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Sinop/MT
2014
RESUMO
DESENVOLVIMENTO
Não é fácil fazer um balanço equilibrado das contribuições e dos limites da obra
de Bourdieu no campo da Sociologia da Educação. Bourdieu se formou nos anos de
1950, na Escola Normal superior de París, se deu bem no campo da Filosofia, viveu na
Argélia nos anos de (1955 – 1960), onde se dirigiu para as Ciências Sociais em
particular para a Antropologia e a Sociologia. Sua morte ocorreu em janeiro de 2002.
Bourdieu passou por dois Universos Culturais distintos (o familiar e o da elite escolar),
por si mesmo atribuía a um “habitus clivado entre uma baixa extração social e uma alta
consagração escolar”. Foi difícil se adaptar ao campo Filosófico. Fazendo, então, uma
crítica à “razão escolástica”, Bourdieu passou a ver o pensamento filosófico dominante
um obstáculo ao conhecimento do mundo social ( Nogueira. 2009, p.10).
No campo sociológico, Bourdieu se apresentou na França nos anos 60, ele
definiu por um via que rechaçava o empirismo positivista, imposto pelo modo Norte –
Americano de fazer sociologia. Sua obra é imensamente importante no campo da
educação. Para Bourdieu os novos desafios teóricos, eram muito importante para a
busca de novos horizontes, como o de visitar o estabelecimento de ensino, sala de aula e
o professor sobre as desigualdades escolares.
Bourdieu teve o mérito de formular, a partir dos anos 1960: uma resposta
original, abrangente e bem fundamentada, teórica e empiricamente, para o
problema das desigualdades escolares. Essa resposta tornou – se um marco na
história, não apenas na Sociologia da Educação, mas do pensamento e da
prática educacional em todo o mundo. ( Nogueira, 2009, p. 11).
Bourdieu tinha uma visão extremamente otimista, de inspiração funcionalista
que atribuía à escolarização, papel de superação no atraso econômico. Nas Ciências
Sociais e no Censo Comum, predominava até meados do século XX. Bourdieu
acreditava que através da escola pública e gratuita, seria atribuída a educação e
garantida a igualdade de oportunidades entre todos cidadões.
Nos anos 60, chega um novo ensino secundário e para a nova geração é
beneficiada a Universidade. Um novo sistema educacional no pós – guerra. A nova
geração ganhou um sistema mais amplo do que as das tradicionais elites escolarizadas,
onde houve a desvalorização dos títulos escolares que acompanhou a massificação do
ensino. Nas expectativas de modalidade social, através da escola todos ficou frustrados
o que expressa Nogueira:
A decepção dessas “gerações enganada”, como diz Bourdieu, alimentou uma
crítica feroz ao sistema educacional e contribuiu para a eclosão do amplo movimento de
constatação social de 1968. ( Nogueira, 2009, p.13).
Na teoria de Bourdieu, a educação passa a ser vista, como privilégios sociais,
Bourdieu ofereceu um novo quadro teórico para a análise da educação, e nos anos 60
ganho uma nova interpretação. Onde se via , igualdade de oportunidades, meritrocacia,
justiça social, Bourdieu passa a ver produção e legitimação das desigualdades sociais.
Sua obra Les Herittiers (1964) (em coautoria com J. C. Passeron) dedicada à educação.
Que foi publicada há quarenta anos (1964) a qual foi sua primeira obra dedicada à
educação. Sua obra alcançou muito sucesso pela Sociologia da Educação de Bourdieu e
é uma das mais importantes na área da educação.
Só a partir dos anos 90, começaram a formular suas obras e só assim “vários
autores ampliaram sua obra nas dimensões analisadas de detalhar melhor certos
pensamentos de Bourdieu, ainda que não tenham a pretensão de esgotar o assunto”.
O método de ensino era de forma mecânica, o aluno era considerado como uma
máquina. O jovem de classe superior tem 80% de chance de entrar na Universidade do
que os das classes inferiores.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS