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MACAPÁ-AP
2018
CARLA CAROLINE DE ASSIS DA SILVA
MACAPÁ- AP
2018
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 5
1. RETROSPECTIVA HISTÓRICA DA AVALIAÇÃO ESCOLAR .............................. 6
1.1 PERÍODO PRETYLERIANO .............................................................................................. 7
1.1.1 (Pré-História até o século V).......................................................................................... 7
1.1.2. Época dos exames (século V-1930) ........................................................................... 7
1.1.3 Época da eficiência e dos testes (1801 A 1929) ....................................................... 7
1.2 ÉPOCA TYLERIANA (1930 – 1945): : Avaliação Escolar nos Estados Unidos..8
1.3 TEMPO DE INOCÊNCIA (1946 - 1972) ............................................................................... 10
1.4 TEMPO DE PROFISSIONALIZAÇÃO (1973 - PRESENTE) ........................................... 10
2. HISTÓRICO DA AVALIAÇÃO EDUCATIVA NO BRASIL E PROGRAMAS DE
AVALIAÇÃO EDUCACIONAL .................................................................................. 12
3. SAEB, PROVA BRASIL E PROVINHA BRASIL: CONCEITOS, OBJETIVOS E
MUDANÇAS. ............................................................................................................ 15
3.1 SAEB ......................................................................................................................................... 15
3.2 PROVA BRASIL ...................................................................................................................... 17
3.3 PROVINHA BRASIL ............................................................................................................... 19
4. O QUE OS DADOS DO SAEB APONTAM PARA A EDUCAÇÃO? .................... 21
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................. 25
RESUMO
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julgamentos que eles nos colocam do lado de alguém ou contra outra pessoa em
uma disputa; entre outros.
6
avaliação é mais um marco neste longo processo histórico-educacional. Através do
tempo, são verificados as principais tendências e desenvolvimento do processo
avaliativo em diferentes fases históricas:
A educação não escapou dessa prática; por exemplo, uma comissão foi
criada na Grã-Bretanha para avaliar a educação na Irlanda. Suas conclusões são
interessantes, porque são atuais, disseram: "O progresso das crianças (nas escolas
estudadas) foi menor do que deveria ser".
Esses fatores determinam que, no final do século XIX e início do século XX, é
desenvolvida uma intensa atividade avaliadora forte, conhecida como Teste. Os
testes de desempenho que foram desenvolvidos para estabelecer discriminações
individuais surgem. A avaliação e a mensuração tiveram pouca relação com os
objetivos educacionais. Os instrumentos propostos são escrever escalas, ortografia,
aritmética, entre outros.
1.2 ÉPOCA TYLERIANA (1930 – 1945): Avaliação Escolar nos Estados Unidos
8
A avaliação associada ao processo educativo sempre existiu sob diferentes
formas (Worthen; Sanders, 1987), mas somente adquire uma natureza formal
quando Horace Mann (1845) inicia a prática da coleta de dados para a
fundamentação de decisões de políticas públicas que afetam a educação. A
avaliação, aos poucos, começa a desenvolver procedimentos ainda utilizados nos
dias de hoje, como o survey, e instrumentos objetivos padronizados. Além disso,
determinadas práticas ainda persistem, porque baseadas na obtenção de escores
dos alunos como principal elemento para a avaliação da eficiência de programas
educacionais, aliás, traço característico das avaliações realizadas no atual contexto
brasileiro (1995).
A influência de Ralph W. Tyler durante o período de 1930 a 1945 foi
considerável e, assim, com justa razão, passou a ser considerado o verdadeiro
iniciador da avaliação educacional. A sua ação foi bastante ampla, influindo na
educação em geral, especialmente em assuntos ligados à teoria, à construção e à
implementação de currículos, que procurou conceituar como um conjunto de
experiências educacionais diversificadas que deveriam ser planejadas de forma a
levar os alunos à concretização de determinados objetivos. A avaliação educacional,
cujo termo foi por ele criado, objetivaria que professores aprimorassem seus cursos
e os instrumentos de medida que construíssem pudessem verificar a congruência
entre os conteúdos curriculares e as capacidades desenvolvidas.
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A relevância do trabalho de Tyler incluiu comparações internas entre os
resultados e os objetivos, então ele não recorreu à pedagogia experimental, onde os
grupos de controle foram comparados com os experimentais. Este método se opõe
aos chamados métodos indiretos que determinam a qualidade do ensino: número de
livros na escola, gestão da instituição de ensino, etc.
Esse contexto teve um impacto negativo na educação, pois parecia não haver
interesse em formar professores competentes, resolver as necessidades dos menos
favorecidos e identificar problemas no sistema educacional. Apesar disso, durante
este período foram produzidos novos testes padronizados e novas formas de
qualificá-los: algoritmos para designar objetivos comportamentais, taxonomias de
objetivos, retornar aos modelos experimentais ("experimentação comparativa"),
procedimentos estatísticos para a análise de dados educacionais. No entanto, essas
inovações não impactaram o sistema educacional e nem contribuíram para mudar a
maneira de ensinar.
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Em 1973: Avaliação adquiriu conteúdo suficiente para ser considerado
profissão assunto específico distinto do outro (por exemplo, a pesquisa) com teorias,
métodos, quadro regulamentar e objetivos claramente definidos.
Durante este tempo uma série de fatos ocorreram afim de contribuir para os
métodos de avaliação educacional como: uma explosão de modelos avaliativos,
muitas vezes opostos, que são cada vez mais qualitativos; as principais
universidades americanas começam a criar programas para treinar e formar
especialistas em avaliação; a pesquisa de avaliação é consolidada como um campo
específico de pesquisa; vários centros de pesquisa educacional foram fundados;
muitas publicações relacionadas ao tema surgiram, foram criadas associações
profissionais que reuniram especialistas em avaliação (Comitê Conjunto de Padrões
para Avaliação Educacional, AIEA, etc.); mudou de avaliação baseada em objetivos
para avaliação orientada para a decisão.
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2. HISTÓRICO DA AVALIAÇÃO EDUCATIVA NO BRASIL E PROGRAMAS DE
AVALIAÇÃO EDUCACIONAL
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públicas e privadas. Ao contrário do que ocorre nos Estados Unidos, em que as
universidades assumem a iniciativa de projetos de avaliação, ainda que com
financiamento externo, ou o que se passa na Inglaterra, em que fundações privadas,
contratadas para prestação de serviços, realizam pesquisas e avaliação, a nossa
situação como será apresentado, é bastante diversa.
O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) foi criado por meio da portaria
MEC Nº 438, DE 28 DE MAIO DE 1998 para ser um procedimento de avaliação do
desempenho dos estudantes de escolas públicas e particulares do Ensino Médio. A
partir do ano de 2009, o Enem tornou-se um exame que seleciona estudantes de
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todo o país para instituições federais de ensino superior e para programas do
governo federal, como o Sisu, Prouni e Fies.
1) apoio à avaliação por parte de atores que ocupam posições chave no governo ou
em outras esferas do sistema educacional;
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do Ensino Fundamental, e contemplava somente a escola pública especificamente
com as disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática.
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Os resultados são divulgados por estado, município e escolar, o que permite
que o MEC e as secretarias estaduais e municipais de educação definam metas e
ações para melhoria de qualidade da educação.
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3.3 PROVINHA BRASIL
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O quadro permite encontrar as principais características e informações de
avaliações feitas para avaliar o ensino, tanto público quanto privado e suas
respectivas séries.
Evolução dos resultados no Saeb: proficiências médias em Língua Portuguesa – Brasil – 2005-2015
FONTE: Relatório Saeb (Aneb e Anresc) 2005-2015: panorama da década.
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Em Língua Portuguesa, no 5° ano do ensino fundamental, a média subiu 31
pontos entre 2005 e 2015, de 172 pontos para 208. No 9° ano, houve um aumento
de 22 pontos no mesmo período, de 232 para 253. Já na 3ª série do ensino médio o
aumento foi de 10 pontos, de 258 para 268, aproximando-se do ápice de 269,
alcançado em 2009 e 2011.
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municipais de ensino a multiplicar ações visando corrigir um dos principais
problemas do ensino fundamental, que é a incidência de índices muito elevados de
distorção idade/ série. O SAEB mostrou que os alunos com essa característica
apresentam um desempenho inferior aos alunos que frequentam a série
correspondente à sua idade. Portanto, tornou-se prioritário criar classes de
aceleração de aprendizagem para estes alunos. O SAEB também ofereceu
importantes subsídios para a definição da política de formação de professores.
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Censo Escolar, são os componentes para o cálculo do Índice de Desenvolvimento
da Educação Básica (IDEB). O Índice foi criado em 2007 pelo INEP com o objetivo
de expressar a relação entre dois importantes itens relativos à qualidade da
educação: as médias de desempenho dos alunos nas avaliações e o fluxo escolar.
O SAEB possui mecanismos necessários para que seja diagnosticado o ensino, por
meio dos dados feitos para o ensino e seus vinculantes, como alunos-escola,
docente-escola, mas, se não houver manuseio adequado das devidas ferramentas
de avaliação, tal processo se tornará inútil, a ponto de comprometer o ensino.
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5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Diante do exposto, é possível observar a importância do SAEB para as
escolas, tanto as federais, estaduais e municipais, quanto as privadas. É possível
observar a relevância do sistema de avaliação no processo de desenvolvimento ou
não desses alunos das redes públicas ou privadas. O SAEB tem a função de
conceber diagnósticos norteadores para novas políticas educacionais,
planejamentos eficientes para estruturar da melhor forma as notas obtidas pelos
esses estudantes.
CORRÊA, Tânia Regina Dos Santos Godoy. Os Reflexos Do Saeb/Prova Brasil Nas
Práticas Pedagógicas De Língua Portuguesa Nas Escolas Municipais De Costa
Rica/Ms. 2012. Disponível em: https://site.ucdb.br/public/md-dissertacoes/10910-
tania-regina-dos-santos.pdf. Acesso em: 07 jun. 2018
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https://iesb.blackboard.com/bbcswebdav/institution/Ead/_disciplinas/EADG392/nova/
files/impresso/UIA4.pdf. Acesso em: 29 maio 2018
MENEZES, Ebenezer Takuno de; SANTOS, Thais Helena dos. Verbete Saeb
(Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Básico). Dicionário Interativo da
Educação Brasileira - Educabrasil. São Paulo: Midiamix, 2001. Disponível em:
<http://www.educabrasil.com.br/saeb-sistema-nacional-de-avaliacao-do-ensino-
basico/>. Acesso em: 07 jun. 2018
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VIANNA, Heraldo M. Avaliação do rendimento de alunos de escolas de 1º grau
da rede pública: um estudo em 20 cidades. Educação e Seleção, São Paulo, n.
19, p. 33-98, 1989a.
VIANNA, Heraldo M.; ANTUNES, Ana Lúcia; SOUZA, Maria Alba de.
Desenvolvimento de um programa de avaliação do sistema estadual de ensino:
o exemplo de Minas Gerais. Estudos em Avaliação Educacional, São Paulo, n. 8,
p. 5-37, 1993.
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