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AULA

AULA 01
LEI DISTRITAL Nº 4.990/2012 –
LEI DISTRITAL DE ACESSO À
INFORMAÇÃO

SUMÁRIO
Sumário .................................................................. . ................... 1
1 – Introdução .................................................. .. .... ...................... 4
2 – Abrangência ............................................ ... ... .......................... 5
3 – Diretrizes .................................................. ................................ 7
4 – Do acesso a informações e da sua divulgação ................................. 9
5 – Procedimento de Acesso à Informação ......................................... 15
6 – Restrições de acesso à informação .. ....................................... 20
ro

7 – Responsabilidade dos agentes públicos ........................................ 28


8 – Fiscalização Legislativa....... .. ................................................... 29
9 – Disposições Finais e Transitórios ................................................. 30
rs

10 – Questões de assuntos variados ................................................. 31


11 - Lista das Questões de Aula........................................................ 43
12 – Gabarito ........... ... ................................................................ 49
13 - Considerações Finais ................................................................ 49

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APRESENTAÇÃO E CRONOGRAMA DE AULAS


LEI DE ACESSO À INFORMAÇÃO
Olá concurseiros e concurseiras.
É com muita satisfação que estamos lançando o curso sobre a Lei de Acesso à
Informação (vários cargos) no concurso da Câmara Legislativa do Distrito
Federal - CLDF.
De imediato, vejamos as características deste material:
✓ será feita uma abordagem completa e objetiva da norma;

✓ grande quantidade de questões comentadas;


✓ referências atualizadas, com ampla pesquisa na doutrina e jurisprudência
recente;
✓ contato direto com o professor através do fórum de dúvidas.

i
Caso ainda não me conheçam, meu nome é Herbert Almeida, sou Auditor de
Controle Externo do Tribunal de Contas do Estado do Espírito Santo aprovado
u
em 1º lugar no concurso para o cargo. Além disso, obtive o 1º lugar no
concurso de Analista Administrativo do TRT/23º Região/2011. Meu
primeiro contato com a Administração Pública ocorreu através das Forças
Armadas. Durante sete anos, fui militar do Exército Brasileiro, exercendo
r

atividades de administração como Gestor Financeiro, Pregoeiro, Responsável pela


e

Conformidade de Registros de Gestão e Chefe de Seção. Sou professor de Direito


Administrativo e Administração Pública aqui no Estratégia Concursos e
palestrante da Turma Estratégica.
ur

Além disso, no Tribunal de Contas, participo de atividades relacionadas com o


Direito Administrativo.
Ademais, os concursos públicos em que fui aprovado exigiram diversos
co

conhecimentos, inclusive sobre Direito Administrativo. Ao longo de meus estudos,


resolvi diversas questões, aprendendo a forma como cada organizadora aborda os
temas previstos no edital. Assim, pretendo passar esses conhecimentos para
encurtar o seu caminho em busca de seu objetivo. Então, de agora em diante,
vamos firmar uma parceria que levará você à aprovação no concurso público da
CLDF
Observo ainda que o nosso curso contará com o apoio da Profª. Leticia Cabral,
que nos auxiliará com as respostas no fórum de dúvidas. A Prof. Leticia é
advogada e trabalha também como assessora de Procurador do Estado em Vitória-
ES. Atualmente também é aluna do mestrado em Direito Processual na UFES
(Universidade Federal do Espírito Santo).
Com isso, daremos uma atenção mais completa e pontual ao nosso fórum. Para
maximizar o seu aprendizado, nosso curso estará estruturado em duas aulas,
sendo esta aula inicial e mais uma, vejamos o cronograma:

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LEI DISTRITAL NO DE DE
DEZEMBRO DE LEI DE ACESSO A
INFORMAÇÃO
Em relação à nossa aula, temos algumas observações. O edital exigiu
simultaneamente a Lei Federal 12.527/2011 e a Lei Distrital 4.990/2012.
Optamos por fazer a análise das duas normas em uma única aula, dando
prioridade aos tópicos da legislação distrital, que possuem maior
probabilidade de serem exigidos na prova. No entanto, é imprescindível
que, além da leitura desta aula, você leia as duas leis “secas”, já que várias
questões podem simplesmente reproduzir o conteúdo das citadas leis.

s
Além disso, estou elaborando um arquivo extra, com questões comentadas
e adaptadas da FCC, para que você possa praticar para a prova. Por isso,

id
hoje, teremos um número menor de questões, mas vamos incrementar isso
no dia 7 de outubro, com o nosso arquivo extra
Vamos lá! Bons estudos!

1 INTRODUÇÃO
ro

Segundo a Controladoria-Geral da União1 (CGU), a informação sob a


guarda do Estado é sempre pública, devendo o acesso a ela ser restringido
se

apenas em casos específicos. Isto significa que a informação produzida,


guardada, organizada e gerenciada pelo Estado em nome da sociedade é
ur

um bem público. O acesso a esses dados – que compõem documentos,


arquivos, estatísticas – constitui-se em um dos fundamentos para a
nc

consolidação da democracia, ao fortalecer a capacidade dos indivíduos de


participar de modo efetivo da tomada de decisões que os afeta.
Nesse contexto, foi elaborada a Lei 12.527/2011, conhecida como Lei de
Acesso à Informação – LAI, representa uma mudança de paradigma em
c

matéria de transparência pública, pois estabelece que o acesso é a regra


e o sigilo, a exceção. Qualquer cidadão poderá solicitar acesso às
informações públicas, ou seja, àquelas não classificadas como sigilosas,
conforme procedimento que observará as regras, prazos, instrumentos de
controle e recursos previstos. A Lei de Acesso à Informação surgiu para
regulamentar o artigo 5º, XXXIII2, além do inciso II3, § 3º, artigo 37, e o §

1 BRASIL/CGU, 2011, p. 9.
2 Art. 5º [...] XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse
particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de
responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do
Estado;
3Art. 37. [...], §3º [...] II - o acesso dos usuários a registros administrativos e a informações sobre atos
de governo, observado o disposto no art. 5º, X e XXXIII;

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2º4 do art. 216, tudo da Constituição Federal, com o objetivo de garantir


ao cidadão o exercício do seu direito de acesso à informação.
Tal Lei foi elaborada pela União, constituindo-se em lei nacional, pois
apresenta normas gerais sobre o acesso à informação, tendo aplicação,
portanto, para a administração direta e indireta de todos os Poderes
de todos os entes da Federação (União, estados, Distrito Federal e
municípios).
Portanto, a Lei de Acesso à Informação aplica-se, por exemplo, a órgãos da
União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, como às suas
secretarias ou a entidades da administração indireta (autarquias, empresas
públicas, etc.).
Por outro lado, os entes da Federação podem elaborar normas próprias,
constituindo-se em regras específicas, limitadas aos respectivos âmbitos. É

os
aí que entra a Lei Distrital 4.990/2012, que institui os procedimentos a
serem observados pelo Distrito Federal, visando a garantir o acesso a
informações. Anota-se que tal Lei foi elaborada com fundamento nas regras
constitucionais de acesso à informação e também com fundamento na

i
un
própria Lei 12.527/2011. Portanto, no que se refere ao acesso à informação
no âmbito do DF temos a aplicação da Lei 12.527/2011 como lei de normas
gerais, aplicando-se em conjunto com a Lei 4.990/2012, como lei de
normas específicas para o DF.
A partir de agora, para fins didáticos, quando utilizarmos a expressão “Lei
ro

de Acesso à Informação” estaremos tratando da Lei Distrital 4.990/2012.5


ei

Eventualmente, quando precisarmos nos referir à legislação federal,


adotaremos à expressão “Lei 12.527/2011”. Então, vamos nesta!

2 ABRANGÊNCIA
Conforme vimos, a LDAI é uma lei de normas específica, restrita ao âmbito
c

do Distrito Federal. Nesse contexto, subordinam-se ao regime da


Lei 4.990/2012:
co

a) os órgãos públicos integrantes da administração direta dos Poderes


Executivo e Legislativo, incluindo o Tribunal de Contas do Distrito Federal;
b) as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as
sociedades de economia mista e as demais entidades controladas direta
ou indiretamente pelo Distrito Federal.

A Lei Distrital de Acesso à Informação aplica-se à


administração DIRETA e INDIRETA do Distrito
Federal.

4Art. 216. [...] § 2º - Cabem à administração pública, na forma da lei, a gestão da documentação
governamental e as providências para franquear sua consulta a quantos dela necessitem.
5 Também adotaremos as expressões “Lei 4.990”, “Lei Distrital de Acesso à Informação” ou ainda
“LDAI”, tudo para se referir à Lei Distrital 4.990/2012”.

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Para o cumprimento dessa obrigação de transparência ativa, os órgãos e


entidades públicas devem utilizar a divulgação em sítios oficiais na Rede
Mundial de Computadores – internet7, sendo que a estrutura e o
conjunto de informações públicas a serem disponibilizadas no sítio dos
órgãos e das entidades devem observar o modelo padronizado definido
pelos órgãos competentes do Distrito Federal (art. 9º, caput e § 2º).
Com efeito, O Poder Executivo disponibilizará aos cidadãos certidões
referentes à administração pública, em seu sítio oficial, sem qualquer
custo (art. 13). Contudo, a Lei não define exatamente a finalidade e o
conteúdo dessas certidões.
Além disso, a LDAI determina que os órgãos e entidades da administração
pública devem realizar, dentro de suas áreas de competência, audiências
ou consultas públicas, incentivando a participação popular. As audiências

s
e as consultas são meios de trazer a sociedade para se informar, discutir e
ajudar a decidir sobre temas relevantes, como ocorre por exemplo na

do
realização de licitações de imenso vulto (conforme previsto no art. 39 da
Lei de Licitações e Contratos – Lei 8.666/1993).

4.2 SERVIÇO DE INFORMAÇÕES AO CIDADÃO SIC


Como forma de assegurar o acesso a informações, os órgãos e entidades
do poder público devem criar serviço de informações ao cidadão – SIC,
s
em local com condições apropriadas para (art. 10):
a) atender e orientar o público quanto ao acesso a informações;
ir

b) protocolizar documentos e requerimentos de acesso a informações;


c) informar sobre a tramitação de documentos nas suas respectivas unidades.
No âmbito do Poder Executivo, o Serviço de Informações ao Cidadão –
cu

SIC, funciona nas ouvidorias de cada órgão (art. 12, caput).


Prevê ainda a LDAI que os recursos humanos, tecnológicos, logísticos e
on

orçamentários para a implantação dos Serviços de Informações ao Cidadão


são disponibilizados pelos respectivos órgãos e entidades (art. 12, § 1º).

7 Esses portais da transparência deverão atender, entre outros, aos seguintes requisitos (art. 9º, §
1º): (i) conter ferramenta de pesquisa de conteúdo que permita o acesso à informação de forma
objetiva, transparente, clara e em linguagem de fácil compreensão; (ii) possibilitar a gravação de
relatórios em diversos formatos eletrônicos, inclusive abertos e não proprietários, de modo a facilitar
a análise das informações; (iii) possibilitar o acesso automatizado por sistemas externos em formatos
abertos, estruturados e legíveis por máquina; (iv) divulgar em detalhes os formatos utilizados para
estruturação da informação; (v) garantir a autenticidade e a integridade das informações disponíveis
para acesso; (vi) manter atualizadas as informações disponíveis para acesso; (vii) indicar local e
instruções que permitam ao interessado comunicar-se, por via eletrônica ou telefônica, com o órgão
ou a entidade detentora do sítio; (viii) adotar as medidas necessárias para garantir a acessibilidade
de conteúdo para pessoas com deficiência, nos termos do art. 17 da Lei federal nº 10.098, de 19 de
dezembro de 2000, e do art. 9º da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência,
aprovada pelo Decreto Legislativo nº 186, de 9 de julho de 2008; (ix) conter os seguintes
instrumentos de acesso às informações arquivísticas do órgão ou da entidade: - Código de
Classificação de Documentos de Arquivo das atividades-meio e das atividades-fim; - Tabela de
Temporalidade e Destinação de Documentos das atividades-meio e das atividades-fim; - Vocabulário
Controlado de termos relativos aos documentos de arquivo das atividades-meio e das atividades-
fim.

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necessitar (art. 15, § 3º). Por exemplo: o órgão pode disponibilizar um


computador para a consulta no banco de dados, ou pode facultar o acesso
ao arquivo do órgão, desde que tais medidas não causem prejuízo à
segurança e à proteção das informações.
Quando não for autorizado o acesso por se tratar de informação total ou
parcialmente sigilosa, o requerente deverá ser informado sobre a
possibilidade de recurso, prazos e condições para sua interposição,
devendo, ainda, ser-lhe indicada a autoridade competente para sua
apreciação (art. 15, § 4º).
Com efeito, caso a informação solicitada esteja disponível ao público em
formato impresso, eletrônico ou em qualquer outro meio de acesso
universal, serão informados ao requerente, por escrito, o lugar e a forma
pela qual se poderá consultar, obter ou reproduzir a referida informação,

s
procedimento esse que desonerará o órgão ou entidade pública da
obrigação de seu fornecimento direto, salvo se o requerente declarar não

do
dispor de meios para realizar por si mesmo tais procedimentos (art. 15, §
6º).
Além disso, se houver anuência do interessado, a informação
armazenada em formato digital será fornecida nesse formato (art. 15, §
u
5º).
Para evitar cobranças, a LDAI dispõe que o serviço de busca e fornecimento
iro

da informação é gratuito, salvo nas hipóteses de reprodução de


documentos pelo órgão ou entidade pública consultada, situação em que
poderá ser cobrado exclusivamente o valor necessário ao
se

ressarcimento do custo dos serviços e dos materiais utilizados (art. 16,


caput). Ainda assim, a pessoa cuja situação econômica não lhe permita
fazê-lo sem prejuízo do sustento próprio ou da família, estará isenta de
ur

ressarcir os custos mencionados (art. 16, parágrafo único).


nc

Exemplo: Paulo compareceu a um órgão e solicitou cópia da ata de uma


sessão pública em que se realizou um processo licitatório; nesse caso, o
órgão não pode cobrar uma taxa pela busca e fornecimento da informação,
co

mas emitirá um boleto para que Paulo pague os custos da impressão ou


xerox do documento; porém, se Paulo for uma pessoa bastante pobre, de
tal forma que o pagamento desses custos cause prejuízo para o sustento
de sua família, ele ficará isento da cobrança do ressarcimento dos cursos
de reprodução gráfica.
Prosseguindo, o artigo 17 da Lei Distrital de Acesso à Informação estabelece
que, quando se tratar de acesso à informação contida em documento cuja
manipulação possa prejudicar sua integridade, deverá ser oferecida a
consulta de cópia, com certificação de que esta confere com o original.
Na impossibilidade de obtenção de cópias, o interessado poderá solicitar
que, às suas expensas e sob supervisão de servidor público, a
reprodução seja feita por outro meio que não ponha em risco a conservação
do documento original.

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Por exemplo: a pessoa solicita a informação contida em um documento


histórico, cujo estado de conservação seja crítico. Nesse caso, retirar o
documento do local de conservação e colocá-lo em uma copiadora poderá
danificar ainda mais o documento. Porém, existe uma técnica de fotocópia
bastante avançada, que a Administração não dispõe, mas que permite que
o documento seja copiado sem lhe causar qualquer dano. Em tal situação,
o solicitante, se assim desejar, poderá fazer a cópia do documento,
utilizando-se desse equipamento avançado, porém é o próprio solicitante
que será encarregará do pagamento dos custos dessa reprodução com
tecnologia avançada, devendo todo o procedimento ser supervisionado por
um servidor público.
Por fim, é direito do requerente obter o inteiro teor de decisão de negativa
de acesso, por certidão ou cópia (art. 18).

5.2 RECURSOS
No caso de indeferimento de acesso às informações ou às razões da
negativa do acesso, pode o interessado interpor recurso contra a decisão

i
no prazo de dez dias, a contar da sua ciência (art. 19). Nesse caso, o
un
recurso deve ser dirigido à autoridade hierarquicamente superior à que
exarou a decisão impugnada, que deve se manifestar no prazo de cinco
dias.
Porém, se o recurso for indeferido, mantendo a negativa de acesso à
informação, o requerente pode recorrer à Secretaria de Estado de
r

Transparência e Controle, que deve deliberar, no prazo de cinco dias,


se (art. 20):
a) o acesso à informação não classificada como sigilosa for negado;
b) a decisão de negativa de acesso à informação total ou parcialmente
cu

classificada como sigilosa não indicar a autoridade classificadora ou a


hierarquicamente superior a quem possa ser dirigido pedido de acesso ou
desclassificação;
c) os procedimentos de classificação de informação sigilosa estabelecidos
o

na LDAI não tiverem sido observados;


d) estiverem sendo descumpridos prazos ou outros procedimentos
previstos na LDAI.
Contudo, o somente pode ser dirigido à Secretaria de Estado de
Transparência e Controle depois de submetido à apreciação de pelo
menos uma autoridade hierarquicamente superior àquela que exarou
a decisão impugnada (art. 20, § 1º). Logo, não cabe recurso diretamente à
Secretaria da Transparência, uma vez que, antes disso, o recurso deve ser
direcionado para pelo menos uma autoridade hierarquicamente superior
àquela que exarou a decisão recorrida.
Ainda sobre os recursos, dispõe o art. 21 que, negado o pedido de
desclassificação de informação protocolado em órgão ou entidade, pode
o requerente recorrer ao Secretário de Estado da área. Para entender
melhor o tema, veremos adiante que as informações podem ser

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c) pôr em risco a vida, a segurança ou a saúde da população;


d) oferecer elevado risco à estabilidade financeira, econômica ou monetária do
País;
e) prejudicar ou causar risco a planos ou operações estratégicos das Forças
Armadas;
f) prejudicar ou causar risco a projetos de pesquisa e de desenvolvimento
científico ou tecnológico, assim como a sistemas, bens, instalações ou áreas
de interesse estratégico nacional;
g) pôr em risco a segurança de instituições ou de altas autoridades distritais,
nacionais ou estrangeiras e de seus familiares;
h) comprometer atividades de inteligência, bem como de investigação ou
fiscalização em andamento, relacionadas com a prevenção ou a repressão de
infrações.
Portanto, as informações enquadradas em alguma dessas hipóteses

do
poderão ser classificadas em algum grau de sigilo. Por exemplo: se as
Forças Armadas estiverem elaborando um plano de proteção à Amazônia,
a divulgação desse plano certamente colocará em risco operações

algum grau de sigilo. n


estratégicas das Forças Armadas. Logo, tal plano poderá ser classificado em

Dessa forma, observado o seu teor e considerando a sua imprescindibilidade


s
à segurança da sociedade ou do Distrito Federal, a informação poderá ser
iro

classificada como ultrassecreta, secreta ou reservada, cada uma com


um prazo distinto de restrição. Nessa linha, os prazos máximos de restrição
de acesso à informação vigoram a partir da data de sua produção e são
os seguintes:
a) ultrassecreta: 25 (vinte e cinco) anos;
cu

b) secreta: 15 (quinze) anos e


c) reservada: 5 (cinco) anos.

Quanto ao grau de sigilo, as informações podem


ser ultrassecretas (até 25 anos), secretas (até
15 anos) e reservadas (até cinco anos).

Alternativamente aos prazos previstos acima, poderá ser estabelecida como


termo final de restrição de acesso a ocorrência de determinado evento,
desde que este ocorra antes do transcurso do prazo máximo de
classificação. Nessa hipótese, transcorrido o prazo de classificação ou
consumado o evento que defina o seu termo final, a informação tornar-se-
á, automaticamente, de acesso público (art. 26, §§ 4º e 5º).
Por exemplo: imagine que esteja sendo realizada uma atividade de
inteligência, buscando analisar causas de criminalidade no âmbito do
Distrito Federal. Assim, a autoridade competente resolveu classificar a
informação como reservada, mas estabeleceu também que a informação
poderá ser divulgada tão logo a atividade de inteligência seja concluída.

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servidor guardar sigilo sobre assunto da repartição (LC 840/2011 art. 180),
X), enquanto a própria LDAI dispõe que configura conduta ilícita do agente
público “divulgar ou permitir a divulgação ou acessar ou permitir acesso
indevido à informação sigilosa ou à informação pessoal” (art. 35, IV).
Segundo a LDAI, as autoridades públicas devem adotar as providências
necessárias para que o pessoal a elas subordinado hierarquicamente
conheça as normas e observe as medidas e os procedimentos de
segurança para o tratamento de informações sigilosas (art. 28, caput).
Esse dever de orientação e fiscalização não se aplica apenas à
Administração Pública. Isso porque pode ocorrer que, em alguns casos,
pessoas particulares tenham acesso ao conteúdo de informações
classificadas como sigilosas. Dessa forma, a LDAI estabelece que a pessoa
física ou jurídica que, em razão de qualquer vínculo com o Poder

os
Público, executar atividades de tratamento de informações sigilosas deve
adotar as providências necessárias para que seus empregados, prepostos
ou representantes observem as medidas e os procedimentos de segurança

id
das informações resultantes da aplicação da Lei de Acesso à Informação
(art. 28, parágrafo único).
É difícil de imaginar a ocorrência dessa situação que acabamos de
mencionar, já que se imagina que os órgãos e entidades públicos devem
adotar procedimentos para evitar que pessoas privadas tenham acesso ao
s
conteúdo de informações sigilosas, em qualquer caso. Porém, imagine uma
situação excepcional em que uma empresa seja contratada para realizar a
ir

migração dos processos de um órgão do físico (do “papel”) para um sistema


se

informatizado. Nesse caso, é possível que, no carregamento do banco de


dados, a empresa contratada acabe tenho contato, ainda que de forma bem
restrita, ao conteúdo de informações sigilosas. Em tal situação, a empresa
ur

deverá adotar as medidas para que seus empregados adotem os


procedimentos constantes da LDAI.
n

6.4 PROCEDIMENTOS DE CLASSIFICAÇÃO, RECLASSIFICAÇÃO E DESCLASSIFICAÇÃO


co

Um aspecto relevante trata da competência das autoridades para proceder


a classificação do sigilo de informações. Quando maior o grau de sigilo, mais
elevada deverá ser a autoridade competente na estrutura administrativa.
No âmbito do Poder Executivo, a classificação do sigilo de informações é
de competência:
a) no grau ultrassecreto:
 do Governador;
 do Vice-Governador;
 de secretário de Estado ou autoridade equivalente;
b) no grau de secreto:
 das autoridades referidas na letra “a” acima;
 dos titulares de autarquia, fundação, empresa pública ou sociedade de
economia mista;

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c) no grau de reservado:
 das autoridades referidas nas letras “a” e “b” acima;
 das autoridades que exerçam funções de subsecretário ou de hierarquia
equivalente.
A competência para classificar as informações nos graus de ultrassecreto
ou de secreto pode ser delegada pela autoridade responsável a agente
público, vedada a subdelegação (art. 29, parágrafo único).
Por exemplo: um secretário de Estado poderia delegar ao seu subsecretário
a competência para classificar uma informação como ultrassecreta ou
reservada, mas o subsecretário não poderia subdelegar essa atribuição para
outro agente público.
Observa-se que a LDAI não dispõe sobre a competência para a classificação

os
de informações no âmbito do Poder Legislativo ou do Tribunal de Contas do
Distrito Federal, nos quais as competências de classificação devem contar
em atos próprios.
A classificação de informação em qualquer grau de sigilo deve ser

(art. 30):
a) assunto sobre o qual versa a informação;
ni
formalizada em decisão que contenha, no mínimo, os seguintes elementos
s
b) fundamento da classificação, observados os critérios constantes na LDAI9;
ro

c) indicação do prazo de sigilo, contado em anos, meses ou dias, ou do


evento que defina o seu termo final, conforme limites previstos na LDAI;
ei

d) identificação da autoridade que a classificou.

A decisão que classificar a informação deve


r
cu

conter, no mínimo, o assunto da informação, o


fundamento da classificação, a indicação do
prazo ou evento como termo final e a
autoridade que a classificou.
c

A decisão que fizer a classificação deverá ser mantida no mesmo grau de


sigilo da informação classificada (art. 30, parágrafo único). Por exemplo:
imagine que o Secretário de Segurança Pública e Paz Social faça a
classificação de uma informação (que chamaremos de “X”) no grau de
secreto. O ato de classificação (a decisão administrativa) será chamado de
ato “Y”. Nesse caso, tanto a informação (X) quanto a decisão de classificá-
la (Y) serão mantidas no grau de secreto.
Além disso, a LDAI exige que autoridade máxima de cada órgão ou
entidade publique, anualmente, em seu sítio oficial na Rede Mundial de
Computadores, os seguintes dados e informações administrativas, nos
termos do regulamento (art. 32, caput):

9Em especial o que consta no art. 25 da LDAI, que dispõe sobre as informações que se enquadram
no conceito de imprescindibilidade à segurança da sociedade ou do Estado.

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e, quando necessário, serem respaldadas com relatórios, tabelas, quadros


informativos e demais documentos afetos aos questionamentos.
Da mesma forma, as indicações10 aprovadas pelo Poder Legislativo devem
ser respondidas pelas autoridades distritais responsáveis no prazo
máximo de trinta dias (art. 39).
Por fim, as auditorias instauradas pela Secretaria de Estado de
Transparência e Controle do Distrito Federal devem ser encaminhadas à
Câmara Legislativa do Distrito Federal, trimestralmente, contendo os
seguintes dados:
a) nome do servidor, da empresa ou do terceiro auditado;
b) extrato do processo, contendo o objeto da auditoria;
c) fase da tramitação.

9 DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIOS

do
Em geral, é incomum a cobrança de questões em relação ao capítulo sobre
as disposições finais e transitórias de leis. Mesmo assim, sugerimos que

questões literais. n
seja feita a leitura dos artigos deste capítulo, em especial para eventuais

Por ora, destacamos apenas alguns dispositivos mais relevantes.


Nessa linha, o art. 41 prescreve que o tratamento de informação sigilosa
iro

resultante de tratados, acordos ou atos internacionais deverá atender


às normas e às recomendações constantes desses instrumentos.
se

O art. 42 criou, na Casa Militar, o Núcleo de Segurança e


Credenciamento – NSC, que tem por objetivos: (i) promover e propor a
regulamentação do credenciamento de segurança de pessoas físicas,
ur

empresas, órgãos e entidades para tratamento de informações sigilosas;


(ii) garantir a segurança de informações sigilosas.
nc

Por sua vez, o art. 44 dispõe que órgãos e as entidades públicas devem
proceder à reavaliação das informações classificadas como
co

ultrassecretas e secretas no prazo máximo de dois anos, contado do


termo inicial de vigência da LDAI. Nesse caso, as informações classificadas
como secretas ou ultrassecretas não reavaliadas no prazo previsto serão
consideradas de acesso público.
Por fim, prevê que o art. 46 da LDAI que a Secretaria de Transparência
e Controle do Distrito Federal fica responsável, no Poder Executivo:
a) pela promoção de fomento à cultura da transparência na administração
pública e à conscientização do direito fundamental de acesso à informação;
b) pelo treinamento de agentes públicos no que se refere ao desenvolvimento
de práticas relacionadas à transparência na administração pública;

10De acordo com o Regimento Interno da Câmara Legislativa do DF, “indicação é a proposição por
meio da qual a Câmara Legislativa sugere a outro Poder a execução de medidas que não se incluam
na competência do Legislativo” (art. 143).

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da respectiva documentação. Nesta situação, o órgão, ou entidade


pública, responsável pela guarda da informação extraviada, deverá
a) reconhecer o fato publicamente em 5 dias e justificar e identificar
testemunhas que comprovem sua alegação 10 dias após o reconhecimento.
b) justificar o fato e indicar testemunhas que comprovem sua alegação no
prazo de 5 dias.
c) justificar o fato em até 10 dias e indicar testemunhas que comprovem
sua alegação no prazo de 20 dias, após a justificativa.
d) reconhecer o fato publicamente em 5 dias e justificar e identificar
testemunhas que comprovem sua alegação 5 dias após o reconhecimento.
e) justificar o fato e indicar testemunhas que comprovem sua alegação no
prazo de 10 dias.
Comentário: dispõe o art. 7º, § 5º, da LDAI que informado do extravio da

o
informação solicitada, pode o interessado requerer à autoridade

id
competente a imediata abertura de sindicância para apurar o
desaparecimento da respectiva documentação Nesse caso, o responsável
un
pela guarda da informação extraviada deve, no prazo de dez dias,
justificar o fato e indicar testemunhas que comprovem sua alegação
(art. 7º, § 6º).
Gabarito: alternativa E.

11. (Cespe – TCE-SC/2016) No caso de indeferimento de acesso a


r
ei

informações, o recurso deverá ser apresentado inicialmente à


autoridade que exarou a decisão impugnada, cabendo recurso em
rs

segunda instância à autoridade hierarquicamente superior.


Comentário: no caso de indeferimento de acesso às informações ou às
cu

razões da negativa do acesso, pode o interessado interpor recurso contra a


decisão no prazo de dez dias, a contar da sua ciência. Tal recurso deve ser
on

dirigido à autoridade hierarquicamente superior à que exarou a decisão


impugnada, que deve se manifestar no prazo de cinco dias (art. 19).
Gabarito: errado.

12. (FCC – Analista/PGE-MT/2016 – adaptada) Em 2012, foi


publicada a Lei Distrital nº 4.990, a chamada “Lei de acesso à
informação”. Essa lei regulamenta um direito fundamental de
receber informações, previsto no inciso XXXIII do art. 5º,
Constituição Federal, que dispõe que todos têm direito a receber
dos órgãos públicos informações de seu interesse particular,
a) exclusivamente, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de
responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à
segurança da sociedade e do Estado.
b) ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei,
sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja
imprescindível à segurança da sociedade e do Estado.

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c) ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei,


sob pena de responsabilidade, sendo vedadas as informações sigilosas.
d) que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade,
ressalvadas aquelas cujo sigilo seja concedido judicialmente.
e) ou de interesse coletivo ou geral, desde que justificadas, que serão
prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas
aquelas cujo sigilo seja definido pelo Presidente da República.
Comentário: a questão tomou por base o conteúdo do art. 5º, XXXIII, da
Constituição Federal, que é o fundamento para a edição da Lei de Acesso à
Informação. O dispositivo constitucional estabelece que “todos têm direito
a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular,
ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei,
sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja
imprescindível à segurança da sociedade e do Estado”.
A opção A está errada, pois excluiu as informações de interesse coletivo ou

id
geral. O erro da letra C é que existe a possibilidade de sigilo. Já a letra D é
errada, pois além das ordens judiciais (previstas em legislação própria), é
un
possível classificar a informação como sigilosa na via administrativa, nas
hipóteses constantes na Lei de Acesso à Informação. Por fim, o erro na letra
E é que não é apenas o Presidente de classifica as informações como
os
sigilosas. Na verdade, o que importa aqui não é a autoridade em si, mas o
fato de o sigilo ser imprescindível à segurança da sociedade e do Estado.
Gabarito: alternativa B.

13. (FCC – Técnico/PGE-MT/2016) A informação em poder dos


s

órgãos e entidades públicas, cumprido o seu teor e em virtude de


ur

sua imprescindibilidade à segurança do Estado ou da sociedade,


poderá ser classificada como reservada, secreta ou ultrassecreta.
nc

Conforme a Lei no 12.527/2011, os prazos máximos de restrição ao


acesso destes tipos de informação são, respectivamente,
a) 5, 15 e 25 anos
c

b) 10, 15 e 20 anos.
c) 5, 10 e 15 anos.
d) 10, 20 e 30 anos.
e) 5, 15 e 30 anos.
Comentário: os prazos de classificação são de: (i) 5 anos – reservada; (ii)
15 anos – secreta; e 25 anos – ultrassecreta.
Gabarito: alternativa A.

14. (Cespe – Analista de Controle/TCE-PR/2016) No que se refere


à classificação da informação, conforme estabelecido na LAI,
assinale a opção correta.
a) Conforme o valor estratégico da informação, o prazo de sigilo, após seu

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término, poderá ser renovado por mais dez anos.


b) Devido à dificuldade operacional, não é possível acessar dados relativos
a metas e indicadores de resultados de projetos, programas e políticas
públicas financiadas com recursos estatais.
c) Informações cuja disseminação coloque em risco a defesa e a soberania
nacional, além da integridade do território brasileiro, são passíveis de
classificação como sigilosas.
d) Em razão de seu valor estratégico, as informações sigilosas são
classificadas como secretas, limitadas ou reguladas.
e) Para os municípios, o menor prazo de restrição de acesso à informação
é de oito anos; para os estados e a União, esse prazo é de dezesseis anos.
Comentário:
a) essa alternativa exige conhecimento da própria Lei 12.527/2011. Assim,
não se assuste se não souber a resposta. A LAI somente prevê possibilidade

d
de renovação da informação ultrassecreta, por meio de avaliação da
Comissão Mista de Reavaliação de Informações, sempre por prazo
un
determinado, enquanto o seu acesso ou divulgação puder ocasionar ameaça
externa à soberania nacional ou à integridade do território nacional ou grave
risco às relações internacionais do País (Lei 12.527/2011, art. 35, § 1º, III)
– ERRADA;
ro

b) pelo contrário, a LDAI exige a disponibilização dessas informações (art.


7º, VII, “a”) – ERRADA;
c) de acordo com o art. 25 da LAI, são consideradas imprescindíveis à
segurança da sociedade ou do Estado e, portanto, passíveis de classificação
s

as informações cuja divulgação ou acesso irrestrito possam, entre outras


ur

coisas, “pôr em risco a defesa e a soberania nacionais ou a integridade do


território nacional” (art. 25 I) – CORRETA;
d) inicialmente, uma informação não é sigilosa simplesmente pelo seu
n

“caráter estratégico . Na verdade, elas receberão grau de sigilo “em razão


co

de sua imprescindibilidade à segurança da sociedade ou do Estado”. Claro


que, de acordo com o art. 25 da LAI, existem informações de áreas de
“interesse estratégico nacional” ou de caráter estratégico para as Forças
Armadas que serão dadas como imprescindíveis à segurança da sociedade
ou do Estado, mas não é esse o elemento que determina todas as
classificações de grau de sigilo. Ademais, as informações sigilosas serão
classificadas em ultrassecretas, secretas e reservadas (art. 26, § 1º) –
ERRADA;
e) não há prazo diferenciado para os entes da Federação. Os prazos são os
mesmos para todos os entes: (i) ultrassecreta: 25 (vinte e cinco) anos; (ii)
secreta: 15 (quinze) anos; e (iii) reservada: 5 (cinco) anos – ERRADA.
Gabarito: alternativa C.

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15. (Cespe – Analista de Controle/TCE-PR/2016) A respeito de


responsabilidades dos agentes públicos, conforme disposto na LAI,
assinale a opção correta.
a) É permitido ao agente público usar de suas prerrogativas para destruir
documentos referentes a violações de direitos humanos por parte de
agentes do Estado.
b) É lícito que o agente público se negue a fornecer, de forma deliberada,
informações que impliquem prejuízo financeiro para o ente estatal onde a
informação se localiza.
c) Caracteriza conduta ilícita por parte do agente público se recusar a
fornecer a informação requisitada, ou demorar para atender ao pedido de
acesso à informação ou, ainda, fornecer aos cidadãos informações
incompletas, imprecisas ou incorretas.
d) Informações pessoais relativas à intimidade, vida privada, honra e
imagem não podem ser divulgadas pelo agente público, independentemente

id
de consentimento expresso da pessoa a que elas se referirem.
e) Caracteriza conduta ilícita por parte do agente público controlar o acesso
a informações sigilosas e pessoais de terceiros.
Comentário:
a) é conduta vedada “destruir ou subtrair, por qualquer meio, documentos
iro

concernentes a possíveis violações de direitos humanos por parte de


agentes do Estado” (art. 35, VII) – ERRADA;
se

b) o servidor deverá liberar o acesso à informação, mesmo que dela possa


surgir um prejuízo financeiro ao Estado – ERRADA;
ur

c) a LDAI considera conduta ilícita praticada pelo servidor público ou militar,


entre outras, “recusar-se a fornecer informação requerida nos termos desta
Lei, retardar deliberadamente o seu fornecimento ou fornecê-la
nc

intencionalmente de forma incorreta, incompleta ou imprecisa” (art. 35, I)


– CORRETA;
d) como regra, as informações pessoais relativas à intimidade, vida privada,
c

honra e imagem não podem ser divulgadas. Contudo, a LAI dispõe que
essas informações poderão ter autorizada sua divulgação ou acesso por
terceiros diante de previsão legal ou consentimento expresso da pessoa a
que elas se referirem (art. 33, § 1º, II) – ERRADA;
e) na verdade, é dever do Estado controlar o acesso e a divulgação de
informações sigilosas produzidas por seus órgãos e entidades, assegurando
a sua proteção (art. 27, caput) – ERRADA.
Gabarito: alternativa C.

16. (FCC – Técnico/PGE-MT/2016 – adaptada) A retenção de


informações, por parte de pessoa física ou entidade privada que
possuir qualquer tipo de vínculo com o poder público, está sujeita a
sanções previstas na Lei Distrital de Acesso à Informação. Dentre

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as sanções previstas, está a rescisão do vínculo com o poder


público, que pode ser aplicada juntamente com penalidade de
a) reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a penalidade.
b) advertência.
c) declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração
pública.
d) suspensão para participar em licitações públicas.
e) multa.
Comentário: em regra, não é possível que seja aplicada mais de uma
sanção. Porém, a pena de multa pode ser aplicada de forma cumulativa
com uma das seguintes sanções: (i) advertência; (ii) rescisão do vínculo
com o Poder Público; (iii) suspensão temporária do direito de participar de

os
licitação e impedimento de contratar com a administração pública por prazo
não superior a dois anos.
Logo, é a pena de multa (letra E) que pode ser aplicada em conjunto com

i
a rescisão do vínculo com o poder público.
Gabarito: alternativa E.

17. (Cespe – AJ/CNJ/2013) Os órgãos ou entidades públicas


s
deverão autorizar ou conceder acesso imediato a toda e qualquer
ro

informação contida em seus arquivos, quando requerida pelo


cidadão.
Comentário: seria inviável impor à Administração que disponibilizasse toda
s

e qualquer informação imediatamente. Isso porque nem sempre a


informação estará disponível, sendo necessário fazer consultas, coletar
ur

dados, formatar os documentos, etc. Além disso, nem toda informação é de


acesso público, pois, como vimos, existem informações que não podem ser
disponibilizadas (informações pessoais relativas à intimidade e informações
n

imprescindíveis à segurança nacional).


co

Nessa linha, os art. 15 da LDAI estabelece que o órgão ou entidade pública


deverá autorizar ou conceder o acesso imediato à informação disponível.
Caso não seja possível conceder o acesso imediato, o órgão ou entidade
que receber o pedido deverá, em prazo não superior a 20 (vinte) dias: I -
comunicar a data, o local e o modo para se realizar a consulta, efetuar a
reprodução ou obter a certidão; II - indicar as razões de fato ou de direito
da recusa, total ou parcial, do acesso pretendido; III - comunicar que não
possui a informação solicitada e indicar, se for do seu conhecimento, o
órgão ou a entidade que a detém, ou, ainda, remeter o requerimento a esse
órgão ou entidade, cientificando o interessado da remessa de seu pedido
de informação.
Portanto, o item está errado.
Gabarito: errado.

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informação que tenha sido produzida, expedida, recebida ou modificada por


determinado indivíduo, equipamento ou sistema (art. 4º, VII).
Gabarito: errado.

24. (Cespe - Analista Administrativo/ANP/2013) Na divulgação de


informações de interesse coletivo ou geral, produzidas ou
custodiadas por órgãos e por entidades públicas, deve constar, no
mínimo, o registro das receitas dessas instituições.
Comentário: essa é uma questão bem interessante. O art. 8º da LDAI
estabelece uma longa lista com as informações mínimos que devem ser
divulgadas independentemente de requerimentos. São as chamadas
informações de interesse coletivo ou geral, que devem ser divulgadas de
ofício, formando o que a doutrina chama de transparência ativa. Ocorre que
o art. 8º exige, entre outras, a divulgação do “registro de quaisquer

s
repasses ou transferências de recursos financeiros”, do “registro das

do
despesas”, os “critérios de alocação e de uso dos recursos decorrentes de
fundos públicos”, as “informações sobre controle e fiscalização de recursos
públicos destinados a organizações não governamentais”, porém não exige

ni
a divulgação de ofício do registro das receitas das instituições.
Contudo, deve-se ficar claro que este dispositivo trata daquelas informações
que devem ser divulgadas independentemente de requerimento. Nada
s
impede que um cidadão solicite que um órgão informe sobre as receitas
arrecadadas. De qualquer forma, o item está errado.
r

Gabarito: errado.

25. (Cespe – Analista Administrativo/ANTT/2013) A classificação


rs

de sigilo no grau ultrassecreto é de competência do primeiro


escalão do governo, incluindo-se os titulares de autarquias, as
cu

fundações ou as empresas públicas e as sociedades de econômica


mista.
Comentário: a classificação no grau de ultrassecreto poderá ser feita pelas
co

seguintes autoridades:
a) do Governador;
b) do Vice-Governador;
c) de Secretário de Estado ou autoridade equivalente.
Os titulares de autarquias, as fundações ou as empresas públicas e as
sociedades de economia mista só podem classificar as informações até o
grau de secreto.
Gabarito: errado.

26. (Cespe – Analista Administrativo/ANTT/2013) O acesso à


informação, contida em documento cuja manipulação possa
prejudicar sua integridade deverá ser feito por cópia com
certificação de que confere com o original.

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2. (TEFC/TCU/2012) As entidades privadas sem fins lucrativos que


recebam recursos públicos diretamente do orçamento ou mediante
subvenções sociais, contrato de gestão, termo de parceria,
convênios, acordo, ajustes ou outros instrumentos congêneres
estão obrigadas a divulgar o montante e a destinação de todos os
recursos que movimentam, uma vez que estão sujeitas às
disposições da referida lei.
3. (Assessor Jurídico/CM-Caieira/2015) A Lei de Acesso à
Informação tem como diretrizes, entre outras, a observância da
publicidade como preceito geral e do sigilo como exceção, bem
como a divulgação de informações de interesse público,
independentemente de solicitações.
4. (Estatístico/TJ-SP/2015 – adaptada) Nos termos do que dispõe

os
a Lei Distrital nº 4.990/2012, promover a divulgação em local de
fácil acesso, no âmbito de suas competências de informações de
interesse coletivo ou geral por eles produzidas ou custodiadas

id
depende de requerimentos para ser implementada pelos órgãos
públicos.
5. (Analista de Controle Externo/TCE-CE/2015 – adaptada) A Lei
u
Distrital de Acesso à informação, Lei Distrital nº 4.990/2012, regula
como direito obter tanto informação sobre atividades exercidas
s
pelos órgãos e entidades, quanto informação contida em registros
io

ou documentos, produzidos ou acumulados por seus órgãos ou


entidades, recolhidos ou não a arquivos públicos, entre outras.
se

6. (AUFC/TCU/Auditoria Governamental/2015) Com base na Lei


Distrital nº 4.990/2012 (Lei de Acesso à Informação), o
fornecimento de informações públicas está condicionado à
ur

solicitação da pessoa interessada.


7. (Cespe – AJ/CNJ/2013) Informações classificadas como
nc

sigilosas por serem imprescindíveis à segurança da sociedade ou do


Estado se subdividem, quanto ao grau de sigilo, em: ultrassecretas,
co

secretas e confidenciais.
8. (Cespe – AJ/CNJ/2013 – adaptada) No âmbito da administração
pública distrital, a classificação de informações como ultrassecretas
é de competência exclusiva e indelegável das seguintes
autoridades: do Governador; do Vice-Governador; de secretário de
Estado ou autoridade equivalente.
9. (Cespe – Analista de Controle/TCE-PR/2016) Considerando a
Lei n.º 12.527/2011 — Lei de Acesso à Informação (LAI) —, assinale
a opção correta.
a) Devido ao seu caráter confidencial, informações a respeito de violações
de direitos humanos praticadas por agentes do Estado são mantidas sob
sigilo pelo período mínimo de quinze anos.
b) A busca e o fornecimento da informação devem ser gratuitos, com
exceção de documentos que tenham custos de produção. Nesses casos, os

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custos devem ser pagos pelo requerente, que poderá ser isento se,
comprovadamente, não tiver condições financeiras para arcar com os
custos de obtenção da informação.
c) Após a correta petição, o órgão ou entidade que recebeu o pedido tem
até trinta dias para apresentar resposta por escrito, conforme a instrução
do peticionário.
d) Apenas as entidades da administração direta estão obrigados a fornecer
informações solicitadas por pessoas nascidas no Brasil, desde que o pedido
seja feito por meio legítimo e traga discriminada a identificação de quem
apresentou o pedido e a especificação da informação que foi pedida.
e) Não há previsão de recursos nos casos de respostas negativas de acesso
à informação ou nos casos em que o órgão peticionado se recuse a
responder o porquê de o acesso à informação ter sido negado.

os
10. (FCC – Técnico/PGE-MT/2016) De acordo com a Lei de Acesso à
Informação de 2011, uma vez informado o extravio da informação

id
solicitada, o interessado poderá requerer à autoridade competente
a imediata abertura de sindicância para apurar o desaparecimento
un
da respectiva documentação. Nesta situação, o órgão, ou entidade
pública, responsável pela guarda da informação extraviada, deverá
a) reconhecer o fato publicamente em 5 dias e justificar e identificar
testemunhas que comprovem sua alegação 10 dias após o reconhecimento.
b) justificar o fato e indicar testemunhas que comprovem sua alegação no
ir

prazo de 5 dias.
c) justificar o fato em até 10 dias e indicar testemunhas que comprovem
s

sua alegação no prazo de 20 dias, após a justificativa.


d) reconhecer o fato publicamente em 5 dias e justificar e identificar
u

testemunhas que comprovem sua alegação 5 dias após o reconhecimento.


e) justificar o fato e indicar testemunhas que comprovem sua alegação no
n

prazo de 10 dias.
11. (Cespe – TCE-SC/2016) No caso de indeferimento de acesso a
informações, o recurso deverá ser apresentado inicialmente à
autoridade que exarou a decisão impugnada, cabendo recurso em
segunda instância à autoridade hierarquicamente superior.
12. (FCC – Analista/PGE-MT/2016 – adaptada) Em 2012, foi
publicada a Lei Distrital nº 4.990, a chamada “Lei de acesso à
informação”. Essa lei regulamenta um direito fundamental de
receber informações, previsto no inciso XXXIII do art. 5º,
Constituição Federal, que dispõe que todos têm direito a receber
dos órgãos públicos informações de seu interesse particular,
a) exclusivamente, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de
responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à
segurança da sociedade e do Estado.
b) ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei,

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sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja


imprescindível à segurança da sociedade e do Estado.
c) ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei,
sob pena de responsabilidade, sendo vedadas as informações sigilosas.
d) que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade,
ressalvadas aquelas cujo sigilo seja concedido judicialmente.
e) ou de interesse coletivo ou geral, desde que justificadas, que serão
prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas
aquelas cujo sigilo seja definido pelo Presidente da República.
13. (FCC – Técnico/PGE-MT/2016) A informação em poder dos
órgãos e entidades públicas, cumprido o seu teor e em virtude de
sua imprescindibilidade à segurança do Estado ou da sociedade,
poderá ser classificada como reservada, secreta ou ultrassecreta.

s
Conforme a Lei no 12.527/2011, os prazos máximos de restrição ao

do
acesso destes tipos de informação são, respectivamente,
a) 5, 15 e 25 anos.
b) 10, 15 e 20 anos.
c) 5, 10 e 15 anos.
d) 10, 20 e 30 anos.
e) 5, 15 e 30 anos.
14. (Cespe – Analista de Controle/TCE-PR/2016) No que se refere
ei

à classificação da informação, conforme estabelecido na LAI,


assinale a opção correta.
a) Conforme o valor estratégico da informação, o prazo de sigilo, após seu
ur

término, poderá ser renovado por mais dez anos.


nc

b) Devido à dificuldade operacional, não é possível acessar dados relativos


a metas e indicadores de resultados de projetos, programas e políticas
públicas financiadas com recursos estatais.
co

c) Informações cuja disseminação coloque em risco a defesa e a soberania


nacional, além da integridade do território brasileiro, são passíveis de
classificação como sigilosas.
d) Em razão de seu valor estratégico, as informações sigilosas são
classificadas como secretas, limitadas ou reguladas.
e) Para os municípios, o menor prazo de restrição de acesso à informação
é de oito anos; para os estados e a União, esse prazo é de dezesseis anos.
15. (Cespe – Analista de Controle/TCE-PR/2016) A respeito de
responsabilidades dos agentes públicos, conforme disposto na LAI,
assinale a opção correta.
a) É permitido ao agente público usar de suas prerrogativas para destruir
documentos referentes a violações de direitos humanos por parte de
agentes do Estado.

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b) É lícito que o agente público se negue a fornecer, de forma deliberada,


informações que impliquem prejuízo financeiro para o ente estatal onde a
informação se localiza.
c) Caracteriza conduta ilícita por parte do agente público se recusar a
fornecer a informação requisitada, ou demorar para atender ao pedido de
acesso à informação ou, ainda, fornecer aos cidadãos informações
incompletas, imprecisas ou incorretas.
d) Informações pessoais relativas à intimidade, vida privada, honra e
imagem não podem ser divulgadas pelo agente público, independentemente
de consentimento expresso da pessoa a que elas se referirem.
e) Caracteriza conduta ilícita por parte do agente público controlar o acesso
a informações sigilosas e pessoais de terceiros.
16. (FCC – Técnico/PGE-MT/2016 – adaptada) A retenção de
informações, por parte de pessoa física ou entidade privada que

o
possuir qualquer tipo de vínculo com o poder público, está sujeita a

id
sanções previstas na Lei Distrital de Acesso à Informação. Dentre
as sanções previstas, está a rescisão do vínculo com o poder
un
público, que pode ser aplicada juntamente com penalidade de
a) reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a penalidade.
b) advertência.
c) declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração
pública.
d) suspensão para participar em licitações públicas.
e) multa.
17. (Cespe – AJ/CNJ/2013) Os órgãos ou entidades públicas
cu

deverão autorizar ou conceder acesso imediato a toda e qualquer


informação contida em seus arquivos, quando requerida pelo
cidadão.
18. (Cespe – AJ/CNJ/2013) O acesso à informação compreende,
co

entre outros direitos: orientação sobre como e onde obtê-la e


acesso imediato à informação contida em documentos produzidos,
acumulados ou custodiados por órgãos públicos, pessoa física ou
entidade privada que tenham vínculos com o poder público, ainda
que esses documentos tenham sido recolhidos a arquivos públicos.
19. (Cespe - TEFC/TCU/2012) Os órgãos e entidades públicas têm o
dever de promover a divulgação, em local de fácil acesso, no âmbito
de suas competências, de informações de interesse coletivo ou
geral por eles produzidas ou custodiadas, independentemente de
requerimentos.
20. (Cespe – AJ/TJ-AL/2012) Assinale a opção em que são
apresentadas informações que não se submetem à Lei de Acesso à
Informação brasileira.

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a) Informação sobre projetos de pesquisa relacionados ao desenvolvimento


científico ou tecnológico, assim como a sistemas, bens, instalações ou áreas
de interesse estratégico nacional.
b) Informação resultante de inspeções, auditorias, prestações e tomadas
de contas realizadas pelos órgãos de controle interno e externo, incluindo
prestações de contas relativas a exercícios anteriores.
c) Informação contida em registros ou documentos, produzidos ou
acumulados por seus órgãos ou entidades, recolhidos ou não a arquivos
públicos.
d) Informação sobre atividades exercidas pelos órgãos e entidades,
inclusive as relativas a sua política, organização e serviços.
e) Informação referente à implementação, ao acompanhamento e aos
resultados dos programas, projetos e ações dos órgãos e entidades

os
públicas, bem como às metas e aos indicadores propostos.
21. (Cespe – APGI/INPI/2013) O serviço de busca, fornecimento e

id
reprodução da informação concedido pela entidade pública ou órgão
consultado é gratuito. un
22. (Cespe – APGI/INPI/2013) Não é facultado ao cidadão o acesso
a informações sobre administração do patrimônio público,
s
utilização de recursos públicos, licitações e contratos
administrativos.
23. (Cespe – APGI/INPI/2013) Segundo a lei de acesso à
i

informação, a autenticidade é a qualidade da informação coletada


se

na fonte, com o máximo de detalhamento possível, sem


modificações.
24. (Cespe - Analista Administrativo/ANP/2013) Na divulgação de
u

informações de interesse coletivo ou geral, produzidas ou


nc

custodiadas por órgãos e por entidades públicas, deve constar, no


mínimo, o registro das receitas dessas instituições.
co

25. (Cespe – Analista Administrativo/ANTT/2013) A classificação


de sigilo no grau ultrassecreto é de competência do primeiro
escalão do governo, incluindo-se os titulares de autarquias, as
fundações ou as empresas públicas e as sociedades de econômica
mista.
26. (Cespe – Analista Administrativo/ANTT/2013) O acesso à
informação, contida em documento cuja manipulação possa
prejudicar sua integridade deverá ser feito por cópia com
certificação de que confere com o original.
Tendo em vista que a Lei Distrital de Acesso à Informação é um
instrumento que auxilia o exercício de um direito constitucional dos
cidadãos, o de acesso às informações públicas, julgue os itens a
seguir.

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