nasci num lar cristão e ia com meus pais todo sábado e domingo à
Igreja e todo domingo pela manhã minha mãe ficava em casa e eu ia com meu pai à
Escola Dominical e foi ali que aprendi da Palavra de Deus, até quem um dia, quando
eu tinha por volta dos 16 anos de idade, por conta de uma chamada de atenção do
pastor que hoje já se encontra descansando no Senhor, eu me revoltei e, junto com a
curiosidade e a dúvida sobre o mundo oferecer tanto risco quanto falavam, eu quis
conhecer as coisas que o mundo oferecia. Graças a Deus nunca me envolvi com
drogas, nem bebida, mas gostava muito de dançar e não que eu tenha saído muito
para isto, pois a vigilância dos pais ainda vigorava, mas eu também acabei cedendo
aos apelos do mundo e me entregando a um moço com 17 anos. Eu me lembro que
minhas amigas mais íntimas da igreja falavam que queriam se guardar e casar virgem,
mas eu, apesar de achar lindo e romântico isto, não tinha certeza de que isto
aconteceria comigo e já estava até achando a conversa delas clichê, ultrapassada e
não entendendo como elas não estavam curiosas pra saber como era aquilo tudo, visto
que minhas amigas de aula há tempos já contavam para mim como tinha sido a
primeira vez delas; Pra umas horrível e pra outras um sonho. Eu estava ficando curiosa
e, apesar de ter conseguido sair com meu irmão para ir dançar algumas poucas vezes,
eu me guardava e não ficava com ninguém. Até porque não saberia como agir na
frente de meu irmão. Isso durou até que fui morar com minha irmã em Curitiba, com a
desculpa de ir estudar o terceirão pra tentar um vestibular na federal para jornalismo.
Minha mãe já estava desanimada, pois percebia que eu ia a contragosto à Igreja,
quando ia e estava gostando de conhecer o mundo. Então quando a oportunidade de ir
morar com minha irmã surgiu, ela não fez questão que eu ficasse perto e eu fiquei um
tanto magoada com isto, apesar de realmente querer fazer a faculdade de jornalismo,
que em Jaraguá até hoje não tem. Bem...Eu fui para Curitiba, arrumei um trabalho, com
o qual pagava a mensalidade do terceirão, mas não me sobrava muito tempo para
estudar, praticamente só os fins de semana, mas eu estava em Curitiba, uma
metrópole, uma cidade de primeiro mundo e meu cunhado queria me mostrar todos os
pontos turísticos da cidade. Aos domingos de manhã sempre íamos à feirinha do largo
da Ordem e eu amava morar lá, mas tinha funções em casa também, pois minha irmã
tinha dois filhos pequenos e eu tinha que ajudar a cuidar deles e sentia-me na
obrigação de ajudar a limpar a casa quando tinha uma folga, então minha tentativa de
fazer um cursinho para tentar vestibular na UFPR foi frustrada. Até cheguei a me
inscrever e a pagar a inscrição para o vestibular, mas antes de terminar o ano eu já
estava de volta à Jaraguá, com medo de rodar por nota, eu que sempre fui uma das
melhores alunas da sala no ensino fundamental e não era uma das piores no ensino
médio. Com relação à virgindade, um pouco depois da metade do ano eu já tinha
matado minha curiosidade e o pior é que não tinha sido ruim a experiência em si. É
claro que em meus sonhos de menina eu queria muito ficar para o resto da minha vida
com aquele moço, mas minha irmã começo a desconfiar que ele era casado e
começou a me perturbar com esta possibilidade. Eu trabalhava como secretária do
cônsul do Senegal, um país do continente africano, que, como tantos outros, tem como
religião a umbanda e o candomblé e o Cônsul dizia que era Pai de Santo. Com um
tempinho eu já sabia quem eram os amigos e amigas dele que participavam da prática
ritualística dele. Um dia ele me disse que precisaria que eu faltasse à escola no dia
seguinte, pois precisaria que eu ficasse para um trabalho depois do horário. Eu
estranhei, pois mal tinha trabalho pra valer durante o expediente, quem dera trabalho
para hora extra. Dias antes ele tinha puxado papo comigo sobre o candomblé e eu
fique preocupada e falei para minha irmã, pois estava com medo de que ele estivesse
querendo me envolver nas práticas dele. Minha irmã então me disse que se ele
tentasse me dar whisky para beber que eu não aceitasse de jeito nenhum. Quando
começou a chegar o fim da tarde, foi exatamente o que ele fez e eu respondi que não
gostava de whisky (apesar de nunca ter bebido). Ele falou que o whisky era bom,
importado, enfim tentou me convencer. Eu disse que não gostava do gosto de jeito
nenhum. Ele misturou com água e me pediu para que eu bebesse só um pouquinho.
Com temor e orando em pensamento pedindo pra Deus me proteger que Ele sabia que
eu não queria fazer aquilo, dei umas bicadinhas e nisso o pessoal do candomblé
começou a chegar e o consul foi recepciona-los. Quando eu os vi chegando fiquei
muito chateada, pois achei uma afronta ele querer me envolver nisso, mas não
demonstrei a repulsa que estava sentindo. Fiquei assistindo todo o ritual e achei tudo
um tremendo teatro, principalmente quando o Dr. Resolveu tentar adivinha a minha
vida junto com meus pais.

Em casa minha irmão e o marido discutindo muito, inclusive por minha causa, visto que
ele também achava que o moço era casado. Ne Nesta época de . pois e Agradeço
porque Ele escolheu para nós um lugar onde há segurança e paz para morar e também
porque me deu saúde, me deu oportunidades de educação, trabalho e
profissionalização e abriu e me fez conhecer a oportunidade de aquisição do meu
(deste) apartamento.

Música: Eu te agradeço (Kleber Lucas)


- Como eu sou o que os juristas chamam de “legalista”, ou seja, que leva o que está
escrito ao pé da letra, sem a interferência de interpretações, antes de fazer este culto
de agradecimento, fiquei em dúvida com relação a ser um imóvel benção ou não
devido ao versículo “ Não ajunteis tesouro para si...”, mesmo ciente de que minha
intenção não era ajuntar riqueza e sim, morar num lugar sem precisar pagar aluguel.
Quem aqui paga ou já pagou aluguel? Vocês sabem que é uma sensação frustrante,
parece que estamos jogando dinheiro fora, não é? Mesmo assim eu fui procurar o que
a Bíblia algo que nos autorizasse a termos uma casa aqui também pois a no Céu, Ele
mesmo já preparou, amém?! Em minha procura eu encontrei os seguintes versículos,
que gostaria de ler junto com vocês;

- Provérbios capítulo 1.1-5 e 7 e

- Capítulo 24.3-4, 13-14 e 27

Contar testemunho;

Música: Quero Agradecer (André Valadão)

Música final: Gratidão (Gabriela Rocha)

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