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ECONOMIA X MERCADO

1ª. AULA

Disciplina: FUNDAMENTOS de
ECONOMIA
Carga Horária: 66 h/a
Prof. : Roberto Ferreira
Bibliografia Básica:
ALBERGONI, Leide. Introdução à economia:
aplicações no cotidiano. São Paulo: Atlas,
2015.
VASCONCELOS, Marco Antônio S. de et ali.
Fundamentos de economia. 4ª ed. Rio de
Janeiro: Saraiva, 2011.
MOREIRA, J. O. de Campos. Economia:
notas introdutórias. 2ª ed. São Paulo: Atlas,
2009.
FERREIRA, Roberto G. Tesouro direto e
outros investimentos financeiros. 2ª
reimpressão .São Paulo: Atlas, 2017.
Metodologia de Aprendizagem:
Aulas teórico-práticas com estudo de
casos do cotidiano para
consumidores, produtores e
governos, com conclusões úteis para
futuras decisões pessoais e
profissionais.

Metodologia de Avaliação:
Trabalho em Equipe.
Unidade Acadêmica Individual.
O que se entende por
Economia?
Com os recursos disponíveis, toda
sociedade precisa responder a três
questões fundamentais:
• O que e quanto produzir, isto é, quais
os produtos e serviços que serão
produzidos e, portanto, quais
necessidades serão satisfeitas ou
atendidas, e em que medida, já que se
define a quantidade também.
• Para quem produzir, isto é, como
os indivíduos participarão da
distribuição da produção na
sociedade.
• Como produzir, ou seja, quais as
técnicas, os métodos, a tecnologia
que serão usados para maximizar a
produção a partir da quantidade de
recursos disponíveis.
No sentido figurado ou corrente,
economia significa o controle
para evitar desperdícios em
qualquer serviço ou atividade.
A palavra “economia” deriva da
junção dos termos gregos
“oikos” (casa) e “nomos”
(costume, lei) resultando em
“regras ou administração da casa,
do lar”.
Conceito 1: O conceito de
economia engloba a noção de
como as sociedades utilizam os
recursos escassos para produção
de bens e serviços; e como
é feita a distribuição destes
entre os indivíduos.
Conceito 2: A Economia ou Ciência
Econômica é definida
simplificadamente como a ciência
que estuda as escolhas que os
indivíduos realizam diante da
escassez. Portanto, se estamos
falando de escolha de indivíduos,
a Ciência Econômica estuda
essencialmente o comportamento
humano.
Conceito 3: Ciência que trata da
produção, distribuição e consumo
de bens e serviços em termos
pessoais e empresariais
(Microeconomia) e em termos
agragados (Macroeconomia),
englobando as contas dos
governos.
Diariamente, vemos ou ouvimos:

1.Aumentos de preços;
2.Períodos de crise econômica ou de
crescimento;
3. Desemprego;
4. Setores que crescem mais do que
outros;
5.Diferenças salariais;
6.Crises no balanç̧o de pagamentos;
7.Vulnerabilidade externa;
Diariamente, vemos ou ouvimos: (continuação)

8. Valorização ou desvalorização da taxa


de câmbio;
9. Dívidas interna e externa;
10. Ociosidade em alguns setores de
atividade;
11. Diferenças de renda entre as várias
regiões do país;
12. Comportamento das taxas de juros;
13. Déficit governamental;
14. Elevação de impostos e tarifas
públicas.
Duas Metodologias no ensino da
Economia ou da Ciência Econômica;

Economia Positiva: o que é a Economia.


Economia Normativa: como deve ser a
Economia
TEORIA ECONÔMICA

MICROECONOMIA

TEORIA
ECONÔMICA

MACROECONOMIA
TEORIA ECONÔMICA

MICROECONOMIA

1. Oferta e Demanda
2. Mercados (tipos)
3. Custos de Produção
4. Eficiência econômica
TEORIA ECONÔMICA

MACROECONOMIA

1. Crescimento Econômico
2. Taxa de Desemprego
3. Inflação
4. Moeda e Bancos
5. Câmbio
6. Comércio Exterior
A Economia em nosso cotidiano:

O QUE
VESTIMOS

PESSOAS COM QUEM LOCAL ONDE


NOS RELACIONAMOS ECONOMIA MORAMOS

O QUE
COMEMOS
A ECONOMIA EM NOSSO COTIDIANO

1. Como consumir racionalmente a fim de


poupar para investir em nossa educação,
compra de um imóvel e/ou no planejamento
de uma aposentadoria particular?
2. Aplicar em poupança, bolsas de valores
(ações), Tesouro Direto e/ou BitCoin (BTC)?
Eis a questão!
3. Por que há desemprego no mercado?
4. “Crise econômica afeta orçamento das
famílias: A crise econômica dos últimos três anos
tem afetado o dia a dia das famílias quando se tem
12% de desempregados, por conta da falência e
fechamento de muitas empresas comerciais,
industriais e do agronegócio.”
As necessidades humanas e,
portanto, da sociedade, nunca se
findam: comemos várias vezes por
dia, trocamos de roupa com
frequência, queremos ter mais e
mais coisas; na sociedade, a
população cresce a cada dia e
espera-se melhora das condições
de vida, o que exige mais
recursos.
Estes recursos, por sua vez, são limitados,
isto é, existem em quantidade finita. Não
significa que sejam poucos, apenas que um
dia podem acabar e que a qualquer
momento teremos limitações em seu uso.
Em nosso planeta, temos grande
quantidade de água e terra, mas elas são
limitadas: sendo assim, diante do
crescimento da população e do padrão de
consumo, elas tornam-se escassas.
A Escassez

RECURSOS
LIMITADOS

ESCASSEZ

NECESSIDADES
ILIMITADAS
A ECONOMIA COMO CIÊNCIA DO
COMPORTAMENTO:

Enquanto estudo das escolhas, a Ciência


Econômica é, portanto, uma ciência que
estuda o comportamento dos indivíduos
em suas decisões de consumo e produção.
A ECONOMIA COMO CIÊNCIA DO COMPORTAMENTO

Consumo de fast food aumenta obesidade: “Estudo


publicado em uma das principais revistas científicas de
saúde mostra que aumento das refeições fora de casa,
especialmente para famílias com crianças, contribui para
o aumento da obesidade”.
Ações econômicas:

TRABALHAR

CONSUMIR

POUPAR
INDIVÍDUOS
TOMAM
DECISÕES
INVESTIR PARA PRODUZIR
SOBRE NOVOS BENS E SERVIÇOS
O indivíduo econômico: emoção (decisões sem limnites)
X razão (decisões com limites):

“Pesquisar preços em supermercados ajuda a economizar


mais de R$ 1.000 por ano: Pesquisa realizada pela Proteste
Associação de Consumidores em 19 cidades brasileiras mostra
que a escolha do supermercado com melhores preços pode
gerar economia de até R$ 2,2 mil em São Paulo. Há diferenças
significativas de preços dos mesmos produtos entre cidades
diferentes.”
O indivíduo através da racionalidade tem
capacidade para processar todas as
informações que possam influenciar seu
processo de escolha. Isso pressupõe que ele
tenha acesso a essas informações, isto é, no
momento de realizar uma compra, consegue
informações para avaliar tecnicamente os
produtos.
O indivíduo é capaz de saber o preço
da maioria das marcas e modelos
semelhantes e é capaz de realizar
comparações de forma a escolher o
produto com melhor combinação
possível de atributos e preços,
maximizando os benefícios de sua
escolha.
Classificação das Despesas Familiares:

Obrigatórias Fixas:
Aluguel, Impostos, Condomínio, Prestações ....
Não-Obrigatórias Fixas:
Serviços Domésticos, Taxas de Clube, TV por
assinatura, Seguro de Carro, Plano de Saúde ...
Obrigatórias Variáveis:
Alimentação, Vestuário, Higiene, Limpeza, Energia,
Água, Telefone, escola, remédios, combustíveis,
manutenção do carro ......
Não-Obrigatórias Variáveis:
Celular, Produtos de Beleza, Viagens, Cinemas,
Tatros, DVDs, Ingressos para Shows, Bebidas,
Fumo,.....
Gastos ou Despesas Invisíveis:

Promoções de Super ou
Hipermercados e Shopping Centers;
Pagamentos em Estacionamentos;
Gorjetas em Restaurantes,
emprestação de serviços etc.
A Regra dos 4 “P”:
1. Priorizar (entre escolhas alternativas);
2. Pesquisar (o menor preço ou melhor
condições de pagamento);
3. Planejar (para confrontar c/ outras
obrigações já assumidas); e
4. Pechinchar (ou Negociar).

Tudo isso para que não ocorra no futuro:


1. Perda de Liberdade;
2. Perda de Tempo;
3. Perda de oportunidade; e
4. Perda de Dinheiro.
O confronto entre a emoção ilimitada X
racionalidade limitada é muito bem explicada no
livro de Rui Vaz da Costa, cujo título é:
“Harmonia do Viver”, página 17, quando afirma:
“ ... o indivíduo é empurrado pela força do
pensamento coletivo e não pela sua vontade....”
(grifo nosso).
Isto não quer dizer que todos sejam
empurrados por essa força do
“pensamento coletivo”. Basta que o
indivíduo se eduque financeira e
economicamente sobre tudo aquilo que ele
deverá por obrigação tomar decisões
pessoais ou profissionais.
Como exemplo que ocorre atualmente: É
SEGURO E CONFIÁVEL SE APLICAR EM
CRIPTOMOEDAS, TIPO BITCOIN (BTC)? OU
MESMO SE APLICAR EM QUALQUER TIPO DE
AÇÃO NA BOLSA DE VALORES SEM CONHECER OS
CAMINHOS ANTES A SEGUIR?
Racionalidade limitada e escolhas:

Racionalidade
Acesso a
Limitada informações
Análise Escolhas
Custo/benefício
relevantes

Sendo assim, procuramos tomar decisões racionais, mesmo que com


informações limitadas, já que comparamos os custos e benefícios de
determinada ação e escolhemos a que nos traz maior benefício.
A realização de compras semanais em
supermercados é um exemplo: se o consumidor
busca menores preços, irá a um supermercado
conhecido por ofertas imbatíveis. Porém, como há
muitas redes, o consumidor nem sempre consegue
avaliar se todos os produtos estão mais baratos
naquele supermercado ou no outro.
Para aproveitar todas as promoções, seria
necessário pesquisar todos os preços em
vários supermercados antes de comprar, mas
como nosso tempo é escasso, escolhemos o
supermercado que costuma ter mais ofertas
para realizar nossa compra, mesmo sabendo
que nem todos os produtos saiam mais
baratos. A escolha é racional, mas não
ilimitada.
A preferência pelo tempo presente:
Taxa de poupança diminui no Brasil para o menor
patamar do século XXI :
Aumento do consumo das famílias e crédito farto são os
principais fatores apontados para a queda das reservas
pessoais.

O ditado “mais vale um pássaro na mão do


que dois voando” reflete muito claramente
nossa preferência pelo presente. Preferimos
ter algo hoje, com certeza, do que a
possibilidade de um consumo maior no
futuro, já que este é incerto.
A preferência pelo tempo presente:

A preferência pelo tempo presente pode


ser observada em nossas decisões de
consumo, empréstimos e poupança: Por
que juntar dinheiro por meses para
comprar um carro, se podemos antecipar
a compra para hoje, mesmo que tenhamos
um custo adicional, os juros? Por que
guardar dinheiro para consumir mais no
futuro, se podemos obter nosso prazer
agora?
Poupar é adiar o consumo, isto é,
reservar uma parte de nossa renda
atual para gastar no futuro.
Justamente pela incerteza do futuro,
precisamos receber uma recompensa
por esse adiamento, que é o juro.
Obviamente que o juro precisa refletir o
grau de incerteza, ou o risco, da efetivação
desse consumo no futuro: quanto maior o
risco de que o “pássaro” em nossa mão
não se multiplique, maior deve ser a
promessa de pássaros voando, isto é,
quanto maior o risco futuro, maior deve
ser o juro pago para adiarmos nosso
consumo.
Mas preferir o consumo presente a preservar
alguma possibilidade de consumo futuro pode
ser perigoso: em algum momento podemos
enfrentar uma emergência que demanda
algum gasto adicional, para o qual não
estamos preparados.
Sem uma poupança de reserva, essa situação
poderá implicar em maior endividamento. Pesquisa
realizada em 2013 pelo IBOPE revelou que 7 em
cada 10 brasileiros não faziam poupança para
programar as compras ou precaver-se contra
emergências.
Consumo presente × consumo futuro:

CONSUMIR
CONSUMIR
NO
HOJE
FUTURO

Prazer imediato Prazer postergado


Certeza de consumo Incerteza quanto ao consumo
Custo: juros não recebidos Recompensa: juros a receber

Outro exemplo da preferência pela antecipação do consumo são


as listas de espera para compra de lançamentos da Apple, nas
quais os consumidores pagam valor adicional para serem os
primeiros a adquirirem o produto.
Variáveis importantes no estudo
da Economia:

1. Mercado = encontro entre


vendedores e compradores.
2. Vendedores ou Ofertantes.
3. Compradores ou Demandantes.
Os objetivos de qualquer sistema de
mercado é responder às perguntas:

- O que e quanto produzir?


- Como produzir?
- Para quem produzir?
1. Mercados:
Além de constituírem um processo
que ocorrem em espaços físico e
virtual no encontro entre ofertantes
(vendedores) e demandantes
(compradores), os mercados também
são entendidos como instrumentos
que viabilizam a interação competitiva
do sistema empresarial, organizando
e ordenando as trocas de bens e
serviços entre agentes econômicos.
Classificação dos Mercados:

a) Quanto à Estrutura Básica de


Funcionamento:
a.1) Monopólio.
a.2) Concorrência Perfeita.
a.3) Concorrência Imperfeita ou
Concorrência Monopolista.

a.4) Oligopólio.
a.5) Monopsônio e Oligopsônio:

a.6) Monopólio Bilateral (Monopólio x


Monopsônio).
ESTRUTURAS DE MERCADOS PELO LADO DA OFERTA

CONCORRÊNCIA PERFEITA
1. Grande números de vendedores e compradores
2. Preço determinado pelo mercado
3. Empresas maximizam Lucros
4. Produtos Homogêneos, sem marca.
5. Entrada livre no Mercado
OLIGOPÓLIO
1. Pequeno grupo de vendedores
2. Preço determinado pela empresa
3. Empresas maximizam Lucros
4. Produtos diferenciados,com marcas
5. Entrada bloqueada no mercado
MONOPÓLIO
1. Uma única empresa vendedora
2. Preço determinado pela empresa
3. Empresa maximiza Lucros
4. Produtos diferenciados, com marcas
5. Entrada bloqueda
ESTRUTURAS DE MERCADOS PELO LADO DA DEMANDA

MONOPSÔNIO
1. Uma única empresa compradora
2. Preço determinado pela empresa
3. Empresa maximiza Lucros
4. Entrada bloqueda

OLIGOPSÔNIO
1. Pequeno grupo de compradores
2. Preço determinado pela empresa
3. Empresas maximizam Lucros
4. Produtos diferenciados,com marcas
5. Entrada bloqueada no mercado
ESTRUTURA DE MERCADO COM DUAS
EMPRESAS: DEMANDA X OFERTA

MONOPÓLIO BILATERAL
1. Empresa Ofertante X Empresa Demandante
2. Preço determinado pela negociação entre as empresas
b) Quanto à Natureza do Produto Ofertado:

b.1) Mercado de Bens Reais e de Serviços Finais


b.2) Mercado de Trabalho ou Fatores de Produção.
b.3) Mercado Financeiro:
b.3.1) Mercado de Crédito: Consumo e Capital de
Giro
b.3.2) Mercado de Capitais: Produção e
Investimento Produtivo.
b.3.3) Mercado Monetário: Política Econômica
b.3.4) Mercado Cambial: Exportação e Importação
No mercado de bens e serviços formam-se
os preços destes mesmos bens e serviços: e
o “que e quanto produzir”

No mercado de trabalho ou de fatores de


produção formam-se os salários, os lucros,
aluguéis e “para quem produzir”.

No mercado financeiro formam-se os juros e


os dividendos.

“Como produzir” fica a critério da tecnologia


atuante no momento da produção.
Quanto à Origem dos Produtos Ofertados:

c.1) Mercado Primário;

c.2) Mercado Secundário; e

c.3) Mercado Paralelo ou Informal.


Funções da Moeda

1.5 Modernamente, são reconhecidas como moeda:

 Papel-moeda e moedas metálicas (moeda manual);


 Depósito à vista (moeda escritural).

As funções da moeda são:


1. Intermediária de Trocas
2. Medida de Valor
3. Reserva de Valor
4. Instrumento de Poder
1. Intermediária de Trocas
 Suspensão do escambo (permuta de
mercadoria por mercadoria);
 Operações de economia monetária;
 Melhor especialização e divisão social do
trabalho;
 Transações econômicas como menor
tempo e esforço;
 Melhor planejamento na produção e
venda de bens e serviços.
2. Medida de Valor
Unidade padronizada de medida de
valor;

Denominador comum de valores;

Racionalização de informações
econômicas na construção de
sistemas agregados de contabilidade
social: produção, investimento,
consumo e poupança.
3. Reserva de Valor

Alternativa de acumular riqueza;

Liquidez por excelência;

Pronta aceitação consensual.


4. Instrumento de Poder
Instrumento de poder econômico (poder
de produzir) que pode conduzir ao poder
político (poder de mando ou comandar); e,
vice-versa;
Permite manipular relações e varáveis
entre Estado – Sociedade – Estado, em
termos qualitativos (relações
comportamentais nas tomadas de decisão
dos consumidores, produtores e
governos) e quantitativos (investimentos,
poupança, consumo, taxas de juros, etc.)
4. Instrumento de Poder (continuação):

Idem, Empresas – Família –


Empresas;

Relações Interpessoais;

Relações Intrapessoais.
Origem dos Rendimentos:
Limite de Renda

Empregados (C.H.) Proprietários (C.P.)


(Salário) (Lucros)
Rendimentos

Autônomos (C.H.) Investidores (C.F.)


(Honorários) (Dividendos. Juros e
Aluguéis)
EQUAÇÕES DOS RENDIMENTOS LÍQUIDOS:

1) Para Empregados e Autônomos:

RL = GANHOS – TRIBUTAÇÃO – GASTOS ± TRIBUTAÇÃO


(RD ≈ 50 a 60%)

RD = Ganhos- Tributação.

2) Para Proprietários de Empresas e Investidores:

RL = GANHOS – GASTOS - TRIBUTAÇÃO


(RD ≈ 60 a 80%)
Falhas de Mercado:

• Externalidades positivas e negativas


• Assimetria de informações
• Exclusão
• Concorrência imperfeita
Externalidades: positiva e negaiva.
Exemplos:
Externalidade positiva:
• Policiamento privado ou público em
uma rua beneficia a todos os
moradores.
• Iluminação pública gratuita.

Exteanlidades negativas:
• Poluição proveniente de indústrias.
• Ato de fumar em público
Assimetria de Informações:
• Compra de automóveis usados
• Má interpretação de contratos
assinados

Exclusão social:

Concorrência imperfeita:
A exclusão é a impossibilidade de
determinado indivíduo, ou grupos de
indivíduos, participar da distribuição dos
resultados da produção da sociedade, seja
por restrições físicas, de aptidões ou de
qualificações, econômicas e sociais.
A exclusão pode ser completa, isto é,
indivíduos que não conseguem participar
do mercado de trabalho e, portanto, não
recebem renda para adquirir os bens e
serviços essenciais à sua sobrevivência,
como é o caso de pessoas com problemas
de saúde, deficiência física, ou idosas; ou
parcial, como é o caso de baixa
qualificação para as vagas que pagam
melhores salários e, portanto, recebem
remuneração muitas vezes abaixo da
necessária para sua subsistência.
Devido às falhas de mercado, nenhuma
economia pode funcionar livremente
sem intervenção. Por mais liberal que
seja uma sociedade, sempre haverá
necessidade de intervenção do Estado
na economia para corrigir essas
mperfeições.
Relações: Economia X Política.
As relações entre Poder Econômico e Poder
Político:
• política do “café com leite”, antes de
1930, quando São Paulo e Minas Gerais
dominavam o cenário político do país;
• poder econômico dos latifundiários;
• poder dos oligopólios e monopólios; e
• poder do sistema financeiro.
Economia e História

A pesquisa histórica é extremamente útil e necessária


para a Economia, pois facilita a compreensão do
presente e ajuda nas previsões. As guerras e
revoluções, por exemplo, alteraram o comportamento
e a evolução da Economia.

Alguns importantes períodos


históricos são associados a
fatores econômicos, como
os ciclos do ouro e da
cana-de-açúcar no Brasil, e
a Revolução Industrial.
Economia e Geografia

Algumas áreas de estudo econômico estão


relacionadas diretamente com a Geografia,
como a economia regional, a economia urbana,
as teorias de localização industrial e a
demografia econômica.
TEORIA ECONÔMICA

MICROECONOMIA

TEORIA
ECONÔMICA

MACROECONOMIA
Conceitos de Fluxo e de Estoque:
Um fluxo é definido ao longo de um dado
período de tempo (por ano, por mês, por
trimestre etc.). Diferencia-se do conceito de
estoque, que é definido num dado
momento do tempo, e não ao longo de um
período. Exemplos: Renda é um fluxo,
Riqueza ou Patrimônio é um estoque.
Observação Importante:
1. Na estrutura de mercado de
Concorrência Perfeita o bem ou serviço
ofertado e homogêneo não tem outros
bens ou serviços SUBSTITUTOS. Podem
e/ou devem ter bens ou serviços
COMPLEMENTARES.
2. Um tipo de barreira legal em favor do
MONOPÓLIO são as patentes, que
concedem o direito de monopólio
temporário ao inventor de determinada
tecnologia. É bastante usada no caso de
medicamentos e tem como objetivo
estimular os investimentos de longo prazo
em pesquisas de novos medicamentos
cujos resultados podem ser incertos, já
que garantem o retorno do investimento
em um determinado período de tempo.
Consumo (R$)

R C = a + bY

N S

45o

Y0 Y1 Y2 Y3 Renda (R$)

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