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Conceito: Segundo Carlos R. Gonçalves, é “ato de última vontade, pelo qual o autor da herança dispõe
de seus bens para depois da morte e faz outras disposições (...)”. (arts. 1857 e 1858).
A sucessão testamentária pode ainda ser a título universal ou a título singular;
SINGULAR: nesta teremos a figura do legatário que recebe legado e não herança. A herança é o
total ou uma fração indeterminada do patrimônio do extinto (ex.: 1/3, 20% da herança, etc.). Já o legado
é de coisa certa (ex.: a casa da praia, o anel de brilhantes, etc.).
UNIVERSAL: Quem sucede a título universal é herdeiro e responde também por eventuais
dívidas do morto, dentro dos limites da herança (1.997);
ATENÇÃO! Herdeiro adquire o ativo e responde pelo passivo. Quem sucede a título singular é legatário
e não responde por eventuais dívidas, porém só recebe seu legado após verificada a solvência da herança
(§ 1º do art 1.923); já o herdeiro pode logo assumir a posse dos bens do extinto (o art. 1.784 não se refere
a legatários, só a herdeiros).
ATENÇÃO!! Se houver testamento, a sucessão testamentária predomina sobre a sucessão legítima
(1.788), dentro dos limites da lei (1.789 e 1.845).
ATENÇÃO!!! A liberdade de testar não é absoluta, pois metade é dos filhos, pais e cônjuge, só a outra
metade é que pode ser deixada para quem o testador desejar (1.857 e § 1º). Quem não possui herdeiros
necessários pode testar em favor de qualquer pessoa.
ATENÇÃO!!!! Não importam quantos sejam os herdeiros necessários, um ou dez, a eles cabe metade da
herança.
ATENÇÃO!!!!! Se o testador for casado pelo regime da comunhão de bens, metade de seus bens pertence
ao cônjuge, mas não por herança e sim por direito próprio, face ao condomínio entre cônjuges. Ou seja, a
metade dos bens de alguém casado pelo regime da comunhão na verdade corresponde a 25% de seu
patrimônio.
TESTAMENTO
Toda pessoa capaz pode dispor, por testamento, da totalidade dos seus bens, ou de parte deles, para depois
de sua morte.
CONTEÚDO
Em regra, o testamento cuida de questões patrimoniais. Contudo existem uma série de outras situações,
de natureza não patrimoniais, que podem ser contempladas no testamento:
Procedimentos:
Testador deve entregar ao tabelião na presença de duas testemunhas;
Testador deve declarar que aquele é seu testamento e que o quer aprovado;
Que o tabelião escreva o auto de aprovação, na presença de duas testemunhas e que o leia ao
testador e as testemunhas;
O auto de aprovação deverá ser assinado pelo testador, pelo tabelião e pelas testemunhas.
ATENÇÃO!!! O tabelião não fica com cópia do testamento, este é devolvido fechado ao testador, sendo
somente lançado no livro o dia, mês e ano em que foi aprovado e entregue;
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:
Analfabeto não pode fazer testamento cerrado.
Pode ser escrito em língua estrangeira.
O tabelião pode escrever o testamento e aprová-lo.
Vantagens:
Pode ser escrito na língua do testador;
Seu conteúdo não é de conhecimento público;
Pode ser feito pelo surdo-mudo.
Desvantagens:
Risco de erros legais na sua formulação (redação);
Risco de ser anulado caso seja aberto por alguém antes da morte do testador;
Não pode ser feito por analfabeto e por cegos.
Somente será aberto pelo juiz, após a morte do testador, sendo necessário busca e apreensão do
documento, pois no cartório de notas consta apenas o auto de aprovação.
TESTAMENTO PARTICULAR
É escrito e assinado pelo próprio testador, lido em voz alta por ele mesmo a pelo menos três testemunhas.
Pode ser escrito em língua estrangeira, desde que as testemunhas entendam.
Morrendo o testador, o testamento é publicado, citando os herdeiros legítimos.
As testemunhas devem confirmar suas assinaturas para que seja válido o testamento; caso alguma
testemunha tenha morrido, o juiz poderá confirmar ser verdadeiro o testamento, se houverem
provas suficientes para isso.
Vantagens:
Pode ser feito na língua do testador, desde que as testemunhas também a entendam;
Não é necessário registro público.
Desvantagens:
Jurisprudência
Testamento Particular - Formalidades Dispensadas pelo STJ
Testamento: Imprescindível a Assinatura do Testador
CODICILO
Trata-se de deixar por escrito as últimas vontades, desejos de pequena importância.
Neste é possível fazer pedidos especiais em relação ao seu próprio enterro, dar pequenas esmolas, repartir
móveis, roupas ou joias de uso pessoal, não muito valiosas, nomear ou substituir testamenteiros.
ESTE DOCUMENTO DEVE POSSUIR DATA E SER ASSINADO E ESCRITO PELO
PRÓPRIO AUTOR.
FORMAS ESPECIAIS DE TESTAMENTO
Testamento marítimo e aeronáutico: deve ser feito perante o comandante por alguém por ele
escolhido, na presença de duas testemunhas, seguindo os mesmos procedimentos do testamento
público ou do cerrado; ser registrado no diário de bordo; perde sua validade se o testador não
morrer durante a viagem ou depois de 90 dias.
Testamento militar: é utilizado por todos os militares, ou por pessoas que estão a serviço das
Forças Armadas (voluntários, diplomatas, correspondentes de guerra, capelães, pastores, médicos,
enfermeiros, prisioneiros, reféns, etc).
Testamento militar possui três formas: público, cerrado e nuncupativo.
Público: é escrito pela autoridade militar, ou de saúde, em livro próprio perante duas
testemunhas, sendo assinada por todos.
Cerrado: é escrito, datado e assinado pelo próprio testador e apresentado ao auditor de
Guerra, na presença de duas testemunhas.
Nuncupativo: é o único caso em que se admite testamento verbal, estando o militar em
combate ou ferido, confia sua última vontade a duas testemunhas.
TESTAMENTEIRO
Testamenteiro é a pessoa que o testador escolhe em testamento, para fazer cumprir suas disposições de
última vontade.
Se por algum motivo o testador não tiver deixado herdeiros necessários, cabe ao testamenteiro a posse e
administração dos bens deixados, desde que essa obrigação esteja contida no testamento.
OBRIGAÇÕES DO TESTAMENTEIRO
São obrigações do testamenteiro:
Apresentar o testamento em juízo para que seja registrado e cumprido;
Prestar contas do que recebeu e gastou, enquanto estiver com a responsabilidade de executar o
testamento.
TESTAMENTEIRO UNIVERSAL
Testamenteiro universal é a pessoa que possui a posse e administração dos bens, caso não haja herdeiros
necessários deixados em testamento.
Cabe a este também o pagamento de dívidas e a função de inventariante (pessoa responsável por
administrar os bens até que se faça a partilha), quando o testador tiver deixado seus bens em forma de
legados.
Caso houverem herdeiros necessários, fica a cargo de um destes a posse e administração dos bens
hereditários.
VALIDADE DO TESTAMENTO
Caso existam ações ajuizadas com o objetivo de anular o testamento ou de anular cláusulas testamentárias
cabe ao testamenteiro sendo ou não inventariante e aos herdeiros instituídos, defender a validade do
testamento.
Se o testador não tiver fixado este valor em testamento, cabe ao juiz, a pedido do testamenteiro fixar este
montante.
Ressalte-se que a vintena não poderá ser fixada acima de 5% da herança líquida.
A herança líquida compreende o saldo, depois de pagas as dívidas do falecido, as despesas com funeral,
cerimônias religiosas e custeio do inventário.
Esta remuneração do testamenteiro denomina-se vintena, porque alcança, no máximo, 5% (cinco por
cento), corresponde a um vigésimo da herança líquida.
Se o testamenteiro escolhido pelo testador for um dos herdeiros ou legatários, este poderá receber o prêmio
da vintena juntamente na sua parte da herança ou legado.
Retornará a herança o prêmio da vintena que o testamenteiro não receber ou perder, se por algum motivo
o testamento tiver sido removido ou não tiver sido cumprido.
O testamenteiro é removido quando faz despesas que não constam em testamento como parte de suas
obrigações, ou quando não conclui o inventário no tempo determinado, por sua culpa. Neste caso o prêmio
retorna à herança e é utilizado para outro fim.
Se por algum motivo ocorrer malícia, desconhecimento, desvalorização ou diminuição dos bens, que
ultrapassem os bens que deveriam ser deixados para os herdeiros legítimos, faz-se a redução
testamentária, dentro do que é estabelecido em lei.
A redução é um direito que os herdeiros necessários possuem, para garantir seus direitos, ou seja, a metade
de todos os bens deixados em herança. Busca a ação de redução garantir esses direitos.
Não possuindo herdeiros legítimos, o testador poderá dispor como quiser de seus bens, e neste caso não
haverá motivos para que haja reduções.
No Brasil faz-se uso do princípio da liberdade de testar, não de forma absoluta. Neste caso, o testador
deve respeitar os direitos legítimos, ou seja, dispor somente de metade de seus bens.
SE NÃO O FIZER, AS PARTES TESTADAS SÃO REDUZIDAS, ATÉ GARANTIR A LEGÍTIMA.
TESTAMENTO - REVOGAÇÃO
O testamento, como ato personalíssimo, pode ser mudado a qualquer tempo, tornando sem eficácia o
anterior.
UM TESTAMENTO SÓ PODE SER REVOGADO POR MEIO DE UM NOVO TESTAMENTO!!!
Desta forma o testamento pode ser revogado a qualquer tempo e modo, mas é necessário que para isto
exista um novo testamento que seja válido.
ESPÉCIES DE REVOGAÇÃO
A revogação do testamento pode ser:
Expressa (direta): ocorre quando a vontade do testador é manifestada, tornando sem efeito todas
ou algumas cláusulas do testamento que se deseja revogar.
Tácita (indireta): ocorre quando não houver declaração do testador revogando o testamento
anterior. Neste caso faz-se necessário que haja discordâncias entre as disposições do testamento
revogado e o recente.
A revogação do testamento pode ser:
Parcial – quando somente algumas cláusulas forem alteradas, sendo necessário em ambos os casos
a existência de um novo testamento válido.
Como qualquer outro documento legal, o testamento pode ser anulado nas seguintes situações: erro,
dolo, coação, simulação, fraude ou desatendimento de qualquer formalidade legal.
Nesses casos é possível a anulação, sendo necessário fazer o pedido em juízo e comprovar as
irregularidades.
EFEITOS DA REVOGAÇÃO
A revogação terá efeitos, mesmo que o testamento venha a caducar por exclusão, incapacidade ou
renúncia do herdeiro.
Caso o testador não cumpra todos os procedimentos legais para revogação de um testamento, este será
inválido fazendo valer o anterior.
DESERDAÇÃO
Ocorre quando o testador por algum motivo priva um herdeiro necessário de seus bens, inclusive de suas
legítimas (parte da herança que cabe ao herdeiro), por meio de cláusula testamentária.
CAUSAS DA DESERDAÇÃO
São excluídos da sucessão os herdeiros ou legatários:
Que houverem sido autores, coautores ou participantes de homicídio doloso (com intenção de
matar), ou tentativa deste, contra a pessoa cuja sucessão se tratar, seu cônjuge, companheiro,
ascendente ou descendente;
Que houverem acusado caluniosamente em juízo o autor da herança ou cometerem crime contra
a sua honra, ou de seu cônjuge ou companheiro;
Que por violência ou meios fraudulentos, inibirem ou obstarem o autor da herança de dispor
livremente de seus bens por ato de última vontade.
Fica autorizada a deserdação dos ascendentes pelos descendentes quando houver:
Ofensa física;
Injúria grave;
Relações ilícitas com a mulher ou companheira do filho ou a do neto, ou com o marido ou
companheiro da filha ou da neta;
Desamparo do filho ou neto com deficiência mental ou grave enfermidade.
EXIGÊNCIAS
SOMENTE HAVERÁ DESERDAÇÃO COM DECLARAÇÃO EXPRESSA DA CAUSA A SER
ORDENADA EM TESTAMENTO.
Ao herdeiro instituído ou aquele a quem coube a deserdação, cabe provar a veracidade da causa alegada
pelo testador.
PRAZOS
O direito de provar a causa da deserdação extingue-se no prazo de quatro anos, a contar da data de abertura
do testamento.
DISPOSIÇÕES TESTAMENTÁRIAS
São as estipulações incluídas no testamento. Trata-se da cláusula testamentária.
NÃO PODEM SER NOMEADOS HERDEIROS NEM LEGATÁRIOS (art. 1801, CC):
A pessoa que, a rogo, escreveu o testamento, nem o seu cônjuge ou companheiro, ou os seus
ascendentes e irmãos;
As testemunhas do testamento;
O concubino do testador casado, salvo se este sem culpa, estiver separado de fato do cônjuge há
mais de cinco anos;
O tabelião, civil ou militar, ou o comandante ou escrivão, perante quem se fizer, assim como o que
fizer ou aprovar o testamento.
Art. 1802: São nulas as disposições testamentárias em
favor de pessoas não legitimadas a suceder, ainda quando
simuladas sob forma de contrato ou feitas mediante
interposta pessoa.
DISPOSIÇÕES VÁLIDAS
Em favor de pessoa incerta que deva ser determinada por terceiros, dentro das opções mencionadas
pelo testador.
Em pagamento de serviços prestados ao testador, por ocasião da doença pela qual veio a falecer,
ainda que fique pela determinação do herdeiro ou de outra pessoa o valor da remuneração.
ERRO DE DESIGNAÇÃO
O erro na designação da pessoa do herdeiro ou do legatário ou do que será herdado anula a disposição, a
não ser que hajam outros documentos ou fatos, para que se possa identificar a pessoa ou coisa a que o
testador queria referir-se.
NOMEAÇÃO DE HERDEIROS
Se o testamento nomear mais de um herdeiro, sem determinar a parte de cada um, será feita divisão em
partes iguais entre os herdeiros.
BENS REMANESCENTES
Se após a divisão dos bens para cada herdeiro e ainda houverem outros bens, estes pertencerão aos
herdeiros legítimos, segundo a ordem da vocação hereditária.
BENS EXCLUÍDOS
O testador nomeia um herdeiro, mas estabelece que um certo e determinado objeto não deva ser dele,
dessa forma o objeto ficará com os herdeiros legítimos.
ANULAÇÃO DE DISPOSIÇÕES
São nulas as disposições que contenham erros, dolo e coação;
A disposição poderá ser anulada num prazo de quatro anos, contados do momento que o
interessado tiver conhecimentos dos fatos;
A anulação de uma disposição, não prejudicará o testamento inteiro.
LEGADOS
Caracteriza-se legado a coisa certa e determinada deixada para alguém (chamado de legatário),
através de um testamento ou codicilo.
QUANDO HÁ LEGADO?
Só há legado se houver testamento, uma vez que é através dele que o testador exterioriza sua vontade de
dispor de um ou mais bens na forma de legados, especificando-os.
A disposição é feita em favor do legatário, que é a pessoa contemplada em testamento com coisa certa,
determinada, precisa e individualizada pelo testador.
Vale ressaltar que prevalecerá sempre a sucessão legítima (herança) sempre que, por qualquer que seja a
causa, a sucessão testamentária for nula, incompleta, falha ou deficiente.
INEXISTÊNCIA DE HERDEIROS
Não havendo herdeiros da ordem de vocação estabelecida em lei na herança, não existem impedimentos
para que o testador disponha de todo o seu patrimônio na forma de legados. O que sobrar não distribuído
como legado, será considerado herança.
LIBERDADE DO TESTADOR
O legado contém uma ideia de liberalidade do testador. Quando o testador atribui a alguém, por
testamento, alguma coisa, é porque desejou beneficiá-lo. É, portanto, semelhante à doação, nos atos inter
vivos.
Aplica-se ao legado aquilo o que se estipulou a respeito das disposições testamentárias em geral, salvo o
que for, por sua natureza, exclusivo da condição de herdeiro.
Sendo assim, o legado pode ser puro e simples, sob condição, para certo fim ou modo, ou por certo motivo.
LEGADO PRECÍPUO OU PRELEGADO
É o legado atribuído ao herdeiro legítimo. Neste caso ocorre acúmulo das qualidades de herdeiro e
legatário.
MODALIDADES DE LEGADOS
LEGADO DE COISA ALHEIA
É sem validade o legado de coisa certa que não pertença ao testador no momento da abertura da
sucessão.
3. Legado de usufruto
O legado de usufruto, sem tempo determinado, prolonga por toda vida do legatário o benefício.
4. Legado de imóvel
O imóvel será recebido conforme seu estado de conservação na data em que o testamento foi feito, sendo
que as novas aquisições no imóvel após a data de feitura do testamento não farão parte do legado, bem
como as obras necessárias úteis.
5. Legado de dinheiro
Só vencerá juros quando a pessoa for obrigada a prestar contas do mesmo.
EFEITOS DE LEGADO
CAUSAS OBJETIVAS
Modificação da coisa legada: se depois do testamento, o testador modificar a coisa legada, ao
ponto de não ter forma que possuía antes;
Alienação da coisa legada: se o testador alienar no todo ou em parte a coisa legada, caducará até
onde ela deixou de pertencer ao testador;
Casos de evicção e perecimento de coisa legada: se a coisa perecer ou for evicta, vivo ou morto
o testador, sem culpa do herdeiro ou legatário incumbido do seu cumprimento;
CAUSAS SUBJETIVAS
ESPÉCIES
São espécies de substituição hereditária:
· substituição vulgar ou ordinária;
· substituição recíproca; e
· substituição fideicomissária.
SUBSTITUIÇÃO VULGAR
É aquela em que uma pessoa é indicada para ocupar o lugar do herdeiro ou legatário que não pode ou não
quer aceitar a herança.
Essa substituição pode ser classificada como:
SUBSTITUIÇÃO RECÍPROCA
É aquela em que os herdeiros são substitutos uns dos outros.
SUBSTITUIÇÃO FIDEICOMISSÁRIA
É aquela em que o testador nomeia desde logo um favorecido (herdeiro ou legatário) e após a morte deste
ou depois de certo tempo, ocorre a transmissão para outra pessoa.
Para isso ocorre uma nomeação sucessiva da seguinte forma: o fideicomitente (testador) deixa seus bens
ao fiduciário (pessoa que sucede em primeiro lugar) que repassa os bens para o fideicomissário (é o último
destinatário da herança ou legado).
ESPÉCIES DE FIDEICOMISSO
São espécies de fideicomisso:
Condicional: aquela que depende de uma condição resolutiva (aquela que extingue uma
obrigação).
REQUISITOS PARA SUBSTITUIÇÃO FIDEICOOMISSÁRIA
São requisitos da substituição fideicomissária:
Dupla vocação: deve haver duas disposições testamentárias a respeito do mesmo bem em favor
de duas pessoas diferentes, no caso: o fiduciário e o fideicomissário.
FIDEICOMISSO E USUFRUTO
São diferenças entre fideicomisso e usufruto:
O usufruto é direito real sobre coisa alheia, enquanto o fideicomisso constitui espécie de
substituição testamentária.
Nascendo com vida, ele será tratado para uns como nu-proprietário, para outros como
fideicomissário.
Neste caso melhor seria buscar uma interpretação de acordo com a vontade do testador, no sentido de
beneficiar os filhos de determinada pessoa.
CADUCIDADE DO FIDEICOMISSO
São hipóteses de caducidade do fideicomisso:
A morte do fideicomissário;
A renúncia da herança;