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Sistemas coloidais são dispersões onde um dos dispersos possui tamanho médio entre 1nm e

100nm. Dispersões coloidais são aparentemente homogêneas, mas diferentes fases podem ser
percebidas usando um microscópio ou por centrifugação.

Os sistemas coloidais aparentam serem homogêneos devido ao movimento browniano, que


impede que o disperso precipite. O movimento browniano é provocado pelos choques
aleatórios das partículas do dispergente com as partículas do disperso, fazendo com que esse
execute um movimento aleatório vencendo a atração gravitacional.

Além do movimento browniano, para que sejam estáveis, os sistemas coloidais precisam ter
dispersos que possuem afinidade com o dispergente. Dispersos com essa propriedade são
classificados como liofílicos. Caso possua pouca afinidade com o dispergente, o disperso é
classificado como liofóbico.

Os sistemas coloidais são classificados quanto aos estados físicos do dispergente e do disperso.
As classificações são:

 Aerossol sólido: São sistemas coloidais em que o disperso é sólido e o dispergente é


gasoso.
 Aerossol líquido: São sistemas coloidais em que o disperso é um líquido e o
dispergente é gasoso.
 Espuma: São sistemas coloidais em que o disperso é um gás e o dispergente é um
líquido.
 Espuma sólida: São sistemas coloidais em que o disperso é um gás e o dispergente é
um sólido.
 Emulsão: São sistemas coloidais em que o disperso é um líquido e o dispergente é,
também, um líquido. Emulsões com dispersos liofóbicos podem ser estabilizadas com o
uso de uma substância emulsificante, que possui moléculas que tem afinidade tanto
com dispergente quanto com o disperso. Isso faz com que o dispergente e o disperso
fiquem unidos por meio do emulsificante, formando micelas, que são aglomerações,
de dimensões coloidais, de espécies.
 Emulsão sólida: São sistemas coloidais em que o disperso é um líquido e o dispergente
é um sólido. Quando o dispergente é um sólido muito fino, o sistema fica viscoso,
elástico e gelatinoso. Nesse caso o sistema pode ser classificado como gel.
 Sol: São sistemas coloidais em que o disperso é um sólido e o dispergente é um líquido.
 Sol sólido: São sistemas coloidais em que o disperso é um sólido e o dispergente é,
também, um sólido.

Parte 1: Foi colocado papel celofane em um bécher, contendo água destilada. E então foi
adicionada uma solução de amido e iodeto de potássio no papel celofane, que faz com que o
bécher tenha dois setores: Um interno contendo dispersão de amido e iodeto de potássio, e
outra externa contendo água destilada. O papel celofane deveria atuar como um filtro
impedindo o amido de permear o papel e chegar à água destilada. Apenas os íons aquosos
iodeto e potássio deveriam conseguir chegar à água destilada através do papel. E então, para
conferir a presença de iodo na solução externa ao papel celofane, foi adicionado peróxido de
hidrogênio para oxidar possíveis iodetos em solução a iodo molecular. E depois foi adicionado
amido para reagir com I⁻³e verificar a presença de iodo baseando-se coloração da solução: Se a
solução adquirisse uma coloração azul escura, a presença de iodo seria confirmada, e se
permanecesse incolor, constatar-se-ia que não havia iodo em solução. Desse modo, verificou-
se eu não havia iodo em solução, o que indica que o procedimento falhou, porque o iodo
deveria permear o papel celofane e chegar à solução externa.

Parte 2: Foi adicionada água destilada a um bécher e depois foi posta para ferver num bico de
bunsen. Quando a água atingiu o ponto de ebulição, foi adicionada a esse bécher a solução de
FeCl3. Observou-se uma coloração marrom. Ao realizar esse mesmo experimento com água
fria, a coloração resultante foi amarelada. A solução ficou mais escura em água quente porque
a temperatura alta acelera a reação de formação do polímero hidrolítico catiônico ______ de
grande dimensão. Enquanto em água fria, essa mesma reação leva meses para se completar.

Parte 3: O bécher com a solução, da parte anterior do procedimento experimental, preparada à


quente foi posta em cima de um papel branco e atravessada por um feixe de laser. O feixe foi
desviado para o fundo do bécher e pôde ser percebida a sua reflexão no papel. O mesmo
procedimento foi feito com a solução preparada à frio, e a reflexão do feixe não foi percebida
no fundo do bécher, indicando que o feixe se desviou menos. Essa diferença ocorreu porque na
solução preparada à quente, a reação de formação do polímero hidrolítico catiônico _______
foi acelerada, deixando a solução com grandes micelas que espalham a luz. Enquanto na
solução preparada a frio, essa reação foi muito mais lenta, deixando a solução com pequenas
micelas, espalhando menos a luz.

Parte 5:

5.1Foi colocada uma solução preparada de água dura em um bécher, para depois adicioná-la a
dois tubos de ensaio. Com uma pipeta graduada, foi adicionada uma pequena quantidade de
sabão a um dos tubos de ensaio. E no outro tubo de ensaio foi adicionado detergente
diretamente do frasco de estoque. Foi observada uma formação muito pequena de espuma na
solução contendo detergente e nenhuma espuma na solução contendo sabão.

5.2 – Foi adicionada água destilada em um bécher e depois foi adicionado sulfato de cálcio.
Depois a solução do bécher foi transferida para dois tubos de ensaio. Um dos tubos foi
aquecido e depois filtrado usando papel de filtro acoplado a um funil. No outro tubo foi
adicionado carbonato de sódio e depois foi filtrado. Nas soluções filtradas foi adicionada uma
pequena quantidade de sabão. Observou-se uma pequena quantidade de espuma nos dois
tubos. A água dura do tubo 1 foi abrandada porque ao ser aquecida a solução, os íons Ca da
solução foram precipitados na forma de sulfato de cálcio. A água dura do tubo 2 foi abrandada
porque ao ser adicionado carbonato de sódio, uma grande concentração de íon carbonato fica
livre em solução. Os íons cálcio da solução reagem com os íons carbonatos, precipitando-se na
forma de carbonato de cálcio.

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