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A difícil tarefa de manter a calma
Caros leitores,
Alguns até reclamaram sobre a pobre evolução relativa dos papéis nas últimas duas semanas,
exigem alguma explicação urgente sobre por que as recomendações são tão ruins e alguém
até chegou a solicitar um mea culpa público.
É difícil persistir numa recomendação que parece não andar ou andar de lado? Pode ser. Mas
é parte corriqueira do processo de investimento com visão de longo prazo: "Roma não foi
construída em um dia só!”.
Aliás, já temos passado por isso várias vezes. Vocês podem revisar no histórico como tive que
explicar várias vezes por que estava adicionando papéis com tanto risco como Banrisul
(BRSR6) e Banco do Brasil (BBAS3).
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Na época, não só se questionou a tempestividade da adição, eventuais conflitos com outros
relatórios da casa (lembre que as filosofias dos portfólios são DIFERENTES!!!), mas até se havia
alguma intencionalidade política pessoal oculta. No final das contas, o noticiário era péssimo,
os papéis só caiam, eram posições claramente ruins e perdedoras.
Processos parecidos aconteceram com Light (LIGT3) e Estácio (ESTC3). Aconselho-lhes muito ir
ao histórico e acompanhar as discussões associadas, porque poderão dar algumas luzes
sobre nossa filosofia e que os questionamentos são sempre bem-vindos à medida em que
vão aparecendo neste canal.
Imagino o quão difícil deve ser comprar papéis que caem ou segurá-los quando você vê que há um
boom na Bolsa e até pode ter começado a ler ou ouvir casos de investidores/especuladores (é
possível que o taxista lhe tenha comentado) que auferiram em um mês (ou dois?) retornos
maravilhosos em papéis de companhias meio desconhecidas com alavancagem explosiva e
modelos de negócios com duvidosa capacidade de sobrevivência.
Calma! Essa frustração é normal, já temos falado dela várias vezes e sobre a importância de não cair
em armadilhas. Até veio um prêmio Nobel nos dar dicas que pode revisar neste relatório aqui.
Conforme temos explicado várias vezes, nosso conforto é que nossa filosofia é de longo prazo, tenta
passar bem longe dessas bombas que, apesar de parecer até lindas no curtíssimo prazo, no longo
prazo, quase com certeza, têm um potencial gigante e imprevisível de destruição de valor. Lembre: a
regra número um do processo de criação de riqueza é não destrui-la.
Depois disso, viriam: poder manter a cabeça fria e perseverar no caminho originalmente traçado,
pois dificilmente chegará ao destino quem não sabe aonde quer chegar.
É preciso ter paciência na criação do rebanho… às vezes, mais com umas vacas do que com outras e
até de repente aparecem uns lobos disfarçados (eles precisam ser retirados sem lástima e apego).
Porém, no final das contas, devemos avaliar os nossos resultados em prazos mais longos do que
uma semana, duas ou até um mês ou dois.
Nesse sentido, em 2016 a nossa filosofia foi bem-sucedida ao render 62% versus o Ibovespa que
rendeu 39%, num dos seus melhores booms históricos.
Temos garantia de que isso volte a acontecer? Não, mas estamos trabalhando todos os dias para
poder repetir isso. Podemos errar? Podemos sim, já temos feito no passado, mas mesmo assim o
importante é poder aprender, manter o foco e olhar para frente.
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Tupy (TUPY3) – E o efeito Trump? É inesperado?
Muitos assinantes têm perguntando sobre o impacto em nossa recomendação das alarmantes
manchetes dos últimos dias provenientes dos EUA: 1) a confirmação da construção de um muro
com o México e 2) a intenção de renegociar o Nafta (ou terminar com este tratado de livre comércio
de América do Norte), impondo taxa de 20% aos produtos mexicanos.
É importante ressaltar que estamos há meses cientes e discutindo por aqui sobre o fator que
inicialmente denominamos “cisne ruivo” (já que a chance de ocorrência da eleição de Donald Trump
era considerada baixa).
De fato, tem sido um tema de conversa com o management, que pode verificar-se tanto no
relatório de 23 de dezembro quanto na edição de Grandes encontros com o CFO, Thiago
Struminski.
Porém, lembre que até agora esta taxa foi mencionada por Trump como 1) meio de financiamento
do muro a ser construído, 2) uma medida deste tipo deverá passar por aprovações internas nos EUA
e por um processo de negociação com México (eventualmente envolvendo até o Canadá) e 3)
poderia envolver o término do Nafta (que não é tão simples quanto sair do TPP, já que envolve dois
parceiros com os quais a integração é altíssima e evidente no dia a dia do cidadão comum).
Isso somado ao histórico de Trump no que se refere a negociações (escreveu o famosíssimo livro
“The Art of the Deal”), seria factível que a taxa impositiva seja apenas a provocação para fazer o México
se sentar à mesa para discutir melhores termos sobre o Nafta e talvez formas de financiamento do
muro ou de cooperação ativa em uma nova política migratória.
Lembre que, mais do que uma taxa sobre produtos importados, dois pontos fundamentais da
campanha dele foram: 1) reativar o país (o que para ele passa por renegociar ou terminar acordos
internacionais desfavoráveis) e 2) conter a imigração não desejada (para o qual ele pensa que
deveria construir um muro e chegar a algum acordo com o vizinho meridional).
Portanto, apesar de ser o pior dos cenários, é importante sinalizar que a implementação efetiva da
taxa de 20%, por enquanto, não é um fato, mas é um risco com alto grau de incerteza.
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Adicionalmente, dado o alto nível de interconexão com a economia mexicana, fica a dúvida de como
seria implementada uma taxa, já que se não for gradativamente, o efeito inflacionário poderia
resultar em um tiro no pé na aceleração econômica e trazer mais problemas com a indústria
automotiva, com alto poder de lobby e visibilidade.
Contudo, mesmo no caso possível de ocorrência da taxa, é importante sinalizar que não é tão
simples como deduzir que a empresa sairá absoluta e imediatamente prejudicada dela. Por quê?
1) O risco está de algum jeito limitado. Por um lado, apenas 35% da capacidade instalada
está no México, onde Tupy vende tanto para o mercado interno (produtos que serão,
posteriormente, exportados para os EUA), quanto via vendas diretas para os EUA.
Por outro lado, não há produtores de blocos e cabeçotes de motor nos Estados Unidos. Todo aquele
mercado é atendido a partir de Brasil, México, África do Sul e Suécia, o que mitiga o risco de volumes
por conta de eventuais mudanças nas políticas de comércio exterior do país.
Os contratos têm cláusulas de repasse de taxas de importação e, por mais que concorrentes não
mexicanos possam ficar mais competitivos por causa delas, é importante ressaltar que alguma
isonomia deveria haver no tratamento a outros países exportadores de bens de capital ao país do
Norte.
4) A instalação e mudança de fábricas para o país asteca levou em conta algumas vantagens
competitivas de longo prazo, algumas das quais deveriam persistir mesmo com uma taxa:
localização geoestratégica do país, alta disponibilidade de mão de obra jovem, bem qualificada a um
custo baixíssimo (convido vocês a compararem o salário de um engenheiro/arquiteto brasileiro com
o de um mexicano e a disponibilidade de vagas em faculdades públicas versus aqui), disponibilidade
de infraestrutura de bom nível versus outros países concorrentes (como Brasil, Africa do Sul,
Turquia?) e de gás/petróleo xisto abundante e barato desde os EUA.
1) O risco de aplicação da taxa de importação é negativo, mas não é tão simples deduzir que
implique imediata perda de competitividade no longo prazo das plantas da empresa no México.
2) É importante lembrar que o plano de “Fazer América Grande De Novo” pode trazer
consequências positivas também, pois uma retomada da indústria norte-americana deveria
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reanimar mais o mercado automotivo que é parte importantíssima da economia lá pela visibilidade
na criação de empregos, de reativação de créditos.
3) Uma retomada e margens mais altas da indústria automotiva americana poderiam implicar
até melhores condições de longo prazo para Tupy.
Resumindo, o potencial efeito negativo de um cisne ruivo sempre esteve presente na nossa
recomendação, assim como também a expectativa de resultados desfavoráveis em 2016 (já temos
conversado anteriormente) que afetarão a perspectiva de um dividendo muito alto neste trimestre.
Por isso, ela entrou como bezerra e não como vaca.
A nossa inclusão obedeceu ao fato de enxergarmos um valuation descontado numa empresa cujos
fundamentos de longo prazo se mantêm incólumes.
Finalmente, o múltiplo atual de 4,5x ev/ebitda 2017e representa um desconto de 30% em relação à
sua média histórica (dos últimos 10 anos) e 15% versus a sua comparável mexicana Nemak (bem
mais prejudicada nos cenários adversos discutidos), o qual continua sendo atrativo e, por isso,
reiteramos a recomendação de Compra.
Para assistir ao replay do nosso grande encontro com o CFO de Tupy , acesse o vídeo no nosso
canal no youtube ou entre nesse link alternativo.
Em linha com comentários de semanas anteriores mais gatilhos continuam andando positivamente
para a nossa bezerra. Desta vez, as notícias foram: 1) finalmente, a prévia de resultados do 4T16
evidenciou várias tendências animadoras em todos os segmentos; e 2) discussões na imprensa
sobre uma eventual privatização da controladora, Cemig (CMIG4).
1) O 4T16 deverá ser melhor do que o esperado. Na prévia, se destacaram várias tendências
positivas versus o mesmo trimestre de 2015. No segmento de distribuição, foram: a)
crescimento da base de consumidores em 2,7%; b) redução de funcionários em 5%; c) queda
do custo médio de compra de energia entre 8%-15%; e c) faturamento total (em GWh) se
expandindo 0,6%, principalmente por crescimento de 9% na classe residencial como
consequência da política de combate às perdas.
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No segmento de geração, também houve redução de empregados (de 10%) e aumento de
8,5% nas vendas líquidas de energia (em GWh). Finalmente, em comercialização, o volume
vendido cresceu 13,1% a um preço 9% maior.
2) Igual ao caso de Banrisul (BRSR6) na semana passada, ontem foi a vez da Cemig (CMIG4)
entrar na discussão sobre uma eventual privatização no contexto da renegociação de
dívida entre os governos federal e estadual.
Enquanto a Revista Época mencionou que a privatização da elétrica teria sido colocada como
condição pelo governo federal, a Reuters noticiou o completo desacordo do governo de
Minas Gerais em sair do controle de Cemig (CMIG4).
Conforme informado pela Reuters, o governo mineiro consideraria inadequado sequer avaliar um
desinvestimento na situação atual de turnaround e acelerada venda de ativos não essenciais. Além
do mais, para ele faria ainda menos sentido depois das mudanças de management introduzidas em
dezembro.
Se certo, concordamos com a visão do governo de Minas, uma vez que o valor a destravar em
Cemig (CMIG4) pode ser significativo através de iniciativas, como: 1) desinvestimento de ativos não
essenciais; 2) melhora operacional/financeira; 3) melhora de governança e simplificação
organizacional; 4) renegociação de dívida; ou até 5) readequação da estrutura de capital (follow-on?).
Esperar até o processo de turnaround estar bem mais avançando parece ser a opção mais razoável –
do mesmo jeito que se você trabalhar consertando carros antigos, não fará sentido vender um deles
que não anda, mas está a caminho de ser consertado. O ótimo será esperar até que ele fique
bonitinho e rodando.
No momento atual, bem no meio do processo de conserto, a visibilidade sobre o valor a destravar é
baixa – o que pode acarretar um desconto exagerado. Adicionalmente, ao acionista minoritário não
necessariamente lhe convém a saída do controlador neste ponto. Por quê? Porque, aparentemente,
por fim, os interesses estão alinhados e a pressão está clara para acelerar a volta da estatal aos
trilhos da rentabilidade.
Em uma troca de controle (que, no longo prazo, poderia agregar valor), necessariamente deveria
haver algum atraso na venda de ativos e na avaliação da estratégia atual, o que poderia também
atrapalhar a recuperação de valor em outros ativos que finalmente estão andando, como Light
(LIGT3).
Deste jeito, no curto prazo, acreditamos que o interesse do controlador de não desinvestir e focar
no turnaround é um ótimo sinal e deveria ser bem interpretado pelo mercado.
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Com ou sem privatização, a implicação para nossa posição em Light (LIGT3) parece ser positiva,
pois:
A nossa bezerra Suzano divulgará seus resultados referentes ao 4T16 na próxima semana. Mesmo
com o cenário ainda difícil na comparação anual (preços globais mais baixos de celulose e dólar
médio mais fraco), a companhia deverá entregar resultados satisfatórios e melhora em comparação
com o trimestre anterior.
Vale notar que, esta semana, a concorrente Fibria (FIBR3) divulgou resultados fracos e com
prejuízo de R$ 92 milhões. A receita líquida caiu 15% ano contra ano para R$ 2,5 bilhões, enquanto o
EBITDA retraiu 50% no mesmo período, fechando o trimestre com R$ 804 milhões e margem de
36% (versus 54% no 4T15). Do lado financeiro, a dívida líquida aumentou 8% em relação ao final de
setembro para R$ 11,4 bilhões, enquanto a alavancagem medida em dólares (métrica para
verificação dos covenants) subiu de 2,6x para 3,3x.
A vantagem da Suzano em relação à Fibria é que a nossa bezerra conta com o segmento de papel,
que é direcionado ao mercado interno e mais resiliente do que o segmento de celulose.
Por outro lado, a concorrente Klabin (KLNB11) divulgou números relativamente bons, se
beneficiando do aumento de volume de vendas, em vista de: 1) capacidade adicional de celulose da
unidade Puma; e 2) maior volume de conversão, uma vez que, além de contar com o volume
adicional das recentes aquisições de unidades de papelão ondulado, a companhia direcionou a este
segmento papéis que antes eram, em boa parte, destinados ao mercado externo.
Monitoraremos de perto a divulgação dos resultados na próxima semana. Por ora, reiteramos
nossa recomendação de compra de SUZB5.
Conversamos com a equipe de RI da Hering a fim de ter uma expectativa mais apurada acerca dos
resultados do 4T16 a serem divulgados em 23 de fevereiro, após o fechamento do mercado.
Sabemos que os dois principais vilões responsáveis pela fraqueza nos números que a companhia
vem entregando são: 1) a piora do ambiente macro; e 2) a perda de qualidade.
Ultimamente, a companhia vem se preparando melhor, inclusive trocou a gerência da marca Hering.
Nossa expectativa é de que a coleção de verão já tenha trazido algumas melhorias no 4T16 (em vista
de modificação em modelagem e estamparia, por exemplo), além de melhora da questão de
estoque (estoque mais baixo em 2016 na comparação anual).
Vale recordar que o sell-in foi um pouco mais alto no 3T16; então, o quarto trimestre deverá vir um
pouco influenciado por essas compras. De qualquer forma, o estoque do franqueado está muito
mais preparado.
Adicionalmente, Hering espera algum impacto em margem, uma vez que as remarcações foram
menores em 2016 na comparação anual.
Cabe destacar que, como um esforço para incrementar as vendas na temporada de Natal de 2016, a
companhia implementou um item de "combos presenteáveis”. Ainda assim, o fluxo e a conversão
seguem baixos. Aqui é importante lembrar que, no varejo como um todo, 2016 teve um dos piores
Natais dos últimos anos.
…a sensação é que a recessão contribuiu para que a piora dos resultados fosse mais nítida em 2016.
É muito mais uma questão macro (desemprego e renda) do que reposicionamento da marca.
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…um terço das lojas (Hering Store) estão no formato atual. A inauguração da maioria das lojas foi no
começo do trimestre. A companhia ainda não divulgou números concretos, mas devem trazer
resultados melhores no futuro.
Hering continua sendo uma companhia que, no meio da pior crise do século, consegue entregar
valor ao acionista (ROIC de 15%), sendo caixa líquido e a um valuation atrativo (9x ev/ebitda 2017e).
Cientes que se trata de um papel extremamente cíclico (varejo), não é surpresa que o ROIC caia.
Mas, recorde que nos bons tempos ela conseguiu entregar entre 35-45% de ROIC. Nos ciclos de
baixa, como este, o importante é fazer o dever de casa para estar pronto para a virada, que mesmo
se não chegar este ano, chegará algum dia (2018?). Portanto, reiteramos nossa recomendação de
compra.
Convidamos todos os nossos assinantes, especialmente vocês do Vacas Leiteiras, para acompanhar
a transmissão online, ao vivo, de nosso Grande Encontro com o management da Alupar (ALUP11), a
ser realizado em 15/02/2017 às 15h00.
Por favor, sintam-se bastante à vontade para nos enviar quaisquer perguntas sobre temas que
desejam ser abordados durante o evento (e-mail: vacas@empiricus.com.br). A participação de vocês
é muito valiosa para nós!
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Ranking semanal: o que comprar ou o que fazer com os papéis?
O que convém comprar? Simplificando, aquilo que estiver abaixo do preço-teto (com desconto); e
os papéis para se afastar são aqueles que estiverem mais longe dele (com um prêmio
significativo).
Ou seja, considerando o fechamento de ontem (lembre-se de que as cotações são dinâmicas, mas,
você pode consultá-las quase em tempo real no nosso site!), a recomendação seria comprar: TUPY3,
SUZB5, VLID3 e HGTX3. Dada a volatilidade do mercado, seria aconselhável ficar alerta no caso de
PARC3, que poderia abrir espaço para compra.
Note que fizemos mudanças nos preços teto e houve mudanças internas no ranking – naturais
devido a performance semanal e ao noticiário acima.
Cabe ressaltar que pode haver alguma defasagem entre a atualização dos preços-teto no site e este
relatório no dia de publicação por problemas logísticos (pedimos desculpas e sua compreensão se
ocorrer).
Nesse caso, por favor, agradecemos que nos avise e use a tabela acima como referência enquanto
atualizamos. Os preços-teto contidos acima são os oficiais em caso de qualquer divergência
temporária.
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De qualquer jeito, lembre que as recomendações não são de trading (nem day, swing trade, nem de
análise técnica). Elas obedecem à análise fundamentalista com horizonte de investimento de longo
prazo.
Nesse contexto, como temos explicado em relatórios precedentes, o ranking online deve ser usado
apenas como mais um complemento, sendo também ciente que as cotações têm defasagem de
20-30 minutos ou até mais. Para referência de preço online de cada papel, aconselhamos usar a
plataforma de homebroker de sua corretora.
1) A coluna Rank corresponde à posição no ranking de cada papel. O conselho é que, se você
quiser começar comprando algo, olhe os que estiverem em primeiro.
2) Rate e Recomendação vão de mãos dadas e pretendem lhe dar uma ideia quantitativa e
qualitativa sobre o que recomendamos ou consideramos sobre cada vaca, dependendo do
preço de fechamento.
Com prêmio acima de 20% e abaixo de 35%, decidimos colocar um Em observação e duas
vacas. Essa categoria é intermediária, pois o papel poderia estaria dando sinais de valuation
esticado.
Com prêmio acima de 35%, vemos a vaquinha como magra e vermelha com Potencial
limitado, pois consideramos que o papel tem pouco espaço para uma significativa
valorização adicional.
Um grande abraço!
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Dividendos do ano
Clique neste link para entender a diferença entre os proventos.
Data de Data ex- Data Valor (R$/ Tipo de
Ticker
Anúncio provento Pagamento ação) provento
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Data de Data ex- Data Valor (R$/ Tipo de
Ticker
Anúncio provento Pagamento ação) provento
FONTE: BLOOMBERG.
*A companhia fez um aumento de capital por R$ 350 milhões, em que o preço de subscrição foi de R$ 12,30/ação. Caso você
fosse acionista no dia 20 de maio de 2016, você tinha direito a 0,1283 recibos de subscrição ALUP12 para cada ação de ALUP11.
Vacas Leiteiras
Ticker Yield de Preço Preço Início da Variação Variação Variação Preço
entrada início* atual recomendação no do do
Teto
período CDI Ano
Bezerras Leiteiras
Ticker Preço Preço Início da Variação Variação do Variação Preço
início* atual recomendação no CDI do Teto
período Ano
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Track record (histórico de operações já encerradas)
Vacas Leiteiras
Ticker Início da Fim da Variação desde o Variação do CDI
recomendação recomendação início da no mesmo
recomendação* período
Bezerras Leiteiras
Ticker Início da Fim da Variação desde o Variação do CDI
recomendação recomendação início da no mesmo
recomendação* período
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+ Ticker: Código da ação.
+ Variação no período: Para recomendações abertas: quanto a ação variou entre a data de
início e a data atual. Para recomendações fechadas: quanto a ação variou entre a data de
início e a data final da recomendação.
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Disclosure
Elaborado por analistas independentes da Empiricus, este relatório é de uso exclusivo de seu
destinatário, não pode ser reproduzido ou distribuído, no todo ou em parte, a qualquer
terceiro sem autorização expressa. O estudo é baseado em informações disponíveis ao
público, consideradas confiáveis na data de publicação. Como as opiniões nascem de
julgamentos e estimativas, estão sujeitas a mudanças.
Os analistas responsáveis pela elaboração deste relatório declaram, nos termos do artigo 17º
da Instrução CVM nº 483/10, que as recomendações do relatório de análise refletem única e
exclusivamente as suas opiniões pessoais e foram elaboradas de forma independente.
* O
analista Carlos Herrera é o responsável principal pelo conteúdo do relatório e pelo
cumprimento do disposto no Art. 16, parágrafo único da Instrução ICVM 483/10.
(*) A reprodução indevida, não autorizada, deste relatório ou de qualquer parte dele sujeitará
o infrator a multa de até 3 mil vezes o valor do relatório, à apreensão das cópias ilegais, à
responsabilidade reparatória civil e persecução criminal, nos termos dos artigos 102 e
seguintes da Lei 9.610/98.
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