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COMANDO DA AERONÁUTICA
MANUTENÇÃO
MCA 66-7
MANUAL DE MANUTENÇÃO
Doutrina, Processos e Documentação de Manutenção
2017
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
DIRETORIA DE MATERIAL AERONÁUTICO E BÉLICO
MANUTENÇÃO
MCA 66-7
MANUAL DE MANUTENÇÃO
Doutrina, Processos e Documentação de Manutenção
2017
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
DIRETORIA DE MATERIAL AERONÁUTICO E BÉLICO
SUMÁRIO
PREFÁCIO
1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
1.1 FINALIDADE
1.2 CONCEITUAÇÕES
1.3.1 A doutrina e procedimentos de manutenção são abordados neste manual divididos nas
principais áreas que envolvem o processo de manutenção. São apresentados, como se fossem
Capítulo, a partir do item 2 do manual, exceto o Sistema de Material da Aeronáutica, que é
abordado no item 1.4. Essa divisão destina-se apenas a organizar a apresentação do assunto,
pois todos os tópicos abordados, inclusive aqueles apresentados nos anexos, são interligados,
em maior ou menor grau, e essenciais para assegurar a realização efetiva das atividades de
manutenção estabelecidas para a frota.
1.3.3 Como pode ser observado, alguns tópicos ainda não foram finalizados, porém já
constam no Sumário deste manual. Para esses assuntos, permanecem válidas as respectivas
documentações do SISMA, listadas no item 26.4.2. Tão logo esses tópicos sejam finalizados,
as respectivas documentações, atualmente em vigor, serão canceladas ou modificadas,
dependendo do caso, e este manual atualizado.
1.3.4 No caso de assuntos na área de manutenção, para os quais ainda não exista
documentação emitida pelo COMAER, os mesmos serão normatizados por meio da
introdução de novos tópicos neste manual ou pela emissão de documentação específica, caso
seja necessária a sua distribuição externa ao COMAER.
1.4.5 Falha funcional representa a falha do MSI em realizar sua função dentro de limites
especificados, ou seja, é a sua incapacidade em atingir o padrão desejado de desempenho. É
normalmente expressa pela negação da função.
1.4.6 Parte é normalmente tratada como uma peça única ou constituída fisicamente por duas
ou mais peças unidas de forma que impeça a sua desmontagem sem a destruição ou o
impedimento de utilização projetada. Como exemplo, tem-se porca, parafuso, junta,
rolamento, gaxeta, escova, engrenagem, fusível, lâmpada, tubo, capacitor e resistência.
1.4.10 Por Sistema entende-se o conjunto de Órgãos ou Elementos de uma Organização que
tem por finalidade realizar uma tarefa de apoio em proveito da missão principal. A vinculação
desses Órgãos ou Elementos entre si ocorre por interesse de coordenação e orientação técnica
e normativa, não implicando em subordinação hierárquica.
1.4.12 Elos do Sistema são Órgãos e setores responsáveis pela execução das atividades
específicas atribuídas. Também podem ser as Organizações e setores responsáveis pela
execução das atividades específicas atribuídas ao sistema ao qual pertencem.
e Manutenção (EsqdSM) e todas as demais Organizações que têm por atribuição o apoio nível
Base, tais como Divisão de Suprimento e Manutenção (DSM) e Divisão de Apoio Militar
(DAM), para fins deste Manual.
1.4.17 UAe e Unidade Operadora são denominadas Operador para efeito deste documento.
1.5.3 Com a finalidade de obter a transparência determinada por lei específica, sempre que
possível todos os documentos de manutenção do SISMA serão ostensivos, exceto aqueles
cujo teor possa afetar a segurança, tal como formulário de equipamento eletrônico de
comunicação criptografado.
1.6 ÂMBITO
2 MANUTENÇÃO NO COMAER
2.1 PROPÓSITO
2.1.1 Este Capítulo estabelece definições e limites dos serviços da manutenção do SISMA e
define normas para sua realização, bem como operar seu processo de coleta de informações,
empregar publicações técnicas e priorizar fornecimento de material em emergência.
2.2 DEFINIÇÕES
2.2.1 Componente
Item, conjunto, subconjunto, peça ou material que serve como uma das partes
de um todo.
2.2.2 Equipamento
Na maioria das vezes, é interpretado como um item final, mas em certos casos
refere-se a conjunto, subconjunto ou componente que está em manutenção em oficina. Em
geral, o contexto em que aparece neste documento designa o seu significado.
2.2.3 Habilitado
2.2.7 Montagem
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Item que pode ser normalmente removido e trocado como uma única unidade
com o fim de corrigir uma deficiência ou mau funcionamento de um equipamento.
NOTA
c) instalações de apoio;
d) dados técnicos, relatórios, documentação e catalogação; e
e) recursos de informática, contendo este último todo o fluxo de informações
imprescindíveis ao seu funcionamento.
2.3.2 Logística Aeroespacial envolve o conjunto de atividades relativas à previsão e
provisão dos recursos e serviços de toda natureza necessários ao emprego do Poder
Aeroespacial. Por sua vez, estrutura logística fixa é aquela onde apoio é prestado nas
Organizações fixas que, em sua maioria, existem desde o tempo de normalidade (PAMA,
Bases Aéreas, Centros de Instrução e Treinamento, Hospitais e outras Organizações), as quais
permanecem prestando o suporte necessário em situação de conflito. De outro lado,
caracteriza-se a estrutura logística móvel pelo emprego de Unidades temporárias, organizadas
para atender um determinado tipo de operação, e são desmobilizadas depois de cessados os
motivos de sua ativação. Utiliza-se de recursos humanos, materiais e serviços oriundos do
apoio logístico fixo para sua organização.
NOTA
2.3.11 Entende-se por Diretiva Técnica (DT) neste documento a publicação elaborada pelo
fabricante, por autoridade aeronáutica reguladora ou pelo PAMA Central de um Projeto com
o objetivo de prevenir, corrigir ou melhorar o funcionamento ou operação de um item,
componente, conjunto maior ou sistema de um tipo de avião ou EAS. Provê instruções de
atividades a serem efetuadas por Técnicos de Manutenção do COMAER ou por Organização
contratada para cumprir alteração única, modificação, inspeção de equipamento ou instalação
de um novo equipamento. Para efeito deste Manual, compreende:
NOTA
2.3.13 Entende-se por conjunto ou conjunto maior (CJM) a unidade normalmente removida e
substituída como um item único, consistindo de peças e partes que realizam coletivamente
uma operação funcional específica, tal como motor, caixa para guiagem e controle, caixa de
engrenagens, caixa eletro-hidráulica, atuador mecânico e equipamento de comunicações e
navegação. Também pode ser um subsistema completo, ou seja, parte de um todo maior que é
montado a partir de pequenas peças.
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2.3.14 Denomina-se subconjunto a unidade pertencente a um conjunto maior que pode ser
removida, trocada e reparada separadamente, encontrando-se normalmente disponível em
estoque para apoiar ações de manutenção.
2.3.15 Designa-se acessório todo item mecânico, eletromecânico, eletrônico ou elétrico que
complementa a aeronave ou seus sistemas. Pode ser também a unidade contida em si própria,
constituindo ou montada em um conjunto maior, ou instalada em um avião ou equipamento,
que é projetada com o fim de realizar uma função específica, como gerar energia elétrica,
produzir pressão hidráulica ou aplicar essa fonte para atuar portas, mecanismos e superfícies
de comando de voo.
2.3.16 Plano de Manutenção são os requisitos das verificações das aeronaves e seus
componentes prescritos na OT aplicável, sendo reproduzidos nos cartões de inspeção e/ou
checklists. Também, pode ser o agrupamento de cartões de inspeção que estabelecem um
conjunto de tarefas de manutenção preventiva e corretiva para um sistema ou acessório,
baseando-se em um dado valor de horas de voo, período de calendário, quantidade de ciclos
ou número de acionamentos (inclusive tiros). Procura-
empregar os recursos de manutenção de modo mais efetivo e minimizar as vezes que o
sistema ou conjunto maior fica fora de serviço. De igual modo, é o documento emitido pelo
PAMA Central, e encaminhado à DIRMAB fins de apreciação, através do qual o SISMA
toma conhecimento, entre outras, das seguintes definições e atribuições de um determinado
Projeto:
Serviço (OS). Atende o estabelecido em 2.6.14 quanto à sua implantação e contém, entre
outras, as seguintes características:
NOTA
2.3.18 Revisão geral ou revisão maior é o serviço executado em avião, seus sistemas e/ou
conjuntos maiores que completaram os limites previstos, caso existentes, ou necessitam
colocá-los dentro dos parâmetros estabelecidos, possibilitando o funcionamento por um outro
período similar. De modo semelhante, é o serviço executado em decorrência de inspeção
MAIOR ou, ainda, a desmontagem, limpeza, checagem, reparo ou substituição de partes ou
peças, montagem e teste com padrões e dados técnicos determinados de qualquer componente
ou acessório, de acordo com a OT aplicável e de maneira a prover um item final de
equipamento operacionalmente seguro e confiável. Também será compreendida como a ação
de manutenção durante a qual um acessório é restaurado ao estado comparável ao de um
novo.
2.3.19
ILUSTRADO DE PEÇAS (ILLUSTRATED PARTS CATALOG
semelhante que determine seu P/N, nomenclatura e localização em equipamento,
prioritariamente. Caso a informação não conste deste manual, será consultada a DT de
implantação do item ou mesmo o SILOMS, caso já conste em seu banco de dados. Se ocorrer
divergência entre as informações existentes nessas documentações e aquelas implantadas no
SILOMS, o fato deve ser comunicado imediatamente ao PAMA Central do Projeto, de modo
que tal não conformidade seja solucionada e a documentação e/ou o SILOMS, corrigidos. De
igual modo, é qualquer combinação de partes ou subconjuntos reunidos em um todo capaz de
cumprir uma função limitada dentro de um conjunto.
2.3.20 Item final de equipamento é a entidade de componentes que não está instalada em
outra parte de equipamento, sendo aquele de uma unidade que voa a própria aeronave e de um
motor removido o próprio motor. Para EAS, é a configuração de conjunto maior não
instalado, nem fisicamente ligado a outra parte. Igualmente, é um item que não atende
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quaisquer desses critérios mas foi selecionado pela DIRMAB para assim ser tratado, tal como
canhão, cadeira de ejeção, pod eletrônico e outros. É similar a conjunto maior e acessório.
2.3.23 Item consumível é aquele que corresponde às condições de ter consumo no uso, não
ter a possibilidade de ser utilizado novamente, ser de troca obrigatória e serem considerados
antieconômicos os serviços que lhe restituem a possibilidade de uso. É constituinte de item
recuperável ou aplicável diretamente em avião, empregado para fixar um conjunto maior ou
parte deste, como gaxeta, porca, arruela, parafuso, etc., também sendo considerado integrante
de sua classe os líquidos e lubrificantes empregados, tais como combustíveis, óleos, graxas,
etc.
2.3.24 Item recuperável é aquele que satisfaz as condições de ter emitidas publicações
técnicas específicas, necessitar de EAS, inclusive bancadas, testes e ferramentas, precisar de
Técnicos de Manutenção treinados para realizar a sua inspeção ou reparo e ser considerado
econômico os serviços que lhe podem restituir o estado de uso. Sobressalentes deles são
denominados de giro, entendendo-se do conceituado que aqueles parcialmente recuperáveis
estão inseridos na definição. Também é qualquer material removível de um item final de
equipamento, conjunto maior ou subconjunto para ser processado em separado e efetuar
revisão geral ou reparo com o fim de restabelecer a sua disponibilidade. Reparáveis e
trabalháveis são itens incluídos no conceito.
2.3.25 Maintenance Resource Management (MRM) é uma filosofia a ser estimulada no setor
de Manutenção para que todo o seu pessoal a conheça e pratique, de modo a evitar a
ocorrência de erros causado por fatores de humanos nas atividades diárias que possam resultar
em incidentes e acidentes, individuais e/ou aeronáuticos. Esforços para sua redução serão
feitos pela melhoria de processos, redução de falhas, diminuição dos danos induzidos e
minimização das lesões em serviço. Isso será praticado por meio da integração das
habilidades técnicas com capacidades interpessoais e conhecimento das limitações básicas de
cada um, juntamente com gestão de risco operacional. Com isso, poder-se-á melhorar a
comunicação, eficácia e segurança nas ações de manutenção. (Ver Anexo R - FATOR
HUMANO E MANUTENÇÃO.)
2.4.2 O método utilizado pelo COMAER para operar com confiabilidade ao longo do tempo
e garantir disponibilidade de aviões de forma segura e eficaz é a abordagem consciente e
disciplinada para com a sua manutenção.
Também, a operação segura dela é sua atribuição, isto significando que todos as restrições
estabelecidas em OT aplicável (limites), inclusive aquelas referentes ao envelope de voo,
serão respeitadas.
2.4.6 A FAB será capaz de executar os serviços de manutenção em seus aviões, sistemas
e/ou conjuntos maiores imprescindíveis à garantia da pronta resposta.
2.4.9 O conceito de qualidade, e da garantia desta, será estimulado por cada Oficial ou
Inspetor de Manutenção com o fim de manter a capacidade de qualquer Técnico, e toda
atividade será conduzida de forma a sustentá-la. (Ver Anexo L - PROGRAMA DE
GARANTIA DA QUALIDADE.)
2.4.10 A qualidade será rastreável pelo registro de todos os fatos significativos na história de
uma aeronave, de forma a garantir a sua aeronavegabilidade. Isto será efetivado através de
apontamentos previstos em documentos estabelecidos neste e em outros documentos do
SISMA, em particular aqueles consumados nos Livro de Registro de Aeronave (LRA) -
RELATÓRIO DE VOO, LRA - LOG BOOK e SILOMS (cartões de inspeção e FCDD).
Sempre que qualquer um deles for completado manualmente, será usada letra de forma para
caracteres alfabéticos e algarismos arábicos para aqueles numéricos, evitando ao máximo
cometer erros, efetuar rasuras ou omitir dados. Além disto, a escrita será realizada com
clareza, evidenciando-se se é “6”, “C” ou “G” (colocar um traço horizontal na extremidade
inferior direita deste), se é ”I” (introduzir um traço horizontal nas suas bases superior e
inferior) ou “1” (colocar um traço horizontal na sua parte de baixo), e se é “S” ou “5”.
Também, cortar-se-á sempre o “0” (zero) e o “7”(sete). Ainda, o Responsável pela
Manutenção assegurar-se-á que as entradas realizadas pelos Técnicos de Manutenção a si
subordinados estarão sempre atualizadas, completas, corretas e legíveis. Se nenhuma cor de
caneta for referida para designar como será o preenchimento de um espaço em documento de
manutenção, será empregada a azul. Se incorreções forem feitas, pôr-se-á risco horizontal
vermelho na informação inexata e feita entrada com o dado correto. Também estão
autorizados ser usados máquina de escrever e/ou computador para o completamento, exceto
onde seja permitido o assentamento a lápis.
2.4.11 Os aplicativos do SILOMS fazem diversas críticas quanto à validade dos dados dos
registros de documentos do SISMA. Mesmo assim, é fundamental ter a máxima atenção ao
preencher os seus campos, pois nem todas as ocorrências serão corrigidas automaticamente ou
não serão aceitas, e uma grafia ruim tem o risco de ser digitada erradamente, com
consequências imprevisíveis.
2.4.13 Os dados de um conjunto maior, subconjuntos e/ou item, tais quais número de parte,
nomenclatura e fabricante, a serem lançados em formulários ou documentos do SISMA serão
ILLUSTRATED
PARTS CATALOG
consultar-se-á a DT de implantação do item ou mesmo o SILOMS, caso já conste em seu
banco de dados. Se ocorrer divergência entre as informações existentes nessas documentações
e aquelas implantadas no SILOMS, o fato deve ser comunicado imediatamente ao PAMA
Central do Projeto, de modo que tal não conformidade seja solucionada e a documentação
e/ou o SILOMS, corrigidos.
2.4.24 Na aquisição de EAS, como testes e ferramentas, aplicados pelo SISMA considerar-
se-á a padronização para facilitar as atividades de apoio.
2.5 SILOMS
2.5.1 Informações Logísticas incluem os recursos necessários para assegurar que um fluxo
de dados efetivo e eficiente é provido pelas e às Organizações responsáveis pela execução das
tarefas de manutenção. Neste fluxo, para a FAB, estão contidas as ligações necessárias entre
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2.5.3 O SILOMS foi criado com o fim de informatizar, de forma integrada e modular, as
funções e atividades logísticas, visando propiciar o planejamento e o controle em todos os
seus níveis, incluindo os recursos humanos, materiais, equipamentos, fornecedores e
distribuidores. (Ver Anexo B - INFORMAÇÃO NA CADEIA LOGÍSTICA.)
processos de manutenção que serão usados para documentar as suas ações e, assim,
determinar o status da frota.
2.6.3 É vital o seu uso correto por todos os elos do SISMA, especialmente durante
operações de contingência, para obter dados de manutenção apropriados em locais inóspitos,
de modo a permitir análise de ações a tomar por escalões superiores.
2.6.4 Qualquer dado relevante do SISMA estará contido no SILOMS, sendo compulsório o
seu preenchimento com valores exatos e confiáveis com o intuito de manter e poder melhorar
os indicadores de disponibilidade, confiabilidade, mantenabilidade e suprimento.
2.6.7 Entradas de dados SILOMS não têm que ser feitas pela mesma pessoa que deu entrada
nos formulários, mas a identificação de quem realizar o registro será clara.
2.6.9 Sempre que for observada qualquer discrepância de um dado no SILOMS, correção
será feita pelo seu usuário ou, se não possuir acesso, relatá-la por escrito a um superior ou à
sua Diretoria por meio eletrônico preferencialmente.
NOTA
O efeito dos erros nos dados coletados varia para as diferentes aplicações das
informações. Por exemplo, alguma margem será tolerada no cômputo de H/h de trabalho
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repetitivo. Entretanto, no cômputo do tempo de vida de itens de alto custo ou baixo nível de
estoque ou nos dados de movimentação de itens controlados serão inaceitáveis.
2.6.13 Durante o período que o SILOMS não dispuser da versão informatizada de qualquer
documento referido neste Manual, inclusive formulário, registrar-se-ão os seus assentamentos
em papel do mesmo modo que estabelecido. Após a sua disponibilidade no aplicativo, serão
feitas cópias preenchidas e assinadas (com firma escaneada ou eletrônica) para serem
baixadas, impressas e arquivadas pelas OM interessadas e setor encarregado de sua feitura da
OM emissora, se preciso.
2.7.1 A razão primária de se ter publicações técnicas em uma Organização é assegurar que
todos os documentos relativos à operação de sua frota estarão disponíveis e atualizados para
consulta pelos usuários, principalmente seus Técnicos de Manutenção. Enquanto as
bibliotecas centrais ou Centro de Distribuição e Controle de Publicações Técnicas (CDCP)
dos PAMA Central de Projeto na FAB possuirão arquivos mestre em papel, em meio digital
ou microfilme, aqueles distribuídos às OM apoiadoras e Operadores estarão restritos a cópias
destes contendo os encargos de que se ocupa, as quais serão controladas pelos CDCP.
2.7.2 Existe uma grande quantidade de publicações técnicas que acompanham cada
aeronave em uso no COMAER, as quais permitem compreender, identificar e implementar os
requisitos de manutenção necessários para atender a sua segurança e confiabilidade inerentes.
Isto sem considerar os formulários que serão preenchidos e servirão para registrar todo o
histórico de cada uma, assim como propiciar coleta de dados e acompanhar o seu
desempenho, de seus sistemas e de seus acessórios. (Ver, entre outros, os Capítulo 9 LIVRO
REGISTRO DE AERONAVE - RELATÓRIO DE VOO e Capítulo 10 LIVRO REGISTRO
DE AERONAVE - LOG BOOK.)
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2.7.3 Nos anos recentes, meios digitais estão substituindo papéis, mas as exigências de
dados e relatos estão sendo mantidas. Também, determinados documentos, designados como
controlados, dado à sua importância, devem chamar atenção dos integrantes dos setores de
Operações e de Material de uma Organização, pois obedecem a certas imposições, com
alguns deles acatando normas de autoridades reguladoras civis. Como a sujeição a alguns
deles é de interesse da FAB, pois atendem requisitos de aeronavegabilidade de aviões,
motores e componentes, tais documentos demandam revisão regular de atualização e
contemplam uma lista delas ocorridas até o momento de sua edição, inclusive com a data de
ocorrência, ou seja, das páginas vigentes, contemplando aquelas que se encontram efetivas e
as que se tornaram obsoletas. Por isso, até mesmo a sua distribuição pelo CDCP de uma OM,
nível Parque ou Base, é controlada, devendo o destinatário assinar o recibo do pacote recebido
após conferir sua pertinência. Desse modo, este processo assegura que esses documentos
foram entregues e recebidos por quem de direito. Uma ofício ou documento semelhante
deverá acompanhá-los identificando o conteúdo, dando-lhe número de controle, data da
revisão e/ou qualquer outra informação importante.
2.7.4 As instruções escritas providas com a aeronave incluem os manuais fornecidos pelo
fabricante da sua estrutura e aqueles dos sistemas e conjuntos maiores que a equipam. Tais
manuais são padronizados por instituições governamentais, a exemplo da USAF, US NAVY,
US ARMY e NATO, ou privadas, como a Linhas Aéreas para a América (Airlines for America
- A4A), anteriormente conhecida como Air Transport Association of America (ATA), tendo
sido tomada essa atitude de padronização com o intuito de reduzir as diferenças entre os
manuais e torná-los mais compatíveis entre si. Pela amplitude de volume de tipos e modelos
de aviões da A4A, apesar do pioneirismo da USAF em adotar esse procedimento, esta está
seguindo várias padronizações daquela entidade. Como resultado, cada sistema foi designado
com o número de um capítulo em uma publicação técnica. São eles, entre outros:
a) 13, Ar Condicionado;
b) 22, Piloto automático;
c) 23, Comunicações;
d) 24, Sistema Elétrico;
e) 26, Proteção Contra Fogo;
f) 27, Controle de Voo;
g) 28, Combustível;
h) 29 Sistema Hidráulico;
i) 30, Proteção Contra Chuva e Gelo;
j) 31, Sistema de Gravação e Indicação;
k) 32, Trem de Pouso;
l) 33, Iluminação;
m) 34, Navegação;
n) 35, Oxigênio;
o) 36, Pneumático;
p) 38, Água e Lixo;
q) 49, APU;
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r) 52, Portas;
s) 53, Fuselagem;
t) 54, Naceles e Pilones;
u) 55, Estabilizadores;
v) 56, Janelas;
w) 57, Asas;
x) 71, Motor;
y) 73, Combustível do Motor;
z) 74, Ignição;
aa) 78, Escapamento;
bb) 79, Sistema de Óleo;
cc) 80, Partida; e
dd) 82, Injeção de Água.
2.7.5 Ademais, esses códigos são divididos em três blocos de dois números, seguidos por
um quarto de três dígitos. O primeiro, conforme mostrado acima, refere-se ao capítulo e é o
mesmo para todos os fabricantes, sendo utilizado em todos os manuais de manutenção. Os
outros dois variam conforme o fabricante e, mesmo, o tipo de aeronave, devido às diferenças
entre os sistemas a que se aplicam. Já o último conjunto também é idêntico para todos os
documentos:
a) as páginas de 001 a 099, denominada de Descrição e Operação, identificam
os vários modos operacionais de cada sistema a que se refere e explana
como este e suas partes funcionam;
b) as com números entre 101 a 199, intituladas de Isolamento de Falhas,
expõem as árvores de defeito para solucionar diversos problemas com o
sistema ao qual se alude e suas partes, não abrangendo todos os possíveis
modos, contudo, dada a complexidade existente;
c) as com de números entre 201 e 299, nomeadas de Práticas de Manutenção,
narram procedimentos de remoção e instalação, seguido de testes BIT e
BITE, verificações funcionais, modos de ajustes ou instruções para
reabastecer, lubrificar e fazer outros serviços;
d) as com números entre 301 a 399, cognominadas de Serviços, mostram
todas as tarefas obrigatórias de ser cumpridas nos sistemas e acessórios,
tais como checar, completar e trocar óleo, óleo hidráulico, água,
combustível, e outros mais, incluindo lista de materiais necessários e suas
especificações, quando aplicáveis;
e) as com números entre 401 e 499, intituladas de Remoção e Instalação,
detalham passo a passo instruções para remover as LRU (Line Replaceable
Unit - Unidade de Troca em Linha) do sistema, abrangendo o preparo a ser
feito, como desconectar fusíveis e desenergizar partes;
f) as com números entre 501 e 599, proclamadas de Ajuste/Teste, tem-se
procedimentos para fazer ajustes ou realizar testes em sistemas sempre que
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2.7.7 Os Manuais de Revisão Geral dos Componentes, de igual maneira referidos neste
documento como OT -3 MANUAL DE REVISÃO GERAL (OVERHAUL MANUAL),
complementam e acompanham o Manual de Manutenção, tendo igual finalidade e
constituição, e são escritos pelos fornecedores dos fabricantes, tais quais aqueles de itens
elétricos, eletrônicos, hidráulicos, entre outros, que serão removidos para fazer manutenção
em oficina. São supridos pelo produtor da aeronave como opcionais (conhecidos como SFE,
Seller Furnished Equipment - Equipamento Fornecido pelo Vendedor) ou comprados pelo
Operador e instalados pelo Construtor antes da entrega da aeronave (conhecido como BFE,
Buyer Furnished Equipment - Equipamento Fornecido pelo Comprador).
NOTA
2.7.10
ILUSTRADO DE PEÇAS (ILLUSTRATED PARTS CATALOG
fabricantes da aeronaves e incluem listas e diagramas de localização de todas as partes usadas
no modelo de aeronave. Incorporam todas aquelas de quaisquer sistemas e, usualmente, não
são adaptados à configuração de um cliente específico. Contudo, designam a aplicabilidade
das partes (isto é, motor, modelo da aeronave, etc.) e também dispõem de informações de
P/N, fornecedor, intercambiabilidade e se uma certa parte será empregada com ou sem a
incorporação de determinada DT.
2.7.13
MANUAL DE REQUISITOS DE INSPEÇÃO (INSPECTION REQUIREMENT MANUAL),
proveem os Operadores com uma lista de tarefas e serviços a serem realizados nos aviões.
Incluem todos os itens do relatório do Comitê de Revisão de Manutenção (MRB -
Maintenance Review Board), assim como outras informações. Algumas dessas tarefas são
identificadas como Requisito de Certificação de Manutenção (CMR - Certification
Maintenance Requirement) e são compulsórias de serem cumpridas por determinação das
autoridades reguladoras. Os demais serviços advêm do processo MSG e são recomendadas
pelos fabricantes de serem feitas durante a vida em serviço da aeronave. São divididas em
vários grupos nas aeronaves mais antigas - diárias, verificações de letras (A, B, C e D), limites
de horas e quantidades de ciclos - e são usadas com fins de planejamento. Modelos mais
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recentes não as agrupam por letras, somente dispondo de limites por horas, ciclos, período de
calendário e quantidade de acionamentos.
a) A BSL indica a uma Unidade específica e para cada missão lhe atribuída
quais os sistemas e subsistemas devem funcionar em um equipamento com
o fim de realizá-la; e
b) A FSL relata todos os sistemas e subsistemas de um equipamento
necessários para uma Unidade desempenhar sua missão completa.
Descreve os sistemas essenciais e subsistemas que devem operar para fazer
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a) FLIGHT MANUAL);
b) CHECKLIST);
c) OT -01 LISTA DE PUBLICAÇÕES APLICÁVEIS (LIST OF
APPLICABLE PUBLICATIONS - LOAP);
d) OT -5CL LISTA DE VERIFICAÇÕES DE PESO BÁSICO E DADOS DE
PESO E BALANCEAMENTO (BASIC WEIGHT CHECKLIST AND
LOADING DATA);
e) OT -5-1 EXEMPLO DE LISTA DE VERIFICAÇÕES DE PESO BÁSICO
(SAMPLE CHECKLIST BASIC WEIGHT);
f) OT -5-2 DADOS DE PESO E BALANCEAMENTO (LOADING DATA);
g) WORK UNIT
CODE MANUAL);
h) OT -7 INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO NO INVERNO
(WINTERIZATION INSTRUCTIONS):
i) OT -8 MANUAL DE PROCEDIMENTOS, TESTES E CONFERÊNCIA
(TEST, PROCEDURES, OR CHECKOUT MANUAL);
j) OT -9 CARREGAMENTO DO COMPARTIMENTO DE CARGA
(CARGO LOADING);
k) OT -10 INSTRUÇÕES DO GRUPO DE POTÊNCIA (POWER PACKAGE
BUILDUP INSTRUCTIONS);
l) OT -11 INSTRUÇÕES DO GRUPO DE POTÊNCIA AUXILIAR
(AUXILIARY POWER PACKAGE BUILDUP INSTRUCTIONS);
m) OT -13 MANUAL DE CARREGAMENTO DE ARMAMENTOS
(WEAPONS LOADING MANUALS);
n) OT -15 PROCEDIMENTOS DE MONTAGEM, TESTE E
ARMAZENAMENTO (ASSEMBLY, TEST AND STORAGE
PROCEDURES);
o) IMENTO E CONFERENCIA DE
AERONAVE - MAREA (AIRCRAFT INVENTORY RECORD MASTER
GUIDE);
p) OT -23 MANUAL DE CONTROLE DE CORROSÃO (CORROSION
CONTROL MANUAL);
q)
(NONDESTRUCTIVE INSPECTION MANUAL); e
r) OT -37 CALIBRAÇÃO E MENSURAÇÃO (CALIBRATION AND
MEASUREMENT).
NOTA
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2.8.5 Cada CDCP conterá infraestrutura de apoio, como mesas, cadeiras, escaninhos,
leitores de micro filmes, terminais de computador, impressoras, copiadoras e outros
dispositivos que permitam aos usuários consultar e copiar as folhas de interesse de uso em
serviço.
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2.8.7 Antes de iniciar qualquer tarefa, todas as OT aplicáveis serão revistas para familiarizar
os Inspetores e Técnicos de Manutenção com os mais recentes procedimentos. Durante o uso,
todos os usuários atentarão da sua classificação quanto à exatidão, atualização e segurança.
2.8.14 Checklist (contendo as letras CL - Check List - após a sua numeração nas OT da
USAF) e cartão de inspeção (contendo as letras WC - Working Card - após a sua numeração
nas OT da USAF) garantem de que nenhum item deixará de ser verificado em uma
averiguação programada ou não programada, e darão credibilidade e estabelecerão
responsabilidade para cada item de exame executado, por serem publicações técnicas
abreviadas.
2.8.16 Cartões de inspeção e checklists não contém instruções de reparo, ajustes ou outros
meios de corrigir as condições defeituosas, nem contém instruções detalhadas para investigar
defeitos e encontrar causa de mau funcionamento. Os requisitos de inspeção são expostos de
forma a estabelecer qual equipamento, acessório, componente, etc. será examinado e quais
condições buscarão atingir. Trechos das OT aplicáveis serão consultados com o fim de saber
sobre como e porque cada requisito de inspeção é efetuado.
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2.8.18 PoP será feito para qualquer ação designada em OT aplicável ou consumada sem o
devido detalhe e será usado em operação ou manutenção de aeronave.
2.8.19 Exigências de inspeções em publicações que não a OT aplicável não serão cumpridos
em aeronave do COMAER, seus sistemas, conjuntos maiores e outros constituintes. Caso
necessário, será levada a situação ao Responsável pela Manutenção, que a encaminhará ao
PAMA Central do Projeto para apreciação.
2.8.20 Lista de Verificação Funcional será feita para qualquer atividade não designada em
OT aplicável ou consumada sem o devido detalhe. Este tipo de publicação não será usado em
operação ou manutenção de aeronave, mas em desinterdição de pista de um tipo de aeronave,
por exemplo.
2.9.1 A seguinte ordem de precedência será seguida pelo SISMA e atenderá emergências de
conjuntos maiores e partes de aeronaves dos Projetos da FAB, exceto se de outro modo
disposto pelo COMGAP ou por determinação de autoridade hierarquicamente superior ao
Comandante dessa OM:
a) aeronave com AIFP em alerta, missão de guerra, emergência nacional ou
exercício do Ministério da Defesa e/ou do COMAER;
b) aeronave com AIFP fora de sede;
c) aeronave de salvamento com AIFP em sede;
d) aeronave em IPLR que esteja escalada em missão de guerra, emergência
nacional ou exercício do Ministério da Defesa e/ou do COMAER;
e) aeronave de salvamento com IPLR em sede;
f) aeronave com AIFP em sede de Unidade Administrativa;
g) aeronave com IPLR de inspeção cujo atraso na produção acarreta não
cumprimento do esforço aéreo com o fim de manter operacionalidade;
h) aeronave com AIFP e aplicação de DT de caráter imediato;
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3.1 PROPÓSITO
3.1.1 Este Capítulo designa os processos e níveis de manutenção adotados pelo SISMA,
considera métodos com o fim de aplicá-los, assim como estipula encargos e atribuições de
cada um dos níveis e legisla sobre apoio a aeronaves em trânsito.
3.2 DEFINIÇÕES
3.2.1 Go/No Go
Tarefas que são (ou possam ser) cumpridas em aeronave, conjuntos e/ou
componentes efetivamente, quando instalados.
Ações que não são (ou possam não ser) realizadas em uma aeronave, seus
sistemas e/ou componentes e requerem a remoção a uma oficina de reparo e o uso de seus
recursos humanos e materiais.
Tempo que um conjunto maior com controle de manutenção Hard Time (HT)
opera até ser removido para revisão geral. Normalmente, será contado em horas de voo ou
período de calendário.
Itens de uma LRU que possuem sobressalentes no local para permitir pequenos
reparos em oficina nível Base.
NOTA
3.3.6 Órgão apoiador é uma OM que seja sede de uma UAe. Uma organização poderá ser,
simultaneamente, Órgão apoiador e Operador, caso possua aviões orgânicos em sua dotação.
Ambas podem guardar entre si uma grande diversidade de características que implicam na
necessidade de se particularizar cada caso quando da definição das suas estruturas
organizacionais, relacionando-se atribuições e dimensionamento dos efetivos na área de
suprimento e manutenção de aviação nos níveis Orgânico e Base.
determinada aeronave, constituir-se-á num Operador Isolado para outro tipo. (Como a AFA
a) Chefia (S4)
- Secretaria (S4SE);
- Inspetoria Técnica (S4IN);
b) Subseção de Programação e Coordenação (S4PC)
- Centro de Controle de Dados de Manutenção (S4DM); e
- Publicações Técnicas (S4PT);
c) Subseção de Manutenção (S4MN)
- Equipamento de Voo (S4EV);
- Sistemas de Aeronaves (S4SA); e
- Equipes de Manutenção (S4EM)
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- Hangar (S4MH); e
- Pista (S4MP);
d) Subseção de Apoio (S4AP)
- Equipamentos de Apoio de Solo (S4AS);
- Ferramentaria (S4AF);
- Almoxarifado (S4AA); e
- Provedoria (S4PR);
e) Outras Seções, como Suprimento, Armamento, Foto-sensores, etc.
NOTA
NOTA
NOTA
NOTA
NOTA
NOTA
MANUTENÇÃO;
f) participar, quando indicado como representante da OM sede de Operador
no GTMAN, no dimensionamento e quantificação dos RH necessários para
cumprir as manutenção níveis Base e Orgânico na sua Unidade, de acordo
com cada tipo de aeronave e emprego, com o fim de suportar, em sede ou
não, Operadores apoiados, como previsto no MMA
menos:
a) Chefia (TTEC)
- Secretaria da Divisão Técnica (TSEC);
b) Assessoria de Planejamento (TPLJ)
- Seção de Previsões e Meios (TPPM);
- Seção de Planejamento de Manutenção (TPMN); e
- Seção de Planejamento de Materiais (TPMT);
c) Subdivisão de Controle (TCTR)
- Seção de Controle de Manutenção (TCMN);
- Seção de Controle de Qualidade e Inspetoria (TCQI);
- Seção de Controle de Ordens de Serviço (TCOS);
- Subseção de Controle de Ordens de Serviço Internas (TCOI); e
- Subseção de Controle de Ordens de Serviço Externas (TCOE).
- Centro de Distribuição e Controle de Publicações (CDCP)
- Seção de Controle de Documentação Técnica (CCDT); e
- Biblioteca Técnica (CBTP).
d) Subdivisão de Suprimento (TSUP);
- Seção de Recebimento (TSRE);
- Seção de Expedição (TSAE);
- Seção de Material de Aeronaves (TSMF);
- Seção de Armazenagem de Utilizáveis (TSAU);
- Seção de Armazenagem de Recuperáveis (TSAR);
- Seção de Aquisição (TSAQ); e
- Seção de Sucata (TSAS);
e) Subdivisão de Aeronaves (TANV);
- Seção de Manutenção de Aeronaves (TAAF);
- Subseção de Planejamento e Controle (TAFP); e
- Subseção de Execução (TAFE).
- Seção de Operações (TAOP).
f) Subdivisão de Oficinas (TOFI);
- Seção de Componentes Trabalháveis (TOCT);
- Seção de Hidráulica (TOHD);
- Seção de Usinagem (TOFU);
- Seção de Estrutura (TOFT);
- Seção de Ensaios Não-Destrutivos (TOMD);
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NOTA
NOTA
NOTA
com falha são enviados ao nível Parque, eliminando o Intermediário. O conceito de dois
níveis de manutenção só é econômico e prático se três critérios forem satisfeitos:
a) a confiabilidade de cada acessório for alta em relação ao seu custo. (Caso
contrário, a disponibilidade decrescerá e muitos sobressalentes serão
necessários para preencher o fluxo de suprimento);
b) a capacidade de fazer diagnóstico integrado - manual, automático e
autodiagnóstico - for precisa e confiável. (De outra maneira, o fluxo de
suprimento de nível Parque se acumulará de itens em bom estado); e
c) o meio de transporte dos conjuntos maiores for eficiente e efetivo.
(Diversamente, haverá necessidade de aumento na sua quantidade de giro.)
3.4.24 Órgãos integrantes do SISMA terão, sempre que o custo/benefício justificar, dois
níveis de manutenção para os seus aviões, mantendo porém a existência de três níveis,
segundo o estabelecido neste documento. Isto será regulamentado pelo PAMA Central de um
Projeto e aprovado pela DIRMAB ao publicar no BCA e estabelecer as tarefas de
responsabilidade de cada nível de manutenção segundo a OT aplicável, nomeando quais são
aqueles de nível Base e quais são de nível Operador. Em caso de dúvida quanto à atribuição
de uma atividade, o Chefe da manutenção de nível Base e/ou Operador consultará por escrito
o PAMA Central do Projeto para dirimi-la. (Ver Capítulo 5 PROGRAMA E PLANO DE
MANUTENÇÃO DE RECUPERÁVEIS.)
3.4.25 Na implantação de um Projeto, o PAMA Central designado estudará de modo acurado,
ou contratará um estudo, considerando a praticidade e a economicidade, com vista a
estabelecer o que é melhor: dois ou três níveis de manutenção, ou um misto, como indicado
em 3.9 ATRIBUIÇÕES DOS NÍVEIS ORGÂNICO E BASE.
3.5.1 O cenário de incertezas e riscos cada vez mais presente nos últimos anos, tem
impactado de forma expressiva os diversos segmentos da sociedade, em particular as
instituições públicas. Inserida nesse contexto, a DIRMAB tem observado que é de capital
importância o uso de novos instrumentos administrativos, que permitam superar os óbices
decorrentes das limitações impostas pela conjuntura econômica.
3.5.2 A sistematização da análise da situação a partir de um quadro no qual estão integradas
as informações oriundas do trabalho fruto das diferentes funções cria condições para adotar
uma atitude pró-ativa, na medida em que tem os instrumentos para evitar as possíveis
consequências de problemas potenciais.
3.5.3 O ciclo PDCA (Planning, Doing, Controlling and Acting), ou ciclo de Shewhart ou de
Deming, é aquele que tem como foco a melhoria contínua. Possui por princípio tornar mais
claros e ágeis os processos envolvidos na gerência, dividindo-a em quatro passos principais. É
aplicado com o fim de alcançar resultados dentro de um sistema de gestão e será utilizado em
qualquer Organização de forma a garantir um bom desempenho, independentemente da área
de atuação. O ciclo começa pelo Planejamento, no qual se constitui uma meta ou identifica-se
um problema - este com o sentido daquilo que impede o alcance do produto esperado, ou seja,
atingir a meta - e analisa-se o fenômeno - observam-se as informações referentes ao problema
ou examina-se o processo e descobrem-se as causas principais do problema, elaborando-se
um plano de ação; em seguida, vem a Execução, ou seja, cumpre-se o conjunto de tarefas
planejadas conforme o referido plano; após, faz-se o Controle, em que se checa se o que foi
feito está de acordo com o projetado. Nesta fase, monitora-se e avaliam-se os resultados e os
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reparo (compra) de cada um. (Ver artigo 3.7.3 c sobre atribuições do Setor de Controle para
mais detalhes). O seu roteiro constará, pelo menos, para cada componente:
a) leitura de todas as medidas determinadas na reunião anterior,
mencionando-se as que foram solucionadas e as que estão em fase de
resolução;
b) avaliação das medidas em fase de resolução;
c) análise da situação atual; e
d) análise de itens específicos propostos na pauta de encontro atual e
precedente.
NOTA
NOTA
NOTA
3.6.4 O Chefe da TCTR, nos PAMA, ou SEPC, nos G/ESM, é o responsável pela
convocação da reunião da CAC, após a aprovação do Chefe da TTEC ou Comandante do
G/ESM, informando os dados básicos da mesma, tais como: data, local, horário e assuntos a
serem discutidos. A princípio terá caráter semanal, devendo ocorrer preferencialmente às
segundas-feiras. A divulgação de sua ata será na sexta-feira, no primeiro expediente.
3.6.5 Além de discutir os 10 itens recuperáveis e os 10 consumíveis mais críticos de cada
Projeto, os participantes poderão propor assuntos para compor a agenda até a data da reunião.
Dentre outros, poderão constar:
a) FCDD;
b) atualização trimestral dos Caderno de Necessidade, Caderno de Obtenção,
Caderno de Compras e criação de Caderno de Contingenciamento;
b) laudos técnicos;
c) análise de risco no trabalho dos setores;
d) itens de ação de ROP;
e) itens de ação de VAT; e
f) assunção de novos encargos.
3.6.6 Reuniões extraordinárias poderão ser realizadas quando houver constatação de risco
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3.7.1 Existem três funções básicas quando se faz inspeções em aeronaves ou conjuntos
maiores: previsão, planejamento e controle.
3.7.2 A previsão inclui principalmente a carga de trabalho estimada para o curto, médio e o
longo prazos e baseia-se na frota existente e nos planos de emprego no período considerado,
assim como em qualquer alteração que possa se suceder nesses parâmetros durante o processo
de previsão. Deve considerar as exigências rotineiras de manutenção existentes e mudanças
conhecidas nas operações que a afetarão, assim como na infraestrutura e na capacitação de
seus RH. Ainda, deve abarcar o envelhecimento da frota, a substituição de acessórios, a
adição de outros mais e a incorporação de DT. Esta função assegura que o setor de
Manutenção encontra-se atualizado e preparado para adaptar seus processos e procedimentos
quando e se for decidido aplicar tais modificações. Aquelas concernentes ao longo prazo
(entre 5 e 10 anos), o afetarão sob aspectos de RH, orçamento, treinamento e instalações.
Adaptações serão feitas de modo a acomodar novas necessidades. Como compreendem
atividades vindouras e genéricas, serão revistas anualmente. Já aquelas de curto prazo (entre 0
e 2 anos) serão mais detalhadas. Possuem planos mais definitivos que atentam à capacidade
de trabalho vigente e disponibilidade de recursos materiais e financeiros no momento. Desse
modo, essa função provê um plano continuado à Manutenção prosseguir no empenho de se
conservar pronta para transformações que porventura vierem a acontecer e estar em condições
de transformar qualquer trabalho existente harmoniosamente, com o mínimo de transtornos,
quando da sua ocorrência.
3.7.3 O planejamento abrange determinar o cronograma das manutenções futuras e inclui as
definições das necessidades de pessoal, material (inclusive EAS), instalações e
disponibilidade nas janelas de tempo existentes nos períodos desejados para executar as
ações, compreendendo também a aplicação de DT e outras modificações julgadas oportunas.
(Esta função possui um indicador muito útil: ver em 4.5 INSPEÇÕES PROGRAMADAS
diagonal de manutenção.) É o primeiro passo no cumprimento do trabalho e deve sempre
preceder a execução, já que as atividades serão impulsivas sem ele e produzirão resultados
imprevisíveis. Assim, trata das práticas do dia a dia da manutenção. Como o objetivo desta é
restituir os equipamentos em condições aeronavegáveis ao setor de Operações de maneira a
atender a programação de voo, com todas as tarefas previstas realizadas ou apropriadamente
postergadas, então o planejamento delas significa projetá-las tendo em mente tais metas.
Sabe-se que a Subdivisão de Engenharia dos PAMA apoiadores produziu o Plano de
Manutenção em vigor e determinou os trabalhos, de modo que os pacotes de serviços fossem
adequados, com as tarefas a serem feitas identificadas e os intervalos de seu cumprimento
estabelecidos, assim como a mão de obra necessária indicada e os materiais imprescindíveis
para efetuá-las delineados; em decorrência, o setor de Planejamento deve adequá-lo e adaptá-
lo às verificações a serem efetivadas em cada aeronave, adicionando as peculiaridades que
demanda qualquer uma das inspeções. Isto inclui a coordenação com todos os setores
envolvidos, de modo a não deixar sem programação qualquer aspecto fundamental ou que
possa se tornar importante. Por isso, é indispensável encaminhar a lista contendo as ações a
cumprir à subseção encarregada da execução realizar uma crítica, de modo a checar se
subsiste qualquer impossibilidade ou falta. Também, a realização de uma reunião dos
envolvidos para discutir os problemas e finalizar as ações de modo a as tornar um plano é
capital. Isto permitirá inserir alterações de última hora necessárias de serem feitas devido às
circunstâncias, tais como extensão de tempo para cumprir determinados serviços, prioridade
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na feitura de tarefas assemelhadas, caso não se atentar à atividade: por exemplo, se for
previsto efetuar um teste funcional em um conjunto maior, logicamente estará implícito que
se está realizando um operacional. O evento final dessa função será produzir os cartões de
inspeção a serem empregados na checagem pelos Inspetores e Técnicos de Manutenção. Na
data programada, a aeronave será limpa e encaminhada ao hangar. (Ver 4.9 GESTÃO DE
UMA INSPEÇÃO.)
3.7.7 Este planejamento é algo idealizado. Foi assumido existir um certo tempo para
cumprir os trabalhos e a mão de obra, materiais, EAS e instalações estarem prontos para
aplicação. Do mesmo modo, foi adotado que o fluxo dos serviços acontecerá como previsto,
mesmo tendo sido feitas inferências sobre falhas não rotineiras, estatísticas estas baseadas no
conhecimento passado de certos acontecimentos, o que tem a oportunidade de ser bastante
não acurado quando a quantidade de eventos é pequena e/ou o desvio padrão das amostras é
grande, pois existe a possibilidade ou não de acontecer, criando uma variação no cronograma
difícil de ser estimada, mas que terá de ser programada. Por isto, é importante aos Técnicos de
Manutenção relatarem adequadamente nos formulários apropriados o desempenho ocorrido
na consecução de cada tarefa, a fim de alimentar com dados o planejamento. Durante a
execução dos serviços, muito do que acontece exige alteração do projetado. O controle
permite fazê-lo. Supondo, por exemplo, que um parafuso quebre na sua instalação, isto
significa que, no mínimo, deve-se executar a extração de sua parte restante e que as
ferramentas para cumpri-la estão disponíveis, assim como aquelas de refazer as roscas, o que
tomará algum tempo adicional. Há ainda o ensejo de se ter um exame com o fim de checar o
motivo da ocorrência, que pode ter sido devido ao uso inapropriado do EAS, sua calibração
incorreta e/ou fragilidade da parte. Também, é possível que, em decorrência do atraso nesta
tarefa, uma outra, dependente dela, teve de ser protelada. Enfim, se o controle não estiver
acompanhando cada atividade no instante em que estiver se sucedendo, existirá a ocasião de
perder-se em seu fim. Embora os Técnicos de Manutenção não gostem dessa ideia de serem
seguidos pelo planejamento e controle, é importante ao COMAER saber quão longa será uma
tarefa, quais problemas conseguem surgir na sua consecução e o tempo que levará para
solucioná-los. É natural que uma mesma ação praticada por uma mesma pessoa tenha
períodos de duração distintos, mesmo tendo se sucedido dentro das “mesmas” circunstâncias.
Assim, dentro de certas condições, contendo pequenas variações (um desvio padrão, antes de
se fazer uma investigação do por quê), isto deve ser encarado como um fato da vida, não um
problema de disciplina. Mas o controle não apenas realiza este ajuste, como também procura
manter a verificação dentro do tempo programado. Existem diversas maneiras para praticar
isto, envolvendo desde o acréscimo de pessoal, a postergação de cumprir determinadas tarefas
ou a contratação de equipe terceirizada. Esta etapa inicia-se com um encontro dos principais
envolvidos antes de o planejamento ser dado como pronto, verificando a sua adequação. Em
caso de necessidade, deve-se realizar um ajuste inicial. Em seguida, os esforços prosseguirão
durante o cumprimento das tarefas, imediatamente depois da feitura de cada uma, o que
assegurará a observância do projetado tão logo que possível e permitirá a tomada de ações
quando preciso com o objetivo de adequar os desvios e as circunstâncias ao planejado. Sem a
sua observância, a tendência é de um aumento de volume na quantidade de serviços, a maioria
proveniente de eventos inesperados e de atrasos. Ademais, a realimentação permite que os
setores envolvidos possam adequar as próximas inspeções similares. (Ver 4.9 GESTÃO DE
UMA INSPEÇÃO.)
3.7.8 Os objetivos desse planejamento e controle da produção são:
a) maximizar a contribuição do setor de Manutenção ao esforço da OM em
cumprir sua missão;
b) organizar os serviços antes de sua efetivação; e
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atividade estabelecida;
- cumprirá as normas de Prevenção de Acidentes de Trabalho no seu
âmbito;
- atenderá os prazos previstos ao trâmite de documentos;
- envidará esforços com o intuito de manter os seus Oficiais e Graduados
treinados; e
- manterá controle sobre os encargos de seu pessoal;
e) nos PAMA, aquela de Engenharia, em suplemento ao ordenado:
- elaborará estudos, pareceres, projetos, laudos, relatórios e FADT na
área de interesse de um Projeto;
- estudará a confiabilidade e a mantenabilidade de conjuntos maiores e a
viabilidade técnica e econômica da nacionalização de itens;
- manterá o controle de configuração atualizado dos Projetos sob seu
encargo, entendendo-se por este a aplicação em cada aeronave de todas
as DT mandatórias;
- acompanhará o desempenho dos itens em fase de nacionalização;
- realizará ensaios mecânicos e metalográficos;
- analisará produtos químicos e matérias primas recebidos de
fornecedores ou em uso;
- acompanhará o desenvolvimento e implementação de serviços
estruturais em aviões em revisão geral ou grande reparo nos casos não
previstos na documentação técnica existente;
- atualizará os planos de manutenção das aeronaves e componentes com a
coleta de dados por meio das FCDD e outras informações e o estudo de
sua confiabilidade;
- fará a apreciação de incidência de falhas prematuras, críticas, NFF,
CND e repetitivas em itens e acessórios dos sistemas apoiados, em
coordenação com a Inspetoria Técnica, através da avaliação, análise e
emissão de relatórios e/ou outros documentos para as FCDD;
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NOTA
NOTA
3.9.1 Este tópico tem por finalidade fixar responsabilidades em maior minúcia do
funcionamento dos 1º e 2º níveis de manutenção no SISMA, dentro do contexto de atribuições
estabelecido na IMA 19-87 PROCEDIMENTO E METODOLOGIA PARA
ESTRUTURAÇÃO E FUNCIONAMENTO DAS MANUTENÇÕES DE NÍVEL
ORGÂNICO E BASE. Seus executores, Operadores e G/ESM, respectivamente, têm como
incumbências aquelas estabelecidas em 3.4 GESTÃO DOS NÍVEIS DE MANUTENÇÃO. As
orientações a seguir complementa-as, mas não as esgota. Por isto, deverão ser mais detalhadas
em NPA ou outros documentos referentes ao funcionamento de cada OM, acrescentando
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NOTA
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3.9.8.3.1 As suas obrigações estarão ligadas aos aspectos técnicos de todas as ações de
manutenção de responsabilidade de Operador, atuando na conferência das tarefas efetuadas e
seu registro e na elaboração e/ou fiscalização do assentamento das FCDD.
3.9.8.3.2 Prestará assessoramento à Chefia da Seção de Material no estudo e decisão
de·assuntos de natureza técnica, bem como orientará os setores pertinentes com o intuito de
que as inspeções sejam cumpridas de acordo com os requisitos estabelecidos na OT aplicável.
Os seus integrantes poderão realizar os cursos das aeronaves existentes na Unidade, condição
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esta não essencial, contudo, já que sua atuação não requererá noções específicas. Para tanto, o
Corpo de Inspetores (CINSP) terá como atribuições, adotando as providências cabíveis se não
conformes:
a) acompanhar as inspeções e serviços realizados nas aeronaves, subconjuntos
e constituintes, controlando o cumprimento das OS conforme definido nos
cartões de inspeção ou em outros documentos pertinentes, quando estiver
determinado ou julgar conveniente, atentando ao emprego de EAS
prescritos e publicações técnicas atualizadas;
NOTA
NOTA
NOTA
Embora o controle das FCDD seja feito pela Seção de Planejamento e Controle
do G/ESM apoiador, as Inspetorias Técnicas dos Operadores manterão cópia delas e dos
relatórios ou outros documentos que contemplam as soluções decorrentes, assim como
aquelas de interesse da OM, com o fim de efetuar análise, aplicação, divulgação e outras
ações pertinentes.
h) emitir parecer aos Órgãos superiores ou apoiadores sempre que pedido pela
Subseção de Manutenção ou quando julgado imperativo;
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NOTA
NOTA
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3.9.8.4.1.1 Este setor será responsável pela supervisão do correto assentamento e, se preciso,
digitação dos seguintes documentos do SILOMS, entre outros:
- OS;
- FCDD;
- formulários de combustíveis, lubrificantes, gases e outros fluidos, quando
preciso;
- LRA - LOG BOOK; e
- LRA - RELATÓRIO DE VOO.
3.9.8.4.1.2 Para isto, verificará a existência de possíveis erros nas suas alterações e efetuará
ou solicitará que sejam efetuadas as correções necessárias. Será ainda encarregado pelo
controle e acompanhamento dos serviços de manutenção através de dados do SILOMS. Suas
principais atividades serão:
a) fiscalizar a inserção dos dados de manutenção (serviços, OS, e defeitos,
FCDD) inseridos, corrigindo-os se preciso, buscando que o seu registro
siga os procedimentos estabelecidos neste documento e em outros,
particularmente em 4.14 FICHA DE COLETA DE DADOS DE DEFEITO
(FCDD), Capítulo 9 LIVRO REGISTRO DE AERONAVE - RELATÓRIO
DE VOO e Capítulo 10 LIVRO REGISTRO DE AERONAVE - LOG
BOOK;
b) fiscalizar e agir para que todas as aeronaves/equipamentos indisponíveis
possuam OS abertas, estejam sendo trabalhadas ou não, atendendo os casos
previstos neste ou em outros documentos do SISMA. (Ver, por exemplo,
Capítulo 11 EQUIPAMENTO DE APOIO DE SOLO (EAS).);
c) fiscalizar e orientar os Setores que necessitarem quanto ao correto
preenchimento dos formulários do SILOMS;
d) controlar o andamento dos serviços de manutenção, visando otimizar a
qualidade e a produtividade;
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NOTA
NOTA
O Setor permitirá:
MCA 66-7/2017 83 de 484
NOTA
NOTA
Será constituído pelas EMAN de pista (S4MP) e hangar (S4MH) e terá como
encargo todos os serviços de manutenção de níveis Orgânico, e Intermediário eventualmente,
conforme atribuições de cada um apontadas no BCA pela DIRMAB, tais como:
a) inserir dados de manutenção das OS cumpridas no SILOMS;
b) executar inspeções Básicas, como PR, FP, IV e PV, e outros serviços de
manutenção programados de nível Orgânico, e de Base, se estabelecido,
seja de pista e/ou hangar;
c) limpar, preservar e lubrificar aeronaves, conjuntos e partes;
d) cumprir aplicação de DT no seu nível, e Intermediário, quando cabível;
e) realizar manutenção não programada de nível Orgânico nas aeronaves,
sistemas e componentes, seja de pista e/ou hangar, principalmente pesquisa
de panes e troca de LRU;
f) remover e instalar componentes;
NOTA
com o fim de complementação dos demais campos e dos formulários do LRA - LOG BOOK,
assim como das FCDD e outros documentos do SISMA.
NOTA
- arame de freno;
- solventes;
- tintas;
- pano de limpeza;
- lixas;
- colas e selantes;
- pincéis;
- escadas; e
- bandejas.
d) consolidar outros trabalhos do Setor não referidos em alíneas anteriores,
mas designados neste e/ou em outros documentos do COMAER.
NOTA
NOTA
NOTA
NOTA
NOTA
NOTA
MCA 66-7/2017 92 de 484
NOTA
3.9.9.7.1 Assim como o CCDM nível orgânico, será responsável pela orientação do correto
preenchimento e digitação, se necessária, dos seguintes documentos do SILOMS:
- OS;
- FCDD;
- formulários de combustíveis, lubrificantes, gases e outros fluidos;
- LRA - LOG BOOK;
- LRA - RELATÓRIO DE VOO; e
- outras informações determinadas.
3.9.9.7.2 Para isto, verificará a existência de possíveis erros em tais documentos e efetuará
ou solicitará que sejam efetuadas as correções necessárias. Será ainda encarregado pelo
acompanhamento dos serviços de manutenção, pela análise de relatórios e informações
obtidas do SILOMS. Suas principais ações serão:
a) realizar a coleta de dados de manutenção (serviços e defeitos) no seu nível
e fiscalizar essa atividade nos Operadores apoiados, se preciso, buscando
registrá-los segundo os procedimentos estabelecidos neste documento, em
especial em 4.14 FICHA DE COLETA DE DADOS DE DEFEITO
(FCDD), Capítulo 9 LIVRO REGISTRO DE AERONAVE - RELATÓRIO
DE VOO e Capítulo 10 LIVRO REGISTRO DE AERONAVE - LOG
BOOK;
b) fiscalizar e agir com o fim de que todas as aeronaves/equipamentos
indisponíveis possuam OS abertas, estejam sendo trabalhadas ou não, nos
casos previstos neste ou em outros documentos do SISMA. (Ver, por
exemplo, Capítulo 11 EQUIPAMENTO DE APOIO DE SOLO (EAS));
c) fiscalizar e orientar os setores que necessitarem quanto ao preenchimento
dos formulários do SILOMS, inclusive os das alíneas anteriores;
d) controlar os serviços de manutenção, visando otimizar a qualidade e a
produtividade das EMAN;
e) checar a atualização dos dados do SILOMS, imprimindo relatórios e
conferindo a coerência das informações contidas, de modo a torná-los uma
importante fonte de informações para rastrear as tarefas efetuadas ou em
andamento; e
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NOTA
3.9.9.9.1.1 Seu encargo será a prestação de suporte por meio das oficinas especializadas ao
efetuar os serviços de nível Base em componentes dos diversos sistemas das aeronaves,
podendo também, quando for assim apontado, realizar atividades de nível Parque, se for
designada pela DIRMAB e for capacitada para tal. As ações poderão ser cumpridas por
pessoal de Operadores apoiados. Nos casos em que o volume de trabalho contínuo se
justificar, terá efetivo fixo e número de Técnicos de Manutenção correspondente aos encargos
existentes. Será o caso, por exemplo, do Setor de Elétrica/Baterias na parte referente à
manutenção de baterias.
3.9.9.9.1.2 As oficinas serão basicamente as constantes no item 3.4.9 de 3.4 GESTÃO DOS
NÍVEIS DE MANUTENÇÃO. Poderão ser acrescidas de outras que a necessidade ditar,
como Assentos Ejetáveis e Componentes Dinâmicos de Helicóptero. Estarão equipadas com
bancadas de trabalho, testes e equipamentos e/ou ferramentas apropriadas ao seu
funcionamento e serão guarnecidas por um militar graduado da especialidade pertinente à
oficina e um auxiliar para operação e conservação dos equipamentos e do recinto.
NOTA
Será responsável pelo controle e manutenção dos EAS e terá como atribuições:
a) gerenciar os EAS utilizados pelos Operadores apoiados e G/ESM;
b) conservar os EAS de seu nível, mantendo-os em condição de uso imediato;
c) efetuar a manutenção programada e não programada nos seus EAS até o 2º
nível de manutenção, se aplicável, e de 2º nível dos EAS dos Operadores
apoiados, assim como completar os formulários de registro estabelecidos;
d) recolher e receber os EAS para a/da manutenção nível Parque;
e) participar do planejamento e programação das inspeções;
f) fiscalizar e controlar os EAS nos Operadores e Setores do G/ESM,
verificando se o Órgão responsável está mantendo-os e operando-os de
modo correto e preenchendo adequadamente os formulários previstos;
g) inserir dados de manutenção nas OS cumpridas; e
h) cumprir outros serviços do Setor não indicados nas alíneas anteriores,
porém apontadas neste e/ou em outros documentos da FAB.
o seu suporte para fabricação de pequenas peças também, assim como o Setor fará a
conservação e manutenção de seus próprios equipamentos.
NOTA
NOTA
3.11.1 Processo de manutenção Hard Time (HT) é aquele no qual o limite de uso operacional,
denominado TBO ou TLV, para itens recuperáveis, e TLV, para aqueles consumíveis, é
estabelecido. No primeiro, TBO, valores são estipulados para realizar revisão geral em
sistemas e acessórios, como motor, hélice metálica e outros, com esses limites sendo
designados dentro da vida em serviço testada ou esperada pelo fabricante ou Operador.
Possui, assim, uma expectativa de vida em serviço, que é o emprego operacional projetado de
um conjunto em termos de horas de voo, período de calendário, quantidade de ciclos ou
número de acionamentos (inclusive tiros) determinado por estimativa de engenharia e/ou
experiência real. O valor usado em relação à expectativa de vida (por exemplo, 1000 horas
e/ou 36 meses) representa um ponto a partir do qual a continuidade do seu emprego cria uma
alta probabilidade de falha em um curto período de tempo. O TLV possui restrições no
mesmo sentido ao uso adicional para determinados recuperáveis, como pá de rotor e hélice
não metálicas, e consumíveis, como graxa, lubrificante, porca e parafuso, e tais valores
servem para provocar o seu descarte. Assim, concebe-se como tarefa HT aquela realizada
através da remoção programada de um componente para troca e/ou revisão geral ao atingir um
limite especificado pelo fabricante ou OT aplicável, independente de apresentar falha
funcional. Quando este processo é determinado para um item, será submetido à manutenção
mais apropriada, de maneira a lhe dar condições de operar satisfatoriamente até a próxima
remoção programada; o item será trocado na verificação anterior mais próxima àquela do
valor em que normalmente vence. HT é também especificado para partes que possuem efeito
adverso na segurança de voo e/ou são submetidos a degradação na confiabilidade com o uso,
mas que não têm qualquer possibilidade que essa situação seja verificada. Nos primeiros não
se aplica outro processo de manutenção porque afeta a sua segurança, e nos outros, tais como
produtos de borracha, por não se conhecer quanto ainda há remanescente de vida em serviço.
Como exemplos de sua utilização tem-se ainda partes estruturais (como longarinas e fittings),
constituintes do trem de pouso (tal qual as pernas de força), e partes usadas na seção quente e
fria dos motores a reação (como palheta e disco de turbina e câmara de combustão).
inspeção visual, medida, teste ou outro meio adequado de padrão físico (desgaste ou
deterioração), sem que seja necessário desmontá-lo ou revisá-lo. Seu uso será restrito a
sistemas e itens que permitem quantificar as tolerâncias existentes nas OT aplicáveis. Se o
exame provê informações suficientes para estabelecer a resistência à falha obtida, deduz-se
que o conjunto maior foi categorizado de maneira adequada quanto ao processo selecionado.
Caso a averiguação constituir-se meramente em uma atividade de manutenção como
reabastecimento, ajuste e/ou determinação Go/No Go e não fizer uma revelação significativa
da circunstância atual da parte, então ela está sob o processo CM e desse modo deveria ser
classificada, já que um simples teste operacional não é um requisito aceitável para constituir o
processo OC. Este, por sua vez, poderá englobar a coleta periódica de dados que revelará a
real situação de cada item. Por isso, é necessário realizar a sua análise e avaliação, de maneira
a saber com razoável certeza a sua aeronavegabilidade, bem como a eminência de acontecer
um defeito. É uma informação a priori, ou seja, obtida antes de ocorrer o fato. Exemplos de
aplicação do processo OC são:
a) sulcos dos pneus e pinos indicadores de desgaste das pastilhas dos freios;
b) boroscopia do motor;
c) espectometria de óleo;
d) fios rompidos de cabos de comando;
e) acoplamentos, hastes de controle, roletes e parafusos autoatarraxantes; e
f) Monitoramento da Condição do Motor (Engine Condition Monitoring -
ECM).
A maior parte dos Operadores comerciais emprega o processo OC a fim de
determinar quando efetuar a revisão geral de um componente e os dados coligidos são, entre
outros, consumo de combustível e óleo, resultados de inspeções, tendências nas leituras de
instrumentos medidores de desempenho, resultados de análises, todos os quais são
comparados a padrões para prever a redução de sua confiabilidade. Os esforços atuais de
Organizações militares e civis que se utilizam intensivamente de manutenção estão voltados
para ter cada vez mais em uma aeronave itens com este processo, assim como minimizar a
realização de manutenção programada. (Ver Anexo C - TÉCNICAS PARA MELHORAR A
CONFIABILIDADE.) Se a condição do acessório não atender os padrões estabelecidos,
esgotados os recursos pessoais e materiais dos níveis Base e Orgânico, efetuará um reparo ou
uma revisão geral de modo a trocar, pelo menos, as partes que estão fora das especificações,
dando-lhe assim condições de atender um intervalo até fazer uma nova checagem OC, no
mínimo. Caso isto não for possível, parte do material ou todo ele será condenado.
NOTA
serviço oferecido. Um modo de não o fazer é dar-lhe algo que raramente está disponível e é
custoso de manter com os recursos existentes. Assim, claramente existe uma relação entre
qualidade e MCC, visto a meta desta ser alcançar o maior nível de prontidão operacional e
minimizar os custos de manutenção, influenciando de modo significativo a percepção sobre
ambas.
3.13.1
NOTA
NOTA
4 INSPEÇÕES EM AERONAVES
4.1 PROPÓSITO
4.2 DEFINIÇÕES
NOTA
4.3.3 Inspeção em aviões proporciona o meio básico de modo a manter o maior percentual
deles disponíveis ao voo. Quando minuciosa e constante, é considerada o sustentáculo da
MCA 66-7/2017 107 de 484
4.3.4 Inspeção feita de forma irregular e deficiente resulta na degradação dos itens, com os
recursos e o tempo gasto para consertá-los importando em maior dispêndio do que qualquer
economia obtida executando-a às pressas, muitas vezes por caminhos alternativos. (Ver
incisos 4.3.11 e 4.3.12 adiante.) Falhas em operação e defeitos em equipamentos são
sensivelmente reduzidos se desgaste ou pequenos defeitos forem detectados a tempo e
corrigidos em inspeções, estando porém além dos limites aceitos pela OT aplicável.
4.3.5 Solicitação de Serviço (SdS) é o instrumento utilizado pelo SISMA com o intuito de
iniciar a execução de ações de manutenção, dentre as quais se cita revisão geral, reparo,
inspeção, fabricação, destruição, pesquisa e ensaio. Origina uma OS e será Normal, a Partir de
Defeito, Relâmpago ou Repetitiva:
a) SdS Normal é aquela criada para executar um serviço que não seja um
defeito;
b) SdS a Partir de Defeito é aquela utilizada para corrigir um defeito;
c) SdS Relâmpago é aquela concebida para consertar um defeito ou não que
gera, automaticamente, uma OS. Este tipo de SdS é específico aos níveis
Base e Operador, tal como cumprir uma inspeção PR ou realizar limpeza de
radar; e
d) SdS Repetitiva é aquela estabelecida quando é preciso fazer uma tarefa cuja
execução é diária (ela não serve para corrigir uma falha, pois esta cria uma
OS).
4.3.6 Ordem de Serviço (OS) é o instrumento gerencial do SISMA empregado com o fim de
registrar as tarefas de manutenção cumpridas em todos os equipamentos que uma OM é
detentora (aeronave e EAS, normalmente), bem como assinalar os consumos de H/h e
materiais necessários à execução de um serviço. Será Externa, Programada, Não Programada,
Relâmpago ou Repetitiva:
NOTA
4.3.10 Discrepância encontrada em uma inspeção será corrigida. Contudo, caso algum
problema seja descoberto e esteja dentro dos limites estabelecidos pela OT aplicável, não será
considerado como defeito.
4.3.16 A realização de uma inspeção antes ou depois do tempo previsto, mas dentro do
intervalo máximo autorizado pela OT aplicável, não alterará o tempo acumulado para cumprir
a seguinte. (Se isto ocorrer, será usado o símbolo Vermelho adequado - ver Capítulo 8
AERONAVEGABILIDADE E SÍMBOLOS.) Os períodos entre inspeções serão usados no
estabelecimento de calendários para fazê-las nos Operadores.
4.3.19 As exigências de uma nova verificação ou requisito de troca designados nas alterações
da OT aplicável serão sempre cumpridas assim que recebidas. Em geral, a fim de determinar
o intervalo de início, será comparado o tempo da aeronave, seus sistemas e seus conjuntos
maiores com o prazo previsto: quando for inferior ao especificado, será executado como
estabelecido; do contrário, será feita na primeira inspeção seguinte e reguladas as
subsequentes de maneira a atender o prescrito. Quando o requisito for para acessório, o tempo
será determinado como fixado no Capítulo 6 TROCA E REUTILIZAÇÃO DE ITENS
RECUPERÁVEIS. O determinado neste artigo não se aplica a DT.
4.3.20 Extensões no tempo entre inspeções serão possíveis desde que autorizadas pelo
PAMA Central e, em determinados casos, sancionadas pela DIRMAB. (Ver Capítulo 8
AERONAVEGABILIDADE E SÍMBOLOS.)
4.4.2 Inspeções programadas serão cumpridas quando as aeronaves não estiverem com
operação prevista, preferencialmente, ou encontrar-se em período com menor atividade, como
à noite. Diferenciam-se pelo grau de abrangência e detalhamento nos trabalhos executados,
sendo que, em seguida à realização de um ciclo completo de todas as previstas no Plano de
Manutenção, ocorrerá a verificação minuciosa da aeronave.
4.4.4 A inspeção MEN, que abrange as inspeções Básicas de Pré Voo (PR), de Pós Voo
(PV) e mais alguns itens, será suficiente desde que possa garantir que a aeronave está
funcionando dentro dos limites estabelecidos e todo o trabalho de manutenção preventivo e
MCA 66-7/2017 110 de 484
corretivo foi completado. A verificação de cada um das partes será completa, com algumas
delas sendo removidas ou desmontadas e/ou outras conferidas por meio de cheques funcionais
ou operacionais, se determinado pela OT aplicável. Caso existirem dúvidas de quais inspeções
são MEN ou MAI, o Plano de Manutenção emitido por PAMA Central as reportará.
4.4.5 A Inspeção MAI encerra as Inspeções PR, PV e MEN e mais alguns exames
adicionais. Será uma observação quase completa de toda a aeronave e certos acessórios serão
desmontados quando necessário a fim de checar o estado de desgaste de conjuntos maiores ou
subconjuntos. Sempre que se tornar necessário, medir-se-ão ajustes e tolerâncias e
determinar-se-á necessidade de substituir peças. A INSPEÇÃO NÍVEL PARQUE
PROGRAMADA (INPP) é classificada como Inspeção MAI.
4.4.6 No que se refere ao planejamento de implementação das inspeções MEN e MAI dos
aviões do COMAER, estas poderão ser PROGRESSIVA, ISOCRONAL, FÁSICA e
ORIGINAL DO FABRICANTE.
4.4.11 INPP é uma inspeção MAI de terceiro nível programada que requer habilidade,
equipamentos e/ou instalações normalmente inexistentes nos níveis Base e Operador em que
áreas, sistemas e componentes são verificados no grau especificado, principalmente em
relação à corrosão, à integridade estrutural e àqueles que não são averiguados, ou o são de
MCA 66-7/2017 111 de 484
4.4.12 No caso de ser alterado o esforço aéreo por aeronave significativamente, o PAMA
Central ajustará os intervalos como estabelecido na OT aplicável, se utilizadas as inspeções
ISO e IOF;
4.4.15 Sempre que a data para realizar uma MAI for ultrapassada, um Traço Vermelho será
feito no formulário prescrito; se exceder 10 % do período assentado (intervalo de tempo ou de
utilização), uma Cruz Vermelha o substituirá, exceto se houver autorização do PAMA
Central, quando uma mensagem de extensão de sua validade será emitida, e seu número
reportado no referido formulário, ou o recolhimento da aeronave a essa Organização
efetivado. (Ver Capítulo 8 AERONAVEGABILIDADE E SÍMBOLOS.) A postergação será
lançada no LRA - RELATÓRIO DE VOO e no LRA - LOG BOOK.
NOTA
4.4.16 Se uma aeronave não possuir INPP prevista na OT aplicável, o PAMA Central
realizará inspeção MAI em cada aeronave constituinte de sua frota a cada quatro anos. Caso
encontrar discrepâncias em várias delas, sugerirá à DIRMAB implementar INPP para todas
ou especificará Operadores que a cumprirão. Isto se aplicará principalmente àquelas
submetidas a ambientes propícios à corrosão, seja pelo tipo de operação, seja pela localidade
onde se sediam, e às que se sujeitarem a situações operacionais limites, como pouso frequente
em pista não preparada.
NOTA
NOTA
NOTA
4.5.3 A inspeção PRÉ-VOO (PR) inclui a execução de exame visual e/ou verificação
operacional de certas áreas, sistemas ou acessórios de uma aeronave de modo a assegurar a
inexistência de defeitos, sendo requerida antes do primeiro voo de um período ou quando a
validade de um período expirar. É basicamente uma checagem no qual se observa como ela
está quanto à disponibilidade. A verificação é visual e operacional e serve ao fim de conferir
ajustes e falhas que, se não corrigidas, terão a capacidade de causar acidentes ou missões
abortadas. Contudo, não precisa ser minuciosa a ponto de determinar o desmonte de itens para
observar se existe desgaste.
4.5.4 A PR será feita antes do primeiro voo do dia e terá validade de 24 h a partir do término
MCA 66-7/2017 113 de 484
do tempo da última do tipo efetuada. Isto elimina aquelas desnecessárias, caso certas
exigências de operação aconselharem que se a faça antes de decorrer esse intervalo, como
quando o primeiro voo a ser realizado for às 00:01 h do dia seguinte. Neste caso, quando as
circunstâncias impedirem sua execução no período de 24 h, uma modificada será cumprida da
seguinte maneira: drenagem de todos os decantadores e verificação das partes inspecionadas
antes do voo e identificadas na OT aplicável por dois asteriscos (**), normalmente (se
inexistirem, o PAMA Central reportará em DT). Todavia, será necessário fazê-la completa se
o tempo transcorrido desde a última inspeção exceder 72 h.
4.5.5 A inspeção de FIM DE PISTA (FP) compõe-se da verificação visual e/ou operacional
de certas áreas, sistemas ou conjuntos maiores de uma aeronave com o propósito de detectar
falhas que possam ter aparecido ou se desenvolvido no táxi. É requerida antes da decolagem e
realizada em um local próximo ao final de pista. Também será consumada para retirar pinos
de trava de armamentos ou atender qualquer outro procedimento considerado perigoso se
realizado em outro local.
4.5.6 A inspeção INTERVOO (IV) consta em efetuar checagem visual e/ou verificação
funcional de certas áreas, sistemas ou componentes de uma aeronave com o intento de
determinar se não existem discrepâncias a impedir o prosseguimento de seu emprego. Seus
itens podem ser identificados com dois asteriscos (**), normalmente (se inexistirem, o PAMA
Central reportará em DT), em uma inspeção PR.
4.5.10
espaçados como especificado na OT aplicável. Se prevista, determina-se o tempo faltante ou
remanescente de realizá-la ao completar uma inspeção, o que não alterará o tempo em que
ocorrerá o cumprimento da seguinte.
MCA 66-7/2017 114 de 484
4.6.1 Inspeção de 30 DIAS. Se uma aeronave não voar por mais de 30 dias, antes de
retornar ao status de disponível, se não existirem requisitos designados, o Operador:
a) executará uma inspeção PVP ou equivalente;
b) efetuará verificação funcional estabelecida em inspeção MEN antes de
retornar ao status de disponível em adição a qualquer outro requisito fixado
na OT aplicável (ou conforme determinado pelo PAMA Central);
c) observará todos os requisitos de lubrificação previstos do intervalo de 30
dias;
d) cumprirá inspeção de corrosão de itens determinados do intervalo de 30
dias;
e) consumará quaisquer tarefas adicionais de manutenção estabelecidas pelo
PAMA Central; e
f) realizará checagem funcional em todos os itens com intervalos de
verificação de até 30 dias.
4.6.1.1 Aeronave que estiver em alerta no solo com inspeção visual e inspeção funcional
sendo feitas não necessitarão satisfazer este requisito.
4.6.2 Inspeção de 90 DIAS. Se uma aeronave não voar por mais de 90 dias, antes de
retornar ao status de disponível, se não existirem requisitos designados, o Operador:
a) executará uma inspeção MEN (segundo determinado pelo PAMA Central,
se existir mais de um tipo);
b) efetuará verificação funcional de todos os sistemas, exceto retração do trem
de pouso, se não estiver especificado na OT aplicável;
c) observará a todos os requisitos de lubrificação previstos do intervalo de 90
dias;
d) cumprirá inspeção de corrosão de itens determinados do intervalo de 90
dias;
e) consumará quaisquer tarefas adicionais de manutenção estabelecidas pelo
PAMA Central; e
f) realizará checagem funcional em todos os itens com intervalos de
verificação de até 90 dias.
4.6.3 Inspeção de SEIS MESES. Se uma aeronave não voar por mais de seis meses, antes de
retornar ao status de disponível, se não existirem requisitos designados, o Operador:
a) executará uma inspeção MAI (segundo determinado pelo PAMA Central,
se existir mais de um tipo);
b) efetuará verificação em bancada em todos os sistemas que afetarem a
segurança de voo, inclusive retração do trem de pouso, se pertinente. (Isto
significa que poderá ser transladada ao PAMA Central e obedecerá ao
disposto em 8.9 RETIRADA DE CRUZ VERMELHA PARA EFETUAR
UM ÚNICO VOO);
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4.6.7 Liberação ao voo de aeronave restrita a operação por inspeção de segurança de voo ou
MCA 66-7/2017 116 de 484
de falha de material pelo PAMA Central ocorrerá após coordenação com a DIRMAB, quando
a circunstância que o impedia de voar cessar.
4.6.10 A realização de uma inspeção Especial por um Técnico de Manutenção exige que seja
habilitado em efetuá-la.
4.6.11 Grande reparo é o serviço de nível Parque que envolve mais de 1.000 H/h ou mais de
dois meses de serviço ou tarefas complexas que, se não realizadas apropriadamente, terão a
capacidade de afetar peso, balanceamento, resistência estrutural, operação ou característica
que comprometa a segurança de voo e cumprimento da missão, ou a sua execução, e não
possa ser efetuado por meio de operações elementares, dependendo de procedimentos
específicos ainda não estabelecidos e aprovados, ou segundo critério do Órgão Central do
SISMA.
4.6.12 A realização de grande reparo em aeronave deverá ser coordenada pelo PAMA
Central com a DIRMAB, apresentando os aspectos de custo e tempo associados.
4.6.13 O PAMA Central incluirá no Plano de Manutenção das aeronaves sob sua
responsabilidade todos os aspectos mencionados referentes à Inspeção de 30 DIAS, Inspeção
de 90 DIAS, Inspeção de SEIS MESES, Inspeção de UM ANO, Inspeção de
RECEBIMENTO E ACEITAÇÃO e Inspeção ESPECIAL. Às quatro primeiras não é
necessário manter esses títulos, bastando que as orientações estabelecidas sejam especificadas
nas averiguações associadas. Entretanto, a Inspeção de RECEBIMENTO E ACEITAÇÃO e a
Inspeção ESPECIAL constarão com essas denominações. De tal modo, observando o
constituído no Plano de Manutenção, o Operador cumprirá todas as orientações existentes
neste documento, especificamente neste Capítulo.
4.6.13.1 Caso o Plano de Manutenção de uma aeronave não esteja conforme o estabelecido
no item 4.6.13, o PAMA Central emitirá orientações ao Operador, por meio de DT específica,
até a emissão de um novo Plano de Manutenção incorporando-a.
4.6.14 O Operador não fará menção a este manual quando do registro do cumprimento das
inspeções eventuais. Tal registro fará referência à DT do Plano de Manutenção ou à DT que
determina essas inspeções.
MCA 66-7/2017 117 de 484
4.7.1 O elevado custo dos materiais empregados em aeronaves, bem como sua importância
na segurança de voo, justificam métodos que fornecem à sua manutenção a confiabilidade
desejada. Assim, criaram-se técnicas que, ao inspecioná-los, permitem detectar falhas, medir
características geométricas, determinar estrutura e composição e/ou qualificar propriedades
físicas, elétricas ou térmicas sem causar quaisquer alterações em uma peça. (Ver Anexo H -
NDI E MÉTODOS DE MONITORAMENTO DA CONDIÇÃO e Anexo I - TIPOS DE NDI.)
4.7.3 Nondestructive Inspection (NDI) - Inspeção Não Destrutiva (IND) ou Ensaio Não
Destrutivo (END) - é a verificação de uma estrutura ou componente de maneira que não
prejudique a sua utilidade futura. O método é bastante confiável, mas nem sempre conclusivo,
havendo situação de ser necessário um confronto com outro, sistemática denominada de
ensaio de back up. As NDI sempre serão precedidas de limpeza rigorosa de peça, a fim de
evitar interpretações errôneas do resultado. Por meio desses ensaios, poder-se-á assegurar o
estado em que se encontra e, portanto, avaliar-se-á a possibilidade de suportar esforços
previstos pelo fabricante. Depois da execução dos testes, as partes serão adequadamente
protegidas por meios como eletrodeposição, pintura, preservação com óleo de estocagem e
embalagem. Para isto, o Plano de Manutenção de cada aeronave descreverá áreas e métodos
de inspeção propostos e os critérios críticos que rachaduras encontradas poderão ter com o
intuito de avaliar a sua condição. Os esforços combinados do PAMA Central e do fabricante
na análise global dos resultados dos ensaios NDI determinarão as condições de operação
segura da aeronave e recomendarão os intervalos e os requisitos de inspeção a serem
mantidos, alterados ou acrescentados. Em caso de necessidade, a TO 33B-1-1
NONDESTRUCTIVE INSPECTION METHODS, BASIC THEORY da USAF traz detalhes
genéricos mais detalhados sobre cada uma das NDI praticadas.
4.7.5 Os PAMA Centrais de cada Projeto manterão um banco de dados com os resultados de
cada NDI efetuada nas aeronaves apoiadas e os analisarão em conjunto a cada cinco anos, ou
em um intervalo menor quando uma circunstância observada assim o recomendar, adotando
as providências necessárias para manter a sua operação segura. Tal análise poderá aumentar
ou diminuir o intervalo da inspeção, alterar o método utilizado ou mesmo cancelá-la, decisão
essa suportada por apreciação técnica de confiabilidade e formalizada por revisão do Plano de
Manutenção associado. Se isto ocorrer, a DIRMAB e, se aplicável, o fabricante serão
informados.
MCA 66-7/2017 118 de 484
4.7.6 Os PAMA Oficinas de motor de cada Projeto manterão um banco de dados com os
resultados de cada NDI consumada nos constituintes dos componentes apoiados e os
examinarão em conjunto a cada cinco anos, ou em um interstício menor quando uma situação
descoberta aconselhar agir dessa maneira, aplicando as medidas indispensáveis com o
propósito de conservar a sua segurança operativa. Tal análise poderá aumentar ou diminuir o
intervalo da inspeção, alterar o método utilizado ou mesmo cancelá-la, decisão essa suportada
por apreciação técnica de confiabilidade e formalizada por revisão do Plano de Manutenção
associado. Caso isto acontecer, a DIRMAB e, se aplicável, o fabricante serão comunicados.
4.8.1 Compete à DIRMAB como Órgão Central do SISMA providenciar ou determinar que
seja providenciado atendimento das necessidades materiais que cada PAMA, G/ESM ou
Operador tenha de modo que possa consumar a sua missão, salvo quando decorrentes de
ordem financeira, e a estes dar-lhe ciência das suas deficiências ou incapacidades
concernentes aos serviços prestados, atendida a cadeia sistêmica existente e esgotadas as
possibilidades de outra solução.
4.8.3 Cada aeronave terá designada uma Equipe de Manutenção (EMAN) com o fim de
ficar responsável pela garantia de que os serviços de manutenção apropriados foram feitos
antes de ter sido certificada como segura a cada voo. A EMAN poderá ter capacidade de se
responsabilizar por mais de uma aeronave, principalmente cumprir as inspeções Básicas,
normalmente realizadas em pista, mas é obrigatório que seja designado pelo menos um
Técnico para tomar parte dela que esteja familiarizado com o seu estado e com todo o
trabalho a ser feito nela. Os integrantes de uma EMAN terão seus nomes publicados no
Boletim Interno da OM apoiadora e, em qualquer alteração de um seu membro, o mesmo
procedimento será seguido. (Ver 3.9 ATRIBUIÇÕES DOS NÍVEIS ORGÂNICO E BASE
para mais detalhes.)
4.8.4 Sempre que houver necessidade, a Seção de Material de Operador solicitará apoio do
G/ESM apoiador para completar uma EMAN de linha ou pista.
4.8.5 Para acompanhar e aprovar todas as tarefas programadas ou não programadas a serem
cumpridas em uma aeronave, o setor de manutenção de aviões de PAMA e Operador formará
um Corpo de Inspetores (CINSP) oriundos de sua Inspetoria Técnica capacitados para
executar tal trabalho. Cada CINSP terá um Inspetor Chefe como responsável.
4.8.6 A reunião dos CINSP e EMAN envolvidos em uma inspeção de linha, MEN ou MAI,
de aeronave receberá a designação de EINSP.
4.8.8 Em seguida à análise do estado de uma aeronave e das tarefas definidas nos requisitos
de uma inspeção, o setor de manutenção de aeronaves de PAMA e Operador indicará quais os
MCA 66-7/2017 119 de 484
Técnicos executarão os serviços previstos, formando sua EMAN. (Sempre que possível essa
Equipe não terá seus integrantes alterados.) Cada EMAN terá um Encarregado como chefe, de
preferência um Suboficial. A fim de melhor desempenhar suas funções, este contará com,
pelo menos, um provedor, oriundo do Subsetor de Provedoria, e um Controlador de Inspeção.
4.8.12 Depois ou durante a realização das inspeções previstas pela OT aplicável, outros
serviços serão normalmente realizados, com sua origem sendo:
a) trabalhos de manutenção para corrigir discrepâncias encontradas na
execução dos cartões de inspeção com valores além do previsto na OT
aplicável;
b) cumprimento de DT cuja data limite exceda a estabelecida para a próxima
averiguação;
c) serviços necessários para correções de defeitos lançados na PARTE III do
LRA - RELATÓRIO DE VOO;
d) substituição dos itens com vencimento por horas de voo, período de
calendário, quantidade de ciclos ou número de acionamentos (inclusive
tiros), controlados na PARTE IV do LRA - RELATÓRIO DE VOO; e
e) tarefas na aeronave, sistemas e componentes identificados pela própria
EMAN ou pela Inspetoria Técnica.
4.8.13
(MAINTENANCE INSTRUCTIONS),
(INSPECTION REQUIREMENT MANUAL)
(ILLUSTRATED PARTS CATALOG
planejamento de verificações nos níveis Parque, Base e Operador determinará o preparo um
kit de material e EAS de utilização certa ou provável na checagem a ser iniciada em uma
aeronave. Além desses itens, a EINSP terá à sua disposição os componentes indicados pelas
DT que serão incorporadas e aqueles necessários para executar as correções postergadas das
discrepâncias relatadas na PARTE III do LRA - RELATÓRIO DE VOO. Também, materiais
e EAS de classe geral serão fornecidos em quantidade apropriada, tendo como alicerce a
MCA 66-7/2017 120 de 484
4.8.14 Os EMP empregados em uma inspeção estarão aferidos segundo controle do LSC do
G/ESM, ou equivalente, e averiguados pela Subseção de Ferramentaria do Operador e EINSP
envolvida nela.
4.8.17 Os PAMA Centrais de cada Projeto manterão um banco de dados com os resultados de
solução de defeitos dos componentes existentes sempre que observarem não se encontrar na
OT aplicável. Esse banco de dados será de fácil consulta aos Operadores, com seu acesso
podendo ser feito pelo SILOMS.
4.9.2 Nunca é demais ressaltar a importância desta última fase. Uma aeronave parada no
solo reduz a capacidade de dissuasão da FAB em tempo de paz, assim como diminui a sua
aptidão bélica em época de conflito. Assim, empregar o menor tempo possível ao efetuar
manutenção não é uma opção, é uma necessidade, já que o preparativo da luta se faz quando
não se tem hostilidades. Assim, é fundamental àqueles envolvidos com o setor de Manutenção
que saibam sempre:
a) a quantidade de tempo despendido para realizar cada tarefa estabelecida no
Plano de Manutenção;
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FASE DE PREPARAÇÃO
4.9.4 Esta etapa tem início na data imediatamente posterior àquela de término da inspeção
anterior da aeronave, idealmente, e termina com a primeira atividade de manutenção nela
realizada relativa à verificação programada em curso. São responsabilidades dos Setores e seu
pessoal, em adição ao determinado em outras partes deste e de outros documentos:
a) a Seção de Material do Operador analisará e definirá com a Seção de
Operações qual a data ou período ideal de início da checagem e designará
um Encarregado da EMAN;
b) a Subseção de Programação e Coordenação:
- selecionará os cartões de inspeção previstos para cumprir os serviços;
- indicará os sistemas da aeronave envolvida, abrirá as OS
correspondentes a cada sistema da aeronave, definindo quais as
especialidades de Técnicos de Manutenção envolvidas e os cartões de
inspeção associados;
- levantará as DT com cumprimento previsto para executar de modo
concomitante com a inspeção;
- consultará e analisará o LRA - RELATÓRIO DE VOO, seja sua
PARTE II sejam outros formulários, o LRA - LOG BOOK e os
relatórios do SILOMS pertinentes ao tipo de inspeção prevista, com o
escopo de levantar os sistemas e serviços com maior quantidade de
discrepâncias, assim como o tipo delas que encontrará; se preciso,
contatará escalões superiores, com o intento de coletar mais dados;
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NOTA
FASE DE EXECUÇÃO
4.9.5 Esta etapa começa quando a primeira ação de manutenção for cumprida na aeronave e
acaba com a última, incluindo, se for o caso, efetuar o voo de experiência e corrigir
discrepâncias encontradas nele. São atribuições dos Setores e seus integrantes, além do
nomeado em outras partes deste e de outros documentos:
a) a Seção de Material do Operador:
- ativará, se julgar conveniente, uma Equipe de Preparação (EPREP)
para, entre outras tarefas, executar aquelas de colocação da aeronave no
hangar ou em local apropriado e efetuar as drenagens previstas,
preparar os EAS, arranjar um local para o Supervisor da EMAN
realizar o seu trabalho, abrir as janelas de inspeção e/ou retirar as
carenagens e outras mais indispensáveis que possam ser executadas por
Técnicos de Manutenção menos capacitados ou em treinamento;
- manterá a Seção de Operações informado sobre o andamento, término
da inspeção e a condição operacional da aeronave após a conclusão dos
serviços;
- verificará a atualidade da situação de manutenção da aeronave no
SILOMS diariamente; e
- indicará, se for o caso, à Seção de Operações o Piloto ou Tripulação
que executará o voo de experiência;
b) a Subseção de Manutenção:
- informará a Seção de Material sobre do andamento e término da
inspeção e existência de qualquer restrição operacional da aeronave que
necessite ser obedecida posteriormente à sua realização;
- selecionará, quando for determinado pela Seção de Material, os itens
que, sem comprometer a segurança e qualidade dos serviços, possam
ser executados pela EPREP, se ativada;
- atualizará diariamente a situação da manutenção da aeronave no
SILOMS; e
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NOTA
NOTA
FASE DE CONCLUSÃO
4.9.6 Esta fase inicia-se com o término da última atividade de manutenção na aeronave em
verificação e é finalizada com a conferência e arquivamento de todos os documentos relativos
à inspeção. Os seus participantes de manutenção e suprimento estarão conscientes do valor e
da necessidade de registros que identifiquem os serviços realizados, quem foram os
responsáveis por sua execução e quem da Inspetoria Técnica os supervisionou. Sem a
existência de tais informações, a garantia da qualidade dos trabalhos realizados fica
comprometida por falta de rastreabilidade. Assim, são encargos dos Setores e pessoal
envolvidos, afora o indicado em outras partes deste e de outros documentos:
a) a Seção de Material do Operador informará aquela de Operações do
término da averiguação e da condição operacional da aeronave, caso
houver mudança em qualquer sua característica de voo ou controle;
b) a Subseção de Manutenção:
- comunicará à Seção de Material a conclusão dos serviços e da
documentação pertinente, alertando-a do estado da aeronave;
- verificará com o Encarregado da EMAN o correto preenchimento das
OS, formulários do SILOMS e FCDD, seguindo instruções de
completamento desses documentos;
- verificará com o Encarregado da EMAN o correto assentamento dos
formulários do LRA - RELATÓRIO DE VOO, PARTE II, III, IV, V e
VI, conforme necessário;
- verificará com o Encarregado da EMAN o correto lançamento nas
fichas que compõem o LRA - LOG BOOK, conforme necessário; e
- desativará a EINSP;
c) o subsetor de Programação e Coordenação:
MCA 66-7/2017 126 de 484
NOTA
tarefas.
4.10.5 A Inspetoria Técnica será constituída por um CINSP, com todos os seus integrantes
sendo devidamente capacitados e habilitados para executar verificações de sua especialidade
em sistema, subsistema e/ou componente de aeronave e treinador ou simulador.
4.10.6 O CINSP avaliará a qualidade dos serviços efetuados por meio de amostragem da
proficiência do pessoal na execução de certas atividades e dos processos estabelecidos, já
sabidos sensíveis por sua natureza, além daqueles determinados na OT aplicável. Os
Inspetores não serão uma extensão da força de trabalho e não serão incumbidos de realizar ou
delinear tarefas, exceto nos incisos designados neste documento.
4.10.11 A DRR tem a faculdade de apontar falta de diagnóstico detalhado, grande pressão
em disponibilizar aeronave para novas saídas ou falta de Técnicos de Manutenção com
qualificação, experiência e treinamento. Quanto mais complexa for uma aeronave e maior for
a sua necessidade de uso, mais suscetível é uma Unidade de ter discrepâncias repetitivas e
recorrentes. O Inspetor de Manutenção que a medir analisará cada DRR, procurará suas
causas e efetuará ou proporá correções. O objetivo é minimizá-las.
4.11.1 Cada aeronave possui um Plano de Manutenção sugerido por Grupos de Trabalhos,
aprovado pelos MRB e definidos na documentação suprida pelos fabricantes. (Ver 15.2
CONCEITOS.) Mas, uma vez em uso, os Operadores terão ocasião de ajustá-lo e atender as
suas necessidades e ao ambiente operacional que a emprega, pois esse plano inicial é
genérico, atendendo a todos usuários sob quaisquer condições operacionais e ambientais, e
deve ser adequado a cada situação desde o seu recebimento. Desse modo, dentro do Ciclo de
Vida de uma aeronave, o processo de coleta e análise dos resultados encontrados em
verificação programada ou não programada, registrados nas respectiva OS e FCDD, incluindo
aqueles observados nas verificações de componentes na manutenção em oficina, serve para
eliminação ou adição de tarefas, assim como variação dos intervalos de realização. Uma
equipe do setor de Engenharia do PAMA Central de um Projeto estará continuamente
dedicada a investigações e ações corretivas dos achados, de encontrar motivos de
indisponibilidades da frota e de reduzir suas paradas programadas e não programadas.
4.12.1 Os fabricantes dos aviões, seus motores e outros componentes desenvolvem inspeções,
modificações ou melhorias nos seus itens com o objetivo de aperfeiçoar as operações, a
confiabilidade e/ou os processos de manutenção. Isto é feito através de documentação
específica de cada fabricante, dentro de modelo aprovado pela autoridade aeronáutica que
certificou o projeto e o respectivo plano de gestão de configuração. Todas as documentações
emitidas nesse contexto, seja pelo fabricante, pela autoridade aeronáutica reguladora ou pela
FAB, são aqui denominadas de Diretiva Técnica (DT).
4.12.4 As DT serão empregadas pelos PAMA Centrais sempre que uma tarefa, ainda não
constante do Plano de Manutenção, tiver de ser cumprida em caráter mandatório em uma
aeronave, EAS ou equipamento isolado, seja ela oriunda de informação do fabricante, de
incidente ou acidente aeronáutico, de relato de Operadores, de estatística de dados do
SILOMS ou de qualquer outra fonte confiável.
4.12.5 Normalmente, as DT originadas fora do SISMA serão recebidas pela DIRMAB, que
as distribuirá aos PAMA. Caso alguma seja recebida diretamente por estes, exceto aquelas de
caráter imediato (emitidas, via de regra, por mensagens eletrônicas, e cadastradas no SILOMS
por seu CDCP), eles a enviarão à DIRMAB com o intento de averiguar sua procedência e
validade.
4.12.6 As DT recebidas pelos PAMA e não aplicáveis aos Projetos apoiados pelos mesmos
serão encaminhadas via CDCP à DIRMAB com esta informação.
4.12.8.1 Aquelas julgadas aplicáveis serão distribuídas no âmbito interno da FAB para
incorporação mandatória, dentro da prioridade de aplicação (IMEDIATA, URGENTE ou
NORMAL) estabelecida pelo PAMA. Assim, as DT elaboradas pelos PAMA (BT e IT), bem
como aquelas emitidas pelo fabricante ou autoridade aeronáutica e aprovadas pelo PAMA,
por meio de FADT, serão sempre de cumprimento obrigatório (MANDATÓRIA), podendo
variar o grau de urgência estabelecido de sua incorporação.
4.12.8.2 As DT não consideradas aplicáveis à frota FAB não serão distribuídas no âmbito
interno do COMAER (Operadores, G/ESM e Linhas de Revisão e Oficinas dos PAMA). O
motivo de sua não aplicabilidade será registrado na FADT de análise e a DT devolvida ao
CDCP para arquivo. Uma cópia da DT também será arquivada na Subdivisão de Engenharia.
4.12.14 As DT listarão:
a) a sua razão;
b) a sua aplicação;
c) o prazo de seu cumprimento;
d) o nível de sua execução;
e) as circunstâncias de sua observância;
f) a descrição das tarefas a cumprir. (Refletirão uma sequência lógica em sua
realização);
g) os desenhos ilustrativos, se preciso;
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4.12.16 Uma DT NORMAL somente será distribuída aos setores de execução (Operadores,
G/ESM e Linhas de Revisão e Oficinas dos PAMA) quando o material e os EAS necessários à
sua incorporação estiverem disponíveis.
4.12.19.1 O parecer da DIRMAB, com publicação no BCA, somente será dado após
disponibilidade de recursos financeiros para aplicar a DT em todas as aeronaves de uma frota
que a exigir.
4.12.20 Os PAMA Oficina e Operadores, estes via sua cadeia de Comando, poderão
propor DT. Se uma delas oriunda de proposta do setor logístico afetar a área operacional, será
submetida à apreciação de seu Comando antes de sua aprovação.
NOTA
4.12.24 Toda DT distribuída pela DIRMAB terá carimbo ou equivalente eletrônico do seu
setor de Documentação Técnica, o que determinará a análise da DT pelos PAMA
Central/Oficina.
4.13.1 A análise das DT será realizada por meio do preenchimento da FADT, de modo a
padronizar essa atividade e assegurar que todos os aspectos técnicos e logísticos envolvidos
em uma DT sejam considerados. Os campos da FADT e o seu preenchimento constam da
Figura 4 Ficha de Análise de Diretiva Técnica, Figura 5 Ficha de Análise de Diretiva Técnica
- continuação. Figura 6 Ficha de Análise de Diretiva Técnica - continuação e Figura 7 Ficha
de Análise de Diretiva Técnica - continuação do Anexo W - FORMULÁRIOS E FIGURAS.
MCA 66-7/2017 137 de 484
4.14.1 A Ficha de Coleta de Dados de Defeito (FCDD) é o documento do SISMA usado para
padronizar a identificação, emissão e controle de registro de defeito em aeronaves e
acessórios. Constituída por uma frase de manutenção, ou seja, pela combinação dos códigos
alfanuméricos ATC, HMC, TMC, WDC e WUC, será preenchida após a constatação de um
defeito, de um evento que tenha causado dano ou mal funcionamento ou uma não
conformidade observada na operação de aeronave ou EAS. A FCDD deve ser emitida mesmo
nos casos em que ainda não tenha sido identificada a respectiva ação corretiva. O seu uso
permitirá efetuar análise estatística de falhas em um sistema e/ou conjunto maior instalado em
uma frota de aviões com um aplicativo de computador e, no mínimo, dispor dessa análise em
um relatório, que determinará a eficiência de seu desempenho e reportará a sua
confiabilidade, quando não significar a emissão de DT.
4.14.2 O preenchimento de uma FCDD dar-se-á assim que for constatado um defeito em
aeronave ou EAS. Conforme este for sendo determinado, as informações no documento serão
complementadas.
4.14.3 Causa do defeito é a condição física específica que pode resultar em uma falha
funcional. A sua identificação incluirá, sempre que possível, uma descrição do seu
mecanismo. Muitas causas podem ser listadas, mas somente aquelas que são “prováveis e
possíveis” serão indicadas.
NOTA
4.14.5 Para padronizar o WUC, tendo como referência a norma ATA quanto à numeração e
conteúdo de capítulos, os seus primeiros caracteres alfanuméricos serão:
a) 21, Ar Condicionado;
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NOTA
NOTA
4.14.6 A quantidade de códigos HMC será mantida no mínimo com o intuito de simplificar
seu relato. Assim, aqueles disponíveis não descreverão todas as situações que poderão ser
encontradas em cada tarefa de manutenção. Se não houver um HMC específico a uma dada
condição, o que mais se aproximar da natureza do defeito será usado. (Isto não impede que
seja sugerido a adoção de um novo ao Parque Central do Projeto, caso sua ocorrência seja
frequente.)
4.14.7 Um único HMC será utilizado para relatar a falha de um item. Se mais de um defeito
existir ao mesmo tempo, apenas aquele predominante receberá o HMC. Os demais serão
corrigidos e os gastos de H/h pelo seu trabalho computados com base na FCDD de registro do
HMC predominante. Esta regra não se aplicará quando existirem defeitos em outros itens com
o mesmo WUC no mesmo sistema ou subsistema. Nestes casos, deverão ser abertas FCDD
específicas para esses outros itens.
4.14.8 Como sobrevém uma grande variedade de tipos de acessórios, e cada um deles possui
controles de utilização específicos, não é possível empregar informações similares para todos.
Por isso, haverá assentamentos obrigatórios e complementares em uma FCDD.
4.14.9 O SILOMS exibirá o formulário da FCDD em meio eletrônico para apontamentos e
impressão em papel, conforme Figura 8 Ficha de Coleta de Dados de Defeito - frente e Figura
9 Ficha de Coleta de Dados de Defeito - verso do Anexo W - FORMULÁRIOS E FIGURAS.
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NOTA
parâmetros o sistema hidráulico de uma aeronave e constata falha na sua bomba. Porém, há
uma oficina revisora no PAMA Central. Neste caso, poderão ocorrer dois registros de defeito
do mesmo item: ao Operador, a anotação será feita de modo a descrever o mau funcionamento
do sistema hidráulico, associando-o à bomba; à oficina, o preenchimento descreverá a falha
encontrada no seu nível de manutenção, se possível completando o formulário feito pelo
Operador. Ao analista de confiabilidade, é importante o confronto entre o que o Operador
considera como falha com o que a Oficina encontrou. Dependendo da solução, as ações
corretivas serão realizadas em um dos níveis de manutenção ou em ambos.
4.14.17 Os materiais abaixo relacionados tem a possibilidade de ser objeto de uma FCDD:
a) itens reparáveis, controlados ou não;
b) itens consumíveis, controlados ou não;
c) itens reparáveis ou consumíveis sob suspeita de serem contribuintes de
acidentes ou incidentes aeronáuticos; e
d) itens reparáveis ou consumíveis com falha antes de serem instalados.
4.14.18 As seguintes situações gerarão uma FCDD:
a) item controlado, recuperável ou consumível, recolhido ao PAMA
Central/Oficina com defeito, objeto de tarefas de manutenção corretivas
(não programadas);
b) item controlado, recuperável ou consumível, recolhido ao PAMA
Central/Oficina sem qualquer discrepância, mas sujeito a mudança de
processo de manutenção ou alteração de TBO. O assentamento será
realizado com todas as observações julgadas pertinentes;
c) item não controlado com defeito, recuperável ou consumível, recolhido ou
não ao PAMA Central/Oficina;
d) item com falha encontrada em inspeção programada de aeronave ou de
conjunto maior. O registro do defeito será efetuado tomando-se o cuidado
de diferenciar aquele com falha decorrente de seu uso operacional de outro
fator contribuinte (manuseio inadequado, por exemplo);
e) item novo ou recentemente revisado com falha, exceto aqueles que a
apresentem em inspeção visual antes de uso ou instalação;
f) item objeto de Laudo Técnico por suspeita de envolvimento em acidente ou
incidente aeronáutico. As Assessorias Técnicas de Confiabilidade e/ou de
Projeto do setor de Engenharia dos PAMA serão responsáveis pelo
preenchimento deste registro de defeito, caso ainda não tenha sido feito
pelo Operador, observando que este procedimento não interferirá no
processo de elaboração do Laudo Técnico referente ao acidente ou
incidente;
g) item OC com defeito. Além do relato da falha, este seu processo de
manutenção será mencionado no formulário;
h) item com pequenas ações de manutenção para torná-lo utilizável. Motor
que teve parada súbita, tubulação hidráulica ou de combustível rompida,
hélice com mossa, ou peça estrutural com trinca pequena, entre outros,
serão considerados deficientes; e
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NOTA
NOTA
NOTA
NOTA
NOTA
5.1 PROPÓSITO
5.2 DEFINIÇÕES
5.2.1 Mean Time Between Failures (MTBF) - Tempo Médio Entre Falhas
Qtd _ h _ Op
MTBF =
Qtd _ Falha
em que:
NOTA
5.2.2 Mean Time Between Removals (MTBR) - Tempo Médio Entre Remoções
Qtd _ h _ Op
MTBR =
Qtd _ Re m
em que:
Qtd _ h _ Op
MTBRs =
Qtd _ Re m _ Pr og
em que:
Qtd _ h _ Op
MTBRu =
Qtd _ Re m _ N Pr og
em que:
NOTA
NOTA
1000h _ Op
TF = FR =
MTBF
em que:
1000h_Op = 1000 h de operação do componente na frota.
1000h _ Op
TR =
MTBR
1000h _ Op
TRs =
MTBRs
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1000h _ Op
TRu =
MTBRs
em que:
TF ou FR = Taxa de falha;
TR = Taxa de recolhimento;
TRs = Taxa de recolhimento programado; e
TRu = Taxa de recolhimento não programado.
NOTA
As equações acima são válidas para conjuntos maiores com controle por horas
de voo. Naqueles que se utilizam da quantidade de ciclos ou do número de acionamentos
(inclusive tiros), estes parâmetros as substituirão; nos inspecionados por período de calendário
aplicam-se as restrições estabelecidas em 5.8 CÁLCULO DE GIRO E A REVISAR DOS
COMPONENTES RECUPERÁVEIS. (Ver no Anexo J - FÓRMULAS MATEMÁTICAS
DO SILOMS.) Vale observar que a confiabilidade de um acessório pode ser definida em
termos de MTBF e/ou MTBR. (Ver Anexo F - MÉTODO MCC.)
NOTA
5.3.3 O suporte logístico no ciclo de vida de um sistema de armas repousa em grande parte
nas tarefas de realizar a manutenção programada e de revisar/reparar seus conjuntos maiores,
observando o trinômio custo/benefício/eficiência. Para que tais parâmetros sejam atingidos, é
fundamental ter um Programa de Manutenção de Recuperáveis, resultante de um conjunto de
ações integradas e coordenadas, conforme indicado em 5.3.6. (Ver quadro na página anterior.)
5.3.5 A quantidade de giro de um conjunto maior e/ou subconjunto de aeronave tem valor
diretamente proporcional ao TRR e inversamente ao MTBR. Assim, com o aumento do
primeiro ou a diminuição do outro, o número será aumentado. Cabe ressaltar que é composta
por todos os componentes que estejam em estoque, produção e transporte, ou seja, aqueles
que estão em prateleira prontos ou aguardando serviço, sendo reparados em oficina ou
movimentados. Assim, o fato de não existir em qualquer armazém não é motivo de se colocar
um pedido de compra. Se, por exemplo, não houver um motor para disponibilizar uma
aeronave, deve-se lembrar que isso tem a possibilidade de ocorrer devido à falta de uma parte
para terminar a montagem de alguns deles na oficina. Nesse caso, é preciso comprá-lo em vez
de aumentar a quantidade do recuperável.
NOTA
NOTA
NOTA
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5.4.1 Para realizar a seleção dos itens recuperáveis a incluir no Programa de Manutenção de
Recuperáveis de um Projeto, os seguintes passos serão seguidos:
a) fazer estudo, ou contratá-lo, com o intento de definir se um componente
será recuperável ou consumível. Para isso, aspectos como confiabilidade,
mantenabilidade, suprimento, publicações técnicas, treinamento de mão de
obra e custo de aquisição, inclusive de EAS, sobressalentes e consumíveis,
MCA 66-7/2017 151 de 484
NOTA
NOTA
NOTA
5.8.1 A definição inicial do giro será feita com parcimônia, visando evitar grande
imobilização de capital com materiais sem uso imediato. (Ver definição de TRR em 5.2
DEFINIÇÕES.) Por outro lado, a oportunidade não deve ser perdida, haja vista a exiguidade
dos orçamentos atuais. Os ajustes no planejamento inicial serão apoiados pelo SILOMS e
feito à medida que os dados e a experiência operacional reportarem desvios em relação à
demanda da frota.
5.8.3 Tendo em vista que no começo das operações de uma aeronave na FAB existem
poucas informações confiáveis, utilizam-se expressões matemáticas para efetuar os cálculos e
obter a quantidade de giro e de itens a revisar. Em relação aos itens programados, tem-se:
n=0
em que:
5.8.5 Isto é válido para itens em que o tipo controle do recuperável for horas de voo,
quantidade de ciclos ou número de acionamentos (inclusive tiros), com a restrição de que o
produto das variáveis na exponencial será maior do que zero; se menor ou igual, Gu será zero.
Se o tipo controle for período de calendário, será retirada a variável TRR no cálculo e, assim,
de Gs e Gu nas fórmulas acima.
NOTA
5.9.2 Esse panorama terá ocasião de se modificar com o tempo: caso se transforme em
estratégico ao COMAER, um componente implicará na necessidade de sua internação em
Oficina de um PAMA, ou se terá tornado obsoleto e precisar ser substituído. Far-se-á, então, o
Programa de Manutenção desse material recuperável, seguido do seu delineamento. Ao
terminar o serviço, não é praticável considerá-lo concluído, porque muitos itens precisarão
realizar o processo outra vez, já que não foi viável conhecer todas as suas características e/ou
alguns dados não estavam corretos.
5.11.1 Uma vez elaborado o Programa de Manutenção dos Recuperáveis, caso se tenha
decidido realizar a manutenção de determinado recuperável em Oficina interna, é preciso que
seja efetivado o seu delineamento de maneira a determinar o material necessário para cada
tarefa de manutenção prevista de cada item selecionado.
b)
CATÁLOGO ILUSTRADO DE PEÇAS (ILLUSTRATED PARTS
5.12.1 A identificação de cada conjunto maior será feita pela inserção dos seguintes dados na
ficha (ver Figura 12 - Formulário 7530 DIRMAB 65-7 do Anexo W - FORMULÁRIOS E
FIGURAS):
a) P/N. Número de parte
equipamento;
b)
equipamento;
c) $ UNIT NOVO. Preço do item novo, conforme descrito no price list do
fabricante do equipamento. (Se não atualizado no ano anterior, fazê-lo.);
d) $ REV/REP. Valor médio histórico dos serviços realizados na parte. Será
calculado pela média aritmética dos preços de material e de serviços
aplicados para retornar o acessório à condição de utilização, tanto no caso
de revisões gerais quanto de reparos. Caso não se possua dados históricos,
dever-se-á estimá-lo pela comparação com itens semelhantes de outros
equipamentos;
e) ESF ANUAL. Esforço anual da frota de aviões em que o recuperável será
instalado, a ser considerado para o ano em questão. O esforço será expresso
na mesma unidade de controle, CTR, do MTBR do item, ou seja, horas de
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6.1 PROPÓSITO
6.1.1 Este Capítulo prescreve métodos para troca e reutilização de itens recuperáveis, que
incluem Itens de Troca por Tempo (ITT) e Itens de Troca por Condição (ITC), e suas partes
constituintes, inclusive aqueles utilizados em aeronaves acidentadas. Também designa o
exame que deve ser feito quando do recebimento de uma parte recuperada em oficina externa
ao COMAER, assim como determina normas para executar serviços contratados.
EM ANÁLISE NA DIRMAB
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7.1 PROPÓSITO
7.1.1 Este Capítulo dispõe sobre as formas de coleta de dados especial em um formulário
para itens recuperáveis com TBO.
EM ANÁLISE NA DIRMAB
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8 AERONAVEGABILIDADE E SÍMBOLOS
8.1 PROPÓSITO
8.1.1 Este Capítulo estipula procedimentos quanto ao uso dos símbolos apropriados em
formulários de manutenção e constitui normas com o intento de os utilizar, assim como
aponta Técnicos autorizados a colocá-los, retirá-los ou modificá-los.
8.2 DEFINIÇÕES
NOTA
8.3.1 Símbolos são usados em formulários do LRA - RELATÓRIO DE VOO e LRA - LOG
BOOK por Técnicos de Manutenção encarregados de realizar serviços em aeronave e
Inspetores que controlam sua qualidade com o objetivo de economizar tempo e apresentar
MCA 66-7/2017 167 de 484
apontamentos importantes que possam ser distinguidos rapidamente por quem consultar tais
documentos. Devem ser feitos com lápis vermelho. Indicam:
a) aeronave ou EAS em situação de Disponibilidade Excepcional;
b) necessidade de reabastecimento de aeronave ou EAS com algum
combustível, lubrificante, outros líquidos ou gases; e/ou
c) exigência de inspecionar ou executar instalação ou manutenção em
aeronave e seus acessórios ou EAS.
8.3.2 O uso de símbolos deve ser totalmente compreendido por quem os aplica, com o
intento de tornar as entradas apropriadas em documentos de manutenção.
8.3.3 Quando existir qualquer dúvida quanto à interpretação de um símbolo, uma explicação
resumida e apropriada será anotada na PARTE II no campo OBS DO PILOTO OU MEC de
DISCREPÂNCIA no LRA - RELATÓRIO DE VOO.
8.3.8 As iniciais ou o nome de guerra de Técnico e/ou Inspetor de Manutenção escrito nos
formulários apropriados das PARTES do LRA - RELATÓRIO DE VOO indicam quem
consertou e/ou inspecionou o sistema, conjunto ou item e o considera em condições
satisfatórias. Assim, é fácil constatar que a combinação de uma inicial sobre um símbolo
indica que uma condição defeituosa foi corrigida. Nunca, porém, um símbolo será anotado
por cima de uma inicial.
8.3.9 Aeronave com símbolo Traço ou Diagonal Vermelha somente será empregada se
estiver como o determinado na Parte II Registro de Situação de Aeronave do LRA - Relatório
de Voo e no alusivo a firma e aceitação pelo seu Comandante.
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8.3.10 Havendo incerteza se uma condição deva ser indicada por qual símbolo, Cruz
Vermelha, Traço Vermelho ou Diagonal Vermelha, deve-se consultar um Inspetor ou o
Responsável pela Manutenção e obter a decisão.
8.4.1 Ninguém pode autorizar o voo, pilotar uma aeronave ou usar um EAS até que uma
Cruz Vermelha tenha sido retirada de acordo com a OT aplicável, exceto com o intuito de
realizar reparo ou auxiliar a detectar no solo a discrepância que a(o) torna inapta(o) ao voo ou
uso.
8.4.2 A existência de uma Cruz Vermelha não permite o encerramento de uma PARTE II de
um LRA - RELATÓRIO DE VOO.
8.4.3 Quando uma Cruz Vermelha tiver sido aplicada, um Inspetor de Manutenção
habilitado a retirá-la verificará o serviço efetuado e validará as correções. Quando uma
aeronave estiver não segura ou EAS indisponível e uma equipe de um PAMA ou de uma
OFSM executar um serviço que a ou o restaura, o seu Chefe somente retirará a Cruz
Vermelha do trabalho que sua equipe cumpriu se estiver habilitado, inclusive com publicação
em Boletim Interno da OM apoiadora, e com a concordância do Inspetor quanto à qualidade
do serviço realizado.
8.4.5 Quando em uma aeronave ou EAS for colocado uma Cruz Vermelha para fazer uma
inspeção, depois do seu término pelo menos um Inspetor que participou do seu cumprimento,
checando-a, registrará uma frase descrevendo a sua realização segundo a OT aplicável, ou a
parte pela qual se responsabiliza no espaço de ação corretiva no formulário de manutenção,
indicando-a, bem como a página em que se encontra a descrição da maneira apropriada de
como as tarefas foram realizadas, e aporá a sua assinatura no local apropriado. Isto significará
que reviu todos os documentos de manutenção aplicáveis e que os seus requisitos técnicos
foram cumpridos.
NOTA
8.4.6 Deve-se usar uma Cruz Vermelha pelo menos, mas não limitado a, se:
a) houver discrepância reportada na PARTE II do LRA - RELATÓRIO DE
VOO que coloque em risco o próximo voo da aeronave ou documento
equivalente de EAS que o coloque em perigo sua operação, tais como
aterragem forçada por motivo meteorológico ou falha que não de material,
aterragem forçada decorrente de falha mecânica, de material ou mau
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8.5.1 Nas zonas de combate, em pistas de pouso avançadas, os reparos provisórios feitos em
aeronave (resultado de avarias recebidas em combate) antes de ela retornar à sua base talvez
sejam inferiores à linha marginal de uma condição de Cruz Vermelha porém representam uma
situação mais séria que uma condição de Diagonal Vermelha. Neste caso, o estado da
aeronave será indicado por um Traço vermelho e uma anotação no campo DISCREPÂNCIA
da PARTE II do LRA - RELATÓRIO DE VOO declarando que foram feitos consertos
provisórios e permite fazer um único voo de retorno à sua base de apoio. (Ver 8.9
RETIRADA DE CRUZ VERMELHA PARA EFETUAR UM ÚNICO VOO.)
8.5.2 Quando em uma aeronave ou EAS for colocado um Traço Vermelho depois do
término do serviço de correção, o Técnico de Manutenção habilitado que o efetuou registrará
uma frase descrevendo a sua realização segundo a OT aplicável, ou a parte pela qual se
responsabiliza no espaço de ação corretiva no formulário de manutenção, indicando-a, bem
como a página em que se encontra a descrição da maneira apropriada de como a tarefa foi
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8.5.3 Deve-se usar um Traço Vermelho pelo menos, mas não limitado a, quando:
a) existir necessidade de trocar acessório e/ou realizar uma inspeção especial,
fazer verificação operacional ou cumprir voo de experiência;
b) ter carência de executar uma Inspeção Básica como PV, PV, etc. (inclusive
tempo ou outros fa
c) ocorrer precisão de realizar uma Inspeção MEN ou MAI segundo o
previsto na OT aplicável. Esta será cumprida o mais breve possível, assim
que a situação impeditiva deixar de existir, mas não mais tarde do que o
intervalo de tolerância determinado pela OT aplicável (em seguida, o Traço
Vermelho será alterado para Cruz Vermelha);
d) acontecer indispensabilidade de efetuar uma INPP em uma aeronave.
Depois de 90 dias, uma Cruz Vermelha deve substituí-la, exceto se houver
autorização da DIRMAB;
e) suceder vencimento de Equipamento SSS pelo término do tempo de troca,
mas a aeronave encontra-se em status de alerta ou fora de sua base de
apoio. A ela é autorizado o retorno antes de a discrepância ser transformada
em Cruz Vermelha;
f) revelar a urgência de conclusão de parte de uma verificação não terminada
por falta de material, EAS, etc. (exceto se proibido pela OT aplicável);
g) sobrevier alcance do limite de vida de equipamento SSS ou dispositivo que
não afete a segurança de voo (como botes vencidos sem que se tenha
missão a cumprir sobre a água) em aeronave em status de alerta fora de
sede;
h) não trocar ou consertar ITC defeituoso até a próxima inspeção periódica;
i) mencionar dessa maneira outra parte deste documento; e
j) qualquer condição assim estabelecida na OT aplicável e não indicada nos
itens anteriores.
8.6.1 Quando uma falha designar necessidade de adição de uma Diagonal Vermelha, a
discrepância que a estabelece será descrita. Defeitos assim serão retirados pelo Técnico de
Manutenção que cumpriu a ação corretiva, que descreverá esta e aporá a sua assinatura no
espaço de correção da PARTE II do LRA - RELATÓRIO DE VOO.
8.6.4 Observar-se-á sempre se uma discrepância com Diagonal Vermelha não se encontra
nos casos de Cruz e Traço Vermelhos.
8.7.1 Qualquer Técnico de Manutenção que apuser a sua assinatura com o escopo de retirar
um símbolo Vermelho de um formulário será habilitado e conhecedor da OT aplicável
necessária para executar a tarefa, seja aquele que efetuou o trabalho, seja o seu Inspetor,
ambos tendo considerado a resolução satisfatória. Uma discrepância com Cruz ou Traço
Vermelho incluirá na sua ação corretiva referência à OT aplicável (inclusive número da
página, do parágrafo e/ou da figura - se mais de uma, indicar a primeira e a última; caso mais
de um item, fazer o mesmo) ou equivalente. O Responsável pela Manutenção poderá
determinar a colocação de informações adicionais.
8.7.2 O símbolo original anotado nos campos SITUAÇÃO HOJE da PARTE II do LRA -
RELATÓRIO DE VOO receberá por cima as iniciais de quem fez a retirada da discrepância e
aquele que representa a próxima condição mais séria será anotado no próximo espaço em
branco, caso existir.
8.8.1 Qualquer Técnico de Manutenção que julgar que um símbolo necessita ser mais
restritivo do que aquele existente, inclusive pela sua falta, visto a seriedade de uma
discrepância, tem autorização de alterá-lo em um formulário de manutenção. EM OBS DO
PILOTO OU MEC da PARTE II do LRA - RELATÓRIO DE VOO fará uma entrada sobre
isto: “Símbolo incorreto; discrepância e símbolo reescritos na página ____, item ____.” ou
“Símbolo inexistente; discrepância e símbolo escritos na página ____, item ____.”, e o
Técnico que a fizer aporá a sua assinatura. Em seguida, fará nova entrada da discrepância com
o símbolo que julgar adequado.
8.8.2 Se um Técnico ou Inspetor de Manutenção crer que um defeito é menos sério do que o
representada por um símbolo, o problema será levado ao Comandante ou Responsável pela
Manutenção de sua OM com o intento de abrandá-lo, ao representante contratado equivalente
ou aos seus substitutos em OFSM com o mesmo objetivo. Se ocorrer uma atenuação, o
Técnico ou Inspetor que a propôs, o Responsável pela Manutenção ou o Comandante anotará
a ação corretiva no formulário de manutenção da discrepância com a frase no espaço de
correção: “Símbolo abrandado de ____ para ____. Registrado na pag ____, item ____”,
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assumindo a responsabilidade por sua ação, apondo suas iniciais sobre o símbolo antigo e a
sua assinatura no espaço adequado.
8.8.3 Além disso, reescreverá a mesma discrepância em outra linha com o novo símbolo,
deixando em branco o espaço da assinatura do Técnico de Manutenção que inicialmente
lançou o problema, transcrevendo o seu nome de guerra e iniciais e incluindo o texto:
“Símbolo abrandado de ____ para ____ em ____ (data) por____ (assinatura do Inspetor,
Responsável pela Manutenção ou Comandante)”. Esta frase permanecerá com a discrepância
até que seja corrigida.
8.8.4 Os símbolos e as assinaturas uma vez apostos nunca serão apagados, mesmo que
errados. Sua correção será feita da seguinte maneira:
a) caso for Traço ou Diagonal Vermelho, o Técnico de Manutenção que o
corrigiu inserirá a frase: “Símbolo incorreto; discrepância e símbolo
reescritos na página ____, item ____” ou “Símbolo incorreto; não existe a
discrepância”, aporá suas iniciais sobre o símbolo e a sua assinatura nos
locais anteriores apropriados e, quando necessário, lançará a discrepância
outra vez no formulário; e
b) caso for Cruz Vermelha, o Técnico de Manutenção que a corrigir procederá
como no tópico anterior. Se tiver habilitação de retirá-la, completará o
espaço adequado com a sua assinatura e aporá suas iniciais sobre o
símbolo. Caso negativo, colocará a sua assinatura apenas na parte corretiva
e um Inspetor autorizado a removê-la aporá as iniciais de seu nome sobre o
símbolo e completará o espaço exigido.
8.8.5 Quando uma inicial for feita com erro, será usada a frase com o fito de a corrigir:
“Iniciais erradas, ver página ____, item ____”. Em seguida, a assinatura corrigida será aposta
no espaço oportuno e um texto com a discrepância será disposto no espaço vazio seguinte.
8.8.6 Quando uma discrepância for feita erradamente, não será apagada ou alterada por
qualquer um, exceto o seu autor. O Técnico de Manutenção que a descobrir escreverá a frase
no espaço de correção: “Discrepância errada; a correta acha-se na página ____, item ____”, e
aporá a sua assinatura no local apropriado. Quando requerido, o defeito será lançado outra vez
no formulário.
8.8.7 Quando uma pane ainda não corrigida tornar-se mais séria, o Técnico que observou a
piora encerrará essa anotação com: “Símbolo agravado para ____” no espaço de ação
corretiva. Em seguida, reescreverá a entrada adequada no próximo espaço em branco de
defeito com o novo símbolo.
8.9.1 Uma aeronave com Cruz Vermelha será autorizada a realizar um único voo desde que
possa ficar aeronavegável sob restrições operacionais extremamente controladas e
especificadas. Essa ação será autorizada por escrito pelo Responsável pela Manutenção ou seu
substituto legal. Com essa permissão, um Técnico de Manutenção escreverá a seguinte frase
no espaço de correção, “Cruz Vermelha alterada para ___ (ver página ____, item ____), com
o propósito de um único voo para (nome do destino)”, e se aplicável, “com pouso em ____
(código OACI do aeroporto)”, aporá a sua assinatura no espaço de inspeção e as iniciais do
seu nome sobre o símbolo.
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8.9.2 Caso não estiver disponível o Responsável pela Manutenção ou seu substituto legal
com o fim de apor a sua assinatura, será contatado um ou outro, obtida a sua autorização e
continuada a frase com: “Voo único autorizado por ____ (nome, posto, função, OM)”. Um
Técnico de Manutenção abrandará a Cruz Vermelha e aporá a sua assinatura no espaço de
inspeção, colocando as suas iniciais sobre o símbolo.
8.9.3 Na próxima entrada em aberto, após colocar a Diagonal Vermelha e a data vigente, o
Técnico descreverá o problema inicial e o reparo temporário ou a inspeção cumprida que
tornou a aeronave aeronavegável a único voo no espaço DISCREPÂNCIA da PARTE II do
LRA - RELATÓRIO DE VOO. Também, colocará os condicionantes dos sistemas, conjuntos
maiores e equipamentos de voo, tal como operação do trem de pouso impossibilitado,
restrição do uso da pressurização, altitude máxima a ser mantida, velocidade limitada, etc. O
mesmo Técnico de Manutenção que abrandou a Cruz Vermelha aporá a sua assinatura no
espaço adequado. Quando a aeronave chegar ao destino, a Diagonal Vermelha será
modificada para Cruz Vermelha.
9.1 PROPÓSITO
EM ANÁLISE NA DIRMAB
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10.1 PROPÓSITO
10.1.1 Este Capítulo fixa formas para assentamento de dados de aeronave e conjuntos
maiores em LRA - LOG BOOK adicionais aos contidos no próprio volume.
EM ANÁLISE NA DIRMAB
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11.1 PROPÓSITO
11.1.1 Este Capítulo define doutrina, requisitos e procedimentos com intento de uso,
manutenção e documentação dela de EAS no COMAER.
11.2 DEFINIÇÕES
NOTA
11.3.2 EAS de aplicação geral emprega-se no suporte de vários tipos de aeronaves e seus
acessórios.
11.3.3 EAS de uso específico serve ao apoio exclusivo de determinado tipo de aeronave e
seus conjuntos maiores.
11.3.4 EAS com Potência, dotado de motor ou sendo um rebocador com barra de tração, é
usado para reabastecer, transportar e apoiar manutenção de aeronave e seus componentes no
solo, tal como gerador, compressor de ar, carreta com botijão de gás, teste de vazamento de
cabine, soprador de ar, teste hidráulico, condicionador de ar, iluminador, macaco hidráulico,
grua, guindaste, etc.
11.3.5 EAS sem Potência não possui tração própria, sendo portátil, de fácil manuseio e
manutenção, tal qual bandeja, prateleira, mesa, cavalete, macaco, estante, macaco, etc.
11.3.6 EAS Direto utiliza-se com o intuito de assistir diretamente aeronave, suportar
treinador ou simulador e seus constituintes e apoiar outro EAS, ou prover um serviço para, ou
auxiliar no desempenho de manutenção, não possuindo capacidade de teste, medida ou
diagnóstico como função principal.
11.3.7 Toda OM, G/ESM e Operador dotado de EAS terá um setor específico encarregado de
seu controle e cumprir outras atividades indispensáveis que se fizerem necessárias. A G/ESM
caberá ainda gerenciar, fiscalizar e controlar seus próprios EAS e os utilizados pelas OM e
Operadores apoiados, verificando se o setor responsável está mantendo e operando-os de
modo correto e preenchendo adequadamente os formulários previstos. A todos incumbirá a
sua conservação e manutenção em condição de uso imediato, efetuar manutenção programada
e não programada no seu nível de manutenção, assim como completar os formulários de
registro estabelecidos, recolher e receber os EAS para a/da manutenção nível Parque,
participar do planejamento e programação das inspeções dos EAS, e cumprir outros serviços
do Setor não indicados anteriormente, porém apontadas neste e/ou em outros documentos da
FAB.
a) Coordenador Central;
b) Coordenador de PAMA;
c) Coordenador de G/ESM; e
d) Coordenador Operacional.
11.3.10 O Coordenador Central é o Chefe do setor de EAS da DIRMAB.
11.3.13 O EAS de aplicação geral terá como PAMA Central aquele designado pela
DIRMAB, conforme Anexo U - ORGANOGRAMA DA HIERARQUIA SISTÊMICA PARA
EAS.
11.3.15 EAS fabricado por um PAMA Central receberá P/N superador do original, se
houver. As atividades necessárias à atualização do SILOMS terão início no setor ou OM
encarregado de sua carga.
11.3.16 O EAS recuperável será identificado por um SN. O PAMA Central o estabelecerá
àquele que ainda não o possua, gravando-o indelevelmente, sendo precedido de sua sigla (por
exemplo, SP206 aquele sob encargo do PAMASP.)
11.3.17 Todo EAS com Potência terá dotação de combustível e lubrificante. Caso
necessário, aqueles que consomem o automotivo serão registrados junto à DIRENG fins de a
ter. Bancos de ensaios de motores e equipamentos similares que os precisem farão seu pedido
de provisão à DIRMAB.
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11.3.18 O usuário atualizará o SILOMS com periodicidade máxima de sete dias o cadastro
de dados de seus EAS, inclusive de sua utilização. A disponibilidade será colocada em dia tão
logo haja mudança de seu status.
11.3.20 Ferramenta é o EAS provido à linha de revisão ou oficina com o intuito de realizar
tarefa de manutenção e verificação de aeronave, treinador e/ou simulador, ou
apoio/treinamento em aeronave, sistema, subsistema, componente ou no próprio EAS. Inclui
ferramenta de uso comum e ferramenta especial.
11.3.26 O usuário receberá o EAS de aplicação geral na configuração que possa atender
todas as aeronaves que apoia. Por exemplo, uma OM apoiadora receberá Jet Call Analyzer
com todas as cablagens e probes que permitam sua aplicação em Projetos que os utilizem.
11.3.30 Até 30 de junho de cada ano, a OM, G/ESM ou Operador que possua EAS em sua
dotação remeterá ao seu PAMA Central a previsão de necessidades do ano seguinte.
11.3.31 O PAMA Central incluirá na sua Proposta Orçamentária a previsão dos recursos
financeiros necessários à aquisição inicial, recompletamento de estoque ou aumento de giro
dos EAS sob sua responsabilidade.
11.3.37 EMP que esteja com a calibração vencida terá imediata interdição de uso e
tomadas as providências de atualizá-la.
11.4.2 Ferramenta de uso comum terá um PAMA Central designado pela DIRMAB, a quem
compete consolidar sua necessidade própria e as provenientes das planilhas dos Parques
Regionais, e remetê-las à DIRMAB, comunicando o orçamento necessário de aquisição
inicial, recompletamento de estoque ou aumento de giro. Depois de alocado o crédito,
providenciará a compra e entregará aos Parques Regionais o pedido, priorizando o
atendimento em caso de falta de recursos para atender todas as solicitações.
11.4.4 Organizações apoiadas são os G/ESM, que receberão as necessidades de EAS dos
usuários, as consolidarão com as suas e remeterão ao PAMA Regional as suas planilhas com
as necessidades de Ferramentas de Uso Comum anualmente até o dia 31 de Agosto.
11.4.5 Para facilitar a consolidação das necessidades pelos PAMA Central e Regionais, as
Ferramentas de Uso Comum serão listadas obedecendo, sempre que possível, a relação
constante no Anexo V - FERRAMENTAS DE USO COMUM. Caso seja necessária a
obtenção de uma que não conste da lista, serão fornecidos todos os dados que permitam a sua
identificação, como P/N, NSN, nomenclatura, dimensões, fabricante, etc.
NOTA
O cálculo do desvio padrão será fornecido pelo SILOMS e alertado sempre que
for superior a um. Enquanto o aplicativo não o faz, está autorizado a se empregar a planilha
Excel ou equivalente com o objetivo de obtê-lo.
11.5.1 As UFT, URA, ULH e UEMP serão gerenciados como Projetos por meio do
Submódulo Projeto por Dotação. Cada um deles terá um PAMA Central, designado pela
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DIRMAB, que será o responsável pelo seu gerenciamento, incluindo dotação, distribuição,
suporte de manutenção, descarga e aquisição, comunicando o orçamento necessário para
executá-la, inclusive aquela inicial, recompletamento de estoque ou aumento de giro.
11.5.5 A pintura das UFT, URA, ULH e UEMP seguirá a seguinte técnica:
a) os equipamentos serão pintados pelo PAMA Central, PADRÃO FAB: cor
Amarelo Poliuretano Insígnia, conforme EMA 8010-1, de 13 Ago 82, ou
FED STD 595a, 13538, PN 80100546;
b) as OMD dotadas de aeronaves Camufladas, quando envolvidas em de
Manobras e Operações de Combate, poderão adotar pinturas convenientes,
PADRÃO FAB, conforme EMA 8010-1, de 13 Ago 82, ou FED STD 595a,
utilizando recursos da própria Unidade; e
c) o registro FAB, estabelecido pela DIRENG, será pintado pelo PAMA
Central, PADRÃO FAB, em ambas as laterais das URA e UEMP, na cor
Preta, conforme EMA 8010-1, de 13 Ago 82 - 112/212, ou FED STD 595a
- 17038/37038.
11.5.6 A matrícula das UFT acompanhará a seguinte padronização:
a) toda UFT receberá um número de quatro algarismos, precedido pela sigla
UFT, dos quais o primeiro algarismo caracteriza a energia fornecida, o
segundo, o tipo de alimentação, o terceiro e o quarto algarismos
representam o número de ordem, conforme discriminado a seguir:
- primeiro algarismo:
- 1 ou 2 = 28VDC;
- 3 ou 4 = 28VDC e 115/220VAC;
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- 5 = 115/200VAC;
- 6 = Fluxo de ar sobre pressão;
- 7 = Fluxo de ar sobre pressão, 28VDC e 115/220VAC;
- 8 = 12VDC;
- 9 = 28VDC ;
- 0 = Ar condicionado, 28VDC/115/220VAC;
- segundo algarismo:
- 1 = Querosene de Aviação
- 2 = Diesel
- 3 ou 4 = Gasolina de Aviação 100/130 octanas (AVGAS 100/130)
- 5 ou 6 = Gasolina Automotiva
- 7 ou 0 = Energia Elétrica 115/220/380VAC com 60 ciclos
- 8 ou 9 = Energia Elétrica 28VDC
b) a matrícula deverá ser pintada em ambas as laterais, cor Preta, conforme
EMA 8010-1, de 13 Ago 82 - 112/212, ou FED STD 595a - 17038/37038;
c) as dimensões e o posicionamento das letras e dos algarismos que compõem
a matrícula serão estabelecidas pelo PAMA Central que, considerando as
dimensões e áreas disponíveis, criará padrões por tipo de equipamento; e
d) exemplo de matrícula:
UFT 1 3 0 1, em que:
1 = energia fornecida (28VDC);
3 = tipo de alimentação (AVGAS 100/130); e
01 = número de ordem.
11.6 BARET
11.7.4 Caso ocorrer uma situação que impeça uma inspeção INTERMEDIÁRIA
PROGRAMADA (inclusive LUBRIFICAÇÃO, CORROSÃO e/ou TROCA DE ÓLEO) ou
ESPECIAL de ser feita na data prevista, um Traço Vermelho será posto em PARTE da ficha
apropriada. As discrepâncias nela encontradas serão descritas na PARTE II do Formulário de
Registro de EAS.
11.7.5 Inspeção INTERMEDIÁRIA PROGRAMADA (inclusive LUBRIFICAÇÃO,
CORROSÃO e/ou TROCA DE ÓLEO) ou ESPECIAL vencida será cumprida tão logo a
circunstância que impossibilita a sua realização não exista mais, porém não passará da
inspeção INTERMEDIÁRIA PROGRAMADA seguinte. Neste caso, o Técnico de
Manutenção alterará o símbolo para Cruz Vermelha.
11.7.6 A inspeção de ACEITAÇÃO será conduzida preferencialmente em um PAMA Central
e terá profundidade suficiente para determinar a capacidade do EAS em realizar a função
requerida. A OM do COMAER que receber um EAS novo, revisado ou transferido executará
uma inspeção de ACEITAÇÃO antes de o colocar em serviço. A sua anotação será feita na
PARTE II do Formulário de Registro de EAS, assim como neste serão anotadas as
discrepâncias encontradas, se existentes. Estas serão consideradas aceitáveis ou não; se não, o
Operador cedente providenciará a sua correção. Exceto quanto à ficha, é aplicável a
ferramenta de uso comum.
11.7.7 A inspeção de TRANSFERÊNCIA será feita quando um EAS for movimentado de
uma OM a outra. A cedente cumprirá uma verificação com a intenção de assegurar que o
equipamento está operacional e seus documentos estão preenchidos de modo correto e
completo. Além disso, estes serão enviados ou entregues juntos, porém não mais tarde que o
dia da transferência. Afora quanto ao formulário, é aplicável a ferramenta de uso comum:
a) a inspeção de TRANSFERÊNCIA incluirá verificação funcional de forma a
assegurar a disponibilidade do EAS; e
b) o seu apontamento será feito no formulário de EAS, assim como as
entradas de discrepâncias observadas durante seu transcorrer.
11.7.8 A Inspeção Nível Parque Programada (INPP) é uma verificação de terceiro nível de
EAS que demanda aptidão, apetrechos e/ou instalações usualmente ausentes nos níveis Base e
Operador em que áreas, sistemas e conjuntos maiores serão averiguados na medida requerida,
sobretudo em relação à corrosão, à integridade estrutural e àqueles que não são checados ou o
são de forma mais superficial nos demais níveis. Será executada se considerada necessária
pelo PAMA Central.
11.8.1 Todo EAS é considerado recuperável, afora ferramenta de uso comum, e estará
incluído em um plano de manutenção. Serviços nele serão efetuados como descrito na OT
aplicável e/ou em documento que normatize o seu uso emitido pelo PAMA Central:
a) as inspeções de EAS e os intervalos de seu cumprimento encontram-se em
OT aplicável;
b) o Coordenador de EAS tem o encargo de assegurar-se de sua existência e,
no caso de falta deste documento, solicitará ao PAMA Central que um seja
desenvolvido, mesmo que seja uma lista de verificações;
c) o mesmo ocorrerá caso houver produção de um EAS em nível Base;
d) as inspeções serão executadas por Técnico de Manutenção designado pelo
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11.8.5 O EAS de uso específico fará manutenção de terceiro nível no PAMA Central do
Projeto que o apoia.
11.8.9 O PAMA Central estabelecerá uma diagonal de manutenção anual dos EAS que
tenham necessidade de recolhimento com o objetivo de realizar serviços de terceiro nível.
11.8.11 Se uma discrepância não impedir a operação ou uso de um EAS, será corrigida
pelo G/ESM ou Operador nas OM apoiadoras assim que viável.
11.9.1 Quando uma condição insegura ou de falha de material for descoberta em um EAS e
existir potencial de ocorrência em similares, as seguintes ações serão tomadas por um
Coordenador de EAS:
a) determinar verificação imediata de quantidade representativa de
equipamentos do mesmo tipo e modelo sob sua responsabilidade de forma
a saber se o mesmo ocorre neles e informar o PAMA Central;
b) se afirmativo, restringi-los quanto à operação e informar por escrito através
de FCDD e oralmente ao PAMA Central; e
c) se negativo, limitar o seu uso até que ações corretivas sejam tomadas ou
instruções recebidas do PAMA Central.
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11.10.1 Sempre que em um EAS for encontrado um defeito será objeto de um Ficha de
Coleta de Dados de Defeito (FCDD). Também, este documento será emitido toda vez que a
Inspetoria Técnica desejar esclarecer condição apresentada por fabricação, reparo,
modificação ou manutenção defeituosa - ver 4.13 FICHA DE COLETA DE DADOS DE
DEFEITO (FCDD).
11.12.1 Qualquer EAS terá um Formulário de Registro, exceto ferramenta de uso comum,
ao qual o disposto nesta seção aplica-se. Os dados nele contidos têm o objetivo de controlá-lo
e sua manutenção, e será usado com o intuito de registrar discrepância, ação corretiva,
serviço, verificação periódica e especial, status de inspeção e outras informações, inclusive
data de contaminação por agente químico, biológico ou radiológico. O Técnico de
Manutenção ou usuário está autorizado a empregar abreviatura de palavra ou termo utilizado
frequentemente em formulário ao fazer um relato desde que na OM exista NPA padronizando
o seu significado. A sua abertura é de responsabilidade do PAMA Central e, quando não
designado ou se não existente, pelo usuário detentor do EAS.
NOTA
11.12.5 Se durante uma inspeção uma discrepância for encontrada, inclusive que não torne
o EAS indisponível, o usuário a anotará na PARTE II do Formulário de Registro de EAS, se
cabível, e informará o Coordenador de EAS ou o responsável pela sua manutenção. Se isto
ocorrer em horário fora do expediente, NPA regulará o proceder.
11.12.6 Um Formulário de Registro de EAS, denominado ficha 7530 DIRMAB 66-55, é
dividido em cinco PARTES, cada uma contendo dados de informações importantes de
controle da manutenção de um equipamento. O seu detalhamento encontra-se a seguir.
11.12.7 Os Formulários de Registro de EAS serão agrupados em arquivos por tipo e
mantidos na seção responsável pelo seu uso ou guarda determinado pelo Coordenador de
EAS, ou conservados junto ao próprio equipamento, quando estarão em uma capa plástica
transparente, à prova de água, ou em um compartimento do equipamento, também protegidos
de intempéries, e disponíveis à observação do usuário ou Técnico responsável pela sua
manutenção. (Ver Figura 13 Formulário de EAS - frente e Figura 14 Formulário de EAS -
verso do Anexo W - FORMULÁRIOS E FIGURAS.) Quando o uso do EAS tornar não
recomendável sua conservação junto ao EAS, NPA determinará o procedimento a adotar.
11.12.8 Todas as PARTES descritas neste tópico serão preenchidas em um EAS com valor
inferior a USS 20,000.00, exceto se disposto de outra maneira pelo seu PAMA Central.
11.12.9 Ao findar qualquer um dos espaços reservados de completar em um Formulário de
Registro de EAS, ele será encaminhado ao G/ESM nas OM apoiadoras com o intento de:
a) encerramento com um carimbo, o qual permitirá que seja aposta a
assinatura e carimbo do Coordenador de EAS da OM;
b) arquivamento em local adequado e de fácil recuperação, em caso de
necessidade de consulta aos seus dados;
c) abertura de um novo formulário com a transcrição dos campos não
preenchidos e outros dados considerados relevantes ao controle da
manutenção do equipamento, com a aposição de assinatura e carimbo pelo
mesmo Oficial e indicação que um dado foi transcrito;
d) envio ao PAMA Central após dois anos de seu encerramento; e
e) descarte uma vez por ano pelo PAMA Central, o qual apenas ocorrerá
depois de autorização escrita do Responsável pela Manutenção da OM. Se
alguma informação for considerada importante pelo Coordenador de EAS
local, ele confirmará sua transcrição na ficha vigente ou pedirá que assim
seja feito.
11.12.10 O SILOMS exporá o formulário de EAS em forma digital para preenchimento e
impressão em papel, segundo as Figura 13 Formulário de EAS - frente e Figura 14 Formulário
de EAS - verso do Anexo W - FORMULÁRIOS E FIGURAS. O estabelecido em 2.6.14
quanto à sua implantação no SILOMS será acatado.
11.12.11 Quando do recolhimento de um EAS ou seu constituinte para fazer revisão geral
no PAMA Central, todas as fichas o acompanharão e as informações mais importantes do seu
histórico serão transcritas em uma nova ficha e as antigas descartadas.
11.13.1 Itens designados como ITT são substituídos em intervalos de tempo de operação
ou de calendário e constam de OT aplicável; os demais são chamados de ITC e somente
requerem a substituição quando for constatado que não estão mais em estado de uso. O
objetivo primário de um programa de troca é atingir a máxima utilização desse tipo de
conjunto maior, a qual será consistente com a operação econômica do equipamento sem que
implique em afetar sua segurança operacional. Os requisitos de troca são aplicados apenas
àqueles com expectativa de vida em serviço e mostrem uma idade no seu padrão de falha (por
exemplo, um aumento brusco na quantidade de defeitos após um tempo em hora de operação,
período de calendário ou quantidade de ciclos, observável na análise por FCDD.)
Adicionalmente, o item está em uma ou mais das seguintes categorias em referência à falha:
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11.14.1 EAS COMPLEXO, com valor acima de US$ 20,000.00 e aquele abaixo desse
valor a critério do PAMA Central atenderão o disposto nos Capítulo 9 LIVRO REGISTRO
DE AERONAVE - RELATÓRIO DE VOO e Capítulo 10 LIVRO REGISTRO DE
AERONAVE - LOG BOOK, denominados de RELATÓRIO DE USO e LIVRO DE
REGISTRO DE EQUIPAMENTO, respectivamente. Isto ao menos quanto a inserir ações de
manutenção significativas fixadas na OT aplicável ou, na falta desta, de eventos determinados
pelo PAMA Central em DT, tais como revisão geral, limpeza, inspeção, troca de itens
controlados e aplicação de DT. Como anotação mínima, serão assinaladas as datas de
instalação/remoção e horas de operação acumuladas, motivo de remoção/reparo de item
controlado e/ou significativo e uma breve narrativa da tarefa de manutenção efetuada. Ainda,
qualquer acontecimento importante na sua operação será arrolado. Também, serão incluídos
os dados de contaminação por agentes químicos, biológicos ou radiológicos, apontando a data
e o seu tipo, a data e o tipo de descontaminação e descontaminante usado.
11.14.3 O PAMA Central fixará os equipamentos que serão considerados itens controlados
de um EAS COMPLEXO e os reportará em IS específica. A abertura do assentamento de
serviço deles iniciar-se-á pelo seu fabricante quando da sua instalação. As PARTES relativas
a eles serão constituídas de tantos conjuntos de registro quantos forem os itens a considerar
como tal e serão guardadas como fichários com capa de proteção plastificada e as PARTES
constituintes tendo a viabilidade de serem retiradas e/ou substituídas.
NOTA
11.14.4 O SILOMS terá formulários de EAS COMPLEXO em formato eletrônico tal qual
aqueles apontados nos Capítulo 9 LIVRO REGISTRO DE AERONAVE - RELATÓRIO DE
VOO e Capítulo 10 LIVRO REGISTRO DE AERONAVE - LOG BOOK. Se uma sua
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PARTE for considerada não utilizável, será excluída da relação pela equipe do SILOMS a
pedido do PAMA Central. O estabelecido em 2.6.14 quanto à sua implantação no SILOMS
será acatado.
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12.1 PROPÓSITO
12.1. Este Capítulo discorre sobre requisitos para realizar transferência de aeronave,
componente ou EAS entre OM do COMAER e como assentá-la.
12.2 DEFINIÇÕES
12.2.4 OM consignatária
12.2.5 OM detentora
12.2.6 Recebimento
12.2.7 Remanejamento
12.2.8 Recolhimento
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Documento formal determinado pelo RADA pelo qual são apuradas, conforme
o caso, a qualidade, a quantidade, as causas do dano e as responsabilidades relativas a bens
patrimoniais da União, fornecendo os dados necessários à tomada de decisão do Comandante,
Diretor ou Chefe.
NOTA
sua gerência, dada a incumbência recebida de zelar por parte valiosa do acervo do país.
12.4.3 A comunicação entre os elos envolvidos dar-se-á por qualquer forma oficial de
mensagem escrita em uso na FAB, mas preferencialmente será empregada aquela telegráfica.
Uma vez consolidado o destino da aeronave, a DIRMAB a emitirá e constituir-se-á no único
instrumento formal para autorizar a movimentação. Seus destinatários serão as OM
interessadas (EMAER, Grande Comando, PAMA Central ou COMREC, OM apoiadoras de
UAe e Operadores) e o seu conteúdo terá ao menos a matrícula de aeronave, a data, o local de
sua entrega ou recebimento e o motivo da sua movimentação.
12.4.12 Quando uma aeronave for transferida a outra OM, o Responsável pela Manutenção
da cedente assegurar-se-á que todas as atividades pendentes sejam corrigidas e documentos
que a acompanharão, atualizados. Com esse fim, será efetuado o seu inventário, baseado na
sua configuração e seguindo aquele apontado na
CONFERENCIA DE AERONAVE – MAREA (AIRCRAFT INVENTORY RECORD
MASTER GUIDE) ou equivalente.
12.5.3 Cada item identificado nas situações acima será arrolado na GMA sob o título FALTA
ou DANIFICADO, seguido da justificativa pertinente, que poderá se constituir do número de
recolhimento no SILOMS ou, em caso de extravio ou acidente, do número do Boletim Interno
da OM apoiadora que aprovou a solução dada. (Anexar cópia do documento que justifique
legalmente a falta do item, redigido como estabelecido no Capítulo II MOVIMENTAÇÃO do
RCA 12-1 RADA.)
12.5.4 Para cada item danificado verificado no inventário será preenchido em espaço
MCA 66-7/2017 202 de 484
12.5.5 Cada discrepância dos níveis Base e Operador passível de solução será resolvida. Se
os materiais não estiverem disponíveis, cópias dos pedidos não satisfeitos serão anexados à
GMA, e juntados aos registros históricos por ocasião da transferência. Neste caso, a OM
consignatária enviará uma mensagem ao PAMA Central, com conhecimento dado ao
SILOMS e OM cedente, solicitando a transferência de atendimento do pedido para si.
(Contudo, ressalva sobrevém quanto a serviço pendente de proteção contra corrosão nível
Base e Operador, o qual não ocorrerá.)
12.5.8 O Operador cedente realizará a entrega de aeronave com ela completa, acompanhada
de toda a documentação referida. Em casos excepcionais e legalmente justificáveis, será
registrada em local próprio da GMA, nas condições citadas neste documento, em tópico que
trata daqueles que acompanham a movimentação da aeronave e naqueles que versam sobre
inventário, com a relação à documentação em falta, danificada ou desatualizada e aos itens em
falta ou fisicamente danificados, verificados no ato de realização da conferência de aeronave.
Fora dessa conjuntura, o Comando ou Direção do Operador consignatário será o responsável
pelo recompletamento da aeronave.
12.6.5 A dinâmica desse processo ocorre da mesma maneira que a dos recolhimentos com
transferência de carga, com exceção da confecção de GMA, da entrega e recebimento e da
realização dos ações referentes à aeronave, ou seja, basta serem executados os procedimentos
no SILOMS, conforme tabela adiante. Qualquer solicitação deste proceder será justificada na
própria mensagem.
12.6.8 Nos casos em que o objetivo do recolhimento for a realização de serviço nível Parque
não classificado como grande reparo (Raios-X, cumprimento de DT, etc.), o PAMA Central o
solicitará à DIRMAB.
12.6.9 É vedada ao Operador onde a aeronave se encontra sob esta situação a retirada de
qualquer item de qualquer classe de material dela sem o prévio e formal consentimento do
PAMA Central. A realização de serviços será restrita aos necessários à sua conservação e/ou
estocagem.
necessários de regularização de sua carga como material permanente. Será feita uma GMA a
cada movimentação, que se referirá a uma única aeronave.
12.7.3 A elaboração da GMA será realizada preferencialmente a partir de arquivo digital a ser
obtido da DIRMAB por intermédio de correio eletrônico ou download pela intranet da FAB.
É vedada qualquer alteração no formato da GMA, devendo-se utilizar quantos formulários de
continuação forem necessários ao registro de informações excedentes ao espaço dos campos
delineados ou de observações adicionais.
12.7.4 O preenchimento de espaço de modo manual em GMA será feito como deliberado em
2.4.11. Em caso de uso de aplicativo de computador, será atentado quanto ao orientado em
2.4.12 e, quanto a determinadas informações, o indicado em 2.4.14 será seguido.
12.7.6 A impressão das vias após o preenchimento digital dos campos é de responsabilidade
da OM consignatária. A aposição das assinaturas das autoridades competentes envolvidas é
obrigatória.
12.7.8 A GMA será usada em caso de transferência e fornecerá um registro dos principais
equipamentos que a acompanham, servindo como quitação aos envolvidos no seu transporte
e/ou recebimento (inclusive aéreo). Não há necessidade de atentar a itens além dos que estão
inseridos no documento àqueles que a detiverem.
aeronave.
12.7.11 A GMA será confeccionada de acordo com o especificado em cada campo. O seu
preenchimento incorreto ou incompleto acarretará a sua devolução à OM consignatária fins
das devidas correções.
12.7.13 Se utilizado mais de um veículo de transporte terrestre, será empregada uma GMA
em cada um, mantendo o mesmo cabeçalho e numeração.
12.7.17 Caso empregado, um veículo de transporte terrestre fará parada em local que
possua OM do COMAER e/ou do Ministério da Defesa. (Em caso de dificuldade, está
autorizado a pedir apoio à Polícia Federal, Polícia Militar Estadual e outros Organizações
Públicas com capacidade de darem-lhe abrigo.) Neste caso, o responsável pelo transporte
solicitará ao Oficial de Dia ou equivalente que disponha uma guarda no veículo sempre que
tiver que se afastar de suas proximidades. Se necessário parar em lugar sem apoio do
COMAER (mas não pernoitar), o transporte será realizado por pelo menos duas pessoas, não
se afastando uma delas sob qualquer hipótese do veículo. Se utilizada uma empresa
transportadora, um Técnico de Manutenção acompanhará a movimentação e adotará as
mesmas medidas indicadas neste e em outros tópicos que legislem sobre o tema.
NOTA
12.8.2 O processo iniciar-se-á pelo PAMA Central por meio de documento oficial,
preferencialmente radiograma, remetido à DIRMAB.
12.8.4 Após a análise, caso aprovado, a DIRMAB autorizará o recolhimento por intermédio
de documento formal, preferencialmente mensagem telegráfica, e informará aos elos
envolvidos, conforme o previsto anteriormente.
12.8.5 Nos casos em que os serviços nível Parque forem realizados em OFSM, o
recolhimento será ao PAMA Central, o qual manterá uma COMREC na empresa com
propósito de executar o seu recebimento físico.
12.8.6 Para efeitos de quitação da GMA, o chefe da COMREC assinará no Campo 3 somente
nos casos de deslocamento direto entre o Operador e a OFSM. Este procedimento não exime
o PAMA Central de receber e a transferir a carga da aeronave do/ao seu acervo.
12.8.7 A princípio, depois de uma fazer uma INPP, a aeronave retornará ao Operador que a
entregou, afora se houver determinação do EMAER, do Grande Comando ao qual estiver
subordinado ou motivo de força maior, como controle de fadiga, por exemplo, que indique a
necessidade de se praticar o rodízio entre Operadores. Neste caso, a DIRMAB, assessorada
pelo PAMA Central, proporá que seja cumprida a transferência de maneira a manter em
diagonal o consumo da frota.
12.8.8 A princípio, as aeronaves serão recolhidas aos PAMA com o fim de realizar serviços
de manutenção nível Parque previstos na diagonal de recolhimento, fazendo parte do PTA
vigente. Entretanto, haverá casos em que surja necessidade de o cumprir por motivos não
previstos.
12.8.10 Para realizar manutenção extra PTA em uma aeronave, o PAMA informará tal
condição na mensagem de recolhimento, bem como a justificativa e os impactos logísticos
nos serviços em andamento e nos programados a fazer, de forma a fundamentar a análise da
DIRMAB quanto à sua conveniência.
12.8.11 As aeronaves somente serão recolhidas aos PAMA fins de serviço de manutenção
nível Parque extra PTA, quando o avião estiver em situação especial que justifique seu
recolhimento imediato.
MCA 66-7/2017 208 de 484
12.8.12 Quando não se tratar de serviços de nível Parque, não se faz necessária a
transferência de carga, devendo motivar-se a modalidade de empréstimo, excetuando-se
serviços de nível Base, cuja duração exceda a 30 dias ou mais de 1000 H/h.
12.8.13 Nos recolhimentos de que trata este tópico, a Organização apoiadora de origem
transferirá a carga da aeronave ao Parque Oficina de célula. Nesta modalidade de
movimentação, serão observadas as ações previstas neste Capítulo no que couber.
LRA - RELATÓRIO DE VOO não serão corrigidas, salvo panes surgidas na aeronave que a
indisponibilize ao voo. Não haverá preenchimento de GMA neste caso. Entretanto, ter-se-á
apenas a indicação de Recolhimento Sistêmico no campo Motivo da tela Disponibilidade por
Aeronaves, no terceiro nível dos Indicadores de Grandes Comandos do SILOMS.
12.8.16 Será iniciada uma nova PARTE II e PARTE III do LRA - RELATÓRIO DE VOO
em cada aeronave recebida pelos PAMA Central/Oficina para trabalho. Serão feitas as
seguintes anotações nas PARTE II e PARTE III, salvo conforme estabelecido no item
anterior:
a) introduzir Cruz vermelha com o intento de indicar que a aeronave afetada
está no PAMA para trabalho;
b) colocar no campo OBSERVAÇÕES DO MECÂNICO E DO PILOTO da
PARTE II do LRA - RELATÓRIO DE VOO o seguinte: “aeronave
CHEGADA AO PAMA PARA MODIFICAÇÃO (CUMPRIMENTO DE
DT OU INPP)”; e
c) assegurar que todas as discrepâncias não corrigidas que aparecem nas
antigas PARTE II e PARTE III do LRA - RELATÓRIO DE VOO foram
relacionadas nas equivalentes novas para as necessárias medidas corretivas.
As antigas remanescentes, depois da última transcrição, serão assinadas
pelo Responsável pela Manutenção, devendo acompanhar a aeronave,
quando ela for entregue pelo PAMA.
12.8.17 Posteriormente à conclusão do(s) serviço(s) os seguintes procedimentos serão
seguidos:
a) o Oficial encarregado da manutenção, ou o seu representante designado,
rubricará sobre o símbolo da Cruz vermelha;
b) a anotação CONCLUÍDO será inserida em Providência Corretiva da
PARTE II do LRA - RELATÓRIO DE VOO. Se a aeronave executar uma
INPP, terá registro nesse sentido;
c) o Oficial encarregado da manutenção, ou o seu representante designado,
colocará sua firma e carimbo em ASSIN. para indicar que todo o trabalho
programado foi concluído e convenientemente inspecionado antes do voo
de experiência. As discrepâncias notadas neste serão relatadas em relatório
apropriado, uma cópia do qual acompanhará a aeronave quando da sua
cessão. Se for usada uma PARTE II do LRA - RELATÓRIO DE VOO
junto com o relatório, ela será retida pelo PAMA; e
d) ao ser concluído o voo de experiência e antes da aeronave ser consignada,
quaisquer discrepâncias ou cumprimento de itens da OT aplicável que não
tenham sido corrigidos por ocasião da passagem pelo PAMA devido ao
fator tempo, falta de material ou qualquer outro motivo justificado serão
transcritos na nova PARTE lII do LRA - RELATÓRIO DE VOO.
12.8.18 As aeronaves recolhidas a um PAMA para serviço de nível Parque não
classificado como INPP, grande reparo ou Alteração não deixarão a carga do seu Operador
(neste caso, o PAMA Central/Oficina de célula não assumirá qualquer outra tarefa de
manutenção de nível inferior, exceto se autorizado pela DIRMAB). Nas aeronaves que forem
recebidas por um PAMA nesta condição, este anotará na PARTE II somente o trabalho
realizado. Ele não será responsável pela atualização dos formulários do LRA - RELATÓRIO
MCA 66-7/2017 210 de 484
DE VOO e LRA - LOG BOOK. Além disso, não fará qualquer registro de transferência.
NOTA
imediatamente, por meio de mensagem telegráfica com prioridade DD, endereçada à Cadeia
de Comando Operacional, à DIRMAB, aos PAMA apoiadores (Central, Oficina do Motor e
Material Bélico, este para as aeronaves que utilizem tais itens), à OM apoiadora (se fora de
sede) e ao CENIPA a ocorrência de qualquer incidente, acidente, ocorrência de solo e/ou
problema de manutenção com elevado potencial de risco que envolva aeronave de sua
dotação.
NOTA
12.9.3 Existem situações de força maior, quando de acidente ou incidente com aeronave, que
determinam a sua retirada do local em que se encontra por outro modal de transporte,
normalmente rodoviário, visto a sua integridade estrutural estar comprometida, o serviço
necessário a lhe dar mínima condição de voo não poder ser realizado na localidade em que
está e/ou inexistir a infraestrutura requerida fins de a retirar, inclusive pista de decolagem.
12.9.4 Preferencialmente, assim que viável, será usado o meio aéreo para efetuar o transporte
(do ponto de apoio mais próximo), porque experiências passadas reportaram ser o que menor
dano causa à sua integridade e/ou parte (compreendido no caso, inclusive, a movimentação de
qualquer sucata, pela necessidade de sua preservação e eventual procura de novo de indício
e/ou sua confirmação durante as investigações da ocorrência). Desse modo, é preciso realizar
um planejamento bastante detalhado, pois improviso permite causar transtornos e/ou provocar
circunstâncias difíceis de serem gerenciadas em postos ermos.
MCA 66-7/2017 212 de 484
12.9.5 A princípio, a execução será feita e administrada pelo Responsável pela Manutenção
da OM detentora, seguindo instruções deste e de outros documentos que orientam o preceito.
Contudo, se preciso, a DIRMAB se reserva ao direito de intervir no processo ou designar uma
OM para o fazer, ou em parte dele, condicionada por observar não estar sendo efetivada como
preciso.
12.9.7 No caso em que, a julgamento do PAMA Central, uma aeronave tiver de ser
transladada em voo após um reparo, o Operador providenciará todas as atividades previstas
para sua recuperação no local onde se encontra. Se não dispuser de meios de cumprir esta
atribuição, solicitará apoio por escrito àquela OM.
12.9.13 O Relatório de Avarias referente a toda aeronave acidentada que requerer serviço
de nível Parque ou for considerada irrecuperável será enviado pelo PAMA Central à
DIRMAB e à OM detentora da carga da aeronave.
12.9.14 O Relatório da Avarias conterá uma cópia da vista explodida existente na OT-3
INSTRUÇÕES DE REPARO ESTRUTURAL, MANUTENÇÃO NÍVEL PARQUE OU
REVISÃO GERAL (STRUCTURAL REPAIR, DEPOT MAINTENANCE OR OVERHAUL
INSTRUCTIONS) ou na ILLUSTRATED
PARTS CATALOG com os seus conjuntos estando enumerados, caso isto não ocorrer
na figura, inclusive as partes externas, tais como fuselagem, seção central, empenagem, trem
de pouso, superfícies fixas, superfícies móveis, motor e conjunto de hélices. (Ver Figura 20
Vista Explodida do Relatório de Avarias e Figura 21 Relação de Itens do Relatório de Avarias
do Anexo W - FORMULÁRIOS E FIGURAS.) O estado de cada uma dessas partes será
vistoriado e classificado como destruído, avariado ou perfeito. Na cópia da vista explodida
colocar-se-á em vermelho as partes destruídas, em amarelo aquelas avariadas e deixar-se-á na
cor do papel as perfeitas. Nas partes de grandes áreas, tais como asas, fuselagem e seção
central, descrever-se-á a avaria como se segue: 10 FUSELAGEM CENTRAL II –
revestimento ventral avariado; 25 CAIXÃO CENTRAL DA ASA ESQUERDA –
revestimento ventral avariado; etc.
12.9.18 No caso da recuperação de nível Parque com traslado da aeronave em voo após
reparo de emergência no local, o PAMA Central pedirá o recolhimento da aeronave com
transferência de carga com o objetivo de executar manutenção não programada e o Operador
responsabilizar-se-á pela confecção da GMA.
NOTA
DO LRA - LOG BOOK, e as suas fichas HSCA serão encaminhadas aos respectivos PAMA
Oficina, também em dia. No caso de se aproveitar acessórios controlados com ficha histórico,
os mesmos serão recolhidos com os devidos documentos, restritos à circunstância
estabelecida em 10.3.15.
12.9.25 A DIRMAB solicitará, se for o caso, os recursos financeiros extras aos Órgãos
competentes e informará ao CENIPA o custo total da recuperação da aeronave acidentada,
baseando-se no Relatório de Avarias, ou o valor do custo da aeronave cuja recuperação for
considerada antieconômica.
12.9.26 Se o serviço de reparo em uma aeronave for estabelecido como de nível Base pelo
Operador ou se ela for considerada desaparecida, não haverá necessidade da presença do
PAMA Central fins de inspecioná-la.
MCA 66-7/2017 216 de 484
12.9.27 Aeronave acidentada cujos destroços não forem encontrados ensejará a geração do
Termo de Exame de Causa pela OM detentora de sua carga, sem a necessidade de intervenção
do PAMA Central, conforme previsto no RCA 12-1 RADA.
12.10.2 Por ocasião em que, a julgamento do PAMA Central, a aeronave deva ser
trasladada em voo, o Operador providenciará todas as atividades previstas de sua recuperação
provisória no local onde se encontra, salvo se não dispuser dos meios de cumprir esta
atribuição, circunstância na qual solicitará apoio àquela OM.
12.10.3 Quando a aeronave não puder ser trasladada voando, será de competência do
Operador providenciar o acondicionamento adequado e o meio de transporte conveniente ao
seu recolhimento ao PAMA Central.
12.10.10 Quando houver necessidade operacional, o processo será deflagrado pelo Grande
Comando que, em coordenação com o EMAER, motivará o COMGAP/DIRMAB ao início
das ações necessárias fins do recolhimento da aeronave ao PAMA Central.
12.11.3 Ciente da situação, a DIRMAB realizará as análises necessárias à luz da ICA 55-
66 PAAA e das normas estabelecidas em 12.4 DISTRIBUIÇÃO E TRANSFERÊNCIA DE
AERONAVE, com o objetivo de sugerir o Grande Comando com maior primazia da
aeronave.
12.11.4 Definido o Grande Comando, a DIRMAB fará consulta formal, caso necessário,
com o objetivo de saber o Operador que receberá a aeronave.
12.11.5 Normalmente, esta consulta será realizada quando a prioridade de distribuição for
ao COMGAR. Quando a aeronave a ser distribuída for operada exclusivamente por uma única
OM, não haverá necessidade dessa consulta: a ela caberá o recebimento.
12.11.6 Caso a data de pronta entrega (DPE) prevista se atrasar em mais de 10 dias, o
Órgão responsável pela entrega notificará a DIRMAB e informará nova DPE e os motivos do
atraso.
12.11.15 Não é necessário aos PAMA ficar com uma cópia da última PARTE II do LRA -
RELATÓRIO DE VOO concluída e discrepâncias não aclaradas na PARTE III, visto que a
anotação do trabalho aprontado será suficiente.
12.13.5 Se a aeronave nova tiver equivalente comercial, deverá ser mantida e configurada
de conformidade com as normas da ANAC ou equivalente, procurando seguir as normas de
aeronavegabilidade civil, mas utilizando os sistemas e procedimentos de manutenção
estabelecidos.
MCA 66-7/2017 221 de 484
12.14.1 Quando instruções forem recebidas com o objetivo de transferir uma aeronave
operacional ou estocada por um único voo, a OM detentora executará uma sua inspeção
acurada, inclusive de seus motores, e deverá dotá-la dos equipamentos essenciais para realizar
o translado com segurança. A atividade de preparo determinará a extensão dos requisitos de
inspeção. O Operador detentor pelo menos:
a) efetuará os serviços necessários fins de torná-la aeronavegável (mesmo se
for apenas ao voo visual), inclusive cumprindo DT vencida e pedindo
isenção da aplicação de alguma dela à DIRMAB, se preciso;
b) considerará o Responsável pela Manutenção a realização de voo de
experiência para averiguar o trabalho descrito no item anterior. Este
atenderá os requisitos da OT aplicável quanto aos itens se adequarem ao
estado operacional da aeronave e aos acessórios instalados; e
c) preparará a documentação pertinente à aeronave e à movimentação sem
transferência de carga.
12.15.5 Quando um EAS necessitar realizar revisão não programada nível Parque, o
Operador comunicará ao PAMA Central/Oficina a circunstância e aguardará instruções.
f) data do embarque; e
g) matrícula da aeronave que fez o embarque, ou ainda dados equivalentes
que permitam identificar o transporte utilizado.
12.15.7 Na movimentação de EAS, o Operador consignatário imediatamente participará o
recebimento ao cedente e ao PAMA Central/Parque Oficina, preferencialmente por
mensagem rádio. Além disso, a DIRMAB e ambas as OM verificação no SILOMS a alteração
efetuada.
12.15.8 O EAS a ser movimentado receberá tratamento prioritário de embarque por parte
do CTLA. Caso haja qualquer retardo no seu envio por mais de 7 dias, o PAMA
Central/Oficina será informado por escrito da ocorrência pelo seu detentor, com cópia do
documento sendo encaminhada à DIRMAB, de maneira a poderem agilizar o transporte junto
à referida OM.
NOTA
COMAER, o transporte será realizado por pelo menos duas pessoas, não afastando uma delas
sob qualquer hipótese do veículo.
MCA 66-7/2017 224 de 484
13 DESCONTAMINAÇÃO DE AERONAVE
13.1 PROPÓSITO
13.2 DEFINIÇÕES
13.2.1 Descontaminação
Processo aplicado em uma aeronave ou seu componente que consiste na
remoção física, alteração da natureza química para inócua e/ou isolamento do meio ambiente
de substância que a torna transmissora a seres humanos e/ou materiais por seu contágio
biológico, químico e/ou radioativo.
NOTA
13.3.1 Quando uma aeronave, um seu sistema ou acessório tiver sido contaminado, ou sob
suspeita, por material nuclear, biológico ou químico, o seu Comandante:
a) solicitará uma área de estacionamento isolada, caso se encontrar em local
imune. Se diverso, adotará medidas fins de se deslocar a uma área nessa
condição;
b) pedirá uma equipe da Polícia da Aeronáutica de modo a compor um cordão
de isolamento em torno dela caso significar perigo a pessoas e/ou materiais,
assim como a orientará para apenas per s de
Manutenção pertencentes à Equipe de Apoio à Descontaminação;
c) deixará o lugar em que ela está parada apenas depois da chegada da
referida equipe, exceto se para comunicar o acontecido e pedir suporte c o
solucionar, tal como o solicitar ao Responsável pela Manutenção da OM à
qual pertence a aeronave, quando fora de sede;
d) não autorizará que seja realizado qualquer reabastecimento ou outro serviço
de manutenção no equipamento enquanto este estiver com o problema,
exceto efetuar deslocamento, mesmo assim evitando expor Tripulantes ou
outras pessoas;
e)
RELATÓRIO DE VOO, interditando a aeronave com Cruz Vermelha;
f) transferirá esta sua responsabilidade ao Chefe da equipe de Apoio à
Descontaminação da FAB quando este chegar ao local, quando então
poderá se ausentar da posição;
g) se a contaminação ocorrer fora de sede, caso se encontrar em local de OM
da FAB, solicitará auxílio de seu Comandante de modo a isolar a aeronave
MCA 66-7/2017 225 de 484
NOTA
Para ser efetivada, a parte técnica de uma Lista de Verificação Funcional terá
como base uma DT emitida por um PAMA versando sobre o tema, inclusive quanto à
distância segura de isolamento dos não integrantes da Equipe de Apoio à Descontaminação.
NOTA
14 INDICADORES LOGÍSTICOS
14.1 PROPÓSITO
14.1.1 Este Capítulo constitui formas de mensurar o desempenho do SISMA sob o prisma da
manutenção por meio de indicadores logísticos. Estes auxiliam no cômputo do desempenho
de mão de obra e equipamentos, identificação de problemas e projeção de tendências futuras,
sendo um importante instrumento de medir a eficácia e eficiência de uma OM.
14.2 DEFINIÇÕES
14.2.1 Confiabilidade
14.2.2 Disponibilidade
14.2.4 Mantenabilidade
14.2.5 Mean Time Between Maintenance (MTBM) - Tempo Médio Entre Manutenções
14.2.6 Suprimento
Média aritmética dos diversos tempos gastos nas tarefas não programadas
efetuadas em uma aeronave, seu acessório e/ou item em um determinado período.
Média ponderada pela quantidade de vezes dos diversos tempos gastos nas
várias ações de manutenção programadas em uma aeronave, seu acessório e/ou componente
em um certo intervalo de tempo, incluindo as verificações previstas em cada nível de
manutenção.
NOTA
14.3 CONCEITOS
14.3.2 O uso de métricas difundiu-se com os recursos oferecidos pela TI e, assim, hoje é
factível mensurar todos os processos existentes, permitindo que as decisões tomadas tenham
seu comportamento acompanhado. Assim, ao utilizá-las, proporcionam informações que
estabelecem em qual situação se encontra uma certa Unidade, qual direção se dirige e como
(ou se) vai chegar a ou manter a condição fixada. O emprego de indicadores permite ao
MCA 66-7/2017 229 de 484
Comandante de uma OM ajustá-la a isso e, com esse intento, devem ter como base dados
precisos, confiáveis, consistentes e ligados a metas. Ao realizar sua análise, um bom gestor,
juntamente com sua equipe, obterá elementos de comando dos seus recursos humanos e
materiais e aperfeiçoamento dos processos utilizados.
14.3.3 As normas que contêm os indicadores serão dadas ao conhecimento de todos com o
intento de facilitar sua coleta e comparação com metas estabelecidas, esclarecidas eventuais
dúvidas.
14.3.7 Por isso, tem-se que, quanto menores os tempos logístico e administrativo, menor é o
tempo no solo da aeronave por motivo de mantenabilidade (manutenção preventiva e
corretiva e/ou sobressalentes).
14.3.8 Além disso, infere-se da fórmula da disponibilidade que maior será o seu valor quanto
maior a confiabilidade e/ou menor a mantenabilidade. Isto decorre de, ao se ter uma maior
confiabilidade, existir um maior intervalo médio entre o ocorrências de falhas ou, em um
intervalo igual, ter-se uma quantidade média de ocorrências inferior. Igualmente sucede com a
menor mantenabilidade: significa que o tempo médio que as ações de manutenção perduraram
foi reduzido ou, de maneira semelhante, o tempo é igual, mas o intervalo médio entre as
MCA 66-7/2017 230 de 484
14.4.1 Se um indicador raramente atinge sua meta, provavelmente esta não é realista por
causa de uma das seguintes razões:
14.4.3 Enquanto o SILOMS não as prover com cálculo automático, as métricas deste tópico
deverão ser computadas manualmente e informadas à DIRMAB que as divulgará ou
encaminhará ao PAMA Central para divulgação, preferencialmente nos Relatórios indicados
no Capítulo 15 RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO DE PROJETO e/ou nas ROP.
14.4.4 Quando qualquer parâmetro utilizado para tornar o cálculo dos indicadores aceitáveis,
como o tempo de dois anos não prover quantidade significativa de itens e/ou horas voadas ou
a quantidade de inspeções, de H/h e/ou horas voadas, a DIRMAB deverá ser informada.
14.4.6 A obtenção de uma tendência estatística é obtida com o uso de pelo menos três valores
de um indicador, sendo desejável tê-los em número de sete.
14.4.7 Um Relatório, tal qual o disposto em 15.4.5, mas também contendo aqueles indicados
neste Capítulo, estará disponível no SILOMS aos interessados. O estabelecido em 2.6.14
quanto à sua implantação nesse aplicativo será satisfeito.
14.5 DISPONIBILIDADE
14.5.1 O cálculo da Disponibilidade será feito pela inserção de dados no SILOMS, visto que
o modo de seu cálculo estar nele inserido.
14.6 CONFIABILIDADE
TENDÊNCIA DESEJADA
14.7 MANTENABILIDADE
TENDÊNCIA DESEJADA
NOTA
NOTA
14.8 SUPRIMENTO
TENDÊNCIA DESEJADA
Emergências de consumível de
Falta de suprimento, consumíveis
recuperável, estes selecionados
EMERG CONS REP de reparáveis implantados no
entre os 10 com maiores SILOMS de modo inadequado,
(nível Parque) quantidades em cada Projeto
dados preenchidos de modo
incorreto no SILOMS
TENDÊNCIA DESEJADA
NOTA
14.11 CANIBALIZAÇÃO
Baixa confiabilidade de
componentes, falta de supervisão
de manutenção, falta do senso de
Razão entre a soma do total de urgência, problemas de
dias de cada aeronave parada suprimento, diferentes itens sendo
por canibalização e a canibalizados (aeronaves velhas
CAN
quantidade de dias do período apresentando novos defeitos),
preenchimento de dados no
TENDÊNCIA DESEJADA SILOMS incorreto nos 3 níveis
de manutenção, reparáveis e
consumíveis implantados no
SILOMS de modo inadequado
15.1 PROPÓSITO
15.2 CONCEITOS
15.2.3 O processo existente em cada MRB é tal que garante a aderência das inspeções de
manutenção programada (tarefas e intervalos) de uma aeronave aos requisitos de
aeronavegabilidade estabelecidos, assegura que sejam realistas e capazes de serem cumpridas
e certifica que as atividades sejam executadas com o menor custo, tudo isto registrado em um
relatório. Cada GT propõe alterações nas tarefas e intervalos aos ISC, o qual aprecia as
propostas, revisa-as, consolida-as e leva-as à apreciação do MRB em forma de relatório. O
MRB aprova-as após tirar dúvidas e executar checagens, determinando, por fim, a sua
publicação. Com esse objetivo, o ISC/GT examina as análises feitas e as valida. Elas são
passíveis de auditoria pelo próprio MRB, inclusive tendo este a faculdade de solicitar sua
demonstração prática. O relatório produzido por este é um documento vivo, porque é revisto e
alterado periodicamente com o intento de garantir que reflete as “lições aprendidas” com a
experiência operacional em uma aeronave. Dessa maneira, a aeronavegabilidade permanente
de uma frota de aeronaves é garantida, e apenas as tarefas que lhe são aplicáveis e eficazes
são executadas.
NOTA
15.4.3 As informações contidas em cada Ficha para Analise de Aeronave em cada modelo ou
versão de cada tipo de aeronave são, em relação ao ano anterior ao vigente e aos dois
precedentes, quando pertinente:
a) dados da aeronave, contendo Designação, Fabricante, País de origem do
fabricante, Quantidade adquirida e data, Preço médio de aquisição, Valor
da frota existente, Data de fabricação de cada aeronave, Quantidade
alienada, Perda total, Quantidade existente, TDA no ano em curso,
quantidade distribuída, Quantidade estocada e Quantidade aguardando
descarga;
b) dados da célula, como Horas de voo/ciclos (menor e maior valor e média
da frota), limite de vida em Horas de voo/ciclos, Perdas de Anv/10.000 h
voo, Perdas de Anv/10 anos de operação e Desativação prevista;
c) dados de motor, tais quais Tipo, Fabricante, TBO, QPA, Quantidade de
giro, Oficina revisora e Recolhimentos prematuros, MTBF e total;
d) dados de suprimento, conforme Quantidade de P/N, Quantidade de itens,
Valor do estoque em dólares americanos, Itens da categoria consumo em
estoque, Itens da categoria reparável em estoque e Itens da categoria
MCA 66-7/2017 240 de 484
permanente em estoque;
e) dados de manutenção nível Parque, assim como Recolhimento para INPP,
INPP realizadas, Recolhimento não programado, reparos realizados,
Quantidade de P/N Oficina na FAB, Quantidade de P/N Oficina em OFSM
nacional, Quantidade de P/N Oficina em OFSM exterior;
f) performance, encerrando TDA prevista, Horas previstas, Horas realizadas,
aeronaves operacionais, Quantidade de horas/aeronave/mês,
disponibilidade média, acidentes graves/leves e Custo da horas de voo; e
g) análise e parecer, correlacionando os dados operacionais e logísticos e
outros necessários, pertinentes ou oportunos ao julgamento ao nível do
EMAER, como obsolescência, necessidade de revitalização ou
modernização; desempenho e comportamentos operacionais fruto de ROP e
previsões de aumento de recursos necessários à operação anual (gastos
logísticos), etc. Poderão sugerir a desativação, quando for o caso, por
problemas logísticos e incluir respostas às perguntas:
- se a aeronave, sob o ponto de vista logístico, é suportável, informando
se é ou não e justificando a resposta;
- recursos necessários para suportar o esforço de ____ horas no ano de
20_____ (ano corrente);
- expectativa de vida: data_____ __- legitimando a réplica;
- suprimento: comentários julgados necessários acerca do atendimento
das emergências, das requisições e das obsolescências, caso existentes;
- diagonal de manutenção: inserir uma diagonal da frota do ano corrente,
com a previsão mensal de aeronaves montadas e disponíveis no
Operador;
- observações sobre aeronaves estocadas ou que estão em processo de
alienação e descarga: apresentar as informações julgadas necessárias
sobre elas, bem como a sua localização física;
- observações complementares, se pertinentes; e
- considerações finais, com base nos dados contidos na ficha.
NOTA
15.4.5 Com o intuito de aumentar a quantidade das informações contidas na ICA 65-27
ACOMPANHAMENTO DE AERONAVES, provendo melhor e maior capacidade de análise
às OM destinatárias, a DIRMAB encaminhará ao COMGAP ao final do primeiro trimestre do
MCA 66-7/2017 241 de 484
15.5.2 A validade de um curso de MCC é de cinco anos. Após, será feita sua reciclagem.
MCA 66-7/2017 244 de 484
16.1 PROPÓSITO
16.1.1 Este Capítulo apresenta procedimentos a serem seguidos em uma Reunião com
Operadores (ROP) e realizar o seu registro.
16.2 DEFINIÇÕES
16.2.1 ROP
Encontro de representantes de Operadores e de OM apoiadoras com os do setor
logístico do COMAER, eventualmente contando com a participação de fabricantes,
aproximando-os, com o objetivo de debater a manutenção e o apoio das aeronaves de um
Projeto, promovendo e estimulando o compartilhamento dos conhecimentos técnicos, a
padronização de procedimentos e a operação segura.
NOTA
NOTA
NOTA
significado;
g) TÓPICOS ABORDADOS, informando o número do item de ação e o
assunto que trata, constantes do anexo à ata, e separando-os em encerrados,
em estudos e em andamento;
h) ITENS DE AÇÃO/ AÇÃO RECOMENDADA, referenciando o número do
item de ação e a referida ação recomendada constantes do anexo à ata;
i) NOVA REUNIÃO, dizendo, quando sabido, a data do novo encontro;
j) OBSERVAÇÕES, caso necessárias; e
k) Aposição das ASSINATURAS pelo Coordenador do Projeto e Chefe da
DT.
16.4.2 A ata será numerada da seguinte forma, ROP Projeto, hífen, número sequencial do
encontro no ano com dois dígitos, diagonal e os dois últimos dígitos do ano de realização da
reunião, tal qual ROP – C-130 – 01 / 12, em que:
a) C-130 é o Projeto ao qual a ata se refere; e
b) 01 / 12 designa ser o primeiro encontro do ano de 2012.
16.4.3 Na lista dos participantes de uma ROP constará o posto ou graduação, o nome de
guerra de cada um seguido das iniciais, o órgão e o setor onde serve e o seu telefone de
contato. (Ver no Anexo N - ATA DE REUNIÃO COM OPERADORES.)
16.4.4 Do cabeçalho das páginas anexas a uma ata de ROP constará o nome do PAMA
Central, a sua numeração, a data de sua realização, a data e a numeração da ata em que o item
foi iniciada e o assunto/descrição do item de ação. (Ver no Anexo N - ATA DE REUNIÃO
COM OPERADORES.)
16.4.5 A numeração dos itens de ação serão feitas por 11 dígitos, sendo que os dois primeiros
números nomeiam o sistema sobre o qual o assunto se trata, seguidos de um hífen e mais três
números, que representam a ordem sequencial de aparecimento do tema abordado na ROP,
seguidos de uma diagonal e mais 4 números representando mês e ano em que o item foi
aberto em uma ROP, como em 13 – 002 / 0506, em que:
a) 13 indica ser o sistema de ar condicionado, conforme numeração reportada
em 4.15 FICHA DE COLETA DE DADOS DE DEFEITO (FCDD);
b) segundo assunto tratado sobre o sistema de ar condicionado; e
c) 05 designa o mês de aio e 06, o ano de 2006.
16.4.6 Após ser dada uma numeração a um assunto, ela passa a ser específica dele até ser
encerrado, não podendo servir de numeração a outro, mesmo que o tema venha a ser reaberto.
16.4.7 A colocação dos assuntos na agenda será de acordo com a ordem que a numeração dos
sistemas aparece em 4.15 FICHA DE COLETA DE DADOS DE DEFEITO (FCDD);
16.4.8 Exemplos de como serão as páginas das atas de ROP encontram-se no Anexo N -
ATA DE REUNIÃO COM OPERADORES.
16.4.9 Em cada página da ata, após o cabeçalho, deve-se colocar o número do item de ação
em seguida a ITEM DE AÇÃO, uma breve descrição do assunto depois de
ASSUNTO/DESCRIÇÃO e um sucinto relato do seu desenvolvimento a cada encontro,
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16.4.10 O PAMA Central informará na ata da ROP a quais OM está enviando uma sua
cópia. (Ver no Anexo N - ATA DE REUNIÃO COM OPERADORES.)
16.5.1 Os representantes da DIRMAB serão designados pelo seu Diretor, podendo estar
presentes ou não.
17.1 PROPÓSITO
17.1. Este Capítulo delibera métodos para realizar Auditoria e Visita de Assistência Técnica
(VAT) e sua documentação.
17.2 DEFINIÇÕES
17.2.2 VAT
NOTA
17.3.1 A principal diferença entre uma Auditoria de Manutenção e uma VAT é o grau de
profundidade, detalhamento e abrangência com que a segunda é consumada em relação à
primeira, já que a Auditoria de Manutenção procura sanar problemas específicos observados
em uma ou mais OM. Também, são diversas quanto à programação, por a VAT possuir um
cronograma anual, a princípio, e a outra ter caráter de oportunidade, ao ser efetuada quando
houver necessidade, e quanto à duração, visto a Auditoria de Manutenção ter a viabilidade de
ter tempo variável de realização, o qual será designado quando de seu estabelecimento.
Normalmente, a VAT é realizada em um dia, tendo a possibilidade de prolongar-se por outro.
17.4.2 VAT poderá ser realizada anualmente em cada Operador que possuir mais de 4
aeronaves de um Projeto em sua dotação. Os demais, inclusive aqueles denominados
Operadores Isolados, somente a terão quando solicitadas pelo PAMA Central e autorizadas
pela DIRMAB.
17.4.5 Uma equipe de Auditoria de Manutenção e/ou VAT será constituída de forma a
permitir a satisfação dos seus objetivos. Seus membros conhecerão com profundidade os
setores sob seu encargo e, com esse intento, estabelecerão uma tarefa de manutenção crítica a
ser executada na sua presença, como instalar ou retirar uma seção quente de motor ou uma
hélice, acompanharão detalhadamente cada serviço realizado e orientarão, se necessário,
eventuais discrepâncias constatadas.
NOTA
f) coletar evidências;
g) enumerar não conformidades, se existentes;
h) responder a consultas;
i) escrever observações, construtivas se possível;
j) sugerir ações recomendadas; e
k) cooperar com o chefe da equipe e outros Inspetores membros, dando-lhes o
necessário suporte de modo que os trabalhos fluam da melhor maneira
possível.
17.4.13 Pelo menos um encontro preparatório da equipe inspetora será realizado, tendo
como intento verificar se todos os aspectos a serem examinados estão de acordo com a
finalidade proposta, assim como dar conhecimento de não conformidades constatadas em
Auditoria de Manutenção e/ou VAT anteriores e ciência de outros documentos considerados
importantes ao bom desenvolvimento dos trabalhos.
NOTA
17.4.18 Em seguida, o exame dos procedimentos será feito, com as evidências sendo
coletadas através de entrevistas, apreciação de registros ou sua falta, observação de atividades
ou sua ausência e análise das áreas de interesse. Indícios sugerindo não conformidades serão
anotados e examinados, mesmo não constando da lista de verificação. As informações obtidas
através de entrevistas serão comprovadas com outras de fonte distinta, sempre que possível,
tais como observação de ações, medições e registros, ou a sua falta, em formulários de
manutenção.
17.4.24 Se houver necessidade, a um tópico será dado caráter urgente na sua resolução,
tratando-o com prioridade em relação ao relatório.
17.4.26 Esta seleção será feita em uma folha intitulada Seleção Preliminar de Itens
Pendentes, de uso interno da DIRMAB, contendo uma coluna denominada “Referência do
Item”, outra “Título do Item”, uma terceira “Setor da DIRMAB” e finalmente uma última
“Ação Requerida”, e com instruções impressas nela própria, que percorrerá todas as suas
Divisões, anexada ao próprio relatório de Auditoria de Manutenção/VAT, em um prazo de 30
dias.
17.4.28 Após a OM responder ao ofício citado no item anterior, o PAMA Central que
gerou o relatório de Auditoria de Manutenção/VAT receberá cópia de todo o processo. Tal
procedimento visa dar-lhe conhecimento das providências formalizadas entre a DIRMAB e a
OM auditada/visitada.
17.5.1 Baseando-se nos dados coletados, um relatório será emitido no prazo de 10 dias úteis
após a realização da Auditoria de Manutenção/VAT contendo recomendações de ratificação
das não conformidades encontradas. Eventualmente, anexos serão acrescidos esclarecendo
determinados tópicos.
17.6.1 O Chefe da Linha de Revisão ou Oficina será comunicado por escrito com pelo menos
cinco dias úteis de antecedência da realização de uma Auditoria de Manutenção. A
comunicação conterá o seu objetivo, membros da equipe inspetora, data de execução, setores
e componentes abrangidos, reuniões com os Técnicos de Manutenção envolvidos e recursos
de apoio necessários.
17.6.2 Auditoria de Manutenção em linha de revisão ou oficina de PAMA será feita quando
sistema ou acessório:
a) provocar ou houver suspeita de ter provocado acidente ou incidente
aeronáutico;
b) tiver mais do que 10% de recolhimentos da quantidade instalada na frota
em um período de 12 meses;
c) apresentar baixa média de confiabilidade, com valor inferior a 70% do
TBO determinado ou do MTBF dos últimos cinco anos em um período de
12 meses dos itens recolhidos;
d) tiver quantidade de relatos de Pilotos e/ou Técnicos de Manutenção dos dez
conjuntos maiores mais transcritos na PARTE II do formulário de
manutenção de um sistema ou acessório superado 5% do total em um
período de 12 meses; e
e) observar-se perda ou falta de capacidade técnica.
17.6.3 A princípio, a Auditoria de Manutenção será chefiada por representante da DIRMAB e
terá um engenheiro do PAMA Central como especialista principal, porém, caso considerado
necessário, o fabricante do equipamento ou seu representante, este desde que devidamente
qualificado tecnicamente, e integrantes de Organizações diversas, inclusive OFSM, comporão
MCA 66-7/2017 258 de 484
o conjunto de Inspetores. Além disso, se preciso, será constituída equipe apenas com Técnicos
de Manutenção dele, desde que acompanhada por um representante do PAMA
Central/Oficina.
MCA 66-7/2017 259 de 484
18.1 PROPÓSITO
18.2 DEFINIÇÕES
Aquele no qual uma aeronave deverá ser mantida nessa condição. No que se
refere a ele, a estocagem poderá ser de:
a) curto prazo ou duração, período de estocagem até 6 meses;
b) médio prazo ou duração, período de estocagem de 6 meses a 3 anos; e
c) longo prazo ou duração, período de estocagem acima de 3 anos.
18.2.6 Preservação de Motor
NOTA
18.3.5 Quando os períodos estabelecidos em 18.2 DEFINIÇÕES não forem os mesmos dos
existentes na OT aplicável de um Projeto, o PAMA Central determinará aqueles considerados
mais adequados. O período de estocagem é um dos fatores determinantes na definição do
local físico em que as aeronaves serão objeto desses procedimentos, pois as condições
climáticas, tais como umidade e temperatura ambiente, têm influência decisiva no sucesso do
processo:
a) a Estocagem de Longa Duração deverá obrigatoriamente ser realizada em
instalações cuja umidade relativa atinja uma média anual inferior a 40%;
b) a Estocagem de Média Duração, quando não for possível o traslado da
aeronave às instalações citadas no artigo anterior, poderá ser realizada em
área cujas condições climáticas não sejam as ideais, mas que possua
pessoal dedicado a realizar o acompanhamento da estocagem das aeronaves
e capaz de corrigir possíveis discrepâncias apresentadas durante o processo;
e
c) a Estocagem de Curta Duração será realizada em instalações que tenham,
preferencialmente, condições de abrigar as aeronaves contra intempéries e
que possuam pessoal capaz de acompanhar o seu estado, realizando
inspeções e procedimentos previstos nos manuais técnicos. Pode ser
realizada em um PAMA, ESM ou UAe.
18.3.6 Em decorrência do período de estocagem estabelecido a cada matrícula de aeronave,
serão determinadas eventuais ações de manutenção a serem realizadas durante esse intervalo,
de modo a garantir a efetividade do procedimento. Tais ações deverão constar da DT de
estocagem da aeronave, indicando os recursos materiais e humanos necessários.
18.4.1 O que mais danifica uma aeronave estocada ou preservada é a sua exposição direta a
raio solar, seguido da umidade de condensação, seja salina ou não. Consequentemente, há
necessidade de protegê-la com meios que minorem tais efeitos, tais como lonas, plásticos,
hangares e desumidificadores internos. Além disso, é imperativo conservar os seus diversos
acessórios, como previsto na OT aplicável. Desse modo, aquela parada por mais de trinta dias
requer proteção contra intempéries.
18.5.1 Nas DT, os PAMA Central devem ratificar as ações de estocagem das partes
específicas das aeronaves, quando aplicáveis, sem contrariar as OT aplicáveis.
18.7.2 Se aeronave for estocada segundo determina a DT emitida pelo PAMA Central e a OT
aplicável, far-se-á entrada conveniente na PARTE do formulário específico do tipo de
preservação e os tópicos que estão sendo seguidos. Exemplo: “AERONAVE EM
ESTOCAGEM TEMPORÁRIA, CF OT 17-____, SEÇÃO X, PÁG xx ou “AERONAVE EM
ESTOCAGEM DE 30 A 90 DIAS, CF OT 17-____, SEÇÃO Y, PÁG zz”. Para manter esta
situação, o cumprimento da tarefa será anotado no espaço atribuído, sem que seja
ultrapassado o período de validade. Este será sempre respeitado fins de não ser excedido,
situação essa afastada com a observância das etapas designadas na documentação concernente
e seu lançamento. Ao sair desse status, será feito lançamento sobre o assunto no espaço
designado. (Ver item 10.4 FORMULÁRIOS DA PARTE I DO LRA - LOG BOOK,
especificamente FORMULÁRIO 7530 – DIRMAB 66-85.7A, ESTOCAGEM E
DESESTOCAGEM.)
18.7.3 Quando motor instalado ou não em aeronave for estocado como estabelece a DT
emitida pelo PAMA Central e a OT aplicável, efetuar-se-á entrada na PARTE do formulário
específico de informar o tipo de preservação e os itens que estão sendo cumpridos, como
“MOTOR EM ESTOCAGEM TEMPORÁRIA, CF. OT -17-____, SEÇÃO Z, PÁG. zk” ou
“MOTOR EM ESTOCAGEM DE 1 A 30 DIAS, CF. OT -17-____, SEÇÃO K, PÁG. zv”.
Com o objetivo de manter essa situação, o cumprimento da tarefa será anotado no espaço
atribuído. O período de validade será sempre observado de modo a não ser ultrapassado,
condição evitada com a execução dos passos estabelecidos na documentação pertinente e seu
assentamento. Quando for retirado desse status, será registrada referência a essa circunstância
no espaço designado. (Ver 10.5 FORMULÁRIOS DA PARTE I DO LRA - LOG BOOK,
especificamente o FORMULÁRIO 7530 - DIRMAB 66-85.7A ESTOCAGEM E
DESESTOCAGEM, visto que, apesar de pertencer à PARTE II do LRA - LOG BOOK, esta a
remete a este tópico.)
18.7.4 Caso acessório montado em aeronave ou não for estocado consoante dispõe a DT
emitida pelo PAMA Central e a OT aplicável, completar-se-á entrada conveniente no
formulário para narrar o tipo de preservação e os tópicos dos documentos que estão sendo
executados. Exemplo: “ITEM ____ EM ESTOCAGEM TEMPORÁRIA, CF OT -17____,
SEÇÃO C, PÁG xk” ou “ITEM ____ EM ESTOCAGEM DE 1 A 15 DIAS, CF OT -17____,
SEÇÃO E, PÁG yh”. Para manter esta situação, a execução da tarefa será anotada no espaço
facultado, sem que seja ultrapassado o período de validade. Este será sempre acatado fins de
não ser superado, conjuntura afastada com a realização dos passos designados na
documentação atinente e seu apontamento. Caso for retirado desse status, será preenchido o
espaço designado. (Ver 10.5 FORMULÁRIOS DA PARTE I DO LRA - LOG BOOK,
especificamente FORMULÁRIO 7530 – DIRMAB 66-85.7A, ESTOCAGEM E
MCA 66-7/2017 267 de 484
NOTA
NOTA
18.8.1 Esta é uma atividade de manutenção importante para garantir a integridade deste
componente e evitar a sua degradação durante o período que não estiver sendo operado.
Considerará sempre os aspectos:
a) tempo de estocagem;
b) local de estocagem; e
c) DT específica sobre preservação de motor emitida pelo PAMA Oficina.
18.8.2 Quando necessária, as equipes de manutenção realizarão a tarefa seguindo as
orientações estabelecidas e fazendo uso de material de consumo e EAS indicados. Durante a
execução do serviço, os passos abaixo serão observados com especial atenção:
garantindo que o motor não sofra degradação, as atividades de preservação serão registradas
conforme estabelecido na Seção anterior.
MCA 66-7/2017 269 de 484
19.1 PROPÓSITO
19.2 DEFINIÇÕES
19.2.1 Canibalização
NOTA
19.3.1 Embora benefícios imediatos possam ser observados quando de sua prática, o processo
resulta em excessivos gastos de recursos de manutenção, principalmente humanos, e pode
degradar a prontidão operacional, expondo equipamentos úteis ao manuseio adicional,
montagem, desmontagem ou remoção, reinstalação e verificações de acompanhamento.
Assim, diz-se que é o aproveitamento pouco criterioso de peças de um equipamento, que pode
ou não estar funcionando, com o objetivo de substituir as de outro e deixá-lo em condição
operacional, com prejuízo para ambos.
19.3.2 Como ressalva, no entanto, pode ser necessário o seu uso se o Operador precisar
cumprir uma incumbência inadiável. Além disso, é justificada para assegurar que uma
aeronave cumpra a data programada de saída após executar uma inspeção periódica, contudo
aquela da qual o material foi retirado nunca será despojada de tal modo que sua eventual
restauração fique além da capacidade de torná-la disponível rapidamente.
troca de LRU eletrônica, pois a tarefa de manutenção é simples e a taxa de falha não é
alterada; outros tipos de LRU, como mecânicas, elétricas, armamentos, compostos destes e
outros tipos de partes, etc., serão verificados quanto aos seus efeitos - ver Anexo E - POR
QUE FAZER MANUTENÇÃO?, quanto ao comportamento da taxa de falha.) Isto mesmo
que estejam operando com escassez de sobressalentes (por demanda elevada, falta de recursos
financeiros, atraso na produção e maiores taxas de falha de conjuntos maiores do que
esperado), grande precisão operacional e aeronaves envelhecidas (aquela idosa tende a ter
mais falhas, demora mais para inspecionar e manter, e encontra-se menos disponível), aliadas
a requisito de disponibilidade.
19.4.3 Ação de canibalização de itens CAD/PAD é considerada “de alto risco” e não será
realizada afora se aeronave com prioridade Excepcional estiver envolvida (ou seja, em status
de alerta ou equivalente) ou se a sua falta impedir realização de missão fundamental.
em que:
20.1 PROPÓSITO
20.2 DEFINIÇÕES
20.2.1 Atrito
20.2.2 Desativação
Fase do ciclo de vida de uma aeronave na qual são desenvolvidas as ações para
o planejamento e a execução da retirada da aeronave de serviço e sua consequente alienação
ou inutilização, encerrando o seu ciclo de vida, de maneira a evitar dispêndios desnecessários,
tanto de recursos humanos, quanto de recursos financeiros e materiais. Também pode ser
entendida como o processo administrativo coordenado pelo EMAER que retira uma aeronave
ou uma frota da operação de voo na FAB.
NOTA
20.3.1 Com base no prazo limite de desativação das aeronaves fixado pelo EMAER, a
DIRMAB definirá o suporte logístico necessário, considerando os seguintes fatores:
a) a dotação e o esforço programado pelo EMAER;
b) o tamanho da frota;
c) a disponibilidade de suprimentos em estoque;
d) a situação das aeronaves em relação às inspeções nível Parque;
e) o tempo necessário de execução das INPP;
MCA 66-7/2017 273 de 484
NOTA
20.3.5 Os prazos sugeridos a cada um dos períodos e seus constituintes poderá ser variável,
dependendo da quantidade de mão de obra envolvida em cada segmento.
MCA 66-7/2017 274 de 484
20.3.6 A desativação de uma ou mais aeronaves de uma frota, em condições de voo ou não,
terá sempre a autorização do EMAER.
20.3.7 A desativação do material aeronáutico será proposta sempre que, sob a ótica do
binômio manutenção/suprimento, os custos se tornarem excessivos quando comparados com
os benefícios auferidos.
NOTA
NOTA
O fato de a aeronave ser entregue preparada para único voo não significa que
estará com falta de equipamentos empregados no voo por instrumentos. Apenas que tais itens
poderão estar inoperantes.
20.4.7 Nos seguintes casos, os LRA - RELATÓRIO DE VOO e LRA - LOG BOOK e os
formulários de acessórios serão enviados fins de arquivamento na DIRMAB ou PAMA
Central/Oficina, se assim for determinado:
a) aeronaves experimentais;
b) aeronaves consideradas de valor histórico; e
c) aeronaves envolvidas em acidentes que tenham resultado em morte,
ferimento grave ou avaria de grande monta em material pertencente à
Fazenda Nacional ou não.
MCA 66-7/2017 277 de 484
21.1 PROPÓSITO
21.2 DEFINIÇÕES
21.2.4 Corrosão
21.2.7 ALA
NOTA
Conceitos existentes neste Capítulo não mostrados em alínea anterior estão
reunidos no Anexo X - DEFINIÇÕES.
21.3.5 Outros subsídios existentes sobre o assunto objeto deste Capítulo podem e devem ser
consultados, sempre com o objetivo de acrescentar melhores resultados na técnica e no
aperfeiçoamento do Programa de Prevenção, Controle e Combate da Corrosão.
21.5.2 Em cada Agência deve haver ao menos um Agente de Corrosão responsável pelas
atividades de controle e combate à corrosão, com seus respectivos Auxiliares. A quantidade
de Auxiliares dependerá da demanda de serviços inerentes às atividades de prevenção,
controle e combate à corrosão na Unidade.
21.5.6 Os Auxiliares dos Agentes poderão ser Oficiais, Graduados com conhecimentos
básicos de corrosão.
NOTA
NOTA
Caso seja contratada empresa especificamente para a realização de serviços de
manutenção anticorrosiva, o Agente de Corrosão, prioritariamente, deverá compor a
COMREC.
21.6 CAPACITAÇÃO
21.6.1 Oficiais e Técnicos serão considerados habilitados para exercer funções em uma
Agência de prevenção, controle e combate da corrosão após realizarem os cursos e estágios
MCA 66-7/2017 282 de 484
previstos pelo ILA e/ou por cursos na área de corrosão ministrados por Instituições de Ensino
reconhecidas pelo MEC.
21.6.5 A relação dos Agentes, Auxiliares e demais técnicos envolvidos nas atividades de
prevenção, controle e combate da corrosão deve ser informada em Relatórios das Agências
subordinadas às suas respectivas Agências superiores, conforme pode ser observado na
sequência desta Instrução.
21.7.3 Depois de cada coleta, será preenchida com os resultados apurados a PARTE IV -
DADOS GERAIS DA AERONAVE, em INSPEÇÕES ESPECIAIS, do LRA – RELATÓRIO
DE VOO, salvo quando de outro modo estipulado pelo PAMA Central, posteriormente
submetido à apreciação da DIRMAB.
NOTA
21.8.2.2 Com relação à capacitação técnica, esse Relatório deverá detalhar as informações
do pessoal envolvido diretamente no Programa de Prevenção, Controle e Combate da
Corrosão, a relação de cursos realizados por cada integrante da equipe e as demandas de
habilitações e/ou revalidações necessárias ao cumprimento das atividades do Programa.
21.8.2.5 Já o Relatório Trimestral emitido pela Agência de Primeira Ordem deverá ser
encaminhado às Agências Principais até os dias 30 dos meses de março, junho, setembro e
dezembro.
21.8.3.2 Com relação à capacitação técnica, esse Relatório deverá detalhar as informações
do pessoal envolvido diretamente no Programa de Prevenção, Controle e Combate da
Corrosão, a relação de cursos realizados por cada integrante da equipe e as demandas de
habilitações e/ou revalidações necessárias ao cumprimento das atividades do Programa.
21.8.3.5 Nesse sentido, o Relatório Semestral emitido pela Agência Principal deverá ser
encaminhado à Agência Coordenadora até o dia 30 dos meses de julho e janeiro.
22.1 PROPÓSITO
EM ANÁLISE NA DIRMAB
MCA 66-7/2017 286 de 484
23 DIAGNÓSTICO DE PANES
23.1 PROPÓSITO
23.1.1 Este Capítulo estabelece os procedimentos genéricos para realizar pesquisa de falhas
em aeronaves e componentes por Técnico de Manutenção.
23.2 CONCEPÇÃO
23.2.2 Há aqueles que defendem não ser possível ensinar como devem ser realizadas as
pesquisas. Isto não está correto. Realmente, algumas pessoas não estão aptas a instruir sobre o
assunto devido à falta de conhecimento ou de metodologia e, do mesmo modo, outras não
assimilem o assunto por uma razão ou outra.
23.2.3 A experiência mostra que esta arte e ciência tem a possibilidade de ser transmitida,
isto é, repassada até um determinado ponto, pois, como há aptidão envolvida (ou seja, arte), o
adquirido deve sair da capacidade e da vontade de cada um. Entretanto, existem alguns
conceitos básicos que são objeto de lições, sejam obtidos em sala de aula, com companheiros
e/ou em experiências individuais (ciência).
23.2.4 Este tópico destina-se a mostrar um meio sistemático de localizar e eliminar fontes de
defeitos, mostrando os seus aspectos passíveis de serem difundidos, tanto na perspectiva de
dom como naquela de conhecimento adquirido.
23.2.6 No passado, cada uma delas requeria o saber especializado de um indivíduo fins de
mantê-las nas condições de projeto ou repará-las se fora dos limites, com a pesquisa de panes
de então consistindo em tomar ciência com o operador se os seus procedimentos estavam
sendo feitos como preconizados e em efetuar verificações no item e determinar se estava
defeituoso.
23.2.7 Hoje em dia, com o advento do controle eletrônico dos sistemas e conjuntos
mecânicos, redundância, registro de falhas computadorizado e alimentação cruzada de dados
com o propósito de tomar decisões lógicas, é requerido dele não apenas conhecer
profundamente sistemas e acessórios de sua área, mas também de outros, aquelas com as
quais os sistemas e componentes apoiados possuam interface. Relés ar-solo, sensores de trem
de pouso em baixo, computadores de dados de ar e outros numerosos dispositivos obscurecem
ou até mesmo apagam as linhas divisoras entre cada um deles.
23.2.8 É necessário entender a aeronave por inteiro para, com efetividade, isolar os
problemas descritos nos lançamentos dos tripulantes de voo, distinguir o significado das
mensagens dos computadores, dar sentido de as lâmpadas de aviso estarem acesas na cabine
ou em algum outro compartimento e interpretar outros meios de alerta existentes nos aviões.
MCA 66-7/2017 287 de 484
23.2.11 A arte, tão importante quanto a ciência, somente será atingida por meio de um
esforço contínuo de estudar, conhecer minúcias e reparar todos os itens possíveis e
imagináveis que vierem à mão. Eventualmente, podem aparecer alguns com discrepâncias
raríssimas. Estes, envolvem a faculdade de pensar no âmago dos problemas e aplicar todo o
conhecimento existente sobre ele, sobre o equipamento e sobre a sua natureza, de maneira a
penetrar naquele mais difícil e intrigante.
23.3.3 Na segunda, defeitos relativos aos sistemas, seus conjuntos maiores e seu ambiente,
estes mostram discrepâncias ou funcionam durante parte de sua utilização. Tem a viabilidade
de recuperar-se e não mais exibirem quaisquer sintomas ou apresentarem ocorrência
intermitente. Analogamente, acontece de trabalharem bem no solo ou quando testados em
oficina mas são recorrentes em voo, durante condições normais estabelecidas de operação. A
sua inquirição demandará conhecimento e procura no sistema e seus componentes, assim
como nas suas entradas e saídas, mas se saberá da influência do ambiente externo e seus
efeitos. Isto incluirá averiguar como foi operado e o que adicionalmente aconteceu no
decorrer do mau funcionamento (entradas estranhas).
23.3.4 Por último, na terceira, defeitos oriundos da interação de dois ou mais sistemas, algo
se sucede em um sistema quando um outro é empregado. Ambos têm a possibilidade de estar
inter-relacionados ou interconectados, ou não. Neste caso, assumindo que os padrões
existentes de pesquisa não trouxeram quaisquer frutos, verificar-se-á se existe alguma
interferência mecânica, como partes se tocando, ou qualquer perturbação eletromagnética
vinda de uma unidade próxima, de um cabo elétrico ou de um outro sistema. Como último
recurso, buscar-se-á por sinais espúrios de campos irradiados (de baixa ou alta intensidade,
em qualquer frequência). Estes são emanações de sistemas de bordo ou não que interferem
MCA 66-7/2017 288 de 484
23.3.5 A maioria dos sistemas e componentes possui um grupo de sintomas conhecidos que
são viáveis de acontecer junto com a discrepância do conjunto maior e, por isso, aparecerão
com a falha. Certos defeitos aparecerão repetidas vezes, mostrando os mesmos indícios. A
experiência com estes sinais auxiliará o Técnico de Manutenção cada vez mais conforme a
sua base de conhecimento for aumentando. Tendo essa base, será viável em algumas
oportunidades deixar de executar certos passos e verificações quando consultando uma tabela
com procedimentos de solução de defeitos e ir diretamente àquelas etapas relacionadas com o
problema.
23.3.6 Contudo, sem esta prática ainda sim terá a faculdade de localizar a parte com defeito
por compreender quais tipos de situações podem estar fora dos parâmetros de operação: a
conversa com companheiros que trabalham com o mesmo tipo de item e talvez já tenham
enfrentado conjuntura semelhante também é de muito utilidade.
23.4.1 Nenhuma discussão deste tema estará completa se não for mencionado o conceito de
No Fault Found (NFF - Falha não encontrada). É uma ação rotineira em manutenção escrever
em um defeito de aeronave esse comentário no relatório de voo após uma verificação no solo
não ter revelado qualquer problema. A mesma conclusão é possível obter-se após uma sessão
de investigação não ter tido sucesso. Do mesmo modo, essa frase pode ser utilizada em uma
variedade de situações e possibilidades, naquelas cujas soluções são caracterizadas como
sendo ruins ou ineficientes, inclusive as provenientes da falta de vontade de pesquisar.
23.4.2 Se a tripulação escreveu haver algo de errado, então deve existir algo de errado. O fato
de o Técnico de Manutenção não ter encontrado a sua fonte não significa que o lançamento
está errado. Denota sim que não conseguiu encontrá-lo empregando o processo convencional,
necessitando usar uma abordagem distinta, já que esse resultado não é o término do serviço,
mas um sinal de que precisa reorganizar-se fins de efetuar uma nova tentativa após um revés
temporário e tomar um curso diverso na procura da solução. Parar e pensar, estudar e
perguntar talvez faça a diferença.
MCA 66-7/2017 289 de 484
23.4.3 Existe uma categoria especial de acessórios cuja solução dada caracterizados pela
grande taxa de falhas e conhecidos como Itens Maliciosos nos EUA por funcionarem fora dos
padrões normais ou desejáveis. Tais unidades não são tipos que possuam razão de
discrepâncias desmedida, ou seja, itens que têm a mesma particularidade, que os distinguem
como um PN, LRU, determinada parte, etc., mas são unidades individuais preferenciais de um
tipo, com número de série ou não, que apresentam defeitos de maneira regular. Por exemplo,
supondo que 10 rádios de um PN tiveram pane em um mês de um total de 25 observados em
uma certa frota, com a discrepância ocorrendo em um diferente a cada vez ou em aeronaves
distintas, tem-se uma grande taxa de falhas qualificando-o, mas não como Item Malicioso. Por
outro lado, se a maioria deles aparece em uma unidade específica, com número de série ou
não, então ela é possível de assim ser considerada.
23.4.4 Ainda, quando se faz qualquer comentário detalhado sobre confiabilidade, deve-se
escrever sobre tolerância. Entre várias, existe uma consideração sobre ela que merece ser
citada: mesmo que componentes sejam produzidos dentro de especificações de projeto, este
permite que ocorram algumas diferenças no seu comportamento como conjunto. Por exemplo,
pistões e diâmetros internos dos cilindros em um bloco de motor ciclo Otto são fabricados sob
a característica de ter um valor ideal e uma pequena variação que permitem a essas partes se
encaixarem e trabalharem juntas. Se o primeiro estiver em um extremo do permitido e o outro
no oposto, a inserção será muito apertada ou frouxa. Embora em ambas as situações as partes
estejam nos limites admissíveis, suas atuações serão distintas, já que, quando a junção é
reduzida, tem-se mais atrito e, em consequência, mais geração de calor e desgaste, enquanto
que no segundo caso, folgada, tem-se perda de energia devido ao indesejado movimento
lateral. Por isso, quando se tem partes com tais tolerâncias, existe a possibilidade ocorrer
qualquer perda em relação à eficiência estabelecida em projeto quando da sua operação.
23.4.5 Ao se ter diversos casos semelhantes com tais condições prejudiciais em um dado
sistema ou partes interativas, elas arriscam-se a ser aditivas e fornecerem um resultado final
ruim, inclusive quebrando com maior frequência do que outra construída dentro das mesmas
apreciações, mas com menores desvios em relação aos valores máximos estabelecidos. São os
casos dos Itens Maliciosos. Eles serão consertados algumas vezes caso se saiba quais as peças
que estão provocando o problema. Em outras, ter-se-á a solução NFF.
23.4.6 Por isso, este tipo de tarefa é deixada ao fabricante usualmente, mas se torna muito
cara ou difícil executá-la em determinadas circunstâncias. Na maioria das oportunidades, o
melhor é deixá-lo fora do giro, embora possa ser árduo fazê-lo se for muito custoso. Se este é
o caso, deve-se efetuar a comparação entre o preço de repará-lo seguidas vezes e aquele de se
revisá-lo, trocando ou retrabalhando as partes que estão afetando a sua performance.
23.4.7 Tais Itens Maliciosos não devem ser confundidos com aqueles denominados de Bogus
Parts. Estes são peças produzidas por empresas que não atendem os requisitos de engenharia
do fabricante original, inclusive, frequentemente, sendo feitas sem seu conhecimento e
autorização, bem como da autoridade reguladora. São partes mais baratas (sua principal
atratividade), mas também inferiores, com grande taxa de falhas, propriedades de desgaste
ruins e outras características perniciosas de desempenho.
23.4.8 Embora haja diferenças significativas entre os Itens Maliciosos e Bogus Parts, o
programa de confiabilidade de um operador deve ser capaz de encontrá-los e eliminá-los.
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23.5.1 A prática tem mostrado que integrantes do setor de manutenção têm a possibilidade de
encaminhar a solução de problemas de modo distinto baseados no seu conhecimento e
treinamento.
23.5.2 Aqueles que labutam com a parte mecânica tendem a ler os lançamentos anteriores nos
relatórios de voo ou observar os equipamentos em operação antes usar de tabelas de pesquisa
de panes ou procedimentos com passo a passo.
23.5.3 Por outro lado, os que executam tarefas em conjuntos elétricos e eletrônicos inclinam-
se a ir diretamente a estes. A divergência primária nessas circunstâncias acha-se na natureza
dos maus funcionamentos. No último caso, os itens parecem-se muito, estejam ou não em
condições apropriadas de uso. Porém, muitas falhas mecânicas são vistas ou sentidas ao
colocá-las em funcionamento ou são recolhidos indícios preciosos pela descrição dos
tripulantes do que ocorreu.
23.5.4 Nem todos de cada especialidade executam atividades da mesma maneira e nem todos
os problemas são enfrentados com o mesmo método, mas é possível encontrar soluções em
uns ao empregar os sentidos, enquanto que em outros deve-se ir à teoria de imediato.
23.5.5 A mais importante ferramenta que se tem na pesquisa de panes é compreender como
um equipamento funciona e como é suposto ser usado pelo seu operador. Operação imprópria
acontece em uma de duas maneiras diversas, e isto deve ser distinguido durante o processo de
procura da falha.
23.5.7 Certos maus hábitos causam resultados errôneos, como o relatado na alínea anterior
serve como exemplo genérico, e, em determinados casos, mais ainda, danificar o item.
Embora nesta última circunstância o item deva ser reparado ou trocado, a solução do
problema (mau uso) deve ser registrada, com o erro e seu efeito sendo igualmente assinalados
no banco de conhecimentos individual e da organização com o fim de ser empregado em
futuras investigações.
23.5.9 Igualmente, abrange apreender quais indicações dos sistemas de aviso aparecem ou
não em cada uma dessas maneiras operativas, assimilar quais fusíveis, disjuntores e sistemas
auxiliares (hidráulico, pneumático, elétrico, etc.) interferem nele, perceber em detalhe quais
outros sistemas devem ser operados para aquele de trabalho ter todas as entradas necessárias e
termina com reter as consequências de ter entradas incorretas ou não as ter de sistemas com os
quais possui interfaces.
23.5.10 Além disso, ter ciência do que acontece de errado é fundamental. O mesmo é
válido àqueles com os quais possui relações: dominar quais suas indicações de falhas e
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23.5.11 Com esse escopo, deve-se empregar a experiência adquirida, usar aquela dos
outros companheiros, consultar dados de programas de confiabilidade e de monitoramento da
condição, examinar as DT e conversar com pessoas de outras organizações que trabalhem
com equipamento similar.
23.5.12 Contudo, apenas isto não basta. Do mesmo modo, é importante dialogar com o
operador e aprender como ele o usa e espera dele durante o seu funcionamento, visto que sua
maneira utilização, certa ou errada, tem a possibilidade de afetá-lo e, assim, os esforços de
investigação. Algumas das impropriedades normalmente praticadas são:
a) não o ligar;
b) selecionar o modo operativo inadequado;
c) não usar as configurações necessárias; e
d) não checar se os fusíveis e disjuntores estão pressionados e funcionando
normalmente. (Alguns desses requisitos fazem parte da tarefa dos
tripulantes, outras não.)
23.5.13 Existem três tipos de pessoas que se relacionam com sistemas e conjuntos:
usuários, operadores e mantenedores.
23.5.14 O primeiro, usuários, se beneficia deles, não sabendo como trabalham, apenas
conhecendo como empregá-lo em vantagem própria. São exemplos passageiros de veículos,
espectadores de TV, ouvintes de rádio, etc.
23.5.15 O outro, operador, é aquele que pilota ou dirige o aparelho, possuindo variado grau
de conhecimento de como atuam, ou como são supostos atuar, mas sem detalhamento. Tem
capacidade de obter determinadas respostas, indicações e resultados, os quais, se não forem os
desejados, permitem-lhe considerá-los estar com mau funcionamento. Não possui tempo ou,
em alguns casos, conhecimento na indicação do que há de errado.
23.5.16 Esta é a função do terceiro, mantenedor, responsável por sua conservação e reparo.
Sua afinidade com os sistemas e acessórios é bem diferente dos demais. Não só conhece a
teoria de operação, como domina as falhas, os modos de defeitos e outras anomalias. Sabe
também solucionar tais problemas, como os testar após resolvê-los, como tais equipamentos
de teste operam, etc. Em adição, ao ser capaz de consumar essas verificações e o processo de
validação, é capaz de operá-lo e usá-lo.
23.5.17 Possui, portanto, cada uma desses tipos de pessoas uma visão e ligação diferentes
com os sistemas e componentes, cada qual entendendo e precisando aprender sobre eles de
um modo distinto.
23.5.19 Em seguida, deve-se realizar testes e medidas naquele não tão evidente. As
entradas e saídas são as corretas? Os sinais adequados estão sendo recebidos de outras
MCA 66-7/2017 292 de 484
unidades? Algumas vezes fica-se preso a esquemas, diagramas de fiação elétrica e manuais de
manutenção à procura de uma resposta e acaba-se negligenciando algum procedimento ou
etapa mais elementar e lógica, com resultado mais rápido e utilizando-se uma quantidade
muito menor de recursos materiais.
23.5.21 Essas assinalações são acessadas sempre que uma falha se sucede, de modo que
um Técnico de Manutenção tem a possibilidade de determinar ser o mesmo ou um muito
similar ao que está trabalhando, já que as soluções encontradas nelas podem ser usadas para
resolver a condição atual. Sendo ótimo, sempre se lembrará de sua experiência passada e
como conseguiu superar cada caso defrontado.
23.5.22 Também, se a frota de aeronaves atendida for grande, inclusive com variedade de
diferentes tipos, guardar cada uma e suas alterações será difícil senão impossível, o que,
porém, não é o caso de seus supervisores, inspetores, colegas do setor de Controle ou de
Engenharia, os quais devem ser capazes de armazenar uma certa quantidade desse
conhecimento baseados em sua posição e experiência, com auxílio considerável de dados dos
computadores. Sempre devem existir pouquíssimos enigmas a resolver em qualquer um em
uma instituição.
23.6 TREINAMENTO
23.6.2 Deve-se lembrar que atualmente ele se sucede de forma continuada a todas as pessoas
durante as suas carreiras, seja o estudo realizado de forma formal, semiformal ou informal,
caso se deseje ficar atualizado em qualquer campo do conhecimento e ficar competitivo com
os demais profissionais da área.
23.6.3 Com o Técnico de Manutenção isto não é diferente, mas muito de seu saber virá pela
experiência adquirida. Cumprir serviços no mesmo equipamento no cotidiano permite
aprender de maneira mais fácil pela repetição. Sempre se deve acompanhar os problemas que
ocorrem nos sistemas e equipamentos com os quais se trabalha. Mesmo com a complexidade
daqueles existentes nas aeronaves modernas, defeitos idênticos frequentemente voltam a se
repetir. Aquilo que aconteceu de errado e foi consertado uma vez, se tornar a se reproduzir,
terá igual reparo nas próximas ocasiões.
23.6.4 Porém, se a falha não foi corrigida de modo adequado ou se fica recorrente
reiteradamente em curtos intervalos, talvez a ação tomada não tenha sido suficiente. Nesses
casos, é preciso refazer a pesquisa anterior e encontrar uma resposta melhor, mesmo que se
tenha de pedir ajuda à supervisão ou outras instâncias.
MCA 66-7/2017 293 de 484
23.6.5 Por sua vez, a educação continuada realiza-se em diversos locais: no trabalho, em casa
e no treinamento. No trabalho, tem-se a atividade do dia e a interação com outros que
executam serviços idênticos ou parecidos. Existem sempre cópias das OT aplicáveis próximas
fins de consulta. Um dos modos de tornar a pesquisa de panes uma arte é “quebrar a cabeça”
com o problema. Assim, deve-se falar dele com outros, refletir intensamente, fazer hipóteses,
sugerir alguma réplica possível e debater o motivo pelo qual ela é aquela procurada ou não. É
possível buscar as mais improváveis (se o tempo permitir), pois consentem manter a mente
em raciocínio constante e ajuda a ter novas ideias. Em breve, aquelas “corretas” começam a
aparecer.
23.6.6 De outro lado, em casa, tem-se tempo de relaxar e deixar o pensamento divagar com
outras atribuições. Isso do aspecto consciente. Por sorte, o subconsciente continua a funcionar
para resolver os problemas que lhe foram colocados antes. Com o armazenamento bem
organizado de conhecimento e informação, esta parte do cérebro pesquisa soluções enquanto
a outra se ocupa com diversão, esporte, lazer ou outra atividade. Deve-se ter cuidado,
contudo: as respostas têm a possibilidade de aparecer em horas inconvenientes ou
embaraçosas. Não obstante, esse tipo de intelecto, aquele bem organizado, é uma das
melhores ferramentas de resolver defeitos.
23.6.8 O que se conhece é uma coisa, mas o colocar em palavras para outros ouvi-lo ou lê-lo
é distinto. É como um professor disse certa vez: “Se deseja saber o quanto realmente
compreendeu sobre esta matéria, tente explicá-la a alguém que não tenha qualquer noção dela.
Se o fizer com sucesso, então a terá sob o seu domínio.”
23.6.9 Existem diversas sequências de eventos associados com quase todos os sistemas e
conjuntos nos quais se executa as atividades de manutenção e, por conseguinte, as pesquisas
de panes, e há necessidade de entendê-las. A primeira é aquela de ligar e estabelecer os
ajustes adequados e os colocar em uso. A segunda refere-se aos apropriadamente operados
quando em utilização e troca de modos de operação. A terceira sucessão, a final, é a que leva
à falha atualmente existente.
23.6.11 A segunda sequência, relativa aos eventos que se sucedem dentro do sistema
operacional, implica que terá ciência de como os sistemas e componentes trabalham
internamente. Isto é, divisará o que eles fazem quando estiverem em operação, o momento
MCA 66-7/2017 294 de 484
que esta operação ocorrerá (em voo, no solo, em combinação com determinadas ações
executadas ou com outros sistemas e conjuntos em uso) e em qual porção da sequência certas
atividades, respostas e indicações de defeito acontecerão. Igualmente, terá a informação da
sucessão de eventos em cada modo de funcionamento e as existentes na transição entre um e
outro. Isto será útil para acompanhar a explicação do operador ou usuário em como estavam
um pouco antes da falha.
23.6.12 A última série trata dos fatos que levaram ao defeito, seja performance degradada,
mau funcionamento ou quebra. Isso será obtido com o usuário ou com o operador que estava
com os controles quando a circunstância sobreveio. É muito importante divisar esta sequência
em muitas pesquisas de pane porque permite revelar um padrão em desenvolvimento ou uma
indicação, não apenas da discrepância, mas também da sua possível localização.
23.7.1 Como já foi dito, parte do processo de encontrar a solução dos problemas é fruto do
conhecimento e da experiência; o resto é uma combinação de procedimento lógico, inovação
e, algumas vezes, sorte. A simplicidade de alguns sistemas e acessórios permite omitir alguns
dos passos subsequentes enquanto a complexidade de outros demanda um proceder mais
detalhado. Os seguintes oito conceitos abrangem a maior parte da atividade de resolver panes:
23.8 CONCLUSÃO
23.8.1 Executar pesquisa de panes não é uma atividade constituída por um conjunto de
conclusões, estimativas, etc., em que se chegou por adivinhação; também não é uma
abordagem fortuita de achar defeitos, uma técnica de “chute” cientificamente fundamentado
ou de tiro no escuro. Se após o exposto, o pensamento de um leitor assim continuar, é
admitido dizer-se que não entendeu o espírito deste Capítulo. Caso se mantenha com esse
raciocínio, continuará a ter dificuldades de como fazer averiguações de falhas complexas e
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consertá-las, não podendo ser chamado de Técnico de Manutenção aquele que trabalha na
área.
23.8.2 A expressão “chute” é constituída de uma palavra com cinco letras que a faz chula e
inaceitável. Isto porque implica em atirar em várias direções com um padrão amplo e ineficaz,
esperando acertar em algo a qualquer momento, ou seja, é uma técnica que usa o acaso, a
sorte, pois encontrará a solução do problema de forma acidental, caso a encontrar. Antes de
tudo, mostra sinal de ser algo ruim e esbanjador, um indício de ser usado por alguém que
desistiu de empregar a razão e está tateando no escuro à procura de uma resposta, mas não
sabe quando e como chegará a ela.
23.8.4 De agora em diante, espera-se que cada leitor possa considerar a pesquisa de panes
como uma abordagem ordenada de encontrar problemas em aeronaves (resolver dificuldades).
Saberá que o Técnico de Manutenção conhecerá seu equipamento, saberá de sua profissão
(será um investigador de defeitos) e tornar-se-á cada vez melhor de sorte a prosseguir
ascendendo na carreira escolhida. Por isso, só resta desejar aos que a selecionaram boa sorte,
com as falhas que encontrar durante o seu transcorrer terem a ocasião de ser sempre
apontadas com exatidão, de modo a permitir que alcance a condição de uma pessoa cujo
trabalho mostra excepcional capacidade criativa e/ou aptidão, ou seja, fruto de um Técnico de
Manutenção Especialista.
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24 INSTALAÇÃO DE MANUTENÇÃO
24.1 PROPÓSITO
24.1.1 Este Capítulo estabelece requisitos mínimos que uma instalação de manutenção dos
níveis Parque, Base e Operador deve satisfazer.
EM ANÁLISE NA DIRMAB
MCA 66-7/2017 299 de 484
REGISTRO DE REVISÕES
Nº REVISÃO: 0 DATA DA REVISÃO: 21/03/2014
ITENS
ADICIONADOS
Nº REVISÃO: 1 DATA DA REVISÃO: 04/07/2017
ITENS
NIL
ADICIONADOS
Nº REVISÃO: DATA DA REVISÃO:
ITENS ALTERADOS:
ITENS
ADICIONADOS
Nº REVISÃO: DATA DA REVISÃO:
ITENS ALTERADOS:
ITENS
ADICIONADOS
Nº REVISÃO: DATA DA REVISÃO:
ITENS ALTERADOS:
ITENS
ADICIONADOS
Nº REVISÃO: DATA DA REVISÃO:
ITENS ALTERADOS:
ITENS
ADICIONADOS
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26 DISPOSIÇÕES GERAIS
26.1.1 As sugestões para modificar este documento serão feitas através de Ficha de Coleta
Dados de Defeito (FCDD), assim como para todos os demais documentos do SISMA.
26.2 DESDOBRAMENTO
26.3.1 As rotinas, processos, cálculos e telas do SILOMS devem estar adequadas aos
procedimentos estabelecidos neste manual.
26.3.2 Nesse sentido, todos os Elos do SISMA devem informar à Divisão de Engenharia de
Manutenção da DIRMAB, com a maior brevidade possível, as eventuais divergências
observadas entre os procedimentos do SILOMS e aqueles ditados por este manual.
26.3.3 A DIRMAB avaliará tais divergências e adotará as medidas cabíveis para adequar o
SILOMS, este manual ou ambos, dependendo da natureza das divergências apontadas.
26.4.1 O presente manual contempla e supera o conteúdo tratado nos seguintes documentos:
a) IMA 12-12 – REUNIÃO COM OPERADORES DE AERONAVES
b) IMA 65–11 – DIRETIVA TÉCNICA;
c) IMA 65-28 – PLANO DE ATENDIMENTO IMEDIATO A ACIDENTES;
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DEMAIS NORMAS
27 DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS
REFERÊNCIAS
RJ, 2005.
2005.
______. Confecção, controle e numeração de publicações oficiais do comando
da aeronáutica: NSCA 5-1. Rio de Janeiro, RJ, 2011.
1995.
1995.
______. Planejamento, execução e controle de inspeções em aeronaves:
1992.
BRASIL. Ministério da Defesa, Comando da Aeronáutica, Comando Geral de
Apoio, Diretoria de Material Aeronáutico e Bélico. Coleta de dados de
1996.
RJ, 2006.
(Revogado).
______. Coleta de dados de manutenção e defeito nível orgânico e base: MMA
MCA 66-7/2017 305 de 484
2011.
______. Suporte logístico para aeronaves em desativação: ICA 65-10. Rio de
Janeiro, RJ, 2002.
RJ, 2000.
______. Visita de assistência técnica: IM
RJ, 1994.
_____
1989.
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mais facilmente durante a manutenção de Linha. Igualmente, crê-se que, caso se esteja diante
de um problema não padrão, os atrasos e paradas têm a probabilidade de ser muito maiores do
que os das aeronaves atuais. Acompanhamento das atualizações de aplicativos e configuração
de status de cada aeronave através de uma frota diversificada será uma tarefa central na
logística a se prestar. Isto será mais complicado se, por exemplo, uma empresa aérea contratar
suporte de engenharia de Linha e de Base separadamente e os prestadores de cada serviço
empregarem processos e apoio de informática distintos. Os programas de computador terão a
faculdade de ser carregados em rede por cabo a partir de um laptop ou em uma rede sem fio
no aeroporto e será preciso sempre ter a presença de um engenheiro a bordo fins de certificar
a correção do procedimento. Isto dificultará e atrasará cada despacho.
A.2.1 AQUISIÇÃO
A.2.3 TRANSPORTE
A.2.4 MANUTENÇÃO
B.1 INTRODUÇÃO
B.4 COORDENAÇÃO
A sua ausência ocorre se alguém possui objetivo conflitante com outro, e/ou a
informação transmitida se torna distorcida. Um exemplo é dado pelo denominado de bullwhip
effect: constitui-se este em um aumento nos pedidos segundo a informação é passada de um
setor a outro na cadeia logística. O resultado final é uma estimativa muito acima da
necessária, provocando excesso de um material e falta de outro no estoque. Por outro lado,
isto pode ser fruto de um lote mínimo de venda de um fornecedor, ou de quantidade comprada
aquém da necessária. A situação real só será estabelecida se for realizada uma análise precisa
dos pedidos, da produção e da entrega.
B.5 OBSTÁCULOS
C.1 INTRODUÇÃO
escoamento), esta relação não é mais linear e, em um ponto além da tensão máxima de
resistência do material, rompe-se. De modo análogo, em sentido contrário, tem-se o ENSAIO
DE COMPRESSÃO, quando da aplicação de cargas em que se aumenta a pressão num
sistema pela ação de agentes externos, reduzindo seu tamanho.
C.2.2 DUREZA
C.2.3 TENACIDADE
C.2.4 FADIGA
A vida útil em fadiga é o número de ciclos executados até a falha de uma parte
submetida a tensões repetidas em um longo período: relaciona o número de ciclos até a falha
(N) à magnitude da tensão cíclica (S). Geralmente, é menor do que observado sob carga
estática e certos materiais, como o aço, têm vida infinita abaixo de um certo valor de tensão
(limite de fadiga), que é aproximadamente metade do limite de resistência à tração. Cabe
observar que o fenômeno da fadiga ocorre nos materiais metálicos e não metálicos
(compósitos). Nesses últimos, os compósitos, o mecanismo de fadiga é mais complexo, em
razão dos vários aspectos envolvidos na fabricação desses materiais, sendo necessário que os
seus TLV sejam respeitados, já que são fruto de experimentos diversos, de modo a evitar
rupturas sem nenhuma indicação anterior.
C.2.5 FLUÊNCIA
C.3 DERATING
Caso ocorram cargas anormais que causam uma falha, então se fará a análise
de tensões pela avaliação probabilística de seu valor, comparando-a com a resistência de
projeto. Existem quatro categorias importantes de tensão: elétrica, térmica, mecânica e
química. Tensões são ambientais ou operacionais, incluindo cargas elétrica, temperatura,
vibração e umidade. Existem duas abordagens gerais: selecionar as partes e seus materiais
com resistência suficiente para suportar a carga máxima ou protegê-las contra as tensões
excessivas. Exemplos desta última abordagem são os fusíveis e supressores de transientes em
circuitos elétricos, protetores de radiação eletromagnética, tanques coletores de fluidos para
armazenar reabastecimento em excesso, válvulas de alívio de picos de pressões, isolantes e
protetores de choques térmicos, amortecedores de choques mecânicos e/ou vibrações e
modularização e isolamento contra poeira, sujeira, ar salino ou um outro contaminante.
C.5.2 MINIMIZAÇÃO
tiver 100 partes. A quantidade empregada é reduzida desenhando as partes para ter mais de
uma função. Por exemplo, um único interruptor fornecendo energia para todo um sistema em
lugar de ou junto com uma tecla para acionar cada um dos acessórios, como é o caso da chave
Master em certos aviões, que desliga todos os seus equipamentos de rádio navegação.
C.6 SIMPLIFICAÇÃO
C.7 REDUNDÂNCIA
D.1 INTRODUÇÃO
D.2 DIAGNÓSTICO
D.4 INTERCAMBIABILIDADE
D.5 MODULARIZAÇÃO
1, AT-29, C-99, partes modernizadas do F-5, C-130 e C-95 são exemplos da aplicação dessa
técnica.
D.6 ACESSIBILIDADE
E.1 INTRODUÇÃO
Manutenção, naturalmente, não é tão simples como descrito. Cabe antes definir
com maior precisão confiabilidade inerente, que não é o intervalo que um componente
sobreviverá sem falhas, mas o nível de excelência que teve quando idealizado e combinado
com a proteção obtida pela realização de manutenção preventiva e provisão de serviços
adequados, como reabastecimento de combustível, óleos, gases e lubrificação. Em síntese,
depende do projeto do item e do seu programa de manutenção assegurar esse nível de
confiabilidade inerente durante a operação no ciclo de vida. Há um ponto importante que deve
ser mostrado: nem todos os sistemas e conjuntos falham com a mesma taxa ou exibem similar
modo de desgaste. Logicamente, a natureza da manutenção a cumprir em cada um deles é
função de sua razão de defeitos e seu padrão de discrepâncias.
MCA 66-7/2017 323 de 484
Em outros 5 % das partes, indicados pela terceira curva, Aclive Gradual sem
Ponto Distinto de Desgaste, característica de motores a jato como um todo e outros
componentes complexos, ocorre algo parecido, mas eles se tornam com constância mais
favoráveis à falha com o aumento do uso: há um incremento gradual com o decorrer do
tempo. Um limite prova-se útil a poucos itens: só 6% daqueles estudados têm essas
características. Assim, um TBO é aplicável, mas a sua efetividade depende da probabilidade
de sobrevivência e, por isso, deve ser investigada. Na maior parte das vezes não vale a pena
tê-lo.
Os três últimos gráficos, que constituem 89% dos itens analisados, não têm
uma zona de desgaste definida, com a probabilidade de defeito mantendo-se constante, não
importando o seu tempo de uso. Por isso, colocar um limite, ou seja, estabelecer um TBO, não
melhora seu desempenho. Entretanto, aumenta o desembolso financeiro ao se determinar que
seja cumprida uma revisão geral de um item quando ainda não demanda efetuar tal tipo de
serviço. Sob o aspecto técnico, danos podem ser introduzidos no item em função da sua
desmontagem desnecessária.
As propriedades dos defeitos fazem com que seja preciso ter uma visão da
MCA 66-7/2017 325 de 484
LRU são os itens comutáveis como um todo fins de corrigir uma deficiência ou
um mau funcionamento em uma aeronave. São projetados de modo que as partes que mais
comumente falham possam ser rapidamente substituídas, permitindo assim o seu retorno à
condição de disponível, sem retardo indevido. O item discrepante, um seu constituinte
normalmente, é reparado ou descartado em uma oficina e, então, colocado em condições de
uso, pronto a substituir um outro quando preciso.
NOTA
Falhas residuais são aquelas que ocorrem quando o Operador julgar não
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EM ANÁLISE NA DIRMAB
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EM ANÁLISE NA DIRMAB
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H.1 INTRODUÇÃO
H.2 ENFOQUES
Sob uma nova abordagem (esta técnica de engenharia é chamada de Fail Safe
Segura à Falhas), aperfeiçoada com o desenvolvimento da MCC e a denominada mecânica da
fratura, considera-se que os materiais possuam defeitos internos que levam a falhas, isto é,
trincas. Sabe-se que cada material possui um grau de resistência à fratura ou à trinca, assim
como um grau de tolerância ao dano (durabilidade) ou de resistência à fissura. O efeito
combinado de ambas (tenacidade à fratura e durabilidade) determina como será usado no
projeto de itens estruturais críticos de aeronaves. Assim, os engenheiros procuram empregar
as informações sobre as características do material e projetar uma peça que indicará a
presença de uma rachadura ou falha muito antes que ela provoque um colapso completo no
conjunto. Quando isto não é possível, a NDI desempenhará o papel substituto. Dado uma
trinca microscópica de um certo comprimento, o objetivo é projetar um componente estrutural
de modo que o defeito não se propague até uma dimensão e cause uma falha (isto é, chegue a
um defeito com comprimento crítico). A pergunta é, qual comprimento será este? No contexto
das ações de manutenção para assegurar a integridade da estrutura, ainda é necessário que
duas outras questões sejam respondidas: Em qual razão a trinca crescerá nas variadas tensões
a que está submetida a estrutura? Qual é o método de NDI mais adequado de monitorar o
crescimento na trinca no elemento estrutural? Tais questões são respondidas pela Mecânica da
Fratura, cujo desenvolvimento permitiu a adoção desse tipo de abordagem ao controle da
integridade estrutural.
NOTA
Como exemplo desta abordagem, supõe-se uma longarina da asa feita de liga
-se a hipótese que a razão de crescimento de uma trinca
sob o espectro de tensões determinado da vida operacional do componente é conhecida. Se
um método de NDI ultrassônico for sugerido de ser usado na inspeção de manutenção
preventiva da parte, a sua capacidade em detectar trincas será determinada. Assumindo ser de
0,001 polegadas com 95% de confiança, isto é, em 95% das vezes, um Técnico de
Manutenção qualificado e treinado usando o método tem a possibilidade de detectar uma
falha de 0,001 polegadas ou maior, então o critério de engenharia da longarina será desenhá-la
de modo que uma fratura preexistente de pouco menos de 0,001 polegadas de comprimento
não atinja o tamanho crítico em um intervalo de operação da longarina menor do que o
período de realização do NDI. Em consequência, os NDI ficaram sob intensos
questionamentos e, até aqueles usados pela indústria por décadas, como Raios X e Líquido
Penetrante, foram examinados com cuidado fins de determinar suas reais capacidade e
confiabilidade.
os limites do dado sendo monitorado (nível de vibração ou tensão de fadiga, por exemplo) são
absolutamente corretos ou que os equipamentos empregados de acompanhá-lo possam fazê-lo
sem erro. Assim, é essencial:
a) determinar por ensaios, experiência passada, análise de projeto e outros os
parâmetros que serão objeto de acompanhamento e os seus valores
aceitáveis;
b) estabelecer a capacidade e a confiabilidade de sensores, gravadores e outros
dispositivos fins de medir precisamente os números alcançados durante a
operação; e
c) quando o valor nominal do parâmetro e a capacidade do método de
monitoramento forem conhecidos, impor limites razoáveis em projeto nos
valores acompanhados, os quais, quando excedidos, determinarão a troca,
revisão geral ou outras ações de evitar falha impeditiva.
Uma utilização dos dados obtidos pelo monitoramento da condição é a análise
de tendência. Por isso, no mínimo três pontos são necessários. Os dois primeiros estabelecem
a orientação (positiva ou negativa) e o terceiro serve como confirmação. (Nos gráficos usados
pelos controles de qualidade de indústrias, ela é dita existir quando acontece em sete pontos
consecutivos, permitindo obter uma certeza maior.) Contudo, quando medidas são baseadas
em amostras coletadas em diferentes períodos, dados espalhados em pontos diferentes no
tempo são possíveis de variar pela alteração no fenômeno ou erro na obtenção das amostras.
Não é uma tarefa simples distinguir uma situação da outra. Assim, métodos estatísticos serão
usados para determinar se uma tendência realmente existe. Por exemplo, se a taxa de falha de
um sistema está se alterando (isto é, não é constante, os tempos entre falhas não são
aleatórios, sendo o processo homogêneo de Poisson não aplicável), uma outra estatística,
como a Lognormal, consegue mostrar que uma tendência existe com um certo nível de
confiança e, dessa maneira, saber com um grau de confiança julgado adequado o que está
ocorrendo.
MCA 66-7/2017 335 de 484
I.1 INTRODUÇÃO
um campo magnético no conjunto maior a ser inspecionado pela passagem de uma corrente
elétrica. Esta cria linhas de força, ou de fluxo magnético, que são perpendiculares em relação
ao deslocamento da corrente elétrica. Assim, qualquer descontinuidade existente na superfície
da peça, ou logo abaixo dela, distorcem-nas e causam variação geométrica do campo
magnético. Por sua vez, este atrai as partículas colocadas sobre o local em que se faz a
verificação, o que resulta em uma indicação final. Isto é, caso for depositado qualquer
material ferromagnético (partículas magnéticas) sobre a superfície da peça, estas irão se
concentrar sobre descontinuidades, caso existirem.
I.2.4 ULTRASSOM
A inspeção por corrente parasita pode ser de alta ou baixa frequência, sendo a
primeira aplicável na detecção de descontinuidades superficiais e subsuperficiais e a outra em
defeitos no interior da peça, sendo muito utilizada na revelação de trincas iniciando-se em
furos de prendedores, na região intermediária da espessura de painéis de asa e fuselagem.
Esse tipo de inspeção requer equipamentos, probes e procedimentos específicos, bem como
profissionais com formação dedicada.
I.2.6 RAIOS X
o objetivo de garantir que a realização das inspeções por Raios X estejam sendo realizadas de
conformidade com a legislação aplicável, o CNEN também determina a designação de dois
supervisores de proteção radiológica (titular e reserva), constituindo um imperativo quanto à
prevenção de incidentes e acidentes. Por isso, os supervisores serão credenciados pelo próprio
CNEN, com a finalidade de fiscalizar a aplicação de medidas e regulamentos apropriados à
radioproteção. Do mesmo modo, assessoram o Comando da OM que utiliza os Raios X e
Raios Gama, já que é responsável pela proteção das pessoas que trabalham e transitam nas
suas dependências.
I.2.7 GAMAGRAFIA
I.2.8 BOROSCOPIA
I.3.1 NÍVEL 1
I.3.2 NÍVEL 2
I.3.3 NÍVEL 3
I.4 REQUALIFICAÇÃO
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NOTA
EM ANÁLISE NA DIRMAB
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EM ANÁLISE NA DIRMAB
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EM ANÁLISE NA DIRMAB
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M.1 INTRODUÇÃO
2) COMANDO DA AERONÁUTICA
PARQUE DE MATERIAL AERONÁUTICO DO GALEÃO
ATA DE REUNIÃO
VI – ABREVIATURAS UTILIZADAS:
N.º ITEM
TÍTULO PÁG.
DE AÇÃO
05-028/1006 PROBLEMAS DE REGISTRO DE CUMPRIMENTO DE DIRETIVAS 11
TÉCNICAS NÃO CADASTRADAS NO SILOMS
Ação recomendada ao PAMAGL.
05-029/1006 ATUALIZAÇÃO DE MANUAIS OPERACIONAIS TO-34 18
Ações recomendadas ao IFI, GTEC AM-X e EMBRAER.
Foram anexados a esta Ata 25 (vinte e cinco) itens dos assuntos discutidos,
aos quais foram comentadas as diversas ações a serem providenciadas (Atas Relâmpago).
Cada assunto foi historiado resumidamente e foram definidas as 59
(cinquenta e nove) ações recomendadas a serem tomadas, bem como os responsáveis por cada
providência, e encerrados até a reunião 07 (sete) dos Itens de Ação.
IX – NOVA REUNIÃO:
Fica estabelecido que a nova reunião será convocada via mensagem rádio
e/ou fax conforme especificado no Capítulo 16 REUNIÃO COM OPERADORES.
APROVO:
Cópias:
COMGAR 1
DCTA (IFI, IPEV e GTEC 3
DIRMAB 1
FAE III 1
COPAC 1
PAMASP 1
PAMALS 1
PAMB 1
CENIPA 1
BASC (1º/16º GAV e ESM 2
BASM (1º e 3º/10º GAV, ESM e EMB 4
GAC-EMBRAER 1
EMBRAER 1
TOTAL 19
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.......................................................................................................................................
AÇÃO RECOMENDADA:
1 – O ESM-SM e o 1º/16º GAV deverão reportar ao PAMAGL as principais PTI e
PTT que mais são executadas e consomem mais H/h, a fim de que o Parque agilize
a análise das respectivas diretivas técnicas no SILOMS.
2 – O PAMAGL consultará o GT-SILOMS quanto a possibilidade de realizar carga
automática no SILOMS das diretivas.
.......................................................................................................................................
.......................................................................................................................................
O PAMAGL informou que o assunto foi proposto pelo próprio Parque em 2009,
com vista a definição do Alto Comando de que o ciclo de vida da aeronave irá
operar até 2032 e a existência de várias obsolescências no Projeto as quais são
cobertas, em parte, pela Modernização, tendo em vista que sistemas de comandos
de vôo e sistemas hidráulicos, como exemplo, não mudam.
Informou também que, das ações que estão em curso desde a ROP passada, está
muito empenhado na efetivação da contratação dos ILS EMBRAER e ALENIA e
que, principalmente, o contrato com empresa italiana irá carrear a suportabilidade
do Projeto, servindo de fomento às indústrias italianas mantê-la de forma
recorrente, mesmo com a parada da frota de A-1 da AMI, prevista para 2018.
.......................................................................................................................................
.......................................................................................................................................
O.1 INTRODUÇÃO
O.2 GENERALIDADES
O.2.1 DEFINIÇÕES
O.2.1.1 Componentes Incluído s no PAEO
São aqueles aos quais os manuais aplicáveis à manutenção da aeronave
ou do conjunto estabelecem diretrizes sobre a concentração dos elementos químicos
do metal desgastado em suspensão no óleo, os procedimentos e intervalos de coleta
de amostras de óleo para PAEO.
O.2.1.2 Viscosidade
De maneira simples, é definida como a r esistência do fluido em escoar.
É a propriedade física mais importante d os óleos lubrificantes, pois devem ter
características de escoamento de modo que todas as partes de um motor sejam
lubrificadas em temperaturas variadas. As viscosidad es dos lubrif icantes variam de
acordo com a sua classificação ou grau, assim como de acordo com o grau de
oxidação e contaminação em serviço. A viscosidade do óleo deve aumentar du rante o
uso e uma queda, em relação ao óleo novo, é mais preocupante. Assim, a faixa
aceitável é até 20 % acima do óleo novo e 10 % abaixo. Esta pr opriedade pode ser
medida conforme o método ASTM D455 com precisão é de 0,5 %.
O.2.1.4 Água
Trata-se de uma presença ind esejada no óleo. Quando em grandes
quantidades, pode ser percebida pela aparência turva (névoa) no óleo. O exc esso de
água degrada a p ropriedade do lubrificante de separar partes opostas que se tocam,
ocasionando um severo desgaste e geração de calor por atrito. A água não deve
exceder mais de 0,25 % na maioria dos equipamentos e não mais de 100 ppm em
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A - Período de amaciamento
B B - Desgaste normal
A C - Desgaste anormal
Horas
Adições periódicas
Troca de
óleo
Horas
NOTA
NOTA
DA DE DECISÃO
CONCENT AMOSTRA CONCENT AMOSTRA CÓDIGO DE AÇÃO
TENDÊNCIA
CORRENTE ANTERIOR CAT I CAT II
NORMAL A N/A
NORMAL ANORMAL B ou C N/A
NORMAL MARGINAL N/A A ou B N/A
ALTO N/A A ou B N/A
ANORMAL N/A A ou B N/A
NORMAL A ou B N/A
NORMAL ANORMAL B C
MARGINAL NORMAL A N/A
MARGINAL ANORMAL B C
ALTO N/A A ou B N/A
ANORMAL N/A A ou B N/A
NORMAL B C
NORMAL ANORMAL P F,H,R,T
NORMAL C N/A
ALTO MARGINAL ANORMAL P F,H,R,T
NORMAL C N/A
ALTO ANORMAL P F,H,R,T
ANORMAL N/A C ou B N/A
NORMAL P C
NORMAL ANORMAL P F,H,R,T
NORMAL C N/A
ANORMAL MARGINAL ANORMAL P F,H,R,T
NORMAL C ou E N/A
ALTO ANORMAL P F,H,R,T
NORMAL P ou F E,H,R,T
ANORMAL ANORMAL T N/A
NOTAS
a. DECODIFICAÇÃO
a) Falhas detectáveis:
- danos na porção superior dos cilindros de motores recíprocos, incluindo
desgaste ou quebras de anéis de pistão, arranhões nas paredes de pistões
e cilindros, danos em pinos do pistão, quebras por fadiga em molas de
válvulas e defeitos em guias de válvulas;
- quebra ou desgaste de rolamentos ou retentores;
- desgaste ou escoriações em engrenagens;
- desgaste ou escoriações na superfície do assentamento do rolamento;
- quebra ou fissuras em mancais da biela mestra; e
- falhas por fadiga progressiva, ocasionando desgaste dos metais tanto
diretamente, por atrito entre superfícies contíguas, ou indiretamente,
por desalinhamento entre superfícies de contato.
MCA 66-7/2017 368 de 484
Laboratório Regional PAMA SP PAMA SP, BASP, AFA, DCTA, EEAR, EPCAR, BACG
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
ORGANIZAÇÃO MILITAR
RELATÓRIO TRIMESTRAL DE CONTROLE DE CORROSÃO
ANO:
TRIMESTRE:
UNIDADE EXECUTORA:
AGÊNCIA DE PRIMEIRA ORDEM XXXX
I – PESSOAL
Relatar:
1. Nomes, contatos, especialidades, atividades desenvolvidas e os cursos realizados por toda
a equipe responsável pela prevenção, combate e controle da corrosão.
2. Deficiências técnicas dos elementos envolvidos na execução dos serviços previstos; e
3. Necessidade de cursos, estágios e treinamento para pessoal.
II – MEIOS MATERIAIS
Relatar:
1. As condições das instalações onde os serviços serão executados;
2. Os materiais e equipamentos necessários para o desempenho dos serviços previstos; e
3. As deficiências dos equipamentos em utilização (esmerilhadeiras, politrizes, máquinas de
lavar).
NOTA: Não relatar os serviços executados em itens que não sejam aeronáuticos ou
armamentos aéreos, tais como viaturas, aparelhos de ar condicionado, armamentos terrestres
e/ou portáteis, estruturas de hangares, etc.
a) Inspeção: 6C;
b) Área afetada: Olhais de fixação das semi-asas com fuselagem – corrosão por Pitting,
provocada pelo acúmulo de umidade e tensão;
c) Classificação de Corrosão: Nível 3 (Corrosão severa que provocou a inspeção na referida
área em toda frota de P-95A, devido à falha de manutenção na aplicação do selante de
vedação);
d) Remoção e Tratamento de Corrosão: A remoção foi realizada com um alargador do tipo
expansivo, polimento e limpeza com lixa de óxido de alumínio grão 400, e tratamento da
superfície com aplicação do produto “Mashinox” nos furos e com “wash-primer” e “primer”
epóxi cromato de zinco nas faces;
MCA 66-7/2017 377 de 484
IV – MEDIDAS ADOTADAS
Relatar:
1. A solicitação para aquisição dos equipamentos e materiais de consumo necessários para a
execução dos serviços;
2. A solicitação de kits para a aplicação de testes microbiológicos nos tanques de
combustível;
3. Os serviços de manutenção nos equipamentos em utilização; e
4. Solicitação de Treinamento ou cursos de aperfeiçoamento para o pessoal envolvido nos
serviços de prevenção e controle da corrosão em materiais aeroespaciais.
V- SUGESTÕES
Relatar as sugestões consideradas importantes para a execução de suas atribuições e melhorias
do Programa de Prevenção, Controle e Combate da Corrosão.
Ex. Subseção de Tratamento Anticorrosivo.
Necessita-se, com urgência, do cumprimento do Plano do Diretor quanto à remodelação
da referida Oficina dentro dos limites previstos, visando atender os encargos desta OM.
LOCALIDADE, DATA
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
ORGANIZAÇÃO MILITAR
RELATÓRIO SEMESTRAL DE CONTROLE DE CORROSÃO
ANO:
SEMESTRE:
UNIDADE EXECUTORA:
AGÊNCIA PRINCIPAL DO PROJETO XXXX
I – PESSOAL
As Agências Principais devem informar:
a) nomes, contatos, especialidades, atividades desenvolvidas e os cursos realizados por sua
equipe;
b) deficiências técnicas dos elementos envolvidos na execução dos serviços previstos; e
c) necessidade de cursos, estágios e treinamento para pessoal.
II- PROBLEMAS E NÃO CONFORMIDADES ENCONTRADAS
As Agências Principais devem comparar as atividades previstas nos Manuais dos fabricantes
e/ou nas Diretivas Técnicas elaboradas pelas Engenharias dos PAMA/PAMB com aquelas
executadas pelas Agências de Primeira Ordem. As divergências de procedimentos devem ser
registradas como não conformidades no Relatório Semestral.
IV – INVENTÁRIO DA FROTA
Este inventário tem o objetivo de retratar a situação da frota de aeronaves operacionais, em
manutenção ou estocadas, destacando a importância de cumprir as ações de manutenção
anticorrosivas para a preservação das aeronaves.
V- SUGESTÕES
Podem ser sugeridas ações que promovam a melhoria do Programa de Prevenção, Controle e
Combate da Corrosão.
V – ANEXOS
Relatórios Trimestrais e eventuais Relatórios Técnicos das Agências subordinadas.
LOCALIDADE, DATA
É com vista a esse processo interativo entre logística e oper ação que a
DIRMAB, elo central do SISMA, considera o voo de experiência uma atividade de
grande relevância, que deve ser conduzido segundo normas especificas, claras e
objetivas, dentro de rigorosos padrões de segurança, por tripulaçõ es adestradas e
capacitadas técnica e op eracionalmente.
Q.2 CONCEITUAÇÕES
Q.4.2 Nos voos de experiência categoria 1, as seguintes exigên cias adicio nais serão
cu mpridas:
a) uma corrida na pista, sem decolagem, será feita, tratando-se de aeronave de
asa fixa, fins de verificar a possibilidade de existirem anomalias extremas;
b) a notificação de voo apresentada aos Órgãos de controle de tráfego aéreo
informará com clareza a característica do voo, requerendo atenção especial
da equipe de bombeiros de pista; e
c) uma ambulância com equipe médica apta a prestar os primeiros socorros
em caso de acidente será mantida em alerta, próxima da pista.
Q.4.3 Os voos de experiência serão conduzidos por tripulações completas, de
acordo com as no rmas operacionais previstas pela FAB em cada tipo de aeronave.
mudança levou tempo, já que havia um considerável número de pesquisas a serem feitas para
determinar tais fatores. Um exemplo é um estudo de 1947 fins de estabelecer a configuração
mais eficaz de mostradores e interruptores na cabine das aeronaves. Grande parte dessa
pesquisa foi aproveitada em outros equipamentos com a mesma finalidade, tornando mais
fácil o seu proveito pelos operadores.
Muitas vezes, pensa-se que o erro humano decorre de uma ação desacertada
feita pela última pessoa a trabalhar na aeronave antes de acontecer a falha. É viável ser o caso
de que realmente houve uma execução defeituosa por parte dela, mas é importante examinar o
ocorrido no contexto geral, procurando os fatores organizacionais que tem viabilidade de
contribuir para que se sucedesse. Estes enganos podem ter sido causados por falhas latentes,
como formação deficiente, má alocação de recursos de manutenção (partes, EAS, manuais,
etc.), pressões devido à necessidade, etc. Assim, um erro não intencional é um desvio da
precisão, do procedimento estabelecido. Tem como motivo um deslize na ação, opinião ou
juízo causado por mau raciocínio, descuido ou conhecimento insuficiente, tal qual quando se
tem um Técnico de Manutenção lendo os valores do binário de um cartão de inspeção e, sem
querer, transpondo o número 26 em vez de 62. Outro desacerto é selecionar o cartão de
inspeção incorreto de um reparo ou uma tarefa específica. Novamente, não é uma falha
intencional mas é uma falha.
Por outro lado, aquela intencional é considerada uma violação das normas na
manutenção de aeronaves. Se uma pessoa propositadamente opta por fazer algo errado, está
MCA 66-7/2017 386 de 484
cometendo uma transgressão, o que significa que se afastou das práticas, procedimentos,
normas ou regulamentos de segurança. Assim, nada mais se tem a dizer, salvo no tocante a
enquadrá-la nos aspectos legais da situação.
automáticos sensíveis, em que a prática errada da mais simples tarefa viabiliza-os a ter
considerável dano. As tendências no desenvolvimento de aeronaves e sistemas indicam
claramente que, no futuro, a fim de realizar com sucesso sua atividade, terão de ser formados
como tecnólogos de certas áreas de engenharia. Enquanto isso não acontece, terão a certeza de
usar as informações mais recentes aplicáveis e seguir cada passo dos procedimentos previstos.
Também estarão cientes de que existem diferenças no projeto e procedimentos de manutenção
de aeronaves distintas, porém de modelo similar. Por isso, é importante que sejam
qualificados em diferentes tipos e, em caso de dúvida, pedirão conselho a uma pessoa com
maior conhecimento. Se não estiver disponível ou aquela indagada não estiver familiarizada
com o proceder, um representante do Parque Central ou do fabricante será consultado. É
melhor atrasar um item de manutenção do que o completar incorretamente.
mesmo modo, o uso excessivo de inspeções duplicadas arrisca-se a resultar em cada uma
delas sendo realizada com detalhe insuficiente, assim como a falta de encontrar erros ou
falhas, produzir complacência. Já é sabido que a passagem de um turno a outro é um
problema que possibilita erros devido à falta de comunicação. Mas a realização de serviços
em horário fora do normal permite degradar o desempenho, pois exige pessoas fora de seu
ritmo circadiano, o que torna o seu sono mais árduo. Além disso, o trabalho rotineiro à noite
torna o corpo mais sensível aos distúrbios ambientais, facultando sobrevir o desempenho, a
moral e a segurança prejudicados e a saúde física afetada. Assim, o Técnico de Manutenção
estará ciente e evitará a fadiga como parte de seu dia a dia.
que o primeiro passo é identificar os fatores que o provocam e os sintomas que ocorrem após
a exposição a ele. Outra recomendação envolve manter um estilo de vida saudável,
repousando e se exercitando de modo adequado, tendo uma dieta salutar, consumindo de
maneira restrita bebidas alcoólicas e evitando o fumo, assim como qualquer outra substância
tóxica.
recomendada ser feita fins de ajudar a resolver e entender discrepâncias lançadas em livro de
registro: quando e onde surgiu o evento?; houve qualquer indicação antes da falha?; o sistema
oscilou ou piscou?; com qual frequência o sistema ciclou?; qual era o alcance da transmissão
ou recepção?; sobrevieram ruídos estranhos em qualquer parte da aeronave?; surgiram
vibrações ou rigidez nos sistemas de controle?; apareceu necessidade de ajuste fora do
normal?; sucedeu-se lassidão ou falta de controle?; tinha fumaça ou emanação presente?; e
ocorreu perda de amperagem e/ou voltagem?
demais sabem, não sabem ou precisam saber. Há necessidade de dividir não apenas dados,
mas também o significado das informações relativas aos trabalhos e objetivos da equipe.
executar os procedimentos previstos. Caso considerar algum deles errado, deve colocar por
escrito e encaminhar à sua chefia, adotando um proceder construtivo. Um outro
comportamento identificado em um estudo recente é que uma das razões para realizar uma
tarefa de modo não conforme é a existência de melhores ou mais rápidas maneiras de se
executá-la. O problema é que alguns destes métodos conseguem ser seguros, enquanto outros
não. É importante determinar e documentar aqueles que estão na primeira condição e sugeri-
los ao setor de Engenharia e ao fabricante, o qual adotará o considerado mais adequado,
tornando-o um processo estabelecido.
organizações, não sendo apenas resultante daqueles individuais, pois estes estigmatizam um
grupo profissional, deixando-o responsável pela segurança do todo e colocando de lado outros
motivos prováveis. Nenhum dos equívocos, por mais óbvio que possa parecer, acontece como
resultado de um único acontecimento. A cadeia de falhas latentes e ativas está quase sempre
presente, privando o último erro da faculdade de se tornar o culpado. É, portanto, imperativo
que todos os elos contribuintes sejam elencados e corrigidos, principalmente aqueles fruto do
contexto institucional, a fim de impedir que ocorram fatos similares. Aqueles consequentes de
inspeção ou reparo deficiente refletem muito mais a organização do que os indivíduos,
indicando a necessidade de a gerência aperfeiçoar a cultura corporativa de modo a incentivar
a adesão de todos a procedimentos de manutenção e garantia de qualidade aprovados, assim
como a autoridade reguladora fazer o mesmo no tocante à fiscalização dessas áreas.
Uma vez que o ser humano está no centro das atenções, todas as condições que
o envolvem devem ser concebidas ou adaptadas para auxiliá-lo no seu desempenho e respeitá-
lo nas suas limitações quando na interação com máquinas, seja operando-as, seja mantendo-
as. Se parte destes aspectos forem ignorados, certamente não aplicará a melhor de suas
habilidades em algum momento, facultando o acontecimento de erros e colocando em risco a
segurança dos demais e da aeronave.
MCA 66-7/2017 398 de 484
EM ANÁLISE NA DIRMAB
MCA 66-7/2017 404 de 484
DIRMAB
BABR
MCA 66-7/2017 405 de 484
COMANDO DA AERONÁUTICA
PARQUE DE MATERIAL AERONÁUTICO DE SÃO PAULO
BOLETIM TÉCNICO
BT SP## DDDD XXX PPP
1. OBJETIVO
1.1 xxx
2. RAZÃO DA MODIFICAÇÃO
2.1 xxx
3. APLICABILIDADE
3.1 xxx
4. CUMPRIMENTO
4.1 Tipo: xxx
5. NÍVEL DE MANUTENÇÃO
5.1 xxx
6. DESCRIÇÃO
6.1 xxx
7. DESENHOS E ANEXOS
7.1 xxx
8. MATERIAL
8.1 xxx
9. MÃO DE OBRA
9.1 xxx
10 FERRAMENTAS ESPECÍFICAS
10.1 xxx
15.1 ALTERAÇÕES
15.1 xxx
16. DISTRIBUIÇÃO
BAxx:
X°/Y° GAV .............. 1
DIRMAB ..................... 1
PAMASP:
TCTR (TCBT) ............ ORIGINAL
TENG (TEF5; TEIT) ...... 2
TTF5 ................... 1
TOTAL ...................... 12 cópias
18. APROVAÇÃO
DADOS DA ANÁLISE
ANÁLISE DE CUSTO
22. Valor por Equipamento: Custo da incorporação da diretiva por Equipamento. 23. Tipo:
Define o tipo de Custo: Real ou Estimado. Aprovações
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APROVAÇÕES
DIRETIVAS PRÉ-REQUISITO
44. FADT Antecessora: Ficha de Análise de Diretiva Técnica antecessora à Análise atual.
45. Nº Publicação: Número da Publicação Técnica da FADT antecessora à Análise atual.
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RECURSOS HUMANOS
QUALIFICAÇÃO PESSOAL
88. Tabela: Descrição da tabela que define os ciclos de manutenções que serão aplicados no
equipamento em questão.
89. Controle: Indica o Tipo de Controle para determinar o vencimento da Diretiva para um
determinado equipamento. (Horas de Vôo, Ciclos, Meses Contínuos, Pousos...).
90. Prazo: Indica um prazo limite estimado de esforço de um equipamento, para determinar
quando será aplicada a diretiva técnica.
PARTICIPANTES DA ANÁLISE
IDENTIFICAÇÃO
1. OM: Sigla da unidade que registrou o defeito. Unidade onde ocorreu o defeito.
2. Categ.: Categoria do defeito: 1, 2 e 3.
3. Nº FCDD: Sigla para Ficha de Coleta de Dados de Defeito. Número identificador do
defeito.
OCORRÊNCIA
ITEM DEFEITUOSO
encontrado e a ação tomada, permitindo que uma frase de manutenção possa ser adequada, se
(WORK UNIT CODE MANUAL) não estiver disponível ou inexistir um dos seus códigos
para relatar, a maior quantidade de dados possível será posta na descrição, de maneira a
permitir que as informações em falta sejam completadas. Com base na descrição da falha
deverá ser preenchido, no campo correspondente da FCDD, o código de HMC correspondente
ao defeito.
28. Solicitação: Código identificador da solicitação de serviço.
DADOS DA MISSÃO
NOTA:
No campo “OBS COMPL” devem ser feitos apontamentos sobre a discrepância em caso de
ter ocorrido em voo, como fase e tipo da missão, configuração da aeronave, condições
meteorológicas, velocidade, altitude, atitude e outras mais que possam auxiliar no
esclarecimento do defeito.
ANÁLISE DE OFICINA
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PARECER ENGENHARIA
NOTA:
DADOS DO BÉLICO
DEFEITO HMC
65. HMC: Identificador do HMC (How Malfunction Code ou como ocorreu o defeito).
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1-VISTO: 3-VISTO:
(Cmt/Ch/Dir OM COMANDO DA AERONÁUTICA (Oficial do PAMA)
Detentora ou resp. da
empresa) GUIA DE MOVIMENTAÇÃO DE AERONAVE ______________
_________________ 2-GUIA Nº __ __ __ __ - __ __ - __ __ __ ª VIA
4-FINALIDADE 5-OM DETENTORA-UAE 8-CONDIÇOES DA AERONAVE 9-MODAL
RECEBIMENTO EM CONDIÇÕES DE VOO VOANDO
RECOLHIMENTO 6-OM CONSIGNATÁRIA-UAE SEM CONDIÇÓES DE VOO AÉREO
DISTRIBUIÇÃO DESMONTADO TERRESTRE
TRANSFERÊNCIA 7-LOCAL DE ENTREGA DANIFICADO HIDROVIÁRIO
EMPRÉSTIMO ACIDENTADO MULTIMODAL
10-DOCUMENTO DE AUTORIZAÇÃO DA MOVIMENTAÇÃO:
AERONAVE (CÉLULA)
11-CLASSE 12-DESCRIÇÃO 13-PREÇO UNITÁRIO 14-MOTIVO E OBS
MOTOR (ES)
15-CLASSE 16-DESCRIÇÃO (Qnt, modelo e SN) 17-PREÇO UNITÁRIO 18-OBSERVAÇÕES
AUTENTICAÇÃO
24-LOCAL 25-DATA
VISTO: VISTO:
(Cmt/Ch/Dir OM COMANDO DA AERONÁUTICA (Oficial do PAMA)
Detentora ou resp. da
empresa) GUIA DE MOVIMENTAÇÃO DE AERONAVE ______________
_________________ PÁG. __/__ DA GUIA Nº __ __ __ __ - __ __ - __ __ __ ª VIA
CAMPO CONTINUAÇÃO/OBSERVAÇÃO/JUSTIFICATIVA
AUTENTICAÇÃO
LOCAL DATA
8-CONDIÇOES DA AERONAVE
EM CONDIÇÕES DE VOO X
DESMONTADO
DANIFICADO
ACIDENTADO X
8-CONDIÇOES DA AERONAVE
EM CONDIÇÕES DE VOO
DESMONTADO X
DANIFICADO X
ACIDENTADO X
9-MODAL
VOANDO X
AÉREO
TERRESTRE
HIDROVIÁRIO
MULTIMODAL
9-MODAL
VOANDO
AÉREO
TERRESTRE X
HIDROVIÁRIO
MULTIMODAL
9-MODAL
VOANDO
AÉREO X
TERRESTRE X
HIDROVIÁRIO X
MULTIMODAL X
KK DIRMAB
110930 PAMAGL
35/TTEC/110811 - SOLICITO A V EXA AUTORIZAR O RECOLHIMENTO COM
TRANSFERÊNCIA DE CARGA DO KC-130H FAB 2461 DO 1/1 GT, FINS REALIZAR INPP EM
EMPRESA CONTRATADA, PREVISTA NO PTA 2011.
KK DIRMAB
181130 PAMAGL
76/TTEC/180911 -SOLICITO A V EXA AUTORIZAR RECOLHIMENTO COM TRANSFERÊNCIA
DE CARGA DO C-130H FAB 2470 DO 1/1 GT, FINS REALIZAR GRANDES REPAROS, DEVIDO
A CORROSÃO SEVERA NO “LONGERON”, ATIVIDADE EXTRA PTA 2011, COM IMPACTOS
NA INPP DO KC-130H FAB 2461, QUE DEVERÁ PASSAR PARA O PTA 2012.
KK DIRMAB
271030 PAMALS
300/TCAE/271211 -INFORMO A V EXA QUE A AERONAVE T-27 FAB 1335 ENCONTRA-SE EM
PRONTA ENTREGA, COM 26 DIRETIVAS TÉCNICAS APLICADAS E 40 ITENS HARD TIME
CONSTANTES DA CONFIGURAÇÃO REAL NO SILOMS.
MENSAGEM DE DISTRIBUIÇÃO
KK DIRMAB
251130 PAMALS
23/TCAE/251111 – INFORMO A V EXA QUE A AERONAVE T-27 FAB 1335 ESTÁ EM FASE
FINAL DE INPP, DPE 10 DEZ 2011.
KK EMGAR
081030 DIRMAB
34/TEES-1/181011 – SOLICITO A V EXA INFORMAR A PRIORIDADE DE DISTRIBUIÇÃO DO
A-29B FAB 5940, QUE SE ENCONTRA EM FASE FINAL DE INPP NO PAMALS.
KK DIRMAB
141130 PAMALS
65/TCAE/141011 – RETEL 33/TEES-1/011011- DIRMAB, INFORMO A V EXA QUE A
AERONAVE T-27 FAB 1337 FOI ENTREGUE À AFA EM 14 OUT 2011.
KK VICENS DIRMAB
141630 AFA
87/DSM/141011 – RETEL 33/TEES-1/011011, INFORMO A V EXA QUE A AERONAVE T-27 FAB
1337 FOI RECEBIDA DO PAMALS EM 14 OUT 2011.
13/S4/130813 – INFORMO A V EXA (V SA): A/T- 28 FAB 1013 SN MOT X-1313 B/3 EIA
C/130813–1300 D/SBSV, S1254W03825 E/ACIDENTE, COLISÃO EM VOO COM PÁSSARO
F/DANOS NA EMPENAGEM G/LITORAL H/INVESTIGAÇÃO PELA BASV, DESMONTAGEM
ESTRUTURAL I/SOLICITA INSPEÇÃO DO PAMALS
H/INVESTIGAÇÃO PELA
H/ PROVIDÊNCIAS Providências já tomadas. BASV. DESMONTAGEM
ESTRUTURAL
KK PAMALS
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141030 DIRMAB
34/TEES-1/140611 - RETEL 22/TTEC/130611, INFORMO A V SA QUE NÃO ESTÁ
AUTORIZADO, EM VIRTUDE DE REDUÇÃO DO ESFORÇO AÉREO DO PROJETO
DETERMINADA PELO EMAER.
KK DIRMAB
051130 PAMALS
273/TCAE/051211 – INFORMO A V EXA QUE A ENTREGA DA AERONAVE T-27 FAB 1335 FOI
POSTERGADA PARA 27 DEZ 2011, EM VIRTUDE DE PANE DE MOTOR EM VOO DE
EXPERIÊNCIA.
COMANDO DA AERONÁUTICA
PARQUE DE MATERIAL AERONÁUTICO DE
INSPETORIA TÉCNICA
RELATÓRIO DE AVARIAS
Nº /INSP/2011
TIPO DA OCORRÊNCIA
DATA DA OCORRÊNCIA
LOCAL DA OCORRÊNCIA
SITUAÇÃO
ORDEM NOMENCLATURA NÃO CUSTO (R$)
AVARIADO DESTRUÍDO
AFETADO
01 MOTOR X 50.000,00
02 CAPOTA X 0,00
03 SEÇÃO TRASEIRA FUSELAGEM X 0,00
03A ANTENA LOOP X 0,00
04 ESTABILIZADOR HORIZONTAL X 0,00
05 ESTABILIZADOR VERTICAL X 0,00
06 LEME DE DIREÇÃO X 0,00
07 PROFUNDOR X 0,00
08 FLAPE ESQUERDO X 0,00
08A FLAPE DIREITO X 0,00
09 AILERONS X 0,00
10 CARENAGEM DA PONTA DA ASA X 0,00
11 SEMI-ASA X 0,00
12 TREM DE POUSO PRINCIPAL X 0,00
13 PLANO CENTRAL X 0,00
13A ESTRIBOS X 0,00
14 SEÇÃO DIANTEIRA FUSELAGEM X 0,00
15 TREM DE POUSO DO NARIZ X 15.000,00
16 CARENAGEM DIANTEIRA MOTOR X 0,00
17 HÉLICE (empenada) X 3.000,00
18 CARENAGEM INFERIOR MOTOR X 700,00
19 CARENAGEM SUPERIOR MOTOR X 0,00
20 SPINNER X 0,00
21 RODAS DO TREM PRINCIPAL X 0,00
TOTAL 17 2 2 68.700,00
“A recuperação da aeronave T-25 1888 deverá envolver serviços nível Parque, com
traslado da aeronave em voo, após reparo de emergência no local.
A recuperação é economicamente viável, em virtude dos custos de reparos e
substituição de itens serem da ordem de R$ 68.700,00, frente a uma avaliação de valor da
aeronave de R$ 300.000,00.
Entretanto, em virtude da proximidade do encerramento do ciclo de vida do projeto
aeronáutico de que este avião faz parte, previsto para o próximo exercício, julga-se, salvo
melhor juízo, ser inconveniente a sua recuperação.”
GRUPO DA EMPENAGEM
ITEM VERIFICAR OBS
01 Componentes quanto ao estado geral.
02 Revestimento quanto ao estado geral.
03 Superfícies de comando quanto ao estado geral.
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GRUPO DA HÉLICE
ITEM VERIFICAR OBS
01 Conjunto da(s) hélice(s) quanto a trinca e vazamentos.
02 Parafusos de fixação quanto ao estado geral e frenagem.
03 Dispositivos antigelo quanto ao estado geral.
04 Mecanismos de controles quanto ao estado geral.
GRUPO DE COMUNICAÇÕES
ITEM VERIFICAR OBS
01 Equipamentos quanto à instalação e estado geral.
02 Fiações e conduites quanto ao estado geral.
03 Metalizações e blindagens quanto ao estado geral.
04 Antenas quanto ao estado geral.
V – PARECER FINAL
AERONAVEGÁVEL NÃO-AERONAVEGÁVEL
LOCAL DATA
IDENTIFICAÇÃO DO MATERIAL:
Resultados:__________________________________________________________________
5 ____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
FASE 1
Lavar o lado inferior da asa, pulverizando da
seção central para as extremidades.
NOTA
Abrir os flapes e as partes dos alojamentos dos
flapes, freios de mergulho, spoilers, slatts, etc.,
a fim de permitir a limpeza das áreas ocultas.
FASE 2
Lavar a parte superior da asa e.a seção central
da fuselagem. Dirigir o borrifador para dentro,
movendo-o para fora em direção das
extremidades das asas.
FASE 3
Lavar a superfície inferior da fuselagem e
seções da cauda e do trem de pouso em direção
a ambas as extremidades e borrifar na direção
do movimento.
FASE 4
Borrifar as partes restantes do lado superior da
fuselagem e seções da cauda, movendo-se do
centro para as extremidades. Todas as áreas
devem ser completamente cobertas por uma
solução de limpeza.
NOTA
A familiarização com as várias seções de avião e metais envolvidos ajudará na realização de uma
limpeza satisfatória.
NOTA
As partes 4 e 5 poderão se juntar se o combustível for sólido, sendo o seu material constitutivo S/S.
Al - Alumínio; e
S/S-Aço inoxidável.
Começar o processo de limpeza pelo ponto mais avante e trabalhar em direção à seção de tração – deve-
se ter o máximo cuidado de impedir a entrada de materiais de limpeza na estrutura do míssil.
Anexo X - DEFINIÇÕES