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1. ESTADO DA ARTE
1.1 Histórico
• Primórdios:
- Iluminação Pública
O Sistema Thury foi idealizado no final do século XIX para, através da associação
série de várias máquinas geradoras em c.c, aumentar significativamente a f.e.m
equivalente, visando, desse modo, ampliar a capacidade de atendimento a um número
maior de consumidores. Entretanto, face à inexistência de disjuntores em corrente
contínua, à época, e devido à presença de coletores, as máquinas em corrente contínua
demandarem elevados requisitos de manutenção, aspectos quanto à confiabilidade e
disponibilidade de energia achavam-se prejudicados, tornando esta solução cara e não
confiável.
Capacidade de
Tensão de Transmissão Transmissão
(por Bipolo)
% (excluindo
Custo das Conversoras
reservas)
Válvulas 40,0
Transformadores das Conversoras 15,0
Reatores de Alisamento 5,0
Chaves, Medidores, Sensores de C.C. 4,0
Controles 10,5
Filtros C.A. 5,5
Filtros C.C. 1,5
Engenharia 3,0
Treinamento e Seguro 1,5
Transporte 1,0
Instalação 12,0
Comissionamento 1,0
100,0%
Figura 1.3 – Efeito da Variação de Custos na Determinação do Ponto Crítico para LT’s
CCAT em relação a LT’s de CAAT.
(%)
• Sala de Controle, Almoxarifado, Oficinas, Laboratório, etc 54,0
• Pátio de Corrente Alternada 28,0
• Pátio de Corrente Contínua 6,0
• Transformadores das Conversoras 3,0
• Filtros de C.A. 3,0
• Válvulas 2,5
• Filtros de C.C. 2,5
• Reator de Alisamento 1,0
100,0
1 - Ante-Projeto
4 - Fundações - Construção
6 - Comissionamento
A Figura 1.11 apresenta uma Conversora a 6 Pulsos suprido por um transformador, sendo
mostrados os enrolamentos primário e secundário e as impedâncias associadas a estes
enrolamentos. Cabe assinalar, que face ao contínuo chaveamento representado por
comutações dos tiristores, as solicitações nestes enrolamentos são de tal ordem que
demandam um projeto especial do transformador para atender às solicitações resultantes.
Na Figura 1.12 são mostrados diversos tipos de arranjos de construção das válvulas de 12
Pulsos. A Figura 1.13 apresenta uma Válvula Quadrangular Típica para o Tiristor.
As Figuras 1.16a e 1.16.b apresentam arranjos físicos para Estações CCAT para
Válvulas a Mercúrio e para Válvulas a Tiristores, respectivamente. Assinala-se a
redução de área face à supressão dos filtros de harmônicos de ordem 5ª e 7ª.
A Figura 1.17 mostra como são formados, a partir dos cristais de Germânio ou
Silício (elementos tetravalentes), os dispositivos semicondutores dos tiristores do
tipo P ou do tipo N, por adição de impurezas (dopagem) formados por Metais
Trivalentes (Alumínio, Boro, Índio) e Pentavalentes (Arsênio, Fósforo,
Antimônio), respectivamente.
Válvulas de Tiristores (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b)
Eel River 98 98 97 97 98 98 97 97
Cabora Bassa - - - - 97 97 99 99
Vancouver - Polo II - - - - 92 92 88 88
Square Butte - - - - 81 96 97 98
Nelson River - Bipolo II - - - - - - 94 94
600
→ Interligações Possíveis
• Um Reator é instalado no Lado C.C. de modo a fazer com que a corrente seja
perfeitamente constante.
Para esta condição, as equações de correntes e tensões no Lado C.A (nas fases)
e no Lado C.C (nas válvulas) estão indicadas abaixo.
Equações de Correntes:
• Nas Fases:
ia(t)= -ic(t)= Id(t) ...(3)
ib(t) = 0
• Nas Válvulas:
i1(t) = i2 (t)= Id(t) ...(4)
Equações de Tensões:
• Na Inversora:
V = V − V = 3 . Em . cos (ω . t + 30º )
do c a ...(5)
• Na Retificadora (Válvulas):
V (t ) = V (t ) =0
1 2
V (t ) = E = 3 . Em . cos (ω . t − 90º )
3 BA
V (t ) = E = 3 . Em . cos (ω . t − 150 º ) ...(6)
4 CA
V (t ) = V ( t ) = − V (t )
5 4 d
V (t ) = E = 3 . Em . cos (ω . t + 150 º )
6 CB
Equações de Correntes:
• Nas Fases:
ib(t) = -ic(t) = Id(t) ...(7)
ia(t) = 0
• Nas Válvulas:
i2(t) = i3(t) = Id(t) ...(8)
i1(t) = i4(t) = i5(t) = i6(t) = 0
Equações de Tensões:
• Na Inversora:
V = V − V = 3 . Em . cos (ω . t + 150º ) ...(9)
do b c
de (13):
di1 (t ) di3 (t )
=− ...(14)
dt dt
de (14) em (13):
di (t )
3
eB − e A = 2 . L . ⇒ eB − e A = 3 . Em . sin ω . t
c dt
I3 di (t ) 3 . Em t
∫o
3
dt
=
2. L ∫α ω sin(ω.t ). dt
/
c
3 . Em
→ i3 (t ) = . (cos α − cos ω.t ) = I . (cos α − cos ω.t ) ...(15)
2 . ω .L S2
c
→ i1 (t ) = I d (t ) − i3 (t ) = I d − I S 2 . (cosα − cosω.t ) ...(16)
As equações (15) e (16) representam as formas de ondas das correntes i1(t) e i3(t)
das correntes nas válvulas 1 e 3. Estas formas de ondas são apresentadas de forma
esquemática na Figura 2.5, tanto através de suas componentes como da composição
destas (Figura 2.6).
1 T2
V =
do ∫ f (t ). dt
(T − T1)
2
T1
...(17)
1 0
= ∫π e . dθ
π /3 − / 3 AC
...(18)
3 3 2
V = . .E = 1,35 . E = 2,34 E ...(19)
do π 3 φφ φφ φN
onde:
1 0+α
V = ∫π e . dθ
do π / 3 − /3 AC
...(20)
3 α
= ∫π 3. Em . sinθ . dθ
π − / 3+α
3. 3 α
V = Em ∫ sinθ . dθ
do π a −π / 3
...(21)
α
=V ∫ sinθ . dθ
do a −π / 3
V = V . cos α ...(22)
do do
0 0 ≤ α ≤180 0 → t = t r → α =180 0
t = ta →α= 00
Supondo a Conversora sem perdas, a Potência C.A. suprida a Conversora deve ser
igual a Potência C.C.
Em
PCC = PCA ∴ Vd . Id = 3. Ia1 . cos Ø ...(24)
2
- Potência Ativa: como (α) pode assumir valores maiores que 90º há reversão de
potência.
- Potência Reativa: tanto a Retificadora como a Inversora absorvem potência
reativa indutiva → Onda de Corrente atrasada da Onda de
Tensão.
A Queda de Tensão Média é calculada dividindo esta queda de tensão pelo seu
período de ocorrência (igual ao tempo de condução ente 2 válvulas):
A 3 3
ΔV = 2
= . Em . (cos α − cos δ )
do π /3 2 .π
Tem-se, pois, 3 (três) situações distintas para cálculo do Valor Final de Tensão C.C.
na Saída do Retificador, a saber:
2.4.5.1 Sem Atraso (Comutação Ideal: µ = 0) e sem Retardo - Ângulo de Disparo (α)
V =V ...(29)
d do
2.4.5.2 Sem Atraso (Comutação Ideal: µ = 0) e com Retardo - Ângulo de Disparo (α)
V = V . cos α ...(30)
do do
2.4.5.3 Com Atraso (Comutação Real: µ ≠ 0) e com Retardo - Ângulo de Disparo (α)
ΔV
V =V . cos α − ΔV = do . (cos α + cos δ ) ...(31)
d do d 2
V ΔV ⎛ cosα − cos δ ⎞
ΔV = do
. (cosα − cos δ )∴ do
= ⎜ ⎟ ...(32)
do 2 V ⎝ 2 ⎠
do
I
I =I . (cosα − cos δ )∴ d
= (cosα − cos δ ) ...(33)
d s2 I
s2
ΔVd Id
de (33) e (34) : = ...(34)
Vdo 2. I s2
Vdo
Vd = Vdo . cos α − ΔVd =Vdo . cos α − .Id ...(35)
2. I s 2
3 3 . Em / π
V = V . cos α − . Id ...(36)
d do 2 3 . Em / 2 .ω . LC
sendo:
3 .ω . LC
R = - Resistência Equivalente de Comutação ...(39)
C π
Retificador: Inversor:
V = V . cosα − RC . I d −V = V . cos β + RC . I d
d do do do
... (40)
+V = V . cos γ − RC . I d
do do
V = V . cos α ...(41)
d do
⎛ µ ⎞ → V e I > 0 ...(43)
0 < α ≤ ⎜ 90 º − ⎟ d d
⎝ 2 ⎠
µ ⎞ µ
⎜ 90 º − ⎟ < α ≤ ⎜180º − − γ 0 ⎟ → Vd < 0 e I d > 0
⎛ ⎛ ⎞ ...(44)
⎝ 2 ⎠ ⎝ 2 ⎠
αmín – Limite mínimo para o Ângulo de Ignição (5º): Valor mínimo para α, de modo a
evitar assimetria no disparo da válvula
α = π − δ = π − (α + µ )
A Figura 2.18 apresenta as formas de Onda de Tensão no Lado C.A (na entrada do
Retificador - Fase ϕa) e no Lado CC (tensão na saída do Retificador) e as formas de
Onda de corrente no Lado C.C (corrente na saída do Retificador e nos tiristores) e
no Lado C.A (na entrada da Retificadora – Fase ϕa).
A Figura 2.21 apresenta as formas de Onda de Tensão no Lado C.A (na entrada do
Retificador - Fase ϕa) e no Lado CC para a Conversora operando como Inversora
(α = 120º e µ = 15º).
Tensão C.A.
Neutro
Tensão C.C.
Corrente
C.C. nos
Polos
Corrente nos
Tiristores
Corrente na
Fase ϕa
Figura 2.18– Formas de Ondas de Tensão C.A e C.C e de Corrente C.A e C.C
Neutro
Tensão C.C
Corrente no
Tiristor 1
2 – HVDC Ground Electrode Design – Electric Power Research Institute – EPRI EL-
2020 – Project 1467-1 – Final Report – August/1981.
A alteração da corrente por variação da tensão C.A. pode ser feita através:
• Controle da Excitação dos Geradores
• Ação dos Tapes nos Transformadores das Conversoras
A variação destes ângulos ocorre por atuação no Sistema de Geração dos Pulsos.
O tempo de resposta das variações dos controles tanto da Tensão (C.A) como dos
Ângulos é apresentado abaixo:
• Controle da Excitação dos Geradores
O tempo de resposta está condicionado a constante de tempo em vazio da máquina
(T’d0).
• Tempo para mudança de Tapes: 5 a 6 segundos por estágio
Os transformadores normalmente são dotados de tapes, numa faixa de ± 10% (8
posições com variações de 1,25% cada, para cima e para baixo da tensão nominal).
• Tempo para variação dos Ângulos (α) e (γ): 1 a 10 ms
Embora exista esta diferença nos tempos de resposta, os 2 (dois) métodos são
utilizados em conjunto.
Utiliza-se o Controle de Ignição (α) para uma ação rápida seguida por variação do
tape do transformador da Conversora.
d
(
c1 1
)
V = V dr − + R + R . I = V
d do(1)
. cos α − (Rc1 + R1 ) . I
d
...(2)
supondo-se:
Vdo , Vdo , α e γ − constantes
(1) (2)
A Figura 3.3 permite efetuar-se uma análise da Característica de Regulação para o
Ponto P da LT CCAT, supondo-se variações a menor das Tensões de Entrada na
Retificadora e na Inversora, respectivamente, em degraus de 12,5%, como resultado
de perturbações seja no Lado C.A como no Lado C.C.
RETIFICADORA
Vd INVERSORA
100% V1(i)
100%
87,5%
N V2(i) INVERSORA
87,5%
C A
75,0% V3(i)
D B
75,0%
V1(r)
V2(r) RETIFICADOR
V3(r)
Supondo o mesmo processo acima, só que agora a redução de 12,5 % ocorre na Tensão
Alternada da Retificadora V2 (r), obtém-se, da Figura 3.3, o novo Ponto de Operação
C, tendo-se como resultado:
Tensão de Operação: 87,5% da Tensão Nominal Vd (n) → Consequência: Id = 0,5. Id (n)
Conclusões:
A potência a ser transmitida pela LT CCAT é função da carga, sendo esta variável e
ditada por:
- ciclo diário (carga leve/intermediária/pesada);
- ciclo dia de semana/fim de semana;
- variações sazonais (estações do ano);
- natureza da carga (comercial, residencial, industrial, híbrida).
Assim, a potência a ser transmitida, para se ajustar à carga, deve ser variável. Para
obter-se esta variação pode-se:
• As Perdas função da Tensão (Corona e outras) seriam mais elevadas, porém este
tipo de perda é menos significativa que às funções da Corrente.
Conclusão: As limitações das Correntes nas Válvulas fazem com que o Método da
Corrente Constante seja o escolhido.
Vd (α) = cte
A
CARACTERÍSTICA
DO RETIFICADOR
E
E'
CARACTERÍSTICA DA
V1 (i)
INVERSORA ( ) = cte
O O'
Id
REAL
IDEAL
Desta figura tem-se o Ponto E como o de Operação do Sistema CCAT, podendo ser
constatado:
- Retificadora: controla a Corrente (Sistema de Pulsos).
- Inversora: controla a Tensão (através do tapes dos transformadores das
Conversoras).
Vd
(α) = cte
RETIFICADOR
E
ΔVdi
E'
INVERSORA
ΔIi
B
E' RETIFICADOR
ΔVdr
E
= cte
A' INVERSORA
B'
= mín
V = V2
Id
O
ΔVdi E
mín
A'
INVERSORA
E'
CORRENTE DE REFERÊNCIA
PARA O RETIFICADOR
Id
O
ΔId
CORRENTE DE REFERÊNCIA
PARA A INVERSORA
C . Δ Vd
T = ...(8)
Δ Id
onde:
- Δ Vd - variação da Tensão C.C.
- Δ Id - Margem da Corrente.
- C - Capacitância da LT CCAT.
• Medição da Corrente Id
• Comparação de Id com um Valor de Referência o qual é a Corrente de Comando
Id(0).
• Amplificação do Sinal de Erro expresso por (Id(0) - Id)
• Sistema de Produção de Pulsos envia sinal para atrasar ou avançar o Ângulo (α)
de modo a aumentar ou diminuir a Tensão Vd e em consequência manter a
Corrente na Linha Id igual a Corrente de Comando.
ΔId - a Conversora
pode operar como
Retificadora ou
Inversora usando o
mesmo Sistema de
Controle C.C.
O instante t1 associado ao valor de αmáx é determinado com base nas seguintes deduções:
- Corrente de Comutação:
3 . Em
i3 (t ) = . cos α − cos ω . t ...(9)
2 .ω . L
C
− 3 . Em . cos ω .t 1 = 3 . Em . cos γ − 2. X c . I d
n
2. X
→ cos ω .t1 = cos β = cos γ − c .I ...(14)
n 3 . Em d
e finalmente:
1
t = . (π − β ) ...(15)
1 ω
onde:
t - Tempo para o qual a Ignição da Inversora deverá ocorrer para proporcionar um
1
Ângulo de Extinção igual ao desejado γ ( n).
A Figura 3.12 apresenta um Diagrama de Blocos da Lógica do Controle do CEA -
Controle de Ângulo de Extinção ( γ ) , com base na equação (14).
2 – HVDC Ground Electrode Design – Electric Power Research Institute – EPRI EL-
2020 – Project 1467-1 – Final Report – August/1981.
A Figura 4.1 apresenta as formas de onda de corrente nas Fases ΦA, ΦB, ΦC de um
Sistema de CCAT.
Como se podem constatar, estas formas de ondas apresentam um conteúdo
harmônico, o qual pode ser quantificado através da aplicação da Série de Fourier,
visto serem estas ondas de natureza periódica. Para este cálculo, são estabelecidas as
seguintes premissas:
Premissas de Cálculo:
Figura 4.1 – Forma de Onda da Corrente nas Fases ΦA, ΦB, ΦC.
π π
i (θ )= I d para − < θ < ...(1)
3 3
2π π π 2π
i (θ )= 0 para − <θ< − e + <θ< ...(2)
3 3 3 3
2π 2π
i (θ )= − I d para − π < θ < − e <θ<π ...(3)
3 3
1
. ∫0 F (θ ) . dθ
2π
A0 = ...(5)
π
1
. ∫0 F (θ ). cos (h .θ ). dθ
2π
Ah = ...(6)
π
1
. ∫0 F (θ ). sen (h .θ ). dθ
2π
Bh = ...(7)
π
onde:
A0 - Valor Médio da Função F
Ah , Bh - Componentes Retangulares do Harmônico de Ordem h.
Fasor correspondente:
Ah − j Bh = C h | φ ...(8)
h
⎛ − Bh ⎞
θ h = tan −1 . ⎜⎜ ⎟⎟ ...(10)
A
⎝ h ⎠
Face à forma de onda da corrente i (θ ) , tem-se 2 (dois) Pulsos: o Positivo e o
Negativo.
- Análise do Pulso Positivo:
A0 1 +ω / 2 ω
= ∫ω dθ = ...(13)
2 2 .π − /2 2 .π
portanto:
2 ⎛ ω ω 1 2 .ω 1 3 .ω ⎞ ...(14)
F + (θ ) = . ⎜ + sen . cos θ + . sen . cos 2 .θ + . sen . cos 3.θ + ... ⎟
π ⎝ 4 2 2 2 3 2 ⎠
para o período de condução ( ω ) de 2 válvulas:
2 .π 3 2 .π ...(15)
ω = → sen . = sen.π = 0
3 2 3
Não há Harmônicos de 3ª ordem nem seus múltiplos!
Para o 2ª Método:
2 ⎛ ω ω 1 2 .ω 1 3 .ω ⎞ ...(18)
F + (θ ) = . ⎜ + sen . cos θ − . sen . cos 2 .θ + . sen . cos 3.θ + ... ⎟
π ⎝ 4 2 2 2 3 2 ⎠
As Figuras 4.2 a 4.9 apresentam os conteúdos harmônicos de ordem 5, 7, 11, 13, 17,
19, 23 e 25, respectivamente, em função dos Ângulos de Ignição (α ) e de
Comutação (µ ). Como se pode constatar destas figuras, para cada ordem h de
harmônico, à medida que os ângulos notáveis (α ) e (µ ) aumentam, o conteúdo
harmônico diminui, visto a onda se assemelhar cada vez mais a uma função do tipo
senoidal.
ah 2 + bh 2
Vd(h ) = ...(22)
2
Vd(h) - Valor eficaz do Harmônico de Tensão de Ordem h
onde:
Vdo ⎡ ⎛ µ ⎞ ⎤ ⎡ µ ⎤
a(h ) = 2
.{ + (h − 1) . cos ⎢(h + 1).⎜α + ⎟ ⎥ . cos ⎢(h + 1). ⎥
h −1 ⎣ ⎝ 2 ⎠ ⎦ ⎣ 2 ⎦
...(23)
⎡ ⎛ µ ⎞ ⎤ ⎡ µ ⎤
− (h − 1) . cos ⎢(h − 1).⎜α + ⎟ ⎥ . cos ⎢(h − 1). ⎥ }
⎣ ⎝ 2 ⎠ ⎦ ⎣ 2 ⎦
Vdo ⎡ ⎛ µ ⎞ ⎤ ⎡ µ ⎤
b(h ) = 2
.{ + (h − 1) . sin ⎢(h + 1).⎜α + ⎟ ⎥ . sin ⎢(h + 1). ⎥
h −1 ⎣ ⎝ 2 ⎠ ⎦ ⎣ 2 ⎦
...(24)
⎡ ⎛ µ ⎞ ⎤ ⎡ µ ⎤
− (h − 1) . sin ⎢(h − 1).⎜α + ⎟ ⎥ . sin ⎢(h − 1). ⎥ }
⎣ ⎝ 2 ⎠ ⎦ ⎣ 2 ⎦
a) Arranjo Físico:
b) Circuito Equivalente:
Figura 4.12 – 6º Harmônico - Conversora de 6 Pulsos Função dos Ângulos Notáveis [1].
4.3.1 Causas
Os harmônicos não característicos são múltiplos não inteiros da frequência
fundamental, sendo as principais causas de geração dos harmônicos não
característicos listadas abaixo:
• Utilização mais efetiva das Conversoras fazendo uso das Potências Nominais das
Válvulas.
• Redução dos efeitos de Esforços nas Válvulas e no Sistema de Amortecimento
Elétrico.
• Minimização da Corrente Nominal e das Perdas no Sistema de Transmissão de
energia para a Conversora.
• Limitação do valor de Regulação de Tensão junto ao Barramento C.A. das
Conversoras
Para o segundo harmônico (ordem h = 2), tem-se que, visto do mesmo referencial
citado acima (Eixo Y): inicialmente passa a onda da Fase ΦA, depois a onda da
Fase ΦC e após a onda da Fase ΦB. Ou seja, ocorre a inversão das Fases ΦB e ΦC
para o caso do 2º harmônico (e seus afins 5, 8,...).
(a) (b)
(a) (b)
Figura 4.20a) Tipos de Filtros “Shunt” de Harmônicos- Sintonia Única/Sintonia Dupla.
b) Resposta em Frequência dos Filtros – Z(ω) [1].
∞
DT = ∑ Df ...(27)
f =0
f – frequência, em Hz.
- Produto I.T:
sendo:
T f – valor do TIF para a frequência f
I f – valor eficaz da corrente a frequência f
1 1
Y = e Y = ...(30)
hF Z hS Z
hF hS
Z .Z
hF hS
V = .I ...(31)
h Z +Z hC
hF hS
V Z
h hF
I = = . I
hS Z Z +Z hC ...(32)
hS hF hS
V Z
h hS
I = = .I ...(33)
hF Z Z +Z hC
hF hF hS
As principais razões técnicas para utilização do retorno pela Terra (ou pelo Mar)
em LT’s CCAT são listadas a seguir:
• O custo de 2 (dois) Eletrodos de Aterramento nas 2 (duas) SE's Terminais
acrescido do custo da LT entre a SE e o Eletrodo é menor que o custo de um
retorno metálico.
• Para transmissão em longas distâncias, a resistência dos 2 (dois) Eletrodos
Terminais é maior que a resistência longitudinal do retorno metálico, o que
reduz as perdas Joule.
• Os investimentos com as Instalações podem ser feitos em Estágios:
- No Primeiro Estágio utiliza-se a instalação monopolar com retorno pela terra;
- No Segundo Estágio instala-se a 2a LT passando-se a operar na forma
Homopolar.
- No Terceiro e último Estágio a circulação da corrente nas 2 (duas) LT’s
CCAT é feita em sentido contrário (Modo Bipolar) de modo que a corrente
que circula pela Terra é desprezível. A Figura 5.1 apresenta os 3 (três) modos
de operação acima descritos.
• Em caso de perda de uma LT, o Sistema de CCAT volta a operar no estágio
Monopolar mantendo a metade de sua capacidade transmissora.
• Um Sistema de CCAT com apenas 2 (dois) condutores tem a mesma capacidade
que uma Linha CAAT de Circuito Duplo com 6 (seis) condutores.
5.3 Problemas Criados pelo Sistema de CCAT utilizando Retorno pela Terra
- O Local de Instalação do Eletrodo de Terra deve ser de fácil acesso para que se
consiga realizar uma manutenção a custos razoáveis. A Figura 5.2 mostra as
Áreas de Influência do Sistema de Transmissão em CCAT.
A corrente C.A. que retorna pelo solo segue exatamente o trajeto da LT CAAT,
com as seguintes características:
• este retorno se restringe a um volume que pode ser visualizado como uma superfície
cilíndrica de eixo na superfície do solo e raio (De) com algumas centenas de metros.
• para frequências industriais e áudio, o valor de (De) pode ser calculado como se
segue:
ρ
De = 659 ...(1)
f
• como o campo magnético das Linhas CCAT não é variável pode-se dizer que a
corrente se difunde no solo de modo a tornar mínima a resistência de
aterramento.
Da Figura 5.12, extraída da Norma IEC- 479, para a corrente C.A com frequências de 50/60
Hz é possível caracterizar 4 (quatro) Zonas para Correntes de Choque entre mão e pé:
Zona 1: não há nenhuma Reação;
Zona 2: não há nenhum Efeito Fisiológico perigoso;
Zona 3: não acontece, em geral, nenhum Dano Orgânico. Para tempos longos, ocorrem
contrações musculares, dificuldade de respiração e perturbações reversíveis no
coração (sendo limitada pelas Curvas b e c);
Zona 4: ocorrem os Efeitos referidos na Zona 3, no entanto, a probabilidade de fibrilação
ventricular aumenta cerca de 5% (Curva 2) à 50% (Curva 3), e acima de 50%
além da Curva 4.
Figura 5.12 - Zonas de Efeito de C.A. (50/60 Hz) em Adultos - Norma IEC – 479.
A análise das curvas da Figura 5.13 para corrente elétrica x frequência, permite inferir as
seguintes conclusões:
- Curva 1: apresenta o limite convencional das intensidades da corrente elétrica do choque
que não resulta em nenhuma percepção;
- Curva 2: apresenta o início da percepção para 50,0% das Pessoas;
- Curva 3: apresenta o início da percepção para 99,5% das Pessoas;
- Curva 4: apresenta a corrente de largar (“let-go current”) para 99,5% das Pessoas;
- Curva 5: apresenta a corrente de largar (“let-go current”) para 50,0% das Pessoas;
- Curva 6: apresenta a corrente de largar (“let-go current”) para 0,50% das Pessoas.
g ⎛ 1 ⎞ ⎛ ∂Ti , j ,l (t ) ⎞
∇ 2Ti , j ,l (t ) + = ⎜ ⎟.⎜ ⎟ ...(2)
kT ⎝ α ⎠ ⎜⎝ ∂t ⎟⎠
sendo:
g ⎛ 1 ⎞ ⎛ ∂Ti , j ,l (t ) ⎞
∇ 2Ti , j ,l (t ) + = ⎜ ⎟.⎜ ⎟
kT ⎝ α ⎠ ⎜⎝ ∂t ⎟⎠
...(3)
onde:
∂Ti , j ,l (t + Δt ) Ti , j ,l (t + Δt ) − Ti , j ,l (t )
≈ ...(4)
∂t Δt
tem-se:
A Figura 5.16 mostra a Região de Interesse para cálculo da Eletrosmose. A Figura 5.17
representa Elementos infinitesimais de amostras do solo. A Figura 5.18 indica a relação entre a
quantidade de vapor de água escoada x tempo. A Figura 5.19 mostra as variações com
temperaturas de valores de vapor saturado de água. Na Figura 5.20, acha-se indicado, de forma
esquemática, a umidade u no solo junto ao Eletrodo de Terra em função da distância x à
superfície do Anodo e do tempo t.
F ma (t ).a ma (t ).v
Δp = = = ...(6)
S S S. t
Em cada caso base foram investigadas a influência das seguintes variáveis no fenômeno
em causa:
Caso Base 1 - Solo Homogêneo sem Influência da Eletrosmose
• Influência da Condutividade Térmica do Solo (kT) - Caso 1A.
• Influência da Difusividade Térmica do Solo (α) - Caso 1B.
• Influência do Coeficiente de Convecção do Ar (hc) - Caso 1C.
• Influência da Temperatura Ambiente do Ar (Tar) - Caso 1D.
• Influência Transmissão do Calor do Solo para o Ar - Caso 1E.
• Influência do Aquecimento do Solo por Radiação - Caso 1F.
Solar e Troca de Calor por Irradiação
25
Tem peratura ( oC )
20
15
10
0
0 240 480 720 960
50,0 0,6
Z=3, 1 0m
Z=3, 20m
40,0 0,5
J (A/m 2 )
Z=3, 30m
Z=3, 50m
20,0 0,3 Z=3, 60m
Z=3, 80m
0,0 0,1 Z=3, 90m
100
80
Temperatura ( oC )
____
k T = 2,60
60
____
40 k T = 0,26
20 ____
k T = 4,00
0
0 2400 4800 7200 9600
Horas de Operação Contínua
Figura 5.24 - Caso 1A - Variação da Condutividade Figura 5.25 - Caso 1A - Perfis de Temperatura do
Térmica do Solo (kT) - Cenário de Solo a Diferentes Profundidades.
Longa Duração.
25
C)
25
___ h c = 1,50
o
20 __ α = 7,74 * 10 -9 20
Temperatura (
15 15 ___ h c = 1,00
__ α = 7,74 * 10 -8
10 10
5 ___ h c = 0,50
5 __ α = 7,74 * 10 -7
0
0
0 2400 4800 7200 9600
0 2400 4800 7200 9600
Horas de Operação Contínua Horas de Operação Contínua
Figura 5.27 - Caso 1B - Influência da Difusividade Figura 5.28 - Caso 1C - Influência do Coeficiente
Térmica do Solo (α ). de Convecção (hc).
25
C)
20,15
Temperatura ( oC)
o
20,10 20
Temperatura (
_ _ _
h c
=
1 ,5 0 __
20,05 Zh c =
0 ,26m
_ _ _
h c
=
1 ,0 0
15
20,00 __
_ _ _
h c
=
0 ,5 0 10 Zh c =
0 ,00m
19,95
5
19,90
0
19,85
0 2400 4800 7200 9600
280,00 295,67 301,50 307,33 319,50 560,00
X ( metros ) Horas de Operação Contínua
Eletroosm ose, Solo Hom ogêneo - Hot-Spot Eletroosm ose, Solo Hom ogêneo - Hot-Spot
u =18%, ρ = 100 Ω .m , α = 7,74.10-7m 2/s,
u =18%, ρ = 100 Ω .m , α = 7,74.10-7m 2/s,
Ke =0,5.10-9m 2/s.V - k h =10-7m /s
Ke =0,5.10-9m 2/s.V - k h =10-7m /s
100
20
Temperatura ( C)
80
15
o
Umidade (%)
__ 60
s/Pvapsat __
s/Pvapsat
10
40
__ __
c/Pvapsat c/Pvapsat
5 20
0 0
200 400 600 800 1000 1200
200 400 600 800 1000 1200
Horas de Operação Contínua Horas de Operação Contínua
Resistividade ( Ω .m)
k h (x 10 -7 m/s)
1,0
0,8 600
__
__
s/Pvapsat s/Pvapsat
0,6
400
0,4 __
c/Pvapsat __
c/Pvapsat
0,2 200
0,0
0
200 400 600 800 1000 1200
200 400 600 800 1000 1200
Horas de Operação Contínua Horas de Operação Contínua
Eletroosmose, Solo Homogêneo - Hot-Spot Eletroosm ose, Solo Hom ogêneo - Hot-Spot
u =18%, ρ = 100 Ω .m , α = 7,74.10-7m 2/s, u =18%, ρ = 100 Ω .m , α = 7,74.10-7m 2/s,
Ke =0,5.10-9m 2/s.V - k h =10-8m /s Ke =0,5.10-9m 2/s.V - k h =10-8m /s
20 120
100
Temperatura ( oC)
15
Umidade (%)
__ 80
s/Pvapsat
10 60
__
s/Pvapsat
__
c/Pvapsat 40 c/Pvapsat
__
5
20
0 0
100 200 300 400 500 600 700 800 900 100 200 300 400 500 600 700 800 900
Horas de Operação Contínua Horas de Operação Contínua
- uma parte do metal é posta em contato com íons de mesmo tipo, porém em
concentrações diferentes.
Os metais em contato com o meio eletrolítico liberam íons positivos que são
arrastados pela corrente que deixa o metal. Dessa forma um Anodo perde parte
de sua massa metálica.
• Proteger o Condutor com uma camada isolante que impeça sua operação como
Anodo.
Por ser possível utilizar maiores quantidades de correntes, este método pode ser
aplicado em qualquer eletrólito, incluindo os imersos em alta resistividade
elétrica.
- pintura industrial:
• de polietileno;
• de esmalte de piche de carvão (“coal-tar”);
• asfáltico;
• fitas plásticas em forma helicoidal;
• espuma rígida de poliuretano;
• com epóxi piche de carvão (usado em solos de elevada resistividade elétrica).
- anodização;
- cromatização;
- fosfatização;
- Cladização:
- Lining:
- Metalização:
Deposição por meio de uma pistola, de metais de baixo ponto de fusão (zinco,
alumínio, chumbo e estanho) sobre a superfície da tubulação;
- Eletrodeposição:
3 – H.Greiss et al – HVDC Ground Electrode Heat Dissipation – IEEE Pas.– Vol. PWRD-2
Oct. 87.
5 – Calculation of Electric Field and Potential Distribution into Soil and Air Media for a
Ground Electrode of an HVDC System, IEEE Transactions on Power Delivery, vol.18, no.
3, pp. 867 -873, July,2003.
6 – Soil Heating around the Ground Electrode of a HVDC System by Interaction of Electrical,
Thermal and Electroosmotic Phenomena, José Eduardo Telles Villas and Carlos Medeiros
Portela, IEEE Transactions on Power Delivery, vol.18, no. 3, pp. 867 -873, July,2003.
7 – Common Ground Electrode Design for ± 500 kV and ± 800 kV DC Systems, Fan Chen,
Jinliang He, Bo Zhang, Rong Zeng, Jie Zhao Xiaolin Li and Jinzhuang Lv, IEEE
Transactions on Power Delivery, Manuscript received in June,11, 2008, pp. 1 - 9.
A fase de Projeto Preliminar consiste na seleção dos locais e dos tipos de Eletrodos
de Terra, as quais devem ser feitas concomitantemente. Eletrodos com geometria
circulares (toroidais) apresentam diversas vantagens, face à facilidade e economia na
construção e flexibilidade que apresentam para ajustes no seu projeto e concepção,
com inegáveis reflexos futuros na manutenção e controle da densidade de corrente
que circula ao longo dos mesmos.
Estes protótipos devem representar as seções dos Eletrodos de Terra finais, face às
dificuldades de realização de um modelo à escala reduzida, sendo normalmente
escolhido Eletrodos com geometrias lineares. Assinala-se que a magnitude da
corrente a ser injetada nos estudos deve estar aquém do valor de densidade de
corrente máxima a ser difundida de 1 A/m2 no solo, visando minimizar o fenômeno
da Eletrosmose. A Figura 6.1 mostra um Modelo de Protótipo para os Eletrodos de
Terra.
a- Passos Iniciais:
• seleção dos locais para o protótipo dos Eletrodos de Terra nas áreas reservadas
para os Eletrodos finais;
b- Testes:
• temperaturas do solo.
Esta fase inclui uma definição dos dados geológicos e geofísicos, especificação final
dos materiais dos Eletrodos de Terra e os métodos para as suas construções.
- corrente nominal;
Os 2 (dois) primeiros itens representam caráter de efeitos a longo prazo com sérios
reflexos na segurança da instalação.
• substituir parte do solo adjacente aos Eletrodos de Terra por outro de menor
resistividade, retirado dos mesmos locais de instalação destes;
Supondo a injeção de 3000 A com uma densidade média de 0,5 A/m2, é necessária
uma superfície de 6000 m2. No caso da seção do Eletrodo de Terra ser de 0,5 m x 0,5
m, o perímetro da seção terá 2,0 m e assim o Eletrodo deverá ter 3000 m de
perímetro e consequentemente 477 m de raio.
E = ρ.J ...(1)
sendo:
J=I/S ...(2)
onde:
Logo:
ρ.I
E= ...(3)
2. π .2
ρ.I d ρ.I
∞ ∞
V = − ∫ E .d = − .∫ 2 = ...(4)
r
2. π r 2. π .
onde:
Pela expressão (4), pode-se observar que uma parcela expressiva do potencial (V) na
superfície do Eletrodo de Terra é causada pelo campo elétrico nas proximidades
do mesmo. Esse fato cria uma forma de se reduzir a resistência do Eletrodo, tendo
como ideia básica a de conseguir-se que, para a mesma corrente total injetada, a
superfície do Eletrodo de Terra atinja potenciais menores.
⎛ c ∞
I d d ⎞⎟ I ⎛ ρ ρ − ρ1 ⎞
V1 = . ⎜ ρ1 .
∫ + ρ 2 .
∫ = . ⎜ 1 + 2 ⎟ ...(5)
2. π ⎜ 2 2 ⎟
⎠ 2 . π ⎝ r c ⎠
⎝ r c
onde:
⎛ I . ρ1 I . ρ1 ⎞ I . ρ 2
V1 = ⎜⎜ − ⎟⎟ + = Vr (ρ1 ) − Vc (ρ1 ) + Vc (ρ 2 ) ...(6)
⎝ 2 . π . r 2 . π . c ⎠ 2 . π . c
onde:
logo:
V1 ⎛ ρ1 ρ1 ⎞ ρ2
R1 = = ⎜⎜ − ⎟⎟ + = R r (ρ1 )− R c (ρ1 )+ R c (ρ 2 ) ...(7)
I ⎝ 2 . π . r 2. π .c ⎠ 2 . π . c
onde:
...(9)
...(10)
onde:
n N(n )
3 0,53
4 1,45
6 3,42
sendo:
b = d. h ...(11)
onde:
R - resistência do Eletrodo de Terra, em Ω
d - diâmetro do condutor, em m
h - profundidade do Eletrodo de Terra, em m
ρ - resistividade aparente do solo, em Ω .m
• Eletrosmose
• Aquecimento
6.11.1 Eletrosmose
6.11.2 Aquecimento
Um Eletrodo de Terra circular raso instalado em um solo uniforme, por ser uma
superfície equipotencial, dissipa uniformemente no solo, ao longo do seu
perímetro, a corrente total injetada.
Com base nesse modelo, tem-se que a corrente numa dada seção será tanto maior
quanto menor for a resistividade elétrica do solo na região da seção em relação ao
valor médio calculado com base nos valores de resistividades elétricas locais de
todas as seções.
seja:
I
C= ...(13)
L
onde:
e:
ρm
Si = ..(15)
ρi
onde:
Logo:
3 – Calculation of Electric Field and Potential Distribution into Soil and Air Media for
a Ground Electrode of an HVDC System, IEEE Transactions on Power Delivery,
vol.18, no. 3, pp. 867 -873, July,2003.
5 – Common Ground Electrode Design for ± 500 kV and ± 800 kV DC Systems, Fan
Chen, Jinliang He, Bo Zhang, Rong Zeng, Jie Zhao Xiaolin Li and Jinzhuang Lv,
IEEE Transactions on Power Delivery, Manuscript received in June,11, 2008, pp. 1
- 9.