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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA

ELIZANA TAVARES RAMOS


ELIZEU CORTES
JARDEL FRANÇA
WEMILLY CRISTINA PEREIRA DOS SANTOS

A EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR: um enfoque reflexivo e


teórico-prático sobre a pedagogia e métodos pedagógicos das
modalidades coletivas e atletismo.

Macapá - AP
2018
ELIZANA TAVARES RAMOS
ELIZEU CORTES
JARDEL FRANÇA
WEMILLY CRISTINA PEREIRA DOS SANTOS

A EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR: um enfoque reflexivo e


teórico-prático sobre a pedagogia e métodos pedagógicos das
modalidades coletivas e atletismo.

Trabalho apresentado à Universidade Norte do


Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a
obtenção de conceito semestral nas disciplinas de
Cinesiologia e Biomecanica; Metodologia do
Ensino de Basquetebol; Metodologia do Ensino de
Voleibol; Metodologia do Ensino Atletismo;
Seminário da prática.

Orientadores: Prof.ª Alessandra Begiatto Porto;


Prof.ª Luana Cristine Franzini de Conti; Mario
Carlos Welin Balvedi; Prof Marcio Teixeira; Prof.
Tulio Bernardo Macedo Alfano Moura; Prof. Anisio
Calciolari Junior.

Macapá - AP
2018
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO......................................................................................................4
2 A DANÇA ENQUANTO CONTEÚDO DA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR......5
2.1 A IMPORTÂNCIA DA DANÇA COMO CONTEÚDO DA EDUCAÇÃO FÍSICA
ESCOLAR.....................................................................................................................5
2.2 COMPETÊNCIAS DO PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA E OS
DESAFIOS NO TRABALHO COM A DANÇA NA ESCOLA..........................................6
2.3 POSSIBILIDADES DE ABORDAGENS NO CONTEXTO ESCOLAR..................6
2.4 A DANÇA ENQUANTO ASPECTO DA CULTURA E POSSIBILIDADES PARA
UM HÁBITO DE VIDA SAUDÁVEL...............................................................................7
3 ALUNOS COM SÍNDROME DE DOWN NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA.
..............................................................................................................................8
3.1 A SÍNDROME DE DOWN, SUA DEFINIÇÃO E AS SUAS CARACTERÍSTICAS
PRINCIPAIS..................................................................................................................8
3.2 A INCLUSÃO DOS ALUNOS COM SÍNDROME DE DOWN NAS AULAS DE
EDUCAÇÃO FÍSICA.....................................................................................................9
3.3 AS POSSIBILIDADES DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA NAS AULAS DE
EDUCAÇÃO FÍSICA.....................................................................................................9
3.4 OS CUIDADOS NECESSÁRIOS COM O ALUNO COM SÍNDROME DE DOWN
NA PRÁTICA DA ATIVIDADE FÍSICA.........................................................................10
3.5 OS BENEFÍCIOS DA ATIVIDADE FÍSICA PARA A SAÚDE DOS ALUNOS......10
4 ANALISE E CONSIDERAÇÕES SOBRE O PONTO DE VISTA DOS
PROFESSORES.........................................................................................................11
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS...............................................................................14
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS..................................................................15
Anexo A – Entrevista 1 e Foto da professora em ação................................17
Anexo B – Entrevista 2 e Fotos da professora em ação..............................19
4

1 INTRODUÇÃO

O esporte e a educação física são, instrumentos, importantes aliados


na construção do desenvolvimento humano do aluno, através das modalidades
esportivas é possível que os alunos e professores construam estratégias
metodológicas para aplicação teórico-prática dos conteúdos relacionados a
disciplina e ao conteúdo.
O esporte é um conteúdo tradicional nas aulas de educação física,
levando muitos professores a trabalharem-nos, exclusivamente, em detrimento de
outros conteúdos importantes. É certo que o esporte tem uma grande aceitação
entre os alunos, muitas das vezes pelas vivencias trazidas da família e outros
motivos. As modalidades esportivas envolvem muito movimento humano, tanto em
ritmo de iniciação ou em alto desempenho, essas modalidades também tem o poder
de levar os alunos a uma reflexão social,
O esporte deve ser trabalhado nas escolas, alinhado a
interdisciplinaridade e a outros conteúdos que se aplicam as series, é plenamente
possível fazer do conteúdo esporte um aliado importante na aquisição de
conhecimento e até mesmo ao desenvolvimento e ao descobrimento de talentos no
campo do esporte de alto nível, mas isso não será impossível se não tivermos o
esporte como como instrumento de transformação social.
Voleibol, basquetebol e atletismo, são esportes conhecidos e
bastante praticados tanto para iniciantes quanto pelos de alto desempenho, o
atletismo é uma modalidade que se diferencia dos outros, por causa de suas
peculiaridades, uma vem que a literatura o trata como esporte individual, mas o
revezamento 4x100 envolve vários atletas.
O presente trabalho visa conhecer as abordagens e métodos
pedagógicos de ensino do esporte, assim como compreender o Esporte como um
conteúdo da educação física escolar e suas potencialidades e dificuldade na
intervenção, refletir sobre a realidade enfrentada pelos professores de educação
física no campo do esporte, e por fim elaborar um plano de aula visando o
desenvolvimento de modalidades coletivas e do atletismo.
5

2 ABORDAGENS E MÉTODOS NO ENSINO DE MODALIDADES COLETIVAS

São muitos os benefícios da dança para os indivíduos, tanto


psicológico como cognitivo e motor. Porém a dança enquanto conteúdo da educação
física escolar, é desprezada e discriminada, pouco colocada em pratica e quando
assim o fazem é em tempos de datas comemorativas, do tipo são João, dia dos pais
e de mães dentre outras.
De acordo com Andrade e Lira (2013, p. 1) “A dança hoje é tratada
como um componente folclórico, uma diversão, ela é descontextualizada no currículo
escolar, raramente é tratada como um conteúdo que possui um conhecimento
próprio, capaz de apreender a expressão corporal como linguagem”.
Devemos entender a dança no ambiente escolar, como uma
importante ferramenta de aprendizagem. Esse entendimento também é
compartilhado por Strazzacappa (2001, ) que diz “A dança no espaço escolar busca
o desenvolvimento não apenas das capacidades motoras das crianças e
adolescentes, como de suas capacidades imaginativas e criativas”. É por isso que
ela deve ser levada a serio e colocada no devido lugar de importância na sala de
aula.

2.1 A IMPORTÂNCIA DA DANÇA COMO CONTEÚDO DA EDUCAÇÃO FÍSICA


ESCOLAR

Se levarmos em consideração que o movimento corporal é


importante, podemos com toda certeza afirmar que o conteúdo de dança na
educação física escolar é importante, pois a dança como parte integrante da
educação física escolar, é um instrumento de ensino que leva os alunos ao
movimento corporal, não só ao movimento mas, ao aprendizado e desenvolvimento
de habilidades individuais e coletivas.
É certo que nem todo movimento é dança, mas toda dança é um
movimento. Apesar da discriminação que há no ambiente escolar, é certo que a
dança pode influenciar muitos alunos a deixarem o sedentarismo. Segundo Laban
(1990) apud Santos e Figueiredo (2006), a dança na educação tem por objetivo
ajudar o ser humano a achar uma relação corporal com a totalidade da existência.
Por isso, na escola, não se deve procurar a perfeição ou a execução de danças
6

sensacionais, mas a possibilidade de conhecimento que a atividade criativa da


dança traz ao aluno.

2.2 COMPETÊNCIAS DO PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA E OS


DESAFIOS NO TRABALHO COM A DANÇA NA ESCOLA

O profissional de educação física deve ser capaz de levar seus


alunos a uma busca pelas capacidades motoras das crianças e adolescentes, sem
excluir outras importantes, tais como de suas capacidades imaginativas e criativas.
Muitas são as dificuldades pedagógicas que professores de
Educação Física enfrentam para ensinar dança na escola. Marques (2007, p. 21/22)
apud Cruz e Coffani (2015) comenta a visão ingênua que se tem a respeito do
ensino de dança e alguns dos preconceitos existentes em relação à dança. Na
grande maioria dos casos, professores não sabem exatamente o que, como ou até
mesmo o porquê de ensinar a dança na escola.

2.3 POSSIBILIDADES DE ABORDAGENS NO CONTEXTO ESCOLAR

Considerada como um dos conteúdos da Educação Física, a dança


é uma linguagem da arte que expressa diversas possibilidades de assimilação do
mundo. Segundo Santos e Figueiredo (2006) A dança presente nas aulas de
Educação Física torna-se, para o aluno, um campo vivenciado de muitas
experiências do movimento humano e, também, um campo de resgate cultural e
social do ser humano na sociedade contemporânea.
Conforme Santos e Figueiredo (2006) podemos afirmar que
importância da dança na escola, caberá à escola abrir espaço para as experiências
artísticas, em especial, para os vários elementos que a dança oferece. Ela nos
permite conhecer o mundo brincando e inventando novas maneiras de conceber a
realidade.
Levando em consideração que há varias formas de conceber a
dança na escola, seria interessante que o planejamento do professor abarcasse as
características regionais, o resgate e a manutenção da cultura local.
7

2.4 A DANÇA ENQUANTO ASPECTO DA CULTURA E POSSIBILIDADES PARA UM


HÁBITO DE VIDA SAUDÁVEL

A dança é um importante instrumento de conhecimento e


desenvolvimento da cultura, é fato que a dança no contexto atual tem sido levada a
um patamar puramente mercadológico, mas o potencial da dança em colocar o ser
humano em contato com seu homem interior é enorme.
Nesse contexto Silva et al (2012) afirmam:
Desde os primórdios da humanidade, antes mesmo
da escrita, há registros de danças nas figuras e desenhos
encontrados nas paredes das cavernas, mostrando que já havia
movimento corporal e que o homem se utilizava destas para atender
suas necessidades, além de demonstrar suas emoções e
sentimentos para se comunicar por meio de gestos rítmicos e
repetitivos. Ao longo da história a expressão corporal foi evoluindo e
ampliando as suas práticas em diversos lugares do mundo tornando-
se, nos dias atuais, uma prática de atividade física realizada em
instituições como clubes e academias, dentre outros espaços (SILVA
et al, 2012).

De acordo com Silva et al (2012) A dança expressou magia, ritual,


cerimonial, expressão popular e também o prazer e diversão por todas as suas
transformações, caminhando juntamente com as manifestações das vivências
humanas no mundo e das influências que lhes apresentavam, a dança influencia a
saúde física, espiritual e mental.
Relacionando a dança e a vida saudável, Silva et al (2012) afirmam
que “Qualidade de vida é uma noção eminentemente humana, que tem sido
aproximada ao grau de satisfação encontrado na vida familiar, amorosa, social e
ambiental e à própria estética existencial”.
Está relacionada à auto-estima e ao bem-estar pessoal e abrange
uma série de aspectos como a capacidade funcional, o nível sócio econômico, o
estado emocional, a interação social, a atividade intelectual, o autocuidado, o
suporte familiar, o próprio estado de saúde, os valores culturais, éticos e a
religiosidade, o estilo de vida, a satisfação com o emprego e/ou com atividades
diárias e o ambiente em que se vive (FLECK, 2003).
A dança é uma atividade que envolve o indivíduo de forma global,
nos aspectos físicos, psicológicos e sociais, podendo ser praticada regularmente,
prevenindo o sedentarismo e aumentando a qualidade de vida das pessoas (SILVA
et al, 2012).
8

3 ALUNOS COM SÍNDROME DE DOWN NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA

3.1 A SÍNDROME DE DOWN, SUA DEFINIÇÃO E AS SUAS CARACTERÍSTICAS


PRINCIPAIS

A síndrome de Down (SD) é uma alteração genética produzida pela


presença de um cromossomo a mais, o par 21, por isso também conhecida
comotrissomia 21(PAIVA et al, ____). A SD foi descrita em 1866 por John Langdon
Down. Esta alteração genética afeta o desenvolvimento do individuo, determinando
algumas características físicas e cognitivas.
Segundo Winnick (2004) apud Furlan et al (2008), a síndrome de
Down é uma condição genética associada a retardo mental. A síndrome de Down
ocorre devido a uma anormalidade cromossômica, que pode ser de três tipos
diferentes. A causa mais comum é a trissomia 21, ou trissomia simples, que se
caracteriza pela presença de um cromossomo extra no par 21, disfunção essa que
ocorre no momento da divisão celular, representando 95% dos casos.
Outra causa é o mosaicismo, que representa 2% dos casos e ocorre
quando um par de cromossomos não se divide durante a divisão celular por meiose
e uma célula haplóide fica com 24 cromossomos e a outra com 22. Já a
translocação é a causa mais rara. Essa anormalidade cromossômica ocorre quando
dois cromossomos crescem juntos, aparentando ser apenas um, mas com o material
genético de dois (WINNICK, 2004 apud Furlan et al, 2008).
Dentre as características dos portadores de síndrome de Down, as
mais comuns são a baixa estatura, o rosto com um contorno achatado, as pálpebras
estreitas e levemente oblíquas, cabelo esparso e fino, boca pequena e pescoço com
aparência larga e grossa (Furlan et al, 2008).
Também são comuns problemas no aparelho gastrointestinal, que
são ocasionados em decorrência da hipotonia muscular e que podem ser
controlados pela alimentação; doenças respiratórias; doenças relacionadas à
ortopedia; frouxidão de ligamentos que originam problemas nos pés, joelhos e
quadris; instabilidade nas articulações cervicais e comprometimento da articulação
coxofemoral; epilepsia; distúrbios visuais; déficits auditivos; disfunção da glândula
tireóide e doenças relacionadas ao sistema nervoso central, como a doença de
9

Alzheimer naqueles que vivem mais de 40 anos (PUESCHEL, 2002 apud Furlan
2008)
Mas é importante lembrar que nem todas as características
descritas, necessariamente, aparecerão em todas as crianças com está síndrome,
porém cabe a nós conhecê-las, pois algumas dessas características precisarão de
adaptações.

3.2 A INCLUSÃO DOS ALUNOS COM SÍNDROME DE DOWN NAS AULAS DE


EDUCAÇÃO FÍSICA

A inclusão não pode e nem deve ser encarada como uma forma
negativa de desafio e, sim apenas como uma consciência sobre as diferenças
individuais de cada criança.
Para Nunes et al (2013) A criança com SD, apesar de ter várias de
suas características físicas e psicológicas limitadas, tem uma comprovada
capacidade de aprender. A adaptação educativa dos métodos e avaliações faz com
que haja progresso dentro do contexto educacional. A criança com SD tem uma
maior facilidade de aprendizado, quando há repetições de atividades antes de
modificá-las. As imitações também facilitam, pois além de serem divertidas para as
crianças elas acabam por copiarem os movimentos.
É fundamental, que ao se iniciar um processo de atividades para
crianças com SD, seja considerado todo o seu contexto sociocultural, suas
deficiências corporais, enfim, suas potencialidades. Para que seja construído um
trabalho focado no desenvolvimento individual, garantindo o direito ao aprendizado e
a cidadania (NUNES et al, 2013).

3.3 AS POSSIBILIDADES DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA NAS AULAS DE


EDUCAÇÃO FÍSICA

O professor de Educação Física pode buscar atividades que sejam


compatíveis para o desenvolvimento das crianças com SD, junto às outras crianças,
para que haja a socialização e um bom desempenho no aprendizado cognitivo e
corporal das mesmas, sem que tenha maiores problemas.
Uma das possibilidades de intervenção pedagógica é através da
10

dança. A prática da dança pelos portadores de síndrome de Down os beneficia pelos


aspectos lúdicos que o movimento, a música ou sons proporcionam, dando
oportunidade para a facilitação do movimento, da reabilitação ou reeducação do
gesto (CASTRO, 2005 apud FURLAN et al, 2008).

3.4 OS CUIDADOS NECESSÁRIOS COM O ALUNO COM SÍNDROME DE DOWN


NA PRÁTICA DA ATIVIDADE FÍSICA

Alguns cuidados são necessários na pratica de educação física com


alunos com síndrome de down. Uma das mais conhecidas é a Instabilidade atlanto-
axial que De acordo com Nunes et al, (2013), É o aumento da distância entre duas
vértebras da coluna cervical (C1 e C2), localizada na parte superior do pescoço, que
deve ter uma distância entre 1 a 4 mm, para ser considerada dentro da normalidade,
acima de 5 mm , o mesmo deverá ter maiores cuidados pois suas funções básicas
não serão exercidas com eficiência, na qual será a proteção medular.
Neste caso o docente deverá estar atento aos possíveis sintomas
como: torcicolos frequentes, postura anormal da cabeça, dor localizada, em casos
mais graves deteriorização motora progressiva, que pode levar o aluno a ter
dificuldades para andar e posteriormente se tornar dependente para todas as
atividades.
Atividades contraindicadas seriam: alguns estilos de natação, como
borboleta e peito; ginástica artística, por causa dos rolamentos, saltos de aparelhos
e quaisquer outros exercícios que coloquem sobre pressão a cabeça e/ou pescoço.

3.5 OS BENEFÍCIOS DA ATIVIDADE FÍSICA PARA A SAÚDE DOS ALUNOS

Por se tratar de uma alteração na formação genética do bebê, a


Síndrome de Down não tem cura, mas uma boa educação, estimulação e dedicação
farão com que o Portador da Síndrome de Down se desenvolva ao máximo seu
potencial. Sabemos que a atividade física é de suma importância para a manutenção
da qualidade de vida, da saúde e na prevenção de doenças. A atividade física para
pessoas com Síndrome de Down deve ser adequada as suas características e
principalmente as suas necessidades. (JUNIOR et al, 2007 apud REIS et al, 2014)
11

4 ANALISE E CONSIDERAÇÕES SOBRE O PONTO DE VISTA DOS


PROFESSORES

Os professores de educação física, como visto na produção textual


acima, precisa está preparado para possíveis intervenções e aplicações de aulas em
diversas situações com alunos/pessoas com deficiência. Pode-se observar que as
duas professoras entrevistadas são licenciadas em educação física, e tiveram em
suas matrizes curriculares disciplinas que abordasse o trabalho com alunos
deficientes. Isso é um avanço na educação física brasileira, pois mostra que há mais
prepearo dos docentes para se engajar nesse trabalho, de inclusão.
De acordo com as profissionais entrevistadas, Emanuela da Silva
Correa e Carla Cristina Pereira, em relação à educação física escolar e a sua
relação com a dança, saúde, primeiros socorros e trabalho com alunos com
deficiência, as aulas desenvolvem habilidades motoras, melhora a condição física e
a qualidade de vida, além do aspecto físico, possibilitando o desenvolvimento social,
ético e moral.
É possível identificar um pensamento similar dos docentes, quanto a
importância da educação física escolar, observa-se que eles tem realmente
conhecimento da importância da educação física escolar, uma vez que afirmam que
a educação física vai além do corpo, mas também envolve as capacidades criativas,
levando os alunos a um contexto de compreensão de si e do outro. Segundo elas é
possível que por meio das atividades tratar questões como respeito, solidariedade, a
importância de se trabalhar o coletivo, o respeito a individualidade e a diferença do
outro.
Em relação as experiências dos professores foi possível verificar que
as duas professoras já tiveram experiências, de certo modo paradoxais, mas que as
mesmas tiveram que usar da criatividade para incluir esses alunos ao ambiente de
atividades. A professora Carla, utilizou-se de uma ferramenta que temos discutido
neste trabalho, quando adapta atividades de alunos não deficientes para aluno com
deficiência, esse é o real sentido da inclusão.
A prof. Emanuela, trabalha a inclusão de outra forma, pois a mesma
tem uma turma com deficiências diversas, a qual ela deve adaptar as atividades
para não deixar ninguém de fora, isso é inclusão também. A abordagem nessa turma
deve seguir uma visão, socializadora uma vez que não há apenas um aluno com
12

deficiência e sim vários, a cooperação e entendimento das limitações do outro é um


passo importante, no desenvolvimento das atividades.
Percebemos que, apesar da didática ensinar a igualdade, na prática
acaba sendo diferente. O preconceito e a discriminação ainda se fazem presentes,
trabalhar com alunos especiais, é uma tarefa delicada que, algumas vezes,
independe dos conteúdos aplicados em aula, que para conseguir manter o foco e a
atenção é preciso fazer uso da criatividade e planejamento, buscando sempre a
diversificação dos métodos para a aprendizagem.
Entre dificuldades relatadas, nos enfatizam a de inclusão que,
alegam ser mais comum e difícil de trabalhar, não deixar um aluno ser excluído ou
se alto excluir, não se aceitar, se sentir inferior por não possuir as mesmas
caracteristicas que os outros. Em muitos casos os alunos por muitas das vezes
terem uma deficiência adquirida, perdem o senso de mais valia e não querem
participar das atividades, e o professor deve ser o intermediador entre essa nova
condição do aluno e sua realidade atual.
A educação física é uma ferramenta que tem a capacidade de unir
esses dois mundos e fazerem-no entender que eles são pessoas e que a única
diferença é a limitação congênita ou adquirida do outro. A dança e as atividades
coletivas acabam sendo um meio estratégico de interação entre eles.

É de suma importância à preparação do profissional de educação


física para receber esses alunos, estar sempre atualizados, em constante
capacitação para acolher, e embora possa haver um sentimento de insegurança, é
preciso ter em mente que, são alunos que requerem uma atenção maior, um cuidado
a mais. Que precisam de um ambiente especial, onde muita das vezes, a instituição
deixa a desejar.
A capacitação e atualização dos profissionais é um diferencial no
atendimento aos alunos com deficiência, e uma forma de melhorar o contato aluno-
professor, e isso é uma verdade que temos debatido aqui, a capacitação leva a
excelência e ao máximo desempenho das funções do docente.
Ainda referente a preparação dos docentes para trabalharem com
pessoas com deficiência com excelência, pode-se verificar que as professoras se
sentem preparadas, mas esbarram muitas das vezes em questões de apoio de
material adaptado para fazer suas intervenções, como sabemos muitas escolas não
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disponibilizam materiais adequados a uma boa aula inclusiva. A falta de recursos,


materiais mais diversificados ou até mesmo espaço físico adequado que, é essencial
para se realizar um trabalho com eficiência.
Um trabalho com excelência tem que ser realizado com segurança.
Mas, imprevistos acontecem, acidentes acontecem, são nesses momentos que
precisamos de profissionais de educação física capacitados, é possível verificar que
as entrevistadas apesar de terem conhecimento de primeiros socorros, esbarram na
questão da falta de materiais apropriados para fazerem os primeiros atendimentos,
em casos de emergência.
Um instrumento básico para eventuais emergências é o kit de
primeiros socorros, uma vez que nas aulas de educação física pequenos acidentes,
são fáceis de acontecer, mas como se observa nas entrevistas, as professoras
tiveram em suas grades curriculares na graduação, a disciplina de primeiros
socorros, mas infelizmente na prática apenas uma teria as condições de efetuar um
bom atendimento, a outra teria que se valer do improviso para atender
primariamente seus alunos.
É nesse sentido que há necessidade do aprendizado da matéria de
primeiros socorros durante a graduação, que dará a capacidade de um suporte a
mais em casos de situações de risco, onde o educador será o primeiro a tomar as
medidas cabíveis perante a situação. Observa-se que é necessário por parte do
poder público, um maior investimento nas aulas de educação física inclusiva, para
uma melhor qualidade de vida e saúde de quem mais precisa, e a educação é o
caminho inicial.
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5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A educação física escolar e sua relação com dança saúde, primeiros


socorros e trabalho com alunos com deficiência, é sempre uma via de mão dupla.
Uma vez que se correlacionam no desenrolar das atividades. É um fato que a
educação física escolar ainda é uma disciplina que muitos desconhecem como ela
realmente é e deve ser ensinada.
A dança enquanto instrumento de educação, de movimento, de
reflexão, de criatividade ainda é vista por muitos como passatempo e como “tapa-
buracos” de festas esporádicas e comemorativas, muitos ainda não se deram conta
da importância da dança escolar na vida do cidadão, até mesmo muitos profissionais
da educação física desconhecem os seus benefícios. Deve-se tratar a dança na
escola, não com teor erótico ou mercadológico, mas sim como instrumento reflexivo
e desenvolvimentista do ser humano.
Quanto à saúde na escola, a educação física tem um grande
compromisso de fomentar, instruir, incentivar o habito de vida saudável, através de
seus professores. Em nosso país com alimentação inadequada, quase que sempre,
as aulas de educação física deve ser um canal de transmissão de qualidade de vida
e saúde.
Referente aos primeiros socorros, ainda há uma grande lacuna a ser
preenchida na escola, é indispensável investimento, treinamento, materiais para que
os atendimentos de primeiros socorros ocorram de forma satisfatória na escola. É
necessário um plano para envolver os alunos com os primeiros socorros, é preciso
se dar condições aos professores, um manual para alunos, assim como que cada
escola esteja equipada com seu kit de primeiros socorros, proporcional ao numero
de alunos.
Por fim, mas não menos importante, vem a educação inclusiva, as
pessoas com deficiência, precisam ser incluídas nas atividades de educação física
escolar, mas para isso é necessário um comprometimento de todos nesse sentido,
cada aluno, professor, corpo técnico da escola se mobilizar para que a inclusão
ocorra, não importa a deficiência, nem as sequelas, a educação física e seus
professores precisam estar preparados para esse importante desafio.
15

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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25/09/2017.

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Dificuldades e desafios para o ensino de dança, nas aulas de educação física, no
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Disponível em: https://periodicos.ufsm.br/index.php/kinesis/article/view/18229.
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16

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32622001000100005&lng=en&nrm=iso>. Accesso em: 25/09/2017.
17

Anexo A – Entrevista 1 e Foto da professora em ação

Profª Emanuela Da Silva Corea


Formada em Licenciatura em Educação Física pela Universidade Federal do Pará
em 2002.
Atualmente lecionando na Escola Estadual Mário Andreazza – Macapá – AP.

1. Na sua graduação, você teve alguma disciplina que abordasse o trabalho


com alunos com deficiência?
Resposta: Sim. Onde abordou todos os tipos de deficiências e temas como
educação inclusiva, diversidades encontradas no ambiente escolar, como níveis de
desenvolvimento individual, multiplicidade de etnias, religiões, necessidades
especiais, entre outras temáticas.

2. Qual a importância da educação física no processo de desenvolvimento


desses alunos?
Resposta: A educação física visa possibilitar o aluno através do aspecto físico
desenvolver habilidades motoras, a importância de estar em movimento, para o
melhor funcionamento do organismo e para a melhoria da saúde.

3. Você tem ou já teve alunos com deficiência em suas aulas? Quais foram as
deficiências com as quais você trabalhou? Fale um pouco sobre essa
experiência.
Resposta: No momento tenho uma turma dita como ESPECIAL, são 15 alunos do
1° ano do Ensino Fundamental I, são alunos trabalhosos, com a faixa etária de idade
bem diferente entre eles, de 07 anos aos 12 anos. São alunos que possuem
distúrbios, é difícil dizer precisamente quais, pois a maioria não possui laudo sobre
sua condição especial, porém é visível, você nota que existe essa condição. Uma
aluna presente apenas possui, onde a mesma sofreu com falta de oxigenação no
cérebro na hora do parto, onde comprometeu sua capacidade intelectual/cognitiva
juntamente com seu equilíbrio e coordenação motora.
Trabalhar com esses alunos não é tarefa fácil, independente da atividade que trago,
são alunos que se dispersão rápido, consigo mantê-los voltados as atividades
impostas por pouco tempo, para que eu consiga trabalhar é preciso estar em
constante criatividade para aguçar o interesse e curiosidades dos mesmos. É
preciso estar em constante planejamento, com diversos métodos de aprendizagens.

4. Quais as maiores dificuldades encontradas em sua prática pedagógica


realizada com alunos com deficiência?
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Resposta: São múltiplas as dificuldades, entre elas é a aceitação do colega acerca


da condição especial do outro. Tentando fazer entende-los que eles são diferentes,
porém possuem igualdades. INCLUSÃO, essa é a palavra-chave, é a maior
dificuldade, não deixar esse aluno ser excluído ou ele mesmo se excluir por sentir
não possuir a mesma capacidade que seus colegas, por se sentir inferior.

5. Você se sente preparado para trabalhar com alunos com deficiência?


Resposta: Não é que eu não me sinta preparada, porém as vezes aquele
sentimento de insegurança bate. São alunos que requerem uma atenção maior, um
cuidado maior. Que precisam de um ambiente especial, com recursos materiais mais
diversificados, porém a carência de materiais é grande.

6. Quais as situações mais comuns que necessitam de primeiros socorros


durante a aula de educação física?
Resposta: A quadra é um espaço onde as crianças se veem libertas, elas ficam
muito eufóricas. Geralmente as quedas são ocorrências mais comuns.

7. Quando ocorre, na escola, uma situação que é necessária prestar primeiros


socorros, quem realiza esse atendimento? A escola dispõe de um kit de
materiais para este fim?
Resposta: Nas minhas aulas a princípio quem realiza o primeiro atendimento sou
eu. Se houver suspeita de algo mais grave, encaminhamos para coordenação e
após uma segunda avaliação solicitamos ajuda especializada. A escola não possui
kit de primeiros-socorros.

8. Durante a graduação teve alguma disciplina sobre primeiros socorros?


Resposta: Sim. Disciplina específica de Primeiros Socorros.

Profª Emanuela com sua turma especial.


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Anexo B – Entrevista 2 e Fotos da professora em ação

Profª Carla Cristina Pereira


Graduada em Pedagogia pela Universidade Federal do Amapá em 2002.
Graduada em Licenciatura em Educação Física pela Universidade do Ceará em
2012.
Atualmente lecionando na Escola Estadual Risalva Freitas do Amaral, Macapá – AP.

1. Na sua graduação, você teve alguma disciplina que abordasse o trabalho


com alunos com deficiência?
Resposta: Sim. Onde estudamos sobre os vários tipos de deficiências, físicas,
mentais, auditivas, visuais, sobre as síndromes, entre outros e como desenvolver o
trabalho com esses alunos.

2. Qual a importância da educação física no processo de desenvolvimento


desses alunos?
Resposta: Através da educação física é possível desenvolver não somente
aspectos físicos, voltados apenas ao corpo, mas também sociais, éticos e morais.
Onde em meio as atividades você trata questões como respeito, a solidariedade, a
importância de se trabalhar em grupo para obter um resultado positivo, saber que
nem sempre é possível ganhar, mas isso não quer dizer que seja melhor ou pior que
seu colega.

3. Você tem ou já teve alunos com deficiência em suas aulas? Quais foram as
deficiências com as quais você trabalhou? Fale um pouco sobre essa
experiência.
Resposta: No primeiro semestre trabalhei com uma turma da 8ª série do
fundamental II, em que havia um aluno que tinha perdido a perna esquerda por
conta de um acidente de moto. Já fazia mais de um ano em que o acidente havia
ocorrido, então a fase de recuperação e adaptação já estava bem avançada. Porém
era um aluno bem retraído, que não participava das atividades se não houvesse
bastante insistência, estímulo e motivação por minha parte. Foi meu primeiro aluno
com deficiência, tive que estudar, pesquisar, planejar aulas diversificadas, inclusivas
para que ele juntamente com a turma pudesse desenvolver todas as atividades
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propostas, desconsiderando seus limites e evidenciando suas possibilidades.

4. Quais as maiores dificuldades encontradas em sua prática pedagógica


realizada com alunos com deficiência?
Resposta: A principal neste caso era o próprio aluno, que havia resistência por parte
dele em não querer participar, achar que por conta da sua condição, do seu tempo e
agilidade particular para executar a atividade, estaria atrapalhando, atrasando os
colegas do seu grupo.
Embora se fale bastante em igualdade, sabemos que na prática nem sempre é
assim. O preconceito e a discriminação se fazem presente em muitos casos.
5. Você se sente preparado para trabalhar com alunos com deficiência?
Resposta: Temos que estar preparados para receber esses alunos, embora muitas
vezes não estejamos. Temos que estar sempre atualizados, em constante
capacitação para acolher e jamais excluir esses alunos.

6. Quais as situações mais comuns que necessitam de primeiros socorros


durante a aula de educação física?
Resposta: Quedas, choques entre alunos, eles próprios muitas vezes acabam tendo
brincadeiras pesadas entre eles, são situações que se não houver bastante atenção
e vigilância é propício a acontecer acidentes maiores. Certa ocasião no tempo livre
dos alunos um grupo brincava daquela brincadeira “Bandeirinha”, onde uma aluna
saiu correndo olhando para trás e a mesma se chocou com a trave e houve um
pequeno corte no supercílio, o mesmo não precisou de maiores cuidados a não ser
uma compressa de gelo.
7. Quando ocorre, na escola, uma situação que é necessária prestar primeiros
socorros, quem realiza esse atendimento? A escola dispõe de um kit de
materiais para este fim?
Resposta: Geralmente casos que necessitam de uma atenção especial é
encaminhado para a coordenação/direção da escola para que sejam tomadas as
providencias cabíveis. A escola dispõe de kit de primeiros socorros.

8. Durante a graduação teve alguma disciplina sobre primeiros socorros?


Resposta: Tivemos uma disciplina especifica de primeiros socorros.
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Profª Carla Cristina Pereira

Aula de Educação Física em sala de aula.

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