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UNIDADE CURRICULAR: Teoria Crítica e Feminismo Profa Dra Ingrid Cyfer

Carga horária total: 60h


Carga horária teórica: 50h Carga horária prática: 10h

OBJETIVO GERAL: Apresentar e discutir as contribuições da teoria critica feminista


para o atual estágio do debate sobre democracia, justiça e reconhecimento.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Apresentar e discutir modelos de teoria crítica


formulados por três influentes filósofas políticas feministas pós-habermasianas:
Nancy Fraser, Seyla Benhabib e Iris Marion Young. O foco estará em salientar os
desafios que suas respectivas discussões sobre corpo, identidade, racionalidade e
a dicotomia público-privado apresentam para a reflexão contemporânea sobre
democracia, justiça e reconhecimento.

• TODOS OS TEXTOS ESTÃO DISPONÍVEIS EM https://goo.gl/HF4N8j

IMPORTANTE: 26/10/2017- ANPOCS- NÃO HAVERÁ AULA

EMENTA

PARTE I- Teoria Crítica: uma breve introdução

Aula 1. Apresentação Curso- 10/08/2017

I. O Encontro entre Teoria Crítica e Feminismo

Aula 2- 17/08/2017

NOBRE, M. A Teoria Critica. Rio de Janeiro: Zahar, 2008.

SILVA, Felipe Gonçalves. “Iris Young, Nancy Fraser e Seyla Benhabib: uma disputa
entre modelos críticos”. In Nobre, M (org) Curso Livre de Teoria Crítica. Campinas:
Papirus, 2013.

II. Democracia

Aula 3- 24/08/2017

Habermas, Direito e Democracia: entre facticidade e validade- Cap. 1

Obs: Entrega Resenha I

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Aula 4- 31/08/2017

Habermas, J Direito e Democracia: entre facticidade e validade- cap. 8

Aula 5- 14/09/2017

Benhabib, S. “Sobre um modelo deliberativo de racionalidade democrática” in


Werle, D.L e Melo, R. S (ors) Democracia Deliberativa. São Paulo: Singular, 2007

Aula 6- 21/09/2017

Young, I “Desafios ativistas à democracia deliberativa”. Revista Brasileira de Ciência


Política, nº13. Brasília, janeiro - abril de 2014, pp. 187-212.

III. Reconhecimento

Aula 7- 28/09/2017

Honneth, A. A luta por Reconhecimento: a gramática moral dos conflitos sociais.


São Paulo: Editora 34, 2009.- Cap. 5

Obs: Entrega Resenha II

Aula 8- 5/10/2017

Honneth. A luta por Reconhecimento: a gramática moral dos conflitos sociais. São
Paulo: Editora 34, 2009.- Cap. 8

Aula 9- 19/10/2017

Fraser, N. Reconhecimento sem ética?”. Lua Nova. 2007, n.70, pp.101-138.

Aula 10- 26/10/2017- ANPOCS- NÃO HAVERÁ AULA

Aula 11- 9/11/2017

Young, I. M. “O ideal da imparcialidade e o público cívico” . Revista Brasileira de


Ciência Política, nº9. Brasília, setembro - dezembro de 2012, pp. 169-203.

Aula 12- 16/11/2017

Benhabib, S. “Diferenças Sexuais e Identidades Coletivas: a nova constelação


global” (tradução: Ana Cláudia Lopes Silveira- no prelo)

IV. Justiça

Aula 13- 23/11/2017

Fraser, N. “Da redistribuição ao reconhecimento? Dilemas da Justiça numa era pós-

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socialista
Obs: Entrega Resenha III

Aula 14- 30/11/2017

Young, I. “Categorias Desajustadas: uma crítica à teoria dual de sistemas de Nancy


Fraser”. Revista Brasileira de Ciência Política, no 2. Brasília, julho-dezembro de
2009, pp. 193-214.

Fraser, N. “ Uma Réplica a Iris Young” . Revista Brasileira de Ciência Política, nº 2.


Brasília, julho-dezembro de 2009, pp. 215-221.

Aula 15- 7/12/2017

Fraser, N. “O feminismo, o capitalismo e as astúcias da história. Mediações, Revista


de Ciências Sociais. v. 14, n. 2 (2009)

Fraser, N. “Mapeando a imaginação feminista: da redistribuição ao reconhecimento


e à representação”. Rev. Estud. Fem. 2007, vol.15, n.2, pp.291-308.

Obs: 14/12/2017- Entrega Resenha IV

METODOLOGIA DE ENSINO

Aulas expositivas e debates em grupo.

RECURSOS INSTRUCIONAIS

AVALIAÇÃO

Resenhas: 4 resenhas - cada resenha vale 2 (8 pontos) + Participação e


contribuição para os debates em sala de aula (2 pontos).

BIBLIOGRAFIA :

Avritzer, L. “Teoria Democrática e Deliberação Pública”. Lua Nova, n. 49, 2000.

3
Benhabib, S. Feminismo como Critica da Modernidade. Rio de Janeiro: Rosa dos
Tempos, 1987

_____ “O outro generalizado e o outro concreto: a controvérsia Kolberg-Gilligan e a


Teoria Feminista. In Feminismo como Critica da Modernidade. Rio de Janeiro:
Rosa dos Tempos, 1987.

___ “Diferenças Sexuais e Identidades Coletivas: a nova constelação global”


(tradução: Ana Cláudia Lopes Silveira- no prelo)

___ “Sobre um modelo deliberativo de racionalidade democrática” in Werle, D.L e


Melo, R. S (ors) Democracia Deliberativa. São Paulo: Singular, 2007.

____Critique, Norm and Utopia: a study of the foundations of critical theory. New
York: Columbia University, 1986

____Democracy and Difference: changing boundaries of the political: Princeton


Univ. Press, 1996

____ Situating the Self: Gender, Community, and Postmodernism in Contemporary


Ethics. Routledge, 1992.

Biroli, F e Miguel, L. F. Feminismo e Política. São Paulo: Boitempo, 2014.

Bressiani, Nathalie. Redistribuição e reconhecimento - Nancy Fraser entre Jürgen


Habermas e Axel Honneth. Cad. CRH . 2011, vol.24, n.62

___________ Monismo social ou moral? Dos pressupostos teórico- sociais da teoria


do reconhecimento de Axel Honneth.ethic@ - An international Journal for Moral
Philosophy, Florianópolis, v. 15, n. 1, p. 169-190, set. 2016.

Cyfer, I. Feminismo, Identidade e Exclusão Política em Nancy Fraser e Judith


Butler” . Rev Ideias .V. 8, n. 1, 2017.

____“Afinal, o que é uma mulher? Simone de Beauvoir e "a questão do sujeito" na


teoria crítica feminista. Lua Nova. 2015, n.94, pp.41-77.

____ “Problema de Reconhecimento: poder, vulnerabilidade e violência” in Melo, R.


Melo, Rurion (org). A Teoria Crítica de Axel Honneth: reconhecimento, liberdade e
justiça. São Paulo: Saraiva, 2013.

____”Entrevista com Nancy Fraser” (concedida a Ingrid Cyfer e Raphael Neves) in


Abreu, M. (org) Redistribuição, Reconhecimento e Representação: diálogos sobre
igualdade de Gênero. Brasília: IPEA, 2011.

Ferrarese, E. “Does anti-rescriminination require recognition?” In European Anti-


Discrimination and the Politics of Citizenship, , p. 64-77, 2007.

____”Nancy Fraser and the theory of Partipatory Participation”.Books & ideas, 2014.

4
Fraser, N. “O que é crítico na teoria crítica?: o argumento de Habermas e o Gênero”
In Benhabib (org) Feminismo como Crítica da modernidade. Rio de Janeiro: Rosa
dos Tempos, 1987

___ “O feminismo, o capitalismo e a astúcia da história. Mediações, Revista de


Ciências Sociais. v. 14, n. 2 (2009)

___ “Reconhecimento sem ética?”. Lua Nova. 2007, n.70, pp.101-138

____ “Mapeando a imaginação feminista: da redistribuição ao reconhecimento e à


representação”. Rev. Estud. Fem. 2007, vol.15, n.2, pp.291-308.

____ “Justiça Anormal”. Revista Faculdade de Direito, da Universidade de São


Paulo, São Paulo, v. 108, p. 739-768, nov. 2013.

___ “ Uma Réplica a Iris Young” . Revista Brasileira de Ciência Política, nº 2.


Brasília, julho-dezembro de 2009, pp. 215-221.

____ Justice Interrupts: critical reflections on the “postsocialist” condition. New York:
London, 1997.

___ e Honneth, A. Redistribution and recognition: a political philosphical Exchange.


Nova York: Verso, 2003.

___Scales of Justice: reimagining the public space in a globalizing world. New York:
Columbia University Press, 2009.

Frateschi, Y. “Universalismo interativo e mentalidade alargada em Seyla Benhabib”.


Ethic@. Florianópolis, S. C, V. 13, n. 2, p. 363-385, 2014.

Freitag, B. A Teoria Crítica ontem e hoje. São Paulo: Brasiliense, 2004.

Gilligan, C. Uma voz diferente. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 1982.

Habermas, J. Direito e Democracia: entre faticidade e validade. Rio de Janeiro:


Tempo Brasilieiro, 2003.

____Três modelos normativos de democracia. In Lua nova, n. 36, 1995

____Comentários à Ética do Discurso. Lisboa: Instituto Piaget, 1991.

____Consciência Moral e Agir Comunicativo. Rio de Janeiro, Tempo Brasileiro,


1991

Honneth. A luta por Reconhecimento: a gramática moral dos conflitos sociais. São
Paulo: Editora 34, 2009.

Jay, Martin. A Imaginação dialética. Rio de Janeiro: Contraponto Editora, 2008.

McCarthy, T. The Critical Theory of Jürgen Habermas. MIT Press, 1981.

5
______ Ideals and Ilusions: on reconstructions and deconstruction in contemporary
critical theory. Boston: MIT Press, 1991.

Meehan, J. Feminists Read Habermas: Gendering the Subject of Discourse. Great


Britain: Routledge, 1995.

Melo, Rurion (org). A Teoria Crítica de Axel Honneth: reconhecimento, liberdade e


justiça. São Paulo: Saraiva, 2013.

_____ “Repensando a esfera pública: esboço de uma teoria crítica da democracia”


Lua Nova., n.94, PP 11-39, 2015.

Mendonça, R. F. “Reconhecimento em debate: os modelos de Honneth e Fraser em


sua relação com o legado habermasiano”. Revista de Sociologia Política, n. 29,
2007.

Neves, R. Reconhecimento, Multiculturalismo e Direitos. Contribuições do debate


feminista a uma teoria crítica da sociedade (dissertação de mestrado defendida no
Departamento de Ciência Política- FFLCH/USP, 2006- orientador: Gabriel Cohn)

Nobre, M. A Teoria Crítica. Rio de Janeiro: Zahar, 2004.

___Curso Livre de Teoria Critica. Campinas-SP: Papirus, 2015.

Pinto, C. “Notas sobre a controvérsia Fraser e Honneth informada pelo cenário


brasileiro” in Lua Nova São Paulo, 74: 35-58, 2008.

Pinzani, A. Habermas: introdução. Porto Alegre: Ed. Artmed, 2009

Silva, F. G. “Iris Young, Nancy Fraser e Seyla Benhabib: uma disputa entre modelos
críticos” in Nobre, M. Curso Livre de Teoria Critica. Campinas-SP: Papirus, 2015.

Repa, L. “Jürgen Habermas e o modelo reconstrutivo de Teoria Crítica” in Nobre, M.


Curso Livre de Teoria Critica. Campinas-SP: Papirus, 2015.

Terra, Ricardo e Repa, Luiz. “Teoria crítica: introdução”. Cad. CRH . 2011, vol.24,
n.62, 2011.

_____ e Nobre, M. “Direito e Democracia: um guia de leitura de Habermas. São


Paulo: Editora Malheiros, 2008.

Werle, D e Melo, R. “Reconhecimento e Justiça na Teoria Crítica da Sociedade em


Axel Honneth in Nobre, M. Curso Livre de Teoria Critica. Campinas-SP: Papirus,
2015.

Young, I. M. “A imparcialidade e o Público Cívico: Algumas implicações das criticas


Feministas da Teoria Moral e Política. In Benhabib (org) Feminismo como critica da
modernidade. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 1987.

6
___ Categorias Desajustadas: uma crítica à teoria dual de sistemas de Nancy
Fraser. Revista Brasileira de Ciência Política, no 2. Brasília, julho-dezembro de
2009, pp. 193-214.

___ “Representação Política, Identidades e Minorias “ in Lua Nova, São Paulo, 67:
139-190, 2006.

___ On Female Body Experience: "Throwing Like a Girl" and Other Essays. Oxford:
Oxford Univ Press, 2005.

___ Justice and the politics of difference. Princeton: Princeton Univ Press, 1990.

____ Inclusion and Democracy. Oxford: Oxford Univ. Press, 2000.

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