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N-270 REV.

D 08 / 2008

CONTEC
Comissão de Normalização
Técnica Projeto de Tanque de
Armazenamento Atmosférico
SC-02
Caldeiraria
2a Emenda

Esta é a 2a Emenda da PETROBRAS N-270 REV. D e se destina a modificar o seu texto nas partes
indicadas a seguir:

- Seção 2:

Substituição da BSI BS 2654 pela BSI BS EN 14015.

- Subseção 8.1.1:

Inclusão da Nota 3.

- Subseção 9.3.1:

Alteração no texto da Nota 1.

- Subseção 11.5.1:
a
Inclusão da Nota 3 na 2 condição.

- Subseção 12.5.1:

Inclusão da Nota 3.

- Subseção 20.2:

Alteração no texto.

NOTA As novas páginas das alterações efetuadas estão localizadas nas páginas originais
correspondentes.

_____________

PROPRIEDADE DA PETROBRAS 1 página


N-270 REV. D SET / 2007

PROJETO DE TANQUE DE
ARMAZENAMENTO ATMOSFÉRICO

Procedimento
Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior.
Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do
texto desta Norma. O Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma é o
responsável pela adoção e aplicação dos seus itens.

Requisito Técnico: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que


deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma
CONTEC eventual resolução de não segui-la (“não-conformidade” com esta Norma) deve
Comissão de Normalização ter fundamentos técnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pelo
Técnica Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma. É caracterizada pelos verbos:
“dever”, “ser”, “exigir”, “determinar” e outros verbos de caráter impositivo.

Prática Recomendada: Prescrição que pode ser utilizada nas condições


previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de
alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A
alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da
PETROBRAS usuário desta Norma. É caracterizada pelos verbos:
“recomendar”, “poder”, “sugerir” e “aconselhar” (verbos de caráter
não-impositivo). É indicada pela expressão: [Prática Recomendada].
Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam
contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a
SC - 02 CONTEC - Subcomissão Autora.

Caldeiraria
As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, o
item a ser revisado, a proposta de redação e a justificativa técnico-econômica.
As propostas são apreciadas durante os trabalhos para alteração desta Norma.

“A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO


S.A. - PETROBRAS, de uso interno na Companhia, e qualquer reprodução
para utilização ou divulgação externa, sem a prévia e expressa
autorização da titular, importa em ato ilícito nos termos da legislação
pertinente, através da qual serão imputadas as responsabilidades
cabíveis. A circulação externa será regulada mediante cláusula própria de
Sigilo e Confidencialidade, nos termos do direito intelectual e propriedade
industrial.”

Apresentação
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho
- GTs (formados por especialistas da Companhia e das suas Subsidiárias), são comentadas pelas
Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias, são aprovadas pelas Subcomissões Autoras - SCs
(formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as Unidades da Companhia e
as suas Subsidiárias) e homologadas pelo Núcleo Executivo (formado pelos representantes das
Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS está sujeita a
revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a cada 5 anos para
ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas em
conformidade com a norma PETROBRAS N-1. Para informações completas sobre as Normas
Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.

PROPRIEDADE DA PETROBRAS 65 páginas, Índice de Revisões e GT


N-270 REV. D SET / 2007

SUMÁRIO

1 OBJETIVO........................................................................................................................................................... 7

2 REFERÊNCIAS NORMATIVAS........................................................................................................................... 7

3 DEFINIÇÕES....................................................................................................................................................... 8

3.1 ALTURA NOMINAL DO TANQUE......................................................................................................... 9

3.2 DIÂMETRO NOMINAL DO TANQUE .................................................................................................... 9

3.3 CAPACIDADE OU VOLUME NOMINAL ............................................................................................... 9

3.4 ESPESSURA NOMINAL DE CHAPA .................................................................................................... 9

3.5 FOLHA DE DADOS............................................................................................................................... 9

4 TIPOS DE TANQUE ............................................................................................................................................ 9

5 BASE E FUNDAÇÃO DO TANQUE .................................................................................................................... 9

5.1 BASE DO TANQUE............................................................................................................................... 9

5.2 RECALQUE DA BASE DO TANQUE .................................................................................................. 10

6 DIMENSÕES DO TANQUE ............................................................................................................................... 10

6.1 DIÂMETRO ......................................................................................................................................... 10

6.2 ALTURA .............................................................................................................................................. 11

6.3 REVESTIMENTO E SOBRESPESSURA PARA CORROSÃO ........................................................... 11

7 CONDIÇÕES DE PROJETO DO TANQUE ....................................................................................................... 12

7.1 TEMPERATURA DE PROJETO.......................................................................................................... 12

7.1.1 TEMPERATURA MÍNIMA DE PROJETO ................................................................................... 12

7.1.2 TEMPERATURA MÁXIMA DE PROJETO.................................................................................. 12

7.2 PRESSÃO DE PROJETO ................................................................................................................... 12

7.3 VÁCUO DE PROJETO........................................................................................................................ 12

7.4 LIMITES DE TEMPERATURA E PRESSÃO PARA TANQUE DE TETO FIXO .................................. 12

7.4.1 TEMPERATURA......................................................................................................................... 12

7.4.2 PRESSÃO .................................................................................................................................. 13

7.5 LIMITES DE TEMPERATURA E PRESSÃO PARA TANQUES DE TETO FLUTUANTE ................... 13

7.5.1 TETO FLUTUANTE EXTERNO .................................................................................................. 13

7.5.2 TETO FLUTUANTE INTERNO ................................................................................................... 13

8 PROJETO DO FUNDO...................................................................................................................................... 14

8.1 CRITÉRIO DE PROJETO ................................................................................................................... 14

8.2 CHAPAS DO FUNDO.......................................................................................................................... 14

8.3 DIÂMETRO DO FUNDO ..................................................................................................................... 15

8.4 SOLDAS NO FUNDO.......................................................................................................................... 15

8.5 PREPARAÇÃO DAS BORDAS DAS CHAPAS ................................................................................... 16

2
N-270 REV. D SET / 2007

8.6 DEFLETOR DE ÁGUAS PLUVIAIS..................................................................................................... 16

9 PROJETO DO COSTADO................................................................................................................................. 16

9.1 MÉTODO DE PROJETO..................................................................................................................... 16

9.2 ESPESSURAS .................................................................................................................................... 16

9.3 MATERIAL DAS CHAPAS DO COSTADO ......................................................................................... 17

9.4 ALINHAMENTO DOS ANÉIS DAS CHAPAS DO COSTADO ............................................................. 17

9.5 CANTONEIRA DE TOPO DO COSTADO........................................................................................... 17

9.6 CALANDRAGEM DAS CHAPAS DO COSTADO................................................................................ 17

9.7 PREPARAÇÃO DAS BORDAS DAS CHAPAS DO COSTADO .......................................................... 18

9.8 SOLDA DAS CHAPAS DO COSTADO ............................................................................................... 18

9.9 DISTRIBUIÇÃO DAS CHAPAS NO COSTADO.................................................................................. 18

9.10 ANCORAGEM DO TANQUE............................................................................................................. 18

10 PROJETO DO TETO FIXO ............................................................................................................................. 19

10.1 TIPO DE TETO FIXO ........................................................................................................................ 19

10.2 DECLIVIDADE DO TETO CÔNICO SUPORTADO........................................................................... 19

10.3 MATERIAL ........................................................................................................................................ 19

10.4 SOLDAS NO TETO ........................................................................................................................... 19

10.5 LIGAÇÃO ENTRE TETO E COSTADO............................................................................................. 20

10.6 CARGAS SOBRE O TETO ............................................................................................................... 20

10.7 ESTRUTURA DE SUSTENTAÇÃO DE TETO FIXO ......................................................................... 20

11 PROJETO DO TETO FLUTUANTE EXTERNO............................................................................................... 21

11.1 SELEÇÃO DO TIPO.......................................................................................................................... 21

11.2 DECLIVIDADE DO TETO.................................................................................................................. 22

11.3 MATERIAL E DIMENSÕES DAS CHAPAS....................................................................................... 22

11.4 SOLDAS NO TETO ........................................................................................................................... 22

11.5 FLUTUABILIDADE ............................................................................................................................ 23

11.6 SOBRECARGA NO TETO ................................................................................................................ 24

11.7 SUPORTES PARA O TETO.............................................................................................................. 24

11.8 MOVIMENTAÇÃO DO TETO FLUTUANTE ...................................................................................... 25

11.9 ESPAÇAMENTO ENTRE COSTADO E TETO FLUTUANTE ........................................................... 25

12 PROJETO DO TETO FLUTUANTE INTERNO................................................................................................ 25

12.1 SELEÇÃO DO TIPO.......................................................................................................................... 25

12.2 DECLIVIDADE DO TETO.................................................................................................................. 25

12.3 MATERIAL E DIMENSÕES DAS CHAPAS....................................................................................... 25

12.4 SOLDAS NO TETO ........................................................................................................................... 26

12.5 FLUTUABILIDADE ............................................................................................................................ 26

12.6 SOBRECARGA NO TETO ................................................................................................................ 27

3
N-270 REV. D SET / 2007

12.7 SUPORTES PARA O TETO.............................................................................................................. 27

12.8 MOVIMENTAÇÃO DO TETO FLUTUANTE ...................................................................................... 28

12.9 ESPAÇAMENTO ENTRE COSTADO E TETO FLUTUANTE ........................................................... 28

12.10 DISPOSITIVOS DE VENTILAÇÃO (VENTILADORES)................................................................... 28

12.11 EXTRAVASORES (LADRÕES)....................................................................................................... 28

12.12 DIQUE VERTICAL DE CONTENÇÃO DE ESPUMA....................................................................... 28

13 BOCAIS ........................................................................................................................................................... 29

13.1 CONDIÇÕES GERAIS ...................................................................................................................... 29

13.2 TIPOS DE BOCAIS ........................................................................................................................... 29

13.3 MATERIAL ........................................................................................................................................ 30

13.3.1 FLANGE ................................................................................................................................... 30

13.3.2 PESCOÇO................................................................................................................................ 30

13.3.3 PARAFUSO E ESTOJO ........................................................................................................... 30

13.3.4 PORCA ..................................................................................................................................... 30

13.4 LOCAÇÃO DOS BOCAIS.................................................................................................................. 31

14 BOCAS DE VISITA.......................................................................................................................................... 31

14.1 QUANTIDADE E DIÂMETRO............................................................................................................ 31

14.2 BOCAS DE VISITA DO COSTADO................................................................................................... 31

14.3 BOCAS DE VISITA DO TETO........................................................................................................... 32

15 PORTAS DE LIMPEZA.................................................................................................................................... 32

16 DRENO DE FUNDO ........................................................................................................................................ 33

17 ESCADA HELICOIDAL E PLATAFORMA ....................................................................................................... 33

18 PASSADIÇO DE LIGAÇÃO ENTRE TANQUES.............................................................................................. 34

19 ESCADA DO TETO FLUTUANTE EXTERNO................................................................................................. 34

20 ANEL DE CONTRAVENTAMENTO E ANEL DE CONTRAVENTAMENTO INTERMEDIÁRIO....................... 35

21 ESCOTILHA E MESA DE MEDIÇÃO .............................................................................................................. 36

21.1 ESCOTILHA DE MEDIÇÃO .............................................................................................................. 36

21.2 MESA DE MEDIÇÃO......................................................................................................................... 36

22 AMOSTRADOR DE COSTADO ...................................................................................................................... 37

23 SISTEMA DE SUCÇÃO FLUTUANTE............................................................................................................. 37

24 COLUNA GUIA ANTI-ROTACIONAL .............................................................................................................. 37

25 DRENOS DO TETO FLUTUANTE EXTERNO ................................................................................................ 37

25.1 TIPOS DE DRENOS ......................................................................................................................... 37

25.2 DRENOS PRIMÁRIOS ...................................................................................................................... 38

25.3 DRENOS AUXILIARES ..................................................................................................................... 40

4
N-270 REV. D SET / 2007

25.4 DRENO DE EMERGÊNCIA .............................................................................................................. 40

26 DISPOSITIVOS PARA SOBRE OU SUBPRESSÃO INTERNA....................................................................... 40

26.1 CONDIÇÕES GERAIS ...................................................................................................................... 40

26.2 TANQUES DE TETO FIXO - CONDIÇÃO NORMAL DE OPERAÇÃO ............................................. 41

26.2.1 RESPIRO ABERTO .................................................................................................................. 41

26.2.2 VÁLVULA DE PRESSÃO E VÁCUO ........................................................................................ 41

26.2.3 RESPIRO ABERTO COM CORTA-CHAMA ............................................................................. 41

26.2.4 REQUISITOS DOS DISPOSITIVOS......................................................................................... 42

26.3 TANQUE DE TETO FIXO - CONDIÇÃO DE EMERGÊNCIA ............................................................ 42

26.4 TANQUE DE TETO FLUTUANTE - DISPOSITIVOS PARA SOBRE OU SUBPRESSÃO INTERNA 42

26.4.1 RESPIRO AUTOMÁTICO (QUEBRA-VÁCUO)......................................................................... 43

26.4.2 DISPOSITIVO DE ALÍVIO DE PRESSÃO ................................................................................ 43

27 PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO .................................................................................................................. 44

28 PROTEÇÃO ELÉTRICA .................................................................................................................................. 44

28.1 EQUALIZAÇÃO DE POTENCIAL ELÉTRICO ENTRE O TETO FLUTUANTE EXTERNO E O


COSTADO.................................................................................................................................................. 44

28.2 EQUALIZAÇÃO DE POTENCIAL ELÉTRICO PARA TETO FLUTUANTE INTERNO....................... 44

28.3 DISPOSITIVO DO ATERRAMENTO................................................................................................. 45

29 MISTURADORES............................................................................................................................................ 45

30 SISTEMA DE AQUECIMENTO ....................................................................................................................... 45

31 ISOLAMENTO TÉRMICO A ALTA TEMPERATURA ...................................................................................... 47

32 PLACA DE IDENTIFICAÇÃO .......................................................................................................................... 47

ANEXO A - TABELAS ........................................................................................................................................... 48

TABELAS

TABELA A-1 - RECOMENDAÇÕES DE TIPOS USUAIS DE TANQUES.............................................................. 48

TABELA A-2 - TAXAS ANUAIS DE CORROSÃO PARA AÇO-CARBONO (mm POR ANO)................................ 49

TABELA A-3 - ESPESSURA MÍNIMA DAS CHAPAS ANULARES ....................................................................... 50

TABELA A-4 - SELEÇÃO DO MÉTODO DE PROJETO ....................................................................................... 50

TABELA A-5 - ESPESSURA MÍNIMA ESTRUTURAL DE MONTAGEM DAS CHAPAS DO COSTADO EM


FUNÇÃO DO DIÂMETRO DO TANQUE ....................................................................................... 50

TABELA A-6 - CHAPAS OBRIGATORIAMENTE CALANDRADAS ...................................................................... 50

TABELA A-7 - BOCAS DE VISITA, PORTAS DE LIMPEZA E DRENOS DE FUNDO DOS TANQUES ............... 51

TABELA A-8 - DIÂMETRO DO BOCAL DE SAÍDA SECUNDÁRIO ...................................................................... 51

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FIGURAS

FIGURA B-1 - DISPOSIÇÃO TÍPICA DO FUNDO COM CHAPAS ANULARES ................................................... 52

FIGURA B-2 - FUNDO DE TANQUE COM CHAPAS RECORTADAS .................................................................. 53

FIGURA B-3 - DEFLETOR DE ÁGUAS PLUVIAIS................................................................................................ 54

FIGURA B-4 - SOLDAS NAS CHAPAS DO COSTADO........................................................................................ 55

FIGURA B-5 - JUNÇÃO DE 3 CHAPAS NO FLUTUADOR DE TETO FLUTUANTE EXTERNO .......................... 56

FIGURA B-6 - SUPORTE PARA TETO DUPLO OU FLUTUADOR DE TETO PONTÃO...................................... 57

FIGURA B-7 - SUPORTE PARA TETO TIPO PONTÃO (LENÇOL CENTRAL) .................................................... 58

FIGURA B-8 - BOCAL TIPO SIFÃO ...................................................................................................................... 59

FIGURA B-9 - CAPTADOR PIRAMIDAL COM ANTI-VÓRTICE............................................................................ 61

FIGURA B-10 - BOCA DE VISITA DE CADA COMPARTIMENTO ESTANQUE (PARA TETO PONTÃO E
DUPLO) ....................................................................................................................................... 62

FIGURA B-11 - BOCAL DE SAÍDA SECUNDÁRIO............................................................................................... 63

FIGURA B-12 - DISPOSITIVO DE ALÍVIO DE PRESSÃO.................................................................................... 64

FIGURA B-13 - DRENO ARTICULADO PARA TETO FLUTUANTE ..................................................................... 65

_____________

/OBJETIVO

6
N-270 REV. D SET / 2007

1 OBJETIVO

1.1 Esta Norma fixa as condições para o projeto mecânico de tanque de superfície, para
armazenamento de petróleo, seus derivados líquidos e outros produtos líquidos utilizados
pela PETROBRAS, tais como: álcool, água e outros.

1.2 Esses tanques são metálicos, de fabricação e montagem soldada, cilíndrico-verticais,


com um dos seguintes tipos de teto:

a) teto fixo;
b) teto flutuante externo;
c) teto fixo com teto flutuante interno;
d) sem teto.

1.3 Os tanques são usados para serviços não refrigerados, armazenando produto na
temperatura ambiente ou produto aquecido até a temperatura máxima de 260 °C.

1.4 A pressão interna deve ser aproximadamente igual à atmosférica no topo do tanque.
Admite-se uma pequena pressão manométrica interna de até 18,0 kPa (2,5 psi), superior à
atmosférica, para tanque projetado conforme a norma API STD 650, Appendix F e de
até 6,9 kPa (1,0 psi), inferior à atmosférica, para tanque projetado conforme a
norma API STD 650, Appendix V.

1.5 Esta Norma complementa a norma API STD 650. As condições não fixadas por esta
Norma devem estar em conformidade com a norma API STD 650.

1.6 Esta Norma se aplica a projetos iniciados a partir da data de sua edição.

1.7 Esta Norma contém Requisitos Técnicos e Práticas Recomendadas.

2 REFERÊNCIAS NORMATIVAS

Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento.


Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não
datadas, aplicam-se as edições mais recentes dos referidos documentos (incluindo
emendas).

PETROBRAS N-250 - Montagem de Isolamento Térmico a Alta Temperatura;


PETROBRAS N-271 - Montagem de Tanques de Armazenamento;
PETROBRAS N-279 - Projeto de Estruturas Metálicas;
PETROBRAS N-300 - Detalhes de Aterramento Empregando-se Conectores
Mecânicos;
PETROBRAS N-550 - Projeto de Isolamento Térmico a Alta Temperatura;
PETROBRAS N-1201 - Revestimentos Anticorrosivos para Área Interna de
Tanques de Armazenamento;
PETROBRAS N-1203 - Projeto de Sistemas de Proteção Contra Incêndio em
Instalações com Hidrocarbonetos;
PETROBRAS N-1205 - Pintura Externa de Tanque;

7
N-270 REV. D SET / 2007

PETROBRAS N-1541 - Tanque de Armazenamento - Folha de Dados;


PETROBRAS N-1598 - Ensaio Não-Destrutivo - Partículas Magnéticas;
PETROBRAS N-1742 - Tanque de Teto Flutuante - Selo PW;
PETROBRAS N-1807 - Medição de Recalque de Fundações no Teste
Hidrostático de Equipamentos;
PETROBRAS N-1886 - Projeto de Sistemas de Combate a Incêndio com Água
e Espuma para Áreas de Armazenamento e
Transferência de Álcool;
PETROBRAS N-2318 - Inspeção em Serviço de Tanque de Armazenamento
Atmosférico;
PETROBRAS N-2667 - Inspeção por ACFM;
ABNT NBR 5419 - Proteção de Estruturas Contra Descargas
Atmosféricas;
ABNT NBR 6123 - Forças Devidas ao Vento em Edificações;
ABNT NBR 11888 - Bobinas Finas e Chapas Finas de Aço Carbono e de
Aço de Baixa Liga e Alta Resistência - Requisitos
Gerais;
ABNT NBR 11889 - Bobinas Grossas e Chapas Grossas de Aço Carbono
e de Aço de Baixa Liga e Alta Resistência - Requisitos
Gerais;
ABNT NBR 17505-1 - Armazenamento de Líquidos Inflamáveis e
Combustíveis Parte 1 - Disposições Gerais;
ABNT NBR 17505-2 - Armazenamento de Líquidos Inflamáveis e
Combustíveis Parte 2 - Armazenamentos em Tanques
e em Vasos;
API STD 620 - Recommended Rules for Design and Construction of
Large Welded, Low-Pressure Storage Tanks;
API STD 650 - Welded Steel Tanks for Oil Storage;
API STD 653 - Tank Inspection, Repair, Alteration, and
Reconstruction;
API STD 2000 - Venting Atmospheric and Low-Pressure Storage
Tanks;
ASTM A 6 - Standard Specification for General Requirements for
Rolled Structural Steel Bars, Plates, Shapes, and
Sheet Piling;
ASTM A 20 - Standard Specification for General Requirements for
Steel Plates for Pressure Vessels;
ASME B 1.1 - Unified Inch Screw Threads (UN and UNR Thread
Form);
ASME B 16.5 - Pipe Flanges and Flanged Fittings NPS 1/2 Throught
NPS 24 Metric Inch Standard;
ASME B 16.11 - Forged Fittings, Socket Welding and Threads;
ASME B 16.47 - Large Diameter Steel Flanges NPS 26 Throught
NPS 60;
ASME B 18.2.1 - Square and Hex Bolts and Screws (Inch Series);
ASME B 18.2.2 - Square and Hex Nuts (Inch Series);
ASME B 31.3 - Process Piping;
ASME Section VIII, Div.1 - Boiler and Pressure Vessel Code;
BSI BS EN 14015 - Specification for the Design and Manufacture of Site
Built, Vertical, Cylindrical, Flat-Bottomed, above
Ground, Welded, Steel Tanks for the Storage of
Liquids at Ambient Temperature and Above
CORR 15597;
TEMA - Standard of Tubular Exchanger Manufacturers
Association.

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3 DEFINIÇÕES

Para os propósitos desta Norma são adotadas as definições indicadas nos itens 3.1 a 3.5.

8-A
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3.1 Altura Nominal do Tanque

Distância entre a face superior da chapa do fundo e o topo da cantoneira de reforço do


último anel do costado, medida junto ao lado externo do costado.

3.2 Diâmetro Nominal do Tanque

Diâmetro interno do anel inferior do costado quando todas as chapas tiverem uma linha de
centro comum, ou diâmetro interno do tanque quando as chapas tiverem a face interna
comum.

3.3 Capacidade ou Volume Nominal

Volume determinado a partir do diâmetro e altura nominal do tanque.

3.4 Espessura Nominal de Chapa

Espessura pela qual a chapa é denominada após a laminação em uma usina siderúrgica,
em conformidade com a especificação.

3.5 Folha de Dados

Documento padronizado pela norma PETROBRAS N-1541.

4 TIPOS DE TANQUE

A seleção do tipo de tanque de armazenamento em função do produto deve ser feita através
de um estudo adequado levando em consideração: as condições ambientais, segurança
operacional, o custo do tanque e as perdas operacionais, conforme TABELA A-1.

5 BASE E FUNDAÇÃO DO TANQUE

A base e a fundação do tanque devem ser projetadas de modo que o recalque absoluto e o
recalque diferencial obedeçam a valores máximos, aceitáveis pelo equipamento, conforme
as prescrições deste Capítulo. O tipo de base deve ser conforme o item 5.1 e o recalque da
base deve ser conforme o item 5.2.

5.1 Base do Tanque

Os tipos de base aceitos são os seguintes:

a) base com anel periférico de concreto e centro de terra compactada;


b) laje integral de concreto armado;
c) aterro compactado.

9
N-270 REV. D SET / 2007

5.2 Recalque da Base do Tanque

O recalque deve obedecer às prescrições da norma PETROBRAS N-1807 e dos


itens 5.2.1 até 5.2.3.

5.2.1 Os recalques máximos aceitáveis, durante o teste hidrostático na periferia da base


(sob o costado do tanque) são:

a) recalque absoluto em qualquer parte da periferia: 300 mm;


b) recalque diferencial entre 2 pontos da periferia: 38 mm em 9 000 mm (medido
ao longo do perímetro e considerado como de inclinação uniforme entre cada
2 pontos distantes 9 000 mm);
c) recalque diferencial entre 2 pontos quaisquer da periferia: 50 mm.

5.2.2 O recalque diferencial, após o teste hidrostático, entre qualquer ponto da periferia da
base (sob o costado do tanque) e um ponto interno a 1 150 mm de distância (medida ao
longo do raio), deve ser, no máximo, 70 mm.

5.2.3 Para tanques com fundo com caimento do centro para a periferia, após o teste
hidrostático, a declividade entre o centro e a periferia do tanque deve ser, no mínimo, a
estabelecida no projeto para o fundo.

5.2.4 Para tanques com fundo com caimento da periferia para o centro, devem ser
obedecidos os itens 5.2.4.1 e 5.2.4.2.

5.2.4.1 Na montagem, a declividade do fundo deve ser igual à de projeto.

5.2.4.2 Durante o teste hidrostático o recalque diferencial máximo admissível (Δ), entre
qualquer ponto da periferia e o centro do tanque, deve ser de:

D
Δ<
A

Onde:
Δ = recalque diferencial máximo admissível (em mm);
D = diâmetro nominal do tanque (em mm);
A = 250 (para tanques com caimento até 2 %, inclusive, para o centro) e
450 (para tanques com caimento de 2 % até 4 % para o centro).

6 DIMENSÕES DO TANQUE

6.1 Diâmetro

10
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6.1.1 O diâmetro do tanque deve atender à máxima economia de material, considerando o


aproveitamento de chapas inteiras, meias chapas ou perfis inteiros, com a finalidade de
reduzir a quantidade de cortes, soldas, radiografias e sobras de material.

6.1.2 Para a fixação do diâmetro do tanque o projetista deve levar em conta, além do
aspecto econômico, o espaçamento mínimo entre tanques, de acordo com a norma
ABNT NBR 17505-2.

6.2 Altura

A altura do tanque deve levar em consideração a largura comercial das chapas e ser
compatível com a carga admissível do terreno.

6.3 Revestimento e Sobrespessura para Corrosão

6.3.1 Para os produtos mais comuns, as sobreespessuras de corrosão devem ser obtidas
em função das taxas anuais de corrosão dadas na TABELA A-2, exceto quando
especificados valores diferentes nas Folhas de Dados ou nos itens 6.3.4 e 6.3.5.

6.3.2 A vida útil do tanque, prevista para a determinação da sobreespessura de corrosão,


deve ser de, no mínimo, 20 anos.

6.3.3 Quando a corrosão esperada é muito intensa (acima de 0,3 mm por ano) ou quando a
sobreespessura exceder a 6 mm, deve-se fazer um balanço econômico entre o custo
adicional de material para a sobreespessura e o custo do revestimento interno do tanque.

6.3.4 Para os tanques de teto flutuante (interno e externo), em que o costado seja revestido
internamente, deve-se usar sobreespessura de corrosão no costado determinada com
metade da taxa anual de corrosão conforme TABELA A-2, ou como determinado pelo
projeto básico do equipamento. Para as colunas de sustentação do teto fixo com flutuante
interno, usar 1 mm de sobreespessura de corrosão.

6.3.5 Para os tanques de teto fixo pintado internamente, deve-se usar sobreespessura de
corrosão igual a 1 mm, no costado e nas colunas de sustentação do teto.

6.3.6 Para fundo e teto não se adota, usualmente, sobreespessura de corrosão. Quando
necessária proteção, usar um sistema adequado de revestimento interno.

6.3.7 Quando aplicável, pode ser utilizada proteção catódica para o fundo, para compensar
deficiências do revestimento.

6.3.8 Para revestimento interno do tanque, seguir a norma PETROBRAS N-1201 e para
revestimento externo, seguir a norma PETROBRAS N-1205.

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N-270 REV. D SET / 2007

7 CONDIÇÕES DE PROJETO DO TANQUE

7.1 Temperatura de Projeto

7.1.1 Temperatura Mínima de Projeto

A temperatura mínima de projeto é a temperatura de projeto de metal e deve ser igual ao


menor dos seguintes valores:

a) a mais baixa temperatura média diária da localidade acrescida de 8 °C;


b) temperatura mínima do produto armazenado.

7.1.2 Temperatura Máxima de Projeto

A temperatura máxima de projeto é a temperatura máxima de operação do produto


armazenado.

7.2 Pressão de Projeto

A pressão de projeto é a pressão máxima de operação no espaço vapor para tanques de


teto fixo.

Notas: 1) Esta pressão de projeto é utilizada para o dimensionamento dos dispositivos de


alívio do teto e nos cálculos relativos ao Appendix F da norma API STD 650.
2) Esta pressão não é aplicável para tanques sem teto ou com teto flutuante
externo.
3) Esta pressão não deve ser adicionada à altura de líquido utilizada no cálculo
das espessuras do costado dos tanques.

7.3 Vácuo de Projeto

O vácuo de projeto é o vácuo máximo de operação no espaço vapor para tanques de teto
fixo.

7.4 Limites de Temperatura e Pressão para Tanque de Teto Fixo

7.4.1 Temperatura

A temperatura do produto armazenado deve ser no máximo igual a 260 °C. Acima de 93 °C
o tanque deve atender aos requisitos adicionais do Appendix M da norma API STD 650. A
temperatura de projeto de metal deve atender aos requisitos da norma API STD 650.

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N-270 REV. D SET / 2007

7.4.2 Pressão

7.4.2.1 Pressão Interna

A pressão de projeto do tanque está limitada ao peso das chapas do teto por unidade de
área. Para chapas de 4,75 mm a pressão manométrica de projeto é de 0,363 kPa (37 mm
de coluna de água). Admite-se pressões manométricas de projeto mais elevadas,
até 18,0 kPa (2,5 psi), desde que seja aplicada a norma API STD 650, Appendix F.

Nota: Para valores de pressão de projeto maiores do que o limite especificado pelo
Appendix F da norma API STD 650, os tanques devem ser calculados conforme a
norma API STD 620.

7.4.2.2 Vácuo

O vácuo de projeto do tanque está limitado a 0,363 kPa (37 mm de coluna de água).
Admite-se vácuos de projeto mais elevados, até 6,9 kPa (1,0 psi), desde que seja aplicada a
norma API STD 650, Appendix V.

7.5 Limites de Temperatura e Pressão para Tanques de Teto Flutuante

7.5.1 Teto Flutuante Externo

7.5.1.1 A temperatura do produto armazenado deve ser, no máximo, igual a 93 °C.

7.5.1.2 A temperatura máxima de armazenamento do produto deve ser inferior à sua


temperatura inicial de ebulição na pressão atmosférica do local de armazenamento.

7.5.1.3 A temperatura de superfície líquida sob a chaparia central do teto tipo pontão deve
ser sempre calculada para a condição de máxima radiação solar na região. Essa
temperatura deve ser inferior à temperatura inicial de ebulição do produto na pressão dada
pelo peso do teto.

7.5.1.4 A temperatura de projeto de metal deve atender aos requisitos da norma


API STD 650.

7.5.2 Teto Flutuante Interno

7.5.2.1 Devem ser atendidos os requisitos de pressão e temperatura do item 7.2, aplicáveis
ao tanque de teto fixo.

7.5.2.2 A temperatura máxima de armazenamento do produto deve ser inferior à sua


temperatura inicial de ebulição na pressão atmosférica do local de armazenamento.

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N-270 REV. D SET / 2007

8 PROJETO DO FUNDO

8.1 Critério de Projeto

8.1.1 Os tanques devem ter um dos seguintes tipos de fundo, a critério da PETROBRAS:

a) fundo plano;
b) fundo cônico com declividade para a periferia de, no mínimo, 1:120;
c) fundo cônico com declividade para o centro de, no mínimo, 1:100 e, no
máximo, 1:25.

Notas: 1) Por questões construtivas, o fundo plano é preferencial e somente permitido


para os tanques com diâmetro menor ou igual a 6 m.
2) Para tanques com diâmetros acima de 6 m deve ser usado preferencialmente o
fundo descrito na alínea b).
3) O Projeto Básico, para os outros produtos que requeiram controle rigoroso da
qualidade, pode indicar a utilização da declividade para o centro e seu
respectivo valor.

8.1.2 Os tanques para Gasolina de Aviação (GAV) e Querosene de Aviação (QAV) devem
ter fundo cônico com declividade para o centro de 1:25.

8.2 Chapas do Fundo

8.2.1 Para todas as chapas do fundo o material deve ser, como especificação mínima, o
aço-carbono ASTM A 283 Gr. C. O anel de chapas anulares deve seguir a especificação de
material do primeiro anel de chapas do costado.

8.2.2 O contorno do fundo pode ser feito com chapas anulares (“annular plates”), de acordo
com a FIGURA B-1, ou com chapas recortadas (“sketch plates”), de acordo com a
FIGURA B-2. O arranjo com chapas anulares é obrigatório para os tanques com diâmetro
superior a 15 m, sendo as espessuras dessas chapas calculadas pela norma API STD 650 e
com os valores mínimos da TABELA A-3. Para tanques com diâmetro igual ou inferior a
15 m, deve ser usado o arranjo com chapas recortadas (FIGURA B-2) ou, quando
justificável, o arranjo com chapas anulares (FIGURA B-1).

8.2.3 As chapas do fundo devem ter espessura mínima de 6,30 mm e largura mínima
de 1 800 mm (com exceção das chapas anulares). Nas chapas recortadas, que tenham um
lado retangular, essa largura também deve ser observada. Para as chapas anulares a
largura deve ser calculada segundo a norma API STD 650, com um valor mínimo de
750 mm para qualquer diâmetro de tanque. Nas sobreposições de 3 chapas de fundo, deve
ser obedecida uma distância mínima de 300 mm:

a) entre si;
b) a partir do costado do tanque;
c) a partir da junta de topo da chapa anular;
d) a partir da solda da chapa anular com o fundo.

8.2.4 Se for adotada sobrespessura de corrosão para o fundo, esta deve ser adicionada às
espessuras mínimas indicadas na TABELA A-3 e no item 8.2.3.

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8.3 Diâmetro do Fundo

O diâmetro do fundo deve atender à FIGURA B-1.

8.4 Soldas no Fundo

8.4.1 As juntas soldadas das chapas centrais entre si, bem como das chapas centrais com
as chapas recortadas, devem ser por junta sobreposta com transpasse mínimo de 5 vezes a
espessura nominal da chapa, após a soldagem.

8.4.2 As juntas soldadas entre as chapas centrais e as chapas anulares devem ser por
junta sobreposta que garanta um transpasse mínimo de 60 mm, após a soldagem. Estas
soldas devem ser devidamente adoçadas após a sua realização.

8.4.3 As chapas anulares são sempre ligadas entre si por solda de topo. Essa solda de topo
deve ser feita por um só lado (com o uso de um cobre-junta), ou pelos 2 lados. Em qualquer
caso, os detalhes de chanfros e aberturas da raiz mínimos devem ser como mostra a
FIGURA B-1.

8.4.4 Todas as sobreposições devem ser feitas no sentido da melhor drenagem e, no caso
de não serem usadas as chapas anulares, deve ser discriminado que as linhas de
sobreposição fiquem perpendiculares à linha de solda da chapa de soleira da porta de
limpeza.

8.4.5 Todas as soldas do fundo, quando executadas com eletrodo revestido, devem ser, no
mínimo, em 2 passes. Na sobreposição de 3 chapas deve ser feito o arredondamento do
canto da chapa superposta conforme as FIGURAS B-1 e B-2.

8.4.6 A solda das chapas centrais com as chapas anulares, quando executada com
eletrodo revestido, deve ser feita em 3 passes.

8.4.7 A solda interna da ligação do costado ao fundo (solda do rodo) deve ser devidamente
adoçada após a sua realização.

8.4.8 A seqüência de soldagem a ser utilizada deve ter como objetivo minimizar as
deformações decorrentes das contrações das juntas soldadas.

8.4.9 Para tanques com fundo com caimento da periferia para o centro deve-se efetuar
ensaio por partícula magnética, conforme norma PETROBRAS N-1598, antes da pintura do
fundo e do teste hidrostático, nas seguintes soldas:

a) solda de ligação interna do costado às chapas anulares;


b) solda de ligação das chapas anulares com as chapas centrais do fundo;
c) solda de ligação da bacia de drenagem com as chapas centrais do fundo.

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Notas: 1) O ensaio por partícula magnética pode ser substituído pelo ensaio por ACFM,
conforme norma PETROBRAS N-2667.
2) Os requisitos deste item devem constar no desenho de conjunto do tanque.

8.4.10 As soldas no fundo de tanque montado na fábrica devem seguir a norma


API STD 650 Appendix J.

8.5 Preparação das Bordas das Chapas

As chapas a serem utilizadas devem ser sempre de bordas aparadas.

8.6 Defletor de Águas Pluviais

Deve ser usado um defletor de águas pluviais conforme FIGURA B-3.

9 PROJETO DO COSTADO

9.1 Método de Projeto

Exceto quando indicado em contrário na Folha de Dados, os costados devem ser projetados
de acordo com os métodos indicados na TABELA A-4.

9.2 Espessuras

9.2.1 Em qualquer dos métodos de projeto mencionados no item 9.1, a espessura do


costado deve ser, no mínimo, igual aos valores da TABELA A-5.

9.2.2 Pode ser adotada uma espessura nominal menor que o valor calculado, quando a
diferença entre esses 2 valores for inferior ao menor valor entre:

a) 0,1 mm;
b) 1 % da espessura nominal a ser adotada.

9.2.3 As extensões do costado também estão sujeitas à TABELA A-5 de espessuras


mínimas.

9.2.4 A espessura mínima requerida menos a sobrespessura para corrosão não deve ser
menor do que 2,54 mm para as chapas de qualquer anel do costado, conforme
norma API STD 653 e norma PETROBRAS N-2318.

9.2.5 Devem ser adotadas para as espessuras nominais de chapas finas as espessuras da
norma ABNT NBR 11888 e para chapas grossas as espessuras da
norma ABNT NBR 11889, a não ser em casos excepcionais, pode-se adotar outros valores,
desde que previamente aprovados pela PETROBRAS.

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9.2.6 As cargas localizadas aplicadas ao costado dos tanques, tais como as causadas
pelas plataformas, passadiços e suportes de tubulação, devem ser distribuídas por meio de
perfis estruturais laminados, nervuras de chapas ou outros elementos, preferencialmente em
plano horizontal, e não devem ser consideradas no cálculo das espessuras do costado.

9.3 Material das Chapas do Costado

9.3.1 A escolha do material para o costado está subordinada à temperatura de projeto e à


espessura nominal, e é feita de acordo com a norma API STD 650.

Notas: 1) É recomendado não se utilizar aços com limite de resistência superior a


481 MPa (49 kgf/mm2 = 69 800 psi). [Prática Recomendada]
2) As chapas devem estar dentro das tolerâncias dimensionais e de deformação
previstas nas normas ASTM A 6 e ASTM A 20, conforme aplicável.
3) Para espessura até 4,75 mm, inclusive, é permitido usar, como alternativa, o
aço ASTM A 1011 Gr 33 em substituição ao ASTM A 283 Gr. C.
4) O uso de materiais diferentes da norma API STD 650 e dos aqui citados,
devem ser analisados e aprovados pela PETROBRAS.

9.3.2 Devem ser usadas as seguintes dimensões comerciais de chapas produzidas no


Brasil:

a) espessura até 4,75 mm (chapas finas laminadas a quente):


- 1 500 mm x 6 000 mm - bordas aparadas;
- 1 800 mm x 6 000 mm - bordas aparadas;
b) espessura de 6,30 mm e acima (chapas grossas laminadas a quente):
- 2 440 mm x 12 000 mm - bordas aparadas.

9.4 Alinhamento dos Anéis das Chapas do Costado

O alinhamento das chapas do costado deve ser pela face interna ou pela linha de centro,
sendo que para os tanques de teto flutuante o alinhamento tem que ser obrigatoriamente
pela face interna.

9.5 Cantoneira de Topo do Costado

Todos os costados de tanques devem ter uma cantoneira de reforço na parte superior
conforme indicado na norma API STD 650. Essa cantoneira de reforço deve ser soldada de
topo na chapa superior do costado, e deve ter a aba voltada para o lado interno nos tanques
de teto fixo e para o lado externo nos tanques de teto flutuante externo.

9.6 Calandragem das Chapas do Costado

A calandragem das chapas do costado é necessária dependendo do diâmetro do tanque e


da espessura da chapa. A TABELA A-6 especifica os valores mínimos de espessuras a
partir dos quais é obrigatória essa calandragem.

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N-270 REV. D SET / 2007

9.7 Preparação das Bordas das Chapas do Costado

As chapas devem ser esquadrejadas.

9.8 Solda das Chapas do Costado

9.8.1 Todas as soldas nas chapas do costado e nas seções da cantoneira de topo do
costado, devem ser de topo, pelos 2 lados, com fusão e penetração total.

Notas: 1) É permitida solda em um só passe na soldagem das juntas verticais do costado


por processo automático.
2) Na solda do costado com o fundo (rodo ou rodapé) é permitida falta de
penetração conforme norma API STD 650.

9.8.2 A seqüência de soldagem a ser utilizada deve ter como objetivo minimizar as
deformações decorrentes das contrações das juntas soldadas.

9.9 Distribuição das Chapas no Costado

9.9.1 As juntas verticais de 2 anéis adjacentes não podem ser alinhadas e devem estar
afastadas, sempre que possível, de pelo menos 1/3 do comprimento de cada chapa. O
espaçamento entre as soldas verticais de anéis adjacentes deve ser, no mínimo, de
5 vezes a espessura da chapa mais espessa da região considerada, conforme norma
API STD 650. As juntas verticais não devem também se acumular em uma mesma região do
costado do tanque, como mostrado na FIGURA B-4.

9.9.2 O requisito de distância mínima entre as soldas verticais do costado deve ser também
atendido entre as soldas verticais do primeiro anel do costado e as soldas das chapas
anulares do fundo.

9.10 Ancoragem do Tanque

9.10.1 Deve ser verificada a necessidade de ancoragem do tanque, conforme


norma API STD 650, nos seguintes casos:

a) tombamento do tanque devido à carga de vento;


b) pressão interna para os tanques projetados de acordo com o Appendix F da
norma API STD 650;
c) vácuo interno para tanques projetados de acordo com o Appendix V da
norma API STD 650.

Nota: Para o cálculo das cargas, devido ao vento, usar norma ABNT NBR 6123.

9.10.2 Devem ser usados chumbadores para a ancoragem do tanque, dimensionados


conforme norma API STD 650.

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10 PROJETO DO TETO FIXO

10.1 Tipo de Teto Fixo

10.1.1 Recomenda-se que todo teto fixo seja cônico. [Prática Recomendada]

10.1.2 Recomenda-se que todo teto fixo seja autoportante até 6 m de diâmetro.
[Prática Recomendada]

10.1.3 Outros tanques devem ter o teto suportado, com estruturas de sustentação em
treliça ou colunas.

10.1.4 É aceitável o uso de teto tipo domo em alumínio, conforme norma API STD 650
Appendix G, quando justificável economicamente, não se aplicando os itens desta Norma
específicos para outros tipos de teto.

10.2 Declividade do Teto Cônico Suportado

Todos os tetos cônicos devem ter uma declividade do centro para a periferia de, no mínimo,
1:16, devendo esse valor mínimo ser adotado sempre que possível. A declividade máxima
permitida é de 1:6.

10.3 Material

10.3.1 O material do teto deve ser o aço-carbono ASTM A 283 Gr. C ou ASTM A 1011
Gr 33, com espessura mínima de 4,75 mm e largura mínima de 1 500 mm.

10.3.2 Opcionalmente, para os casos de alta taxa de corrosão no teto, após análise
técnico-econômica, é permitido usar o aço inoxidável com espessura mínima de 4 mm.
Neste caso, é permitido usar aço-carbono pintado para as chapas de reforço em aberturas
no teto.

10.4 Soldas no Teto

10.4.1 As ligações entre as chapas do teto devem ser feitas com junta sobreposta, com um
cordão de solda externo ao teto com transpasse mínimo, após a soldagem, igual ao menor
valor entre:

a) 5 vezes a espessura nominal da chapa mais fina;


b) 25 mm.

10.4.2 A sobreposição deve ser feita no sentido da melhor drenagem das águas pluviais.
Onde houver sobreposição de 3 chapas devem ser observados os arredondamentos dos
cantos das chapas como mostra o detalhe das FIGURAS B-1 e B-2.

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10.4.3 A seqüência de soldagem a ser utilizada deve ter como objetivo minimizar as
deformações decorrentes das contrações das juntas soldadas.

10.5 Ligação entre Teto e Costado

10.5.1 Sempre que possível deve ser prevista uma ligação de baixa resistência mecânica
entre teto e costado. Tal ligação deve obedecer à norma API STD 650 para ser considerada
fraca, não havendo, nesse caso, necessidade de dispositivos de emergência para proteção
contra sobrepressão.

10.5.2 É obrigatória a existência de dispositivos de emergência, projetados conforme os


requisitos da norma API STD 2000, no caso de impossibilidade da ligação entre teto e
costado ser considerada de baixa resistência mecânica.

10.6 Cargas sobre o Teto

No projeto deve ser levado em consideração o peso próprio do teto mais uma sobrecarga
de 981 N/m2 (100 kgf/m2).

10.7 Estrutura de Sustentação de Teto Fixo

10.7.1 A estrutura de sustentação de teto fixo deve ser projetada para o seu peso próprio, o
das chapas do teto e a sobrecarga conforme definida no item 10.6. Todos os perfis devem
ter espessura de alma igual ou maior que 6,35 mm.

10.7.2 As colunas devem ser tubulares ou feitas de perfis compostos e devem ser
dimensionadas como exigido pela norma API STD 650. No caso de teto fixo com teto
flutuante interno as colunas devem ser tubulares.

10.7.3 As colunas devem ser firmemente soldadas sobre sapatas de perfis. Para colunas
feitas de perfis compostos, a sapata deve ser de perfis em forma de H. Na região de apoio
das sapatas, devem ser soldadas ao fundo, em toda a periferia, chapas de reforço de
19 mm de espessura, da mesma especificação do material do fundo. As sapatas devem ser
guiadas por cantoneiras soldadas às chapas de reforço do fundo.

10.7.4 Todos os perfis devem ser de aço-carbono ASTM A 36.

10.7.5 Deve ser observado no projeto que a função da estrutura é basicamente de


sustentação das chapas do teto e, portanto, deve ser minimizado qualquer esforço devido a:

a) seqüência de soldagem das chapas do teto;


b) recalque da base do tanque;
c) dilatação térmica (efeito solar ou aquecimento do produto).

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10.7.6 As ligações das vigas radiais com o costado devem ser sempre aparafusadas com
furos oblongos. As ligações das vigas radiais com a coroa central não devem ser soldadas.

10.7.7 Qualquer viga só pode ter uma de suas extremidades fixada de forma engastada.

10.7.8 As ligações aparafusadas devem ser sempre com a adoção de furos oblongos, em
pontos onde se tenha os efeitos listados no item 10.7.5.

10.7.9 Nas ligações aparafusadas devem ser levados em conta todos os deslocamentos
possíveis de viga, de modo que os parafusos não fiquem submetidos a esforços de
cisalhamento, nem sejam elementos de apoio das vigas.

10.7.10 Quando for necessário emendar perfis, para a fabricação de vigas e colunas, estas
emendas devem ser soldadas e detalhadas no projeto.

10.7.11 As vigas radiais devem ser contraventadas.

10.7.12 Usar nos cálculos estruturais as tensões admissíveis e cargas críticas definidas na
norma API STD 650. As flechas nas vigas radiais e transversais devem ser limitadas ao
valor de L/200, onde L é o vão da viga.

10.7.13 No caso de um tanque com teto flutuante interno, o projeto do suporte das vigas
radiais no costado deve ser realizado de modo a permitir que o teto flutuante interno tenha o
máximo de movimentação para cima.

11 PROJETO DO TETO FLUTUANTE EXTERNO

11.1 Seleção do Tipo

11.1.1 Os tetos flutuantes externos devem ser dos seguintes tipos:

a) teto flutuante externo duplo;


b) teto flutuante externo pontão.

Nota: Os 2 tipos de teto flutuante externo devem utilizar o selo PW, padronizado pela
norma PETROBRAS N-1742.

11.1.2 Os tetos flutuantes até 20 m de diâmetro devem ser do tipo duplo e acima de 20 m
devem ser do tipo pontão. Acima de 35 m o teto tipo pontão deve ter o seu lençol central
devidamente reforçado, com a finalidade de evitar deformações provenientes da soldagem e
do efeito do vento.

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11.1.3 Os reforços dos tetos tipo pontão devem ser feitos com perfilados, chapas, bóias ou
outros recursos, a critério do projetista, que deve comprovar que o projeto a ser adotado já
foi anteriormente utilizado a contento, em outros tanques. Para isso, quando solicitado pela
PETROBRAS, o projetista deve apresentar uma relação de tanques construídos de acordo
com o projeto proposto, contendo dimensões, produto armazenado, nome do responsável,
local e data de entrada em operação de cada tanque.

11.1.4 Todos os tetos flutuantes, de qualquer tipo e dimensão, devem ter garantia de
funcionamento para uma variação na densidade do produto armazenado de 10 %, exceto
quando a Folha de Dados indicar um valor maior de variação de densidade.

11.2 Declividade do Teto

Os tetos duplos devem apresentar uma declividade mínima para o centro de 1:64, no lençol
superior, para garantir a drenagem. Essa declividade também é exigida na parte superior do
flutuador periférico dos tetos tipo pontão.

11.3 Material e Dimensões das Chapas

11.3.1 O material do teto deve ser o aço-carbono ASTM A 283 Gr. C ou ASTM A 1011
Gr. 33, com espessura mínima de 4,75 mm e largura mínima de 1 500 mm.

11.3.2 Para chapas de espessura igual ou superior a 6,30 mm deve ser usado o material
ASTM A 283 Gr. C, com largura mínima de 2 440 mm.

11.4 Soldas no Teto

11.4.1 A ligação entre as chapas do teto deve ser feita com junta sobreposta, de transpasse
mínimo igual ao menor valor entre:

a) 5 vezes a espessura da chapa mais fina;


b) 25 mm.

11.4.2 A sobreposição deve ser feita no sentido do melhor escoamento das águas pluviais.
Onde houver sobreposição de 3 chapas, deve ser observado o arredondamento dos cantos
das chapas como mostra o detalhe das FIGURAS B-1 e B-2.

11.4.3 A seqüência de soldagem a ser utilizada deve ter como objetivo minimizar as
deformações decorrentes das contrações das juntas soldadas.

11.4.4 Todos os compartimentos internos do teto devem ser estanques e as anteparas


(chapas que servem de divisórias entre um compartimento e outro) devem ser soldadas em
todas as bordas (inferior, superior e laterais).

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11.4.5 Na junção entre cada antepara, costado do teto e topo ou fundo do teto (junção
de 3 chapas), deve ser feita uma abertura com lixadeira e solda tipo “plug” para garantir a
estanqueidade (ver FIGURA B-5).

11.5 Flutuabilidade

11.5.1 O projeto de tetos flutuantes externos deve atender aos requisitos de flutuabilidade
para as seguintes condições analisadas separadamente:

a) 1a condição:
- teto com carga de água proveniente de uma altura pluviométrica de 250 mm
sobre toda a área do tanque, estando o teto flutuando em produto com
densidade 0,7 ou a do próprio produto na temperatura máxima de
armazenamento, levando-se em consideração a menor densidade;

Notas: 1) Para os tetos flutuantes duplos, esta carga pode ser limitada com a utilização
de drenos de emergência.
2) O nível máximo de flutuação não deve ultrapassar a altura correspondente a
80 % do volume do flutuador mais externo para ambos os tipos de teto
flutuante.

b) 2a condição:
- para o teto tipo pontão: 2 compartimentos contíguos mais críticos e lençol
central inundados, como se estivessem furados, flutuando em produto de
densidade 0,7 ou a do próprio produto na temperatura máxima de
armazenamento, levando-se em consideração a menor densidade;
- para o teto duplo: 2 compartimentos contíguos mais críticos inundados, como
se estivessem furados, flutuando em produto de densidade 0,7 ou a do
próprio produto na temperatura máxima de armazenamento, levando-se em
consideração a menor densidade.

Notas: 1) A definição dos compartimentos mais críticos deve ser feita através de
memória de cálculo.
2) O ângulo de inclinação do teto não deve ultrapassar a 50 % daquele que
provocaria o emperramento do teto na guia anti-rotacional.
3) O nível máximo de flutuação não deve ultrapassar a altura correspondente a
80 % do volume do flutuador mais externo para ambos os tipos de teto
flutuante.

11.5.2 Para verificação do projeto do teto flutuante deve ser executado o teste de
flutuabilidade descrito na norma PETROBRAS N-271, comprovando que o teto é capaz de
se movimentar livremente dentro do tanque e sem sofrer deformação permanente.

11.5.3 Os níveis de flutuação do teto para as condições de operação normal (densidade do


produto), teste hidrostático (densidade = 1) e teste de flutuabilidade (densidade considerada
no item 11.5.1) devem ser indicados no desenho de conjunto geral do equipamento.

11.5.4 A fixação do lençol central com o flutuador periférico deve ser feita de tal forma a
minimizar tensões na solda entre essas partes, acúmulo de água de chuva na parte superior
ou acúmulo de gás na parte inferior do teto.

23
N-270 REV. D SET / 2007

11.6 Sobrecarga no Teto

O teto deve ser dimensionado para uma sobrecarga de 981 N/m2 (100 kgf/m2), com o teto
apoiado nas pernas de sustentação.

11.7 Suportes para o Teto

11.7.1 Os tetos flutuantes devem ter 2 posições de repouso, conseguidas por suportes
ajustáveis, pela parte superior do teto: uma de manutenção, que garanta uma altura livre
(pé-direito) de, no mínimo, 2 000 mm em qualquer região do fundo; e outra de operação, a
mais baixa possível, compatível com os acessórios do teto, do costado e do fundo, para
maximizar o volume útil do tanque e permitir a drenagem adequada do teto.

11.7.2 Devem ser previstas folgas nos comprimentos das pernas de sustentação e camisas,
de modo que estes componentes, após o teste hidrostático, tenham seus comprimentos
reajustados para compensar recalques no fundo e garantir apoio simultâneo: das pernas de
sustentação na condição de manutenção e das camisas na condição de operação. Ver
FIGURAS B-6 e B-7.

11.7.3 As pernas de sustentação e camisas devem ser dimensionadas à flambagem, de


forma semelhante às colunas de sustentação de um teto fixo suportado, conforme
norma API STD 650. As pernas de sustentação e camisas devem suportar o peso próprio do
teto e uma sobrecarga, distribuída sobre todo o teto, de 981 N/m2 (100 kgf/m2). Os suportes
devem ser em número suficiente para evitar deformações nas chapas do teto.

11.7.4 Cada suporte deve apoiar-se em uma chapa circular de, no mínimo, 6,30 mm de
espessura, soldada em toda a volta ao fundo, na região de apoio do suporte, de modo a
distribuir a carga do teto sobre o fundo. As pernas devem ser fechadas na extremidade
inferior, para evitar a entrada de produto.

11.7.5 Na região dos compartimentos estanques, as camisas das pernas de sustentação


devem ser fixadas nas chapas divisórias, sempre que possível, e nas chapas superiores e
inferiores do teto. As chapas superiores e inferiores devem ser reforçadas para evitar trincas
por fadiga. Ver FIGURA B-6.

11.7.6 No lençol central de chapas do teto pontão a região de fixação das camisas das
pernas de sustentação deve ser reforçada de modo a garantir a resistência à fadiga, de
acordo com a FIGURA B-7.

11.7.7 Os suportes dos tetos podem ser de diâmetros maiores do que os indicados nas
FIGURAS B-6 e B-7 desde que esta alteração seja aprovada pela PETROBRAS.

11.7.8 As camisas das pernas de sustentação devem ter um comprimento suficiente,


acima do lençol inferior do teto, de modo que o furo de ajustamento das pernas esteja
sempre acima do nível máximo de produto na periferia do teto, e também acima do nível
alcançado pelo produto considerando-se as deformações que ocorrem devido a acúmulo de
água em uma determinada região do teto, fora das bacias de drenagem. Deve ser
considerada ainda a altura máxima correspondente à precipitação pluviométrica de 250 mm
sobre a área do tanque.

24
N-270 REV. D SET / 2007

11.7.9 O prolongamento das camisas das pernas de sustentação, abaixo da superfície


inferior do teto, deve ser o necessário para manter a condição de operação e a
estanqueidade à passagem de gases que porventura se acumulem sob as deformações do
teto, nas condições normais de operação.

11.7.10 Para os suportes do teto devem ser adotados, como especificação mínima, os
seguintes materiais:

a) chapas - ASTM A 283 Gr. C;


b) perfis - ASTM A 36;
c) tubos - ASTM A 53 Gr. A ou B e API 5L Gr. A ou B.

11.8 Movimentação do Teto Flutuante

O teto flutuante deve ser projetado de maneira que possa ser movimentado o máximo
possível, considerando o transbordamento do produto, sem que haja interferência com
qualquer acessório do tanque. Na possibilidade do selo do teto operar abaixo do limite
superior da boca de visita do costado ou da porta de limpeza, é obrigatória a colocação de
chapa guia de vedação para evitar a passagem de vapor para a parte superior do teto.

11.9 Espaçamento entre Costado e Teto Flutuante

O espaçamento entre o costado do tanque e o costado do teto flutuante externo deve ser de
200 mm, com tolerância de ± 12 mm, na posição em que o teto é montado.

12 PROJETO DO TETO FLUTUANTE INTERNO

12.1 Seleção do Tipo

Os tetos flutuantes internos devem ser do tipo pontão, em aço-carbono, e estar de acordo
com o Appendix H da norma API STD 650.

Nota: Os tetos flutuantes internos devem utilizar o selo PW, padronizado pela norma
PETROBRAS N-1742.

12.2 Declividade do Teto

O teto flutuante interno não tem requisito de declividade.

12.3 Material e Dimensões das Chapas

12.3.1 O material do teto deve ser o aço-carbono ASTM A 283 Gr. C ou ASTM A 1011
Gr. 33, com espessura mínima de 4,75 mm e largura mínima de 1 500 mm.

12.3.2 Para chapas de espessura igual ou superior a 6,30 mm deve ser usado o material
ASTM A 283 Gr. C, com largura mínima de 2 440 mm.

25
N-270 REV. D SET / 2007

12.4 Soldas no Teto

12.4.1 A ligação entre as chapas do teto deve ser feita com junta sobreposta, de transpasse
mínimo igual ao menor valor entre:

a) 5 vezes a espessura da chapa mais fina;


b) 25 mm.

12.4.2 Na sobreposição de 3 chapas, deve ser observado o arredondamento dos cantos


das chapas como mostra o detalhe das FIGURAS B-1 e B-2.

12.4.3 A seqüência de soldagem a ser utilizada deve ter como objetivo minimizar as
deformações decorrentes das contrações das juntas soldadas.

12.4.4 Todos os compartimentos internos do teto devem ser estanques e as anteparas


(chapas que servem de divisórias entre um compartimento e outro) devem ser soldadas em
todas as bordas (inferior, superior e laterais).

12.4.5 Na junção entre cada antepara, costado do teto e topo ou fundo do teto (junção de
3 chapas), deve ser feita uma abertura com lixadeira e solda tipo “plug” para garantir a
estanqueidade (ver FIGURA B-5).

12.5 Flutuabilidade

12.5.1 O projeto do teto flutuante interno deve atender aos requisitos de flutuabilidade para
a seguinte condição: 2 compartimentos contíguos mais críticos e lençol central inundados,
como se estivessem furados, flutuando em produto de densidade 0,7 ou a do próprio
produto na temperatura máxima de armazenamento, levando-se em consideração a menor
densidade.

Notas: 1) A definição dos compartimentos mais críticos deve ser feita através de
memória de cálculo.
2) O ângulo de inclinação do teto não deve ultrapassar a 50 % daquele que
provocaria o emperramento do teto na guia anti-rotacional.
3) O nível máximo de flutuação não deve ultrapassar a altura correspondente a
80 % do volume do flutuador mais externo para ambos os tipos de teto
flutuante (tipo pontão ou teto duplo).

12.5.2 Para verificação do projeto do teto deve ser executado o teste de flutuabilidade
descrito na norma PETROBRAS N-271, comprovando que o teto é capaz de se movimentar
livremente dentro do tanque e sem sofrer deformação permanente.

12.5.3 Os níveis de flutuação do teto para as condições de operação normal (densidade do


produto), teste hidrostático (densidade = 1) e teste de flutuabilidade (densidade considerada
no item 12.5.1) devem ser indicados no desenho de conjunto geral do equipamento.

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12.5.4 A fixação do lençol central com o flutuador periférico deve ser feita de tal forma a
minimizar tensões na solda entre essas partes e o acúmulo de gás na parte inferior do teto.

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12.6 Sobrecarga no Teto

O teto deve ser dimensionado para uma sobrecarga de 981 N/m2 (100 kgf/m2), com o teto
apoiado nas pernas de sustentação.

12.7 Suportes para o Teto

12.7.1 Os tetos flutuantes devem ter 2 posições de repouso, conseguidas por suportes
ajustáveis, pela parte superior do teto: uma de manutenção, que garanta uma altura livre
(pé-direito) de, no mínimo, 2 000 mm em qualquer região do fundo; e outra de operação, a
mais baixa possível, compatível com os acessórios do teto, do costado e do fundo, para
maximizar o volume útil do tanque.

12.7.2 Devem ser previstas folgas nos comprimentos das pernas de sustentação e camisas,
de modo que estes componentes, após o teste hidrostático, tenham seus comprimentos
reajustados para compensar recalques no fundo e garantir apoio simultâneo: das pernas de
sustentação na condição de manutenção e das camisas na condição de operação. Ver
FIGURAS B-6 e B-7.

12.7.3 As pernas de sustentação e camisas devem ser dimensionadas à flambagem, de


forma semelhante às colunas de sustentação de um teto fixo suportado, conforme
norma API STD 650. As pernas de sustentação e camisas devem suportar o peso próprio do
teto e uma sobrecarga, distribuída sobre todo o teto, de 981 N/m2 (100 kgf/m2). Os suportes
devem ser em número suficiente para evitar deformações nas chapas do teto.

12.7.4 Cada suporte deve apoiar-se em uma chapa circular de, no mínimo, 6,30 mm de
espessura, soldada em toda a volta ao fundo, na região de apoio do suporte, de modo a
distribuir a carga do teto sobre o fundo. As pernas devem ser fechadas na extremidade
inferior, para evitar a entrada de produto.

12.7.5 Na região dos compartimentos estanques, as camisas das pernas de sustentação


devem ser fixadas nas chapas divisórias, sempre que possível, e nas chapas superiores e
inferiores do teto. As chapas superiores e inferiores devem ser reforçadas para evitar trincas
por fadiga. Ver FIGURA B-6.

12.7.6 No lençol central de chapas do teto a região de fixação das camisas das pernas de
sustentação deve ser reforçada de modo a garantir a resistência à fadiga, de acordo com a
FIGURA B-7.

12.7.7 Os suportes dos tetos podem ser de diâmetros maiores do que os indicados nas
FIGURAS B-6 e B-7 desde que esta alteração seja aprovada pela PETROBRAS.

12.7.8 As camisas das pernas de sustentação devem ter um comprimento suficiente, acima
do lençol inferior do teto, de modo que o furo de ajustamento das pernas esteja sempre
acima do nível máximo de produto na periferia do teto nas condições de projeto.

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N-270 REV. D SET / 2007

12.7.9 O prolongamento das camisas das pernas de sustentação, abaixo da superfície


inferior do teto, deve ser o necessário para manter a condição de operação e a
estanqueidade à passagem de gases que porventura se acumulem sob as deformações do
teto, nas condições normais de operação.

12.7.10 Para os suportes do teto devem ser adotados, como especificação mínima, os
seguintes materiais:

a) chapas - ASTM A 283 Gr. C;


b) perfis - ASTM A 36;
c) tubos - ASTM A 53 Gr. A ou B e API 5L Gr. A ou B.

12.8 Movimentação do Teto Flutuante

O teto flutuante deve ser projetado de maneira que possa ser movimentado o máximo
possível, sem que haja interferência com qualquer acessório ou componente do tanque. Na
possibilidade do selo do teto operar abaixo do limite superior da boca de visita do costado
ou da porta de limpeza, é obrigatória a colocação de chapa guia de vedação para evitar a
passagem de vapor para a parte superior do teto.

12.9 Espaçamento entre Costado e Teto Flutuante

O espaçamento entre o costado do tanque e o costado do teto flutuante interno deve ser de
200 mm, com tolerância de ± 12 mm, na posição em que o teto é montado.

12.10 Dispositivos de Ventilação (Ventiladores)

Deve ser prevista a colocação de ventiladores no teto fixo do tanque, conforme item H.5.2.2
da norma API STD 650.

12.11 Extravasores (Ladrões)

12.11.1 Deve ser prevista a colocação de extravasores, situados no costado do tanque,


conforme o item H.5.3.3 da norma API STD 650.

12.11.2 O projeto do extravasor deve considerar que o produto deve extravasar sem molhar
o costado.

12.11.3 Os extravasores devem permitir a movimentação do teto flutuante interno sem


danificar o selo PW.

12.12 Dique Vertical de Contenção de Espuma

Deve ser prevista a colocação de dique vertical de contenção de espuma, para a condição
de incêndio, com as características descritas nos itens 12.12.1 a 12.12.5.

12.12.1 O dique deve ser fabricado em chapa de aço-carbono.

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N-270 REV. D SET / 2007

12.12.2 O dique deve se estender, no mínimo, 51 mm (2”) acima da altura do selo PW


montado e deve ser projetado para não interferir com qualquer parte do teto fixo do tanque
nem com sua estrutura de sustentação durante o funcionamento do teto flutuante interno.

12.12.3 O dique deve ser fixado ao pontão do teto flutuante interno numa distância de, no
mínimo, 300 mm e, no máximo, 600 mm do costado do tanque.

12.12.4 O dique deve ser desmontável para permitir a manutenção e a inspeção do


selo PW.

12.12.5 O dique deve possuir, em sua base, recortes retangulares para drenagem de, no
máximo, 10 mm de altura. Estes recortes devem ser projetados considerando uma área de
278 mm2 para cada 1 m2 de área da coroa circular formada pelo dique.

13 BOCAIS

13.1 Condições Gerais

13.1.1 A quantidade, diâmetro nominal, tipo de face de flange e classe de pressão de cada
bocal devem ser conforme indicado na Folha de Dados.

13.1.2 Os tanques de GAV e QAV devem possuir bocais independentes para entrada e
saída do produto.

13.1.3 As especificações das conexões interligadas a tubulações e instrumentações devem


estar de acordo com as especificações de tubulação, salvo indicado de outra forma na Folha
de Dados.

13.2 Tipos de Bocais

13.2.1 As luvas devem estar de acordo com a norma ASME B 16.11. O tipo de luva deve
estar de acordo com a especificação de tubulação aplicável, salvo indicação de outra forma
na Folha de Dados.

13.2.2 Os flanges com diâmetro nominal até 24”, inclusive, devem estar de acordo com a
norma ASME B 16.5 e os flanges maiores que 24”, devem estar de acordo com a norma
ASME B 16.47. O tipo e o acabamento das faces dos flanges devem estar de acordo com a
especificação de tubulação aplicável, salvo indicação de outra forma na Folha de Dados.

13.2.3 Os flanges devem ser do tipo “de pescoço” ou sobreposto, de classe de


pressão 150, ou da classe de pressão da tubulação interligada, a que for maior.

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N-270 REV. D SET / 2007

13.2.4 O bocal de entrada e saída do produto para tanque de petróleo deve ser conforme a
FIGURA B-8, podendo esse tipo de bocal ser usado para outros produtos, com ou sem a
bacia, quando constar na Folha de Dados.

13.2.5 Para os bocais de vapor e de condensado, o tipo selecionado é a Figura “Special


Flange” da norma API STD 650, com a extremidade interna preparada para solda de topo.
Os demais bocais devem ser conforme a Figura “Single Flange”, desde que na Folha de
Dados não tenha indicação específica em contrário.

13.3 Material

13.3.1 Flange

Os flanges e luvas, devem ser de aço forjado ASTM A 105. Para diâmetros de 16” e acima,
admite-se os flanges de chapa ASTM A 285 Gr. C, ASTM A 515 Gr. 60/70 ou ASTM A 516
Gr. 60/70, desde que devidamente calculados de acordo com Appendix 2 do código
ASME Section VIII. Div. 1.

13.3.2 Pescoço

A seleção de material deve seguir os critérios dos itens 13.3.2.1 e 13.3.2.2.

13.3.2.1 Para diâmetro menor ou igual a 10”, usar tubos de especificação:

a) API 5L Gr. A/B;


b) ASTM A 106 Gr. A/B; ou
c) ASTM A 53 Gr. A/B.

13.3.2.2 Para diâmetro maior que 10” usar:

a) tubos com costura, de chapa:


- ASTM A 285 Gr. C;
- ASTM A 516 Gr. 60/70;ou
- ASTM A 515 Gr. 60/70;
b) tubos de especificação ASTM A 53 Gr. B ou API 5L Gr. B.

13.3.3 Parafuso e Estojo

Os parafusos e estojos devem ser de aço ASTM A 193 Gr. B7, dimensões conforme norma
ASME B 18.2.1 e classe de ajuste 2A da norma ASME B 1.1.

13.3.4 Porca

As porcas devem ser de aço ASTM A 194-2H, dimensões conforme norma ASME B 18.2.2 e
classe de ajuste 2B da norma ASME B 1.1.

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N-270 REV. D SET / 2007

13.4 Locação dos Bocais

13.4.1 A orientação dos bocais deve ser estabelecida de forma que não haja interferência
do bocal, nem do reforço, com as juntas soldadas do costado.

13.4.2 Não deve haver interferência entre flanges de bocais adjacentes.

13.4.3 Deve haver espaço suficiente para manuseio de chaves para o aperto dos parafusos
dos flanges, principalmente para os bocais não radiais.

13.4.4 A distância entre as linhas de centro dos bocais adjacentes deve ser de, no
mínimo, uma vez e meia a média dos diâmetros externos dos bocais.

13.4.5 No caso em que várias tubulações paralelas são ligadas ao tanque, a linha central
do conjunto deve ser locada radialmente em relação ao tanque, sendo os bocais orientados
paralelamente à linha de centro do conjunto.

13.4.6 O bocal de saída deve ser do tipo baixo (“low type”), de acordo com a norma
API STD 650, exceto quando indicado de outra forma na Folha de Dados.

13.4.7 Os bocais de câmara de espuma devem estar de acordo com a norma


PETROBRAS N-1203.

13.4.8 A locação dos bocais dos tanques de teto flutuante deve levar em consideração a
posição de operação do teto de tal forma que não haja interferência com a movimentação do
teto.

14 BOCAS DE VISITA

14.1 Quantidade e Diâmetro

A quantidade e diâmetro das bocas de visita devem estar de acordo com a TABELA A-7 em
função do diâmetro do tanque e do produto armazenado, exceto quando indicado em
contrário na Folha de Dados. Quando o tanque tiver mais de 1 boca de visita, elas devem,
tanto quanto possível, ser localizadas igualmente espaçadas ao longo da circunferência do
tanque.

14.2 Bocas de Visita do Costado

14.2.1 A orientação das bocas de visita do costado deve, se possível, estar na direção dos
ventos predominantes no local, para facilitar o arejamento do tanque. As bocas de visita
devem ser construídas de chapas da mesma especificação usada no costado. Os parafusos
e porcas devem ser de aço-carbono ASTM A 307 Gr. B (ou ASTM A 193 Gr. B7) e
ASTM A 194 Gr. 2H, dimensões conforme as normas ASME B 18.2.1 e 18.2.2 e classes de
ajuste 2A e 2B da norma ASME B 1.1.

31
N-270 REV. D SET / 2007

14.2.2 A sobrespessura para corrosão especificada para o primeiro anel do costado deve
ser considerada em todas as partes da boca de visita em contato com o produto.

14.3 Bocas de Visita do Teto

14.3.1 Com o propósito de evitar interferência com as vigas ou com as juntas soldadas do
teto, as bocas de visita, tanto nos tetos fixos como nos tetos flutuantes, devem ser
ligeiramente deslocadas da posição prevista no projeto básico.

14.3.2 As bocas de visita devem ser sempre do tipo reforçada, conforme norma
API STD 650 e fabricadas com o mesmo material do teto. Os materiais dos parafusos, das
porcas e das juntas devem ser idênticos aos especificados para as bocas de visita do
costado. Quando for especificado sobrespessura de corrosão no teto, todas as partes da
boca de visita em contato com o vapor do produto devem ser acrescidas daquele valor.

14.3.3 Nos tanques de teto fixo, as bocas de visita no teto devem ficar igualmente
espaçadas ao longo de uma circunferência próxima à periferia do teto, com quantidade e
tamanho conforme TABELA A-7.

14.3.4 Nos tanques de teto flutuante, deve haver bocas de visita no teto para acesso ao
interior do tanque, com quantidade e tamanho conforme TABELA A-7; igualmente
espaçadas ao longo de uma circunferência definida pelo projeto do tanque. Pelo menos
1 das bocas de visita deve ser locada próximo à porta de limpeza do costado.

14.3.5 Cada compartimento do teto flutuante deve possuir, no mínimo, 1 boca de visita de
600 mm (24”) para acesso ao seu interior, conforme FIGURA B-10. Para compartimentos
com comprimento superior a 3 m devem ser colocadas, pelo menos, 2 bocas de visita.

15 PORTAS DE LIMPEZA

15.1 Devem ser usadas somente as portas de limpeza soldadas rente ao fundo (“flush
type”), conforme a norma API STD 650.

15.2 Quando houver 2 ou mais portas de limpeza, 2 delas devem ser diametralmente
opostas e orientadas na direção dos ventos predominantes. No caso de haver apenas uma,
deve haver 1 boca de visita diametralmente oposta a ela e as 2 devem ser orientadas na
direção dos ventos predominantes.

15.3 A sobrespessura para corrosão especificada para o primeiro anel do costado deve ser
considerada em todas as partes da porta de limpeza em contato com o produto, exceto nas
partes em que a sobrespessura para corrosão já tenha sido considerada no cálculo.

15.4 A quantidade e dimensões das portas de limpeza devem ser como especificado na
TABELA A-7, exceto quando a Folha de Dados do tanque determinar diferentemente.

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N-270 REV. D SET / 2007

15.5 Recomenda-se utilizar um dispositivo para facilitar a movimentação da tampa da porta


de limpeza. [Prática Recomendada]

16 DRENO DE FUNDO

16.1 Dreno de Fundo com Caimento do Centro para a Periferia

16.1.1 Os tanques com fundo com caimento do centro para a periferia devem ter drenos de
fundo, do tipo dreno com bacia (ver norma API STD 650), conforme a TABELA A-7. Os
drenos devem ficar igualmente espaçados ao longo da periferia do tanque.

16.1.2 Em tanques de derivados de petróleo e álcool, admite-se que um dos drenos de


bacia funcione como bocal de saída secundário para esvaziamento total do tanque; nesse
caso, o dreno deve ser locado próximo ao bocal de entrada e saída do produto conforme a
FIGURA B-11 e ter diâmetro conforme a TABELA A-8.

16.2 Dreno de Fundo com Caimento da Periferia para o Centro

16.2.1 Os tanques com fundo com caimento da periferia para o centro devem ter um dreno
no centro do fundo, do tipo dreno com bacia (ver norma API STD 650).

16.2.2 O diâmetro do dreno no centro do fundo é dado pela TABELA A-7.

16.2.3 Em tanques de derivados de petróleo e álcool, admite-se que o dreno funcione como
bocal de saída secundário para esvaziamento total do tanque. Nesse caso, o bocal do dreno
deve ser locado próximo ao bocal de saída do produto, aproximadamente 1 m, e ter
diâmetro conforme a TABELA A-8.

16.3 Os materiais para os drenos devem ser conforme o item 13.3.

17 ESCADA HELICOIDAL E PLATAFORMA

17.1 Todos os tanques devem ter a sua própria escada de acesso (escada helicoidal junto
ao costado) com corrimão, mesmo quando interligado a outros tanques vizinhos por
passadiços, que deve terminar em uma plataforma sobre o costado. São exceção a essa
regra os tanques para óleos lubrificantes, água e outros produtos não perigosos, quando em
grupo, interligados por passadiços.

Nota: Para tanques com até 6 m de altura, permite-se escada vertical, tipo marinheiro
conforme norma PETROBRAS N-279.

17.2 Cada lance de escada deve ter, no máximo, 8 000 mm de altura, com plataforma
intermediária de 1 000 mm de comprimento mínimo.

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N-270 REV. D SET / 2007

17.3 A escada e as plataformas devem ter, no mínimo, 800 mm de largura útil, e devem ser
confeccionados com piso metálico antiderrapante. O corrimão e o guarda-corpo devem
atender à norma PETROBRAS N-279.

17.4 A plataforma de chegada no topo do costado, no caso dos tanques de teto fixo, deve
ser apoiada diretamente no último anel do costado; no caso dos tanques de teto flutuante,
ela deve ser suportada em chapa de extensão do costado e se projetar por cima do teto. Em
ambos os casos essa plataforma deve ter dimensões suficientes para permitir com facilidade
e segurança o acesso à escotilha de medição e ao instrumento de medição de nível, para
serviços de operação, inspeção e manutenção.

17.5 Nos tanques de teto fixo ao lado das plataformas de topo, devem ser instalados
guarda-corpo na periferia do teto, de cada lado da plataforma, com 3 m de comprimento.

17.6 Deve haver guarda-corpos em todo o contorno do teto dos tanques de teto fixo nos
seguintes casos:

a) em tanques com diâmetro até 10 m;


b) em tanques interligados por passadiços;
c) em tanques com declividade de teto maior que 1:16.

17.7 Para os tanques de teto fixo, junto aos bocais de teto que necessitem de acesso de
operador, bem como junto às bocas de visita, deve haver um guarda-corpo soldado no
costado com, no mínimo, 3 m de comprimento, centrado no acessório e conforme norma
PETROBRAS N-279.

18 PASSADIÇO DE LIGAÇÃO ENTRE TANQUES

18.1 Quando se tem um grupo de tanques próximos, a critério da PETROBRAS, admite-se


adotar passadiços para facilitar o acesso ao teto dos tanques. Estes passadiços devem ter
largura mínima de 800 mm, guarda-corpo em ambos os lados, e piso de chapa
antiderrapante, atendendo à norma PETROBRAS N-279.

18.2 Esses passadiços devem ser apoiados e articulados em um tanque e simplesmente


apoiados no outro.

19 ESCADA DO TETO FLUTUANTE EXTERNO

19.1 A escada de acesso ao teto flutuante externo deve ser do tipo articulado na plataforma
de topo do costado, rolante sobre trilhos fixos no teto flutuante e possuir corrimãos
intermediários. A largura útil entre os corrimãos intermediários deve ser de no
mínimo, 600 mm. Os corrimãos intermediários devem ter 650 mm de altura e os corrimãos
superiores devem ter 1 100 mm de altura. As demais dimensões devem atender a norma
API STD 650. Essa escada deve fazer um ângulo máximo de 50° com o teto, estando o teto
na posição mais baixa possível.

34
N-270 REV. D SET / 2007

19.2 Os degraus devem ser de chapas antiderrapantes e auto-reguláveis, de modo que se


mantenham horizontais para qualquer posição do teto.

19.3 As rodas da escada devem ter mancais de metal não oxidável para evitar que a
corrosão dificulte os movimentos de rotação.

19.4 Todas as soldas devem ser contínuas, não se admitindo soldas intermitentes devido
aos problemas de corrosão.

19.5 Nos casos em que a escada for confeccionada em alumínio as partes em contato com
o aço-carbono devem ser feitas em aço inoxidável.

20 ANEL DE CONTRAVENTAMENTO E ANEL DE CONTRAVENTAMENTO


INTERMEDIÁRIO

20.1 Os tanques de teto flutuante externo e os tanques sem teto devem ter sempre um anel
de contraventamento a 1 m do topo da cantoneira de reforço do costado, com largura
mínima, em toda sua extensão, de 600 mm, para servir também como passadiço. O
dimensionamento do anel de contraventamento deve ser conforme a norma API STD 650.

20.2 A necessidade de anel de contraventamento intermediário, quanto à quantidade e


posicionamento, deve ser verificada pelo método do costado fictício (“transformed shell”) da
norma API STD 650. Havendo necessidade de contraventamento intermediário seu
dimensionamento deve ser conforme a norma BSI BS EN 14015.

20.3 Todo contraventamento deve ser dimensionado para uma velocidade de vento
de 100 km/h ou valor superior caso haja histórico de ocorrência no local de construção do
tanque.

20.4 O anel de contraventamento deve apresentar a superfície superior antiderrapante e


possuir guarda-corpo em toda a periferia. O contorno do contraventamento pode ser circular
ou poligonal.

20.5 A abertura no contraventamento, para passagem da escada helicoidal, deve ser


sempre reforçada, conforme as exigências da norma API STD 650.

20.6 Todas as soldas de ângulo devem ser contínuas, e as soldas de topo, de união das
diversas seções do anel de contraventamento, devem ser de penetração total.

20.7 Todo contraventamento deve apresentar aberturas de drenagem que garantam total
escoamento de água de chuva.

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21 ESCOTILHA E MESA DE MEDIÇÃO

21.1 Escotilha de Medição

21.1.1 Todos os tanques com diâmetro acima de 10 m devem ter, no mínimo, 2 escotilhas
de medição no teto, diametralmente opostas e o mais distante possível dos misturadores e
do bocal de entrada e saída de produto. Nos tanques de teto fixo uma delas deve ficar
próxima à plataforma de chegada da escada, e nos tanques de teto flutuante externo uma
delas deve ficar na plataforma de topo do costado, sobre o teto, na guia anti-rotacional. No
caso de teto flutuante interno deve ser colocada uma única escotilha de medição
posicionada na guia anti-rotacional.

21.1.2 Os tanques com diâmetro igual ou inferior a 10 m devem ter uma escotilha situada
próxima à plataforma de topo do costado.

21.1.3 As escotilhas de medição devem ter um pescoço acima da chapa do teto, com
aproximadamente 1 000 mm de altura, e devem ter a tampa articulada de material à prova
de centelhas (eixo, porcas e contrapinos de material não ferroso) e de emperramento
(devido à oxidação). Além de não permitirem a fuga de gases, a extremidade do pescoço
deve também ser protegida com junta ou metalizada com material à prova de
centelhamento.

21.1.4 Sempre que a escotilha de medição também for utilizada para coleta de amostra,
deve ser de diâmetro nominal mínimo de 8”.

21.1.5 Em tanques projetados de acordo com a norma API STD 650, Appendix F (tanques
de pequena pressão interna), as escotilhas de medição devem ter tampa compatível com a
pressão de projeto do tanque.

21.1.6 Para tanques com diâmetro inferior a 4 m, permite-se o uso de visores de nível no
costado, de modo a abranger toda a altura do tanque.

21.1.7 Em tanque de teto flutuante externo ou interno, admite-se que a coluna guia
anti-rotacional seja usada para escotilha de medição e de coleta de amostra, desde que se
façam furos ao longo de todo seu comprimento em contato com o produto para se ter
representatividade da amostra.

21.2 Mesa de Medição

Sob todas as escotilhas de medição deve ser usada, junto ao fundo do tanque, o mais baixo
possível, uma mesa de medição nivelada para servir de referencial fixo na medição do
volume estocado. O material da mesa deve ser similar ao do fundo para evitar corrosão. A
mesa de medição deve ser fixada ao costado ou ao fundo, a critério da PETROBRAS.

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22 AMOSTRADOR DE COSTADO

O tipo e o detalhamento do amostrador de costado são definidos no projeto básico do


tanque e devem constar na folha de dados do tanque.

23 SISTEMA DE SUCÇÃO FLUTUANTE

23.1 Para líquidos que tendem a deixar muitos sedimentos no fundo, ou para líquidos com
qualidade rigorosamente controlada, devem ser empregados dispositivos ligados ao bocal
de sucção do tanque a fim de permitir a retirada do líquido na sua própria superfície.

23.2 Nos tanques para QAV é obrigatória a colocação do sistema de sucção flutuante.

23.3 O material da bóia e do cabo recolhedor deve ser em aço inoxidável AISI-304.

24 COLUNA GUIA ANTI-ROTACIONAL

24.1 Todos os tanques com teto flutuante externo ou interno, de qualquer diâmetro, devem
ter uma única coluna guia anti-rotacional para o teto flutuante.

24.2 Admite-se que a coluna guia anti-rotacional seja usada para escotilha de medição e de
coleta de amostra, conforme item 21.1.7. Quando o sistema de medição utilizar telemedição,
a coluna guia anti-rotacional deve ser modificada para acomodar os bocais necessários.

24.3 Para a guia anti-rotacional devem ser adotadas as mesmas sobreespessuras para
corrosão do costado do tanque. No caso de a guia anti-rotacional ser usada como coluna de
medição, a sobreespessura deve ser considerada também no lado interno.

24.4 O projeto da passagem da guia anti-rotacional pelo teto flutuante deve considerar um
movimento radial do teto de ± 200 mm, equivalente à folga entre o costado do tanque e o
costado do teto.

24.5 Os roletes da guia anti-rotacional devem ser cilíndricos.

24.6 Nas regiões de possível contato metal contra metal, devem ser previstos metais não
ferrosos para prevenção contra centelhamento, com mancais de materiais anti-corrosivos.

25 DRENOS DO TETO FLUTUANTE EXTERNO

25.1 Tipos de Drenos

Os tetos flutuantes externos devem possuir os seguintes tipos de drenos:

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a) drenos primários;
b) drenos auxiliares;
c) dreno de emergência.

Nota: A critério do Órgão Operacional, o dreno de emergência nos tetos do tipo pontão
pode ser dispensado.

25.2 Drenos Primários

25.2.1 Os drenos primários são usados para drenar a água que se acumula sobre o teto
flutuante, durante a operação do teto, e podem ser do tipo dreno articulado, ou mangueira
flexível, com bacia de captação.

25.2.1.1 Dreno Articulado

O dreno articulado deve ter tubos metálicos rígidos e juntas articuladas, conforme a
FIGURA B-13, com as seguintes características indispensáveis:

a) os trechos entre as juntas articuladas devem ser simétricos ou


auto-equilibrados, para evitar esforços laterais sobre as juntas;
b) mangote junto ao bocal no costado do tanque;
c) juntas articuladas desmontáveis da tubulação;
d) o conjunto do dreno articulado deve ser projetado de forma a absorver o
movimento radial do teto em qualquer direção de ± 200 mm e atender os
seguintes requisitos:
- as esferas devem ser de aço inoxidável;
- a dureza da pista de rolamento deve ser superior à dureza das esferas;
- os bujões que cobrem os furos de introdução das esferas devem acompanhar
a curvatura das pistas;
- a graxa de lubrificação deve ser insolúvel no produto e na água;
- a vedação das juntas deve ser testada na fábrica;
- as ligações das juntas devem ser em trechos retos com solda de topo;
- as juntas devem ser desmontáveis para manutenção;
- os materiais da junta devem ser resistentes à corrosão pelo produto e pela
água;
- as juntas giratórias que compõem um determinado dreno devem articular sob
a ação de um mesmo torque.

Notas: 1) O fornecedor do dreno articulado deve apresentar um projeto detalhado que


demonstre o atendimento dos itens acima descritos.
2) Outros projetos de dreno articulado podem ser aceitos a critério da
PETROBRAS.

25.2.1.2 Mangueira Flexível

A mangueira flexível deve ter as seguintes características:

a) dimensões que permitam a adequada movimentação do teto durante a vida útil


do tanque, sem interferir com os suportes do teto e outros acessórios internos;
b) capacidade de drenar a totalidade de água proveniente de chuva sobre o
tanque;

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c) impedir a existência de pontos de estagnação (sifão) de água de chuva no seu


interior;
d) carcaça interna articulada espiralada em aço inoxidável com cobertura externa
extrudada em material termoplástico resistente ao produto armazenado na
temperatura de projeto;
e) resistência à pressão externa mínima de teste hidrostático de 392 kPa
(4 kgf/cm2);
f) conexões rotativas flangeadas em aço-carbono, pintadas externamente,
conforme norma ASME B16.5 - classe 150, para serem acopladas nos tubos
rígidos da bacia do teto e na tubulação interna do bocal do dreno no costado;
g) acessórios auxiliares de proteção do dreno.

Notas: 1) O fornecedor da mangueira flexível deve apresentar um projeto detalhado que


demonstre o atendimento dos itens acima descritos.
2) Outros projetos de mangueira flexível podem ser aceitos a critério da
PETROBRAS.

25.2.2 Deve sempre ser prevista, por segurança, uma válvula de retenção junto a cada
bacia de captação no teto, com fácil acesso para inspeção e manutenção, a fim de se evitar
vazamento de produto para cima do teto. A válvula de retenção deve ser de material
resistente à corrosão, não podendo ser pintada ou revestida.

25.2.3 Todo tanque deve ter dreno primário. Os tanques acima de 20 m de diâmetro devem
possuir, no mínimo, 2 drenos primários. Um dreno primário deve ser localizado no centro
geométrico do teto, ou tão próximo quanto possível do centro. No caso dos tanques com
teto tipo pontão, com diâmetros superiores a 36 m, sem flutuadores sob a escada, deve
existir mais 1 dreno primário localizado na região média dos trilhos da escada rolante, para
drenar a depressão causada pelo peso concentrado da escada.

25.2.4 No caso de tetos que impeçam a instalação de dreno primário central, o número de
drenos primários deve ser aumentado, a critério do projeto.

25.2.5 As saídas dos drenos no costado devem ficar afastadas do acesso à escada
helicoidal e dos bocais de produto.

25.2.6 Para tanques até 36 m de diâmetro, o dreno deve ser de Ø 4” no mínimo. Para
tanques maiores os drenos devem ser de Ø 6” no mínimo. Para o dimensionamento dos
drenos, considerar a precipitação pluviométrica máxima local, devendo cada dreno
isoladamente ter capacidade para drenar o teto.

25.2.7 Deve ser usada a drenagem multiponto em teto pontão de tanques com diâmetro
nominal igual ou maior do que 25 m com, pelo menos, 4 pontos de captação, além da caixa
de drenagem central, onde está localizada a válvula de retenção e a conexão do sistema de
drenagem. Cada ponto de captação deve ser constituído por um captador piramidal,
conforme a FIGURA B-9, interligado à referida caixa de drenagem central, através de
tubulação de Ø 4” Sch. 40, com uma declividade adequada entre cada captador e a caixa
central, e com um sistema de retenção que não permita a passagem de produto para a parte
superior do teto.

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Nota: Uma alternativa à drenagem multiponto é o aumento do número de drenos


primários a critério da PETROBRAS.

25.3 Drenos Auxiliares

Esses drenos devem ser em igual quantidade aos drenos primários e colocados tão
próximos quanto possíveis a cada um destes, para serem usados durante a construção e
montagem e por ocasião das manutenções quando o teto estiver apoiado. Devendo ser
tamponados por bujões ao final da sua utilização.

25.4 Dreno de Emergência

A utilização do dreno de emergência fica a critério de uma análise crítica do projeto básico
do tanque.

25.4.1 O dreno de emergência só deve operar em caso de falha (exemplo: entupimento) do


dreno primário, jogando a água para o interior do tanque.

25.4.2 Em teto flutuante duplo, o dreno de emergência é um simples tubo com entrada
acima do convés superior do teto.

25.4.3 Em teto flutuante pontão, o dreno de emergência deve ter entrada acima da chaparia
do disco central, permitir a entrada da água para o interior do tanque e impedir a subida do
produto para a parte superior do teto.

25.4.4 Os drenos de emergência devem ser dimensionados para escoar a carga de chuva
num período máximo de 24 h.

26 DISPOSITIVOS PARA SOBRE OU SUBPRESSÃO INTERNA

26.1 Condições Gerais

26.1.1 Para os tanques de teto fixo e para os de teto flutuante quando apoiados devem ser
usados dispositivos de proteção contra a sobre e subpressão interna.

26.1.2 Para os tanques de teto flutuante tipo pontão, na condição de flutuando no produto,
deve ser previsto dispositivo para alívio de gases e vapores sob o teto.

26.1.3 No dimensionamento dos dispositivos de proteção entende-se como condição


normal de operação, as seguintes situações:

a) vazão máxima de enchimento e de esvaziamento;


b) variação máxima de temperatura ambiente (aquecimento e resfriamento).

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26.1.4 No dimensionamento dos dispositivos de proteção entende-se como condição de


emergência a exposição do equipamento ao fogo.

26.2 Tanques de Teto Fixo - Condição Normal de Operação

Nos tanques de teto fixo são utilizados os seguintes tipos de dispositivos durante a condição
normal de operação:

a) respiro aberto;
b) válvula de pressão e vácuo;
c) respiro aberto com corta-chama.

26.2.1 Respiro Aberto

É usado quando o produto estocado tem ponto de fulgor igual ou superior a 60 °C e não é
aquecido além de 20 °C abaixo do seu ponto de fulgor.

Notas: 1) Para produtos ultra-viscosos (exemplo: óleo combustível ultra-viscoso e


resíduo asfáltico), apesar de serem aquecidos além de 20 °C abaixo do seu
ponto de fulgor, deve-se usar respiro aberto. Nesse caso, o uso de válvula de
pressão e vácuo ou respiro aberto com corta-chama costuma causar
problemas de entupimento por vapores que se solidificam nas sedes das
válvulas ou nas passagens do corta-chamas, provocando a pressurização ou
vácuo no tanque.
2) A utilização de telas internas nos respiros abertos deve levar em consideração,
em função do produto armazenado, a possibilidade de obstrução do
dispositivo.

26.2.2 Válvula de Pressão e Vácuo

26.2.2.1 Válvulas de pressão e vácuo são usadas quando o produto estocado tem ponto de
fulgor inferior a 60 °C, ou mesmo para produtos de ponto de fulgor superior, quando se
deseja recuperar o vapor, ou quando, em qualquer caso, o produto é aquecido em
temperatura igual ou acima de 20 °C abaixo de seu ponto de fulgor, ou ainda quando o
tanque é dimensionado pela norma API STD 650, Appendix F.

26.2.2.2 O uso de válvulas de pressão e vácuo é obrigatório quando o produto tem ponto de
fulgor inferior a 23 °C.

26.2.3 Respiro Aberto com Corta-Chama

26.2.3.1 Usado como alternativa de válvulas de pressão e vácuo quando o produto tem
ponto de fulgor igual ou superior a 23 °C e inferior a 60 °C; seu uso é desaconselhado em
tanques que armazenam líquidos que possam provocar corrosão, condensação de vapores,
polimerização ou qualquer outro efeito que seja capaz de bloquear as passagens existentes
no corta-chamas.

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N-270 REV. D SET / 2007

26.2.3.2 O respiro aberto com corta-chamas poderá ser também utilizado em tanques de
capacidade igual ou inferior a 477 m3 (3 000 bbl), contendo petróleo e instalados em áreas
de produção em terra.

26.2.4 Requisitos dos Dispositivos

26.2.4.1 Os bocais para instalação dos respiros abertos (com ou sem corta-chamas) ou
válvulas de pressão e vácuo não devem ter qualquer prolongamento interno, devendo facear
a chapa do teto internamente.

26.2.4.2 Tanto os respiros abertos (com ou sem corta-chamas) como as válvulas de


pressão e vácuo devem ser instalados sobre bocais flangeados e tão próximo quanto
possível do centro do teto.

26.2.4.3 O material utilizado nas válvulas de pressão e vácuo e nos respiros abertos (com
ou sem corta-chamas) deve ser compatível com o produto armazenado. As telas dos
respiros abertos e das válvulas de pressão e vácuo devem ser de aço inoxidável
tipo 304.

26.2.4.4 O respiro aberto (com ou sem corta-chamas) e a válvula de pressão e vácuo,


devem ser dimensionados para maior vazão de entrada de ar ou saída de vapor de produto
do tanque, como especificado na norma API STD 2000, e atender a pressão e vácuo de
projeto indicados nas folhas de dados do equipamento.

Nota: Os valores de calibração (pressão e vácuo) devem ser fornecidos pelo fabricante
do dispositivo.

26.3 Tanque de Teto Fixo - Condição de Emergência

Nos tanques de teto fixo são utilizados dispositivos de emergência somente nos casos
citados nos itens 26.3.1 e 26.3.2.

26.3.1 Em tanque cuja ligação entre o teto e o costado não é uma ligação de baixa
resistência mecânica (ver itens 10.5.1 e 10.5.2) deve ser usado um dos dispositivos de
emergência conforme a norma API STD 2000, preferencialmente a tampa de emergência.

26.3.2 Em tanques dimensionados pela norma API STD 650 Appendix F para produto com
possibilidade de formação de sulfeto de ferro, deve ser usado um disco de ruptura
substituindo a tampa de uma das bocas de visita do teto.

26.4 Tanque de Teto Flutuante - Dispositivos para Sobre ou Subpressão Interna

Nos tanques de teto flutuante externo ou interno é usado o respiro automático


(quebra-vácuo) para a proteção contra a sobre ou subpressão interna. Nos tanques de teto
flutuante externo, utiliza-se, também, o dispositivo de alívio de pressão para eliminar os
gases que se acumulam sob o teto flutuante, quando flutuando.

42
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Nota: A utilização de dispositivo de alívio de pressão nos tanques de teto flutuante


interno depende de análise do projeto básico.

26.4.1 Respiro Automático (Quebra-Vácuo)

26.4.1.1 A quantidade e o diâmetro dos respiros automáticos devem ser calculados


atendendo, simultaneamente, as seguintes considerações:

a) usar a norma API STD 2000 para o cálculo da capacidade requerida de


entrada de ar no esvaziamento do tanque, e de saída dos vapores do produto
no enchimento, considerando o teto flutuante na posição para manutenção;
b) para pressão diferencial máxima, no caso de pressão interna (enchimento)
usar:
- tanque de teto duplo: o valor do peso do teto por unidade de área;
- tanque de teto pontão: o valor do peso do lençol central por unidade de área;
c) para pressão diferencial máxima, no caso do vácuo (esvaziamento) usar o
valor da sobrecarga sobre o teto.

26.4.1.2 Os respiros automáticos devem ter um comprimento de perna tal que abram antes
do teto flutuante atingir sua altura de manutenção. Na posição de manutenção, a distância
mínima entre a extremidade superior da camisa e sua tampa deve ser o valor do diâmetro
da camisa.

26.4.1.3 As pernas dos respiros automáticos devem apoiar-se sobre chapas de reforço,
com 6,30 mm de espessura, soldadas ao fundo, em toda a volta, na região de apoio da
perna.

26.4.1.4 A camisa dos respiros automáticos deve ter um comprimento externo tal que a
entrada fique acima do nível máximo alcançado pelo líquido na periferia do teto, e também
acima do nível de água correspondente à altura pluviométrica de 250 mm sobre toda a área
do tanque. A camisa dos respiros automáticos do teto flutuante não deve ter qualquer
prolongamento interno, e o respiro automático deve ser instalado nos pontos mais altos do
teto.

26.4.2 Dispositivo de Alívio de Pressão

26.4.2.1 O teto flutuante externo tipo pontão deve ter dispositivos de alívio de pressão para
evitar possíveis danos ao teto causados por pressões anormalmente altas de gases sob o
teto. Esses dispositivos devem ser conforme FIGURA B-12 e colocados no lençol central
próximo ao pontão e uniformemente distribuídos. A quantidade deve ser a seguinte, de
acordo com o diâmetro do tanque:

a) diâmetro até 35 m: 4;
b) diâmetro entre 35 m e 50 m: 6;
c) diâmetro entre 50 m e 75 m: 9;
d) diâmetro acima de 75 m: 12.

43
N-270 REV. D SET / 2007

Notas: 1) As tampas desses dispositivos devem ser calibradas para abrirem com uma
pressão interna equivalente ao valor do peso do lençol central por unidade de
área.
2) Dispositivos de alívio de pressão adicionais podem ser necessários, a critério
da fiscalização da PETROBRAS após a montagem do teto.

26.4.2.2 O teto flutuante externo tipo duplo deve ter um dispositivo de alívio de pressão
colocado o mais próximo possível do centro do teto conforme FIGURA B-12.

26.4.2.3 O teto flutuante interno deve ter dispositivo de alívio de pressão, se requerido pelo
projeto básico, em quantidade e distribuição, conforme item 26.4.2.1.

27 PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO

27.1 A exigência de sistemas fixos de aplicação de espuma deve obedecer ao estabelecido


nas normas PETROBRAS N-1203 e N-1886. O número, tipo, dimensões e localização das
câmaras de espuma ou dos aplicadores de espuma devem estar de acordo com as normas
PETROBRAS N-1203 e N-1886.

27.2 Uma alternativa para proteção contra incêndio de tanques de teto fixo é pressurizá-lo
com gás inerte (normalmente o nitrogênio). Neste caso o tanque deve ser sempre calculado
pelo Appendix F da norma API STD 650.

27.3 As câmaras de espuma devem ter plataformas fixas para acesso e manutenção.

28 PROTEÇÃO ELÉTRICA

Os tanques devem ser aterrados para escoamento das correntes de descarga atmosférica,
bem como para evitar elevações de potencial que possam causar centelhamento para a
terra, conforme norma ABNT NBR 5419.

28.1 Equalização de Potencial Elétrico entre o Teto Flutuante Externo e o Costado

O teto flutuante externo deve ter ligação elétrica permanente com o costado para o
escoamento das cargas eletrostáticas através das ligações teto - escada articulada -
costado, com cabos e conexões elétricas, com folga suficiente para prevenir os
deslocamentos do teto e a conseqüente movimentação da escada articulada. Além desta
ligação, devem-se fazer outras através do(s) dreno(s) primário(s) do teto e de outros
contatos elétricos definidos pelo projeto básico do equipamento.

28.2 Equalização de Potencial Elétrico para Teto Flutuante Interno

A equalização de potencial elétrico para teto flutuante interno deve ser conforme a norma
API STD 650.

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28.3 Dispositivo do Aterramento

O dispositivo de aterramento deve estar de acordo com a norma PETROBRAS N-300.

29 MISTURADORES

29.1 Os misturadores devem ser do tipo mecânico (com hélice) ou de jato (bico ejetor
estático ou giratório).

29.2 Deve ser verificada a necessidade de reforço no tanque para absorver o peso e
vibração dos misturadores.

29.3 Para tanques de teto flutuante, o bocal do misturador deve ser instalado o mais baixo
possível, compatível com o diâmetro da hélice e com as instruções do fabricante.

29.4 Os misturadores devem ser locados o mais afastado possível dos dispositivos de
medição de nível.

29.5 A posição relativa dos misturadores deve ser definida em conjunto com o fabricante
dos misturadores.

30 SISTEMA DE AQUECIMENTO

O sistema de aquecimento deve ser por meio de serpentinas (horizontais) ou por meio de
elementos compactos (aquecedores) se indicado pelo projeto. O aquecimento pode ser feito
por vapor, fluido térmico ou resistência elétrica.

30.1 O sistema de aquecimento deve ser projetado atendendo às condições dos


itens 30.1.1 a 30.1.7.

30.1.1 O sistema deve ter flexibilidade suficiente para absorver as dilatações dos tubos.

30.1.2 Os fatores de incrustação (“fouling factors”), considerados no cálculo, não devem ser
inferiores aos estabelecidos pela TEMA (“Tubular Exchanger Manufacturers Association”).

30.1.3 Considerar o vapor de aquecimento como saturado, mesmo se for especificado


superaquecimento.

30.1.4 Considerar a transferência de calor por convecção natural, mesmo quando há


misturadores no tanque.

30.1.5 Os tubos das serpentinas podem ser aletados ou pinados em todo o comprimento,
exceto para produtos com tendência a coqueamento, onde os tubos devem ser lisos.

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N-270 REV. D SET / 2007

30.1.6 As serpentinas devem ser colocadas o mais baixo possível para permitir que o
produto que fica em contato com o fundo participe da homogeneização da temperatura.

30.1.7 Para produtos que tendem a se solidificar à temperatura ambiente, deve ser usada
serpentina de aquecimento na bacia de drenagem.

30.2 O cálculo mecânico do sistema de aquecimento deve ser feito conforme o


código ASME Section VIII, Div. 1 e norma ASME B 31.3, onde aplicável.

30.3 As ligações internas da tubulação de aquecimento devem ser com solda de topo para
diâmetros maiores ou iguais a 2” e com solda de encaixe para diâmetros menores.

30.4 Os componentes devem ser projetados de tal forma que tenham acesso ao interior do
tanque através das bocas de visita e/ou das portas de limpeza.

30.5 Os elementos compactos devem ser testados hidrostaticamente na fábrica.

30.6 Materiais para o sistema de aquecimento:

a) tubos: ASTM A 106 Gr. A/B, API 5L Gr. A/B; ASTM A 179, ASTM A 214 ou
ASTM A 53 Gr. A/B;
b) acessórios de tubulação: ASTM A 105 até ∅ 1 1/2” e ASTM A 234 - WPB a
partir de 2”;
c) suportes: ASTM A 36;
d) aletas: chapa de aço com espessura mínima MSG-19 ou em alumínio se
especificado pelo projeto básico.

30.7 A sobreespessura para corrosão especificada para o primeiro anel do costado deve
ser considerada na tubulação, elementos compactos e suportes do sistema de aquecimento.

30.8 Todas as peças devem ser identificadas na fábrica.

30.9 Todo o sistema deve ter como pontos fixos apenas os bocais no costado do tanque.
Os elementos compactos e toda a tubulação devem ser simplesmente apoiados no fundo do
tanque. Os suportes dos tubos devem ter largura suficiente para acomodar os movimentos
de dilatação e batentes nos extremos para evitar que os tubos possam cair dos suportes.
Não são permitidos grampos, abraçadeiras ou outros recursos semelhantes para fixação
dos tubos aos suportes. Os suportes devem ser construídos com chapas e/ou perfis com
espessura mínima de 6,30 mm e soldados ao fundo com cordões de solda contínua.

30.10 O sistema de aquecimento deve ter, no mínimo, 2 circuitos independentes, exceto se


indicado de outra forma no projeto básico.

30.11 O sistema de aquecimento deve ter declividade constante no sentido do escoamento.

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30.12 O projeto do sistema de aquecimento deve evitar a interferência entre os seus


componentes e os acessórios internos do tanque, tais como: colunas de sustentação do
teto, pernas de teto flutuante, dispositivos de drenagem, misturadores, sucção flutuante etc.;
e deixar livre a região situada sob as escotilhas de medição e trajeto das bóias de
medidores de nível.

30.13 A tubulação do sistema de aquecimento deve possuir, na região de contato com cada
suporte, uma chapa de desgaste de, no mínimo, 3 mm de espessura, soldada integralmente
na parte inferior dos tubos, com comprimento suficiente para atender a dilatação térmica do
sistema de aquecimento.

31 ISOLAMENTO TÉRMICO A ALTA TEMPERATURA

O isolamento térmico para alta temperatura deve estar de acordo com as normas
PETROBRAS N-250 e N-550.

32 PLACA DE IDENTIFICAÇÃO

Todo tanque deve ter uma placa de identificação, de aço inoxidável, fixada no costado, junto
ao início da escada de acesso do tanque, contendo, no mínimo, as seguintes informações:

a) identificação do tanque;
b) norma de projeto (com indicação da edição e “addendum”);
c) ano de término da montagem;
d) capacidade nominal;
e) diâmetro nominal;
f) altura nominal;
g) densidade de projeto;
h) temperatura de projeto;
i) pressão de projeto;
j) nome do projetista;
k) nome do fabricante;
l) nome do montador.

_____________

/ANEXO A

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ANEXO A - TABELAS

TABELA A-1 - RECOMENDAÇÕES DE TIPOS USUAIS DE TANQUES

Tipo de Tanque (Selecionado Conforme o Projeto)


Produto Armazenado
[Prática Recomendada]
- tanque atmosférico de teto flutuante externo;
- tanque atmosférico de teto fixo com teto flutuante
Produtos leves da faixa de interno;
gasolina e nafta leve. - tanque atmosférico para pequena pressão interna,
Petróleo cru. segundo a norma API STD 650 Appendix F;
- tanque para baixa pressão de teto cônico, segundo a
norma API STD 620.
- tanque atmosférico de teto fixo com teto flutuante
interno;
- tanque atmosférico para pequena pressão interna,
Gasolina de aviação (GAV).
segundo a norma API STD 650 Appendix F;
- tanque para baixa pressão de teto cônico, segundo a
norma API STD 620.
- tanque atmosférico de teto flutuante externo;
Álcool etílico hidratado.
- tanque atmosférico de teto fixo com teto flutuante
metanol.
interno.
- tanque atmosférico de teto fixo com teto flutuante
interno;
Biodiesel.
- tanque atmosférico para pequena pressão interna,
segundo a norma API STD 650 Appendix F.
- tanque atmosférico de teto fixo com teto flutuante
Álcool etílico anidro.
interno.
- tanque atmosférico de teto flutuante externo;
Óleo diesel classes I e II. - tanque atmosférico de teto fixo com teto flutuante
interno.
- tanque atmosférico de teto fixo;
Querosene de aviação
- tanque atmosférico de teto fixo com teto flutuante
(QAV).
interno.
Produtos da faixa de
querosene ou mais pesados,
tais como:

a) nafta pesada;
b) querosene;
c) óleo diesel classe III;
d) resíduo de vácuo; - tanque atmosférico de teto fixo.
e) diesel do FCC (“cycle-oil”);
f) óleo combustível;
g) resíduos (“slop”);
h) óleo lubrificante;
i) “flushing-oil”;
j) asfalto e cimento asfáltico;
k) lastro de navio.
Água bruta. - tanque sem teto.

48
N-270 REV. D SET / 2007

Notas: 1) A seleção de um tanque atmosférico de teto flutuante (interno ou externo) está


condicionada à pressão de vapor do produto (evitar deformação do teto). Não
se recomenda a utilização de teto flutuante para armazenamento de produtos
com Pressão de Vapor Verdadeira (PVV) acima de 76,5 kPa (11,1 psi) na
temperatura máxima de projeto (ver item 7.1.2). Neste caso, é recomendado
utilizar tanque pressurizado (norma API STD 650 Appendix F ou norma API
STD 620) ou tanque atmosférico de teto fixo com sistema de recuperação de
vapor.
2) A utilização de teto flutuante externo está condicionada à possibilidade de
construção da escada de acesso ao teto (ver item 19.1).
3) As classes I, II e III do óleo diesel são dadas pela norma ABNT NBR 17505-1.
4) Os tanques de GAV, QAV e biodiesel não devem utilizar internos de cobre e
zinco ou ligas desses elementos.
5) Um sistema de recuperação de vapor pode ser usado em tanques atmosféricos
de teto fixo, inclusive como alternativa a tanques atmosféricos de teto flutuante,
em função de um estudo técnico, econômico e ambiental.
6) Para produtos que se degradam por oxidação ou umidade (exemplo: biodiesel,
parafinas, entre outros) deve ser analisada a necessidade de um sistema de
inertização.
7) Teto fixo geodésico e cobertura geodésica de teto flutuante são permitidos
quando justificados economicamente.

TABELA A-2 - TAXAS ANUAIS DE CORROSÃO PARA AÇO-CARBONO (mm


POR ANO)

1o 2o 3o 4o 5o 6o
Produto
Anel Anel Anel Anel Anel Anel
Petróleo
0,10 0,10 0,14 0,14 0,12 0,12
(teto fixo)
Petróleo
0,10 0,10 0,06 0,06 0,06 0,06
(teto flutuante)
Gasolina
0,30 0,30 0,30 0,25 0,25 0,25
(teto flutuante)
Querosene 0,06 0,06 0,06 0,06 0,06 0,06
Nafta Pesada 0,02 0,02 0,05 0,05 0,05 0,05
Óleo Diesel 0,10 0,10 0,06 0,04 0,04 0,04
Gasóleo 0,10 0,10 0,10 0,10 0.08 0,08
Óleo Combustível 0,02 0,02 0,10 0,06 0,05 0,05
Asfalto 0,02 0,02 0,02 0,10 0,10 0,10
Asfalto Diluído 0,02 0,10 0,06 0,06 0,04 0,04
Álcool Etílico (anidro
ou hidratado) 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
Metanol

Nota: Esses valores são válidos para tanques que armazenem sempre o mesmo
produto.

49
N-270 REV. D SET / 2007

TABELA A-3 - ESPESSURA MÍNIMA DAS CHAPAS ANULARES

Espessura Mínima das Chapas Anulares (mm)


Espessura das Chapas (e) do
Declividade para a Declividade para o
1o Anel do Costado (mm)
Periferia Centro
e ≤ 12,50 6,30 8,00
12,50 < e ≤ 22,40 8,00 9,50
22,40 < e ≤ 31,50 9,50 12,50
31,50 < e 12,50 16,00

TABELA A-4 - SELEÇÃO DO MÉTODO DE PROJETO

Norma API STD 650 Método de Projeto


Appendix A
Método do ponto fixo de projeto.
t ≤ 12,50
Corpo da Norma Método do ponto variável de projeto.

Onde:
t = Espessura nominal das chapas do anel mais espesso do costado (mm).

TABELA A-5 - ESPESSURA MÍNIMA ESTRUTURAL DE MONTAGEM DAS


CHAPAS DO COSTADO EM FUNÇÃO DO DIÂMETRO DO
TANQUE

Diâmetro do Espessura Mínima Estrutural de


Tanque (m) Montagem (mm)
D < 15 4,75
15 ≤ D < 36 6,30
36 ≤ D ≤ 60 8,00
D > 60 9,50

TABELA A-6 - CHAPAS OBRIGATORIAMENTE CALANDRADAS

Espessura Mínima para Calandragem


Diâmetro (m)
Obrigatória (mm)
D ≤ 12 4,75
12 < D ≤ 18 6,30
18 < D ≤ 36 9,50
D > 36 12,50

50
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TABELA A-7 - BOCAS DE VISITA, PORTAS DE LIMPEZA E DRENOS DE FUNDO


DOS TANQUES

Bocas de Visita
Drenos de
Diâmetro Teto Flutuante Portas de Limpeza Fundo
do Tanque Costado Teto Fixo Interno e 3)
(m) Externo
Dimensão Dimensão Dimensão Dimensões Dimensão
Qt. Qt. Qt. Qt. Qt.
mm (in) mm (in) mm (in) mm (in) mm (in)
D≤ 6 1 600 (24) 1 600 (24) 1 900 (36) 1 600 x 600 (24 x 24) 1 150 (6)
6 < D ≤ 10 1 600 (24) 1 600 (24) 1 900 (36) 1 600 x 600 (24 x 24) 2 150 (6)
10 < D ≤ 18 1 600 (24) 2 600 (24) 2 900 (36) 1 900 x 1 200 (36 x 48) 2 150 (6)
18 < D ≤ 27 2 600 (24) 2 600 (24) 2 900 (36) 1 1 200 x 1 200 (48 x 48) 3 150 (6)
27 < D ≤ 43 4 600 (24) 2 600 (24) 4 900 (36) 2 1 200 x 1 200 (48 x 48) 4 150 (6)
43 < D ≤ 55 5 600 (24) 3 600 (24) 5 900 (36) 2 1 200 x 1 200 (48 x 48) 5 150 (6)
55 < D ≤ 90 6 600 (24) 4 600 (24) 6 900 (36) 3 1 200 x 1 200 (48 x 48) 6 150 (6)
D > 90 2) 600 (24) 2) 600 (24) 2) 900 (36) 2) 1 200 x 1 200 (48 x 48) 2) 150 (6)

Notas: 1) As dimensões na TABELA A-7 são nominais; para as demais dimensões seguir
a norma API STD 650.
2) Para tanque com diâmetro acima de 90 m, a quantidade de bocas de visita,
portas de limpeza e drenos de fundo deve ser definida no projeto básico.
3) Para produto claro, o diâmetro nominal dos drenos de fundo deve ser de
75 mm (3”).
4) As bocas de visita do teto flutuante, da TABELA A-7, são para acesso ao
interior do tanque.

TABELA A-8 - DIÂMETRO DO BOCAL DE SAÍDA SECUNDÁRIO

Diâmetro do Bocal de Diâmetro do Bocal de Saída


Saída Secundário
Até 4” 4”
6” 4”
8” 6”
10” a 18” 8”
20” a 30” 10”
≥ 32” 12”

_____________

/ANEXO B

51
N-270 REV. D SET / 2007

ÍNDICE DE REVISÕES

REV. A, B e C
Não existe índice de revisões.

REV. D
Partes Atingidas Descrição da Alteração
Todas Revisadas

_____________

IR 1/1
N-270 REV. D SET / 2007

GRUPO DE TRABALHO - GT-02-02

Membros

Nome Lotação Telefone Chave


Armando Raphael de Azevedo ENGENHARIA/IEABAST/EAB/SE 819-3266 SG3A
Carlos Gandara Carvalho AB-CR 811-9252 BC07
Edson Cortes da Silva REGAP/MI/EE 815-4301 RG64
João Bosco Santini Pereira AB-RE/ES/TEE 814-3159 DPQ0
Milton Quintanilha dos Santos ENGENHARIA/SL/NORTEC 819-3073 SGL5
Stenio Monteiro de Barros RH/UP/ECTAB 816-5077 SD51
Wu Shin Chien REPLAN/MI/EE 853-6706 RP3C
Secretário Técnico
Sergio Augusto de Melo ENGENHARIA/SL/NORTEC 819-3098 ELZR

_____________
N-270 REV. D SET / 2007

8 PROJETO DO FUNDO

8.1 Critério de Projeto

8.1.1 Os tanques devem ter um dos seguintes tipos de fundo, a critério da PETROBRAS:

a) fundo plano;
b) fundo cônico com declividade para a periferia de, no mínimo, 1:120;
c) fundo cônico com declividade para o centro de, no mínimo, 1:100 e, no
máximo, 1:25.

Notas: 1) Por questões construtivas, o fundo plano é preferencial e somente permitido


para os tanques com diâmetro menor ou igual a 6 m.
2) Para tanques com diâmetros acima de 6 m deve ser usado preferencialmente o
fundo descrito na alínea b).

8.1.2 Os tanques para Gasolina de Aviação (GAV) e Querosene de Aviação (QAV) devem
ter fundo cônico com declividade para o centro de 1:25.

8.2 Chapas do Fundo

8.2.1 Para todas as chapas do fundo o material deve ser, como especificação mínima, o
aço-carbono ASTM A 283 Gr. C. O anel de chapas anulares deve seguir a especificação de
material do primeiro anel de chapas do costado.

8.2.2 O contorno do fundo pode ser feito com chapas anulares (“annular plates”), de acordo
com a FIGURA B-1, ou com chapas recortadas (“sketch plates”), de acordo com a
FIGURA B-2. O arranjo com chapas anulares é obrigatório para os tanques com diâmetro
superior a 15 m, sendo as espessuras dessas chapas calculadas pela norma API STD 650 e
com os valores mínimos da TABELA A-3. Para tanques com diâmetro igual ou inferior a
15 m, deve ser usado o arranjo com chapas recortadas (FIGURA B-2) ou, quando
justificável, o arranjo com chapas anulares (FIGURA B-1).

8.2.3 As chapas do fundo devem ter espessura mínima de 6,30 mm e largura mínima
de 1 800 mm (com exceção das chapas anulares). Nas chapas recortadas, que tenham um
lado retangular, essa largura também deve ser observada. Para as chapas anulares a
largura deve ser calculada segundo a norma API STD 650, com um valor mínimo de
750 mm para qualquer diâmetro de tanque. Nas sobreposições de 3 chapas de fundo, deve
ser obedecida uma distância mínima de 300 mm:

a) entre si;
b) a partir do costado do tanque;
c) a partir da junta de topo da chapa anular;
d) a partir da solda da chapa anular com o fundo.

8.2.4 Se for adotada sobrespessura de corrosão para o fundo, esta deve ser adicionada às
espessuras mínimas indicadas na TABELA A-3 e no item 8.2.3.

14
N-270 REV. D SET / 2007

PETROBRAS N-1541 - Tanque de Armazenamento - Folha de Dados;


PETROBRAS N-1598 - Ensaio Não-Destrutivo - Partículas Magnéticas;
PETROBRAS N-1742 - Tanque de Teto Flutuante - Selo PW;
PETROBRAS N-1807 - Medição de Recalque de Fundações no Teste
Hidrostático de Equipamentos;
PETROBRAS N-1886 - Projeto de Sistemas de Combate a Incêndio com Água
e Espuma para Áreas de Armazenamento e
Transferência de Álcool;
PETROBRAS N-2318 - Inspeção em Serviço de Tanque de Armazenamento
Atmosférico;
PETROBRAS N-2667 - Inspeção por ACFM;
ABNT NBR 5419 - Proteção de Estruturas Contra Descargas
Atmosféricas;
ABNT NBR 6123 - Forças Devidas ao Vento em Edificações;
ABNT NBR 11888 - Bobinas Finas e Chapas Finas de Aço Carbono e de
Aço de Baixa Liga e Alta Resistência - Requisitos
Gerais;
ABNT NBR 11889 - Bobinas Grossas e Chapas Grossas de Aço Carbono
e de Aço de Baixa Liga e Alta Resistência - Requisitos
Gerais;
ABNT NBR 17505-1 - Armazenamento de Líquidos Inflamáveis e
Combustíveis Parte 1 - Disposições Gerais;
ABNT NBR 17505-2 - Armazenamento de Líquidos Inflamáveis e
Combustíveis Parte 2 - Armazenamentos em Tanques
e em Vasos;
API STD 620 - Recommended Rules for Design and Construction of
Large Welded, Low-Pressure Storage Tanks;
API STD 650 - Welded Steel Tanks for Oil Storage;
API STD 653 - Tank Inspection, Repair, Alteration, and
Reconstruction;
API STD 2000 - Venting Atmospheric and Low-Pressure Storage
Tanks;
ASTM A 6 - Standard Specification for General Requirements for
Rolled Structural Steel Bars, Plates, Shapes, and
Sheet Piling;
ASTM A 20 - Standard Specification for General Requirements for
Steel Plates for Pressure Vessels;
ASME B 1.1 - Unified Inch Screw Threads (UN and UNR Thread
Form);
ASME B 16.5 - Pipe Flanges and Flanged Fittings NPS 1/2 Throught
NPS 24 Metric Inch Standard;
ASME B 16.11 - Forged Fittings, Socket Welding and Threads;
ASME B 16.47 - Large Diameter Steel Flanges NPS 26 Throught
NPS 60;
ASME B 18.2.1 - Square and Hex Bolts and Screws (Inch Series);
ASME B 18.2.2 - Square and Hex Nuts (Inch Series);
ASME B 31.3 - Process Piping;
ASME Section VIII, Div.1 - Boiler and Pressure Vessel Code;
BSI BS 2654 - Manufacture of Vertical Steel Welded Storage Tanks
with Butt Welded Shells for the Petroleum Industry;
TEMA - Standard of Tubular Exchanger Manufacturers
Association.

3 DEFINIÇÕES

Para os propósitos desta Norma são adotadas as definições indicadas nos itens 3.1 a 3.5.

8
N-270 REV. D SET / 2007

9.2.6 As cargas localizadas aplicadas ao costado dos tanques, tais como as causadas
pelas plataformas, passadiços e suportes de tubulação, devem ser distribuídas por meio de
perfis estruturais laminados, nervuras de chapas ou outros elementos, preferencialmente em
plano horizontal, e não devem ser consideradas no cálculo das espessuras do costado.

9.3 Material das Chapas do Costado

9.3.1 A escolha do material para o costado está subordinada à temperatura de projeto e à


espessura nominal, e é feita de acordo com a norma API STD 650.

Notas: 1) É proibido utilizar aços com limite de resistência superior a 481 MPa
(49 kgf/mm2 = 69 800 psi).
2) As chapas devem estar dentro das tolerâncias dimensionais e de deformação
previstas nas normas ASTM A 6 e ASTM A 20, conforme aplicável.
3) Para espessura até 4,75 mm, inclusive, é permitido usar, como alternativa, o
aço ASTM A 1011 Gr 33 em substituição ao ASTM A 283 Gr. C.
4) O uso de materiais diferentes da norma API STD 650 e dos aqui citados,
devem ser analisados e aprovados pela PETROBRAS.

9.3.2 Devem ser usadas as seguintes dimensões comerciais de chapas produzidas no


Brasil:

a) espessura até 4,75 mm (chapas finas laminadas a quente):


- 1 500 mm x 6 000 mm - bordas aparadas;
- 1 800 mm x 6 000 mm - bordas aparadas;
b) espessura de 6,30 mm e acima (chapas grossas laminadas a quente):
- 2 440 mm x 12 000 mm - bordas aparadas.

9.4 Alinhamento dos Anéis das Chapas do Costado

O alinhamento das chapas do costado deve ser pela face interna ou pela linha de centro,
sendo que para os tanques de teto flutuante o alinhamento tem que ser obrigatoriamente
pela face interna.

9.5 Cantoneira de Topo do Costado

Todos os costados de tanques devem ter uma cantoneira de reforço na parte superior
conforme indicado na norma API STD 650. Essa cantoneira de reforço deve ser soldada de
topo na chapa superior do costado, e deve ter a aba voltada para o lado interno nos tanques
de teto fixo e para o lado externo nos tanques de teto flutuante externo.

9.6 Calandragem das Chapas do Costado

A calandragem das chapas do costado é necessária dependendo do diâmetro do tanque e


da espessura da chapa. A TABELA A-6 especifica os valores mínimos de espessuras a
partir dos quais é obrigatória essa calandragem.

17
N-270 REV. D SET / 2007

11.4.5 Na junção entre cada antepara, costado do teto e topo ou fundo do teto (junção
de 3 chapas), deve ser feita uma abertura com lixadeira e solda tipo “plug” para garantir a
estanqueidade (ver FIGURA B-5).

11.5 Flutuabilidade

11.5.1 O projeto de tetos flutuantes externos deve atender aos requisitos de flutuabilidade
para as seguintes condições analisadas separadamente:

a) 1a condição:
- teto com carga de água proveniente de uma altura pluviométrica de 250 mm
sobre toda a área do tanque, estando o teto flutuando em produto com
densidade 0,7 ou a do próprio produto na temperatura máxima de
armazenamento, levando-se em consideração a menor densidade;

Notas: 1) Para os tetos flutuantes duplos, esta carga pode ser limitada com a utilização
de drenos de emergência.
2) O nível máximo de flutuação não deve ultrapassar a altura correspondente a
80 % do volume do flutuador mais externo para ambos os tipos de teto
flutuante.

b) 2a condição:
- para o teto tipo pontão: 2 compartimentos contíguos mais críticos e lençol
central inundados, como se estivessem furados, flutuando em produto de
densidade 0,7 ou a do próprio produto na temperatura máxima de
armazenamento, levando-se em consideração a menor densidade;
- para o teto duplo: 2 compartimentos contíguos mais críticos inundados, como
se estivessem furados, flutuando em produto de densidade 0,7 ou a do
próprio produto na temperatura máxima de armazenamento, levando-se em
consideração a menor densidade.

Notas: 1) A definição dos compartimentos mais críticos deve ser feita através de
memória de cálculo.
2) O ângulo de inclinação do teto não deve ultrapassar a 50 % daquele que
provocaria o emperramento do teto na guia anti-rotacional.

11.5.2 Para verificação do projeto do teto flutuante deve ser executado o teste de
flutuabilidade descrito na norma PETROBRAS N-271, comprovando que o teto é capaz de
se movimentar livremente dentro do tanque e sem sofrer deformação permanente.

11.5.3 Os níveis de flutuação do teto para as condições de operação normal (densidade do


produto), teste hidrostático (densidade = 1) e teste de flutuabilidade (densidade considerada
no item 11.5.1) devem ser indicados no desenho de conjunto geral do equipamento.

11.5.4 A fixação do lençol central com o flutuador periférico deve ser feita de tal forma a
minimizar tensões na solda entre essas partes, acúmulo de água de chuva na parte superior
ou acúmulo de gás na parte inferior do teto.

23
N-270 REV. D SET / 2007

12.4 Soldas no Teto

12.4.1 A ligação entre as chapas do teto deve ser feita com junta sobreposta, de transpasse
mínimo igual ao menor valor entre:

a) 5 vezes a espessura da chapa mais fina;


b) 25 mm.

12.4.2 Na sobreposição de 3 chapas, deve ser observado o arredondamento dos cantos


das chapas como mostra o detalhe das FIGURAS B-1 e B-2.

12.4.3 A seqüência de soldagem a ser utilizada deve ter como objetivo minimizar as
deformações decorrentes das contrações das juntas soldadas.

12.4.4 Todos os compartimentos internos do teto devem ser estanques e as anteparas


(chapas que servem de divisórias entre um compartimento e outro) devem ser soldadas em
todas as bordas (inferior, superior e laterais).

12.4.5 Na junção entre cada antepara, costado do teto e topo ou fundo do teto (junção de
3 chapas), deve ser feita uma abertura com lixadeira e solda tipo “plug” para garantir a
estanqueidade (ver FIGURA B-5).

12.5 Flutuabilidade

12.5.1 O projeto do teto flutuante interno deve atender aos requisitos de flutuabilidade para
a seguinte condição: 2 compartimentos contíguos mais críticos e lençol central inundados,
como se estivessem furados, flutuando em produto de densidade 0,7 ou a do próprio
produto na temperatura máxima de armazenamento, levando-se em consideração a menor
densidade.

Notas: 1) A definição dos compartimentos mais críticos deve ser feita através de
memória de cálculo.
2) O ângulo de inclinação do teto não deve ultrapassar a 50 % daquele que
provocaria o emperramento do teto na guia anti-rotacional.

12.5.2 Para verificação do projeto do teto deve ser executado o teste de flutuabilidade
descrito na norma PETROBRAS N-271, comprovando que o teto é capaz de se movimentar
livremente dentro do tanque e sem sofrer deformação permanente.

12.5.3 Os níveis de flutuação do teto para as condições de operação normal (densidade do


produto), teste hidrostático (densidade = 1) e teste de flutuabilidade (densidade considerada
no item 12.5.1) devem ser indicados no desenho de conjunto geral do equipamento.

12.5.4 A fixação do lençol central com o flutuador periférico deve ser feita de tal forma a
minimizar tensões na solda entre essas partes e o acúmulo de gás na parte inferior do teto.

26
N-270 REV. D SET / 2007

19.2 Os degraus devem ser de chapas antiderrapantes e auto-reguláveis, de modo que se


mantenham horizontais para qualquer posição do teto.

19.3 As rodas da escada devem ter mancais de metal não oxidável para evitar que a
corrosão dificulte os movimentos de rotação.

19.4 Todas as soldas devem ser contínuas, não se admitindo soldas intermitentes devido
aos problemas de corrosão.

19.5 Nos casos em que a escada for confeccionada em alumínio as partes em contato com
o aço-carbono devem ser feitas em aço inoxidável.

20 ANEL DE CONTRAVENTAMENTO E ANEL DE CONTRAVENTAMENTO


INTERMEDIÁRIO

20.1 Os tanques de teto flutuante externo e os tanques sem teto devem ter sempre um anel
de contraventamento a 1 m do topo da cantoneira de reforço do costado, com largura
mínima, em toda sua extensão, de 600 mm, para servir também como passadiço. O
dimensionamento do anel de contraventamento deve ser conforme a norma API STD 650.

20.2 A necessidade de anel de contraventamento intermediário, quanto à quantidade e


posicionamento, deve ser verificada pelo método do costado fictício (“transformed shell”) da
norma API STD 650. Havendo necessidade de contraventamento intermediário seu
dimensionamento deve ser conforme a norma BSI BS 2654.

20.3 Todo contraventamento deve ser dimensionado para uma velocidade de vento
de 100 km/h ou valor superior caso haja histórico de ocorrência no local de construção do
tanque.

20.4 O anel de contraventamento deve apresentar a superfície superior antiderrapante e


possuir guarda-corpo em toda a periferia. O contorno do contraventamento pode ser circular
ou poligonal.

20.5 A abertura no contraventamento, para passagem da escada helicoidal, deve ser


sempre reforçada, conforme as exigências da norma API STD 650.

20.6 Todas as soldas de ângulo devem ser contínuas, e as soldas de topo, de união das
diversas seções do anel de contraventamento, devem ser de penetração total.

20.7 Todo contraventamento deve apresentar aberturas de drenagem que garantam total
escoamento de água de chuva.

35

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