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Professores:
Dr. Antonio Lima Vieira Dra. Martha Colvara Bachilli
Dra. Clarissa Reck de Barros Dra. Carla D’Agostini
Dra. Danitza Gassen Dra. Daniela Lemos Mezzomo
Dra. Katia S. Beckhauser Silva Dra. Fernanda Brião Vaz
Dra. Muriel Salete Giongo Dr. Otmar Steiner
PRECEITOS ÉTICOS
(Cadernos CREMESP - Ética em Ginecologia e Obstetrícia, 2012)
NEGLIGÊNCIA NO ATENDIMENTO
A negligência evidencia-se pela falta de cuidado ou de precaução com
que se executam certos atos. Caracteriza-se pela inação, indolência, inércia,
passividade. É um ato omissivo. Oposto da diligência, vocabulário que remete
à sua origem latina diligere, agir com amor, com cuidado e atenção,
evitando quaisquer distrações e falhas.
A diligência exigível é a mediana do homem normal. Exemplo da negligência
seria o desleixo ou a falta dos controles obstétricos obrigatórios durante
uma assistência ao parto como ausculta de BCF 30/30min
FALTA AO PLANTÃO
Fica, portanto, claro que o não cumprimento por parte de um médico de uma
escala de plantões com a qual ele concordou, representa infração grave, pois
desrespeita o artigo 2 do Código de Ética Médica. Mais ainda, tal infração independe
do surgimento de prejuízos graves às possíveis pacientes (omissão de socorro)
que compareçam ao serviço médico no período do seu plantão (Parecer
CREMESP 22.791/87). Tal fato, além das punições éticas decorrentes, também
pode acarretar sanções de ordem civil e penal, além das administrativas.
TROCA DE PLANTÃO
É permitido aos profissionais médicos que cumprem esquema de plantão
realizar alterações nas escalas previamente fixadas. Todavia, tal fato deverá ser
comunicado oficialmente ao Diretor Técnico do hospital, preferencialmente através
de documento escrito e firmado por ambas as partes interessadas. Caso tal
providência não seja tomada, o ônus de uma possível ausência naquele dia irá
recair sobre o médico cujo nome consta na escala original.
PASSAGEM DE PLANTÃO
Para que um médico possa deixar o pronto-socorro no qual está
cumprindo um plantão, ele deverá transferir ao seu substituto todas as informações
pertinentes às pacientes que até então estavam sob seus cuidados. Assim
sendo, ele precisa, obrigatoriamente, aguardar a chegada deste substituto. O
plantonista que abandonar o pronto-socorro antes da chegada do médico que
irá substituí-lo, estará violando os artigos 36 e 37 do Código de Ética Médica.
Na eventualidade do não comparecimento de seu substituto, cabe ao plantonista
comunicar o fato ao Diretor Técnico do hospital para que o mesmo possa
providenciar, o mais rapidamente possível, a presença de outro plantonista,
mesmo que para tal seja necessário trazer um profissional que não pertença ao
Corpo Clínico da instituição. Tal medida deve ser adotada o mais rapidamente
possível, evitando-se assim a permanência prolongada no plantão de um médico,
muitas vezes desgastado por uma grande sobrecarga de trabalho.
NORMAS GERAIS
Bibliografia Recomendada:
Os alunos da cirúrgica permanecem nas cirurgias do Hospital à tarde. Caso não haja
cirurgia, devem dirigir-se ao ambulatório. Nas sextas-feiras mesmo que tenham cirurgias os
alunos devem ir ao Ambulatório da Dra Danitza de manhã.
PLANTÕES:
Funções:
1. Atendimento da paciente na Emergência Obstétrica
2. Atendimento no pré-parto:
» Ficha de internação
» Evolução, partograma e MAP (Cardiotocografia)
» Preenchimento do quadro de pacientes internadas
» Assistência ao parto e auxílio e instrumentação em cesárea
» Prescrição, AIH, relatório cirúrgico, evoluções
Funções:
1. Avaliação, evolução e prescrição diária das pacientes do puerpério e alto risco
2. Realizar a visita médica com o professor diariamente
3. Preencher a ficha de internação dos tratamentos clínicos e organizar o prontuário
4. Acompanhamento dos tratamentos clínicos (avaliar BCF, PA, FC, Tax, Dinâmica, TP, etc.)
5. Acompanhamento de pacientes aos exames complementares, se possível
6. Atendimento de intercorrências
7. Fazer nota de alta, receitas e orientações de alta
Cirúrgica:
Objetivos:
1. Conhecer as principais cirurgias ginecológicas e suas indicações.
2. Fazer pré e pós-operatórios.
3. Adquirir adestramento cirúrgico
4. Aprender rotinas de Centro Cirúrgico e Enfermaria cirúrgica.
Funções:
1. Fazer anamnese e exame físico das pacientes na internação.
2. Estudar a técnica cirúrgica previamente.
3. Fazer o preparo pré-cirúrgico.
4. Estar no Centro Cirúrgico 30 minutos antes da cirurgia.
5. Organizar o prontuário e conferir se o mesmo desceu junto com a paciente ao Centro Cirúrgico.
6. Acompanhar montagem da mesa, anestesia, anti-sepsia e colocação de campos.
7. Realizar o auxílio cirúrgico.
8. Fazer o curativo com a instrumentadora.
9. Fazer prescrição, relatório cirúrgico, solicitação de exame histopatológico e receituário especial.
10. Acompanhar o pós-operatório com evolução diária.
11. Realizar curativos, retiradas de tampões, sondagens vesicais, etc.
12. Atender intercorrências e chamar o médico assistente.
13. Prescrever alta com orientações, receitas e nota de alta.
Ambulatório:
Objetivos:
Conhecer as principais patologias ambulatoriais em ginecologia e obstetrícia nas áreas de Cirurgia
Ginecológica, Infanto-puberal, Climatério, Pré-natal, Gestação de Alto Risco, Puerpério e Ginecologia Geral.
Funções:
1. Trazer bibliografia própria;
2. Avaliar prontuários antecipadamente;
3. Fazer anamnese e exame físico adequados;
4. Discutir o caso com o preceptor, enfatizando lista de problemas, diagnóstico principal e conduta;
5. Fazer receitas, solicitação de exames, encaminhamentos, orientações ou solicitação de internação.
1. Prova teórica (até 30 questões) agendada pelo Coordenador Geral do Internato: peso 4
2. Nota prática: peso 6
2.1. Nota prática dos professores: peso 3
2.2. Entrega dos relatórios de procedimentos práticos realizados:
cirurgias, partos, atendimentos ambulatoriais e hospitalares: peso 3
Os relatórios são a ficha de rosto de cada estágio, conforme os modelos ao final das orientações.
LOCAL ICDS
Hora 11:00
*Exceto
Especialidade acad. Ambu
Danitza
Professor Priscila
* Em duplas – dividir entre os grupos que estão no CO (Kátia) e Maternidade (Clarissa)
AMBULATÓRIOS
SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA
LOCAL AMBU-HSA**
Hora 10:00
Especialidade Gineco Adolescente
Professor Danitza
LOCAL PU PU PU
Hora 13:30 14:00 13:00
Especialidade Climatério PTGI Cx Onco
Professor Fernanda Carla Antônio
** APENAS PARA O GRUPO QUE ESTÁ PASSANDO NO ESTÁGIO DA CIRURGIA (Maternidade)
07:00-12:30h - Triagem 1 1 1 2 2 2 5 5 5 6 6 6
12:30h-18:00h - Triagem 4 4 4 3 3 3 8 8 8 7 7 7
Puerpério D D E E F F A A B B C C
Cirurgia E E F F D D B B C C A A
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RELATÓRIO DE PROCEDIMENTOS DOS PLANTÕES:
DATA N° DO PROCEDIMENTO DIAGNÓSTICO/ FUNÇÃO DO PRECEPTOR
ATENDIMENTO REALIZADO PATOLOGIA DOUTORANDO (assinatura e carimbo)
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RELATÓRIO DE PROCEDIMENTOS DO ESTÁGIO NO CENTRO OBSTÉTRICO:
PROCEDIMENTO DIAGNÓSTICO / FUNÇÃO DO PRECEPTOR
DATA N° ATENDIMENTO
REALIZADO PATOLOGIA DOUTORANDO (assinatura e carimbo)
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RELATÓRIO DE PROCEDIMENTOS DO ESTÁGIO NA EMERGÊNCIA:
PROCEDIMENTO DIAGNÓSTICO / FUNÇÃO DO PRECEPTOR
DATA N° ATENDIMENTO
REALIZADO PATOLOGIA DOUTORANDO (assinatura e carimbo)
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RELATÓRIO DE PACIENTES ATENDIDAS NO ALTO RISCO
INICIAIS DA DIAGNÓSTICO / PRECEPTOR
DATA N° DO ATENDIMENTO CONDUTA
PACIENTE PATOLOGIA (assinatura e carimbo)
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RELATÓRIO DE PACIENTES ATENDIDAS NO PUERPÉRIO
INICIAIS DA DIAGNÓSTICO / PRECEPTOR
DATA N° DO ATENDIMENTO CONDUTA
PACIENTE PATOLOGIA (assinatura e carimbo)
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